TODAS AS PEÇAS SOBRESSALENTES
Utilidade para a Agricultura em campo aberto, Agro-pecuária, Serviço Municipal, Apoio Logístico, Construção, Floresta e Operações em Estaleiro.
Determinação em garantir economia dos custos de operação, baixo consumo e grande autonomia, componentes muito testados e com longevidade, longos períodos de manutenção e partes em aço.
Experiência com o cliente, oferecendo eeciência, eabilidade, conforto automóvel, design robusto. Apesar de universais permitem várias conegurações de fabrico que vão ao encontro das exigências especíecas do se especíecas do serviço.
“
Sebastião Marques
CHEFE DE REDAÇÃO
A
2023, voltamos à Revista e às principais novidades em Portugal e no Mundo.
Em fevereiro visitámos a 7ª edição World FIRA, em Toulouse, a maior feira de robots agrícolas mundial. Se só por si ver robots a desempenharem os trabalhos agrícolas para os quais mais existe falta de mão de obra já é emocionante, fazê-lo num evento muito bem organizado, mas fora dos moldes habituais é ainda mais. Além da habitual zona de exposição e networking, de apresentações em sala com os principais atores do meio, ou de uma nova área de demonstração com culturas anuais e perenes, o evento destacou-
Em março realizámos a primeira Conferência abolsamia, sobre o tema da Gestão Sustentável de Solos. A compactação foi um dos principais temas em discussão: como evitar, boas e más práticas, ou como resolver… tudo foi sendo debatido de forma aberta entre agricultores.
A este propósito, o Professor Ademir Calegari partilhou uma
a compactação do solo eu sei como resolver, a compactação entre as orelhas, não.
história do seu amigo Hebert Bartz, pai da sementeira direta no Brasil. Numa discussão mais acalorada sobre os problemas de compactação dos solos de determinada região e já numa fase em que as partes estavam muito afastadas nos seus pontos de vista, terá dito: “a compactação do solo eu sei como resolver, a compactação entre as orelhas, não”
Esta capacidade de discutir abertamente sobre as práticas de cada um, percebendo as especificidades de cada contexto mas não fechando portas à partida, é algo que vem fazendo falta ao setor agrícola em Portugal. No entanto, parecem existir sinais positivos. Além das já mencionadas discussões e partilhas que ocorreram nos dois dias da Conferência e que, segundo os participantes, foram bastante proveitosas, também os concessionários de máquinas agrícolas mostram que acompanham esta tendência. Basta ler a entrevista com os responsáveis pela Comissão Especializada de Pós-Venda de Máquinas e Tratores Agrícolas, para perceber isso mesmo. Um desígnio claro de profissionalização dos concessionários, apostando na formação e na cooperação naquilo que são temas setoriais. Esperemos que sirvam de mote para 2023.
DIRETORA Catarina Gusmão ASSESSOR DE DIREÇÃO Bruno Meneses REDAÇÃO Sebastião Marques (sebastiaomarques@revista-abolsamia.com) · João Sobral (joaosobral@ abolsamia.pt) PUBLICIDADE Catarina Gusmão (T. 913 469 299 · catarinagusmao@abolsamia.pt) · Américo Rodrigues (T. 917 769 014 · americorodrigues@abolsamia.pt)
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No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.
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Hebert bartz
Sumário
MERCADOS
10 Portugal - Matrículas de Tratores (jan. a dez.)
13 Portugal - Matrículas de Reboques (jan. a dez.)
14 Portugal - Matrículas de ATV’s e UTV’s (jan. a dez.)
16 A visão dos representantes das marcas
18 Clima de negócios na Europa
20 Relatório Europeu da Indústria de Máquinas Agrícolas
EMPRESAS
32 Notícias
34 Grupo Fricke celebra 100 anos
38 Concessionários criam Comissão Especializada de Pós-Venda de Máquinas e Tratores Agrícolas
40 Visita à fábrica da BKT: Em Bhuj, o horizonte nunca esteve tão perto
42 John Deere Ibérica lança os dados para 2023
54 Herculano organiza workshop online
56 Same Deutz-Fahr Portugal: Master em Gestão Avançada de Pós-Venda
58 GB Ricambi: Peças de reposição diretamente do fabricante
ENTREVISTAS
44 Nuno Gama Lobo, CEO da Galucho
48 Carlos Esteves, administrador da CYR
50 Ricardo Teixeira, administrador da Herculano
FEIRAS E EVENTOS
60 Alfagrilapa e McCormick em parceria para um futuro de sucesso
62 Pelarigo regressa ao futuro… 20 anos depois
64 Stihl Portugal realiza o encontro anual de concessionários
66 Convenção de concessionários Case IH
68 1ª Conferência abolsamia reúne mais de 100 agricultores
72 Notícias
74 7ª edição da World FIRA, maior feira de robots agrícolas de sempre
92 Vinitech/Sifel: prémios de Inovação nos setores da viticultura, fruticultura e horticultura
PRODUTO
86 CASE -IH expande a Série Farmall com o 90A e o 100A
88 Väderstadd apresenta disco para mobilização ultra-superficial em solos difíceis
90 John Deere AutoPath assegura o guiamento nas várias etapas das culturas em linha
91 Primeiro “kit autónomo” para tratores Kubota M5 lançado pela Sabanto
FLORESTA
100 Brás & Vasconcelos entrega New Holland T7 270 AutoCommand fullextras e blindado para a floresta
102 Kronos com controlo inteligente da lança para tratores
103 Destroçador florestal Seppi Midiforst dt em três versões
104 Sampo Rosenlew desvenda uma Combi para recolha de biomassa
105 Escavadora de rastos da classe mini Doosan DX85R-7
CONCESSIONÁRIOS
106 Regiões
120 Momentos New Holland – entregas dos Concessionários da marca
TRACTOR OF THE YEAR 2023
TESTES EM CAMPO
78 Antonio Carraro Mach 4 Tony
82 New Holland T5.100 S
COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E AUTOMÓVEIS, S.A.
CONCESSIONÁRIO
SEDE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA T. 254 489 150
”Em 2023, a manterse o cenário atual, espera-se uma quebra significativa dos números de 2022.” O trajeto descendente do mercado de matrículas de tratores agrícolas em 2022 terminou com uma queda em relação a 2021 – 5.759 contra 5.917 – e, face à imprevisibilidade que afeta marcas e agricultores, a previsão dos especialistas que têm sido contactados por abolsamia, de uma forma geral, é que os números continuem a cair no decorrer deste ano, a menos que sejam clarificadas medidas de apoio ao setor e abrande o aumento de preços de matérias-primas, fertilizantes e energia.
Oano de 2022 terminou com a já esperada quebra no que toca ao registo de matrículas de tratores agrícolas: foram matriculados menos 158 unidades do que no total de 2021, uma queda, ainda assim, não muito acentuada, mas que, aliada à incerteza e imprevisibilidade que afetam o mercado nesta altura, poderá prolongar-se para 2023. A subida de preços das matériasprimas agrícolas, provocada pelo alto custo dos fertilizantes, pelo agravar das condições meteorológicas e efeito tardio do aumento dos preços da energia, vem aumentar as dúvidas dos
Janeiro a Dezembro de 2022
Mercado cai 2,67% e previsão para 2023 é negativa
agricultores, que se retraem quando ponderam investir em máquinas. Todos os intervenientes do setor agrícola esperam por uma ação imediata do Governo, de forma a que os apoios necessários à revitalização do setor se efetivem em 2023. Em resumo, nem o forte crescimento de algumas marcas, como Solis ou John Deere, entre outras, evitou a queda do mercado. Dezembro de 2022 saldou-se, assim, como o segundo mês em que foram matriculados menos de 400 tratores (387) e o quinto mês abaixo dos 500, quando dezembro de 2021 teve 541 registos.
Analisando a evolução mês a mês em 2022, percebe-se que a quebra a pique deu-se a partir de junho pois, até maio, as marcas foram fazendo as entregas que tinham atrasadas do ano anterior – devido aos períodos de paragem forçada pela pandemia. Janeiro e fevereiro arrancaram com um crescimento superior a 50% em relação ao número de matrículas que se registara em 2021 e março já caiu para os 14,51%. Ainda assim, já
Top 3 de matrículas por marca (unidades)
com a Guerra instalada na Ucrânia e os custos de matérias-primas e energia a subirem, abril (17,79%) e maio (17,08%) trouxeram alguma estabilidade, tendo na altura os especialistas previsto uma quebra forte a partir do último trimestre. Os primeiros sinais dessa quebra surgiram, contudo, logo em junho (8,21%) e prevaleceram ao longo do verão – julho e agosto tiveram crescimentos na ordem dos 5% em relação aos meses homólogos de 2021 – perspetivandose que no fim do ano se chegasse a números negativos. E assim aconteceu. Setembro (3,51%) e outubro (1,58%) não foram mais do que a preparação para o que já era esperado: a entrada no negativo deu-se em novembro (-0,09%) e acentuou-se em dezembro (-2,67%).
Marcas
5.759 unidades - 2,67%
Num intenso sprint final, a New Holland ultrapassou a Solis nos últimos dias do ano e conquistou o primeiro lugar em 2022, mantendo assim a liderança alcançada no ano anterior embora desta vez tenha registado 738 tratores, um registo bem abaixo dos 873 matriculados em 2021. A Solis esteve na liderança entre janeiro e novembro – chegou ao fim de outubro com uma média de 68 tratores matriculados por mês – mas acabou por soçobrar nos últimos instantes, já que no mês de dezembro registou apenas um trator. No que se refere às quotas de mercado das marcas, a New Holland termina na liderança, com uma quota de 12,81% (em 2021 fora de 14,76%), ligeiramente à frente da Solis, com 12,24% (9,56% em 2021). Logo a seguir surge a Kubota, com 10,59% do mercado de tratores agrícolas, restando ainda a John Deere (9,55%) e a Deutz-Fahr (7,19%) como marcas que estão relativamente aproximadas do trio da frente. A partir daqui, a quota de mercado de quase todas as marcas já se situa abaixo dos 4%, exceção feita à Kioti (5,21%).
Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria
T e os Telescópicos. | Origem: IMT / Fonte: ACAP
Segundo os dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a New Holland foi a marca que matriculou mais tratores em 2022 mas o modelo mais vendido é da Solis: o Solis 26 4WD Stage V registou 314 unidades transacionadas (este modelo representa 44,53% do total das matriculações da marca indiana), contabilizando mais 124 unidades do que o Farmtrac 26 4WD, segundo modelo mais matriculado do ano. Quanto às marcas líderes nos diferentes escalões de potência, a Solis manteve o domínio abaixo de 50cv, com 490 tratores matriculados novos, mais 215 do que a Kubota. No escalão 51-120cv, sobressai a New Holland, chegando aos 603 tratores matriculados, voltando a situar-se a Kubota no segundo lugar mas já a 289 máquinas de distância. Já nas potências mais elevadas, a John Deere voltou a afastar-se da Valtra: nos 121-200cv, a marca norteamericana alargou a vantagem (202 contra 56), enquanto no escalão acima dos 200cv soma 39 tratores matriculados contra 19 da marca finlandesa.
Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria T e os Telescópicos.
IMT / Fonte: ACAP
Marcas e modelos mais vendidos, classificados por segmentos de potência
Unidades vendidas por escalão de potência
Analisando os segmentos de potência mais vendidos, o escalão 51-120cv confirma novamente a preponderância no mercado, justificada pelos apoios do Governo para a Renovação do Parque de Tratores Agrícolas – 51,97% dos matriculados -, ficando o escalão abaixo dos 50cv mais uma vez aquém dos 40%. Quanto aos segmentos de maior potência, o de 121-200cv superou a marca dos 8%, enquanto o escalão acima de 200cv matriculou 10 tratores em dezembro, número acima da média mensal (7,27%) registada até novembro, chegando às 90 unidades no final do ano.
-10,6%
Mercados
Reboques
O mercado dos reboques chega ao fim do ano com uma quebra de 10,6% em relação a 2021 – no total, são menos 198 unidades em relação aos registos de janeiro/dezembro do ano anterior. À exceção da Massil, que apresenta um crescimento de 76,4% em relação a 2021, todas as restantes marcas do Top 6 caíram nos seus registos, se os compararmos com os de janeiro/ dezembro de 2021. Ainda assim, e depois da Galucho ter liderado durante quase todo o ano, foi a Herculano a acabar 2022 no 1º lugar, com 403 reboques matriculados, contra 381 da Galucho, quando ambas as marcas haviam superado com alguma facilidade a barreira dos 400 reboques há um ano. No total, depois dos 1.864 reboques matriculados em 2021, o registo caiu para 1.666 em 2022.
Portugal Mercados
Linhai lidera nos ATV’s e CF Moto no topo dos UTV’s
Numa análise ao mercado de vendas de ATV’s (Veículos todo o terreno) e UTV’s (Veículos utilitários multitarefas) de Janeiro a Dezembro de 2022, a Linhai manteve a liderança confortável de vendas de ATV’s: matriculou mais 44 veículos do que no ano anterior (subida de 6,89%) vendo, ainda assim, a CF Moto reduzir a distância, até por ter conseguido um crescimento de 21,8%. Nos UTV’s, o cenário já é diferente: depois de uma perseguição intensa, a CF Moto terminou 2022 na liderança:
depois de ter matriculado mais 22 veículos do que a BRP em 2021, desta vez teve de suar para matricular mais 10, acabando com um crescimento de 28,09% e a BRP de 35,06%. Nota para o crescimento do mercado dos veículos utilitários em relação à mesma altura do ano passado: nos ATV, há mais 17,99% de matriculados e nos UTV’s a subida é de 37,17%, embora ambos tenham registado quebras desde agosto.
Espanha fecha o ano com quebra de 11,3%
O Ministério de Agricultura, Pesca e Alimentação (MAPA) de Espanha divulgou os dados relativos ao registo de tratores agrícolas no país no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2022 e a quebra é clara: foram matriculados 10.245 tratores agrícolas em todo o ano passado, menos 1.306 do que os 11.551 registados em 2021, o que significa uma queda de 11,31%.
Segundo o MAPA, esta quebra no mercado está relacionada com dois grandes fatores: “o aumento do custo das matériasprimas e a falta de componentes que atrasou o fabrico e entrega de equipamentos, o que provocou
o aumento dos preços dos mesmos; e o período de seca que afetou explorações agrícolas no Sul da Europa, aliado à subida dos preços da energia e dos fertilizantes agrícolas, o que diminuiu o poder de compra dos agricultores.”
Por fim, o MAPA realça a importância da “ajuda com o plano de recuperação, que mostrará os seus efeitos positivos em 2023, para que a crise que afeta a oferta se dissipe.”
Queda
A Federação Italiana de Construtores de Máquinas para a Agricultura –Federunacoma – revelou os números relativos a 2022, e a quebra é
+37,17%
+17,99%
clara: menos 17,1% de matriculações de tratores agrícolas em relação a 2021, tendo em 2022 sido registadas 20.217 unidades. A quebra manifestou-se especialmente nas potências de 56 a 75 cv, escalão que teve uma descida de 43,7% em relação a 2021.
Segundo a Federunacoma, as perspetivas para 2023 “continuam ligadas à evolução das variáveis económicas, desde o preço das matérias-primas aos custos de logística, até aos desenvolvimentos do conflito russo-ucraniano.”
em Itália chegou aos 17,1% em 2022
A visão de representantes das marcas
A revista abolsamia pediu a três representantes de marcas uma leitura ao mercado nesta fase do ano.
1 O ano de 2022 terminou com uma quebra de 2,67% nas matrículas de tratores agrícolas. Que balanço faz?
2 Como prevê que possa correr 2023? Considera urgente por parte do Governo haver um esclarecimento em relação aos apoios previstos para o setor?
3 Na sua óptica, quais as medidas mais prementes para a revitalização do setor?
4 O escalão 51-120cv
liderou as matrículas em 2021 e 2022. É uma tendência apenas justificada pelos apoios do Governo à renovação do Parque de Tratores agrícolas ou poderemos continuar a verificar um aumento da potência média nos próximos anos?
Nuno Santos Diretor Comercial do Entreposto Máquinas1 - Esta queda é consequência direta do arrefecimento da economia europeia que se reflete numa retração geral do investimento. 2022 começou com uma tendência de crescimento invertida após a primeira metade, sendo que os números finais ficaram mesmo abaixo dos homólogos de 2021. Ainda assim, o ano de 2022 terá de ser considerado um ano positivo em termos de dimensão de mercado.
2 - Para 2023 irá manter-se a tendência dos últimos meses. Devemos, por isso, preparar-nos para uma queda de mercado. Todos os dados que possam contribuir para uma melhor informação dos nossos empresários e dos intervenientes do nosso setor em geral são absolutamente vitais para uma planificação e preparação do futuro, ie, onde e como investir, qual o foco a seguir. Evidentemente que o esclarecimento dos projetos de apoio (a curto/ médio e longo prazo) à nossa indústria é fundamental.
3 - Na nossa perspetiva, que é a ligada aos equipamentos e sistemas de produção, as medidas a que somos mais sensíveis são as de apoio à modernização dos meios de produção: mecanização agrícola mais eficiente e sustentável, bem como o incentivo forte na agricultura 4.0 e a todos os sistemas de apoio e monitorização da produção. Num âmbito mais generalista, deve ser feita uma reflexão estratégica profunda sobre a nossa (Portugal) segurança alimentar, de forma a prepararmonos melhor para subsistir sem catástrofes e reagir a eventuais cenários como os que poderiam ter saído de uma pandemia ou uma guerra em países dos quais dependamos demasiado para alimentar a nossa população. A aposta estratégica em produtos/produções de valor acrescentado é, para um país da nossa dimensão, condição necessária para os nossos empresários agrícolas aumentarem a rentabilidade e sustentabilidade do seu negócio, com a criação e desenvolvimento de produtos de origem controlada e de características únicas e melhores que as de produção generalista e para as quais não conseguimos concorrer diretamente.
4 – Sim, a tendência de aumento da potência média não é de agora e reflete a tendência de uma maior profissionalização do nosso tecido agrícola. Ainda assim, comparando com a esmagadora maioria dos restantes países europeus, em Portugal há um “mix” de potência e dimensões de tratores abaixo da média.
“2022 é um ano positivo em termos de dimensão de mercado”
1 – Esta quebra era esperada uma vez que a maioria dos mercados europeus estava em queda desde o início do ano passado como consequência do ambiente económico a nível global. Em Portugal a tendência de queda do mercado foi contrariada nos primeiros 9 meses do ano pelo programa de incentivos ao abate de tratores antigos e, portanto, o decréscimo acentuado do mercado só se verificou no último trimestre de 2022.
2 - Para 2023, as expectativas são de quebra significativa no mercado de tratores se não houver um programa de apoio ao investimento e à revitalização da agricultura que permita fazer face ao aumento generalizado dos preços e dos custos de produção. Por outro lado as alterações estruturais que ocorreram no Ministério da Agricultura e o atraso na entrada em vigor do PEPAC (novo quadro comunitário de apoio 2023-2027) têm diminuído a confiança dos agricultores e, consequentemente, estão a afetar negativamente o mercado de tratores agrícolas. Consideramos que mais importante do que um esclarecimento aos agricultores, uma vez que os apoios previstos no PEPAC têm sido explicados aos agricultores pelas associações do sector, é a abertura das candidaturas aos diferentes apoios ao rendimento e ao investimento.
3 - As medidas mais urgentes, e que podem produzir efeitos mais rápidos no sector da mecanização agrícola, passam pelo retomar do programa de incentivos ao abate de tratores antigos e pelo aumento do valor elegível para investimento em máquinas e equipamentos agrícolas que, devido ao aumento generalizado dos preços em 2022, deixou de ser suficiente continuar com a dinâmica de investimento e de substituição de equipamentos nas explorações agrícolas.
4 - O segmento de potência 51-120cv representou, em média até 2021, cerca de 52% do mercado total e, em 2022 o peso deste segmento aumentou para 58%. Este aumento de 6 pontos percentuais está, no nosso entender, associado por um lado aos incentivos à renovação do parque de tratores e, por outro, à introdução dos novos modelos com motores da Fase V que nalgumas marcas se situam agora acima dos 50cv. Para 2023, e anos futuros, cremos que o segmento 51-120cv vai ganhar importância mas sempre abaixo do peso que teve em 2022.
Fernando Garcia Diretor-Geral da CNH Industrial1 – A quebra só não foi maior porque durante o primeiro semestre o mercado viveu das entregas do programa de abates e existe um segmento particular (menos de 25 CV) que apresentou um crescimento contra a tendência geral dos compactos. Sem estes 2 efeitos a quebra seria mais acentuada.
2 - No actual quadro, o mercado de tractores agrícolas vai apresentar uma quebra acentuada. A indefinição do Governo em relação a medidas que mitiguem a situação que se vive na Agricultura só contribui para uma paragem ainda maior do mercado ao fazer os clientes adiar uma possível compra à espera das tais medidas.
3 - É importante que o Governo crie a linha de apoio à aquisição/renovação/actualização de tractores agrícolas. O programa do Governo para a renovação do Parque de Tratores Agrícolas podia ser um bom ponto de partida, fazendo evoluir o programa anterior e eliminando algumas das regras que acabaram por causar uma distorção do mercado e tornando-o mais abrangente territorialmente.
4 - Sem dúvida que a razão foi o programa de abates. A tendência que o mercado português vinha apresentando era aumentar a potência média mas esta evolução foi interrompida recentemente e, com o enorme crescimento do segmento de menos de 25 CV, esta evolução está posta em causa.
“Indefinição do Governo contribui para paragem ainda maior do mercado”
“Expectativa para 2023 é de quebra se não houver programa de apoio”
Barómetro de Negócios da Associação Europeia de Maquinaria Agrícola (CEMA)
Fevereiro de 2023 Clima de negócios mantém tendência de subida
Oíndice geral do clima de negócios para a indústria de maquinaria agrícola na Europa manteve a tendência de subida significativa após a descida verificada no início da invasão da Ucrânia. Em fevereiro, o índice subiu de 30 para 36 pontos (numa escala -100 a +100).
Não sendo previsível um desacelerar da procura no curto prazo, e que se tem apresentado em níveis altos, surge, finalmente, um alívio considerável na capacidade de resposta dos fornecedores.
Os estrangulamentos nas cadeias de produção continuam a desafiar a indústria e o volume de encomendas corresponde atualmente a um período de produção de 6.9 meses, o que constitui um novo recorde neste inquérito. No entanto, a quantidade de encomendas não entregues atingiu também o seu máximo. Os fabricantes estão cada vez mais capazes de dar resposta às encomendas, o que aumenta o volume de negócios atual e as expectativas de volume de negócios.
Clima de Negócios
Índice de Desenvolvimento
CBI=média geométrica de 1) avaliação da situação atual do negócio e 2) expetativa de volume de negócios: Escala do índice de -100 a +100-, Índice positivo para 1) maioria dos inquiridos avalia a situação como favorável e vice versa; Índice positivo para 2) maioria dos inquiridos espera nos próximos seis meses um aumento do volume de negócio e vice versa (comparando respetivamente com o nível obtido no ano anterior).
Avaliação atual e expectativas
Avaliação atual e expectativas
Questão: Consideramos que o negócio atualmente está... Questão: Esperamos que nos próximos 6 meses o nosso volume de negócios
Questão: Consideramos que o negócio atualmente está... Questão: Esperamos que nos próximos 6 meses o nosso volume de negócios
Source: CEMA Business Barometer
Source: CEMA Business Barometer
A Hürlimann é uma marca com história no mercado nacional e uma referência de qualidade e inovação, com tratores de 50 a 146 cv, compactos, convencionais e especializados. Em 2023, a marca tem novidades em vários segmentos de mercado, com novas soluções e tecnologias que enriquecem a gama e aumentam a oferta junto dos clientes. Aos tratores XF e XS, com transmissão V-Drive e suspensão Active Drive, junta-se o novo XL.K com transmissão RVShift (conceito de Power Shift Total 20x16) ou V-Drive.
Conheça as novidades e toda a gama de tratores Hürlimann na Moviter ou no seu concessionário.
Relatório Europeu da Indústria de Máquinas Agrícolas
CEMA apresenta o Relatório Europeu da Indústria de Máquinas Agrícolas
MERCADO
GLOBAL DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
POR ÁREA GEOGRÁFICA
África/ Médio Oriente
Ásia/ Pacífico
América do Norte
Máquinas agrícolas: uma indústria global
Com um mercado global estimado em cerca de 145 biliões de euros, a indústria de maquinaria agrícola caracteriza-se por um alto nível de internacionalização e um posicionamento forte da produção europeia (€40,7 bn em 2021).
A Associação Europeia de Maquinaria Agrícola (CEMA) apresentou no final de dezembro o seu relatório anual sobre o setor, disponibilizando os principais números da indústria durante o período compreendido entre 2019 e 2021. O relatório aborda temas como o impacto da guerra na Ucrânia, a disponibilidade de equipamentos, peças e componentes agrícolas na Europa, ou o estado de desenvolvimento dos robots agrícolas. A última versão deste relatório datava de 2019, baseandose nos dados de 2018 do Eurostat. Desde então muita coisa mudou.
Oeste Europeu de Leste
POR FAMÍLIAS DE PRODUTO
Componentes e peças de reposição
América Central e do Sul
Tratores Agrícolas
As exportações globais de equipamentos agrícolas aumentaram de 60 para quase 74 biliões de euros entre 2020 e 2021, um aumento de 23%. A Alemanha continua a ser líder global, com as exportações de maquinaria agrícola a ultrapassarem os €13 bn. A China aproximou-se (€9 biliões), ultrapassando os Estados Unidos (€8.1 biliões), completando Itália e França o top 5 de exportadores. No seu conjunto, a União Europeia lidera as exportações globais de maquinaria agrícola com larga vantagem.
TENDÊNCIAS NAS EXPORTAÇÕES
INTERNACIONAIS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Unidade: € Milhões
Maquinaria agrícola
TENDÊNCIAS NAS EXPORTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Unidade: € Milhões
Alemanha
China*
EUA
Itália
França
Países
Baixos
Bélgica
Japão
Áustria
Canadá
Reino Unido
Polônia
Suécia
Finlândia
Brasil
Turquia
República Checa
Coreia do Sul
Dinamarca
Hungria
TENDÊNCIAS NAS IMPORTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Unidade: € Milhões
EUA
França
Alemanha
Canadá
Rússia
Reino Unido
Austrália
Holanda
Polônia
Bélgica
Itália
Áustria
Espanha
Rep. Checa
Suécia
Dinamarca
Romênia
Hungria
Suíça
Japão
Turquia
* Países para os quais foi necessário fazer uma extrapolação devido à ausência de dados para dezembro
Fonte: TradeMap elaborado pela
Axema
A tendência global nas importações é bastante semelhante. A estrutura manteve-se inalterada no que respeita à classificação dos países importadores: França continua a ser o segundo maior importador de maquinaria agrícola, atrás dos Estados Unidos e à frente da Alemanha. Um facto assinalável é a entrada da Rússia para o top 5, substituindo o Reino Unido. No seu conjunto, a União Europeia lidera também aqui.
(e) Estimativa - Fonte: TradeMap elaborado pela Axema
Robots agrícolas
QUE FINALIDADES?
Principais utilizações por setor
“O Departamento de Estatística da IFR realiza um inquérito anual enriquecido por uma ampla pesquisa de forma a conseguir medir a adoção de robots industriais e de serviço. A indústria dos robots de serviço é mais diversa e menos tangível do que a dos robots industriais. Mais de mil empresas a nível global são fornecedoras de robots de serviço, estando muitos deles ainda em fase de desenvolvimento.
A IFR classifica os robots de serviço em 9 famílias: Agricultura, Limpeza profissional, Inspeção e manutenção, Construção e demolição, Transporte e logística, Robots médicos, Procura e salvamento/ segurança, Hospitalidade, Outros.
A robótica é uma parte importante da digitalização na agricultura. Os robots estão implementados sobretudo em vacarias e outras explorações pecuárias, em tarefas como a limpeza de pavilhões ou cercas robóticas para controlo automatizado do pastoreio. Existe bastante investigação e desenvolvimento para a utilização de robots para cultivo, o que pressupõe um grande número de tarefas associadas. No entanto, devido à complexidade tecnológica, a praticidade de utilização e as vantagens económicas ainda são limitadas. Os crescentes portfólios de robots prontos para comercialização em diferentes tarefas agrícolas criarão um aumento da procura no longo prazo”.
VINHA
Corte de erva Trabalho na vinha (poda, desfolha, etc.)
Pulverização
Mobilização do solo (deservagem, etc.)
Transporte de carga
CULTURAS ARVENSES
Fertilização
Pulverização
Irrigação
Mobilização do solo (deservagem)
VENDAS
...bem como recolha de dados (câmeras, sensores etc.) comuns a todos os setores.
Unidade: número de unidades vendidas
PECUÁRIA
Ordenha
Alimentação
Empurradores de alimento
Fazedores de camas(deservagem
Raspadores de Estrume
Sucção de chorume
Desinfeção de camas e arejamento
Transporte de carga
Bem-estar animal
HORTICULTURA / POMARES
Gestão de enrelvamentos
Colheita
Relatório Europeu da Indústria de Máquinas Agrícolas
2021 Agricultural equipment market
Mercado de equipamento agrícola em 2021
According to CEMA estimates, the European agricultural machinery market (European Union Kingdom) was worth €34.2 billion for manufacturers in 2021, up 20% compared to 2020. France largest European market, at €7 billion. It was followed by Germany, Italy, the United Kingdom In 2021, this top 5 accounted for 66% of the total.
Turkey, which is also in the CEMA membership, represents a market of €2.8 billion*.
2021 Agricultural equipment market
O MERCADO EUROPEU DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS NA UNIÃO EUROPEIA + REINO UNIDO E TURQUIA EM 2021
Unidade: € Biliões
The European agricultural machinery market in 2021 Unit: € billion
< €500m
€500m - 1bn
According to CEMA estimates, the European agricultural machinery market (European Union + United Kingdom) was worth €34.2 billion for manufacturers in 2021, up 20% compared to 2020. France was the largest European market, at €7 billion. It was followed by Germany, Italy, the United Kingdom and Poland. In 2021, this top 5 accounted for 66% of the total.
€1 - 2bn
€2 - 5bn
Turkey, which is also in the CEMA membership, represents a market of €2.8 billion*.
Segundo estimativas do CEMA, em 2021 o mercado europeu de máquinas agrícolas (União Europeia + Reino Unido) valia €34,2 biliões para os fabricantes, um aumento de 20% em relação a 2020. A França foi o maior mercado europeu, com €7 biliões. Seguiram-se Alemanha, Itália, Reino Unido e Polónia. Em 2021, este top 5 de países representava 66% do total.
The European agricultural machinery market in 2021
Unit: € billion
< €500m
€500m - 1bn
€1 - 2bn
€2 - 5bn
€5 - 6,5bn
>€6.5bn
A Turquia, que também faz parte do CEMA, representa um valor de mercado de € 2,8 biliões*.
€5 - 6,5bn
>€6.5bn
(e) estimativas de produção: AXEMA – Fontes primárias: Eurostat, dados alfandegários via TradeMap. Exceto (*) fonte VDMA e (**) fonte Tarmakbir
Produção de equipamentos agrícolas na UE 2020
A Alemanha continuou a ser em 2020 o principal construtor mundial de máquinas agrícolas, com produção em termos de valor superior a € 11 biliões. A par da Itália (€ 5,7 biliões) e da França (€ 4,8 biliões), estes três países concentraram dois terços da produção em termos de valor na União Europeia a 27.
PRODUÇÃO EUROPEIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS POR PAÍS
Unidade: %, participação na produção total em termos de valor
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS NA
UE-27 + REINO UNIDO E TURQUIA
Unidade: € Biliões
Fonte: Estimativas da AXEMA, com base nos dados do inquérito do ramo PRODCOM do Eurostat: a produção corresponde às facturas (mercado interno + exportação) de máquinas agrícolas e equipamento
2019 Agricultural equipment employment
Emprego no setor da maquinaria agrícola em 2019
The number of employees involved in the manufacturing of agricultural machinery doubles when combined with the employees on the distribution and maintenance side (importers and dealers). Some 340 000 people are therefore directly employed in the European agricultural machinery value chain, to which one should also add employment on the supplier side. In 2019, Germany provides the largest numbers of jobs overall, although France is the largest European employer on the distribution side (importers and dealers). The five leading countries in the EU 27 – Germany, France, Italy, Poland and Spain – concentrated 66% of the total workforce in 2019.
EMPREGO ASSALARIADO NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS DA UE 27 EM 2019 (SETORES 2830Z E 4661Z: PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Salaried employment in the EU 27 agricultural machinery industry in 2019 (sectors 2830Z and 4661Z: manufacture, import and distribution of agricultural machinery)
Unit: number of employees
Unidade: Número de funcionários
Países Baixos
República Checa
O número de funcionários envolvidos no fabrico de máquinas agrícolas dobra quando somados os colaboradores da distribuição e manutenção (importadores e concessionários). 340 000 pessoas estavam, portanto, empregadas diretamente na cadeia de valor da maquinaria agrícola europeia, à qual também devem ser somados os empregos do lado do fornecedor. Em 2019, a Alemanha forneceu o maior número de empregos no setor como um todo, embora a França fosse o maior empregador
europeu se olharmos apenas à distribuição (importadores e revendedores). Os cinco países líderes da UE
2019
27 – Alemanha, França, Itália, Polónia e Espanha – concentraram 66% do total da força de trabalho em 2019.
Uma nova forma de pensar é a resposta aos desafios de hoje
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Agricultural equipment production per product family
Produção de equipamentos agrícolas por família de produtos
The structure of European agricultural machinery production continued to be lead by tractor production (22% of total production, i.e. €7.3 billion in 2020). This was followed by the production of machine parts spare parts (18%), the manufacture of soil working/sowing/fertilising equipment (12%), the manufacture harvesting equipment (11%), and then, roughly equal, the production of garden machinery and livestock equipment (9% each).
The structure of European agricultural machinery production continued to be lead by tractor production (22% of total production, i.e. €7.3 billion in 2020). This was followed by the production of machine parts and spare parts (18%), the manufacture of soil working/sowing/fertilising equipment (12%), the manufacture of harvesting equipment (11%), and then, roughly equal, the production of garden machinery and livestock equipment (9% each).
The European (EU27) agricultural machinery production was worth a total of €32.639 billion in 2020, compared to 2019. The health crisis therefore had no significant impact on European agricultural machinery production in terms of value, the resumption of production in spring compensating for the drop at the of the year.
A estrutura da produção europeia de máquinas agrícolas continuou a ser liderada pela produção de tratores (22% da produção total, ou seja, € 7,3 biliões em 2020).
European (EU 27) agricultural machinery production Units: € million
The European (EU27) agricultural machinery production was worth a total of €32.639 billion in 2020, stable compared to 2019. The health crisis therefore had no significant impact on European agricultural machinery production in terms of value, the resumption of production in spring compensating for the drop at the start of the year.
PRODUÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS NA EUROPA (UE 27)
Unidade: € Milhões
European (EU 27) agricultural machinery production Units: € million
+0,2%
Aos tratores seguiu-se o fabrico de componentes e peças de reposição (18%), equipamentos de mobilização/ sementeira/ fertilização (12%), equipamentos de colheita (11%), e, finalmente, com aproximadamente a mesma percentagem, equipamentos para jardinagem e espaços verdes e equipamentos para pecuária (9% cada).
Fonte: Eurostat
Source: Eurostat
Breakdown of European agricultural machinery production by product family in 2020 (EU27 + UK)
Unit: %, share of total production in terms of value
PRODUÇÃO EUROPEIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS POR FAMÍLIA DE PRODUTOS EM 2020 (UE27 + REINO UNIDO)
Equipamentos para espaços verdes
Breakdown of European agricultural machinery production by product family in 2020 (EU27 + UK)
Unit: %, share of total production in terms of value
A produção europeia de máquinas agrícolas (UE27) totalizou um valor de € 32,639 biliões em 2020, mantendo-se estável em relação a 2019. A crise sanitária não teve, assim, impacto significativo no valor total da produção de maquinaria agrícola europeia, com a retoma da produção na primavera a conseguir compensar a queda no início do ano.
Unidade: %, participação na produção total em termos de valor
Equipamentos para espaços verdes
Carregadores hidráulicos montados em tratores 2%
Equipamentos para irrigação e proteção de culturas 4%
Equipamentos de colheita
Equipamentos de transporte
Fonte: AXEMA. Nota: Os dados provêm do inquérito ao setor PRODCOM: a produção correspondes à faturação (mercado interno + exportação) de maquinaria agrícola. À semelhança do inquérito francês, alguma maquinaria agrícola não é, ou é apenas parcialmente, tida em conta no valor da produção europeia (€32,639 m) acima referido. É o caso, por exemplo, para cubas de vinificação, tanques de leite e carregadores telescópicos.
Equipamentos para pecuária
Enfardadeiras e equipamentos de fenação
Máquinas para limpeza e triagem produtos agrícolas 2%
Tratores
Componentes e peças de reposição
Equipamentos de mobilização/ sementeira/ fertilização
Source: AXEMA. Note: The data comes from the PRODCOM branch survey: production corresponds to invoices (domestic market + export) for agricultural machinery and Like the French survey, some agricultural machinery is not, or only partially, taken into account in the value of European production (€32,639 m) above. This is the case, for vinification vats, milk tanks and telescopic loaders.
This general picture needs to be viewed at the product family level: tractor production fell for the second year in a row (down 4% in 2020 at €7.28 billion). On the other hand, production increased for several product categories, including soil working, sowing and fertilising equipment (up 3% at €3.89 billion).
A análise deve ser feita ao nível da família de produtos: a produção de tratores caiu pelo segundo ano consecutivo (queda de 4% em 2020 para € 7,28 biliões). Por outro lado, o
valor da produção aumentou em várias categorias de produtos, incluindo equipamentos para mobilização do solo, sementeira e fertilização (aumento de 3% para € 3,89 biliões).
PRODUÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS NA EUROPA (UE 27) POR FAMÍLIA DE PRODUTOS (2015-2020)
European (EU 27) agricultural machinery production by product family (2015-2020) Unit: € million
Unidade: € Milhões
Relatório Europeu da Indústria de Máquinas Agrícolas Mercados
Source: The data comes from the Eurostat's PRODCOM branch survey: production corresponds to invoices (domestic market + export) for agricultural machinery and equipment. Like the French survey, some agricultural machinery is not, or only partially, taken into account in the value of European production (€32,639 m) above. This is the case, for example, for vinification vats, milk tanks and telescopic loaders.
* For garden machinery refer to EGMF, the European Garden Machinery Federation.
Source: The data comes from the Eurostat's PRODCOM branch survey: production corresponds to invoices (domestic market + export) for agricultural machinery and equipment. Like the French survey, some agricultural machinery is not, or only partially, taken into account in the value of European production (€32,639 m) above. This is the case, for example, for vinification vats, milk tanks and telescopic loaders.
Fonte: Eurostat. Nota: Os dados provêm do inquérito ao setor PRODCOM: a produção correspondes à faturação (mercado interno + exportação) de maquinaria agrícola. À semelhança do inquérito francês, alguma maquinaria agrícola não é, ou é apenas parcialmente, tida em conta no valor da produção europeia (€32,639 m) acima referido. É o caso, por exemplo, para cubas de vinificação, tanques de leite e carregadores telescópicos.
* For garden machinery refer to EGMF, the European Garden Machinery Federation.
*Para os equipamentos de espaços verdes, consultar o site da EGMF, Federação Europeia de Máquinas de Jardinagem.
Saldo positivo assente nas vendas
O mercado continua a apresentar as suas dificuldades – onde se destacam as pressões nas cadeias de abastecimento e a crescente taxa de inflação – mas os grandes grupos financeiros têm conseguido superá-las e oferecer aos agricultores um produto que lhes permita assegurar confiança.
A subida geral nas vendas continua a garantir boa saúde financeira, ainda que em alguns casos o lucro líquido tenha resvalado em 2022
John DeereAumento de 32% no primeiro trimestre do ano fiscal
A John Deere arrancou o ano financeiro de 2023 de forma positiva: as vendas e receitas líquidas aumentaram em 32%, chegando aos 11,9 mil milhões de euros, no primeiro trimestre de 2023 (terminou a 29 de janeiro), sendo o lucro líquido de 1,8 mil milhões de euros. “O desempenho da Deere & Company no primeiro trimestre é um reflexo dos fundamentos favoráveis do mercado e da procura saudável pelos nossos equipamentos, bem como do bom trabalho efetuado pelos nossos funcionários, revendedores e fornecedores, de modo a levar os produtos ao nossos clientes”, afirmou John C. May, diretor-executivo da Deere & Company. Reconhecendo que a empresa está a viver um “ambiente operacional muito positivo”, John C. May revelou que a administração espera que o lucro líquido para o ano fiscal em vigor se venha a situar entre 8,2 e 8,7 mil milhões de euros.
Vendas líquidas sobem 26% em relação a 2021
“As tensões na cadeia de abastecimento e inflação foram muito fortes mas a resiliência das nossas equipas permitiunos superar todas as dificuldades e acelerar a produção.” Foi desta forma que Michel Denis, presidente e CEO do Grupo Manitou, começou por avaliar 2022: as vendas líquidas aumentaram 26% em relação a 2021 – 2,3M€ contra 1,87M€ - e “amenizaram” a quebra no lucro operacional para 82,2 milhões de euros. “A inflação refletiu-se nos preços, mas com efeito desfasado devido à quantidade da carteira de pedidos”, explicou Michel Denis, ressalvando que tal não impediu o Grupo Manitou de avançar com projetos: “A nossa trajetória de baixo carbono foi validada em junho pelo SBTi e lançámos os nossos primeiros manipuladores elétricos, após adquirirmos uma empresa produtora de baterias. Em serviços, acelerámos a digitalização e fortalecemos as plataformas de distribuição de peças. No produto, renovámos a nossa gama principal de construção, inaugurámos uma fábrica de plataformas aéreas (França) e criámos um plano maciço para expandir as capacidades das nossas duas fábricas americanas.”
Manitou Group CNH IndustrialCrescimento da receita atinge os 20,8%
Os “ventos contrários” que a indústria do setor agrícola enfrentou em 2022, “nos quais se inclui uma instável cadeia de abastecimentos e o disparar da inflação”, não impediram o Grupo CNH Industrial de registar aumento de 20,8% nas receitas em relação a 2021, atingindo os 22,3 milhões de euros. Scott Wine, presidente-executivo da CNH Industrial, fez a análise do ano em reunião com os acionistas e previu uma quebra em 2023 devido aos altos preços de venda de produto que se mantêm e à constante subida do valor da inflação. Ainda assim, sublinhou que o futuro trará boas notícias. “Não estou a dizer que 2024 será um ano horrível mas é improvável que os mercados agrícolas muito fortes que tínhamos vindo a viver durem para sempre”, afirmou. Refira-se ainda que a agricultura foi responsável por mais de 80% das receitas da CNH no quarto trimestre de 2022.
Empresas
Grupo AGCO LemkenVendas líquidas chegam aos 12 mil milhões de euros
O Grupo AGCO divulgou os números relativos ao ano de 2022, no qual registou um crescimento de 22,1% nas vendas líquidas, as quais ascenderam a um total de 12 mil milhões de euros (3,68 mil milhões no quarto trimestre do ano). “O nosso desempenho foi impulsionado pela sólida procura pelos nossos produtos líderes do setor, juntamente com a sólida procura global contínua da indústria. O nosso foco no agricultor destacou-se nos resultados do quarto trimestre, que apresentaram não só vendas líquidas e margens operacionais recorde, mas também geraram um substancial fluxo de caixa livre. Para 2023, prevemos que as condições do mercado global permaneçam saudáveis e que os agricultores continuem a investir em equipamentos mais produtivos e atualizações tecnológicas, apesar das pressões nas cadeias de abastecimento”, referiu Eric Hansotia, presidente e diretor-executivo do Grupo AGCO.
Vendas crescem 25% e recursos humanos aumentam
Com uma história de 243 anos, a Lemken estabeleceu um novo recorde financeiro de vendas em 2022. “Aumentámos as nossas vendas e resultados globais mais uma vez, pese embora os problemas que todos vivemos com a cadeia de abastecimento instável e as crescentes taxas de inflação. Atingimos os 559M€ em vendas (+25% em relação a 2021), o que é um recorde absoluto”, explicou Nicola Lemken, sócio-gerente, na presença do CEO da empresa, Anthony van der Ley. “Os pedidos de encomendas superaram as expetativas. Mas atualmente, já geramos 80% das vendas com os nossos negócios de exportação e acreditamos que há potencial para mais crescimento à medida que vamos explorando novos mercados e grupos-alvo”, concluiu o CEO da Lemken, empresa que elevou o número de funcionários para 1.773 e abraça vários projetos: está a construir uma fábrica em Dinteloord e a expandir a de Haren e o Programa de Excelência em Alpen; e está perto de fechar a aquisição da Equalizer, empresa sul-africana especialista em semeadoras de precisão com foco em cultivo mínimo e plantação direta em larga escala.
Grupo Fricke celebra 100 anos em gala com 1000 convidados
Este ano assinalam-se os 100 anos da empresa com sede em Heeslingen. Fundada como uma pequena oficina de ferreiro em 1923, a Fricke tornou-se um grupo de empresas de sucesso internacional e com visão de futuro, ativas no setor de maquinaria pesada. A empresa familiar - agora na sua terceira geração - assinalou este aniversário especial numa gala comemorativa com cerca de 1000 convidados, a 9 de março de 2023. ‘GROW - 100 years of growth’ (Crescer – 100 anos de crescimento) foi o slogan do evento, e o foco da noite foi a história desta empresa familiar de sucesso e suas perspetivas para o futuro.
A apresentadora de TV Barbara Schöneberger foi a anfitriã do evento em conjunto com os diretores executivos Hans-Peter Fricke e
Além da gala, o fim de semana contou também com o regresso do Heeslingen Agricultural Machinery Show
Holger Wachholtz, bem como de Kirsten Fricke. Philipp e Adrian Fricke - a quarta geração da empresa familiar - também compartilharam a sua visão para o futuro do Grupo FRICKE com os seus convidados. Um discurso do ex-vice-chanceler alemão Joschka Fischer forneceu informações interessantes sobre os atuais desafios da política externa e doméstica e as oportunidades que eles oferecem. Fischer abriu então estes e outros tópicos, como o futuro da indústria, para discussão com outros convidados, numa mesa-redonda. Entre estes convidados encontravam-se o exministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Sigmar Gabriel, o CEO da DLG Holding, Freya von Czettritz, o membro do conselho do Grupo Claas, Jan-Hendrik Mohr, e o CEO e fundador da Spryker Systems, Alexander Graf. Para encerrar a noite, o violinista internacional David Garrett deu um concerto exclusivo para os presentes.
GROW - 100 years of growth
Há cem anos, Dietrich Fricke lançou as bases para o Grupo FRICKE que conhecemos hoje. Hoje, o Grupo FRICKE é uma das maiores empresas privadas do setor agrícola na Alemanha e é conhecido em todo o mundo pelo comércio de máquinas agrícolas e de construção, jardinagem e tecnologia municipal, veículos comerciais e peças de reposição. Com quase 3.500 funcionários e 67 localidades em 26 países, a empresa familiar com sede em Heeslingen tem uma presença internacional substancial.
“O 100º aniversário do Grupo FRICKE é um marco pessoal. Olhar para trás, para o nosso começo e para os enormes desenvolvimentos pelos quais passamos desde então, enche-me de humildade. Também vejo com orgulho o futuro da nossa empresa familiar, que os meus filhos Philipp e Adrian, em particular, moldarão nos próximos anos”, disse Hans-Peter Fricke, diretor executivo do Grupo FRICKE.
Tratores Claas assinalam 20.º aniversário em Le Mans
O dia 23 de fevereiro de 2003 marcou um ponto de revolução no mundo da maquinaria agrícola: com a aquisição da participação maioritária na Renault Agriculture (departamento de tratores da Renault), a Claas passou de uma especialista em equipamentos de colheita para uma fornecedora de sistemas completos, acrescentando tratores convencionais e
especializados à sua linha de produtos. Apesar de a aquisição só ter sido finalizada em 2008, de 2003 até hoje, a Claas investiu mais de 80 milhões de euros em projetos de modernização, tendo “o maior e mais importante sido a iniciativa Claas Forth, que elevou a produção da empresa a um novo nível de exigência. A fábrica de Le Mans é hoje uma das mais modernas do Mundo,
com sistemas de transporte sem condutor (veículos de condução autónoma - AGV) e inteligência artificial”, informou o comunicado da Claas. Após ter saído da fábrica de Le Mans o trator 150.000 na primavera de 2019, o objetivo da Claas é atingir os 200.000 ainda este ano: hoje são produzidos mais de 60 modelos diferentes de 75 a 445cv em Le Mans.
TVH Parts expande gama de peças de reposição para retroescavadoras
BKT lança site remodelado e com nova experiência de navegação
“Todos a bordo! O novo website da BKT leva-nos para o futuro.” Foi com este slogan que a BKT anunciou o seu novo site, o qual foi alvo de uma remodelação profunda. “O novo website da BKT está agora online após uma profunda remodelação e reconcepção da experiência de navegação. Um núcleo inovador e integrado onde o conteúdo está no centro; cada página de produto é enriquecida com informações detalhadas e úteis, incluindo vídeos de produtos em ação, fichas de dados, estudos de casos exclusivos e perceções que ajudam os
utilizadores a escolher os melhores pneus para as suas necessidades”, pode ler-se no comunicado. Com núcleos específicos para os três setores principais - Agricultura, OTR e Industrial - e uma secção dedicada aos blogs - espaço onde pode ser ouvida a voz dos funcionários da BKT -, o novo website da BKT conserva os seus valores fundamentais, “oferecendo a melhor qualidade, servindo como modelo de empreendedorismo virtuoso atento às pessoas e ao ambiente, bem como à partilha e inclusão.”
Atenta à crescente competitividade do mercado, a Herculano reajustou a sua estratégia comercial no mercado de Espanha e apostou numa nova parceria com a Farming Agrícola que assume a distribuição comercial exclusiva nesse país.
A Farming Agrícola, com sede em Palencia, oferece soluções globais para a agricultura e pecuária e dedica-se à importação, distribuição e comercialização de máquinas há 40 anos.
No mês de janeiro, a Herculano recebeu a Farming Agrícola para uma formação técnica e a visita às instalações da Herculano e Ferpinta. O programa teve a duração de dois dias e teve como objetivo a partilha de conhecimento e troca de experiências.
Em 2020, a TVH Parts acrescentou peças e acessórios para três pequenos equipamentos de movimentação de terras (até dez toneladas): miniescavadoras, minicarregadoras e minicarregadoras de rastos. Agora, a aposta é feita nas retroescavadoras, numa estratégia de penetrar no novo mercado adjacente de pequenos equipamentos de movimentação de terras (SEM). “Estamos a expandir a nossa gama de produtos, especialmente em pequenas máquinas de movimentação de terras, seja com novas peças, novas marcas ou novos tipos de equipamentos”, informa Joris Tijtgat, especialista SEM na TVH, acrescentando: “Os nossos especialistas internos estão atentos ao mercado e respondem a todos os desenvolvimentos no setor de pequenos equipamentos de SEM. Mas as necessidades e expectativas do cliente estão sempre em primeiro lugar.” A polivalência das retroescavadoras torna-as adequadas para todo os tipos de trabalho. “Com uma máquina, efetuam-se diferentes tarefas. As retroescavadoras podem ser usadas em trabalhos como administrações públicas, obras em estradas, construção (agrícola e de jardim), etc...”, concluiu Joris Tijtgat.
Herculano assina parceria comercial com a Farming Agrícola para o mercado espanhol
CNH Industrial adquire uma participação na EarthOptics
A EarthOptics mede a saúde e a estrutura do solo recorrendo a uma combinação de tecnologias, desde sensores utilizados no terreno, satélites, amostras físicas de solo, machine learning e conhecimentos agronómicos.
Ao providenciar um leque muito alargado de dados do solo, a tecnologia da EarthOptics permite aos agricultores uma melhor gestão do solo, maximizando o potencial deste recurso.
A CNH Industrial anuncia que passa a deter uma participação minoritária na EarthOptics, uma empresa americana dedicada à análise das condições dos solos. Em resultado desta operação, a Case IH irá dar início a uma fase piloto de integração da tecnologia da EarthOptics ainda em 2023.
Reduzir o impacto de emissões de CO2, aumentar a produtividade das culturas ou reduzir a aplicação de fertilizantes são apenas alguns dos objetivos que podem ser atingidos com este tipo de ferramenta.
A CNH Industrial comunicou que dará início à aplicação da tecnologia da EarthOptics através da marca Case IH. Essa aplicação deverá ocorrer ainda em 2023, no âmbito de uma fase de testes.
Notícias
Concessionários criam Comissão Especializada de Pós-Venda de Máquinas e Tratores Agrícolas
Em janeiro, a Divisão do pós-venda automóvel da ACAP, DPAI/ ACAP, constituiu a Comissão Especializada de Pós-venda de Máquinas e Tratores Agrícolas da ACAP, com o objetivo de acompanhar o estado do mercado e assuntos com impacto no negócio, assim como, de manter o setor informado e incentivar a adoção de boas práticas. Conversámos com os elementos responsáveis pela criação da Comissão e que a compõem e a mensagem é unânime: alargar a Comissão a todos os que quiserem integrá-la e acelerar a profissionalização do setor.
A primeira reunião da Comissão Especializada de Pós-Venda de Máquinas e Tratores Agrícolas – fundada em janeiro deste ano - teve lugar na Sede da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em Belém. Presentes estiveram a Coordenadora da Comissão, Carla Limede (Benjamim Limede), e os demais membros que a compõem, David Simão (Agro 121), Marco Prata e António Prata (AFN Prata), Jesus Mota (Alfaidouro), João Correia (MJCP), e Pedro Figueiredo (Xerocar), bem como Alexandra Afonso, jurista da ACAP.
Os objetivos a curto prazo estão bem identificados: obter dados estatísticos que permitam avaliar o mercado; constituir um grupo reconhecido que possa dialogar e ser consultado pelo Governo sobre problemas ligados ao setor das máquinas agrícolas; e dar/ receber formação sobre gestão dos concessionários. A ligação à ACAP também é vista como fundamental. “Formar esta Comissão contando com o apoio da ACAP será o caminho mais viável. Precisamos de criar uma equipa com massa crítica por parte dos
concessionários das várias marcas. Gostávamos que todos aderissem e se associassem à ACAP [para o fazer basta endereçar um email para mail@acap.pt ou ligar para o 213 035 300], pois ganharíamos capacidade coletiva de resolução de problemas”, explicou Carla Limede.
estatísticos das matrículas de equipamentos para além de tratores e reboques. Para ter uma ideia, nós não sabemos, por concelho, e no que toca a equipamentos pesados, por exemplo, quantas grades rápidas é que foram vendidas no ano passado. Precisamos dessa informação para fazer uma gestão de stock mais eficiente. Queremos ainda saber quanto é que fatura o setor. Dentro do nosso Código de Atividade Económica (CAE), 46610, estamos às escuras.
Jesus Mota – Temos de ser proativos e procurar informação que nos possa ser útil ao negócio. Estamos a falar de um setor que movimenta muito dinheiro e não existe essa noção em quem nos governa. Precisamos de informação, dados para analisar, de forma a podermos crescer.
O que se pretende com a criação desta Comissão?
Carla Limede – Detetámos a existência de algumas lacunas no setor que não estavam a ser colmatadas. Nomeadamente na questão da formação, na falta de interpretação a nível governamental sobre medidas e legislação. Além disso, precisamos de dados
Os primeiros trabalhos foram desenvolvidos junto da ACAP. A intenção desta Comissão é fazer-se ouvir também junto do Governo, IMT e outras entidades?
David Simão (DS) – Sim, até porque o que sentimos quando levamos junto dos órgãos governativos questões relacionadas com incentivos aos nossos clientes agricultores são medidas desajustadas com a realidade da indústria e que acabam, por essa razão, por não serem aplicadas.
“Esta Comissão não é uma estrutura elitista”
E qual seria a melhor solução?
DS – O que é que precisamos de fazer melhor nas empresas? Orçamentos, projeções de stocks e de capacidade disponível para assistências, mas até hoje fazemos tudo na base do ‘achismo’. Daí a importância de já estarmos dentro da ACAP, que já tem meios, conhecimento e, sobretudo, o reconhecimento por parte das entidades que atribuem a credibilidade de que precisamos.
Que ações têm previstas para 2023, concretamente?
DS – Estamos no ano zero e queremos tentar juntar toda a massa crítica, por isso, agradecemos a
presença da Revista abolsamia porque é importante chegarmos às pessoas e aos nossos colegas das outras marcas. A grande medida que precisamos já é, com a ajuda da ACAP, ter dados estatísticos porque ninguém faz nada sem dados. Este é um trabalho de base, muitas vezes invisível e muito pouco valorizado, toda a gente acha que devia ser uma coisa orgânica, mas tem de haver quem o faça.
Em relação aos outros concessionários, como é que eles se podem juntar e fazer parte da Comissão?
DS – Através de convite, desde o pequeno ao maior. Não privilegiamos a dimensão, mas sim a intenção em trabalhar connosco para profissionalizar o setor. Temos de dar esse passo. Se nivelarmos o setor por cima, de certeza que o reconhecimento será mais fácil e todos ganhamos com isso.
Aglutinar todos numa Conferência
Numa perspetiva de agregar a massa crítica que possa aderir à Comissão, David Simão perspetiva já a possibilidade de haver, no futuro, uma Conferência onde pudesse ser alinhada a estratégia coletiva. “Gostaríamos que tudo isto culminasse num evento que juntasse concessionários, fabricantes e imprensa especializada, já este ano ou no próximo. Um evento com painéis temáticos para fazermos grupos de trabalho, dos quais saísse uma estratégia coletiva das principais medidas de ação a pôr em prática e um cronograma para as mesmas, de forma a agirmos de acordo com prioridades”, explicou o gerente da Agro121.
Constituição da Comissão
Especializada de Pós-venda de Máquinas e Tratores
Agrícolas da DPAI/ACAP
Coordenadora
Carla Limede – Benjamim Limede
Membros
David Simão - Agro 121
Marco Prata e António PrataAFN Prata
Jesus Mota – Alfaidouro
João Correia – MJCP
Pedro Figueiredo - Xerocar
Graças à expansão da sua fábrica mais estratégica, a BKT anunciou em fevereiro o seu plano de negócios: alcançar um volume de negócios em 2026 de 2 mil milhões de dólares e uma produção total anual de 600 000 toneladas métricas.
Bhuj 2012-2023:
+262,60% hectares
Quando o primeiro pneu rolou da linha de produção de Bhuj em 2012, a fábrica estava situada numa área de 123 hectares. Depois, investiram-se 500 milhões de dólares. Antes de iniciar as obras, a paisagem desértica era completamente árida, não havia água nem eletricidade. Mas após a instalação de muitos quilómetros de tubos de água potável e linhas elétricas, o local cresceu exponencialmente: 126 hectares em 2016, 131 em 2019, 137 em 2021, 258 em 2022. No final de 2023, a previsão é atingir uma superfície total de 323 hectares, dos quais 283 já foram adquiridos.
Mais espaço significa mais possibilidade de instalar novas máquinas, de estabelecer mais zonas de teste, de aumentar os volumes e tudo o que lhe está associado. Uma previsão de crescimento que não pára e que, pelo contrário, é a base para responder ao aumento da procura. Por exemplo, relativamente às tendências mais recentes, o negócio da BKT aumentou 49% em comparação com o período pré-pandémico,
Em Bhuj, o horizonte nunca esteve tão perto
um pico notável e prova de como a multinacional indiana está sempre pronta para novas oportunidades e desafios.
E em termos concretos, da distante produção diária de 92 MT em 2015, Bhuj terminou 2022 com o seu melhor resultado de sempre, 436 MT por dia.
O bem estar da “família BKT”
A expansão da fábrica significa um aumento da capacidade de produção. Contudo, a logística operacional também melhorou
significativamente, o que permitiu a contratação de novos trabalhadores especializados, bem como uma maior flexibilidade nos fluxos de produção e armazenamento.
A BKT dedica anualmente um investimento significativo ao bem-estar da sua comunidade, através, por exemplo, da expansão da área que alberga as famílias dos colaboradores (atualmente quase 1000 pessoas lá vivem), do cuidado da sua saúde ou da educação dos seus filhos.
A BKT investiu na sua própria fábrica de Carbon Black e pretende produzir 198 600 MT em 2023
A área que alberga as famílias dos colaboradores (atualmente quase 1000 pessoas lá vivem), também foi expandida
“As pessoas perguntaramme se tudo isto era realmente necessário, fazer tanto em tão pouco tempo”, diz Rajiv Poddar, codiretor gerente da BKT.
“As metas a que nos propusemos quando decidimos abrir Bhuj eram proporcionais à solidez financeira da época, mas sobretudo a uma visão que é tão grande quanto concreta.
Analisar o mercado e antecipá-lo, com paixão e visão, é o que temos feito ao longo deste tempo. O crescimento sempre acompanhou a procura, não sem – permitam-me que o diga – coragem e criatividade; mas os nossos objetivos e investimentos sempre tiveram alicerces sólidos.
A procura global de pneus está a crescer e não vemos sinais de abrandamento ao longo dos próximos 5 anos. Esta é uma procura que começou a aumentar durante a pandemia de 2020, e que hoje está acima dos níveis pré-COVID. Vai ser difícil? Será um desafio?
A nossa visão é simples e, por isso, muito concreta.
A viagem que começámos em Bhuj em 2012 nunca foi uma viagem de regresso, mas uma viagem para nos prepararmos para descobrir o futuro”
Investigação e Desenvolvimento
A divisão de Investigação e Desenvolvimento da BKT foi o berço que permitiu a Bhuj crescer até ao seu estado atual. Criado em 2017, este núcleo desenvolve produtos e processos, para garantir que a empresa mantém a sua liderança internacional. Liderado por uma equipa especializada de investigadores e analistas, continua a ser um dos centros de investigação mais importantes e modernos do mundo no setor dos pneus. Procurar a solução certa significa testá-la. Por este motivo, em 2017, foi inaugurado um circuito de testes especial. Com 6 pistas diferentes, este circuito inclui pistas para testes de desempenho de pneus em condições secas e húmidas, uma pista de asfalto e uma pista inclinada de betão.
Uma boa utilização dos recursos
Já em 2013, a central elétrica interna foi criada para dispor de uma fonte de eletricidade fiável e controlada. Atualmente, tanto os painéis solares como a central de cogeração permitem a autoprodução de energia. Em 2022, a central de cogeração foi expandida, de 20 MW para 40 MW, e ainda estão em curso projetos para aumentar a potência dos recursos renováveis autoproduzidos.
A água está também no centro do caminho virtuoso da BKT para a Sustentabilidade. Desde 2019, foi adotado o princípio de Descarga Líquida Zero (ZLD), o que significa que não se descarrega nenhum resíduo líquido fora da fábrica. Toda a água utilizada na fábrica é tratada, purificada e reutilizada.
Bhuj conta com máquinas mais eficientes, aumentando a quantidade da produção e a qualidade do produto acabado.
John Deere Ibérica lança os dados para 2023
A filial da marca norteamericana voltou a organizar o seu encontro anual com os jornalistas ibéricos de máquinas agrícolas, no John Deere Parla Innovation Center, em Madrid. Num evento que contou com a equipa diretiva da John Deere Ibérica, foram abordados temas como o balanço do ano 2022 e as perspetivas para 2023, onde se inclui uma nova reestruturação da rede de concessionários em Espanha.
Novareestruturação da rede de concessionários avança em Espanha
Eduardo Martinez de Ubago, diretor de negócio da John Deere Ibérica, abriu a conferência com uma análise do contexto global. “Incerteza” foi a palavra mais ouvida. Se o aumento do número de pessoas no Mundo afetadas pela fome (dados da FAO) leva à necessidade de produzir mais alimentos, por outro lado, os objetivos de sustentabilidade impostos por estratégias como a Farm to Fork, que não reduzem os custos de produção no curto prazo, criam um cenário ainda mais desafiante para todos os atores ligados à produção agrícola. Na visão da John Deere, a resposta está na inovação e tecnologia.
Assim, a nível global, o objetivo da empresa até 2030 passa por documentar digitalmente 75% das superfícies agrícolas cultiváveis, melhorar em 20% a eficiência de uso de azoto e dos produtos para proteção de culturas, e reduzir em 50% as emissões operacionais de CO2 da empresa.
2022 sólido a nível financeiro
Santiago Gonzalez, Controler da John Deere Ibérica, fez um balanço dos resultados financeiros da empresa a nível global e ibérico no ano 2022. “Foi um ano globalmente muito bom para a John Deere, como por Sebastião Marques
atesta a subida do valor das ações da empresa”, começou por referir. “Os resultados positivos estendem-se à John Deere Ibérica, que teve um crescimento de 13% em relação a 2021, graças à estabilidade conseguida ao nível comercial e a um crescimento da exportação da fábrica, sobretudo para os EUA”, explicou. Em jeito de conclusão do balanço do ano, Gonzalez recorreu a uma citação do CEO da John Deere, John May: “Estes sólidos resultados financeiros de 2022 são uma homenagem aos nossos colaboradores, concessionários e fornecedores em todo o Mundo” Também com base em declarações do CEO, Santiago Gonzalez traçou as expectativas globais do fabricante de maquinaria agrícola e industrial para 2023: “Acreditamos que será um ano em que os mercados agrícolas e o crescente investimento em infraestruturas gerarão um nível alto de procura por equipamentos”, concluiu.
Bom ano de vendas em Portugal
Fazendo uma análise às vendas em 2022, em Portugal a John Deere registou um aumento de 23,87% em relação a 2021, num total de 550 tratores matriculados contra 444 no ano anterior. Nos segmentos que a marca denomina como “profissionais”, acima dos 120 cv, a John Deere obteve 42% de penetração no mercado dos 120 cv para cima, praticamente 1 em cada 2 tratores vendidos. O modelo mais vendido no nosso país foi o 5075E.
Rede de concessionários: reestruturação em Espanha já. Portugal só depois
“Sem escala é difícil que os concessionários se profissionalizem”, explicou Jaime Muguiro. Olhando para
os resultados, é inegável que a estratégia que temos vindo a implementar há vários anos está a funcionar, pois toda a nossa rede se tem vindo a consolidar. Inclusivamente, provámos que quem apontava a perda de proximidade ao cliente final estava errado”, acrescentou antes de antecipar os próximos passos.
“A inteligência artificial e todas as inovações que aí vêm requerem concessionários com grande envergadura, com capacidade de investimento e de atração de recursos humanos qualificados. Assim, iniciaremos a reestruturação da nossa rede em Espanha nos próximos 12 meses. Depois seguirse-á Portugal”, terminou.
John Deere Parla Innovation Center já tem “inquilinos”
“Inovar de verdade requer espaços onde convivam mentes brilhantes, sejam de grandes multinacionais, de pequenos empreendedores ou de universidades”. Estas foram as declarações do diretor de negócio da John Deere há exatamente um ano. Decorridos 365 dias, o Centro, dotado de auditório, escritórios e campos de ensaio, conta já com Universidades, como a Politécnica de Madrid, instituições estatais, empresas, como a John Deere, BASF ou IDavid, e oito start-ups, com lugar marcado.
Novidades “eletrizantes” no maior evento tecnológico do mundo
O CES, o evento de tecnologia mais influente do mundo, foi o palco escolhido pela John Deere para apresentação de duas inovações: a tecnologia de sementeira ExactShot, que deposita a semente e coloca fertilizante no exato local onde a semente vai cair, tudo na mesma passagem e permitindo 60% de redução da aplicação de fertilizante; e uma escavadora
100% elétrica. Em 2026 chegará o primeiro trator agrícola de mais de 100 cv 100% elétrico e autónomo.
20 anos de parceria da John Deere Financial e o BPI em Portugal
Por sua vez, a John Deere Financial, a divisão financeira do fabricante de maquinaria, cumpre este ano 20 anos de colaboração com o Banco BPI, apoiando os clientes portugueses na aquisição de maquinaria John Deere, através da sua Rede de Concessionários. “Ao longo deste período foram mais de 5000 os clientes apoiados, num valor total que ultrapassa os 220 milhões de euros. Nos últimos anos, em média 60% dos tratores vendidos têm a nossa financiação”, explicou Sérgio Sousa, Gerente Regional de Vendas da empresa. Para celebrar este 20º aniversário, lançou uma campanha especial para financiar toda a sua gama de tratores, com benefícios adicionais para os clientes, aos que não aplicará nenhuma comissão de abertura, de gestão, assim como de cancelação. Ditos benefícios estarão disponíveis até 31 de outubro de 2023.
2023 pode ser melhor do que o esperado
“É a altura certa para usar a bola de cristal”, começou por referir, em tom de brincadeira, Jaime Muguiro, diretor comercial da John Deere Ibérica referindo-se ao período que o setor atravessa. Na empresa há mais de 20 anos, confessa nunca ter vivido uma fase com tamanha incerteza. No entanto, “a verdade é que os mercados não estão parados”, prosseguiu. “2021 foi um ano muito forte e 2023 parece reunir condições para uma recuperação face ao desacelerar de 2022 em alguns mercados” “O olival e o leite em Portugal parecem estar bem. O agricultor fez dinheiro e, quando tal ocorre, os mercados mantêm-se”, explicou. “Temos já muitos tratores em carteira para serem entregues no próximo ano”, concluiu.
Nuno Gama Lobo, CEO da Galucho, falou em entrevista à revista abolsamia sobre o trabalho de inovação e desenvolvimento que está a ser levado a cabo na empresa. Depois do sachador florestal, lançado em 2021, em 2022 foram dois os novos produtos lançados. Para este ano estão quatro na rampa de lançamento.
“Com esta cisterna traçamos o caminho de desenvolvimento que queremos seguir”
por Sebastião MarquesEm 2021 a Galucho criou o Departamento de Inovação, Investigação e Desenvolvimento, dedicado única e exclusivamente a desenvolver novos produtos, tanto para a área agrícola como para os transportes.
A equipa é composta por quatro engenheiros mecânicos, dois para a área agrícola e dois para a dos transportes, e trabalham de forma independente do Departamento de Engenharia. “Permite-lhes ter tempo e liberdade para projetar as inovações que queremos fazer, interagir com entidades públicoprivadas, como a Universidade de Évora, o INESCTEC ou a ADVID, com quem vamos procurando desenvolver parcerias para o desenvolvimento de novos equipamentos. No fundo, confere-nos a agilidade e a dinâmica para trabalhar como uma start-up. O seu propósito é projetar o melhor produto possível, o mais acessível possível”, explicou o CEO da empresa.
O primeiro fruto deste departamento foi lançado na Agroglobal 2021, o sachador para a floresta, mas já em 2022 surgiram dois novos produtos na área agrícola: a cisterna CG e o reboque PB.
Em setembro assistimos ao lançamento da nova cisterna CG, resultado do trabalho do Departamento de I&D. O que motivou o desenvolvimento deste produto?
Este equipamento tem na sua génese duas ideias. Em primeiro lugar, sentimos que era uma lacuna da nossa gama não existir um produto de maior capacidade, com procura tanto no mercado nacional como no de exportação. Em segundo lugar porque vai ao encontro da nova filosofia de produção da Galucho, uma construção modular. O nosso objetivo é que as três dimensões desta cisterna, 14, 16, e 18.000 litros, sejam um pipeline para as restantes dimensões, nomeadamente nas de 8, 10 e 12.000 litros. Esta filosofia garante ao utilizador uma liberdade muito maior ao longo da vida útil da cisterna, de a ir adaptando de acordo com as suas necessidades. Estamos apostados em conferir cada vez mais inovação e modernidade aos nossos produtos. Mais do que a expressão das suas vendas, com esta cisterna traçamos o caminho que queremos seguir nas várias áreas da nossa empresa.
Objetivo: o melhor produto possível, o mais acessível possível
A nova cisterna da Galucho, a CG, estará disponível em três versões diferentes, de 14, 16 e 18.000 litros de capacidade.
Tudo o que seja possível uniformizar na nossa gama, será uniformizado. A uniformização e, sobretudo, a simplificação do processo de fabrico tem sido o nosso principal foco nos últimos anos. A Galucho tem ao dia de hoje 37.000 referências diferentes. O mote que lançámos aos nossos engenheiros no desenvolvimento de novos produtos foi que se promova sempre que possível a integração de componentes já existentes.
Na mesma altura, foi também lançado o novo reboque PB, um produto com ampla aceitação no mercado nacional. Havia necessidade de atualização?
É um produto estrela na nossa empresa, com grande implementação no mercado. A nossa liderança nota-se junto dos clientes, onde verificamos
uma cada vez maior aceitação dos reboques Galucho.
É por isso que acreditamos que esta nova gama do PB vai ajudar-nos a consolidar esse estatuto. O objetivo foi modernizar o seu aspeto visual, aumentar ainda mais a robustez e resistência do equipamento, e melhorar a estanquicidade, sobretudo no transporte de cereal. A forma como passámos a produzir os taipais aumenta a sua eficácia neste parâmetro.
Para 2023 estavam prometidas duas novidades para a gama agrícola da Galucho…
Não vão ser duas, mas sim quatro novidades, talvez cinco. Para 2024 também já temos identificados os projetos com que queremos avançar. Estamos completamente abertos a parcerias de desenvolvimento e investigação, e somos uma empresa rápida no seu processo de decisão. Estamos disponíveis para investir recursos no desenvolvimento de novas soluções, nomeadamente na vinha e na floresta. No entanto, para garantir a viabilidade financeira dos desenvolvimentos de novos produtos, precisamos de garantir uma determinada escala de quantidade de unidades para produção, nem sempre exequível de garantir apenas com recurso ao mercado interno.
Por falar em parcerias, a certificação ISOBUS pode ser uma das novidades?
Desde a criação do nosso departamento de I&D em 2021, um dos desígnios desta equipa é precisamente o desenvolvimento das nossas competências na tecnologia ISOBUS bem como estabelecer contactos com parceiros tecnológicos que nos possam dar suporte. Temos vindo a estudar a aplicação desta tecnologia em algumas máquinas da nossa gama, com o intuito de
encontrar o melhor compromisso entre custo de desenvolvimento, custo para o cliente final e maisvalia para o utilizador. Posto isso, sentimos que o melhor compromisso nos três indicadores mencionados, será alcançado com a nova gama de cisternas de maior capacidade e é algo que pretendemos ter disponível como opcional nestes equipamentos. Temos também em pipeline de desenvolvimento para 2023, uma nova versão da grade rápida GDM, que estamos a estudar a possibilidade de poder permitir instalar alguns opcionais com tecnologia ISOBUS.
Cores: é possível escolher?
Julgamos que é algo que irá acontecer no futuro, mas não a curto prazo. Atualmente a principal fonte de energia de um trator é o seu sistema hidráulico e as alfaias tiram partido dessa fonte de energia. Este desenvolvimento tem de ser conjunto entre fabricantes de tratores e de alfaias pois os tratores também terão de ser equipados com sistemas de monitorização e controlo de atuadores elétricos. O sistema elétrico tem vantagens pelo facto de não haver risco de fugas, contaminação com óleo e algumas indústrias já fizeram esta transição pelas especificidades do seu negócio. Há também a vantagem de ser um sistema mais preciso e com maior velocidade de operação. Julgamos que inicialmente o sistema elétrico terá vantagem em máquinas com elevada componente hidráulica na substituição de sistemas com
Em 2020 foi decidido eliminar da gama Galucho a cor azul, sendo que esta seria substituída por preto. Esta opção surgiu da necessidade de dar um ar mais moderno e apelativo aos nossos equipamentos bem como aumentar a qualidade e resistência dos equipamentos a nível de pintura. Ficou assim definido nessa altura que os reboques PB teriam caixa laranja e chassi preto. Nesse mesmo ano, por ocasião da celebração do centenário da Galucho, foi criada uma edição especial e numerada, de equipamentos para celebrar esta data, denominada “Black Edition”. Nesta edição, os reboques PB equipavam com chassi laranja e caixa preta. A aceitação por parte dos nossos clientes e concessionários foi de tal ordem que recebemos muitas solicitações para mais reboques pintados nesta configuração. Foi então decidido, no verão de 2022, que este seria o novo esquema de cores e esta é a única combinação possível.
elevada complexidade e os acessórios associados.
A telemetria está a chegar mesmo às alfaias que não têm um sistema eletrónico próprio. Veem interesse em vir a adotar algum sistema deste género?
Sim. Nas reuniões que vamos realizando com os nossos parceiros tecnológicos discutimos a possibilidade de instalar nas máquinas que não tirem uma mais-valia total do sistema ISOBUS, um módulo mais simples onde se registe, por exemplo, localização da máquina, área trabalhada, nome do operador, intervalos de manutenção, etc.
A capacidade de carga e robustez do PB permanecem inalteradas, não existindo qualquer alteração no chassis ou nos eixos, e contando com um perfil soldado a laser.
Departamento de II&D: (da esquerda para a direita): Pedro Sério, André Santos, Hugo Sacramento, Nuno Gama Lobo, José Oliveira, e Tiago Santos.
Ainda no tema da Inovação, como é que a Galucho avalia o potencial de eletrificação das alfaias, para substituir cilindros hidráulicos, tubagens, etc, e em que tipo de alfaia da gama é que tal poderia avançar?
Poderemos ver algumas parcerias com outros fabricantes nos próximos tempos?
Olhamos com uma “visão panorâmica” para o mercado. Queremos ser um player cada vez mais importante na agricultura em Portugal, seja como fabricante, seja como parceiro de outras marcas. Estamos a estudar neste momento parcerias com outros fabricantes para produção conjunta de alguns tipos de soluções, e a representação de algumas marcas premium em Portugal. Temos uma rede comercial fortíssima e queremos aproveitar isso mesmo. Não entraremos, seguramente, no mercado de tratores, mas tudo o que sejam equipamentos agrícolas e alfaias são uma possibilidade. Queremos servir cada vez melhor os nossos clientes. Queremos parceiros que partilhem dos nossos valores e que estejam focados na qualidade, tal como nós.
Dia de Campo terá 2ª edição
Iremos organizar, seguramente, um Dia de Campo para apresentação das quatro inovações à nossa rede de concessionários e agricultores. Tendo em conta o feedback positivo que obtivemos em relação à primeira edição, queremos fazer algo ainda maior, abrangendo ainda mais agricultores. Queremos que as pessoas vivam a “experiência Galucho”, vendo os equipamentos a trabalhar e interagindo com as pessoas dos diversos departamentos da empresa.
Dominar o Oeste
CYR
compra Tractor Caldas, Lda nas Caldas da Rainha. Em entrevista à revista abolsamia, Carlos Esteves, um dos administradores da CYR, falou sobre a estratégia da empresa torreense, que pretende continuar a crescer no sector das peças e componentes agrícolas.
por Sebastião Marques fotografiaACYR, empresa de Torres Vedras fundada em 2005, é especialista em todo o tipo de rolamentos, vedantes, tubagens hidráulicas e para condução de líquidos alimentares, ferramentas e equipamentos para oficinas, manutenção e redes de ar comprimido. Em 2019, criou a CYRagro com o objetivo de reforçar a aposta no produto e serviço ao cliente agrícola, tendo para isso alargado os espaços físicos para stock e atendimento comercial. No final de 2022 a empresa voltou a aumentar a capacidade no mercado agrícola da zona Oeste, através da compra da Tractor Caldas, Lda. Carlos Esteves, em entrevista à revista abolsamia, explicou as razões deste passo.
“Quando analisamos o potencial de negócio da zona Oeste, verificamos que a agroindústria é o principal sector de atividade. Como tal, era por aí que tínhamos de crescer”, começou por explicar.
“Por isso, criámos o nosso ‘braço agrícola’ em 2019, a CYRagro, focada, sobretudo, nas peças
de reposição de tudo o que são equipamentos agrícolas e agroalimentares”, contextualizou Carlos Esteves.
“A partir daí definimos como objetivo alcançar uma posição dominante no mercado de peças de reposição da zona Oeste. Como forma de aumentar
Instalações da Tractor Caldas: a equipa mantém-se e será reforçada. Já o nome deverá vir a mudar para CYRagro, em data a definir.
Também as instalações da CYR em Torres Vedras têm vindo a conhecer melhoramentos. O recente armazém vertical automatizado é o primeiro, mas não deverá ser o único.
a nossa quota de mercado e a nossa dimensão, que nos dá outros argumentos junto dos fornecedores e consequente capacidade de resposta aos pedidos dos clientes, decidimos que fazia sentido adquirir outra empresa, e é assim que surge a compra da Tractor Caldas. Será como que o ‘ponta de lança’ da CYRagro” , exemplificou.
“A Tractor Caldas será a referência na região Oeste em produtos para o apoio à agricultura e às industrias alimentares”, explicou Carlos Esteves. “Isto significa que, à atual gama existente de peças para máquinas agrícolas, serão adicionadas as linhas de produto das marcas representadas pela CYR, como os rolamentos NTN e JTEKT, as mangueiras industriais CONTINENTAL, a pneumática SMC, os vedantes CORTECO, os elétrodos FUSIONPOINT, as ferramentas WERA, as rótulas DURBAL e os abrasivos SPARKFLEX. O objetivo é ser um fornecedor global para os clientes destas áreas de negócio”
Queremos continuar a crescer
Também reforçada será a aposta na hidráulica, seja na cravação de tubos para a agricultura e indústria, onde se irá alargar a gama de tubos e acessórios para ter uma resposta mais rápida, seja na oferta de acessórios e componentes de hidráulica aplicada, ou na automação pneumática, fundamental para a indústria e setor
alimentar. “Já temos um equipamento em operação na Tractor Caldas mas queremos aumentar a quota de mercado nestes serviços”, definiu.
Na Tractor Caldas manter-se-á a mesma equipa, a qual será reforçada e usufruirá de um vasto programa de formação técnica e de produto, quer interno, quer das marcas, de forma a conseguir prestar um melhor serviço ao cliente, apoiado pelos recursos técnicos disponibilizados pela CYR e pelas marcas representadas. Em relação ao nome Tractor Caldas, “manter-se-á até que o cliente se adapte à mudança, passando nessa altura a CYRagro”
Para finalizar, colocado perante a questão “a expansão da CYR fica por aqui?”, Carlos Esteves prometeu novidades para o futuro. “A estratégia da CYR a longo prazo baseia-se na consolidação da sua presença nos setores agrícola e agroindustrial, oferecendo aos industriais do setor uma oferta suportada em marcas de qualidade reconhecidas internacionalmente, e que constituam soluções que comportem acréscimo de valor para os seus clientes. Para cumprir com esta estratégia é preciso dimensão, algo que falta a grande parte do tecido empresarial português. Por isso, respondendo à sua questão, sim, queremos continuar a crescer”, finalizou.
Como será a Herculano daqui a 30 anos?
Ricardo Teixeira, Administrador da empresa de Oliveira de Azeméis, apresentou em entrevista à revista abolsamia o projeto H2030, um plano que tem como objetivo projetar a empresa para os próximos trinta anos. A par dos planos a longo prazo e do anúncio de uma nova fábrica, foi também abordada a estratégia para a rede de distribuição, e as novidades de produto para 2023.
por Sebastião Marques fotografia abolsamia2022 fechou com a Herculano em 1º lugar na matriculação de reboques em Portugal e Espanha. Foi um ano positivo?
No ano 2022 faturámos 16 milhões de euros mas, se tivéssemos conseguido entregar tudo aquilo que tínhamos encomendado, teríamos chegado aos €22 M e batido todos os recordes. Por isso, sim, foi um ano muito bom.
Foi um ano em que crescemos mais de 10% em faturação face ao anterior, tendo também crescido ao nível dos resultados. Ao mesmo tempo, foi também complicado, porque continuámos a sentir o aumento dos preços das matérias-primas e o alargamento dos prazos de entrega dos nossos fornecedores. Assim, tivemos de aumentar o stock de componentes para conseguirmos responder de forma rápida ao mercado. Neste momento,
Terminamos 2022 como líderes do mercado nacional.
temos o maior nível de stock de sempre da empresa porque não podemos deixar os nossos clientes “na mão”.
Apesar de todos estes constrangimentos, o ano acabou da melhor maneira, terminando a Herculano como líder de mercado em Portugal e Espanha. Está em linha com a estratégia da empresa que é ser líder ibérica. Outro dado importante é que o nosso cliente final continua a reconhecer a qualidade do produto Herculano, como atestou o inquérito de satisfação que realizámos. Dá-nos muito orgulho e ajuda-nos a perceber que estamos no caminho certo.
Olhando ao mercado de máquinas agrícolas em Portugal (tratores e reboques), 2022 foi um ano de quebra. Como conseguiu a Herculano apresentar resultados tão positivos?
É verdade que o mercado nacional de reboques e tratores, de uma forma geral caiu, mas nós conseguimos contrapor com um grande crescimento no mercado francês, que acabou por compensar quebras noutros mercados. Em França entrámos mesmo no top10 de fornecedores de máquinas agrícolas, sendo a única marca não francesa. Hoje é o nosso principal mercado de exportação, estando mesmo à frente de Espanha.
Para 2023, é possível arriscar algum prognóstico?
Os atrasos dos fornecedores acabaram por fazer com que tivéssemos de comprar mais do que necessitamos, uma tendência generalizada no mercado que tem feito com que os preços continuem a aumentar. Diria que o ano passado foi instável, e 2023 será um ano de incerteza. Tanto vamos lendo previsões muito positivas, como muito negativas, tanto de parceiros, como de clientes. Assim, na impossibilidade de planear com certeza para o próximo ano, optámos por um planeamento a muito longo prazo. Olhamos para o que queremos no futuro, como queremos estar em 2030. É assim que surge o H2030.
Em que consiste exatamente o H2030?
Este projeto começou a ser desenhado no início do ano passado, e tem como objetivo projetar a empresa para os próximos trinta anos.
Está dividido em três grandes períodos temporais, ou fases. Neste momento, estamos a trabalhar na primeira, que se centra no Produto. O objetivo passa por uma uniformização das peças, reduzindo o número de referências, e modularização da produção. Isto permite ter peças muito similares e que sirvam para vários produtos, reduzindo stocks, tempos de entrega e o custo final. Resumindo, esta primeira fase centra-se em preparar o produto para aquilo que queremos em termos de produção do mesmo. A segunda fase é a da Operação.
O projeto H2030 tem como objetivo projetar a Herculano para os próximos 30 anos e é composto por três fases: Produto, Operação, e Digitalização.
Consistirá numa reformulação de toda a nossa fábrica. Será instalada uma nova unidade junto à atual, que será responsável por todo o Corte e Conformação. Investiremos em novos equipamentos, num investimento estimado em 5 milhões de euros. Esta fase deverá demorar um total de dois anos. A terceira fase será a Digitalização, que consistirá em digitalizar tudo o que de bom foi feito nas duas fases anteriores. Concluímos que este era o caminho que mais sentido fazia: começar por eliminar o desperdício, definir como queremos produzir e, finalmente, digitalizar.
Nova fábrica
Vamos arrancar com o projeto do novo layout da fábrica ainda no mês de fevereiro e teremos a oportunidade de montar a fábrica ideal. Desta forma, todos os pressupostos que fomos reunindo ao longo do tempo, como ter os processos produtivos a comunicar entre si de uma forma digital, todo o acesso a informação também de forma digital, ou a passagem de peças entre setores de forma automatizada, vão ser integrados no desenho para que, daqui a três ou quatro anos, a fábrica esteja a funcionar de forma otimizada. Se no passado fazíamos melhorias circunstanciais ao processo, mas todas elas desligadas entre si, agora o paradigma é completamente diferente: vamos desenhar a fábrica ideal sem limitações.
Herculano
Quais os planos para a rede de distribuição presentes no H2030?
Ao nível da distribuição, a nossa visão de longo prazo, que foi transposta para o plano H2030, passa pela redução da rede, tanto nos mercados de exportação como no mercado nacional. Isto devese à forma diferenciada como queremos estar no mercado. No passado podíamos chegar a ter três ou quatro concessionários na mesma zona, a oferecerem exatamente a mesma solução. Isto gerava guerras de preço, que prejudicavam os concessionários e também a Herculano. Hoje acreditamos que devemos ter apenas um concessionário por zona, alguém que vista a nossa camisola e que defenda o produto pela sua qualidade e não pelo preço. No fundo, queremos profissionalizar o nosso “braço comercial”, porque assim teremos todos resultados muito melhores. Em Espanha, por exemplo, não sentíamos que os concessionários vestissem a nossa camisola, éramos apenas mais um fabricante que eles trabalhavam. Nós não queremos ser “mais um”: queremos ser a única marca de reboques e cisternas que eles distribuem, e que o façam com qualidade. E acreditamos que isso só é possível se houver esta relação estreita de parceria. Assim, nos mercados de exportação, a estratégia passa por ter um distribuidor único em cada país. Já trabalhamos desta forma na Nova-Zelândia, na Bélgica e, mais recentemente, em Espanha. Em relação ao mercado espanhol, vínhamos com uma tendência de descida e optámos por celebrar no final de 2022 uma parceria com a Farming Agrícola para que assegurem a distribuição da nossa marca em Espanha. A Farming Agrícola veio ao nosso encontro e isso é, desde logo, motivo de orgulho, devido à empresa que é, com uma estrutura, presença, e dimensão invejáveis. É um atestado da qualidade dos nossos produtos.
Associação de fabricantes de máquinas agrícolas
É algo que já debatemos com outros fabricantes nacionais. Não nos revemos no trabalho desenvolvido pela ACAP. Bem ou mal, está muito dedicada ao ramo automóvel, e sentimos que faz falta uma entidade que defenda os interesses dos fabricantes de máquinas agrícolas à semelhança do que a ANSEMAT faz em Espanha. Quer seja na defesa dos interesses, quer seja na obtenção de informação de diretivas e regulamentações mundiais que os fabricantes necessitam de conhecer, são rápidos e eficientes. Qualquer dúvida que tenhamos, seja sobre homologações, dados do mercado, aspetos técnicos, as nossas questões são respondidas. Em Portugal isto não existe. O que se passou há poucos anos a respeito das homologações dos reboques é um exemplo da inexistência de alguém que defenda os nossos interesses.
Para terminar, que novidades
podem os clientes Herculano esperar em 2023?
Temos apostado em desenvolver os nossos reboques monocoques, multifunções e cisternas. Queremos ter estes produtos com cada vez mais opcionais, permitindo aos agricultores customizar o seu equipamento de acordo com as suas necessidades. Ao dia de hoje já temos mais de 5.000 opcionais. Este trabalho vai sendo levado a cabo pela nossa equipa de desenvolvimento de acordo com aquilo que o mercado nos vai comunicando que necessita e também com aquilo que nós acreditamos que o mercado virá a necessitar. Assim, para 2023 temos previsto lançar:
Gama de novos opcionais
Sistema de controlo de pressão dos pneus
Sistema direcional forçado eletrónico
Taipais Hidráulicos
Toldo Hidráulico Herculano
Rampas porta máquinas para plataformas
Novas opções de sistemas autodireccionais e forçados
Novas opções de localizadores
Suporte semeador(APV)
p/ grades HGR
Novos modelos dos Reboques Taipais Multifunções Reboque elevatório para a colheita de amêndoa e azeitona
Sistema H3O.
Premiado na FIMA 2018 como Novidade Técnica na categoria de Soluções de Gestão Agronómica
Um atomizador inteligente em conectividade.
Herculano organiza workshop online
Decorreu no dia 16 de fevereiro o Workshop online
Smart Fertilizers, sob o tema “Chorume como fertilizante: A valorização através da tecnologia”. O evento organizado pela Herculano, em parceria com o INESC TEC, teve como objetivo apresentar uma solução inovadora e eficaz no espalhamento de chorume: a utilização de um sensor NIR.
Este foi um momento de partilha de conhecimento e aprendizagem sobre um tema de extrema relevância para o setor, numa altura em que se sucedem os aumentos dos custos dos fertilizantes químicos, sendo por isso de extrema importância a procura de alternativas para o agricultor.
O evento contou com intervenções de Ricardo Teixeira, Administrador da Herculano, Mário Cunha, Investigador Sénior do INESC TEC/FCUP, Custódia Correia, Coordenadora da Rede Rural Nacional, Isabel Santos, Responsável pela Certificação e Sustentabilidade das explorações da Agros, Filipe Neves dos Santos, Gestor
do laboratório de robótica e IoT para agricultura e floresta inteligente e de precisão do INESC TEC, Ana Sofia Santos, Diretora Geral do FeedInov Colab, e João Amaro, Gestor de Produto da Herculano.
Um dos principais destaques foi a apresentação do vídeo com os resultados do Projeto Smart Fertilizers, onde foram destacadas as seguintes vantagens: permite optar por descarga unilateral (barras de 12, 15 e 18 metros); minimização das perdas de azoto e redução de odores; maior precisão do espalhamento; distribuição homogénea do chorume.
O vídeo do workshop está disponível na íntegra:
Cisterna inteligente Green Precision
As cisternas com o sistema Green Precision permitem ao cliente usufruir de tecnologia 4.0 a um preço razoável face àquilo que a forte concorrência internacional oferece. O principal objetivo deste projeto foi promover a investigação e desenvolvimento de cisternas inteligentes para um aumento da eficiência da operação de fertilização nas componentes ambiental, agronómica e económica, em linha com os princípios da agricultura 4.0. Com isto, podemos fornecer novas ferramentas aos agricultores de todo o mundo, que permitam colocar o chorume nos solos nas quantidades específicas necessárias, tendo em conta cada tipo de cultura e as características dos terrenos. Qualquer agricultor poderá adaptar ao seu trator (mesmo sem ISOBUS), tecnologia atual e usufruir dela sem qualquer limite.
“Este momento que vivemos de escassez de matériasprimas têm forte impacto nos fertilizantes artificiais que estão mais caros do que nunca. Devido aos altos custos, principalmente causados pelo aumento dos preços de energia, os fabricantes de fertilizantes estão a limitar a sua produção. Isso ameaça a disponibilidade de fertilizantes minerais para as próximas campanhas. Há uma grande necessidade de haver uma alternativa sustentável, como o fertilizante orgânico, para garantir um crescimento ideal.
Tendo isto em conta, também não nos podemos esquecer que os solos são o principal ativo e recurso dos agricultores, por isso temos de os preservar com uma correta fertilização (não sobrecarregar) e uma baixa compactação. Isto permitirá uma produtividade alta e, principalmente, duradoura.
Por isso, entendemos que o chorume é a escolha certa mas para isso é necessário uma valorização através da tecnologia, numa altura em que este tópico ganha uma importância acrescida devido aos aumentos que se sucedem nos custos dos fertilizantes minerais, sendo por isso imperativo procurar soluções mais económicas, naturais e rentáveis para os agricultores.
Como tal, nós Herculano, entendemos ter uma missão, ajudar os agricultores a responder a estes desafios, estando ao lado deles, fazendo jus ao nosso lema “consigo no terreno”, e oferecendo produtos e principalmente soluções que respondam às novas exigências do nosso setor.
Estamos prestes a apresentar ao mercado uma cisterna inteligente, equipada com um sistema de analisador de chorume altamente preciso, competitivo, eficiente e versátil que permite aplicação da tecnologia DPA e VRT, através uma aplicação móvel ou ISOBUS, dentro dos princípios da agricultura 4.0 e com um claro contributo para o aumento da eficiência da operação de fertilização”.
A máquina de melhor desempenho da gama agrícola Dieci apresenta as vantagens mecatrónicas da transmissão HVT1: uma transmissão hidromecânica Power Split de variação automática contínua da velocidade. Assim nasceu o Agri Max Power X2. Pela primeira vez no mundo, um manipulador telescópico monta esta inovadora transmissão, única no género.
Graças à parceria com a Dana Inc., a Dieci satisfaz o desejo de versatilidade dos agricultores e oferece uma máquina de alto desempenho como um trator, tanto em velocidade como em tração, superando os limites típicos do sobreaquecimento.
“Estamos prestes a apresentar ao mercado uma cisterna inteligente”
Ação de Formação SDF
No dia 10 de março, a Same Deutz-Fahr (SDF) Portugal realizou a cerimónia de encerramento da ação de formação
“Master em Gestão Avançada de PósVenda”, no Hotel VIP Executive Santa Iria. Este foi o culminar de um processo de formação que teve a sua primeira etapa em 2019, e contou com 11 concessionários.
por Bruno Meneses fotografia WorkmoveArnaldo Caeiro, Diretor Geral da SDF Portugal, explicou a necessidade sentida pela empresa de dotar a sua rede de distribuição de mais ferramentas de gestão. “Constatámos que os concessionários que constituem a nossa rede de distribuição são empresas familiares, de pequena dimensão, propriedade de pessoas que não têm uma formação em gestão. Assim, iniciámos em 2019, no pré-pandemia, aquilo a que chamámos de “Primeira ação em gestão pós-venda” Encontrámos um parceiro, uma empresa de consultoria, que nos fez um programa de gestão pós-venda dirigido a gerentes de concessões e responsáveis da área do pós-venda. Entretanto, começou a pandemia, fizemos uma segunda edição em 2022 mas sentimos que ficou a faltar qualquer coisa. Passámos então ao nível II, a que chamámos de “Master em Gestão Pós-Venda” Decorreu entre a segunda metade de 2022 e termina agora, em março
Master em Gestão Avançada de Pós-Venda
Arnaldo Caeiro, Diretor Geral da SDF Portugal, revelou que as melhorias obtidas através da formação já são visíveis no trabalho dos concessionários.
de 2023, e estiveram presentes quem frequentou a primeira. Ou seja, é uma formação cumulativa onde o objetivo foi capacitar os concessionários sobre o que são os aspetos do pós-venda. No total, foram 88 horas de formação”.
O Diretor Geral abordou ainda os passos seguintes, já que a formação conhecerá agora uma fase desenhada à medida de cada caso. “Estão aqui representados 11 concessionários, num universo de 50. Esta ação faz parte de um plano mais vasto que inclui a profissionalização da rede de
concessionários. Tem depois outras etapas, sendo que ainda nesta área a próxima será o coaching de empresas. Das que aqui estiveram, depois de o gerente ter a formação, existe a necessidade de adaptar estruturas e processos internos de acordo com o que podemos chamar de melhores práticas no setor. Será o próximo passo, onde mais uma vez de forma voluntária, será colocado à disposição o programa de consultoria e coaching por medida com base numa avaliação individual da concessão e depois a elaboração de um plano que é discutido entre a entidade formadora, a SDF Portugal e o concessionário, de forma a ser posteriormente implementado. Já conseguimos ver melhorias nestes concessionários que fizeram a formação, sobretudo ao nível da melhoria de processos internos, melhor compreensão dos processos internos da SDF, e, sobretudo, no despertar para os aspetos da gestão da empresa.”
Dário Afonso, Diretor Executivo da AutoCoach Management (ACM), a empresa de consultoria responsável pelo programa, também falou sobre o processo iniciado em 2019 e os resultados alcançados.“Foi algo que começou em 2019, um desafio lançado pela SDF Portugal à ACM, a mim e a toda a equipa, no sentido de conseguirmos capacitar a rede de concessionários, tendo em conta que nesse ano nem sonhávamos que viria uma pandemia e uma guerra. Foi dentro do contexto de todas as transformações tecnológicas que tem tido a agricultura e a indústria
Dário Afonso, Diretor Executivo da ACM, revelou-se extremamente satisfeito com o trabalho realizado pelos concessionários.
dos tratores que a SDF Portugal definiu o objetivo de aumentar o grau de profissionalismo dos seus concessionários no que toca à gestão dos mesmos. Iniciámos uma primeira edição em 2019, a segunda só foi feita no início de 2022 porque em 2020 e 2021 tivemos o covid e creio que o fator mais marcante deste programa a que demos o nome de Master acabou por ser o pedido dos concessionários para haver mais formação depois da 2ª edição. Este é o melhor indicador que podemos ter”
Concessionários que participaram na formação
Alfredo Dias
Arménio Pereira de sousa
Alfaiadouro
Maquicorredora
MJCP
AFN Prata
Plamir
Xerocar
Benjamim Limede
Agro 121
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“Este programa tem vários módulos de formação e o mais interessante tem sido ver as pessoas aplicarem nas suas empresas aquilo que aprenderam aqui. E no módulo seguinte partilhavam as áreas onde tinham tido sucesso e insucesso. ‘Tentei e consegui ou tentei e não consegui por isto ou por aquilo’, esta partilha foi muito boa. Tivemos temáticas bem diferentes como a gestão da oficina propriamente dita, a área dos recursos humanos, gestão de crédito, vendas e marketing, finanças para não financeiros – áreas em que nem sempre as pessoas se sentiam à vontade. Mas a verdade é que este grupo mostrou uma vontade e predisposição para as discutir fora do normal. Fantástica a todos os níveis. Ao ponto de terem sido
AA Alburitelense
eles próprios, no final do primeiro módulo, a sentirem que precisavam de mais, e, por isso, no segundo, discutimos e comparámos os rácios económicofinanceiros de cada um deles com, por exemplo, os dados de média do setor, com anos anteriores, entre outros. Foi muito interessante, levo quase 30 anos de formação e posso dizer que este grupo de trabalho foi fantástico. A SDF também está de parabéns pelo trabalho que foi desenvolvido entre todos e pela coragem que teve nesta iniciativa”, finalizou.
“Grupo de trabalho foi fantástico”
AGB Ricambi é uma empresa de engenharia italiana, com mais de 60 anos de experiência na produção e comercialização de peças de reposição técnicas, adaptáveis para tratores agrícolas e máquinas de terraplanagem. Uma das poucas na atualidade capacitada a ajudar os agricultores no momento em que eles precisam, que é quando o trator fica imobilizado. Especialmente no caso de tratores com mais idade que, sem as peças de reposição GB, muitas vezes não poderiam voltar ao ativo.
A GB Ricambi está apta a prestar assistência técnica especializada multimarca e possui uma das maiores lojas do setor com mais de 35 milhões de euros de peças de reposição em stock com entrega em 24/48 horas na Europa.
O valor acrescentado da GB Ricambi
O nosso segredo é a experiência, fabricamos e vendemos peças de reposição técnicas desde 1962 com uma qualidade reconhecida pelo mercado idêntica ao original a um preço muito mais competitivo.
A empresa trabalha continuamente para atualizar e expandir a gama de peças de reposição adaptáveis para tratores agrícolas e máquinas de terraplanagem. Nos dias de hoje oferece soluções para modelos dos Grupos: CNH: New Holland, Case IH, Steyr, Fiat, Ford; SDF: Same, Lamborghini, Deutz Fahr, Hürlimann; Goldoni; ARGO: Landini, McCormick, Laverda; AGCO: Fendt, Massey Ferguson; Claas; John Deere; Kubota; Caterpillar; Komatsu; Case.
GB Ricambi Peças de reposição diretamente do fabricante
Para um revendedor de peças de reposição ou oficina, em termos de rentabilidade, 80% é um produto técnico e 20% comercial. A GB Ricambi permite aos lojistas gerar esses 80% e agora também pretendemos oferecer uma rentabilidade de 20% com a gama de peças de reposição universais.
Ampla gama de produtos
A GB Ricambi está ao lado dos revendedores e agricultores em todas as estações do ano, combinando assim peças de reposição técnicas da sua produção que vão desde a gama para mobilização de solo; pulverização e rega; reboques e carrinhos de mão; transmissões de cardan; rastos; máquinas de colheita e materiais de oficina.
Uma vasta gama de produtos comerciais de qualidade graças às relações de distribuição consolidadas com parceiros premium (como Luk, COBO, SKF, Timken, Hella, Corteco, CBM, Faster, Bondioli e Pavesi, Loctite, Bruder…) de fácil acesso, graças à plataforma renovada e-commerce de fácil utilização e disponível 24h.
Estratégias para um mercado competitivo
Num mercado extremamente exigente como Portugal, a GB Ricambi, com o objetivo de garantir o serviço, para além de utilizar uma rede de distribuidores e uma plataforma e.commerce disponível 24h, está apta a expedir em 24/48h para todo o país.
Sempre com o objetivo de apoiar os distribuidores de forma a que estes tirem maior vantagem dos preços de compra diretamente da fábrica, a GB Ricambi disponibiliza uma taxa fixa que permite otimizar os custos de envio, juntando vários pedidos de forma a reforçar o seu stock, comprando assim de um único fornecedor.
GB Ricambi sempre ao seu lado
Não apenas para as suas emergências
A GB RICAMBI não se limita a intervir apenas no momento de necessidade e acredita que é certo continuar a garantir este serviço exclusivo aos clientes que nos últimos anos estão demonstrando uma relação de lealdade e colaboração à 360.
Empresas
O investimento como chave para o sucesso
A VISÃO da GB Ricambi é ser uma referência a nível mundial, com uma vasta gama de produtos e qualidade de serviço no fornecimento de peças de reposição para os setores agrícola e de terraplanagem.
A MISSÃO da GB Ricambi resume-se em 5 pontos essenciais:
Aumento da capacidade de produção interna
A maioria dos produtos são projetados e fabricados internamente com 60 centros de produção automáticos. Este número aumentará ainda mais a curto prazo com a atualização dos processos industriais 4.0 e a robotização de diferentes áreas de produção. Esta escolha permite maior flexibilidade e controle sobre a gestão de custos.
Reforço da capacidade logística e rapidez de resposta aos pedidos
Com a inserção de um quarto armazém automático horizontal.
Evolução da plataforma e-Commerce
Fazendo um restyling que inclui um interface gráfico intuitivo para, desta forma, permitir ao utilizador chegar ao produto desejado em poucos cliques. Está também equipado com um sistema de pagamento seguro. Atualizações constantes dos produtos de forma detalhada.
Potenciar a eficiência
Com a certificação de processos DNV/ISO e investimentos verdes com um novo sistema fotovoltaico de 450 Kw visando a redução de consumo e custos.
Alfagrilapa e McCormick em parceria para um futuro de sucesso
Com o apoio da Argo Tractors, a Alfagrilapa aposta na McCormick para continuar a crescer e a oferecer um serviço cada vez mais profissional aos clientes. A empresa do Cartaxo organizou um dia de portas abertas para dar a conhecer a sua nova parceria com a marca de tratores que está numa fase de expansão a nível europeu e mundial.
Está a nascer um novo projeto da McCormick na Zona Industrial da Lapa. O interesse da Argo Tractors em encontrar um concessionário para a McCormick na zona centro do país aliou-se à visão de crescimento da Alfagrilapa, empresa sediada no Cartaxo que se tornou no novo braço direito da reconhecida marca de tratores. Esta parceria foi apresentada num evento de portas abertas em fevereiro. “Houve um interesse de ambas as partes. Esta parceria faz todo o sentido e enquadra-se na nossa estratégia de crescimento para chegarmos ao nosso cliente com maior oferta, dependendo das culturas de cada um. Acreditamos muito neste projeto”, explicou,
a abolsamia, Tiago Bento que herdou a empresa do pai, António Bento, e lidera-a agora com a esposa, Ana Bento. No evento, foram apresentados os modelos mais representativos da McCormick e esteve presente o diretor comercial da Argo Tractors para Portugal, Osvaldo Cordeiro, que se mostrou entusiasmado com esta ligação. “A escolha não foi difícil. A McCormick está num momento de expansão a nível europeu e mundial, incluindo Portugal, e a Alfagrilapa é, sem dúvida, o parceiro ideal na zona centro para nos acompanhar neste projeto. Uma empresa jovem, com visão, com necessidade
de aumentar a sua oferta aos clientes”, explicou, reconhecendo que o trabalho desenvolvido pela equipa de Tiago Bento vai também fazer crescer a Argo Tractors: “O desafio é enorme. É um concessionário de altíssimo nível que nos colocará à prova e nos fará caprichar no nosso profissionalismo, aumentando o grau de exigência. Esperamos estar à altura de os satisfazer.”
Tiago Bento posou ao lado da esposa, Ana Bento, (foto ao lado direito), e ambos ficaram na foto de grupo , onde se reuniu o staff da Alfagrilapa com o da Argo Tractors.
selaram o acordo nas instalações da Alfagrilapa.
Leque dos 50cv aos 300cv
Com uma gama de tratores alargada, a McCormick é vista pelos responsáveis da Alfagrilapa como solução para as necessidades várias dos clientes da zona. “Faz todo o sentido por ter um leque que nos permite oferecer todo o tipo de soluções ao cliente, seja no pomar, vinha ou em qualquer cultura, como no caso do tomate, girassol, etc.
A oferta da McCormick vai do trator fruteiro, vinhateiro até ao convencional, a partir dos 50 cv até aos 300 cv. Fazia falta no mercado”, explicou
Tiago Bento, elogiando depois a sua equipa.
“Sempre conseguimos fazer coisas interessantes com todas as marcas em que agarrámos e esta não será diferente. Tenho a melhor equipa do mundo e estou convicto de que faremos bons números de vendas”, disse, reconhecendo também o apoio da “equipa extraordinária da Argo Tractors, liderada pelo seu diretor comercial para Portugal, Osvaldo Cordeiro”.
Quatro modelos a entrar no mercado
Osvaldo Cordeiro quer “aumentar a quota de mercado da marca na zona centro”, “chegar a mais agricultores da zona Centro/ Ribatejo e ir conquistando algum espaço na alta potência, acrescentando valor aos agricultores, nas culturas da vinha e pomar, bem como nas culturas de campo aberto.” Mostrou-se igualmente otimista para o futuro da ligação com a Alfagrilapa, revelando que a McCormick cresceu 10% em 2022 e indicou os modelos que “estão no forno”: “O X2 é importante, o X4F também o é na gama dos fruteiros e depois temos, no campo aberto, os modelos X4 e X5. Queremos depois igualmente pontuar nos modelos de alta potência.”
Cliente bem informado tira peso de cima
Responsável máximo da Alfagrilapa desde 1999 – 5 anos após a fundação – Tiago Bento reformulou a estrutura e tem hoje uma equipa de 11 empregados, divididos entre produção, escritório, vendas e oficina (pós-venda). Quanto a investimentos recentes da empresa, destacou um. “Faz parte da cultura da nossa organização o empenho na formação, seja sobre tratores ou outras máquinas. A Alfagrilapa tem o cuidado de acompanhar a evolução da tecnologia e, como tal, promove sessões de formação internas e também a clientes nas nossas instalações. Procuramos estar preparados para passar a informação pois um cliente bem informado é garantia de muitos problemas superados”, confessa Tiago Bento, esperando um “ano de análise” mas igualmente “positivo” nesta nova parceria.
A equipa da Pelarigo celebrou o acordo com Konrad Broxtermann. Esq. p/ dir.: Diogo Oliveira, Eduardo Nunes, João Militão, Bruno Pelarigo, Konrad Broxtermann, Tiago Feijoca, Rui Garcia, Paulo Cotrim e Pedro Félix
Pelarigo regressa ao futuro... 20 anos depois
Após começar no comércio da batata com o pai em 2001, Bruno Pelarigo assumiu a liderança da Pelarigo & Filhos Lda em 2010 e manteve o trajeto de crescimento, criando depois a Pelarigo Máquinas – quando obteve a concessão da Kubota em 2020. Em 2022, tornou-se no importador exclusivo da Grimme (máquinas para batata e hortícolas) e Asa-Lift (máquinas para cenoura, cebola, beterraba vermelha e repolho) em Portugal e deu a conhecer esta parceria num evento de portas abertas.
por Hugo Neves fotografia Bruno MenesesAgora é com a Pelarigo”. O slogan utilizado no evento de portas abertas em que a Pelarigo Máquinas se apresentou como importador/distribuidor exclusivo das marcas Grimme e Asa-Lift em Portugal diz quase tudo. “Temos feito um percurso de crescimento, a trabalhar com as principais empresas de fatores de produção. Fomos adquirindo e criando empresas e lojas próprias no Ribatejo com o conceito de Lojas Self-service –Foros de Salvaterra, Valada, Azinhaga, Salvaterra de Magos e Almeirim -, de forma a estarmos mais próximos dos nossos clientes: os agricultores. Criámos uma empresa ligada ao olival (Natureza Estupenda), através
da qual lançámos o nosso azeite (Garrocheira), entre outras apostas [ver caixa] e faturámos acima de 20 milhões de euros em 2022. Temos 7 comerciais e 4 coordenadores que serão o elo de ligação entre a Pelarigo & Filhos, Lda e a Pelarigo Máquinas”, disse Bruno Pelarigo, fazendo uma espécie de introdução para explicar o porquê de ter decidido aliar-se à Grimme e Asa-Lift: “Por tudo isto, sentimonos incentivados a trabalhar a Grimme e a Asa Lift. A assistência técnica será fundamental, pelo que teremos um carro de assistência 24 horas por dia e dois técnicos permanentemente ligados ao serviço das máquinas. Há que proporcionar a todos os clientes Grimme/Asa-Lift a plataforma que lhes dará acesso a saber onde podem encontrar máquinas usadas destas marcas em todo o Mundo. Quem diria que 20 anos depois, iríamos ficar com o maior fabricante de máquinas para batata...”
Konrad Broxtermann, diretor de Vendas da Grimme para Portugal, Espanha e América Latina, marcou também presença no evento da Pelarigo e explicou o porquê da aposta: a Pelarigo encarna o lema da Grimme - “Juntos, vamos atingir o sucesso”. “A Grimme é bastante conhecida no setor da Agricultura em Portugal, onde trabalhamos há muitos anos com a Gêbêcê. Agora seguimos o caminho com a Pelarigo Máquinas como parceiro. É uma equipa jovem, que vai trabalhar num mercado de futuro”, afirmou quem trabalha há mais de 20 anos na Grimme, marca que abarca a Asa-Lift: “É uma empresa familiar, vai na 5ª geração ao serviço desta marca e não temos só equipamentos para a batata, também hortícolas e outros.” Com fábricas em Damme e Rieste, a Grimme emprega 1.850 empregados enquanto a Asa-Lift é sediada em Soro (Dinamarca), possui atualmente 140 empregados e fabrica equipamentos para a cultura da cenoura, cebola, beterraba vermelha e repolho.
Veja a galeria completa flickr.com /abolsamia
Bruno Pelarigo e Konrad Broxtermann selaram o acordo para representação das máquinas Grimme e Asa- Lift com um aperto de mão; em baixo, a carrinha de assistência 24h/7 e os técnicos permanentes.
Atuar em vários campos para garantir sucesso
Bruno Pelarigo sabe que jogar em vários campos aumenta a hipótese de ter sucesso. “Contamos com 45 colaboradores e 4 NIFs: Pelarigo & Filhos, Lda, Lavritejo, Natureza Estupenda e Pelarigo Máquinas Agrícolas, Lda. Para além da faturação que fizemos em 2022, temos ainda a concessão da Kubota desde 2020, dedicamo-nos a sementes – de milho (Syngenta e Fitó) e de cenoura (Vilmorim); fertilizantes (importadores nacionais da Fertiplus), fitofarmacêuticos (Basf, UPL, Adama, Belchim, Bayer, Syngenta e Iqv), rações, agro-Jardim e bricolage, além de sermos líderes na distribuição de fatores de produção em Portugal com a Pelanutri (adubos líquidos) e nutrição especial (Herogra, Bioibérica e Andermatt Group)”, explicou o gerente. Ambição não falta a uma empresa que mostra cada vez mais vitalidade aos 22 anos.
“Juntos, vamos atingir o sucesso”
Convenção Nacional Stihl 2023
Consolidar o futuro juntos
A Stihl Portugal realizou o encontro anual de concessionários em Fátima, onde o gerente da empresa, Juvenal Martins, fez o balanço do ano e revelou os objetivos para o futuro. No evento, esteve presente Hans-Eckart Klose, diretor de vendas da Stihl para a Europa Ocidental.
porAStihl Portugal realizou a sua convenção anual de concessionários em Fátima, na qual fez o balanço de 2022 e apontou baterias a 2023: a quebra de 3% em relação ao ano anterior foi ao encontro do cenário de dificuldade descrito por Hans-Eckart Klose, diretor de vendas para a Europa Ocidental, que marcou presença no evento. Mas tal cenário não esmoreceu uma equipa com objetivos definidos para 2023. Desde logo, a “Bateria First” - a Stihl Portugal quer estabelecer-se como líder de soluções e marca de baterias nº 1 para profissionais – mas também outras metas, como
“investimento na rede de distribuição” ou “manutenção de preços”, entre outras. Além de outras máquinas novas [ver caixa], será lançada em julho uma nova linha de Imow’s –corta-relvas de mulching em que a lâmina tritura a relva cortada, sendo esta depois distribuída no solo onde se decompõe para se tornar fertilizante orgânico. É um “segmento premium, onde a Stihl quer concorrer, fornecendo soluções robóticas holísticas para profissionais”, segundo referiu José Bouça, gestor de Marketing e Comunicação da Stihl Portugal.
Feiras e Eventos
Novos produtos apresentados
MOTOSERRAS
MSA 60C, MSA 70C, MSA
160C, MSA 200C, MSA
220C, MSA 220TC-0 e MSA
300 C-0
FOICES A MOTOR
FS 261 C-E, FSA 135 R
MOTORES COMBI
KM 235/235 R e KMA 135R
PODADORAS
HSA 50, HSA 60, HSA 100, HSA 130R e HSA 130T
VAREJADORES
SPA 130 e SPA 140
LAVADORAS DE ALTA PRESSÃO
RE 100 Plus Control
SOPRADORES
BGA 60 e BGA 300
ASPIRADORES
SEA 20
ROBOTS CORTADORES DE RELVA
Imow 5/5 EVO, Imow 6/6
EVO, Imow 7/7 EVO
ESTAÇÃO DE CARGA E ACESSÓRIOS
PS 3000 (Powerstations)
Kit Care & Clean MS e MS Plus
Acessórios Imow
Entreposto Máquinas
Convenção de concessionários Case IH
Realizou-se no passado dia 17 de fevereiro, na Quinta da Pacheca em Lamego, a Convenção de Concessionários Case IH, onde foi feito o balanço do último ano e definidas as linhas estratégicas para 2023. O evento ficou marcado também pela apresentação do novo Case IH Quantum e outras soluções inovadoras da Case IH.
No fim do encontro, foi feita a entrega de prémios aos concessionários com melhor desempenho e que melhor representaram a Case IH em território nacional, no ano de 2022. Num ano de crescimento para a Case IH em Portugal, o Entreposto Máquinas deu os parabéns a todos os premiados, pelo esforço e dedicação demonstrados no último ano, e uma palavra de incentivo para todos, com perspetivas de continuar a fazer crescer a marca Case IH.
Nuno Santos, Diretor Comercial do Entreposto Máquinas, apresentou os resultados à rede de concessionários Case IH.
Top Vendas 2022
Agrodemo – Moimenta da Beira
Prémio Marketshare
Narciso Pardal – Sendim
Prémio Peças
Irmãos Luzias – Beja
Prémio Assistência Técnica
Irrifarm – Montijo
Prémio Marketing
AMM Máquinas – Penafiel
Concessionário do Ano 2022
Irmãos Luzias – Beja
A abolsamia realizou nos dias 10 e 11 de março na Quinta da Lagoalva de Cima a sua primeira conferência, com o apoio técnico do Consultor em Gestão integrada de solos e culturas e Resiliência agropecuária, André Antunes. Sob o tema “Gestão Sustentável de Solos - Sistema de sementeira direta em culturas anuais e perenes e Nutrição integrada de solos e culturas”, o evento contou com mais de 100 participantes. O orador principal foi Ademir Calegari, reconhecido agrónomo e investigador na área da agricultura de conservação, com experiência em mais de 51 países.
1ª CONFERÊNCIA ABOLSAMIA REÚNE MAIS DE 100 AGRICULTORES
Ademir Calegari
O orador principal da conferência é investigador Sénior do Instituto Agronômico do Paraná, e teve uma forte influência na implementação do uso de cultivos de cobertura multiespécies nos EUA depois da sua intervenção na conferência No Till on the Plains, em 2006 no Kansas.
Com o objetivo de capacitar os produtores e empresários agro-pecuários em resiliência financeira e ambiental, perante as flutuações do mercado e das condições edafoclimáticas,a conferência abordou temas como:
• Os mais recentes avanços em tecnologias de sementeira direta.
• Como utilizar culturas de cobertura multiespécies, antes e durante a época da cultura comercial, através de técnicas como “oversowing”.
• Como implementar sistemas de produção com culturas múltiplas como o “intercropping” e o “relay cropping”, que permitem aumentar a rentabilidade por hectare.
• Sob o tema da Nutrição Integrada de Solos e Culturas, debate sobre técnicas como as análises laboratoriais avançadas de solo, análises foliares e de seiva, otimização das aplicações foliares e ao solo de fertilizantes, corretivos e inoculantes biológicos procurando perceber quais os fatores limitantes e as sequências de ação adequadas.
Sala e campo
Os dois dias contaram com componente em sala e análise e discussão em campo. No primeiro dia num pivot, no segundo num olival e numa vinha., proteaginosas, forrageiras, e hortícolas, e o segundo nas culturas perenes (vinha, olival e pomares).
Para além das apresentações em sala e dos ensaios de campo orientados por Ademir Calegari, intervieram também Abílio Pereira, técnico agrícola da Lagoalva, consultor dos laboratórios de análises de solos Brookside (marca representada em Portugal pela Lagoalva Equipamentos), Sérgio Nicolau, dos vinhos Família Nicolau (Torres Vedras), 5ª geração de agricultores, Alan Evans (A2 Análises), PhD BSc (Hons) Chemistry e Especialista nas ciências do solo e suas componentes, e, por video-conferência, Gabriela Cruz, presidente da APOSOLO-Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo.
Conferência 1ª
Agrovale
A conjugação da teoria e da prática ajuda-nos a evoluir. Aqui tivemos tempo de ouvir de manhã, almoçámos e trocámos ideias, e, à tarde, fomos ao campo e voltámos a discutir e debater ainda dúvidas que tínhamos. Estas iniciativas são excelentes.
Esta iniciativa foi fundamental para todos pois não há dúvidas de que o solo é a base de toda a agricultura e tem sido esquecido neste mundo. Acima de tudo foi uma inspiração enorme. O professor Ademir provou aqui que é possível trabalhar com a natureza.
É de louvar estas iniciativas. É contagiante ver o professor Ademir a falar com uma paixão enorme de um tema que cada vez mais tem mostrado ser a solução para vários problemas que a agricultura tem apresentado. Foi um dia muito enriquecedor com várias experiências.
Foi largada aqui uma semente neste tipo de abordagem, com o convidado principal, o professor Ademir Calegari, que é o precursor de uma nova abordagem ao solo. É uma iniciativa brilhante, espero que não seja a única, que haja mais pois faz-nos falta este tipo de iniciativas.
Este modelo de evento, em que podemos conversar entre todos é muito diferente daquele formato de conferência tradicional, onde cada qual faz uma apresentação e depois cada um vai à sua vida. Este formato não é usual em Portugal mas é muito mais interessante. Não foi só o professor Ademir que se destacou mas sim também a A2, empresa de análises de solo, que nos trouxe ideias muito interessantes para a própria valorização da saúde do solo e, depois, a Lagoalva, com os seus equipamentos e modernidades na agricultura de conservação que já faz há muitos anos. Foi uma Conferência extraordinária, dou os parabéns à abolsamia por esta fantástica oportunidade que nos proporcionou.
Agradecimentos
Esta Conferência só foi possível por termos tido a colaboração duma série de pessoas e empresas a quem deixamos o nosso sentido agradecimento: à Quinta da Lagoalva; ao André Antunes; ao Prof. Ademir Calegari; aos outros oradores: Sérgio Nicolau, Abílio Pereira, Alan Evans e Gabriela Cruz; à Aposolo; aos patrocinadores: Fertiprado, Ambinatura, A2 Análises, S. José Pneus, Yamaha/ Bluemotor e Anetsimples; aos técnicos de imagem, Daniel e Marco; à minha equipa que sempre acreditou neste projeto e que foi incansável em todos os momentos de preparação da Conferência e, finalmente, a todos os participantes, pois sem a presença destes senhores nada disto faria sentido!
Catarina GusmãoNotícias
AGROGLOBAL E FNA PROMETEM DEIXAR MARCA EM 2023
Este é um ano em que as feiras não faltam, desde logo porque regressa a Agroglobal, de 5 a 7 de setembro, e num espaço diferente – o CNEMA. O mesmo local que acolhe a 59ª edição da Feira
Nacional da Agricultura mas mais cedo: 3 a 11 de junho. São estas as duas cabeças de um cartaz que ainda conta com Agrobraga e Ovibeja em Portugal e Expobiomasa, entre outras pelo mundo.
Aexpetativa é enorme: a Agroglobal, a maior feira para agricultura profissional realizada em Portugal, surgirá este ano com uma edição renovada e num espaço diferente: passa a realizar-se no Parque de Exposições do CNEMA, onde tradicionalmente tem lugar a Feira Nacional da Agricultura. Embora esta mudança tenha inicialmente sido alvo de algum ceticismo por parte de quem se habituou à feira em Valada do Ribatejo, os responsáveis pela organização desta nova edição já prometeram respeitar o ADN de um evento que reúne o setor agrícola em Portugal e que deixou marca nos últimos anos. Entre 5 e 7 de setembro, será a estreia da Agroglobal num espaço que está a ser preparado para corresponder à expetativa de organizadores, expositores e visitantes.
Já a Feira Nacional da Agricultura realiza-se de 3 a 11 de junho no mesmo local e terá o Ovo como tema central - “Superalimentos que estão a mudar o mundo”
Agrobraga
A 55ª edição da Agrobraga realiza-se de 30 de março a 2 de abril no Fórum Braga e será, tal como nas edições anteriores, dedicada a demonstrações e apresentações – além de uma bem composta área de exposição de máquinas agrícolas - não deixando de lado o programa de conferências e seminários sobre Agricultura, Pecuária e Alimentação.
Ovibeja
A 39ª edição da feira que reúne todo o Alentejo, e não só, terá como tema “Comunicar, um grande desafio para a Agricultura”. Realiza-se de 27 de abril a 1 de maio e será um palco que promoverá a reflexão e debate sobre os grandes temas da atualidade no setor.
Feiras e Eventos
Expobiomasa
A Feira Internacional das Tecnologias da Biomassa tem este ano a sua 14ª edição e contará com 300 expositores e marcas de 30 países. Entre os expositores, 35% expõem equipamentos de aquecimento; outros 35% mostram tecnologias para produção de biocombustíveis e sua indústria; e os restantes 30% expõem serviços para produção industrial de bioenergia. Decorrerá em Valladolid, de 9 a 11 de maio de 2023.
MAIOR FEIRA DE ROBOTS AGRÍCOLAS DE SEMPRE
A 7ª edição da World FIRA atraiu um número recorde de fabricantes de robots de campo e participantes de todo o mundo: foram cerca de 2.000 participantes oriundos de 75 países, de profissionais da indústria, a agricultores, estudantes e investigadores, a marcarem presença no evento que decorreu de 7 a 9 de fevereiro em Toulouse, França. A abolsamia esteve lá.
por Sebastião MarquesOrganizada de forma conjunta entre a associação GOFAR, a FR CUMA Occitanie e a Cité des Sciences Vertes, a feira contou este ano com uma área de demonstração. E foram nada menos do que 20 os robots que trabalharam nos dias do evento, num total de 30 em exposição.
NOVIDADE
Demonstrações de robots
O evento, que se realizou nas instalações do Lycée Général et Technologique Agricole des Sciences Vertes, nas imediações da cidade de Toulouse, contou com três áreas: um auditório para palestras, um espaço interior para stands das empresas e instituições participantes, bem como delegações nacionais dos Países-Baixos e Itália, e um espaço ao ar livre de demonstração.
A zona de demonstração encontrava-se dividida em espaços temáticos que iam funcionando por intervalos de tempo. Durante estes períodos os robots e máquinas autónomas iam demonstrando as duas capacidades em campo aberto, fosse em hortícolas ou cereais, e em culturas permanentes, como vinhas e pomares.
A zona de demonstração encontrava-se dividida em espaços temáticos que iam funcionando por intervalos de tempo.
Bluewhite e InsightTRAC venceram os prémios World FIRA
O “FIRA Start-up Award” foi para a start-up israelita Bluewhite, premiada pelo nível de autonomia do seu sistema de condução autónomo para tratores, a sua capacidade de prestar serviço em vários tipos de culturas, e pela experiência de mercado da sua equipa.
Foi ainda atribuída uma menção especial à britânica The Small Robot Company pela sua solução robótica para agricultura de precisão, baseada no reconhecimento de plantas para utilização mais eficiente de herbicidas e fertilizantes.
O vencedor da edição de 2023 do Robot of the Year foi o InsightTrac Rover, um veículo autónomo que remove frutos infestados de vermes em amendoais. Os restantes quatro finalistas da lista inicial de 16 eram: o AvL Motion Compact S9000, o Exobotic Technologies Land-A2, o Naïo Jo, e o Nexus Robotics La Chèvre.
INESC TEC em representação de Portugal
O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência - INESC TEC -esteve presente em Toulouse. Filipe Neves dos Santos, Gestor do laboratório de robótica e IoT para agricultura e floresta inteligente e de precisão do INESC TEC, explicou os motivos da presença na FIRA.
“A FIRA é muito importante para nós INESC TEC porque nos permite divulgar as nossas competências. Nós não fazemos produtos, não estamos “no mercado”, e, por isso, o que queremos trazer à feira são as nossas competências para outras empresas, que queiram fazer robots para a agricultura, e que possam ver no INESC TEC uma entidade de inovação, localizada num país com um contexto favorável em termos de conhecimento.
Na FIRA temos dois projetos em demonstração: o Nova Terra e o Scorpion. No Projeto Scorpion trouxemos o robot Weta, desenvolvido em parceria com a Teyme, que é um robot pulverizador de vinhas de montanha. É capaz de trabalhar em vinhas em pendentes muito acentuadas e fazer a pulverização de forma precisa e sem desperdícios, pois utiliza painéis com tecnologia de recuperação de calda. Além disso, tem capacidade para transportar luzes ultravioletas para tratamentos inovadores, nomeadamente em problemas com fungos. Assim, acreditamos que esta é uma solução que impulsionará a redução de utilização de fitofármacos na vinha. O Weta foi desenvolvido em parceria
com a Teyme, em quem vimos, pela sua dinâmica, disponibilidade e capacidade técnica, um bom parceiro para este projeto em particular.
Já o Nova Terra, um robot para manutenção do coberto vegetal, acreditamos que possa estar a ser comercializado dentro de um ano numa empresa portuguesa. Estamos também a desenvolver robots para a colheita seletiva de uvas nas vinhas do Douro”.
O laboratório de robótica e IoT para agricultura e floresta de precisão do INESC TEC existe desde 2014. O trabalho tem-se centrado em três áreas de aplicação: vinhas de montanha, culturas protegidas (estufas), e floresta. O roteiro de inovação está dividido em quatro etapas: robots capazes de fazer a monitorização de forma precisa (nas vinhas e nos olivais), pulverização, poda e
seletiva.
TRACTOR OF THE YEAR 2023
Antonio Carraro
Chassis articulado, tração assegurada por quatro sistemas de rastos de borracha, cabine pressurizada, posto de condução reversível e transmissão hidrostática. São estes os principais elementos que definem o modelo Mach 4 Tony da Antonio Carraro.
POR BRUNO MENESES E JOÃO SOBRAL
Onovo Mach 4
Tony chegou ao mercado em 2022 e foi candidato ao prémio internacional Trator do Ano na categoria Melhor Especializado 2023. Assume-se como uma nova variante do modelo Mach 4 R, que está em comercialização desde 2010.
Foi no contexto dos testes em campo organizados em exclusivo para o júri do TOTY que rumámos a Itália. Nos vinhedos da propriedade Terre Astesane, na região de Mombercelli, testámos o Mach 4 Tony com um destroçador da marca Dragone e com um atomizador da marca VMA, ambos de origem italiana.
Tony Mach 4
A série Mach 4
O novo modelo Mach 4 Tony junta-se a dois modelos pré-existentes nesta série. São eles o Mach 4 8900 R e Mach 4 10900 R. Enquanto estes dois modelos contam com uma transmissão mecânica sincronizada de 16 relações, o Mach 4 Tony está equipado com uma transmissão hidrostática desenvolvida internamente pela marca. Estes modelos estão disponíveis em cor preta, mas podem ser encomendados na cor vermelha tradicional da Antonio Carraro mediante um custo adicional.
Motor Kubota
O motor de 4 cilindros e 3,8 litros que equipa este trator é fornecido pela Kubota. Fornece 98 cv de potência e 330 Nm de binário às 1500 rpm, sendo a manutenção feita em intervalos de 500 horas.
A ventoinha reversível, destinada a facilitar a limpeza do sistema de refrigeração, faz parte da lista de opcionais.
Transmissão hidrostática
Desenvolvida pela Antonio Carraro, a transmissão hidrostática é composta por 4 relações sob carga e conta com um inversor hidráulico. A passagem das relações pode ser feita em modo robotizado ou em modo manual.
Dispõe de uma funcionalidade de controlo ativo de paragem que detém a máquina imobilizada apenas por meio da transmissão, para garantir maior segurança em terrenos inclinados.
Os sistemas de rastos são fabricados internamente pela Antonio Carraro.
Um super especializado de sangue italiano
No que respeita aos travões, estes atuam ao eixo traseiro e também ao eixo dianteiro, estando o trator equipado com travão de parque.
Cabine
Assente em sinoblocos, a cabine Air dispõe de climatização automática e de um sistema de pressurização para garantir uma filtragem certificada de nível 4. O assento é pneumático, fornecido pela Grammer. Tratando-se de um modelo super especializado, que se pretende com dimensões
contidas, a cabine não é a melhor referência a nível de espaço, conforto e habitabilidade, sobretudo para os operadores de maior estatura.
Em contrapartida, devido a uma largura mínima de 1306 mm, a uma altura total de 2276 mm e a uma distância ao solo de 383 mm, este modelo está desenhado para enfrentar condições desafiantes em vinhas estreitas e noutras culturas com curto espaçamento entre linhas, mesmo que instaladas em zonas de elevada pendente.
Outra importante característica deste modelo reside na possibilidade de se fazer a inversão do posto de condução em apenas alguns segundos, o que é muito vantajoso para se trabalhar com maior precisão e visibilidade em determinadas tarefas.
O Mach 4 Tony está igualmente disponível em versão de plataforma, com arco de segurança, tendo a marca disponibilizado para teste uma destas unidades sem cabine.
TRACTOR OF THE YEAR 2023
Hidráulico
O sistema hidráulico é de controlo eletrónico e permite uma elevação máxima traseira de 2.400 kg e uma elevação máxima dianteira (opcional) de 1.000 kg. A bomba, de 43 L/min ou de 52 L/min (opcional), fornece fluxo hidráulico a uma pressão de 160 bar. Pode ser configurado com até 5 distribuidores traseiros.
Chassis e rastos
Equipado com quatro sistemas de rastos desenvolvidos internamente pela Antonio Carraro – uma área em que a marca tem experiência desde há 15 anos –, este modelo está pensado para condições mais exigentes, onde é necessário manter uma maior performance de tração sem comprometer a compactação do solo.
Assenta sobre um chassis patenteado Actio que a marca utiliza já noutros modelos, permitindo este uma oscilação de 15° para garantir que as bandas dos rastos se mantêm em contacto com o solo, mesmo em terrenos mais irregulares.
De acordo com os responsáveis da marca, numa utilização mista padrão, em média, a duração de um jogo de bandas de borracha é de 3.000 horas, podendo no entanto chegar às 5.000 horas caso não seja feita uma utilização em condições extremas e caso não se façam regularmente percursos em alcatrão.
Quanto à direção, esta é assegurada por dois cilindros hidráulicos posicionados na zona central de articulação do chassis, permitindo um raio de viragem 3,25 m.
O posto de condução é reversível. O painel de instrumentos, o assento e o apoio de braço rodam no seu conjunto 180°. A reversão é realizada em poucos segundos.
Mercados
De acordo com Roberto Castiello, diretor de vendas e marketing da Antonio Carraro, os principais mercados a que este modelo se destina são os países da bacia Norte do Mediterrâneo, com forte destaque para a Península Ibérica. Com este tipo de produto de segmento alto, a marca pretende também aumentar a sua presença no contexto das culturas especializadas tanto do Centro e Norte da Europa como da América do Norte e do Sul.
MOTOR
Fabricante / modelo Kubota / V3800
Nº de cilindros /cilindrada 4 / 3.769 cm³
Potência nominal
/máx. com boost 98 cv
Binário máximo 330 Nm
Nível de emissões Fase V
TRANSMISSÃO
Configuração Hidrostática
Velocidade máxima / Eco 30 km/h
HIDRÁULICO
Capacidade de elevação
Traseira: 2.400 kg
Ft: 1.000 kg
Fluxo da bomba (opcional) 43 L/min / 52 L/min
DIMENSÕES
Distância entre eixos 1.645 mm
Carga máx. admissível 3.380 kg
OF THE YEAR 2023
Com uma estrutura de base muito simples, o T5.100 S é um trator utilitário para pequenas ou médias explorações. Pode ser configurado com carregador frontal e com algumas ferramentas para agricultura de precisão.
POR JOÃO SOBRAL
ANew Holland expandiu a família T5 com a chegada de dois novos modelos, o T5.90 S e o T5.100 S, que fornecem, respetivamente, 90 e 100 cv de potência.
Este último integrou a lista de candidatos ao prémio Trator do Ano 2023 na categoria Melhor Utilitário. Foi no contexto dos testes em campo do TOTY que o experimentámos num evento organizado nos arredores de Bolonha, em Itália.
A deslocação de cargas com um carregador New Holland 530 TL de paralelo mecânico originário da Stoll e a sementeira com um semeador da Mascar foram as tarefas realizadas.
Uma variante mais básica na série T5
A série T5 abarca uma faixa de potência que vai dos 80 aos 140 cv, sendo composta por diferentes variantes. Os recém-
New Holland
T5.100 S
O T5.100 S pode ser configurado de fábrica com pré-instalação para carregador frontal, disponível com sistema easylock para engate rápido das tubagens.
chegados modelos T5 S são os que oferecem a tecnologia mais básica dentro da série.
Por ordem crescente ao nível das especificações que oferecem, as restantes variantes são: T5 Utility, T5 Electro Command, T5 Dynamic Command e T5 Auto Command.
Fabricados na Turquia, os T5 S seguem o conceito dos três modelos T4 S mas com dimensão e nível de potência mais altos. Posicionam-se na gama imediatamente abaixo dos T5 Utility, estando equipados com uma transmissão que é mais básica.
Uma variante mais simples na série T5
Motor FPT Fase V
O motor de 4 cilindros com 3,6 litros é proveniente da FPT, a marca irmã também pertencente ao Grupo CNH Industrial. Fornece 100 cv de potência e um binário de 450 Nm às 1300 rpm. A manutenção é feita em intervalos de 600 horas.
Está associado a um sistema de tratamento dos gases de escape de formato compacto, instalado no interior do capot, e que concilia os seguintes elementos: DOC+DPF+SCR.
Transmissão 12/12
A transmissão mecânica é constituída por 4 relações distribuídas por 3 gamas e o inversor hidráulico do trator em teste dispensa o uso da embraiagem.
No decorrer do trabalho com o carregador frontal, notámos que a transmissão se revela algo brusca nas mudanças de direção. Tratando-se de um modelo de baixas especificações, este trator não dispõe de ajuste da agressividade da transmissão, pelo que
por vezes é conveniente recorrer-se à embraiagem para obter movimentos mais suaves e precisos.
Para os utilizadores que pretendam um nível de equipamento ainda mais básico, a marca oferece um inversor mecânico sincronizado na versão standard.
Para os utilizadores que necessitam de superlentas, a New Holland disponibiliza a opção de transmissão de 20 relações, com creeper.
Quanto ao eixo dianteiro, este dispõe de acionamento eletro-hidráulico de série.
TRACTOR OF THE YEAR 2023
Cabine
Assente numa estrutura de quatro pilares e piso plano, a cabine é climatizada e dispõe de um assento com suspensão a ar.
No painel de instrumentos, encontramos elementos analógicos em combinação com um visor digital.
Destacamos ainda a existência de uma escotilha superior destinada a facilitar a visibilidade em altura.
Hidráulico e TDF
O sistema hidráulico de controlo mecânico dispõe da funcionalidade Lift-o-Matic. Esta permite fazer a sequência de levantar e baixar a alfaia na linha de cabeceira a uma posição pré-definida, através de um controlo mecânico, o que se torna mais prático para o operador e tem como vantagem manter a alfaia regulada. Quanto à TDF, esta é de acionamento eletro-hidráulico, com arranque modulado para se obter um funcionamento mais suave. Dispõe de velocidade proporcional ao avanço, mais três regimes: 540, 540E e 1000 rpm.
No decurso da movimentação de carga que efetuámos, a bomba
de 82 L/min que equipava a unidade ensaiada garantiu uma resposta adequada e rápida do carregador frontal. A alavanca de controlo do carregador inclui um comando de terceira função e também nos pareceu apropriada ao segmento em que este modelo se posiciona.
Tecnologia extra
O T5.100 S caracteriza-se por ter uma estrutura de base bastante simples. Mas na lista dos equipamentos extra a New Holland disponibiliza para este modelo algumas ferramentas para agricultura de precisão.
A cabine de 4 pilares oferece comandos simples e de fácil adaptação.
A nível de autoguiamento, pode ser configurado com o volante EZ-Pilot que dispõe de um motor elétrico integrado para controlar a direção. Este sistema de autoguiamento inclui a tecnologia de compensação do terreno T3, que aplica correções de trajetória quando se trabalha em terrenos inclinados ou irregulares.
O EZ-Pilot oferece uma precisão de GPS de +/-2,5 cm com a tecnologia RTK, e pode ser combinado com o monitor Intelliview IV.
Outras ferramentas disponíveis para configuração neste trator são o sistema de telemetria PLM Connect, para integração numa frota, e a compatibilidade ISOBUS (UT/TC) que permite por exemplo realizar sementeira com aplicação de taxas variáveis, para seguir o plano definido num mapa de prescrição.
MOTOR
Fabricante / modelo FPT / F5
Nº de cilindros /cilindrada 4 / 3.600 cm³
Potência nominal /máx. com boost 101 cv
Binário máximo 450 Nm
Nível de emissões Fase V
TRANSMISSÃO
Configuração Mecânica sincronizada
Velocidade máxima / Eco 42 km/h
HIDRÁULICO
Capacidade de elevação
Traseira: 4.400 kg
Ft: 1.400 kg
Fluxo da bomba (opcional) 64 L/min / 82 L/min
DIMENSÕES
Distância entre eixos 2.350 mm
Carga máx. admissível 6.500 kg
3ª EDIÇÃO – REVISTA E ATUALIZADA DELFIM MACHADO
NOVA EDIÇÃO, REVISTA E ATUALIZADA:
- estruturada em perguntas e respostas;
- com imagens, ilustrações e tabelas explicativas;
- indicada para a área agrícola;
- adaptada aos cursos de formação profissional.
Disponível na – livros técnicos
– www.booki.pt –e nas livrarias de referência.
COM DOIS NOVOS MODELOS FARMALL A CASE IH EXPANDE A SÉRIE
O Case IH Farmall
90A e o Case IH
Farmall 100A
são os dois novos modelos que vêm expandir a série
Farmall A. Fornecem, respetivamente, 90 e 100 cv de potência, e juntamse aos modelos préexistentes Farmall
55A, 65A e 75A.
Os Farmall A são tratores utilitários direcionados a múltiplas tarefas em pequenas e médias explorações mistas, que se caracterizam por disporem de tecnologia simples.
Motor FPT de 3,6 litros
O motor comum aos dois modelos apresentados é um FPT Fase V de 4 cilindros, com 3,6 litros de capacidade que fornece um binário máximo de 380 Nm no Farmall 90A e de 450 Nm no Farmall 100A. A reserva de binário é de 47% para ambos os modelos e a manutenção está prevista para intervalos de 600 horas.
Quanto ao sistema de tratamento de gases, os elementos que o compõem estão no
interior do capot, o que contribui para uma melhor visibilidade e para maximizar a distância livre ao solo.
Transmissão12/12
Com um escalonamento de 4 relações distribuídas por 3 gamas, a transmissão 12/12 dos Farmall 90A e 100A pode estar associada a um inversor mecânico (de série) ou a um inversor hidráulico (opcional). A marca disponibiliza ainda como extra a transmissão 20/20, com superlentas.
O eixo dianteiro conta com bloqueio de diferencial eletrohidráulico, e para melhorar a segurança está prevista a atuação automática do sistema de tração às quatro rodas durante a travagem.
Hidráulico com capacidade para 4.400 kg
O elevador traseiro apresenta uma capacidade máxima de elevação de 4.400 kg, e inclui o sistema Lift-oMatic que oferece uma rápida subida e descida das alfaias nas cabeceiras até uma posição pré-determinada.
Quanto à TDF, esta é de acionamento eletrohidráulico. Conta com três velocidades (540/540E/1000), com opções de auto-modulação e velocidade sincronizada com o avanço.
DESTAQUE
A família Farmall inclui a série Farmall C, de especificações mais altas do que os Farmall A, que cobre uma faixa de potência dos 55 aos 120 cv. Recentemente, a série Farmall C foi também expandida com a apresentação de três novos modelos: Farmall 100C, Farmall 110C e Farmall 120C.
Carregador frontal e outros opcionais
Cabine de 4 pilares
A cabine é de piso plano, dispõe de um teto de abrir (opcional) de maior dimensão, e inclui ar condicionado de série, assento com suspensão pneumática, tomada USB e um suporte para o telefone.
A lista de equipamentos extra inclui um elevador dianteiro mecânico com até três distribuidores e capacidade de elevação até 1.400 kg, uma TDF dianteira de 1.000 rpm e uma bomba de centro aberto com um caudal hidráulico de 82 L/ min para melhorar os tempos do carregador frontal ou de implementos montados no elevador dianteiro. Os dois novos Farmall A podem ainda ser configurados de fábrica com préinstalação para carregador frontal, sendo o Case IH L3815A o modelo recomendado. Este inclui um sistema de engate rápido e tem uma altura de elevação até 3,8 m e uma capacidade máxima de 1.922 kg.
VÄDERSTAD
APRESENTA DISCO PARA MOBILIZAÇÃO ULTRA-SUPERFICIAL EM SOLOS DIFÍCEIS
A oferta de acessórios da Väderstad para mobilização ultra-superficial foi alargada com a apresentação do novo disco CrossCutter Agressive. Disponível nas dimensões de 450 e 510 mm de diâmetro, realiza mobilização a uma profundidade entre 2 e 5 cm, permitindo em simultâneo a trituração dos sobrantes da cultura anterior e a preparação da cama de sementeira para a próxima cultura.
Em 2017, a Väderstad apresentou o disco CrossCutter, destinado a preparar a cama de sementeira através da técnica de mobilização ultra-superficial. Este disco foi pensado para triturar restolhos e incorporar culturas de cobertura, realizando uma mobilização “rasa” a cerca de 2 a 3 cm de profundidade. Pode também ser utilizado para finalizar a cama de sementeira em parcelas onde tenha sido feita uma mobilização mais profunda.
O disco CrossCutter é fabricado
em aço sueco de alta resistência V-55, apresenta um diâmetro de 450 mm, e é compatível com os cultivadores Carrier da Väderstad que, dependendo do modelo, cobrem larguras de trabalho entre os 3 e os 12,25 m. Cada disco é montado num braço individual com dispositivo de suspensão por borracha para se adequar aos contornos do terreno.
Uma das grandes vantagens desta solução é a possibilidade de se poder trabalhar a velocidades altas, até 20 km/h, e recorrendo a um trator de
relativamente baixa potência. Com uma boa performance em solos normais, a limitação deste disco está na penetração em solos pesados e argilosos, o que levou a marca a apresentar um novo disco desenhado para estas condições.
Em Outubro de 2022, a Väderstad apresentou uma nova variante do CrussCutter, que assume a denominação CrossCutter Agressive. Como o nome indica, o recorte deste disco é mais pronunciado do que o CrossCutter normal, o que favorece a penetração do solo em condições mais difíceis, apresentando uma maior capacidade de trituração de sobrantes de milho ou de girassol, o que contribui para acelerar a decomposição.
TRATORES LS MT3
IDEAIS PARA A NOSSA AGRICULTURA
Este novo disco é proposto em dois tamanhos: 450 mm de diâmetro para uma profundidade de trabalho entre 2 e 3 cm, e 510 mm de diâmetro, para uma profundidade entre 3 e 5 cm. O primeiro é compatível com os cultivadores Väderstad Carrier e o segundo com os cultivadores Väderstad Carrier XL.
O disco CrossCutter Agressive está disponível no mercado desde já. A escolha entre os discos CrossCutter, que continuam em comercialização, e esta nova variante, dependerá das características do solo e do tipo de restolho que é necessário incorporar.
Em Portugal, a marca é representada pela empresa Manuel Fialho, Lda.
Visite-nos na AGR O - FEIRA DA AGRICULTURA
Braga 30 março / 2 abril
Os tratores LS, distribuídos em Portugal pela Moviter, apresentam-se no mercado nacional com as séries XJ e MT3. Com motores Stage V, modernos e económicos, os LS MT3 posicionam-se no segmento dos tratores compactos, numa faixa de potências bem justada às necessidades da agricultura no nosso país. Com excelente força e binário, uma transmissão eficiente (12x12 e 16x16) e um hidráulico de alta capacidade, os tratores LS MT3 garantem a produtividade necessária em qualquer tipo de trabalho e com qualquer alfaia.
Conheça a gama de tratores LS (25 aos 57 cv), na Moviter ou no concessionário da sua região.
Parque Movicortes, Portelas, 2410-855 Cortes, Leiria T (+351) 244 890 180 / moviter@movicortes.pt www.moviter.pt / facebook.com/moviter
O sistema de guiamento AutoPath consiste em utilizar uma antena recetora de GPS amovível que é instalada na alfaia em complemento à antena utilizada no trator. Esta antena cria os dados cartográficos da parcela que serão usados nas tarefas seguintes a realizar até à recolha da cultura.
John Deere
AutoPath assegura o guiamento nas várias etapas das culturas em linha
Durante o cultivo, e desde a primeira passagem, um recetor GPS RTK StarFire montado na alfaia regista a localização exata de cada linha de cultura. Esse registo pode ser feito no decorrer da mobilização/ fertilização com uma alfaia strip-till ou no decorrer da passagem com um semeador. O utilizador deve começar
por introduzir alguns dados, como a largura da alfaia, o espaçamento das linhas e a passagem das rodas. A partir daí, o sistema cria os dados cartográficos da parcela.
Esses dados são armazenados automaticamente no John Deere Operations Center e são utilizados pelo AutoPath para criar linhas de guiamento precisas para
cada linha de cultura, que podem depois ser utilizadas para outras operações até ao final da campanha, desde os tratamentos até à recolha. Estas linhas de guiamento cobrem limites externos, limites internos, cabeceiras e linhas de cultura.
A marca anuncia que esta solução é útil para todas as tarefas que exijam um trabalho muito preciso na linha de plantação (em especial no milho, mas não só), desde a fertilização na linha, passando pela monda mecânica (nesta tarefa fica dispensado o uso de um sistema de guiamento por câmaras) e terminando na recolha com uma ceifeiradebulhadora.
A funcionalidade AutoPath calcula e fornece linhas de guiamento em função
da dimensão do equipamento que estiver a ser utilizado, seja uma barra de pulverização, seja uma alfaia de monda, ou ainda a frente de corte de uma ceifeiradebulhadora. Na tarefa seguinte, o recetor GPS amovível é instalado na máquina que vai ser utilizada e funcionará em coordenação com o sistema de autoguiamento AutoTrac da John Deere.
O AutoPath faz parte do pacote Automation 4.0 da John Deere desde o fim de 2022.
Primeiro “kit autónomo” para tratores Kubota M5 lançado pela Sabanto
Já está disponível o kit de autonomia Sabanto para tratores Kubota M5. O sistema da Sabanto adapta-se aos tratores Kubota M5 existentes, permitindo que os operadores transformem os tratores que já possuem em máquinas autónomas.
O lançamento do kit de autonomia para tratores marca a estreia do sistema
Sabanto para utilizadores finais, para já, apenas na América do Norte. Os sistemas para outros fabricantes e modelos de tratores serão anunciados posteriormente.
“Estamos a mudar por completo a forma como a indústria olha para os equipamentos autónomos”, disse Craig Rupp, fundador e CEO da Sabanto. “Vemos um futuro de “enxames” de equipamentos autónomos de dimensões reduzidas, mais inteligentes, mais leves, menos caros e mais sustentáveis, que
permitirão aos utilizadores cobrir mais terreno com menos”.
A Sabanto diz que provou, por meio de longos testes de campo, a sua capacidade de automatizar uma variedade de operações de campo num número significativo de hectares. Os referidos testes foram levados a cabo nos Estados Unidos, aproveitando uma frota de tratores de 60 e 90 cavalos de potência, que realizaram operações de cultivo, plantação, sementeira, aplicação de fertilizantes, e corte. Tudo de forma autónoma.
De origem japonesa e com uma grande tradição no mercado nacional, a Iseki é uma marca de tratores compactos, com uma gama completa e diferenciada, bem conhecida dos agricultores. Com soluções dos 16 aos 67 cv, robustos e evoluídos, os tratores Iseki são indicados para pequenas propriedades, culturas especializadas, estufas, horticultura, manutenção de espaços verdes, municípios, entre outras aplicações.
Conheça a gama de tratores compactos Iseki, na Moviter ou no concessionário da sua região.
Parque Movicortes, Portelas, 2410-855 Cortes, Leiria
T (+351) 244 890 180 / moviter@movicortes.pt www.moviter.pt / facebook.com/moviter
Afeira internacional Vinitech-Sifel constitui uma referência para os profissionais dos sectores da viticultura, fruticultura e horticultura. Desde 1981, este certame premeia os seus expositores que apresentem as soluções mais inovadoras, o que voltou a acontecer na mais recente edição, que decorreu em novembro passado, na cidade francesa de Bordéus.
As candidaturas aos Prémios de Inovação são abertas a qualquer expositor que pretenda apresentar soluções ou serviços inovadores e que nunca tenham sido propostos noutro concurso de inovação.
Para chegar ao veredito final, o painel de jurados do concurso tem em conta uma série de critérios: originalidade, vantagens para o utilizador, benefícios técnicos e económicos, impacto ambiental, segurança e ergonomia. Cada candidatura é submetida para avaliação por três especialistas, sob a supervisão de um especialista chefe. O painel tem então um período de dois meses e meio para alcançar um veredito, período durante o qual cada membro se encarrega de levar a cabo várias verificações: desde visitas às instalações da empresa proponente, até testes aos equipamentos, ou reuniões com consultores externos.
Os Prémios de Inovação
Vinitech-Sifel distinguem
quatro níveis de inovação
(Prémio Especial, Prata, Bronze e Menção) e três categorias
(Técnicas de Cultivo, Vinha e Vinho, Frutas e Legumes).
Neste artigo, iremos focar-nos nas inovações da categoria
Técnicas de Cultivo, onde estão concentradas as máquinas e equipamentos.
PRÉMIOS DE INOVAÇÃO
Prémio Especial
MO.DEL SAS
Túnel retrátil para proteção automática das linhas de videiras durante os períodos chuvosos
O Viti-Tunnel é um túnel retrátil impermeável para proteção automática das linhas de videiras durante os períodos chuvosos e eventos climáticos extremos. Possibilita o cultivo da vinha sem recurso a fungicidas anti-míldio, black-rot e antiescoriose mantendo a garantia de proteção contra as perdas nas vindimas resultantes das doenças fúngicas, geadas e granizo.
O Viti-Tunnel insere-se na pesquisa de métodos alternativos para
reduzir de forma acentuada o uso de produtos fitossanitários, sem alterar o ambiente pedoclimático das parcelas e a tipicidade dos vinhos. Em paralelo, num contexto de alterações climáticas globais propício a acidentes meteorológicos, o Viti-Tunnel representa igualmente uma solução de proteção contra as perdas na colheita provocadas pelos referidos acidentes.
viti-tunnel.com
O seu concessionário John Deere para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial) e Setúbal
TECNOLOGIA DE AGRICULTURA DE PRECISÃO E MONITORIZAÇÃO
Prémios Prata
Técnicas de Cultivo
AMB ROUSSET
Implemento para remoção e replantação de vinha
A Vitipince é uma ferramenta adaptável a um braço mecânico de uma miniescavadora, que permite a remoção e replantação de um novo pé de vinha. Esta ferramenta realiza várias funções. Numa só passagem é possível realizar-se todo o trabalho necessário às plantações, ou seja: arrancar a videira, apanhá-la, replantar o novo pé, e por fim colocar uma estaca, a proteção e o fertilizante. Quando está fechada, a pinça forma uma garra para descompactar o solo, mesmo que este seja muito rochoso. www.amb-rousset.com
MAPAS DE RENDIMENTO E APOIO À PRESCRIÇÃO
CENTRO DE OPERAÇÕES EM MYJOHNDEERE
GUIAMENTO E AUTOMATIZAÇÃO DE MÁQUINAS
AGRICULTURA ESPECIFICA DE LOCALIZAÇÃO
GESTÃO TELEMÁTICA DE EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
JOHN DEERE CONNECTED SUPPORT C/ JDLINK
RECETORES E MONITORES
ACESSO REMOTO AO MONITOR
CONSULTE A NOSSA EQUIPA DE ESPECIALISTAS
E TIRE PARTIDO DA TECNOLOGIA JOHN DEERE
FINANCIAMENTO
jinaciolda.pt • jinaciolda.concessao-jd.com
Vermelha (Cadaval) – SEDE T. 262 699 000 jinaciolda@jinaciolda.pt
SANTARÉM: Golegã T. 249 976 495 golega@jinaciolda.pt
COIMBRA: Montemor-o-Velho
T. 239 244 420 montemorovelho@jinaciolda.pt
SETÚBAL: Alcácer do Sal
T. 265 619 260 alcacerdosal@jinaciolda.pt
LEIRIA: Vieirinhos, Pombal T. 233 959 920 pombal@jinaciolda.pt
Centro de Usados: Palhoça, Cadaval - T. 262 741 204 usados@jinaciolda.pt | usados.jinaciolda.pt
Prémios Bronze
Técnicas de Cultivo
NAIO TECHNOLOGIES
Robot autónomo para vinha
Dedicado a vinhas estreitas e declives acentuados, o Jo é um veículo autónomo com lagartas perfeitamente adaptado às características dos vinhedos da região de Champanhe. Além disso, adequa-se igualmente a viveiros de árvores. Equipado com baterias de lítio, é totalmente elétrico e a sua autonomia varia entre as 8 e as 12 horas. Guiado por GPS RTK, proporciona uma grande precisão e pode realizar o seu trabalho de forma totalmente autónoma, sem supervisão humana permanente. O Jo pode equipar com diferentes tipos de implementos para o controlo mecânico das infestantes entre as linhas e nas linhas.
www.naio-technologies.com
LAMOUROUX
Plataforma de gestão integrada de produtos fitossanitários
A Phybiomatic é uma plataforma de gestão integrada de produtos fitossanitários para a agricultura convencional, orgânica e biodinâmica. É composta por um software de preparação, cuba de produção e circuito de expedição. Permite a antecipação, o planeamento dos tratamentos, a proteção dos colaboradores, a otimização dos ingredientes e das caldas, a preparação física das caldas, o enchimento do trator e o acompanhamento da intervenção efetivamente realizada, com a contabilização posterior do retorno das caldas não utilizadas. Todo este processo é realizado de forma centralizada e automática, devido às aplicações LAVILOG e à estação automática de preparados fitossanitários PHYBIOMATIC, que comunicam umas com as outras. Deste modo, é possível garantir uma melhor proteção dos empregados contra os riscos químicos, otimizar e reduzir as doses dos produtos utilizados, reduzir o consumo de água e cumprir as recomendações (HVE, Terra Vitis, etc.), tornando os tratamentos mais fiáveis.
lamouroux.com
POLYPOLES
Solução para combate da geada
Citação
Técnicas de Cultivo
GIE ICV-VVS
Monitorização constante das parcelas por satélite para viveiristas
O Oenoview Plantier é um serviço pensado para os viveiristas e permite uma monitorização constante das parcelas por satélite. O Oenoview Plantier vigia constantemente cada plantação, independentemente do local onde se encontra no mundo, e ajuda os viveiristas a orientar a sua atenção para as parcelas que precisam de algum tipo de intervenção.
www.terranis.fr
seguramente mais forte
Citação
MSA 33
App para prevenção de riscos rodoviários em tratores e alfaiasviveiristas
A Vérif’Tech Agri é uma aplicação de smartphone para utilizadores de tratores e alfaias rebocadas, que visa ajudar a melhorar a prevenção de acidentes rodoviários com equipamentos agrícolas. O utilizador pode imprimir os relatórios de inspeção para garantir a rastreabilidade das verificações realizadas. Quaisquer avarias detetadas durante as verificações aparecerão numa folha de trabalho permitindo ao utilizador proceder de forma simples à reparação na oficina ou por um mecânico agrícola. gironde.msa.fr
AZUVIA
Dispositivo biológico para o tratamento de efluentes vinícolas
A tecnologia Seteia é um dispositivo biológico para o tratamento de efluentes vinícolas. O conceito é o de uma «Estufa Filtrante»: dentro de uma estufa hortícola são organizados módulos biológicos para o tratamento de efluentes (fitorremediação, hidroponia, ambiente controlado). Uma solução concebida para ser estética e, ao mesmo tempo, eficaz, com vista a integrar-se perfeitamente nas características das regiões produtoras. Depois de purificada, a água pode ser reutilizada (para irrigação, por exemplo) ou devolvida ao ambiente sem qualquer impacto negativo nos ecossistemas terrestres e aquáticos.
www.azuvia.fr
Novas tesouras de poda C35 e C45, equipadas com o sistema Activ’Security®. Este sistema anti corte permite desencadear de forma instantânea a paragem da lâmina no caso de contacto com o dedo ou a mão do utilizador, com ou sem uma luva Pellenc. O seu funcionamento tem por base a bioimpedância natural do corpo humano: graças a um duplo contacto da mão no gatilho e no corpo da tesoura de poda, o Activ’Security® entra em ação logo que o utilizador toca com a outra mão num elemento metálico da cabeça de corte. O Activ’Security® funciona em todas as condições meteorológicas e mesmo em condições extremas.
www.pellenc.com
Sistema de segurança com ou sem luva para tesouras de poda
VINDIMADORAS AUTOMOTRIZES
EGRETIER JEAN-MICHEL
Dispositivo para deservagem mecânica
O «Originale» é um intercepas para deservagem mecânica apresentado num “package” e que associa uma nova combinação de chassis / acessórios. O Originale é composto por um chassis equipado com vários acessórios de lavoura e um sistema automático de centralização que permite que o utilizador trabalhe sempre na mesma largura correspondente à parcela em que se encontra. Um dispositivo de segurança e um sistema de aviso sonoro são acionados em caso de contacto com uma videira, para que o esforço exercido pelo dispositivo seja sempre o mesmo, assim como a passagem da lâmina em relação à videira.
egretier-viticole.com
MAPAS DE RENDIMENTO PARA VITICULTURA
Distribuidor PELLENC
GAMA COMPLETA DE MÁQUINAS PARA A VITICULTURA
PRÉ-PODADORAS
PRÉ-PODADORAS DE PRECISÃO
DESPAMPANADEIRAS DE FACAS
VINDIMADORAS REBOCADAS
DESFOLHADORAS
ATADORAS ELÉTRICAS
TESOURAS ELÉTRICAS
GAMA DE FERRAMENTAS ELETROPORTÁTEIS E MUITO MAIS... VENHA FALAR CONNOSCO
FINANCIAMENTO
LEIRIA: Vieirinhos, Pombal
YANMAR VINEYARD SOLUTIONS
Pulverizador autónomo
O Myanmar YV01 é um robot autónomo com rastos para tratamento de vinhas, com um sistema de pulverização eletrostática. Protege os operadores da exposição a produtos fitossanitários, do perigo de capotamento ou de vibrações. Compacto e leve (1 tonelada), adequa-se a vinhas estreitas com um declive íngreme (inclinação de 45 % e pendente de 20 %). O peso e os rastos permitem uma reduzida compactação do solo. É acionado por um motor a gasolina.
www.yanmar.com
VITIFORT
Gama de estacas metálicas recicladas para vinha
A VitiFort SAS concebeu a Alqeos®, a primeira gama de estacas metálicas para vinhas que combina aço XCarb®, revestimento Optimum® da tecnologia MAGNELIS® e a funcionalidade das estacas VitiFort®. O aço XCarb® RRP é produzido a partir de fontes recicladas e renováveis num forno a arco elétrico, utilizando principalmente sucata de aço proveniente da indústria de reciclagem e alimentado exclusivamente por energia de fontes renováveis. O revestimento anticorrosão MAGNELIS® ZM 430 do VitiFort Optimum® garante uma maior vida útil das estacas, a redução do impacto ambiental e uma maior competitividade económica. Estas estacas apresentam características inovadoras, nomeadamente, o uso exclusivo de aço estrutural, olhais de efeito anti-esmagamento patenteados, perfis adaptados a todos os vinhedos, para vinhas baixas, altas ou intermédias, incluindo em ambientes altamente mecanizados.
vitifort.eu
VENTO-SOL
O VISA (VIgnoble Sporée Aérienne) é uma proposta inovadora para a monitorização do esporo aéreo de agentes criptogâmicos responsáveis pelas principais doenças da vinha - míldio, oídio, black-rot, e a botrytis - que geram a grande maioria dos tratamentos fitossanitários. Este método permite uma medição simples e objetiva da presença de patógenos no ar detetados em limiares muito baixos e, além disso, permite antecipar a chegada dos primeiros sintomas. O reduzido custo das análises permite prever a multiplicação dos sensores e reforça o interesse de uma rede de monitorização organizada à escala de uma área de produção. Cada viticultor da rede tem acesso a dados pormenorizados e mapeamento das capturas e clima da sua exploração.
innovin.fr
LEXAGRI
Depois de tratar as suas culturas, os agricultores geram efluentes fitossanitários quando esvaziam e lavam os pulverizadores. A Vento-Sol desenvolveu a solução
ECOBANG que permite a evaporação dos efluentes durante a sua armazenagem em cubas fechadas. O princípio de funcionamento tem por base a ventilação forçada do interior da cuba: um sistema de ventilação insufla ar para o interior da cuba (a potência de ventilação depende do tamanho da cuba) e o ar volta a sair por uma chaminé. Esta ventilação forçada permite que a água se evapore. A ECOBANG-sur-mesure é a única solução que pode ser adaptada a qualquer tipo de cuba.
www.vento-sol.com
O PhytoScan é uma solução para smartphone que permite a consulta em tempo real de todas as informações regulamentares (utilização, mistura, armazenamento, manuseamento, etc.) sobre produtos fitossanitários. Esta solução promove práticas agrícolas sustentáveis através de uma consulta fácil e atualizada em tempo real sobre todos os produtos de proteção de plantas autorizados em França e a nível internacional (digitalização dos rótulos dos produtos, nome, pesquisa por critérios múltiplos: cultura, alvo, fabricante, número de AMM, substância, perigo, etc).
www.lexagri.com
Consulta em tempo real de informação regulamentar sobre a aplicação de fitofármacos
Monitorização do esporo aéreo de agentes criptogâmicos
Tratamento low cost e low tech de efluentes fitossanitários
O Guerreiro da Floresta
Quem passar pela freguesia de Pico de Regalos, Concelho de Vila Verde, pode cruzar-se com um T7 270 AutoCommand full-extras e blindado para a floresta. Pertence à HP Sousa, empresa que se dedica à limpeza das florestas. “Provavelmente, o trator mais equipado e com mais tecnologia a trabalhar na floresta em Portugal”.
Hernâni Sousa, gerente da HP Sousa, Pico de Regalados, Concelho de Vila Verde, distrito de Braga, dedica-se à floresta desde 2007. “Fazemos limpezas florestais - tudo o que é a trituração e eliminação dos sobrantes após o corte e rechega”, começou por explicar. “Começámos com máquinas mais pequenas, as capinadeiras, e fomos crescendo.
Ao dia de hoje temos três pessoas a trabalhar na empresa, mas já fomos 17. Devido ao contexto atual, tivemos de reduzir o pessoal e apostar em equipamentos maiores”.
No seu parque de máquinas Hernâni conta atualmente com três New Holland, apesar de não ter sido esta a marca com que
iniciou o negócio. “Desde que começámos com o primeiro New Holland que não temos motivos de queixa e vimos poupança ao nível do consumo, por isso, quisemos e queremos continuar”. Assim, ao T6.180, trator de maior potência na empresa, decidiu somar o T7 270 AutoComand. “A nossa expectativa com este novo trator é aumentar o rendimento, fazendo mais área em menos tempo. O trator irá trabalhar entre 1500 e 2000 horas por ano”, explicou.
Para a escolha deste modelo muito contribuiu o aconselhamento da Brás & Vasconcelos, concessionário que presta apoio à HP Sousa. “São nossos parceiros há vários anos. Conhecem bem o nosso parque de máquinas e o tipo de trabalho que fazemos. Por isso, confiámos,
mais uma vez, no seu aconselhamento aquando da aquisição deste NH T7 270. Estamos muito satisfeitos com esta parceria”, confidenciou.
Ainda no início mas já após algumas horas de trabalho, as primeiras impressões sobre o trator são bastante
satisfatórias. “A cabine é bastante ampla e confortável, os comandos são ergonómicos e a insonorização é muito boa. O facto deste trator ter suspensão no eixo dianteiro e na cabine também contribui para esta sensação de conforto e menor desgaste do operador, no final do dia de trabalho. A desmultiplicação da direção é um dos pontos fortes. Com meia-volta do volante atingimos o máximo de viragem, tornando-o muito ágil e menos cansativo”, resumiu Hernâni Sousa.
New Holland T7 270
É o modelo de topo da gama T7, e está equipado com uma caixa de variação contínua, a AutoCommand, que tem de série travão de parque, bastante útil para quem, como a HP Sousa, trabalha em terrenos com pendentes muito acentuadas. Tem também o sistema de direção FastSteer, que oferece uma direção muito rápida e confortável ao operador. Apesar do triturador ter já um sistema de embraiagem centrífuga, que vai poupar bastante o trator, a caixa que equipa este T7 270 tem incorporado um sistema que faz automaticamente a gestão da potência. Por exemplo, caso o trator comece a “sufocar” por alguma cepa que o triturador apanhe, a caixa reduz automaticamente a velocidade
de andamento do trator, dando prioridade à tomada de força, permitindo que o trator recupere a potência. Tem também suspensão no eixo dianteiro e na cabine, hidráulico com bombas de caudal variável. Nas palavras de Pedro Monteiro, responsável comercial da Brás & Vasconcelos, “é um topo de gama e é, provavelmente, o trator mais equipado e com mais tecnologia a trabalhar na floresta em Portugal”.
Pneus
A escolha recaiu nos Alliance 360 florestais, pela aderência e robustez que oferecem. É um pneu que já equipava outro trator de Hernâni Sousa, um T6 180, e que lhe tem dado todas as garantias. As jantes, reforçadas, são número 42 de forma a garantirem maior altura ao solo.
Blindagem
A blindagem que equipa este trator é uma AFN feita à medida, tem ainda uma estrutura ROPS na cabine para proteção do operador em caso de capotamento. A Brás & Vasconcelos também constrói algumas blindagens próprias, feitas de raiz à medida para cada cliente, adequando-as às necessidades específicas de cada um. O aumento da procura, muito elevada, levou à criação de parcerias, como é o caso da AFN,
Veja a galeria completa flickr.com /abolsamia
Pedro Monteiro (Brás & Vasconcelos), Hernâni Sousa, e Brás Monteiro (Brás & Vasconcelos).
um parceiro “com um projeto bem desenvolvido e muita tecnologia”
“A experiência de muitos anos de trabalho em contexto florestal resultou nesta blindagem, desenhada à medida. É muito robusta e necessária para quem, como nós, está constantemente em cima dos sobrantes e da lenha. O resultado alcançado é bastante satisfatório” –Hernâni Sousa.
Seppi Midiforst dt
“Este é o nosso sexto triturador florestal. Fomos aprendendo com os erros até aqui chegarmos. Optávamos sempre por máquinas com preços mais acessíveis mas que acabavam por causar um desgaste muito maior nos tratores, o que tornava o seu custo de utilização muito alto. Finalmente, chegámos a este equipamento e estamos muito satisfeitos. Com este trator vamos conseguir tirar o máximo partido do triturador. Está equipado com sistema de embraiagem centrífuga, que poupa bastante o trator. Está também equipado com um rotor Extreme, contando com mais martelos e sendo mais reforçado do que a versão standard. Complementa-se na perfeição com este trator.”
New Holland na Floresta
“Cada vez mais a New Holland tem uma gama de produto adaptada aquilo que são as necessidades dos clientes florestais, desde o abate até à limpeza. Os motores de seis cilindros na gama dos 130 cv são prova disso mesmo, pois temos muitos madeireiros que procuram esta conjugação, que resulta em tratores com consumos muito económicos e excelente performance. Depois, a marca, tem uma preocupação inexcedível com o cliente, procurando sempre a melhor solução - não é por acaso que é líder há 25 anos. Finalmente, há já algum tempo que preparamos intensivamente tratores New Holland para a floresta. O conhecimento que temos em nossa casa, permite-nos fazer pequenos ajustes, seja ao nível das blindagens 100% adaptadas, ao tipo de pneus, que tornam estes tratores 100% adaptados aos trabalhos florestais. Por exemplo, a HP Sousa conta já com quatro tratores New Holland no seu histórico a trabalhar na floresta”, disse Pedro Pedro Monteiro, responsável comercial da Brás & Vasconcelos.
O Smart Boom Control (SBC) é um sistema de controlo de gruas da Kronos, tanto para gruas instaladas em reboques florestais Kronos como para gruas Kronos instaladas diretamente num trator. Com a ajuda de sensores, todos os movimentos da grua são otimizados e controlados através de dois joysticks.
O SBC faz parte do sistema xCrane e permite ao utilizador ajustar a velocidade e o comportamento dos movimentos da grua em função das condições de trabalho, sem ter de se preocupar em controlar o movimento isolado de cada cilindro hidráulico.
De acordo com a marca, este sistema conduz a grua para a local desejado pelo operador. Em síntese, este só necessita de se concentrar em controlar a ponta da lança em vez de controlar cada movimento separadamente, o que traz maior precisão e facilita a aprendizagem de operadores menos experientes.
O SBC foi atualizado para a versão 2.0, incluindo agora um sensor na articulação central da grua. Este sensor possibilita que o SBC diminua automaticamente a velocidade de movimento enquanto a grua estiver dentro da área de carga. Isto dá ao operador um controlo mais preciso ao carregar o reboque.
Kronos com controlo inteligente da grua para tratores
Ao calcular a posição dos cilindros hidráulicos, os sensores também reduzem a velocidade de movimento automaticamente quando os cilindros se aproximam do final do curso de abertura ou fecho, para evitar movimentos bruscos. Nas restantes situações, é assegurada uma velocidade constante de funcionamento.
A marca finlandesa Kronos é representada em Portugal pela Torre Marco.
Destroçador florestal Seppi
Midiforst dt em três versões
MIDIFORST dt
Os destroçadores Midiforst dt dispõem de chassis reforçado e são fabricados com peças de elevada resistência. Estão pensados para tratores com potência entre os 120 e os 240 cv e podem triturar madeira até 30 cm de diâmetro.
STANDARD VERSION EN MODELO BASE ES MODELO DE BASE PT СТАНДАРТНАЯ КОМПЛЕКТАЦИЯ Mulches wood up to 30 cm [11.8”] ØTritura madera de hasta 30 cm ØTritura madeira até 30 cm Ø Измельчает деревья до 30 см в Ø
Working speed 0-5 km/h Velocidad de avance 0-5 km/h Velocidade de avanço 0-5 km/hРабочая скорость 0-5 км/ч
Robust reinforced chassis Chasis robusto reforzado Chassis robusto e reforçado Крепкий усиленный корпус
Input shaft 1 3/4” Z=6
Dual side transmission with 2 x 5 belts Transmisión por correa doble con 2 x 5 correas
Support skids, adjustable in height
Front and rear protection: double / single chains
Toma de fuerza 1 3/4” Z=6
ISO 3-point rear linkage cat. 2 central fixed Enganche de 3 puntos ISO de II cat. central fijo posterior Engate com 3 pontos ISO de II cat. central fixo posterior Трехточечная навеска согласно ISO II кат. центральная задняя фиксированная 1000 rpm gearbox with freewheel Multiplicador 1000 rpm con rueda libre Multiplicador 1000 rpm com roda livre Редуктор 1000 об/мин с обгонной муфтой
Nos destroçadores Midiforst dt, os componentes da transmissão encontramse protegidos da poeira, da água e de impactos, no interior de um compartimento que pode ser aberto para se realizar a manutenção. O acionamento é feito através de uma transmissão dupla por correia. Equipa com um total de 10 correias, 5 de cada lado.
Helical rotor with tungsten CARBIDE inserts
hammers MINI DUO + lateral EXTREME; anti-wear hammer support
Patines de apoyo, altura regulable
Protección delantera y posterior: cadenas dobles/sencillas
Tomada de força 1 3/4” Z=6 Входной вал редуктора 1 3/4” Z=6
Transmissão dupla por correia com 2 x 5 correias Двухсторонний привод ротора с 2 x 5 ремней
três versões, com larguras de trabalho de 200, 225 e 250 cm, destinando-se a tratores entre os 120 e os 240 cv de potência. O peso de cada um dos modelos é de, respetivamente, 1593, 1930 e 2150 kg. Todos dispõem de patins de apoio ajustáveis em altura e capot regulável por comando hidráulico.
Hydraulically operated hood Capó regulable hidráulicamenteCapô regulável hidraulicamenteГидравлически регулируемый капот
Patins de apoio, reguláveis em altura d Опорные салазки, регулируемые по высоте
Proteção anterior e posterior: correias duplas/simples Передняя и задняя защита: двойные/ простые цепи
Rotor helicoidal con martillos fijos MINI DUO + lateral EXTREME con placas de metal duro; soporte de martillos antidesgaste
5 rows of tempered COUNTER CUTTERS 5 filas
antracita RAL7021 | rojo RAL3020
Na versão standard, o rotor helicoidal é de martelos fixos Carbide fabricados em carboneto de tungsténio. Mas no catálogo de opcionais a Seppi disponibiliza também os martelos V.Lock, Freerotor e Freerotor Carbide, para diferentes tipos de tarefa.
Os destroçadores desta série estão disponíveis em
Rotor helicoidal com martelos fixos MINI DUO + lateral EXTREME com placas de metal duro; suporte de martelos antidesgaste
antraciteRAL7021 | vermelhoRAL3020
Ротор с
Uma característica diferenciadora destas máquinas da Seppi é o sistema de alinhamento patenteado ADAM, que permite maiores ângulos de altura e profundidade de trabalho mas assegurando uma maior durabilidade do cardan.
Podem operar a uma velocidade de trabalho até 5 km/h, dependendo das condições de trabalho.
Sampo Rosenlew desvenda uma Combi para recolha de biomassa
Antevendo o crescendo de interesse pela biomassa como fonte de energia, a Sampo Rosenlew irá colocar no mercado um modelo combi. A nova máquina concilia as valências de um forwarder e de uma processadora de corte.
Conhecida sobretudo pelas suas ceifeirasdebulhadoras, a marca finlandesa fabrica máquinas para o segmento agrícola desde 1957, sendo a sua oferta constituída por ceifeiras-debulhadoras de segmento médio. Uma unidade de negócio mais
recente são as máquinas para floresta, setor em que atua desde 1997.
Com um portfólio que é constituído por duas processadoras de corte (uma de quatro e outra de oito rodas) e por três forwarders (todos de oito rodas, nas categorias de 10, 12 e 18 toneladas de capacidade de carga), a marca preparase para apresentar uma nova máquina para floresta.
Seguindo o conceito Combi, a nova Sampo Rosenlew tem por base a estrutura de um forwarder mas dispõe de uma cabine rotativa à qual, na zona lateral, está associada uma lança. Em vez de uma pinça, esta lança é equipada
com um cabeçote Nisula 335E+ para corte de biomassa.
A marca justifica a opção de lançar uma Combi no mercado com o aumento dos custos da energia, prevendo que o interesse pela biomassa continue a crescer. Para alimentar o cabeçote, esta máquina dispõe de uma performance hidráulica muito superior à de um forwarder e a lança é também ela de estrutura reforçada. Com estas características, a máquina fará o corte, o carregamento e o transporte de biomassa sem ser necessário o apoio de uma segunda máquina. A Sampo Rosenlew é representada em Portugal pela Fluxcontrol.
A MELHOR GAMA COM A MELHOR ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Doosan DX85R-7 já está à venda em Portugal
A Doosan, representada em Portugal pela Centrocar, acaba de lançar a nova DX85R-7, a escavadora de rastos da classe mini do fabricante coreano que adota o motor D24 Fase V (65 cv às 2.100 rpm e 248 Nm a 1.600 rpm). Os objetivos desta nova geração são dois: por um lado, proporcionar ao operador o máximo de conforto, um controlo total e uma manutenção simplificada. Por outro, oferecer uma escavadora compacta com um nível de flexibilidade e produtividade que satisfaça as exigências dos locais de trabalho em
espaços mais confinados. Na realidade, apesar das iniciais de DX85R-7, esta tem um peso operacional de 9.528 kg. A força de escavação do balde (com 0,28 m3 de capacidade) é de 6,7 toneladas enquanto a capacidade máxima de desagregação é de 4,46 toneladas. Estes valores estão no topo do mercado e são combinados com uma força de tração de 6,6 toneladas. A Doosan DX85R-7 permite agora o ajuste completo de todos os parâmetros hidráulicos dos acessórios, que são comandados de forma rápida e precisa através dos controlos EPPR (Electrohydraulic Proportional Pressure Reducing).
Regiões
Concessionários
Nos anúncios com consulte as máquinas para venda em www.abolsamia.pt/pt/compra-de-maquinas
Viana do Castelo - Braga
No cumprimento do DecretoLei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.
Usados: Fendt Farmer 309 LSA c/ cab.
• JD 2200 • Same (3) Delfino 35, Explorer 85, Minitauros 60 2RM • Gad. Kubota c/ 8 discos corte • Unifeed Gilioli 7 m3
Usados: Agrifull Jolly 50 • JD 2200 c. front. • Lamborghini Crono 60 c/grua • NH 45-66S • Pasquali 441 4RM • Steyr 540 • Armador camalhões C.Magli • Charruas usadas várias • Colh. milho 1L Mengele • Enfard. NH 271 • Reboque fixo • Fresas usadas várias • Sem. Agrovil 2 linhas, Pijuca mec. • Triturador • Volta-fenos 2mts.
Usados: Unifeed Gilioli 5 m3
• Charrua Galucho 2F 14”
• Desensilador Tico-Tico Agrovil
Bragança - Porto
Viseu - Guarda - Castelo Branco - Coimbra
Coimbra - Leiria
Usados: Claas Axos
340 • Fiat 420 • JD
3040 • Renault Temis
610 X • Charruas: Esperanças 10 pol.
• Galucho F16 • Enfar-
da. Pottinger F125 Pro
• Pulverizador Tomix
600L • Rotorfresa
2,60mts. • Tesoura de poda Pellenc Lixion com carregador, colete e mala de transporte original
Leiria - Lisboa
Usados: Tratores:
• NH TN95FA cab.
20.000€
• McCormick C70 LC
17.000€
• Valpadana 3675 p/ peças
Usados: Tratores: Claas, Ares 656 RZ, Arion 550 Cebis • Ceif. deb. Claas, Lexion 415 • Ceif. Jaguar 850 • Máq. de Rega Basil 90mm • Motobombas Perkins uma de 4” e outra de 3”
Usados: Fiat 55-56 F • Lamborghini 880F
Plus • Landini 90 • McCormick F90 Cab.
• Gad. Krone reb. 3mts. • Pulv. Rocha 1000L • Plataforma de poda e colheita automotriz
Usados: Grua florestal Costa, G3000
• Motoenxada Gemar, MZ 100 - 1040
•
Trator convencional
Iseki, 2160
• Trator convencional Iseki, 3210 • Trator convencional Nibbi, 342
• Trator convencional Hinomoto, E-23
+15.000 ACESSÓRIOS AGRÍCOLAS, DESDE ILUMINAÇÃO LED ATÉ TRANSMISSÕES
+5.000
A nossa gama de pós-venda de peças para tractores abrange
Lisboa - Santarém
Usados: Ceif. deb. NH, TC56
Charuas: Galucho, OVLAC
SF6, 2F 16, 3F 12, 3F 13, SF5-
4 • Kverneland, LD85 6 Ferros
• Cultivador Maschio, Dracula
4,30MTS • Enfard. NH, BB950
• Ensiladora Claas, Jaguar 690
• G. de discos Galucho, GAVR
44X24 • Rastos Bargam, 3700
FOX • Rototerra Lely, 3m
• Trator: Renault, 640RZ
• Triturador Herkulis, K5-UMM ST-175
Usados: Reb. Galucho 12.000Kg, Grade discos NA2C 20-22 • Pijuca 4 corpos esp. vinha • Rototerras: Maschio S Cobra 2,5m. • Charruas: Galucho 2F-10”, 3F-14”, 2F-13” • Espal. C.Magli plást. microgran. • Polv.Gaysa c/bar. 3 mts, Aguirre 1000L c/bar. 3 linhas esp. tomate • Sach. 3 linhas hidra • Ger. Himoinsa 41KVA
Usados: Belarus T25 A2 • Case-IH MXU 125 4WD cab. • Deutz Agrotron M610 • Lamborghini 774- 70 N • NH TN75 • Same Dorado 70
Santarém - Setúbal
Usados: Deutz Agroplus 85 c/carre. frontal • Ford 2600 • JD 1850 DT • MF (2) 220, 245 • Same 90 Explorer DT
Setúbal - Évora
Usados: Chiseis: Hibema, 9/13 c/ Rolo • Gil, 5 Braços • Cisterna Joper, 6000 Lts • C. mato Galucho, CM-1800 • Destr. Serrat, 1.80MTS • Enfar.Krone, BIG PACK 1270 • Gadanheiras: Vicon, 6 discos - Extra 428 • Krone, Active Mow R200, Easy Cut R 280 • G. discos Galucho, GLHR 26x26, GLHR 24x26 • Fialho, 18X26 • Pulv.Tomix, P9 600 • Retroescavadora Case, 580SR • Tratores: Fendt, Farmer 250 S • NH, T4. 75 S • Claas, ARES 836 RZ • Deutz-Fahr, Agroplus S90 • Volta-fenos Krone, Swadro 42 • V. fenos Vicon, RS/4V
A REVISTA
1 ano (5 revistas) 30€ 65€
1 ano (5 revistas + 1 Anuário) 45€ 85€
2 anos (10 Revistas) 55€ 105€
2 anos (10 Revistas + 2 Anuários) 80€ 150€
Só o Anuário 20€ 40€
MOMENTOS NEW HOLLAND
Américo Pousa
(AAS-Viseu)
New Holland Boomer 35 Stage V entregue ao cliente Ian Young
Foto esq. p/ dir.: Ian Young e esposa, Fernanda Garcia
Auto Agrícola Sobralense
Auto Agrícola Sobralense
New Holland Boomer 35 entregue ao cliente António Pinto de Oliveira (Salgueiro)
Foto esq. p/ dir.: António Pinto de Oliveira e José João Salvado (A.L.Nogueira).
New Holland T5.110 com carregador frontal entregue à empresa João Carrasco & Filhos, Lda (Monte da Raposeira)
Foto esq. p/ dir.: António Pataco (tratorista), Tiago Nunes (Fialho, Correia & Lampreia, Lda) e André Candeias (Fialho,
Fialho, Correia e Lampreia
Adelino Lopes Nogueira
Adelino Lopes Nogueira
New Holland Boomer 25 entregue à empresa Raizes Navegantes, Lda
Foto esq. p/ dir.: Rita Basílio (cliente) e João Cerieiro (A.L.Nogueira)
Etelgra
New Holland T5.115 Dual Command entregue ao cliente Sérgio Palminha, da empresa Sercat, Lda
Foto esq. p/ dir.: Pedro Rita (Etelgra) e Sérgio Palminha
Etelgra
New Holland T5.100 DC entregue ao cliente Lavrogados, Lda
Foto esq. p/ dir.: Joaquim de Sousa (cliente) e Mário Cananão (Etelgra)
New Holland T4.65S Cab1 entregue ao cliente Paulo Pires (Sendim)
Foto esq. p/ dir.: Paulo Pires e André Martins (Varanda & Cordeiro)
Varanda & Cordeiro
Varanda & Cordeiro
New Holland T3.80F, entregue ao cliente Qta da Pereira & Enricas Agro-turismo, Lda (Vila Flor). Foto esq. p/ dir.: António Trigo e Ricardo Almeida Santos
Enfardadeira New Holland Big Baler 890 Plus entregue à Sociedade Agrícola Luís e Avelina Almeida, Lda (Ovar)
Na foto esq. p/ dir.: Ricardo Almeida, Luís Almeida e Paulo Pires (clientes) SEAC
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