abolsamia 138 (out/nov 2023)

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“ E

Editorial Catarina Gusmão DIRETORA

São 30 anos de vida! valor inestimável do apoio da rede familiar e dos amigos. A todos deixo um agradecimento sentido por podermos contar convosco.

m 1993 o meu pai, Nuno Gusmão, com 55 anos de idade, iniciou abolsamia, na altura um jornal dedicado em exclusivo ao setor das máquinas agrícolas, ramo em que trabalhava desde os seus 20 anos e onde estava como “peixe na água”. Coube-lhe, no início, todas as funções para criar um modelo de negócio de sucesso. Por “ter veia” para a venda como ninguém, um foco a 100% nos objetivos a atingir e uma ligação pessoal e afetiva a muitos dos que ainda hoje são nossos fiéis e queridos clientes, o caminho foi-se fazendo com muita dedicação e esforço reconhecido.

Atualmente, tenho orgulho de trabalhar com uma equipa de profissionais dos 22 aos 71 anos a quem agradeço de coração o tempo de vida que dedicam à abolsamia. Estendo o meu agradecimento a quem por cá passou e com quem crescemos.

A equipa foi crescendo e renovando os seus recursos humanos. Ao longo das 3 décadas, o Jornal passou a Revista, criámos um Anuário e acompanhámos a internet com a criação de um Website de compra e venda de máquinas agrícolas, ímpar no nosso país. Desde cedo, vimos reconhecido o nosso trabalho ao sermos convidados para estarmos presentes nas inúmeras feiras internacionais, nacionais, lançamentos de novos produtos das marcas que nos apoiam, inaugurações e comemorações das empresas do setor. Desde que foi criado, há 23 anos, que temos a honra de fazer parte do júri do Tractor of the Year®, representando Portugal. Quem cá anda há mais tempo, sabe que gerir uma empresa (familiar) tem desafios constantes - crises económicas, familiares, pandemias, adaptação às mudanças do setor, etc - que só se ultrapassam com fortes relações de confiança, transparência, profissionalismo e amizade com todos os intervenientes: desde os clientes aos fornecedores, passando pelos colaboradores e acabando nos leitores, toda a cadeia de valor conta. Não esquecer o

Os tempos mudam e com o aparecimento da Inteligência Artificial a moldar o futuro de muitas indústrias, incluindo o setor da Agricultura, avizinham-se tempos de grandes mudanças. Como será o setor daqui a 10, 20 ou mesmo 30 anos?...ninguém pode saber. Certo é que, naturalmente, nos estamos a adaptar aos avanços tecnológicos e aos seus impactos no setor, para continuar o nosso sucesso. Antecipar as necessidades dos clientes e as tendências do mercado é um trabalho diário que só se faz estando junto dos clientes, no dia a dia.

NUNO GUSMÃO

Continuaremos a dar o nosso melhor para acompanhar essas mudanças e garantir um futuro bem-sucedido!

DIRETORA Catarina Gusmão ASSESSOR DE DIREÇÃO Bruno Meneses REDAÇÃO Sebastião Marques (sebastiaomarques@revista-abolsamia.com) · João Sobral (joaosobral@ abolsamia.pt) PUBLICIDADE Catarina Gusmão (T. 913 469 299 · catarinagusmao@abolsamia.pt) · Américo Rodrigues (T. 917 769 014 · americorodrigues@abolsamia.pt) MARKETING DIGITAL Hugo Neves (marketingdigital@revista-abolsamia.com) DESIGN E PRÉ-IMPRESSÃO Rita Santa Marta (prepress@abolsamia.pt) COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Rui Reis, Cátia Barbosa, Show up PROPRIEDADE Nugon - Publicações e Rep. Publicitárias, Lda (Contribuinte 502 885 203 · Registo ERC 117122 · Depósito legal 117.038/97) SEDE/EDITOR R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures ESCRITÓRIO/REDAÇÃO R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 · 2670-338 Loures (T. 219 830 130) IMPRESSÃO Jorge Fernandes Lda · R. Q.ta Conde de Mascarenhas 9, 2820-653 Charneca de Caparica TIRAGEM MÉDIA 4.000 exemplares ISSN 2183-7023 GERÊNCIA Nuno Gusmão e Catarina Gusmão SÓCIOS Nuno Gusmão (35%), Ana Gusmão (35%), Francisca Gusmão (15%), Catarina Gusmão (15%). ASSINATURAS Hugo Neves (marketingdigital@revista-abolsamia.com) · T. 21 983 0130) Os textos e fotos de autor são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publireportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. A abolsamia segue o AO90, embora nem todos os colaboradores tenham adotado a nova grafia. Estatuto Editorial www.abolsamia.pt/estatuto-editorial-e-distribuicao

No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.

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outubro / novembro 2023

abolsamia

5


n° 138 | outubro / novembro 2023

Sumário MERCADOS

44 Com. Agricola Castellana

8 Portugal: janeiro a agosto 2023

45 Lagoalva

14 Europa: Espanha e Reino Unido

46 Entreposto Máquinas

16 A visão dos representantes

das marcas 18 Barómetro de negócios da Assoc. Europeia de Maquinaria Agrícola

48 Forte 49 Sagar

30

50 Fravizel

EMPRESAS

52 J. Inácio

EVENTOS

NOTÍCIAS

54 Grupo JOPER

72 Dia de Campo Galucho

20 Última homenagem a Joaquim Inácio

56 JA&MA - Reboal

20 Antonio Carraro chega a acordo

57 SDF Portugal

22 Valtra moderniza e expande a sua

58 S. José Pneus - BKT

com Carraro Div. Agritalia fábrica de Suolahti

23 SITEVI 2023, a inovação como resposta aos grandes desafios do setor

23 AGCO compra Trimble

60 Manitou 62 Maunça 64 Michelin

EM FOCO

66 Motévora

24 Maunça entra no campeonato dos

68 Pulverizadores Rocha

grandes equipamentos

26 Maschio-Gaspardo Ibérica reúne

70 Tractores Ibéricos

concessionários em Toledo

2023

76 Demotour New Holland 80 LB Peças celebra o 10º aniversário

84 Matos & Prata inaugura novas instalações em Castelo Branco

FEIRAS REGIONAIS

86 Feiras Regionais,

Passeios e Gincanas

TEMA DE CAPA 90 Pneus CEAT Farmax R65

28 Stihl reúne a rede de revendedores

FEIRAS E EVENTOS AGROGLOBAL

30 Agroglobal com novo formato 32 Presença abolsamia 34 Antonio Carraro 36 Astara Portugal 38 Auto-Industrial Divisão Agrícola 40 Ascendum Agro 41 Borrego Leonor & Irmão 42 CEPCAR

108 6

abolsamia

outubro / novembro 2023

www.abolsamia.pt


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PRODUTO EM FOCO

92 SEAC entrega Ceifeira New Holland TC5.90 e trator New Holland T7.210

94 BREDAL em campo com a Gêbêcê

96 CLAAS com uma mão cheia de novidades

99 ADR apresenta novidades na Agritechnica

100 REDE SERVIR, o

argumento da qualidade e do rigor da cartografia militar

103 Novo FENDT 600 VarioDrive

104 KUHN apresenta

principais novidades 2023

106 CLAAS CMATIC Days 110 Agritechnica:

Vencedores dos Prémios de Inovação 2023

TRACTOR OF THE YEAR 2023 108 VALTRA S416

FORMAÇÃO 116 Curso de Operadores

de Máquinas Agrícolas 2023

FLORESTA 118 Novo triturador FAE

BL1/SSL/VT para mini pás carregadoras

119 Primeira Conferência

da FAO sobre Mecanização Agrícola Sustentável

É FÁCIL ASSINAR

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120 CEAT Specialty lança gama de pneus para a silvicultura na Agritechnica

121 MJH tritura cepos e prepara o terreno para a plantação

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PT50 0035 0365 0000 1699 8307 7 Envie comprovativo para o email: marketingdigital@revista-abolsamia.com

à ordem de NUGON, LDA e envie para: R. Nelson P. Neves, Lj.1 - 2670-338 Loures - Portugal

DADOS PESSOAIS Nome Data de nasc.

/

Nif. /

Morada

122 Regiões 136 Momentos New

96

Holland

Código Postal Telm. E-mail

Localidade


Portugal O mercado de matrículas de tratores agrícolas chega ao fim de agosto perto dos 23% negativos face ao período homólogo de 2022, e se no final do ano passado, o cenário era um – procura elevada, livros de encomendas cheios e falta de matériaprima e componentes para produção -, agora inverte-se: o investimento realizado no início do ano deu lugar a alto níveis de stock mas o ambiente económico não propicia o investimento por parte dos empresários agrícolas.

E

ntre janeiro e agosto deste ano foram matriculados 3.207 tratores, menos 929 (-22,46%) do que em igual período de 2022 (4.136). Trata-se de uma ligeira melhoria em relação aos números pré-Verão (-28%) mas importa perceber qual a realidade que o mercado atravessa nesta fase e essa é completamente oposta à que se vivia no final de 2022 e início deste ano. Nessa altura, a procura era elevada mas a falta de matériasprimas e componentes para produção afetava as fábricas, incapazes de responder aos pedidos dos concessionários das marcas. Agora, o cenário inverteu-se por completo: face ao investimento dos importadores de forma a poderem servir o desejo dos seus clientes, os diferentes players têm um elevado stock

8

abolsamia

Janeiro a Agosto de 2023

Baixa procura para tanto stock de material mas os livros de encomendas encontram-se agora vazios, em função de um ambiente económico difícil, com um condicionado acesso ao crédito que leva os empresários agrícolas a retrair-se e a esperar por melhores dias. Os concessionários vão escoando o stock conforme podem até porque a inflação continua elevada, não dando lugar a grandes investimentos. “Deu-se uma inversão: se antes havia muito mais procura do que oferta, por haver falta de stock, agora o cenário é o oposto. Os importadores precaveram-se e reforçaram o stock mas o ambiente económico não propicia o investimento. Motivos? O aumento da inflação, o difícil acesso ao crédito porque os bancos são cada vez mais rígidos nos empréstimos e ainda o aumento do combustível, que leva os empresários agrícolas a pensarem

outubro / novembro 2023

duas e três vezes antes de comprarem tratores”, explicounos Nuno Santos, diretor-comercial do Entreposto Máquinas. A palavra de ordem para os importadores, provavelmente até ao fim do ano, será escoar as máquinas para que o início de 2024 “possa trazer uma outra realidade” esperada no setor. O plano de abate que o Governo lançou perto do verão “foi menos influente” do que o do ano anterior e “só será percetível nos números de setembro ou outubro”, mesmo que esteja previsto um novo plano na reta final do ano. Se os números de maio revelavam maior quebra no escalão <50cv, em agosto o cenário também é diferente: na potência 51-120cv, e comparando com o período homólogo do ano passado, a quebra é quase para metade (2.164 para 1.282).

Top 3

de matrículas por marca (unidades)

Solis

544

New Holland

363 Kubota

278

Pese embora os números se situem acima dos 20% negativos, a expetativa para os últimos quatro meses é, ainda assim, animadora. “Prevejo que acabemos o ano com uma quebra situada na ordem dos 1520%. Não espero que haja quebras de 20% em cima dos números do final do ano passado”, concluiu Nuno Santos. Recorde-se que o ano de 2022 chegou ao fim com -2,67% no registo de matrículas em relação a 2021.

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mercados Marcas

2030 unidades -22,46%

O cenário de quebra é bastante similar ao que se verificava no início do verão, ainda que com uma diferença assinalável: das 15 primeiras marcas, só a LS e a Branson é que registaram subidas, com esta última a ter um aumento de 57,5% em relação ao número de matriculados que tinha em agosto do ano passado, aproximando-se agora e cada vez mais dos números que tinha pré-pandemia: de janeiro a agosto de 2019 havia matriculado 72 tratores, mais 9 do que nos primeiros oito meses deste ano. Entre as dez marcas com mais unidades matriculadas, a Kubota regista agora o maior decréscimo em relação ao período homólogo do ano passado: -37,95%. A Solis mantém a liderança e conseguiu amenizar a quebra para -7,01%, sendo que as seis marcas abaixo registam todas quebras acima dos 22%. Quanto às quotas de mercado dos cinco primeiros, só a Solis melhorou enquanto a John Deere e a Deutz-Fahr mantiveram-se na mesma casa percentual. Já a New Holland e a Kubota desceram 2 pontos percentuais. unid.

unid. 2022

% Var.

Marca

2023

Solis

544

New Holland

% Mercado 2023

2022

585

-7,01

16,96

14,14

363

547

-33,64

11,32

13,23

Kubota

278

448

-37,95

8,67

10,83

John Deere

258

353

-26,91

8,04

8,53

Deutz-Fahr

207

269

-23,05

6,45

6,50

Kioti

180

232

-22,41

5,61

5,61

Farmtrac

121

158

-23,42

3,77

3,82

LS

112

101

10,89

3,49

2,44

Same

111

147

-24,49

3,46

3,55

Lamborghini

98

116

-15,52

3,06

2,80

Landini

80

129

-37,98

2,49

3,12

Valtra

73

118

-38,14

2,28

2,85

Hürlimann

66

92

-28,26

2,06

2,22

Massey Ferguson

65

87

-25,29

2,03

2,10

Branson

63

40

57,50

1,96

0,97

Hinomoto

59

67

-11,94

1,84

1,62

Startrac

58

44

31,82

1,81

1,06

Preet

51

39

30,77

1,59

0,94

McCormick

45

57

-21,05

1,40

1,38

Case IH

44

115

-61,74

1,37

2,78

Fendt

44

47

-6,38

1,37

1,14

Claas

42

45

-6,67

1,31

1,09

TYM

40

32

25

1,25

0,77

Iseki

38

59

-35,59

1,18

1,43

VST

36

51

-29,41

1,12

1,23

E Kubota

30

33

-9,09

0,94

0,80

A. Carraro

26

28

-7,14

0,81

0,68

Lovol

21

21

-

0,65

0,51

A máquina de melhor desempenho da gama agrícola Dieci apresenta as vantagens mecatrónicas da transmissão HVT1: uma transmissão hidromecânica Power Split de variação automática contínua da velocidade. Assim nasceu o Agri Max Power X2. Pela primeira vez no mundo, um manipulador telescópico monta esta inovadora transmissão, única no género. Graças à parceria com a Dana Inc., a Dieci satisfaz o desejo de versatilidade dos agricultores e oferece uma máquina de alto desempenho como um trator, tanto em velocidade como em tração, superando os limites típicos do sobreaquecimento.

Goldoni

15

11

36,36

0,47

0,27

Ferrari

11

18

-38,89

0,34

0,44

+ 351 969 149 357

Outros

28

47

-40,43

0,87

1,14

Total

3207

4136

-22,46

100

100

geral@dieciportugal.pt

Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria T e os Telescópicos. | Origem: IMT / Fonte: ACAP

Zona Industrial Monte da Barca, Lote nº54. 2100-051 Coruche


Portugal

Marcas e modelos mais vendidos, classificados por segmentos de potência Segundo os dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a Solis foi a marca que matriculou mais tratores nos primeiros oito meses de 2023 (544) e também a que detém os dois modelos mais vendidos. O destaque da marca indiana este ano tem sido o 26 9+9 M5, o qual teve 242 unidades matriculadas, ou seja, 44,49% do total dos registos da Solis. Contabiliza mais 73 unidades do que o Solis 26 4WD Stage V e supera o Farmtrac 26 4WD, o terceiro da lista, em 138 unidades. Quanto às marcas líderes nos diferentes escalões de potência, a Solis prolongou o domínio <50cv, com 514 tratores matriculados novos, mais 358 do que a Kubota. No escalão 51-120cv, a New Holland ‘disparou’ na frente, chegando aos 268 tratores matriculados, mais 96 do que a principal concorrente Deutz-Fahr. Já nas potências mais elevadas, a John Deere sobressai nos 121-200cv, matriculando quase o triplo (88) da Valtra (30). Mas os finlandeses ainda levam a melhor na potência >200cv: registam 25 tratores matriculados, mais 1 do que a marca do veado. Se olharmos para os modelos mais matriculados para o setor profissional (+100cv) nestes primeiros cinco meses do ano, destacam-se um trio da John Deere – 6120M (29 unidades), 6155M (18) e 6130M (9) – além do Massey Ferguson 5713M (11).

10

abolsamia

Modelo mais vendido da marca

Unid.

544

Solis 26 9+9 M5

242

6

363

T4.75S

29

13

0

278

L2-452 - ARCO

34

134

88

24

258

5115M

40

11

172

21

3

207

05S (DF 3060)

35

Kioti

124

56

0

0

180

TD200B (DK6020N)

45

Farmtrac

117

4

0

0

121

Farmtrac 26 4WD

104

LS

85

27

0

0

112

MT3I (MT 3.35)

29

Same

9

96

6

0

111

Frutteto 80 Natural

21

Lamborghini

14

76

7

1

98

05S (Lamborghini Sprint 60)

23

Landini

30

48

2

0

80

2-055 - Arco

19

Valtra

0

18

30

25

73

T174 / N175

6

Hürlimann

9

54

3

0

66

05S (Prince 60)

14

Massey Ferguson

9

36

17

3

65

MF 5711 M / MF 5713 M

11

Branson

54

9

0

0

63

N00SE (Branson 2500)

14

Hinomoto

48

11

0

0

59

HM255NM - Arco

23

Startrac

58

0

0

0

58

Strtrac 263 4WD

33

Preet

51

0

0

0

51

Avenger 26 - Arco

28

McCormick

17

28

0

0

45

VH (X 2.055 - Arco)

12

Case IH

0

32

8

4

44

Farmall 75A

11

Fendt

0

5

33

6

44

211 Vario F - Cabina

10

Claas

0

26

11

5

42

Arion 430

7

TYM

35

5

0

0

40

T395FM / T475NM

9

Iseki

33

5

0

0

38

TM 3247

22

VST

36

0

0

0

36

Fieldtrac 927

10

E Kubota

30

0

0

0

30

EK1-261 4WD

19

A. Carraro

16

10

0

0

26

TC 5800 F Major

4

Lovol

16

5

0

0

21

M504 - ARCO

6

Goldoni

8

7

0

0

15

TL (S60)

3

Outros

26

11

1

1

39

Total

1585

1282

262

78

3207

121200cv >200cv Total

Marcas

<50cv

51120cv

Solis

514

30

0

0

New Holland

67

268

22

Kubota

156

109

John Deere

12

Deutz-Fahr

outubro / novembro 2023

49,42% 39,98% 8,17% 2,43%

100%

Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria T e os Telescópicos. Origem: IMT / Fonte: ACAP

www.abolsamia.pt



Portugal

Unidades vendidas por escalão de potência Nos segmentos de potência mais vendidos, o cenário é bem diferente daquele que se verificava há exatamente um ano. A quebra é clara em quase todos os escalões de potência – principalmente no 51-120cv – e só mesmo no >200cv é que o crescimento se mantém: nos primeiros 8 meses deste ano foram matriculados 78 tratores, ou seja, 86,6% do total de 2022 (90) e mais 24 do que em igual período do ano transato. “A velocidade é hoje a palavra-chave” no que toca a apostar em tratores mais potentes para cobrir maiores

-10,6%

áreas de terreno, como explicou Nuno Inácio, CEO da J. Inácio, a abolsamia nas edições de maio e julho. Se os números dos tratores <50cv são semelhantes aos de agosto de 2022 (os apoios que surgiram perto do verão levaram o agricultor de fim-de-semana a investir e novos apoios são esperados para a reta final deste ano), já a potência 51-120cv, que abarca os agricultores profissionais, sofre uma queda quase para metade: os 1.282 contrastam e muito com os 2.164 matriculados no fim do segundo terço do ano passado.

2023

2022

Evol. 23/22

Marca

Total

%

Total

%

Unid.

%

Galucho

265

27,1

253

23,1

12

4,7

Rates

203

20,8

163

14,9

40

24,5

Herculano

129

13,2

230

21,0

-101

-43,9

Joper

115

11,8

110

10,1

5

4,5

Massil

77

7,9

104

9,5

-27

-26

Reboal

65

6,6

112

10,2

-47

-42

Outeiro

47

4,8

35

3,2

12

34,3

Costa

20

2

26

2,4

-6

-23,1

Outros

57

5,8

61

5,6

-4

-6,6

Total

978

100

1094

100

-116

-10,6

Origem: IMT / Fonte: ACAP

Reboques O mercado dos reboques agrícolas regista, no final de agosto, uma quebra de 10,6% em relação ao período homólogo do ano passado. Olhando para o quadro, salta à vista a quebra da Herculano – menos 101 reboques matriculados – uma tendência que afeta quase todas as grandes marcas, exceção feita à Galucho, Joper e Rates, ainda que só a terceira mostre crescimento apreciável em relação a 2022. Para perceber o porquê desta tendência, falámos com João Montez, diretor comercial da Ja&ma Reboal. “À primeira vista vejo dois motivos: o mercado está estagnado, mais

parado do que no ano passado e os concessionários ainda têm muito stock de reboques para escoar, fruto de campanhas feitas no ano passado e início deste ano. Por isso, não matriculam mais enquanto não conseguirem vender o que têm acumulado”, explicou. A 31 de agosto tinham sido matriculados menos 116 reboques do que na mesma fase de 2022 e, ainda segundo João Montez, “a tendência é que o cenário se mantenha até ao fim do ano”, pois as marcas quererão escoar o stock que têm para, só depois, investir em novos reboques para matricular e vender.

CF Moto domina mercado de ATV e UTV Numa análise ao mercado de vendas de ATV’s (Veículos todo-o-terreno) e UTV’s (Veículos utilitários multitarefas) nos primeiros oito meses de 2023, sobressai o crescimento revelado pela CF Moto. Nos ATV, o crescimento tem sido progressivo em relação ao período homólogo do ano passado e situa-se agora na ordem dos 50% - a 31 de agosto de 2022 havia matriculado 271 veículos e agora fê-lo com… 406 – ainda que a Linhai não esteja longe (388 matriculados). Já nos UTV, surge como a grande novidade ao

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abolsamia

outubro / novembro 2023

cabo do segundo terço do ano pois ‘disparou’ e ultrapassou a BRP, chegando a 31 de agosto com 150 veículos matriculados face aos 120 da concorrência mais próxima: em agosto do ano passado, ambas as marcas registavam 82 veículos com matrícula. No geral, os registos de UTV atingem os 483 no fim de agosto (+29,14% em relação ao período homólogo de 2022), enquanto nos ATV os matriculados ascendem aos 1.215, número que, ainda assim, ficou abaixo (-1,70%) dos 1.236 registados a 31 de agosto de 2022.

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mercados

UTV UTV

Unidades

-1,70%

ATV

29,14% %

ATV

% Mercado

Unidades

%

% Mercado

Marca

2023

2022

Var.

2023

2022

Marca

2023

2022

Var.

2023

2022

CF Moto

150

82

82,93

31,06

21,93

120

82

21,93

406

271

33,42

21,93

46,34

24,84

CF Moto

49,82

BRP Polaris

75

49

53,06

15,53

13,10

Linhai

388

522

-25,67

31,93

42,23

Segway

60

59

1,69

12,42

15,78

Segway

208

226

-7,96

17,12

18,28

Linhai

20

8

150

4,14

2,14

Polaris

110

117

-5,98

9,05

9,47

Kl

18

11

63,64

3,73

2,94

Quaddy

46

43

6,98

3,79

3,48

Quaddy

18

29

-37,93

3,73

7,75

Corvus

9

19

1,86

5,08

TGB

28

28

-

2,30

2,27

-52,63

Kioti

9

14

-35,71

1,86

3,74

BRP

26

24

8,33

2,14

1,94

John Deere

3

12

-75,00

0,62

3,21

Goes

2

1

100

0,16

0,08

Mx

1

0

0,21

-

Arctic Cat

1

0

0,08

-

-

2,41

Hisun

0

4

-

-

0,32

100

100

Total

1215

1236

-1,70

100

100

Kubota

0

9

-

Total

483

374

29,14

De forma a aumentar a produ vidade e o cuidado com o meio ambiente, a Trelleborg actualizou o Tm1000 com a tecnologia ProgressiveTrac on, que já ganhou vários prémios. Desenhado em conformidade com as normas VF, é um pneu inovador, capaz de proporcionar uma capacidade de carga superior, reduzindo a compactação do solo e proporcionando uma excelente traçao além de um consumo de combus vel menor. Protege os teus cul vos como se fossem peças preciosas.


Europa - Mercados

Quebra de 14,91% no mercado em Espanha números são ligeiramente melhores do que os registados nos primeiros meses do ano, ainda que a quebra se manifeste em relação ao período homólogo de 2022. Foram matriculados 5.365 tratores agrícolas entre 1 de janeiro e 31 de agosto, o que significa uma quebra de 14,91% em relação aos 6.305 do ano passado, segundo a Revista espanhola Profesional Agro. Se nos cingirmos apenas ao mês de agosto, a quebra acentuouse: -16,71%, pois foram matriculados 593 tratores, menos 119 do que em 2022 (712). Já contabilizando o universo total de maquinaria agrícola em Espanha entre janeiro e agosto deste ano, os dados são igualmente negativos mas aqui, já de forma totalmente residual: os registos oficiais revelam 20.726 unidades matriculadas, menos 0,65% do que as 20.861 entre janeiro e agosto de 2022.

O Ministério de Agricultura, Pesca e Alimentação (MAPA) de Espanha divulgou os dados relativos ao registo de tratores agrícolas no país nos primeiros oito meses de 2023 e os

Refira-se ainda que a Associação Espanhola de FabricantesExportadores de Maquinaria Agrícola, por intermédio do seu gerente Jaime Hernani, fez um balanço das exportações de maquinaria agrícola à Profesional Agro. “A maquinaria agrícola (8,8%) tem um comportamento excecional. As exportações cresceram 11% em todo o mundo, 26% na Europa – 177% em Itália, 50% na Alemanha e 43% em França. Na América Latina, destaque positivo para o México (40%) e negativo para a Argentina (-30%), e nos Estados Unidos cresceu 70%. Já no que toca a equipamentos para pós-colheita, a exportação cresceu 8% em todo o mundo e 9% na Europa. Por fim, nota para o impasse dos componentes agrícolas que mantêm os níveis de exportação (5%) na Europa, tendo crescido para África (36%) e caído na mesma proporção para a América Latina”, referiu Jaime Hernani.

Saldo positivo no Reino Unido Ao contrário de Portugal e Espanha, o registo de matrículas de tratores agrícolas no Reino Unido entre janeiro e agosto de 2023 apresenta um crescimento de 4,4% (8.588 unidades no total) em relação ao período homólogo de 2022. Ainda que em agosto se tenha verificado uma queda em relação ao mesmo mês do ano passado (-14,4%) – segundo a Associação de Engenheiros

Agrónomos britânicos, “agosto é sempre um mês relativamente lento para os registos, já que os agricultores estão ocupados com outras atividades, e a colheita deste ano pode ter impactado este número (714 registos) – a verdade é que o saldo é positivo nos primeiros oito meses do ano. Além disso, o total entre janeiro-agosto deste ano supera em 3% a média dos últimos cinco anos.”

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Mercado para clientes não profissionais vai sofrer mais em 2024

Que avaliação faz ao mercado de tratores nos primeiros oito meses do ano? O que perspetiva para a reta final de 2023 e o ano de 2024?

Esperamos que o mercado anime se houver novo apoio ao abate

ARNALDO CAEIRO

CEO SDF Portugal

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“O mercado de tratores em Portugal está em queda acentuada. Esperamos que possa ‘animar’ ligeiramente nos últimos dois meses do ano se no entretanto abrirem novos apoios ao abate de tratores. Os segmentos mais afetados são sobretudo os de média potência (entre os 60 e os 100 cv) – existem mesmo segmentos com quebras superiores a 60%. Olhando ao tipo de cliente, profissional ou não profissional, verificamos que os primeiros estão praticamente ‘obrigados’ a comprar, havendo ou não apoios, já o não profissional, ou de fim de semana, para quem a agricultura é um complemento à sua atividade principal, pode estar mais condicionado pela existência ou não de apoios. A entrada na Fase V das emissões acabou por significar um aumento muito significativo nos preços dos tratores de 80/90cv que têm atualmente um valor acima da perceção de valor dos clientes. As subidas das taxas de juro também acabam por impactar”

outubro / novembro 2023

“Até julho o segmento dos 80 aos 120 cv caiu 50%, e o segmento de mais de 80 cv caiu 40%. Ou seja, somando todos os segmentos de potência acima de 80 cv e comparando com o ano anterior verificamos que houve uma queda de 40%. Nos segmentos de maior potência (acima dos 200 cv) existe até algum crescimento. Em 2024 diria que o mercado de tratores para clientes não profissionais irá sofrer mais, visto serem agricultores que não dependem da sua máquina para levarem a cabo a sua principal atividade. Quem depende de uma máquina para continuar o seu negócio terá de comprar. O fenómeno a que poderemos assistir é que, eventualmente, em vez de comprar dois compra só um, ou em vez de comprar novo, compra usado com garantia. O nosso mercado acima de 100 cv é relativamente pequeno, cifrandose sempre à volta das 1000 unidades/ ano. A potência média tem vindo a subir e acreditamos que esses 1000 podem passar a 1400 em pouco tempo.”

JOÃO PIMENTA Diretor-geral da Ascendum Agro

Níveis de stock têm descido gradualmente e o inicio de 2024 será melhor

“O início deste ano penalizou-nos porque, no segmento entre os 50 e os 120 cv, onde temos uma penetração grande, o mercado caiu. Por outro lado, vemos o mercado de tratores de menos de 50 cv a crescer muito, com a introdução de várias marcas que não estavam no mercado europeu.

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mercados

Vemos o mesmo a acontecer em Espanha, em França e também em Itália. É uma nova tendência. Temos visto os clientes um pouco mais relutantes na decisão de investir em novos equipamentos, mas acreditamos que o próximo ano será melhor. Este ano será desastroso para a vinha a nível ibérico. Ao falar com os clientes da vinha, compreendemos que esta possa ser uma fase de transição depois de subidas de preço abruptas no ano passado. As empresas ainda tentam perceber como se posicionar e como reestruturar os seus negócios tendo em vista o futuro.

FRANCESCO ZAZZETTA

Diretor comercial para a Península Ibérica da New Holland

As condições alteraram-se muito rapidamente desde o início do ano, passámos de uma altura em que não havia disponibilidade de tratores e livros de encomendas cheios (pouca oferta, muita procura), para o contrário (muita oferta, pouca procura). Dois anos depois da pandemia, as fábricas quase todas já chegaram aos níveis de produção pré-pandemia. Assim, iniciámos o ano com stocks altos nos concessionários no preciso momento em que chegámos a máximos nos custos financeiros. Gradualmente temos vindo a baixar os níveis de stock nos concessionários e esperamos uma recuperação nos tratores especializados em 2024. Assim, diria que o início de 2024 será muito melhor do que o início deste ano.”

Dificuldade de obter crédito tem afetado o mercado

BRUNO PIGNATELLI

Gerente da Tractores Ibéricos

“Está a ser um ano complicado em dois aspetos: em primeiro lugar porque, de facto, o mercado atravessa uma quebra. Olhando aos números de janeiro a agosto, retirando os ATVs e os UTVs, estamos com uma quebra de 23%. Continuamos ainda a assistir a um crescimento no segmento dos 26 cv de baixas especificações e oriundos de mercados como a Índia. Acreditamos que sejam agricultores de pequena escala que eram utilizadores de motocultivadores ou tratores sem matrícula e que veem nestes produtos a oportunidade de ter um trator a baixo custo e que pode circular em estrada. Muitos destes clientes não recorrem ao crédito, outro fator que tem afetado o mercado e, nomeadamente, a atratividade das campanhas financeiras.”


Europa - mercados Barómetro de negócios da Associação Europeia de Maquinaria Agrícola (CEMA)

Clima de negócios em recessão Setembro de 2023Clima de Negócios Índice de Desenvolvimento

Clima de Negócios Índice de Desenvolvimento Business Climate Index Development

Índice Geral de Clima de Negócios CEMA (CBI) - Total

Entretanto, 58% dos participantes no inquérito espera que o seu volume de negócios diminua nos próximos seis meses e, tendo em conta a próxima entrada de encomendas (um indicador que não é considerado no cálculo do índice global do barómetro), até 71% espera um novo declínio. O clima negativo parece também ter atingido os fabricantes de componentes: o otimismo manifestado nos primeiros meses do ano deu agora lugar a expetativas francamente negativas em relação ao que resta de 2023. De acordo com os participantes no inquérito, a necessidade de investimento parece estar esgotada em todos os mercados europeus de clientes finais. Por conseguinte, não existe um único mercado europeu para o qual a maioria dos participantes no inquérito tenha expectativas positivas em termos de volume de negócios. Especialmente os dois principais mercados, Alemanha e Itália, desceram ainda mais na classificação dos níveis de confiança do mercado. No entanto, para 2023 como um todo, os participantes no inquérito ainda esperam, em média, um ligeiro aumento no balanço geral do volume de negócios para a sua empresa.

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Índice Geral de Clima de Negócios CEMA (CBI) - Total

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O

índice geral do clima empresarial para a indústria de maquinaria agrícola na Europa continuou a cair acentuadamente depois de ter atingido território negativo em julho pela primeira vez desde a crise na sequência da Covid 19. Em setembro, o índice caiu de -22 pontos para -31 pontos (numa escala de -100 a +100).

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-20 -20

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-80 CBI=média geométrica de 1) avaliação da situação atual do negócio e 2) expetativa de volume de

negócios: Escala do índice de -100 a +100; Índice positivo para 1) maioria dos inquiridos avalia a situação como favorável e vice versa; Índice positivo para 2) maioria dos inquiridos espera nos próximos seis meses um aumento do volume de negócio e vice versa (comparando respetivamente 14 April 2023 4 no ano anterior). com o nívelPage obtido Contact: Philip.Nonnenmacher@vdma.org

Avaliação atual e expectativas

BusinessClimate Climate Business

Questão: Consideramos que o negócio atualmente está... Questão: Esperamos que nos próximos 6 meses Current Expectations executa um Evaluation inquérito online para oand CEMA, com uma cobertura dos principais setores de tratores e …. o nosso volume de negócios... Current Evaluation and Expectations equipamentos municipais, a um grupo alvo de 140 gerentes seniores de 9 países. Com base numa pesquisa mensal dentro da indústria europeia de máquinas agrícolas a VDMA 100%

9% atualmente Questão:Questão: Consideramos que o que negócio está... Questão: Questão: Esperamos que nos próximos 6 meses muito 13% 12% que 12% Consideramos o negócio Esperamos nosnos próximos Questão: Consideramos que15% o negócio atualmente está... 16% Questão: Esperamos que próximos 6 meses desfavorável …. nosso volume de negócios... atualmente está... 6 meses o nosso de negócios... …. nosso volume devolume negócios... diminua 80%

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muito bom 29% muito bom 22% Page 6 Contact: Philip.Nonnenmacher@vdma.org 22% 16% 11% 10% 8% 11% 10% 8% 0% 4% 4% 1% 0% 0% 202302 202303 202304 202302 ago2023 202303 202304 202302 ago2023 202303 set2023 202304 jul2023 jul2023 set2023 202302 202303 202304 14 February 2023

Source: CEMA Business Barometer Source: CEMA Business Barometer

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notícias

Um homem de família que punha sempre as pessoas em primeiro lugar

J

oaquim Barreiras Inácio foi o último filho de uma família humilde de 7 irmãos. Nasceu no Sanguinhal, concelho do Bombarral, a 12 de fevereiro de 1946, fez a 4ª classe e começou a trabalhar no campo para ajudar a família. Pouco tempo depois, com apenas 11 anos de idade, inicia-se numa oficina do Bombarral, como aprendiz de mecânica. Ainda jovem trabalha com os tios em Caldas da Rainha, onde se desenvolve como mecânico. Com apenas 21 anos de idade cria a sua própria oficina na Dagorda, no concelho do Cadaval, passando a dar assistência técnica às máquinas agrícolas da região. Depressa começou também a comercializar motoenxadas, motocultivadores e pequenas alfaias agrícolas, às quais se seguiram os tratores e outras

Última homenagem a Joaquim Inácio máquinas agrícolas. Em 1980, cria a Pereira & Inácio, Lda., que em 1983 inicia a relação com a John Deere, através do importador FASSIO. Em 1990, funda a J. Inácio – Máquinas Agrícolas, Lda., que em 1995 obtém a concessão da John Deere através da John Deere Ibérica, SA. Deixounos no dia 15 do passado mês de setembro, ainda com muitos projetos e sonhos por realizar, mas ficou o seu legado, uma empresa com 5 centros e cerca de 80 colaboradores. Será sempre recordado como um grande empreendedor, homem íntegro de palavra, com uma forte personalidade. Um homem de família que punha sempre as pessoas em primeiro lugar.” Nuno Inácio, filho e atual gerente da J. Inácio

Antonio Carraro chega a acordo com Carraro - Divisione Agritalia As empresas italianas Antonio Carraro Spa e Carraro Spa – Divisione Agritalia chegaram a um acordo para a fabricação de uma nova gama de tratores Antonio Carraro nas instalações da Carraro – Divisione Agritalia. No dia 28 de setembro, foi assinado um acordo de colaboração entre a Antonio Carraro SpA, e a Carraro SpA – Divisão Agritalia, empresa pertencente ao Grupo Carraro, que estabelece as bases para uma nova colaboração entre as duas empresas. Assim, a Carraro Spa – Divisione Agritalia irá produzir na fábrica da Carraro

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Agritalia, em Rovigo, modelos que ainda não existem na gama da Antonio Carraro, mantendo esta última toda

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a produção dos seus atuais tratores. Este acordo surge numa fase de crescimento do negócio da Antonio Carraro que vê assim

o seu portfólio de tratores não isodiamétricos alargado. O acordo entrará oficialmente em vigor em 1 de janeiro de 2024.

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notícias

Valtra moderniza e expande a sua fábrica de Suolahti A alteração mais significativa na fábrica finlandesa é a nova linha de pintura de 2.000m2 situada na zona adjacente à linha de montagem principal.

N

as novas instalações, as estruturas dos tratores montados são transportadas da linha de montagem para a nova linha de pintura em carrinhos de Veículos Guiados Automaticamente (AGV). As estruturas são depois suspensas e transportadas por transportadores aéreos. Este método de transporte suspenso e o espaço adicional no novo edifício permitem processos mais eficientes de lavagem, secagem, pintura e aplicação de primário. A linha de pintura original foi construída em 1969 e estava localizada na sala de montagem principal. Embora a tecnologia de pintura tenha evoluído ao longo dos anos, a antiga linha de pintura não era suficientemente grande para acomodar os mais recentes tractores de elevada potência da Valtra - as Séries Q e S. A relocalização da linha de pintura permitiu à equipa da Valtra um ritmo de produção mais acelerado que aumenta a capacidade de produção. Esta mudança

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também melhora significativamente as condições de trabalho dos funcionários na fábrica de montagem, uma vez que o ruído, o calor e a humidade da antiga linha de pintura foram eliminados.

Mais capacidade e eficiência para a fábrica de transmissões A fábrica de transmissões da Valtra em Suolahti está também a sofrer uma significativa expansão e modernização. A fábrica produz atualmente transmissões utilizadas nos tractores das Séries N e T e fornece transmissões powershift para o mercado sul-americano e componentes de transmissão para outras instalações da AGCO. No futuro, as transmissões CVT da AGCO utilizadas nas Séries Q e S também serão fabricadas na Finlândia. Existirá também um novo banco de ensaios de transmissões dedicado às transmissões das séries Q e S. Outros investimentos recentes incluem o novo sistema de fabrico automatizado Flexible Manufacturing System (FMS) 5 que está ligado ao armazém de materiais e aos centros de maquinagem de última geração. Este novo sistema assegura uma qualidade consistente, permitindo também maiores capacidades. Três centros de maquinação adicionais completarão o FMS no início de 2024.

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Relocalização da Linha de Pintura, novo Centro de Validação e renovação do Valtra Unlimited Studio.

Investir nas capacidades de R&D As equipas de engenharia da Valtra irão beneficiar dos resultados dos testes mais rápidos, quando um novo Centro de Validação for inaugurado na segunda metade de 2024. O edifício de 850 m2 com controlo climático total permitirá testar tractores completos ou módulos individuais em condições extremamente quentes ou frias e vários níveis de humidade do ar - independentemente do tempo no exterior.

Visitas à fábrica da Valtra Estão disponíveis visitas à fábrica e visitas para grupos especiais. Durante as visitas, os clientes podem ver em primeira mão muitas destas melhorias recentes, bem como o Centro de Visitantes e a loja recentemente renovados, localizados no edifício Atrium. Os clientes também podem visitar o renovado Valtra Unlimited Studio, localizado junto à linha de comboio pela qual os tratores saem da fábrica, e o centro AGCO Reman, que fornece motores, transmissões e peças recondicionadas aos clientes da Valtra.

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empresas

SITEVI 2023, a inovação

como resposta aos grandes desafios do setor

Nesta edição de 2023 do SITEVI — a exposição internacional dos setores da vinha, do vinho, da fruta e da olivicultura, em Montpellier, que se realizará entre os dias 28 e 30 de novembro — foram eleitos cinco desafios que irão nortear o futuro da agricultura nos próximos 20 anos, em particular nos setores da fruticultura, da viticultura e da olivicultura. Como lidar com as mudanças climáticas, garantindo a sustentabilidade ambiental e não afetando a produção/ faturação das explorações? Como ultrapassar o problema da falta de mão de obra? E como responder aos desafios comerciais de uma economia a nível planetário? Num setor tão relevante como o da Vinha e do Vinho, em que cinco países (França, Espanha, Itália, Alemanha

e Portugal) representam 65% da produção mundial, estimada em 260 milhões de hectolitros, a aposta na inovação, na robotização, numa agricultura cada vez mais de precisão, e no importante contributo desta para o aumento da produtividade das explorações e, ao mesmo tempo, para a proteção dos recursos (água e energia) e do meio ambiente (reduzindo o recurso a pesticidas e fitofármacos), serão as forças motrizes que permitirão aos agricultores enfrentar o futuro próximo. São estas, e muitas outras, as respostas que os mais de 1.000 expositores presentes na edição deste ano da Exposição Internacional dos Setores da Vinha, do Vinho, da Fruta e da Olivicultura, darão a conhecer aos 55000 visitantes de mais de 60 países.

AGCO compra Trimble por dois mil milhões de dólares O Grupo AGCO, que detém marcas como a Challenger, Fendt, Massey Ferguson ou Valtra, adquiriu 85 por cento da especialista em agricultura de precisão Trimble Ag, no que se acredita ser o maior negócio de tecnologia agrícola até ao dia de hoje. A AGCO criou uma nova joint venture através da qual desenvolverá e venderá produtos Trimble, como monitores, motores de direção e software. A aquisição permitirá que a AGCO e as suas marcas se desenvolvam mais rapidamente na agricultura de precisão. “O acesso exclusivo aos produtos Trimble Ag, combinado com as ofertas existentes de agricultura de precisão da AGCO, acelera as ambições de crescimento da empresa em relação à autonomia, pulverização de precisão, agricultura conectada, gestão de dados e sustentabilidade”, afirmou o CEO da AGCO, Eric Hansotia.


Maunça

MAUNCA entra no campeonato dos grandes equipamentos

O

ano 2023 é um ano de mudança para a Maunça, empresa leiriense especializada na importação e distribuição de maquinaria agrícola e de jardinagem, que passou a integrar o Grupo Internaco. Desde 2004, ano da fundação, que o trabalho da Maunça se focou em equipamentos de pequeno porte, como moto-enxadas e motocultivadores, e, depois, também em equipamentos para olival. António Henrique Marques, sócio-gerente, explica como se deu a evolução da empresa ao longo dos anos. “Começámos em 2004 como uma empresa monomarca, distribuidores em Portugal da marca Fort. Com o decorrer dos anos sentimos a necessidade de alargar o leque de marcas de forma a ter um cash-flow mais homogéneo ao longo de todo o ano. Assim, olhámos ao que o mercado nos podia oferecer e apostámos no olival tradicional através dos varejadores da Zanon, em 2006. A partir de 2010 a marca fez um investimento grande neste tipo de equipamentos o que nos permitiu ser pioneiros na mecanização do olival tradicional. Os varejadores encaixaram na perfeição na nossa rede de distribuição que tínhamos para a Fort, dedicada sobretudo à venda de pequenos equipamentos agrícolas e agricultura de pequena escala. Assim, onde já se vendia a moto-enxada e o motocultivador passou a vender-se também o varejador”. Com uma equipa composta por cinco pessoas, três delas com responsabilidades comerciais, a Maunça conta com uma rede de concessionários de norte a sul do país, num total que ascende à centena de distribuidores. Especializada na importação e distribuição de maquinaria agrícola e de jardinagem, onde figuram marcas como a Fort, a Zanon ou a Ecotech, a empresa fechou o exercício de 2022 com 850.000 euros de faturação, e prevê alcançar valores próximos de um milhão de euros no ano de 2023.

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As vantagens de fazer parte de um Grupo No início de junho de 2023, o Grupo Internaco anunciou a compra da Maunça, tratando-se da nona incorporação desde 2015 e da primeira empresa que a companhia galega adquire em Portugal. António Henrique Marques explica o processo que conduziu a este desfecho e as vantagens que poderão surgir. “O interesse da Internaco na Maunça surge pela partilha de marcas que já ocorria – em Espanha eram os representantes da Zanon, da Fort e da Ecotech -, e do seu projeto de se tornarem num player ibérico. Ao fazermos parte de um grupo com a dimensão da Internaco passaremos a ter acesso a outro tipo de recursos, quer tecnológicos, quer humanos, que poderão impulsionar o nosso crescimento. Pode também levar a sinergias operacionais que conduzam à redução de custos, através da consolidação de compras e partilha de recursos, que aumentará a nossa eficiência e competitividade comercial. Existirá também um aumento da capacidade de negociação junto de fornecedores e clientes, que conduzirá a melhores acordos comerciais e potenciais parcerias estratégicas. Compartilhamento de conhecimento e boas-práticas com outras empresas do Grupo, o que poderá conduzir a uma melhoria contínua e inovação dentro da empresa. Poderemos também contar com o suporte e orientação do Grupo Internaco para enfrentar os desafios e tomar decisões estratégicas”.

Dos motocultivadores aos robots agrícolas Uma das principais alterações será o portfólio de marcas trabalhadas pela Maunça. Sara Aires, sócia-gerente, explicou que as marcas que a empresa levava até aqui passarão a ser responsabilidade de outra empresa dentro do Grupo Internaco,

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empresa em foco destas marcas. “A Naio é uma marca especializada em robots agrícolas e que conta, ao dia de hoje, com quatro modelos no seu portfólio: o Oz, projetado para trabalhar em culturas de hortícolas; o Orio, pensado para a deservagem em diferentes culturas; o Ted, solução específica para deservagem em vinha; e o Jo, robot de rastos para trabalhar em vinhas estreitas. Estas soluções irão permitir uma agricultura de precisão e menos mão de obra”.

O Grupo Internaco reforçou a sua expansão na Península Ibérica ao adquirir uma participação maioritária na Maunça, distribuidor grossista de maquinaria agrícola e de jardinagem com sede em Leiria. António Henrique Marques e Sara Aires, sócios-gerentes da Maunça, explicaram em entrevista à revista abolsamia, que a empresa vai reforçar a sua atual gama de produtos, com a entrada de equipamentos de grande porte e alta tecnologia, como é o caso dos robots agrícolas para vinha e hortícolas da Naio e da Farmdroid.

“O FD20 da Farmdroid, foi concebido para automatizar a sementeira e a deservagem. Permite aos agricultores programarem o robot para semear determinada área de acordo com as necessidades especificas da planta. Semeando de forma uniforme e precisa, com a ajuda do GPS. Assim, a deservagem será também feita de forma autónoma, já que o robot “sabe” onde colocou a semente. É movido a energia solar, tendo uma autonomia de até 18 horas”.

POR SEBASTIÃO MARQUES

Agroglobal marca transição passando a Maunça a dedicar-se a equipamentos agrícolas e florestais de grande porte. “Todas as marcas que trabalhámos ao longo destes 19 anos – Fort, Zanon e Ecotech – passarão a ser trabalhadas em Portugal pela divisão especializada neste tipo de equipamentos do Grupo Internaco, a Bosque y Jardin, que já está presente no nosso país com a marca Husqvarna. Será uma transição gradual e a campanha de 2023 será feita em conjunto pelas duas empresas. A Maunça passará a trabalhar no mercado português as marcas de outra empresa do Grupo, a AGGroup, empresa espanhola que é distribuidora de marcas como a Alpego, a SIP, a APV, a Strautman, a Sulky, a Orchard Rite e ainda a Naio ou a Farmdroid. A exceção a este portfólio de marcas será a Alpego e as grades rápidas da AGGroup, que continuarão a ser distribuídas em Portugal pela Ja&MaReboal, sendo a Maunça o importador. Pode-se então dizer que a Maunça passará a ser o braço comercial do Grupo Internaco em Portugal para máquinas agrícolas e florestais de maior porte, passando todas as máquinas de pequeno porte, como moto-enxadas e motocultivadores, a ser trabalhados pela Bosque y Jardin.” Questionado sobre o desafio que é passar

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a representar marcas de equipamentos bastante diferentes do que a empresa comercializava até aqui, António Henrique Marques explicou que a Maunça, nos anos mais recentes, tinha já uma quota importante de agricultores altamente profissionalizados. “A gama de trituradores e bio-trituradores da Zanon permitiu-nos entrar no mundo da agricultura mais profissional e de maior escala há já alguns anos. Claro que agora teremos mais marcas e mais produtos para trabalhar mas temos uma equipa muito dinâmica e competente, além de todo o apoio técnico da AGGroup. Estamos preparados para este novo desafio”, afirmou. Entre as novas marcas, Sara Aires destaca a Naio e a Farmdroid, especializadas no fabrico de robots agrícolas. “A escassez de mão de obra, os requisitos cada vez mais apertados ao nível da utilização de fitofármacos, e a necessidade de uma agricultura cada vez mais precisa e digitalizada, fazem com que os robots sejam cada vez mais uma realidade. Por isso, a oportunidade de trabalharmos quer a Naio, quer a Farmdroid, deixanos muito satisfeitos”, explicou. António Henrique Marques enumerou então os pontos fortes de cada uma

Para assinalar a mudança, nada como a presença na Agroglobal, onde a Maunça aproveitou para demonstrar alguns dos seus novos equipamentos. “Estivemos presentes e serviu como passagem de testemunho, visto que ainda levámos os nossos produtos “tradicionais”, nomeadamente os varejadores. A par destes, contámos com as novas marcas e os seus equipamentos, dos quais destacaria a presença de dois Naio, um Ted e um ORIO que estiveram em demonstração na vinha da Agroglobal.”, finalizou Sara Aires. Veja as fotos do stand da empresa nas páginas do Especial Agroglobal desta edição.

O Grupo Internaco reforçou a sua expansão na Península Ibérica ao adquirir uma participação maioritária na Maunça. Em 2022 já havia comprado a AG Group, empresa espanhola que é distribuidora de marcas como Alpego, Fort, SIP, APV, Strautman, Sulky, Orchard Rite e ainda a Naio. O Grupo Internaco, distribuidor oficial da Husqvarna em Espanha e Portugal, pretende elevar a sua faturação anual até aos 125 milhões de euros através do crescimento na agricultura bem como na manutenção e exploração de espaços verdes.

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VEJA O ÁLBUM

Maschio-Gaspardo Ibérica

CONCESSIONÁRIOS

Alfonso Egea apresentou as principais linhas de atuação que a Maschio Gaspardo tem projetado para o futuro imediato. O objetivo passa, entre outros, pelo reposicionamento da marca: estabelecer uma rede adequada através de concessionários mais preparados quer ao nível comercial quer ao nível do pós-venda trabalhando toda a gama de produtos da marca.

Alinhada com as previsões de diversas organizações mundiais, a perspetiva da Maschio Gaspardo, é a de que o tamanho médio das explorações irá aumentar. Assim, a empresa pretende que os seus concessionários dediquem especial atenção ao desenvolvimento das grandes explorações, que designa por “Big Farms”, nas suas zonas. A Maschio Gaspardo pretende desenvolver uma relação estreita com estas grandes explorações e empresas de serviços. Alinhado com esta estratégia, Alfonso Egea encorajou a Rede a concentrar os seus esforços na oferta de melhores soluções para estas explorações agrícolas e empresas de serviços que realizam todo o ciclo agrícola (produzem, transformam e comercializam os seus produtos). Para atender a esses clientes, a Maschio Gaspardo desenvolveu uma série de estratégias específicas, tais como: contacto direto com o concessionário da zona; assistência técnica com condições vantajosas; revisões précampanha; extensão de garantias, entre outras.

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ios ém el emiados. SÉRGIO RAPOSO, responsáv s pr es pr s o e u e u e vendas para Portugal receb ug ort em nome dos concessionários p

Agricultores maiores, serviço diferenciado

l da ra ge

Maschio Gasp ar

rica Ibé do

A

lfonso Egea, diretor geral da Maschio Gaspardo Ibérica, foi o responsável por apresentar o evento e transmitir uma mensagem de entusiasmo e crescimento conjunto para a Rede. Foram compartilhadas as estratégias e projetos da Maschio Gaspardo para o futuro, incluindo a aposta tecnológica 4.0 e o novo modelo de negócio “Maschio Store”. A empresa também destacou o seu crescimento recorde em 2022, com um aumento significativo na faturação. Além disso, foram atribuídos prémios aos concessionários que se destacaram e houve uma intervenção via zoom do presidente Mirco Maschio, que expressou otimismo e agradecimento pela trajetória de crescimento do Grupo.

EGEA, dire tor

POR CATARINA GUSMÃO

reúnem-se em Toledo NSO FO L A

A Maschio Gaspardo Ibérica realizou um encontro com a sua rede de concessionários de Portugal e Espanha, em Toledo, no passado dia 5 de julho.


empresa em foco

Maschio Store

460

3€

em

im ple me nto se5 13.231€ em peças

A Maschio Gaspardo foi fundada em 1964 pelos irmãos Egidio e Giorgio Maschio. O Grupo italiano sediado em Campodarsego (Pádua) está presente em 114 países e tem fábricas na Itália, Roménia, China e Índia. Abrange todo o ciclo produtivo, desde as matérias-primas até à distribuição dos seus produtos nos cinco continentes. No último ano, alcançaram um recorde histórico de faturação, atingindo os 460 milhões de euros, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A empresa possui 14 filiais, mais de 120 importadores, mais de 2.900 revendedores e realiza vendas em mais de 100 países. 2 4.5 .50 2 o Tot nd al fa € se turad 4 4 o de Portugal: 3.017.7

Crescimento de

%

20 com

um faturado de 460 milhões € milhões

Showrooms Ampliar o conhecimento reforça a imagem da marca Os showrooms Maschio Gaspardo são centros multidisciplinares concebidos para dar suporte aos concessionários através de cursos de formação e apoio técnico, mas também para realizar provas de campo para os clientes finais que queiram conhecer de perto os produtos da marca italiana e receber formação sobre estes, reforçando a imagem da marca junto do agricultor. Andrés Grande, gestor de produto e diretor do Showroom Binéfar, referiu que Binéfar é um dos centros que irá impulsionar o conceito da “Maschio Store” e promover a formação para ampliar o conhecimento técnico e comercial entre clientes finais e concessionários. A Maschio Gaspardo tem outro showroom em Sevilha para servir principalmente o sul de Espanha e Portugal.

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Novo centro logístico de peças, em Verona José Manuel García, responsável de marketing e peças de reposição, frisou que o centro logístico está estrategicamente localizado o que permite uma resposta mais eficiente às necessidades dos clientes finais.

O plantel da Maschio Gaspardo A equipa da Maschio Gaspardo Ibérica foi fortalecida com a chegada de novos membros, incluindo Carlos Moral como responsável de vendas de zona, Andrés Grande como responsável de produto e pelo Show Room de Binéfar, e José Manuel García como responsável de peças de reposição. Esses profissionais, juntamente com Rudi Martin, responsável pelo serviço de assistência técnica, e representantes de empresas parceiras, trabalharam em conjunto durante o evento para alinhar as diretrizes operacionais e estratégicas da Rede.

Prémios para o bom desempenho No final do evento foram atribuídos prémios aos revendedores com melhor desempenho em 2022, de Portugal e Espanha dos quais destacamos as empresas portuguesas: Cimetal com o prémio de “Melhor Concessionário de Peças de Portugal 2022” e Apolinários & Irmãos de “Melhor Concessionário de Vendas de Portugal 2022". MIRCO MASCHIO

Um lugar onde o cliente pode experimentar os produtos Maschio Gaspardo. Num único espaço fica a conhecer a linha completa de produtos oferecidos pela marca italiana. O propósito das Maschio Store é promover a venda de todos os produtos MG e proporcionar assistência técnica e comercial aos clientes finais. Além disso, desempenha um papel crucial na formação técnico-comercial à rede comercial por meio da “Maschio Gaspardo Academy”, que oferece cursos técnicos, reuniões de concessionários e apresentação de produtos e novidades para revendedores e clientes. Em Espanha, a Maschio Gaspardo celebrou um contrato com o distribuidor Ferreras Comercial, situado em Valladolid, para lançar na Península Ibérica a primeira “Maschio Store” que será inaugurado em breve.

MARIO GASPARRI

O que é?

Presidente otimista Mirco Maschio, Presidente da Maschio Gaspardo, fechou o evento numa mensagem via zoom, em que transmitiu aos presentes gratidão, otimismo e confiança no crescimento contínuo do Grupo e apresentou Mario Gasparri, novo diretor comercial, que realçou a importância do envolvimento de toda a Rede na concretização dos projetos em andamento, destacou a aposta na inovação, e agricultura de precisão, assim como o potencial da filial Ibérica e dos seus concessionários para continuarem a crescer.

Linha PRIMO Distribuidor de adubo de disco duplo Durante o evento, também foi destacada a posição de liderança da empresa em produtos como o distribuidor de adubo de disco duplo da linha PRIMO, em todas as suas versões, em relação à concorrência. A diferenciação no mercado foi mencionada como uma oportunidade para crescer e aumentar as vendas.

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Encontros regionais da Stihl Portugal

REUNIÃO DE EQUIPA! Sob o lema “Consolidamos o nosso futuro juntos!”, a Stihl Portugal reuniu a sua rede de revenda em três encontros, de norte a sul do país. A revista abolsamia marcou presença no evento mais a sul, em Évora, onde foram anunciadas as novidades de produto para o final de 2023 e o ano de 2024. POR SEBASTIÃO MARQUES E REPÓRTER AMÉRICO RODRIGUES

A

Stihl Portugal realizou os seus encontros regionais em Vila Real, Fátima e Évora, focando na formação e comunicação próxima com os seus distribuidores. O sucesso desses encontros foi evidenciado pelo auditório cheio no Évora Hotel, com mais de 100 participantes a 26 de setembro. Juvenal Martins, gerente da Stihl Portugal, destacando o lugar de liderança da marca em Portugal, relembrou, em traços gerais, as linhas estratégicas para “continuar a crescer e ser cada vez mais forte.” “O cliente primeiro, ser o Nº1 em baterias, sustentabilidade e investimento”. A Stihl irá continuar a apostar fortemente nos equipamentos a bateria, pretendendo afirmar-se como a marca número um em equipamentos para profissionais. Ainda assim, o investimento em máquinas a gasolina irá

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continuar, pois a marca pretende “reforçar a liderança”. A rede de distribuidores também será alvo de investimento, e deverão surgir novos serviços no futuro próximo. Finalmente, será feito um esforço para a estabilização dos preços. Em relação a este último ponto, Juvenal Martins explicou que “atualmente a disponibilidade de máquinas e de peças de reposição é quase total e verificamos uma quebra nos cadernos de encomendas, pelo que o mercado tenderá a normalizar”. Juvenal Martins aproveitou ainda o evento para anunciar que "o projeto para a construção das novas instalações STIHL em Portugal foi, finalmente, aprovado”, pelo que as obras deverão avançar rapidamente. MOTOSSERRAS

Com chegada ao mercado prevista para o início de 2024, a gama de entrada nos equipamentos a gasolina

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VEJA O ÁLBUM

empresa em foco

NOVOS PRODUTOS potência absorvida 1.800 W e potência mecânica gerada de 1.400W, pesa 4,7kg (sem bateria bateria recomendada: AP 300 S) O comprimento total (com guia de 30 cm) alcança os 196 cm.

será renovada. Assim, os modelos MS 162 / 172 / 182 / 212 substituem as versões mais antigas da marca. Contam com motores 2.Mix, com ignição eletrónica e interface de diagnóstico (exceto a MS 162) e um moderno sistema de suspensão AV. VAREJADORES

Com a mira apontada ao setor do olival (explorações de média e pequena dimensão), antes do final deste ano vão chegar os novos varejadores SPA 130 e SPA 140 com varetas mais potentes e a bateria - sistema AP. PODADORAS EM ALTURA

Também para o final de 2023 está guardada a introdução de novas podadoras em altura para utilizadores semi-profissionais e profissionais. A HTA 66K (para semi-profissionais) tem um sistema a bateria AP de 36V, com indicador do estado da mesma, motor EC (elétrico sem escovas e livre de manutenção). A corrente de motosserra é 1/4 PM3. Para utilização profissional, a marca propõe a nova HTA 150, a primeira podadora de altura com haste curta. Faz um trabalho com baixas vibrações e possui uma bateria sistema AP de 36V,

Também para profissionais, a HTA 160 tem mais +0,3 kw de potência do que a atual HTA 135, motor elétrico de baixa manutenção e maior potência de aceleração. Conta com um tubo telescópico profissional, bateria sistema AP de 36V, potência absorvida 1.800 W e potência mecânica gerada de 1.400W. Pesa 6.9 kg (sem bateria - bateria recomendada: AP 300 S). FOICES & MOTORES COMBINADOS A BATERIA

Os modelos FSA 120.0 R e FSA 120.0, para o segmento semi-profissional, equipam com sistema de bateria AK de 36 V e motor elétrico EC sem escovas que debitam uma potência elétrica de 1,0 kw e potência mecânica de 0,8 kw. Compatível com Smart Connector 1.0, tem entrada prevista no mercado até dezembro deste ano. Durante o mesmo período deverão chegar aos concessionários Stihl em Portugal as novas FSA 200.0 R e FSA 200.0 (para profissionais). Sistema de bateria de sistema AP de 36 V, potência elétrica de 2.0 kw e potência mecânica de 1,6 kw. O peso sem bateria da versão R é de 5,8 kg. O motor EC sem escovas, é regulado eletronicamente com deteção de ferramentas ao nível 3. O diâmetro de corte é 450 mm, com cabeçote de fio.

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AGROGLOBAL COM NOVO FORMATO foto por : cátia barbosa

VEJA O ÁLBUM

Este ano o CNEMA organizou pela 1ª vez a Agroglobal, uma edição renovada com aposta numa nova localização. Nos dias 5, 6 e 7 de setembro juntaram-se no Centro de Exposições de Santarém, 280 expositores das principais empresas ligadas ao agronegócio para a realização da 6ª edição da Agroglobal, que contou com 22.000 visitantes nos três dias do evento.

POR CATARINA GUSMÃO

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Ainda assim, o público que acorreu ao evento foi um público profissional do setor e nos 3 dias de Agroglobal houve recolha de muita informação importante junto das empresas ligadas ao setor, troca de ideias, vendas, apresentação de novidades, enfim, o networking funcionou, e bem!

foto por : cátia barbosa

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expectativa era grande em relação ao espaço da feira – já que o que diferenciou em grande parte as edições anteriores da Agroglobal, em Valada do Ribatejo, foi o facto de ser uma feira ao ar livre no meio de campos cultivados e com várias parcelas de demonstração de máquinas, ao vivo. No CNEMA não faltaram os campos para as demonstrações de máquinas, no entanto, a própria morfologia do terreno não permitiu a facilidade de acesso aos mesmos nem proporcionou o espetáculo de grandiosidade que presenciámos em anos anteriores, em Valada.

Como se previa (pela experiência da FNA), os acessos e as infraestruturas marcaram pontos: montagem de stands facilitada, estacionamento organizado, restauração e wc’s sem nada a apontar. O apoio aos expositores também teve nota positiva, encontrando soluções para os problemas que sempre surgem neste tipo de eventos.

foto por : cátia barbosa

Ao Paulo Fardilha e à sua equipa, que abraçaram este projeto com muita garra e profissionalismo, damos os parabéns e esperamos encontrar-nos daqui a 2 anos na Agroglobal para festejarmos o nosso setor, junto de quem todos os dias contribui com o empenho e empreendedorismo necessários para continuarmos ligados às máquinas agrícolas.

Com um balanço positivo, o esforço das empresas que apostaram na edição deste ano, deu os seus frutos. Conseguimos manter o espírito Agroglobal e ficámos com a sensação de que os 3 dias passaram rapidamente. Por isso, estamos já a trabalhar para 2025, aproveitando o que de melhor aconteceu e a pensar nas alterações e ajustes que certamente serão necessários. PAULO FARDILHA, DIRETOR GERAL DA AGROGLOBAL

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ABOLSAMIA N

30 anos de uma história com futuro!

a Agroglobal comemorámos 30 anos da revista abolsamia com um stand alusivo. Distribuímos edições antigas, onde não faltou a edição Nº1!, oferta dos livros de contos escritos pelo fundador Nuno Gusmão, e brindes para clientes, assinantes e amigos. As t-shirts ‘A Agricultura é para os duros’ tiveram muito boa aceitação e quem assinou a revista teve direito ao brinde! Agradecemos a todas as pessoas que nos visitaram e encheram de alegria o nosso espaço dando-nos motivação para continuarmos todos os dias a trazer informação de valor ao nosso setor! POR CATARINA GUSMÃO

Equipa da revista abolsamia (esq. p/ dir.): em cima, Sebastião Marques, Hugo Neves, Américo Rodrigues, Rui Reis, Afonso Meneses, Carla Silva e Bruno Meneses. Em baixo, Catarina Gusmão, Rita Santa Marta e Daniel Rodrigues. Quem nos visitou levou boa disposição para o resto do dia.

Os assinantes receberam T-shirts ‘A Agricultura é para os duros’!

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AGROGLOBAL

Especial

A nossa designer Rita Santa Marta criou toda uma linguagem gráfica para o stand, com base no slogan ”abolsamia - 30 anos de uma história com futuro!”

A edição Nº1 do jornal (na altura) abolsamia, não podia faltar.

Memórias com 30 anos estiveram em exposição para os clientes e amigos recordarem os bons velhos tempos.

A todos os assinantes foram oferecidos livros escritos pelo fundador Nuno Gusmão.

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antoniocarraro.it/es

Antonio Carraro

TRATORES

especializados e A (muito) inovadores Com uma assumida aposta na componente tecnológica, a Antonio Carraro trouxe à Agroglobal uma vasta gama de tratores especializados com transmissões de variação contínua, isodiamétricos ou com rodas desiguais, articulados e fixos. E todos eles com inovações técnicas que, como confessaram à revista a abolsamia os responsáveis da marca, “os clientes portugueses valorizam e, cada vez mais, associam à nossa marca.” POR RUI REIS

Josep Maria Ventura e Mari Carmen Barrio (nas extremidades) receberam vários concessionários portugueses da Antonio Carraro durante a Feira Agroglobal 2023.

Josep Maria Ventura, responsável pelo mercado português da Antonio Carraro, em entrevista com Rui Reis (abolsamia).

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abordagem da italiana Antonio Carraro à Agroglobal assentou numa estratégia de maior proximidade e visibilidade, não só para os clientes como para a própria rede de concessionários. Como explica Josep Ventura, Responsável da Área de Exportação, “achamos que este é o palco ideal para contactarmos os nossos clientes e a rede. Trouxemos a esta edição uma gama mais evoluída tecnologicamente. Máquinas de média e alta potência, a maioria cabinadas, para agricultura especializada”. Esta aposta na inovação vai ao encontro dos desejos de uma franja cada vez maior de consumidores nacionais. “Notamos que, cada vez mais, o agricultor procura soluções polivalentes e a transmissão de variação contínua aumenta muito a produtividade, especialmente com o sistema intelifix que controla o binário na tomada de força. Quando temos uma tarefa que vai absorver mais potência na TDF, este sistema tira alguma velocidade de avanço, repondo-a quando essa exigência de binário é menor. Isto permite efetuar o trabalho com a máquina sempre no nível mais eficiente possível. Ou seja, podemos efetuar trabalhos mais exigentes mesmo com motores de 75 cv, por exemplo. Mas temos de conseguir comunicar estas mais-valias ao cliente. Precisamos de estar mais próximo dos agricultores portugueses e, para isso, vamos apostar em novos pontos de venda e no reforço do serviço pós-venda”.

TGF de cabine baixa, a solução para pomares e estufas Um dos destaques do espaço da António Carraro era o modelo TGF, um trator de cabine baixa pressurizada (Certificação cat. 4) concebido para o trabalho em pomares e vinhas cobertas, para trabalhar sob copas de árvores, em estufas e em declives. Com apenas 174 cm de altura, a Protetor 100 é uma cabina pressurizada baixa que alia o conforto e a visibilidade ao melhor nível de proteção existente. Além disso, graças à presença de um filtro de carvão ativo, o ambiente permanece sempre seguro durante o manuseamento de produtos químicos. Com o seu motor Kubota até 75cv, o TGF é um trator unidirecional com rodas traseiras grandes e um centro de gravidade baixo. Embora extremamente compacto, o TGF oferece o mesmo nível de espaço e conforto que um trator convencional.

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SR 7600 Infinity, ideal para trabalhos em espaços confinados O SR 7600 Infinity é um evoluído trator articulado hidrostático com vias estreitas e tração reversível (motor Kohler de 75 cv), ideal para trabalhar em espaços apertados como vinhas estreitas, onde é necessário um raio de viragem reduzido. A transmissão hidrostática oferece todas as gamas de velocidade de trabalho, de 0 a 40 km/h, e em ambos os sentidos de marcha. A caixa de velocidades tem duas gamas mecânicas (uma para utilizar no campo, outra em

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estrada) e cada uma tem 3 velocidades hidrostáticas, as quais podem ser engrenadas em movimento sem perda de tração ou interrupção de potência. Este trator Antonio Carraro é ideal para utilização em combinação com alfaias hidráulicas ou acionadas por tomada de força para aplicações agrícolas (vinhas, pomares, culturas em linha) ou em espaços municipais (manutenção de zonas urbanas ou campos desportivos, por exemplo). Outro atributo deste trator é a cabina panorâmica Starlight, que assegura grande conforto e visibilidade, apesar de manter as dimensões compactas necessárias para manobrar em espaços reduzidos ou entre linhas estreitas em declives.

TRX 8900 R, robusto e versátil Outra das muitas propostas em destaque na Antonio Carraro era o trator TRX 8900 R. Particularmente adaptado para a pulverização de culturas e outros trabalhos em linhas de baixo nível em declives acentuados, este trator isodiamétrico e reversível, está equipado com um motor Kubota até 75cv. Apesar do perfil baixo, este trator tem uma boa distância ao solo que o torna seguro e eficaz, mesmo em condições difíceis, como manobras em declives laterais/verticais ou em espaços confinados (kiwis, vinhas de alto nível, etc.). Robusto, o TRX também é especialmente útil em trabalhos pesados, podendo trabalhar facilmente com as alfaias mais exigentes na fruticultura, como pulverizadores de grande capacidade, e também em terrenos pedregosos ou irregulares.

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Astara Portugal

UMA OFERTA de mobilidade 360º Com um dos maiores expositores da Agroglobal, a Astara Portugal apresentou 19 modelos das 7 marcas que representa numa verdadeira oferta de mobilidade 360º que incluía desde o comercial compacto à berlina familiar mais sofisticada. Numa gama tão diversificada de propostas, os destaques acabaram, no entanto, por ser as estreias absolutas da Isuzu D-Max Kachi e da disruptiva pick-up 100% elétrica Maxus T90.

“E

POR RUI REIS

ste é o maior evento a nível nacional em que participámos este ano...” As palavras são de Rita Arriaga, Responsável de Relações Públicas e Comunicação da Astara Portugal, e espelham a importância que esta atribuiu à Agroglobal. Numa localização privilegiada ao ar livre, os visitantes que acediam ao espaço da Astara podiam ficar a conhecer propostas de todas as marcas do seu portfólio, como a Kia, Mitsubishi, Aiways, Fuso, Isuzu, Maxus e a Piaggio Comercial. Como sublinha Rita Arriaga, “o nosso foco foi criar um espaço centrado nas pessoas e que permitisse aos visitantes explorar cada um dos modelos presentes e conhecer o propósito das diferentes marcas. Na Astara Portugal temos uma oferta muito diversificada que cobre todas as áreas da mobilidade e as necessidades de diferentes tipos de clientes”. Apesar da presença de inúmeros modelos merecedores de destaque há dois que, pelo facto serem novidades absolutas, roubaram (quase) todo o protagonismo. Falamos das pick-ups Maxus T90 e Isuzu D-Max Kachi, que escolheram o palco da Agroglobal para fazerem a primeira aparição pública em Portugal.

Mudar as regras do jogo Com chegada prevista para o mercado nacional no último trimestre do ano, a nova Maxus T90 é a primeira pick-up 100% elétrica em Portugal. Esta inovadora proposta combina um conjunto de atributos de conforto e versatilidade, tanto em estrada como fora dela, com as vantagens proporcionadas pela mobilidade totalmente elétrica. A Maxus T90 vem equipada com um motor elétrico de 130 kW de potência (177 cv), associado a uma bateria com uma capacidade de 89 kWh. A autonomia anunciada é de 330 km em ciclo

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combinado ou de 471 km em ciclo urbano (norma WLTP). Além da redução dos custos de utilização, tanto no que diz respeito aos abastecimentos como na menor necessidade de manutenção, a T90 tira ainda partido das vantagens fiscais para as empresas associadas à aquisição de veículos 100% elétricos como a dedução do IVA na compra (em viaturas até aos 62 500€) e nos carregamentos, a isenção da tributação autónoma, bem como nos pagamentos de ISV e de IUC.

Uma série (muito) especial Já a D-Max Kachi, é uma edição especial limitada a 25 unidades. O pack “Kachi” - palavra que significa “vitória” em japonês – integra um conjunto de pneus BF Goodrich All Terrain, um bedliner (revestimento do piso de carga), roll bar (barra de proteção exterior) e aplicações com a designação “Kachi” na carroçaria. Esta conta ainda com um sistema de áudio Pioneer com ecrã tátil de 6,8

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astara.com

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Especial

Na Astara Portugal temos uma oferta muito diversificada que cobre todas as áreas da mobilidade.

polegadas e conectividade Android Auto ou Apple Car Play. Disponível em exclusivo com base na variante Cabina Longa 4x4 LS, a D-MAX “Kachi” pode ser encomendada em 3 cores: Onyx Black, Obsidien Grey ou Mercury Silver. Ao preço da D-Max Cabina Longa 4x4 LS (desde 33 430€ + IVA), o pack Kachi acresce €2.918,70 + IVA. Esta pick-up possui uma ampla área de carga útil, com 1.150 kg de capacidade, tração integral com diferencial autoblocante e um motor 1.9 turbodiesel common-rail com 164 cv de potência e 360 Nm de binário, que se destaca pelas suas elevadas prestações e reduzidos consumos e emissões.

Tudo e para todos Para além destas duas estreias absolutas, a Astara mostrou ainda um leque diversificado de modelos da abrangente gama de marcas que comercializa em Portugal.

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Os visitantes puderam assim conhecer ao detalhe os sofisticados elétricos Kia EV6 e Niro EV, bem como o Sportage Híbrido, e ainda propostas como os Mitsubishi Eclipse Cross PHEV e os modelos ASX PHEV e 1.0. Ainda no segmento da mobilidade elétrica, a Astara mostrou na Agroglobal os Aiways U5 e U6, com destaque para o arrojado formato SUV Coupé deste último. Do lado da Fuso, a Astara Portugal tinha a Canter, enquanto na Isuzu, para além da Kachi e da pick-up D-Max LSE, modelo que estava disponível para testdrive na Pista TT criada para o efeito, apresentou a NPR, a oferta da marca nos pesados de 7,5 toneladas. Ainda no que diz respeito ao mundo profissional, merecem destaque a oferta pioneira da Maxus, com os furgões totalmente elétricos eDeliver 3 e eDeliver9, bem como duas versões personalizadas do Piaggio Porter, que se destacam por permitir inúmeras configurações consoante o tipo de utilização.

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Auto-Industrial Divisão Agrícola

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passa os 100 cv A Auto-Industrial Divisão Agrícola, empresa do Grupo Auto-Industrial, voltou a estar presente numa feira agrícola de âmbito nacional depois de ter estado na Feira Nacional de Agricultura, em junho. Na Agroglobal, a principal novidade foi a estreia em Portugal da gama P4000 da Lovol, com um trator cabinado de 90 cv. Em relação à Kuhn, Miguel Vieira, gerente da empresa, fez um preview sobre as máquinas que serão apostas da marca no nosso país para a campanha de 2024. POR SEBASTIÃO MARQUES

manutenção devido ao espaço existente no capot. A cabine, além de espaçosa e confortável, conta com ar condicionado e rádio com Bluetooth.

Da esquerda para a direita: Tomás Rocha, administrador do Grupo Auto-Industrial, Miguel Vieira, gerente da Auto-Industrial Divisão Agrícola, e Sebastião Rocha, diretor-financeiro da Auto Industrial.

A

Lovol, marca que contava no seu portfólio com tratores de 25, 35, 40, 50 e 75 cv, apresentou na Agroglobal a gama P4000. Composta por três modelos, de 90, 100 e 110 cv, está equipada com motor turbo intercooler com reserva de binário elevado e uma transmissão 18+18 mudanças, com creeper e inversor sincronizado. O motor é um Doosan DN03 com sistema de tratamento de gases com AdBlue, destacando-se ainda a facilidade de realização da

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Ao mesmo tempo que apresentava à revista abolsamia o modelo presente na feira, de 90 cv, Miguel Vieira aproveitou para revelar a satisfação por ter agora à sua disposição tratores de um segmento de potência onde acredita que a Lovol poderá crescer. “Para um trator de 90 cv é bastante encorpado e temos algumas expetativas em relação à quota de mercado que poderá atingir no mercado português”. Os tratores da gama P4000 já estão disponíveis para encomenda. Ao fim de alguns anos a trabalhar a marca, sobretudo no que concerne aos modelos de 50 e 75 cv, o gerente explica o trabalho que tem sido levado a cabo pela Auto-Industrial Divisão Agrícola com os tratores Lovol. “Conseguimos discernir dois tipos de reação nos agricultores: aquele que ainda não é cliente da marca mostra inicialmente algumas reservas face à origem do produto, sendo uma grande parte do nosso trabalho desmistificar esta questão; por outro lado, temos aqueles agricultores que já são clientes Lovol e que se mostram satisfeitos com os tratores, mesmo em contexto profissional. O feedback que vamos recebendo é muito positivo, seja na parte técnica – registamos um reduzido número de avarias -, e também em relação à performance, sobretudo no que toca ao trabalho com carregador frontal”.

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divisaoagricola.autoindustrial.pt

Uma marca com uma gama tão ampla que seria quase impossível ter uma máquina de cada tipo na Agroglobal. parte, centrada numa eventual mudança

KUHN

sementeira direta de regresso

nas práticas agrícolas incentivada pelas regulações europeias. Assim, o gerente acredita que poderemos assistir a um renascer do interesse pela sementeira direta no nosso país. Com fábricas em França mas também no Brasil, um dos países com mais experiência nesta prática, Miguel Vieira acredita que a Kuhn tem o produto certo para o mercado português. “Acreditamos que os semeadores para sementeira direta voltem à ribalta, e a Kuhn tem, além dos Auroch com 6 m de largura de trabalho e fabricados em França, uma linha de semeadores fabricados no Brasil com larguras de 3 m, mecânicos, e com um sistema de distribuição, o Helica, fabricado na Europa, altamente testado, e de muito fácil utilização e regulação.”

Optimer

A nova campanha da Kuhn arrancou no início de setembro e a aposta está, em

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Especial

os gostos”. Por isso, a Auto-Industrial opta por uma combinação que permita chegar a todos os tipos de necessidade. “No próximo ano vamos procurar ter uma oferta para o cliente semi-profissional, que tanto pode servir a um particular como a um prestador de serviços, ou seja, a FB 3130. Uma máquina da nossa gama intermédia. Depois, continuaremos a nossa aposta na FBP 3135, com a qual temos obtido resultados muito bons, clientes muito satisfeitos, e que nos transmitem o que poupam por fardo ao trabalhar com esta máquina.”

Gadanheiras

“Uma marca com uma gama tão ampla que seria quase impossível ter uma máquina de cada tipo na Agroglobal”. Foi assim que Miguel Vieira iniciou a volta pela parte do stand da Auto-Industrial Divisão Agrícola dedicada às alfaias do fabricante francês. Sem grandes novidades no stand face ao apresentado na FNA, Miguel Vieira fez um preview sobre aquilo que será a oferta da Kuhn em Portugal no ano 2024.

Semeadores para sementeira direta

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As grades rápidas são outra das alfaias que têm vindo a ganhar espaço no nosso país. Primeiro no Alentejo mas a crescer para norte, onde a preparação do solo através da lavoura vai sendo substituída por outras práticas. “É um equipamento sobre o qual temos sentido um interesse crescente e onde a Kuhn tem vindo a inovar. Começámos pela linha L, de dimensões mais reduzidas e discos de 52, e hoje já temos a linha XL e a possibilidade de ter discos maiores.”

Enfardadeiras A Kuhn tem no seu portfólio enfardadeiras para, praticamente, “todos

Com ou sem condicionador, com ou sem tapete. Máquinas maiores, ou mais pequenas. Ao dia de hoje o cliente Kuhn que precise de uma gadanheira, conseguirá encontrar a resposta nas várias versões que a marca oferece. Não obstante, a Auto-Industrial tem vindo a identificar tendências no mercado português que influenciarão o portfólio do próximo ano. “Nas gadanheiras condicionadoras fomos percebendo que, se no passado a aposta era nas de rolos, hoje o cliente prefere as de martelos. No entanto, continuamos a ter oferta para todos os gostos. A procura continua a ser maior para as traseiras, ainda que as frontais, à medida que os tratores vão evoluindo, também estejam a ter cada vez mais adeptos no nosso país.” A terminar, o gerente falou sobre outros serviços que a marca já disponibiliza. “Temos já extensão de garantia para alguns equipamentos e também o chamado “pack recondicionamento de retomas” para que as máquinas retomadas pelos concessionários possam ser reparadas a preços mais interessantes.”

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ascendumagro.pt

Ascendum Agro

SÉRIE F DE 5 GERAÇÃO em estreia ª

POR SEBASTIÃO MARQUES

Valtra F (modelo à direita): Com uma largura de 1,3 a 1,8 m e um ângulo de viragem das rodas de 55 graus é ideal para culturas de entrelinhas estreitas, conseguindo curvas nas cabeceiras com um raio de 3,6 m.

A

pesar do novo formato da feira ter levantado algumas questões entre expositores, a Valtra voltou a marcar presença através da Ascendum Agro, empresa do Grupo Ascendum que representa, além dos tratores agrícolas Valtra e Kioti, máquinas florestais e industriais. João Pimenta, diretor geral da Ascendum Agro, falou sobre o novo conceito da Agroglobal. “Pelo conceito e por ser a primeira que não tem lugar em Valada, decidimos estar presentes embora não tenhamos tratores em demonstração. Esta edição, não sendo uma reprodução do conceito da Agroglobal a que estávamos habituados, tem o seu espaço no nosso setor por ser dirigida ao segmento profissional. Pode ser interessante em anos alternados com a FNA”. Num ano que tem sido marcado pela queda do mercado de tratores, João Pimenta partilhou a sua leitura dos números e a estratégia seguida na empresa. “Até julho o segmento dos 80 aos 120 cv caiu 50%, e o segmento de mais de 80 cv caiu 40%. Ou seja, somando todos os segmentos de potência acima de 80 cv e comparando com o ano anterior verificamos que houve uma queda de 40%. Nos segmentos de maior potência (acima dos 200 cv) existiu até algum crescimento que se deve, em parte, aos números da Valtra. A explicação do nosso sucesso está em determinados nichos do mercado agrícola, que são resultado de muito suor ao longo de muitos anos de trabalho. Este ano, apesar de termos uma quota de mercado total ligeiramente inferior em relação a 2022, temos conseguido, contudo, um desempenho muito superior ao nível dos segmentos de potência superiores e consequentemente, melhores resultados

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A Valtra nunca falhou uma edição da Agroglobal e em 2023 voltou a marcar presença. Ainda que sem ter tratores em trabalho, a marca finlandesa, representada em Portugal pela Ascendum Agro, teve no seu stand todas as séries que compõem o seu portfólio. A novidade foi o especializado Série F de 5ª geração, que fez a sua estreia em território nacional.

João Pimenta, diretor geral da Ascendum Agro.

globais para a Ascendum Agro. Queremos continuar a crescer nestes segmentos de média e alta potência”, explicou. Uma das táticas prosseguidas tem sido a sensibilização do agricultor para a tecnologia disponibilizada pela Valtra. “Estamos a desenvolver um trabalho de sensibilização do agricultor para que percecione a mais-valia da alta tecnologia de que os nossos equipamentos dispõem. Temos, por exemplo, uma parceria com o Instituto Politécnico de Beja para partilha de informação sobre agricultura de precisão. Colocamos tratores à disposição e fazemos demonstrações para alunos de mestrado, recebendo depois o seu feedback, além de informação sobre aquilo que são os conteúdos difundidos no meio académico. Esta troca de informação é bastante interessante para ambas as partes. No entanto, os maiores responsáveis pelo trabalho de sensibilização do agricultor são os nossos concessionários. Cada vez mais concessionários Valtra são capazes de transmitir aos agricultores as mais-valias da tecnologia associada aos nossos tratores. Esta é uma vertente que exige muita formação contínua. É um caminho moroso, difícil e trabalhoso, mas é aquele que nós queremos percorrer”. Em jeito de mote para os tempos que se avizinham, João Pimenta deixou uma mensagem “otimista mas realista”. “Trabalho há muitos anos neste setor e sempre que surgem os arautos da desgraça verificamos que continuam a abrir-se portas – mesmo que se fechando outras, é certo. Claro que haverá dificuldades, mas onde há dificuldades também há oportunidades”.

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borrego-leonor.com

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Borrego Leonor & Irmão

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ediada em Almeirim, mas com um espaço em Salvaterra de Magos, a Borrego Leonor & Irmão é, há 55 anos, um caso raro de sucesso, não só a nível nacional, mas até na Península Ibérica. Referência do setor na comercialização de fitofármacos, a empresa disponibiliza uma gama muito alargada de produtos para a agricultura, sejam fertilizantes, sementes, rações para animais e até utensílios ou acessórios. Um portfólio que, desde maio deste ano, se estendeu às máquinas agrícolas. Com instalações em Beja e em Évora, a Borrego Leonor Alentejo é concessionária oficial da Kubota e agente oficial da López Garrido, Pellenc, Joper, Tomix, Fede e Osuna Sevillano. Com uma forte aposta no serviço pós-venda, a empresa tem oficinas próprias e uma equipa de mecânicos especializados, contando ainda com um stock muito alargado de peças para colmatar as necessidades das suas oficinas e dos clientes, permitindo uma resposta rápida a qualquer solicitação. Como explica Conceição Guerreiro, da Borrego Leonor Alentejo, “damos muito importância à capacidade de resposta. Queremos estar sempre em cima dos acontecimentos e diminuir o mais possível o tempo de paragem dos nossos clientes”. Apesar de ser uma operação muito recente, já é possível fazer um ponto da situação. “A fortíssima imagem da casa-mãe é um inegável atributo, mesmo numa região e numa área

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55 ANOS a somar sucessos

Com mais de 50 anos de atividade, a Borrego Leonor & Irmão assume-se, sem preconceitos, como a empresa nº1 do mercado na comercialização de fatores de produção para a agricultura. A recente aposta na maquinaria agrícola nas regiões de Évora e Beja vem complementar o portfólio da empresa e fazer jus ao lema “Tudo para a agricultura”. POR RUI REIS

que não era, habitualmente, a nossa. É claro que herdámos uma boa lista de clientes da anterior empresa que operava nestas duas zonas, o que ajudou a manter o contacto com muitos deles. A Borrego Leonor aposta na experiência do cliente, tanto na aquisição como nos pós-venda. Para além do já referido stock de peças e das equipas especializadas, temos mecânicos e automóveis equipados para dar assistência a qualquer eventualidade”. Apesar de ter herdado uma carteira de clientes, a Borrego Leonor & Irmão não vai ficar por aqui e quer continuar a alargar a sua influência nas regiões de Évora e Beja, conquistando toda uma nova franja de clientes. O segredo, como explica Conceição Guerreiro, passa pela “transparência e honestidade na relação com os clientes e, claro, nos valores praticados. Fizemos uma análise muito aprofundada do mercado e estamos a apostar numa maior “agressividade” comercial, com valores muito competitivos, não só nas máquinas, mas também nos acessórios, peças e pós-venda”.

Especial

À esquerda Conceição Guerreiro (responsável pelo Dep. Vendas em Beja). À direita Dra. Paula Leonor Borrego (gerente da empresa).

De destacar ainda que, apesar da recente aposta nas máquinas agrícolas, os espaços de Évora e Beja, à imagem do que sucede em Almeirim e Salvaterra de Magos, mantêm uma oferta imbatível de produtos agroquímicos e toda uma ampla gama de fatores de produção que inclui praticamente todas as marcas e referências que existem no mercado nacional. “Nós levamos muito a sério o lema ‘Tudo para a agricultura’. Foi assim que construímos uma empresa de sucesso ao longo das últimas cinco décadas e é assim que queremos continuar, pelo menos, nas próximas cinco...”.

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CEPCAR

QUERER é poder... Depois da reorganização que sofreu, a Cepcar tem vindo, nos últimos cinco anos, a dar cartas no mercado nacional. A fortíssima presença na Agroglobal com as suas representadas Hidromek, XCMG, Ammann e Wacker Neuson, é a prova da vitalidade e dinamismo da empresa e do empenho de uma equipa que tem na perseverança a palavra de ordem.

Nova Série K4 aposta no conforto da cabine A nova Série K4 da Hidromek, apresenta uma cabine totalmente renovada, mais ampla e com maior visibilidade. Com o joystick de comando integrado, permite fazer a pilotagem traseira e frontal sem sair do assento. Toda a cabine foi renovada de forma a incrementar o conforto e facilidade de condução do operador, incluindo ainda dois ecrãs que permitem centralizar a instrumentação e monitorizar todos os dados referentes à mecânica (temperaturas, pressões, combustíveis, etc...). Tecnicamente, a nova série K4 não se diferencia muito da anterior. Em

termos de motor, esta HMK 102 B Alpha dispõe de uma unidade Perkins de quatro cilindros, com 3621cc de cilindrada, 100 cv de potência e uns generosos 430 Nm de binário. Com um peso de 9240 kg, esta 102 B tem uma caixa autoshift com seis relações para a frente e três para a retaguarda e uma bomba hidráulica com uma capacidade de 90l/min. às 2200 rpm. A pá frontal tem uma capacidade de 1,1 m3 e o balde traseiro de 0,18 m3. Apesar de as diferenças na mecânica serem quase de pormenor, a verdade é que a Hidromek anuncia que, algumas alterações nos cilindros, permitem realizar mais trabalho com menos combustível, tendo um ganho de eficiência de 3%.

POR RUI REIS

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o enorme espaço na Agroglobal que, curiosamente, era exatamente o mesmo que detinham na Feira Nacional de Agricultura, as atenções repartiam-se entre quatro das principais marcas representadas pela CEPCAR. No entanto, até pela habitual decoração cuidada (em tons de branco e negro) e pela presença da nova HMK 102B Alpha K4, todos os olhares recaíam na Hidromek.

XCMG XE 19 pequena no tamanho, grande nas capacidades Sem grandes novidades no espaço dedicado à XCMG (estão prometidas para breve...), a escavadora XE 19 ganhava destaque pelo acréscimo de potência e capacidades face à XE 18, sendo uma máquina especialmente adaptada às necessidades do mercado nacional. Com um peso em operação de 1900 kg, esta escavadora compacta tem um motor de 21 cv (70,3 Nm de binário) e uma força de escavação do braço de 9.3 kN.

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cepcar.pt

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Wacker Neuson, fruto da engenharia alemã

Luciana Marques, diretora financeira da CEPCAR, e Ricardo Damião, CEO da CEPCAR.

Ammann domina nos compactadores ligeiros Desde 2017 que a Cepcar é importadora da Ammann e, como explica Ricardo Damião, “a compactação em termos de cilindros, placas e saltitões tem estado estagnada no mercado nacional, mas esta compactação ligeira, pelo contrário, tem vindo a crescer. Felizmente, este fenómeno de crescimento é transversal à atividade da Cepcar. Apesar de o mercado estar parado ou a cair, a verdade é que nós estamos a fazer números de faturação muito semelhantes aos do ano passado. Aliás, segundo os últimos dados, já referentes a agosto, registámos um crescimento homólogo de 20%”.

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“Esta é uma marca em que temos apostado muito nos últimos anos e que está em franca evolução. É uma máquina alemã, confortável e com uma qualidade acima da média, que casa na perfeição com os desejos e necessidades dos clientes nacionais”. Ricardo Damião, CEO da Cepcar, explicou assim à revista abolsamia o protagonismo dado no espaço à centenária Wacker Neuson. Com uma ampla gama de escavadoras, na Agroglobal estavam presentes os modelos EZ “zero tail” de rastos que, devido à construção sem saliências traseiras, podem ser usados em zonas de trabalho junto a obstáculos como muros ou paredes de casas, por exemplo. Ao mesmo tempo, estes modelos não poupam no conforto e no espaço da cabine. Um bom exemplo é a compacta EZ 17 que tem um peso operacional mínimo de 1724 kg (máximo de 2083 kg) e uma potência de 13,8 kW (19 cv).

Voltando à Ammann, em exposição estava o modelo ARW 65 com um motor Yanmar Diesel. Um compactador manual especializado nos trabalhos em solos e agregados. De forma simples, o operador pode ajustar para uma configuração de baixa amplitude e ter um rolo que é uma adaptação perfeita no asfalto e materiais betuminosos. O ARW 65 apresenta raspadores e um tanque de água de 60 litros com sistema de aspersor para o manuseio em superfícies betuminosas. De destacar ainda que todas as máquinas Diesel são capazes de utilizar óleo vegetal hidrotratado (HVO), um biocombustível feito a partir de resíduos que reduz as emissões de CO2 em até 90%.

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agricolacastellana.es

Agricola Castellana Uma das novidades da Agroglobal foi a presença da Tatra, uma marca de camiões que é importada em Espanha pela Agricola Castellana e que agora chega ao mercado nacional. Assumindo-se como uma alternativa a um trator convencional com reboque, o Tatra Phoenix AgroTruck, um camião que poderá ser matriculado como trator agrícola, está especialmente vocacionado para os setores florestal e agropecuário. POR RUI REIS

O

s veículos pesados da Tatra, centenária marca checa, são famosos pela sua capacidade de progredir nos terrenos mais difíceis, pela sua elevada fiabilidade e robustez. Distribuída em Espanha pela Agrícola Castellana, e contando com treze pontos de venda no país vizinho, a marca chega agora a Portugal através da mesma empresa. No setor agrícola, a aposta vai para o Tatra Phoenix AgroTruck, um camião com homologação de trator. A aquisição terá de ser feita através de Espanha, mas a Agricola Castellana encarrega-se de todo o processo

UM CAMIÃO COMO alternativa ao trator administrativo relativo à venda e à documentação legal, para que este possa ser homologado em território nacional como trator agrícola e receber a respetiva matrícula. Como explicou Raúl Álvarez, do Departamento de Vendas da Agrícola Castellana, em exclusivo à abolsamia, “desde que exista uma folha de homologação e uma ficha técnica num país da União Europeia e que toda a documentação esteja traduzida para português, é possível pedir a matrícula, neste caso como trator agrícola”.

De espalhador de estrume ao transporte de animais Ainda segundo a Agricola Castellana, o camião Tatra poderá ter diferentes usos, desde o tradicional espalhador de estrume à cisterna, passando pelo transporte de animais. A ideia é propor um camião na configuração chassis/cabine que conta com uma espécie de sobre chassis que permite

a sua adaptação rápida a diferentes funções. Assim, o agricultor poderá alternar entre uma solução de transporte de animais, trocar por uma caixa aberta para carregar fardos de palha e passar para uma cisterna com uma capacidade de 25 m3. Tecnicamente, os camiões Tatra são bastante evoluídos, contando com suspensões independentes em todos os eixos e amortecimento pneumático, o que permite manter a altura ao solo independentemente da carga. Os motores e muitos dos elementos mecânicos são partilhados com a DAF, pelo que é simples recorrer aos serviços técnicos desta marca para uma reparação ou obtenção de peças de substituição. A caixa automática é da ZF. Em estrada, podemos utilizar a tração 8x4 para reduzir os consumos e o desgaste e, quando as condições de tração assim o exigem, pode comutar para 8x8. Em relação à capacidade de carga, o Tatra Phoenix AgroTruck, dependendo da solução escolhida, poderá ir às 50 toneladas de peso-bruto, o que se traduz numa capacidade de transporte “net” de 30 ou mais toneladas. Para isso contribui o robusto chassis com secções em D (fechadas) em vez das tradicionais secções em C.

Em Portugal A assistência em Portugal, pelo menos de boa parte dos componentes mecânicos e da cabine, poderá ser feita pela DAF, mas os responsáveis da Agricola Castellana estarão a ultimar negociações com algumas empresas portuguesas para a representação da marca e irão iniciar a formação de mecânicos nestas empresas parceiras.

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Lagoalva

LINDSAY E HORSCH em destaque na Lagoalva A Quinta da Lagoalva, em parceria com os especialistas em sistemas de aspersão da Nelson Irrigation, trouxe à Agroglobal um pivot Lindsay Zimmatic 100% funcional que os visitantes podiam observar em plena ação. Este partilhava o espaço com as propostas da Horsch, marca alemã especializada em sistemas de mobilização, sementeira e pulverização, e que é reconhecida pela sua qualidade e pela aposta na tecnologia.

O outro destaque no espaço da Lagoalva ia, naturalmente, para a Horsch. Uma marca alemã especializada nas áreas de sementeira, trabalho do solo e pulverização. Para Abílio Pereira, Técnico da Lagoalva, “há 25 anos que representamos esta marca de equipamentos premium, sendo máquinas particularmente aptas para uma agricultura de precisão. Um bom exemplo é o semeador Maestro em combinação com o Focus TD, o sistema da Horsch para mobilização em linha, com aplicação de mais de um produto em sementeira. Os nossos semeadores Maestro têm ligação Isobus, crucial para este tipo de agricultura, e podem estar equipados com o nosso sistema autoforce (Maestro CV/CX)”. Esta inovação da Horsch permite controlar a pressão

dos cilindros do paralelogramo e ajusta-se para que o peso sobre as rodas de apoio seja sempre o mesmo. Isto é possível graças à conceção do Maestro, em que o peso é transferido para a barra de sementeira. A pressão pode variar automaticamente de 150 kg a 350 kg. Isto porque os solos pedregosos ou argilosos, por exemplo, necessitam de uma maior pressão para depositar os grãos à mesma profundidade. Se a pressão for demasiado baixa, o corpo da mesma funcionará de forma instável e os grãos germinarão a velocidades diferentes. Por outro lado, solos facilmente compactáveis necessitam de uma menor pressão do corpo para evitar este fenómeno e também não atrasar o desenvolvimento das raízes.

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POR RUI REIS

Como explica, Bernardo Ribeiro, diretorgeral da Lagoalva, “representamos os pivots Lindsay Zimmatic há mais de 30 anos e estes são conhecidos pela sua extrema robustez e fiabilidade. A grande inovação no pivot que estamos a demonstrar é que, apesar de estar equipado de série com um painel simples, eletromecânico, pode receber um novo quadro denominado Pivot Control. Quando equipado com este sistema, o pivot passa a poder ser comandado eletronicamente e até acedido remotamente através de um smartphone ou de um computador. Este Pivot Control dispõe de uma antena de GPS para poder ser facilmente deslocado e posicionado, permite determinar ângulos de rega, velocidades... enfim, o agricultor passa a ter todas as funções do pivot na sua mão e à distância de um clique. Com a vantagem adicional de poder ser aplicado em qualquer pivot de qualquer marca”.

Especial

Maestro voltou a comandar a orquestra

HORSH

Controlar pivots pelo telemóvel

AGROGLOBAL

Mobilizar até 15 cm de profundidade sem compactar Já nas alfaias para mobilização, Abílio Pereira, destaca a Joker 6RT, com uma largura de trabalho de 6,5 metros. Esta permite incorporar restolho com uma grande facilidade ou preparar uma cama de sementeira muito uniforme. Trabalha com uma profundidade máxima de 15 cm e apesar de ser de discos, não provoca compactação porque estes trabalham com uma inclinação de 17º em relação à direção de avanço e é apoiada em rolos e rodas frontais. Alem disso pode ter um sistema de distibuição de sementes para culturas de cobertura ou intercalares.

LINDSAY

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Entreposto Máquinas

MÁQUINAS E SERVIÇOS numa relação simbiótica Na zona de exposição do Entreposto Máquinas, os visitantes podiam ficar a conhecer quase toda a gama de tratores Case IH, alfaias da marca Nardi, e em complemento, as máquinas de construção Case CE. A Farmtrac além de expor a sua gama, tinha na zona tecnológica o seu trator elétrico. Numa outra zona do recinto da Agroglobal, o Entreposto Máquinas tinha ainda expostos os tratores da marca TYM (ex-Branson) e equipamentos de movimentação de cargas TCM.

POR RUI REIS

Carlos Domingues, Gestor de Produto Do Entreposto Máquinas.

Case IH Puma 260.

E

m entrevista à revista abolsamia, Carlos Domingues, Responsável Comercial no Entreposto Máquinas, começou por destacar uma inovação tecnológica da Farmtrac. “No polo tecnológico, temos em exposição um trator 100% elétrico, equipado com uma bateria de iões de lítio e uma transmissão hidrostática energizada por um motor elétrico. Esta é uma solução particularmente adaptada para ambientes sensíveis às emissões poluentes, como zonas fechadas ou estufas, por exemplo, e muito interessante para a agricultura biológica. Neste tipo de utilização, sujeita a menos carga, julgamos que a autonomia ronda as 4 a 5 horas”. Voltando à Case IH, Carlos Domingues refere que a aposta da marca não se cinge às máquinas propriamente ditas. “A Case IH tem-se mostrado muito vocacionada para a oferta de serviços e produtos complementares. Nesse âmbito, trouxemos à Agroglobal o conceito

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“Connect Room”, onde pretendemos mostrar algumas das potencialidades da telemetria em tempo real, registo de trabalhos efetuados, custos de operação e produtividade, gestão da frota de tratores e alfaias, gestão de propriedades e culturas, irrigação, aplicações de fitofármacos, etc. Este sistema, além de permitir o registo de dados das máquinas Case IH, permite incorporar também os registos de equipamentos das principais marcas do mercado.” Passando às máquinas propriamente ditas, mas não fugindo do tema da conetividade, a Case expunha os modelos Optum 300 e Puma 260, equipados com o sistema AFS (Advanced Farming Systems) Connect. Tratores com telemetria em tempo real e que permitem replicar remotamente o painel de bordo num qualquer outro dispositivo. “O agricultor pode estar no outro lado do planeta e dar indicações ao operador através dos parâmetros recebidos no seu telemóvel ou tablet, por exemplo”.

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AGROGLOBAL

Especial

Case IH Quantum F.

Enfardadeira Case IH LB 334.

Em relação ao Puma 260, o maior modelo da gama Puma, “é justo dizer que este trator é praticamente um Optum mais pequeno, já que partilha alguns componentes do irmão maior. Também à imagem do Optum, este Puma pode ter transmissão de variação contínua (CVX), uma alternativa face à caixa robotizada FullPowershift. Mais abaixo na gama, o modelo Maxxum também pode ter uma transmissão CVX ou (semi) Powershift Multicontroller. Uma transmissão que nas relações de caixa não tem interrupção na cadeia cinemática e só na passagem das gamas (altas, médias e baixas) é que há uma interrupção”. Na gama de tratores especializados, a Case IH tinha em exposição o novo Quantum, nas variantes F (mais largo, concebido para trabalhar em plantações de árvores e cultivo em fileiras) e V (com apenas 1.063 mm de largura é ideal para o uso em fileiras estreitas em vinhas). “Este é um trator 100% novo. Esperámos algum tempo para o ter na gama, mas valeu a pena. Esta é uma máquina que

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Stand Case IH AFS Connect.

apresenta uma preocupação acrescida com o espaço e a visibilidade na cabine, mas mantendo dimensões compactas. Um bom exemplo é o aproveitamento total do espaço no capot que é mais baixo do que no modelo anterior. Inclusivamente, o depósito de AdBlue está posicionado na dianteira, num local de fácil acesso. E isto num trator de quatro cilindros, com 3600 cc, que pode chegar aos 120 cv.“ Ainda no espaço do Entreposto Máquinas, não passava em claro a enfardadeira LB 334 XL, outra área de negócio em que a empresa tem apostado. Neste caso, é uma enfardadeira de fardos retangulares de 80x90cm, mas a gama oferece outras dimensões de fardo e compactação de palha. “Além desta, a oferta da Case IH estende-se a enfardadeiras de fardos redondos, com ou sem picador, câmara fixa ou variável e também a solução Silage Pack que combina formação de fardo e plastificação numa máquina só”.

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Forte

NOVIDADES GUARDADAS para a Agritechnica A Fendt apresentou-se na Agroglobal com a sua oferta full-line: com os característicos tratores para culturas de campo aberto, até aos mais recentes e especializados ideais para o trabalho em vinhas, pomares e… olivais. Sim, a Fendt tem vindo a ganhar quota de mercado numa cultura que tem vindo a ocupar cada vez mais hectares em Portugal. Mas nem só de tratores vive a Fendt, e também as alfaias, sobretudo para fenação, marcaram presença na feira. POR SEBASTIÃO MARQUES

Fendt 211 V e Rotana 130F.

R

epresentada em Portugal pela Forte, empresa do Grupo AutoIndustrial, a marca alemã tem tido um 2023 a nível de vendas semelhante a 2022, segundo João Lopes, gerente da Forte. “Estamos com números muito semelhantes ao ano passado, até ligeiramente melhor. Diria que sentimos uma ligeira quebra a partir de agosto, mas que é normal”. Setores como o leite, culturas cerealíferas ou o tomate foram, e continuam a ser, os mercados “por excelência” da Fendt. No entanto, o período da pandemia marcou a ascensão da procura dos especializados da marca pelo setor vinhateiro e, mais recentemente, é o do olival a procurar os tratores do fabricante de Marktoberdorf. “Fazendo a análise por cultura, diria que os tratores para a vinha foram aqueles onde verificámos uma quebra maior este ano, mas é preciso ressalvar que teve resultados muito bons por altura da pandemia. Por outro lado, os setores do leite, do tomate, e dos cereais têm compensado. O mercado do azeite também tem vindo a ser cada vez mais interessante para a Fendt, nomeadamente para as Séries 200 e 300. O olival é um setor altamente profissional e que, por isso, olha muito à rentabilidade dos equipamentos”, explicou João Lopes. Sobre o mercado de tratores em 2024 o gerente não arrisca fazer previsões, mas descreve aquilo que considera serem indicadores preocupantes. “Diria que o próximo ano vai ser desafiante porque vemos stocks altos nos revendedores e as fábricas com os livros de encomendas a baixar”. Com as marcas a guardarem as suas novidades para a Agritechnica, que decorre na Alemanha já em novembro, e com a FNA a ter decorrido em junho deste ano, não se pode falar em verdadeiras novidades no stand da Forte. Ainda assim, nos tratores destacamos três modelos da gama 200: o especializado 211V, o 210, e o 211 P. Nas alfaias, o foco vai para a enfardadeira Rotana 130 F.

Fendt 210 com carregador frontal.

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sagar.pt

AGROGLOBAL

Sagar

TAFE DE 65 CV concentrou atenções TAFE A marca indiana que se havia estreado em certames nacionais na FNA com o seu modelo de 28 cv aproveitou a Agroglobal para mostrar uma unidade de 65 cv que tem estado em provas de campo na Europa. A gama a que pertence este trator compreende modelos de 55, 65 e 75 cv e será introduzida no mercado no início de 2024. Além da versão ROPS presente na feira, contará também com as respetivas versões cabinadas. Ainda sem poder adiantar pormenores sobre esta gama, a TAFE promete fazê-lo em novembro, na Agritechnica, em Hannover,

Especial

A Sagar, empresa do Grupo AutoIndustrial responsável em Portugal pela representação e distribuição de marcas como a Kverneland, IDavid, Bogballe, McHale, Goldoni e, mais recentemente, TAFE, voltou a marcar presença na Agroglobal. O grande destaque do stand foi a nova série da TAFE com modelos de 55, 65 e 75 cv. POR RUI REIS

onde será possível observar as duas versões, com e sem cabine. Já em trabalho em várias explorações agrícolas do nosso país, está, desde agosto, o modelo de 28 cv da marca. João Lopes, gerente da Sagar, mostrou-se satisfeito com o primeiro impacto que o trator teve no mercado português. “Iniciou a sua comercialização no nosso país em agosto, e tem tido uma excelente aceitação. Acreditamos que podemos ter uma quota de mercado interessante nos próximos anos”, afirmou. A rede de distribuição da TAFE é constituída por 20 concessionários de norte a sul de Portugal.

Kverneland e McHale A Kverneland conta com uma ampla gama de implementos, que vai desde a fase de preparação do terreno, passando pela sementeira e até ao material para fenação. Na Agroglobal a Sagar apresentou várias máquinas, das quais destacamos dois semeadores. A McHale, marca irlandesa especialista em material para fenação, realiza um ano em velocidade cruzeiro. Em destaque esteve a enfardadeira de fardos redondos F5500. Uma enfardadeira de câmara fixa semiautomática, com picador de 15 facas que vem equipada com lubrificação progressiva automática de fábrica. A caixa de controlo Wizard Plus permite ao operador ajustar questões como a posição das facas ou a densidade do fardo. A F5500 está equipada de fábrica com pneus 500/50-17.

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fravizel.com

Fravizel-Metalomecânica e Engenharia

FLORESTA 4.0: Digitalizar para criar valor

A Fravizel, empresa de engenharia metalomecânica sediada em Alcanede, Santarém, aproveitou a presença na Agroglobal para mostrar os seus desenvolvimentos mais recentes para o setor florestal. Nuno Esteves Bento, engenheiro florestal da empresa, apresentou a ampla gama de soluções presentes no stand, que vão desde a fase de preparação do terreno até ao abate, das quais destacamos cinco das principais novidades. POR SEBASTIÃO MARQUES

Conheça 5 das inovações apresentadas na Agroglobal Preparação do terreno 1 – Riper amontoador Produto patenteado, que faz a mobilização do terreno para a plantação. A sua principal função é a executar numa única operação e em simultâneo de quatro funções, nomeadamente, gradagem, ripagem, construção de cômoro e adubação. Tem possibilidade de ajuste da profundidade de ripagem, afinação hidráulica do ângulo dos discos, e dimensões customizáveis. A Fravizel disponibiliza duas versões: uma para tratores de rastos e outra para tratores de rodas com potências a partir dos 80 cv. “É um equipamento construído de

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acordo com um dos objetivos da empresa, o de contribuir para a sustentabilidade ambiental e proteção dos recursos florestais. Um verdadeiro canivete suíço, que consegue fazer quatro operações numa só passagem. Com este riper amontoador conseguimos rasgar o horizonte do solo, contribuindo para o desenvolvimento da raiz apical das plantas, fazer uma mobilização superficial, importante para o desenvolvimento das raízes secundárias e que contribui para a retenção de carbono e água no solo. Para lá de ganhos ambientais conservar o solo é estimular a fertilidade, o que contribui para o aumento da produtividade de um povoamento que ali venha a ser instalado”, explicou Nuno Bento.

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Plantação 2 – Vanguard - Plantador de árvores automatizado Feita a preparação do terreno, segue a fase de plantação, umas das mais trabalhosas e, também por isso, dispendiosas. Assim, a Fravizel criou uma máquina que, de acordo com o fabricante, permite reduzir o custo de operação em dois terços. O Vanguard é um plantador de árvores automatizado e rebocável, com capacidade de adaptação à orografia do terreno, que permite uma instalação aprumada e, portanto, correta da planta. A velocidade de trabalho é adaptável consoante o espaçamento entre

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AGROGLOBAL

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Corte e abate

4 – Nova cabeça de corte de árvores

3 – Rachador Easy O rachador Easy é um produto patenteado pela Fravizel, ideal para corte e arranque de cepos, bem como limpeza de terrenos. Este equipamento é de fácil manuseamento e o seu design permite uma excelente penetração junto à raiz. Desenvolvido com aços especiais de resistência ao desgaste, tem como uma das suas vantagens a adaptabilidade para engate rápido, que permite maior rapidez nos processos. Com o rachador Easy é possível incrementar a economia circular nos povoamentos florestais através do reaproveitamento dos cepos.

plantas desejado, plantando entre 300 e 400 plantas por hora. A máquina começa por criar uma cova (220 mm) onde de seguida realiza a introdução da água, adubo e planta, num processo de plantação 100% autónomo. Nuno Bento explicou as vantagens do Vanguard. “Serve para fazer a plantação de espécies essencialmente florestais, mas pode também plantar oliveiras, fruteiras, amendoeiras, vinha, castanheiros ou figueiras. Ao realizar uma rega imediata de até 2 litros de água por planta, permite estender o período de plantação, começando mais cedo (em anos mais secos, em setembro) e acabando mais tarde (até junho/julho). Pode ser operada com apenas duas pessoas, uma grande vantagem tendo em conta a atual falta de mão de obra”.

A Fravizel desenvolve e fabrica equipamentos de terraplenagem (baldes, ripers, patolas, engates rápidos, etc) e máquinas para pedreiras, floresta e indústria em geral (máquinas de perfuração e de corte por fio diamantado, etc). Com uma área fabril de 12.800 m2 de área coberta e 105.000 m2 de área total, está presente nos 5 Continentes (Europa, América, Ásia, África, Oceânia). Inês Frazão, marketing manager da Fravizel, explicou de forma sucinta a estratégia da empresa. “A Fravizel é uma empresa de engenharia metalomecânica quase a completar 40 anos de história e que exporta para mais de 58 países. Desenvolve, fabrica e presta assistência a soluções tecnológicas para vários setores, nomeadamente o setor florestal. Tem uma gama de produto ampla, focandose na automatização e aumento da produtividade.”

Limpeza e manutenção 5 – CMP - Corta-mato pente Finalmente, para limpeza e manutenção de terrenos, a principal novidade no stand da Fravizel foi o corta-mato de pente montado num braço que permite fazer o mecânico da vegetação nas linhas de plantação. “O equipamento

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Especial

A par dos rachadores, a Fravizel desenvolveu uma nova cabeça de corte de árvores, que se distingue pelo dispositivo lateral que facilita o posicionamento do equipamento para que este possa operar em terrenos com declives acentuados, ou em povoamentos florestais explorados em regimes de talhadia, como os eucaliptais. Produto patenteado pela empresa, com diversos modelos em função das necessidades (movimento duplo ou simples), tem como principais vantagens o corte de toda a secção da árvore e junto ao solo, a já referida facilidade de operação em terrenos inclinados através do movimento rototilt e de encaixe na árvore, bem como o acumulador que permite cortar diversas árvores sem necessidade de as colocar no chão. “Além de aumentar a produtividade do processo, garante também maior segurança à operação de corte de árvores”, destacou Nuno Bento.

consegue, dentro da linha, recuar quando encontra uma árvore procedendo assim à limpeza de vegetação entre árvores. O sistema de corta-mato reconhece a presença de uma árvore através de um set-up tecnológico que identifica a árvore pela textura da casca”, explicou o engenheiro florestal da empresa. O baixo risco de ignição e as lâminas substituíveis são outros pontos fortes deste equipamento.

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jinaciolda.pt

J. Inácio

O FOCO NA EXIGÊNCIA

e no desempenho

“E Nuno Inácio, gerente da J. Inácio.

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Tendo a Agroglobal um cariz profissional, a J. Inácio apostou numa gama de tratores e maquinaria destinada a um público conhecedor e exigente. Assim se explica o destaque dado a uma gama de tratores John Deere de elevado desempenho, com maior potência e especificações de topo, de que o renovado 8R 410 é um bom exemplo. POR RUI REIS

sta é uma feira com características muito especiais. O público visitante é profissional, conhecedor e, tradicionalmente, mais exigente. Por isso decidimos focar as nossas atenções numa gama de tratores John Deere mais elevada, acima dos 150 cv. O 8R 410, de 410 cv nominais, é um bom exemplo da excelência e do grau de sofisticação de que falamos. Este trator apresenta uma novidade a nível nacional, a nova caixa eAutoPowr”. As palavras de Nuno Inácio, gerente da J. Inácio, traduzem a aposta da empresa em trazer à Agroglobal uma gama de tratores com elevadas especificações. Embora a oferta da John Deere não se esgote nos

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tratores acima dos 150 cv, incluindo propostas mais compactas e tratores pomareiros (com sistema Isobus), o destaque dado ao referido 8R 410 surge com naturalidade tendo em vista o posicionamento adotado e as inovações que este trator oferece. Como referido, este modelo apresenta como grande novidade a caixa eAutoPowr, a primeira transmissão eletromecânica infinitamente variável (IVT). Na prática, a parte hidráulica da transmissão foi substituída por um sistema elétrico. A consequente redução das peças móveis sujeitas a desgaste torna esta solução mais fiável e duradoura. Além disso, esta transmissão é mais eficiente, rápida e, claro, fácil de operar pelo

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AGROGLOBAL

utilizador. Como foi explicado à revista a abolsamia, “tradicionalmente, na John Deere, estas inovações começam por ser aplicadas nos tratores de topo e depois vão sendo, progressivamente, adotadas nas gamas mais baixas (na linha 6R, por exemplo), pelo que é expetável que a médio prazo vejamos outro tipo de tratores com esta solução”, explicou Nuno Inácio.

partir de uma única alavanca. Esta solução é mais confortável e, acima de tudo, mais segura, já que permite ao utilizador não desviar o seu campo de visão do terreno, em vez de ter de olhar para os controlos e interruptores quando o trator está em movimento.

Por falar na linha 6R, outro modelo em destaque na J. Inácio era exatamente um modelo 6R 250 com uma transmissão AutoPowr, mas equipado com um comando CommandPRO. Este é um joystick personalizável e ergonómico que permite aos operadores controlar a velocidade do trator, a direção e as funções da alfaia a

A comercializar a Pellenc há três anos, Nuno Inácio revela a satisfação com o sucesso da marca no mercado nacional. “A aposta na Pellenc está a ser, claramente, ganha. Há três anos que trabalhamos com a marca e temos tido resultados muito positivos. Desta vez optámos por trazer à Agroglobal uma máquina automotriz, mas económica, que

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Pellenc, um caso de sucesso em Portugal

Especial

está especialmente vocacionada para o mercado nacional. Quem pretende uma máquina automotriz, mas a um preço mais competitivo, esta Optimum L4 é uma excelente alternativa”. Esta máquina está equipada com um económico motor Perkins, a capacidade total das tremonhas é de 4.000 litros, possui uma altura de descarga de mais de 3 metros e um sistema de vindima Activ’, que segue automaticamente a faixa sem falhas e com acrescida eficácia. Além disso, a direção Easy Turn permite um ângulo de viragem incomparável de 95°. Por fim, a gama Optimum tem um transportador separador flexível: um sistema de redes permite que apenas 30% da vindima (cachos e folhas) passe pelos aspiradores, minimizando assim ao máximo a perda de mosto e reduzindo a potência de trabalho dos aspiradores. Outra solução da Pellenc é a Grapes Line 25, uma máquina rebocada com tração e que está a ser um enorme sucesso de vendas. Como explicou Nuno Inácio, “esta é a máquina que mais vendemos no mercado português. A Pellenc reduziu ao máximo o recurso à eletrónica para poder apresentar uma máquina mais acessível, ainda mais fiável, e que, até por isso, está especialmente vocacionada para o nosso mercado. Para complementar a ação deste tipo de maquinaria, estamos a comercializar um sistema que permite avaliar o rendimento da uva que está a ser colhida e criar mapas de rendimento. Com a vantagem de, após a vindima, se poder avaliar os mapas e assim se efetuar as correções localizadas que se achar necessário. Os mapas de rendimento, permitem ainda, conjuntamente com outros mapas, elaborar mapas de prescrição, que aumentam a eficiência”, finalizou.

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Grupo JOPER

UMA GAMA

muito diversa e inovadora Com uma presença muito vincada nas áreas exposição e de demonstração, destacou-se na Joper a sua gama vinhateira, a cisterna de três eixos e o sistema de incorporação de estrume. Já a Tomix destacava-se pelo inovador pulverizador de turbina tangencial pelos pulverizadores com ISOBUS e pelo SPIN, um pulverizador para fruticultura com características para resolver os principais problemas que afetam a produção da Pêra Rocha

“A

Aproveitámos a Agroglobal para mostrarmos toda a nossa gama vinhateira que vai das grades ligeiras aos intercepas. Nos transportes destacamos a cisterna de três eixos, neste caso com um exemplo de 20 m3, mas podemos chegar até aos 24 m3. Também gostaria de destacar os incorporadores de chorume. Uma aposta da Joper que, há já alguns anos, está a desenvolver uma gama de sistemas nessa área porque reconhecemos essa necessidade no cliente nacional”. Samuel Pereira, Administrador do Grupo Joper, resumiu assim a presença do Grupo nesta feira agrícola. Igualmente em destaque no espaço da Joper e na área de demonstração estavam as grades de discos rápidas vinhateiras ligeiras da gama GRVL, e as

POR RUI REIS

grades de discos rápidas vinhateiras da gama GRV. Noutra zona do mesmo espaço, podíamos observar o porta-alfaias com um chassis extensível hidraulicamente, permitindo variar a largura de trabalho. Com 2 discos dentados à frente (3 em opção) e estrelas escarificadoras de 540 mm. Reforçando a aposta no setor vinhateiro, tínhamos o semichísel CV com chassis extensível mecanicamente (M) ou hidraulicamente (H) (opção), permitindo mudar a amplitude de trabalho. Por fim, outra novidade merecedora de menção era um corta-mato de duas cabeças (modelo CMD) que está disponível nas medidas de 2 m, 2,5 m e 3 m. Entre as características técnicas destacam-se o chassis com 6 mm de espessura, as correntes de 16 mm, ou facas, de

Vista aérea do stand.

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AGROGLOBAL grande resistência ao choque e ao desgaste, as correntes frontais e traseiras de proteção, os patins reguláveis para controlo de profundidade, o rolo traseiro ou as rodas traseiras (em opção) e o cabeçote oscilante.

Tomix com um novo pulverizador de turbina tangencial A Tomix, mantendo a sua posição de liderança, apresentou um produto inovador que é único no nosso mercado: uma turbina tangencial, um novo sistema de pulverização em que a turbina trabalha na vertical. Este garante uma distribuição mais uniforme do ar, provoca menos ruído, e diminui o consumo do trator, pois consome menos potência, por isso pode ser vista como uma solução mais eficiente.

Especial

de demonstração a trabalhar com Isobus e uma delas conta ainda com kit de ozono”. Já na fase de final de desenvolvimento, e com possibilidade de entrar em comercialização já no próximo ano, o SPIN (Solução de Pulverização de Precisão Inteligente) é um pulverizador especialmente desenvolvido por um consórcio para combater a estenfiliose da Pêra Rocha, também conhecida como a doença das manchas castanhas, causada pelo fungo Stemphylium vesicarium. Este é um pulverizador que aspira o ar de cima e depois ajusta-se à massa verde automaticamente.

NOVIDADE - Corta-mato de duas cabeças (modelo CMD).

Também merecedor de destaque é o pulverizador Tomix Biturbine, versão pomar. Particularmente adaptado para pomares, esta máquina conta com duas turbinas de aspiração inversa. Permite pulverizar a grande altura sempre com a mesma prestação. “Pensado para culturas intensivas, como os pomares, este equipamento já existia na empresa há vários anos, mas para vinha”, acrescentou Samuel Pereira. Realçar também as máquinas pneumáticas, nomeadamente o semi-rebocado Biface, e duas novidades: o rebocável 1000 DTV e o rebocável Biface articulado. Samuel Pereira chamou ainda a atenção para “as duas máquinas que temos na área

NOVIDADE - Cisterna com barra distribuidora de chorumes.

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NOVIDADE - Pulverizador tangencial com turbinas na vertical.

Pulverizador Tomix na zona de demonstração em vinha.

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JA&MA - Reboal

ALPEGO E HERMANOS GARCIA em destaque na JA&MA a quantidade de estrume distribuída, por exemplo.

Com uma forte presença na Agroglobal, o espaço da JA&MA dividia-se entre os produtos próprios e os das representadas Alpego e Hermanos García. A primeira com uma ampla gama de máquinas de preparação de solos, enquanto na empresa espanhola o destaque ia por inteiro para os reboques e os espalhadores. POR RUI REIS

N

o muito composto espaço de exposição da JA&MA - Máquinas Industriais e Agrícolas (empresa do grupo AF Azevedos), destacava-se, como não poderia deixar de ser, a gama própria da empresa (com os reboques pequenos, o porta-máquinas e o triturador), mas, como explicou João Montez à revista abolsamia, “ficaram de fora deste certame vários exemplares, como as cisternas de dois ou três eixos e capacidades de até 24 mil litros, um dos nossos produtos estrela. Isto porque estamos numa fase de entrega em grande escala aos clientes. Aliás, atualmente toda a nossa produção é alocada diretamente

Já a marca italiana Alpego destaca-se nas máquinas de preparação de solo, ao consumidor final, que com uma gama muito precisa da maquinaria ampla que cobre diferentes para poder trabalhar”. necessidades. Do triturador Voltando ao espaço na mais pequeno de restos de Agroglobal, João Montez poda até trituradores de também destacou as maiores dimensões para importantes parcerias da restolho de milho, soja, ou JA&MA com a Alpego e a girassol, e até trituradores empresa Hermanos García. laterais. Tem ainda uma Neste último caso, com gama completa de rotofresas uma gama especializada de que vão até aos 8 metros, espalhadores de estrume e além de fresas multifacas de adubo. Para o mercado (também até aos 8 metros) e fresas convencionais nacional, importa referir o modelo Tritón, um espalhador de pequenas e grandes dimensões. No fundo, uma de um eixo com rodas largas e grandes, dois distribuidores panóplia de soluções que facilita a vida ao agricultor. e porta hidráulica. Em opção, o Tritón pode incluir No mercado nacional, a um conjunto de auxiliares procura está muito focada eletrónicos que permitem, nas rotofresas de maiores entre outras funções, dimensões (4 e 4,5 metros), controlar automaticamente especialmente na região a velocidade do tapete ou Norte e Centro do país. E depois nos subsoladores (fixos e hidropneumáticos e rebatíveis), que permitem um excelente trabalho no arejamento do solo e no rompimento das camadas inferiores, deixando ainda o terreno nivelado e devidamente misturado. Em relação aos reboques, “apesar de ser obrigatório ter um sistema de travagem hidráulica ou pneumática, a verdade é que temos assistido a uma crescente procura de sistemas de travagem mistos (hidráulico e pneumático). Isto porque há muitos agricultores que possuem tratores com travagem pneumática. É o caso do nosso monocoque que pode trabalhar com os dois sistemas de forma alternada”, explicou João Montez.

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sdfgroup.com/en

SDF Portugal

AGROGLOBAL

Especial

DEUTZ-FAHR 8280 TTV JAVA GREEN: o anfitrião da Agroglobal

A SDF Portugal esteve nesta edição da Agroglobal dividida por vários espaços, com um stand exterior para as máquinas em exposição, um espaço interior para os serviços conectados e de agricultura de precisão da marca e, finalmente, tratores em trabalho no espaço para tal criado pela organização do evento. POR SEBASTIÃO MARQUES

E

m ano de estreia no CNEMA, Arnaldo Caeiro, diretor-geral da empresa, partilhou as expetativas da empresa para o evento. “A Agroglobal foi sempre um evento de muito sucesso enquanto foi realizada em Valada, local que entretanto já apresentava limitação, sobretudo ao nível logístico e dos acessos. Terá agora uma nova etapa no CNEMA, e acreditamos que poderá ser a feira da fileira profissional da Agricultura em Portugal. Embora saibamos que terá obrigatoriamente moldes diferentes da versão anterior, acreditamos bastante no potencial deste evento para os profissionais do setor”. Já em relação ao mercado de tratores, 2023 tem sido um ano de queda acentuada, no seguimento do segundo semestre de 2022, sobretudo nos segmentos de média potência (entre os 60 e os 100 cv). Na opinião do diretor geral, apenas a intervenção da tutela poderá amenizar a tendência negativa. “O mercado de tratores em Portugal está em queda acentuada. Esperamos que possa inverter essa tendência nos últimos dois ou três meses

www.abolsamia.pt Equipa SDF Portugal na Agroglobal.

do ano se até lá forem aprovadas as candidaturas ao abate de tratores que estiveram abertas em Junho e Julho”. Focando-se na oferta para o cliente profissional, a SDF teve um stand unicamente dedicado à sua oferta de serviços conectados, que permitem ao comprador não apenas aumentar a eficiência das suas operações, como também adquirir maior conhecimento da exploração e um melhor controlo de custos. “Os serviços conectados permitem ao cliente ter um maior conhecimento sobre a própria atividade e também controlar os custos. Neste momento disponibilizamos serviços como o guiamento assistido por satélite (SDF Guidance); a gestão de frotas (Fleet Management), que permite ao cliente saber de forma remota a localização do trator e toda a informação disponibilizada pela centralina do trator (rotação do motor e da TDF, nível de combustível, horas de trabalho, …) e, finalmente, através de uma parceria com uma empresa do setor, temos o SDF Farm Management que possibilita ao cliente, de forma remota, numa aplicação disponível no PC e no telemóvel ter

Candidato a Trator da Agroglobal 2023? Se o prémio existisse, o 8289 TTV, no verde da edição especial Java Green, que esteve em destaque na entrada da Agroglobal seria forte candidato.

conhecimento do estado hídrico da cultura e calcular automaticamente a dotação de rega necessária, fazer a monitorização de doenças e pragas e fazer preventivamente os tratamentos fitossanitários adequados. Além da monitorização do estado da cultura a aplicação permite ainda a elaboração dos cadernos de campo”, concluiu Arnaldo Caeiro.

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VEJA O VÍDEO

S. José Pneus - BKT

YOUTUBE.COM/ ABOLSAMIA

NOVO AGRIMAXFACTOR Com uma gama que cobre todas as necessidades de um agricultor, a BKT marcou presença na Agroglobal colocando em natural destaque a evolução tecnológica e em particular o novo Agrimaxfactor, um pneu de grandes dimensões que se adequa perfeitamente a operações de transporte e de lavoura e o primeiro BKT com o logotipo ”E-READY”, um sinal de que a marca já está preparada para o futuro da mobilidade elétrica. POR RUI REIS

é um produto diferenciador

A BKT já provou que consegue substituir as marcas premium A boa disposição reinou no stand da BKT.

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istribuída em Portugal pela S. José Pneus, a BKT tem marcado presença em todas as edições da Agroglobal. Uma feira de cariz profissional que, como refere Luís Aniceto, Gerente da S. José Pneus, “aporta mais valor e conhecimento a quem a visita e permite um acrescido intercâmbio de informações e contactos entre as empresas e os agricultores”. Com um percurso comercial marcado pelo sucesso nos últimos anos, Luís Aniceto explicou à revista abolsamia o porquê do crescimento sustentado de quotas nos mercados português e espanhol. “No dia 5 de outubro de 2019 inaugurámos as novas instalações com 20.000m2 e, pouco depois, surgiu a pandemia. Numa estratégia bem concertada, fizemos um significativo reforço de stock e conseguimos combater as quebras generalizadas na supply chain (cadeia de fornecimento). Com isto, e com a grande capacidade de resposta que conseguimos impor, nunca faltaram pneus aos nossos clientes. Na nossa mente, os agricultores não podiam parar pela falta de componentes”. Mas, como confessa, “esta disponibilidade de stock

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não explica todo o sucesso porque, após a pandemia, se os pneus BKT não tivessem uma boa relação preço/ qualidade, não continuávamos a ser líderes de mercado. Para nós, a permanente evolução tecnológica e qualitativa é fundamental e a BKT já provou que consegue substituir as marcas premium que, até agora, os usuários de uma faixa mais alta de mercado preferiam”.

Pneus “E-Ready” Os novos pneus radiais Agrimaxfactor são um bom exemplo da aposta na inovação que Luís Aniceto refere. Este é o primeiro pneu a ostentar o logotipo “E-Ready” e a ser concebido para suportar o peso das baterias dos veículos elétricos. Estes representam novos desafios e diferentes necessidades, exigindo um momento de binário elevado e um peso acrescido sobre o pneu. Em particular, o binário elevado requer novos padrões de piso e compostos que possam resistir melhor ao desgaste. O design do piso foi melhorado através de um aumento do comprimento dos blocos e da alteração da orientação e do ângulo

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sjosepneus.com/pt

AGROGLOBAL

Especial

foto por : cátia barbosa

Comparação do piso do Agrimax V-Flecto com outras tecnologias.

BKT Agrimaxfactor.

dos mesmos com o objetivo de oferecer uma excelente estabilidade e uma resposta rápida da direção, mesmo a alta velocidade e sob uso intensivo, asseguradas por uma carcaça extraordinariamente forte feita em poliéster. De realçar ainda que este conceito “e-ready” será estendido a todos os produtos desta categoria. Os Agrimaxfactor estão disponíveis em medidas de jantes de 24” (380/70) a 42” (710/70).

Agrimax V-Flecto reduz a compactação Outro destaque era o Agrimax V-Flecto, a resposta da BKT às exigências de desempenho dos tratores de elevada potência. Este é ideal para aplicações de tratamento no terreno e nos transportes graças à redução da compactação assegurada pelo piso 10% mais largo. A lona da carcaça altamente resistente e o talão especialmente reforçado permitem que este explore o potencial do trator tanto no campo como na estrada. Outro atributo é a excelente capacidade de autolimpeza. O V-Flecto é dotado da opção Narrow

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Luís Aniceto, Gerente da S. José Pneus.

Rim que permite a utilização de jantes no tamanho padrão em vez de jantes especiais (necessárias para os pneus IF do mesmo tamanho). Por fim, a BKT projetou este pneu com geometria otimizada para aumentar o conforto e reduzir o consumo de combustível.

BKT ganha terreno no segmento de primeiro equipamento Quando questionado sobre o crescimento da presença da BKT no mercado de primeiro equipamento (pneus de fábrica), Luís Aniceto explica que “o mix no mercado nacional ainda pende muito para os pneus de substituição, mas cada vez mais a BKT é a escolha para primeiro equipamento. Fornecemos muitas marcas de tratores e de reboques e, mais do que apenas pneus, fornecemos todo um serviço, no sentido de conseguirmos propor o pneu certo, já montado na jante e na hora que o fabricante pretende para montar nos seus equipamentos. Temos muito orgulho em dizer que trabalhamos com os maiores fabricantes de reboques do mercado”.

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manitou.com/pt-PT#1

Manitou João Hébil, diretor geral da Manitou em Espanha e Portugal, foi o portavoz da empresa numa entrevista prestada na Agroglobal, evento onde a marca aproveitou para mostrar os seus equipamentos talhados para o setor agrícola e destacar a crescente importância dos serviços colaterais de que a marca dispõe POR SEBASTIÃO MARQUES

Abolsamia (a): Como tem corrido 2023 para a Manitou em Portugal? João Hébil (JH) – O ano tem sido positivo, naquilo que a vendas diz respeito, no entanto, a disponibilidade de máquinas e os tempos de entrega continuam a colocar desafios. O aumento exponencial da procura no período que se seguiu à pandemia colocou muita pressão sobre os fornecedores de componentes que tiveram alguma dificuldade em acompanhar.

(a): O setor pecuário continua a ser aquele que tem maior expressão nos equipamentos agrícolas da marca? (JH) – Em Portugal, a procura por empilhadores telescópicos Manitou no setor agrícola continua a provir maioritariamente do setor pecuário, nomeadamente explorações de vacas de leite e engordas de bovinos. O olival também tem aumentado mas não tanto como se poderia pensar, pelo simples facto de a maioria dos novos olivais serem super-intensivos, onde os nossos equipamentos não têm tanto cabimento. Ainda assim, a presença da Manitou em

MÁQUINAS CONECTADAS

e com extensão de garantia

grandes empresas olivícolas vem de há muitos anos, em especial num dos maiores mercados do Mundo, o espanhol. Ao nível dos acessórios, nomeadamente os vibradores, optamos ao dia de hoje por não ter uma parceria com uma marca específica, deixando ao utilizador a liberdade de escolher aquele que melhor se adapta ao seu contexto. Em Portugal temos cada vez mais máquinas a trabalhar no setor da biomassa e no tratamento de resíduos, por exemplo.

(a): A Manitou já disponibiliza o serviço de renting de equipamentos? (JH) – O renting é um modelo de que a Manitou já dispõe e que começou no setor industrial, onde existe já uma grande maturidade neste tipo de oferta. No setor agrícola ainda não está tão disseminado, apesar de fazer sentido para determinados contextos, como os períodos de campanha, por exemplo.

É um serviço para o qual olhamos, no setor agrícola, a longo-prazo.

(a): Ao dia de hoje, quais são as grandes prioridades de quem decide comprar um Manitou? (JH) – Nos dias que correm, quem adquire um equipamento procura cada vez mais ter previsibilidade nos custos que terá com o mesmo ao longo do tempo, além da produtividade do mesmo. É por isso que além de vender a máquina devemos também realçar todos os serviços colaterais que oferecemos. A conectividade, que nos permite aceder em tempo real a todas as informações sobre a máquina - desde o tipo e tempo de trabalho às manutenções necessárias – ou as extensões de garantia, que oferecem maior previsibilidade e “paz de espírito” ao proprietário da máquina pois sabe que não terá despesas extra.

Equipa Manitou presente na Agroglobal.

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AGROGLOBAL

Especial

MC 25

Equipamentos em destaque Sem nenhum equipamento que fosse propriamente uma novidade, a Manitou optou por levar à Agroglobal aquelas que são as suas máquinas agrícolas por excelência.

Um empilhador todo-o-terreno vocacionado para as cooperativas agrícolas.

MLT 741 Um empilhador-telescópico com 7 metros de alcance e 4100 kg de capacidade de carga.

ULM 412

MLT 1041 Com maior alcance do que o 741, este empilhador tem 10 metros de alcance e os mesmos 4100 kg de capacidade de carga.

Apesar de não ser uma máquina tipicamente agrícola, pode prestar alguns serviços auxiliares graças à sua capacidade de carga de até 1500kg (dependendo do modelo). O ULM pode facilmente transportar paletes, palotes de fruta, fardos de palha ou feno. As suas dimensões ultracompactas e a sua capacidade em terrenos acidentados tornam esta máquina particularmente adaptada para trabalhar em espaços apertados. Devido ao seu peso leve, o ULM também pode ser facilmente transportado num reboque.

MLT 635 Uma máquina vocacionada para o setor pecuário, onde raramente é necessário um alcance superior a 6 metros. Com um chassis curto, consegue ser bastante ágil em espaços apertados, como algumas vacarias. Tem 3500 kg de capacidade de carga.

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maunca.pt

Maunça

Naïo

ROBOTS concentraram atenções A empresa leiriense apresentou no seu stand na Agroglobal as marcas que passou a representar após a integração da empresa no Grupo Internaco. As atenções estiveram centradas nos cinco robots, dois deles em trabalho, que despertaram a curiosidade do público ao longo dos três dias do evento. Em exposição, a Maunça aproveitou ainda para mostrar uma gama completa de equipamentos que se adaptam a vários tipos de culturas e dimensões de exploração, contando com o apoio técnico dos responsáveis das várias marcas.

FarmDroid O FD20 é um robot de campo movido a energia solar que semeia e monda. Através de sinal GPS marca a colocação da semente no momento da sementeira e posteriormente realiza o controlo mecânico de infestantes tanto em entrelinhas quanto entre plantas.

A marca francesa, pioneira na construção e desenvolvimento de robots agrícolas, teve dois equipamentos em demonstração na Agroglobal. Todos os robots se orientam por GPS RTK e são 100% elétricos. Em trabalho estiveram o Ted - robot vinhateiro para deservagem mecânica que pode ser montado com diversos implementos e autonomia de 8 horas de trabalho - e o Orio – um porta-alfaias autónomo capaz de trabalhar tanto no pomar como em hortas de pequena e grande escala. Em exposição, mas sem trabalhar, estiveram o Jo, robot de rastos para vinhas estreitas, e o Oz, um robot multifuncional de pequenas dimensões pensado para o trabalho em estufas.

POR SEBASTIÃO MARQUES

Zanon Em exposição estiveram todos os equipamentos que compõem a gama das ferramentas electro portáteis, nomeadamente os varejadores, e os equipamentos agrícolas, dos quais destacamos o entrelinhas frontal.

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AGROGLOBAL

Especial

SIP O fabricante esloveno, presente no nosso país há várias décadas, sobretudo no Norte, conta com uma ampla gama de produtos para fenação e apresentou-se na Agroglobal com duas gadanheiras de discos, uma frontal e uma traseira. Com suspensão hidropneumática que permite que o equipamento vá acompanhando o perfil do solo ou mecânica e larguras de trabalho dos 2,80 aos 3,40 metros. A fiabilidade e a oferta de três anos de garantia são dois fortes argumentos para quem pense em adquirir uma máquina SIP.

Orchard-Rite

Sulky De origem francesa, mercado onde ocupa regularmente os lugares de topo nas marcas de distribuidores de adubo mais vendidas, distingue-se pela tecnologia que incorpora nos seus equipamentos (Isobus, corte de secções, doses variáveis, mapeamento, entre outras). Ainda assim, conta também no seu amplo portfólio com distribuidores de mais baixas especificações, bem como capacidades que vão dos 900 litros (20 metros de largura de trabalho) até aos 4200 litros (50 metros de largura de trabalho) – nos equipamentos montados. A marca dispõe ainda de distribuidores rebocados, que não estiveram em exibição na feira. www.abolsamia.pt

Moinho de vento anti gelo. O aumento da área dedicada a culturas especializadas em Portugal, nomeadamente os pomares, despertou o interesse deste fabricante americano que, além de ser o mais antigo no mundo no fabrico de moinhos de vento, tem também máquinas especializadas em colheita por vibração e secadores de amêndoas. A máquina presente na Agroglobal era um protótipo mas existem inúmeras em trabalho no nosso país. Por regra, os moinhos trabalham a 10 metros de altura, giram sobre si mesmos e são alimentados por motores diesel ou a gás controlados por termostatos que monitorizam a temperatura. outubro / novembro 2023

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michelin.pt/agricultura

Michelin

TECNOLOGIA ULTRAFLEX esteve em destaque Os pneus agrícolas da Michelin com tecnologia MICHELIN Ultraflex Os visitantes puderam descobrir a gama de pneus agrícolas Michelin com a tecnologia Ultraflex, que se destaca pelas seguintes vantagens: • Maior proteção do solo, por permitir obter uma maior área de contacto, o que protege o solo da compactação, e a formação de sulcos. Adicionalmente, o ar e a água penetram mais facilmente, melhorando as condições para obter o melhor rendimento possível do cultivo

• Maior poupança de combustível, graças à melhoria da tração decorrente da superior área de contacto com o solo, o que incrementa notavelmente a tração, reduzindo a patinagem, e permitindo trabalhar mais rapidamente

• Maior resistência e vida útil prolongada, dado que os flancos reforçados, e os compostos de borracha específicos, fazem com que os pneus agrícolas com tecnologia Ultraflex sejam extremamente resistentes e robustos, inclusivamente a baixas pressões

MICHELIN EVOBIB: o pneu 2 em 1 Concebido para ser utilizado com sistemas CTIS (Central Tire Inflation System), de teleinsuflação, o Michelin EVOBIB destina-se a equipar tratores de elevada potência (mais de 200 cv). Oferece uma excelente performance em estrada e no campo, graças ao seu desenho adaptativo e à tecnologia Michelin Ultraflex. No campo, a área de contacto é maximizada graças ao desenho da banda de rolamento, e à sua estrutura de muito baixa pressão, o que permite reduzir a compactação do solo e melhorar a capacidade de tração. Em estrada, a redução de área de contacto, e o taco central contínuo, reduzem a resistência ao rolamento, aumentando a duração do pneu, e reduzindo o consumo de combustível.

MICHELIN AXIOBIB 2: pneus para a preparação do solo Uma maior capacidade de carga do que a dos pneus standard, uma excelente capacidade de tração em campo, e as marcações PFO (Pressure Field Operation) e Airsystem Ready, tornam o Michelin AXIOBIB 2 num pneu polivalente, destinado a tratores de média e elevada potência (de 160 cv a 560 cv), para trabalhos pesados e de transporte. Graças às tecnologias utilizadas, o resultado final representa um benefício de 7% a 10% em termos de produtividade para a exploração agrícola, com uma melhoria no rendimento de até 4% ao ano.

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AGROGLOBAL

Especial

A Michelin, um dos principais fabricantes mundiais no segmento dos pneus agrícolas, esteve presente na Agroglobal 2023. Sob o lema “Inovação para uma agricultura rentável e sustentável”, a Michelin aproximou o público da sua atual gama de pneus agrícolas, que responde ao desafio que representa para o agricultor aproveitar a performance de uma maquinaria cada vez mais avançada através de uma estratégia baseada na inovação e no respeito pelo solo, e oferecendo soluções rentáveis ao agricultor. POR SEBASTIÃO MARQUES

Michelin CEREXBIB 2: pneus para a colheita Desenvolvido para satisfazer as necessidades, em termos de tração e flutuação, dos principais fabricantes de ceifeiras debulhadoras, o Michelin CEREXBIB 2 permite conjugar uma maior produtividade com uma excelente proteção do solo, assim como com uma elevada tração em pendentes e em solos húmidos. A perfeita distribuição da área de contacto, e a capacidade de flexão dos seus flancos, reduzem a formação de sulcos e a compactação.

MICHELIN SPRAYBIB CFO: pneus para o tratamento das culturas O pneu Michelin SPRAYBIB CFO (Cyclical Field Operation) foi concebido para as novas máquinas de tratamento autopropulsionadas, que contam com depósitos cada vez maiores, e com barras de pulverização maiores, pelo que necessitam de pneus capazes de suportar grandes cargas.

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Além da gama de pneus com tecnologia Michelin Ultraflex, na Agroglobal também esteve exposto o Michelin ROADBIB, um pneu para máquinas agrícolas com mais de 200 cv, especificamente concebido para proporcionar altas performances, em termos de duração e tração, numa utilização intensiva em estrada. As suas principais vantagens, face a um pneu convencional para este tipo de aplicações, são a melhoria do conforto, uma maior precisão na condução, e uma menor resistência ao rolamento.

Michelin TRAILXBIB: pneus para transporte Concebido para maquinaria rebocada, ou alfaias com rodas, o Michelin TRAILXBIB protege o solo, limitando a sua compactação, e garantindo um superior rendimento agrícola, graças à sua capacidade para trabalhar a muito baixa pressão. Permite aos agricultores equipar todo o seu parque com pneus com tecnologia Michelin ULTRAFLEX, e é totalmente compatível com os sistemas de teleinsuflação, o que torna possível ajustar facilmente a pressão dos pneus inclusivamente nos equipamentos rebocados.

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Motévora

UM NOVO MOTOR NO Alentejo

A Motévora marcou presença na Agroglobal com uma oferta variada e, após ter sido comprada pela Bluemotor em 2022, tem tido um crescimento exponencial no Alentejo ao nível de vendas. Um stock bem composto, uma equipa reforçada e um leque alargado de oferta parecem ser as apostas do concessionário da Yamaha POR HUGO NEVES

A

Motévora esteve presente na edição renovada da Agroglobal através do Grupo Bluemotor, outro concessionário da Yamaha que adquiriu o de Évora em 2022, numa altura em que sentiu que o Alentejo se tornou numa zona que merecia outro tipo de acompanhamento ao cliente. Pedro Anselmo, gerente do Grupo Bluemotor e da Motévora, fez o enquadramento da aquisição para constatar depois o crescimento que a sua equipa tem conseguido desde abril de 2022. “Começámos com a Bluemotor em Santarém em 2019 mas o nosso foco, por outras áreas de negócio do grupo, sempre esteve na agricultura. Mas em 2020 e 2021, começámos a vender muitas moto4 de trabalho também no Alentejo, onde a agricultura tem muito peso. Contudo, entregávamos e não conseguíamos acompanhar o cliente, pelo que tínhamos de estar mais presentes. Em 2022, surgiu a possibilidade de adquirirmos a Motévora, que já era concessionário da Yamaha em Évora, e dedicámo-nos ainda mais ao trabalho da agricultura, nomeadamente Moto4, SSV, ATV e UTV. Estamos com a Motévora desde 1 de abril de 2022”, explicou Pedro Anselmo. A aposta num elevado stock de máquinas nesse ano permitiu ter maior disponibilidade de entrega e os efeitos estão à vista: “Tínhamos o histórico de faturação do concessionário naquela zona e mais do que duplicámos as vendas. Agora queremos continuar a crescer, elevar a qualidade do serviço e apostar mais nos serviços ao domicílio, nomeadamente nas questões de revisões, trocas de óleo, filtro, etc. para podermos fazer intervenções rápidas em casa do cliente.”

Equipa mais reforçada Este crescimento evidenciado nas vendas e a necessidade de ter um serviço completo de apoio ao cliente levou ao obrigatório reforço da equipa. “Contratámos dois técnicos, o segundo entra agora (final de outubro) e ficamos com uma equipa de 4 técnicos de oficina. Foi também importante ir buscar um vendedor que conhecesse bem o produto e também o negócio, clientes e área. Fazer prospeção nem sempre é fácil e se estivermos a falar em herdades com alguma dimensão

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bluemotor.pt

AGROGLOBAL

(em desenvolvimento)

Especial

Surpreende a fiabilidade dos veículos e abertura da empresa para novas apostas

ainda mais difícil se torna. Entrou um vendedor com largos anos de experiência na área, também ele uma mais-valia pelos conhecimentos que trouxe. O balanço só pode ser positivo”, concluiu Pedro Anselmo.

Alargar o leque de oferta ao cliente Tendo o ATV Kodiak 450 e o UTV Viking 700 como cartazes no top de vendas e no stand da Agroglobal, Pedro Anselmo indicou ainda quais os objetivos da Motévora para 2024: “Como já introduzimos alguns acessórios, a ideia no próximo ano é alargar o leque de opções a oferecer aos clientes.”

Marco Pirralho tem uma larga experiência em vendas e conhece bem a região do Alentejo, onde trabalhava já para outra marca. Transitou para a Motévora em maio deste ano e mostra-se agradado com o espírito de trabalho na empresa. “Somos uma equipa jovem, que procura ir mais além no mercado. Temos uma oficina multimarca, profissionais credenciados e um serviço de pós-venda muito bom, pois sem ele nem o melhor vendedor do mundo consegue singrar. O que me surpreende na Motévora

é a fiabilidade dos veículos, a dinâmica e a abertura da empresa para novas apostas”, explica, antes de descrever os equipamentos em destaque no stand da Agroglobal: “O ATV Kodiak 450 é a nossa referência na parte agrícola: mais barato, muita fiabilidade e provas dadas. Depois, temos os UTV, em crescimento, nomeadamente o Viking 700, um veículo próprio para trabalho, com total vocação para tarefas agrícolas. Já vendemos algumas unidades desde que entrei.”

Acoplamentos para todos os gostos Presentes na Agroglobal estavam também os mais recentes equipamentos cujas marcas agora são representadas da Motévora. Desde logo uma grade de discos e um reboque de transporte da marca italiana GEO e um espalhador de tacos de ração para animais da marca irlandesa Quad-X, este último a despertar curiosidade na feira. “A grade de discos da GEO não é fácil de vender por ser apropriada para pequenas áreas de trabalho

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e nós trabalhamos em grandes áreas. Mas mantemos a aposta por acreditarmos que em breve vão procurá-la e aí queremos ser vistos como pioneiros. Já o espalhador de tacos tem sido muito procurado na feira e precisamos de o colocar a rodar no mercado. Em termos de acoplamentos temos ainda várias soluções para pulverização, para destroçar mato, e a Quad-X também tem muitos utensílios para picadeiros”, explicou Marco Pirralho.

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pulverocha.pt/pt/home

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Pulverizadores Rocha

6 NOVIDADES

S

érgio Oliveira, marketing technician da Pulverizadores Rocha, em entrevista à revista abolsamia, começou por destacar a importância desta edição da Agroglobal: “É “especial” por ser a primeira que se realiza no CNEMA e também porque é a oportunidade de restabelecer contactos interrompidos pelo período pandémico. É o evento ideal para comunicarmos aquilo que tem sido o nosso trabalho de desenvolvimento de produtos e soluções para o agricultor ao longo dos últimos anos”.

apresentadas

A Pulverizadores Rocha voltou a marcar presença na Agroglobal. Com máquinas em exposição e também em demonstração nas parcelas dedicadas às culturas especializadas. A empresa trouxe várias novidades nos segmentos de produto das grandes culturas às especializadas, passando pelos distribuidores de adubo e soluções para a Agricultura 4.0. POR SEBASTIÃO MARQUES

Grandes culturas Um segmento de produto ao qual a Pulverizadores Rocha se tem dedicado cada vez mais ao longo dos últimos anos. Hoje a empresa tem uma gama extremamente completa, que conta quer com equipamentos rebocados quer acoplados (traseiros e frontais).

1 – Prime EVO + Barra BRU EVO – Pulverizador de barras acoplado: Com 2000 litros de capacidade (está disponível em versões a partir dos 1700 litros e pode ser conjugado com um depósito frontal de 1900 litros), com chassis galvanizado, triângulo para engate rápido, e equipado com uma barra de 21 metros (disponível em versões de 18 a 21 metros). Desenvolvido integralmente pelo departamento de I&D da empresa, possui um depósito com um design específico para as grandes culturas, sendo bastante estreito e alto, o que permite um maior equilíbrio. Conta também com um painel centralizador de válvulas, onde se localizam todos os equipamentos mais sensíveis, estando protegidos por uma porta em polietileno. É também neste compartimento que o aplicador encontra, além do pre-mixer, todos os elementos necessários para fazer a calibragem para uma correta aplicação. A barra, também ela desenvolvida pelo departamento de I&D, destaca-se pela sua robustez, sendo 100% galvanizada. O seu design garante a proteção dos bicos e dos porta-bicos contra impactos, além do auto-nivelamento através de um sistema de pêndulo, que permite que a máquina se adapte ao relevo do solo e velocidades de trabalho mais altas. Com suspensão por molas, a barra pode ainda fazer o fecho tramo a tramo.

Sérgio Oliveira diretor de marketing e comercial da Pulverizadores Rocha.

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AGROGLOBAL

Especial

Culturas especializadas O core business da Pulverizadores Rocha, são as culturas mais representativas no nosso país, como é o caso da vinha, pomares e olival. Neste segmento a empresa apresentou na Agroglobal várias novidades.

tratamento onde existe necessidade, ou seja, junto da planta. Quando o espaçamento entre plantas é significativo, garante-se maior controlo de custos e eficiência no tratamento. O computador instalado no Cronos, em exibição na feira, consegue gerir o débito em função da velocidade de avanço da máquina para culturas intermitentes, permitindo um cruzamento perfeito com o sistema sonar.

2 – Invert Cronos TDV - Equipamento rebocado com turbina dupla vertical: Uma máquina desenvolvida a pensar em culturas com entrelinhas estreitas e conduções altas, onde existiam dificuldades para realizar os tratamentos nas partes mais altas das plantas. Assim, a empresa desenvolveu um equipamento que possui dois ventiladores colocados verticalmente. Uma das suas particularidades é o facto de estar equipada com hélices NVS que se caracterizam pelo baixo ruído e potência absorvida reduzida.

3 – Pulverizador Mittos Douro (pneumático): Desenvolvido especificamente para a região que lhe dá nome, que se caracteriza por ser particularmente desafiante para os equipamentos dado o seu relevo e condução da vinha. Destacase pelo componente em forma de “mão” que permite fazer o correto tratamento da face exterior do patamar. Assim, consegue-se um cruzamento de fluxos, quer de ar quer de fármacos, através das duas correntes opostas, o que garante um turbilhão na zona da vinha assegurando o correto tratamento da face externa do patamar. Além disso, esta máquina já está equipada com um computador capaz de dar resposta às que são as exigências da Agricultura 4.0: aplicação de taxa variável (VRA), mapeamento de parcelas ou registo dos tratamentos efetuados.

4 – Pulverizador Cronos com sistema

sonar e computador:

Um equipamento que já existia no portfólio da empresa, conhecido pela sua versatilidade, podendo trabalhar em várias culturas, como o amendoal ou o olival. A particularidade da unidade trazida à Agroglobal é o sistema sonar que permite que a máquina apenas aplique o

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FIMA2024: A Pulverizadores Rocha irá marcar presença na FIMA, em Saragoça (Espanha), de 13 a 17 de fevereiro de 2024, onde prevê apresentar ainda mais novidades. “Serão melhorias tecnológicas focadas em todas as nossas áreas de produto. Por exemplo, nos distribuidores de adubo teremos novos computadores e sensores de peso, a possibilidade de trabalhar com mapas de prescrição e aplicação de taxa variável. As despontadoras e prépodadoras também terão grandes novidades”, revelou Sérgio Oliveira.

5 – Distribuidores de adubo com duas novidades apresentadas A aplicação do sistema sonar aos distribuidores de adubo de prato duplo, que permite aplicar o adubo exclusivamente junto ao pé da planta, e o KC RD (600 e 800 litros), uma máquina de prato duplo para culturas de entrelinha estreita (vinha e pomar).

6 – Revolução tecnológica Foram apresentadas diversas soluções de computador capazes de dar resposta àquelas que são as exigências da agricultura 4.0

a. ISOBUS: Sistemas ISOBUS para atomizadores e pulverizadores; b. BRAVO 400 (Mapas prescrição e VRA) c. WAATIC ((Mapas prescrição e VRA) d. BRAVO 350 + Sonar (Sistema que controla a

aplicaçãoem função da velocidade de avanço em regime de trabalho intermitente - provocado pelo sistema sonar, deteção de arvores.)

e. BRAVO 180S outubro / novembro 2023

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ibericos.kubotadistribuidor.pt/

Tractores Ibéricos

NOVO M5 NARROW promete nas culturas especializadas

A Tractores Ibéricos, empresa do Grupo Auto-Industrial que representa a Kubota em Portugal, contou com um amplo stand na Agroglobal. Com tratores das várias séries da marca japonesa, bem como a gama de alfaias, o grande destaque foi a estreia em certames nacionais da nova versão do M5 Narrow, que promete ser um player importante no mercado das culturas especializadas. POR SEBASTIÃO MARQUES

M5002 Narrow, dois novos modelos e suspensão no eixo dianteiro Apresentado no SIMA 2022, Feira de Paris, na edição nº 134 (dezembro de 2022) da revista abolsamia, o M5002 Narrow iniciou a sua distribuição em Portugal este verão e, nas palavras de Bruno Pignatelli, gerente da Tractores Ibéricos, “tem tido uma boa aceitação do mercado, estando já vendidas 90% das unidades recebidas.” A Série M5002 Narrow é composta por cinco modelos na versão cabinada (75, 85, 95, 105 e 115 cv) e três na versão ROPS (75, 95 e 105 cv), propulsionados por um motor Kubota Fase V de 4 cilindros. Assim, o modelo mais potente, 115 cv, estará apenas disponível na versão cabinada. Quase no extremo oposto da Série M5002 é adicionado o M5082 de 85 cv. Do ponto de vista estético, o detalhe que mais rompe com a série anterior é a maior elevação do capot junto ao vidro dianteiro da cabine, o que se deve à necessidade de acomodar o sistema de póstratamento dos gases de escape para cumprimento das normas da Fase V (filtro de partículas + AdBlue). O trator “cresceu” ligeiramente em comprimento total e altura, mas a distância entre eixos mantémse a mesma. A principal novidade “extra-motor” é a incorporação de suspensão no eixo dianteiro, disponível nos modelos de 105 e 115 cv. Quanto à cabine, é de plataforma plana, usual em todos os Kubota acima dos 26 cv, e pode contar com proteção de nível 4. A variante de plataforma com arco de segurança continua a fazer parte do portfólio, sendo a solução mais

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AGROGLOBAL adequada a quem necessita de um trator baixo.

e, com certeza, será ainda melhor no futuro”.

No sistema hidráulico, a bomba fornece um fluxo de 69 L/min e o número de distribuidores traseiros e dianteiros pode ir até um máximo de 7 (14 vias), sendo quatro mecânicos e três eletro-hidráulicos. Passou também a equipar de série com regulador de caudal independente nos distribuidores hidráulicos. Na transmissão, tal como anteriormente, são duas as opções disponíveis: 18 ou 36 relações.

Já no que se refere ao stand da Tractores Ibéricos, como habitualmente, grande e recheado de equipamentos, o gerente da empresa aproveitou para falar sobre a aceitação no mercado português dos dois tratores de maior potência da marca, o M6 e o M7. “O M6 tem tido uma performance interessante no nosso país, depois de termos estado um ano sem ter unidades para entrega. O mercado tem mostrado uma grande recetividade ao produto – em 2023 já vamos com mais de 20 unidades vendidas – e os clientes mostram-se muito satisfeitos. O M7 tem feito o seu percurso em Portugal, havendo já zonas do país – Vila do Conde e Ribatejo, sobretudo – onde tem uma penetração crescente. Este é o projeto da Kubota: ter uma linha de produto cada vez mais alargada e com maior potência.”

Quanto ao conforto, e como já referido, nesta geração dos Kubota especializados o eixo dianteiro com suspensão está entre os opcionais, podendo ser regulado em função do tipo de amortecimento pretendido.

Presença na Agroglobal 2023 Num ano em que a Agroglobal mudou de figurino, Bruno Pignatelli mostrou-se satisfeito com o decorrer do evento mas sublinhou a importância de não se estabelecerem comparações com o passado. “Esta é uma feira 100% profissional. Não devendo ser comparada com a anterior versão, realizada em Valada, devido às limitações no que toca à demonstração dos tratores e alfaias para campo aberto, a verdade é que é um evento que faz todo o sentido para o nosso setor, pois reúne todos os intervenientes. Existe potencial

Especial

Um dos produtos que representam o alargar de oferta da Kubota são os atomizadores, que atravessam em 2023 um período de introdução no mercado. “Este é o nosso ‘ano zero’ neste segmento de produto. Estamos numa fase de demonstrações em conjunto com os nossos concessionários. O feedback tem sido positivo, mas sabemos que este é um mercado muito competitivo no nosso país”, finalizou Bruno Pignatelli.

Tratores Ibéricos e Kubota España, juntos no evento. Ao centro, Gérman Martínez, presidente da Kubota España, também marcou presença.

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Dia de Campo Galucho 2023

5 surpresas no dia da GALUCHO

Armazenamento da chapa

85% dos componentes de uma máquina Galucho são feitos em casa com chapa europeia certificada.

Visita à fábrica

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Linha de produção de alfaias agrícolas Equipamentos da marca exceto cisternas e alfaias de pequena dimensão, produzidos em Albergaria.

Corte e quinagem A Galucho é autossuficiente e tem a maior quinadeira de vão único em Portugal.

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Linha de produção de reboques agrícolas Fabrico dos PB, Transcow, MG e do espalhador de estrume de 12 toneladas.

Armazém de peças de fabrico próprio

Aumento da capacidade de produção de discos, em estudo.

O Dia de Campo Galucho iniciou-se então com uma visita à fábrica conduzida pelo Dr José Justino, presidente da Galucho, e o Dr. Nuno Gama Lobo, diretor geral da empresa.

Parque de stock de produto acabado Parque exterior de vários tipos de alfaias.

Controlo de Qualidade Feito ao longo do processo produtivo, mas também após a conclusão das máquinas e, unitariamente a cada máquina, antes da mesma ser expedida para o cliente.


VEJA O ÁLBUM

feiras e eventos

A Galucho realizou no dia 4 de outubro a segunda edição do seu Dia de Campo. Desta vez o evento foi realizado “em casa”, com os concessionários, parceiros e clientes a terem oportunidade de conhecer a fábrica da empresa, em São João das Lampas. O Aeródromo da Tojeira foi o palco escolhido para a apresentação dos cinco novos produtos que entrarão no mercado já em 2024. POR SEBASTIÃO MARQUES E FOTOGRAFIA CÁTIA BARBOSA

D

epois de em setembro de 2022 a primeira edição ter tido lugar em Valada, na antiga localização da Agroglobal, este ano a Galucho decidiu realizar o seu dia, dedicado a concessionários, clientes finais e parceiros, em Sintra. José Justino, presidente da empresa, explicou que esta é “a oportunidade para a nossa rede e os nossos clientes conhecerem a fábrica por dentro. No fundo, poderem ver todo o processo por detrás das máquinas que lhes chegam às mãos. Estando a empresa numa fase marcada pela inovação sentimos que era algo da maior importância.” O evento, que contou com mais de 280 pessoas, foi dividido em três momentos: visita à fábrica, apresentação dos novos produtos e saída de campo para explicação técnica dos equipamentos (seguida de um almoço).

O nosso objetivo foi trazer as pessoas ao seio da Galucho. Mais ainda, vimos o potencial deste tipo de evento na primeira edição, foi muito importante no estreitar da proximidade com os nossos clientes e, tendo agora cinco novos produtos para lançar, decidimos que esta era a altura e o local ideal para fazer o seu

Linha de decapagem e pintura A Galucho utiliza dois métodos, através das cabines e através de carrossel. Em 2024 o processo de pintura será alvo de investimento.

Área de montagem final Para todos os equipamentos, que não reboques.

lançamento com pompa e circunstância. São cinco produtos que acreditamos que serão muito importantes para a nossa gama. Para nós é um orgulho ver a fortíssima adesão que tivemos, superior às nossas

Linha de montagem final

dos equipamentos de transporte.

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Outras áreas importantes para o processo produtivo da empresa:

Área de maquinação e CNC - Oficina pós-venda Armazém de compras - Área de robotização As soldaduras estruturais são todas feitas por robot. Até 2026, 95% das soldaduras da Galucho serão robotizadas. Qualidade e produtividade. Aumento de 30% da capacidade de produção.

projeções. Demonstra bem a força da marca e a perceção que as pessoas têm da Galucho. Nuno Gama Lobo CEO DA GALUCHO

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Dia de Campo Galucho 2023 5 novos equipamentos: tradição e inovação O desvendar dos cinco novos produtos ficou guardado para o Training Center da empresa, que está disponível durante o ano para formação das equipas dos concessionários. A estratégia por detrás das novas apostas foi explicada pelo diretor geral da empresa. “Este ano lançámos dois produtos ‘tradicionais’ na Galucho (as duas grades) mas quisemos também reentrar em duas áreas que

consideramos da maior importância para o futuro: olival/pomar e floresta. Temos vindo a fazer um investimento nestes segmentos, inclusivamente equacionamos algumas parcerias estratégicas para chegar ainda mais longe nestas áreas de negócio que fazem cada vez mais parte do setor agrícola português. Queremos servir o agricultor nas várias fases do seu processo produtivo e vamos alargar a

nossa gama para o conseguir. O olival é atualmente um desígnio nacional, altamente profissional e, por isso, achámos que estes dois produtos — o reboque elevatório e a grua — faziam todo o sentido nesta altura. Sabíamos que eram produtos que já existiam no mercado, mas não com a qualidade que nós apresentamos. É um produto ‘à Galucho’!”. Estarão disponíveis no mercado a partir de 1 de janeiro de 2024.

O evento contou com mais de 280 pessoas, entre concessionários, clientes finais e parceiros.

Grade de desmatação GMT

Um equipamento que vem complementar a já existente GPR. Pensada para a incorporação de grandes volumes de resíduos de zonas florestais ou de grande densidade de plantas, está disponível em seis modelos (de 14, 16 e 18 discos de 32 ou 36 polegadas). A dimensão dos discos, maiores face aos da GPR, é uma das principais diferenças entre os dois modelos: lisos ou recortados, com 810x10mm de espessura (32 polegadas) ou 910x12mm (36). Separadores entre discos de 13’’-33cm, raspadeiras com regulação independente, e ângulo de trabalho regulado hidraulicamente. As chumaceiras da GMT, QD 50-13’’ disco 32’’ e disco 36’’, com dois rolamentos cónicos protegidos por duplos retentores de cada lado, são as que equipam a NGVR e foram adaptadas a este espaçamento maior entre discos. Entre as características que atestam a robustez desta grade contam-se os quadros em perfil de chapa de aço quinada e soldada, corpos interligados por sistemas articulados, lança em chapa de aço quinado e soldado, olhal com casquilho lubrificável, ou o veio dos discos quadrado de aço especial tratado de 50mm. A abertura e fecho dos corpos é acionada hidraulicamente, e as rodas de transporte 400/60-15.514T têm regulação hidráulica. A GMT destina-se a tratores a partir dos 140cv e larguras de trabalho entre os 2,5 e os 3 m. Contrapesos opcionais.

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Grua hidráulica rotativa GRH e GRH Azeitona

Projetada para carregar azeitonas ou frutos secos do chão e descarregar no reboque através de cobertores ou sacos (também pode servir para carregar big bags de adubo). Totalmente hidráulica e sem necessidade do operador subir ao reboque. De montagem rápida e fácil nos três pontos do trator, tem uma configuração que permite ser intercalada entre trator e reboque. Articulação com casquilho e eixo de 30mm de diâmetro. Rotação esquerda e direita de aprox.90º, 180º total, tem três cilindros hidráulicos de duplo efeito, com extensão do braço até 3,5m e capacidade máxima de elevação de 1300kg. Altura máxima ao solo são 5m, tem válvula anti queda montada no cilindro de elevação, e a ponta da lança equipa com gancho e 60cm de corrente (no modelo GRH) e com duplo gancho e trinco manual e hidráulico no modelo Azeitona. Opcionais: kit hidráulico das sapatas, kit hidráulico com electroválvulas + comando, kit hidráulico com electroválvula, kit hidráulico com electroválvula + rádio, kit adubador.

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feiras e eventos Reboque plataforma RPT

Reboque elevatório R-UP

Disponível em dois modelos, de dois eixos (1º giratório, 2º fixo) ou de três eixos (1º giratório, 2º e 3º fixos) e massa máxima admissível de 18.000 a 24.000 kg. O comprimento total é de 10m na versão de dois eixos e 12 na de três (caixa, 8 e 10m respetivamente). A largura é de 2,5m e a altura ao solo de 1,17m. Como opcionais, a Galucho disponibiliza sarilhos de amarração, abas laterais para suporte de carga e pneus 385/65R22.5 (os standard são 435/50R19.5).

A altura de basculamento útil é de 3,5m. Tem eixo fixo com rodas 385/65R22.5, e caixa amovível do subchassis a partir dos pontos de amarração superiores. Como opcionais apresenta um comando elétrico para o sistema hidráulico, porta traseira com pala e fecho por correntes, pneus 425/65R22.5 e 550/60R22.5, sapatas de estabilização manuais ou hidráulicas, reservatório de óleo independente e pintura alimentar.

Um equipamento que estava em falta no portfólio da marca e que foi pensado para o transporte de fardos e palotes.

Concebido a pensar na colheita de azeitona e frutos secos, foi construído com chassis e sub-chassis inferior da caixa.

Grade rápida GDR

O desafio proposto aos engenheiros da Galucho era criar uma grade económica, com baixo custo de manutenção, e que não precisasse de um trator potente. A par disto, pretendia-se um sistema de discos com amortecimento por elastómetros. Inicialmente disponível com larguras de 3m e 3,5m, e discos de 24 polegadas, a nova GDR permite profundidades de trabalho entre os 5 e os 14 cm e velocidades de trabalho entre os 10 e os 15 km/hora. O modelo mais pequeno, de 3m, pode trabalhar com tratores a partir dos 100cv de potência. Como opcionais a Galucho disponibiliza um kit semeador (elétrico), rolo frontal (destorroador ou de facas), e rolo traseiro e regulador de profundidade, mecânico ou hidráulico (opcional) V-ring ou U-ring. No futuro está prevista a introdução de modelos articulados com mais de 4m de largura de trabalho. Quanto à possibilidade de larguras menores para culturas especializadas, Nuno Gama Lobo explicou que faz parte do horizonte. “É um desenvolvimento que não está fora da equação. Nesta fase quisemos concentrar-nos naquilo que é a nossa tradição ao nível das grades (de maiores dimensões) mas está no nosso pipeline para 2024 desenvolver larguras menores para culturas mais específicas. Acreditamos que esta grade será um sucesso.”

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Saída de campo Realizada nos terrenos do Aeródromo da Tojeira, a parte da tarde foi dedicada à explicação in loco de cada uma das novidades, tendo todos os visitantes tempo e espaço para analisarem ao detalhe a construção dos novos equipamentos. Com os responsáveis pelo desenvolvimento destes produtos presentes, bem como os responsáveis da empresa, esta foi uma excelente oportunidade para troca de ideias entre a empresa, concessionários, clientes finais e parceiros. A par dos novos equipamentos, estiveram também expostos outros produtos da Galucho, desde os reboques agrícolas, passando pelas cisternas com uma imagem alternativa, ou a linha de semi-reboques de estrada.

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DEMOTOUR New Holland 2023 VEJA O ÁLBUM

VALADA DO RIBATEJO

Durante duas semanas, entre os dias 19 e 28 de setembro, a equipa da New Holland percorreu o país “para mostrar aquilo que tem de melhor”, juntando mais de 1000 clientes distribuídos por quatro eventos. O comboio composto por seis tratores para campo aberto e cinco alfaias da marca, partiu de Beja, passou por Valada do Ribatejo e Montemoro-Velho e terminou a viagem em Barcelos. POR SEBASTIÃO MARQUES

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1000 profissionais em 4 dias Os quatro eventos funcionaram por convites da rede de concessionários New Holland, alocados a cada um deles. Assim, todos os participantes eram agricultores profissionais e utilizadores ou potenciais utilizadores dos equipamentos em demonstração. Foram cerca de 1000 os profissionais que acorreram aos eventos realizados em Beja, Santarém, Montemor-o-Velho e ainda em Barcelos..

“Com a New Holland é assim: vamos para a frente, faça chuva ou faça sol” Com toda a equipa da New Holland Portugal presente na totalidade dos eventos, chegaram ainda reforços da filial espanhola. Francesco Zazzetta, diretor comercial da New Holland para a Península Ibérica, foi um deles e mostrou-se muito satisfeito com a iniciativa. “Para nós este é um momento

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espetacular. Ver tantas pessoas, conseguir uma adesão tão grande nesta altura do ano é motivo de orgulho, satisfação e gratidão. É também um momento especial pois apresentamos algumas novidades importantíssimas na nossa gama, nomeadamente nos tratores de alta potência. Estamos plenamente convictos de que vamos apresentar a melhor tecnologia no mercado. A par disso temos a melhor rede de concessionários, o melhor serviço e a melhor equipa. Tudo para dar suporte ao trabalho dos nossos clientes”, afirmou. João Bizarro, diretor comercial de tratores da New Holland Portugal, também se mostrou plenamente satisfeito com a opção da marca em realizar os seus próprios eventos. Depois da chuva cair durante a noite e uma parte da manhã, o sol mostrou-se. A terra estava preparada e não havia pó. Altura ideal para João Bizarro abrir o discurso a plenos pulmões: “Com a New Holland é assim: vamos para a frente, faça chuva ou

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feiras e eventos

BEJA MONTEMOR-O-VELHO

faça sol!”, afirmou entre sorrisos. “Esta Demotour tem preenchido todas as expetativas que tínhamos. Este ano não marcámos presença na Agroglobal porque queríamos estar perto dos nossos clientes com condições para mostrarmos as últimas inovações que temos nas nossas máquinas. Temos até um trator que faz a sua primeira aparição na Península Ibérica, o T7.340, e outro que estamos agora a receber as primeiras unidades, o T7.300. São muitas novidades que nos obrigavam a vir ao campo com os agricultores. Assim, estamos muito satisfeitos pois vemos que os clientes estão a ter a oportunidade de conhecer o produto e de o experimentar. Estamos completamente satisfeitos com a Demotour. São dias de festa, de família e de convívio.”

Seis tratores, cinco alfaias O conjunto de tratores e alfaias manteve-se inalterado ao longo dos quatro eventos. A New Holland quis centrar todas as atenções nas principais novidades no segmento de alta potência, com particular destaque para os mais recentes T7.300 e T7.340.

BARCELOS

A propósito dos equipamentos presentes, João Bizarro aproveitou para reforçar a intenção da empresa de se tornar um full-liner, isto é, ter um portfólio que complete todas as necessidades do agricultor. “Queremos fornecer 80% do material que o agricultor compra para a sua exploração. Mais do que um fabricante de tratores, a New Holland disponibiliza hoje alfaias, máquinas industriais, máquinas de colheita, equipamentos forrageiros e tecnologia onde a marca tem feito os maiores investimentos. Maior eficiência em cada hora de trabalho do agricultor, esse é o propósito da empresa. Rendimento a baixo custo”, sintetizou. T5 Dynamic Command: o principal destaque

Demotour New Holland 2023: Tratores e alfaias

EQUIPA NEW HOLLAND

• T5.120 Dynamic Command engatado com uma charrua de três ferros de aivecas de tiras com roda limitadora de profundidade traseira com sistema non-stop • T6.180 Dynamic Command equipado com uma grade rápida de molas com duas ordens de discos com rolo de jaula traseiro • T7.215S com um cultivador

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combinado de braços, discos, niveladores e rolo compactador de jaula • T7.300 Auto Command PLMI com grade rápida com sistema de cinoblocos como amortecedores e rolo traseiro • T7.340 Auto Command PLMI com vibrocultor • T6.180 Dynamic Command a Biometano (GNC)

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Demotour New Holland 2023 deste trator é a transmissão Dynamic Command, uma semi-powerfhift com três gamas e oito velocidades (24x24). Conta com a funcionalidade GSM2 que “transforma” uma transmissão semi-powershift numa transmissão de variação contínua: é possível programar a velocidade pretendida do trator e, a partir desse momento, o trator gere a rotação do motor e a relação da transmissão. O motor é um FPT de 4500 cc, 4 cilindros, com uma reserva de binário que chega aos 38%. Foi distinguido pela DLG alemã como o trator com mais baixo consumo do mercado. Está também disponível com transmissões Electro Command (16x16) e Auto Command (variação contínua).

T6.180 DYNAMIC COMMAND:

o trator presente no evento tinha uma versão mais simples da transmissão Dynamic Command, sem monitor de rendimento tátil a cores, e sem GSM2. É, ainda assim, possível mudar as gamas em andamento. O motor é um FPT de 6 cilindros, com 6700 cc. No entanto, a série T6 começa com modelos de 4 cilindros, indo dos 115 aos 175 cv (com gestão de potência). Conta com três transmissões possíveis: Electro Command (16x16), a já referida Dynamic Command, e também a Auto Command (variação contínua).

T6 METHANE: em tudo semelhante

ao T6.180 anteriormente mencionado, exceto num ponto: este modelo trabalha a metano e não a diesel. A versão atual trabalha a gás natural comprimido, o que permite que as explorações agrícolas produzam o seu próprio combustível. Em 2024 haverá uma opção a gás natural líquido. Já existem centenas de unidades vendidas na Europa apesar do principal mercado ser o Brasil. Está equipado com sistema de agricultura de precisão da Raven.

T7.215 S: a versão S começa nos 165 e termina nos 215 cv (modelo presente no evento). Na versão S o foco da marca está na potência e especificações “quanto bastem”. São tratores para clientes que procuram “potência bruta” mas não agricultura de precisão, serviços conectados, ou painéis de grandes dimensões. Distribuidores mecânicos, transmissão 18x6 ou 19x6, 50 km/h. O motor é um FPT 6700 cc, com quatro válvulas por cilindro, que

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Industrial com intervalos de manutenção de 750 horas. Com uma cabeça de cilindro, pistões e arrefecimento melhorados, o binário máximo do motor é de 1353 Nm e debita um máximo de 340 CV.

equipa toda a Série T7. De recordar que na New Holland não há válvulas de recirculação dos gases de escape: os gases que entram nos cilindros de um trator New Holland são sempre “puros”. Não existem filtros de partículas, mas sim DOC (catalisador diesel). O trator pesa 9 toneladas e tem de capacidade de levantamento traseiro de 8000kg (3500kg na dianteira).

T7.300 HD: foi um dos grandes destaques da Demotour. HD de “Heavy Duty” porque partilha componentes, como os eixos, os engates, ou a capacidade de levantamento, com o T8. O motor é o já referido FPT de 6700 cc. Turbo de geometria variável, alta reserva de binário. Bomba hidráulica de cilindrada variável de 220l/min. Pneus 900. Nos HD a única transmissão possível é a Auto-Command. Peso de 10,5 toneladas. 10.000kg de capacidade de levantamento traseiro, e 5000kg dianteiro. Começa nos 290 cv e termina nos 340. T7.340 HD: Em estreia na Península Ibérica, um novo modelo emblemático para a sua gama de tratores T7 HD, levando a potência da linha a um novo território com a adição do T7.340 HD com PLM Intelligence. O novo trator de 340 CV (máx.) herda o estilo e as principais funcionalidades dos já reconhecidos tratores T7.290 HD de 288 CV (máx.) e T7.315 HD de 313 CV (máx.), que permanecem na gama, mas oferece mais potência com as mesmas dimensões e peso.

A caixa de velocidades de variação contínua AutoCommand de 50 km/h da New Holland beneficia de atualizações da transmissão, incluindo uma unidade hidráulica de maior capacidade e novas engrenagens, bem como um diferencial traseiro de maior capacidade. As necessidades de manuseamento de acessórios são satisfeitas por um engate traseiro com capacidade para 11 058 kg, um engate dianteiro opcional com capacidade para 6016 kg, até cinco válvulas remotas traseiras e até três válvulas remotas dianteiras, tudo fornecido por um sistema hidráulico de circuito fechado de 165 ou 220 litros/ minuto opcional. As velocidades da TDF melhorada são 540, 540E, 1000 e 1000E rpm para se adequarem a uma gama de aplicações, enquanto a TDF dianteira oferece 1000 e 1000E. Juntamente com os dois tratores T7 HD mais pequenos, o novo T7.340 HD também beneficia da tecnologia introduzida no modelo maior da gama seguinte, o recentemente lançado T7.300 com PLM Intelligence. Tal como acontece com os outros tratores T7 HD, o operador pode ajustar os principais controlos operacionais para obter o máximo conforto através do apoio de braço SideWinder Ultra já existente noutras gamas de tratores de alta potência da New Holland. A suspensão da cabina Active Comfort Ride™ aumenta o conforto e a produtividade no campo e na estrada.

Ampliando ainda mais o alcance da gama HD ao segmento de alta potência, o T7.340 HD está equipado com um motor NEF ECOBlue™ HI-eSCR 2 Stage V da FPT

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feiras e eventos

Esta é a principal força da nossa marca, o contacto com o cliente ENTREVISTA COM FRANCESCO ZAZZETTA, DIRETOR COMERCIAL PARA A PENÍNSULA IBÉRICA DA NEW HOLLAND

Abolsamia: A New Holland decide apostar este ano em eventos próprios. Que motivos levaram a empresa a tomar esta opção? Francesco Zazzetta – Há já muito tempo que não realizávamos um evento deste tipo e os nossos clientes merecem. Para nós é também uma oportunidade de apresentar alguns produtos e mostrar outros que já constavam da nossa gama. O T7.300 e o T7.340, por exemplo, acabam de chegar

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à Península Ibérica e estamos a apresentá-los ao público aqui pela primeira vez. São produtos em que a empresa investiu muito no seu desenvolvimento tecnológico para que sejam os melhores no seu segmento. Assim, este é o modelo ideal para convocar os nossos clientes a conhecê-los, aproveitando a oportunidade para estar com eles e ouvi-los. Esta é a principal força da nossa marca, o contacto com o cliente, estar perto dele melhorando cada vez mais o nosso serviço através da rede de concessionários.

A New Holland é líder de mercado em Portugal há 22 anos consecutivos. 2023 tem sido um ano de quebra. Que leitura faz destes primeiros 9 meses do ano? O mercado português em 2023 tem sido bastante desafiante. O início do ano penalizou-nos porque no segmento entre os 50 e os 120 cv, onde temos uma penetração bastante grande, o mercado caiu muito. Por outro lado, vemos o mercado de tratores abaixo de 50 cv a crescer muito com a introdução de várias marcas que não estavam no mercado europeu. Vemos o mesmo a acontecer em Espanha, em França e também em Itália. É uma nova tendência que temos de acompanhar para dar resposta aos nossos clientes. Queremos continuar a ser a marca líder em Portugal num mercado que atravessa um momento difícil, de transição. Para isso, vamos oferecer as melhores soluções. Neste momento estamos a investir bastante no financiamento que nos parece fundamental para que, o cliente possa tomar a decisão de comprar.

As culturas especializadas (vinha, pomares, olival) têm crescido de forma exponencial no nosso país. Ainda assim, nos últimos anos viveram momentos diferentes. Como se tem comportado este segmento para a New Holland? Depois de um ano excecional é normal que exista alguma quebra (falando sobre o olival). Temos visto os clientes um pouco mais relutantes na decisão de investir em novos equipamentos, mas acreditamos

que o próximo ano será melhor. A estabilidade dos preços poderá ser maior o que também contribuirá positivamente. No próximo ano iremos ter bastante produto para entrega, coisa que já aconteceu em 2022 quando fizemos um grande ano, nomeadamente na entrega de máquinas de colheita. Olhando para o setor da vinha, esperamos uma recuperação nos tratores especializados em 2024. Este ano será um ano desastroso para a vinha a nível ibérico e como a nossa marca tem uma quota importante neste segmento também o sentiremos. Ao falar com os clientes da vinha, compreendemos que esta possa ser uma fase de transição depois de subidas de preço abruptas no ano passado. As empresas ainda tentam perceber como se posicionar e como reestruturar os seus negócios tendo em vista o futuro.

Apesar de ser muito arriscado fazer prognósticos em relação ao próximo ano, gostaríamos de saber as suas previsões, nomeadamente no que ao tema da disponibilidade de equipamentos e redução dos cadernos de encomendas nas fábricas diz respeito? As condições alteraram-se muito rapidamente desde o início do ano, passámos de uma altura em que não havia disponibilidade de tratores e cadernos de encomendas cheios (pouca oferta, muita procura), para o contrário (muita oferta, pouca procura). Dois anos depois da pandemia as fábricas quase todas já chegaram aos níveis de produção pré-pandemia. Assim, iniciámos o ano com stocks altos nos concessionários no preciso momento em que chegamos a máximos nos custos financeiros. Isto chegou a ser um problema, sobretudo na primeira metade deste ano, mas notamos já uma certa normalização, fruto de um ponto de equilíbrio que encontrámos entre a oferta (produção da fábrica) e a procura por parte dos clientes. Gradualmente temos vindo a baixar os níveis de stock nos concessionários. Assim, diria que o início de 2024 será muito melhor do que o início deste ano.

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LB Peças

VEJA O ÁLBUM

LB PEÇAS CELEBRA O 10º ANIVERSÁRIO A empresa de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, organizou nas suas instalações um evento que contou com a presença de clientes, fornecedores e parceiros. Além dos tratores Claas, estiveram em exibição outras máquinas do presente e passado da empresa. Em entrevista à revista abolsamia, Isidro Borges, gerente da LB Peças, contou a história e falou sobre o futuro da companhia. POR SEBASTIÃO MARQUES E BRUNO MENESES

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O

aniversário começou cedo e esteve repleto de convidados. Isto apesar de se ter realizado numa altura em que os agricultores da Terceira estão num verdadeiro rebuliço: 10 de setembro calha exatamente no pico da campanha da silagem. “Esta é uma altura complicada para celebrar este evento pois os agricultores estão em plena campanha da silagem”, começou por explicar Isidro antes de nos contar a história da LB peças.

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feiras e eventos 10 anos que são 30 Oficialmente, a LB Peças nasceu em 2013, mais concretamente no dia 1 de maio. No entanto, os primórdios da empresa datam de 1990, quando Isidro Borges, mecânico de formação, profissão e paixão, iniciou a sua atividade a título individual, em Altares, no norte da Ilha terceira. “A LB Peças é resultado da atividade que eu levava há já alguns anos (desde 1990). Chegou a uma altura em que, face à dimensão que o negócio estava a atingir, deixou de fazer sentido continuar em nome individual”, contou.

L de Luis, B de Borges “Assim, formei a empresa LB Peças com um sócio. O nome da empresa tem origem nas iniciais dos nossos últimos dois nomes (L de Luís, e B de Borges). Gosto de dar continuidade aos projetos que crio. Foi importante na altura da criação da sociedade, o facto do meu sócio ter menos 20 anos do que eu e o meu filho ter apenas 13 anos, apesar de eu não saber se ele quereria dar seguimento a esta atividade”, explicou Isidro antes de abordar a mudança de instalações. “Mudámos também de localização, a 1 de maio de 2012, passando de Altares para esta zona industrial em que nos encontramos e que se situa praticamente no centro da ilha e mais próximos da chamada ‘baía leiteira’”.

De 3 para 14 pessoas em oito anos Nos primeiros tempos como LB Peças, a empresa funcionava com três pessoas, mas rapidamente a procura cresceu, tal como, consequentemente, a equipa. Com o crescimento da procura e da equipa, as instalações deixaram de servir e, pouco tempo depois de se instalarem, já estavam de novo à procura de casa. “No início era eu, o meu sócio e a minha esposa. Em pouco mais de ano e meio

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LB Peças tínhamos dobrado os empregados e iniciávamos a mudança para instalações nossas, onde começámos a 1 de maio de 2015. Atualmente somos 14 pessoas na empresa. Oito na oficina, dois no balcão das peças, um rececionista, e três pessoas na parte administrativa.”

Crescer e inovar. Parar? Nunca! Em janeiro deste ano Isidro adquiriu a metade do seu sócio, que ficou para os seus filhos. Um deles trabalha na LB há quase três anos e é com quem o gerente conta para continuar a fazer a empresa crescer. “Na nossa visão acreditamos que temos sempre de procurar crescer. Não podemos parar. Se pensarmos em manter, em estagnar, já estamos a andar para trás. Ao dia de hoje, e já com muitos anos no setor, conto com o meu filho para, caso ele queira, andar para a frente sempre em busca da inovação.”

Claas: uma história recente, mas em crescendo A LB Peças centra a sua atividade no pós-venda, na assistência a tratores, máquinas e camiões. É assim

porque Isidro acredita que “uma boa assistência catapulta as vendas”. Depois de décadas a trabalhar com outra marca, e em parceria com outra empresa, a LB Peças decidiu iniciar a representação da Claas nas ilhas Terceira, Graciosa, Flores e Corvo. “Iniciámos a ligação à Claas há dois anos e meio. Surgiu através de um parceiro comercial nosso, a Vinha Brava, e já levamos cerca de uma dúzia de tratores entregues.” Em relação à ampla gama de tratores da Claas, Isidro não tem dúvidas sobre qual reúne a preferência dos seus clientes. “Os Arion 400 são os modelos com maior procura. É um trator muito estável e equilibrado a nível de peso, o que se reflete numa boa performance nos nossos terrenos tipicamente com declives acentuados. Cobre a faixa dos 90 aos 160 cv, um segmento de potência interessante para os nossos clientes. Para agricultores que precisem de mais peso, para outro tipo de alfaias, temos o 500. Cada vez mais as explorações agrícolas são maiores e a potência dos tratores e o tamanho das alfaias tem acompanhado. Este tem sido um ano razoável a nível de vendas, mas sente-se muito o impacto dos projetos estarem fechados. Sentimos que os agricultores vão mantendo o seu parque e não investindo em novos equipamentos. Houve uma altura em que o leite subiu de preço e pensámos que poderiam crescer as vendas, mas não aconteceu.”

Por uma peça já chegou a Singapura O trabalho de excelência no pós-venda faz com que a LB Peças concentre grande parte do seu trabalho a encontrar e disponibilizar o componente de que o cliente precisa. Esse trabalho já levou inclusivamente a estabelecer contactos com o outro lado do Mundo. “Trabalhamos a irlandesa QTP em exclusividade para a Terceira, mas também recorremos a empresas como a Granit, a GB Ricambi ou a Kramp. Estamos virados para o mundo. Temos um departamento de peças com muita experiência que consegue trazer peças de todo o mundo, até de Singapura já aconteceu. Se o cliente precisa, nós procuramos e, quase sempre, conseguimos!”

Carlos Toledo, cliente LB Peças desde o início da empresa

Esq. p/ dir.: Vítor Raposo (Diretor Comercial para Portugal), Ísidro Borges (Gerente LB Peças & Reparações) e Pedro Reis ( Responsável pós-venda para Portugal).

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“Desde o início que sou cliente. Sou amigo do Isidro desde que me lembro. Ele seguiu para a mecânica e eu para a agricultura. Sou produtor de leite e prestador de serviço. São 200 vacas de leite, sete tratores, duas picadoras automotrizes, uma retroescavadora que temos em casa. A LB Peças é uma empresa que tem ‘os pés no caminho’. Sabe o que faz.”

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AJAP

Associação dos Jovens Agricultores de Portugal


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Matos & Prata

Matos & Prata expande para Castelo Branco e reforça compromisso com o pós-venda

José Prata, presidente do conselho de administração da empresa, em entrevista à revista abolsamia, explicou que este alargamento da zona de atuação faz parte da estratégia da empresa.

A Matos&Prata, concessionário New Holland para o distrito da Guarda, inaugurou as suas novas instalações na zona industrial de Castelo Branco, distrito onde a empresa também passará a atuar nos concelhos de Vila Velha de Ródão, Idanha-aNova e Castelo Branco. O evento, que contou com mais de 450 convidados, foi composto por uma apresentação do novo espaço e uma demonstração da gama de tratores de alta potência da New Holland. POR SEBASTIÃO MARQUES E BRUNO MENESES

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osé Prata, presidente do conselho de administração da empresa, em entrevista à revista abolsamia, explicou que este alargamento da zona de atuação faz parte da estratégia da empresa.

Mais área, mais clientes, mais eficientes “A ligação à região vem de trás. Os meus pais são originários do distrito de Castelo Branco, e os meus sócios da Beira-Baixa”, começou por partilhar José Prata. “Em 54 anos de atividade sempre nos caracterizámos pela vontade de crescer. Mas crescer significa muito mais do que expansão territorial. Para nós é primordial colocar o cliente no topo das prioridades e, para isso, precisamos de ser eficientes. Hoje em dia, as eficiências conseguem-se com economias de escala, ou seja, precisamos de aumentar o nosso potencial de vendas. Assim, quando esta área do distrito de Castelo Branco ficou “disponível”

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feiras e eventos especializado e formado, acesso à tecnologia mais recente para diagnóstico e reparações. Além disso, temos carros de apoio técnico para atender às necessidades dos nossos clientes diretamente nas suas casas, quando necessário. Tudo isto ao serviço dos nossos clientes de Castelo Branco.”

Quatro profissionais a tempo inteiro

Da esquerda para direita, Belarmino Miguel (Comercial), José Manuel Domingos (Diretor comercial), José Prata (Administrador), António Simão (Cliente M&P) e João Bizarro (Diretor comercial da New Holland).

para um concessionário New Holland, procurámos chegar a acordo com a marca”, explicou.

Uma boa assistência potencia as vendas As novas instalações em Castelo Branco serão dedicadas em exclusivo a prestar apoio a clientes com tratores agrícolas e máquinas industriais da New Holland. Será um verdadeiro centro de Oficina e Peças. A explicação de José Prata baseia-se, novamente, nos mais de 50 anos de experiência da empresa: um bom pós-venda gera vendas. “Na nossa empresa entendemos que sem uma retaguarda de apoio e serviço pós-venda há muitas vendas que se perdem. Mais do que comprar barato ou caro, o agricultor precisa de sentir que tem alguém a quem pode recorrer para resolver os seus problemas. Assim, quem está no negócio da venda também tem de estar no do pósvenda”. Apesar de ter cinco equipas móveis na Guarda, com veículos de assistência equipados para o efeito, o presidente da Matos & Prata explica que a proximidade é chave para um serviço de excelência. “Para podermos prestar um bom serviço de pós-venda, temos de conseguir chegar a todos os nossos clientes. Acreditamos que estas novas instalações nos permitirão fazer um trabalho diferenciado, uma vez que estaremos mais próximos dos nossos clientes. Nesta filial temos pessoal

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As novas instalações contam com quatro profissionais, cada um com a sua especialidade. Um responsável comercial, um mecânico chefe, um mecânico assistente, e um responsável de peças. A oficina conta com equipamentos para resolução de questões de mecânica, eletrónica, hidráulica, ou diesel. Já o balcão de peças é abastecido diariamente a partir do balcão central da New Holland em Madrid. Para garantir uma assistência contínua, uma das cinco equipas de apoio móvel na Guarda está permanentemente pronta para intervir.

Equipa da nova filial de Castelo Branco: Filipe (mecânico assistente), Fernando Figueira (responsável pelo departamento de mecânica), Belarmino Miguel (responsável comercial), Luís Fonseca (responsável de peças e garantias).

Matos & Prata encerra com chave de ouro a tournée da New Holland Portugal Também presente no evento esteve a equipa da New Holland Portugal que fechou a Demotour New Holland precisamente em Castelo Branco. Assim, os seis tratores de alta potência que andaram pelo país também trabalharam em Lardosa (a 20km das novas instalações da Matos & Prata). A principal atração foi o T7.340, que esteve presente em Castelo Branco antes de ser apresentado mundialmente na Agritechnica, em Hannover! João Bizarro, diretor comercial de tratores da New Holland Portugal, congratulou-se com o alargamento de área da Matos & Prata. “Queremos agradecer à empresa Matos & Prata o excecional trabalho que tem feito nos últimos 23 anos. Já era uma referência a nível nacional antes de vestir as cores da New Holland, fruto de um trabalho diário de excelência. Só assim é possível alcançar a posição de liderança que esta empresa alcançou. Para nós, New Holland, foi uma decisão fácil alargar a área a uma empresa com tantas provas dadas. Resta-nos manter os níveis de exigência e de suporte bem altos para que o trabalho fantástico que levam mais a norte, se replique aqui. Só com a ajuda de todos os concessionários conseguiremos manter a liderança no mercado português por mais 22 anos.“

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Feiras de Verão

Uma das edições mais conseguidas de sempre

EXPOFACIC 2023

BENJAMIM LIMEDE

A

J.L.S.P.

J. INÁCIO

AFONSO O. COSTA

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TRACTOGRÍCOLA

PC CONDEIXA

CROP (sub-agente da Silvagriauto)

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31ª edição da Expofacic, Feira de Cantanhede, contou com cerca de 600 espaços de exposição, oito palcos, sendo um deles o maior de sempre, e 500 expositores numa área total de cerca de 100 mil metros quadrados de zona fechada. A área da exposição de máquinas e equipamentos agrícolas era claramente superior à dos anos anteriores, em que a revista abolsamia tem estado sempre presente, tendo a Expofacic mantido a reputação de ser uma das grandes feiras do País. Visitámos Cantanhede, onde conversámos com clientes como Benjamim Limede, Tractogrícola, JLSP, PC Condeixa, J. Inácio e outros concessionários de máquinas agrícolas como a CROP (sub-agente da Silvagriauto) ou Sargaço & Cruz. A adesão foi intensa, como é costume todos os anos, sendo a Feira de Cantanhede uma das paragens obrigatórias para quem é apaixonado pelas máquinas agrícolas. Sobre a 31ª edição, Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede e da comissão organizadora do evento, mostrou satisfação. “Esta é, sem dúvida, a feira-festa da região Centro e a maior do país, com uma adesão extraordinária e que nos permitiu ultrapassar todos os objetivos assumidos”, referiu. Já Idalécio Oliveira, presidente da INOVA-EM, empresa de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede, considerou esta edição como “uma das mais conseguidas de sempre”. Aqui fica uma mostra das empresas ligadas à maquinaria agrícola que estiveram presentes.

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feiras e eventos

M.T.A.

MOTA

FEIRA DE SÃO BARTOLOMEU bem recheada De 11 a 20 de agosto, Trancoso voltou a receber a Feira de São Bartolomeu, a qual, como é habitual, estava bem recheada de máquinas e equipamentos agrícolas, atraindo assim o interesse de curiosos e profissionais. Visitámos esta feira que, todos os anos, conta com concessionários de máquinas agrícolas, como a Maquiguarda, Matos & Prata, Auto Pereira Costa & Pires, MTA, Tractoponte, Tratobeiras ou Mota, entre outros.

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Feiras de Verão

Passeio de TRATORES DA SILVEIRA O 4º Passeio de Tratores, que contou ainda com a realização de uma gincana nas Festas da Silveira, Torres Vedras, foi considerado um sucesso pela organização, já que participaram 79 tratores e a competição, intensa e saudável, foi elogiada por todos os presentes. A revista abolsamia esteve presente nesta gincana, tendo as Festas da Silveira reunido cerca de 150 pessoas, com direito a almoço. A boa disposição reinou num evento que superou as expetativas da organização e fica a promessa de um novo passeio em 2024, com mais atividades e uma estrutura que possa aumentar o número de participantes.

16 IRMÃOS

AGRIVAL mostra crescimento A 42ª edição da Feira do Vale do Sousa registou um movimento significativo logo no dia da inauguração, em que estivemos presentes, e contou com uma bem representada exposição de maquinaria agrícola, além de outros equipamentos adequados para a agricultura. Estiveram presentes empresas do setor, como a Peixoto & Peixoto, Entreposto Máquinas, Brás & Vasconcelos e 16 Irmãos e ouvimos impressões sobre como está o mercado das máquinas agrícolas e as perspetivas de negócio para a reta final de 2023. Diga-se que esta Agrival já é vista como uma Expofacic em ponto reduzido, sendo uma das feiras mais importantes na região norte do País, com uma adesão cada vez maior.

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Passeio de TRATORES DE SÃO MAMEDE DA VENTOSA A Loucura das Máquinas Agrícolas reuniu exatamente 193 tratores em São Mamede da Ventosa, Torres Vedras, onde os apaixonados pela agricultura exibiram ainda os seus dotes na gincana de tratores, sempre num ambiente de boa disposição e amizade. Prova disso mesmo foi a atitude de António José Geada, que já tinha ganho a Gincana da Silveira - e recebeu uma assinatura de um ano da revista abolsamia -, e, após voltar a vencer, gentilmente cedeu prémio igual a Daniel Assunção, 2º classificado nesta Gincana. Este evento reuniu mais 300 pessoas – entre participantes no passeio e na gincana e acompanhantes – com o cortejo de tratores a marcar igualmente o dia em Torres Vedras.

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feiras e eventos

Passeio de TRATORES DE MAIORCA A 27 de agosto, a Trevos & Castelos Lda realizou o 2º Encontro de Tratores em Maiorca (Figueira da Foz), num percurso diferente pelos campos de arroz do Baixo Mondego. Estiveram presentes 300 pessoas e participaram 110 tratores – mais do dobro da 1ª edição - num animado cortejo que teve como primeiro prato um pequeno-almoço na Praia Fluvial da Ereira. A caravana de tratores dirigiu-se depois para o Vale da Arunca, onde os participantes degustaram o tradicional arroz-doce de Maiorca. No fim, houve prémios para todos os gostos: Trator mais rústico (Carlos Freitas), Trator mais bem enfeitado (Manuel Ramalho “Arraial da Aldeia”) e Trator mais feio (Carlos Pessoa). Para a próxima edição, a organização prepara uma Mostra Agrícola entre 23 e 25 de agosto de 2024.

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CEAT Specialty

Gigantes gentis Pneus CEAT Farmax R65 Com robustez para o trabalho pesado na exploração mas suficientemente delicados para proteger o seu solo e as suas culturas. Assim são os pneus radiais para tratores agrícolas de média e baixa potência FARMAX R65.

CARACTERÍSTICAS • Ponta de relevo inclinada

BENEFÍCIO • Menos vibração e ruído

A sua conceção foi pensada para proporcionar maior conforto ao operador, oferecer uma tração superior, além de características de autolimpeza, que permitem uma vida útil mais prolongada. Com o Farmax R65, terá pneus que cuidam de si mesmos, do trator e da exploração agrícola em que trabalham.

CARACTERÍSTICAS

Os Farmax R65 são os verdadeiros gigantes gentis da sua quinta, e uma ferramenta para todos os trabalhos de uma exploração mista, da mobilização à sementeira, da enfarda ao trabalho com carregador frontal.

• Melhor autolimpeza

• Separador de lama

BENEFÍCIO

CARACTERÍSTICAS • Ângulo superior e sobreposição do relevo no centro

BENEFÍCIO • Melhor maneabilidade na estrada

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tema de capa

Características e Vantagens: CARACTERÍSTICAS • Profundidade de banda de rodagem R1-W

BENEFÍCIO • Vida útil mais longa do pneu

CARACTERÍSTICAS

Com as extremidades dos seus tacos inclinadas, o Farmax R65 oferece um conforto superior ao operador, com menos vibrações e ruído. Um ângulo mais elevado dos tacos e uma sobreposição dos mesmos no centro oferecem um melhor desempenho em estrada. Enquanto um ângulo mais baixo no ombro concede uma tração superior. O Farmax R65 conta também com lamelas que contribuem para a autolimpeza do pneu. Adicionando-se a este fator a profundidade do piso de rodagem R1-W, consegue-se um pneu duradouro.

Todavia, a sua característica em maior destaque são os seus ombros arredondados, que reduzem os danos ao solo e às culturas instaladas. Uma banda de rodagem mais larga, com maior volume interno, contribui para reduzir a compactação do solo. Como todos os nossos pneus agrícolas radiais, o Farmax R65 beneficia das características CTR – oferecendo uma baixa compactação, um elevado desempenho em estrada e uma tração superior. Fatores que melhoram a produtividade e a eficiência não só do seu trator, mas também das suas culturas.

• Menor ângulo no ombro

BENEFÍCIO • Tração superior

CARACTERÍSTICAS • Ombro arredondado

BENEFÍCIO • Menos danos no solo e colheita

CARACTERÍSTICAS • Banda de rodagem mais larga • Volume interior maior

BENEFÍCIO • Compactação reduzida do solo

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New Holland TC5.90

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Em 2002, nasceu a Sociedade Agrícola Luís & Avelina Almeida, cuja missão era a produção de leite através de uma vacaria situada na zona de Válega-Ovar. A partir de 2004, o negócio transitou para prestação de serviços agrícolas e industriais, tendo entrado em ação Paulo Pires, filho de Luís e Avelina Almeida. Daí para cá, a empresa cresceu, renovou o parque de máquinas em 2012 e tornou a investir este ano em força, face ao volume de trabalho imposto pelos mais de 50 clientes situados num raio de ação de 25 quilómetros. A aposta numa segunda ceifeiradebulhadora da New Holland - a primeira foi uma TC4.90 -, agora com dupla tração, foi necessária para poder dar uma resposta assertiva em campo. “O aumento do preço do milho-grão do ano passado fez com que as pessoas deixassem de fazer silagem, que é o que mais se fazia aqui na nossa zona. Com o aumento da procura pela prestação do serviço de colheita do grão verificámos que só com uma máquina não era possível fazer o trabalho todo que tínhamos para fazer este ano. Assim, avançámos para a compra desta máquina. Vamos fazer mais, melhor e em menos tempo”, explicou Paulo Pires, de 43 anos.

O DESAFIO DO DEPRESSA E BEM

A aposta numa nova ceifeira-debulhadora, já com o conhecimento obtido após 2400 horas (1500 destas a debulhar) com a TC4.90, obedeceu a vários requisitos. “Queríamos uma máquina com maior rendimento por hora. A TC5.90 já leva 50 horas de motor e 28 de debulha e, para já, tem cumprido com este

Melhorar o serviço, ganhar tempo e conquistar os clientes. É o propósito da Sociedade Agrícola Luís & Avelina, Lda, que reforçou o bem composto parque de máquinas com uma ceifeira-debulhadora New Holland TC5.90 de dupla tração, o primeiro exemplar vendido na Península Ibérica e entregue pela SEAC em Válega-Ovar.

ponto. A dupla tração, que já entrou em ação nesta campanha, era outro ponto sine-qua-non: nesta zona, durante o inverno, há vários campos que alagam. Com a ceifeira de tração simples é difícil andar pois a máquina atasca”, disse, não deixando de apontar outra vantagem que considera crucial: “Trabalhar com a New Holland é diferente. O acompanhamento no pós-venda faz toda a diferença na decisão da compra. Se tivermos uma máquina com boa assistência, ela vai ser boa. Se a assistência for fraca, a máquina pode ser boa no ato da compra, mas depois vai tornar-se má.” Elogios à SEAC não faltam: “A SEAC só trabalha com boas máquinas. Queremos ir crescendo, ter máquinas mais novas e modernas para podermos fazer um trabalho final melhor, tanto a nível da debulha como da silagem.”

Sociedade Agrícola Luís & Avelina Almeida Lda Parque de Máquinas: • 10 tratores

• 4 ensiladoras

• 2 ceifeiras-debulhadoras, New Holland • 1 enfardadeira fardos quadrados, New Holland • 1 enfardadeira fardos redondos • 2 gadanheiras

• 3 reboques Herculano • 1 junta-fenos rotativo

• 1 junta-fenos com pick-up, Reiter • 4 camiões

2023 foi ano de renovar o parque de máquinas Os mais de 50 clientes situam-se num raio de 25 quilómetros mas há outros trabalhos que exigem outro desdobramento. Como as Jornadas Mundiais da Juventude ou a linha do TGV onde se encontrava Luís Almeida quando fizemos a reportagem. Esta exigência levou o filho Paulo Pires a investir. “Em 2012 remodelámos o parque de máquinas. Mas o maior investimento foi este ano: comprei esta ceifeira-debulhadora, a máquina de enfardar fardos quadrados e o juntador pickup Reiter de 7 metros. Além disso, comprei 4 camiões e fiz o novo armazém com 700 m2. Tínhamos de fazer mais, mais rápido e melhor.”

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“ E

Pardilhó - Estarreja Tlm.: 234 857 372 • geral.seac@gmail.com

produto em foco

COM A SEAC TEMOS A OFICINA EM CASA

O New Holland T7.210 é a mais recente aquisição da Agro Cunha & Duarte, Lda, empresa focada na produção de leite e carne, para responder com eficácia à maior área de trabalho. Filipe Duarte identifica, com clareza, as vantagens de apostar na New Holland, marca da qual já possui 4 tratores.

m 2016 nasceu a empresa Agro Cunha & Duarte, Lda, fruto de uma sociedade feita entre Filipe Duarte e a mãe, Maria Alice Duarte. “Há mais de 40 anos que os meus pais trabalham na empresa, depois formei sociedade em 2016 com a minha mãe. A trabalhar, sou eu e o meu filho Rui, os meus outros dois mais pequenos vão ajudando e os meus pais estão reformados, mas trabalham como se não estivessem. O negócio foca-se na produção de leite e carne e ainda venda de novilhas prenhas. Só nos últimos dois anos vendemos 50. Produzimos tudo o que a exploração consome, à exceção da ração e palha. Fazemos cerca de mil rolos por ano, na ordem das 1.800, 1.900 toneladas de silagem de milho”, explicou Filipe Duarte. Após ter comprado três New Holland no mesmo dia há sete anos, a maior área de trabalho já exigia um trator mais potente, pensado para 2024. Graças à SEAC, chegou agora: um T7.210, um trator com transmissão AutoCommand de variação contínua e suspensão ativa. “Quando comprámos o T4.95 e o T4.115 foi com a ideia de termos dois tratores

POR HUGO NEVES

semelhantes, de forma a não estarmos dependentes de nada quando tínhamos de utilizar o Unifeed. Agora precisávamos de um trator com maior robustez para os campos.” Questionado sobre o que o levou a apostar novamente na New Holland, Filipe Duarte é claro. “Além da boa experiência que temos com a marca, a assistência no pósvenda é muito boa. Com a New Holland e a SEAC, temos a oficina em casa”, explica, referindo-se à assistência pós-venda, feita também através dos serviços conectados ao trator. Esta tecnologia permite que o concessionário faça a assistência à distância e com o trator no terreno. O que leva a menos custo de assistência para o cliente (menos deslocações), menos horas de diagnóstico e maior comodidade para todos os intervenientes. O cliente pode ainda aceder ao registo da situação do trator em tempo real, o que ajuda a evitar avarias por uso indevido ou desconhecimento.

Em relação ao T7.210, Filipe Duarte destaca o “corpo e a alma”: “O trator tem tudo no sítio. A resposta dele é muito boa.”

Agro Cunha & Duarte Lda Parque de Máquinas: • 4 tratores New Holland (TN75A, T4.95, T4.115 e T7.210) • 1 trator Case IH Maxxum 125 • 1 empilhador telescópico

• 2 Reboques espalhadores de estrume • 1 grade de discos rebocável • 1 porta-fardos • 3 galeras

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Gêbêcê

gebece-agro.com

+351 917 507 744

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BREDAL em campo Realizou-se em Alcochete, no início de setembro, o dia de demonstração da Bredal, fabricante dinamarquês de distribuidores de adubo. Organizado pela Gêbêcê, empresa que representa a marca em Portugal, o evento contou com a presença de 35 profissionais do setor agrícola.

POR SEBASTIÃO MARQUES E AMÉRICO RODRIGUES

Organizada pelo Engº. Tancredo Pedroso e com o apoio do Mr. Jacob (Comercial Bredal).

O

O evento, composto por uma manhã com as máquinas em trabalho e um almoço para troca de impressões, serviu para apresentar três modelos que compõem parte da gama da Bredal: • Bredal F2 - com transmissão por roda ao tapete e por cardan aos discos. Balança com conversor de litros para kgs e cobertura. Com escada e plataforma. Existem modelos de 1500, 2500, 3000, 3200 e 4000 litros de capacidade. • Bredal F4 de 3000 litros- com transmissão totalmente hidráulica. Com escada e plataforma. Existem modelos de 1500, 3000, e 4000 litros. Com ISOBUS e controlo de secções. • Bredal K85 – máquina rebocada, fabricada em ferro pintado, com transmissão por cardan aos discos e por roda contra roda ao tapete. Com escada de acesso e cobertura do tegão com fecho manual. Tem como opcionais: Balança com conversor de litros para kgs.

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produto em foco Horas e hectares de Bredal Entre os profissionais presentes contavam-se vários utilizadores de equipamentos da marca que partilharam as suas impressões sobre os mesmos ao fim de várias campanhas em trabalho.

Joaquim Pedro Torres (1º cliente Bredal em Portugal) Há sensivelmente 30 anos, tornou-se o primeiro cliente Bredal em Portugal, ao adquirir um equipamento rebocado com 15 toneladas de capacidade. “Já na altura eram máquinas muito robustas e precisas. Distribuiu toneladas e toneladas de adubo, sem que desse um problema que fosse. Acabei por vendê-lo a um prestador de serviços, quando subcontratei a adubação, e, pelo que sei, continua a trabalhar impecavelmente.”

Sérgio Alex (Operador de máquinas) “São máquinas belíssimas, com uma durabilidade extraordinária. Muita robustez e os componentes de desgaste levam anos sem precisarem de ser substituídos. Além disso, são máquinas com uma grande precisão e muito fáceis e simples de operar. Nós espalhamos o adubo a 36 metros e verificamos que o espalhamento é muito uniforme, graças aos discos que compõem a máquina. Já tinha trabalhado com uma Bredal que pertenceu ao Engº Pedro Torres e, desde aí que fiquei apaixonado pela marca.”

Márcio Santos (cliente Bredal, com dois equipamentos modelo F2) “Os meus dois aparelhos são manuais e comprei-os com um intervalo de 3 anos. O mais antigo, por exemplo, trabalha todos os dias desde 2011 e nunca deu problemas. Mudou as rodas e os rolamentos, nada mais. Além de muito fiáveis e fáceis de manusear, espalham bem o produto. Se tiver de adquirir outro adubador, será Bredal garantidamente.”

Sérgio Enxofradeira (cliente Bredal, com uma unidade F4) “Penso que no mercado, não há adubador que se compare. É realmente uma máquina que supera as expectativas. Robusta e tremendamente eficaz.”

Hélder Gonçalves (cliente Bredal, com dois equipamentos modelo K85 e F2) “Optei pela Bredal por ser uma máquina precisa, resistente e estruturalmente bem construída. Estou muito satisfeito com os resultados. Já tive outras marcas e não são comparáveis.”

Rafael (operador na empresa de Sérgio Enxofradeira) “É uma máquina simples de manobrar. Temos um copo doseador para conseguir a densidade do produto. O resto é feito eletronicamente por computador. É uma máquina completamente hidráulica, funcionando muito bem em termos de espalhamento e manuseamento. Muito funcional.”

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Claas

UMA MÃO CHEIA DE NOVIDADES

A convite da Claas, e integrada num grupo com mais de 100 jornalistas internacionais de referência, a revista abolsamia deslocouse a Harsewinkel para ficar a conhecer em primeira mão as novidades da marca alemã. O destaque vai para os novos tratores compactos das Séries Elios e Axos, mas, e revelando uma dinâmica ímpar, a Claas apresentou propostas para (quase) todos os gostos, necessidades e bolsas, incluindo os impressionantes topo-degama Xerion da Série 12. POR RUI REIS

Elios e Axos com renovados atributos As novidades mais relevantes para o mercado nacional seriam as novas gamas de tratores compactos Elios 200 e 300 e Axos 200, este último um sério contendor ao galardão de Trator do Ano (TOTY) na categoria de Melhor Utilitário. Tendo como clientes-alvo as explorações agrícolas mistas e de culturas especiais, bem como as explorações agrícolas de pequena escala a tempo inteiro e parcial, as novas séries de tratores compactos oferecem um conjunto de diferentes características técnicas relacionadas com o desempenho, transmissão de potência, conforto e carga.

Xerion Série 12, um portento tecnológico Posicionados no topo da oferta de tratores da Claas, os Xerion Série 12 estão acima do Xerion 4200 - 5000 e apresentam potências máximas até aos 653 CV, um sistema de assistência ao operador CEMOS, uma enorme capacidade da bomba hidráulica que pode chegar aos 537 l/min às 1900 rpm e uma nova cabina mais espaçosa e com suspensão de quatro pontos. Além disso, os modelos TERRA TRAC estão equipados com rastos de lagartas amortecidos. Desenvolvidos internamente desde 2017, os novos Xerion Série 12 resultam da consulta a mais de 300 clientes profissionais durante o período de conceção e desenvolvimento, fossem eles de Xerion ou de tratores concorrentes. Conheça o trator em detalhe na edição de dezembro da revista.

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A série ELIOS 200 é composta por quatro modelos com potências máximas que variam entre os 75 e os 103 CV. Enquanto o ELIOS 210, modelo de entrada na gama, está disponível na versão de plataforma ou com cabina, com uma altura total de 1,89 m (2,40 m com cabina), os ELIOS 220, 230 e 240 foram remodelados e estão disponíveis apenas com cabina. A transmissão de quatro velocidades pode ser encomendada na versão puramente mecânica ou com a caixa de velocidades TWINSHIFT e o inversor REVERSHIFT. O elevador traseiro tem uma capacidade de elevação de 3,2 t e um peso bruto de 5,1 t - com o eixo traseiro assente em rodas de 30 polegadas. Esta combinação de características torna o ELIOS 200 ideal para tarefas simples - para trabalhos logísticos repetitivos com ou sem carregador frontal e para trabalhos de tração ligeira a moderadamente pesada. Ao contrário dos ELIOS 200, a série ELIOS 300 começa com uma potência de 85 CV e é composta por três modelos. No entanto, a principal diferença em relação aos ELIOS 200 é a transmissão de 5 velocidades, com mudanças TWINSHIFT e inversor hidráulico REVERSHIFT de série. Para além disso, e ao contrário do ELIOS 200, o piso da cabina é plano. O peso em vazio começa nos 3600 kg, enquanto a largura exterior mínima de 1,65 m e a altura mínima de 2,60 m permitem a utilização do trator em plantações e construções mais exíguas. Com uma largura máxima de via de 2310 mm, o ELIOS 300 também pode ser utilizado com segurança em terrenos irregulares e inclinados. Por fim, os AXOS 200 estão disponíveis em dois modelos com

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produto em foco uma potência máxima de 92 e 103 CV. Para além de uma maior capacidade de elevação e de mais carga útil do que na série ELIOS, os AXOS 200 oferecem rodas traseiras de maiores dimensões, até 34 polegadas, e importantes reforços estruturais em vários pontos. Isto faz deste um trator particularmente robusto, capaz e compacto, que funciona bem, mesmo em terrenos difíceis, em culturas arvenses e hortícolas ou até na silvicultura. Com uma altura de 2,62 m, também pode passar por

entradas baixas e é surpreendentemente ágil graças a um raio de viragem de apenas 3,79 m. Todos os modelos ELIOS 200, ELIOS 300 e AXOS 200 são equipados com motores FPT turbo de quatro cilindros, com injeção Common Rail capazes de cumprir as normas de emissões da Fase V. O AXOS 200, o ELIOS 300 e os ELIOS 240, 230 e 220 partilham o motor de 3,6 l com pressão de injeção de 1800 bar, turbo e intercooler, cobrindo uma gama de potências entre os 83 e os 98 cv às 2300 rpm e de 85 a 103 cv de potência às 2000 rpm. O binário máximo varia entre os 334 e os 406 Nm, consoante o modelo. Por outro lado, sob o capot da versão de acesso, o ELIOS 210, encontra-se uma variante de 3,4 l com 1600 bar de pressão de injeção e intercooler, que debita 75 cv e até 309 Nm de binário. Os intervalos de mudança de óleo são de 600 horas. Com duas bombas hidráulicas de série, os Elios 200 têm capacidades entre os 60 e os 87 l/min., enquanto nos Elios 300 e no Axos 200 estas variam entre os 87 l/min. e os 114 l/ min, sendo que este último valor é graças a uma terceira bomba opcional. O funcionamento mecânico é de série; já o funcionamento electro-hidráulico com ELECTROPILOT e interruptores basculantes é opcional para o sistema hidráulico de 3 bombas no ELIOS 300 e AXOS 200. Estes modelos estão disponíveis com as séries de carregadores frontais FL 60 / 80, FL C 40 / 60 / 80 e FL-E 40 / 60. Em termos de conforto da cabina, o ar condicionado e o banco com suspensão pneumática estão disponíveis a pedido

Novas gamas Evion, Disco 9700 e os terminais CEMIS 1200 As novidades apresentadas pela Claas não se resumiram aos tratores compactos e topo de gama, tendo ainda dado a conhecer as novas gamas de ceifeiras-debulhadoras Evion nas versões Classic e Maxi. Equipadas com os modernos motores Cummins de seis cilindros e com o sistema de controlo CEMIS 700, estas máquinas compactas elevam o desempenho, a comodidade, a flexibilidade e a durabilidade a um novo nível. A Evion, adaptase perfeitamente às explorações agrícolas familiares, bem como às empresas agroindustriais com campos de dimensões mais reduzidas. Para Jan-Hendrik Mohr, Diretor Executivo da Claas, “com estas novas ceifeiras-debulhadoras, podemos oferecer máquinas modernas, mas acessíveis, para explorações agrícolas de menor escala que pretendam ter o seu próprio equipamento de colheita de cereais. Temos três ideias em mente: primeiro, assinalar a conclusão da família de ceifeiras-debulhadoras Claas com a nova EVION, segundo, reconhecer as explorações familiares como o principal grupo de clientes e, terceiro, reconhecer a nossa posição como a maior empresa familiar de maquinaria agrícola do mundo.” A tecnologia da Evion permite uma debulha simples com um grande tambor e a máxima fiabilidade de funcionamento. Para além de privilegiar a utilização de componentes de qualidade comprovada, a equipa de desenvolvimento assegurou-se de que a Evion é fácil de utilizar. Assim, está equipada com uma unidade de debulha tangencial de tambor único com um grande

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Claas debulhador de 600 mm e uma turbina sincronizada, combinada com cinco sacudidores de palha de 4,40 metros de comprimento e uma largura da caixa de alimentação de 1.420 mm. O resultado é uma área côncava de debulha de 0,95 m2 e uma área de separação de 6,25 m2. A velocidade do batedor é regulável de forma contínua a partir do terminal CEMIS 700. A Evion Classic pode utilizar uma gama de velocidades de 480 a 1.150 rpm (420 - 1.080 rpm com kit de redução), enquanto a Evion Maxi, com as suas transmissões por correia de duas fases, suporta gamas de velocidades de 220 a 630 e 415 a 1.150 rpm. Para a debulha do milho, podem ser instaladas placas de cobertura entre as oito barras da raspadeira. Outro fator importante é a monitorização do fluxo de colheita nos sacudidores de palha, baseada em sensores.

Gadanheira Disco 9700 Já a nova gadanheira Disco 9700, com uma largura de trabalho de até 9,50 m, está disponível em cinco versões diferentes e com ou sem agrupamento de faixas AUTO SWATHER. A nova Disco 9700 RC AUTO SWATHER é uma gadanheira de grande porte para rendimentos até 60 t/ha e tratores até aos 500 cv de potência. A nova série Disco 9700 da Claas está direcionada principalmente para agricultores que operam em campos com formas irregulares e em declives, e para lidar com grandes volumes de colheita.

CEMIS 1200 Por fim, a A Claas adicionou novas funções e características ao seu Terminal Universal CEMIS 1200: Para além das três funções familiares “ISOBUS com TC-SC (Task Controller Section Control)”, “Modo de condução automática” e “Ativação manual”, está disponível uma quarta “Posição de trabalho no CEBIS” para ativar o mapa de cobertura no visor. Um GPS PILOT especialmente configurado está agora disponível para o XERION.

Foram introduzidas melhorias na interface do utilizador. Estas permitem o acesso direto a mais parâmetros a partir da vista do mapa, bem como mais opções para personalizar as vistas. A vista de mapa apresenta agora mais níveis de zoom, incluindo um nível que proporciona uma visão geral do campo.

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O sensor de luminosidade alterna automaticamente entre o modo diurno e noturno.

Os dados principais, tais como exploração, atividade ou operador, podem agora ser criados e editados diretamente no terminal, incluindo a adição de comentários. Os dados mestre importados também podem ser editados diretamente no terminal.

Através do NMEA Out, os dados de posição GNSS podem ser transferidos em tempo real do trator para outros computadores de trabalho adequados (de acordo com a norma NMEA 0183) ou para o ISOBUS (norma NMEA 2000) - por exemplo, para aplicações de controlo de secção com um distribuidor de fertilizantes, pulverizador de culturas ou semeador com o seu próprio terminal de implementos.

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ADR

ADR

apresenta novidades na Agritechnica

produto Será um stand muito variado, aquele que o fabricante italiano apresentará em Hannover e que acolherá as inovações para 2024. Novos travões e novas suspensões desenhadas com base no lema “manutenção reduzida” que a multinacional lombarda colocou na base de todos os seus projetos mais recentes.

Super travões para super cargas

sapatas em relação ao tambor típico dos travões agrícolas.

O grupo ADR apresentará pela primeira vez ao público a sua nova gama de travões “Série HP”. Estão homologados para velocidades de 30, 40 e 60 quilómetros/hora, a manutenção é reduzida ao mínimo e podem ser combinadas com jantes com diâmetros entre 17,5 e 30,5 polegadas.

Com capacidades de carga entre 9,5 e 13 toneladas, os novos travões também permitem aos fabricantes de reboques agrícolas obter rapidamente homologações europeias.

Os travões “406 HP” e “3412 HP” possuem sapatas de dupla nervura, com design proveniente dos travões industriais, mas que mantêm a possibilidade de ajustar as posições das

Além da série HP, a ADR apresentará o travão 410E que, no papel, se parece muito com o modelo “408E”, mas sendo, na realidade, um projeto independente. De facto, a ADR redesenhou um dos seus cavalos de batalha para dar vida a uma solução totalmente original.

Nova suspensão para terrenos irregulares De seu nome Alpha, de construção simples e combinada com os eixos “TeknoAx”, propõe-se como uma solução de rodas interligadas com os eixos fixados à estrutura do reboque através de um braço rígido de aço e uma barra estabilizadora transversal. Ideais, portanto, para equipar reboques destinados a circular em terrenos muito irregulares, as suspensões Alpha estão disponíveis em dois modelos com capacidades diferentes, 15 ou 18 toneladas. De facto, o modelo de 15 toneladas caracteriza-se por necessidades de manutenção próximas de zero graças à presença rótulas sintéticas isentas de lubrificação, soluções que no modelo de maior capacidade foram substituídas pelas rótulas tradicionais devido às maiores tensões existentes.

ADR “ EasyDrive” ou “SmartDrive” O primeiro sistema permite, de forma simples e económica, que um mesmo eixo seja direcional ou direcional autocontrolado, dependendo de como estão configurados os fluxos hidráulicos que atuam no seu cilindro de travagem, ou seja, um bloco unificado capaz de ter duas funcionalidades diferentes. Entre as novidades, vale também a pena mencionar o sistema de enchimento de pneus centralizado “ADR-PTG” que cumpre a sua finalidade sem ter de recorrer a tubos vulneráveis por estarem localizados no exterior do pneu.

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rede SERVIR

REDE SERVIR, O ARGUMENTO DA QUALIDADE E DO RIGOR DA CARTOGRAFIA MILITAR

A revista abolsamia foi visitar o Centro de Informação Geoespacial do Exército com intuito de conhecer a Rede Servir, um conjunto de estações de referência permanentes de observação GNSS em território nacional que permite fornecer correções de localização em tempo real a entidades e parceiros, com especial enfoque nos agricultores. Conheça as vantagens de um serviço com a habitual qualidade, rigor e prontidão que associamos aos militares. POR SEBASTIÃO MARQUES E RUI REIS

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O Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE) sucedeu, em 2015, ao Instituto Geográfico do Exército (IGeoE) - tornandose, assim, o herdeiro natural do espólio e das tradições cartográficas militares portugueses.

internamente, esta consiste num conjunto de estações de referência permanentes de observação GNSS, instaladas em território continental, que permite fornecer correções em tempo real, para posicionamento por métodos GNSS e/ou dados para pós-processamento. Esta tem uma cobertura territorial de todo o espaço continental de Portugal.

De acordo com a sua missão, o Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE) provê com informação Geoespacial o Exército e outras entidades, bem como desenvolve ações de investigação científica e tecnológica.

A abertura a parceiros externos à instituição militar permitiu colmatar uma falha que muitos agricultores (e outras entidades civis) tinham na precisão da geolocalização e no acesso a uma rede fidedigna e precisa de correções em tempo real, tarefa indispensável numa agricultura que se pretende cada vez mais eficiente e produtiva e para a qual são imprescindíveis os modernos

Neste âmbito, o CIGeoE implementou, em 2006, a Rede SERVIR (Sistema de Estações de Referência GNSS Virtuais). Concebida e desenvolvida

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sistemas de posicionamento, vulgo GNSS. Assim, a Rede Servir disponibiliza os seguintes serviços: • Posicionamento em modo RTK/ DGPS; • Loja RINEX (permite o download de dados RINEX das estações CORS e VRS para pósprocessamento); • Download de dados em bruto (raw data); • FTP de dados RINEX (o FTP de dados RINEX destina-se a instituições e investigadores que tenham estabelecido protocolos com o CIGeoE). Como explicou à revista abolsamia o Major Rosado Balão, interlocutor por excelência com as entidades parceiras e clientes da Rede SERVIR, o funcionamento desta é muito simples “através de uma rede de dados o utilizador liga-se ao centro de cálculo e processamento, o qual identifica a posição do utilizador no terreno, e após processar as observações GNSS disponibiliza as correções diferenciais aplicáveis à área de execução do trabalho. É então gerada para as proximidades do utilizador uma estação de referência virtual (VRS), sendo a partir desta que as correções são emitidas. Esta solução permite minimizar as perdas de sinal em comparação com a habitual ligação à estação mais próxima que outras soluções no mercado utilizam.” Como o Major Rosado Balão exemplifica, a Rede Servir está em constante manutenção e atualização. ”A Rede tem a capacidade de processar

maioritariamente o sinal oriundo de duas constelações de satélites: GPS (Estados Unidos) e Glonass (Rússia). Atualmente estamos num processo de melhoria da rede através da incrementação de novos recetores que possibilitam a utilização de novos sinais, como o Galileu (constelação de satélites da União Europeia) e a rede BeiDou (China). Atualmente, já temos três recetores capazes de ler todas as constelações, estando a fazer esforços para que nos próximos anos se consiga ter todos os recetores com esta capacidade. O critério de prioridade de substituição dos recetores têm sido as zonas com maior volume de utilização, visto que estes novos equipamentos já são capazes de trabalhar em tripla frequência, o que reduz de forma ainda mais significativa as perdas de sinal mesmo nas imediações de arvoredo ou edifícios, acelerando o processo de fixação do RTK e possibilitando a leitura de sinais de nova geração (sinais enviados pelas séries mais recentes das constelações de satélites).” Ao nível da precisão, e no caso da Rede Servir, esta pode depender do local de trabalho e das condições de observação durante a ocupação do ponto. Os testes realizados pelo CIGeoE, bem como a experiência adquirida ao longo do tempo, permitiram garantir uma precisão tridimensional (X, Y, Z) melhor que 5 (cinco) centímetros, quer no interior da rede, quer no exterior até uma distância de 20km da linha de base. Segundo o Major, “trabalhando com a nossa rede, os utilizadores conseguem obter precisões centimétricas (4 cm a nível horizontal e 7 cm a nível

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produto em foco

estações estão maioritariamente ao cuidado de unidades militares pois não podemos esperar dois ou três dias para que haja alguém que se desloque fisicamente à estação verificar uma falha ou corrigir um erro. Temos sempre alguém no local para dar uma resposta rápida”.

vertical) e, não menos importante, com uma grande estabilidade de sinal, fruto da forma como as correções são emitidas, por geração de uma VRS para o local de trabalho do utilizador”. Mas é preciso algum equipamento específico? “Qualquer utilizador pode continuar a utilizar o equipamento que tem, seja de que marca for. A nossa rede também permite trabalhar com o sistema de coordenadas ETRS89, imprescindível para quem faça levantamentos topográficos, mas não tão importante para quem apenas necessite de orientação espacial. Para se ligar à rede o utilizador tem 2 portas de entrada, uma que disponibiliza correções diferenciais em WGS84 e uma outra para correções em ETRS89, esta última apenas acessível a equipamentos que permitem receber o RTCM de transmissão, maioritariamente equipamentos Trimble. Para os que não têm esta

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capacidade, a Rede Servir está a trabalhar para que qualquer utilizador e com qualquer equipamento possa aceder às correções em ETRS89.”

Acompanhamento permanente faz a diferença Com janelas de oportunidade curtas e tendo em vista a eficiência da atividade, os agricultores valorizam o acompanhamento permanente e um serviço de “apoio ao cliente” célere e disponível. Como refere o Major Rosado Balão, este é mesmo um dos grandes atributos diferenciadores da Rede SERVIR. “Um dos fatores que nos distingue é a nossa disponibilidade, capacidade e velocidade na resposta aos nossos clientes. Somos militares e esta forma de estar é algo que nos distingue. As nossas

Necessidade de gerar receita explica custos A Rede SERVIR é utilizada por entidades públicas, como Câmaras Municipais, Infraestruturas de Portugal, mas também por alguns clientes privados. É a pensar nesta falange que tem vindo a criar mais soluções que possam servir os clientes de todas as dimensões. “Temos já alguns utilizadores na área agrícola. Estamos no mercado desde 2012, altura em que éramos a única solução de rede existente. Hoje existem mais opções e, também por isso, decidimos criar novas soluções. Por exemplo, temos agora uma licença anual no valor de 738€, com descontos que variam consoante o número de licenças adquiridas, isto é, quanto maior o grupo de utilizadores maior o desconto final, mas também temos soluções de pacotes de 24h que podem ser utilizadas durante um ano, no valor de 116€, para, por exemplo, utilizadores esporádicos. Na aquisição deste pacote, não precisa de utilizar as

24h de seguida, pode reparti-las por diferentes épocas e períodos de tempo já que a “contabilização” é feita à hora de serviço”.

E como é que se justificam estes custos para os utilizadores? “Este é um serviço que procuramos manter operacional 365 dias por ano sem haver longos períodos de interrupção, sendo que muitas das atualizações de sistema são efetuadas durante o período noturno ou em horas em que se verifique que não há utilizadores a trabalhar. Contudo, quando alguma situação ocorre, os nossos clientes são informados via SMS, há todo um cuidado com o cliente que do meu ponto de vista justifica o valor cobrado pela assinatura, uma vez que temos sempre alguém para apoiar o utilizador. Olhando para a área da agricultura, existem alturas especificas em que o volume de trabalho é maior, ter máquinas paradas devido a falhas na rede utilizada irá repercutir-se em perdas de receita por parte do agricultor, ter um serviço com um grau de prontidão como o nosso será uma mais valia justificando o investimento na nossa solução.”

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rede SERVIR As estações estão equipadas maioritariamente com hardware Trimble NETR5, uma com NETR9 e duas com os recetores de última geração Trimble Alloy mas aguardam por mais quatro.

Como aceder à Rede Servir? O acesso aos serviços da Rede SERVIR é feito através de uma assinatura, que consiste num conjunto login/password associado a determinados privilégios de acesso consoante a assinatura requerida.

Testemunho de quem confia na Rede Servir Samuel Madureira, gerente ZDF Agroparts A empresa ZDF - Peças Agrícolas, Unipessoal Lda, constituída em 2021, tem a sua sede localizada em Almeirim e tem como atividade principal o comércio de peças e equipamentos agrícolas, em especial sistemas de GNSS. Samuel Madureira, fundador e gerente da empresa, trabalha desde 2012 com a instalação de sistemas de GNSS em máquinas e tratores agrícolas, tendo sido nessa altura que tomou contacto com a rede Servir. “Colaborei com um concessionário do distrito de Santarém que foi pioneiro na venda de máquinas e tratores com sistemas GNSS no nosso país. Nessa altura,

no ano 2012, a única rede que conhecíamos a trabalhar com RTK era a Servir. A partir daí começámos a trabalhar em conjunto. Hoje em dia, tenho clientes que optam pela rede Servir mesmo sabendo que existe um alternativa gratuita. Esta opção, baseada na experiência que têm no trabalho com ambas as redes, levou-os a concluir que a rede Servir garante uma maior assertividade no acerto das linhas, e as correções de um ano para o outro, encontrando-se as linhas no mesmo sítio do ano anterior. Além disso, tem uma estabilidade de sinal muito superior, os avisos de manutenções à rede são atempados. A rede servir não tem estações que falham, já que utiliza um sistema de rede, e por isso mesmo, as máquinas não perdem tempo “à procura” do sinal”. Finalmente, o Gerente da ZDF Agroparts realça o apoio técnico prestado pela Rede Servir aos seus clientes e parceiros. “Tenho uma experiência muito positiva ao nível do apoio técnico. Quando existe algum problema são muito disponíveis e rápidos a dar resposta, inclusivamente ao fim de semana”.

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Fendt

produto em foco

NOVO FENDT 600 VarioDrive

A Fendt ampliou o conceito VarioDrive para uma faixa de potência inferior àquelas onde até agora existia. A nova gama de tratores de quatro cilindros, Vario 600, é composta por quatro modelos com potências que vão dos 149cv a 209cv (com boost de 164cv a 224cv). POR SEBASTIÃO MARQUES

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motor que equipa a totalidade dos modelos é o Agco Power Core 50 de 5.0 litros. O binário máximo no maior modelo, o 620, é de 950Nm entre 1.200 e 1.600rpm. O motor fabricado na Finlândia utiliza um sistema de tratamento de gases SCR, DOC e DPF, não utilizando EGR. O motor Core 50 pode ser alimentado com HVO (óleo vegetal hidrotratado).

A velocidade máxima do Vario 600 é de 50 km/h, atingidos a 1.350rpm. A capacidade de carga é de 5.800 kg e tem uma distância entre eixos de 2,72 metros. O circuito hidráulico é alimentado por uma bomba de 152 litros/minuto (205 litros/ minuto opcional). Até cinco distribuidores podem ser instalados na parte traseira, dois na frente e três no meio. A capacidade de elevação traseira é de 9.800 kg.

Para a cabine, a Fendt utilizou a plataforma do 700 Generation7. O controlo de pressão dos pneus a partir da cabine, o VarioGrip, também equipa os 600. Quanto à disponibilidade, os modelos 614, 616, 618 e 620 podem ser encomendados a partir do seu lançamento oficial na Agritechnica, mas as unidades só estarão disponíveis no próximo verão.


Kuhn

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Conheça as principais novidades da Kuhn para 2023 A Kuhn realizou um evento para jornalistas quatro anos depois do último. A apresentação serviu para mostrar os produtos introduzidos durante 2022 e 2023. Realizado em Saverne, França, dividiu-se entre o Kuhn Center for Progress, e uma exploração agrícola das redondezas onde foi possível observar as máquinas em trabalho. Entre as mais de 25 inovações, destacamos as que maior potencial apresentam para o contexto português.

POR SEBASTIÃO MARQUES

Voltador montado GF13003 A Kuhn apresentou o seu primeiro voltador montado com 13m de largura de trabalho e 12 rotores. Os dois rotores externos no lado direito da máquina articulam-se para espalhamento nas cabeceiras do campo, sem recurso a qualquer válvula hidráulica adicional, em resultado da cinemática da máquina. As vibrações foram também bastante reduzidas graças ao chassis mais rígido. A vida útil dos dentes HeavyDuty no novo rotor é duas vezes maior do que nos modelos anteriores, mantendo a flexibilidade que os caracteriza. Os defletores da roda do rotor são instalados, como padrão, para limitar a acumulação de forragem na roda e na coluna. A facilidade de utilização é um dos pontos fortes do GF13003, já que possui apenas uma caixa de engrenagens e duas válvulas hidráulicas para as diferentes funções, como dobrar/desdobrar, ajuste oblíquo e posição de viragem na cabeceira. O design compacto, com o centro de gravidade próximo do trator, permite que seja acoplado a um trator de média potência (140 cv).

Encordoador de dois rotores com pick-up central GA8131 CL Uma das principais novidades apresentadas, o GA 8131 CL está equipado com um pick-up central que permite arejar a forragem localizada entre os dois rotores, garantido maior homogeneidade e qualidade. Com uma largura de trabalho de 8 m, o modelo é indicado para explorações de média e grande dimensão. A facilidade de operação é garantida através do levantamento e abaixamento automático durante as manobras de viragem nas cabeceiras. Ajustes como a velocidade de rotação do pick-up ou a posição do defletor permitem adaptar o pick-up ao tipo de cultura.

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produto em foco Pulverizador rebocado Lexis 3800 Apresentado no SIMA 2022, o Lexis 3800 é a nova solução da Kuhn no segmento de pulverizadores de 4.000 litros. Pesando pouco mais de 3 toneladas (vazio), esta é uma máquina compacta, com comprimento engate-eixo de 4,30 m e largura total de 2,55 m. Com configuração manual (Manuset) ou assistida (Diluset+), o Lexis é acima de tudo simples e eficaz, garantindo o essencial: pulverizar a dose certa no local certo. Para se adaptar ao aumento da capacidade do tanque do Lexis, uma nova bomba PM400 foi introduzida de forma a fornecer desempenhos superiores. O pulverizador pode ser cheio em apenas 11 minutos e o débito de pulverização pode atingir os 250 L/min. A gama de pulverizadores rebocados inclui pneus VF. Projetados para suportar cargas mais pesadas, os pneus “Very High Flexion” trabalham com baixa pressão, limitando a compactação do solo, preservando a estrutura do solo. Os terminais ISOBUS CCI agora estão equipados com a versão KUHN CCI Connect Lite, que inclui o módulo Wi-Fi, Remote View e Online CCI Update para acesso a diferentes serviços remotos.

CARACTERÍSTICAS EM DESTAQUE: TECNOLOGIA EMC (ELECTRONIC MASSFLOW CONTROL Controlo eletrónico do fluxo mássico) - permite ajustar a taxa de aplicação, independente e automaticamente à esquerda e à direita, a cada segundo. A ideia é simples: o fluxo de adubo é medido em cada disco para que, em caso de entupimento ou bloqueio, o fluxo de saída em questão seja corrigido imediata e automaticamente para fornecer a dose certa de adubo em cada lado.

Espalhador de adubo rebocado Axent 90.1 A Kuhn completa a sua linha de distribuidores centrífugos com a introdução de um modelo com tremonha com capacidade para 9.400 litros. Tem capacidade para espalhar até 400 kg/ ha e faz velocidades de trabalho acima dos 20 km/h, com precisão. Ao nível das larguras de trabalho, pode trabalhar em larguras de até 50 m. O facto de estar equipado de série com o módulo de espalhamento Axis Power Pack com acionamento mecânico, faz com que necessite de um baixo fluxo hidráulico para alimentar a correia transportadora. Com estas características adapta-se a uma vasta gama de tratores a partir de 180 cv. As soluções KUHN Connect e o portal MyKUHN otimizam a experiência do utilizador, permitindo que os dados sejam transferidos da máquina para o escritório, por exemplo. As primeiras máquinas estarão disponíveis em 2024.

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SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO CDA Torna a distribuição mais precisa e constante, mesmo quando há variações na taxa de aplicação, largura de trabalho e velocidade de avanço. Um agitador ultralento (17 rpm em 360°) alimenta os discos e é delicado com o granulado. O desenho específico das saídas doseadoras, em três pontos, garante que os discos distribuidores sejam alimentados de forma progressiva e uniforme. Além disso, uma calha de saída orienta o fertilizante para os discos de distribuição para garantir um ponto de queda preciso. VARISPREAD Permite ajustar a largura de trabalho diretamente a partir do terminal ISOBUS do trator. Com o VARISPREAD 8, a dose de fertilizante pode ser reduzida progressivamente em 8

seções, 4 de cada lado. O controlo de seção VARISPREAD PRO é constituído por dois motores elétricos, chamados SpeedServos, que são 2,5 vezes mais rápidos do que um cilindro tradicional. Os SpeedServos permitem um ajuste da largura de trabalho contínuo e de alta velocidade, modificando os pontos de queda e a taxa de aplicação de fertilizante em seções de um metro. Tal faz com que o leque se adapte perfeitamente ao formato do terreno, com ótima cobertura, mesmo a altas velocidades. TAPETE TRANSPORTADOR TOTALMENTE AUTOMÁTICO Está localizado numa antecâmara acima dos discos de espalhamento, o que significa que o operador não precisa de ativá-lo para fornecer fertilizante ao AXIS Power Pack. Tremonha equipada com suspensão. As vibrações da tremonha são reduzidas e a distribuição é mais precisa e regular. O conforto de condução é garantido no campo e na estrada. Quatro células de pesagem permitem monitorizar a quantidade de fertilizante na tremonha continuamente e diretamente no terminal ISOBUS ou no smartphone através da app Spreadset.

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VEJA O ÁLBUM

CMATIC Days

5 SOLUÇÕES para os concessionários CLAAS A CLAAS Ibérica organizou um evento de dois dias em Valladolid (Espanha), onde apresentou as suas “soluções de futuro” à rede de concessionários. Reforçaram-se argumentos, vantagens e benefícios ligados aos tratores Claas, que podem ajudar os comerciais na venda mas também o agricultor na hora de decidir comprar um trator.

POR HUGO NEVES

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CLAAS Ibérica organizou, em setembro, um evento de apresentação/mostra das que considera ser as soluções mais apropriadas para o futuro dos seus tratores e do modo de funcionamento que devem adotar em breve os seus concessionários. Apelidado de CMATIC Days, este evento teve a duração de dois dias na zona periférica de Valladolid, onde a vinha tem enorme expressão, e dividiu-se em duas partes: apresentação teórica do projeto, seguida depois de demonstrações em campo. Arturo Castaño, diretor de marketing da CLAAS Ibérica, contou com a presença dos técnicos alemães da CLAAS para apresentar as 5 soluções inovadoras para o futuro, aos concessionários (estiveram a receber formação no mesmo local dois dias antes), pensando sempre na melhor forma destes apoiarem o agricultor que os procura.

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2. CMATIC – Transmissão EQ 200/220 Uma transmissão bem conhecida dos utilizadores da marca, a CMATIC foi apresentada pela primeira vez em 2012 e tem tido sucesso entre aqueles que têm apostado nela. Mas, tal como Michael Pundt disse à revista abolsamia, “é “é uma transmissão completamente diferente das que normalmente eram utilizadas e, talvez por falta de conhecimento, o agricultor tende a não querer arriscar.” arriscar.” “Daí “Daí continuarmos a fazer estes eventos de demonstração para que os clientes possam perceber as suas vantagens”, vantagens ”, acrescentou. E que vantagens são essas? Transmissão simples com boa relação mecânica e hidrostática, tem 2 grupos mecânicos, sensor à frente e atrás, binário de 500 e 600 e não tem embraiagem. “Num “Num terreno inclinado, com esta transmissão, quando tiramos o pé do acelerador, o trator pára. E quando estamos parados, a bomba não envia óleo, logo o motor não trabalha. A diferença na transmissão é o grupo de paquetes hidráulicos que acelera a parte hidrostática”, hidrostática”, explicou ainda o formador Michael Pundt.

3. CTIC

1. Novo Trator XERION É a nova grande aposta da marca, um trator “focado no cliente” e baseado em 4 premissas: desempenho de tração (velocidade constante e transmissão CVT), baixo custo de manutenção, eficiência (sistema CEMOS e menor pegada de carbono) e conforto (cabina mais espaçosa e confortável, com suspensão, novo sistema de som, etc).

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Este é um sistema centralizado de controlo de ar dos pneus a partir da cabine do trator. Trata-se de um compressor colocado do lado direito da cabina, da parte de fora, que consegue encher e esvaziar os pneus conforme o solo que o pneu está a pisar, não precisando o trator de parar para que seja feito este ajuste. Este sistema está ligado diretamente ao CEMOS, software eletrónico de otimização do trator que indica ao agricultor a pressão dos pneus, o contrapeso necessário do trator e outras questões relacionadas com a segurança da operação do trator.

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produto

de cabeceiras, entre outras funções) mas também ajuda o concessionário. Permite registar as máquinas, o histórico e dados completos atuais do agricultor para um serviço mais agilizado, acesso remoto às máquinas e a criação de um novo CRM para contacto personalizado com o cliente.

3. CTIC

4. CEMOS

5. CEMIS 1200 e Digitalização

É um software eletrónico que exigiu 4 anos de desenvolvimento e que avalia todos os parâmetros em que o trator está envolvido (pressão dos pneus, condições meteorológicas, terreno que vai pisar, diversidade de alfaias a utilizar, pesos, etc) para fazer o ajuste de forma a que o operador conduza o trator sem qualquer preocupação adicional, bastando cumprir as indicações nos ecrãs.

É o novo terminal Isobus para a agricultura de precisão, já disponível para tratores, depois de numa primeira fase ter sido lançado nos equipamentos de colheita. Soluciona os problemas ao agricultor no terreno (além do autoguiamento, permite o acesso ao manual do trator e demais equipamentos, à loja de peças da CLAAS, aplicações de controladores ISOBUS e TASK e controlo

Todo este desenvolvimento promovido pelas diversas equipas da CLAAS já deu lugar a um protótipo de uma máquina Claas conectada – a GPS Pilot Cemis 1200 – e o objetivo final é a criação de um trator completamente autónomo, tendo já a marca alemã criado um protocolo com a Agxeed e a Amazone para o primeiro grupo de multifabrico de autonomia do mundo, do qual já nasceu, em 2022, o Agbot: um robot de campo dotado de tecnologia avançada e preparado para minimizar o trabalho do agricultor.


TRACTOR OF THE YEAR 2023

VEJA O ÁLBUM

VALTRA S416 Na renovada fábrica da Valtra, na Finlândia, foi apresentada a sexta geração da Série S. Esta nova série consiste em 6 modelos, variando de 280cv no modelo de entrada, S286, até 420cv no topo de gama, S416. O S416 é candidato ao prémio Tractor of The Year 2024 na categoria de Campo Aberto. POR SEBASTIÃO MARQUES E REPÓRTER BRUNO MENESES

Dimensões O Valtra S tem um comprimento total de 6200 mm, largura de 3000 mm, e altura total de 3378 mm. A distância entre eixos é de 3092 mm, a altura ao solo 484 mm e o raio de viragem 7,4 m (ângulo de viragem 55º). O peso vazio é de 12.000 kg e o peso máximo operacional são 18.000 kg. Em relação aos pneus, existem duas opções: VF650/60R34 (à frente) e VF750/70R44 (atrás) ou VF600/70R30 (à frente) e VF800/70R38 (atrás).

Hidráulico A configuração standard possui uma bomba de 200l/min com até seis válvulas traseiras. Existe também uma função Eco que fornece a saída máxima da bomba a 1.650rpm em vez de 1.950rpm. As válvulas standard têm um débito de 120l/min, mas unidades de 140l/min estão disponíveis opcionalmente. Também como opcional está disponível uma segunda bomba de 200l/min.

O Valtra S416 irá ser produzido integralmente na Finlândia, na renovada fábrica de Suolathi.

As capacidades de elevação são de 5.400 kg à frente e 12.500 kg nos braços traseiros.

Transmissão e TdF Motor O Valtra S vem equipado com um motor Agco Power 84LXTN de 8,4 litros, de 6 cilindros e 24 válvulas. O S416 tem 404 cv (potêncial nominal) ou 425 cv (com boost), e atinge o binário máximo às 1750nm. O

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intervalo de manutenção é de 600 horas, o depósito de combustível tem uma capacidade de 620 litros e o de AdBlue de 55 litros. Fase V no que às emissões de gases de escape diz respeito, tem um sistema de tratamento de gases composto por DOC+DPF+SCR.

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A transmissão que equipa o S416 é de fabrico AGCO (ML260). Uma caixa de variação contínua de duas gamas que atinge uma velocidade máxima de 50 km/h. Os Valtra S têm como velocidades da tomada de força, 540E, 1000 e 1000E.

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Cabine e serviços conectados O trator está equipado com suspensão hidráulica no eixo dianteiro, e a cabine, partilhada com a série Q, conta com suspensão pneumática. O assento é pneumático, aquecido, rotativo, e está montado com um apoio de braço SmartTouch. O ar condicionado é automático. Equipado com sistema de gestão de frota Valtra Connect, o Valtra S conta ainda com guiamento automático, controlo de secções ou taxa variável. O sistema SmartTurn, que faz as viragens nas cabeceiras automaticamente, o sistema Automatic Slip, ou o Unlimited View são apenas alguns dos sistemas que fazem parte do portfólio tecnológico deste trator.

Design A marca escandinava pretendeu conjugar de forma arrojada formato e funcionalidade nas várias zonas do trator, desde logo a começar pela inclinação mais acentuada do capot que permite ao operador uma maior visibilidade. No campo da iluminação também se verificam alterações com a inclusão de novos faróis LED, quer em baixo, quer em cima da cabine conferindo um aspecto único à sua máquina.

Para quando no campo? A produção em série do Valtra S416 está prevista para o segundo trimestre de 2024, sendo expectável que as primeiras unidades comecem a ser entregues na Europa no verão do próximo ano. Contudo, a marca finlandesa assegura que irá realizar algumas demonstrações em campo a partir de novembro de 2023, altura em que estará também em exibição na Agritechnica, na Alemanha.

Campos enlamaçados, pastos escorregadios, terrenos montanhosos e estradas longas. Os pneus Mitas trabalham com eficácia e fiabilidade em todas as condições. Aplicados em vários pos de máquinas agrícolas e aptos para numerosas aplicações, os pneus Mitas asseguram que os agricultores profissionais conseguem acompanhar o rápido desenvolvimento do mundo agrícola. Mitas, pneus que trabalham no duro desde 1932.


Agritechnica 2023

Vencedores dos Prémios de Inovação

AGRITECHNICA

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2023

DLG (Sociedade Agrícola Alemã), organizadora da Agritechnica, anunciou no final de setembro os vencedores das medalhas de ouro e prata dos Agritechnica Innovation Awards 2023. Um dos principais concursos de inovação na indústria de máquinas agrícolas recebeu 251 inscrições das quais 218 foram aprovadas para a lista de inovações em exposição. O Júri premiou uma inovação com a medalha de ouro e 17 com a medalha de prata. Nesta edição da revista trazemos-lhe um resumo dos premiados, prometendo uma análise aprofundada para a edição de dezembro, depois de termos visto estes produtos ao vivo, em Hannover, de 12 a 18 de novembro.

MEDALHA DE OURO

NOVO CONCEITO DA CEIFEIRA debulhadora de rotor axial duplo CR Empresa: New Holland – uma marca da CNH

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MEDALHAS DE PRATA

outubro / novembro 2023

STEYR HÍBRIDO CVT (transmissão de variação contínua) Empresa: STEYR® Tractoren – uma marca da CNH

T4 ELETRIC POWER – trator utilitário totalmente elétrico e automatizado Empresa: New Holland – uma marca da CNH

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produto O seu concessionário John Deere para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial) e Setúbal

TECNOLOGIA DE AGRICULTURA DE PRECISÃO E MONITORIZAÇÃO

CARREGADOR FRONTAL TELESCÓPICO Empresa: Wilhelm Stoll Maschinenfabrik GmbH

T7.270 METHANE POWER (trator a gás natural liquefeito) Empresa: New Holland – uma marca da CNH

MAPAS DE RENDIMENTO E APOIO À PRESCRIÇÃO

CENTRO DE OPERAÇÕES EM MYJOHNDEERE

GUIAMENTO E AUTOMATIZAÇÃO DE MÁQUINAS

AGRICULTURA ESPECIFICA DE LOCALIZAÇÃO

GESTÃO TELEMÁTICA DE EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

JOHN DEERE CONNECTED SUPPORT C/ JDLINK

ACESSO REMOTO AO MONITOR

RECETORES E MONITORES

CONSULTE A NOSSA EQUIPA DE ESPECIALISTAS E TIRE PARTIDO DA TECNOLOGIA JOHN DEERE FINANCIAMENTO

REGULAÇÃO MULTIDIMENSIONAL de elevação elétrica do engate de 3 pontos para tratores Empresa: CLAAS KGaA

jinaciolda.pt • jinaciolda.concessao-jd.com LISBOA: Vermelha (Cadaval) – SEDE T. 262 699 000 jinaciolda@jinaciolda.pt SANTARÉM: Golegã T. 249 976 495 golega@jinaciolda.pt

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COIMBRA: Montemor-o-Velho T. 239 244 420 montemorovelho@jinaciolda.pt

SETÚBAL: Alcácer do Sal T. 265 619 260 alcacerdosal@jinaciolda.pt

LEIRIA: Vieirinhos, Pombal T. 233 959 920 pombal@jinaciolda.pt

Centro de Usados: Palhoça, Cadaval - T. 262 741 204 usados@jinaciolda.pt | usados.jinaciolda.pt

outubro / novembro 2023

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Agritechnica 2023

GRINDSTAR – rotores passivos para mobilização ultra-superficial (até 2 cm de profundidade) Empresa: SAPHIR Maschinenbau GmbH

ARMADOR DE CAMALHÕES ROTATIVO Empresa: ALL-IN-ONE GmbH

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outubro / novembro 2023

ECO-DUO VARIO – o débito de chorume pode ser regulado de forma independente para cada metade do incorporador Empresa: Zunhammer GmbH

CURVECONTROL – sistema de ajuste da quantidade distribuída em curvas para espalhadores centrífugos Empresa: Amazonen-Werke H. Dreyer SE & Co. KG

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produto Distribuidor PELLENC

GAMA COMPLETA DE MÁQUINAS PARA A VITICULTURA

RADAR DE PROSPEÇÃO de taxa de avanço para a ceifeira-debulhadora Axial-Flow Empresa: CASE IH – uma marca da CNH

VINDIMADORAS AUTOMOTRIZES PRÉ-PODADORAS DE PRECISÃO

MAPAS DE RENDIMENTO PARA VITICULTURA

VINDIMADORAS REBOCADAS

PRÉ-PODADORAS

“CHANGESEP” – separador permutável Empresa: GRIMME Landmaschinenfabrik GmbH & Co. KG DESFOLHADORAS DESPAMPANADEIRAS DE FACAS

TESOURAS ELÉTRICAS

ATADORAS ELÉTRICAS

GAMA DE FERRAMENTAS ELETROPORTÁTEIS

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SMARTFOLD – Sistema de colheita de batata Empresa: Shaktiman GRIMME Root Crop Sol. Pvt. Ltd.

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FINANCIAMENTO

LEIRIA: Vieirinhos, Pombal T. 233 959 920 pombal@jinaciolda.pt

Centro de Usados: Palhoça, Cadaval - T. 262 741 204 usados@jinaciolda.pt | usados.jinaciolda.pt


Agritechnica 2023

Dispositivo de afiação das facas sem reajuste manual para ensiladoras Empresa: Maschinenfabrik Bernard Krone GmbH & Co. KG

3A – Software de planeamento e implementação que pode ser usado para controlar robots em colaboração com tratores e implementos Empresa: AgXeed B.V. em colaboração com CLAAS KGaA mbH

AJUSTAMENTO AUTOMÁTICO do condicionador Empresa: Fendt AGCO GmbH

RADICLE AGRONOMICS – sistema que combina o planeamento, amostragem, análise e toda a logística de amostragem de solo Empresa: Precision Planting LLC

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produto

IQBLUE – monitorização autónoma do estado dos equipamentos Company: LEMKEN GmbH & Co. KG

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C.O.M.A.

Curso de Operadores A de Máquinas Agrícolas

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Teve lugar entre os dias 17 de julho e 1 de setembro a 41 ª edição do “Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas” (COMA2023) que se realiza desde o ano de 1982 e já proporcionou a formação prática a cerca de oito centenas de formandos. O curso decorreu na herdade da Mitra da Universidade de Évora (EU) com a duração total de 275 horas e contou com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) através do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora (CEFPE).

POR SEBASTIÃO MARQUES

o longo das 275 horas, os formandos tiveram formação prática com alfaias e tratores, manutenção, montagem e afinações das alfaias e a condução de veículos agrícolas que lhes permitiu obter a carta de condução categoria 3. Tiveram igualmente formação em “Processos e métodos de proteção fitossanitária e de aplicação de produtos fitofarmacêuticos”, que lhes permite obter o cartão para realizar aquelas operações e em “Proteção de ruminantes e equinos em transporte de longa duração” ficando assim habilitados a fazer o transporte daquelas espécies. Todos os 22 formandos ficaram aprovados. Na entrega dos certificados estiveram presentes, além de exalunos da UE que são hoje pais de alunos e formandos desta Universidade, alguns Professores do Ensino Superior, representantes de empresas do setor e dirigentes das diferentes instituições que viabilizaram esta Ação de formação. Nesta edição, o COMA contou com a colaboração de várias empresas que contribuíram para a formação destes futuros profissionais do setor. Destacamos algumas:

1. Herdade da Torre das Figueiras, com visita no âmbito Anacleto Pinheiro (Prof. Associado da U. Évora - Departamento de Engenharia Rural) não esquece que uma Universidade deve ter ligação com o meio empresarial para a criação e difusão do conhecimento que nasce destas parcerias, algo que traz da sua experiência no Reino Unido e EUA e que faz questão de fomentar nesta Ação de Formação.

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do projeto “Técnicas e tecnologia para valorização de subprodutos em olivicultura” TECOLIVE. Ali foi feita a apresentação do projeto, a calibração do equipamento e a distribuição no olival do produto resultante da compostagem;

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formação

3. Herdade do Gavião explorada pela empresa Manuel Edmundo Lda, onde foi possível observar equipamentos de colheita mecânica de amêndoa em trabalho;

4. Tractomoz empresa que coordenou a demonstração e formação de agricultura de precisão com um trator John Deere 6R 150 e um distribuidor de adubo Maschio Gaspardo, PrimoEW Isotronic Exclusive 445;

5. Participação do Professor Luís Alcino Conceição, da Escola Superior Agrária de Elvas ex-aluno da UE, formando e formador do COMA que partilhou o conhecimento adquirido durante o trabalho realizado no âmbito do projecto InovTechAgro.

2. CNH Industrial Portugal que voltou a marcar presença, tendo disponibilizado um T5. 120 Dynamic Command durante a vigência do curso. João Pedro Rêgo, da CNH Industrial e antigo formando e monitor auxiliar de várias acções do COMA, abordou os desenvolvimentos na área da mecanização agrícola nos quais a CNHI se encontra envolvida;

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floresta

Novo triturador FAE BL1/SSL/VT para mini pás carregadoras

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FAE apresenta um novo triturador florestal para mini pás carregadores: o BL1/ SSL/VT para veículos de 45 a 65 cv, que pode triturar vegetação, arbustos e árvores de até 10 cm de diâmetro. Pode ser utilizado para manutenção da vegetação ao longo de estradas, vias férreas, margens de canais, rios, lagos, gestão e proteção de habitats de vida selvagem, manutenção de vinhas e pomares, zonas verdes comerciais e residenciais e campos

desportivos. O motor de pistão BL1/ SSL/VT de binário variável (VT) melhora o desempenho do triturador em comparação com um motor de cilindro fixo, aumentando o binário quando é necessário um impulso extra de potência e minimizando o bloqueio do rotor. No campo, o triturador opera sempre com o máximo de binário necessário, para um desempenho ótimo ao mesmo tempo que otimiza o consumo de combustível. O rotor com tecnologia Bite Limiter

equipa com perfis de aço resistentes ao desgaste que limitam o alcance (mordida) dos dentes. Tal reduz a necessidade de energia e promove uma velocidade de trabalho consistente, para um excelente desempenho na trituração de qualquer tipo de madeira. A tecnologia Bite Limiter também minimiza as paragens do rotor e ajuda a otimizar o consumo de combustível. O novo BL1/SSL/VT pode ser equipado com lâminas MINI BL ou dentes MINI C/3 e está disponível na largura de 125cm.


notícias

Primeira Conferência da FAO sobre Mecanização Agrícola Sustentável A Conferência Global sobre Mecanização Agrícola Sustentável (GAMC), que decorreu de 27 a 29 de setembro, marcou a primeira vez que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) realiza um evento de alto nível sobre o tema. Nas palavras da Vice-Diretora-Geral da FAO, Maria Helena Semedo, este é um momento histórico para aquela organização. O Diretor-Geral da FAO, QU Dongyu, abriu os trabalhos da conferência, afirmando que “a mecanização e a automação são forças poderosas para a mudança, mas devem ser sustentáveis e economicamente viáveis”. O Vice-Presidente do CEMA, Alessandro Malavolti, proferiu um discurso de abertura durante a sessão plenária da primeira Conferência Global da FAO sobre o tema da mecanização agrícola. Malavolti destacou como a agricultura é um negócio privado e precisa de ser lucrativa para que os agricultores possam investir em tecnologias que promovam a sustentabilidade. “A nossa indústria possui e desenvolve tecnologias que permitem aos agricultores ter um impacto positivo no ambiente. Com as nossas máquinas, podemos aumentar a produção para alimentar uma população mundial em crescimento”. Esta é a primeira vez que os equipamentos agrícolas ocupam um lugar tão proeminente na FAO, oferecendo uma oportunidade para mostrar como as tecnologias inovadoras de mecanização agrícola podem fornecer soluções individualizadas para todos os tipos de agricultores.

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floresta

Agritechnica deste ano”, explicou, CEAT Specialty lança gama de pneus naacrescentando que “este lançamento demonstra o compromisso da CEAT para a silvicultura na Agritechnica Specialty em fornecer soluções de A CEAT Specialty, fabricante mundial de pneus, anunciou o lançamento da sua gama completa de pneus florestais na Agritechnica 2023. A gama CEAT Specialty Forestry abrange os dois segmentos principais de skidder florestal e forwarder florestal. Segundo Amid Tolani, diretor-executivo da CEAT Specialty, a aposta da empresa

nos pneus florestais constitui-se como um marco importante no percurso de crescimento da marca. “Após termos estabelecido a nossa presença em aplicações agrícolas, industriais, mineiras e portuárias, e de oferecermos produtos de alta qualidade em cada um destes segmentos, estamos agora entusiasmados pela apresentação aos nossos clientes da gama de pneus florestais

elevado desempenho que satisfazem os requisitos mais exigentes dos profissionais da silvicultura, melhorando, assim, a produtividade e a eficiência.” Pode ver ao vivo os novos pneus na Agritechnica 2023, de 12 a 18 de novembro próximo, no stand da marca - 04C55 no Pavilhão 4.


notícias

MJH tritura cepos e prepara o terreno para a plantação Projetados para tratores de pequeno e médio porte de até 300 cv, os trituradores MeriCrusher MJH são projetados para triturar tocos e preparar áreas de plantação. Com uma profundidade de trabalho de 300mm, o MJH-0.8 DT está equipado com acionamentos por duas correntes de fileira dupla, enquanto a série MJH-1.2 apresenta transmissão de engrenagem simples ou dupla. O MeriCrusher é fabricado pela Suokone Oy, uma empresa finlandesa fundada em 1951, especializada no fabrico de máquinas e trituradores. Marcará presença na Agritechnica 2023 e não tem representação em Portugal.

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Europa

Portugal • Viana do Castelo - Braga

g Re iões

Concessionários

Nos anúncios com consulte as máquinas para venda em www. abolsamia.pt/pt/compra-de-maquinas No cumprimento do Decreto-Lei nº59/2021, de 14 de julho, informamos os nossos leitores que linhas geográficas de números começados por 2 são “chamadas para rede fixa nacional”, começados por 9 “para rede móvel nacional” e começados por 00 “para rede fixa ou móvel internacional”.

Usados: Same (2) Explorer 85, Minitauros 60 2 RM • Deutz DX 3700 c/ Carregador frontal • John Deere 2200 • Gad. Kubota c/ 8 discos corte

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Braga - Vila Real - Bragança

Usados: Agrifull Jolly 50 • JD2200 c. front. • NH TS.110 • Same Solaris 25 • Steyr 540 • Bomba de água Rodatti • Várias charruas usadas • Colh. milho 1L Mengele • Enfard. NH271 • Reboque fixo • Várias fresas usadas • Sem. Agrovil 2 linhas, Pijuca mec. • Triturador • Volta-fenos 2mts.

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Usados: Charrua Galucho 2F 14” • Espalhador de palha Morra • Retrofresa Lemken 3mts • Semeador de erva Amazone

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Bragança - Porto

Usados: (7) New Holland TN60A, TS110 DT Cab., TD4030F, T5.115 DC ROPS, T4030V, TN70, TD4.80F • Carraro 7.1000 • Ford 4100 • Landini Mistral 50 • (2) MF 253, 362 • (2) Same Silver 95, Solaris 45 • Shibaura SP2540 • Enfard. (3): NH 640 fard. red., Mascar Corsa 150, Supertino SR70.120 • Retro. JCB 3XC

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Porto - Aveiro

Usados: Lamborghini Runner 450 DT • Yanmar 169 c/documentos • Volta-fenos Maschio Gaspardo 5,60mts. • Plantador de hortícolas Sfoggia 3 linhas

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Aveiro - Viseu - Guarda - Guarda - Castelo Branco

Usados: Fiat 23-66 DT • Ford (2) 4610, 6610 • Iseki 207 c/ fresa e pala • JD 5400 DT • Kubota ME 9000 c/cabine • MF 245 (2) • NH (4) Boomer 50, Boomer 35, 2120 DT, T4.65V • PSG Roma 60 • Shibaura (2) ST 333 • Vários motocultivadores usados em stock

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Castelo Branco - Coimbra - Leiria

Usados: Mitsubishi Suzue M1803 - 4.500€ • Ford, 1710 DT - 6.000€ • Ford 4000 - 6.500€ • NH T4.65S - 31.000€ • Hürlimann H-305XE - 12.500€ • Kioti LK3054 DT - 8.500€ • Iseki TL1900 - 4.800€

Usados: Claas Axos 340 • Fiat 420 • Lamborghini R3 100T • Renault Temis 610 X • Charrua Esperanças 10 pol. • Charrua Galucho F16 • Enfarda. Pottinger F125 Pro • Pulverizador Tomix 600L • Rotofresa 2,60mts. • Tesoura de poda Pellenc Lixion com carregador, colete e mala de transporte original

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Leiria - Lisboa

Usados: Charrua Kverneland, LD85, 6.500€ • Ensiladora Claas, Jaguar 850 4x4 (40km/h), 65.000€ • Trator convencional Deutz-Fahr, 5120 TTV, 48.000€

Usados: Tratores: Hinomoto E-23 • Solis, 26 • Kubota B1550 • Yanmar YM169D • Motoenxada: Gemar, MZ 100 - 1040 Grua Florestal: Costa G3000

Usados: Tratores: NH TN95FA cab. 25.000€ • McCormick C70 LC 17.000€ • Valpadana 3675 p/ peças

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Lisboa

Usados: Deutz (2) Agroton 100, Agroplus 100F • Lamborghini 880F Plus • Carraro 4000F • Landini 90 • McCormick F90 Cab. • Krone Gad. reb. 3mts. • Pulv. Rocha 1000L

Usados: NH TND 55 4WD • Fiat 605 de rastos • Motocultivador de 21cv c/ reboque

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Lisboa - Santarém Lugar da Espera, Apartado 3 - 2565-716 Runa

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Usados: Tratores: Renault 640RZ • Claas 530 ARION • Ceifeira deb. New Holland TC56 • Charruas: Ovlac SF6 • Galucho - 2F 16 • 3F 12 • 3F 13 • SF5-4 • Kverneland PB100 • Cultivador Maschio Dracula 4,30m • Enfardadeira NH BB950 • Grade de discos Galucho GAVR 44X24 • Juntador de fenos Kverneland Taarup 9584C • Rastos Bargam 3700 FOX • Rototerra Amazone KE303

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Santarém

Usados: Reboques Galucho 12.000Kg, 5.000Kg • Grade discos Galucho NA2C 2022 • Pijuca 4 corpos esp. vinha • Rototerra Maschio S Cobra 2,5m. • Charruas: Galucho (3) SF3 12-20, 2F-10, 3F-14 • Espalhador C. Magli plást. microgranulador • Armador de 3 camas p/ hortícolas • Sachador 3 linhas hidráulico • Gerador Himoinsa 41KVA

Usados: Ford 6610 • Deutz Agrotron M610 • Lamborghini 774- 70 N • NH TN75 VA • Juntador de fenos Vicon 424 • Gadanheiras várias

Usados: Ford 6610 • Deutz Agroton M610 • Ferrari 40 3W • Lamborghini 774-70 N • NH TN75 VA • John Deere 846 • Juntador de fenos Vicon 424 • Gadanheiras várias

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Santarém - Setúbal - Évora

Usados: A. Carraro DI G c/fresa • Bertolini articulado c/ fresa e charrua • Ford 2600 • MF (2) 135, 65 • Same 90 Explorer DT • Iseki 4270 4RM

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Évora

Usados: Fendt Farmer 250 S • Claas Ares 836 RZ • Triturador de palha Fialho • Vibrocultor Kongskilde, 17 Braços • Volta-fenos Krone Swadro 42 • Chisel Gil 5 Braços • Cisterna Joper 6000 Lts • Destroç. Serrat 1.80MTS • Enfard. Krone BIG PACK 1270 • Gadanheiras: Vicon 6 discos • Extra 428 • Krone discos: Active Mow R200 • Easy Cut r 280 • Grades de discos: Galucho GLHR 24x26 • Fialho 18x26 • Pneus Vredestein: AVR • ABG • Pulv. Tomix P9 600 • Retroescavadora Case 580SR • Semeador Sicam 6L

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Évora - Beja

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Beja - Faro - Açores

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MOMENTOS NEW HOLLAND New Holland T6.180 DC Stage V entregue ao cliente Jorge Borges. Na foto: Ricardo Borges (filho do cliente).

Parreira Azor

New Holland T6.160 Eletro-Command entregue ao cliente Madeitirso Unipessoal, Lda (Vila Flor).

Brás & Vasconcelos

New Holland T5.130 Dynamic Command entregue ao cliente Fernando Rocha (Barcelos). Foto esq. p/ dir.: Fernando Rocha e Miguel Ribeiro (comercial B&V).

Brás & Vasconcelos Matos & Prata New Holland T6.155 EC Stage V entregue à empresa Corticeira Sominha, Lda (Castelo Branco). Na foto: o responsável da empresa, Jorge Nunes (3º da direita) e os respetivos colaboradores.

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New Holland T5.120 Dynamic Command entregue ao cliente Maria de Lurdes Silva Unipessoal, Lda (Barcelos). abolsamia julho / setembro 2021 Na foto esq. p/ dir.: Luís, Maria Brás & Vasconcelos de Lurdes Silva e João.

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Matos & Prata New Holland T6.155 EC Stage V entregue ao cliente Transcudense Sociedade Agro Florestal, Lda. Na foto esq. p/ dir.: Dr. Andrade e respetivo sobrinho, acompanhados de Luís Pacheco (comercial M&P).

New Holland T6.160 AC Stage V entregue ao cliente Paulo Bartolo. Na foto esq p/ dir.: Nelson Carrasquinha (Etelgra), Luís Profeta (Etelgra), João Rego (NH), Paulo Bartolo e Mário Cananão (Etelgra).

New Holland T7.315 HD Autocommand New Gen entregue ao cliente José Charraz.

Fialho Correia & Lampreia

Etelgra Silvagriauto

Dois New Holland T7.230 Sidewinder II Stage V entregues ao cliente eng. Bulhão Martins.

Fialho Correia & Lampreia

Brás & Vasconcelos

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New Holland T6.180 DC Stage V entregue a Ricardo Abrunheira (Quinta do Vale Negros, Lda). Na foto da esq p/ dir.: Duarte Sacarrão (CROP), Ricardo Silva (Silvagriauto), José Carlos (Agro Mecânica das Meãs) e o cliente Ricardo Abrunheira com a filha.

New Holland T5.140 Dynamic Command e New Holland T5.120 Dynamic Command entregues ao cliente José Alberto Luz Ferreira & Filhos, Lda. Foto esq. p/ dir.: Eduardo Ferreira, Domingos Ferreira e João Oliveira (comercial B&V).

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