ANO 02
Nº 14
Taubaté / SP
Junho de 2015
DOAÇÃO DE ORGÃOS
Pág.03 O HOMEM DEPOIS DA MORTE Pág.04 O TRABALHO ESPÍRITUAL DEPOIS DO DESENCARNE
Pág.04 TIPOS DE ENCARNAÇÃO Pág.05
AFLITOS NO REINO DOMÉSTICO Pág.06
JORGE HEISSEN
ESQUECIMENTO DAS VIDAS PASSADAS, POR QUE? Pág.08
Pág.07
A NOVA ERA CHEGOU Pág.11
USO DA AGUA Pág.12
Espiritismo para todos
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Junho de 2015
LAÇOS DE AMOR E ÓDIO, LAÇOS QUE UNEM EM TODOS OS TEMPOS (Allan Kardec)
“A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.” O amor e o ódio são os causadores dos laços de afinidade e de indiferença; amor, sentimento mais sublime, puro e um dos mais difíceis de se desenvolver; e ”O ódio é o amor que adoeceu” esta frase de Divaldo Pereira Franco expõe perfeitamente o que é o ódio, sentimento mais escuro e obsessivo, mas é por meio dele que muitas vezes se constrói os laços eternos de amor, pois os laços de ódio é passageiro. Esses laços de sentimentos criados no decorrer de varias encarnações, pode permitir quena maioria das reencarnações os mesmos espíritos estejam no mesmo ciclo de convivência. Quando é o laço de amor que une as pessoas, as coisas transcorrem bem mais fáceis e simples, um amor construído devido a muitas vidas passadas, com seus erros e acertos, sendo modelado pela paciência e carinho, ajudando um ao outro a superar as suas faltas, compreensão e amor mútuo. Essas uniões de amor são eternas. Quando os laços são de ódio é uma questão complicada e delicada, estando as partes no mesmo ciclo reencarnatorio pelos laços que desenvolveram de inimizade e despeito no decorrer das vidas na matéria. O ódio une as pessoas como o amor une, todavia, sendo uma união com sentimentos baixos,
e para que as partes afetadas possam superar as desavenças e as faltas acometidas um ao outro, um união para que possam trabalhar a harmonia. Os desafetos se reencontram para que um dia o ódio possa ser sanado, desta forma a reencarnação no mesmo meio faz com que o amor seja construído aos poucos no decorrer de varias vidas, até as partes envolvidas poderem vivenciar e aprender o que é o amor, caridade, compaixão... Por esta razão, Deus permite a todos que haja o esquecimento das vidas passadas, enquanto estamos mergulhados na matéria, como explica a postagem 28; se não houvesse o esquecimento a “tarefa” do perdão seria mais difícil do que já é em muitos casos. O espírito arrependido ou não, se encontra no mesmo meio de seu desafeto, e até mesmo se unem pelo laço de sangue, ou alguém que vem fazer parte do meio familiar, pois esta é a solução que a providência Divina encontra para que o mal que cometeram seja reparado, por meio da afeição. Quem fez o mal querendo reparar o erro aceita a chance de renascer como um familiar de quem cometeu o mal, e já quem recebeu o mal, aceita o parentesco para trabalhar o perdão, e assim passando pela prova de perdoar o outro, e
quando o espírito já tem um nível de moral maior aceita ajudar na construção da moral do malfeitor. Sendo assim o ódio uma condição passageira. Nestes casos de desafetos no meio familiar há os casos de filhos e pais, e irmãos que não se simpatizam, não vivem a harmonia e o amor natural. A resposta para esses casos está nas dividas contraídas no decorrer das suas existências , e nascem como pais e filho e/ou irmão para amenizar o ódio e começar uma aceitação entre as partes, para dar inicio entre eles um vinculo de companheirismo. Mas, deixando claro neste ponto que, nem todo convívio que tem desentendimento seja uma inimizade do passado, muitas vezes é apenas falta de educação,de entendimento, diferenças vibracionais. Um filho deficiente, um dos genitores ou os genitores podem ter causado algum mau para aquele espírito ter vindo ao mundo com tal anomalia, ou o espírito está em expiação devido a erro grave cometido, preferiu pagar a divida por meio da deficiência, e os espíritos que vão ser seus pais assumem esse compromisso para dar auxilio na expiação desta alma triste. Cuidar de um parente impossibilitado de cuidar de si mesmo, reflete um grande avanço na moral,
quando este cuidado é feito com total caridade e benevolência, podendo reparar algum mau que tenha acontecido antes com uma das partes, e ou a pessoa que cuida tenha se disposto desde antes do nascimento a ajudar ao espírito que passa pela expiação, a concluir a sua divida, para se depurar. Para a pessoa que cuida é um trabalho que faz com que cada vez mais se eleve em direção a Deus, e passando pela prova da paciência, humildade, caridade, e aprendendo a cada vez mais a amar, isto é um processo muito enriquecedor para o espírito, permitindo ser trabalhado em muitos aspectos, dando uma alavancada no seu processo evolutivo, e ajudando ao espírito que passa pela expiação a pagar as suas dividas. Os laços eternos faz com que cada vez mais agente se supere, que nunca desistimos dos outros, que nada está perdido, e acima de tudo nos ensina a amar, nos ensina a
FAMÍLIAS ESPIRITUAIS E CARNAIS A família espiritual é formada por espíritos que ao longo do tempo desenvolvem experiências em comum, estabelecendo sólidos laços de afetividade. A família carnal é formada por espíritos ligados na Terra pela consanguinidade. Nem sempre a família carnal é composta por espíritos que compõem uma família espiritual. Dependendo das experiências compatíveis com suas necessidades evolutivas, o espírito pode reencarnar entre pessoas que não pertencem à sua família espiritual. Por experiência ou provação há quem reencarne em país e cultura diferentes, convivendo
EXPEDIENTE Diretoria: ACAM Colaboradores: • Diversos Editoração Eletrônica: Antonio C. Almeida Marcondes Tel.: (12) 3011-1013 e-mail: acam0000@ig.com.br O Jornal não se responsabiliza por matérias assinadas
com pessoas que não guardam afinidade com ele. Pois, o entrosamento entre os familiares não depende tanto de pretéritas ligações, relaciona-se muito mais com sua maturidade, sua capacidade de conviver. Os espíritos que nos são estranhos no circulo familiar carnal, podem converter-se em membros da nossa família espiritual. As famílias espirituais tendem a crescer, na medida que os espíritos se libertem de suas mazelas e imperfeições, estabelecendo elos legítimos de fraternidade. Nem todas as desavenças, as brigas, os desentendimentos no lar tem origem em vidas passadas, muitas vezes se originam mais pela falta de educação do presente do que nos desentendimentos de vidas passadas. Inimigos do passado reúnem-se no lar para se harmonizarem, para superar suas desavenças,para desenvolverem o perdão e o amor, não para reacenderem conflitos Seguindo este entendimento compreendemos
que mesmo entre componentes de uma família espiritual reencarnada pode ter desentendimento, e até ruptura no relacionamento, portanto uma convivência de longa data, em vidas passadas não é garantia de um entendimento perfeito. A harmonia num relacionamento familiar
depende, essencialmente, de nosso empenho em vivenciar os princípios evangélicos, envolvendo perdão, compreensão, respeito, tolerância, caridade.. A amplitude de nossa família espiritual está subordinada a nossa capacidade de amar, ou seja,
caridade, a benevolência... Estamos aqui para aprender um com o outro e esta tarefa se torna mais fácil quando temos pessoas que amamos a nossa volta. Por mais que se tenha relacionamentos difíceis, tem que haver paciência para que essas desavenças sejam sanadas aos pouco, olhando pelo ponto da reencarnação esses sentimentos pesados que se tem no ciclo familiar tem total sentido, e isto é um grande consolo, dar mais compreensão para que essa desarmonia seja superada; e a chave de tudo está na paciência, no companheirismo, na compreensão e no entendimento das partes, para que o amor aos poucos apareça e a divida possa ser sanada. Obrigado Senhor por darnos este presente de conviver com quem amamos e ter a oportunidade de conviver com os indiferentes a nós, para poder aprendermos a nos amarmos.
Richard Simonett
quanto mais amor o espírito tem para dar, mais ele crescerá. Cumprir a vontade de Deus, que se exprime no empenho permanente em favor do bem e da verdade. Assim, estaremos sempre ampliando nossa família espiritual, para que sejamos um dia membros legítimos da família universal.
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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS A doação de órgãos e tecidos é uma das grandes conquistas da ciência, dando a possibilidade a muitos de continuar na matéria, se servindo dos órgãos de doadores vivos ou vindo de cadáver. A Doutrina Espírita aprova a doação de órgãos, pois não é contraria às Leis da Natureza, é um beneficio, e sendo uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados. ”Se a misericórdia Divina nos confere uma organização física sadia, é justo e valido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que tem o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?” Estas palavras de Divaldo Pereira Franco prova que o corpo espiritual fica intacto, pois como sabemos o perispírito não se destrói e nenhuma parte dele é perdida jamais (como vimos na postagem 56 sobre perispírito: http://jardimespirita.blogspot.com.br/2013/ 07/post56-perispirito.html). O que lesa o perispírito, são os atos incorretos do indivíduo, e não o que feito a ele ou ao seu corpo por outraas pessoas. O Doador Preparado: a atitude voluntária e consciente de ser doador é uma prova de desapego a matéria, gesto de extrema caridade, e de amor incondicional ao próximo, tendo um grande teor moral. Segundo Chico Xavier, a pessoa está em condição de ser doador, quando sempre cultivar desinteresse absoluto
em tudo aquilo que ela cede para alguém, sem perguntar ao beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar qualquer remuneração, nem mesmo aquela que a pessoa humana habitualmente espera com o nome de compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa chegou a um ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa. Não preparado: Chico Xavier disse que, se a pessoa se sente prejudicada por uma coisa ou outra no decorrer da vida, ou tenha medo de perder utilidade que julga pertencerlhe, esta criatura traz a mente vinculada ao apego a determinadas vantagens da existência e com certeza, após a morte do corpo, se inclinará para reclamações descabidas, gerando perturbação em seu próprio corpo intimo. Se a pessoa tiver qualquer apego à posse, inclusive dos objetos, das propriedades, ela não deve doar, porque se perturbará. No entanto, há casos relatados de doador que apesar de a doação ter sido involuntária, foram beneficiados com o ato e
fariam tudo novamente. Pois, a doação traz benefício espiritual, e sendo muitas vezes o doador beneficiado pelas preces e vibrações de gratidão e carinho por parte do receptor e sua família. A Doação Se o rompimento do cordão fluídico não tenha se completado, no momento da retirada dos órgãos, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. Pois, o espírito que acaba de deixar a vida pode sofrer com o procedimento, como virmos antes, vai depender do apego material que esse espírito tiver com o corpo físico. Mesmo assim, o sofrimento será nada mais que uma impressão, ou no máximo, uma repercussão energética. Geralmente não passa de um sofrimento moral; mas cada caso é um caso. Rejeição Quando ocorre a rejeição do órgão é que, talvez ainda não fosse o momento oportuno e sua prova ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois quando a
célula é retirada as sua estrutura formadora, no corpo material, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo, tenderá a adaptar-se ao novo comando - espiritual - que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória. Há alguns autores que argumentam que a rejeição pode ocorrer por causa de níveis fluídicos, inclusive alguns argumentam que a rejeição física é consequência de uma rejeição a nível do perispírito. Transplante Bem Sucedido Se for do merecimento do receptor, haverá uma assimilação energética em torno do órgão recebido e o transplante será bem sucedido; é como se o órgão transplantado se “ajustasse” ao corpo físico do receptor; existem equipes espirituais atuando no processo também, realizando inclusive a adaptação dos fluídos quando necessário. Apoio Espiritual A doação produz alguma repercussão de angustia, perturbação, cujo o grau
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dependerá da condição evolutiva de cada um, mas este ato da doação será benéfico para o doador e receptor. A espiritualidade amiga fica dando apoio durante todo o processo, ao doador e ao receptor, ou seja nunca ficamos sem a misericórdia de Deus que manda seus ajudantes para auxiliar no processo a todos. A doutrina espírita não dita regras de comportamento, apenas oferece esclarecimento para a vida, a escolha dos que fazer é nossa. Doar órgãos é viver o ensinamento de Jesus: “Amai o teu próximo, como a ti mesmo”. É aliviar a provação do nosso semelhante, e permitir que continue na matéria para seguir na sua caminhada evolutiva para sanar as suas dividas, nisto o doador está contribuindo e muito na evolução do próximo e na própria evolução também. “O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.”
04 O HOMEM DEPOIS DA MORTE
Espiritismo para todos
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O HOMEM DEPOIS DA MORTE No momento em que acaba de deixar a vida no plano físico, o espírito passa a ser um espírito errante, e logo que tem a percepção do fim da vida na matéria muitos ficam em um estado de confusão, de perturbação, tudo está confuso ao seu redor; ver o seu corpo físico, e se o seu desencarne foi por morte trágica, como violentas, por suplicio, suicídio ou acidentes, os laços se rompem bruscamente, e se não possuía entendimento de vida após morte é que entra mesmo em tais estados relatados antes; pois se ver e se sente vivo, compreende que esse corpo que está vendo é o seu, e não entende por que está separado dele. Assim, precisa de algum tempo para se reconhecer, por está atordoado, como se estivesse no estado de uma pessoa saindo de sono profundo e que procura inteirar-se da sua
situação. Continua a se ver sob sua forma anterior, e esta visão produz, em alguns, durante um tempo, a ilusão de se acharem ainda vivos; nisto precisam da experiência do seu novo estado para se convencerem da nova realidade. Quando acaba esse primeiro momento de perturbação, o corpo físico se lhe torna uma vestimenta velha da qual está despojado e não tem saudade; pois sente-se mais leve e livre de um fardo; sem sentir dores físicas e estando muito feliz de poder se elevar, percorrer o espaço. Apesar, da ausência do corpo, percebe que a sua personalidade é a mesma; o seu “novo corpo” tem a forma que tinha antes, mas uma forma que não oprime, nem embaraça; tendo, enfim, a consciência de seu eu e de sua individualidade. Como vimos nas postagens
anteriores, a perturbação após morte é muito variável; pode ser de algumas horas apenas; como de vários dias, de vários meses e mesmo de vários anos. Ela é curta naqueles que, durante a vida corpórea, se identificava com seu estado futuro, porque compreendem imediatamente sua situação. As sensações que a alma experimenta nesse momento são também muito variáveis; a perturbação que segue a morte nada tem de penosa para o homem de bem; ela é calma e em tudo semelhante à sensação que acompanha um despertar pacífico. Para aquele cuja consciência não é pura e que está mais preso à vida corporal que à espiritual, ela é cheia de ansiedade e de angústias que aumentam à medida que ela se reconhece; porque então ela está tomada de medo e de uma espécie de terror em presença
daquilo que vê, sobretudo daquilo que entrevê. Na sua nova situação, a alma vê e ouve o que via e ouvia antes da morte, mas vê e ouve outras coisas que escapam à grosseria dos órgãos corporais; ela tem sensações e percepções que nos são
desconhecidas. Como sabemos, a lucidez das idéias e a memória do passado lhe retornam à medida que se desfaz a influência da matéria da qual acaba de se libertar, se dissipa a escuridão que esconde seus pensamentos.
O TRABALHO ESPIRITUAL NO DESENCARNE Assim como reencarnar se tem auxilio de equipes espirituais destinadas a trabalhar neste processo, o desencarne também é auxiliado por equipes espirituais para ajudar nesta travessia do mundo físico para o mundo espiritual. Em ambos os casos tais auxílios é quando se tem merecimento para recebê-los. O processo de desligamento do cordão fluídico é muito difícil para os que estão ligados a vibração do planeta; embora poucos espíritos encarnados podem realizar o auto-desligamento do cordão fluídico. AS EQUIPES DE DESLIGAMENTO As equipes especialistas para este processo de desligamento realizam o rompimento do cordão fluídico de acordo com o merecimento dos espíritos que está desencarnando. A quantidade de integrantes das equipes varia de acordo com o tipo de desencarne que vai auxiliar, e de acordo com o merecimento do desencarnante. O TRABALHO DE DESLIGAMENTO Quando o espírito está desencarnando, e é merecedor do auxilio que as equipes de desligamento fornece, é ajudado da seguinte forma, em caso de morte natural, que é a cessação das forças vitais por velhice ou doenças: Preparação: Visitas diárias são realizadas dando auxílio magnético e preparando os
familiares, e o espírito desencarnante. Muitas vezes, ou na maioria das vezes os familiares e os amigos criam uma aura que fica impedindo e criando dificuldade para o desligamento do cordão fluídico, que são os choros, chamados pelo desencarnate, angustias, gritos, medo, egoísmo... isto deixa mais complicado o trabalho da equipe espiritual; para criarem barreiras de proteção contra tais vibrações dos familiares, a equipe espiritual cria uma melhora fictícia para neutralizar estas vibrações que prendem o espírito desencarnante no corpo; esta melhora também serve para concluir suas ultimas tarefas e para a despedida com seus entes queridos. Desligamento: Muitos motivos deixa o espírito desencarnante ligado a matéria, como o amor aos entes queridos, ou aos bens que possuía, ou preocupações, ou problemas... por estes motivos o processo de desligamento do cordão fluídico, é a ultima parte do processo de desencarne, é na maioria dos casos realizado depois de algum tempo da morte do corpo físico dado pela ciência
(como vimos na postagem anterior de numero 60). Até o rompimento do cordão o espírito fica vulnerável à influência do ambiente em que está, ficando menos consciente e fraco; depois do desligamento, o aumento do grau de consciência e de fortalecimento vai crescendo gradualmente. Para os espíritos mais evoluídos o desligamento é quase imediato. Dependendo do grau de desprendimento e de evolução, os espíritos se mantém parcialmente conscientes do que acontece, sendo o caso de espíritos de nível médio. Por isso é comum entes queridos já desencarnados está presente neste momento de grande transição, para tranquilizar, dar esperança, e segurança ao espírito que está desencarnando. Antes do desligamento: os laços que prendem o espírito ao corpo material, vai se desligando aos poucos durante as doenças prolongadas que antecipam o fim do corpo material, por isso os doentes tem mais facilidade para se preparar para o desligamento. As sensações durante o desligamento: estão
relacionadas ao padrão espiritual e ao apego a matéria. Alguns desencarnam com facilidade; inúmeros dormem longos sonos, outros nada percebem. Os que estão despertos são colocados para dormir, assim o impacto das energias negativas não são sentidos. Outros fazem o exame imparcial de todos os acontecimentos de sua vida. Mas deixando claro que, cada caso é um caso, e o merecimento e o desprendimento são levados em consideração. Encaminhamento: Quando o desligamento está concluído, o espírito é levado para o local onde será amparado, podendo ser um posto de socorro, ou um hospital de acolhimento dos desencarnados em uma Colônia Espiritual, que corresponde a área geográfica que morava na Terra. Se um espírito não for merecedor de tal auxilio, quando desencarna não pode ir para os planos astrais que falamos acima como um espírito merecedor, pois não está preparado; fica livre pelo mundo, ou vai para o umbral,
que é um local infeliz que os que desencarnam com o padrão vibracional baixo acabam sendo atraídos para tal lugar, sendo um local de sofrimento. Isto volta ao mesmo ensinamentos que, tudo está nas nossas mãos, o passado e o futuro, o como vai ser o nascimento e o desencarne, isto é o livre arbítrio, sendo tudo produto das nossas escolhas e atitudes. Quanto mais se conhece a Doutrina Espírita mais o temor da morte se desfaz, novos horizontes são vistos e conhecidos, tomando conhecimento que não existe nenhum tipo de fronteiras e nenhum mistério para a nova vida, tendo a certeza da existência de vida depois da vida. Morrer não dói, morrer não é nada, apenas uma grande transição para a vida verdadeira, o que fica é a saudade, mas acima de tudo a verdade que o reencontro vai acontecer novamente, pois Deus permite. “Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...” (Chico Xavier)
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TALISMÃS, FITINHAS DO “SENHOR DO BONFIM” E OUTROS AMULETOS NUM CONCISO COMENTÁRIO ESPÍRITA Para o enredo místico os “talismãs são objetos de proteção, imantados de força magnética, aos quais se atribui um poder sobrenatural de realização dos desejos do usuário. Os amuletos são os objetos consagrados através da magia que devem ser usados junto ao corpo (anéis, correntes, medalhas). Segundo creem, um objeto sagrado tem uma função (proteger, vincular, aproximar) determinada pela sua forma no plano material (gravura, anel, estátua, medalha, portaincenso). Por outro lado, a natureza da energia que pode ser canalizada pelo objeto varia de acordo com o símbolo ou divindade que este objeto represente.” (1) Acatamos fraternalmente o nível moral de quem usa e crê na eficácia dos talismãs e amuletos; entretanto, quem utiliza cristaliza a fé, razão pela qual não recomendamos o uso de implementos místicos, até porque são inúteis e completamente dispensáveis. Na compreensão espírita, “a virtude dos [talismãs e amuletos] de qualquer natureza que seja, não existe senão na imaginação das pessoas crédulas [ingênuas] em sua eficácia.” (2) O Espiritismo e o magnetismo elucidam uma vastidão de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu um sem-número de fantasias mitológicas, em que os eventos se oferecem excedidos pela imaginação. “O conhecimento lúcido dessas duas ciências [Espiritismo e magnetismo] constitui o melhor preservativo contra as ideias supersticiosas, porque revela o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de ridícula crendice.” (3) Os Espíritos Superiores esclarecem que os crédulos na força do talismã podem atrair
seres espirituais de qualquer natureza, posto ser o pensamento a energia induzidora, enquanto o apetrecho é tão somente uma referência que conduz o pensamento. A rigor, “a virtude dos talismãs, de qualquer natureza que sejam, jamais existiu, senão na imaginação das pessoas crédulas.”. (4) Deste modo, não há nenhuma palavra sacramental, nenhum sinal cabalístico, nenhum talismã que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porque eles são atraídos somente pelo pensamento e não pelas coisas materiais.A realidade é que “a natureza do Espírito atraído terá afinidade com a pureza da intenção e da elevação dos sentimentos; porém, obviamente, quem assenta fé na virtude de um talismã tem um intento mais material do que moral; isso denota em muitos casos uma inferioridade e fraqueza de ideias que o expõem aos Espíritos imperfeitos e zombeteiros.”. (5) Os Instrutores espirituais, em todos os tempos, esclareceram sobre o equívoco do emprego de sinais e das formas cabalísticas. Portanto, todo aquele [encarnado ou desencarnado] que lhes atribui uma virtude qualquer ou pretenda valorizar talismãs que tangem para a magia, revela com isso sua inferioridade, esteja agindo de boa fé ou por ignorância. Não negamos a relativa influência oculta de certos objetos de uso pessoal (joias, por exemplo) que parecem funestos magneticamente. Emmanuel explana que os objetos, principalmente de uso pessoal, “têm a sua história viva, e por vezes podem constituir o ponto de atenção das entidades perturbadas, de seus antigos possuidores no mundo; razão porque parecem tocados, por
Jorge Hessen
vezes, de singulares influências ocultas, porém, nosso esforço deve ser o da libertação espiritual, sendo indispensável lutarmos contra os fetiches, para considerar tão somente os valores morais do homem na sua jornada para o Perfeito.”. (6) Os Espíritos que aconselham sinais, palavras extravagantes ou receitam determinadas fórmulas secretas são seres primários que caçoam e brincam com a ingênua credulidade dos incautos. Há pessoas que atribuem poderes às defumações domésticas a fim de afastar os “maus” espíritos do lar. Será isso eficaz? Obviamente, não! Quando muito, a fumaça poluirá a atmosfera e, quem sabe, espante algumas muriçocas e carapanãs! Mas quanto aos obsessores, não haverá qualquer efeito. A fuligem defumatória tão somente sinalizará aos espíritos zombeteiros que em tal moradia residem crendices e
superstições, que se traduz em ambiente fértil e facilmente influenciável por eles. Portanto, não exercendo qualquer controle sobre os Espíritos [bons ou maus], a defumação é completamente ineficaz para suposta proteção da influência dos Espíritos. Kardec adverte que “não há [qualquer força sobrenatural], para alcançar esse [ou aquele] objetivo, nem palavras sacramentais, nem fórmulas, nem talismãs, nem quaisquer sinais materiais [riscados, cantados, defumados, fitas do Senhor do Bonfim etc.]. Os maus Espíritos disso se riem e se alegram frequentemente em indicarem [tais apetrechos]. [Tais seres zombeteiros] sempre têm o cuidado de se dizer infalíveis, para melhor captar a confiança daqueles que querem enganar, porque então esses confiantes na virtude do procedimento, se entregam sem medo.”. (7) Por razões lógicas, o
Espiritismo não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior. Até porque os Espíritos são atraídos somente pelo pensamento. Portanto, nenhum talismã, amuleto, palavra sacramental, sinal cabalístico ou qualquer tipo de fórmula exterior poderá exercer qualquer influência sobre eles. Respeitamos os que creem na influência dos talismãs da felicidade pessoal, porém somos convidados a informar que o talismã para a felicidade pessoal, definitiva, se constitui de um bom coração sempre afeito à harmonia, à humildade e ao amor; no integral cumprimento dos desígnios de Deus.
TIPOS DE ENCARNAÇÃO Há quatro tipos de reencarnação, que vão de acordo com o grau de adiantamento do espírito. São eles: R e e n c a r n a ç ã o Compulsória: Este tipo de reencarnação é destinada a espíritos que não tem capacidade de fazer as suas próprias escolhas, devido ao seu adiantamento evolutivo atrasado ou por faltas graves que impedem a liberdade de escolha. O espírito é acolhido sem previa concordância e até sem o seu conhecimento. E também, a reencarnação compulsória é imposta pela Lei de Deus nos casos que exige longas expiações. Neste, tudo acontece naturalmente, de uma forma automática; este processo acontece de tal maneira: os espíritos inferiores com idéias fixas, entram em grande
associação com o útero, que tem circunstâncias adequadas para a sua nova reencarnação, em moldes totalmente dependentes da hereditariedade. Mas até mesmo nesses casos os espíritos superiores responsáveis pelo destino do planeta terra supervisionam a distancia essas entidades reencarnantes; ou seja, nenhuma existência está abandonada, a ajuda carinhosa de Deus está sempre presente, os espíritos supervisores dos renascimento na Terra, tem conhecimento de todas as reencarnações automáticas/ compulsória, que é o maior número no nosso planeta. R e e n c a r n a ç ã o Acidental: Neste, a fecundação não estava prevista, decorrente de uma relação sexual casual. Então quando ocorre a
fecundação neste caso, o espírito que esteja próximo ao casal é atraído para o óvulo fecundado. Assim, os mecanismos automáticos se carregam de propiciar a ligação na fecundação. Na reencarnação acidental se encaixam os reencarnantes originário de estupro e de outros “acidentes” semelhantes. Alguns suicídios podem ser ocasionados por esse tipo de reencarnação, por não ter havido planejamento reencarnatório e sendo uma forma de alterar o planejamento. Reencarnação proposta ou semi-voluntaria: Este tipo é levado em conta o livre-arbítrio que o espírito tem a sua disposição. Os débitos e méritos são analisados sem imposição pelos mentores espirituais, em seguida programam a melhor forma para
liquidar ou diminuir as dívidas em pendência, e as possibilidades para o progresso moral e espiritual. Como não é imposta estas analises, o espírito encarnante pode discutir certas questões e pedir alterações, que podem ser aceitas ou não. É a circunstância de muitos de nós. Reencarnação livre ou missionária: Esta é para os espíritos que são redimidos ou próximo da redenção no plano terreno. Estes possuem ampla liberdade de escolha. A missão na terra é de desempenhar tarefas elevadas em qualquer setor do conhecimento humano, como nas ciências, na filosofia ou na
religião, para ajudar na evolução da humanidade. Como Sócrates, Buda, Krishna, e Jesus de Nazaré. “Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?” (André Luiz)
Espiritismo para todos
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AFLITOS NO REINO DOMÉSTICO Se te encontras entre aqueles companheiros aflitos do reino doméstico, sob agitação quase constante, na expectativa de receber mais dilatadamente o carinho e a assistência dos entes queridos, considera que na atualidade do mundo físico, não é muito fácil manter essa modalidade de cobertura afetuosa por parte daqueles que te usufruem a convivência. Neste último quartel de século, observemos, por itens, algumas das inovações que dificultam a doação de tempo, entre familiares e amigos íntimos, tais quais sejam: a requisição cada vez mais intensa da mulher para o serviço profissional, fora de casa; as desvinculações gradativas ou violentas no campo da vida familiar; os percalços do trânsito; a intensificação do estudo por necessidade de todas as classes, que aspiram a atingir mais alto nível de cultura para a
demanda compreensível nas provas de habilitação; os problemas de moradia; o fascínio da televisão sobre a mente infanto juvenil; as preocupações com o movimento que se convencionou chamar por mercado de consumo. Todos esses fatores influenciam a vida nos modernos tempos de evolução. Não te acredites sob a desconsideração das pessoas queridas. Quase todas elas estão sujeitas ao mecanismo de circunstâncias de que não podem fugir. Quanto possível, asserena-te e aprende a solucionar as próprias necessidades pessoais, sem o concurso de outros. Isso não quer dizer que se vive, no mundo de hoje, no regime egoístico do “cada qual para si.” Acontece que o progresso avança, e mais
imperiosa se faz a obrigação de atenuar, tanto quanto possível, esse ou aquele peso sobre os corações queridos. E se alguém, provavelmente, vier a indagar que tem semelhantes acontecimentos com os amigos d e s e n c a r n a d o s , responderemos que a
precipitação e o ressentimento, o azedume e o pessimismo, são agentes altamente corrosivos em nossas tarefas e esquemas de auxílio e equilíbrio, na Vida Espiritual, em favor dos próprios homens, nossos irmãos. Quando todos nós nos dispusermos a cumprir as
Junho de 2015 Pelo Espírito Emmanuel Psicografia Chico Xavier
próprias obrigações, sem o conformismo da inércia e sem a rebeldia da insatisfação destrutiva, estaremos todos em harmonia com as leis da Vida e do Universo transformando o tempo em alegria e transfigurando a Terra em céu na plenitude dos Céus.
O COMPROMISSO DOS PAIS COM OS FILHOS A família é o núcleo central da sociedade, e é a partir dela que é trabalhado o aperfeiçoamento do espírito, se libertando das suas fraquezas e imperfeições que ainda carrega, é na família que aprendemos a amar verdadeiramente, desenvolvendo o perdão, a gratidão, a compreensão, a harmonia... Poucos pais e mães tem conhecimento da grande responsabilidade que carregam perante seus filhos. Filhos são dádivas que Deus permite gerarmos ou os que chegam até nós por meio da adoção, e essas dádivas tem que frutificarem. Ser pai e mãe é carregar uma responsabilidade maior do que pensa. O sucesso ou insucesso da guarda destes espíritos é de total responsabilidade dos pais. As questões 208 e 582 de O Livro dos Espíritos, esclarece tal fato: 208. Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste? “Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” 582. Pode-se considerar como missão a paternidade? “É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela
senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cuidam de aprumar as árvores do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a sucumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimentos do filho na vida futura, por não terem feito o que lhes estava ao alcance para que ele avançasse na estrada do bem.” Ter filho é se reunir com outros espíritos para trabalhar cada vez mais o amor, para superar problemas, para conquistar a felicidade, a paz, a compreensão, a paciência, é se doar por inteiro... Vivemos na Terra para aprender, e aprendemos muito ensinando. A negligência na educação dos filhos está gerando grandes males emocionais e sociais tanto nos filhos como nos pais, que não desempenham corretamente a sua missão. Educar requer extrema paciência e dedicação, e se doar para toda a vida aos filhos. Será que os pais estão dando aos filhos o necessário? Não é apenas os bens materiais que eles necessitam, eles precisam das coisas que o dinheiro não compra. É o olhar, uma atenção amiga, companheira, de compreensão, é o conversar, é a troca de experiência, é o amor que falta muitas vezes, e que os pais tentam substituir pelas coisas materiais que não tem valor algum e nem sentimentos,
apenas materialismo. Vivemos em um mundo “apressado”, muitos pais deixam seus filhos de lado no tempo que sobra para se dedicar a coisas desnecessárias e supérfluas, ou até mesmo para “cuidar” da vida dos outros, no entanto, a vida que está sob sua responsabilidade que necessita verdadeiramente de seus cuidados é posta de lado. Que tipo de educação essas preciosas crianças estão recebendo? Lembrando que tais crianças serão os cidadãos da sociedade do futuro,e uma sociedade que está se preparando para viver uma Nova Era, a de Regeneração. Os pais e filhos devem caminharem lado a lado, para vencerem juntos as barreiras que lhes competem vencer e superar os sentimentos inferiores que possivelmente podem parecer no relacionamento, sentimentos como ciúme, orgulho, egoísmo, falta de respeito, raiva, ódio que são sentimentos que separam fisicamente ou distancia a família. Cada membro da família tem uma função, e a função dos pais é a mais difícil, a de maior responsabilidade e ao mesmo tempo a mais bonita, que é educar, mas é educar no sentindo mais complexo da palavra e de fazer com que os filhos se sintam realmente parte da família, pois nem sempre uma casa é um lar. Não se deve e não se pode confundir autoridade com autoritarismo, não se deve impor, e nem provocar medo. O que os filhos não tem dentro de casa vão procurar fora, encontrando “amigos” que nem sempre são apropriados,
mas que lhes dão uma brecha do que necessitam, mas esta necessidade que sentem abre portas para as más influências, para as drogas, para relacionamentos que acabam em gravidez precoce e indesejada, para a rebeldia, para o desinteresse familiar, social... Os pais tem que ajudar os filhos a desenvolver o seu potencial, é de extrema importância acompanhar, participar, estando sempre perto. Apoiá-los nas quedas e aplaudi-los nas vitórias, sem querer mais do que eles podem dar, e mostrar com amor e compreensão os equívocos que
pode está a cometer. Os filhos serão os pais de seus pais no futuro, então, como será que estes futuros pais dos pais estão sendo tratados? Essa “sociedade” de pequenos precisa urgentemente que seus pais abracem com total amor, paciência, renuncia, determinação... A tarefa de educar. Os filhos serão os pais de seus pais no futuro! “Pais e filhos vivem ilhados, raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias, frustrações.” (Augusto Cury)
Espiritismo para todos
07
Junho de 2015
ACELERADO DESMORONAMENTO DOS VALORES CRISTÃOS Jorge Hessen
Objeto sexual dos homens, as mulheres sempre estiveram presentes na história, ora como heroínas, ora como prostitutas, quase sempre como prostitutas, mesmo sem sê-las, sempre que rompiam certos primados moralistas e colocavam em cheque o poder masculino. A partir do término da Segunda Guerra Mundial a sensualidade e o corpo da mulher foram cada vez mais expostos, até chegar à nudez completa em teatros, televisão, cinema e revistas, quando não em público comum. Atualmente, tal como das drogas, o negócio da prostituição é um dos mais lucrativos mercados da história. Larry Flynt, empresário e dono do império Hustler, retratado por Milos Forman e Oliver Stone no filme “O povo contra Larry Flynt”, Bob Guccione, da revista Penthouse e Hugh Hefner, dono do Império Playboy, compõem alguns desses milionários da exploração da fantasia sexual. Obviamente, uma fatia gigantesca desse mercado é dominada pelo crime organizado.Ultimamente algumas garotas de programa na Austrália, onde a prostituição é legalizada, estão perdendo a inibição e assumindo abertamente sua profissão nas redes sociais, na tentativa de desmistificar noções preconcebidas sobre elas. Muitas são estudantes universitárias que se assumiram publicamente como profissional do sexo, postando fotos para mostrar seus rostos ao mundo. Para algumas delas, era a primeira vez que se assumiam publicamente, nas redes sociais, como prostitutas. [2] Não nos cabe julgar este ou aquele que comete qualquer inadvertência moral, mesmo porque, com certeza, já estivemos nos dois lados da
moeda, contudo não é incabível assentarmos nossos precários conhecimentos doutrinários em exercício prático. Urge vivenciarmos o Evangelho fora dos arraiais espíritas. Instruir nossos filhos sobre a responsabilidade de uma comunhão afetiva. A respeitabilidade do ato sexual. A consideração pelo sentimento do próximo. Respeito por si próprio. A disposição de tornar-se prostituta é de foro íntimo da mulher que assim deseja e não nos interessam seus pretextos, é responsabilidade dela, tanto quanto é responsabilidade dos fregueses que a sustentam e estimulam para o comércio sexual do próprio corpo. Sem escondernos por trás de uma falsa máscara de tolerância, lembramos que uma prostituta é alguém que passa por sérias amarguras e obviamente deve ser tratada sem preconceitos a fim de seja auxiliada a reencontrar o caminho do equilíbrio. Profere o Espírito Emmanuel o seguinte: “qual ocorre aos flagelos da guerra, da pirataria, da violência e da escravidão que acompanham a comunidade terrestre, há milênios, diluindo-se, muito pouco a pouco, a prostituição (...) ainda permanece, na Terra, por instrumento de prova e expiação, destinados naturalmente a desaparecer, na equação dos direitos do homem e da mulher, que se harmonizarão pelo mesmo peso, na balança do progresso e da vida”. [3] Antes da vinda do Cristo já havia a prostituição no Planeta, porém não era admitida pela religião (que até mesmo condenava a lapidação da mulher), para refrear a sua ampliação. O comércio constituído dos prazeres sexuais não surgiu originariamente das mulheres, mas, sim, dos homens. Sob o aspecto pernicioso à digna finalidade do sexo, na condição básica de formação
familiar, a prostituição, como estigma social, só é consentida do ponto de vista do direito ao direcionamento às manifestações do livrearbítrio feminino, atentatórias ao completo respeito à lei de procriação, a que tragicamente conservam-se desatentos o homem e a mulher. Creio que o reconhecimento da prostituição como trabalho ainda não foi efetivado no Brasil. Salvo qualquer engano, parece que existe um projeto de lei sobre o assunto. Que, em síntese, permite que profissionais do sexo possam contribuir como autônomas/os para fins de seguridade social: auxílio doença, aposentadoria. Não tenho dúvida que a vida destes “profissionais” não é nada atraente. Comumente tais pessoas são levadas à prostituição em idades que não lhes permitem discernimento; Em regra, provenientes de famílias desestruturadas, vítimas de violência, ou forçadas a isto. As prostitutas padecem muito mais com agressão sexista e preconceito social, na maioria das vezes não têm habilitação para profissões menos degradantes, e ainda padecem com a opressão provinda de exploradores, sejam familiares, companheiros, gigolôs ou titulares de bordéis. E ainda há o tráfico humano, onde quase todas as vítimas são meninas ou mulheres. Estudos afirmam que em sua maioria, mulheres prostitutas não o são por escolha, mas sim por
desventura material. No meretrício, ainda mais grave nos dias de hoje é a prostituição infantil. O incentivo a prostituição é absurdo. Homens ou mulheres vendendo-se nas avenidas de forma “alegre” e “divertida”, choram o vazio que sentem por viverem à margem da sociedade. No Brasil há casos em que meninas de 10 a 12 anos, frequentadoras dos peculiares bailes funk (ambientes extremamente promíscuos), se prostituem. No nordeste há diversos casos de aliciamento de menores, muitas vezes abusadas pelos próprios pais. Obviamente, uma precoce atividade sexual induz a graves problemas: prostituição infantil e juvenil, aborto, lesão da autoestima, escravidão sexual, drogadição. “Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver sem pecado” [4] disse Jesus. “Esta sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência.
Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de condenarmos a alguém uma “falta”, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.” [5] Não podemos nos acomodar, porém, nem sequer nos omitir ante a onda de promiscuidades e corrupção moral. “Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo gera hábitos e, depois, governa expressões e palavras, através das quais a individualidade influencia na vida e no mundo”. [6] Nada justifica ficarmos indiferentes e imóveis diante do acelerado aniquilamento dos valores cristãos. Se descuidarmos da vigília, é certo que resgataremos obrigatoriamente à indiferença e inércia diante desse cenário preocupante do envilecimento do sexo.
Espiritismo para todos
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A PACIÊNCIA DE CADA DIA A paciência é uma das grandes necessidades que permite ter uma convivência boa e em harmonia consigo mesmo e com os demais,e abrindo a sintonia com Deus. Desenvolve-la, trabalhá-la é vital para a vivencia nesta sociedade atual, que requer de cada um o que não se pode dar, o tempo que cada vez mais fica escasso pelas inúmeras atividades diárias. A paciência é conseguida quando se é exercitada, então a cada contratempo, discordância é um meio de trabalhá-la. Ser paciente traz paz, porque ao invés de responder mau em uma discussão, fazer o uso do silêncio é uma grande atitude que constrói a paciência, silenciar é uma atitude digna dos fortes, pois simplesmente as coisas, as adversidades passam sem que haja a necessidade de reação, sem precisar defender a nossa opinião, ou de impor aquilo que se pensa, porque tudo passa, tudo, os momentos caóticos são apenas momentos passageiros. Quando uma situação é complicada e se fala mais do que se deve, as coisas ficam mais difíceis de serem solucionadas posteriormente. Paciência e silêncio estruturam o pensamento para que as respostas sejam certas no momento certo. Além de tudo a paciência faz o raciocínio se fortificar, trazendo a paz interior
e a calmaria tanto para si mesmo, quanto para o clima do ambiente dar uma aliviada, desta forma os pensamentos correm e ficam mais abertos para refletir antes de reagir. O impulso de um momento tenso pode destruir vidas, complicar relações, e podendo ser levadas até mesmo ao fim, para saber lidar com as emoções fortes e de baixa vibrações e atitudes indignas, é fundamental desenvolver o caráter, a força emocional interna e tudo isso depende da nossa amiga, a paciência. Se controlar é ter autodomínio, e possuir autodomínio é ter poder, no entanto esse poder vem do amor. Você percebe como você é forte quando compreender melhor a vida, quando escutar os outros com amor, quando souber estabelecer conversas concretas e esclarecedoras, quando cuidar das pessoas, que é uma das grandes provas de paciência. Assim você dar a você mesmo paz, paz interior. Independente do papel desempenhado na sociedade, é a obrigação de todos nós trabalhar esta virtude crucial, independente do que se é, a paciência é fundamental, sem ela ninguém desempenhará bem o seu dever. Se nos depararmos com uma pessoa desequilibrada, que sai brigando por qualquer coisa, e chamando palavrão; silenciar é o melhor caminho, e fazer uma prece para que esta pessoa desequilibrada não
encontre uma outra pessoa que esteja em seu nível de desequilíbrio ou mais desequilibrada ainda, para que não aconteça uma tragedia. Se o ônibus atrasou, se a programação que tínhamos foi desfeita, se nos atrasamos, se não conseguimos o que queremos, se as pessoas nos aborrecem, se o transito está congestionado, se ocorreu algum contratempo, se o sofrimento e a dor parecer que não tem fim... tenhamos paciência, e para as doenças do
Junho de 2015 (Dalai Lama)
corpo físico, que sejam superadas com resignação, pois tudo tem um momento e um motivo, você está aonde tem que está, seja uma ocasião boa ou ruim, nada é por acaso, sempre estamos “no lugar certo, na hora certa”. Temos que passar pelas adversidades da vida para que possamos estruturar as nossas virtudes, este é o caminho para a construção da nossa moral, temos que passar pelas pequenas provas diárias e pelas provas da vida, por esta razão
temos que desenvolver a paciência nas provações do dia a dia, para poder vencer as provas da vida que são complexas e muito mais complicadas. A paciência é um ponto vital para ser desenvolvido nas nossas vidas. Iluminação a todos nós! “Aprenda, como uma das suas primeiras obrigações, a dominar-se.” (Pitágoras) “É essencial começar nosso treinamento da paciência quando estamos calmos, e não quando sentimos raiva.”
ESQUECIMENTO DAS VIDAS PASSADAS, POR QUE? O esquecimento das vidas passadas enquanto estamos mergulhados na matéria, mostra toda à justiça e a sabedoria de Deus. A cada existência o véu do esquecimento é lançado, mas o espírito não perde nada do que adquiriu de conhecimento em vidas passadas, assim quando reencarna traz consigo por meio da intuição todo aprendizado do passado. Durante uma vida na matéria o espírito se melhora ou estaciona no grau evolutivo, nunca voltando ao nível de progresso anterior. Se aproveitou as lições e experiências, quando retornar novamente será melhor instintivamente, tendo amadurecido “na escola do sofrimento” e o trabalho lhe dando mais firmeza proporciona ao espírito apoio para que possa progredir cada vez mais. Este esquecimento só ocorre quando o espírito está encarnado, quando desencarna o espírito se lembra de tudo, e a partir daí faz uma auto-analise para ver o que progrediu e o que pode ainda realizar, em que pontos melhorou, em que pontos não teve tanto êxito e assim por diante, pois o espírito é o seu próprio juiz, nada os
julga, apenas eles mesmos, a consciência que pesa ou não, dependendo dos atos cometidos, o julgamento está na hora da auto-analise, quando chega do outro lado da vida. O esquecimento é um grande presente que Deus nos deu para nos beneficiar. Freqüentemente a experiência é adquirida em provas rudes e expiações dolorosas, e se houvesse a lembrança de vidas passadas iria aumentar mais ainda as angustias, o remorso, e atribular a vida atual do espírito na matéria. As lembranças só iriam aumentar ainda mais o sofrimento, a culpa e podendo até dificultar o processo de depuração do espírito. E todos iriam saber do mau que cada um cometeu, assim iria haver mais preconceitos, e julgamentos, até mesmo com as pessoas que já tivesse conseguido superar os seus maus. Com o esquecimento e a superação das faltas cometidas o homem se torna bom aos olhos da sociedade, e para Deus um espírito reabilitado, deste modo, as dividas foram pagas, podendo agir com mais liberdade, e uma nova oportunidade se abre, devendo seguir com muito cuidado e paciência para que não se
contraia mais dividas e sim some coisas boas na nova existência. Para concluir, se lembrar do passado causa perturbação nas relações sociais e sendo um obstáculo para o progresso. Allan Kardec conta-nos que: nos mundos superiores ao nosso, onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; eis porque ai lembra-se de sua existência precedente como nos lembramos do que fizemos ontem. Quanto à sua estadia em mundos inferiores, ela não é mais que um sonho mau, que se acordaram. Lembrando que, não é assim que o espírito desencarna que vai logo lembrando as suas vidas passadas, lembrar do passado digamos que é com “o passar do tempo” (que do outro
lado não existe tempo), quando o espírito já está abtuado com a nova vida, e acima de tudo quando está pronto para encarar a sua verdade e os seus atos. Em alguns casos o espírito se lembra das suas vidas passadas por meio de um telão que se passa toda a sua historia anterior, ou ele se recorda por ele mesmo, como se as lembranças que estavam adormecidas acordacem; tudo dependendo do grau da sua moral, e mentiras neste momento não tem como mais serem usadas, o que resta a fazer é assumir todos os erros e acertos. “Assim, quantos homens gostariam de poder, durante a vida lançar um véu sobre seus primeiros anos! Quantos disseram, ao fim de sua caminhada: “Se devesse
recomeçar, eu não faria o que fiz!” Pois bem!, o que eles não podem refazer nesta vida, refarão em outra; em uma nova existência seu espírito trará, no estado de intuição, as boas resoluções que eles terão tomado. É assim que se cumpre, gradualmente, o progresso da Humanidade.” (Allan Kardec) Nesta questão de esquecimento das vidas passadas se encaixa perfeitamente a questão dos laços familiares, dos laços eternos, em que muitos espíritos que se fez sofrer ou que causaram sofrimento vêem para o meio de convívio para que tenha a superação das faltas cometidas. Mas está questão é para a próxima postagem de numero 29 que vamos publicar. Por agora, paz, boas idéias e luz a todos!
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É HORA DO DESPERTAR, O TEMPO URGE! Estamos vivenciando a mais importante passagem material da nossa existência. É hora do despertar. É o grande momento para todos nós. A grande transformação que está sendo realizada no Planeta Terra é inexorável, requer de cada um de nós sinceridade para conosco mesmo, pois apenas nós somos capazes de rever nossos conceitos, e mudar as nossas diretrizes. O novo mundo de conceito moral que está sendo erguido, requer que olhemos para frente, para o novo, que cultivemos nossos valores, que possamos agregar novos conceitos elevados ao nosso ser imortal, que trabalhemos sem cessar para sanar nossas imperfeições morais. Esta é uma oportunidade de grande dimensão, é um magnífico presente de Deus, O Arquiteto do Universo, para nós; em que sabemos do que está ocorrendo no amado Planeta Terra, e que sabemos para onde estamos indo e acima de tudo o que devemos fazer de nós. E quanto mais informações temos, mais responsabilidades carregamos. E o que estamos fazendo com todas essas informações? Será que seremos dignos de voltar a viver no amado Planeta Azul com a humanidade reformada
moralmente? A Terra irá vibrar em Estado de Mundo de Regeneração, muitas coisas irá mudar, como já estamos começando a perceber, mas está transformação é antes moral que material. Para acompanhar o mundo de regeneração temos que nos regenerar. Esta regeneração começa em nós, pois jamais podemos mudar os outros, apenas os inspirar. No entanto, é a partir da nossa transformação interior que as pessoas do nosso ciclo de convívio, possam se inspirar a buscar a reforma interior, elevando sua moral. E assim um erguendo o outro como uma corrente. Inspiremo-nos no nosso Amado Mestre Jesus que jamais impôs, apenas convidou e inspirou. Então vamos buscar no amado Rabi da Galileia a inspiração para transformar-nos em seres de amor, de luz, para que possamos ser dignos de poder viver neste novo mundo. Quando nos transformamos em pessoas melhores somos capazes de mudar muitas cosias em nossa volta. Vamos buscar a paz interior e cultivar-la, apesar de muitas vezes as circunstâncias da vida na matéria nos faz perde-la, mas é com a prática que conseguimos edificar nossa paz interior. Vamos buscar a
humildade para conhecer, para identificar nossas falhas morais, e por meio do exercício diário de vigília irmos domando nossas imperfeições, nossos erros. Somos os trabalhadores da última hora, fomos chamados várias vezes, mas será que atendemos a tais chamados anteriormente, já que estamos ainda por aqui? Os espíritos superiores elucida-nos que o tempo urge, é a nossa grande e possivelmente a última oportunidade aqui no Planeta Terra, e o tempo está se esgotando. Espíritos vindos principalmente do orbe de Alcíone, atenderam ao chamado do Mestre Jesus, o nosso governador espiritual, para encarnarem e trabalharem para a transição planetária. E então, o que estamos esperando para começarmos a nos lapidar em seres límpidos e a ajudar o nosso amado orbe? Então, vamos dar mais valor a esta atual existência na matéria, pois está é diferente das outras experiências carnais, pelo fato que estamos vendo o desdobrar, o amanhecer de uma Nova Era, que é um grande acontecimento para um orbe e para os seus habitantes. Os que não conseguirem acompanhar, alcançar o nível moral da Terra vão ser enviados para viver em outros orbes que
OS TRÊS CRIVOS DE SÓCRATES Os Três Crivos de Sócrates Vejamos a postura de Sócrates em relação a maledicência, a famosa fofoca: Certa vez, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos: – Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular… - Espera! – ajuntou o sábio prudente – já passaste o que me vai dizer pelos três crivos? - Três crivos? – perguntou o visitante, espantado. - Sim, meu caro amigo, três crivos. Observamos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza quanto àquilo que pretendeis comunicar? - Bem – ponderou o interlocutor – assegurar mesmo, não posso… mas ouvi dizer e… então… - Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar? Hesitando, o homem replicou: - Isso não, muito pelo contrário… - Ah! – tornou o sábio – então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos
estão de acordo com o seu nível evolutivo moral, até que possam evoluir e ajudar a evoluir tais orbes, pois Deus que é Pai, jamais desampara os seus filhos, e há sempre alguma morada do Nosso Pai para acolher-nos. Então, deixemos para trás as nossas imperfeições, as tristezas, os fracassos, os ciúmes, as invejas, a raiva, o ódio, a mágoa, o rancor, a mentira, a ostentação, o orgulho, a cupidez, o egoísmo, o materialismo,as paixões
inferiores, a vingança, o afrontamento, a violência, as atitudes vis... Desejo a todos nós um ótimo trabalho de valorização das boas qualidades, de reforma interior. Que possamos de alguma forma ajudar neste laborioso serviço de evolução do Planeta Terra. Que os nossos frutos sejam cada vez mais nutritivos e saudáveis. Que Jesus nos inspirem e ampare sempre. Que a nossa luz brilhe. Jardim Espírita.
SUPÉRFL UO E NECESSÁRIO SUPÉRFLUO Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; outros só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; outros , apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais. Uns queriam ter olhos claros; outros enxergar. Uns queriam ter voz bonita; outros, falar. Uns queriam silêncio; outros ouvir. Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar. Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário. Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
o proveito do que tanto te aflige. - Útil?! – aduziu o visitante ainda agitado – Útil não é… - Bem – arrematou o filósofo num sorriso – se o que tens a me confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupas com ele, já que nada valem casos sem edificação para nós!
Vamos refletir se o que vamos falar vai ser: VERDADEIRO, BOM e ÚTIL. Pois, quanto mais se fala mal, e consequentemente se tem mais pensamentos ruins, mais a vibração baixa, e maus espíritos se aproveitam desta imperfeição moral, por se está no mesmo nível vibracional que eles.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida. A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia,a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena. Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar! Que possamos estar sempre atentos aos sinais e saber o que realmente se faz necessário. Chico Xavier
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Junho de 2015
O RETORNO A VIDA ESPIRITUAL - QUESTÕES DO LIVRO DOS ESPÍRITOS, A ALMA APÓS A MORTE 149. Que sucede à alma no instante da morte? “Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.” 150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade? “Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?” a) — Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material? “Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.” b) — A alma nada leva consigo deste mundo? “Nada, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.” 151. Que pensar da opinião dos que dizem que após a morte a alma retorna ao todo universal? “O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estás numa assembléia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas sempre a tua individualidade.” 152. Que prova podemos ter da individualidade da alma depois da morte? “Não tendes essa prova nas comunicações que recebeis? Se não fôsseis cegos, veríeis; se não fôsseis surdos, ouviríeis; pois que muito amiúde uma voz vos fala, reveladora da existência de um ser que está fora de vós.” Os que pensam que, pela morte, a alma reingressa no todo universal estão em erro, se supõem que, semelhante à gota dágua que cai no Oceano, ela perde ali a sua individualidade. Estão certos, se por todo universal entendem o conjunto dos seres incorpóreos, conjunto de que cada alma ou Espírito é um elemento. Se as almas se confundissem num amálgama só teriam as qualidades do conjunto, nada as distinguiria umas das outras. Careceriam de inteligência e de qualidades pessoais quando, ao contrário, em todas as comunicações, denotam ter consciência do seu eu e vontade própria. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência mesma de constituírem individualidades diversas. Se, após a morte, só houvesse o que se chama o grande Todo, a absorver todas as individualidades, esse Todo seria uniforme e, então, as comunicações que se recebessem do mundo invisível seriam idênticas. Desde que, porém, lá se nos deparam seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados; que lá os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e ponderados, etc., patente se faz que eles são seres distintos. A individualidade ainda mais evidente se torna, quando esses seres provam a sua identidade por indicações incontestáveis,
particularidades individuais verificáveis, referentes às suas vidas terrestres. Também não pode ser posta em dúvida, quando se fazem visíveis nas aparições. A individualidade da alma nos era ensinada em teoria, como artigo de fé. O Espiritismo a torna manifesta e, de certo modo, material. 153. Em que sentido se deve entender a vida eterna? “A vida do Espírito é que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retoma a vida eterna.” a) — Não seria mais exato chamar vida eterna à dos Espíritos puros, dos que, tendo atingido a perfeição, não estão sujeitos a sofrer mais prova alguma? “Essa é antes a felicidade eterna. Mas isto constitui uma questão de palavras. Chamai as coisas como quiserdes, contanto que vos entendais.” SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO 154. É dolorosa a separação da alma e do corpo? “Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.” Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo. 155. Como se opera a separação da alma e do corpo? “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.” a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte? “Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.” Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o
Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns, suicidas. 156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica? “Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a máquina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração faz circular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.” 157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez, qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça
entrever o mundo onde vai de novo entrar? “Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo.Emprega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.” 158. O exemplo da lagarta que, primeiro, anda de rastos pela terra, depois se encerra na sua crisálida em estado de morte aparente, para enfim renascer com uma existência brilhante, pode darnos idéia da vida terrestre, do túmulo e, finalmente, da nossa nova existência? “Uma idéia acanhada. A imagem é boa; todavia, cumpre não seja tomada ao pé da letra, como freqüentemente vos sucede.” 159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no mundo dos Espíritos? “Depende. Se praticaste o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador.” 160. O Espírito se encontra imediatamente com os que conheceu na Terra e que morreram antes dele? “Sim, conforme à afeição que lhes votava e a que eles lhe consagravam. Muitas vezes aqueles seus conhecidos o vêm receber à entrada do mundo dos Espíritos e o ajudam a desligar-se
das faixas da matéria. Encontra-se também com muitos dos que conheceu e perdeu de vista durante a sua vida terrena. Vê os que estão na erraticidade, como vê os encarnados e os vai visitar.” 161. Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não enfraqueceram em conseqüência da idade ou das moléstias, a separação da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente? “Geralmente assim é; mas, em todos os casos, muito breve é o instante que medeia entre uma e outra.” 162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a consciência de si mesmo? “Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do momento do suplício.” Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, como homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes. Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo. Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo.
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PERÍODO DA GESTAÇÃO - ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO ESPÍRITO E DOS PAIS A encarnação para o espírito é um período de muitas perturbação para alguns e para outros menos, dependendo da grau evolutivo que se encontra, pois é muito mais difícil encarnar (nascer) do que desencarnar (morrer), é como se o espírito fosse enterrado no nascimento e desenterrado quando morre, renascer é uma espécie de exílio, de clausura. Esta perturbação se iniciada com a redução do perispirito (ver postagem42) e vai aumentando até no nascimento, quando atinge o auge de inconsciência; depois que nasce este vai ficando lúcido novamente, a medida que as células do sistema nervoso vai se amadurecendo. O espírito sabe que renascer é uma lei da natureza, como é morre. Uma ansiedade grande toma o espírito pela incerteza sobre as provas que vai ter que enfrentar. A intensidade da perturbação depende de: A evolução do espírito que vai encarnar: espíritos inferiores, que não tem esclarecimento, entra em profunda perturbação nas primeiras horas da gestação. Já os espíritos esclarecidos, mais evoluídos sofre uma perturbação suave e que se apresenta mais no final da gestação. O tempo da gestação: a perturbação é menor no inicio e chega no auge no fim da gestação.
O emocional da mãe e do espírito: o período da gestação é uma verdadeira troca mutua de pensamentos e sentimentos, entre o feto e a mãe; sendo que o espírito recebe da mãe os pensamentos e emoções, e a mãe sente claramente as vibrações do feto. A mãe é como se fosse uma saída de fluídos, e assim o seu psicológico sofre alterações, certos casos para melhor outros para pior. Emoções do espírito para a mãe: Em certas gravidez, mulheres que são ansiosas, deprimidas, sentem bem estar no período da gestação, isto pelo fato da vibração emanada pelo espírito, de tranqüilidade, de sentimentos bons. Em outras mulheres, pode ocorrer o contrário de sentir sentimentos que não tinha antes como se sentir deprimida, triste, da sua mente não responder mais como antes; isto pode ocorrer em função das vibrações baixas do espírito, no estado de feto. Emoções da mãe para o espírito:Já as mamães tristes, com ansiedade, deprimidas, transmite essas vibrações para o espírito, que agrava mais ainda o seu estado de perturbação do então feto. André Luiz nos informa que há casos em que essa vibração pessimista da mãe é tão intensa para o espírito do bebê, que este abandona o útero da genitora, sendo considerado um aborto inconsciente. E as mães calmas, amorosas,
otimistas transmite todas essas sensações harmoniosas para o espírito, que se transforma em coragem para ele, contribuindo para o estado de equilíbrio do feto. O estado emocional do pai: não apenas a mãe sente as alterações no campo mental e emocional, o pai também pode sentir essas mudanças. Este pode sentir mais confiante, alegre, mais de bem com a vida. Em outros casos sente ciúmes da esposa e passa a dar-lhe atenção; pode também se sentir agressivo, triste, deprimido... Sendo estas vibrações do
espírito, em que tiveram um passado feliz ou infeliz juntos, que vem encarnar para mais uma oportunidade de desfazerem as mágoas, tristezas, inimizades... para assim, sanarem as dividas mutuas, e concretizarem a amizade, servindo também para a mãe. Estado emocional da familia: os conflitos domésticos, são registrados pelo espírito. Isto pode causar muitas vezes problemas emocionais ou físicos no bebê; como insegurança, uma
constante irritabilidade, incontinência urinária durante a noite... Então equilíbrio da mãe e dos familiares durante a gestação, é tudo. Muito amor tem que ser dado a mãe nesse período para que ela passe confiança para o espírito que está se preparando para encarnar. E a mãe tem que se doar por inteira com total abnegação, para acolher esse espírito que está vindo, que precisa de muito amor, paciência, alegria... para iniciar a sua mais nova caminhada evolutiva.
O TEMPO DO PLANTIO PARA A NOVA ERA CHEGOU! A Era do Amor está chegando, este é o tempo e o clima propicio de começarmos a nossa plantação de Amor, o tempo de semear chegou. Nós somos a geração responsável pelas primeiras plantações de Amor, e as primeiras plantações formam a base de tudo. Vamos plantar a partir de agora, e colheremos em um mundo muito mais alegre, juntos das pessoas que tanto amamos, em um Mundo de Regeneração, todos
juntos regenerados. Os filhos da luz serão facilmente identificados, por terem plantado amor em todos os lugares. O Tempo Urge, então se apresse! “Nós os espíritas, somos os discípulos do Senhor, convocados para criar a era nova. Unamo-nos. Que as nossas diferenças não nos criem embaraços, porque os nossos pontos de identificação são tantos e tão fortes que nos sustentam para as vicissitudes,
ainda mais que nós iremos marchar na direção da sociedade, porque o maior inimigo do homem, sociologicamente hoje, é o materialismo. E o espiritismo veio para combater o materialismo onde quer que ele se homizie.Ajudemo-nos, porque os dois mundos se interpenetram.” (Divaldo Pereira Franco)
Plante Amor, para colher Amor!
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USO DA ÁGUA O ser humano, tanto quanto o animal e o vegetal, não pode viver sem água, pois ela faz parte da sua genealogia física. Esse fluido, por excelência superior, é o intermediário de maior importância para conduzir a energia magnética espiritual. Educando a vossa mente, podeis, ao tomar água pura, torná-la medicamento valioso, fortificante da mais alta qualidade. Ficai sabendo que, por onde andardes, tendo água por perto, em muitos casos, deixais fluidos que vos são próprios, para constituição desse líquido. A água é a segurança do corpo físico, pois setenta e cinco por cento dele é constituído de água. Também a Terra, como um corpo maior, a sua extensão em água é de igual proporção. E ainda mais, a vida flutuou nos primórdios na Terra, na vastidão oceânica. Biologicamente, sois filhos das águas com a intervenção do sol que as beijou, pela atmosfera, no leito do mundo. As águas que servem a uma metrópole estão impregnadas de magnetismo animal, desprendido dos próprios homens. Vós bebeis o que pensais, e vos alimentais, de certa forma, das próprias emoções. Os rios que servem a uma cidade, por bênção de Deus, tem seus guardiões espirituais, que qualificam, por misericórdia, as influências fluídicas sobre as águas, não deixando as substâncias mentais atingi-las em demasia, de modo anão criar problemas insolúveis no organismo da coletividade. Sabem medir com justiça o carma coletivo, e pendem mais pela tolerância, na conjunção da fé. Envidam todos os esforços para que os próprios homens modifiquem suas condições mentais, inspirando-os a efetuar confraternizações de alto gabarito, levando o povo para conferencias de fundo beneficente, sobre literatura, arte, sociologia, etc. Além disso, a carga poluída que a água absorveu, seja ambiental ou proveniente das emanações mentais do ser em evolução, é diminuída pelo invento do filtro, um recurso benfeitor em favor da humanidade, já que impede a passagem dos fluidos mais grosseiros que o ser humano poderia ingerir, pois ele adere a pedra por sintonia físio-química, unindose aos seus elementos e tornando-se um deles, pela vibração e pelo peso atômico. A fervura da água é outro recurso desintegrande do fluido inferior. No entanto, esse processo faz com que ela perca fluidos igualmente imponderáveis, de grande utilidade para o sistema nervoso e o sangue. A melhor maneira de tomar água inteiramente pura é o método de educação da mente (...). Em meio segundo, podereis
limpar completamente as substancias indevidas em um copo de água. As vibrações de amor, de alegria, expulsarão os fluidos negativos do líquido sagrado que haverá de saciar a vossa sede. Se alguém vos ofertar um vaso de água, conversai com ele antes de beber, dividindo a vossa mente com a fala e a operação limpeza. Com um pouco de treino, tornar-vos-eis mestre no assunto, e fareis um bem, no silêncio, a quem estais servindo. O magnetismo superior que envolverá a água, dividir-seá para o doador, modificando nele muita coisa, e destampando em seus centros de força meios espirituais, para que a energia divina percorra seu organismo com mais eficiência. Se por ventura presenciardes um enfermo tomando um copo de água, ou que seja o próprio medicamento, eis a vossa hora de agir, com os recursos acima mencionados. Na mesa de refeições e na própria conversação, o pensamento é uma força benéfica, quando o seu uso anda paralelo com a dignidade cristã. Espíritas e espiritualistas, estudai os recursos que Deus oferece aos homens para a educação da mente, em todas as escolas disciplinares, e começai a usar as suas bênçãos, primeiramente no copo de água fria que tomais todos os dias. Pelo Espírito Miramez Psicografia de João Maia Livro fonte: Horizonte da Mente. Psicografia de João Maia. Espírito Miramez. ÁGUA FLUIDIFICADA Na Doutrina Espírita a água fluidificada é aquela acrescida de fluidos curadores, fluidos medicamentosos que são adicionados à água, ou seja, é a água magnetizada por fluidos. Sendo um meio condutor de energias de saúde e harmonia orgânica, após ser fluidificada. A água é um condutor fluídico por excelência, condutor de força eletro-magnetica, assim sendo reconhecida pela ciência como um excelente condutor de energias. A água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais, e que servem para ajudar na cura. Informações energéticas do medicamento espiritual ficam gravadas na memória quântica da molécula da água. A água que é um dos corpos mais simples e receptivos; com sua base pura, a medicação espiritual pode ser transmitida através de recursos substanciais para a assistência ao corpo e a alma. O processo é invisível aos olhos dos encarnados, por isso, a confiança e a fé do paciente são fundamentais para o efeito e
para o resultado do tratamento. Mas, quem faz a fuidificação da água? Geralmente, são os espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessário, para isso, que o médium de cura que irá realizar a fluidificação, faça realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontra a água. Tipos de fluidificação da água Fluidificação magnética: nesta os fluidos medicamentosos são adicionados na água por ação magnética do médium dotado do dom da cura, que coloca suas mãos sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos. Jorge Hessen Fluidificação espiritual: é a que os espíritos aplicam fluidos, sem intermediários, diretamente sobre os frascos com água. Na fluidificação espiritual a água não recebe fluidos magnéticos do médium de cura, mas somente os trazidos pelos espíritos. Este tipo de fluidificação é a mais comum que os centros espíritas utilizam. Fluidificação mista: nesta modalidade de fluidificação misturam-se os fluidos do médium de cura com os fluidos trazidos pelos espíritos. Uso individual ou coletivo A água pode ser fluidificada, de modo geral, em beneficio de todos; como pode ser também de forma particular para determinado enfermo, e, neste caso, é preciso que o uso seja pessoal e exclusivo, assim só a pessoa indicada faça uso dela, pois para cada paciente o fluido medicamentoso será especifico não só para a sua enfermidade física, mas também para as suas necessidades espirituais de cada um. Quando não houver um motivo especial, o seu uso poderá ser generalizado entre todos os familiares sem
inconveniência alguma. Ação da água fluidificada no organismo A água é uma molécula polar composta e é facilmente absorvida no nosso organismo. Por isso e aproveitando-se de algumas de suas propriedades (tensão superficial, condutividade elétrica e susceptibilidade magnética), é usada como agente do tratamento de fluidoterapia. Todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença da água. A ciência denomina a água de “líquido vital”. Uma vez fluidificada e ingerida, a água pode provocar os seguintes efeitos: A) Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção do gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa); B) Observa-se na membrana celular uma maior mobilidade de íons sódio e potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Há uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio; C) Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação
dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular; D) Reposição de energia espiritual, renovando a estrutura perispiritual. Como vimos, a terapêutica com a água fluidificada traz muitos benefícios ao organismo, apesar de não poder parar ou regredir as doenças geradas por resgates, doenças crônicas e degenerativas, porém facilita a ação medicamentosa e tem se mostrado eficiente na cura das doenças psicossomáticas. Pois, é uma água magnetizada, principalmente, pelos espíritos, no processo de fluidificação da água ocorrendo alterações das características físicas da água, assim, a água absorverá os fluidos sobre ela projetados, conservando-os e os transmitirá ao organismo doente, quando ingerida.Contendo, desta forma, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual. Devendo ser usada como orientada nos centros espíritas, para melhor resultados. E ser usada por quem realmente estiver necessitando dela. Desta forma a água fluidificada é um recurso fluidoterápico potente para o tratamento e assistência ao corpo e à alma.