Revista AC Digital #19

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Índice

EDITORIAL

Brasil Game Show

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Transferências Bancárias

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Nutrição Eletrônica

CRESCER CONSCIENTE Amigos, estamos cada vez mais alcançando leitores nesse país continental chamado Brasil. A solidificação da AC Digital se dá pr incipalmente pela ajuda recebida de colaboradores interessados em dividir conhecimento. O mundo virtual possibilitou isso. Na busca constante por assuntos que possam interessar a grande maior ia, descobr imos que dentro do nosso país existem intelectuais, artistas, profissionais de diversos segmentos e jovens estudantes, que produzem crescimento intelectual numa nação que acreditávamos ador mecida. Os veículos de comunicação tradicionais mascaram o Brasil e a web revela para o mundo. É conhecedor que o número ainda é pequeno em comparação aos mais de 200 milhões de brasileir inhos espalhados do Oiapoque ao Xui, mas é gratificante ver que não estamos parados, estagnados. É de conhecimento geral que a educação faz a diferença para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. As pesquisas feitas pelo IBOPE revelam isso: quanto mais pobre o local, mais

dependente de assistencialismo é. Eu não acredito na pratica eleitoreira que prende o indivíduo financeiramente. Acredito é nas oportunidades. Quando estimulamos as pessoas elas crescem por si só e a autoestima é valor izada. Usamos o Linkedin para identificar profissionais que pensam, compartilham e repassam infor mações consideradas importantes. Não se deve deter o conhecimento e sim ter expertise ao usá-lo. O ambiente da mídia social é excelente para quem está no mercado de trabalho ou vai entrar. Lá se pode fazer quase de tudo e de for ma gratuita. Por isso quero agradecer a todos que estão nessa caminhada e espero poder contar sempre com as ideias br ilhantes dos internautas. A AC Digital nasceu para isso, contr ibuir para a multiplicação da infor mação e sem barreiras: Quem tem algo, para falar que seja interessante, encontra espaço para fazê-lo.

Augusto de Carvalho Editor-chefe

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Venda Social

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Fronteira Livre

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Filipe Catto

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Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Colaboradores Caos Descrito Carlos Augusto Brum Adriano Gilbert Diagramação Luis Gurgel



BRASIL GAME SHOW Maior feira de games da América Latina, a BGS volta a bater recorde de público em 2014 A Brasil Game Show, principal feira de games do país e considerada, também, a maior de toda a América Latina foi um dos grandes atrativos

do mês de outubro. Realizada entre os dias 8 (exclusivo para a imprensa) e 12, a sétima edição voltou a servir para as empresas divulgarem


as suas novidades e expectativas para o mercado nacional de games, assim como dar a possibilidade de testar os grandes jogos que deverão ser lançados nos próximos meses. Realizada em São Paulo, a BGS 2014 continuou a usar o Expo Center Norte como espaço, mas, desta vez, ocupou todos os cinco pavilhões disponíveis. Com isto a feira novamente voltou a bater recordes de público e vem demonstrando um crescimento contínuo ano após ano. Para comparação, a primeira edição, realizada em 2009, contou apenas com 4 mil visitantes. Em 2013, com a mudança para o Expo Center, o número subiu para 151 mi. Agora, em 2014, o site Brasil Gamer relata que estiveram presentes mais de 250 mil gamers ao longo de todos os dias. Os presentes puderam aproveitar de tudo um pouco. Grandes empresas do ramo como a Ubisoft, Acti-

vision, Microsoft e a Sony tinham estandes próprios, e todos contaram com longas filas de curiosos e aficionados que queriam testar alguns dos futuros lançamentos. A grande variedade de gêneros mostrava-se presente dentro desses espaços, com jogadores mais casuais procurando experimentar a nova versão do game de dança ‘Just Dance’, enquanto outros lotaram a área reservada à série de games de guerra ‘Call of Duty’, para testar o novo modo multiplayer de “Advanced Warfare’. Outro atrativo da feira ficou por conta do espaço para os games desenvolvidos no Brasil. A cena ‘indie’ (independente) continua crescendo no ambiente mobile e nos PCs ao redor do mundo, em especial graças às lojas da Google e da Apple em seus smartphones, e ao Steam nos computadores pessoais. Assim, durante a BGS, dezenas de pequenas empresas montaram seus estandes numa área

O produtor Ed Boon, da série Mortal Kombat, foi um dos convidados do evento. Ele esteve presente para divulgar o novo game da série, Mortal Kombat X.


reservada a elas, e tiveram também a possibilidade de utilizar um sistema chamado de ‘matchamking’, para marcar reuniões com as gigantes da indústria, visando fechar parcerias e explorar novos negócios. A BGS 2014 também contou com a presença de algumas figuras ilustres do mercado de games. A maior delas foi o produtor Ed Boon, criador da série de games de luta “Mortal Kombat”. Quem cresceu com games durante a década de 90 certamente se lembra de personagens como Scorpio e Raiden, e dos embates violentos que o jogo protagonizava, que tornaram MK num dos principais alvos de polêmicas envolvendo este hobby. Agora, Boon veio ao Brasil para divulgar o novo jogo da série, Mortal Kombat X, que tem previsão para ser lançado em abril de 2015. Crescimento Com o novo recorde de público, o site BrasilGamer destaca que a feira nacional já pode ser considerada a segunda maior do mundo perdendo apenas para a tradicional E3 (Electronic Entertainment Expo), que acontece nos Estados Unidos anualmente. Este crescimento não é por acaso, o Brasil tem despontado como um mercado cada vez mais interessante para as empresas do segmento nos últimos anos. De acordo com dados do Jornal da Globo, em 2012 o país liderou o crescimento do mercado dos games em todo o mundo, num período em que o setor encolheu na maioria dos lugares. Com um crescimento de 60% comparado ao ano

anterior, o veículo estimava que um total aproximado de R$1,6 bilhões tenha sido movimentado durante aqueles doze meses, relativos à venda de consoles, games e acessórios relacionados. Voltando para 2014, os números são ainda mais impressionantes. Segundo pesquisa divulgada pelo instituto “New Zoo”, o país deverá consumir um valor próximo a R$3 bilhões ao longo do ano corrente, e atualmente ocupa a posição de 11º maior mercado mundial, e o primeiro da América Latina. Este fenômeno coincide com a queda dos preços de artigos da indústr ia. Desde a última geração, tanto Microsoft como Sony têm realizado a montagem dos seus aparelhos em ter r itór io nacional, visando oferecer um preço mais compatível com a realidade do consumidor. A empresa amer icana continua com essa medida no seu novo console, o Xbox One, e a Sony está buscando regular izar a sua situação do Playstation 4. Ainda assim, a pirataria dos games vem diminuindo, e além da questão do preço, os jogos online são outro fator muito importante na hora de incentivar o consumidor a optar por um produto original. Jogar com os amigos é um atrativo importante, e só consoles e games originais é que têm acesso aos servidores.


CAOS DESCRITO O Caos Descrito é um projeto que junta o cotidiano e arte, por meio da fotografia e a literatura. Podem conferir mais do trabalho do grupo no blog http://caosdescrito.wordpress.com

TRANSEUNTES Edivaldo Ferreira dos Santos Foto: Suhellen Dolenga

“...Como um fotógrafo, não participa, apenas observa. Lembrou-se que quando jovem era ávido por conhecer estas ruas e os lugares a que elas o levariam. Agora que as conhecia não pareciam ter grande importância. Pôs suas mãos nos bolsos e encontrou uma foto amassada de uma jovem mulher que há muito fizera parte de sua vida. Lembrava exatamente como era a sensação de ter seu corpo junto ao dela, como era bom estar dentro dela, a liberdade das viagens que fizeram juntos, tempos em que fazia parte da alta sociedade, beijos apaixonados sob a luz dos postes que iluminavam as ruas... “

APADRINHE UMA CRIANÇA

MUDE

UMA VIDA mudeumavida.org.br



TWITTER E TRANSFERÊNCIAS

BANCÁRIAS Banco francês integra o microblog ao seu serviço de pagamentos Quais são os usos que você dá ao seu Twitter? Microblog? Segunda tela? Site para se comunicar com os seus amigos por mensagem? Enfim, existem diversas alternativas e, se depender da criatividade das empresas, a tendência é que essas novidades não parem de aparecer. É o caso de um banco francês que implantou transferência bancária através do Twitter. O “Groupe BPCE”, um dos maiores bancos da França, lançou no fim do mês de outubro um novo serviço que permite aos seus clientes utilizarem o Twitter para enviar dinheiro. Para usufruir desta nova função, o usuário precisa cumprir alguns requisitos. Antes de mais nada, é obrigatório ser cliente de algum banco francês. Além disso,

é necessário possuir uma conta no microblog e ser dono de um número de celular do país. Isto acontece pois, para realizar as transações pelo Twitter, o BPCE está na realidade ligando o microblog ao seu aplicativo de celular, o S-Money. O processo para fazer uso do S-Money no Twitter é bastante simples. Uma vez interligadas as contas, basta postar um tweet mencionando a conta @SMoneyFR, a hashtag #envoyer (enviar), o valor que se deseja transferir e, por fim, o Twitter da pessoa (ou organização) para a qual se deseja enviar o dinheiro. Desde que ambas as contas estejam cadastradas, o dinheiro será transferido e a pessoa receberá uma notificação por celular. Em entrevista ao New York Ti-


mes, o presidente do BPCE, Nicolas Chatillon, mostrou-se satisfeito com esta iniciativa. “O serviço é instantâneo, e somos pioneiros neste campo. O nosso objetivo é tentar facilitar a vida para os nossos clientes assim como os usuários do Twitter”. Porém nem tudo é perfeito pelo menos por enquanto. Embora o processo esteja sendo chamado de “envio de dinheiro pelo Twitter”, o microblog está apenas inserido dentro de outro aplicativo, o S-Money, e não consegue transferir dinheiro por si mesmo. Da mesma forma, inicialmente, o BPCE avisou que existe um limite de 250 euros para transações entre pessoas, introduzido como uma espécie de precaução contra fraudes. Além disso, outro fato que pode dividir opiniões é a necessidade de usar a hashtag #envoyer. Como a grande maioria das contas do Twitter são publicas, ao deixar uma mensagem no site com isso, as pessoas poderão pesquisar e ver quem enviou dinheiro a quem, além da quantia que foi repassada. Se, por um lado, isto é útil pois poderá servir como uma ‘prova’ de que o dinheiro foi repassado, por outro a falta de privacidade pode vir a jogar contra a iniciativa, tendo em vista a preocupação das pessoas com questões como essa. Internet Banking

Apesar do caráter inédito de utilizar o Twitter para transferir dinheiro, a internet não é uma novidade para os bancos, que cada vez mais buscam oferecer um nível de acessibilidade e conveniência maior

aos seus clientes na grande rede. Os sites dos próprios bancos há muito que se transformaram em verdadeiros bancos “online”, onde é possível fazer de tudo um pouco, na tentativa de tornar as visitas físicas às agências uma coisa do passado o tanto quanto possível. Outro exemplo disso pode ser encontrado no banco japonês Rakuten. Desde agosto de 2014, a empresa oferece a possibilidade de transferir dinheiro por meio do Facebook. Tal como o S-Money, do BPCE, o Rakuten utiliza o seu aplicativo de smartphone em conjunto com a rede social, permitindo que seus clientes enviem quantias para qualquer pessoa na sua lista de amigos do Facebook. De acordo com a analista Oliwia Berdak, da Forrester Research, que também concedeu entrevista ao NY Times, medidas como estas são “réplicas” de algo que já é oferecido no ambiente online. O grande atrativo das mesmas, no entanto, é que adiciona grande visibilidade a este tipo de tecnologia, pois uma rede social é um espaço muito mais utilizado do que o site do banco pessoal de cada internauta, por exemplo.



NUTRIÇÃO

ELETRÔNICA Descubra como o seu smartphone pode ser um grande aliado na luta contra a balança A AC Digital tem trazido, ao longo destes meses, matérias focadas nos smartphones e as suas várias funções no cotidiano das pessoas. Este mês, o assunto em voga é a nutrição, e para quem está constantemente de olho na balança, o celular pode ser um grande aliado nessa batalha – e o melhor de

tudo, em alguns casos, sem gastar um único centavo. Com o crescimento da base de usuários de smartphones e das lojas como a Apple Store e o Google Play, cada vez mais novas start ups produzem conteúdo de qualidade e de fácil acesso. Nessa onda, a AC foi à inter-


net e separou alguns dos nomes mais populares. Na lista, há um pouco de tudo. Alguns são úteis para informar a quantidade de calorias presente em determinado prato, outros informam o IMC (Índice de Massa Corpórea) do usuário, sugerem exercícios físicos adequados para a perda de peso

e por aí vai. Dito isto, vale sempre a lembrança de que, por mais convenientes que estes sejam, a ajuda de um profissional de nutrição é sempre indispensável – tanto para cuidar de si mesmo com responsabilidade como para maximizar o potencial dos aplicativos.

MEDIDA CERTA Gratuito (iPhone, iPad, Android) – Fruto do quadro de reeducação alimentar/perda de peso do ‘Fantástico’, da TV Globo, este aplicativo visa simular a experiência de participar do programa. Isto quer dizer que, num período de 90 dias, o usuário irá tentar cumprir objetivos e treinamentos específicos sugeridos pelo aplicativo, com base nos dados inseridos inicialmente. Com o app, é possível acompanhar a evolução de cada um, configurar alertas para a hora das refeições, além de participar nas redes sociais Twitter e Facebook, divulgando os seus resultados. Todos os programas e treinamentos deste aplicativo foram preparados por Márcio Atalla, que é profissional de educação física e atua como consultor da série no ‘Fantástico’.

MYFITNESSPAL Gratuito (iPhone, Android) – O MyFitnessPal é apresentado como um contador de calorias, mas a ferramenta apresenta outros usos, também. Um dos grandes atrativos deste app é uma lista com mais de 600 mil sugestões de receitas ‘light’ para preparar na hora de fazer a sua refeição. Além disso, ele também conta com integração ‘social’ ao Facebook e Twitter, além de um site que permite ao usuário criar um pequeno blog, de forma a compartilhar as suas experiências durante a dieta.


MEALSNAP $2,99 (iPhone) – Exclusivo para o iPhone, o MealSnap é um daqueles aplicativos com uma receita simples, mas que demonstra o tanto que é possível fazer com a tecnologia hoje em dia. Com a ajuda da câmera do iPhone, o usuário tira uma foto do seu prato de comida e, a partir do reconhecimento de imagem, o software informa a quantidade de calorias presente.

SPORTSTRACKER Gratuito (Android) / $3,99 (iPhone) – Como além daquilo que comemos o que fazemos também é muito importante na hora de perder peso, o SportsTracker é perfeito para quem quer ajuda para monitorar os seus exercícios – em especial se fizer uso da corrida para complementar sua reeducação alimentar. Com esta ferramenta, é possível gravar o número de passos dados durante a atividade, assim como estabelecer um comparativo com resultados obtidos anteriormente. Assim, fica fácil ver como está o progresso diário.

ENTREVISTA Tânia Inês Back nutricionista

Há poucos meses, Tânia adotou o aplicativo “Nutries Alere” em seu consultório, de forma a dinamizar o atendimento. Ela conta à AC Digital a sua experiência com esta tecnologia.


- O que a levou a adotar um aplicativo no seu consultório? Necessidade de estar mais perto do meus pacientes, poder estar a um click das suas dúvidas e assim ter a certeza que a adesão ao tratamento aumentaria. - Após um mês de uso com seus pacientes, já recebeu algum feedback dos mesmos acerca do aplicativo? Há alguma barreira pela introdução desse tipo de tecnologia ou as pessoas têm aceitado – e gostado da novidade? No mesmo dia em que o aplicativo foi introduzido os elogios já vieram, antes o plano alimentar era enviado por e-mail em PDF para os mesmos, hoje o plano alimentar está no celular e isso deixa tudo mais prático. Todos que usam o app dizem ter ajudado no seguimento da dieta, na hora das compras e também na realização das refeições nos horários certos. - Quantas pessoas já estão fazendo uso desse aplicativo no seu consultório? Bom, o app é exclusivo para pacientes e está em uso há um mês e meio, então nem todos os pacientes tiveram acesso ainda, pois precisam de um cadastro. Mas são aproximadamente 150 pessoas até o momento. - O aplicativo pode ser baixado gratuitamente na Store do Google, mas supomos que a presença e participação do nutricionista seja importante, para que seja usado de forma responsável. Isso procede? Qual é o papel do nutricionista no uso do mesmo? Sim na Play Store. Como mencionado acima é exclusivo para pacientes, e o conteúdo (plano alimentar) é cadastrado após consulta e elaboração dos planos alimentares, então ele é todo controlado pela profissional (eu no caso) nenhuma informação que não seja destinada exclusivamente aquele paciente vai ser vinculada por esse app no login referido. Logo gerencio o app através de um site e cada paciente acessa apenas a sua conta. Por isso é exclusivo para pacientes. - Do seu ponto de vista, quais são as vantagens do uso deste aplicativo? Praticidade, estreitamento de relação, melhor adesão, bem funcional e simples, de fácil manuseio já que nem todos dominam a tecnologia.

Uma das funcionalidades do Nutriens Alere é a capacidade de apresentar gráficos de acompanhamento do tratamento.


VENDA SOCIAL Nesta nova era em que o social é cada vez mais valorizado, de que forma as ferramentas de vendas podem ser maximizadas? Quase que do dia para noite a forma como os clientes se relacionam com as empresas tem mudado drasticamente devido a convergência de novas tecnologias, tendências e expectativas culturais: - Aparelhos móveis (smartphones e tablets) - conectividade globalizada - Serviços em nuvem (cloud-based services) - Mídia sociais As novas tecnologias e tendências de negócios requerem que empresas repensem seus processos, incluindo as ferramentas de vendas. Agora é hora de dar um passo e reavaliar a empresa para determinar como se pode agilizar os processos, melhorar relacionamentos com os clientes e reduzir a

ineficiência que crescerá conforme o mundo dos negócios muda. Empresas em todos os setores estão fazendo um grande esforço para conhecer melhor seus clientes. A baixa demanda é certamente o gatilho de curto prazo, mas empresas cautelosas estão tendo uma visão mais longa – uma que inclua o comportamento de compra online para construir uma relação sustentável e lucrativa com os clientes. A IBM fez uma pesquisa global com CEOs (Chief Executive Officer) e ficar mais próximos dos clientes é prioridade número um de 9 entre 10 chefes executivos. A forma como indivíduos e comunidades interagem, formam relacionamentos, tomam decisões, realizam trabalhos e fazem compras estão mudando o jeito de fazer negócios. Um


Negócio Social (Social Business) é uma organização que aplica as ferramentas e culturas de redes sociais em função dos negócios, dos processos e dos resultados. Um Negócio Social reconhece que pessoas fazem operações comerciais com pessoas e buscam aperfeiçoar como elas interagindo para atingir os objetivos da organização: - Conectividade eficiente e produtiva - Linha de visão além da fronteira tradicional e alinhar as ações às necessidades; - Acelerando negócios, antecipar e abordar oportunidades. Combinar o potencial do Social Business no seu processo de vendas pode revolucionar seu negócio e aumentar a produtividade de vendas, reduzir custos e melhorar o relacionamento com os clientes. Desafios de Hoje Para os Líderes de Vendas Executivos de vendas encaram desafios que não existiam há uma década. Gestores de vendas são ainda desafiados com três prioridades fundamentais: • • •

Produtividade de Vendas Aquisição de Clientes Retenção de Clientes

Mas novos desafios se apresentam para os líderes de vendas hoje: • Portfólios de ofertas mais complexos. • Ciclos de vida dos produtos aceleraram.

• Concorrentes, incluindo novos players globais, intensificaram suas presenças. • Clientes estão mais esclarecidos e mais exigentes. • A dinâmica da força de trabalho também mudou, a rotatividade em vendas cresceu. • Pressões sobre os custos e as margens reduziram o orçamento para treinamentos e viagem. Aqui estão algumas questões que o líder de vendas precisa responder para seguir em frente: Como gerenciar os dados desestruturados dos clientes? Obtidos das mídias sociais fornecem a você uma rica e profunda compreensão das necessidades reais dos clientes- informações que afetam as recomendações para produtos, serviços e ofertas especiais. Seu processo de vendas deve incorporar esta informação ao processo tradicional para criar uma visão completa do seu ambiente.  Como entregar uma experiência consistente ao cliente? O time de vendas deve ser capaz de compartilhar informações consistentes através da crescente lista de opções existentes. Ações em dispositivos móveis devem espelhar as de desktop, por exemplo.  Como manter todos na mesma página? Você deve disponibilizar dados consistentes, contextualizados e no tempo certo, tanto para o pessoal de


vendas quanto para o de marketing passando também para o pessoal de customer service. Como eu vou fomentar e promover o auto aprendizado? Vivemos no tempo de “pergunte ao Google”, onde clientes e funcionários exigem respostas imediatas.Você precisa criar um ambiente onde os especialistas estejam disponíveis e no qual o time de vendas possa sempre melhorar suas habilidades e compreensão do seu negócio. DESAFIOS TAMBÉM SE ESTENDEM AOS REPRESENTANTES DE VENDAS Os representantes de vendas encaram muitos dos mesmos desafios que seus gestores, desde intensa concorrência, clientes exigentes e uma crescente quantidade de informações que são geradas pela mídia social. CRM (gestão de relacionamento com cliente) tradicional sobrecarrega os vendedores com requisitos complexos que reduzem o tempo que poderia ser usado para vendas: • Muitos relatórios • Ferramentas que não os ajudam a vender. • Falta de conhecimento das reais necessidades do cliente. • Tempo gasto com dados de

clientes para reuniões. • Falta de informações sobre os produtos e ofertas especiais. Além disto, os vendedores são cada vez mais exigidos a compreender o crescimento complexo dos portfólios, com pouco ou quase nenhum treinamento ou mentor. O QUE É SOCIAL SELLING? Um negócio social (ou social business) não é uma empresa que tem uma página no Facebook ou que só publica posts no Twitter. Um negócio social é aquele que realmente adota e cultiva um espírito de colaboração e comunidade pela organização – interna e externamente. Pela remoção de barreiras, um negócio permite que a estrutura de vendas aplique o conhecimento e insights para melhorar e acelerar os resultados. Mudanças tecnológicas têm capacitado as pessoas com nunca antes. Como resultado, barreiras entre as pessoas estão desaparecendo e funções tradicionais do negócio estão mudando. Uma estratégia de Social Selling de sucesso precisa transformar seu time de vendas e de marketing em ‘vendedores sociais’. O vendedor social envolve seus compradores com novos insights e agrega valor ao processo de compras disponibilizando recursos e informações através do meio online.

Adriano Gilbert Reis de Aquino l WSI Local Marketing Estrategista em Marketing Digital l Evangelista e Formador para o Social Selling Especialista em Mídia Social, Internet e Publicidade Online. Faz parte da WSI, a maior empresa mundial de Marketing Digital, e tem contribuído para que as empresas atinjam seus objetivos de mercado, através das ações na internet que gerem oportunidades e relacionamentos profissionais de longo prazo.

Contato: Email | adrianogilbert@wsilocalmarketing.com.br | Telefone l (11) 99411.3098 | Linkedin l br.linkedin.com/in/adrianogilbert/


UM PROJETO DE FINANCIAMENTO COLETIVO QUE VISA DIVULGAR OS QUADRINHOS NACIONAIS O financiamento coletivo foi um dos assuntos abordados pela AC Digital em suas edições passadas. A matéria apresentava o conceito, e explicava que, através de sites como o Kickstarter e o Catarse, a Internet aparecia como uma ótima alternativa para a democratização da arte, permitindo que indivíduos talentosos pudessem conseguir dinheiro de forma a investir em projetos. Este mês, quem está em voga é um grupo de quadrinhistas brasileiros, que tenta por meio do financiamento coletivo trazer à vida o projeto “Fronteira Livre” Esta coletânea de

histórias em quadrinhos tem como objetivo trazer, ao leitor, parcerias entre criadores de todo o Brasil, misturando suas gírias, costumes e tradições, de forma a criar um livro tipicamente nacional. Dentro de suas 112 páginas, o grupo também promete abranger todo o tipo de gêneros, desde a comédia até ao terror, possibilitando que praticamente qualquer pessoa possa encontrar algo do seu agrado. Para conseguir doadores, o grupo também firmou parceria com a Mocho Artes, de modo a oferecer recompensas àqueles ajudarem na realização


do projeto. Contribuições acima de R$68, por exemplo, poderão optar por receber um Gogh – cubo com 9 furos de 12mm para adicionar-se objetos como lápis e canetas- personalizado. Por sua vez, quem doar acima de R$82, também poderá optar por uma prancheta clipmóvel A4 como a sua recompensa, além, é claro do próprio livro. Em seguida, confira uma entrevista com Rodrigo Brum, um dos idealizadores e artistas do “Fronteira Livre”. - De que forma surgiu a ideia de realizar este projeto, o Fronteira Livre, e qual é o principal diferencial da obra?

A ideia partiu do paranaense André Carvalho e do gaúcho Márcio Rampi, quando eu e minha sócia no selo MBP (Milena Azevedo) estivemos no Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ - Belo Horizonte) no final

O S A RT I S TA S

do ano passado. Eles queriam montar uma coletânea de quadrinhos com artistas de todo o Brasil e nos convidaram pra fazer parte deste projeto. A princípio seríamos somente colaboradores, mas no final, nosso selo abraçou o projeto, e junto com os dois viramos “produtores” do mesmo. A coletânia reune 27 artistas de todas as regiões do Brasil (por isso o nome) e, 112 páginas, fora outros cinco convidados que farão as aberturas de cada região (dividiremos o livro em regiões). Tem gente de Manaus, Macapá, Natal, Rio de Janeiro, Paraná e outros estados. Acredito que o grande diferencial é que só teremos histórias fechadas, indo do terror ao humor. - Como surgiu o interesse pelas histórias em quadrinhos?

No meu caso desde que eu me entendo por gente eu leio quadrinhos. Nunca fui muito de jogar futebol, soltar pipa, essas coisas, gostava mes-

Da esq. para a dir.: Brum, Antonio Éder, Gian Danton, Milena Azevedo, Gilmar e Flávio Luiz


mo era de ficar na frente da TV vendo o programa do Daniel Azulay, que ensinava o pessoal a desenhar ou copiando os desenhos de revistas como MAD e Chiclete com Banana. Eu era viciado na página do O Globo que saía diariamente repleto de tirinhas. Tive a sorte de ter 3 bancas de revista ao redor da minha casa, então geralmente eu deixava de merendar pra comprar revistas nas bancas. Sempre curti mais os quadrinhos de humor do que turma da Mônica ou quadrinhos de Heróis. Quando dei por mim, virei desenhista e fui tentar publicidade, mas depois de formado e muitos anos como diretor de arte em agencias, larguei tudo pra viver

só do rabisco. Hoje sou chargista do maior jornal aqui do estado (Tribuna do Norte - RN) e tenho o prazer de ser um dos colaboradres da edição nacional da revista que me fez curtir esta arte, a MAD. E é claro, a paixão pelos quadr inhos só aumenta, é um vício. - Os “mangás” e os “comics” têm uma base de fãs estabelecida no Brasil, mas como está, na sua opinião, o cenário nacional de cartunistas? Existe uma “cena” ativa?

Eu acredito que está bem melhor que antes. Mesmo com as grandes mídias fechando cada vez mais


as portas pra esse tipo de impresso, os autores vem mostrando cada vez mais os seus trabalhos e se tornando reconhecidos, graças ao avanço da internet e acabam criando selos e editoras próprias e metem as caras publicando material de primeira qualidade. Sem falar no número crescente de brasileiros desenhando pras grandes editoras americanas como Marvel e Dc. - Usando como exemplo a própria AC Digital, que é uma revista exclusivamente online, sabe se há, no Brasil, exemplos de cartunistas que utilizam a internet de forma a divulgar os seus trabalhos, ou o papel e a impressão ainda são preferíveis?

Muitos, pela facilidade de divulgação e pelo custo, utilizam somente a internet, mas os impressos estão aí e sempre vão estar. É lenda esse papo que a internet vai acabar com o papel. Todo amante dos quadrinhos tem suas prateleiras repletas de publicações. E é claro, qual autor não sonha em ver sua HQ no papel? Talvez as revistas em quadrinhos sumam das bancas de jornais, pois hoje não vemos mais a quantidade que víamos na minha inf ancia,mas em compensação elas vem devorando as g randes livrar ias e comics shops que crescem absurdamente em todo o ter r itor io nacional. - Q u a l fo i a e x p e riê n c ia co m o financiamento coletivo? P el o q u e v imo s , o p ro je to a n t er i or de v o c ê s ta mb é m f o i fi n a n c i a d o d e s ta fo rma . Q ua l é o gra n d e a tra tiv o de st a no v a fo rma d e fin a n cia m en t o? O c o n ta to c o m o s


fãs? A l i ber dade ar t í st i ca? Fal e um pouco sobr e i sso.

Por sermos um selo independente, as vezes o financiamento coletivo é a única saída pra conseguirmos recursos. Nossa experiência foi super positiva com o projeto anterior que financiamos via Catarse, o Visualizando Citações, inclusive fomos um dos finalistas do maior prêmio dos quadrinhos nacionais, o HQMIX. Por isso resolvemos apostar nesse tipo de financiamento novamente. O grande atrativo é que estamos com um valor muito inferior ao dos outros que costumam aparecer por lá (nossa meta é só R$5.000) e temos grandes parceiros nesse projeto, como a MOCHO artes, que nos forneceu pranchetas, porta-lápis, cases para quadrinhos e outros presentes para as recompensas de quem apoiar o projeto e uma ajuda que surgiu aos 45 do segundo tempo, que foi o artista Geraldo Borges, da DC Comics, que nos cedeu, inclusive um dos seus originais. Fora as publicações do nosso selo que também estão lá nas recompensas e promoções que estamos realizando no decorrer da campanha em nossa página no facebook ( https://www. facebook.com/hqfronteiralivre ). O contato com os fãs é direto, seja por emails, redes sociais ou ao vivo em eventos de quadrinhos, o bacana é que muitos fazem questão de divulgar o projeto. Com relação a liberdade artística, a gente só tinha duas regras: que fosse um material de qualidade e que fosse uma historia fechada, sem essa de continuar sabe-se lá quando. Quer ver mais acesse http:// www.catarse.me/pt/fronteira_livre


CarolineBittencourt


FILIPE

C AT T O Conheça um pouco mais sobre este gaúcho que é um dos grandes talentos da nova geração de intérpretes brasileiros Quem acompanha a AC Digital sabe que a revista gosta de abrir as suas páginas para divulgar novos nomes da música que vêm despontando na Internet. Este mês, o entrevistado é o compositor e intérprete Filipe Catto. Este gaúcho de 27 anos, que fez de São Paulo sua casa, tem conquistado a atenção dos apreciadores de música com sua voz um tanto quanto andrógena, que lhe rendeu diversas comparações a outro ícone da música nacional, Ney Matogrosso. Envolvido com a música desde sua infância, quando acompanhava o pai músico em bailes e festas pela capital gaúcha Porto Alegre, desde muito cedo se habituou a estar frente a frente com o público. Com participações em algumas bandas com influências do rock em sua adolescência, absorveu de tudo um pouco, e

hoje nota-se que a sua experiência complementa a sua grande paixão, a música brasileira. Iniciando sua carreira solo em 2006, Catto possui muito do underground, mas, ao mesmo tempo, atingiu o mainstream. Cria da Internet, seus talentos também lhe renderam uma exposição na grande mídia, por meio de músicas que foram utilizadas em novelas. É o exemplo de “Saga”, que apareceu na global “Cordel Encantado”, e “Quem é Você”, de “Sangue Bom”. São essas peculiaridades e contradições, no entanto, que fazem dele um artista tão especial. Abaixo, confira a entrevista com o artista, e conheça um pouco mais sobre este talento. E, quando acabar, não se esqueça de visitar o site do músico, para ouvir uma palinha dos seus sucessos: http://filipecatto.com.br


- De que forma surgiu o seu interesse pela música e quando decidiu que queria seguir a carreira de artista?

Desde sempre a música foi meu veículo de expressão, eu não tive escolha, nem dúvida, porque cantar, tocar, fazer música é a coisa mais natural do mundo para mim. A ideia de ter uma carreira foi surgindo aos poucos, com o tempo, quando eu comecei a escrever minhas primeiras canções e fui metendo a cara por aí e me apresentando.

vimento sem precedentes. Os artistas dialogam com o mundo, nem a língua importa mais, e isso é brilhante. Eu adoro viver nos dias de hoje e fazer parte deste momento. - É público sua adoração pela Cássia Eller. O que acha que ela tem de diferencial e o que você copia, no bom sentido, no palco?

Não copio nada, na verdade... O que acontece é que a Cássia é uma das minhas maiores e mais importantes referências como intérprete. Eu só sou cantor hoje por que vi a Cássia - Filipe Catto é mais interprete no palco, acompanhei sua carreira e sempre me fascinou o jeito dela de ou compositor? É intérprete, totalmente. Eu sou in- transitar em todos os gêneros de uma térprete das minhas canções, o com- forma tão autêntica e natural. E é positor é pessoa física, fica em casa, isso que me interessa, não quero ficar sofre. Quando eu monto um projeto, preso a nada, porque eu canto, e gosestou a favor das canções, das palavras, to de estar em movimento, e a Cássia não me interessa se é minha ou de outro compositor... a idéia é criar um mundo. Claro que as minhas músicas sempre dão o tom, as outras vem pra armar a concepção, mas quando estou em cima do palco, é tudo a mesma coisa. Me entrego a cada uma, sem distinção. Eu componho meio que de encomenda pro meu intérprete. - Como vê o mercado fonográfico nacional nos dias correntes?

O mercado está um desastre, mas a cena da música está uma maravilha. É engraçado pensar dessa forma, mas o mercado como venda de música está muito estranho, porque os padrões todos ruíram por causa da internet e agora começam a redesenhar com o iTunes e os serviços de streaming, o que acabou sendo incrível para a arte. Existe uma nova linguagem de música brasileira que vem em um mo-


representa isso pra mim. Cantar Nirvana, Piaf, Nando Reis e Ataulfo Alves com a mesma integridade. - Você se considera um artista underground?

De forma alguma, mas também não acho que eu seja um artista mainstream. Existe um novo lugar hoje para artistas como eu que é um lugar mediano, entre esses dois extremos. Eu acho super legal, porque eu vejo longevidade neste formato, mais interação com o público e uma formação de fan-base que só tende a aumentar cada vez mais. É sólido. Eu me identifico com o underground porque eu venho de lá, eu conheço cada milímetro do processo, mas aconteceu de eu ter um público grande, música em novela e na rádio comercial. Não me pergunte como, porque eu não faço a mínima ideia. Eu sou um bicho estranho, com uma voz andrógena, um repertório maluco, referênctias underground, mas que não é underground. Vai explicar. - Como um dos mais respeitados membros desta nova geração de músicos que vem aparecendo, de que forma a Internet contribuiu no desenvolvimento do seu gosto pela música e, caso se aplique, na formação do intérprete “Filipe Catto”?

“Eu sou um bicho estranho, com uma voz andrógena, um repertório maluco, referências underground, mas que não é underground. Vai explicar.” va muitos discos e fiquei louco na Gal Costa, no Cartola, baixei tudo da PJ Harvey, que não tinha em nenhuma loja de disco... - Você vê e/ou vive a interação com os seus fãs por meio das redes sociais? Você já afirmou ser um amante do palco, e considera que é nessa comunicação entre o público e o artista que a magia “acontece”. A internet atua como uma extensão dessa comunicação?

Eu valorizo as relações. Música é relação, a carreira de um artista é relação. O mínimo que eu posso fazer é ter isso como leme, porque Eu peguei a metade do caminho, hoje meu único bem é meu públiné? Porque eu ainda era ouvinte de co. É minha segurança. Ser leal ao rádio, assistia MTV quando comecei a público, próximo dele faz eu ter a fazer som. A internet veio depois com maior liberdade do mundo de ousar, tudo, mas o meu gosto se deu antes de poder me arriscar mais e mais, dela. Eu sou do tempo de ficar com o porque a gente se torna cúmplice. REC engatilhado no rádio pra gravar A dinâmica do artista é muito dias músicas que eu gostava, essa coisa ferente hoje por causa da internet, de mp3 foi bem depois. Aí foi uma as pessoas elegem quem elas querem festa, na época do Soulseek eu baixa- ouvir e ponto, acabou. Acredito que


a conquista deste público médio e nhuma assessoria de imprensa, neestável é uma coisa nova e saudável. nhum marketing convencional. Deu certo e me colocou em ou- Você declarou que a web é hoje uma ferramenta para os tro patamar. Sem dúvida alguma eu artistas independentes. Como sou cria da internet, do faça você construiu sua carreira no mun- mesmo. E continuo sendo, na verdo virtual? Ela possibilitou con- dade, porque mesmo estando numa quistar as mídias tradicionais? gravadora, mesmo aumentando a É a principal ferramenta para equipe, a minha mentalidade nunca qualquer artista. Quando eu come- mudou. Eu continuo fazendo toda cei, não tinha dinheiro nem con- a parte de design do meu trabalho, tatos que pudessem me fazer apa- alimentando as redes sociais pessoalrecer. O que eu tinha era um EP e mente, pensando nos passos da minha a internet, o boca a boca em cima carreira... é o faça você mesmo, mas do meu nome. Eu coloquei o SAGA melhor equipado, com mais recursos. de graça numa época que isso nem Essa parte é fundamental, porque para existia e foi incrível, porque a pu- você poder delegar e ser um bom líblicidade viral que eu ganhei em der, é preciso saber todos os detalhes cima do compartilhamento do dis- do processo. Eu só posso exigir resulco não teria sido possível por ne- tado se eu sei fazer o trabalho.

#CURTAS Whatsapp registra prejuízo de U$232 mi em 6 meses Números divulgados pelo G1 dão conta que o WhatsApp, recentemente adquirido pelo Facebook pela cifra recorde de 22 bilhões de dólares, apresentou prejuízo em operação na casa dos U$232 mi. Este valor representa um aumento de 293% se comparado ao mesmo período de 2013, quando o número havia ficado em cerca de U$59mi. Após a compra, o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que não esperava lucrar com o WhatsApp, provavelmente pois um dos diferenciais do aplicativo é a sua repúdia ao modelo de publicidade mobile. Ainda assim, a rede social divulgou também lucros totais de 806 milhões de dólares.

ICQ e a força das chamadas de vídeo O ICQ, popular programa de mensagens da década passada e que, recentemente, retornou com uma nova roupagem, como um aplicativo de smartphones, continua a surpreender. A empresa Mail.ru, que administra a marca, veio a público comemorar a rápida adesão dos usuários, e afirma que uma das principais razões para tal são as chamadas de vídeo que o aplicativo permite realizar. Cerca de 50% de todas as mensagens trocadas pelo ICQ correspondem a vídeos enviados entre os seus utilizadores.


CRÔNICA

CARLOS AUGUSTO BRUM

ELITISMO NA

LITERATURA

Sou profundamente contra qualquer tipo de elitismo na literatura. Acho um absurdo o intelectual experiente, arrogante e elitista que vê um jovem lendo “Diário de um banana” ou algum “Harry Potter” e diz que aquilo não é literatura de verdade, e que o jovem deveria estar lendo “Dom Quixote” na íntegra. Minha primeira experiência com os livros não veio da minha cultura nem da minha ousadia. Eu não queria me juntar à uma vanguarda nem mudar o mundo. Eu só queria ir dormir. Assim como para uma infinitude de pessoas, meu primeiro contato com a literatura veio da caridade, da emoção e do sentimento: os primeiros livros que habitaram meu imaginário e guiaram minha formação eram histórias que meu pai lia para mim antes de dormir. Seus motivos eram entreter e distrair o filho - talvez para garantir uma boa noite de sono tranquilo, talvez por acreditar no poder transformador da literatura, talvez por algum motivo qualquer que os pais têm para contar histórias aos filhos antes de pô-los na cama. Hoje eu só tenho uma voz através dos livros que escrevo porque antes eu tive ouvidos. Todo escritor é, antes de tudo, alguém que um dia escutou uma história e pensou: “puxa, que coisa maravilhosa”. E que daí procurou livros por si mesmo e surpreendeu-se: “isso é a melhor coisa do mundo”. Alguém que, de tão encantado com aquelas palavrinhas manchadas no papel, decidiu: “eu também quero brincar disso”. Alguém que encontrou entre as páginas orgulho e prazer. Alguém que tanto brincar de livro acabou se transformando em literatura. São origens humildes que deveriam desmotivar qualquer intelectual a fazer parte do ridículo e impossível “Clube Exclusivo da Literatura de Verdade”. A grande verdade é que a literatura é de todos. Exatamente por isso é contraditório desfigurá-la com pretensa exclusividade através do elitismo do “apenas meu gosto refinado é bom gosto”. A arte é, em grande parte, questão de ponto de vista, e é inútil tentar compreendê-la em termos científicos ou matemáticos. Ler é ler, seja lá o que for. Quem tacha um jovem de mau leitor por ele gostar de “Destrua seu diário” ou “Crepúsculo” está prestando um enorme desserviço à literatura. Aquele jovem não quer ler o maravilhoso “Dom Quixote”, e nenhum diploma nem prêmio lhe garante o direito de tirar desse leitor o orgulho e o prazer da leitura. Bem pelo contrário: o jovem que lê deve ser incentivado em seu ato, seja lá como ele se manifestar, pois a leitura cria um mundo de futuros possíveis que não eram possíveis até ali. Esse jovem, afinal, pode ser um futuro leitor do maravilhoso “Dom Quixote”... Livro que, por sinal, é o quarto maior bestseller da história, o que certamente muito revoltou os elitistas da época.

Contatos: carlosaugusto52@gmail.com | facebook.com/br1editores

Rolou no Confira alguns dos assuntos em voga na rede social

Cursos O grupo “O Melhor do Marketing” tem um debate avisando sobre a empresa Rakuten, que está oferecndo vários cursos durante as primeiras semanas de novembro, em comemoração da Semana Global do Empreendedorismo. Entre os assuntos abordados estão os “negócios digitais em rede”, “logística de sucesso no e-commerce” e “que plataforma de e-commerce escolher para o seu negócio”. Quem se interessou, vale a pena dar uma conferida na página do grupo no LinkedIn!

Google No grupo “Midias Sociais”, um artigo que fala sobre a importância de “estar” no buscador mais utilizado do planeta chamou a atenção. O assunto gerou interesse por conta de uma matéria do programa “Pé na Rua”, da TV Cultura, que foi às ruas com a seguinte questão para as pessoas: “se não está no google, existe?”. As respostas, surpreendentemente, dividiram-se entre o sim e o não, com algumas pessoas realmente acreditando que algo que não exista no buscador pode simplesmente não existir. Vale a leitura!


BRASIL: 5º LUGAR* MUNDIAL NO RANKING DE USO DA INTERNET *Segundo informações da comScore

accomunicacao.com.br accomunicacao.wordpress.com


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