Revista AC Digital #5

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Índice Logomarca

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Redes sociais

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Estratégias digitais

Carnaval Anticapitalista

ANALISANDO

OS FATOS Nos últimos meses temos visto mudanças de comportamento dos brasileiros perante as insatisfações geradas há tempos. As autoridades, acho, não estão dando a devida importância aos fatos que estão se tornando corriqueiros e espalhados pelas principais cidades brasileiras: as manifestações. No Rio de Janeiro, palco histórico de mudanças, os ânimos parecem ser mais acirrados e todos os dias as ruas viram um campo de guerra. Por que uma nação, que ama o futebol, deixa de acompanhar a Copa das Confederações para expressar insatisfações? Quando um país deixa de ser pacífico e ordeiro? O que leva os jovens ao vandalismo? O que faz uma nação acordar? São perguntas que me faço e acho que todos estão se fazendo. Uma coisa tenho certeza, não podemos olhar nossos jovens como vândalos. É uma visão muito simplista dos fatos. Quando se vê um filho mudar de comportamento de repente acende logo a luz vermelha. Não é isso? Você não vira as costas para quem pede socorro. A CPI dos ônibus é um exemplo de

oportunismo dos políticos perante a situação. Mostra um descaso e acham que mais uma vez a sociedade vai engolir os desmandos dos que hoje detém o poder. O legislativo tem poder de polícia, e junto com o ministério público, poderia pedir pronta resposta ao executivo, com relação as licitações do transporte público municipal. São tantos os fatos a relatar, que não seria numa coluna que iria caber e sim numa enciclopédia como a Barsa. Acho bom lembrar que os políticos são funcionários públicos e sendo assim pagos por todos nós brasileiros. Lembro ainda que se o povo colhe frutos ruins foi porque plantou sementes de péssima qualidade. Excelente momento para lembrar a frase que marcou história de uma nação: “Eu tenho um sonho”. Martin Luther King proferiu essas palavras há 50 anos nos Estados Unidos da America a favor dos direitos civis. O povo brasileiro também sonha pelos mesmos direitos.

Augusto de Carvalho Editor-chefe

Entrevista: Diego Maia

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Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Jônatas Willemen Luis Gurgel Colaboradores Wander Fernandes Diagramação Luis Gurgel Jônatas Willemen



Digital

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LOGOMARCA

a identidade visual Aprenda a não fazer feio com um dos mais importantes elementos visuais de uma empresa.

Uma das primeiras preocupações de um empresário quando está prestes a iniciar o seu negócio é a de pensar em uma identidade visual, em especial o logotipo. Com a publicidade assumindo um papel cada vez maior dentro do mundo corporativo, uma imagem criativa e comunicativa é capaz de, inconscientemente, ficar gravada na mente do público que se quer alcançar. Porém, muitos ainda ignoram este potencial e acabam por deixar esta tarefa nas mãos de pessoas sem experiência profissional, que fazem um “preço camarada”. Às vezes, o valor cobrado por um designer pode assustar, mas o investimento na criação de uma peça de qualidade quase sempre traz retorno, nem que seja pela imponência, sofisticação e/ou modernidade que transmite do negócio junto ao público, fazendo aumentar a credibilidade. O que é identidade visual? Uma noção incompleta de “identidade visual” compartilhada por um número ra-

zoável de pessoas é de que esta está limitada à logomarca. Embora esta seja, pode-se dizer, o carro chefe da identidade visual é aquilo que mais comumente será parte das peças publicitárias, dentro dela existem outras variáveis muito importantes, que devem ser decididas antes mesmo da finalização do projeto da logo. Um exemplo clássico será o esquema de cores adotado: diferentes cores despertam diferentes sensações em pessoas, e um dos mistérios da concepção da identidade visual é encontrar uma combinação que represente de forma real e positiva o seu negócio. Uma clínica odontológica, por exemplo, provavelmente não quererá ter cartões de visita e outros materiais de divulgação com tons escuros, pretos, já que a imagem do “dentista” é, normalmente, associada a tons claros, ao branco. Da mesma forma, um antiquário procurará tons mais sóbrios em vez de cores muito chamativas, berrantes. Seguindo a mesma linha, outro ponto im-


portante que faz parte tanto da logomarca como do conceito de identidade visual, em si, é a tipografia escolhida para traduzir o nome da nossa marca. Hoje, com a Internet, há uma quase infinita variedade de fonts disponíveis para download de forma gratuita. Contudo, tal como no que toca às cores, diferentes fonts servem diferentes propósitos. Fonts sem serifa, por exemplo, são mais fáceis de ler e, em geral, passam um ar mais “moderno”, ao passo que as serifadas encaixam-se melhor em coisas mais “clássicas”. Estagnação Uma vez estabelecida a empresa e a sua cor respondente identidade visual, outra questão relevante ao tema é o per igo de estagnação. Após acertar a pr imeira vez e construir uma marca reconhecível e atrativa aos olhos, muitos empresár ios “param” no tempo e decidem manter o que deu certo por toda uma vida. Isto também pode ser visto como um er ro, já que passa a imagem de que a própr ia empresa está “parada” no tempo, que não sofreu nenhuma evolução ao longo dos anos. Se existe um crescimento, uma modernização de todas as outras práticas, é normal que a identidade visual siga o mesmo caminho. É preciso acompanhar as tendências para verificar que a marca não fique para trás. Atualmente, o minimalismo é o estilo que tem encontrado grande aprovação, com várias e várias marcas populares adotando, cada vez mais, estilos simples e agradáveis, caracterizados por terem poucos elementos, de modo a evitar criar algo confuso. Um exemplo bem sucedido de mudanças na identidade visual pode ser encontrado na rede Starbucks, focada em cafés e bebidas

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quentes. Há algum tempo que o Starbucks abandonou o seu antigo logo, que contava com o nome da marca escrito em volta da imagem da sereia, e passou a ilustrar seus produtos somente com a ilustração, sem o texto auxiliar. Os designers perceberam que a sereia já era, por si só, reconhecível o suficiente, e, como tal, o texto ficava algo redundante. Assim, simplificaram o design existente, mas sem desfigurar a identidade já existente. Por outro lado, é preciso cuidado na hora de mudar. O blog “Ilumina Mundo” apresenta o caso da marca GAP como um exemplo disto: há alguns anos, a marca também tentou inovar na sua identidade visual, mas, ao contrário do Starbucks, efetuou uma mudança demasiado radical, ao substituir o logo clássico por algo muito diferente, sem o estilo clássico do original. Segundo o autor, tudo o que a marca pedia era uma pequena modernizada, sem perder a tradição, mas ao extrapolar, a marca acabou por provocar a indignação dos consumidores féis, e viu-se, eventualmente, obrigada a retroceder e voltar à sua identidade original.

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REDES SOCIAIS

e os brasileiros

Pesquisas apontam o Brasil como o país de maior número de usuários nas redes sociais

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Dizer que os brasileiros possuem uma afinidade intimista com as redes sociais não é novidade para ninguém. Exemplo claro disso, e não muito distante, foi o momento histórico há dois meses, onde brasileiros pararam o país com as mobilizações de protestos. Estudos recentes apenas compravam o que já é notável, mostrando o Brasil como o principal país que concentra o maior número usuários nas redes sociais. Segundo o IBOPE - grupo de referência no mercado de pesquisa e informação nas áreas de mídia, opinião pública e outras - sites como Facebook, Twitter, além de blogs, microblogs e fóruns atingiram mais de 46 milhões de usuários, o equivalente a 86% dos internautas ativos da internet, em janeiro deste ano. Quando

no mesmo mês do ano passado, esse total era de 40,6 milhões, um crescimento de aproximadamente 15%. O total de usuários segue uma tendência constante de crescimento e vem ganhando cada vez mais força com utilização de aparelhos como smartphones. Exemplo disso está na pesquisa do “Consumidor Móvel 2013” realizada pela Nielsen, segundo a Revista Espírito Livre. De acordo com os estudos, o Brasil é destaque entre 10 países, com 75% de acesso às redes sociais por meio de aparelhos celulares. Desbancando Estados Unidos e Reino Unido com 63% em ambas as localidades. Na Rússia com 59%, Índia 26% e China com 62%. FONTES: IBOPE, Revista Espírito Livre

Nielsen Holding N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informação e pesquisa com posições de liderança nos mercados de marketing e informação do consumidor, televisão e mensuração do outros meios, inteligência online, pesquisa de celulares, feiras e propriedades relacionadas. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova Iorque, EUA, e Diemen, Holanda.

O IBOPE desenvolve uma série de pesquisas e oferece produtos e serviços variados que ajudam a antecipar tendências e traduzir o sentimento da sociedade diante dos mais diferentes assuntos e situações. O Grupo é referência no mercado de pesquisa e informação nas áreas de mídia, opinião pública, geonegócios, produtos e serviços, marcas, comunicação, consumo, política, entre outras.


ESTRATÉGIAS DIGITAIS

em mercados SAZONAIS Marketing, tomando como base uma visão mais holística sobre o termo, não se restringe apenas à relação de uma empresa com seus clientes, fazendo a promoção (divulgação) de um produto, definindo preços, escolhendo pontos de venda – os famosos 4 P´s do mix clássico de marketing. Em uma análise mais ampla, o marketing possui um papel de zelar pelo relacionamento com os diversos participantes de um sistema organizacional. São os chamados stakeholders, que podem ser internos ou externos, e certamente tem o poder de afetar seu negócio. Entre eles, estão: fornecedores, concorrentes, mídia, Governo, investidores, funcionários e, claro, clientes. Veja o quadro acima para uma melhor compreensão. Mercados sazonais, por sua vez, possuem – como o próprio termo sugere – uma característica marcante: mudanças de hábitos Digital

de consumo em determinados períodos do ano. Isto resulta em altos e baixos na aquisição de determinados produtos ou serviços, por vezes trazendo uma diferença considerável entre os dois extremos. A Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, é um exemplo a ser citado, fortemente influenciada pelo potencial turístico, principalmente nos meses de férias e na estação do verão. As medidas emergenciais para quando nos deparamos com um período de poucas vendas - e por consequência menor lucro e possível crise financeira - a maioria já conhece: obter empréstimos, renegociar dívidas com fornecedores, antecipar recebimentos. O que vamos ver agora é como se aproveitar de estratégias para evitar ou amenizar o efeito da sazonalidade. Prevenir ao invés de remediar. Estratégias já experimentadas em outros contextos e perfeitamente apli10


cáveis no contexto do marketing digital – algumas inclusive com facilidade maior de execução através da internet. • Desperte a paixão – Cerque seu negócio de fãs. Para os fãs, não há hora, temporada ou lugar ruins. Eles podem impulsionar as vendas entre seus próprios contatos, por serem evangelizadores fiéis de sua marca. As redes sociais fornecem uma plataforma ideal para criar uma comunidade online, com baixo custo, oferecendo benefícios exclusivos para os participantes de seu clube, além de reconhecimento online, com histórias reais. • Aproveite a prata da casa. Que tal vender para seu público interno? Seus funcionários podem se mostrar verdadeiros jogadores que vestem a camisa, adquirindo seus produtos ou serviços. Esta estratégia é chamada de endomarketing. Cada colaborador pode também atrair outros compradores vindos de sua própria rede pessoal ou profissional. Além de aumentar a produtividade (segundo a Exame.com), fazer uso de ferramentas sociais corporativas trazem excelentes oportunidades de negócio, mesmo na baixa temporada. Os funcionários podem se tornar agentes vendedores, incentivados por comissões e apoiados com plataformas de marketing de afiliação, outro conceito que começa a despontar no Brasil. • Amplie seu cardápio. Inove.Vender ou fortalecer novos produtos, mais adequados ao momento do mercado, agregar valor aos serviços prestados, para torna-los mais atrativos, é

vital para evitar afundar com a sazonalidade. E não há meio mais rápido para comunicar novas opções para seu público do que a internet. E-mail marketing, anúncios no Google e Facebook são formas baratas e instantâneas para espalhar o portfólio de produtos ou serviços. • Saia do quadrado. Não se limite a pensar apenas em novos produtos ou serviços. Expandir seu negócio para novos mercados, buscando outros segmentos/nichos (que não sofrem influência da sazonalidade, ou em outros locais), pode ser a solução. O comércio eletrônico cresce acelerado no Brasil, e as vendas para o público pátrio devem atingir este ano a marca de R$ 28 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico - ABComm. As lojas virtuais são o canal ideal para alcançar novos mercados nacionais e internacionais – os quais, talvez, seriam improváveis serem atingidos com uma filial física. É válido lembrar que as iniciativas devem ser trabalhadas de forma permanente, o ano inteiro, para que nos meses mais fracos os resultados possam ser colhidos. Os segredos para lidar com os efeitos da sazonalidade passam, portanto, por um entendimento mais amplo de quais são os papéis do marketing e como aplicá-los em conjunto com as estratégias digitais de seu negócio. As plataformas online são, em geral, as que requerem menor investimento. Estas são apenas algumas ideias. Analisar e criar soluções que se adaptem à realidade de sua região é o papel de uma boa gestão de marketing.


O Carnaval

ANTICAPITALISTA Os Black Blocs e a CPI dos テ馬ibus Digital

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Há 14 anos, em Londres, o Carnaval Anticapitalista reuniu grupos de jovens que destruíram o centro financeiro da cidade, em protesto aos símbolos e objetos da globalização. Depois, foram vistos na Alemanha e Itália. Mais tarde, nos Estados Unidos ficaram famosos por assolarem emblemas capitalistas: bancos, lojas de departamentos, instituições. Agora, no Egito e no Brasil. O militante mascarado se espalhou pelo Terceiro Mundo. Mas o que isso tem a ver com a CPI que deflagrou a ocupação de jovens manifestantes na Câmara de Vereadores do Rio? O Regimento Interno da Câmara de Vereadores da capital é explícito, ao disciplinar, no Precedente Regimental número 20: “a condição de membro nato do primeiro signatário do Requerimento de Constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito depreende automaticamente a representação do partido ou bloco parlamentar a que esteja vinculado, independendo dos critérios de proporcionalidade partidária e de indicação de liderança”. Ou seja, a categoria de integrante natural daquele que assinou

inicialmente a solicitação de criação da CPI deduz ser representante do partido ou bloco parlamentar a que esteja vinculado, não dependendo dos critérios de proporcionalidade partidária e de indicação de liderança. Ou seja, o líder do PSOL Eliomar Coelho deveria fazer parte da comissão, como diz o regimento. Notícias divulgadas nas mídias sociais nos fazem saber que presidente da casa, Jorge Felippe (PMDB), contesta a hipótese de proporcionalidade da CPI, alegando que o cálculo é feito em cima dos blocos partidários e que, no caso, o PMDB tem o direito de mais vagas. A inabilidade política do presidente desviou a atenção, antes direcionada, nomeadamente à ALERJ e ao governo do estado, desencadeando uma crise que está longe de solução. Mesmo que o Black Bloc, o Carnaval Anticapitalista, a anarquia genérica seja repudiada como tática, está servindo, de certa forma, a sua finalidade: levar as pessoas a agirem em solidariedade coletiva contra o abuso do Estado. A proposta de CPI dos Ônibus, aprovada


em junho deste ano, integra a pauta apresentada no Manifesto assinado por 10 entidades de Niterói, entre elas Sou Niterói, OAB, Fórum de Transparência. O objetivo é investigar as relações entre poder público e as empresas de ônibus, divulgando as planilhas de custo e revendo os contratos. O Carnaval Anticapitalista, Os Black Blocs e a CPI dos Ônibus. Há 14 anos, em Londres, o Carnaval Anti-capitalista reuniu grupos de jovens que destruíram o centro financeiro da cidade, em protesto aos símbolos e objetos da globalização. Depois, foram vistos na Alemanha e Itália. Mais tarde, nos Estados Unidos. Ficaram famosos por assolarem emblemas capitalistas: bancos, lojas de departamentos, instituições. Agora, no Egito. E no Brasil. O militante mascarado se espalhou pelo Terceiro Mundo. Mas o que isso tem a ver com a CPI que deflagrou a ocupação de jovens manifestantes na Câmara de Vereadores do Rio? O Regimento Interno da Câmara de Vereadores do Rio é explícito, ao disciplinar, no Precedente Regimental número 20: “a condição de membro nato do primeiro signatário do Requerimento de Constituição de Comissão Parlamentar

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de Inquérito depreende automaticamente a representação do partido ou bloco parlamentar a que esteja vinculado, independendo dos critérios de proporcionalidade partidária e de indicação de liderança”. Ou seja, é integrante natural aquele que assinou inicialmente a solicitação de criação da CPI. Para isso, deve ser representante do partido ou do bloco parlamentar a que esteja ligado, isento dos critérios de proporcionalidade partidária e de indicação de liderança. Ora, por ser líder do PSOL, o Vereador Eliomar Coelho teria que ser considerado membro nato da Comissão. Notícias divulgadas nas mídias sociais nos fazem saber que presidente da casa contesta a hipótese, alegando que o cálculo é feito com base nos blocos partidários. A inabilidade política do presidente desviou a atenção, antes direcionada, nomeadamente, à ALERJ e ao governo do estado, desencadeando uma crise que está longe de solução. Mesmo que o Carnaval Anti-capitalista, os Blacks Blocs, a anarquia genérica seja repudiada como tática, está servindo, de certa forma, a sua finalidade: levar as pessoas a agirem em solidariedade coletiva contra o abuso do Estado.

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entrevista

DIEGO MAIA Digital

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A AC Digital apresenta uma entrevista com o conceituado profissional Diego Maia, apresentador do programa “Mundo Empresarial” da Rádio MPB FM e presidente da CDPV. Apesar de sua proficiência nas mais variadas áreas, Diego se classifica, primeiramente, como um vendedor, e apresenta as suas opiniões sobre o papel da tecnologia e as redes sociais no mundo dos negócios. AC Digital: Você possui perfil em alguma rede social? Se sim, quais? E como funciona a distinção entre o pessoal e o profissional nesses casos? Diego Maia: Blog: diegomaia.com.br/blog /Face: diegomaia.cdpv /Twitter: @diegomaia_ br / Instagram: diegomaia_cdpv. Simples: não misturo questões pessoais com profissionais nas redes sociais! Se quero adicionar clientes, tenho que ter um perfil profissional. AD: Como você classifica a importância das redes sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn etc.) no mundo dos negócios atuais? Dentro da sua área de expertise, vendas, há vantagens a serem obtidas com o uso das ferramentas? DM: Profissionais visionários já descobriram como faturar com as redes. Mas um bom bocado ainda se pergunta o que fazer. Pior aqueles que não tem a menor ideia do que as mídias e redes podem agregar. O futuro pertence a tecnologia. Quem não se preparar hoje será engolido pelo mercado. AD: Para aqueles que querem ter uma presença online nestas redes, quais são os cuidados a se ter, e o que deve-se ou não fazer? DM: Não é todo mundo nem toda empresa que precisa estar nas redes sociais de forma institucional. Deve-se ter, como no mundo real, um objetivo muito bem definido (“o que fazer”) e um plano de ação inspirado em cases de sucesso (“como fazer”). AD: Durante as suas palestras, você parece bastante bem informado de novas tecnologias e aplicações.Você acha que um profissional antenado com estas novidades pode fazer a diferença? DM: Sem dúvidas. Para o profissional, as redes sociais são uma excelente ferramenta

para se relacionar com o cliente. E, quando trabalhada da forma correta, projeta a pessoa a um patamar de especialista em determinado assunto e segmento. Publicar notícias relevantes ao setor e jamais dar opiniões excêntricas é um caminho. AD: Qual a sua opinião sobre o e-mail marketing como ferramenta, novamente, dentro da sua área de atuação? DM: A Mala direta morreu! O Email marketing é seu substituto. Mas precisa ser feito de forma inteligente, planejada, categorizada. Deve-se separar listas por perfil, público, histórico. Quem insiste em “querer vender tudo pra todo mundo”, mandando zilhões de mensagens para todo e qualquer tipo de pessoa já está na black list a muito tempo e nem sabe. AD: Conhece algum caso popular de vendas, na Internet, que tenha se utilizado das redes sociais para ganhar dimensão? DM: São vários. Mas devemos levar em consideração que muitos casos famosos são apenas... famosos. Atingir 1000 pessoas segmentadas, com o potencial de compra de seu produto/serviço é muito melhor do que querer 100mil pessoas de outros perfis, de outras cidades e até de outros países... Como tudo na vida e também em número de seguidores, quantidade não é qualidade. AD: Com o crescimento do e-commerce, ou comércio online, como será a adaptação dos “vendedores” comuns para não perder espaço? Você acha que existe algum risco nisso, ou ambos vão continuar coexistindo sem problemas? DM: Vendedores precisam entender as ferramentas como aliadas, não como adversárias. É necessário conhece-las e tirar o mehor que elas oferecem para turbinar o resultado.


Rolou no Geração Y

O grupo “Comunicação” debate uma interessante pesquisa que visa demonstrar que a “Geração Y”, como são conhecidos aqueles nascidos entre a década de 80 e 2000, não acredita em publicidade.

O LinkedIn é uma rede social onde profissionais de várias áreas podem se encontrar e trocar ideias. Aqui, você encontra um pouco do que aconteceu por lá.

Novo profissional?

Corporativa

O grupo “O Melhor do Marketing” compartilhou uma matéria do site valor.com.br que analisa um novo perfil do profissional de marketing digital. Contém ainda declarações de Doug Schust, presidente da empresa de marketing digital WSI.

Também no grupo “Comunicação” foi divulgada uma apresentação em slides com informações e considerações sobre quem é, atualmente, o profissional da comunicação corporativa no Brasil.

Correio do leitor Participe também! Envie um e-mail para accomunicacao@accomunicacao.com.br

Este mês, em vez de cartas normais, estamos publicando comentários selecionados da nossa página Facebook, de pessoas que estão participando da promoção divulgada na página ao lado. Vale a pena conferir!

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