Índice
NOVOS TEMPOS Estamos realmente vivendo tempos revolucionários, principalmente para os nascidos nas décadas de 60, 70 e 80. Lembro que quando iniciei minha carreira de jornalista, ainda na faculdade, em 1982, escrevíamos em máquinas manuais, em seguida em elétricas. As consultas aos fatos eram feitas através de pesquisas em bibliotecas, jornais impressos e testemunhos. Tudo era apurado nas ruas e os furos de reportagem eram um marco para o profissional que sabia preservar suas fontes e mantê-las as sete chaves. A informação não vinha até a gente, íamos em busca dos fatos Hoje somos todos responsáveis pela informação. A internet popularizou e fez o mundo olhar para todos os lados em tempo real. Aos jornalista cabe agora contar os fatos e reunir as informações propagadas na rede, checando a veracidade. Não existe mais o furo e sim quem melhor sabe dar a notícia. É a globalização tão falada! Quando menos esperamos cai na rede e se propaga nas mídias sociais. Na década de 90 jovens da contracultura, ideologicamente engajados em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida. A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede Manuel Castells afirmou no livro” A Galáxia da Internet” (2003) que a ferramenta é,
acima de tudo, uma criação cultural. Hoje somos mais de dois bilhões de pessoas navegando e trocando informação, conhecimento ou simplesmente relacionando-se. No Brasil, os primeiros embriões surgiram em 1988. Mas só em 1997, pela falta de infraestrutura, conseguiu-se ligar, através de fibra óptica, 27 estados brasileiros. De lá para cá, entramos definitivamente para o mundo globalizado. Os veículos de comunicação tiveram que se adaptar rapidamente e suprir as novas necessidades da sociedade. Muitos conseguiram, mas outros sucumbiram. A nova maneira de informar é tão rápida que não dá tempo ao ser humano digerir tudo. O fato está provocando novas doenças neurológicas (pânico, fobia e depressão), mas só o tempo dirá onde irá parar esse boom tecnológico. O que isso irá provocar nos jovens de hoje. Uma coisa é certa, muitos já não sabem mais escrever, só conhecem o teclar. Na sétima edição da revista AC Digital vocês poderão conhecer, ou se aprofundar, em fatos que só poderiam acontecer com advento da internet: um livro com textos enviado ao site da editora e outro com financiamento coletivo de ideias. Espero que gostem e boa leitura.
Augusto de Carvalho Editor-chefe
Financiamento Coletivo
4
Segredos sobre Blogs
8
Playstation R$4000
12
Consumidor Alerta
15
Livro Colaborativo
16
Assessoria de Imprensa ou Comunicação?
18
Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Jônatas Willemen Luis Gurgel Colaboradores Juliano Almeida Wander Fernandes Maíra Manesco Diagramação Luis Gurgel Jônatas Willemen
O K ĂŠ o logo do Kickstarter, principal plataforma de financiamento coletivo do mundo
FINANCIAMENTO
COLETIVO Conheça esse modelo que está fazendo furor na Internet e dando vida a milhares de projetos culturais Todo mundo já teve alguma ideia que considera fantástica e que acha que, se colocada em prática, poderia ter bastante utilidade e/ou valor para determinado grupo de pessoas. No entanto, para transformar o pensamento em realidade, muitas vezes esbarramos em algumas barreiras, em especial no quesito financeiro. Porém, um novo fenômeno da internet, conhecido como crowdfunding – ou financiamento coletivo, em português – pode ser a solução do problema. Esta prática, que nos últimos três ou quatro anos tem crescido exponencialmente, apresenta um conceito bem simples: a pessoa apresenta a sua ideia e tenta convencer outras a ajudar, por meio de doações. Como recompensa, recebem algum tipo de benefício relacionado ao projeto. Não há uma regra do que pode ser oferecido, mas normalmente as gratificações estão dividas em vários níveis diferentes, onde quanto maior for a contribuição, mais “interessante” e valiosa, por assim dizer, será a compensação Dentre os sites que servem como plataforma para o crowdfunding, o Kickstarter aparece como principal nome. Criado em 2009, já alcançou números bastante expressivos: foram mais de 5 milhões de doadores, que já deixaram mais de 837 milhões de dólares, financiando, assim, cerca de 50
mil projetos. De acordo com informações disponíveis no site do Kickstarter, aproximadamente 44% de todas as iniciativas lançadas chegaram a ser financiadas. O número impressiona, uma vez que, para o financiamento ocorrer, é necessário que a meta estipulada pelo criador seja alcançada – caso sejam necessários 1000 dólares e ao fim do prazo (comumente de 30 dias) só tiverem sido obtidos 998, o dinheiro não é depositado. Os tipos de projetos colocados no site são os mais variados possíveis, mas aqueles relacionados com arte e entretenimento constituem a grande maioria. Como exemplo, em 2012 foram aprovados 5067 iniciativas de música, colocando a categoria como a mais popular em quantidade. Os games, por sua vez, lideraram no quesito arrecadação, conseguindo 83 milhões de dólares no último ano. Uma das obrigatoriedades do Kickstarter é que as ideias enviadas sejam, de fato, projetos. Causas e pedidos pessoais não são aceitos pelo site. Vantagens Popularidade à parte, a questão que muitas vezes aparece na cabeça das pessoas é: quais as vantagens de se aventurar por este novo modelo? Para responder a isso é pre-
ciso olhar para o crowdfunding de dois pontos de vista diferentes, o do criador de um projeto, que busca ajuda para financiar sua ideia, e o das pessoas “normais”, interessadas em ajudar. Para o idealizador, o capital é a mais óbvia. Muitas vezes, a realização ou não de um projeto depende do sucesso do financiamento. Contudo, um outro ponto, menos discutido mas tão importante quanto, é que ao utilizar um site como o Kickstarter o autor não estará cedendo os direitos da sua ideia para uma editora. Por se tratar de financiamento “independente”, todos os direitos (e responsabilidades) ficam nas mãos da parte criativa, o que cada vez mais é visto como um atrativo importantíssimo, pois permite maior criatividade e liberdade do que o modelo capitalista regular, onde as preocupações dos editores e distribuidores muitas vezes se sobrepõem às do artista. Do outro lado da moeda, os backers como são chamados os doadores, têm razões menos óbvias para o fazer. Afinal, doar dinheiro sem obter nenhuma participação nos lucros até pode soar como uma ideia maluca. No entanto, os montantes acumulados crescem a cada ano, e projetos mais e mais ambiciosos não param de aparecer. Isso se deve ao fato de que embora se recebe alguma recompensa ao doar, o principal motivador é a vontade de “fazer parte”
de algo especial. Muitas pessoas são tocadas e decidem que, ao fazer uma pequena doação, estão a contribuir para algo maior, junto com tantos outros, e que pode ter um resultado incrível. Esse sentimento parece estar enraizado nos adeptos do crowdfunding, e é apontado como uma das principais razões. O modelo independente permite aos fãs um contato mais próximo com os criadores. Se, antes, um livro ou música não receberia praticamente nenhuma contribuição direta dos fãs, a página de comentários do Kickstarter serve exatamente para isso. Não é incomum ver artistas debatendo com doadores,
O documentário “Incidente na Nova Baghdad” foi o segundo filme financiado por meio do Kickstarter a receber uma indicação ao Oscar. O filme conta com o relato do veterano de guerra Ethan McCord e as suas experiências durante a guerra do Iraque
trocando ideias, que muitas vezes acabam por ser aproveitadas. Isso ajuda a pessoa a estreitar a relação entre as duas partes envolvidas, trazendo benefícios para ambas. Repercussão Apesar da existência de pequenos projetos que muitas vezes não recebem atenção por parte da mídia, o crowdfunding vem crescendo de tal forma que, no último ano, vários feitos de grande relevância foram alcançados. O site do Kickstarter disponibiliza os destaques de 2012 separados por meses, e lá é possível ver que o filme “Incident in New Baghdad” recebeu uma indicação ao Oscar. Na música, a ópera da artista Paola Prestini pôde estrear no Kennedy Center, um dos maiores espaços de apresentações dos Estados Unidos, que chega a receber mais de dois mil espetáculos por ano. Na mesma linha, um artigo publicado no Publishers Weekly, site americano especializado em livros e literatura em geral, questiona se, na atualidade, o Kickstarter já não poderia ser considerada como a segunda maior editora de comics (histórias em quadrinhos). De acordo com a matéria, no período de fevereiro a abril de 2012, apenas a Marvel (detentora dos direitos do Homem-Aranha, X-Men etc.) estaria na frente do Kickstarter em termos de arrecadação. Brasil No cenário nacional também já existe um site dedicado a este tipo de iniciativa. O Catarse, que já existe há dois anos, conta com um layout e abordagem bastante similar ao Kickstarter, e pinta como uma alternativa àqueles que não conseguirem (ou não tiverem interesse) em utilizar o serviço gringo, preferindo manter o seu foco em território brasileiro. Embora ainda não tenha a fama do seu primo internacional, os dados revelados pela empresa para o ano de 2012 são animadores. No total foram criados 278 novos projetos, com 148 destes conseguindo atingir as suas metas e sendo, portanto, financiados. O site movimentou aproximadamente 1 milhão e 300 mil reais, e contou com mais de 15 mil “apoiadores”, como são chamados os doadores aqui.
CATEGORIAS MAIS POPULARES NO KICKSTARTER
EM 2012
GAMES
US$83mi
FILMES
US$50mi
DESIGN
US$50mi
3 SEGREDOS SOBRE
BLOGS A AC Digital apresenta dicas para você turbinar o seu blog Digite “Blog” na barra de endereços, pressione “enter”. O buscador mais utilizado em todo o mundo – Google – te informará: aproximadamente 13 bilhões e 810 milhões de páginas. No Brasil são 80 milhões. Há blogs para todos os gostos e estilos, comentando sobre uma infinidade de assuntos. Disto sabemos. É uma ferramenta consolidada na Internet. Além do simples (O que preciso saber para criar um blog?) de sempre, quero abordar 3 pontos importantes – não para se ter um blog, mas para se manter um blog
com excelência. E se destacar neste meio tão concorrido. São eles: 1- Cinco fatores imprescindíveis para ter um blog que se destaque. A- Comprometimento: Nas palavras de Joseph Jaffe, um dos grandes nomes do marketing: “Marketing não é uma campanha. É um compromisso”. Se você deseja atrair e principalmente manter um público para ver suas opiniões ou produtos e serviços, você precisará se comprometer com
uma rotina séria. Empresas de marketing digital recomendam um mínimo de 10h mensais. B - Conteúdo exclusivo: Não seria preciso ressaltar a necessidade de conteúdo de qualidade. Além disto, é necessário escrever textos originais - jamais copiar conteúdo de outros sites. Desta forma, além do plágio, você estaria gerando visitas para o site original. Utilizar a técnica de Guest Posts (artigos convidados), no entanto, é extremamente útil. Posts para outros blogs gera links e pode render visitas para o seu blog. C - Escolha a ferramenta certa: Aquela que você domina. Existem várias ferramentas excelentes no mercado: Wordpress, Blogger e Tumblr. Elas te darão, além de belas opções de layouts, bons recursos e funcionalidade. Veja o quadro comparativo “O que procurar em uma boa plataforma para blog?”. D - Estratégias de otimização: Para seu blog se destacar, você precisará entender de SEO – Search Engine Optimization (Otimização para mecanismos de buscas). Compreender como funcionam os mecanismos é o primeiro passo. As palavras chaves relevantes ao tema devem estar presentes no título, descrição, texto, e URL do post. Há vários critérios de SEO, então pesquise. E- Elementos de persuasão: Escrever um bom título é outro grande segredo. Além de relevante para os buscadores, o título é estatisticamente um dos maiores responsáveis pela leitura do restante do texto. Números e o famoso “como fazer”, apresentando uma solução para um problema real do leitor, funciona bem. Exemplo: “3 segredos para seu blog arrebatar leitores”. Mas não pare por ai. Caso o blog venda produtos ou serviços, insira depoimentos de seus clientes, vídeos, selos e/ou certificações pertinentes. Isto servirá para passar mais credibilidade. Uma área para comentários é indispensável. 2 -Três formas de gerar receita com blogs Uma vez que seu público foi atraído, você pode escolher aproveitar as visitas para gerar receita (monetização).Veja algumas técnicas: A - Publicidade – você pode vender espaços em seu site para anunciantes ou uti-
lizar um esquema PPC (Pay per click – ou Pague por clique). Este último é o esquema de anúncios do Google, o AdSense – ele exibe propaganda em seu blog e remunera a cada clique. B - Programas de Afiliação – Através de plataformas de afiliação, você vende (ou anuncia) produtos de terceiros, podendo ser remunerado a cada visualização, clique ou ação (como um registro ou compra). C- Venda de produtos / área para assinantes – Você pode vender produtos próprios (físicos ou digitais, como um simples vídeo) ou tornar áreas de seu site exclusivas, acessíveis mediante pagamento. 3- Cinco plugins para turbinar seu blog Por fim, veja como trabalhar seu blog para continuar se destacando. A - E-mails: Integre seu blog com uma ferramenta de e-mail marketing. Um bom exemplo de ferramenta gratuita é o MailChimp. Ela fornece um formulário de captura de e-mails para ser integrado ao seu blog. Ofereça benefícios aos seus usuários materiais gratuitos como vídeos, e-books, cursos. Ao se cadastrar, o leitor é automaticamente inserido em uma de suas listas, e poderá receber uma mensagem automática previamente cadastrada, com mais dicas ou agradecimento.
As três palavras-chave para um blog de sucesso são: destacar, gerar e turbinar. Para alcançar esse objetivo, é importante saber qual plataforma usar e conhecer os seus leitores e suas necessidades
B - SEO: Para analisar e gerenciar o SEO de seu blog, utilize o plugin All In One SEO ou WordPress SEO (ambos para WordPress), e ainda o Market Samurai – um software para análise de palavras chaves. C - Permanência: Utilize o plugin Related Posts para exibir artigos relacionados ao final de cada post. O tempo que o leitor passa em seu blog é um fator de relevância para as buscas e faz seu blog se destacar ainda mais. D - Social: Este item não poderia faltar.
Utilize o plugin Addthis para permitir que os usuários compartilhem os posts em suas redes sociais favoritas. As redes sociais também disponibilizam plugins próprios. E - Estatísticas: Analise as estatísticas do seu blog com o Google Analytics. Você também pode lançar mão das “Ferramentas para Webmasters do Google” e obter outros recursos. Certamente há muitos plugins, dicas ferramentas adicionais úteis para seu blog. As dicas apresentadas são relevantes para a manutenção de uma boa audiência.
O QUE PROCURAR NUMA PLATAFORMA PARA BLOGS? Veja três das principais plataformas e um comparativo seus recursos. WORDPRESS
BLOGGER
TUMBLR
Iniciou-se e mantém-se como plataforma para blogs, mas expandiu-se e suporta milhares de plugins, widgets, e temas.
Plataforma grátis para blogs do Google.
Plataforma grátis, comumente chamada de microblog, pela ênfase em posts curtos.
PRÓS
Riqueza de recursos e controle.
Templates editáveis, fácil de usar.
Fácil de usar e bons recursos.
Características e armazenamento limitados.
CONTRAS
Requer algum conhecimento técnico para características avançadas.Versão grátis com propaganda.
Sem ferramentas de análise native. Audiência focada em jovens.
ACESSIBILIDADE
Moderado: Configurar o blog é fácil. Mas para ter acesso às opções avançadas, será necessário algum conhecimento técnico.
Fácil: Simples para configurar e usar, requerendo praticamente nenhum conhecimento técnico.
Muito fácil: A ênfase do Tumblr é a facilidade de uso. Crie seu blog em cerca de 2 minutos.
Grátis: Hospedagem gratuita.
CUSTO
Grátis/Pago: Hospedagem grátis pelo site WordPress. com, mas você terá que pagar para remover propaganda e acessar controles adicionais e armazenamento.
Grátis: Blogs no Tumblr são gratis.Você apenas pagará se desejar ter acesso à layouts costumizados.
CARACTERÍSTICAS
Excelente: Controle complete e layouts customizáveis para escolher.
Bom:Variedade de temas customizáveis, apesar de algumas limitações e visual com aparência menos profissional. Não suporta plugins.
Moderado: Customiação limitada. Há temas gratis e temas pagos.
Excelente: Oferece suporte native de todos os tipos. Há vários plugins para customização. Não há limites de páginas.
Bom: Suporta todo tipo de conteúdo, mash á um limite por página – não recomendado para abrigar grandes quantidades de conteúdo / arquivos.
Moderadp: Ideal para conteúdos curtos, como imagens, videos e links. Não é destinado a grandes quantidades de texto ou posts longos.
Excelente: Integra-se com a grande maioria das redes sociais.Variedade de plugins sociais.
Bom: integra-se com os demais serviços do Google, como Adsense e Google+. Já para as demais redes, há certas limitações.
Bom: Sem suporte nativo, mas facilmente adicionado via código incorporado.
Moderado: Sem suporte nativo, mas aceita via código incorporado.
Excelente: Suporte nativo para monetização com AdSense.
Bom: Sem suporte nativo, mas facilmente adicionado via código incorporado.
É um excelente serviço para blogs sérios, que desejam uma plataforma completamente personalizável e altos níveis de controle em seu blog.
Bom para iniciantes que desejam baixos custos e não possuem grandes conhecimentos técnicos.
Ideal para blogs com posts de pouco conteúdo e que não requerem altos níveis de personalização. Principal audiência: jovens.
CUSTOMIZAÇÃO
CONTEÚDO
SOCIAL
MONETIZAÇÃO
RESUMO
PLAYSTATION
R$4.000
Novo console da Sony chega a preço proibitivo e causa espanto tanto de consumidores como de empresas na Internet Na expectativa do lançamento dos novos consoles, fãs de Microsoft e Sony têm contado os meses para o fim do ano, quando as duas gigantes irão, novamente, voltar a combater por um espaço nas salas dos
consumidores. Porém, aqueles que esperavam conseguir comprar um Playstation 4 na altura do Natal poderão ter de mudar os seus planos, após a Sony revelar o preço do aparelho em território nacional: R$3999.
De acordo com Mark Stanley, que atua como gerente geral da marca Playstation na América Latina, o preço proibitivo se deve aos altos impostos praticados no Brasil, que chegam a totalizar 63% do valor final. Num post intitulado “Gamers brasileiros, nós ouvimos vocês”, a Sony apresentou um infográfico (ver abaixo) detalhando cada etapa do processo de definição do preço, e afirmando comprometimento com a comunidade de fãs nacional para tentar mudar esta situação o quanto antes. Para comparação, o PS4 em território americano será lançado por $399, cerca de R$850. Uma possível solução, e aquela que ajudou a diminuir o preço do antecessor Playstation 3, é a montagem dos videogames em território nacional, mais especificamente em Manaus. Em matéria publicada no site da revista Valor Econômico, a Sony afirma estar tentando acelerar o processo para começar a produção local do PS4, mas ainda não é capaz de dizer quando isso irá acontecer, nem quanto o console irá custar uma vez adotada essa medida, já que este último fator ficará dependente das negociações com os fornecedores. Dependendo da disponibilidade e preço de alguns componentes dentro do Brasil, serão mais ou menos peças que
necessitarão ser importadas, refletindo assim no valor estipulado. Atualmente, o Playstation 4 é fabricado única e exclusivamente numa fábrica na China. Concorrência Apesar do esforço da Sony para tranquilizar o público brasileiro, a batalha não será nada fácil. A Microsoft já havia tomado a dianteira e fixado o preço do Xbox One em R$2200. Apesar de mais caro do que os $499 cobrados nos Estados Unidos, a diferença do preço entre os dois competidores é considerável – especialmente se levarmos em conta que, comparando o valor original, o X1 é o videogame mais caro da próxima geração, custando 100 dólares a mais do que o PS4. No entanto, de acordo com informações divulgadas pelo site Kotaku, especializado em games, o Xbox One aparentemente será parcialmente montado em Manaus, o que explicaria o valor bastante reduzido. Além disso, a empresa norte-americana parece estar investindo em peso no mercado Brasileiro. Numa jogada que surpreendeu muitas pessoas do meio, o Brasil foi escolhido como um dos países pertencentes ao grupo “Tier 1” (Escalão 1), onde o console será lançado primeiro. Isto significa, na
Crédito: Blog Playstation.BR
prática, que o Xbox One chegará ao país antes do que, por exemplo, no Japão, um tradicional mercado da indústria de games. Repercussão Insatisfeitos com as notícias, consumidores novamente partiram para as redes sociais de forma a organizar protestos e tentativas de mudar esta situação. Logo em seguida ao pronunciamento, uma petição online foi criada com o intuito de apelar junto ao governo brasileiro por um preço mais justo, já que os impostos abusivos são a principal causa desta inflação. Até ao início da última semana do mês de outubro, já haviam sido registadas 140 mil assinaturas. Outra iniciativa que chamou atenção aconteceu no Facebook. Usuários criaram um grupo chamado “Nariz de Palhaço – Stand da Sony”, onde tentam incentivar as pessoas que estarão presentes na próxima edição da BGS (Brasil Game Show, maior feira de games do país) a comparecerem ao estande da empresa japonesa com um nariz de palhaço. Mais de 2200 pessoas já confirmaram estar dispostas a participar do protesto. Os criadores avisam, no entanto, que a manifestação deverá ser completamente pacífica e bem-humorada. E não foram só os consumidores que utilizaram a grande rede. No seguimento das notícias, varejistas e até bancos fizeram bom uso das redes sociais para brincar com a situação, e, é claro, tentar conquistar a atenção dos seus clientes. O Banco do Brasil publicou uma imagem (veja ao lado) em que enumerava vários projetos que poderiam ser realizados com o montante, contrastando com a frase “ou você pode comprar um videogame”. A rede Ponto Frio também seguiu uma linha similar, listando uma longa de lista de produtos “caros” que poderiam ser adquiridos pelo valor, completando com uma grande sacada: além de todos os anteriores, ainda sobraria dinheiro para uma árvore de natal novinha em folha. A esperança, agora, é que a Sony utilize a sua conferência na Brasil Game Show para trazer boas novas aos consumidores. De contrário, pelo menos inicialmente, o PS4 irá enfrentar séria concorrência do Xbox One e do seu preço extremamente competitivo.
ENQUANTO ISSO, NA INTERNET... Empresas não deixam passar em branco e aproveitam a situação para fazer publicidade bem humorada
Crediário do Banco do Brasil seria a resposta para qualquer opção
Menção à árvore de natal chama a atenção em brincadeira
Por Juliano Almeida
CONSUMIDOR EM ALERTA Como evitar o endividamento na época do Natal Praticamente já chegamos ao fim do ano e antes que possamos pensar em gastar com presente de Natal, é necessário uma pequena e rápida reflexão de como andam as nossas dívidas. O endividamento das famílias brasileiras está chegando ao um patamar, segundo muitos especialistas, preocupante, na casa dos 45,1%. O percentual é do mês de setembro e foi divulgado pelo Banco Central . Quando falamos de dívidas, a pergunta é evidente, ganho pouco ou gasto muito? O ideal é não gastar mais do que você ganha e fazer um regime orçamentário, tirando tudo aquilo que não é necessário. Fazer uma lista de todos os seus gastos mensais e, depois, ver o que pode ser cortado ou diminuído, é o primeiro passo. O dinheiro que você economizar, coloque em uma poupança ou mesmo numa caixa de sapato no fundo do armário, pois ele será muito útil na hora de negociar um acordo com seus credores. A forma de economizar não importa, o fruto do sacrifício lhe proporcionará um belo desconto para pagamento à vista. Pense nisso! Não acredite nas promessas de fácil solução, com o milagre do desaparecimento das dívidas, sumiço do nome do SPC ou coisa do gênero, pois a sua ansiedade em resolver esse tipo de problema, via de regra, leva-se a cair em golpes financeiros onde, ao invés de solucionar problemas, cria-se novas dívidas.
Existem três regras básicas quando falamos em dividas. É importante lembrar delas na hora do impulso de gastar: 1) Estar no SPC e SERASA pode ser bom! Você vai parar de gastar porque não terá crédito no mercado. Então, aproveite para fazer uma poupança e saldar as dívidas à vista, uma a uma, e com um belo desconto; 2) Aproveite o final de ano para negociar suas dívidas. É a época em que os credores fazem as maiores promoções, com descontos que chegam a 90% do valor da dívida. Use a poupança que sobrou de seu regime orçamentário; 3) Troque uma dívida mais cara por uma mais barata. Em alguns casos vale a pena! Usar um CDC no banco, por exemplo, com juros de cerca de 4% ao mês para cobrir o cartão de crédito, que tem juros médios de 14,90% ao mês é uma boa! Pois bem, o consumo nos dias atuais é uma arte que somos obrigados a aprender, já que os erros ou excessos cometidos no decorrer de um mês irão afetar diretamente o SEU BOLSO.
PROJETO COLABORATIVO
PRODUZ LIVRO Atriz Maitê Proença usa a internet para receber textos para o livro “É duro ser cabra na Etiópia”. Foram 1622 crônicas de anônimos e famosos. É novidade no mercado editorial mundial? Segundo Maitê Proença sim, mas o fato do livro “É duro ser cabra na Etiópia” ser composto de textos de anônimos e famosos, utilizando a internet como instrumento de captação, chama a atenção pela ousadia. Ter um texto publicado abre portas para muitos que sonham em entrar num mercado tão seleto, ainda mais ao lado de
nomes consagrados. Pois é, o sonho virou realidade para os bem-aventurados que tiveram sorte em serem escolhidos pelos lindos olhos azuis da editora. O critério era cada um deixar sua imaginação correr solta em crônicas de temática livre, de preferência bem-humoradas, com até 1500 caracteres. Chegaram 1622 textos. E entre tantos estavam os de Clarice Niskier, José Eduar-
do Agualusa, Eduardo Wotzik, Mario Prata, Lúcia Veríssimo e Carlos Heitor Cony. “Não sabia aonde isso ia dar porque o conceito que inventei era o de criar a partir de um material sobre o qual não teria qualquer domínio, a não ser o veto da própria seleção. E a partir disso criar uma ordem também cômica, a fim de seguir minhas próprias regras”, explica Maitê Proença em entrevista a revista Veja, ao jornalista Dirceu Alves Jr. O título, segundo a escritora, surgiu em uma conversa entre ela e seu irmão no sítio dela, em Petrópolis. Ao falarem sobre as origens do café, que teria sido descoberto na Etiópia por um pastor que viu grãos nas fezes das cabras e as achou mais animadas, a atriz ponderou sobre a rotina de trabalho dos caprinos africanos e achou que dava um título de livro. “Você conhece outro livro em que um acadêmico da Associação Brasileira de Letras, ou um escritor internacionalmente premiado participa de um conjunto de textos de humor junto com principiantes, sem que isso pareça uma forçação de barra ou uma proposta condescendente e paternalista?”, indaga Maitê em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, ao jornalista Sandro Moser. Continuando a entrevista Maitê relata como foram chegando as crônicas: “No princípio chegou muita coisa ruim. Através do site eu ia descartando o que não prestava e deixando à mostra o que poderia entrar na edição final. Assim foram chegando os bons autores, que talvez, por cautela, esperassem pra compreender se queriam se ver misturados naquele imbróglio. Não há outro livro do gênero, então as pessoas não entendiam onde estavam se metendo. A seleção dos textos durou mais de ano, até eu considerar que tinha material suficientemente instigante pra fabricar algo de valor”- desabafa. O livro conta com 180 crônicas e foi lançado há poucos meses. O resultado ainda não pode ser analisado pela editora, mas o site da atriz já instiga os que não entraram na primeira seleção e aos que sonham em ver um texto publicado num país de poucos leitores. Existe a possibilidade, dos que eles chamam, de “Cabra II”. Fique atento!
#CURTAS Samsung revela projeto de óculos Continuando fiel ao seu estilo de ser, a Samsung segue correndo atrás - mas oferecendo produtos de qualidade - das novas tendências. Ao ver o burburinho causado pelo Google Glass, a empresa sul-coreana revelou, agora, os seus planos para criar o seu próprio modelo de “óculos inteligentes”. De acordo com o texto que acompanha a imagem revelada (abaixo), o aparelho terá fones de ouvidos, possibilitando o recebimento e realização de telefonemas, assim como audição de música ao mesmo tempo em que o usuário executa outras tarefas. Além disso, estará ligado a um smartphone, o que permitirá ao dono do telefone receber avisos e notificações através de mensagens de voz.
Ações do Twitter na faixa de $17 a $20 No seguimento da matéria publicada na última edição da AC Digital, o Twitter revelou o preço das ações para a sua Oferta Pública Inicial. A empresa espera comercializar cerca de 7 milhões de ações, com valores entre $17 a $20. A intenção é que a avaliação total da empresa fique na casa dos 10,9 bilhões de dólares, levantando assim um montante próximo a 1 ou 2 bilhões com a operação.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
VERSUS
ASSESSORIA DE IMPRENSA Por Maíra Manesco Antes de qualquer outra informação… Sim, Assessoria de Imprensa e Assessoria de Comunicação são dois termos usados para diferentes atividades. Apesar de possuírem denominação parecida, definem atividades distintas, por isso, costumam causar certa confusão aos leigos e também aos iniciantes profissionais da área. Em linhas gerais todos os assessores atuam administrando a informação entre empresa/ cliente/produto e os seus stakeholders. Genericamente, tanto uma assessoria quanto a outra desempenham mais do que o simples papel de cuidar da imagem do seu assessorado. A assessoria de imprensa é composta por jornalistas e relações-públicas, que têm como principal função ser o elo entre as organizações e os veículos de comunicação. Os assessores de imprensa devem conhecer as atividades, os projetos, as propostas e as ideias do cliente para, assim, elaborar estratégias de comunicação e sugerir pautas noticiáveis para a mídia. Devem ainda assessorar e divulgar eventos, montar os clippings de notícias com matérias sobre temas relevantes ao assessorado, e orientar sobre como executivos e colaboradores devem se relacionar com a imprensa, o famoso media training. O principal papel desempenhado por esta atividade é a divulgação. Por outro lado, a assessoria de comunicação é formada por, pelo menos, um profissional de cada área da comunicação social,
ou seja, jornalistas, publicitários e relações-públicas. O trabalho exercido por essa assessoria de comunicação é mais completo e aprofundado, por isso, o grupo de profissionais tende a formar o Departamento de Comunicação da empresa. Dentre outros itens, devem saber quais são os pontos negativos da organização e tentar apresentar meios para solucioná-los, além de criar um ambiente harmônico entre os colaboradores, desde o chão de fábrica até a alta administração. Os assessores de comunicação precisam ainda ter conhecimento sobre as ações do Departamento de Recursos Humanos, saber direcionar as informações para os diversos públicos que abrange na comunicação interna e externa e ainda desenvolver campanhas e propagandas publicitárias. Para estreitar o relacionamento com a mídia, em especial com os veículos-chave para a empresa, é importante contar sempre com o auxílio de uma agência de comunicação especializada em assessoria de imprensa. Enfim, todas as organizações e profissionais devem estar cientes das diferenças entre as assessorias de imprensa e de comunicação, devem também saber da importância de ambas para o desenvolvimento da empresa em prol do sucesso. * Maira Manesco é Assessora de Imprensa na Race Comunicação.
Rolou no O LinkedIn é uma rede social onde profissionais de várias áreas podem se encontrar e trocar ideias. Aqui, você encontra um pouco do que aconteceu por lá.
Freelancers
Redes Sociais
No grupo “Comunicação” foi compartilhado um artigo que aborda o tema dos freelancers, pessoas que trabalham, muitas vezes a partir de casa, sem manter um contrato com alguma empresa. O texto aborda os prós e os contras, e revela dados interessantes como o fato dos freelancers, em geral, terem uma renda maior do que os contratados. Por outro lado, a dificuldade em encontrar clientes e a insegurança de um trabalho que é volátil são alguns pontos negativos apontados.
O grupo “Midias Sociais” compartilha um artigo sobre as redes sociais e as suas relações com o mercado de trabalho. No texto em questão, o autor destaca que as redes sociais devem ser usadas com consciência daquilo que se quer. Se alguém está procurando emprego,, o Orkut, por exemplo, não é o lugar ideal. Por sua vez, redes como o LinkedIn são focadas para isso e devem ser exploradas.
Correio do leitor Participe também! Envie um e-mail para accomunicacao@accomunicacao.com.br
A Revista AC Digital trás uma matéria sobre o programa humorístico “Vai que cola”. Será que os cabo-frienses sabem que o ator Marcus Majella, que faz parte do elenco, também é da nossa cidade? Eliane Ribeiro, via Facebook A AC Digital publica as meterias com melhor conteúdo da Região dos Lagos. Como sou da área de design amei a sobre logomarca. Jhonatan Meirelles – Designer, via Facebook A matéria do “Voto Biométrico” está muito interessante! Michele Reis , via Facebook
“O que somos é um presente que a vida nos dá. O que nós seremos é um presente que daremos à vida.” Herbert de Souza