Revista AC Digital #2

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Índice

ÉTICA A palavra parece que está caindo em desuso em nossa sociedade. O que significa mesmo? Muitos devem estar se perguntando. Pois é... Mas é muito sério não darmos a devida importância para um conjunto de regras de conduta que nos move.

sola o país e o dinheiro vai pelo ralo. Por que falo isso? É que na comunicação não é diferente. No código de ética do jornalista brasileiro, nos dois primeiros artigos fica claro o seguinte:

Art. 1º Direito fundamental do cidadão à informação, que abrange diA sociedade precisa delas para sobre- reito de informar, de ser informado e viver em grupos (O direito de um de ter acesso à informação. termina quando começa o do outro). Todos sabem e já está constatado que Art. 2º Como o acesso à informação o brasileiro gosta de levar vantagens de relevante interesse público é um em tudo e não se incomoda em burlar direito fundamental, os jornalistas não as regras preestabelecidas (leis). Será podem admitir que ele seja impedido que isso vem na genética do brasileiro? por nenhum tipo de interesse ou razão. Fatos retratados na mídia provam que não temos referências, de cima para O direito fundamental à informação baixo, de bons exemplos. Se for- nos dias de hoje foi democratizado mos citar casos de políticos que es- e cada vez mais as notícias, os fatos, tão respondendo processo ou es- ganham as mídias sociais, quase que tão envolvidos em escândalos e que de imediato. Mas e a ética? Temos exercem funções na Câmara e no que ressuscitá-la se queremos um país Senado Nacional, teríamos uma lista realmente bom para todos. Direito interminável de nomes. Nos órgãos respeitado e direito aplicado. públicos vemos todos os dias notícias sobre policiais, funcionários Augusto de Carvalho públicos e outros sendo ou pratiEditor-chefe cando atos ilícitos. A corrupção as-

E-commerce

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Instagram

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Smart TV

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A Nuvem

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Cativar leitores

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Cursos online

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Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho Textos Augusto de Carvalho Jônatas Willemen Luis Gurgel Cristiane Vieira Diagramação Luis Gurgel Jônatas Willemen



As possibilidades

e-commerce Vendas na Internet geram novos empreendedores e novas regras para o e-commerce são criadas Comprar pela internet sempre foi a opção de milhares de pessoas, que optam pela comodidade. Com isso, cada vez mais, cresce o número de compras no mercado virtual. Segundo informações da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico - ABComm, as vendas via Internet somaram 24,12 bilhões de reais em 2012, alta de 29 por cento em relação ao ano anterior. O resultado ficou um pouco acima da estimativa da e-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico, que projetava 23,4 bilhões de reais em vendas para o ano passado. De acordo com a ABComm, 9 milhões de brasileiros realizaram a primeira compra via comércio eletrônico em 2012, sendo os setores de vestuário, acessórios e cosméticos, os que registraram melhor desempenho no ano. Todo este crescimento reflete também em pequenos empreendedores que estão dando o passo inicial no mundo dos negócios. Em sete meses, o publicitário Janner Ventura está sentindo na pele a correria de um profissional empreendedor. Aos 24 anos, ele largou a publicidade para ser dono do seu próprio negócio. “Tudo começou com outra marca de acessórios que tive, chamada ‘Liis’. Eu confeccionava para o público feminino e as vendas eram feitas exclusivamente ‘cara a cara’. Digital

No final de novembro de 2012, lancei a Pulso Acessórios no mercado para atender o perfil masculino. A procura foi tão grande, que decidimos investir somente neste segmento e assim a marca ‘Liis’ deixou de existir” – explica o publicitário.

Hoje, a Pulso Acessórios, recebe mais de 600 pedidos mensalmente, entre pulseiras e cordões para homens, de todos os tipos e gostos. E como nada acontece da noite para o dia, Janner iniciou suas vendas pelo Facebook. “No início foi tudo meio que às pressas, e criar um site, demandava muito tempo, devido à programação muito complexa. A maioria dos nossos clientes trabalham e estudam em período integral, o que dificultava a venda pessoal. Pensando assim, iniciamos as vendas através do Facebook, onde o cliente selecionava seus modelos pelo álbum de fotos e fazia o pagamento através de depósito bancário.

Acessórios produzidos por empresário são sucesso na Internet

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Tudo era tratado via “chat”, como um atendimento online. Algum tempo depois, passamos a oferecer outras formas de pagamento, como: cartão de crédito, débito online e boleto bancário. A cobrança era enviada através de e-mail para o comprador. Hoje, já temos

Janner Ventura – Empreendedor, responsável pelo atendimento, atualização do site, criação de novos modelos, postagem dos pedidos, alimentar as redes sociais e outras funções.

nosso próprio site, onde as vendas são feitas automaticamente por um carrinho de compras.” – conta o empresário que é responsável por 80% do trabalho. O aumento crescente no e-commerce – comércio eletrônico – redobrou a atenção na fiscalização dos produtos e serviços comercializados. O que gerou no mês passado, novas regras para as vendas virtuais no Brasil. Agora, as informações sobre o produto e a empresa devem vir em local de destaque nos sites. As compras coletivas, por exemplo, têm que informar o número mínimo de compradores para que aquele contrato seja válido. Além do prazo para que o consumidor utilize aquela oferta. A dúvida do cliente deve ser respondida em cinco dias, e o site tem que disponibilizar um espaço, caso o consumidor se arrependa da compra. E passa a ser tarefa da empresa também comunicar a desistência do cliente à operadora de cartão e pedir a devolução do dinheiro. Lembrando que, se o comprador se sentir prejudicado de alguma forma, existem órgãos competentes para avaliar e dar suporte à situação, como o PROCON, por exemplo.

Os 10 produtos mais vendidos na internet 1 - Celulares e Smartphones 2 - Acessórios para veículos 3 - Informática 4 - Eletrônicos, Áudio e Vídeo 5 - Calçados, Roupas e Bolsas 6 - Saúde e Beleza 7 - Games 8 - Esportes e Fitness 9 - Móveis e Decoração 10 - Brinquedos e Hobbies Fonte: Mercado Livre


Os cliques na

Internet

Um celular na mão, uma paisagem bonita... click! A foto está feita e depois de algumas aplicações de filtros e molduras, a imagem estará compartilhada nas redes sociais. Essa é a grande mania de milhões de usuários que utilizam o Instagram. Uma maneira divertida de registrar os momentos da vida que valem a pena ser compartilhados. O Instagram é um aplicativo gratuito para Android e IOS, que permite o usuário tirar fotos, escolher filtros, efeitos e molduras e depois compartilhar com seus seguidores e também de outras redes sociais como Twitter, Facebook, Tumblr e Flickr. Atualmente, são Digital

mais de 100 milhões de pessoas no mundo se conectando por meio de fotos. Com o programa, é possível encontrar amigos que já fazem parte da sua rede e ainda, fazer novos. Mas para ter acesso a esse aplicativo é necessário baixá-lo no seu smartphone e criar uma conta na página principal. Feito isso, comece a explorar as ferramentas disponíveis no app que te ajudarão na edição das fotos. Na internet, dezenas de sites ensinam e dão dicas de como utilizar o programa.

Compartilhar imagens na Internet virou uma febre mundial com o advento dos smartphones

No entanto, os amantes da tecnologia e das mídias sociais, com o passar do tempo, sempre 6


querem mais novidades.Tirar uma foto e aplicar alguns recursos, já não basta. Eles querem mostrar a todos, além de fotos criativas, vídeos do seu dia a dia, e o melhor, com efeitos. E foi pensando nisso que o israelense Moshe Hogeg, 32 anos, criou um aplicativo chamado Mobli. Um serviço para ver o mundo, em tempo real, por meio de bilhões de imagens e vídeos publicados pelas pessoas na internet. Com apenas dois anos de existência, o Mobli já possui 7 milhões de usuários. Assim como no concorrente, é possível tirar fotos, aplicar diferentes filtros e postá-las nas redes sociais. Para se ter uma ideia, é possível colorir parte de uma foto e deixar o restante em preto e branco. Uma variedade de possibilidades de edição e com formatos diferentes do tradicional quadrado do Instagram. O app permite ainda seguir assuntos com o uso de hashtags relacionados a lugares, pessoas ou temas. E também, enviar mensagens entre seus membros. Mas o grande diferencial é a postagem de vídeos que conta com filtros bem interessantes. É possível publicar um vídeo atual com uma imagem que remete aos anos 60, inMobli: A app que tenta conquistar os fãs do Instagram

cluindo pequenos defeitos de imagem. Na web, não se fala em outra coisa: O Mobli quer ser o novo Instagram. E para chamar ainda mais a atenção para o novo aplicativo, eles lançaram a promoção “My Last Instagram”, traduzindo “Meu Último Instagram”. O Mobli convida o usuário a escolher uma bela foto e publicar no Instagram acompanhada da hashtag #mylastinstagram. Além disso, pede para publicar também na plataforma do Mobli, usando um filtro especial com o mesmo nome da hashtag. A promoção vai até o final de setembro. E no primeiro dia de outubro será anunciada a melhor foto escolhida pela comissão. Seu autor ganhará US$ 100 mil. Como em toda rede social, um empurrãozinho dos famosos sempre ajuda a alavancar o app. Artistas como Leonardo DiCaprio,Tobey Maguire e Lindsay Lohan, estão entre os que utilizam e recomendam o aplicativo. No Brasil, Luan Santana, Rafinha Bastos e Fiuk já experimentaram a inovação. Para quem ainda não conhece a novidade, basta fazer o download do aplicativo para IOS, Android ou a versão antiga no Windows Phone, e começar a dar asas à imaginação.


SMART TV

A revolução da sala de estar Após a popularização dos smartphones, celulares com um foco em conectividade com a Internet e a Web 2.0, outro tipo de aparelho “smart” tem aparecido no mercado: as Smart TVs. O conceito é bastante similar: em vez de serem simples caixas para ver televisão, estes aparelhos querem introduzir no mercado uma TV híbrida, que consegue desempenhar funções de Internet e Web 2.0. Esta tecnologia, que de acordo com dados

da NPD In-Stat, já está presente em mais de 12 milhões de residências norte-americanas, é uma tentativa de trazer novamente para a televisão o centro do entretenimento. No entanto, devido ao grande número de tablets e smartphones, companheiros cada vez mais presentes enquanto as pessoas vêm televisão, a Smart TV tem encontrado alguma resistência, pois ainda não oferece, em teoria, nada que não possa ser feito atualmente com uma TV e uma segunda tela na palma das mãos.

Smart TV: Tal como nos celulares smartphone, usuário tem acesso a apps que o ligam ao mundo da Internet e da Web 2.0

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Xbox One O último dia 21 marcou a apresentação da Xbox One, sucessor da Xbox 360, o videogame criado pela divisão de entretenimento da gigante americana Microsoft. Num evento transmitido pela Internet para todo o mundo, Don Mattrick apresentou as novidades do console, que de acordo com a Microsoft, chama-se One (Um) pois quer ser O dispositivo eletrônico na sala das pessoas. Para tal, além da possibilidade de rodar jogos, a Microsoft parece querer invadir de vez a sala das famílias, combinando jogos e a sua tecnologia Kinect, uma espécie de sensor de movimentos com câmera e microfone, à... televisão. Por meio de comandos de voz, a pessoa poderá utilizar a sua One para ver televisão, trocar de canal, e tantas outras funções que, atualmente, estão restritas ao uso dos controle remotos. Não obstante, a empresa também incluirá a possibilidade de

usar programas como o Netflix, algo indispensável às SmartTVs da atualidade. Outra novidade apresentada foi a possibilidade de utilizar o programa de conversação Skype para conversar com amigos. Graças às possibilidades da One o Skype pode ser usado com a tela dividida, enquanto se vê televisão, sem precisar parar algo para colocar o papo em dia. No entanto, e por mais atraente que a ideia possa parecer, a Xbox One encontrou uma série de críticas. Uma das principais é a necessidade de estar conectado a uma caixa (set-

-top box) da operadora de televisão, para que as funções de TV do aparelho possam ser usadas. Um “erro”, já que “o dispositivo” acabará ficando dependente de outros. Além disso, o foco excessivo nas funções de televisão durante a apresentação de um videogame acabou irritando os jogadores, que se sentiram lesados. Apple TV O evento da Microsoft voltou a levantar questões acerca dos planos da sua principal rival, a Apple. Após o término da apresentação, vários blogs de tecnologia internacionais começaram a questionar se esta “invasão” à sala não seria, de certa forma, uma medida preventiva da Microsoft contra uma eventual Apple TV, que tente fazer o mesmo. Antes de morrer, Steve Jobs havia afirmado que estava procurando a melhor forma possível de melhorar a televisão. Desde então, muito se tem especulado acerca das funções

que esse aparelho poderia trazer. A Xbox One, ao que tudo indica, será o ponto de partida, juntando entretenimento e acessibilidade à TV. Contudo, por ainda precisar estar conectada a outros aparelhos, a Apple poderá encontrar aqui a “falha” que precisa, de modo a aperfeiçoar a experiência e abocanhar uma fatia do mercado com um lançamento futuro. Afinal, esse tem sido o modo de operar da empresa, que embora seja considerada inovadora, na realidade acaba por simplesmente inovar (ou melhorar) tecnologias e serviços já disponíveis, mas que não conseguiram convencer o consumidor.


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Na

Nuvem A “nuvem” da Internet é um termo em voga; descubra as vantagens, desvantagens e as novidades A nuvem. Aqueles que usam a Internet e computadores certamente já ouviram essa palavrinha em conversas com os colegas e amigos mais tecnológicos. Também chamada de “Cloud” (nuvem em inglês), a nuvem é um conceito “novo”, para algo que, na realidade, já é usado pelas pessoas há algum tempo, mesmo que elas não tenham consciência disso. Para melhor compreender do que se trata, podemos analisar a experiência de Internet do usuário comum. Hoje, em vez de receber fotos pelo e-mail e baixar para o seu disco rígido, as pessoas vêm o que é colocado no Facebook. Da mesma forma, ter um CD ou arquivos em mp3 no computador também já não é tão comum, com o advento de serviços de streaming de música, ou até mesmo o YouTube e outros sites similares. Basicamente, o que anteriormente era armazenado nos próprios computadores, hoje está na rede, na Internet, na “Nuvem”. E quais são as vantagens disso? Tecnica-

mente, ter um ou mais arquivos na “nuvem” pode ser vantajoso quando o usuário está longe do seu computador. Ao contrário do que acontece quando se armazena algo em um HD ou qualquer outra mídia física, os servidores na Internet são acessíveis a partir de qualquer computador. Da mesma forma, por ter os serviços a correr em servidores da Internet, o usuário também estará “economizando” espaço do seu próprio disco rígido, pois não precisará guardar os arquivos no seu próprio computador. Por outro lado, é preciso conscientizar as pessoas dos “problemas” associados à nuvem também. O principal – e mais óbvio – é a total dependência do acesso à Internet, para que o usuário possa acessar os seus arquivos na nuvem. Neste mesmo molde, uma falha do próprio provedor do serviço onde os arquivos estão armazenados podem tornar os dados inalcançáveis. Além disso, uma das grandes preocupações


em hospedar arquivos na nuvem é a privacidade e segurança. É bastante recomendado que as pessoas utilizem senhas confiáveis, para melhor proteger os seus dados. Afinal, em vez de uma mídia física, as informações estarão na Internet. Na prática Atualmente, a nuvem abriga um grande nú-

mero de serviços e programas que fazem uso da tecnologia para facilitar a vida dos internautas. Estes vão desde espaço para alojamento e compartilhamento de arquivos entre grupos, como o Google Drive, até mesmo aplicações feitas para entretenimento, como o Netflix, que permite “alugar” filmes através da Internet, com grande conforto e comodidade.

A nuvem no quotidiano Google Drive Disponível em várias plataformas (PC, Mac, iPhone/IPad e Android), o Google oferece uma espécie de HD virtual onde os internautas podem armazenar, inicialmente, até 5GB, totalmente livre de custo. Associado a uma conta, o Google Drive pessoal de cada um pode ser acessado a partir de qualquer computador, além de ter um sistema de partilha, para facilitar a troca de dados com amigos e no trabalho.

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Dropbox Outro serviço de compartilhamento de dados, o Dropbox funciona de maneira muito parecida ao Google Drive. O site do Dropbox chama a atenção para a facilidade em transferir arquivos do PC para a box, que podem ser utilizados depois num Tablet, e novamente em outro computador completamente diferente. Além disso, destaca também o sistema de “pastas”, que os internautas podem escolher compartilhar com amigos.

Netflix O Netflix é um serviço de “aluguel” de filmes que utiliza a tecnologia de streaming. Disponível em vários países, incluindo o Brasil, o usuário pode pagar uma pequena taxa para assistir de forma instantânea a um grande número de filmes. Funciona em PCs, Tablets, e até mesmo videogames como o Xbox 360, Playstation 3 e Nintendo Wii U.

Crackle O Crackle é uma alternativa gratuita ao Netflix, mantido pela Sony Entertainment Pictures. Ao contrário do Netflix, os filmes e séries são gratuitos, mas possuem publicidade, e a seleção é bastante limitada. O serviço está disponível em várias plataformas, embora seja preciso baixar um aplicativo em celulares, tablets e no Playstation 3.

Pandora Não disponível no Brasil, o Pandora é um serviço de música por streaming que faz sucesso nos Estados Unidos. O usuário pode escolher entre várias “rádios”, divididas entre gênero etc. A cada música que toca, o ouvinte tem a possibilidade de “gostar” ou “desgostar” de uma música, e conforme as opiniões emitidas, o programa automaticamente tenta se ajeitar aos gostos do utilizador. Pode ser utilizado a partir de PCs e smartphones, e possui uma versão gratuita e outra paga.


Como cativar

os leitores

Você, profissional de comunicação, que está pensando em começar um novo blog, ou talvez uma nova investida nas redes sociais, uma das noções mais importantes para se ter é que não basta escrever “alguma coisa” – o texto deve ser pensado, de modo a conseguir cativar o interesse do seu potencial leitor/cliente. Antenado nisso, o blog YOW (yow.com.br) divulgou um artigo adaptado do site “MarketingProfs”, onde

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são apresentadas algumas dicas e considerações que visam melhorar a capacidade individual de cada um de contar boas histórias. A Digital, interessada no conteúdo, preparou um apanhado do que foi dito para os seus leitores. Segundo o artigo, há três temas principais a serem abordados. Como fazer com que as suas mensagens se destaquem, como manter os

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#1 – Necessidade de ser interessante – Quando se pensa no que prende a atenção das massas, o entretenimento (sejam músicas, livros, TV, Internet) é a primeira coisa a passar pela cabeça das pessoas. A explicação é simples: a capacidade de estimular emoções. Isso quer dizer que, embora informar seja importante, o autor deve ter cuidado e utilizar a sua escrita de forma criativa, para tentar despertar interesse no leitor, que consiga criar uma ligação com eles. #2 – Pinte quadros na mente dos leitores – Tenha atenção às palavras que serão usadas. O ser humano tem automaticamente a capacidade de imaginar em sua cabeça imagem de conceitos que compreende. Ao citar, por exemplo, uma bola de futebol, você automaticamente pensa numa bola, assim como em emoções que possam estar relacionadas a este objeto. É importante tirar proveito deste imaginário, e dar atenção a conceitos deste tipo, em detrimento de outros mais abstratos, que alienam o leitor. #3 – Conte uma história – Tente desenvolver uma narrativa em seus textos.Voltando ao entretenimento, uma característica marcante tanto de livros como da televisão é a quase sempre presente existência de algum drama ou tensão. Um sentido de progressão, que

visa prender o espectador/leitor/consumidor/etc. Da mesma forma, crie histórias e personagens para a sua empresa. Não se limite a jogar informação, procure casos em que o que faz está a influenciar (positivamente) na vida ou prática de alguma coisa e desenvolva! #4 e #5- Envolva-os na história; construa relacionamentos – Tudo o que foi apresentado até agora tem esta finalidade. Ao criar imagens, é importante que o leitor se sinta envolvido na história, tanto pelas experiências passadas pelas informações do autor, como pelas emoções e o imaginário do próprio leitor, que foram despertados pelo texto. Isso ajuda a criar relacionamentos com o seu público, o que, no fim, é o que vai fazer com que o sigam, a si e a sua empresa. Novelas, um exemplo na prática Fenômeno de audiência há décadas, e basicamente a estrela do horário nobre dos canais de televisão brasileiros, as novelas são um exemplo perfeito da escrita feita com o pensamento de criar relações com o espectador. Ao sair na rua em qualquer cidade, não é incomum ouvir pessoas discutindo sobre o destino de personagens fictícias, e de como isso faz parte do lúdico da cultura nacional. Isso não acontece por acaso – novelas, em geral, são escritas pensando no público, chegando ao ponto de mudarem a sua narrativa com base na observação da reação dos telespectadores.

Carminha: A vilã da novela “Avenida” Brasil marcou época na teledramaturgia do país.

Foto:TV Globo

leitores absortos no que diz e, por fim, como fazer se sentirem conectados a você. Para tal, foram divulgadas cinco dicas.


Rolou no Palestra O grupo “Melhor do Marketing” está divulgando em seu site uma palestra gratuita, que acontece no próximo dia 19 de Junho. O tema do seminário será “Planejamento Digital”, e será ministrado por André Damasceno, criador do projeto “Melhor do Marketing”.

O LinkedIn é uma rede social onde profissionais de várias áreas podem se encontrar e trocar ideias. Aqui, você encontra um pouco do que aconteceu por lá.

Profissionais de assessoria

Psicologia das cores

O grupo “Assessoria de Imprensa” promove um debate entre profissionais acerca de qual especialização da comunicação é ideal para atuar como assessor de imprensa. Na votação, jornalistas estão na frente.

O grupo de “Midias Sociais” está divulgando um infográfico interessante, com o significado das cores aliados às marcas e à publicidade.Vale a pena conferir!

Correio do leitor A Revista Digital tem um diferencial: é totalmente antenada com o mundo tecnológico e com as novidades no setor de comunicação. É uma das melhores revistas virtuais que já li, porque é leve e não é cansativa. Parabéns à AC Comunicação pelo belo trabalho! Phillipe Bello - Assessor de Imprensa da Auto Viação Salineira

Muito bonita graficamente a AC Comunicação, pauta interessante com conteúdos que inquietam os profissionais de comunicação corporativa. Parabéns pela iniciativa. Sucesso e vida longa! Teresa Cristina Machado, diretora da ATF Comunicacao Empresarial

Me impressiona a clareza com a qual a AC Digital aborda assuntos tão presentes na realidade da internet mas que, por vezes, ainda distantes do dia a dia dos empresários e seus negócios. As ferramentas existem, e serão mostradas a cada edição pela AC Digital. Os próximos exemplares ganharão espaço especial em minhas estantes virtuais”. Wander Fernandes Consultor em web

Inovar, criar, transformar são fatores de quem almeja o crescimento, por isso, essa revista eletrônica é sinônimo de sucesso. Parabéns pela iniciativa! A Boibom deseja a AC Comunicação toda sorte nessa nova ideia! Karol Leite, Analista de Marketing da Boibom

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Update no

conhecimento

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Por esse motivo, ter um currículo diferenciado pode ser a chance para sair na frente e conquistar as melhores vagas. Infelizmente, por muitas vezes, nos deparamos com a falta de dinheiro ou até mesmo de tempo para realizar algum curso profissionalizante que ajudaria nessa corrida. Nessa hora, a solução é recorrer aos cursos e workshops disponibilizados na internet. Em uma procura rápida nos sites de busca é possível encontrar inúmeros cursos on-line gratuitos. Disponibilizados por programas do governo e também por iniciativas privadas, a grande facilidade é realizá-los sem um horário estipulado e o melhor, sem sair de casa. As possibilidades são muitas: aulas de informática, comunicação, idiomas, fotografia e até mesmo, empreendedorismo. Muitos deles emitem até certificado após a conclusão dos estudos. Uma boa opção para quem busca uma capacitação para entrar no mercado de trabalho, ou para quem está buscando uma atualização profissional, são os cursos oferecidos pelo SENAI. Com um site bem explicativo, é possível estudar de maneira on-line ou com material impresso. Para se cadastrar basta acessar o site, escolher no mapa o seu estado e o tema de sua preferência, e começar a estudar. (http://www.senai.br/ead/transversais/) A conceituada Fundação Getúlio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OpenCour-

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seWare Consortium – OCWC -, um consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos sem custo, pela internet. Entre os 43 cursos disponíveis, estão: finanças, comunicação e sustentabilidade. Um nome de peso que pode fazer uma grande diferença no seu currículo. (http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos/) Já para quem busca mais conhecimentos no ramo da computação, o site de ensino a distância da Unicamp, oferece nove minicursos. Edição de imagens, melhoria de buscas na web e até programação em HTML, são algumas das opções. Para ter acesso, não é necessário fazer inscrição, basta clicar no título do material de interesse e dar início aos estudos. Os usuários têm à disposição ferramentas para solucionar dúvidas, fazer pesquisas externas sobre o assunto abordado e familiarizar-se com o vocabulário apresentado (http:// www.ggte.unicamp.br/minicurso/). Ainda na área de tecnologia, o site da Fundação Bradesco, também proporciona grandes oportunidades de aprendizado como webdesign e introdução à informática.Além de dicas de como conquistar uma vaga de emprego, com o curso “Entrevista: Como Encará-la” e “Postura e Imagem Profissional” (http://www.ev.org.br/Paginas/Home.aspx). A internet pode ser uma grande aliada para qualificar e ajudar a conquistar aquele tão sonhado emprego. Aproveite as oportunidades e dê um update (atualizada) nos seus conhecimentos.

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“O que somos é um presente que a vida nos dá. O que nós seremos é um presente que daremos à vida.” Herbert de Souza


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