Revista Acibalc - Edição nº2

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• EDITORIAL | MÁGDA BEZ

| EXPEDIENTE |

Choque de gerações Divulgação

| Uma realização

M

uito temos ouvido falar das dificuldades para se compor uma equipe de trabalho eficiente, comprometida, dedicada e, principalmente, focada nos resultados da empresa. E esse desafio está presente em todos os segmentos empresariais. Vivemos em um momento de mudanças, um momento onde a tecnologia, a rapidez da informação faz parte efetiva de nosso dia-a-dia e, além disso, estamos frente a um cenário de adaptação de uma nova cultura organizacional. A Geração Y é a força de trabalho que a cada dia ganha mais presença e é com ela que vamos gerir os empreendimentos. Sabendo dessa importância, resolvemos destacar o assunto nesta segunda edição da Revista Acibalc que você lerá nas páginas a seguir. Mas sobre isso, lanço aqui duas reflexões: 1. Os empreendedores evoluíram suas estratégias para lidar com essa “nova” equipe? 2. As estratégias de mudança atendem o perfil dessa geração e do negócio? Penso que o grande desafio do gestor é lidar com pessoas, a equipe. Enfrentamos um “choque” de gerações entre a “X”, especialmente os nascidos entre 1.960 e 1.977 e a “Y”, nascidos entre 1.978 e 1.990. Isso, sem falar da futura Geração “Z” que em breve estará assumindo os postos de trabalho com um perfil 100% tecnológico. Os “Y” são pessoas habituadas com mídias sociais e de relacionamento, falam e pensam sem medo de perderem seus empregos, têm pressa e são extremamente dinâmicos além de outras características listadas na reportagem desta edição. Além disso, destaco também o fundamental papel das empresas ou departamentos de RH nesse sentido, para que tenham estrutura para “ler” as qualidades dos profissionais desta geração e tirar o máximo de proveito dos seus conhecimentos. É importante que se diga que a geração “Y” é tão comprometida, ética e focada quanto a anterior, mas com uma pequena diferença: “que o trabalho tem um papel importante desde que tenha um reconhecimento rápido e à altura de seu estilo de vida moderno”. Fazer com que o gestor tradicional acredite nesse novo profissional e sua forma de agir e, por outro lado, que esse novo profissional “Y” tenha a “paciência” de compreender e aprender com uma pessoa experiente que muitas vezes teve uma vida inteira dedicada à profissão, é o ponto chave desta questão, ou seja, a valorização de ambas as habilidades. Preparar esta geração para assumir os negócios é nosso grande desafio. Além disso, a revista deste mês está recheada de outras matérias e reportagens interessantes. Dicas de especialistas sobre os melhores investimentos do momento, uma homenagem especial ao município de Camboriú que completa 127 anos, informações sobre gestão e produtividade, novas soluções empresariais, saúde, cobertura do sucesso do lançamento da 1ª edição desta revista e uma entrevista exclusiva com o presidente da Fapesc Sergio Gargioni. Aproveitem! Boa leitura e até a próxima,

Mágda Bez Presidente da Acibalc

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ACIBALC

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ E CAMBORIÚ

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• ARTIGO | GESTÃO

A produtividade e os programas de gestão Divulgação

Por Ivan Augusto Gonçalves

Em 1999 a McKinsey, renomada empresa de consultoria norte-americana, apresentou um estudo que comparava as taxas de produtividade de alguns países (Brasil, Japão, Índia) à produtividade dos Estados Unidos. Os resultados do estudo não foram surpreendentes e evidenciaram, dentre outros pontos, que a baixa produtividade das empresas brasileiras estava ligada à política macroeconômica do país, à complexidade dos processos, ao reduzido volume de investimentos e ao baixo grau de organização e planejamento das empresas. O estudo apontava ainda que o baixo grau de instrução da mão-de-obra não tinha impacto sobre a produtividade brasileira. Segundo o relatório, o governo e as empresas tinham papéis distintos e improrrogáveis para aumento da competitividade nacional.

“A economia brasileira tornou menor a desconfiança dos investidores e empresários, a tecnologia passou a ser incorporada no dia-a-dia das empresas, mas a capacidade de gestão empresarial ainda é considerada insuficiente na maioria dos setores”, Ivan A. Gonçalves.

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Governo

a) Manutenção da estabilidade econômica; b) Eliminação de barreiras à produtividade (juros, abertura de mercado, etc); c) Redução da informalidade.

Empresas

a) Investimento em capacitação gerencial e de lideranças; b) Desenvolvimento de programas de gestão que promovessem o planejamento, a organização e o aumento da produtividade.

Os benefícios dos programas de gestão

Muitas mudanças ocorreram desde que o estudo da McKinsey foi publicado. A economia brasileira tornou menor a desconfiança dos investidores e empresários, a tecnologia passou a ser incorporada no dia-a-dia das empresas, mas a capacidade de gestão empresarial ainda é considerada insuficiente na maioria dos setores. A elevada e crescente competitividade do mercado, aliada à impossibilidade de repassar aos clientes todos os custos inerentes aos processos produtivos trouxeram à luz a necessidade de alternativas que minimizassem os desperdícios e a lucratividade das empresas. Para muitos empresários, os programas de gestão se apresentaram como resposta a essa necessidade imediata. A última década apresentou um “boom” na implantação de sistemas de gestão em empresas nacionais, notadamente no segmento de prestação de serviços. A alta direção das empresas percebeu que, quando implantado com seriedade e eficácia, os programas de gestão trazem ótimos resultados para o negócio. Dentre os inúmeros benefícios podemos seguramente destacar: • Melhoria na organização através do mapeamento dos processos; • Melhoria no planejamento das atividades; • Melhoria na imagem da empresa através do aumento na satisfação dos clientes; • Redução no índice de desperdícios; • Redução no número de reclamações; • Melhoria no clima interno da organização; • Valorização da empresa no mercado (benchmark em gestão).

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• ARTIGO | GESTÃO

Divulgação

Aumenta consideravelmente, a cada dia, o número de empresários que percebem o valor agregado na implantação de programas de gestão. A insegurança de ontem se transformou na oportunidade de diferenciação organizacional hoje. Alternativas supostamente intangíveis (ex. programas de gestão) passam a ser rapidamente consideradas, levando em conta os benefícios de curto, médio e longo prazos, auferidos pela organização.

Resultados na gestão de qualidade e produtividade

Dentre os programas de gestão reconhecidos, notadamente se destaca o sistema de gestão da qualidade, com base nos requisitos da norma ISO 9001. Outros programas de gestão, desdobramentos da própria norma ISO 9001, conquistam espaço a cada dia contribuindo com a gestão da qualidade, visando a otimização gerencial das organizações. Destacam-se, nesse sentido, os programas da Fundação Nacional

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da Qualidade (FNQ http://www.fnq.org.br ) e do Movimento Catarinense para excelência (MCE http://www.excelenciasc. org.br ), entre outros. Face aos benefícios conquistados através dos programas de gestão, podemos observar que os empresários brasileiros estão mais susceptíveis em relação aos conceitos de gestão. Com uma postura proativa, antecipam-se aos obstáculos do mercado, alcançam resultados sustentáveis e promovem o desenvolvimento de toda cadeia produtiva, caracterizando o que chamamos hoje de “valor compartilhado”. Agindo assim, os empresários auferem benefícios tangíveis e atendem ao que foi proposto há doze anos pela McKinsey, contribuindo para o aumento da produtividade e o crescimento econômico do Brasil.

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O engenheiro Ivan Augusto Gonçalves é auditor e consultor para sistemas de gestão da qualidade.

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a Agend c Acibal

Confira os próximos encontros e reuniões da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú. Agende-se:

:: Dia 4 de abril 9h - Reunião do Núcleo de Farmácias Magistrais 19h 30min - Palestra motivacional

:: Dia 18 de abril 9h - Reunião do Núcleo de Farmácias Magistrais 20h - Reunião do Núcleo Automotivo

:: Dia 5 de abril 8h - Reunião de diretoria 19h 30min - Encontro de negócios

:: Dia 19 de abril 8h - Reunião do Núcleo de Informática 20h - Reunião do Núcleo Jovem Empreendedor

:: Dia 7 de abril 20h - Reunião do Núcleo Moveleiro :: Dias 7 e 8 de abril Workshop para executivos de ACi´s com o tema: Rumo à excelência :: Dia 11 de abril 7h 30min - Reunião do Núcleo da Mulher Empreendedora - NUMEA 20h - Reunião do Núcleo Automotivo :: Dia 12 de abril 8h - Reunião do Núcleo de Informática 20h - Reunião do Núcleo Jovem Empreendedor :: Dia 13 de abril 8h - Reunião da Diretoria :: Dia 14 de abril 20h - Reunião do Núcleo Moveleiro

:: Dia 25 de abril 7h 30min - Reunião do Núcleo da Mulher Empreendedora - NUMEA 18h 30min - Reunião de coordenação dos núcleos 20h - Reunião do Núcleo Automotivo :: Dia 26 de abril 8h - Reunião do Núcleo de Informática 20h - Reunião do Núcleo Jovem Empreendedor :: Dia 27 de abril 8h - Reunião de diretoria :: Dia 28 de abril 19h 30min - Encontro de negócios Mais informações: (47) 3363-0700 ou através do site: www.acibalc.com.br

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• ESPECIAL | CAPA

Y

GE RA ÇÃO

Por Larissa Andrade. Apoio: Betânia Lins e Vanessa Godoy, de SP

Velocidade, liberdade, consumo, individualidade e tecnologia

“Características como valorização do jovem e da juventude, além de forte influência da cultura do hedonismo estão presentes nos jovens Geração Y, que são autores da maioria dos blogs e gestores de comunidades nas redes sociais”, Renato Trindade, presidente da Bridge Research.

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ma geração que está mudando globalmente a forma de fazer negócios e de se comunicar. Essa é a Geração “Y”, jovens - especialmente nascidos entre 1.978 e 1.990 - que tem uma maneira diferente de ver o mundo, são ligados em tecnologia, com novos valores e comportamentos, que cresceram ouvindo música na internet e jogando videogame.

Nova cultura Y dentro das empresas

O especialista em empreendedorismo e gestão, e professor da Univali Marcio Daniel Kiesel, afirmou em entrevista realizada na edição passada à Revista ACIBALC que hoje as melhores informações para quem quer investir ou aprimorar o seu negócio são provenientes dos jovens da Geração Y e destacou ainda: “se quiser atingir o seu consumidor, a arma hoje é a tecnologia, caso contrário, está fora do mercado”. A presidente da Acibalc, Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú Mágda Bez completa ainda que o desafio hoje é permeado pelo choque entre as gerações (X e Y). “Se a cultura da empresa não evoluir para essa nova realidade, o negócio está fadado ao insucesso porque não teremos mais recursos humanos disponíveis no mercado no padrão anterior”, afirma. Dentro dessa nova cultura empresarial, Mágda cita alguns aspectos como: novas tecnologias para a comunicação (interna e externa inclusive para reuniões tradicionais), nova abordagem dentro da hierarquia (to-

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• ESPECIAL | CAPA

dos falam o que pensam sem medo de perder o emprego) e dinamismo nas ações (os jovens têm pressa). “Não é a toa que as pesquisas de RH apontam o prazo de 2 anos a média de permanência nos empregos”, destaca. “Vejo ainda muitas empresas com uma abordagem muito tradicional. Esta geração Y nasceu “conectada”, ou seja, tem muita informação, com decisões muito rápidas e com pouca fidelidade às marcas. O esforço de comunicação e desenvolvimento de produtos exige uma dinâmica para ter este consumidor”, diz o diretor Regional da RICTV Itajaí Alexandre G. da Rocha e diretor da Acibalc. Sobre a preparação das empresas para lidarem com esse novo perfil, ele cita o exemplo da Hering “que transformou o seu processo industrial, modificou a sua abordagem e hoje tem uma das marcas mais valorizadas do Brasil”. “Importante é que o marketing esteja atento às tendências e seja dinâmico em se adaptar a esse consumidor, somente assim, ele será fidelizado”, afirma Alexandre. O diretor da RICTV percebe o cenário como uma integração de gerações. “Hoje temos na mesma família avós, pais e filhos trabalhando o que desperta consumidores em diferentes estágios produtivos”, explica. Segundo ele, esta geração ocupa cada vez mais espaço nas empresas e em pouco tempo serão os novos líderes empresariais com desejos e necessidades cada vez maiores. “Se a empresa ou negócio quer prosperar terá que se tornar cada vez mais exigente e atenta às tendências para atrair esse mercado”, finaliza Já a diretora da BMCI Comunicação Integrada de Balneário Camboriú, Fernanda Medeiros avalia que essa nova

geração está modificando a forma de relacionamento entre as empresas e seus públicos. “A maioria de nossos clientes está cada vez mais ciente da necessidade de estar atento às novas mídias em função das exigências da geração Y. As mídias sociais são exemplos. Hoje, percebemos um expressivo número de empresas que está aderindo a sites de relacionamentos e de compras em grupo. Dentro desses canais tudo ocorre com muita agilidade e se recebe o feedback com muita rapidez. Observo que as empresas estão se adaptando a esse novo perfil de consumidor, para que consigam se manter à frente no mercado”, comenta.

O perfil Y Com base no estudo conduzido pela Bridge Research de São Paulo – empresa de pesquisa que tem foco na prestação de serviços de inteligência na área de tecnologia - os valores que permeiam a Geração Y como um todo são: velocidade, liberdade, consumo, individualidade e tecnologia. “Esses valores se confundem com a própria pós-modernidade desses jovens, que são impulsivos, têm baixa reflexão e são incansáveis na busca por inovação”, afirma o presidente da Bridge Research, acrescentando que se trata de uma geração repleta de oposições – valorizam a liberdade, mas buscam e testam limites; são liberais para o consumo e novidades, mas conservadores sociais; pensam em trabalho como meio de ganhar dinheiro, mas desconhecem planos de carreira; trabalho é remuneração, mas buscam o reconhecimento rápido; pensam no aqui e no agora, mas querem oportunidades futuras; amam a internet e a tecnologia, mas não gostam da impessoalidade

Como melhorar meus rendimentos? Essa é a pergunta que muitos fazem todos os dias. Ainda que digam que o dinheiro não traga felicidade, é evidente que proporciona inúmeros benefícios.

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A partir dessa premissa, deduz-se que o dinheiro não serve apenas para pagar contas, mas também pode servir para gerar mais dinheiro, refletindo na realização de alguns de nossos sonhos. Mas como fazer com que o dinheiro trabalhe em nosso favor? Participar de negócios que não exigem sua presença e que rendam dinheiro mesmo que não esteja fisicamente presente.

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» Renda fixa atrelados a SELIC, inflação (Títulos do governo, LFT- NTN...) » Empresas que compartilham seus lucros (ações) Assim como a intensidade do vento é igual para todos, cabe a você ajustar suas velas e aproveitar as oportunidades, e se você precisar de ajuda, SIN nós o ajudaremos.

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• ESPECIAL | CAPA

do atendimento eletrônico ou via e-mail. No que diz respeito ao consumo, a máxima corrente é a que consumir é melhor do que ostentar marcas. “Talvez por estarem fortemente ligados ao consumo, os Y´s acabam por se relacionar de um modo menos ostensivo com as marcas em geral. Não fogem necessariamente de modismo, mas as marcas assumem uma função de qualificadoras do produto e não de quem os usa”, afirma Trindade, acrescentando que em roupas, o importante é vestir bem e ser de boa qualidade. Em eletroeletrônicos, o principal é ter uma boa experiência anterior com a marca, os celulares têm que ter alta tecnologia e serem bonitos, os televisores têm que ser de uma marca já conhecida. Nos carros, é mais importante uma boa relação entre custo e benefício; a marca, nesse caso, é mais importante e remete à qualidade. “Características como valorização do jovem e da juventude, além de forte influência da cultura do hedonismo estão presentes nos jovens Geração Y, que são autores da maioria dos blogs e gestores de comunidades nas redes sociais”, afirma o executivo.

Lazer e Profissão

“Sinceramente, eu prefiro mil vezes ir para a academia e cuidar de mim do que ir para o teatro, aquela coisa mais parada….” “Trabalho é necessário. Nenhum ser humano consegue ficar sem fazer nada, sem produzir…” Para os Y´s, navegar na internet e acessar as redes sociais em busca de informações são as suas atividades preferidas, de acordo com o estudo. Ir à academia, praticar esportes, assistir tevê e ir ao cinema aparecem na seqüência. No universo de desejos profissionais, o estudo aponta palavras-chave: prazer no que faz; fazer o que gosta; saber realizar; produzir; desenvolver; executar; ter benefícios; ser remunerado; ter dinheiro; se sustentar; ativo; útil; fazer parte da sociedade e evoluir.

Informação

“Se a internet me dá mais opções e praticidade, por que ler jornal? É um gasto a mais…” O estudo mostrou que, pouco a pouco, a Geração Y está se afastando do hábito de comprar e ler jornais – substituídos sumariamente pela tevê e internet por “entregar” a informação com rapidez e qualidade.

Dinheiro

“Quando quero ficar mais feliz me dou de presente uma roupinha. Vou ao shopping e compro mesmo com o meu cartão…” (Y da classe C) Quando o assunto é dinheiro, os Y´s acreditam que significa independência e estabilidade com base no trabalho que, por sua vez, são mecanismos para a obtenção do prazer. No ranking dos principais gastos mensais, o estudo mostra que a alimentação (supermercado e restaurantes) aparece em primeiro lugar e é responsável por 18% dos gastos; roupas e acessórios (17%); telefonia móvel e fixa, internet e tevê (14%); contas de luz, gás e água (12%); baladas (11%); estudos (10%), transporte e locomoção (8%); e viagens (4%).

Consumo

“Se a cultura da empresa não evoluir para essa nova realidade (geração Y), o negócio está fadado ao insucesso porque não teremos mais recursos humanos disponíveis no mercado no padrão anterior”, Mágda Bez, presidente da Acibalc.

veloz – é ir às compras. As associações com a prática são positivas e emocionais, e estão ligadas a palavras como delícia, relaxamento, descontração e diversão. Não são apegados a marcas e têm foco no resultado que a compra produz, em especial roupas. Ao contrário do comportamento adotado no consumo de roupas, a Geração Y mostra maior preocupação na hora de adquirir eletroeletrônicos. Entre as marcas de celular mais citadas estão iPhone, Motorola, Nokia, Sony Ericsson; as de tevê são Sony, Samsung, Philips e Gradiente. :: Carros e Motos Em carros e motos, a máxima é que se não tiver qualidade, o barato sai caro – vem daí a preocupação com a marca do carro e se está associada à qualidade. Os entrevistados apontam como atributos fundamentais durabilidade, manutenção, peças etc. :: Bancos Quando o tema é banco, as associações dos Y´s não são muito diferentes. Os grandes bancos são associados à visibilidade – quanto mais propaganda, maior a sensação de que se trata de um banco grande –, quantidade de agências espalhadas pela cidade e número de caixas eletrônicos. :: Atendimento “Eu considero o telefone mais prático, pois consigo explicar exatamente o meu problema para o atendente. Pela internet acabo esquecendo de detalhes, o que poderia prejudicar a resposta…” A Geração Y se comporta de maneira similar às demais gerações quando o tema é atendimento. A demora é a principal reclamação desses jovens, porque a impaciência é uma das características desse grupo de pessoas. Uma das contradições é que a Geração Y não prefere a internet na hora do atendimento, porque não tem paciência para escrever, enviar e aguardar a solução por e-mail. Tem, ainda, insegurança por não saber se o atendente realmente entendeu a mensagem enviada pela internet.

:: Roupas e eletroeletrônicos Uma outra especialidade da Geração Y – além de ser

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Fonte: www.bridgeresearch.com.br

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• ARTIGO | MERCADO FINANCEIRO

Investimentos: Divulgação

um cenário animador para o Brasil

Por Daniel Jevaux e Gian Micheleto

O Brasil vive um momento ímpar. Por um lado, o país tem apresentado melhoras consistentes em seu perfil econômico, quando começou a colher, há cerca de 10 anos, os frutos do mais bem sucedido plano econômico brasileiro: o Plano Real. Após um período de ajustes, entre 1994 e 2003, a economia começou a alcançar alguns de seus objetivos outrora distantes.

Gian Micheleto

“Uma das vantagens da bolsa de valores é justamente a possibilidade de participar de um negócio promissor exatamente com o valor que o investidor tem disponível naquele momento”,

A questão agora é: como o cenário econômico atual, com suas crises econômicas, políticas, naturais e atômicas, deve afetar as oportunidades para o Brasil nos próximos anos? O ano de 2011 começou com outro desafio: como passaremos pela crise soberana que vive a Europa? O resultado dela deve ser análogo à crise dos Estados Unidos. Os países da Europa, para não verem suas economias em situação ainda pior com a crise anterior, foram obrigados a aumentar o endividamento público e manter o setor produtivo econômico funcionado. Entretanto, aquelas dívidas adquiridas pelos países europeus começaram a vencer e pode faltar recursos para os governos honrarem seus compromissos, dada a baixa atividade da economia e sua limitada capacidade de gerar caixa [impostos] para os Estados. Para resolver este problema, os governos deverão emitir novas dívidas para quitar as antigas. Concomitantemente deverão reduzir seus investimentos para poderem cumprir seus pagamentos. Isso deverá resultar em queda nos níveis de emprego e perda, ou estagnação, do poder de compra da euro zona. O resultado é que, com um contingente menor de consumidores, o Brasil corre o risco de perder um grande parceiro comercial. A União Européia, representa hoje cerca de 19% das exportações brasileiras. E está diminuindo. Em 2010 era de 23,8%, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este é o fator crise.

Crises e oportunidades Mas são nas crises que surgem as melhores oportunidades. Pois bem, vivemos uma mudança global, e apesar do cenário nebuloso no curto prazo (em função da Europa, Japão e Oriente Médio) de acordo com pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países emergentes tendem a aumentar sua participação no crescimento do PIB mundial. No ano 2000, este conjunto de países, que incluem: Brasil, Rússia, Índia, China, correspondeu por 38% de toda a criação de riqueza mundial. Dez anos depois, essa contribuição subiu para 49% e, para 2030, a OCDE espera que os emergentes sejam responsáveis por 57% do Produto Interno Bruto mundial. Diante desse fato, o cenário para o Brasil nos próximos cinco anos é muito animador.

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• ARTIGO | MERCADO FINANCEIRO

Bolsa de valores: saiba como se beneficiar com o crescimento econômico O brasileiro pode se beneficiar de todo este crescimento econômico através da possibilidade de se tornar sócio de empresas já consolidadas e líderes em seus respectivos setores, ou com grandes potenciais de crescimento, por meio da compra de ações na bolsa de valores. E o melhor momento para se fazer investimentos é quando se possui recursos para isso. Uma das vantagens da bolsa de valores é justamente a possibilidade de participar de um negócio promissor exatamente com o valor que o investidor tem disponível naquele momento. Ou seja, não é necessário investir altas somas de recursos de uma só vez. A compra constante e periódica de boas empresas é a melhor estratégia para aquele investidor que não quer sofrer com as oscilações do mercado financeiro e deseja se beneficiar do crescimento das empresas localizadas no Brasil, principalmente absorver parte dos lucros que são distribuídos para os acionistas.

Divulgação

Tanto que uma das principais agências responsáveis por atribuir grau de investimento colocará o Brasil em revisão a partir de abril, tendo como prazo de até o final de junho para decidir o rumo do grau de investimento, que foi colocado em perspectiva positiva pela própria agência. Nesse aspecto, um dos principais motores pelo crescimento mundial atualmente, a China, terá um caminho muito longo a percorrer para alcançar os Estados Unidos no quesito crescimento econômico e qualidade de vida. Enquanto a renda per capita nos EUA é cerca de US$ 40 mil anuais, na China esse número cai para US$ 2 mil por ano. O crescimento do dragão chinês exigirá mão de obra, que é abundante por lá, mas ainda se encontra nas zonas rurais. Como consequência, haverá migração para a cidade, demandando, dentre outros, um maior consumo de proteínas animais processadas, e a importação de minério de ferro, para poder construir novos centros urbanos e sustentar o crescimento daquele país. O Brasil se beneficia nos dois casos, já que é o maior produtor de proteínas e de minério de ferro do mundo. Já com relação à situação japonesa, o Brasil também pode se beneficiar dos acontecimentos recentes e com sua eminente reconstrução, assim, os setores que acabam ganhando com o novo cenário, que são as empresas de mineração, siderurgia e alimentação.

Daniel Jevaux

“Aquele que deseja contribuir para o crescimento mundial e ser retribuído pela geração de lucro

O sucesso nos investimentos na bolsa de valores

das empresas,

Aquele que deseja contribuir para o crescimento mundial, e ser retribuído pela geração de lucro das empresas, precisa ter seus objetivos e estratégias bem definidos. Saber em qual empresa investir e o motivo que o levou a tal exige grande dose de dedicação e/ou auxílio de profissionais dedicados a esta tarefa. As oportunidades aparecem para todos, mas o sucesso nos investimentos está mais ligado não ao capital ou as ferramentas do investidor, mas à quantidade de tempo e à disciplina que ele dedica ao estudo de boas oportunidades de aplicar seus recursos, em especial, sem deixar de se atentar aos períodos de turbulência, que são onde aparecem as famosas barbadas, verdadeiras barganhas para acumular e desenvolver patrimônio.

precisa ter seus objetivos e estratégias bem definidos.”

Daniel Jevaux e Gian Micheleto são especialistas no ramo financeiro e diretores da empresa Sin Saber Investir.

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• ENTREVISTA | CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SANTA CATARINA:

INOVAÇÃO É A PALAVRA CHAVE * Por Larissa Andrade

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presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) Sergio Gargioni tem presença significativa no Governo de Raimundo Colombo. O professor da Universidade Federal de SC (UFSC) está à frente de uma entidade que tem como principais objetivos apoiar e financiar projetos de cunho científico e tecnológico e, além disso, contribuir com inovações dentro dos órgãos públicos e da iniciativa privada, ligadas aos diversos segmentos. Desde janeiro no cargo, o experiente profissional tem entre seus principais objetivos

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popularizar as informações sobre a importância da pesquisa e o seu impacto da vida do cidadão catarinense. Estimular a inovação, promover uma modernização no sistema administrativo e a liberação de recursos conforme o orçamento são mais algumas das metas em sua gestão. Em entrevista exclusiva à REVISTA ACIBALC, Gargioni fala de forma clara e objetiva sobre a importância da tecnologia da informação para Estado de Santa Catarina (órgão público e cidadão), e apresenta projetos nas várias áreas do conhecimento e os importantes ganhos para a população.

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• ENTREVISTA | CIÊNCIA E TECNOLOGIA

REVISTA ACIBALC: Qual o orçamento da Fundação para 2011? SERGIO GARGIONI: Para 2011, o orçamento da FAPESC é de R$105 milhões de recursos do tesouro estadual (1% da arrecadação líquida) e mais R$29 milhões de outras fontes, especialmente do MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia) e suas agências, CNPq e FINEP. Vale lembrar que estabelecer um orçamento não significa que receberemos o montante proposto. Desde a criação da FAPESC, as liberações efetivas da Secretaria da Fazenda para esta Fundação não ultrapassaram os 50% do seu orçamento nominal, fruto da limitação de disponibilidade financeira do Estado. Além disso, a Constituição de Santa Catarina de 1989 destinou pelo menos 2% do orçamento líquido do governo estadual para C&T sendo 1% para a EPAGRI. O mesmo percentual foi ratificado pela Lei Catarinense de Inovação de 2008. Em 2010, foram aplicados R$54 milhões, sendo R$40 milhões da fonte 100 (orçamento do Estado) e R$14 milhões de outras fontes federais, principalmente. REVISTA ACIBALC: Quantos projetos existem hoje financiados pela Fapesc? Fale sobre os programas destinados à tecnologia. SERGIO GARGIONI: Atualmente há cerca de 1.400 projetos em andamento, envolvendo 4 mil pesquisadores e 255 entidades. Há muitos programas voltados ao desenvolvimento tecnológico e os mais recentes, à inovação. Neste sentido, o futuro Secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Deputado Federal Paulinho Bornhausen – à qual a FAPESC se vincula – defende em maior ênfase a pesquisa e a inovação para o setor produtivo onde, de fato, a incorporação do conhecimen“Quem não to se realiza na sua plenitude. adotar novas Inovação é a palavra chave e tecnologias há uma larga e longa avenida a percorrer. Esse discurso está ou não estiver perfeitamente afinado com a conectado orientação estratégica dos organa web pode nismos nacionais como CNPq e perder o bonde FINEP, por exemplo.

da história”

REVISTA ACIBALC: Com o impressionante avanço

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de usuários na internet (mais de 65 milhões no Brasil), qual é, na opinião do senhor, a importância “Inovação é a da adoção da tecnologia pelos governos municipais e estadupalavra chave e ais para o cidadão? há uma larga e SERGIO GARGIONI: longa avenida a Sem dúvida quem não adotar percorrer” novas tecnologias ou não estiver conectado na web pode perder o bonde da história. E para garantir a inclusão digital de quem não tem computador em casa, a FAPESC garante acesso gratuito à Internet a cerca de um milhão de estudantes de escolas públicas estaduais, 200 mil estudantes da educação superior, e a todos que se conectam nos aproximadamente dois mil pontos de acesso distribuídos pelo Estado, em universidades, centros de pesquisa, escolas e organizações sociais comunitárias. A essa grande rede, que engloba inúmeros outros órgãos, chamamos Rede Catarinense de Ciência e Tecnologia (RCT). Como reflexo dos investimentos do governo estadual, Santa Catarina assumiu a liderança brasileira em termos de inclusão digital em 2007, segundo o Mapa das Desigualdades Digitais no Brasil. Isso porque quase um quinto dos mais pobres – exatamente 18,4% – podem se conectar a internet via RCT. Constituída desde 1994, por iniciativa da Universidade Federal de Santa Catarina, como um elo da Rede Nacional de Pesquisa, a RCT se expandiu gradativamente. Nos últimos dois anos, houve um substancial aumento da velocidade de conexão, além da ampliação e interiorização do acesso: em 2003 esse acesso era oferecido a 123 municípios, e depois passou a englobar todos os 293 municípios catarinenses. REVISTA ACIBALC: Quais as ações/ projetos financiados que visam o desenvolvimento dessa comunicação via internet para agilizar os serviços públicos e para promover maior interação entre governo e o cidadão? SERGIO GARGIONI: A FAPESC estimula o uso da web como ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, especialmente por meio dos serviços prestados pelo governo. Vale destacar um projeto de governo eletrônico chamado TransReg. Ele permitiu que 24 prefei-

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• ENTREVISTA | CIÊNCIA E TECNOLOGIA

turas na região do Alto Vale de Rio do Sul passassem a oferecer, online, serviços como a emissão A FAPESC de faturas para pagamento de foi uma das contas. primeiras Para embasar o projeto, foi Fundações feita uma análise prévia que indide Amparo à cou que 61% dos 28 municípios da região do Alto Vale não posPesquisa que suíam site; aqueles que tinham passaram a o recurso, muitas vezes, aprepostar notícias sentavam informações estáticas no Twitter, e nenhum link para serviços de em 2009, por interesse público. Diante disso, o projeto deslanchou e ainda abriu orientação caminho para o intercâmbio de do Conselho experiências administrativas na Nacional das web entre Alemanha e Brasil. Fundações O TransReg é conduzido pela UNIDAVI, UNOESC, UFSC e a Unide Amparo versidade de Münster, através do à Pesquisa ERCIS – European Research for (CONFAP). Information System Também há outros projetos ligados à web, como o desenvolvimento do primeiro game brasileiro para ser jogado com dois mouses conectados ao computador. Além de divertir, ele pode facilitar o aprendizado sobre a Mata Atlântica em Santa Catarina por vir acompanhado de material de apoio ao professor, para uso em sala de aula a partir do quarto ano do ensino fundamental. Esse é apenas um exemplo entre tantos que recebem apoio da FAPESC. REVISTA ACIBALC: Cite algumas ações da Fundação que são voltadas à capacitação profissional. SEGIO GARGIONI: Os programas de bolsas de estudos que a Fapesc mantém – em alguns casos mediante parcerias com o CNPq – permitem a qualificação de centenas de profissionais. Um dos mais estruturados é o Plano Sul de Pós-Graduação, cujos objetivos incluem fomentar mestrados e doutorados para melhorar a qualificação do corpo docente das universidades situadas no interior catarinense e nelas intensificar as atividades de pesquisa. Falando em pesquisa, a FAPESC crê que não é só na universidade que os alunos devem ser introduzidos na ACIBALC - Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú

metodologia científica e por isso concede bolsas de iniciação científica também a estudantes do ensino médio – sem esquecer dos universitários, que também contam com o benefício. Além das cotas mensais, eles podem inscrever os trabalhos resultantes do apoio via bolsa no Prêmio Mérito Universitário Catarinense, que estimula a produção científica ainda durante a fase de graduação. Em associação com a ACATE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia) a FAPESC vem patrocinando a preparação de pessoal qualificado para a indústria de TIC (Tecnologia de Informática e Telecomunicações). REVISTA ACIBALC: Na opinião do senhor, trace um panorama do Estado de Santa Catarina dentro do contexto tecnológico. Qual é o cenário atual na sua avaliação e como é possível melhorar? SERGIO GARGIONI: A existência de mais de 500 empresas de tecnologia na região da grande Florianópolis, empregando mais de 4 mil pessoas e faturando 1.5 bilhão de reais por ano, é um indicador importante. Assim também os clusters de Blumenau e Joinville. Essas empresas produzem soluções para vários tipos de organização e tem mercado fora do estado e, mais recentemente, no exterior. O sistema judiciário, por exemplo, adota um alto nível de automação com tecnologia desenvolvida em Santa Catarina. O CIASC (Companhia de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina) sempre teve atuação destacada quando comparada com outros estados. Vale destacar, igualmente, o sistemático esforço da administração do governo do estado no investimento em automação dos seus processos em todos os níveis. REVISTA ACIBALC: Qual é a sua opinião sobre a utilização das mídias sociais e de relacionamento como ferramenta de interação entre governo e cidadão? SERGIO GARGIONI: Todos os canais disponíveis para aproximar governo e cidadão devem ser considerados e, os que melhor cumprirem tal função, empregados. A FAPESC foi uma das primeiras Fundações de Amparo à Pesquisa que passaram a postar notícias no Twitter, em 2009, por orientação do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (CONFAP). Ainda não estamos no Facebook e outras redes, porém seguimos abertos à análise de que ferramentas de comunicação convêm ser adotadas.

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• ENTREVISTA | CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Conheça alguns dos projetos apoiados/ financiados pela Fapesc aos diversos setores do conhecimento :: Rede Guarani/Serra Geral – visa a proteção e o uso sustentável das águas do Sistema Interligado Aquífero Guarani/Serra Geral em SC. O sistema ocupa 1,2 milhões de km2 (42% em solo catarinense) e têm áreas muito vulneráveis à contaminação, pela suinocultura. O Programa Universal apoia projetos de pesquisadores em todas as áreas do conhecimento, desde 2002. Só no ano passado, foram concluídos 123 projetos, entre eles um que resultou em nova tecnologia para produzir biodiesel a partir de gordura animal e outro que propôs soluções para os problemas sofridos por educadores, da ansiedade até a depressão.

em altas altitude; a desidratação de uvas a frio proporcionará o surgimento de novos diferenciados produtos no comércio vitivinícola catarinense e nacional.

:: Maricultura – pesquisas nessa área foram decisivas para implantar os primeiros cultivos de ostras em Santa Catarina. A atividade vem se expandindo em termos de produtividade e qualidade, tornando o Estado um dos maiores produtores brasileiros.

:: Inventário Florístico-Florestal Catarinense, que será concluído em 2011, identifica o que sobrou de florestas e de plantas epífitas no território catarinense. O levantamento orientará a formulação de políticas públicas para preservação e uso sustentável dos recursos florestais.

:: O Estado é o maior produtor nacional de maçã, sendo responsável por mais de 50% da produção brasileira por causa das pesquisas que geraram novas tecnologias. :: Lages desenvolve um experimento inédito no Brasil: usar leite de ovelha para produzir queijos finos, de forma artesanal e industrial, dando alternativas econômicas aos produtores rurais. :: Quatro Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia funcionam em SC de forma virtual, por conta da FAPESC e do CNPq. Eles promovem o desenvolvimento do Estado em áreas estratégicas como tecnologia da informação e refrigeração. :: Um estudo sobre as causas dos acidentes provocados por mau uso da eletricidade em minas de carvão está sendo financiado com recursos do programa Valorização do Carvão Mineral. Outro foca na proteção humana para evitar choques ou mesmo mortes por descargas elétricas nas minas. Há 21 outras pesquisas em andamento por meio desse programa, que engloba a construção do Centro de Tecnologias Limpas em uma área de 2.300 m2 de Criciúma, ao custo de R$6 milhões, sendo R$3,8 milhões da FAPESC. :: Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde: entre os mais de 100 estudos resultantes do programa, está um sistema de diagnóstico de câncer de pele via telemedicina, que viabiliza o envio de exames e sua análise por meio da internet. :: Vinhos de altitude – a microvinificação na Região Serrana e a vinificação experimental oportunizarão análises mais detalhadas da qualidade dos vinhos produzidos www.acibalc.com.br

:: Projetos dos Parques de Inovação da Serra Catarinense, de Criciúma, de Tubarão e de Joinville, além dos Núcleos de Inovação Tecnológica de São Joaquim. Mediante ao apoio a esses projetos e às 50 incubadoras existentes em SC, a FAPESC fomenta áreas distintas como entretenimento digital, biotecnologia, rastreamento veicular via satélite, software para telecomunicações e tecnologia da informação.

:: Uma pesquisa desenvolvida por conta do Programa Jovem Pesquisadores está dando resultados promissores para a recuperação de paraplégicos. Ela prevê a injeção de medicamentos na medula espinhal, associada ao uso de um material de origem bacteriana capaz de estimular a regeneração da coluna vertebral. :: Uso de dejetos suínos em sistemas agrícolas sustentáveis no Oeste Catarinense - esse projeto avalia as possíveis contaminações ambientais decorrentes da aplicação desses dejetos. :: Inovar no diagnóstico da tuberculose, desenvolver uma tecnologia de reciclagem química de plásticos para produzir combustíveis e remover gorduras, e facilitar o tratamento de efluentes de frigoríficos, são os objetivos de 3 projetos selecionados pela chamada pública do Programa de Subvenção à Inovação em Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina. :: Rizicultura como alternativa de sustentabilidade da agricultura familiar no litoral sul de Santa Catarina – projeto que permitirá definir um modelo de produzir arroz de forma orgânica e sustentável, capaz de melhorar as condições socioambientais do agricultor familiar do litoral sul catarinense. :: Pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia nas culturas do milho e feijão, presentes em todas as regiões do Estado. Mais de 50% da produção vem da agricultura familiar. Melhorias na produtividade, na renda dos agricultures, na qualidade dos produtos e no meio ambiente são benefícios proporcionados por este projeto.

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• LANÇAMENTO | COMUNICAÇÃO

SUCESSO NO LANÇAMENTO DA

O

lançamento da Revista ACIBALC, da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú aconteceu no dia 16 de fevereiro e reuniu mais de 180 pessoas na concessionária Marambaia Veículos Chevrolet de Balneário Camboriú, entre autoridades, imprensa, associados e empresários de Santa Catarina. Durante a cerimônia de lançamento, a presidente da associação Mágda Bez destacou o apoio das pessoas e empresas que contribuíram direta ou indiretamente para a viabilização da nova publicação focada no segmento empresarial. “Nosso objetivo é, mês a mês, passar orientações, acontecimentos e dicas práticas envolvendo os diversos segmentos sobre as novas tendências do universo corporativo, com as opiniões de renomados especialistas nacionais e internacionais e através de matérias sérias e coerentes com a realidade catarinense”, disse Mágda. “Trata-se de um canal de comunicação de alto nível desenvolvido para o mercado de nossa região e mais um produto Acibalc que chega diretamente aos nossos associados todos os meses”, complementou. Na cerimônia, além de toda a diretoria da Associação, participou o Vice-Presidente da Facisc, Federação

das Associações Empresariais de SC, Odílio Guarezi, que destacou a importância de um projeto de qualidade para o Estado e visando o fortalecimento do associativismo. Representando as autoridades do município de Camboriú, esteve o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Matias Angelis Fidelis. O Secretário da Administração de Balneário Camboriú, João Batista Leal representou o governo de Balneário Camboriú, e o Diretor da Uniodonto, Rubens Renato Weidgenant representou as empresas parceiras da associação.

Novo associado

Mágda Bez aproveitou a oportunidade para oficializar a Marambaia Veículos como nova associada da Acibalc, e realizou a entrega do certificado ao diretor da empresa, Osmar Nunes Filho. “Aproveitamos a oportunidade para fazer um agradecimento especial à Marambaia Veículos que, não só acreditou neste projeto, mas se tornou o mais novo membro da Acibalc. Temos o orgulho de ter ao nosso lado uma empresa que preza pela alta qualidade nos produtos e serviços prestados – que leva a marca Chevrolet – de configurar entre os associados Acibalc”, anunciou.

Magda Bez fala do apoio de todos os membros da diretoria e associados.

Diretores da Acibalc apresentam a revista ao mercado.

A presidente da Acibalc, Mágda Bez, ao lado de Larissa Andrade da Rotas Comunicação, Sônia e Carlos Bittencourt, da Editora Bittencourt, e a diretora executiva da Acibalc, Janny Brumm.

Membros da diretoria e dos núcleos empresariais da Acibalc prestigiam o lançamento.

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• LANÇAMENTO | COMUNICAÇÃO

1ª EDIÇÃO DA REVISTA ACIBALC

Evento reúne cerca de 180 empresários Osmar Nunes Filho, da Marambaia Veículos recebe o certificado de novo associado Acibalc

Maria Fernanda Nunes, da Marambaia Veículos, ao lado de seu marido, Dr. Juliano Peluzzo.

Dirigentes da Acibalc, Facisc e ACIs do Estado

Revista é lançada pela diretoria da Acibalc

O vice-presidente da Facisc, Odílio Guarezi, a presidente da Acibalc, Mágda Bez e o diretor da Marambaia Veículos, Osmar Nunes Filho

A presidente Mágda Bez e os diretores da Acibalc comemoram o sucesso da revista

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• SOLUÇÕES EMPRESARIAIS | FACISC

Candidatos a deputado estadual e federal se comprometeram com as necessidades levantadas pela Facisc e associações empresariais

Deputadômetro foi lançado no final de 2010 e entrará no ar em maio deste ano

Facisc lança

Deputadômetro Por Silvia Chioca

A

Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) lançará nos próximo mês um projeto inovador para dar continuidade ao projeto Voz Única. A Federação criou o Deputadômetro, uma ferramenta para acompanhar de perto o trabalho dos deputados estaduais eleitos na Assembléia Legislativa. Segundo o presidente Alaor Tissot, a ideia é saber se os deputados criarão projetos de lei para cumprir suas promessas de campanha e se elas são realmente de interesse da comunidade catarinense. “A ferramenta ainda vai acompanhar a assiduidade dos parlamentares nas seções e vai estar disponível para consulta no nosso site”, explica. A Federação elencou alguns critérios para avaliar os deputados. São eles: presença em plenário nas votações nominais; presença nas Comissões de Estudo dos Projetos; Projetos de Lei encaminhados; Leis aprovadas e sancionadas de sua autoria e/ou de autoria conjunta; fiscalização do executivo através da presença em Audiências Públicas do Orçamento; presença em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI); fidelidade partidária e fidelidade ao mandato. Esses critérios avaliarão o compromisso do deputado com seu mandato e o encaminhamento de pleitos de sua região às autoridades competentes.

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Para a vice-presidente de Marketing da Facisc, Christiane Hufenussler, a ideia é que a Federação dê continuidade ao projeto Voz Única e faça mais do que um diagnóstico, como foi a primeira fase do projeto. “Queremos levar informação ao cidadão, cobrar resultados dos eleitos e contribuir com o fortalecimento do Poder Legislativo”, explica a diretora. A intenção do Deputadomêtro é dar subsídios para que os cidadãos façam a sua própria análise. A ideia está baseada em ações como o Impostômetro e o Portal Transparência, onde entidades fornecem aos eleitores informações verídicas e cabe a eles tirarem o melhor proveito delas. A alimentação do site será feita pela Facisc e vai contar com um perfil de cada candidato, além de um descritivo da sua atuação como deputado estadual. O sistema de monitoramento será um processo contínuo de acompanhamento e apreciação do comportamento dos representantes executivos e legislativos em nível estadual em um primeiro momento. “Nossa ideia é ampliar isso para os deputados federais e senadores catarinenses também”, explica Tissot. O trabalho de monitoramento será objetivo e não envolverá juízos de valor nem admitirá qualquer tipo de

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• SOLUÇÕES EMPRESARIAIS | FACISC

viés ideológico ou partidário. Uma equipe da Facisc recolherá as notícias publicadas e atas de sessões da Assembléia Legislativa. Cada representante eleito tem uma página no site www.deputadometro.com.br, e tanto os leitores quanto os eleitos poderão fazer comentários - que serão publicados automaticamente pelo sistema - emitindo livremente suas opiniões. O site entrará no ar em maio deste ano.

Cartilha Voz Única Paralelo à movimentação das campanhas pelo voto regionalizado, a Facisc publicou a Cartilha Voz Única. O documento reuniu dados de todas as regiões do Estado com as principais necessidades voltadas ao desenvolvimento socioeconômico. Foram mais de mil itens que abrangem desde saúde, educação, segurança até carga tributária, reforma política e redução de gastos públicos. Depois de pronta a cartilha, a Facisc percorreu o Estado para fazer chegar à mão dos candidatos.

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Governador de SC recebeu a cartilha da FACISC durante a campanha

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• QUALIDADE DE VIDA | SAÚDE

Câncer de pele: informe-se para prevenir Por Dr. Gustavo Zanin Poletto

O câncer de pele é o mais comum dentre todos os que afetam o ser humano.

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O tratamento é tão mais eficaz e menos agressivo quanto mais cedo for feito o diagnóstico.

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s estimativas oficiais do Instituto Nacional do Câncer falam em 53 mil novos casos de câncer de pele por ano no país, porém, esses números são claramente subestimados. Pensa-se que a incidência seja pelo menos 10 vezes maior (somente em meu consultório tenho em média um ou dois novos diagnósticos diariamente). Existem diversos tipos de cânceres que podem se manifestar na pele, porém os mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma epidermóide (que normalmente se apresentam como feridas que não cicatrizam ou lesões que sangram facilmente) e o melanoma (que se manifesta na maioria das vezes como uma lesão escura que aumenta em tamanho ou que sofre alteração em seu aspecto). Os principais agentes causadores são, em primeiro lugar, a compleição clara (pessoas de pele, cabelos e olhos claros). Em seguida, a exposição solar intensa e desprotegida durante a vida. Em terceiro lugar fatores, como por exemplo, o uso de algumas medicações, exposição a alguns produtos químicos e em alguns casos a agentes infecciosos, como vírus (no caso de lesões genitais) e bactérias ( no caso de feridas crônicas). Em relação ao melanoma o fato de ter um familiar em primeiro grau (pais, filhos, irmãos) afetado aumenta o risco de desenvolvimento. O aumento da incidência está associado ao aumento da exposição solar com finalidade recreativa e o uso de câmaras de bronzeamento. Algumas áreas do planeta apresentam também diminuição da camada de ozônio, que serve como um filtro para a radiação ultravioleta, e leva a um aumento do número de casos. Requer atenção especial o melanoma que é um tipo de câncer de pele que inicia na maioria das vezes como uma mancha de cor escura. As pessoas, em geral, apresentam diversas manchas de cor marrom ou preta que são chamados nevos melanocíticos. Ocorre que o melanoma pode facilmente ser confundido com uma dessas lesões e passar

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• QUALIDADE DE VIDA | SAÚDE

despercebido por muito tempo. O melanoma é responsável por 5-8% do total dos cânceres de pele, porém, por até 90% das mortes.

na com a evolução das lesões; qualquer lesão que sofra alguma alteração em seu aspecto deve ser avaliada.

Tratamento

Como identificar o câncer de pele?

Em função da agressividade deste tipo de lesão, seu diagnóstico precoce é fundamental. Para isso criou-se uma regra chamada regra do ABCD que auxilia a população na identificação de lesões suspeitas. Confira: “A”: refere-se à simetria da lesão; lesões benignas são em geral simétricas, ou seja, um lado é semelhante ao outro. “B”: refere-se às bordas da lesão (uma lesão deve ser uniforme, com bordos regulares). “C”: são as cores da lesão; qualquer lesão que apresente duas ou mais cores deve ser avaliada. “D”: é o diâmetro da lesão; lesões com 6mm ou mais também requerem uma atenção especial. Mais recentemente adicionou-se o “E” que se relacio-

O tratamento mais eficaz hoje e que traz altíssimas taxas de cura é a cirurgia. Em alguns casos especiais (dependendo do tipo de tumor e sua localização) pode ser feita uma técnica cirúrgica especial que se chama “cirurgia micrográfica”, na qual, no momento da cirurgia é feita a avaliação das margens para saber se há ou não tumor residual, atingindo assim taxas de cura incomparáveis a quaisquer outras terapêuticas. Existem algumas medicações que são utilizadas para alguns casos de câncer, porém seu uso e limitado apenas para algumas lesões muito pequenas e superficiais. O tratamento é tão mais eficaz e menos agressivo quanto mais cedo for feito o diagnóstico. Felizmente os cânceres de pele do tipo não-melanoma (que respondem por 85-95% do total dos cânceres de pele) estão entre os que apresentam as mais altas taxas de cura dentre todos que afetam o ser humano.

Dr. Gustavo Zanin Poletto é especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, fellow do serviço de dermatologia do Hospital Italiano de Buenos Aires, Argentina, fellow do serviço de dermatologia de Universidade de Miami, EUA, fellow do Dermsurgery Associates, em Houston, EUA. Possui clínica em São Miguel D´Oeste (SC) e atende pacientes de todo o estado.

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• ESPECIAL | TURISMO

Prefeitura de Camboriú

Cachoeira: Camboriú reserva cenários para quem gosta de turismo e contato direto com a naturza

CAMBORIÚ RURAL

POTENCIAL EM DESCOBRIMENTO Por Larissa Andrade

N

o dia 5 de abril, a cidade de Camboriú completa 127 anos. Apesar da longa jornada, a região ainda guarda um potencial bastante significativo voltado ao turismo rural que ainda é desconhecido por muitos, inclusive, pelos próprios moradores de cidades vizinhas. A história de Camboriú começou por volta de 1.821: o início do seu povoamento. Naquela época, fazia parte do território de Porto Belo e, mais tarde, se integrou ao território de Itajaí juntamente com a região vizinha que hoje é Balneário Camboriú. Sua emancipação aconteceu em 1.884, oitenta anos antes da emancipação de Balneário Camboriú. Mas enquanto o município litorâneo de Balneário Camboriú cresceu e se desenvolveu de forma rápida e agressiva - e se tornou

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um dos destinos mais badalados do país - Camboriú ainda conserva ares interioranos e pacatos, que podem ser observados na tranquilidade das ruas, nas calmas conversas entre moradores no “centrinho”, aonde, inclusive, ficam alguns dos seus cartões postais: a simpática Igreja Matriz e a própria sede da Prefeitura, feita de pedras.

• ESPECIAL | TURISMO

o

Divulgaçã

Mas, afinal, qual é o motivo da rápida evolução de Balneário Camboriú em relação a Camboriú? O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Camboriú Matias Fidelis Angeli explica que o fato de Balneário Camboriú ter belas praias e de ter sido escolhido, a princípio, como um local de veraneio – aliado a outros fatores como clima agradável e localização estratégica - atraiu a indústria da construção civil. “Passados os anos, muitos que antes só vinham no verão, fixaram residência em Balneário, principalmente, em função da “aposentadoria por opção”. A cidade, com toda essa receptividade, foi crescendo cada vez mais e se tornou um centro de compras e lazer. Hoje funciona 24 horas e todos os dias, o que atrai ainda mais a atenção dos turistas”, explicou Fidelis.

Cascata do Encanto conta com diversas opções de lazer e de turismo de aventura como a parede de escalada. Divulgação

E Camboriú? O secretário fez questão de citar o nome da prefeita Luzia Lourdes Coopi Matias e muito atribui ao seu governo as evoluções na cidade. “Além disso, muitos dos camboriuenses também têm imóveis e negócios em Balneário Camboriú, porém, residem em Camboriú e ficam apenas entre 5 e 10 km de distância da praia central e, nesse caso, levam vantagens porque vivem os dois ambientes setoriais: campo-praia”, exemplifica. Em relação aos municípios, o Secretário diz que ambos agregam valores entre si porque são cidades com atrativos distintos. Fidelis ainda vai além e cita os demais que fazem parte da Costa Verde e Mar: Itajaí, Navegantes, Penha, Piçarras, Porto Belo, Luiz Alves, Ilhota e Bombinhas. “Quando o turista chega em nossa região tem um leque de opções, segundo a sua preferência, cada um com sua característica própria”, informa.

O Haras Beija-Flor oferece ampla estrutura para atender os visitantes e os amantes de cavalgadas em um espaço tipicamente rural.

Camboriú é a “bola da vez” Sim, é o que garante o representante do governo municipal, que Camboriú é a “bola da vez” no que se refere ao desenvolvimento. “Nós temos 211 km² de área territorial dos quais 177 km² pertencem ao setor rural, contra 47 km² de Balneário Camboriú”, enaltece Fidelis. Entre as ações para o fortalecimento da região, ele cita a atração de novos investimentos e os materiais de divulgação que estão sendo preparados para promover a cidade.

Divulgação

Quais são as opções de lazer e turismo de Camboriú? Quem acha que Camboriú se resume apenas na pacata área central e em eventos religiosos – como é o caso do famoso encontro dos Gideões - está com-

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O Espaço Rural Clarear, uma charmosa área que permite o turista viver o dia-a-dia do campo | 25 |

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• ESPECIAL | TURISMO pletamente enganado. A cidade tem opções de passeio ideais para quem gosta de exploração e natureza em uma atmosfera agradável e tipicamente rural. Muitas das alternativas de lazer estão concentradas nas pousadas (são cerca de 300 leitos no total) e parques rurais e, alguns, oferecem o sistema de “day use” como é o caso da Cascata do Encanto e do Pesque-Pague Açanã. Entre as atrações oferecidas estão: trilhas, jogos, piscinas, pedalinhos, passeios a cavalo, cicloturismo, arvorismo e outros. As principais pousadas da cidade são: Bromélias, Tucaneiras, Paraíso da Pesca, Betel e Espaço Rural Clarear. O Haras Beija-Flor, a Colina do Sol e o Haras Camboriú são indicados para cavalgadas e turismo de aventura. Além disso, a cidade conta com atrativos naturais abertos para visitação. Os pontos altos são as cachoeiras (Seca, do Rio Galvão e Saltos dos Pilões), além de trilhas de médio-alto grau de dificuldade que levam ao Pico da Pedra. Festa Rural É outro dos pontos altos da cidade. Começou em 2009 e já conquistou um público “cativo”. Acontece anualmente em abril (neste ano de 1 a 4 de abril) e a programação conta com shows nacionais, feira de produtos agrícolas e um vibrante rodeio. Novidades em breve Para este ano, a cidade ganhará dois novos equipamentos turísticos, o Hotel Fazenda Caetés e o Hotel Fa-

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“Nós temos 211 km² de área territorial dos quais 177 km² pertencem ao setor rural”, diz o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Camboriú, Matias Fidelis Angeli.

zenda Top da Mata, segundo informações do Secretário de Desenvolvimento Econômico. Como encontrar as atrações? Para informações mais detalhadas de contato e localização dos atrativos da cidade de Camboriú, acesse: www.turismocamboriu.com.br ou www.costaverdemar.com.br/municipios/camboriu.

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A Delta Lux cria setor de projetos....

• PUBLIEDITORIAL | SEGURANÇA

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nalisando o mercado da região através de pesquisas e também conversando com a classe empresarial, a Delta Lux percebeu através do potencial da região e também em função do crescimento da construção civil, uma lacuna entre a venda de equipamento e o projeto de segurança, que envolve informação, tecnologias, tendências e acompanhamento. Em função desta necessidade a Delta Lux criou dentro da empresa o setor de projetos, o objetivo é elaborar planos de segurança para as grandes obras, para os grandes empreendimentos, acompanhando e mantendo o cliente sempre atualizado e bem informado. Através de parceria firmada com os maiores distribuidores de tecnologia de segurança do Brasil, o desenvolvimento do trabalho é em conjunto, e o treinamento do setor comercial e técnico da Delta Lux é constante para o aperfeiçoamento do conhecimento. Isto faz da Delta Lux, uma empresa que cresce a cada dia.

O Cliente participa.... A Delta Lux realiza toda a semana reuniões de pauta com as lideranças, onde são abordos assuntos importantes levantados durante o período e resolvidos em equipe. As decisões tomadas em conjunto reduzem as margens de erro, e a comunicação interna, que é um problema nas empresas, flui facilmente. Interessada em fazer com que seus clientes participem das decisões e

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se sintam inseridos dentro do processo de trabalho da empresa, a Delta Lux leva um cliente por semana para as reuniões, isso faz com que eles acompanhem e contribuam com suas experiências das decisões que serão tomadas para aquele momento. O cliente na oportunidade aborda também questões relacionadas ao seu condomínio, empresa ou residência e em conjunto com a equipe se acha a melhor solução. Desta forma, a Delta Lux da mais um passo importante rumo a excelência no atendimento demonstrando cada vez mais interesse e preocupação com seu cliente.

Treinamento constante... A Delta Lux esta realizando treinamento diretamente nos postos de serviços de Vigilância e Portaria, os temas abordados são baseados em três tópicos: Necessidades do cliente, medidas de segurança e padrão de atendimento. Nos treinamentos são convidados Síndicos e Zeladores, para que acompanhem trabalho e também participem com sugestões. Isso mostra a preocupação que a Delta Lux tem com a qualidade do serviço prestado como também demonstra o interesse em fazer com que seus clientes estejam cada vez mais próximos do dia-a-dia da empresa, participando inclusive das tomadas de decisões junto com a equipe. Este é um dos grandes objetivo da Delta Lux, romper todas as barreiras entre a empresa e o cliente.

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