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A emergência de uma rede social, política e económica
A emergência de uma rede
social, política e económica
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Esta seria uma revista comemorativa dos 50 anos de atividade da Câmara de Comércio e Indústria LusoEspanhola. Seria uma revista de balanço, em que puxaríamos o filme atrás, até 1970, para recordar os momentos que, a partir dessa data, marcaram as relações ibéricas. Se fizermos mentalmente esse exercício, teremos que nos lembrar de uma outra Espanha e de um outro Portugal. Teremos que nos lembrar que os dois países conseguiram reconquistar a democracia, que voltaram a dar as mãos, que juntos abraçaram o compromisso europeu, que ambos passaram por crises económicas, que recuperaram… Que recuperaram. Este número da revista iria viajar ao passado, mas também iria tentar perspetivar o futuro: o futuro da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola e o futuro da Península Ibérica… Porém, o presente impôs uma agenda diferente à revista Actualidade, à Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola e ao mundo inteiro... Nesta edição não podemos passar ao lado dos efeitos que a pandemia Covid-19 poderá ter na economia, das medidas que Governos e instituições europeias já anunciaram para mitigar o impacto negativo da doença, em quase todas as áreas económicas, mas sobretudo na indústria e no turismo. Portugal e Espanha estão entre os destinos turísticos mais visitados, pelo que estarão também entre os mais penalizados pelo inevitável abrandamento do setor. Como sugere o mais recente filme promocional do Turismo de Portugal: é tempo de parar, de esperar, de pensar, de reequacionar. A pandemia que, alegadamente, começou com um pangolim na China, enviou uma mensagem inequívoca ao mundo. Mesmo que queiramos evitar a metáfora, a verdade é que este estado de emergência sanitária pôs o planeta em descanso: geramos, neste período, menos um milhão de toneladas de dióxido de carbono por dia para a atmosfera, de
acordo com dados compilados pela agência Lusa com base em relatórios internacionais. Quando ainda se fazem contas às vidas perdidas é, por ventura, insensível, contabilizar ganhos, porém, o planeta, a nossa casa comum, sai mais forte desta crise, o que beneficiará os seus habitantes. A Terra continuará, com ou sem habitantes. O futuro do planeta nunca esteve em perigo. As condições de habitabilidade da Terra é que estão a ser ameaçadas. O pangolim, o coronavírus e a Terra obrigaram-nos a abrandar. Os que sobreviverem a esta crise herdam um planeta mais saudável do que o que tinham antes dela, herdam a obrigação de o respeitar, de se respeitarem, de trabalhar em equipa, de “forma coordenada”, como sugeriu António Guterres, secretário- -geral das Nações Unidas. O mesmo responsável também deixou claro que é preciso que os mais fortes ajudem os mais fracos. Não restam dúvidas de que o que afeta um lugar do mundo, afeta, potencialmente, o mundo inteiro. Não restam dúvidas de que quando os países mais fortes ou mais bem preparados ajudam os mais débeis, estão a acautelar o seu próprio futuro. Por agora, estamos unidos por um inimigo comum. O sentido comunitário nunca foi tão forte e a rede social, política e económica nunca foi tão emergente. No futuro, teremos um desafio comum: manter essa rede social e essa coesão, porque crescemos melhor quando crescemos juntos. Tem sido essa a missão desta Câmara. É assim que entendemos o futuro.
António Vieira Monteiro: competência e rigor
Foto Sandra Marina Guerreiro
Foi com profundo pesar que a presidente de honra da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), embaixadora de Espanha em Portugal, Marta Betanzos, a Junta Diretiva e a Comissão Executiva da CCILE tomaram conhecimento da triste notícia do falecimento de António José Sacadura Vieira Monteiro, Presidente do Conselho de Administração do Banco Santander Portugal e uma pessoa à qual esta Câmara está enormemente grata pelo apoio e entusiasmo que nos deu ao longos destes últimos oito anos, tendo ocupado o cargo de vice- -presidente da Junta Diretiva e Comissão Executiva. O atual Presidente da Comissão Executiva do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida, afirmou: “Durante a liderança de António Vieira Monteiro, da qual tive o privilégio de fazer parte, pude sempre constatar a sua perseverança para tornar o Santander em Portugal numa instituição de referência. Vieira Monteiro era um profundo conhecedor do setor bancário, no qual trabalhou ao longo de várias décadas, tendo contribuído de forma muito relevante para aquilo que o Santander em Portugal é hoje: um banco líder, forte e com enorme capacidade para contribuir para o desenvolvimento do País”.
Ana Botín, presidente do Grupo Santander, sublinha que o legado de António Vieira Monteiro permanecerá sempre: “Ele era sempre prudente e decisivo. Um verdadeiro gestor do risco, era exímio nisso. Tivemos muitas conversas em fins de- emana, e era nessas alturas em que ele me dava conselhos sobre uma oferta ou uma aquisição de um banco, ou sobre como apoiar um grande cliente. Ele sabia como apoiar clientes e a sociedade, bem como cumprir com os acionistas. A sua prioridade era a sua equipa e ele estava sempre lá para a apoiar.”
António Vieira Monteiro faleceu aos 73 anos, tendo dedicado toda a sua carreira à atividade bancária. Foi administrador do Santander em Portugal desde o ano 2000, passando a ocupar o cargo de presidente da Comissão Executiva do mesmo banco em 2012 e até 2018. Em comunicado, o Santander Portugal assinala que “durante a sua liderança, o banco consolidou e expandiu a sua atividade em Portugal, mantendo em permanência o rigor e a determinação que sempre o caracterizaram”. Enrique Santos, presidente da CCILE, recorda que conheceu António Vieira Monteiro nos anos 90, em Joanesburgo, numa altura em que ele se deslocava à cidade sul-africana para participar nas reuniões da administração do Lisbon Bank, em representação do BNU (que era acionista desse banco sul-africano): “Os sócios sul-africanos, na altura, comentavam que estavam impressionados pelo seu grande rigor e profissionalismo a todos os níveis, bem como pela sua grande capacidade de impor respeito.”
EDP Renováveis com lucro de 475 milhões de euros
Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, anunciou que o grupo alcançou em 2019 “excelentes resultados operacionais e financeiros em todo o portefólio”. O volume de negócios consolidado da Sonae aumentou 9,2%, para os 6.435 milhões de euros, o que se traduziu também numa melhoria da rentabilidade operacional em todos os negócios, com o EBITDA subjacente a aumentar 22,2%, para 599 milhões de euros. Em comunicado, o grupo informa ainda que o investimento ascendeu a 399 milhões de euros, o que equivale a uma média de um milhão de euros por dia, refletindo investimento orgânico e aquisições. “Este desempenho, juntamente com uma gestão ativa do nosso portefólio, permitiu uma redução de 167 milhões de euros da nossa dívida líquida e um maior fortalecimento da nossa estrutura de capitais”, escreveu a CEO, que assumiu a liderança da Sonae, em abril do ano passado. O resultado líquido totalizou 165 milhões de euros, menos 20% do que no ano passado, mas “com evolução positiva excluindo extraordinários”. A direção propõe dividendos no valor de 4,63 cêntimos de euro por ação (+5%), correspondendo a um dividend yield de 5,1% no final de 2019. Por áreas de negócio, destaca-se a Sonae MC (retalho alimentar) que reforçou a sua liderança, apesar da forte competitividade no mercado: “A empresa apresentou um crescimento recorde do volume de negócios de 9,2%, para 4.702 milhões de euros, impulsionado pelo desempenho do parque de lojas comparável em todos os principais segmentos, formatos e categorias, mas também pela execução do seu plano de expansão, mantendo níveis de rentabilidade de referência. A área de saúde e bem-estar continua a ser uma importante via de crescimento e, em 2019, a aquisição de uma participação maioritária na Arenal marcou a entrada da empresa no mercado espanhol.” Volume de negócios da Sonae sobe 9, 2% em 2019, mas lucros abrandam Os resultados líquidos da EDP – Energias de Portugal em 2019 totalizaram 512 milhões de euros, menos 1% do que no exercício de 2018. A energética portuguesa apresentou um resultado operacional bruto de 3706 milhões, mais 12% do que em 2018. A EDP Renováveis teve a melhor performance dentro do grupo, com lucros de 475 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 52% face ao resultado líquido de 2018. António Mexia, CEO do grupo, considera que “2019 foi um ano de boa performance e boa capacidade de entrega dos compromissos assumidos” e sublinha que os resultados só são possíveis pela aposta feita nas renováveis há mais de uma década e da internacionalização da companhia, que teve passos significativos em 2019”. A nível internacional, destaque para a operação do grupo no Brasil, que obteve resultados líquidos de 284 milhões de euros, mais 5% face a 2018. A EDP Portugal teve pelo segundo ano consecutivo prejuízos de 98 milhões de euros. Na base destes resultados negativos está sobretudo uma imparidade relativa à central a carvão de Sines (no valor de 94 milhões de euros), frisou António Mexia.
BBVA é o banco parceiro da Fintech House
Para ajudar a impulsionar as startups em Portugal, o BBVA anunciou o reforço do seu “compromisso com o ecossistema fintech português, com a presença na Fintech House, um hub internacional a partir de Portugal, numa parceria com a Portugal Fintech”. Deste modo, o BBVA torna-se o banco parceiro da vertical de banca, onde desenvolverá o seu trabalho de inovação aberta. A Fintech House – “Where fintech lives” é um espaço dedicado ao desenvolvimento do ecossistema fintech. A “Casa”, sediada no Palácio das Varandas, em Lisboa, junta mais de 30
startups numa estreita relação com toda a comunidade. O edifício histórico do século XIX está otimizado para fomentar a proximidade e colaboração entre todos os membros envolvidos. Conta com um piso dedicado ao networking, reuniões e encontros, bem como um auditório preparado para receber os melhores eventos da indústria. Os restantes quatro pisos dividem-se entre escritórios privados e espaços de co-work, com capacidade para 170 pessoas e com uma ocupação de 65%, até à data. O projeto Fintech House nasce da colaboração entre a Associação Portugal Fintech e a rede de Co-workings Sitio, combinando assim a experiência da criação de mais de 10 espaços de trabalho pelo país e o conhecimento de um “community builder” para dar às startups um sítio onde têm todas as condições para crescer o mais rapidamente possível. O espaço tem a visão de criar em Portugal um hub internacional para o desenvolvimento de startups nas áreas de Fintech, Insurtech, Regtech e Cybersecurity, sendo o local onde a inovação nos setores tecnológicos e financeiros acontece.
Vendas da SEAT crescem a dois dígitos
A empresa automóvel SEAT terminou 2019 com volume de negócios total de 11.157 milhões de euros, mais 11,7% do que em 2018, e com um lucro após impostos de 346 milhões de euros, 17,5% acima do registado no exercício anterior (294 milhões). O lucro operacional aumentou em 57,5%, para os 352 milhões de euros. O presidente e vice-presidente de Finanças e IT da SEAT, Carsten Isensee, salientou que “2019 foi um ano positivo para a SEAT. Os números obtidos graças ao trabalho de equipa de toda a organização colocam-nos numa posição ótima. Os resultados do ano passado fornecem uma base sólida sobre a qual se pode construir o futuro da empresa a longo prazo”. No entanto, ressalvou que “a pandemia do coronavírus impede qualquer previsão fiável sobre o impacto na economia mundial e no desempenho da SEAT em 2020”. No ano de 2019, “a SEAT destinou 1.259 milhões de euros (mais 3% do que em 2018) para acelerar o seu programa de investimentos, principalmente para o desenvolvimento de novos modelos, incluindo veículos eletrificados”, informa a empresa de origem espanhola, em comunicado, acrescentando que “705 milhões, 6,4% do total do volume de negócios, foram destinados integralmente à I&D, mais 7,5% do que em 2018”. O grupo sublinha que “quase 5% da despesa total em I&D em Espanha em 2019 correspondeu à SEAT, o principal investidor industrial em I&D do país”. O cash flow operacional cresceu 56,2% para 1.092 milhões, o correspondente a 9,8% do volume de negócios e faz da SEAT “uma das 10 melhores empresas espanholas em termos de cash flow operacional, o que demonstra a sua sustentabilidade financeira, bem como a capacidade de autofinanciar investimentos futuros”. Carsten Isensee frisou que “estes números são a prova da solidez financeira da SEAT” e que “os principais objetivos a longo prazo são aumentar a rentabilidade da gama, ganhar em eficiência e melhorar a margem operacional”. Com um total de 574.078 veículos entregues em 2019, mais 10,9% em relação ao ano anterior, a SEAT bate um recorde pelo segundo ano consecutivo. As exportações representaram 81% do volume de negócios (9.014 milhões de euros),
consolidando a SEAT como “o principal exportador industrial espanhol, com cerca de 3% do total das exportações do país”. A produção de veículos SEAT, em Martorell, em Kvasiny e Mladá Boleslav (República Checa), em Wolfsburg e Zwickau (Alemanha), em Palmela (Portugal) e em Bratislava (Eslováquia), cresceu 12,1% em 2019, estabelecendo um recorde de 592.019 automóveis. Wayne Griffiths acrescentou que “a CUPRA é uma prioridade estratégica dentro da SEAT. Com modelos mais emocionais e uma maior margem de contribuição, a CUPRA pretende atingir um volume de negócios de mil milhões de euros quando todos os modelos estiverem no mercado, e será fundamental para impulsionar a margem operacional da empresa”.
Novabase vende Collab à Netadmin System por seis milhões
A tecnológica portuguesa Novabase vendeu a empresa Collab, sua participada para o negócio de centros de contacto, por seis milhões de euros, aos suecos da Netadmin System. De acordo com um comunicado da Novabse dirigido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa portuguesa, para já, recebeu um total de 4,5 milhões de euros por este negócio. O restante valor, de 1,5 milhões de euros, será pago mediante ajustamentos, de acordo com o documento. “Devido às cláusulas de ajustamento de preço positivo ou negativo acordadas pelas partes, não é possível estimar neste momento, com precisão, a contrapartida final que possa vir a ser obtida com a transação, adianta o jornal “EcoEconomia Online”. A Collab emprega atualmente cerca de 60 colaboradores e representou uma faturação de 6,5 milhões de euros em 2019. Segundo João Nuno Bento, presidente executivo da Novabase, “esta operação permitirá continuar a implementar a nossa estratégia, libertando recursos para a execução dos objetivos do Update Estratégico 2019+, divulgados ao mercado em 25 de julho de 2019”. A segunda maior corretora do mundo, a britânica AON, comprará a sua concorrente Willis Towers Watson (a terceira maior) por 30 mil milhões de dólares. O negócio, anunciado em meados de março e que deverá estar concluído no final do primeiro semestre de 2021, permitirá unir esforços, formando assim a maior corretora do mundo, destronando a Marsh & McLennan dessa posição. No mercado português, a compra da WTW pela AON deverá constituir a segunda maior corretora, a seguir à MDS, do grupo Sonae. “A nova empresa estará bem posicionada para responder às necessidades dos nossos clientes e desbloquear novas fontes de valor dos nossos stakeholders”, afirma Carlos Freire, CEO da AON Portugal. AON e Willis Towers Watson anunciam fusão
Em resposta às atuais limitações de mobilidade das pessoas em território nacional, a Santos e Vale desenvolveu um serviço temporário para dar a possibilidade aos seus clientes de poderem enviar os produtos diretamente ao destinatário final com total segurança, informa Joaquim Vale, Administrador da Santos e Vale: “A ‘responsabilidade’ e a ‘solidariedade’ sempre fizeram e fazem parte do nosso ADN. Não podíamos deixar de apoiar os nossos clientes nesta fase tão difícil, em que a maior parte dos distribuidores e retalhistas estão fechados. Desta forma, os distribuidores podem vender online e os produtores enviar diretamente ao consumidor com total segurança, já que, seguimos todas as recomendações da DGS. Estamos em tempos de mudança de comportamento e método de compra, pelo que, temos que nos adaptar e acompanhar esta mudança.” Em comunicado, a empresa refere ainda que “com a maior parte dos pequenos negócios fechados e com os consumidores em casa e a utilizar o e-commerce como recurso para adquirir os produtos, a Santos e Vale vem agora dar resposta às compras mais difíceis, os envios até 50 quilos por volume”. Neste serviço cujo lema é #FiqueEmCasa que #NósEntregamos, “estão incluídos frigoríficos, máquinas de lavar, televisores, mobiliário desmontado, entre todos os outros equipamentos que fazem parte das nossas #FiqueEmCasa e #NósEntregamos, garante a Santos e Vale
casas e que por correio normal seriam impossíveis de receber”. No mesmo comunicado, a empresa sublinha que “em tempos difíceis, são necessárias medidas assertivas para que o mundo e a economia não parem, mas que as pessoas possam ficar em casa”.
Fabricante de aparelhos elétricos Efapel cresce 9%
Com vendas no valor de 42 milhões de euros, a maior fabricante nacional de aparelhagem elétrica de baixa tensão e líder de mercado em Portugal, a Efapel, registou em 2019 um crescimento de 9% relativamente ao anterior exercício. O valor “confirma a trajetória de crescimento, iniciada há mais de quatro décadas”, assinala e empresa em comunicado. A fabricante portuguesa sublinha “a melhoria da imagem da marca”, bem como “o reforço da perceção do consumidor relativamente aos produtos Efapel nas vertentes qualidade, preço e serviço”. A empresa sedeada em Serpins (Lousã) exporta o equivalente a cerca de 30% da sua faturação, para mais de 50 países de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina. “A exportação quase duplicou a performance global, atingindo os 15% relativamente a 2018”. Tal deve-se à participação em feiras internacionais do sector, bem como ao projeto de investimento “Diferenciação para Internacionalização”, implementado pela empresa para “reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, com vista a corresponder a novas solicitações e oportunidades de negócio detetadas”. Recorde-se que a Efapel fundou recentemente uma subsidiária em França (Efapel Solutions Électriques, com sede em SaintGermain-en-Laye), depois de já ter uma em Espanha (EfapelSoluciones Elétricas, em Vigo). A empresa assinala que foi justamente o mercado europeu que mais contribuiu para o crescimento das vendas para o exterior, em 2019.
Altice Portugal declara receitas de 2,11 mil milhões de euros
Os resultados de 2019 da empresa de telecomunicações Altice Portugal cresceram 1,7%, chegando aos 2.110 milhões de euros, e invertendo a tendência de diminuição de receitas da última década. Um valor que a direção liderada por Alexandre Fonseca considera “histórico” e que traduzem “o reforço do investimento, nomeadamente na fibra ótica, como forma de potenciar futuros resultados”. O presidente executivo da empresa apontou o investimento como “um dos pilares estratégicos”, nomeadamente na “aposta na expansão da rede móvel 4G, na transformação da rede de transporte, na plataforma de televisão e no reforço da infraestrutura de fibra ótica, para alcançar a meta de 5,3 milhões de casas em 2020. O desenvolvimento da quinta geração da rede móvel (5G) “será claramente uma das nossas prioridades para 2020”, garantiu Alexandre Fonseca.
A nova solução de impressão direta em vestuário da Epson
A impressora Epson SureColor SC-F3000 permite impressão direta em vestuário e “oferece fiabilidade otimizada, resultados de alta qualidade e flexibilidade de impressão para a produção de vestuário”, com “um custo total reduzido”, assegura a fabricante, em comunicado. O novo modelo DTG, “direct-to-garment” é vocacionado para “PME que produzem vestuário e fornecedores de t-shirts” e que “exigem elevados níveis de precisão, tempos de execução rápidos e capacidade de produzir o design complexo dos clientes em diversas peças”. A empresa de origem holandesa “introduziu pela primeira vez na gama de impressoras DTG, a solução de alta capacidade de tinta, com tanques de tinta de 1,5 litros compactos que contribuem para reduzir o tempo de inatividade e custos”. Acresce que “a Epson introduziu elementos que permitem que até um utilizador inexperiente seja mais eficiente durante mais tempo, mantendo, em simultâneo, a qualidade de impressão e a precisão com um nível consistentemente elevado”, nomeadamente: “ajuste de altura automático da platina com sensores que detetam de modo autónomo a altura da superfície do tecido, para imprimir mais facilmente diferentes peças, como t-shirts, camisolas, sacos, sweatshirts, etc; qualidade de impressão mais precisa graças à tecnologia de colocação de gotas de tinta; acesso fácil à área de substituição de consumíveis e manutenção.” Magí Besolí, business manager da Epson Ibérica, explica que as novas soluções nascem das necessidades do mercado: “Estar atento às necessidades das empresas estimula a nossa inovação – esta ligação ajudou a definir a funcionalidade e o design da SC-F3000. Criámos uma impressora DTG de utilização simples, mas em que a qualidade da impressão a velocidades impressionantes dá resposta aos requisitos de economia e criatividade de muitas empresas, que procuram expandir e controlar a qualidade dos seus produtos finais. É importante para nós proporcionar paz de espírito aos nossos utilizadores e gerar confiança sempre que utilizam a SC-F3000. Estes objetivos são atingidos pela Epson ao fornecer a solução de impressão DTG completa: impressora, tintas, software e suporte”.
Iberdrola irrumpe en el negocio del hidrógeno Iberdrola se mete de lleno en el negocio del hidrógeno verde con el desarrollo de un proyecto en el municipio de Puertollano (Ciudad Real), que implicará una inversión de hasta 150 millones de euros. El grupo presidido por Ignacio Sánchez Galán ha explicado que el proyecto constará de una planta experimental fotovoltaica de 100 MW con las últimas tecnologías, como son los paneles bifaciales o los inversores string. Del mismo modo, tendrá un sistema de almacenamiento de baterías de ion-litio de 20 MWh. También, el nuevo proyecto equipará un sistema de producción de hidrógeno mediante hidrólisis que estará dividido en módulos apilables para ir ampliando la planta según las necesidades de demanda de hidrógeno que se presenten. En este ámbito, la compañía probará tecnologías como la alcalina, de óxido sólido y de membrana de intercambio de protones. El objetivo del negocio es la descarbonización y abaratamiento en el futuro de este producto industrial, que actualmente emite más del 2% del CO2 a nivel mundial.
Acciona instala la primera fotovoltaica flotante conectada a la red en España La compañía ha iniciado en Extremadura la instalación de la primera planta solar fotovoltaica flotante conectada a la red eléctrica en España, un proyecto demostrativo para estudiar soluciones técnicas para la instalación de paneles solares sobre la superficie de lagos o embalses. La planta, de 1,125 megavatios pico (MWp) de potencia, estará finalizada a mediados de año y se sitúa en la orilla sur del embalse de Sierra Brava, en Zorita (Cáceres). Sierra Brava es un embalse artificial de 1.650 hectáreas de superficie, construido en 1996 y alimentado por las aguas del arroyo Pizarroso. Tiene 12.000 metros cuadrados de superficie y la planta solar fotovoltaica flotante ocupará en torno al 0,07 %. La directora de Innovación de la división de Energía de Acciona, Belén Linares, ha dicho que esta iniciativa va a permitir extraer conocimientos para desarrollar plantas flotantes en zonas donde esta opción tecnológica resulte más adecuada que las convencionales sobre tierra firme.
España duplica en diez años el número de empresas exportadoras En solo diez años, en el periodo 2009-2018, las exportaciones en España han duplicado casi su peso sobre el PIB de nuestro país, pasando del 3,2% al 6,1%. Este es uno de los hechos más destacados de un informe elaborado por la Fundación BBVA y el Instituto Valenciano de Investigaciones Económicas (IVIE). Junto a este aspecto positivo aparecen otros que no lo
Renovalia cierra refinanciación de 210 millones para una cartera fotovoltaica operativa en España
Renovalia Energy Group ha cerrado una refinanciación por importe de 210 millones de euros con BNP Paribas para una cartera fotovoltaica operativa en España de 60,75 megavatios (MW) de potencia. En concreto, la financiación, otorgada en su totalidad por BNP Paribas, se ha estructurado bajo la modalidad ‘project finance’ a largo plazo. Renovalia ha contado con el asesoramiento legal de Bird&Bird, mientras que BNP Paribas ha tenido el asesoramiento legal de Gómez Acebo y Pombo. El grupo de renovables ha indicado que la financiación conseguida ha permitido mejorar las condiciones financieras mediante la ampliación del plazo de amortización y el ajuste de los costes financieros y, además, se han eliminado ciertas restricciones a la distribución de fondos de los proyectos a sus accionistas, “maximizando de este modo el flujo de distribuciones y la rentabilidad para los mismos”.
Banco Santander ha adquirido una participación mayoritaria en la compañía de software Mercury TFS, cuyos servicios utiliza desde hace años en España, México, Chile y Alemania, con lo que reforzará su plataforma de comercio internacional para empresas, según ha informado el banco. Se trata de una participación del 50,1%, que Santander ha comprado por 30 millones de euros, de los que un tercio corresponde a la suscripción de nuevas participaciones procedentes de una ampliación de capital, que inyectará fondos a la empresa para desarrollar nuevos servicios e impulsar el crecimiento en número de clientes y mercados. Mercury Trade Finance Solutions, con sede en España y 130 empleados en España, México, Chile y Colombia, es una compañía especializada en soluciones de software que permite digitalizar y automatizar la gestión integral de las operaciones de comercio exterior (trade finance). Santander compra el 50,1% de Fintech Mercury TFS por 30 millones
Amazon abrirá este verano un nuevo centro logístico robotizado en Dos Hermanas (Sevilla), que creará más de un millar de puestos de trabajo fijo en la región en los próximos tres años y que se sumarán a los 7.000 empleos fijos que tiene la plataforma de distribución en España. La compañía está expandiendo el tamaño de su red de centros logísticos en España y modernizando la tecnología que emplea en ellos, para satisfacer la creciente demanda de los clientes, ampliar su selección de productos y apoyar a un número cada vez mayor de pymes que utilizan el servicio de Logística de Amazon para el almacenamiento y la entrega de los productos que venden en las tiendas de Amazon, según señaló la multinacional americana en un comunicado. “Estamos orgullosos de ampliar nuestra red de operaciones con este nuevo centro logístico en Sevilla, dotado de tecnología robótica de última generación”, dijo Roy Perticucci, vicepresidente de Customer Fulfilment de Amazon en Europa. Amazon abrirá un nuevo centro logístico en Sevilla que generará un millar de empleos fijos
Mango bate récord de ventas y regresa a los beneficios
La multinacional de la moda Mango alcanzó en el 2019 un récord de ventas y volvió a tener beneficios. La racionalización de la oferta, la mejora de la rentabilidad de las tiendas, el programa de fidelización y la venta ‘on line’ construyeron un combinado clave y efectivo para dar la vuelta a unas cuentas necesitadas de oxígeno y que abren nuevas posibilidades de diversificación para la marca en los próximos años. El consejero delegado de Mango, Toni Ruiz, calificó de «extraordinario» el ejercicio y un punto de inflexión para definir nuevos proyectos en el plan trianual que se está definien
do en estos momentos en la firma propiedad de Isak Andic. Las ventas alcanzaron los 2.374 millones de euros, el 6,3% más. El beneficio bruto de explotación (ebitda) creció el 43,7% hasta los 194 millones de euros, con un beneficio neto de 21 millones (36 millones de pérdidas en el 2018). La deuda neta pasó de 315 a 184 millones de euros.
son tanto. Pocas empresas concentran un alto porcentaje de las exportaciones, cinco de ellas un 9,9%, o las 500 más grandes, un 58%. Además hay grandes diferencias entre las distintas comunidades autónomas. En Navarra el peso sobre el PIB alcanza el 44,5% y, por contra, en Baleares es de solo el 6,1%. El informe indica que cinco firmas acaparan el 10% de la actividad y advierte de la necesidad de ampliar las compañías que venden fuera del país.
Alantra y Enagás se alían para crear una nueva gestora que invertirá en la transición energética La boutique de inversión española ha anunciado la creación de una nueva gestora, de la que controla el 70%, que tendrá como principal socio a Enagás, con la participación del 30% restante. Esta unidad de negocio será el continente del nuevo fondo que ambas compañías lanzarán próximamente y que invertirá en empresas innovadoras que operan en el ámbito de la transición ecológica, la descarbonización y los gases renovables. El vehículo, que se llamará Clima Energy Transition Fund, se lanzará con alcance europeo y tendrá un tamaño objetivo de 150 millones de euros, de los que Enagás aportará un mínimo de 20 millones de euros. El fondo no buscará tomar el control de las compañías en las que invierta, sino que tomará participaciones minoritarias con la intención de impulsar su crecimiento. El equipo gestor del fondo está formado por profesionales con capacidades internacionales que aúnan conocimiento tanto técnico como de inversión y gestión de activos.
Acesur construirá una planta de envasado en Estados Unidos La empresa Acesur, con sede en Dos Hermanas (Sevilla), ha anunciado el inicio de la construcción de una envasadora de aceite de oliva en Norfolk, en Virginia (Estados Unidos), para “dar respuesta al fuerte aumento” de la demanda de sus productos que ha tenido lugar en el país norteamericano, donde “ha multiplicado sus ventas por cuatro en los últimos siete años”. La nueva envasadora estará situada “estratégicamente a tan sólo 20 kilómetros de uno de los principales puertos de la costa este y equidistante de las principales áreas de consumo de aceite de oliva en el país, la costa noreste y Florida”, según ha detallado Acesur en un comunicado. Acesur prevé que la construcción de esta envasadora finalizará en “el mes de septiembre”, y ha concretado que esta planta tendrá “unas dimensiones de 10.000 metros cuadrados, y en la misma funcionarán cuatro líneas de envasado, preparadas para dar salida a todos los formatos que comercializa actualmente en Estados Unidos”