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Ciência e Tecnologia
apple Watch pode detetar covid-19 antes de sintomas surgirem
pandemia ajudou internet portuguesa, tendo sido criados mais de 132 mil sites .pt
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Dois novos estudos destacados pela “cBS News” evidenciam que o Apple Watch (entre outros smartwatches) pode ajudar a detetar o novo coronavírus antes mesmo de os sintomas surgirem. tratam-se de dois estudos, um do Mount Sinai Health System e outro da universidade Stanford, que mostram que esse tipo de dispositivos pode ajudar a “desempenhar um papel vital no combate à pandemia e outras doenças transmissíveis”. Mais especificamente, a pesquisa realizada pelo Mount Sinai descobriu que o Apple Watch é capaz de detetar “mudanças subtis nos batimentos cardíacos de um indivíduo” até sete dias antes do início dos sintomas de covid-19 ou de um teste positivo para a doença. O estudo analisou a variabilidade da frequência cardíaca (a variação no tempo entre os batimentos cardíacos)– a qual, segundo os investigadores, é uma boa medida para verificar como o sistema imunológico de uma pessoa está funcionando. Era já conhecido que os marcadores de variabilidade da frequência cardíaca mudam conforme a inflamação se desenvolve no corpo, sendo que a covid-19 é uma doença inflamatória geral. Agora, com estas novas indicações sobre os batimentos cardíacos, pode-se assim antecipar se uma pessoa está infetada antes que surjam sintomas. No caso da covid-19, os indivíduos infetados apresentaram menor variabilidade da frequência cardíaca face aos que tiveram teste negativo. O estudo acompanhou 300 profissionais de saúde por aproximadamente cinco meses. Enquanto isso, o estudo da universidade Stanford– cujos resultados foram divulgados em novembro passado– analisou igualmente dados de rastreadores de atividades da Garmin e da Fitbit, além do Apple Watch. de acordo com a pesquisa, esses dispositivos “podem indicar mudanças
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na frequência cardíaca em repouso até nove dias e meio antes do início dos sintomas” em pacientes positivos para a covid-19. Segundo os pesquisadores, uma das principais vantagens dos smartwatches ou rastreadores de atividades é que eles podem ser usados constantemente ao longo do dia. isso ajuda, de acordo com eles, a “eliminar algumas das desvantagens do teste padrão da covid-19”, nomeadamente por poderem não ser feitos na altura certa para o diagnóstico correto.
Onúmero de endereços online que acabam em .pt (o domínio de topo para Portugal) tem vindo a crescer todos os anos, mas em 2020 subiu de formaa centuada, devido à pandemia, com cerca de 132 mil novos sites que acabam em .pt a serem registados. Este foi um crescimento de 22,9% em relação ao ano anterior, de acordo com a dNS.pt, associação que gere o domínio de topo em Portugal. Em concreto, o mês de abril foi o que apresentou o maior crescimento face ao período homólogo do ano anterior (67%), bem como o maior número de novos domínios, explica a dNS.pt, em comunicado. A subida foi impulsionada em grande parte pela pandemia da covid-19. “É inegável que a pandemia obrigou os cidadãos, as empresas e as organizações a reinventarem-se e que a internet foi um importante aliado neste trajecto”, nota luísa Ribeiro lopes, presidente do conselho diretivo do .pt. “As restrições impostas à normal atividade económica e social aceleraram o processo de transição digital, e isso reflete-se naturalmente na evolução do registo de domínios em .pt.”, refere a responsável. Ao todo, foram feitos cerca de 96 mil registos diretamente através da dNS.pt e 36 mil registos no âmbito da iniciativa Empresas na Hora, que permite a constituição imediata de sociedades comerciais unipessoais e atribui automaticamente um domínio .pt (mesmo que não seja usado). “A necessidade de ter uma presença na internet tem de ser acompanhada do desenvolvimento das competências digitais dos cidadãos”, sublinha, no entanto, luísa Ribeiro lopes, frisando ainda que é fundamental continuar a investir na formação digital dos portugueses.
site de homebanking do Millennium bcp eleito como o melhor em portugal
OMillennium bcp venceu o prémio de “Melhor Site de Homebanking”, atribuído pelos leitores da revista “Pc Guia”. Na sua 22ª edição, os prémios anuais da “Pc Guia” distinguem as melhores marcas, produtos e serviços tecnológicos no mercado nacional e internacional, dando a conhecer as soluções relativamente às quais os utilizadores têm razões indiscutíveis para se manterem fiéis. Em 2020, os leitores da revista “Pc Guia” puderam votar em 38 prémios, divididos por sete categorias (hardware, entretenimento, mobilidade, software, serviços, internet e extras). Esta distinção é o reconhecimento do investimento constante do Millennium bcp em tecnologia e no desenvolvimento do seu negócio digital, do homebanking, passando pelos meios de pagamento ao mobile e, mais recentemente, pela aplicação transversal de inteligência artificial em várias plataformas e modelos de decisão. A este nível, a app do Millennium reflete uma experiência digital superior, porque foi construída tendo em conta as necessidades dos nossos clientes, num contexto de constante mudança, mantendo uma ofer-
ta inovadora, abrangente e segura. com mais de um milhão de clientes a utilizar frequentemente os seus canais digitais, o Millennium bcp é uma das referências no que diz respeito à digitalização da banca em Portugal.
Bizdirect é a primeira empresa em portugal a ser nomeada “Microsoft isV development center”
ABizdirect, empresa portuguesa do grupo Sonae, foi nomeada Microsoft iSV development center pela Microsoft, tornando-se, assim, a primeira empresa em Portugal e a quarta na Europa a receber este reconhecimento. A Bizdirect junta-se, deste modo, a um grupo de parceiros mundiais com direito a fornecer serviços técnicos, de desenvolvimento e de consultoria para fornecedores de software independentes (iSVs), utilizando plataformas de aplicações de negócios da Microsoft (Microsoft dynamics 365, Microsoft Power Platform e Microsoft Azure), para ajudá-los a escalar e crescer a um ritmo acelerado, por meio do Microsoft Appsource. Esta designação reconhece a experiência, as competências e o know-how da equipa da Bizdirect, bem como o trabalho que tem vindo a realizar na comunidade de parceiros e clientes da Microsoft, com as soluções dynamics 365 customer Engagement, Power Platform e Azure. Este reconhecimento concede à equipa da Bizdirect acesso próximo às equipas focadas em tecnologia e produtos da Microsoft e informações relevantes para poder apoiar os seus clientes. Ao juntar-se à rede mundial do iSV development center, a Bizdirect vai apoiar a comunidade de parceiros da Microsoft na Europa na construção, modernização e comercialização de produtos baseados em tecnologias Microsoft. João Mira Santiago, cEO da Bizdirect, partilha ser com “grande satisfação que vemos o trabalho de vários anos no mercado nacional e internacional da equipa da Bizdirect nas áreas de business applications e cloud a ser reconhecido. cada vez mais os clientes pretendem reduzir a complexidade na implementação ou modernização tecnológica e optam por soluções em modelo cloud e com maior rapidez de implementação. A comunidade de iSV desempenha um papel fundamental neste objetivo e atua como um acelerador da inovação”, sendo que com este reconhecimento, a Bizdirect “contribuirá para a aceleração do processo de recrutamento e capacitação dos iSVs que pretendem colocar os seus produtos no marketplace da Microsoft“.
azeite da theotonio pereira está de volta ao mercado meio século depois
unlock Wines traz para portugal vinhos de Monterrei
Oazeite de qualidade que os portugueses associavam aos icónicos rótulos desenhados da theotonio Pereira, dos anos 30 e 40 do século passado, regressou ao mercado, fazendo jus a um legado centenário. O theotonio de 2020 é um azeite gourmet, monovarietal, de casta galega, produzido mecanicamente, com extração a frio. um azeite que sabe e cheira a azeitonas, que vai fazer sair o galheteiro do armário (tanto seja um clássico curvilíneo ou um minimalista depurado) e está preparado para acompanhar novas famílias de apreciadores. Produzido na Vidigueira, região com grande ligação à família teotónio Pereira, tem baixa acidez, é ligeiramente espesso, frutado e de cor esverdeada. As embalagens rígidas foram substituídas pelo bag in box de dois litros, juntando a tradição com a preocupação ecológica e a funcionalidade. «Foi uma decisão difícil mas acabou por pesar o facto deste tipo de embalagem proteger o azeite da oxidação, prolongando a sua qualidade, para além de reduzir em 60% a pegada ecológica. Em 2020 não faria sentido ignorar a ameaça das alterações climáticas» afirma André teotónio Pereira, que está a liderar a recuperação do negócio familiar. Nos planos da theotonio Pereira, está a diversificação de produtos e a aposta em chegar a um consumidor que valoriza a qualidade e a tradição, e que «está interessado em conhecer em redescobrir sabores autênticos, de grande simplicidade». A atividade familiar da comercialização de vinho e azeite, foi conjugada, durante gerações, com as finanças e a diplomacia. ligada ao setor vinícola desde o século XViii, a firma destacou-se nas exportações para os quatro cantos do mundo e em 1876, alcançou o primeiro Prémio na international Exhibition de Filadélfia, nos EuA. Na galeria do emblemático nº 90 da Rua de São Paulo, em lisboa, podem-se ver relíquias do passado comercial, assim como garrafões com o gargalo em gesso, latas de azeite de vários tamanhos e garrafas de vinho, rosé e Martini, de que foi a primeira importadora.
Éuma das cinco dO (denominação de origem) da Galiza. Enquanto o mundo desperta para os segredos da discreta região de Monterrei, Portugal acaba de receber mais dois exemplares deste terroir e das suas duas castas pilares: Godello e Mencía. Este é o mais recente projeto desvendado pela unlock Wines, distribuidora de vinhos apresentada em 2020. depois da estreia no mercado nacional dos icónicos vinhos produzidos por John Malkovich, les Quelles de la coste, a bússola de Nádia Moreira, fundadora do projeto, aponta agora para a pitoresca e alegre região de Monterrei, localizada no sudeste da província de Ourense e muito próxima da fronteira com Portugal, em chaves. O particular terroir desta pequena denominação, constituída pela bacia do Rio tâmega que forma um vale delimitado por alinhamentos montanhosos, é caracterizado por um microclima continental e mediterrânico, influenciado pelo Oceano Atlântico, e três tipos de solos: xisto, com grande impacto nos vinhos tintos, de cor cereja, frutados e sedosos; graníticos e arenosos, com pH baixo, perfeito para a produção de vinhos brancos de aromas intensos, frescos e equilibrados; e sedimentares, que conferem complexidade devido à variedade de matéria que detêm. É aqui que se desenvolvem, na perfeição, duas castas que têm conquistado a atenção de apreciadores de todo o mundo: nos brancos, a Godello (Gouveio, em português) e, nos tintos, a Mencía (mais conhecido pelo nome de Jaen). Foi também aqui, mais concretamente em Oímbra, que o produtor lagar de Pintos adquiriu uma pequena propriedade para dar vida a um projeto antigo: criar dois vinhos que expressassem todo o potencial deste terroir, mas com um perfil jovem e moderno. O primeiro exemplar é o carros & Bueyes Godello 2019, um branco de cor citrina-esverdeada e perfil assumidamente marcado pela casta que lhe dá origem: aromas intensos a fruta tropical, bom volume de boca, frescura e equilíbrio durante toda a prova. Estagiou cinco meses em cubas de inox, o que lhe conferiu uma agradável estrutura e complexidade. um branco que revela todo o seu potencial quando acompanhado por pratos de sushi, vegetarianos e carnes brancas, sugere o seu produtor.
copos para brindes especiais
Brindar com o copo certo pode ser um dos fatores decisivos do sucesso de uma prova vínica e os copos da Zalto podem fazer toda a diferença, salienta dirk Niepoort, presidente da centenária casa Niepoort, e que se decidiu a trazer a marca para Portugal há alguns anos. “Para mim, a Zalto é a referência máxima da qualidade para provar grandes vinhos”, frisa dirk Niepoort. “O toque do copo, o acabamento, a fineza – que não significa que este seja mais quebradiço–, a perfeição”, são características que destaca nestes copos. com o inigualável som do cristal, os copos de vinho da Zalto são uma opção que tanto acolhe um bom vinho tinto como um branco, um champanhe ou até um Porto, segundo dirk Niepoort. O lado artesanal da Zalto, oriunda da região de Waldviertel, na Áustria, famosa pela produção de vidro soprado, é um dos aspetos que torna esta marca tão única, além da sua funcionalidade. Paredes direitas, sem ângulos redondos, são uma das características dos copos Zalto, sublinhando-se ainda o facto de serem isentos de chumbo. Outro dos aspetos distintivos da Zalto é o facto de ter uma única linha de copos, de topo, em cristal, que acredita servir da melhor maneira a prova de todos os tipos de vinhos. Muitos dos copos foram pensados consoante o terroir e os tipos de vinho. Assim, existe o “Burgundy glass”, o “Barolo glass” ou o “universal glass”, muito versátil e “perfeito para vinhos minerais, como Rieslings”, destaca christoph Hinterleitner, responsável da Zalto na Áustria. Em Portugal, já se podem encontrar agora estes copos na plataforma online do Adegga WineMarket, ou na loja especializada casca & Friends, no Estoril.
dois monocastas com o alentejo de corpo e alma da Herdade das servas
Quinta do Regueiro é “produtor do ano” e lança nova colheita
São de 2016 as novas edições do Herdade das Servas Alfrocheiro e do Herdade das Servas touriga Nacional, dois dos vinhos genuínos que compõem o portefólio alentejano da família Serrano Mira – proprietária da Herdade das Servas, em Estremoz, e da casa da tapada, em Amares (Vinhos Verdes) – e cujo processo é semelhante: vindima manual; pisa a pé em lagares de mármore; fermentação em cubas de inox com controlo de temperatura; e estágio em barricas de 225 litros de carvalho francês (30% novas) e americano, durante um ano. Embora com perfis distintos, une-os o facto de serem vinhos complexos e com boa componente de fruta, harmonizando com carnes vermelhas, caça, enchidos e queijos intensos. Já no mercado, apresentam-se em garrafas individuais de 750ml, ou em caixas de madeira com três garrafas cada ou em estojos de duas garrafas – Alfrocheiro e touriga Nacional – com copo, saca-rolhas e corta-gotas (na foto). “difícil de trabalhar, devido à elevada instabilidade na maturação, a casta Alfrocheiro foi perdendo adeptos no campo. A Herdade das Servas quis dar-lhe oportunidade, plantando-a, em 2014, na Vinha da cardeira Nova, em adição à sua presença na Vinha da Judia, mais velha”, destaca o produtor. depois de um primeiro monocasta, em 2010, é agora tempo de dar luz verde ao segundo Herdade das Servas Alfrocheiro. de 2016, é um tinto límpido, de cor vermelho-cereja e com presença de fruta evidente – ameixa, figo e amora e notas de uva passa – e certinha, por ausência de componente vegetal, e notas de chocolate e especiarias. complexo, volumoso e equilibrado, tem a barrica bem integrada, com tosta e taninos balanceados e final persistente, revelando o potencial da casta. A uvas do Herdade das Servas touriga Nacional tinto 2016 têm origem na Vinha do Azinhal. com cerca de 90 hectares, no total, cinco são desta casta, plantada há cerca de 25 anos com varas trazidas do dão e enxertadas nesta vinha. da vinha ao vinho, estamos perante um touriga elegante e fresco, com um bom equilíbrio entre a estrutura e o volume.
Acelebrar 21 anos, “o pequeno produtor a produzir vinhos gigantes” Quinta do Regueiro acaba de lançar nova colheita do Barricas – o Quinta do Regueiro Barricas 2019– que há um ano foi distinguido como “Melhor Vinho Branco Nacional 2019”. O produtor Paulo cerdeira Rodrigues afirma que “somos um pequeno produtor, mas podemos dizer que produzimos vinhos gigantes, e, ao atingir esta maioridade, vemos o reconhecimento do setor como prova de estarmos no caminho certo para continuar a surpreender com os nossos vinhos”. depois de em 1999 chegar ao mercado a primeira colheita de Quinta do Regueiro, novas referências foram nascendo desde então. A gama principal da marca conta hoje com cinco vinhos e um espumante. Nos vinhos, tudo começou com o Quinta do Regueiro Reserva 100 % Alvarinho, um Alvarinho muito mineral e fresco, com uma excelente acidez. Muito puro, com uma boa estrutura, fiel à casta, sem notas tropicais, muito focado no lado citrino. Em 2017, foi lançado o Regueiro Alvarinho/trajadura, e sempre no caminho da inovação, no ano seguinte surge um Espumante Bruto. Seguiram-se-lhes várias novas referências, como o Primitivo (vinhas velhas) em 2013, que significou um passo importante para o produtor minhoto, e o Barricas (fermentação em barrica) em 2014, que conquistou, tal como o anterior, diversos prémios e distinções para o produtor minhoto. Hoje, a família Quinta do Regueiro inclui outras duas gamas, Foral de Melgaço, de vinhas de altitude e vinhas velhas, e Secreto, de maceração peculiar, apresentado nas referências Alvarinho e trajadura/Alvarinho. com orgulho num percurso pautado pela consistência e evolução, em 2019, para assinalar os 20 anos, a Quinta do Regueiro lançou o Jurássico, um vinho com 10 anos de estágio em inox e mais dois anos em garrafa, que nasceu quase por acidente na adega, guardado numa uma cuba que como não se vendia, foi ficando...com uma produção de 1900 garrafas, veio fazer furor, e acabou premiado como o Melhor Vinho Branco Nacional 2019, pela Revista de Vinhos. do mesmo ano, o Quinta do Regueiro Barricas, que como o próprio nome indica faz a sua fermentação em Barricas, veio também a ser distinguido com o mesmo título - Melhor Vinho Branco Nacional 2019 – desta vez pela revista Vinho Grandes Escolhas. O ano de 2020 começou mesmo em grande para a Quinta do Regueiro, que a par destes prémios ganhou a distinção de Produtor do Ano 2019, pelo mesmo título da especialidade.
Quinta dos Vales lança projeto para enófilos produzirem vinho ao seu gosto
academia do Vinho Verde lança programa de formação gratuita em tempo de confinamento
AQuinta dos Vales criou o the Winemaker Experience, um projeto único que tem por objetivo transformar wine-lovers em wine-makers, com a ajuda de uma equipa dedicada de viticultores profissionais. Atualmente o único projeto do seu género em Portugal, este oferece uma oportunidade exclusiva para aspirantes a enólogos, que agora têm a possibilidade de possuir uma vinha e fazer o seu próprio vinho, de forma prática, sem ter de realizar grandes investimentos ou ter de estudar enologia durante anos. Situada nas colinas onduladas de lagoa, a Quinta dos Vales tem atualmente vinte parcelas de vinhas disponíveis– com uvas tintas a brancas, de castas portuguesas, como touriga Nacional e Alvarinho, assim como variedades francesas, como Syrah e cabernet Sauvignon–, que podem ser alugadas ou compradas. Karl Heinz Stock, proprietário da Quinta dos Vales, apostou na máxima qualidade para lançar este projeto inédito, vocacionado para a microprodução, onde a sua equipa irá procurar a melhor forma de orientar e educar os participantes. Após três colheitas bem-sucedidas, acompanhando um grupo de vinicultores aprendizes internacionais, a equipa está confiante de que o projeto está realmente pronto para arrancar. O grau de envolvimento de cada novo wine-maker no processo, desde o início da produção na vinha, até à adega, será uma escolha sua. O resultado é uma barrica anual de vinho seu, ou seja, 288 garrafas, com o rótulo personalizado, para partilhar com a família e amigos ou colegas de trabalho. Para agradar a todos os interessados, existem quatro etapas graduais para se tornar wine-maker e possuir uma vinha. A primeira é uma introdução à vinificação, o Bottle Blending Workshop de três horas (a partir de 62 euros por pessoa), durante o qual os participantes aprendem a arte de criar um lote único com os melhores vinhos monocasta da Quinta dos Vales. depois, há a Barrel Blending Experience (a partir de 5.472 euros), que permite aos amantes do vinho produzir a sua própria pipa de 225 litros, com amostras dos melhores vinhos monocasta da Quinta dos Vales. Para os mais ambiciosos, que querem assumir o desafio da vinificação desde o início, podem alugar uma vinha por um ano (a partir de 5.472 euros por ano), numa das parcelas de vinha estabelecidas na herdade, para uma única vindima e produção de uma colheita com as uvas resultantes. A opção mais exclusiva será a de comprar um talhão de vinha e produzir o seu próprio vinho sem o risco de começar um negócio do zero, e por uma fração do preço.
AAcademia do Vinho Verde vai promover um programa gratuito de formação online durante o primeiro trimestre do ano, com mais de uma dezena de webinars em áreas de formação distintas. destinados a produtores de vinho verde e ao público em geral, os webinars foram pensados como resposta formativa em tempo de confinamento. Através de sessões no Microsoft teams, os inscritos podem participar em formações relacionadas com enoturismo, enologia, viticultura, marketing digital, certificação e comunicação online e com a imprensa, de acesso gratuito com duração de cerca de duas horas por sessão. “A Academia do Vinho Verde tem registado uma procura crescente em diversas áreas ao longo do último ano, sendo que em 2020 formámos mais de mil participantes. Face à realidade de um novo confinamento, entendemos que a missão da Academia é assegurar uma resposta eficaz online com uma oferta diversificada e que permite não só reforçar as áreas de competência da comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (cVRVV) junto dos agentes económicos, como ampliar a nossa ação em articulação com formadores de outras áreas que contribuem para o crescimento e afirmação da Região”, destaca Manuel Pinheiro, presidente da cVRVV. A inscrição nos webinars pode ser efetuada de forma gratuita no portal da Academia do Vinho Verde.
Retificação:
Na última edição, no artigo intitulado “Idealdrinks: ‘queremos sempre produzir o vinho mais conceituado’”, surge um destaque na pág. 48 que não corresponde à reportagem em causa. Pelo lapso, pedimos desculpas à sociedade visada e aos leitores.