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Atualidade
Kleya procura investimento estrangeiro que “faça a diferença” em Portugal
A Kleya, consultora de investimento pertencente ao grupo Ageas Portugal, tem em carteira investimentos de empresas clientes que poderão chegar aos 100 milhões de euros e criar centenas de postos de trabalho diretos. A maior parte refere-se a investimentos destinados ao mercado turístico-imobiliário.
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Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
Alexandra cesário e Vasco Rosa da Silva fundaram, há cinco anos, a Kleya, uma consultora integrada na área da prestação de serviços do grupo Ageas Portugal, que faz parte de uma estratégia de diversificação e de complementaridade face à atividade de seguros a longo prazo deste grupo. Atualmente, a Kleya conta já com uma carteira de clientes de 14 nacionalidades distintas e o seu modelo inovador e a sua estratégia de internacionalização foram já reconhecidos pela Aicep. “O nosso core business é assessorar aqueles que procuram viver ou investir em Portugal, prestando um apoio personalizado e transversal, desde a consultoria de investimento, à procura de casa, serviços de assistência, até todo o tratamento burocrático” ligado a estes processos, explica Vasco Rosa da Silva (foto na pág. seg.), cEO e co-fundador da Kleya. Nesse âmbito, “também auxiliamos os nossos clientes a escolher as melhores opções em termos de seguros”, completa o gestor. A Kleya trabalha os segmentos de particulares que vêm viver para Portugal, seja por motivos de reforma, seja para a realização de investimentos que dão acesso a autorização de residência ou para trabalhar. Por outro lado, a consultora dedica-se ainda à área de grandes clientes institu-
cionais. “temos também uma área de consultoria especializada que suporta investidores institucionais, com grande foco no setor hoteleiro. Aqui temos grupos hoteleiros que procuram hotéis de cidade, outros ligados ao turismo de natureza e também cadeias de hotéis”, esclarece o mesmo gestor. um dos exemplos nesta vertente foi a recente entrada do grupo hoteleiro espanhol chic & Basic no Porto, num investimento que rondou os 13 milhões de euros. Assim, a Kleya potenciou uma parceria entre o grupo espanhol e um investidor português que adquiriu um edifício para reabilitar e fez a sua reconversão para hotel, que já está a funcionar. tal como explica Vasco Rosa da Silva, “há planos para esta cadeia fazer outros investimentos, nomeadamente em lisboa”. No que respeita ao hotel do Porto, trata-se de uma unidade com “um conceito lifestyle inovador e que opta por trazer aos seus clientes uma experiência distinta, acompanhada de um estilo de design contemporâneo e irreverente”.
Para a consultora, este é um exemplo de cadeia de hotel que oferece um “conceito diferenciador e que contribui decisivamente para estruturar a oferta turística em Portugal”. Em simultâneo, valoriza os recursos patrimoniais e humanos das regiões alvo de investimento: o grupo hoteleiro chic & Basic contratou uma equipa 100% nacional e vai operar num edifício recuperado junto ao teatro carlos Alberto, valorizando ainda mais esta zona nobre da cidade do Porto, sublinha ainda o mesmo responsável.
A equipa de gestão da Kleya identifica nos países que “sabemos terem maior apetite por Portugal, nomeadamente Espanha, investidores de média dimensão e que tenham um conceito diferenciado e que podem dar um contributo decisivo para estruturar a oferta turística do nosso país”, acrescenta Vasco Rosa da Silva. Segundo sublinha ainda, esta estratégia resulta de dois fatores: o perfil de inovação que caracteriza a equipa da Kleya e que “permite fazer um melhor match com este tipo de clientes e o impacto causado por estes projetos, que permite mais rapidamente aumentar a nossa reputação e consequentemente conquistar mais mercado”. “Fazemos um contacto direto, usando a nossa própria network, onde se incluem muitos dos nossos clientes particulares estrangeiros, que nos referenciam para estes investidores”. “Não procurámos apoio institucional, mas na criação da Kleya foi decisiva a nota máximo de mérito na candidatura aos Fundos 2020 no nosso projeto de internacionalização, que nos permitiu fundos para fazer as nossas missões e viagens de prospeção no estrangeiro”, esclarece ainda o co-fundador da empresa.
Neste momento, a Kleya tem em pipeline investimentos que poderão chegar aos “100 milhões de euros e que irão criar centenas de postos de trabalho diretos”. uma carteira de investimentos onde “Espanha ainda é dominante, e há alguns projetos bem interessantes”, que, por motivos de confidencialidade, ainda não podem revelar.
Em relação às regiões mais atrativas para estes investimentos, “tudo tem a ver com a natureza do projeto. Em função disso é que podemos determinar qual o local indicado”, lembra o sócio fundador. contam com projetos que encaixam bem no Algarve, no Alentejo, na Serra da Estrela, na zona do Pinhal interior, em lisboa, no Porto, em Amarante e no Alto douro, enquadra.
NHR Express irá agilizar processos de submissão ao estatuto de residente não habitual
A Kleya, através do seu serviço de consultoria especializado, lançou no passado mês de julho a NHR Express, uma solução digital totalmente inovadora, que permite gerir diretamente a submissão ao estatuto de residente não habitual. A plataforma foi criada e é administrada pela Kleya, e os serviços são prestados por parceiros seus da área jurídica e fiscal. Esta plataforma faz parte de uma estratégia para desenvolver um ecossistema que todos os seus parceiros da área legal e tributária possam usar, nomeadamente com recurso a plataformas digitais que reduzem a carga administrativa e tornam a experiência do cliente melhor. Segundo explica a companhia, a NHR Express representa um processo rápido, que permite o envio da inscrição e o acompanhamento do status totalmente online, diretamente de casa, escritório, ou de qualquer parte do mundo. Em casos simples e diretos, que não requerem planeamento, a plataforma permite submeter o processo de forma automática, em cinco idiomas. Para Vasco Rosa da Silva, a “NHR Express é uma solução inovadora, e nós fomos os primeiros a disponibilizar esta ferramenta 100% digital. O programa português do residente não habitual foi já considerado um dos melhores da Europa, isto claro sem contar com toda a envolvência atrativa de um país como Portugal que torna o regime ainda mais apetecível”, garante o responsável.
Gato Preto: nasceu em Portugal, fez-se ibérico e está cada vez mais eclético
Com 65 lojas na Península Ibérica, a cadeia de casa e decoração Gato Preto está em transformação: o rebranding sublinha o que era mais forte no nome, renova os espaços comerciais e reforça o e-commerce e a comunicação. O CEO do Gato Preto, Joaquim Pássaro, adianta que há novos segmentos na oferta e novos mercados a conquistar...
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Foto DR
Loja é a tradução de “tienda”, mas nem todos os espanhóis reconhecem ou conseguem pronunciar bem esta palavra portuguesa, o que para uma marca lusa com 25 “tiendas” em Espanha estava a revelar-se um obstáculo, como conta Joaquim Pássaro, cEO do grupo Gato Preto. “Fizemos um estudo de notoriedade no mercado ibérico da marca loja do Gato Preto (antigo nome), que revelou em Portugal um top of mind alto, estando no top três nas referências deste setor, e em Espanha figura no top cinco. No entanto, a palavra loja não é fácil de dizer para os espanhóis e muitos também não sabem o que significa. Acresce que quanto maior é o nome, maior é a dispersão. Então decidimos ficar apenas com Gato Preto, que é mais marcante, sublinha a vivacidade e o AdN latino da marca e é, sem dúvida, o nome identificado pelos clientes.”
Assim, a loja do Gato Preto, criada em 1986, passa a designar-se Gato Preto. O processo de rebranding representa um investimento de dois milhões de euros, revela o gestor: “Além de toda a identidade visual ter sido mudada (nome nas fachadas das lojas, packaging, uniformes dos funcionários, etc), aproveitámos também para requalificar as lojas, de modo a apresentar melhor as nossas propostas de casa e decoração. A ideia é construir ambientes de interiores e exteriores, expondo os produtos de forma mais imersiva, para reforçar o nosso conceito de living spaces (espaços vivos) e melhor expressar a mística e a personalidade decorativa do Gato Preto.”
Este “Gato Preto” tem no seu AdN “o dinamismo e a perspicácia”, pelo que está atento às novas tendências de consumo na área de casa e decoração, realça Joaquim Pássaro. A marca percebeu que “os consumidores estão mais empenhados em melhorar
os seus espaços interiores e exteriores, já que a pandemia obrigou a repensar a relação que temos com a casa, que passa a estar no centro do mindset (disposição mental) do consumidor”, comenta o cEO, reconhecendo que o apetite por decoração está a crescer.
As novas tendências de consumo despertaram algumas mudanças na oferta do Gato Preto, informa o responsável por esta marca portuguesa: “temos mais produtos de decoração de conforto, mobiliário de interior e exterior, lançámos recentemente o conceito de colchões ‘bed in a box’. Sempre fomos muito fortes no Natal, sobretudo no segmento de decorações, mas queremos reforçar o segmento de presentes. Queremos que o Gato Preto seja cada vez mais uma marca identificada com a sustentabilidade e uma marca do mundo, pelo que disponibilizamos produtos interessantes de vários lugares.”
O gestor ressalva, que continua a haver muitos produtos fabricados em Portugal, “cerca de 25 a 30%”, sobretudo no domínio têxtil, já que “a qualidade dos têxteis lar portugueses é muito reconhecida, quer em Portugal, quer em Espanha”. A marca também trabalha com fornecedores espanhóis, na área do mobiliário e da personalização de produtos.
Reforço do omnicanal
A forma de vender também é diferente, motivada pela pandemia, que fez disparar o e-commmerce: “As nossas vendas online passaram de 700 mil euros em 2019 para 1,8 milhões de euros em 2020 e esperamos duplicar este valor em 2021 porque temos assistido a alterações no paradigma do comércio online e no comportamento do consumidor que apontam nesse sentido”, observa Joaquim Pássaro, indicando que “o cliente omnicanal circula entre o digital e a loja, investigando em casa antes de ir à loja, e por isso exige um serviço que integre ambos”. Mesmo depois do confinamento, o ritmo do e-commerce manteve-se, registando-se “um crescimento considerável do click & collect”, ou seja os clientes encomendam online e levantam na loja.
O cEO do Gato Preto admite que “o retalho físico foi muito afetado pela pandemia e 2020 foi um ano complexo” para a marca, uma vez que as lojas estiverem encerradas muito tempo, com “uma quebra de faturação na ordem dos 30%, quer em Portugal, quer em Espanha”. No entanto, este ano as vendas estão a crescer, “quase atingindo os níveis de 2019”, ano em que “o grupo faturou 56 milhões de euros”, revela o gestor, acrescentando que “a faturação está a aumentar cerca de 20% face ao ano passado”. das 65 lojas do grupo, 25 situam-me se em Espanha, e a maioria em centros comerciais, que foram mais lesados pela pandemia do que as lojas de rua.
Atualmente, “assiste-se a um enorme crescimento das vendas cruzadas”, uma vez que “as pessoas vão menos vezes aos centros comerciais, mas quando vão compram mais e em mais lojas”.
O Gato Preto procura fazer da sua loja “um espaço vivo que reflete uma maior ligação com
o canal online e apresenta novas funcionalidades que favorecem a experiência omnicanal”. A loja pretende disponibilizar nas suas lojas touch screens, favorecendo uma compra interativa. A marca está a apostar na formação dos seus colaboradores na Retail Academy, para melhor responderem aos desafios da digitalização e de atendimento ao cliente omnicanal. A comunicação também foi reforçada, quer através do website da marca, com incorporação de novas tecnologias, quer através de conteúdos nas redes sociais, quer “através de parcerias com programas de televisão, que contam com artigos da marca (Big Brother e Querido Mudei a casa), de patrocínios a eventos como o Rock in Rio, que reflete a informalidade, a consciência ambiental e o lifestyle da marca”, observa Joaquim Pássaro.
O gestor indica que o Gato Preto é uma marca voltada para a família e quer também conquistar os consumidores mais jovens e o segmento business to business, nomeadamente no setor do turismo, já que pretendem direcionar uma oferta interessante para os negócios de alojamento local. com uma forte presença na Península ibérica, onde estão concentradas as suas lojas, o grupo planeia expandir a presença internacional nos mercados angolano (através de franchising), alemão, francês (onde já tem alguma expressividade online), britânico e Benelux, nomeadamente em department stores (grandes armazéns). O mercado externo representa 40% das vendas da marca.
Há 35 anos no mercado
A rede Gato Preto nasceu 1986 com o nome Loja do Gato Preto, “numa altura em que existia pouca oferta de decoração para a casa, com a ambição de dar a conhecer a beleza do artesanato que é feito de norte a sul do país”, como recorda o texto de apresentação da marca na sua página web. A marca conta “com uma oferta para as mais diversas áreas da decoração para a casa, combinando coleções exclusivas”, criadas pelos designers do grupo e “também peças selecionadas nos melhores produtores mundiais”. A marca possui 40 lojas em Portugal e 25 em Espanha, bem como loja online para os mercados português, espanhol e francês, onde comercializa produtos dos segmentos mobiliário, têxteis, mesa e cozinha, decoração, iluminação, banho e kids (crianças).
Grupo Anthea entra no mercado espanhol de segurança privada
A segurança do grupo Amorim Luxury, do Centro Cultural de Belém, de eventos como o Estoril Open e o Rally de Portugal, e de personalidades como Cristiano Ronaldo, Cristina Ferreira, Chris Brown ou Paris Hilton, é garantida pelo grupo português Anthea. Liderado por Gonçalo Salgado, o grupo redefiniu a sua nova imagem e posicionamento e anuncia a sua entrada em Espanha e nos Emiratos Árabes Unidos.
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Após várias experiências profissionais em algumas empresas do setor da segurança privada, Gonçalo Salgado (foto na pág. seg.) decidiu criar a sua própria empresa de segurança. Nasceu, assim, a Anthea, em 2012: “Quis criar uma empresa com valores com os quais me identifico, no sentido de dar um serviço com mais qualidade e criar relações de parceria com os clientes, bem como o de criar e garantir melhores condições de trabalho e de formação para os colaboradores. À medida que fomos crescendo e criando uma ligação de confiança com os nossos clientes, foram os próprios a solicitar-nos mais serviços nas diversas áreas. Atentos ao mercado e ao nosso negócio, rapidamente começámos a expandir e a especializar-nos noutras áreas de negócio que nos permitissem dar resposta aos clientes e prestar-lhes o melhor serviço possível.”
O grupo dividiu-se em cinco empresas distintas, mas complementares entre si: Anthea Security (segurança privada humana e eletrónica), Anthea Services (apoio a eventos), Anthea First-class (lifestyle management services), Anthea logistics (serviços de transportes e logística) e Anthea Academy (academia de formação profissional). Atualmente, “as áreas mais dinâmicas atualmente são a segurança privada e lifestyle”, adianta o cEO da Anthea, ressalvando que “tudo pode mudar com as oscilações no mercado e por isso é tão importante termos uma oferta diversificada”.
O grupo emprega mais de 300 colaboradores e considera a formação essencial, observa o empresário: “A área da formação terá uma evolução muito interessante nos próximos
anos e orgulho-me de que a Anthea esteja já na linha da frente neste segmento. A nossa expectativa é que cada segmento evolua de forma positiva. A área da segurança privada com a reabertura dos espaços de diversão noturna e com a realização dos eventos. A área de lifestyle também tem cada vez mais procura e a área da formação que terá um forte crescimento.” com esta nova estrutura organizacional, o objetivo de Gonçalo Salgado é liderar o mercado de segurança premium: “O mercado premium tem vindo a crescer em Portugal, particularmente na sequência da chegada de estrangeiros e expatriados, bem como clientes que valorizam a exigência, a excelência, a exclusividade, e soluções feitas à sua medida, privilegiando a máxima confiança e descrição.”
Esta estratégia é reforçada com a nova identidade do grupo Anthea, que assim se posiciona para dar resposta a estas necessidades como empresa capaz de centralizar, num só interlocutor, diversos serviços direcionados para o segmento premium seja na segurança, seja nas suas áreas complementares, como explica o gestor: “A Anthea é uma empresa viva, que cresceu e evoluiu bastante nos últimos anos. Esta nova imagem, identidade, website e organização não são mais do que um reflexo desse crescimento e da vontade de fazer, todos os dias, mais e melhor pelo mercado e pelos nossos clientes.” de assinalar que o grupo Anthea é responsável pela segurança de clientes nacionais como o grupo Amorim luxury, centro cultural de Belém, o Estoril Open, o Rally de Portugal, entre outros, e iniciou em 2020 a sua expansão para o mercado espanhol e mais recentemente para os Emirados Árabes unidos: “Em 2020, com a pandemia e com a redução dos seus clientes em algumas áreas de negócio, o grupo Anthea expandiu-se para Espanha, na área dos serviços e comércio de equipamentos, estando já, este ano, com esta operação a dar frutos. como é o mercado mais próximo do português, optámos por começar o nosso processo de internacionalização por Espanha. Estamos a internacionalizar o nosso negócio e a marca Anthea de olhos postos no futuro do mercado premium e nas necessidades do cliente high end, seja ele privado ou corporate, pelo que a par com o caminho que temos feito nos últimos nove anos em Portugal, procuramos agora levar os melhores serviços premium taylor-made e integrados de segurança, lifestyle management, logística e formação para estes dois mercados tão desafiantes e exigentes.”
Além de empresas, o grupo garante a segurança de personalidades nacionais como cristiano Ronaldo, cristina Ferreira, tony carreira ou ljubomir. dos clientes, destacam-se ainda nomes internacionais como lapo Elkann, Mick Fanning, Kelly Slater, Gabriel Medina, chris Brown ou Paris Hilton, entre outros.
Gonçalo Salgado frisa que o Grupo Anthea tem tido uma tendência de crescimento: “Em 2020 o volume de negócios da Anthea cifrou-se nos 6,780 milhões de euros sendo que em 2021 é expectável ultrapassar os sete milhões de euros. “com a pandemia, houve uma diminuição dos serviços de segurança humana, nomeadamente com o encerramento dos espaços de diversão noturna e com o cancelamento dos eventos. No entanto, verificámos uma maior procura na área da eletrónica e cibernética, duas áreas nas quais a Anthea se tem vindo a especializar.” consciente de que a área da segurança privada está cada vez mais dinâmica, o cEO da Anthea alerta para algumas práticas incorretas. “O mercado da segurança é muito competitivo, com muitos players, mas onde impera uma cultura de oferta do serviço mais barato, que frequentemente descura a qualidade do mesmo e acaba por educar os clientes a procurarem preço ao invés de qualidade de serviço. Nota-se também que, na maioria das vezes, estes preços mais baratos são atingidos com práticas incorretas de gestão, nomeadamente com condições precárias laborais e fiscais. Felizmente, temos margem de progressão, na medida em que os próprios clientes estão a inverter esta tendência, ao procurarem a excelência no setor premium, em detrimento do fator preço, a qualquer custo”, sublinha o mesmo responsável