Foto: Divanildo Silva
DOCÊNCIA: UM ATO DE AMOR E CORAGEM
OUT | NOV 2021
ADORO EDUCAÇÃO
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”, já dizia o educador brasileiro Paulo Freire (1921-1997). É com essa referência na educação que parabenizo a todos os professores e a todas as professoras que com amor, coragem e ousadia enfrentam os desafios da profissão, e mudam vidas. É claro que não devemos romantizar o esforço sobre-humano do professor mediante precariedade do sistema educacional. Não há que se pensar em uma sociedade mais justa, fraterna e humana se não oportunizarmos uma educação inclusiva e de qualidade para todos. Basta observarmos, por exemplo, os impactos que a educação sofreu e ainda sofre frente a pandemia do coronavírus. Há uma desigualdade digital acentuada que nos faz refletir se a educação é um direito de todos ou um privilégio de poucos. Como reflexão para pensarmos nos desafios e perspectivas do ensino no país, indico a série brasileira “Segunda Chamada”. Ela serve de base para os reais anseios da educação brasileira. A Constituição Federal, em seu art. 205, diz que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). Ela é parte de um conjunto de direitos denominado de direitos sociais, e tem como princípio valorativo a igualdade entre pessoas. O dia 15 de outubro é a data oficialmente declarada como o DIA DO/A PROFESSOR/A, pelo decreto nº 52.682, de 1963, uma das profissões mais importantes, pois é ela que forma as demais profissões. A educação é atividade essencial à sociedade. Parabéns, professor! Parabéns, professora! Ensinar é, também, um ato de resistência.
Aderlan Messias de Oliveira é professor universitário, mestre em Língua e Cultura (UFBA), bacharel em Direito (UNIFASB) e licenciado em Letras Vernáculas (UNEB)
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