Revista da Tribuna - Outubro/2017

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DA REDAÇÃO

nesta edição

REVISTA DA TRIBUNA • ANO 15 • EDIÇÃO 105 • 7/OUTUBRO/2017

E

Música e educação

Divulgação

Capa: F2de sign

ssa edição especial do Dia das Crianças está recheada de muitas dicas para os papais e mamães. O cantor Jair Oliveira falou à Revista da Tribuna sobre o projeto Grandes Pequeninos, que nasceu com suas duas filhas. O artista também contou dos projetos de sua carreira solo e das novidades que vem por aí. Aliás, novidade é o que não falta, inclusive nas profissões. Por isso, trazemos uma reportagem que fala um pouco das profissões do futuro e do cenário na carreira profissional que as crianças de hoje vão enfrentar daqui a alguns anos. Você já deve ter convivido ou observado uma criança birrenta e agressiva na rua ou na casa de algum parente. É sobre este comportamento que a matéria filhos que enfrentam os pais aborda. Esta edição também reforça que a leitura na infância ativa o pensamento criativo e critico das crianças, e ela carrega isso até a vida adulta. A reportagem conversou com o cartunista Moacir Torres, que embalou gerações com as historinhas da Turma do Gabi. É desde cedo que a educação financeira deve aparecer na vida dos pequenos, por isso, trazemos uma reportagem que explica um pouquinho mais como lidar com o dinheiro na infância. O esporte também está presente na educação das crianças e enfatizamos que a atividade física é para qualquer idade. A infância é uma fase onde quase tudo é novo, inclusiva os amigos, como os pets. Os animais auxiliam no desenvolvimento da criança, mas antes de levar um bichinho para casa é preciso planejamento. A reportagem ainda ouviu especialistas em odontopediatria para explicar o que acontece na fase do surgimento dos dentinhos de leite e a importância da higiene bucal para o sorriso e a saúde da criança. Para finalizar, essa edição também traz um guia gastronômico. Desejamos a você uma boa leitura!

 ESPORTE

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Atividade física para qualquer idade

 SAÚDE

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Os primeiros dentinhos

 EDUCAÇÃO

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Leitura na infância Profissões do futuro

 MODA

20

Vitrine

 CAPA

22

Entrevista com Jairzinho

 ASPMI

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33 anos evoluindo e crescendo com Indaiatuba

 COMPORTAMENTO

28 30

Filhos que enfrentam os pais Lidando com o dinheiro

 PET

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Escolha do novo amigo

 SOCIAL

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Kleber Patricio

 GASTRONOMIA

36 COMERCIAL Patrícia Miranda de Toledo – revista@tribunadeindaia.com.br COLABORADORES Adriana Brumer Lourencini - Anieli Barboni Kleber Patricio - Marcos Kimura

Marcos Kimura

REDAÇÃO Jornalista Responsável - Mtb 34.714 redacaorevista@tribunadeindaia.com.br DIAGRAMAÇÃO Marco Antonio de Almeida - MTb 54.963

RUA HÉRCULES MAZZONI, 873 – CENTRO – FONE 3825-5500 – www.revistadatribuna.com.br – revistadatribuna@terra.com.br

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Époka Móveis - Projetos em Madeira de Demolição Helen Fernanda Ruiz epokamoveis@gmail.com OUTUBRO/2017

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esporte

ATIVIDADE FÍSICA

para qualquer idade CRIANÇAS DEVEM SER ESTIMULADAS À PRÁTICA ESPORTIVA DESDE CEDO, POR MEIO DE EXEMPLO, E NA COMPANHIA DOS PAIS ADRIANA BRUMER LOURENCINI

M

uito mais do que prevenir doenças, sedentarismo e a obesidade infantil, a prática de atividade física na infância gera diversos benefícios. Além disso, a integração dos pequenos em modalidades esportivas promove a socialização, oferecendo ainda que a criança tenha noção real do próprio corpo. Contudo, muitos ainda têm dúvidas de quando iniciar os filhos na prática de atividade física. De acordo com o personal trainer, Bruno Figueiredo, não existe idade ideal para começar. “Temos que levar em consideração a vontade da criança em praticar alguma atividade física e que isso não se torne uma obrigação para a criança. Hoje existem aulas de

natação até para bebês. A criança deve ter o direito de escolher o que mais gosta de fazer. Também não podemos esquecer da saúde da criança; antes de começar a praticar alguma atividade física, deve-se levá-la ao pediatra e verificar se está tudo bem com ela”, explica. Em relação à modalidade esportiva mais adequada aos pequenos, Bruno cita que os esportes em grupo, como natação e artes marciais são boas pedidas. “Sempre trabalhando Arquivo pessoal de forma lúdica, com muitas brincadeiras que simulem o esporte praticado. Estas atividades vão ajudar a criança melhorar seu acervo motor, assimilar o entendimento de regras, respeitar o próximo e sociabilizar melhor com outras pessoas”, complementa o profissional. Sobre a prática da musculação por crianças, Bruno esclarece que, primeiramente, deve ficar claro

Atividades fracionadas e constantes auxiliam no desenvolvimento físico O Manual de Atividades Físicas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta para que crianças de zero a dois anos sejam incentivadas a serem ativas, mesmo por curtos períodos, várias vezes ao dia. As que conseguem andar sozinhas devem ser estimuladas fisicamente durante pelo menos 180 minutos, em ações que podem ser

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fracionadas ao longo de cada período. Vale fazê-los ficar em pé movendo-se, rolando, brincando, saltando, pulando ou correndo. Para os pediatras, mesmo bebês que ainda não começaram a se arrastar devem ser incitados nos ambientes que frequentam. Para tanto, os pais e responsáveis podem estimulá-los a alcançar objetos, procurando levar os bebês a

que a atividade é um treinamento que, de uma forma geral, visa o ganho de massa muscular e/ ou a perda de gordura corporal, através do levantamento de peso. “É bom ter muito clara a noção de que as crianças ainda não estão com sua carga hormonal completa; por isso o ganho de massa muscular não vai ser efetivo e a perda de peso para crianças, na minha opinião, é mais uma questão alimentar”, destaca. “Já trabalhei com crianças de dez anos na musculação, mas ela não ficou muito tempo, já que se trata de uma atividade que necessita de uma rotina, e esta deve ser seguida a risca. Para a criança isso se torna monótono, e ela acaba desistindo. Dessa forma, indico que os treinos de musculação comecem a partir dos 14 anos, já que nesta fase são mais independentes, aceitam melhor uma rotina de treino e regras, começam a ter mais cuidado com o próprio corpo, e por isso não vão desistir facilmente dos treinos”, argumenta Bruno.

segurar, puxar, empurrar e mover a cabeça, corpo e membros. Os especialistas alertam para o risco de deixar as crianças de até dois anos em frente a telas de TV, tablets, celulares e jogos eletrônicos, o que não deve ocorrer em momento algum. Aos pequenos dos três aos cinco anos de idade, a SBP indica acumularem, ao menos, 180 minutos de atividades físicas de qualquer intensidade distribuídas ao longo do dia, incluindo atividades que desenvolvam a coordenação motora. Brincadeiras na água, andar de bicicleta e jogos de perseguição, com bola e bicicletas são


Bruno Figueiredo

Bruno Figueiredo

SEMPRE JUNTOS O personal é pai de Guilherme, um garoto de seis anos, que este ano começou a praticar o judô. “O Guilherme é um menino com muita energia e como não tinha onde gasta-la pensei no esporte. Eu o levei para fazer uma aula experimental e, desde então, faz aulas duas vezes por semana; já participou de algumas competições e não quer faltar de forma alguma”, garante. Bruno também conta que, há cerca de três

anos, o filho o acompanhava nos treinos de futebol americano. “Ele adorava pegar a bola, correr e trombar com outros jogadores igual fazíamos”, lembra. “Atualmente, dou muitas aulas e não consigo mais tempo para jogar. Porém, sempre o acompanho nas aulas de judô e nas competições – o que já virou diversão e faz parte de nossa rotina. Inclusive, nos dias de competição, minha esposa e eu ficamos mais nervosos do que ele”, revela Bruno.

adequadas ao grupo. Na avaliação dos especialistas, o tempo gasto em frente aos monitores precisa ser limitado a duas horas diárias para evitar o comportamento sedentário. Já as crianças e adolescentes dos seis aos 19 anos de idade devem acumular o mínimo de 60 minutos diários de atividades físicas, de intensidade moderada a vigorosa (com respiração acelerada e batimento cardíaco mais rápido). A prática realizada ao menos três vezes na semana ajuda no desenvolvimento de músculos e ossos.

PREPARAÇÃO O documento da SBP recomenda, entretanto, cautela dos pais para que não forcem os filhos a praticarem atividades físicas, a fim de evitar a frustração e aversão aos exercícios nas fases subsequentes da vida. Os pediatras recomendam, ainda, que exercícios mais intensos como musculação sejam sempre realizados com o acompanhamento de um profissional, pois a prática regular de atividades de intensidade moderada a vigorosa pode contribuir para aumentar os níveis circulantes do hormônio do crescimento

MENOS INTERNET, MAIS MOVIMENTO As academias e escolas esportivas estão aí para incentivar a prática de atividades físicas, porém, a oferta de locais adequados ao ar livre é um fator bastante motivante, segundo aponta o educador físico Wagner Garcia, que há um ano atua com crianças

e adolescentes de dez a 17 anos. “Quanto mais a cidade proporciona qualidade de vida, mais as pessoas se motivam a sair para a rua para correr, caminhar, jogar bola”, comenta. “O fato dos pais incentivarem os filhos no esporte também é fundamental, pois, ele vai querer praticar, nem que seja para passar um tempo com o pai ou a mãe”, acrescenta. Wagner tem um filho de 12 anos, contudo, o garoto não gosta de nenhum esporte. “Apesar disso, ele nunca deixou de aceitar meus convites para atividades. As crianças aprendem pelo exemplo, e não com falatório. Ela pode não se interessar por nenhum esporte, mas, se um adulto sai com ela para uma caminhada, andar de bicicleta, assistir a um jogo, é um forte estímulo. E quando a criança percebe que a prática esportiva dos pais pode ser divertida, acaba tomando gosto. Afinal, sempre haverá alguma que ela irá gostar”, opina o educador. Ele também chama a atenção para o acompanhamento profissional durante as atividades físicas. “É importante para que a criança execute os movimentos corretamente, além de apresentar variações desses movimentos, para que o treino não se torne cansativo. As crianças são muito versáteis e não se prendem a programas monótonos”, conclui Wagner. “Assim que sai do berço, a criança já recebe os estímulos para se mexer. Cabe aos pais incentivarem outros estímulos que a criança vai levar para a vida toda. O ser humano não nasceu para ficar parado”, resume. “Praticar esporte cansa, mas o Adriana Lourecini sofá mata”, alerta o instrutor. “É preciso estarmos atentos, porque hoje vemos uma geração que está se tornando sedentária e obesa, perdendo qualidade de vida. Não podemos deixar que a criança perca os estímulos para a prática da atividade física. Por isso, a indicação é menos internet e mais vida real – e o esporte pode oferecer isso e muito mais”, finaliza.

(GH) e o fator estimulante do hormônio do crescimento (IGF1). Ainda segundo a SBP, crianças saudáveis, a princípio, não precisam de avaliação cardíaca para começar as atividades, mas alguns sintomas constatados tornam necessária a avaliação cardiológica pediátrica como: dor torácica ou dispneia e fadiga excessiva ao esforço físico; elevação da pressão arterial; cardiopatia congênita prévia; distúrbios do ritmo cardíaco; incapacidade ou morte prematura de parentes de primeiro grau antes dos 50 anos de idade, devido a doença cardíaca.

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saúde dentes pode se iniciar aos quatro anos de idade. “Além dessa questão da individualidade, os dentes de leite podem cair antes do tempo quando há histórico de trauma, muito comum em crianças pequenas. O trauma pode provocar uma avulsão (quando o dente cai inteiro) ou uma lesão inflamatória que provoca a reabsorção precoce da raiz, fazendo com que ele caia mais cedo ou que seja necessária sua extração”, esclarece. Sobre a possibilidade de não haver substituição dos dentes, Estela sinaliza que existe. “Há uma situação em que o dente permanente não se forma e, por isso, não há substituição para o dente de leite correspondente. É a chamada agenesia, cuja causa geralmente é hereditária”, aponta.

Os primeiros

DENTINHOS ESPECIALISTAS EM ODONTOPEDIATRIA EXPLICAM A FASE DE SURGIMENTO DOS DENTES DE LEITE E A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE BUCAL ADRIANA BRUMER LOURENCINI

O

processo da primeira dentição (dentes de leite) tem início a partir dos seis meses de vida do bebê. O período é longo e incômodo, gerando para a criança sintomas de irritação, alterações no sono, dor e/ou inflamação da gengiva e dor na mandíbula, e até febres e diarreia. “A idade com que os primeiros dentes irrompem (nascem) pode variar bastante”, explica Estela Amstalden Rubega, odontopediatra há 18 anos. “Diferenças de até um ano podem estar dentro da normalidade e individualidade da criança. A idade cronológica pode não coincidir com a biológica, gerando algumas diferenças entre uma e outra criança. Geralmente, os primeiros dentes de leite (decíduos) são os incisivos centrais inferiores e irrompem por volta dos seis meses de idade. Há relatos de crianças que já nascem com os incisivos centrais”, especifica.

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Ela comenta ainda que há crianças com 12 ou 13 meses que não apresentam nenhum dente de leite. “Nesta situação, é importante procurar o dentista para avaliação clínica. Até os três anos de idade a criança já deverá estar com todos os dentes de leite (23) irrompidos”, alerta Estela. Os primeiros sintomas do aparecimento dos dentes começam um ou dois meses antes, quando o bebê pode começar a morder. Entre os principais estão dores, irritabilidade, gengivas inflamadas e sensíveis, salivação abundante e ataques de choro. Há casos de perda de apetite e mudança no padrão de sono. Após esta fase, por volta dos seis anos de idade, a criança inicia outro processo, que é a troca dos dentes de leite pelos permanentes. “A nova fase começa pelos incisivos centrais inferiores e, ao mesmo tempo, começam também a irromper os primeiros molares permanentes”, cita a especialista. Estela fala que o processo também pode variar de criança para criança, e que a troca de

BONS HÁBITOS Outro fator tão importante quanto os cuidados na formação dos dentes é a higiene bucal. Para a doutora Andréa Bernardinetti Muller Haas, que atua na odontopediatria há 15 anos, a prática deve começar antes da dentição surgir. “A higienização da cavidade bucal de crianças edêntulas (sem dentes) deve ser realizada com o objetivo de criar o hábito de cuidados. Já a escovação dental propriamente dita deve começar a partir do aparecimento do primeiro dente decíduo”, orienta. Estela Rubega, por sua vez, complementa indicando de que forma a higiene pode ser feita. “A partir dos primeiros meses de vida, utiliza-se gaze ou fralda, umedecida em água filtrada ou chá morno de camomila (sem açúcar).Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos seis meses), utilizar a dedeira em substituição à gaze ou fralda e, após alguns meses, a escova infantil, própria para a idade”, detalha. “Quando nascem os primeiros molares de leite (por volta dos 14 meses), a higiene bucal deverá ser realizada com a utilização de creme dental com flúor, mas, na quantidade de um grão de arroz. Ao final da escovação, é importante limpar a boca do bebê com gaze ou fralda para retirar o excesso de creme dental. Por volta dos três anos (quando a criança começa a cuspir), pode-se aumentar a quantidade de creme dental (equivalente a um grão de feijão)”, completa Estela. A higiene bucal dos pequenos deve sempre ter a supervisão de um adulto, já que não pode haver ingestão de creme dental com flúor. “Por isso, muitas escolas pedem para que a criança de até cinco anos leve o creme dental sem flúor, evitando-se assim maiores riscos de deglutição. A escovação diária duas vezes ao dia, feita com qualidade, é importante no processo de prevenção da doença cárie. O uso de fio dental e a orientação da frequência de utilização da pasta com flúor deve ser individual para cada criança e será realizada após a avaliação do odontopediatra”, reforça Estela.


PROTETORES Paralelo à higiene bucal, os alimentos ingeridos pela criança podem ser fontes de proteção ou de problemas. Itens ricos em cálcio, por exemplo, ajudam a fortalecer o desenvolvimento dos dentes, protegendo-os de substâncias mais ácidas. “Isso pode ser conseguido pelo consumo do leite, queijos, iogurtes, gergelim, linhaça, espinafre e rúcula. Já as fibras como aveia, granola, ameixa, mamão, figo, pêssego e maçã, atuam como

INTERVENÇÃO Entre os principais problemas dentários em crianças estão a cárie, os periodontais (gengivas), má oclusão (alterações na mordida), fluorose e má formação. “Infelizmente a cárie ainda é bastante presente nas crianças, podendo acometer um único dente ou vários, e ter evolução rápida, como a chamada cárie de mamadeira. Isso ocorre devido ao consumo de leite de madrugada (momento em que não é realizada a higiene bucal). O alto consumo de alimentos açucarados também faz com que o risco de cárie aumente. As alterações de mordida geralmente estão associadas ao hábito de sucção de dedo,

limpadoras dos dentes, diminuindo a formação da placa bacteriana”, observa Estela. A doutora Andréa completa dizendo que uma dieta saudável e balanceada é um modo importante de cuidar da saúde bucal. “Ingerindo porções de cada grupo de alimentos (proteínas, lipídios e carboidratos), junto com as vitaminas e sais minerais, vamos ajudar o crescimento e fortalecimento dos dentes, gengiva, mucosas, ossos, músculos e também regular suas funções.

A frequência de ingestão de açúcares e outros carboidratos e o contato prolongado dessas substâncias com a superfície dental são fatores de risco para o desenvolvimento das cáries”, ressalta. Andréa indica ainda que, após o período de amamentação, que deve ser exclusiva até os seis meses de vida, os alimentos sólidos podem ser gradativamente inclusos na dieta do bebê. “O ideal é oferecer aos poucos alimentos de diferentes consistência até chegar aos sólidos”, conclui.

chupeta e à respiração bucal”, cita Estela. Quanto às visitas ao dentista, a frequência irá depender de alguns fatores, como o risco de desenvolvimento de cáries. A indicação é que seja, em média, a cada seis meses. Segundo Estela, isso irá possibilitar a prevenção propriamente dita. Já a doutora Andréa coloca: “Antigamente falava-se em visitas semestrais ao dentista; hoje essa periodicidade é individualizada e depende de cada pessoa e de sua necessidade. O profissional dentista, após consulta de avalição e diagnóstico determina, junto de cada paciente, a frequência dos retornos”, pondera.

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LEITURA na infância A CRIATIVIDADE E PENSAMENTO CRÍTICO DERIVAM DOS LIVROS POR ANIELI BARBONI O mundo das crianças é feito de muita imaginação e brincadeiras que desenvolvem o lúdico. É nesta fase que a leitura é extremamente importante, pois é capaz de provocar sentimentos e estimular a criatividade, imaginação e o pensamento crítico, além de criar o hábito para leitura. Para falar um pouco mais sobre a leitura na infância e como atrair a criança para os livros frente a tanta tecnologia, a reportagem conversou com alguns pedagogos. A pedagoga e coordenadora educacional do Colégio Polo Educacional, Larissa Berdu, lembra do ditado “o exemplo arrasta”, antigo, mas que ajuda a responder a questão de como incentivar a leitura dos pequenos. “Um leitor é formado em um ambiente leitor. Se na rotina da família e da escola a criança vê, participa e ouve, ela terá um grande exemplo de que ler é bom, pois pessoas de quem ela gosta e admira são leitores. Além disso, crianças que gostam de ouvir histórias dão o primeiro passo para se tornarem bons leitores”, cita. “Já na escola, além do exemplo, tem a rotina para gerar o hábito. Ler todos os dias para os alunos traz ganhos enormes, pois amplia o repertório literário e ele descobre histórias novas e identifica quais são as suas prediletas e as dos amigos. O incentivo à leitura é um trabalho diário, sistemático e intencional. Dele surgirá o gosto e o hábito das várias leituras”. Larissa lembra que antes de ler e escrever, as crianças participam de situações sociais de uso de leitura e escrita, isso recebe o nome técnico de letramento. “A primeira ação de letramento que participamos é a pulseira com o nome que a criança recebe no hospital. Ouvir histórias, folhear livros, aprender a segurar ferramentas de registro escrito, seja lápis, tablet ou celulares, compõem a história de formação do leitor. Ou seja, estamos dizendo que as crianças estão envoltas na escrita desde que nascem”, explica.

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A coordenadora também indica que um livro deve ser escolhido para agradar o gosto do leitor. “Os critérios são muitos, pode ser pela textura, pelas ilustrações, por ser um autor que já agrade o leitor ou por ser um título indicado por alguém conhecido”, aponta. “A leitura de textos literários é importante para o desenvolvimento afetivo e cognitivo do educando. Compreender e explorar as significativas possibilidades contidas em versos e narrativas é imprescindível para resgatar a fantasia, a criatividade, o imaginário e o simbólico”, acrescenta. LIVRO X TECNOLOGIA A coordenadora educacional do Polo lembra que essa geração de nativos digitais recebem diferenciados estímulos de leitura, não só via livros. “As crianças de hoje lerão mais do que as crianças de gerações passadas. E sabendo da atração que o suporte digital exerce sobre as crianças, os títulos clássicos da literatura já estão sendo disponibilizados na nuvem. O livro pode mudar de suporte, do papel para a tela, mas com uma formação literária eficiente nunca deixaremos de ter leitores”, diz. “Tanto o livro físico como o tablet possuem aspectos positivos e desenvolvem habilidades diferentes

nos leitores. Por esta razão, devem ser aliados na formação do leitor. A tecnologia está em constante desenvolvimento e é responsável por inúmeras ressignificações, ela não pode ser ignorada pelas instituições de ensino e educadores, mas deve sim ser vista com ferramenta facilitadora do desenvolvimento das competências leitora e escritora”, ressalta. Larissa reforça que é necessário criar no mundo globalizado e digital, condições para leitura do texto literário em sala de aula, na biblioteca da escola, nos jardins da escola, em casa e nas livrarias. “Para isso, é fundamental abrir espaço reconhecido e estável para se desenvolver um projeto educacional capaz de despertar o aluno para o encantamento das palavras e das vozes que narram”, diz. “No Colégio Polo, este momento acontece no início de cada período, com a leitura fruição. Formamos o hábito, o prazer virá da vivência literária do próprio leitor e da sua relação com as várias obras com as quais dividirá seu tempo ao longo de toda uma vida. A tecnologia só facilitará o acesso desse leitor à suas obras. Não devemos ter qualquer temor, a tecnologia apenas garantirá um acesso cada vez mais democrático à cultura letrada, sonora e imagética”.


O Colégio Polo também trabalha com dois projetos visando à leitura infantil, são eles os projetos Literários e Escritores, aponta o diretor do colégio, Luís Antonio Tofolo Júnior. “Através do projeto Literários, garante-se o trabalho com o conhecimento de maneira integrada e interdisciplinar. Partese da leitura de uma obra literária, que, na interação entre professor e alunos, possibilita o levantamento de informações já aprendidas e outras a serem investigadas”, explica. “No projeto Escritores, através da rotina semanal de produção de textos, o aluno desenvolve sua habilidade de escrita. A plataforma De Criança Para Criança, atende alunos do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental para publicar nas redes sociais os trabalhos feitos na escola. Essa ferramenta auxilia no desenvolvimento de textos escritos, ilustrados e narrados de forma dramatizada. Todo o processo de produção mantém a ludicidade como foco, enquanto o suporte técnico que finaliza e publica o material conta com uma equipe de profissionais, que utilizando de tecnologia, fazem a edição do texto, a animação dos desenhos e a locução dramatizada que completa a obra”. uu OUTUBRO/2017

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Paixão por histórias O cartunista Moacir Torres, que já trabalhou na TV Cultura e diversas editoras como a Abril e Globo, e criador de vários personagens, ente eles a Turma do Gabi e Papo Amarelo, lembra que os pais deveriam incentivar as crianças para leitura desde pequenininhas. “A partir dos dois ou três anos de idade já se pode incentivar a leitura, quanto antes melhor. Claro que as crianças também devem mexer na tecnologia, mas tem momentos que devem ser reservados para a leitura. Porém, ainda falta a conscientização dos próprios pais que, às vezes, liberam a tecnologia para a criança e não exigem a leitura, e isso não é muito bom”, opina. “Ler e pintar ajudam no lúdico da criança, fazem bem para a mente e para a criatividade dela. A tecnologia e leitura devem andar alinhadas. Se os pais ensinassem isso desde pequenos, talvez tivéssemos mais leitores. Fico feliz quando vejo uma criança lendo a história e gostando, isso é muito legal. A criança entrou naquele universo e ali ela pode imaginar mil e uma coisas, é despertar a imaginação”, comenta. Moacir relata que a internet contribuiu para divulgar seu trabalho, mas, por outro lado, tem consequências. “As pessoas consomem os livros em eventos específicos para leitura. Está bem complicado, fazemos um trabalho para que a criança pegue gosto pela leitura, no entanto, muitas gostam, mas a maioria ainda prefere a internet e esquecem um pouco do livro. Uma pena isso”, lamenta. O cartunista conta que seus livros são

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TURMA DO GABI atrativos para todas as faixas etárias, mas crianças de seis a 12 anos costumam ler mais histórias como Turma do Gabi, enquanto as histórias em quadrinhos, como Papo Amarelo, atrai os pequenos de oito a 14 anos. “Meus livros são simples, com história bem simples, ilustro e deixo em preto e branco para depois que a criança ler, ela colorir. Com isso, o livrinho tem duas utilidades. Ajuda muito mais no desenvolvimento, já que além de incentivar leitura, desenvolve a coordenação na pintura”, ressalta.

CRIATIVIDADE Para escrever e desenhar seus livros e quadrinhos, Moacir fala que não tem hora, é quando a ideia aparece. “Não tem data e nem hora para a criatividade aparecer. Posso estar no meu estúdio, deitado e descansando, ou às vezes em um momento mais difícil, parece que é justamente neste dia que aparece a ideia, e onde estou tenho que parar para escrever. Às vezes, escrevo uma história em uma hora. É coisa de Deus”. Com mais de 40 anos criando histórias para o Brasil, e até mesmo para Espanha e Portugal, Moacir relata que dos personagens que mais o marcou foi o elefantinho Kokito. “Foi uma história tão legal e as crianças adoraram. Agora, estou fazendo o sequestro do elefantinho Kokito que deve ser lançado no primeiro semestre de 2018, mas ele está disponível no site da Amazon como e-book. É uma continuação da primeira história que fez sucesso”, cita. “Com a Turma do Gabi já fizemos muitas coisas. Até 2008 chegou a mil revistas de atividades inéditas para crianças, foram mais de cinco milhões de revistas impressas para o Brasil inteiro. Tem pais que falam que cresceram pintando as revistinhas. Comecei com a Turma do Gabi, que é a base, mas também desenvolvo histórias com personagens da turminha”. O projeto mais novo de Moacir é o herói Papo Amarelo, que são histórias em quadrinhos. “As crianças de hoje tem mais aceitação com o Papo Amarelo do que com a Turma do Gabi. O Papo Amarelo é brasileiro, o personagem nasceu no Rio Grande do Norte, era um policial florestal e foi transferido para Amazônia. Lá, um amigo dele acabou sendo atingido, ele ficou revoltado com isso porque foi para lá ajudar os animais contra exploração ilegal e em uma ação aconteceu isso. Ele ficou muito triste e não levou como vingança, mas criou uma identidade secreta para fazer algo a mais. Ele criou uma roupa e usou o nome do Papo Amarelo porque estavam combatendo aos crimes contra os jacarés de papo amarelo. Além de a história ser interessante, é educativo e procuramos não usar muita violência”, conta. Para conhecer mais do trabalho de Moacir, basta acessar o blog www.estudioemt.blogspot.com.br.


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educação Fotos: Divulgação

Equipe de Robótica do Objetivo no Torneio Nacional da FLL em Brasília

PROFISSÕES do futuro

AS MUDANÇAS JÁ COMEÇARAM E O MERCADO DE TRABALHO EXIGE NOVAS COMPETÊNCIAS POR ANIELI BARBONI

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á parou para pensar que daqui a menos de dez anos a profissão que você escolheu pode não ser mais a mesma? Ou melhor, você pode ter a ajuda de um robô para resolver problemas no trabalho? Isso está mais perto do que imagina, como exemplo, temos o IBM Watson - uma plataforma de computação cognitiva, ou seja, um robô mega inteligente. Esse é só um exemplo de mudança, mas vem muito mais por ai. Em meio a tantas novidades, a pergunta que surge é: Qual será a profissão do futuro e quais as competências que precisamos desenvolver para não “morrer” no mercado de trabalho? Para ajudar a resolver este enigma, o CEO da Inova Business School e um dos idealizadores e professor da Unità Faculdade, Luís Rasquilha, que também é autor de três livros dedicados a analisar os temas do futuro, tendência e inovação, conversou com a Revista da Tribuna. “A primeira coisa a deixar claro é que estamos em um momento de mudança e transformação, influenciada pela coletividade e tecnologia, que chamamos de 4ª Revolução Industrial. Dentro deste fato, tudo que é profissão operacional e técnica de execução tendem a perder relevância, e muitas delas serão substituídas pela chegada de soluções de operações mais rápidas, robóticas e de máquinas; portanto, não podemos dizer agora que teremos uma única profissão. O que teremos é um conjunto de competências técnicas e comportamentais que serão consideradas para a pessoa

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ser relevante no mercado de trabalho”, enfatiza. Rasquilha cita que o World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial), publicado em 2016, mostra que as três competências que serão mais relevantes e exigidas no mercado de trabalho são: capacidade de resolver problemas complexos, pensamento crítico e criatividade. “E isso não tem nada a ver com o tipo de profissão que você tem. Você pode ser um contador ou professor, mas precisa ter essas três competências em complemento ao que você faz”, cita. Para quem está pensando que a tecnologia e inteligência artificial vão “matar” algumas profissões, está enganado. “Existem cinco grandes pilares da transformação tecnológica, que são: inteligência artificial, realidade aumentada, impressora 3D, Big Data e internet das coisas. Considerando a inteligência artificial, vemos que hoje as máquinas têm capacidade de aprendizado e desenvolvimento, e pode ser um grande aliado se a pessoa não rejeitar essa transformação. Imagine, eu sou médico e acho que a inteligência artificial não irá me substituir porque estudei. A pessoa está completamente enganada porque hoje temos o Watson da IBM que lê oito mil documentos sobre câncer por dia, faz conexão e resumos, coisa que nenhum

ser humano consegue fazer. Então, com a chegada da inteligência artificial, se nós a interpretarmos como ameaça muitas profissões vão ser substituídas, de médico a professor. Agora, se a encararmos como aliada, eu vou ser o melhor profissional porque vou ter mais disponibilidade de informação e uma máquina trabalhando para me ajudar”, argumenta. Em meio a tantas mudanças, se preparar para as profissões do futuro não é tarefa fácil. Rasquilha enfatiza que a educação formal é essencial, mas a educação passou a ser continuada, que nunca termina. “Você tem que estar sempre se atualizado e hoje tem muito mais possibilidades além da sala de aula, como sites onde posso fazer cursos. Nunca pare de estudar. Se a pessoa é da área de marketing e pensa que só vai estudar marketing, é mentira, ela tem que saber de psicologia, finanças, pessoas, comunicação, futuro”, afirma. “O momento que estamos vivendo é totalmente novo. Está todo mundo aprendendo, testando e errando. O que tem que fazer é manter-se atualizado em um momento que a informação dobra de tamanho a cada 14 meses e a tecnologia anda


em uma velocidade inimaginável”, conclui. O diretor da Faculdade Max Planck, professor Hector Edmundo Huanay Escobar, acrescenta que no meio deste novo cenário, os recém graduados devem sair da faculdade já pensando em uma pós-graduação. “O aluno deve procurar logo um curso de especialização para estar preparado para oportunidades de trabalho. Não fique aguardando ser chamado para um trabalho ou uma promoção, pergunte para seu superior qual é a necessidade da empresa e busque se capacitar na área indicada para melhorar o setor”, aconselha. Ainda falando sobre mudanças, Escobar acredita que nenhuma área será afetada pela mudança profissional. O que pode acontecer é uma adaptação multidisciplinar dentro da profissão. “Um exemplo clássico disso que estamos vivendo neste momento é a Engenharia de Controle a Automação (ECA), que devido à crise e a queda do setor de produção automobilístico, criou-se uma desconfiança em qual área de atuação o aluno atuaria, porém o setor de cosméticos cresceu 18% em 2016 e a ECA está muito presente neste mercado, sendo uma das áreas responsáveis por esse crescimento. No futuro nenhuma profissão será excluída, mas poderá mudar a demanda devido a ampliação do mercado”, finaliza.

Vestibular, escola e futuro O diretor pedagógico do colégio Rodin, Benedito Donisete, acredita que com a mudança nas bases tradicionais das profissões, algumas deixarão de existir, outras surgem, ou recebem designações e atribuições. “Diante disso, é normal ter o adolescente confuso dentre tantas opções e diversidade no mercado de trabalho. Hoje, o aluno tem acesso a muito mais informações do que se tinha há 15 ou 20 anos. Contudo, esse maior conjunto de informações confunde o aluno, que na modernidade não consegue filtrar e retirar as informações que são essenciais no processo de escolha. Assim, temos duas situações: a grande diversidade de profissões e a dificuldade de selecionar as informações relevantes e necessárias ao processo de escolha”, argumenta. Benedito ressalta que o conjunto das atividades de uma escola converge para fazer com que o aluno tenha conteúdo para o processo de escolha. “As profissões do futuro têm e terão a base comum na Educação Básica para a formação do aluno. O que deve ocorrer é a adequação do currículo dos diferentes cursos. O que se tem hoje é o foco nas áreas de futuro e, portanto, não se fala apenas em profissões de futuro e, sim, em

área de futuro e área de crescimento”, comenta. A psicóloga responsável pelo Núcleo de Apoio ao Vestibulando (NAV) do Colégio Objetivo Indaiatuba, Débora Razori aponta que, de acordo com um estudo do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do trabalho, estima se que 65% dos alunos que estão no Ensino Fundamental, hoje, trabalharão em profissões que ainda não existem. “As habilidades apontadas no estudo (resolução de problemas complexos, pensamento crítico e criatividade) podem nortear a educação que nossas crianças recebem hoje. Essas habilidades são desenvolvidas através de aulas curriculares, de projetos como a robótica, aulas de informática com foco na programação e oficinas que levam os alunos a pensarem de forma criativa e estratégica na busca de soluções para situações-problema”, aponta. “As habilidades exigidas serão mais ampliadas, mas o mercado continuará buscando profissionais que dominem muito bem a matemática, o raciocínio lógico, as ciências e linguagens, em sua forma escrita e falada; uma prova disso é a resolução de problemas complexos encabeçando a lista de habilidades do profissional do futuro”, argumenta.

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JAIR OLIVEIRA FALA DO PROJETO GRANDES PEQUENINOS E DE SUA CARREIRA SOLO POR ANIELI BARBONI

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EDUCANDO E CANTANDO

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uem é pai ou mãe certamente já ouviu músicas como “Normal É Ser Diferente” e “Lava Lava”, que embalam as crianças na voz do cantor Jair Oliveira. Além das cantorias, os pequenos também são embalados pelo programa Grandes Pequeninos Chefs, apresentado por Jair, junto com sua esposa Tania Khalill e suas filhas, Isabela (a Zazá) e Laura (a Lola), no Discovery Kids, onde eles ensinam a fazer receitas saborosas. Além da TV, do site (www. grandespequeninos.com. br) e canal no Youtube do projeto Grandes Pequeninos, Jair e Tania apresentam a turnê “O Mundo é Grande e Pequenino”. Jair Oliveira, também conhecido como Jairzinho, filho de Jair Rodrigues e irmão de Luciana Mello, foi um dos integrantes da Turma do Balão Mágico. Atualmente, além do projeto Grandes Pequeninos, Jair concilia sua rotina com sua carreira solo e com diversos outros trabalhos. É sobre esses trabalhos que Jair “bateu um papo” com a Revista da Tribuna. Confira!


REVISTA DA TRIBUNA - Como começou o projeto Grandes Pequeninos? As lembranças da Turma do Balão Mágico influenciaram? JAIR OLIVEIRA – Claro que minhas experiências contaram, tudo o que você vive segue para os momentos seguintes na vida. Neste aspecto, minhas lembranças da Turma do Balão Mágico influenciaram minha carreira, e influenciam até hoje, mas são projetos de momentos diferentes, não existe uma ligação entre eles. O Grandes Pequeninos surgiu com a paternidade pra mim e com a maternidade para a Tania. Quando a Isabela nasceu, nossa primeira filha, esse projeto nasceu junto com ela, dai foi muito mais minha visão de pai do que as lembranças do Balão Mágico. Assim que a Laura nasceu eu segui fazendo as canções do volume II e hoje temos outras várias canções, que provavelmente vão se transformar no volume III. Todas essas canções são inspiradas em minhas filhas. Como é a criação do programa, das músicas e historinhas? Primeiro começamos com esses momentos em família, principalmente ali na cozinha porque eu e Tania imaginamos como compartilhar algo em família, na nossa casa, que pudesse ter relação com qualquer outra família. O fato de eu ser músico e a Tania atriz não é toda família que tem essa configuração, então pensamos na cozinha porque toda família tem essa situação de comer e cozinhar juntos. Começamos fazendo o quadro Grandes Pequeninos na Cozinha, que mais tarde deu origem ao programa Grandes Pequeninos Chefs, que desenvolvemos junto com o Discovery Kids. Para as músicas do volume II encontramos um parceiro muito legal, uma produtora do Rio Grande do Sul, chamada Alopra. Eles começaram a fazer os clips das músicas que eu estava planejando gravar e que se transformaram no DVD volume II, e seguimos fazendo outras parcerias, como o Grandes Pequeninos Babies. Fazemos os conteúdos em família, de uma maneira muito carinhosa, tentando dar essa cara de que não tem uma mega produção, é muito próximo da realidade que a gente vive no dia a dia aqui. No programa Grandes Pequeninos Chefs, tem algum prato que as meninas mais gostaram de fazer? Foram 20 episódios da 1ª temporada, teve muita coisa, mas se perguntar a elas, certamente dirão que foi pastel. Fizemos com a Dona Maria, que é uma pasteleira muito famosa em São Paulo. Quase todas as receitas tinham algo de interessante para elas. O ceviche elas gostaram de fazer também, às vezes até repetimos aqui em casa. É difícil conciliar sua carreira solo com o projeto Grandes Pequeninos e o convívio em família? O projeto deixou a família mais unida? Certamente deixou a família mais unida porque é um projeto que gira em torno da nossa realidade aqui e acabamos fazendo muitas coisas juntos. As meninas gostam de acompanhar desde a gravação de disco até a presença na peça de teatro quando elas podem, e agora elas estão cobrando cada vez mais uma participação maior. É muito legal porque elas gostam mesmo do projeto e das mensagens que tentamos passar. Não diria que é difícil conciliar a carreira, demanda esforço, preparação e vontade como tudo na vida. Tem que ter esforço da minha parte, da parte da Tania e das meninas porque tudo demanda compreensão Hoje, vemos muitos pais “aproveitando” a tecnologia para manter os filhos ocupados. O que acha disso? Eu acho muito precipitado quando as pessoas começam a maldizer os tablets, computadores e celulares porque em uma geração anterior à minha, quando surgiu a televisão, também tinha essa preocupação de que ficaríamos na frente da TV. Acho que tem que ter um equilíbrio.

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capa Claro que você deixar seu filho na frente de qualquer tela, seja da TV, tablet ou celular já é comprovado que não é tão saudável. Tem que brincar ao ar livre, ler um livro. Tenho essa preocupação com as meninas e procuro dar o exemplo, ler na frente delas, fazer coisas diferentes, mas eu mesmo, ás vezes, me vejo gastando muito tempo com as redes sociais e isso não é legal. Você acredita que o Brasil, atualmente, é carente de projetos de educação infantil na TV? Eu vou ser bem sincero, não acho que é só na TV, acho que o Brasil é carente demais em projetos de educação e isso acaba se refletindo na TV. Eu ficaria muito feliz que isso não fosse uma prioridade da TV, mas que fosse uma prioridade da sociedade brasileira de levar uma educação melhor para nossas crianças porque isso mudaria tudo. Todos os problemas que temos hoje, passando pela cultura, saúde, segurança e economia, tem uma relação muito direta com a educação falha que existe no Brasil. Então, acho que já passou da hora da nossa sociedade e governantes cobrarem mais desta situação e investirmos mais para ter uma educação melhor, de boa qualidade e que seja abrangente e acessível para todo mundo. Para você, qual a importância da música na educação dos filhos? Obviamente eu como músico e filho de músico priorizo bastante esse envolvimento da música na educação das minhas filhas e acho que isso é muito válido porque deu muito certo comigo. Como eu sou artista, minha mulher é artista, a tia delas e o avô são artistas, então aqui temos as artes sempre muito presentes. Acho que todas as matérias clássicas como matemática, português, história e outras são importantes para a formação acadêmica e de caráter do cidadão. Eu respeito e incentivo essas matérias, mas também coloco no mesmo patamar as artes. Essa é outra falha do nosso sistema educacional, que enxerga as artes e os esportes como algo secundário, de menor valor, e isso percebemos nitidamente na nossa sociedade e nos pais também. Acho um erro, um equívoco quando as pessoas não incentivam o envolvimento das artes e dos esportes na formação das nossas crianças.

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escolas para trabalhar a questão da diversidade, do anti bullying.

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Todos os problemas que temos hoje, passando pela cultura, saúde, segurança e economia, tem uma relação muito direta com a educação falha que existe no Brasil. Jair Oliveira

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A turnê “O Mundo é Grande e Pequenino” deve continuar até o final do ano? Ficamos em cartaz boa parte desse ano no Teatro do Morumbi Shopping. Era para termos feito apenas em fevereiro, mas por conta do sucesso, graças a Deus, fomos estendendo e ficamos até julho, quando paramos para as férias das meninas e voltamos em setembro, ficamos dois finais de semana só porque tive que conciliar com os outros compromissos. Estou fazendo shows solos, shows com minha irmã, com Wilson Simoninha e Léo Maia em um projeto chamado “Os Filhos dos Caras”, mas para compensar em outubro vamos fazer mais um pouco da turnê em São Paulo, em Campinas, Recife, Votorantim e em outros lugares. Os pais e as crianças acabam curtindo muito esses shows porque passamos uma mensagem bonita de maneira divertida, leve e gostosa. É muito gratificante poder fazer um projeto como este, que nasceu do núcleo da minha família, saber que essa mensagem acaba se espalhando, entrando nas escolas, nas famílias, por exemplo, a música “Normal é Ser Diferente” tem entrado em várias

Tem algo novo dos Grandes Pequeninos e da sua carreira solo vindo por ai? Pretendemos lançar o volume III dos Grandes Pequeninos, muito provavelmente neste formato de videoclipes animados e depois montamos outro show. Estamos conversando sobre outras temporadas para o Grandes Pequeninos Chefs no Discovery Kids. O Grandes Pequeninos é um projeto meu e da Tania, não temos ainda um investimento de empresas externas, geralmente fazemos quase tudo de maneira muito particular e familiar, vamos investindo conforme podemos, mas é muito difícil porque no Brasil as pessoas reclamam muito da lei de incentivo cultural, como se esta lei fosse o grande problema do Brasil, e ao mesmo tempo as pessoas acabam não raciocinando que é dessas leis que se viabilizam alguns projetos. Para o próximo ano também vamos continuar produzindo para o canal do Grandes Pequeninos, que tem hoje de 56 mil inscritos e quase 20 milhões de visualizações. Na carreira solo, tem um disco inédito que quero produzir, tenho trabalhado na produtora S de Samba, que é minha junto com o Simoninha e o João Baptista, onde produzimos músicas para os quadros do Faustão, coisas para a publicidade, cinema e teatro. Tem várias coisas para a internet também, como o projeto “Nós na Live” com o Pedro Mariano e o Daniel Carlomagno; tem o “Canta e Conta” que faço com a Tania e com a Carolina Sales toda quinta-feira na página do Grandes Pequeninos. Também tem o projeto chamado “Quarto de Músico”, que é fantástico e apresentamos durante dois meses deste ano. É uma mistura de peça teatral, com comédia e música, e talvez a gente volte em algum momento. Tem coisas com a rádio Nova e Brasil FM, enfim muita coisa. Eu e Tania vamos passar um tempo fora do país com as meninas, até mesmo para reformular algumas coisas, vou estudar e a Tânia também. Vamos investir um tempinho na nossa educação e na educação das meninas, e ao mesmo tempo continuamos tocando todos os projetos, mas vamos da uma diminuída em shows. Está tudo pensado para voltarmos com outras energias e mais ideais.


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33 anos evoluindo e crescendo com Indaiatuba! Associação busca benfeitorias para mais de 5 mil associados, com serviços gratuitos e parcerias junto ao comércio local

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ão há como negar que a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Indaiatuba (ASPMI) segue à risca os mesmos passos de crescimento que levam Indaiatuba ao topo das melhores cidades do Brasil. No ano em que completa 33 anos, a Associação é hoje referência na região ao propor-

cionar inúmeros benefícios aos seus associados, todos servidores públicos municipais, além de seu papel social junto a empresas e comércios locais. Foi com este ideal que a Associação foi criada em 4 de setembro de 1984. “Na época havia uma vontade muito grande dos servidores públicos em criar uma associação. Fui chamado para cuidar da

parte burocrática e, após alguns encontros e ajuda de outros funcionários, criamos a ASPMI”, lembra Wainer Quitzau, primeiro presidente da ASPMI. Foi com cerca de 450 servidores públicos que a Associação foi fundada. Os atendimentos e reuniões ocorriam no Departamento Pessoal da Prefeitura e, como tudo que está começando, o início foi de dificuldades. “Poucos recursos existentes e pouca vontade política em favorecer eticamente o crescimento da Associação foram os maiores obstáculos que tivemos”, salienta Adevaldo Rodrigues dos Santos, sócio-fundador da ASPMI e presidente da entidade durante 12 anos. Mas apesar das dificuldades, a união com os servidores prevalecia para a ASPMI evoluir. “O servidor público associado tinha naquela época convênio médico, condições especiais de compras e pagamentos em um supermercado e numa farmácia da cidade, bem como facilidades para viajar para Mongaguá na colônia de férias”, lembra Wainer. “A ASPMI também tinha convênio com o banco Banespa, onde o associado fazia empréstimos a juros reduzidos.”

Clube de Campo é marco na história e ponto de lazer dos associados Durante mais de três décadas de trabalho foram inúmeras as conquistas alcançadas pelos servidores públicos e membros da ASPMI. Mas a maior delas talvez seja a construção do Clube de Campo. Com ampla área verde e opções de atividades, o espaço hoje é o lugar preferido dos associados. Foi em 2003 que a ASPMI conseguiu realizar o sonho de diretores e associados ao comprar a área no bairro Colinas II. Com recursos próprios, o Clube de Campo da ASPMI começou a ser construído em março de 2006 e ficou pronto para o associado em agosto de 2008.

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UMA ESTRUTURA COMPLETA PARA O ASSOCIADO COM: • 10 chalés com móveis e eletrodomésticos; • 10 churrasqueiras com pia, mesas e cadeiras; • Salão Social para festas e eventos, com capacidade para 250 pessoas; • Parque Aquático com piscinas aquecidas; • Lago para pesca • Campo de futebol de areia; • Ampla área verde para descanso e diversão; • Restaurantes • Estacionamento próprio • Portaria 24 horas e segurança.


Conteúdo produzido pela

Já são mais de 5 mil associados...

Serviços ampliados e gratuitos

Atualmente não há dúvida que a ASPMI é referência em gestão de trabalho em busca de benefícios aos seus associados. Prova disso é a sua infraestrutura, disponibilizada tanto no Clube de Campo quanto na Sede Administrativa; além de seus convênios com empresas e inúmeros serviços oferecidos para mais de 5.000 servidores públicos municipais.

Ao longo dos anos a ASPMI buscou sempre oferecer qualidade de vida aos associados. Por isso, disponibiliza atualmente diversos serviços, alguns gratuitos, com objetivo facilitar o dia a dia do associado. CONFIRA OS SERVIÇOS OFERECIDOS: SEDE ADMINISTRATIVA • Empréstimo consignado – Bancos Paraná e Santander; • Atendimento jurídico; • Atendimento com psicólogas; • Atendimento odontológico; • Reflexologia Podal com terapeuta; • Programa Sol de Praia – financiamento de viagens à cidades litorâneas; • Desconto em faculdades (Max Planck, Ceunsp, Anhanguera, Uniter e Cruzeiro do Sul).

Parabenizo a ASPMI, sua diretoria e associados. Desejo que a diretoria possa conduzir, a cada dia, o desenvolvimento responsável da entidade para que o atendimento ao funcionário público municipal tenha cada vez mais excelência.

CLUBE DE CAMPO • Natação infantil e hidroginástica • Eventos presentes no calendário anual: Colônia de Férias (Verão e Inverno), Carnaval Folia da Família, Noite do Flash Back, Arraiá da ASPMI, Festa das Crianças.

Nilson Gaspar, prefeito de Indaiatuba

ASPMI cumpre com seu papel social e movimenta economia de Indaiatuba

O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (PMDB), reconhece que a ASPMI tem evoluído e acompanhado as demandas surgidas diante de uma sociedade que se transforma constantemente. “Costumo sempre dizer que o funcionário público é um importante parceiro de nossa cidade. Seu empenho tem contribuído ao longo dos anos para que Indaiatuba se tornasse a referência nacional que é hoje. Parabenizo a ASPMI, sua diretoria e associados. Desejo que a diretoria possa conduzir, a cada dia, o desenvolvimento responsável da entidade para que o atendimento ao funcionário público municipal tenha cada vez mais excelência.” E as benfeitorias não param por aqui. O presidente da ASPMI, Elson Melo, garante que o slogan de sua administração, “Aqui é Trabalho!” continuará sendo desenvolvido cada vez mais na prática. “O associado é o nosso maior patrimônio, sem ele não existiria a ASPMI. Por isso temos a obrigação de buscarmos sempre mais opções de entretenimento, novos parceiros no comércio local e cada vez mais serviços gratuitos para que possam ter qualidade de vida”, salienta.

Mais que beneficiar o servidor público, a ASPMI também tem como função social de movimentar a economia de Indaiatuba. Atualmente a Associação mantém convênio com 344 comércios dos mais variados setores. Com o Cartão ASPMI, o associado tem nessas lojas descontos especiais e condições de pagamentos facilitados. O lojista conveniado, após sua aprovação, passa a integrar um sistema de convênio totalmente informatizado e com leitor próprio, garantindo-lhe segurança e confiabilidade. A manutenção do equipamento também é realizada pela própria equipe da Associação. Os empresários Ivan Aletaif e Rondinelli Correia da Silva são proprietários da Loja Campos, no Jardim Morada do Sol, mantém parceria com a ASPMI há quase 20 anos. “Buscamos sempre novos incentivos aos associados, aplicando preços e condições justas, porém atrativas, obtendo assim maior fidelização através da grande variedade de produtos disponíveis”, salienta Ivan. Além do comércio, a ASPMI mantém parceria ainda com empresas que oferecem diversos serviços. A Dentis Odontologia é uma delas e

mantém convênio com os associados há 19 anos. Além do seu Centro de Especialidades, a empresa possui ainda uma sala dentro da Sede Administrativa da Associação para atendimento de urgências e procedimentos simples, gratuitamente. “No Centro de Especialidade atendemos em média 80 associados e dependentes por mês (40% do faturamento). Dependendo do serviço, o associado consegue pagar em até 36 vezes no Cartão ASPMI. Já na Associação são 60 atendimentos”, explica o gerente comercial da Dentis, Vanderlei Telli.

Para mais informações sobre como se associar ou se conveniar com a ASPMI consulte nosso site: www.aspmi.com.br Telefones: (19) 3835-7460, 2516-4772, 2516-4233 e 3894-4721 Facebook: facebook.com/aspmiindaiatuba Sede Administrativa: Rua Padre Bento Pacheco, 736, no Centro OUTUBRO/2017

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comportamento

Filhos que

ENFRENTAM os pais ENTENDA O COMPORTAMENTO AGRESSIVO DAS CRIANÇAS EM CASA E NA ESCOLA POR ANIELI BARBONI

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dificuldade de algumas crianças menores em obedecer normas e ouvir “não” geralmente as deixam irritadas, e elas acabam enfrentando e desafiando seus pais. O cenário é comum e próprio da faixa etária dos pequenos. No entanto, algumas vezes, a criança pode estar sofrendo com o Transtorno Desafiador de Oposição (TDO), também conhecido como Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). Para esclarecer um pouco este assunto, a reportagem conversou com a psiquiatra da infância e adolescência, Aline Braga. Aline ressalta que é importante lembrar que o ato de enfrentar os pais é comum e natural nas crianças em algum momento, mesmo aquelas mais comportadas e tranquilas. “No entanto, uma criação mais permissiva sem a colocação de limites claros, por exemplo, pode levar a criança a ter mais episódios de enfrentamentos e birras quando contrariadas”, aponta. Para saber se a agressividade da criança é uma birra ou se ela sofre de um transtorno, Aline comenta que é preciso pesquisar a história de vida da criança, da família, e como é seu funcionamento nos locais que frequenta, como a escola. “Se a criança vivencia situações de hostilidade, negligência ou mesmo ausência parental, por exemplo, sua reação de agressividade com esses pais ou outros adultos pode funcionar

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Comportamentos difíceis constantes esgotam os pais, mas é importante lembrar que a criança é um ser em desenvolvimento como um pedido de ajuda. Devido à imaturidade, as crianças não expressam em palavras o que está incomodando, mas manifestam comportamentos como explosões de raiva, desobediência e oposições”, explica. “Quando os enfrentamentos passam a um padrão persistente e exagerado em relação a outras crianças da mesma idade, começam a ir além do contexto familiar e passam a interferir na interação social com os demais, é importante uma avaliação criteriosa de um médico. Queixas comuns são desobediência, impaciência, irritabilidade, implicar e desafiar ativamente, desrespeitar regras, pouca tolerância a frustrações reagindo com ressentimentos, raiva e descontrole emocional. De forma geral, esses atos disruptivos contra normas sociais e figuras de autoridade quando são frequentes e intensos são denominados Transtorno Desafiador Opositivo (TDO)”, explica. A psiquiatra ressalta que apenas punir a criança e usar sermões não ajudarão de maneira eficaz. Aline enfatiza que o exemplo dos pais no dia a dia é a melhor maneira de minimizar os comportamentos inadequados dos filhos. “O modelo que a criança internaliza como correto é muito mais pelo o que ela vê do que o que ela ouve. Além disso, é importante que os pais e cuidadores estejam alinhados quanto às regras e limites na rotina da criança. Falar de forma simples, objetiva e firme sem ser agressivo e manter

o combinado sem ceder, explicando os motivos das ordens dadas. Elogiar quando ela cumpre com os combinados e reforçar positivamente o que ela faz bem ao invés de focar apenas nos erros”, cita. “Comportamentos difíceis constantes esgotam os pais, mas é importante lembrar que a criança é um ser em desenvolvimento e para ajudá-la na aprendizagem do autocontrole os pais precisam estar presentes, envolvidos, e promoverem espaços para reforçar o vínculo afetivo”, argumenta. Aline acrescenta que os enfrentamentos, oposição e comportamentos de birra são esperados entre dois e três anos de idade; eles se intensificam naturalmente e depois diminuem de frequência e intensidade, e de forma geral, todas as crianças vão insistir para conseguir as coisas do seu jeito. Aline ainda ressalta que a criança também acaba sofrendo com seu próprio comportamento e que a própria reação agressiva e desafiante é uma forma de expressar algum sofrimento emocional. “Quando a explosão de raiva cessa a criança pode se sentir culpada pelos estragos causados, ou mesmo injustiçada, vitimizada naquele contexto. Elas também são frequentemente comparadas aos colegas, passam por constrangimentos quando advertidas na frente dos outros e costumam ser alvo de bullying no ambiente escolar. Quando os pais e cuidadores sentem-se esgotados e impotentes é


Eliandro Figueira

comum um discurso que piora a autoestima da criança, dizendo que ela não faz nada certo, alerta. “O pai e a mãe precisam ser presentes de fato na vida da criança. Quando digo presença é com qualidade e não apenas passar um tempo juntos. O afeto e a dedicação são ingredientes de sucesso na vida emocional dos filhos. Reforçar as conquistas, elogiar o cumprimento das tarefas e aquilo que a criança sabe fazer bem deve ser uma rotina. Além disso, colocar limites, dizer não, ter uma postura firme e não ceder quando a criança atua com birra e agressão”. Aline acrescenta que a exposição das crianças à tecnologia não é o que colabora com esse comportamento, mas a maneira como os adultos lidam com ela diretamente ou como direcionam a exposição de seus filhos. “Hoje em dia os adultos se entretêm no celular, por exemplo, enquanto os filhos podem se comportar de maneira a disputar a atenção dos pais, com posturas inadequadas quando captam que os pais não estão integralmente presentes naquela hora. Outra situação comum na atualidade é ver os próprios pais usando tablets e celulares como recursos para acalmar e distrair os filhos para que eles consigam comer com tranquilidade, por exemplo. É a famosa ‘chupeta eletrônica’. Então essa exposição precoce e sem limites com certeza vai gerar ali na frente uma reivindicação por parte destes pequenos por continuar um comportamento aprendido desde cedo”, aponta.

Na escola

A coordenadora pedagógica do Colégio Meta, Alcione Maia comenta que uma criança que enfrenta os pais em casa, certamente tentará fazer o mesmo na escola. “Porém, ela encontrará na escola algo que muitas vezes não encontra em casa: limites. Os pais de uma maneira geral, por passarem muito tempo longe dos filhos acabam não aplicando regras e limites aos pequenos”, cita. Alcione ressalta que a escola tem papel fundamental no comportamento da criança em casa e na sociedade. “A escola como agente socializador essencial, tem como característica evidenciar problemas sociais e psicológicos de seus alunos, pois é na escola que percebemos as primeiras dificuldades de convívio com os colegas e professores. Percebemos também, que às vezes uma dificuldade que aparentemente o faz não ir bem na escola, pode estar associada com seu comportamento. Sendo assim, a escola indica aos pais que procurem ajuda especializada, e verifiquem se a agressividade é desobediência, ou pode estar relacionada a algum transtorno”, aponta. “Muitas vezes, os problemas psicológicos são aparentes, mas sabemos também o quanto é dificultoso para a família aceitar a possibilidade de qualquer transtorno, o que acaba levando tempo para ser descoberto, e consequentemente ser tratado, o que dificulta grandemente a interação social dessa criança e desse adolescente. Evidencio que, qualquer tratamento necessário deve incluir, ainda, orientação à família e à escola. Pais, professores e coordenadores precisam aprender a lidar com o comportamento da criança e do adolescente, que muitas vezes, precisa exclusivamente de atenção”, acrescenta.

O

INSTITUTO INDAIÁ

Instituto de Reabilitação e Prevenção em Saúde Indaiá (IRPSI), também conhecido como Instituto Indaiá ou popularmente como “Telhadão”, é referência no tratamento psiquiátrico na cidade de Indaiatuba. Há mais de 40 anos está localizado em uma das principais avenidas da cidade, numa chácara de 17mil m2 de terreno e 6.000m2 de construção, em plena zona urbana. Hoje atendemos diversos convênios de saúde como UNIMED, HAOC, SAÚDE BENEFICÊNCIA, BRADESCO, SULAMÉRICA, SAÚDE CAIXA, VERA CRUZ, CEMIL ITU entre outros, para internações em leitos masculinos, femininos e serviço de hospital-Dia, divididos em dois módulos de construção, Anexo A e B, além do prédio principal que atende os pacientes do SUS. Além do serviço de internação em psiquiatria, álcool e drogas, o Instituto Indaiá mantem três residências terapêuticas para pacientes de Indaiatuba que possuem condições de viver em sociedade e o critério de escolha dos moradores é feito pelo médico responsável com o auxílio da equipe multidisciplinar do IRPSI. Está em estudo a implantação de serviço de geriatria com regime de hospital-dia, onde a pessoa permanece durante o dia, recebe as refeições e medicações, caso necessite, e, ao final da tarde, volta para sua casa com a família. A estrutura física é completa, em meio a natureza, com arvo-

res, plantas e belos jardins, possui duas academias de ginástica, duas piscinas, horta, pomar, campo de futebol e quadra poliesportiva, dispõe ainda de amplas áreas para oficinas terapêuticas, salas de convívio social, galpão para jogos e recreação, capela para culto comunitário e reuniões de oração, além de refeitórios, cozinha moderna, almoxarifado informatizado, lavanderia e rouparia. O Instituto Indaiá promove o tratamento de todos tipos de distúrbios, como alcoolismo, dependência de drogas, esquizofrenia, depressões, da simples a mais severa, transtorno bipolar, outras psicoses e demências. Recentemente foi construído um novo prédio para pacientes particulares e de convênios, com entrada e estacionamento privativo pela Avenida Conceição, espaço para as mais variadas atividades buscando a tranquilidade e paz para aqueles que procuram ajuda. Superando as dificuldades inerentes da própria atividade, o Instituto Indaiá é referência no tratamento psiquiátrico na região com o atendimento a milhares de pessoas, permitindo a melhora do convívio familiar e social. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas embora seu horário de funcionamento seja contínuo, com plantão médico e de enfermagem por 24 horas. Para informações visite o site www.institutoindaia.com.br

INSTITUTO INDAIÁ

Rua Presidente Bernardes, 244 – Vila Avaí – Indaiatuba-SP (19) 3875-7822 – (19) 3875-8705 – (19) 3834-4998 instituto.indaia@institutoindaia.com.br http://www.institutoindaia.com.br OUTUBRO/2017

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comportamento

Lidando com o

DINHEIRO A EDUCAÇÃO FINANCEIRA DEVE COMEÇAR CEDO, POIS OS CONCEITOS ASSIMILADOS NA INFÂNCIA SERÃO LEVADOS PARA TODA A VIDA

L

ADRIANA BRUMER LOURENCINI

idar com o dinheiro, para muitos adultos, ainda representa grande dificuldade. Todavia, o modo como se orienta as crianças sobre a administração dos recursos financeiros na família fará a diferença permanente na vida delas. Quanto mais cedo os pequenos assimilarem os conceitos de economia, maior a chance de eles se tornarem adultos responsáveis financeiramente. Basicamente, tudo o que a criança aprende sobre o comportamento em relação ao dinheiro é assimilado dos hábitos dos pais. “Mais importante do que pensar em técnicas de educação financeira para crianças, que os pais busquem desenvolver bons hábitos financeiros e que conversem com as crianças sobre esse assunto. Envolver os filhos no planejamento financeiro e orçamentário do lar é muito válido para iniciar esse aprendizado”, sugere a psicóloga e coach, Taís Bonilha. Segundo ela, quando os pais não possuem bons hábitos financeiros, é importante buscar o auxílio de um profissional. “Neste caso, educar será mais benéfico para a criança do que apenas ficar no ‘faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço’”, salienta. “Tenho muitos clientes que buscam a organização financeira por meio de coaching e é incrível como a mudança afeta os outros membros da família”, revela Taís. Por outro lado, muitos pais se questionam sobre quando começar a abordar o assunto com os filhos, ou seja, qual a idade certa para

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que compreendam. Taís comenta que é a partir do momento em que a criança demonstre maturidade ou, entendimento. “Ainda que muito pequenas, elas já podem começar a aprender alguns aspectos relacionados às finanças. Crianças de três anos de idade, por exemplo, conseguem juntar determinada quantia para a compra de um brinquedo ou fazer um passeio. Propor tarefas simples e recompensá-las com moedas é uma boa opção, pois, elas entendem que é necessário trabalhar para obter o que desejam”, argumenta. De acordo com a psicóloga, a complexidade das tarefas, assim como a alteração nos valores, podem ir aumentando junto ao desenvolvimento da criança. CONTROLE A mesada é o mais tradicional meio de introduzir os pequenos no universo do dinheiro. Contudo, Taís alerta para que a prática não se restrinja a apenas dar o valor, mas sim, e sobretudo ensinar a criança a lidar com os valores. “Outro aspecto importante da mesada é que ela deve ser conquistada através de algum trabalho. E neste quesito deve-se ter cuidado ao atrelar a mesada ao estudo, por exemplo, o que pode ser negativo. No mundo real, são poucas as situações em que as pessoas recebem dinheiro por estudar. Tudo o que se for criar para ensinar a criança deve se assemelhar, claro que em esfera menor, ao que ela irá vivenciar como adulta”, orienta a psicóloga. Ao ensinar os filhos a administrarem o próprio dinheiro, os pais também estão contribuindo para que eles, consequentemente, aprendam a poupa-lo. “Isso será muito útil no momento em que receberem seu primeiro salário, refreando impulsos consumistas”, cita. “Se a criança recebe uma mesada é importante ensiná-la a planejar os

gastos. Anotar os gastos simplesmente por anotar não surte um efeito direto na administração e controle do dinheiro, a menos que, após planejar ela faça essas anotações como forma de controle para se manter dentro do orçamento”, considera Taís. Um modo muito simples de ensinar é pedir que a criança anote tudo o que gastou no mês ou na semana, e ao final, mostrar a ela o quanto conseguiu economizar, ou ainda, onde ela mais está gastando o dinheiro. O aprendizado será importante para que ela tenha noção de valores e se sinta estimulada a poupar. SONHO E REALIDADE A conquista da independência financeira começa com objetivos, sonhos e planejamento. Se a criança aprende isso desde cedo, certamente ela será alguém capaz de delinear bem o que quer e o que necessita fazer para chegar lá. “É importante ensinar aos filhos conceitos de objetivos, planejamento, preparação e paciência. Todos esses aspectos podem ser ensinados ajudando a criança a trabalhar e poupar para conquistar um determinado objetivo ou sonho”, conclui Taís. A sabedoria popular já dizia que educação se dá pelo exemplo; e em relação a hábitos


negativos ocorre o mesmo, afinal, de nada adianta os pais repreenderem os filhos por atos que eles mesmos são flagrados fazendo. Ninguém consegue ensinar aquilo que não sabe. Portanto, é muito provável que filhos de pessoas perdulárias, desorganizadas e até cronicamente inadimplentes repetirão a postura desses pais. “Comportamento é algo aprendido; por isso, antes de pensar em educar financeiramente as crianças, por meio de atividades e técnicas, os pais devem buscar apreender bem esses conceitos e viver isso no dia a dia familiar”, aconselha Taís. Os especialistas indicam ainda alternativas lúdicas para ensinar os pequenos a administrarem o dinheiro. Os jogos de tabuleiro são bons exemplos – ao brincar com as crianças obedecendo às regras do jogo, automaticamente elas vão entender que há regras a serem respeitadas. Outro ponto importante é não deixar as crianças ganharem; faz parte do aprendizado a compreensão de que às vezes elas podem ganhar e em outras perder, como ocorre na vida de qualquer um. Paralelo aos jogos, as crianças podem ser inseridas nas atividades da casa que envolvam dinheiro como as pequenas compras em padarias ou supermercados. Comece delegando tarefas como comprar pães, e peça à criança que retorne com o troco. Ela se sentirá importante, adquirindo a noção de responsabilidade. Caso a criança queira utilizar o dinheiro da mesada para comprar algo que os pais não concordam, o melhor é tentar não interferir. Além de aprender a lidar com o dinheiro, ela precisa saber lidar com as escolhas que faz; se a opção for ruim, ela terá a própria consequência como lição e vai pensar melhor antes de cometer os mesmos erros no futuro.

Educação financeira na escola impacta na vida familiar Recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin) mostrou que a relação entre as finanças familiares e a educação financeira aprendida nas escolas pelos filhos impacta positivamente na saúde financeira da família. Ao serem perguntados se a partir de hoje essas pessoas não recebessem mais o seu ganho mensal (salário), por quanto tempo conseguiriam manter o seu atual padrão de vida, os entrevistados cujos filhos estão recebendo educação financeira responderam que conseguem manter por mais tempo seu padrão de vida. Outro resultado da pesquisa revelou que, ao serem questionados se o(a) filho(a) participa das discussões relacionadas a finanças da família, 100% dos entrevistados cujos filhos estão recebendo educação financeira responderam que sim, que os filhos entendem e opinam, contra apenas 11% dos pais de crianças que não têm educação financeira. A pesquisa foi embasada nos pais de crianças com idade de quatro a 12 anos, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Goiânia e Vitória, em escolas particulares adotantes e não-adotantes de programas de educação financeira. Entrevistados: 81% mães, 11% pais e 8% cuidadores. 51% alunos do sexo feminino e 49% do sexo masculino.

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pet Arquivo pessoal - Katia Ditrichi

Escolha do

Arquivo pessoal - Guto Arruda

Dani Martinatti

NOVO AMIGO OS ANIMAIS AUXILIAM NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL, MAS LEVAR UM BICHINHO PARA CASA REQUER PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE

A

ADRIANA BRUMER LOURENCINI

combinação entre crianças e animais de estimação tem tudo para dar certo. No entanto, a escolha do novo membro da família deve ser feita com critério e planejamento, para não gerar frustração aos filhos, tampouco estresse e futuro abandono do animal. O contato com os animais é benéfico para o desenvolvimento infantil, e são várias as opções de pets, desde os mais comuns, como cães e gatos, peixes, pássaros e coelhos, até os exóticos, entre eles, tartarugas e iguanas. Todavia, é importante estar atento para os fatores a serem considerados antes de se decidir por um pet. “É fundamental ter em mente que o animal é um ser vivo, e que não pode ser dado como um presente”, alerta Dani Martinatti, voluntária da União Protetora dos Animais de Rua de Indaiatuba (UPAR). “A criança não tem consciência de que um animal sente frio, dor ou fome; por isso, o acompanhamento e orientação de um adulto nos cuidados com o bicho são essenciais”, completa. “Já vimos casos na ONG de pessoas que adotaram cães e as crianças ficavam apertando os animais, ou puxando-os com força pelo rabo; sentindo-se incomodados, os bichos vão rosnar e até podem avançar, o que, muitas vezes, levam

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os pais a quererem devolver os bichos. Daí orientamos para que os pais ensinem os filhos de que o animal não é um objeto para ser atirado de um lado a outro”, acrescenta. Nazareth Silva, presidente da Associação Protetora dos Animais de Indaiatuba (Aprai), acrescenta que é preciso pensar nos gastos que um animal doméstico irá gerar para a família. “Serão necessários produtos de higiene e cuidados veterinários. Os custos com a manutenção de um cão de grande porte serão bem maiores do que o necessário para cuidar de um hamster, por exemplo”, observa. “Inserir um cão em uma casa é o tipo de decisão que irá mudar sua vida para sempre. Escolher o animal certo pra sua família é de suma importância para a segurança e a felicidade tanto do bichinho quanto das crianças”, complementa Nazareth. VIRA-LATAS, COM AMOR! “Um bom cachorro para criança tem o temperamento tranquilo, é dócil e se adapta bem em casas com bastante movimento”, continua Nazareth. “As raças mais indicadas para crianças pequenas são labrador, golden retriever, beagle e border collie. Esses são os cães mais populares. O buldogue francês é ótimo

João Pedro e o cão Scooby para crianças maiores, pois eles podem ser um pouco brutos em suas brincadeiras. Já o king Charles spaniel é tranquilo, dócil e companheiro, mas demanda bastante atenção; então a família tem que estar consciente de que terá que dar atenção ao cão tanto quanto pra criança”, detalha a presidente da Aprai. Contudo, Nazareth afirma que escolher a melhor raça é bastante difícil, já que os cães são indivíduos únicos. “Um vira-lata pode ser uma fonte de muito amor por toda a sua vidinha”, cita. “Se a família tem a noção de que o animal é uma vida que necessita de carinho, cuidados e respeito, certamente qualquer raça irá se adaptar a este espaço”, considera Dani. “O animal é como se fosse mais um filho, e irá demandar gastos e atenção. Inclusive, os protetores animais se preocupam com o Dia das Crianças, pois nesta data as pessoas costumam presenteá-las com animais. E eu reforço: animal não é brinquedo”, destaca. A presença dos animais pode ser um estímulo para o desenvolvimento das crianças. Pesquisas mostram que os pequenos com mais estímulos, sejam quais forem, se desenvolvem melhor cognitivamente. “O animal é uma ferramenta a mais, sendo um estímulo entre tantos outros que a criança possui. Caso haja alteração


Arquivo pessoal - Guto Arruda

no comportamento com um novo amiguinho em casa, o melhor a fazer é uma boa conversa, uma dose de atenção e explicação, deixando a criança livre para falar tudo o que está sentindo”, argumenta Nazareth. “No Brasil ainda são comuns o desrespeito e a falta de tratamento adequado para os animais, inclusive para os cachorros, esses que diariamente estão bem próximos ao homem. A falta de informação e/ou o desinteresse de muitas pessoas quanto à importância de cuidar dos animais como se não fossem dignos, aliada à ausência de políticas públicas nessa área, só tem agravado o problema e feito com que inúmeros animais tenham se tornado vítimas de abandono, doenças, fome e morte provocada pela violência no trânsito urbano”, lamenta a presidente da Aprai. A ativista da causa animal, Katia Ditrichi, chama a atenção para o tempo de vida dos animais. “Antes de adotar, deve-se saber quanto tempo o bichinho terá de vida, pois este será o período em que deverá receber todos os cuidados”, conscientiza. “Os vira-latas são os mais versáteis, pois raramente adoecem ou têm problemas de pele. Em relação ao preconceito em adotar um animal, eu diria que isso existe referente à adoção de um modo geral. Quando a pessoa compra um bichinho, ela acredita que não terá problemas com lei. Já na adoção, existe um termo de responsabilidade e uma ‘protetora chata’ atrás. As pessoas não querem ter problemas, porém, cuidar de um ser vivo traz em si responsabilidades; não tem como fugir disso”, conclui.

Filhos de quatro patas Mayara Vieira, proprietária do pet shop Esplanada, indica que um animal deve ser introduzido na família a partir dos cinco anos de idade do(a) filho(a). “Nesta fase a criança poderá ajudar a cuidar do animal, pois já tem condições de desenvolver noções de responsabilidade”, indica. O consultor de marketing digital Guto Arruda mora no Cambuí, em Campinas, e tem dois filhos: Leonardo, 14 anos e Isabela, dez anos. Há oito anos a família adotou um schnauzer (o Bob), nascido de uma ninhada, na casa de um amigo. “Foi o primeiro bichinho adotado pela família; a Bela tinha cerca de um ano e meio; e ele está conosco até hoje”, relata. Em seguida, há um ano, eles adotaram uma gata vítima de abandono. “Ela foi encontrada fechada em uma caixa com fita crepe, jogada ao sol. Depois de publicarem a foto da gata no grupo de pais da escola da minha filha, decidimos por adotá-la. Ela se adaptou rapidamente à rotina e está muito feliz”, garante. Guto afirma que a família não faz distinção de raça. “Olhamos o animal abandonado, que necessita de lar e carinho. Meus filhos sempre interagiram muito bem com os bichos, e vejo que isso melhorou até a convivência entre eles; além de criar a responsabilidade de cuidar de um ser vivo, verificando se eles têm água e ração. O Leonardo, inclusive, sempre dá os remédios do Bob e o leva para passear”, conta. OUTUBRO/2017

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Glamurama

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Filha do homenageado PG Meirelles, Donata Meirelles esteve com o marido Nizan Guanaes na Copa PG Meirelles/Vail Resorts do HPCC Kleber Patricio

Cataco Linhares, o homenageado PG Meirelles, José Eduardo de Souza Aranha e o presidente do Helvetia Polo Country Club, Sylvinho Coutinho, na final da Copa PG Meirelles/Vail Resorts, dia 2 de setembro Kleber Patricio

A Copa PG Meirelles/Vail Resorts do HPCC teve a presença sempre luminosa de Paula Duarte Linhares Kleber Patricio

Raquel Frias Brändli, Maria Paula Simonsen Coutinho e Paloma Schatzman foram assistir à Copa PG Meirelles/Vail Resorts no Helvetia Polo Country Club

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Suzi Ruiz e Bruno Antonio chegando para a Copa PG Meirelles/Vail Resorts


Joana Nader

Kleber Patricio

Joana Nader

Maria Lúcia Maschietto Scallet comemorou aniversário com festona no Le Luh dia 1º de setembro

Rita Rocha Pedrina na VIP Party Schutz/Lis Rose

Família Scallet reunida no Le Luh: Filipe Maschietto Scallet, Antonio Victor Rodrigues Scallet, Alessandra Rodrigues, Homero Victor Scallet, Matheus Scallet Dercoli, Marcela Maschietto Scallet Dercoli, a aniversariante Lúcia, Thiago Escodro Dercoli, Eduarda Scallet Dercoli e Arthur Henrique Rodrigues Scallet Kleber Patricio

Kleber Patricio

Barbara Fantelli e Viviane Mendes Ázar na Schutz Summer VIP Party da boutique Lis Rose, dia 23 de agosto

O gerente de marketing da Green House, André Dias Barreto, a proprietária do Fran’s Café, Dulci Mori e o arquiteto Anderson Leite, no coquetel de apresentação da nova varanda do Fran’s como parte do projeto Ambience by Green House, dia 22 de agosto Gabriela Fontes

A ‘mulher em acordes’ Sara Bonfim se apresentando com o músico Isaac Miranda no Pocket de Quinta da Margot Casa de Chá & Arte

Kleber Patricio

O chef Igor Furlan e a esposa Dominik inauguraram no final de agosto o Asiatique, restaurante dedicado à gastronomia asiática, em um espaço anexo ao badalado restaurante Amadeu OUTUBRO/2017

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Gastronomia B u rf ef setta u r a n t e s

Restaurantes

ALTA GASTRONOMIA LE TRISKELL BISTRÔ – Primeiro restaurante francês e de alta gastronomia de Indaiatuba. Além do cardápio normal com clássicos da culinária francesa, tem o Menu Express durante a semana e o Menu Weekend nos finais de semana, com entrada, prato principal e sobremesa a preços promocionais. Abre para almoço de 3ª a domingo e para jantar de 3ª a sábado. Tem carta de vinhos. Av. Fábio Roberto Barnabé, 723. Fone: (19) 3934-6408. AMADEU - Restaurante comandado pelo chef Igor Furlan. Abre para jantar de 4ª a sábado e para almoço de 6ª a domingo. Estacionamento próprio, carta de vinhos. R. Pedro Virillo, 467. Fone: (19) 3875-6061. ASIATIQUE – Anexo do Amadeu que serve pratos da culinária asiática. Abre para jantar de 4ª a sábado e para almoço de 6ª a domingo. Estacionamento próprio. R. Pedro Virillo, 467. Fone: (19) 3875-6061.

A Melhor Comida de Buteco

GREEN HOUSE GOURMET – Restaurante comandado pelo chef francês Sebastién Michaut, dentro do show-room da fábrica de móveis externos Green House. Menu de almoço durante e semana a R$ 75,00 e jantar a la carte. Abre para almoço todos os dias e para jantar às 6ªs e sábados. Tem carta de vinhos. Rod. Engº Ermênio de Oliveira Penteado, Km 56,5 Itaici. Fone: (19) 99139-2079.

SIMETRIA - Restaurante do Hotel Royal Palm Tower Indaiatuba, com amplo salão para até 160 pessoas, abre todos os dias para almoço e jantar. Bufes de saladas e sobremesas à vontade (incluindo os famosos quindins e pudim), com pratos principais a la carte. Feijoada aos sábados durante o inverno. Café da manhã R$ 32; almoço de segunda a sexta a R$ 68; jantar e almoço de finais de semana e feriados a R$ 75. Av. Francisco de Paula Leite, 3027. Fones: (19) 2117-8002 / 0800-727-6925

RUA TAMOIO, 413 VILA MARIA HELENA Terça a sexta, das 16h às 22h Sábado e domingo, das 11h às 22h

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JAPONESES NAKAYOSHI RESTAURANTE – Buffet japonês por quilo, localizado no mesmo endereço do empório de produtos orientais, serve almoço de segunda

a sábado das 11 às 14:30 hs. Além do variado buffet de sushis, saladas e pratos quentes, oferece o Power Lamen feito na hora, e pratos prontos para levar ou entrega via delivery. Combinados, sushis, sashimis, temakis, saladas, porções de sumirê, guioza, harumaki, hot roll, Udon e Lámen, são alguns dos pratos para levar. Estacionamento próprio. Av. Itororó, 631 - Cidade Nova. Fones: (19) 3816.6768 ou 3312.1134. TOSHI JAPANESE FOOD – Serve nos sistemas rodizio e à la carte. Abre para almoço e jantar de 3ª a domingo. Av. Cel. Antônio Estanislau do Amaral, 691. Fone: (19) 3894-7448. DAISHO ITAICI – Serve nos sistemas rodizio e à la carte. Abre de 3ª a domingo para almoço e jantar. Av. Cel. Antônio Estanislau do Amaral, 979. Fone: (19) 3801-0405. DAISHO VARGAS – Especializado em temakis, a casa tem outros pratos da culinária japonesa e abre para almoço e jantar de segunda a sábado e só para jantar aos domingos. Av. Pres. Vargas, 711 - Cidade Nova. Fone: (19) 3318-2600. KAISHI SUSHI – Serve nos sistema rodízio e à la carte. Abre todos os dias para almoço e jantar. Av. Presidente Vargas, 549. Fone: (19) 3392-3498 ITALIANOS

LA PASTA GIALLA – Franquia do chef Sergio Arno instalada no Shopping Parque Mall Indaiatuba. Com o slogan “Tão italiano quanto a Itália”, a proposta é oferecer uma gastronomia com o verdadeiro toque da região da Toscana. O ponto forte são as massas artesanais, mas o cardápio oferece ainda risotos, carnes e peixes. Almoço executivo de segunda a sexta (exceto feriados) com salada, prato principal e sobremesa a R$ 36,90; e só prato principal a R$ 24,90. Nos finais de semana, há opções de pratos família para três pessoas. Abre todos os dias para almoço e sexta a sábado para jantar. R. das Primaveras, 1050. Fone: (19) 3115-3433. BRANCOTINTO VINO & RISTORANTE – Loja de vinhos que abre de segunda a sábado no horário comercial, e quando o restaurante italiano está funcionando, de 3ª a sábado das 18h30 às 23h, e no domingo das 10h às 16h. O restaurante do grupo Green House Gourmet serve massas, risotos, carnes, antipasti e sobremesas italianas. Os vinhos para

Por

Marcos Kimura

acompanhar a refeição podem ser comprados diretamente na loja anexa. R. Armando Salles de Oliveira, 1321. Fone: (19) 3392-3002. SAPORI D’ITÁLIA – Massas, carnes, risotos, antepastos, sobremesas e pizzas italianas. Abre todos os dias para almoço e jantar, menos terça, quando a casa fecha. R. 15 de Novembro, 1731. Fone: (19) 2516-3040. ÁRABE CASA DA ESFIHA – Tradicional casa de comida árabe que já tem 19 anos, com unidades no R. Pedro de Toledo, 320, e na Praça de Alimentação do Polo Shopping. Bufe por quilo no almoço e serviço a la carte tanto no almoço quanto no jantar, todos os dias. Serviço de entrega em domicílio pelo fone 0800-10-9006 e pelo site www.casadaesfiha.com.br. Estacionamento próprio e área Kids no restaurante do Centro. ESFIHA & CIA – Fast-food de comida árabe, aberto todos os dias a partir das 10h. Av. Presidente Kennedy, 1277. Fone: (19) 3875-5900 . VARIADO SKY GOURMET – Belo e novo restaurante self service do Sky Tower. Localizado no térreo do edifício comercial, o cliente entra pela portaria na Av. Presidente Vargas, avisa que vai ao restaurante e estaciona gratuitamente enquanto almoça. Bufe à vontade a R$ 29,90 ou a R$ 49,90 o quilo. Abre de segunda a sexta somente para almoço. Av. Pres. Vargas, 2921 (Edifício Sky Towers, térreo). VICK – Restaurante do Vitória Hotel Convention Indaiatuba comandado pelo chef Lucas Batista (ex-Esquinica). Abre todos os dias para almoços, das 12h às 15h, e jantares das 18h30 às 23h. Pratos variam entre R$ 20 e R$ 90 (à noite); almoços executivos custam a partir de R$ 32 e, os almoços em família (aos sábados e domingos) custam a partir de R$ 90, para até três pessoas. Estacionamento gratuito. Av. Presidente Vargas, 3041. Fone: (19) 3801-8000. BASTIÃO GASTRONOMIA DO BRASIL – Abre todos os dias para almoço com sistema bufe de versões gourmet de pratos brasileiros. Carta de vinhos. Av. Major Alfredo Camargo da Fonseca, 564. Fone: (19) 3392-3553. O CAIPIRÃO – Restaurante a la carte cujo destaque é o filé a parmegiana. Abre de 3ª a domingo das 11h às 22h. Faz entrega em domicílio. R. Marta Camargo Ifanger, 18. Fones: (19) 3885-5434 / 3801-4048 / 3834-6859 / 98728-9503 / 98728-9804. BACARNERÃO BACALHAU X CAMARÃO – Apesar do nome, serve cordeiro também. Funciona só com reservas, localizado numa bela chácara. R. Itália, 122. Fone: (19) 99784-6001.


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Gastronomia Shopping, Alameda Filtros Mann, 670. Telefone: (19) 3835-9000.

PROVOU AMOU CROASONHO INDAIATUBA, o melhor ambiente e atendimento para você e seus convidados deliciarem de momentos inesquecíveis.

LET’S EAT – Franquia originária de Itu, serve além de hambugueres, comida Tex-Mex. Abre à noite de segunda a domingo e à noite de quinta a domingo. Av. Presidente Kennedy, 1070.

ARMAZÉM AMGARTEN – Armazém, padaria, açougue e restaurante que funciona por quilo todos os dias no almoço, com churrasco, e à noite com serviço a la carte. Pratos com carne e alemães, incluindo torta de maçã. Estrada do Sapezal, 51. Fone: (19) 3816-8166.

B upeixes ffet e Peixes efrutos Frutos do Mar do mar

THE CLEAVER – Com receitas desenvolvidas pelo chef Igor Furlan (Amadeu), a casa está no mall do edifício The Diplomat. Abre de quarta a domingo á noite. Av. dos Trabalhadores, 116, Loja 22.

B u cf a f ertn e s

Carnes

JATOBÁ CHURRASCARIA – Churrascaria rodízio. Av. Visconde de Indaiatuba, 607. Fones: (19) 3834-3867 / 3885-1474 .

O CONVÉS – Recém inaugurado na Estrada de Itaici, serve cardápio nipoperuano no (ceviche, sushis, sashimis e temakis) e frutos do mar como ostras frescas, mariscos, camarões e lagostas. Destaque para as chapas Inca Sea, com peixes e frutos do mar grelhados em rechauds que vão à mesa, para 2 pessoas e são acompanhadas de arroz branco, salada verde, picles artesanal e patacones. Abre de 5ª a domingo para almoço e jantar. Al. Cel. Antonio Estanislau do Amaral, 615. Fone: 3801-0285

Os maravilhosos Croasonhos salgados e doces, nos tamanhos P/M/G, são o atrativo principal, porém, as saladas, os pratos executivos, sobremesas e as variadas bebidas quentes e frias, completam o delicioso cardápio.

DELIVERY 2516-1015 Av. Presidente Kennedy, 756 Cidade Nova Atendimento: Segunda a Sexta, das 11h às 22h Sextas e Sábados, das 11h às 01h Domingos e feriados, das 15h às 23h

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PEZÃO BAR – Mais famoso restaurante da cidade, especializado em peixes e frutos do mar. Abre de terça a domingo para jantar e de quinta a domingo para almoço. Av. Presidente Kennedy, 1569, Cidade Nova. Fone: (19) 3835-6508.

KOSTELA DO JAPONÊS – Especializado em costela no bafo. Abre para almoço de terça a domingo. R. Antônia Martins Luiz, 180 - Distrito Industrial João Narezzi. Fone: (19) 3894-6646.

MOQUECA – Restaurante especializado em peixes e frutos do mar. Pratos executivos no almoço. Abre todos os dias para almoço e jantar. Av. Presidente Kennedy, 1145. Fones: (19) 3885.0866 e 3885.0833.

BARNABÉ – Especializado em pratos com carnes feitas na chapa. Abre para almoço e jantar de terça a sábado e no domingo apenas no almoço. R. Cerqueira Cesar, 1044. Fone: (19) 38251814 / (19) 3392-5488.

BAR DO JACARÉ – Especializado em camarão e bacalhau, tem poucas mesas, o que exige reserva. R. Guatemala, 232. Fone: (19) 3875-3074.

B u fhamburguer fet artesanal Hamburguer artesanal ROX BURGUER – Considerado por chefs e gourmets o melhor hambúrguer de Indaiatuba. É uma porta, um balcão de atendimento e um tipo de hambúrguer, feito de patinho, com pão especial, maionese Rox Burguer, bacon fatiado, cebola roxa, alface lisa, tomate e queijo prato. Pode ser acompanhado de batata frita. Pode ligar para encomendar e pegar no balcão ou comer numa das mesinhas ou no balcãozinho encostado na parede. Av. Presidente Kennedy, 982. Fone: (19) 2516-5053. MADERO – Franquia paranaense, com hambúrguer de carne Wessel. Happy hour de segunda a quinta com ótimos descontos. Abre todos os dias. Polo

B u pf ifzezta s

Pizza

BABBO – Originalmente unidade de famosa franquia paulistana, a casa abre de 3ª a domingo à noite. Fez entregas encomendadas por meio de telefone e aplicativo. Av. Presidente Vargas, 1540. Fones: 3834.1008 / 3816.5568 / 3825.1509 / 3835.3480. BOTECO DO PORTUGA – Embora ofereça diversos outro pratos, o forte da casa é a pizza, que carrega a tradição da Pepis Pizzaria. Abre de terça a domingo a partir das 16h. Faz entrega em domicílio. Av. Conceição, 3308. Fones: (19) 3825-0243 / 3016-0915 / 3875-3470 JHOSEF PIZZARIA – Oferece preferencialmente pizzas mas também outros pratos. Fez entregas por encomenda via telefone e internet. Av. Presidente Kennedy, 1174. Fone: 3825-2025. MAGDALENA – Pizzas em tamanho único e com rodízio de terça a quinta. Faz

Por

Marcos Kimura

entregas por encomenda via telefone. R. 13 de maio, 1375. Fone: (19) 2516-3741.

B u cf a f ef té

Café

COR DE CAFÉ – Localizada no Mall do Edifício The Diplomat, a casa é o resultado das viagens da proprietária Carmem Lúcia de Domenico Cardoso, que se encantou com o mundo dos cafés especiais, o topo da classificação da bebida. Trabalha também com expresso normal. Pão de queijo da Hadock Lobo, coxinha do Boteco do Jair, empanada Caminitos, pães alemães, além do Bolo do Dia, de produção própria. Abre de segunda a sexta das 8h às 19h, e sábado das 8h às 18h. Av. dos Trabalhadores, 116, sala 07. Fone: (19) 99214-3983. MARGOT CHÁ & ARTE – Casa especializada em chás e infusões especiais, que oferece ainda café expresso, bolos, sobremesas variadas e lanches. As sócias Leticia Nicolielo e Gabriela Fontes decoraram o imóvel antigo com móveis e louças de antiquário, criando uma atmosfera aconchegante de casa de avó (Margot é o nome da avó de Gabriela). Segunda, quarta e quinta das 12 às 22h; sexta e sábado das 12 às 23h; domingo das 12 às 20h. R. Adhemar de Barros, 342. Fone: (19) 3328-1618 LA FÉE – Cafeteria que além de bolos, doces e salgados também serve refeições. Abre todos os dias de manhâ à noite, menos aos domingos. Algumas vagas de estacionamento. R. Dom Pedro I, 240. Fone: (19) 3329-6949. FRAN’S CAFÉ – Franquia originária de Bauru (SP), é ponto de encontro e reunião de negócios em Indaiatuba. Abre todos os dias. Av Presidente Vargas, 1115. Fone: (19) 3834-1033. BASSOLI BISTRÔ & CAFÉ – Cafeteria que serve café da manhã, almoço, bebidas e café. Fecha aos domingos. Av. Major Alfredo Camargo Fonseca, 554 . Fone: (19) 3392-2172 . LA SELVA LIVRARIA E CAFÉ – É cada vez menos livraria e mais café, ponto de encontro no centro da cidade. Estacionamento próprio. Abre de segunda a sábado até o final da tarde. R. 13 de Maio, 839. Fone: (19) 3834-7837. STALDEN CHOCOLATES – Espaço tradicional da cidade, cujo forte são chocolates e doces. Abre todos os dias das 6h às 20h. R. Ademar de Barros, 666. Fone: (19) 3801-9304. EMPÓRIO CAFÉ & ARTE – Cafeteria que também é o ateliê da artista plástica Cláudia Vieira, proprietária da casa. Aberto de segunda a sábado das 10h às 20h. R. Dom Idelfonso Stehle, 406. Fone: (19) 3825-1391. MON PETIT CAFETERIA – Novo espaço para apreciar um café e comer um doce ou salgado feito na casa. Abre se segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h ao meio dia. Av. Itororó, 791 - Cidade Nova I. Fone: (19) 99613-1230.


B u co f f emt i d i n h a s

Comidinhas

PASTEL DA FEIRA YAMAUCHI – A família Yamauchi transferiu anos de experiência fazendo pastel na feira para um ponto fixo no Parque Ecológico. Abre se segunda a domingo às 17h e de sexta e sábado só fecha às 6h da manhã. ARMAZÉM DO BONET – Produtos da fazenda, sanduiches, cervejas premium e exposição de brinquedos. Abre de segunda a sexta ao meio dia, das 10h às 15h no sábado. Fecha às 23h de terça a sexta e às 18h na segunda-feira. Praça Newton Prado, 140. Fone: (19) 98330-4185.

a sexta abre às 16h; sábado a partir das 11h. R. Alberto Santos Dumont, 1428. Fone: (19) 3392-4658. CERVEJAS E CHOPE SANTO PARQUE AMERICAN BURGER BAR – Cervejas artesanais, porções e hambugueres. Abre 3ª e 4ª a partir das 17h; 5ª a domingo para almoço até as 15h, reabrindo às 17h. Estacionamento próprio. Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 151. Fone: (19) 3392-8993. MUNDO BEER – Cervejas artesanais, ponto de paquera. 3ª, 4ª e 5ª a partir das 17h; 6ª a partir das 16h; sábado a partir das 15h30 e domingo a partir das 15. Av. Itororó, 681. Fone: (19) 2516-0911. BEBEER GARTEN – Cervejas artesanais em amplo jardim, com porções. Abre de 3ª a 6ª às 17h e sábado a partir das 14h. R: Rêmulo Zoppi, 78. Fone: (19) 2516-6642. TONEL BEER – Cervejas artesanais em caneca e comuns em garrafa. Hamburguer artesanal. Abre 3ª a 6ª a partir das 17h; sábado às 15h e domingo abre às 16h. Av. Conceição, 1252.

CROASONHO – Franquia gaúcha que desde o início do ano está sob nova direção em Indaiatuba. O carro chefe é o croasonho, em versões salgadas (destaque para o assinado pelo chef Felipe Bronze) e doces (a novidade é o de chocolate Charge), mas serve pratos executivos, cafés, cervejas e vinhos. Abre de segunda a quinta das 11h às 22h; sexta e sábado das11h à 1h e domingo das 15h às 23h. Av. Pres. Kennedy, 756. Fone: (19) 2516-1015.

B u bf a f erte s

Bares

BOM E BARATO

BECCO CARAMIGO – Chope Brahma na caldereta, porções e lanches. Abre de 2ª a 5ª às 16h; 6ª a domingo às 10h. Av. Itororó, 682. Fone: (19) 3834-4853. BAR-RESTAURANTE JOÃO CORAGEM CHOPERIA & RESTAURANTE – O recém-reformado espaço agora tem Espaço Kids. Almoço por quilo, chope, cerveja e porções à noite. Abre 2ª a sábado a partir das 11h. Av. Presidente Vargas, 931. Fone: (19) 3875-1055. RUINZIM BAR – Quase filial do Pezão, mas é mais bar que a matriz. Abre de 3ª a 6ª às 18h; sábado e domingo às 12h, mas domingo fecha às 17h. Av. Presidente Kennedy, 571. Fone: (19) 3875-8268. VÔ GUERINO – Bar que serve almoço executivo e à noite porções e lanches. Chope Brahma e cervejas. Abre para almoço e à noite de 3ª a sexta. Só no almoço e à tarde sábado e domingo. R. Padre Manoel da Nóbrega, 271. Fone: (19) 3801-5546 BAR-BALADA

BUTIQUIM DO GAÚCHO – Era um bar de bairro, virou point da cidade. Cerveja gelada de diversas marcas, a famosa porpeta de queijo e bacon, bolinhos de pimenta, coxinha de frango e costela e porções a preços populares fizeram a fama da casa de Márcia Metzger, que abre de terça a sexta das 16h às 22h; sábado e domingo das 11h às 22h. R. Tamoio, 413, Cidade Nova. BOTECO DO CHILE – Bar do ex-garçom Juan, que trabalhou no Possan’s e Beppo. Porções, empanadas, lanche e salada de rúcula de cortesia. Segunda

PEPIS PIZZA BAR – Referência da cidade, chope Itaipava, cervejas e Clube do Uisque. Música ao vivo com duplas sertanejas, bandas de rock/pop cover e, às vezes, originais. Abre de 5ª a sábado a partir das 20h e domingo a partir das 18h. Av. Itororó, 945. Fones: (19) 3894-6471 e Whatsapp 98743-6128 (horário comercial). BAR DO PORTO – Bar montado em contêineres, daí o nome. Abre de quarta a domingo a partir das 18h, música sertaneja ao vivo 5ª e 6ª e pop/rock no sábado. Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2322. Fone: 19 3394 4763 - Whatsapp (19) 989371844. OUTUBRO/2017

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44 | Tribuna | Revista

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OUTUBRO/2017


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