> “Engenharia em Conversa” possibilita troca de conhecimentos e informações sobre o mercado nacional.
> SOEA aborda "A responsabilidade da Engenharia e da Agronomia para o desenvolvimento do País".
Informativo do Sindicatos dos Engenheiros no Estado do Ceará
Núcleo Jovem Engenheiro do Senge-CE estimula participação de estudantes e recém-formados na luta sindical pela valorização da Engenharia no País
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Núcleo Jovem Engenheiro do Senge-CE é um projeto destinado aos estudantes associados do Sindicato. Criado em 2015 pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o objetivo é garantir aos 18 sindicatos estaduais filiados à Federação um espaço qualificado para aproximar do debate sobre a retomada do crescimento rumo ao desenvolvimento sustentável do País, recém-formados e estudantes.As ações do Núcleo Jovem em parte se confundem ou são análogas a uma das propostas do Senge-CE: o Encontro de Gerações. O projeto também busca estabelecer noções de empreendedorismo e atuação no mercado de trabalho, assim como despertar e criar um ambiente no qual possam surgir novas lideranças. “Vemos hoje em dia a área tecnológica muito enfraquecida, com um mercado de trabalho negativo, muito desemprego e falta de oportunidades, a maior dúvida de um estudante que pertence a esse âmbito é se vale a pena continuar. Dessa forma, eu vejo o Núcleo Jovem como uma oportunidade ímpar de aproximar profissionais conceituados de projetos que desenvolvem ética, comprometimento, responsabilidade e concepção técnica. Assim, participar de uma iniciativa como esta é uma chance de presenciar o que a engenharia tem de melhor, o que a área tecnológica tem de melhor, é perceber www.sengece.org.br
que isso vai além da sala de aula, de concreto, de obra, é desenvolver o lado de liderança que nós temos, procurando inovar nas pequenas ações e perceber que vale a pena sim continuar nesse recinto”, comenta o coordenador-geral do Núcleo Jovem do Senge-CE, Kayuby Mota. O Núcleo Jovem Engenheiro conta com mais de 200 associados, a sua direção é composta por dirigentes que planejam e organizam os programas e metas do projeto. Os estudantes e recémformados que participam do Núcleo possuem diversos benefícios, como
parcerias com instituições profissionalizantes, oportunidade de estágios e aproximação com o mercado de trabalho.A associação ao Núcleo Jovem é gratuita para estudantes e recémformados que somente começam a contribuir com o sindicato após um ano de sua formatura. O recém-formado somente será isento da primeira anuidade se for do Núcleo Jovem. Os interessados em participar do Núcleo Jovem Engenheiro do Senge-CE podem ter mais informações através do email nucleojovem@sengece.org.br ou (85) 98835-379/ (88) 99945.2776.
SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO CEARÁ - SENGE/CE Rua Alegre, 01 - Praia de Iracema, Fortaleza/CE - CEP.: 60.060-280 Fone: (85) 3219.0099 | CNPJ: 05242714/0001-20 www.sengece.org.br julho 2017
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Senge-CE e APGECE realizam projeto “Geologia em Conversa”
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Senge-CE realizou em sua sede, na noite do último dia 7 de julho, em parceria com a Associação Profissional dos Geólogos do Ceará (APGECE), o lançamento do projeto “Geologia em Conversa”. Em sua primeira edição, o evento contou com noite de autógrafos e palestra sobre o livro Confidências de um Militante Inconsciente, com o autor e geólogo, João César F. Pinheiro. “O evento foi um sucesso, muito prestigiado pelos profissionais e o público em geral que esteve presente, composto por várias autoridades das academias de Letras e Retórica, assim como do CREACE”, comenta João César. Cerca de 150 pessoas estiveram presentes ao evento. Depois da palestra, os convidados participaram de um happy hour e puderam apreciar o repertório do grupo “Pessoal do Ceará”, um dos mais importantes movimentos da música contemporânea cearense.
Mútua comemora 40 anos de história em evento técnico no Crea-CE
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Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-CE realizou, no último dia 26 de julho, na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE), um evento técnico em alusão aos 40 anos da Mútua-CE. O Senge-CE compareceu ao encontro representado pela presidente Helena Araújo; o diretor de comunicação e marketing, Áulio Antunes; a diretora de administração e finanças,Teodora Ximenes, a diretora suplente, Lúcia Bona, e a conselheira fiscal, Socorro Moreira. O evento teve como objetivo reunir os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua que fazem parte da sua história, bem como celebrar os resultados alcançados no decorrer desses 40 anos, lançando novos projetos e metas para o futuro. O evento contou com uma palestra ministrada pelo engenheiro civil Catão Francisco Ribeiro, com o tema Obras de Artes Especiais Estaiadas. O engenheiro
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civil Marcelo Gonçalves Nunes de Oliveira Morais falou sobre Torres Eólicas de Concreto. A Importância da Previdência e plano de benefícios TecnoPrev foi o tema da palestra apresentada por Rodrigo Barbosa de Castilho, formado em Administração de Empresas, em Comunicação Social e Gerente de Previdência da Mútua Nacional. O evento foi encerrado com a
exposição Panorama das energias renováveis, a cargo do engenheiro mecânico e eletricista Jurandir Picanço. No Ceará, a Mútua está sob a direção do engenheiro civil Gerardo Santos Filho, do diretor administrativo o engenheiro Vicente de Paulo Melo Lima e o diretor financeiro o engenheiro Sérgio Araújo Chaves da Cunha.
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Núcleo Jovem do Senge-CE comemora o êxito da segunda turma do curso “Interpretando projeto estrutural de edifícios: concreto armado e protendido”
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Núcleo Jovem do Senge-CE, depois do êxito de público da primeira turma do curso Interpretando projeto estrutural de edifícios: concreto armado e protendido, realizou dos dias 28 a 30 de julho, na sede do Senge-CE, a segunda turma, ministrado pelo Prof. Dr. Engº José Sérgio dos Santos, autor do livro: Desconstruindo o projeto estrutural de edifícios: concreto armado e protendido.
O curso contou com o apoio do SengeCE, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), da Maximun – Aulas Particulares, e do Portal Engenha-ria Construtiva. Foram abordados temas como: detalhamento das fundações, armadura de laje, locação de pilares, entre outros. Todos os participantes receberam o livro Desconstruindo o projeto estrutural de edifícios: concreto armado e protendido.
“Engenharia em Conversa” possibilita troca de conhecimentos e informações sobre o mercado nacional
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Senge-CE realizou no último dia 27 de julho, em sua sede, em parceria com o Portal Engenharia Construtiva e a ADOM-treinamento corporativo, o Engenharia em Conversa, que teve como objetivo oferecer aos estudantes e profissionais presentes a ampliação de seus conhecimentos sobre a engenharia. O evento contou com a exibição do filme A Meta e, em seguida, foi ministrada a palestra AplicaçãoTOC de A Meta aos dias de hoje, pelo engenheiro mecânico e representante da Goldratt Consulting, Guilherme Venanzi de Almeida, e do engenheiro de produção e coordenador do Centro de Empreendimentos da Universidade Federal do Ceará (UFC), Abraão Saraiva. Logo depois, foi realizado um debate sobre o tema.
Belém recebe 74ª Semana da Oficial de Engenharia e Agronomia (SOEA)
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Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-CE realizou, no último dia 26 de julho, na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE), um evento técnico em alusão aos 40 anos da Mútua-CE. O Senge-CE compareceu ao encontro representado pela presidente Helena Araújo; o diretor de comunicação e marketing, Áulio Antunes; a diretora de administração e finanças,Teodora Ximenes, a diretora suplente, Lúcia Bona, e a conselheira fiscal, Socorro Moreira. O evento teve como objetivo reunir os profissionais do Sistema Confea/Crea e
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Mútua que fazem parte da sua história, bem como celebrar os resultados alcançados no decorrer desses 40 anos, lançando novos projetos e metas para o futuro. O evento contou com uma palestra ministrada pelo engenheiro civil Catão Francisco Ribeiro, com o tema Obras de Artes Especiais Estaiadas. O engenheiro civil Marcelo Gonçalves Nunes de Oliveira Morais falou sobre Torres Eólicas de Concreto. A Importância da Previdência e plano de benefícios TecnoPrev foi o tema da palestra
apresentada por Rodrigo Barbosa de Castilho, formado em Administração de Empresas, em Comunicação Social e Gerente de Previdência da Mútua Nacional. O evento foi encerrado com a exposição Panorama das energias renováveis, a cargo do engenheiro mecânico e eletricista Jurandir Picanço. No Ceará, a Mútua está sob a direção do engenheiro civil Gerardo Santos Filho, do diretor administrativo o engenheiro Vicente de Paulo Melo Lima e o diretor financeiro o engenheiro Sérgio Araújo Chaves da Cunha.
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Sistema Confea/Crea e Mútua realizam eleições gerais em novembro
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Sistema Confea/Crea realiza, no dia 13 de novembro deste ano, eleições gerais. O pleito ocorrerá simultaneamente em todo o País, das 9h às 19h, obedecidos os horários locais. Os cargos disputados são o de presidente do Confea e 27 presidentes do Crea, com mandato do dia 1º de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2020. Além disso, também serão eleitos 27 diretores
gerais das Caixas de Assistência dos Profissionais Creas (Mútuas Regionais); 27 diretores administrativos das Caixas de Assistência dos Profissionais Creas (Mútuas Regionais), um conselheiro federal pelo Estado do Acre-Modalidade Civil; um conselheiro federal pelo Estado de Alagoas - Modalidade Industrial; dois conselheiros federais – Grupo Agronomia, sendo um pelo Estado do Amapá e outro pelo Estado de Sergipe e
um conselheiro federal pelo Estado do Rio de Janeiro - Modalidade Elétrica. Edital e formulário de inscrição de candidatura estão no site: http://www.confea.org.br.
XXX Congresso Brasileiro de Agronomia será realizado em Fortaleza
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Associação de Engenheiros Agrônomos do Ceará (AEAC), e a Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (CONFAEAB), realizam de 12 a 15 de setembro, em Fortaleza/CE, a trigésima edição do Congresso Brasileiro de Agronomia. O evento, promovido a cada dois anos, e é o maior da agronomia brasileira. Nessa edição, o tema central será: Segurança Hídrica: um desafio para os Engenheiros Agrônomos do Brasil. O Congresso está dividido por eixos temáticos, neles serão discutidos assuntos específicos. O eixo de política profissional promete ser um dos mais calorosos com a discussão sobre a criação de um Conselho específico e atribuições profissionais. Meio Ambiente e Produção Sustentável, Segurança Alimentar e Inovações Tecnológicas são temas que compõem os demais eixos do evento. O Congresso conta com o apoio institucional do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE), da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua), do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e da Universidade Federal do Ceará (UFC). Eventos como esses são oportunidades dos profissionais de agronomia e estudantes trocarem experiências e novos saberes, conhecerem novas técnicas e inovações e acima de tudo será uma espaço que visa a valorização profissional possibilitando de forma democrática a discussão sobre assuntos polêmicos que se encontram no dia a dia da profissão e dos profissionais. O XXX CBA, além dos eixos citado, terá temas complementares com abordagens sobre produção agrícola, produção florestal, produção animal, ciências do solo, engenharia rural, meio ambiente e recursos hídricos, economia rural e política profissional e extensão dentre outros assuntos. julho 2017
Mais informações no site: www.cba-agronomia.com.br
www.sengece.org.br
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Programa Tecnologia no Dia a Dia Escute o Programa Tecnologia no Dia a Dia todas às quartas-feiras, às 15h, na Radio O Povo CBN - AM 1010 / FM 95.5 Participe pelo telefone (85)3066.4020 e whatsApp (85) 9.8128.0316
Para ouvir as edições anteriores, acesse www.sengece.com.br
05 de julho - A formação e a vida profissional do engenheiro O programaTecnologia no Dia a Dia discutiu sobre a formação e a vida profissional do engenheiro. Participaram do programa o engenheiro civil, PHD e professor titular da Universidade Federal do Ceará, Antônio Miranda; o engenheiro mecânico de produção e diretor da Casa Blanca Turismo, Henrique Sérgio Abreu; o engenheiro civil e professor titular da Universidade Federal do Ceará, Barros Neto e engenheiro civil e diretor de comunicação e marketing do Senge-CE, Áulio Antunes.
12 de julho - Produção saudável e o uso de agrotóxico. O programa Tecnologia no Dia a Dia debateu sobre a produção saudável e o uso de agrotóxico. Participaram do programa o engenheiro agrônomo e diretor de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (ADAGRI), José Tito Carneiro Silva; o engenheiro agrônomo e orientador da Célula de Planejamento e Fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (CREA-CE), Wlauber Barbosa Cavalcante; a engenheira agrônoma, mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento e técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento Sustentável (Codes), Viviane Gomes Monte e o engenheiro agrônomo e diretor executivo do Senge-CE, Francisco de Assis Bezerra Leite.
19 de julho - As startup´s e a engenharia O programa Tecnologia no Dia a Dia fez uma análise sobre as startups e a engenharia. Participaram do programa o doutor em engenharia de produção e coordenador do Centro de Empreendimentos da Universidade Federal do Ceará (UFC), Abraão Saraiva; o engenheiro de telecomunicações e computação e sócio fundador da empresa GoCase, Rafael Lobo; a estudante de engenharia de produção mecânica e cofundadora da empresa Red Pocket Desenvolvimento, Rayanna Rebouças e o engenheiro civil e diretor de comunicação e marketing do Senge-CE, Áulio Antunes. 26 de julho - Aterros sanitários O programa Tecnologia no Dia a Dia teve como pauta os aterros sanitários. Participaram do programa o engenheiro civil e coordenador de saneamento da Secretaria das Cidades, Alceu Galvão; o gestor dos aterros sanitários de Caucaia e Aquiraz, Gleydson Amorim e o engenheiro civil e diretor de comunicação e marketing do Senge-CE, Áulio Antunes.
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Notícias da FNE Alta eficiência energética torna esses veículos principal saída para reduzir poluição
Elétricos devem tomar ruas das cidades Deborah Moreira
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s municípios brasileiros têm o compromisso de contribuir com a meta assumida pelo País no Acordo de Paris de reduzir, até 2025, a emissão dos gases de efeito estufa em 37% em relação aos níveis de 2005. Uma das formas de atingir o objetivo está no transporte coletivo sobre pneus e, para especialistas do setor, a aposta certeira é a eletrificação, que já vem sendo adotada nos grandes centros urbanos da China, Japão, Coreia do Sul, Europa e Estados Unidos. “Para o mundo, a eletrificação é um caminho sem volta. Há algum tempo ainda não era possível vislumbrar isso por conta da baixa durabilidade das baterias. Agora, com seu desenvolvimento, bem como de motores elétricos, se comparado a qualquer outro tipo de motor a combustão, o índice de eficiência energética é muito maior”, explica o engenheiro Silvestre Sousa, da chinesa BYD, que funciona no município de Campinas (SP) e é uma das três empresas com produção industrial de ônibus elétricos instaladas no Brasil. As demais são a sueca Volvo Bus, com planta em Curitiba (PR), e a nacional Eletra, localizada em São Bernardo do Campo (SP). Ele lembra que já houve diversos combustíveis mais limpos como álcool, gás, biodiesel, mas enquanto a eficiência energética de um modelo a combustão é de 15%, o elétrico chega a 85%. Por conta desse resultado, a tendência do mercado tem sido utilizar para o transporte a eletricidade gerada a partir das fontes disponíveis em cada local. Vagner Rigon, vice-presidente de vendas da BYD, diz que já é comum orçamentos de projetos de longo prazo incluírem o parque fotovoltaico para garantir energia limpa de ponta a ponta na cadeia produtiva, em regiões de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. “Você pode produzir energia elétrica de diversas fontes: a partir de um aterro sanitário gerando biogás, eólica, solar. É isso que está atraindo novos investimentos no mundo hoje”, conta Rigon. De acordo com levantamento realizado pelo Greenpeace, em agosto de 2016, a economia
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na operação do veículo elétrico em relação ao convencional seria da ordem de 64,7% somente com combustíveis. Ainda segundo o estudo, o valor do modelo 100% elétrico, o K9 (com 12 metros) da BYD, por exemplo, aproxima-se de R$ 1 milhão. O montante, no entanto, pode ser reduzido a 40% caso as baterias sejam alugadas e devolvidas ao fornecedor ao final da vida útil do veículo, de cerca de 15 anos. Nessas condições, o investimento em cada unidade seria de cerca de R$ 400 mil, praticamente o mesmo de um ônibus movido a diesel, comprado a R$ 407 mil. Alternativas em discussão Um debate realizado em 22 de junho, na capital paulista, organizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), juntamente com o Movimento Defesa do Trólebus e o Boletim do Transporte, reuniu especialistas para debater a Lei de Mudanças Climáticas do Município, aprovada em 2009. O artigo 50 da norma prevê a substituição dos ônibus a diesel na cidade por veículos menos poluentes, como elétricos a bateria, híbridos, a gás natural, biometano, etanol, biodiesel. Até agora nem 7% da frota atende a legislação, e o modelo ainda está em discussão. Para quebrar a resistência que existe no setor, devido à predominância do gás e petróleo, Jurandir Fer nandes, coordenador do Conselho Assessor de Mobilidade do Conselho Tecnológico do sindicato e presidente da União Internacional de Transportes Públicos (UITP) para a América Latina, concorda sobre utilizar fontes do País: “É possível usar o gás e o petróleo para gerar energia elétrica, para a qual já existem redes de distribuição e transmissão implantadas em todas as regiões.” Ainda assim, haverá suspensão de gases nocivos. Mas, segundo ele, há tecnologia para atenuar e, ao determinar a transformação dessas fontes de energia em uma área, a sua deposição no ar fica restrita, ao invés de ter milhares de motores gerando essa poluição em toda a cidade.
Ônibus elétrico é tendência, já em implantação em países como China, Japão, Coreia do Sul e na Europa.
Edilson Reis, diretor do Seesp, ratifica e enfatiza: “Os engenheiros precisam operacionalizar os termos da lei. Hoje eu diria que é desejável mudar a matriz, mas não é viável. Não tem escala para produzir a quantidade que a cidade necessita e falta confiabilidade. E São Paulo é referência para todas as outras capitais, com uma frota de quase 15 mil ônibus.” Apesar, portanto, de ter acordo com o modelo atual da licitação proposto, com metas de redução de emissão de poluentes, ele ressaltou que há um descompasso entre lei e ação, uma vez que o texto diz expressamente que é preciso trocar o combustível fóssil. Davi de Souza Martins, da campanha de clima e energia do Greenpeace, acredita que “vai se ganhar escala quando houver produção e para isso é preciso determinação do poder público”. “Nosso posicionamento é que as cidades adotem combustível 100% renovável, independentemente de qual seja”, completa. É possível, ainda, combinar outras soluções como expansão de rede de trólebus, que demandaria investimento maior por conta da rede de fios que alimenta o veículo. No Rio de Janeiro, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), implantado durante os Jogos Olímpicos, é uma alternativa que, além de não poluir, revitalizou a região central da cidade.
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