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Fortaleza, Agosto de 2019
DIRETORIA DO SENGE-CE PARTICIPA DA 11ª EDIÇÃO DO CAFÉ COM RH PROMOVIDO PELA UNIMED FORTALEZA
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHEIROS CIVIS DEBATE MANUTENÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS E PRIVADAS Pág 04
PARCERIA ENTRE SENGE-CE E INBEC OFERTA CURSOS DE CAPACITAÇÃO A ASSOCIADOS Pág 06
DIRETORIA
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DIRETORIA DO SENGE-CE PARTICIPA DA 11ª EDIÇÃO CAFÉ COM RH PROMOVIDO PELA UNIMED FORTALEZA
Em busca de sempre procurar parcerias de qualidade para os associados, tendo como crescimento e conhecimento uma forma de se capacitar para um melhor atendimento aos nossos clientes, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) participou da 11º Edição do "Café com RH", promovido pela Unimed Fortaleza, que aconteceu no último dia 5 de a g o s t o, n a F á b r i c a d e Negócios, em Fortaleza. O evento abordou o tema "Inovação e transforSENGE-CE | 02
mação digital, desafios e tendências na g estão de pessoas". Durante todo o dia, palestrantes de g randes empresas conduziram os participantes a momentos de aprendizado e atualização de conceitos. Segundo a presidente do Sindicato, o evento foi uma ótima oportunidade para o desenvolvimento de novas técnicas na gestão de pessoas e ressaltou a importância dos pilares, curiosidade, entusiasmo e otimismo, repassados nas palestras, para que os colaboradores cresçam
nas empresas. Na ocasião, a presidente do Senge-CE, engenheira civil Teodora Ximenes, ressaltou que a Unimed Fortaleza é uma grande parceira do Senge-CE e convidou todos os associados a usufruírem dos preços justos e serviços de alta qualidade que essa união proporciona aos sindicalizados. Na ocasião, a presidente do Senge-CE, engenheira civil Teodora Ximenes, ressaltou que a Unimed Fortaleza é uma grande parceira do Senge-CE e convidou todos os associados
a usufruírem dos preços justos e serviços de alta qualidade que essa união proporciona aos sindicalizados. Par ticiparam do encontro, além da presidente Teodora Ximenes, a vice-presidente, Ângela Fechine, o diretor de Comunicação, Marketing e Eventos, Áulio Antunes, e a diretora suplente, Juraci Duarte.
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SENGE-CE
SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO CEARÁ EMITE NOTA DE REPÚDIO PEC 108/19 O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Ceará (Senge-CE) repudia a PEC 108/19, que propõe o fim à necessidade de profissionais se inscreverem em conselhos de classe. “Essa medida altera todos os mecanismos de segurança que fiscalizam, orientam e disciplinam os seus profissionais dentro e fora do âmbito profissional. Se o projeto for aprovado, ocorrerá um g rande impacto que envolve uma possível desestruturação das autarquias que são, em sua natureza, de caráter fiscalizatório (CREA, CRECI, OA B, C RC, C R M , e n t r e outros), uma vez que, enfraquecidas, o seu poder de fiscalizar não será tão efetivo,
colocando assim a sociedade em risco, por não haver uma fiscalização dos maus profissionais que atuam no mercado de trabalho, podendo comprometer uma obra, a saúde de um paciente, ou mesmo a liberdade de um cidadão julgado injustamente por imperícia do profissional”. A proposta foi entregue à Câmara dos Deputados pelo ministro Paulo Guedes, no dia 9 de julho, e não tem o apoio do Senge-CE que, em defesa da sociedade, zela pela fiscalização e orientação de profissionais.
COMUNICADO DE REAJUSTE DO PLANO ODONTOLÓGICO UNIODONTO O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) informa aos seus associados e detentores do Plano Odontológico Uniodonto o reajuste no valor do plano de 7,7%, negociado com a operadora, a ser aplicado a partir de 1º de setembro de 2019. O reajuste foi fechado após uma longa e exaustiva negociação com a Uniodonto, sendo proposto inicialmente um reajuste de 15%, onde conseguimos fechar em 7,7%, visando sempre a melhor solução para nossos parceiros e associados e trabalhando para que todos tenham direito de usufruir dos benefícios oferecidos pelo Sindi-
c a t o p o r u m va l o r j u s t o e acessível. Associados adimplentes com o Senge-CE podem aderir ao plano Unimaster, que abrange consultas, urgência e emergência em todo o Brasil, ou o plano Unimaster Light , que dá direito a atendimentos de urgência e emergência em todo o território cearense. Além disso, não há limites de dependentes, podendo entrar ascendentes e descendentes. Planos sem carência para associados e seus dependentes.
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CONGRESSO
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CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHEIROS CIVIS DEBATE MANUTENÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS E PRIVADAS O 25º Congresso Brasileiro de Engenheiros Civis, em Florianópolis, reuniu centenas de profissionais, além de lideranças do Sistema Confea/Crea de todo o país. O encontro aconteceu de 7 a 9 de agosto. O vice-presidente do Crea-CE e diretor de Comunicação, Marketing e Eventos do Senge-CE, engenheiro civil Áulio Antunes, participou do evento e destacou que "foi muito proveitoso participar do congresso para ratificar a importância do profissional
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engenheiro civil, com foco no desenvolvimento e crescimento do nosso país. Nesses três dias, questões como qualificação, inovação e produtividade foram debatidas. É necessário que a sociedade tenha conhecimento e consciência da importância da Engenharia para nosso país e, ao mesmo tempo, sinta-se protegida com profissionais habilitados para o exercício da profissão," disse. Um dos temas bastante discutido foi a manutenção de obras públicas e privadas e o
papel preponderante do engenheiro civil sendo protagonista em realizar obras e ser viços de restaurações, consertos e manutenções preventivas e corretivas, evitando assim grandes problemas provocados por sinistros e catástrofes que ocorrem frequentemente no Brasil. Segundo Áulio Antunes, o Congresso destacou essa necessidade urgente, pois teremos que sair à frente, apoiando medidas necessárias e urgentes em prol da ciência e tecnologia brasileira, que é um
caminho sem volta. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc), com o apoio do CREA-SC e do Sistema Confea/Crea e Mútua.
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76ª SOEA
SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO CEARÁ ENVIA DIRETORES PARA A 76° EDIÇÃO DA SOEA No mês de setembro, acontece em Palmas, Tocantis, o maior encontro da área da engenharia e agronomia do Brasil. Entre 16 e 19 do próximo mês, mais de três mil entre engenheiros, agrônomos, meteorologistas, geólogos, g e ó g r a f o s, t é c n i c o s e tecnólogos, dos quatro cantos do país, reúnem-se na Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA). O tema desse ano será Estratégias da Engenharia, da Agronomia e das Geociências para o Desenvolvimento Nacional”. Em sua 76° Edição, o evento discute temas diretamente ligados ao desenvolvimento e à infraestr utura brasileira, como saneamento básico, energia, infraestrutura, rastreabilidade e certificação, produção agrícola sustentável, gestão pública, inovação, ética e ensino, que são alguns dos grandes assuntos que irão pautar os debates. Para o presidente do
Senge-CE, esse evento é de suma importância para encontros profissionais, pois geram novas inspirações a serem aplicadas em seus determinados estados, já que existe uma grande quantidade de engenheiros de todo o país, disse. Com cerca de 1800 inscritos, o evento contará com a presença de representantes do Ceará. Pelo Confea, irão os engenheiros: Te o d o r a X i m e n e s, Jo s é A l f r e d o Firmeza, Áulio Antunes, e José Holanda Costa; pelo Crea-CE, participarão os engenheiros: Fer nando Antônio Von Paumgartten Galiza e Angêla Fechine; pelo Senge-CE irão os engenheiros: Manuelito Cavalcante Junior, Leonardo Dias de Carvalho; pela Mutua, irão: Maria Juraci Neves Duarte, Igor Rodrigues Brasil e Marianna Ximenes; e pelo Clube de Engenharia do Ceará (CEC), Tiago Sampaio Romcy.
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SENGE-CE
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RENOVAÇÃO DE ESTATUTO DO SENGE-CE TRAZ MAIS BENEFÍCIOS AOS ASSOCIADOS DO SINDICATO O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) tem se renovado através das propostas que estão sendo colocadas em prática durante a nova gestão desse triênio (2019-2022)A n ova mu d a n ç a q u e e s t á gerando impacto positivo para os associados foi realizada no estatuto do Senge-CE. A presidente da instituição, a engenheira civil Teodora Ximenes, destaca que esse é um grande passo dado para a inovação, que foi marca da campanha de sua chapa. Te o d o r a Ximenes
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explica que há novas nomenclaturas para distinguir as categorias dos sócios, pois, agora, os sindicalizados são chamados de: sócio pleno, sócio júnior e sócio convidado. As principais modificações no estatuto devem gerar grande interesse por parte dos jovens estudantes de engenharia, chamados de "sócio júnior". Com a nova cláusula, os alunos da área de engenharia, arquitetura, agronomia, geociências e tecnólogos ficarão até um ano, após a conclusão do curso, sem pagar as contribuições
sociais que são prerrogativas dos associados. Segundo a presidente, outra mudança significativa é para associados convidados, que passam a ter direito a continuar com o plano de saúde, mesmo após o falecimento dos sindicalizados titulares. “No caso do falecimento de um sócio pleno, por exemplo, a sua esposa e seus dependentes se tornarão sócios convidados mesmo se não exercerem funções ligadas à engenharia. É uma mudança para amparar as famílias dos nossos sócios mesmo após o
falecimento, pois é papel do sindicato oferecer esse amparo", explica Teodora. Os critérios para a r eel eição no Seng e-CE também foram alterados no estatuto. A partir de agora, o presidente poderá ser reeleito somente uma vez, podendo, no entanto, exercer outro(s) mandato(s) de Presidente, obedecido o interstício de, no mínimo, um mandato.
ARTIGO
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A ENGENHARIA QUÍMICA NO ESTADO DO CEARÁ ARTIGO: ANDRÉ CASIMIRO DE MACEDO (Professor e Coordenador do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Ceará) A Engenharia Química como profissão, sob uma visão histórica, despontou graças ao advento da revolução industrial, em meados do século XVIII. Naquela época, os modelos industriais existentes, a exemplo do Processo Le Blank (de 1810) e do Processo Solvay (de 1863), demandavam a necessidade de profissionais capazes de aplicar conhecimento técnico eficaz à produção de carbonato de sódio e ácido sulfúrico. Como marco fundamental desta modalidade de Engenharia é imprescindível que sejam mencionados os esforços, ainda no final de 1880, do inglês, inspetor de segurança em indústrias, George Edward Davis (1850–1906) para difundir a necessidade de formação de mão-de-obra especializada na operação das plantas químicas, uma nova profissão ligada à indústria química. Davis, além de difundir a modalidade é, também, responsável por adotar a terminologia Engenharia Química, atribuída a Andrew Ure e empregada desde 1830 segundo o Dictionary of Arts Manufactures and Mines. No Brasil, as primeiras experiências deformação em Engenharia Química apenas se dão nos anos 1920, mais precisamente em 1922, pela iniciativa do Professor Alfred Cownley Slater, na Escola de Engenharia do Mackenzie College (São Paulo) e em 1925, pela escola Politécnica da Universidade de São Paulo, finalmente aportando no Ceará em 1965, graças à persistência do Prof. Manuel Mateus
Ventura e ao seu esforço para a criação deste curso na Universidade Federal do Ceará. Como sua missão principal, o curso empreendeu, pioneiramente, desde os anos 60, esforços para capacitação de mão-de-obra para a indústria local, participando ativamente do progresso do estado do Ceará, que, atualmente, figura junto às quinze maiores participações no PIB da nação (13º), com R$ 94,6 bilhões. Deste montante, R$ 19,4 bilhões estão associadosàs atividades industriais, representando significativos 1,7% da indústria nacional. Dos cerca de 8,9 milhões de habitantes, característica que o torna o 8º estado mais populoso deste País, 348.200 são empregados diretamente no setor industrial. Assim, a Engenharia Química tem exercido importante papel no desenvolvimento industrial do estado do Ceará, quer seja no desenvolvimen to tecn o l ó gi co, n o fomento a gênese de novos materiais, produtos diversos e novas tecnologias aplicáveis aos diversos ramos do setor industrial, ou simplesmente como mão de obra capacitada ao exercício profissional nos mais de 15.000 empreendimentos industriais espalhados por todo o estado.
A ENGENHARIA QUÍMICA “A Engenharia Química dedica-se à concepção, desenvolvimento, dimensionamento, melhoramento e aplicação dos Processos e dos seus Produtos. Neste âmbito inclui-se a análise econômica, dimensionamento, construção, operação, controle e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios”. Adaptado e compliado segundo o American Institute of Chemical Engineers (AIChE, EUA)e a Institution of Chemical Engineers (IChemE, Reino Unido)
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Notícias da FNE
Murilo Pinheiro
A engenharia é um ofício regulamentado e sua atuação obedece aos preceitos da Lei 5.194/1966. A mesma norma estabelece a função dos conselhos regionais e federal, encarregados de regular e poderes necessários para coibir o exercício ilegal, assim como faltas litado. O objetivo primeiro dessa lógica é assegurar à sociedade que trabalhos de engenharia, em todas as suas modalidades e especialidades, sejam executados dentro das normas estabelecidas por pessoas capazes de fazê-lo. Isso porque, como se sabe, o amadorismo, a precariedade e o improviso nessa área têm consequências danosas e, muitas vezes, fatais. Essa atuação também funciona para ganais, competentes e conscientes de sua responsabilidade – com a empresa para a qual trabalham, com seus clientes, a população e o meio ambiente –, não seja ocupado de forma desleal. Dessa perspectiva, é bastante temerária a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 108/2019, que pretende
flexibilizar o funcionamento dos conselhos profissionais, que deixariam de ser autarquias públicas para se tornar entidades privadas, muito provavelmente perdendo força em sua atuação. Se há aprimoramentos necessários a serem feitos, difícil imaginar que esses deveriam se dar na direção do afrouxamento da preservação da segurança da população.
Beatriz Arruda
Em defesa da sociedade e dos bons profissionais
A necessidade de atualização da Lei 5.194/1966, especialmente diante de todo o avanço tecnológico observado nessas décadas, e a melhoria do funcionamento do Sistema Confea/Crea estão obviamente na pauta e têm sido objeto de múltiplos debates. É preciso dotar os conselhos de maior eficiência, transparência e agilidade, e aproximá-los daqueles a quem servem, ou seja, a sociedade em geral e os profissionais. Em tela ainda, a arrecadação do Sistema e a aplicação de seus recursos. Os valores das anuidades cobradas dos inscritos, ponto presente na PEC, são também objeto de discussão. O tema é recorrente em queixas manifestadas por profissionais, especialmente na situação observada nos últimos anos de crise econômica. Principalmente aos que atuam como autônomos, o peso desse custo pode ser significativo e até proibitivo.
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No entanto, todas essas questões devem ser abordadas com a atenta parentidades representativas, de forma democrática, com total respeito ao conhecimento técnico e levando em consideração a complexidade do exercício da engenharia. É inadmissível que algo dessa importância seja tratado sem o devido cuidado. Assim, o mais adequado seria que a PEC que chegou ao Congresso em 9 de julho último tivesse sua tramitação suspensa e servisse de mote para a realização do amplo e meticuloso debate que precisa ser travado dos engenheiros. Murilo Pinheiro Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
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