NOVEMBRO.1 - 2019
SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO CEARÁ
INFORMATIVO
Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará PREVENÇÃO E AUTOCUIDADO SÃO FUNDAMENTAIS PARA PREVENIR O CÂNCER DE PRÓSTATA Celebramos neste mês o Novembro Azul, período dedicado a alertar as pessoas e conscientizá-las sobre o câncer de próstata. Esse tipo de câncer se define pelo crescimento descontrolado de algumas células do corpo que geram tumores cancerígenos na região do órgão masculino. Obesidade e sedentarismo são dois dos fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer de próstata. Além desses, a idade do homem (quanto mais velho, maior o risco) e o histórico familiar também contam. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é uma doença da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos. Considerada uma doença com taxa de mortalidade alta, o câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma nas fases iniciais, mas algumas mudanças no corpo precisam de atenção, como dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia e presença de sangue na urina. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que homens com esses sintomas procurem uma unidade de saúde para fazer exames. O autocuidado é a melhor resposta do homem para prevenir o câncer de próstata. Segundo o Ministério da Saúde, pesquisas comprovam que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e a redução do consumo de gordura, principalmente a de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer. Além disso, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer um mínimo de 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
ALEXANDRE FIGUEIREDO: "AGRONOMIA NÃO É MERAMENTE UMA PROFISSSÃO. É VIDA" Caçula de uma família de cinco irmãos, Luís Alexandre Albuquerque Figueiredo de Paula Pessoa escolheu cursar Agronomia ainda adolescente por influência e admiração ao pai. Até hoje, carrega no coração e na saudade a profissão que escolheu por amor. "Nasci em Sobral, meu pai era engenheiro agrônomo e fazendeiro. Ele me criou em fazendas. Comecei a trabalhar com ele quando tinha 12 anos. Nas minhas férias, ele me levava para ver e aprender de perto a arte da engenharia. Foi com ele que peguei o gosto pela terra, pelo gado, pelas plantas e por açudes”, conta Alexandre. No meio da jornada como engenheiro agrônomo, enveredou pela política. Em 1986, venceu sua primeira eleição para deputado estadual. Foi então que buscou aperfeiçoar seus conhecimentos jurídicos no intuito de desenvolver cada vez melhor seus trabalhos legislativos e acabou por descobrir uma nova profissão: o Direito. Em seguida, foi convidado a ser secretário de Recursos Hídricos no governo de Ciro Gomes e então desenvolveu o Plano Estadual de Recursos Hídricos (Planerh), através do Projeto de Lei nº 11.996/92 de sua autoria, considerada uma proposta inovadora para a época. Para os futuros engenheiros, Alexandre Figueiredo é direto: “A mensagem que deixo é a de que o campo do crescimento econômico e social do Brasil vai depender muito dos engenheiros, por isso, invistam em seu crescimento. A Agronomia não é meramente uma profissão, é vida.” Atualmente, ele é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE), fundador e diretor-presidente da Escola de Capacitação Ministro Plácido Castelo e professor de Direito Administrativo da Universidade de Fortaleza (Unifor).
INSPEÇÃO PREDIAL: SÍNDICOS TÊM PAPEL FUNDAMENTAL NO DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS A responsabilidade sobre a manutenção de edificações precisa sempre estar em evidência, tanto para a preservação do patrimônio como - e principalmente - para a segurança das pessoas. O engenheiro civil Morgan Moura de Araújo conhece bem essa responsabilidade. Pós-graduado em Engenharia Diagnóstica – Patologia, Perícias na Construção Civil e Planejamento e Controle de Obras, ele atua em inspeções prediais e tem como rotina fazer um check-list para identificar os locais que precisam de reparação com mais urgência. No caso de condomínios, ter atenção e buscar auxílio para diagnosticar problemas estruturais são funções do síndico. "O síndico precisa ouvir os condôminos para evitar surpresas. É um papel muitas vezes espinhoso, mas necesssário.", afirma o profissional, que possui vasta experiência em perícias, inspeções e recuperação de estruturas. A presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), engenheira civil Teodora Ximenes, salienta que as edificações privadas e públicas devem ser vistoriadas periodicamente. "É importante explicar que a manutenção preventiva é de responsabilidade dos proprietários dos imóveis", diz. Após o desabamento do edifício Andréa no dia 16 de outubro, os alertas de possíveis desabamentos aumentaram 86%, segundo a Defesa Civil. Por isso, os síndicos devem ficar atentos e respeitar os prazos de inspeção. Para o engenheiro Morgan Moura Araújo, o mais importante é apelar para a consciência das pessoas. "A conscientização é a principal arma contra desastres em prédios", conclui.
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MORGAN MOURA DE ARAÚJO Engenheiro Civil ENGENHEIRO CIVIL GRADUADO EM 1978 PELA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), PÓS-GRADUADO EM ENGENHARIA DIAGNÓSTICA – PATOLOGIA, PERÍCIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL E PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS PELA UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO (UNICID). POSSUI EXPERIÊNCIA EM PERÍCIA DE ENGENHARIA JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL, LAUDO DE VISTORIA DE RECEBIMENTO DE OBRA, LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL ENTRE OUTRAS. JÁ REALIZOU TRABALHOS NOS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ, PARAÍBA, AMAPÁ E MATO GROSSO. É CONSELHEIRO SUPLENTE DO CREA-CE.
@senge.ce