Info.Senge Informativo do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará
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Fortaleza, Março de 2018
Págs 04 e 05
SENGE-CE
ANOS
Foto: Reprodução/Internet
NOTÍCIA
Diretoria do Senge-CE reúne-se em planejamento de ações para 2018/2019 Pág 03
SENGE-CE
Mudanças no Estatuto Confira as atualizações no Estatuto para atender às necessidades dos associados
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EDITORIAL Março, mês simbólico para o Brasil, traz um simbolismo que muitos não gostam de lembrar, ainda que não seja um ano muito longínquo (1964), hoje se faz presente na memória de muitos. Foi em março de 1942 que nasceu o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará/Senge-CE, que, apesar de longínquo, é importante lembrar. Lá se foram 76 anos de sua fundação. A trajetória do Senge-CE, nesse período, foi lembrada no seu Manual (Agenda) dos 75 anos. Na continuidade de sua trajetória, falta o último ano, que foi bastante singular. Um Ato Político específico - Lei 13.467 (Reforma Trabalhista), em vigor, a partir de novembro/17- marcou sobremaneira a vida dos sindicatos, e com o Senge-CE não foi diferente. Essa (de)reforma trouxe para o patronato “o país das maravilhas”, porém, para o governo, os políticos, o cumprimento de acordos firmados. E para os trabalhadores? Relações de direitos desiguais, confisco de conquistas conseguidas por décadas à custa de muitas lutas. E para os sindicatos? Sucumbência ou sobrevivência? É a “Reinvenção do Orfeu”. Essa reforma tornou facultativa a Contribuição Sindical – o famoso imposto que descontava um dia no salário dos trabalhadores. Maravilha a princípio: os trabalhadores viram-se livres desse imposto, porém não ficou claro o que isso representa: um deles, por exemplo, o não assessoramento jurídico nas homologações – aliás, esta também passou a ser optativa de realização nos sindicatos. Consequências: quem confere os cálculos? Quem garante os direitos que podem ser usurpados? Nesse caso, o trabalhador abdica conscientemente, ou não, procura alguém para conferir (normalmente escritório que cobram, talvez, mais que
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Uma trajetória de 76 anos representa várias gerações, mas o Senge-CE é um só, permanece vivo, jovem e reinventando-se a cada dia [...] um dia de trabalho), judicializa, caso se veja prejudicado na busca de direitos não pagos (aí tem que pagar um advogado para a causa que teria assessoramento jurídico de forma diferenciada). Outros direitos prejudicados: trabalho insalubre, jornadas intermitentes (nesta, a perda de pagamento duplo aos domingos) etc. Está na Lei! Ôpa! Uma Lei Normativa pode mexer com imposto? Não seria inconstitucional? Não deveria ser uma Lei Complementar? Haja ADIN! Grandes escândalos continuam, aliás, esta é a marca política principal. No campo da tecnologia, as empresas não param de demitir. Com o fim do “conteúdo local”, empresas nacionais foram impedidas de participar de concorrências em seu próprio país, vendo, em contra partida, empresas envolvidas com escândalos em seus países participando (e ganhando) essas concorrências. E assim vão-se os empregos, vão-se as empresas, exportam-se talentos, competências. Empresas apenadas e a tecnologia brasileira em cheque! Mas em ato contínuo, as inovações estão proliferando, as novas formas de empreender, novos negócios, novos produtos surgem, não mais em tempo contado por relógios, são frações de décimos, milésimos de segundos: start-up,
co-works, inteligência artificial e robótica, novas plataformas (BIM), Revit, drones, agricultura digital, as energias alternativas consolidando-se etc. etc. etc. Mas os velhos problemas persistem: desemprego, insegurança, falta da assistência do Estado nos velhos problemas (saúde, educação, segurança, Ciência & Tecnologia), salários aviltantes. A toda hora veem-se assaltos, os incêndios são corriqueiros... Março de 2018 também será lembrado por perdas, como a do engenheiro mecânico Alberto Leite Barbosa Belchior (ex-presidente do Senge-CE, conselheiro do Crea-CE, eterno presidente da Associação de Engenheiros Mecânicos e Industriais do Ceará); dos engenheiros agrônomos Antônio Raimundo dos Santos e Maria Cristina Pontes Vieira, ambos da Ematerce (ele, com reconhecimento internacional por suas pesquisas com a cultura da mandioca; ela, reconhecida nacionalmente pela sua contribuição na Política de Assistência Técnica e Extensão Rural). Uma trajetória de 76 anos representa várias gerações, mas o Senge-CE é um só, permanece vivo, jovem e reinventando-se a cada dia, para tanto, precisa de você, profissional, de sua contribuição, e sua participação.
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SENGE-CE
Diretoria do Senge-CE reúne-se em planejamento de ações para 2018/2019 Anualmente, a diretoria do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) reúne-se para elaborar o Plano de Ação e preparar a programação operacional do ano vigente. O último planejamento aconteceu no dia 3 de março, na sede do Sindicato, e o Plano para o período de 2018/2019 foi deliberado pela diretoria com a participação de colaboradores. No início da manhã, após o credenciamento e a abertura, uma explanação sobre a metodologia utilizada foi feita pela presidente do Senge-CE, Helena Araújo, que, na ocasião, explicou a relevância do evento e a importância da participação e do engajamento de todos presentes. Durante a reunião, diretores e colaboradores dividiram-se em grupos com o objetivo de estabelecer metas e apresentar as propostas adquiridas através da realização de um planejamento de trabalho, onde foram consolidadas todas as informações sobre o objetivo a ser buscado, detalhando para isto todas as atividades essenciais para efetivá-lo, quanto aos recursos físicos, financeiros e parcerias necessárias. Entre as ações propostas, está a identificação de sindicatos majoritários para iniciar os relacionamentos institucionais, diminuir
as despesas mensais, promover cursos, palestras, seminários e grupos de discussões para viabilizar aos profissionais o acesso à informação sobre questões que envolvem a reforma trabalhista, intensificar campanhas de valorização profissional, entre outras. Com foco no planejamento estratégico, a entidade buscou o engajamento de servidores e colaboradores, no intuito de uma melhor comunicação interna, contribuindo para o alinhamento de expectativas e atuações. Para Tiago Romcy, suplente do Conselho Fiscal, a reunião é um evento de suma importância para o Sindicato em virtude da conjuntura da reforma trabalhista e das questões profissionais dos engenheiros. "Fazer o planejamento estratégico para este último ano da gestão é fundamental para que possamos obter os benefícios e ações melhores para os associados", afirmou. Em agradecimento, a presidente Helena Araújo tratou do evento em termos de comprometimento e seriedade na busca por melhores resultados. "O principal objetivo da reunião concentra-se dentro de uma ótica de compromisso e responsabilidade para que a gente possa fazer nossa ação da melhor forma possível para obtermos o resultado para o qual a gente está trabalhando no dia de hoje".
Mudanças no Estatuto Conforme o Art. 45 do Código Civil, toda organização de direito privado inicia sua existência legal com a inscrição do ato constitutivo registrado em órgão competente, logo, a relevância do estatuto decorre de exigência legal. Por isso, compreender a importância da reflexão coletiva e da adequação dos textos que regimentam este documento é fundamental . para o bom funcionamento da entidade. Em outubro de 2016, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) realizou uma oficina para discutir as ações a serem realizadas em 2017 e, durante este ano, o assunto tornou a ser pauta no Sindicato. Dentre estas ações foi estabelecida a necessidade de atualização do estatuto com a finalidade de atender a todos os requisitos legais, verificando cada cláusula, para analisar se corresponde às necessidades dos associados. Entre as mudanças sugeridas foi colocada a separação da atual diretoria administrativa financeira, bem como a criação da diretoria de projetos. Outra mudança decorreu da exigência do CONFEA (Rés 1070/15) quanto à exclusão dos arquitetos no processo de representação de conselheiro nos Conselhos Regionais. O projeto de mudança no estatuto visa possibilitar uma estrutura mais moderna, compatível com a reforma da sede, proporcionando realização de eventos diversos, além de procurar uma aproximação mais efetiva com os integrantes do quadro social, segundo explica o integrante do Conselho Fiscal, Eng. Agostinho Campos. O trabalho está sendo executado com a participação de todos os integrantes dos órgãos de direção do sindicato, através de discussões sobre as mudanças que serão definidas democraticamente. Aqueles que desejarem contribuir poderão entrar em contato com o Eng. Agostinho, no número (85) 99619-4268, ou encaminhar sugestão para o e-mail do Senge-CE (sengece@gmail.com).
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HISTÓRIA
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Senge-CE faz história
Considerada uma entidade sólida construída em defesa dos profissionais da área tecnológica e da sociedade. O Sindicato dos Engenheiros completa seus 76 anos marcados por uma gestão participativa e democrática, sempre contribuindo com a sociedade cearense. Conheça alguns momentos dos últimos anos que escrevem agora novas páginas dessa história. Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-CE) promoveram uma reunião para tratar dos problemas de saneamento básico e infraestrutura do Centro. O encontro fez parte da elaboração do plano Fortaleza 2040, que pretende reunir soluções apontadas pela população da cidade, a partir do seu olhar sobre os bairros onde residem.
Jogo “Curtindo a Engenharia”
2013
Estudantes e profissionais de áreas tecnológicas de todo o Brasil, que participaram da 70ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, em Gramado, no Rio Grande do Sul, tiveram oportunidade de conhecer o Jogo “Curtindo a Engenharia”, projeto desenvolvido pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará (Senge-CE). Durante o evento realizado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Conselho Regional do Rio Grande do Sul (Crea-RS), a presidente do Senge-CE, Thereza Neumann, lançou oficialmente o jogo que ensina engenharia de maneira lúdica para estudantes do ensino fundamental e médio.
2015
Plano Fortaleza 2040
A engenheira agrônoma, Maria Helena de Araújo, foi eleita a nova presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), em eleição realizada dia 19 de fevereiro de 2016, na sede da entidade. Com um total de 159 votos, sendo 153 válidos, Helena foi eleita para o período de 2016/2019 pela gestão “Avançando com Participação”. A então presidente do Senge-CE, engenheira eletricista Thereza Neumann, assume como vice.
Conferência da Cidade de Fortaleza
2016
2016
Nova diretoria
Representantes do Senge-CE reuniram-se para eleger os delegados sindicais que participarão da 6ª Conferência da Cidade de Fortaleza. Estiveram presentes oito sindicatos, sendo eleitos vinte delegados, sete do Senge-CE. Participaram também trabalhadores da construção civil, Sintaf e Mova-SE. A 6ª Conferência da Cidade de Fortaleza foi uma prévia para as etapas estadual e nacional, sendo esta uma convocação do Ministério das Cidades. O tema deste ano é “Função Social e da Propriedade” e o lema “Cidades Inclusivas e Socialmente Justas”.
75 anos Senge-CE
2016
A Assembleia Legislativa do Ceará realizou sessão solene em homenagem aos 75 anos de fundação do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE). A solenidade aconteceu no Plenário 13 de Maio e atendeu ao requerimento do deputado Carlos Felipe (PCdoB).
“Estar fazendo parte, neste dia, da trajetória de 76 anos do Senge-CE é muito gratificante e engrandecedor. Parabéns aqui primeiramente a Deus, a todos do Sistema Confea/Crea/Mutua, CAU, em especial aos nossos Associados que nos faz a cada dia a não desistir da nossa luta em prol da Engenharia Cearense, a todos da Diretoria e a todos os nossos Colaboradores.” Áulio Antunes (Diretor de Comunicação e Marketing) Engenheiro Civil
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www.sengece.org.br “São 76 anos de história e de contribuição com a área tecnológica cearense. Nesta oportunidade parabenizo todos os profissionais que vêm se dedicando honorificamente ao Sindicato, doando parte de suas vidas em prol da engenharia, qualidade de vida dos profissionais e benefícios para a sociedade. O SengeCE ao longo destes anos não estagnou. Hoje tem a melhor e mais eficiente estrutura para capacitação e desenvolvimento de tecnologia. Parabéns ao Senge-CE e a todos que sonham juntos e ajudam a concretizá-los !”
“É com muita alegria que há 34 anos faço parte do Senge-CE e neste mês de março, que comemoramos os 76 anos de existência desta instituição, nós nos congratulamos com todos os engenheiros que fazem parte dessa história como associados e colaboradores do engrandecimento da sociedade e da melhoria de vida da população. ”
O Crea Júnior – CE e o Departamento de Integração Acadêmica da UFC, com apoio do Senge-CE, realizaram o workshop de BIM – Building Information Modeling. Bim é reconhecida como uma tecnologia projetista em alta no mercado da construção civil. O software já é utilizado em alguns países como Inglaterra e EUA.
Revitalização da Sede
2017
2017
Workshop sobre BIM
O momento fez parte das celebrações pelos 75 anos da entidade. A solenidade contou com a presença de vários profissionais da área tecnológica e representantes, como o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia no Ceará (Crea-CE), Victor Frota; dentre outros membros da FNE, de sindicatos e entidades de todo o Brasil.
Teodora Ximenes (Diretora de Administração e Finanças) Engenharia Civil
Thereza Neumann (Vice Presidente) Engenheira Eletricista e de Segurança do Trabalho
Com o tema “Reforma trabalhista e mercado de trabalho”, o evento contou com a participação do presidente do Senge-AC, o engenheiro Sebastião Fonseca, e da coordenadora do Núcleo Jovem Engenheiro da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), a engenheira Marcellie Dessimoni.
Engenharia em conversa
2017
2017
1º Encontro de Gerações
O Senge-CE promoveu no dia 27 de julho 2017, em sua sede, o projeto “Engenharia em conversa”, com um debate sobre o livro “A meta”.
Compartilhando Saberes
2017
2018
76
ANOS
Com o objetivo de levar palestras técnicas e com temas atuais do Sistema Confea/Crea e Mútua aos estudantes e profissionais da área tecnológica de onze municípios do interior do Estado, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) realizou o “Compartilhando Saberes”. O projeto visa modificar a atual realidade dos profissionais na falta de conhecimento das inovações tecnológicas, legislação, o que dificulta o acesso ao mercado de trabalho e intercâmbio com a sociedade.
“Para mim o Senge-CE representa muito. Desde muito jovem sempre fiz parte de movimentos, queria estar constantemente envolvida no meio, e foi durante a faculdade, cursando engenharia, que o professor Ari Romcy me apresentou o Sindicato, mobilizando a minha vida dentro de um contexto de luta que o Senge-CE representa, desde então eu participo efetivamente do sindicato, buscando estar sempre presente. Sem dúvidas, é uma data de extrema importância e precisa ser comemorada. E que nós engenheiros estejamos sempre contribuindo, atuando no Sindicato, em prol de melhorias para a nossa profissão.” Maria do Socorro (Integrante do Conselho Fiscal) Engenheira Civil
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NOTÍCIA
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Diretoria do Senge-CE visita engenheiros da CHESF para estabelecer relação de cooperação entre os profissionais e o sindicato Para apresentar os benefícios que o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) tem para com seus associados, em visita à Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), no dia oito de março, a presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), Helena Araújo, acompanhada do diretor de Comunicação e Marketing, Áulio Antunes, e dos membros do Conselho Fiscal do Senge-CE, Socorro Araújo e Valmar Barbosa, estiveram reunidos com profissionais engenheiros no auditório da Companhia.
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A CHESF é uma empresa com atuação em todo o Nordeste brasileiro, exceto o Maranhão, responsável por intermediar o processo de desenvolvimento socioeconômico do Nordeste através do uso da inovação. Na oportunidade, a presidente do Senge-CE, Helena Araújo, falou sobre o propósito do encontro e da necessidade de se estabelecer uma relação de cooperação mútua entre os engenheiros e o Sindicato. "O Senge-CE não pode encarar os conflitos existentes na profissão sozinho,
para isso, é preciso construir uma ligação entre a entidade e os profissionais engenheiros para juntos encontrarmos soluções eficazes aos desafios da nossa profissão. Nós, do Senge-CE, temos firmado um compromisso de assegurar o pleno respeito às normas de trabalho, possibilitando aos profissionais condições dignas para desenvolverem sua função", declarou. Para o integrante do Conselho Fiscal da entidade e incentivador do encontro, Valmar Barbosa, o vínculo entre as instituições é fundamental. "Esses encontros possibilitam que mais profissionais da Chesf conheçam o trabalho e a importância do Senge-CE, como também os estudantes da Engenharia, através de momento com a própria diretoria da entidade para que haja o alimento do vínculo permanente entre a entidade e os profissionais ", afirmou. Segundo o engenheiro Tarcísio Vieira, gerente do Departamento de Operação Regional de Fortaleza (Chesf ), o encontro foi um marco importante para o estreitamento dos laços entre
os engenheiros e a entidade. “Para diminuir a distância que existia entre o corpo de engenheiros da Chesf e o Senge-CE, o engenheiro Valmar, que trabalhou durante anos na Chesf, sugeriu que o Senge-CE fizesse uma visita aos nossos engenheiros. Isto foi concretizado e serviu como marco para o definitivo estreitamento entre o grupo e o Sindicato, inclusive, desde então, via mala direta por e-mail, já temos acompanhado a agenda dos eventos do Senge-CE, e esperamos que a frequência dos nossos engenheiros se torne habitual. Dessa forma, classificamos o encontro como muito positivo", ressaltou o engenheiro Tárcísio Vieira.
HOMENAGEM
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Ao Engenheiro Agrônomo Antônio Raimundo dos Santos
ria em congressos, reuniões técnicas, Bom, falar do Dr. Antônio Raimundo, ou eventos científicos, para estudantes do “Seu” Raimundo, como era tratado FEVEREIRO DE 2018 universitários, como para os pelos agricultores, é falar21 nãoDE só da sua pequenos e médios produtores de vida profissional exemplar e impecável, mandioca das centenas de comunimas é, sobretudo, lembrar o amigo, o dades rurais cearenses. homem, o ser humano desprendido. Ele dedicou quase cinco décadas da sua vida aos trabalhos com a cultura da mandioca, por isso, não há dúvidas, falar do Antônio Raimundo é falar da cultura da mandioca no Ceará e no Nordeste brasileiro ou vice-versa. Antônio Raimundo é o modelo de profissional e de profissionalismo. Tinha o dom de mestre e a mesma avidez em transmitir seus conhecimentos, seja em palestras que profe-
A disciplina, a responsabilidade e a humildade eram outros dons que esmeradamente cultivava. Sempre valorizou o trabalho multidisciplinar e multi-institucional. Era um dos elos das demandas do campo com as instituições de pesquisa e ensino, onde buscava e levava soluções para os problemas fitossanitários e de manejo da cultura que detectava na sua exploração.
Como exemplo dessa interação multi-institucional, juntas, de meados da década de 1970 a de 1990, a Epace e a Ematerce realizaram trabalhos de geração, introdução, validação e transferência de tecnologias com a mandioca, que serviram de modelo ao Sistema Nacional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias com a cultura para o Brasil, coordenado pela Embrapa. O engenheiro agrônomo Antônio Raimundo dos Santos, reconhecido nacional e, porque não dizer, internacionalmente, era cônscio de sua sapiência e do que seu trabalho representava para a agricultura cearense,
nordestina e brasileira. Por conta do seu excelente trabalho, fruto de sua dedicação e de seu profissionalismo, a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Ceará condecorou-o com a medalha Guimarães Duque, maior comenda àqueles que se destacam na agronomia cearense. Ressalte-se, estas coisas nunca lhe subiram à cabeça, pelo contrário, serviam-lhe de estímulo para, despojadamente, cada vez, com mais afinco, entregar-se de corpo e alma àquilo a que se dedicou em vida. Amor e respeito ao próximo, à família e ao trabalho.
João Licínio Nunes de Pinho Engenheiro Agrônomo
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Notícias da FNE
Murilo Pinheiro
A reforma trabalhista introduzida pela Lei 13.467, em vigência desde o ano passado, é um grave retrocesso que retira vários direitos dos trabalhadores. Por isso mesmo, embora a legislação tenha sido aprovada, vimos atuando junto às empresas para que os engenheiros não sejam afetados por medidas que os prejudicam, como, por exemplo, o trabalho intermitente, a famigerada pejotização, a exclusão da negociação coletiva ou mesmo a homologação em caso de rescisão do contrato sem a devida assistência do sindicato. Equivocada ao retroceder no avanço civilizatório que representam as regras que podem garantir o conceito de trabalho decente, essa reforma certamente se mostrará também um erro do ponto de vista econômico. Ao capitalismo avançado e à prosperidade da sociedade interessam profissionais capazes e valorizados, não mão de obra precarizada e aviltada. Nesse pacote lamentável, um aspecto extremamente negativo da reforma trabalhista é que ela atinge em cheio a Justiça do Trabalho ao dificultar de várias formas o acesso do empregado a ela. A situação é descrita pelo presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Guimarães Feliciano, em entrevista ao jornal Engenheiro (https://goo.gl/abuwVs): “O
Beatriz Arruda
Justiça do Trabalho é fundamental
que já é perceptível no momento é a dificuldade criada para o acesso à Justiça, que afeta principalmente o trabalhador mais pobre. Mesmo que o juiz declare a condição de pobreza do trabalhador, ele ainda terá que arcar com despesas de perícias que forem necessárias no processo e com os honorários do advogado da empresa se por acaso perder em alguma das suas pretensões. Isso significa uma recusa ao próprio acesso à Justiça por meio de obstáculos econômicos que, portanto, fazem com que trabalhadores, embora convictos dos seus direitos, evitem ir à Justiça com medo das consequências. Nós teremos uma queda do número de ações baseada em temor,
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e aí estaremos retrocedendo um debate já consolidado, de superar as barreiras econômicas, de Justiça gratuita.” Como também aponta o representante dos magistrados, este novo cenário pode impedir que a Justiça do Trabalho cumpra seu papel essencial de garantir o equilíbrio da relação capital-trabalho, o que é fundamental numa democracia. A sociedade não deve se iludir com a propaganda elaborada para difundir a ideia que a reforma trabalhista é modernizadora. A correlação de forças entre um único trabalhador que depende de seu ofício para sobreviver, ainda que altamente qualificado, e uma grande empresa não se tornou simétrica por um passe de mágica dado no Congresso e confirmado pelo governo. Para que essa relação não seja totalmente desfavorável ao lado mais frágil, é preciso, em primeiro lugar, que haja organização coletiva, portanto, sindicatos capazes de atuar. Depois, é essencial um poder instituído que impeça os abusos. Esse é o papel da Justiça do Trabalho. Em 26 de fevereiro último, tomou posse como novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) o ministro João Batista Brito Pereira. Desejamos a ele sucesso na tarefa de conduzir a instituição, assegurando o seu fortalecimento e valorização, a bem da sociedade brasileira. Murilo Pinheiro Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
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