Info.Senge Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Ceará Fortaleza, fevereiro de 2019
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ELEIÇÕES DA NOVA DIRETORIA DO SENGE-CE PARA O TRIÊNIO 2019/2022 VAI TRAÇAR NOVOS RUMOS DA ENTIDADE
COEMA AFIRMA QUE BARRAGENS DO CEARÁ NÃO CORREM RISCO DE ROMPIMENTO Pág 03
PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAZEM CURSO DE PNL NO SENGE-CE Pág 07
ELEIÇÕES SENGE-CE
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ELEIÇÕES PARA NOVA DIRETORIA DO SENGE TRIÊNIO 2019/2022 ACONTECE NO FIM DO MÊS Duas chapas concorrem ao pleito, ambas prometem, em suas propostas, trazer melhorias para as ações do Sindicato
O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) realiza nesta terça e quarta-feira, dias 26 e 27, respectivamente, a eleição que vai definir a nova diretoria da entidade para o triênio 2019/2022. Duas chapas concorrem ao pleito com propostas que prometem fortalecer a atuação do sindicato e promover melhorias nas políticas sindicais. A urna para votação estará aberta das 8h às 17h, durante os dois dias, na sede do Senge-CE, na Rua Alegre, nº 1, Praia de Iracema. Conforme o Sindicato, nos dois dias de eleição o estacionamento será gratuito. A comissão eleitoral também vai disponibilizar uma urna itinerante, que ficará disponível somente no dia 26/02, na sede da SDA, na Av. Bezerra de Menezes, 1900, bairro São Gerardo. Poderão votar profissionais que são associados ao SENGE-CE | 02
Senge-CE e que estejam em dias com as obrigações sindicais até dezembro de 2018. É n e c e s s á r i o, a i n d a , t e r contribuído com o Sindicato por, no mínimo, três meses para ter direito a votar. Chapas A e n g e n h e i r a c iv i l Teodora Ximenes concorre como presidente da diretoria composta pela Chapa 1, ao lado de Ângela Fechine, candidata a vice. Entre as propostas, criação de campanhas de valorização salarial e melhores condições aos associados; formalização de um banco de oportunidades para os profissionais e operacionalizar o CVT. Já a engenheira Maria Zita Timbó Araújo lidera a Chapa 2 como candidata a presidente, ao seu lado, José Luis Lins dos Santos como vice. A chapa compôs um plano de metas onde promete fortalecer as políticas de valorização profissional, ampliação
do mercado de oportunidades e comunicação com transparência. Propostas As duas chapas elencam, nos respectivos planos de ação pra o próximo triênio, iniciativas que propunham agregar mais força e representatividade à entidade, que já tem mais de 75 de história na engenharia do Ceará. Teodora Ximenes resolveu investir em processos de inovação com competitividade. Ela acredita que ações desenvolvidas com este fim possam deixar o Senge-CE ainda mais atuante e melhor representado. Por sua vez, a engenheira Maria Zita Timbó aposta em uma mudança por completo nas ações promovidas pelo Senge-CE, adotando critérios de inovação com o objetivo de tornar o Sindicato mais moderno e mais forte. A atual presidente do Senge-CE, a engenheira ag rônoma Maria Helena Araújo, diz que vê uma grande
importância no processo de escolha de uma nova presidência, ao convocar os a s s o c i a d o s a vo t a r e m , e afir ma ter cumprido um papel que colaborou com o desempenho e a história do Senge-CE. “O Sindicato é dos engenheiros, eles são os atores deste momento, por isso é importante que eles se sintam coparticipes desta etapa tão decisiva que vai poder garantir como será o futuro de uma entidade tão importante para a engenharia”.
BARRAGENS
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COGERH AFIRMA EM REUNIÃO COM O COEMA QUE BARRAGENS DO CEARÁ NÃO CORREM O RISCO DE ROMPER Encontro discutiu qualidade de conservação dos reservatórios cearenses após Agência apontar sinais de gravidade nas estruturas dos açudes Apesar de no Ceará n ã o h a ve r b a r r a g e n s d e rejeitos, o desastre com a b a r r a g e m d a Va l e q u e ceifou centenas de vidas em Br umadinho, acendeu uma luz de aler ta no Ceará em relação à segurança da estr utura dos açudes no E s t a d o. U m a r e u n i ã o d o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), agregou órgãos cearenses para discutir o assunto. No encontro, o diretor de Operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Bruno Rebouças, garantiu que as barragens do Ceará incluídas na lista de “alto risco” pela Agência Nacional de Águas (ANA) estão livres do risco de romperem. O órgão responsável pela manutenção preventiva dos reservatórios construídos pelo Estado foi convidado a apresentar as ações realizadas para evitar desastres ambientais como o de Brumadinho. A reunião foi convocada
Foto: Agência Eco Nordeste
para discutir a segurança das barragens em operação no estado. Além da Cogerh e do Coema, o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), responsável pela manutenção dos açudes federais, também deu explicações. Participaram ainda representantes do CREA-CE e do Movimento dos Atingidos por Barragens. A reunião do Coema repôs o clima de tranquilidade entre os conselheiros frente à notícia de que o Ceará teria 31 barragens com algum tipo de perigo de rompimento e que oito delas estariam na classificação de alto risco. De acordo com o diretor de Operações da Cogerh, Bruno Rebouças, a companhia faz inspeções preventivas duas vezes por ano. Das 31 barragens que constam na lista, sete foram definidas como prioritárias para vistorias e vão ser fiscalizadas in loco pela Agência Nacional de Águas (ANA) até o fim de maio deste ano. Ao
Foto: Governo do Estado
total são 52 barragens em todo o Brasil que fazem parte de um plano especial de inspeção. São verificadas “possíveis anomalias”, para que as correções sejam feitas de maneira preventiva. “Nenhum daqueles oito (açudes) do estado do Ceará, que estão lá (no relatório da ANA) como alto risco, têm risco de ruptura, eles são prioritários para intervenções, para ser viços de engenharia de maior monta”, disse Bruno Rebouças. De acordo com o secretário do Meio Ambiente e presidente do Coema, Artur Bruno, é preciso averiguar se
todos esses órgãos fiscalizam, monitoram e se a Semace tem licenciado da “melhor maneira possível” as barragens do Ceará. “É fundamental que a população sinta-se segura. No Ceará, nós não temos as barragens de rejeitos, mas temos estruturas físicas que represam água e quando acontece um inverno com intensidade muito forte de chuvas, acaba deixando a população preocupada”, disse Bruno. O estado tem cerca de 30 mil açudes de diferentes portes sob a responsabilidade de particulares, municípios, E s t a d o e U n i ã o. O s 1 5 5 maiores são mantidos pela Cogerh e pelo Dnocs. Segundo o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, os reservatórios maiores detêm cerca de 90% da capacidade de a c u m u l a ç ã o, p o r i s s o demandam mais atenção. A secretaria fiscaliza a Cogerh e o Dnocs, quanto à obrigação de manter as barragens. “O grande problema da manutenção é que “muitas” bar ragens são feitas por municípios e proprietários rurais”, alertou o secretário, lembrando que o “dono” do açude é o responsável pela manutenção. SENGE-CE | 03
CREA-CE
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CREA-CE PROMETE “FECHAR O CERCO” CONTRA AÇÃO DE ACOBERTAMENTO PROFISSIONAL A prática beneficia o profissional que apenas assina a obra, para que ela não seja embargada, mas não se dão ao trabalho de acompanhá-las, de fato Uma prática danosa à segurança estrutural de prédios e demais construções vem sendo investig ada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) nas obras em andamento. Trata-se do acobertamento profissional, quando o responsável técnico por determinada obra ou serviço assina um trabalho, mas não acompanha sua execução. Para isso, a fiscalização do órgão realizou levantamento com os profissionais que mais emitiram Anotações de Responsabilidades Técnicas (ART’s) de execução de obras no ano de 2018. O documento identifica a responsabilidade técnica pelo serviço, assegu-
rando à sociedade que as atividades estão sendo realizadas por profissionais habilitados. Contudo, segundo o presidente do Crea-CE, Emanuel Maia Mota, uma grande quantidade de ARTs foi registrada no Ceará, no ano passado, por um grupo pequeno de profissionais, o que pode indicar a prática de acobertamento. “A gente detectou 50 profissionais nos diversos cantos do Estado que executaram acima de 50 ARTs de execução de serviços. É uma média elevada, de praticamente um serviço a cada cinco dias. Encontramos um único profissional que foi responsável por 20% das ARTs feitas em Fortaleza. Um
outro foi responsável por 44% das registradas em Crateús”, cita Mota. Ainda segundo o presidente do Crea-CE, os riscos da prática vão desde financeiros até a própria vida humana, já que, sem o devido acompanhamento de um profissional habilitado, não há como assegurar a estabilidade e segurança da estrutura. Os profissionais identificados com alto número de registros receberam ofícios com uma planilha das suas respectivas ARTs para prestar esclarecimento. A intenção é que seja comprovado, com a entrega de documentos, se as obras registradas estão, de fato, sendo acompanhadas pelos
profissionais que assinaram.
Foto: Divulgação
74 MIL EDIFICAÇÕES ESTÃO NA MIRA DA INSPEÇÃO PREDIAL A capital cearense tem cerca de 74 mil edificações que atendem aos critérios necessários para uma inspeção predial, segundo a avaliação do Conselho Regional de Eng enharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE). No entanto, passados quase quatro anos da regulamentação da Lei 9.913/2012, que discorre sobre a perícia preventiva de prédios e demais construções da cidade, apenas 952 Certificados de Inspeção Predial (CIP) foram emitidos pela Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), o que não representa nem 2% da real necessidade. “Essa é a quantidade de empreendimentos que estão no radar da inspeção predial, mas pra isso ocorrer, os poderes constituídos, Prefeitura e seus Foto: Fabiana de Paula/Diário do Nordeste
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organismos, devem estar atentos às suas obrigações e iniciar, em caráter de urgência, uma fiscalização mais efetiva e ativa”, diz o presidente do Crea-CE, Emanuel Mota. Levantamento do órgão aponta que nos últimos 12 meses foram realizadas apenas 297 inspeções prediais com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitidas, o que, na avaliação do engenheiro, é um número extremamente baixo em relação à demanda da cidade. Pa r a o C o n s e l h o d e Engenharia, a falta de fiscalização é fator contribuinte para os números baixos, sendo essa uma de suas pautas recorrentes nos últimos anos. O início desse controle permanece indefinido pela gestão municipal.
UNIVERSIDADES
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UFC DEVE OFERTAR EM BREVE CURSOS DE ENGENHARIA AERONÁUTICA EM FORTALEZA Informação foi confirmada pelo titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda; Curso deve gerar potencial econômico ao CE
Foto: Divulgação
O Ceará deverá ter, em breve, um curso de Engenharia Aeronáutica, área promissora da engenharia e até então sem oferta de vagas no Estado. A informação foi confirmada pelo titular da Secretaria de C i ê n c i a , Te c n o l o g i a e Educação Superior (Secitece), Inácio Arruda, ao jornalista Eliomar de Lima, em sua coluna do jornal O Povo, na edição do último dia 13 de fevereiro. Com a chegada do curso ao Ceará Inácio Arruda avalia que o Estado teria uma espécie de Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), uma vez que, até então, nenhuma instituição superior oferece cursos nesta área em ter ritório cearense. Conforme escreveu na coluna com base nas informações do titular da Secitece, o curso deverá ser implantado
pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Inácio Arruda ainda teria adiantado que as tur mas de Engenharia Aeronáutica cheguem ao Ceará este ano. A Secitece estaria garantindo o apoio necessário à UFC para o processo de implantação do curso. Na coluna, Inácio Arruda disse que o projeto para liberação do curso já estaria no Ministério da Educação (MEC), aguardando apenas o parecer da instituição para chancelar a oferta de vagas. “Estamos aguardando a liberação, até porque a UFC formou massa crítica nas áreas da navegabilidade e segurança de voo, além de ter know-how na área da engenharia, uma das mais respeitadas no País”, disse Inácio. Confor me dados do Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e no MEC, em todo o País apenas seis faculdades oferecem o curso de Engenharia Aeronáutica. Juntas, elas abrem a cada ano cerca de 850 vagas para quase 4 mil candidatos que se inscrevem. Ainda de acordo c o m o I n e p, o t e m p o d e formação do curso é de 5 anos.
R$ 6 MILHÕES PARA MODERNIZAÇÃO DE CURSOS DE ENGENHARIA NO PAÍS A CAPES divulgou nesta quinta-feira, 31, o resultado final do edital nº 23/2018, do Prog rama Brasil – Estados Unidos de Modernização da Educação Superior na Graduação (PMG – EUA). O foco é a troca de experiências entre as instituições de ensino superior brasileiras (IES) e norte americanas para modernizar os cursos de graduação e fortalecer os sistemas de educação superior, ciência, tecnologia e inovação. As IES poderão conhecer modelos de ensino e equipamentos que são referência no exterior e imple-
mentar no Brasil com as devidas adaptações, ajudando no desenvolvimento do ensino brasileiro. Para essa primeira experiência, foram escolhidas as áreas de engenharia, por ser considerada estratégica para o mercado de trabalho e desenvolvimento nacional. As universidades selecionadas terão oito anos para desenvolver as ações. Segundo Patrício Marinho, coordenador de Parcerias Estratégicas no Nor te Global e Oceania da Diretoria de Relações Internacionais da CAPES, “a ideia é que os membros dos projetos façam uma espécie de troca e
diálogo com outras instituições e busquem for mas de modernizar os cursos brasileiros”. Este primeiro edital do PMG foi direcionado para os cursos de engenharia e conta com a cooperação da Comissão Fulbright e o apoio do Conselho Nacional de Educação (CNE). A CAPES vai investir cerca de R$ 2 milhões para a manutenção do projeto, missões de trabalho no exterior e visitas de cur ta duração. A Fulbright vai investir US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 4,4 milhões) com as atividades de especialistas visitantes no Brasil e recursos de capital.
Foto: UFPel
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OBRAS
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QUASE 400 OBRAS SÃO CONCLUÍDAS PELO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA DO CEARÁ EM 2018 Dados foram levantados pelo Governo do Estado que afirma ter investido cerca de R$ 427 milhões de reais nos trabalhos
Foto: Thiago Gadelha
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O Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) do Ceará encerrou o ano de 2018 com um total de 389 obras concluídas. O balanço foi divulgado pelo Governo do Estado, a quem o órgão pertence. Conforme os dados, os investimentos nas obras durante o ano passado chegaram ao total de R$ 427 milhões. As intervenções contemplaram todas as áreas de atuação do Estado como Saúde, Educação, Segurança, Desenvolvimento Social, Cultura e Turismo. Se consideradas ainda as outras 575 obras que ainda estão em andamento em todo o Ceará, o valor investido chega próximo a R$ 1 bilhão, conforme o balanço divulgado. O Governo cearense, que tem à frente o governador Camilo Santana, confirmou
que durante o período de 2015-2018, o DAE se destacou como o maior escritório de projetos do Ceará, com um volume de 2.445 projetos de arquitetura e engenharia elaborados, aliado ao seu papel de fiscalização e contratação de intervenções. Como destaque, há obras de escolas de ensino médio em Fortaleza, brinquedopraças e praças Mais Infância, Areninhas Tipo 1 e 2, além de Batalhões do Raio, socioeducativos, urbanizações de espaços públicos e ampliação de equipamentos da Saúde. Nos últimos quatro anos, o departamento realizou ainda 320 vistorias técnicas, 900 análises de projetos e 3.893 projetos e orçamentos. No período, foram gerenciados pelo DAE recursos da ordem de R$ 2,45 bilhões. No total, 1.053 obras foram concluídas.
ATENTADOS
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EM PARCERIA COM O INBEC, SENGE-CE OFERECE PALESTRA SOBRE TÉCNICAS DE VENDAS COM USO DE PNL, PARA PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL A oportunização de aperfeiçoamento do profissional no mercado de engenharia é uma das missões que o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) contempla. Oferecer cursos, descontos em instituições parceiras e trabalhar formas de agregar ainda mais capacidade aos associados fazem parte das atribuições da atual diretoria. Por isso, em parceria com o Instituto Brasileiro de Educação Continuada (Inbec), o Senge-CE ofereceu um curso em janeiro sobre Técnicas de Ve n d a s p a r a o M e r ca d o Imobiliário. A palestra foi ministrada pelo especialista na área, Paulo Bernardo Orrelli, de São Paulo. Um dos diferenciais do conteúdo oferecido foram as técnicas em Programação Neurolinguística (PNL), que faz a abordagem de perfis
comportamentais de pessoas, com a proposta de facilitar e desenvolver uma comunicação de resultados entre cliente e empresário. Noções de comportamento do consumidor, canais predominantes de comunicação e orientações para se tornar um bom vendedor foram compartilhada com o público. O conteúdo foi ministrado no auditório do Senge-CE. A entrada era condicionada à doação de uma lata de leite em pó. Os alimentos arrecadados foram doados ao Iprede. A palestra também pode ser conferida pelo público em geral. Conforme a diretora do Seng e-CE, eng enheira agrônoma Maria Helena de Araújo, o curso representa uma forma de garantir que os associados à entidade, possam ter acesso a novas formas de conhecimento, podendo ser
empreg adas em prol do sucesso dos profissionais. "Nossa missão também enquanto um movimento sindical, é de proporcionar aos nossos associados, instrumentos inovadores de conhecimento, para que, de posse destes conteúdos, essas pessoas possam ter a chance, a possibilidade, de ter mais êxito no trabalho que desenvolvem", explicou Helena. O p r o f e s s o r Pa u l o Bernardi Orelli mostrou de que maneira as técnicas em PNL podem ser aplicadas no setor de negócios da construção civil e afirmou que essa é uma ferramenta que se comporta como uma tendência na atualidade, passando a ser utilizada por muitos setores. "Esse material foi desenvolvido para o profissional que deseja aprimorar seus conhecimentos e estar
preparado para vendas e atender seus clientes com alta performance", disse.
Foto: INBEC
ASSOCIADOS FAZEM CURSO SOBRE PATOLOGIA DE FACHADAS COM DESCONTO Um dos problemas mais recorrentes encontrados no setor da construção civil é o de patologia de fachadas. No g eral, são obras que apresentam alguns problemas em suas estruturas e que terminam por causas problemas que geram dor de cabeça aos usuários e constr utores. No mercado, porém, já há técnicas inovadoras que estão sanando esses problemas e permitindo que com um conhecimento mais técnico, seja possível realizar construções sem problemas em fachadas. Essa foi a principal proposta do curso de patologia
de fachadas, ministrado pelo e n g e n h e i r o c iv i l , L aw t o n Parente. Lawton atua há anos no setor e acumula uma vasta experiência no ramo. Durante o curso, questões pertinentes ligados ao tema foram abordados, como Fissuramento de emboço e alvenaria provocada por deflexão da estrutura de co n cr eto ; r ea b ilita çã o d e fachadas prediais; despreendimento volumétrico; tamponamento de alvenaria, entre outros. Por meio de uma parceria com o Sindicato dos Eng enheiros no Estado do Ceará (Senge-CE), os asso-
ciados puderam fazer o curso sem precisar pagar a taxa de inscrição, e ainda tiveram desconto no valor de custo. O curso aconteceu na segunda semana de fevereiro, e conferiu certificação aos profissionais que participaram. O Senge-CE proporcionou o desconto em mais essa iniciativa, por meio de uma parceria com a empresa do engenheiro Lawton Parente, o que garantiu um grande retorno aos profissionais.
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Notícias da FNE
Descaso produz nova tragédia no País Beatriz Arruda
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Murilo Pinheiro
regado de todo esse universo. Não há justificativa possível ao ocorrido em 25 de janeiro último na cidade de Brumadinho (MG): três anos após o rompimento da barragem que destruiu a cidade de Mariana e matou o Rio Doce, o mesmo grupo econômico – a Vale S. A. – protagoniza nova tragédia de proporções ainda maiores. Ainda com buscas em andamento, estima-se em mais de 300 o número de mortes devido aos cerca mina do Feijão no Rio Paraopeba que se espalharam por uma área de 3,6km² ao longo de 10km. Neste momento, é preciso que todos os esforços sejam feitos para o atendimento às vítimas desse flagelo, assim como para os reparos necessários. Mas não podemos permitir que um segundo desastre dessa monta seja novamente esquecido. Não só é necessário que as devidas reponsabilidades sejam apuradas, mas sobretudo que se tomem medidas para que algo do gênero jamais volte acontecer. Há 24 mil barragens espalhadas pelo País, das quais apenas 3% fo-
“Não faltam conhecimento e protir a segurança da população e a preservação do meio ambiente, mas sim seriedade dos responsáveis por essas estruturas e atuação em caso de inconformidade com as normas estabelecidas”, conforme pontuamos em nota pública (https://goo.gl/XhJFFr). Outro ponto destacado pelo posicionamento da nossa entidade é o fato de que, embora o Brasil disponha de corpo técnico com alto conhecimento nessa área, o atestado de baixo risco à barragem em Brumadinho foi dado à Vale por uma consultoria alemã contratada pela própria empresa. Está claro hoje que tal afe-
novembro de 2018, 45 barragens apresentam problemas graves em sua estrutura. Ou seja, a qualquer momento, caso não se enfrente o tema com seriedade, novas Marianas e Brumadinhos podem surgir. E aqui entra o papel central da
balharão na elaboração de propostas a serem debatidas com a sociedade e apresentadas ao poder público com o intuito de que sejam estabelecidos procedimentos que garantam acima de tudo o bem-estar das pessoas. Nossa solidariedade aos atingidos por mais essa tragédia que, tudo indica, é fruto do descaso. Murilo Pinheiro
ter autonomia para atuar de acordo com seu conhecimento e experiência, e não
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submetidos à ganância empresarial. A atividade econômica em todos os setores é obviamente essencial à geração de riqueza, emprego e bem-estar, mas pode e deve ser realizada segundo regras claras e rígidas de segurança. Ao Estado cabe fazer com que sejam cumpridas.
Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
Filiada à