Revista Digital da Escola da Família Vila São Joaquim II
REVISTA EA • ANO I • Nº 04 • NOV/DEZ 2015
ESCOLA SÃO JOAQUIM II
Revelando Cotia
N
o objetivo de propiciar aos alunos a busca por informações sobre o passado da cidade e despertar a curiosidade a respeito da diversidade de cada localidade, um novo olhar para o meio ambiente em que vivem foi sendo construído com o Projeto “REVELANDO COTIA”. A constatação das mudanças que ocorrem na cidade desperta nos alunos, nos pais e em toda comunidade a noção de que as precisamos valorizar e preservar o meio ambiente. Assumem assim o papel de “protagonista” de suas próprias histórias e dando às suas vidas o melhor de cada escolha.
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Por | Profªs. Vilma e Andréia
Assim, não poderíamos deixar de mencionar o bairro Jardim Leonor e a Escola Estadual Vila São Joaquim II, onde nossa escola esta localizada, em que atende a comunidade local e bairros vizinhos. Cada aluno que participa, atua, estuda e vive acompanhando e conhecendo o crescimento da cidade e de bairro, é um agente transformador e com a sua contribuição ajuda a manter viva a tradição e a modernizar a cultura étnica, econômica e ideológica.
A importância da memória na formação da identidade do indivíduo As histórias e experiências vividas ajudam na construção da personalidade
Dos momentos mais marcantes aos acontecimentos cotidianos, tudo o que acontece em nossas vidas fica armazenado em nosso cérebro. Conforme explica a psicanalista Susan Guggenheim, professora do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), são as lembranças que ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo. “A memória permite ao sujeito que ele dê algum sentido ao seu estar no mundo nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é lembrado, pois existe uma seletividade das experiências recordadas”, conta a psicanalista. Para o neurocientista Gilberto Xavier, professor do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa sem memória não tem identidade. “O próprio conceito de quem eu sou depende da minha história, pois somos frutos dela. Se uma pessoa não consegue lembrar da sua história, ela não é nada. Para se ter uma ideia, se observarmos dois irmãos gêmeos idênticos, que são iguais geneticamente, eles acabam se distinguindo pela personalidade. Essa diferença é fruto da história de cada
um deles e de suas heranças culturais, fatores determinantes para a individualidade de cada ser humano”, explica Gilberto. saiba mais Veja a íntegra do programa sobre memória Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições, classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano, bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso, ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan. Assista à íntegra do programa
da sociedade? Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que a memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de pertencimento a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos “momentos históricos”. “Este sentimento de poder recordar experiências em comum é uma das características que distinguem uma geração da outra”, conta a professora. Formação da memória O professor Gilberto lembra que o cérebro é constituído por aproximadamente 87 bilhões de neurônios, que se comunicam entre si por meio de um processo químico chamado sinapse, criando uma infinidade de combinações. “Quando aprendemos algo, criamos novos circuitos cerebrais, que na verdade são novas combinações entre os neurônios. Toda vez que vivenciamos uma
Maquete Múseu do Padre Inácio - Cotia
sobre armazenamento de dados E qual a importância da memória coletiva na construção
experiência, ou assimilamos uma informação, alteramos nossos circuitos cerebrais. Essa
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alteração na atividade dos circuitos nervosos é que gera a memória, que pode ser visual, auditiva, ou olfativa”, explica o professor. http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/03/importancia-da-memoria-naformacao-da-identidade-do-individuo.html
Acima: Maquete da antiga construção da Escola São Joaquim II.
A foto histórica de Caucaia do Alto me parece bastante antiga, mas mesmo assim algo nela me faz lembrar da minha infância... é interessante ver que a Igreja já existia nesta época. Prof. Paulino Godinho Pág. 4 - Revista Escola Aberta - nov/dez.15
Acima: Profª. Andreia (História) e Profª. Vilma (Geografia) com Norma Regina, ao centro, Diretora Escola São Joaquim II
Ao lado: Professoras que cordenaram o projeto “Revelando Cotia” com Norma Regina, ao centro, Enivania e alunos que participaram do projeto.
Abaixo: Profª. Andréia (História) e Profª. Vlma (Geografia) com Enivania, ao centro, Vice-Diretora Escola da Família Esq. Foto antiga de Caucaia do Alto.
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Projeto ecologia e meio ambiente VILA SÃO JOAQUIM II
Primeiramente queremos parabenizar a Equipe Gestora da Escola Estadual Vila São Joaquim II e as Professoras Sandra e Sheila que sempre têm nos apoiado nos Projetos da escola. Somos as alunas Alanis Galvão Rodrigues, Millena de Souza Ribeiro e Vitória de Oliveira Coelho, hoje estamos concluindo o 1º Ano A e nossos envolvimentos nos Projetos começaram quando estávamos no 6ºAno, sempre gostamos de participar das Propostas da escola, sejam elas apresentações, peças teatrais ou palestras.
Contudo, este Projeto foi muito importante nas nossas vidas, não só como alunas, mas também como pessoas e para o nosso desenvolvimento, pois ter o prazer de contribuir com um pouquinho de cada uma de nós é gratificante para as realizações das atividades na escola em beneficio aos alunos e a comunidade.
Dentre alguns delas realizadas, participamos do Projeto Ecologia e Meio Ambiente, que teve a participação de todos os professores e alunos da escola, criamos cartazes sobre a História do Lixo, como cuidar da horta, confecções de brinquedos reciclados e livros de receitas reaproveitando as cascas dos alimentos., para a conscientização dos estudantes, da importância que a natureza tem para nossas vidas e para o nosso futuro. Fizemos a abertura dele representando os cinco elementos (Água, Terra, Fogo, Ar e Amor), falamos sobre a importância do tema no Projeto. Há outros temas que estamos sempre envolvidas onde acontecem todos os anos na nossa instituição como: Não alimente os pombos, Consciência negra, e muitos outros. Pág. 6 - Revista Escola Aberta - nov.15
Por | Alanis Galvão Rodrigues, Millena de Souza Ribeiro e Vitória de Oliveira Coelho, alunas do 1º Ano A.
Projeto DIA DO LIVRO VILA SÃO JOAQUIM II A Literatura Portuguesa foi tão usada como deve ser nossa fé. É através da leitura que navegamos e transpõe as nossas emoções contidas dentro do texto lido. Porém precisamos ao entrar no passado e tentar descobrir o que de verdade existiu no passado remoto da nossa história. O livro tem o poder mágico com as histórias que podemos desvendar a origem dos nossos antepassados. Escrever uma história não é apenas juntar fatos concretos, mas sim a interpretar o passado... Redesenhar o mundo trazendo à tona os fatos concretos dos personagens que viveram naquela época através de estudos minuciosos veio até nós pela Literatura da Língua Portuguesa. Reescrever a história não se resume em buscar novos fatos é também questão de decidir quais são os mais importantes e o que tudo indica que Língua Portuguesa fez o diferencial reescrever de forma explícita através das obras literárias ilustrando ricamente e criativamente dando a chance do aluno ressuscitar o passado a partir do seu próprio ponto de vista. Precisa se compreender que o funcionamento da mente tem a ferramenta básica para expandir nossa inteligência enriquecendo nossas relações reconstituindo de forma clara e objetiva para deletarmos em nossa memória. A medida que o aluno usar sua memória poderá produzir cada vez mais raciocínio brilhante. Apesar dos celulares serem um mal necessário na vida de cada indivíduo deve se ter o cuidado de saber usá-lo de forma produtiva lembrando que ele só existe porque mentes brilhantes fizeram no passado uso diário de boas leituras e os colocaram em prática. A grande diferença entre computadores e celulares é que se alguém quiser apagar a memória conseguirá já o ser humano é impossível.
Todo livro tem o poder de fazer nos explorar nosso conhecimento por isso é importantíssimo que o professor incentiva o aluno a ler sempre desde sua fase bem infantil isto é; nos pezinhos da vida é fundamental que o professor convença argumentando todos os dias a importância de se ler pois só assim um dia esta ideia vai amadurecer nas mentes dessas crianças e elas passaram a acreditar nelas. Escrever sobre a longa história contada na Língua Portuguesa envolveu traçar origens dos fatos sucedidos e os grandes poetas romancistas e escritores de peças teatrais conseguirem o romper a linha do tempo até essas ideias chegarem até nós. Imagine nos dias atuais com os milhões de informações que os computadores e celulares nos oferecem o que uma mente brilhante poderá fazer no futuro. O bom livro nos leva ao passado para descobrirmos como chegamos ao presente. A literatura mudou o universo e chegou a todos nós através de boas leituras.. Através da Língua Portuguesa, podemos descobrir como chegamos ao momento presente. Muitas vezes a visão do passado pode ser falsa, enganosa, isto é, historiador usar os relatos pensados só explorar de forma gananciosa ludibriando o leitor com inverdades. Assim, como as sociedades o conhecimento nunca é definitivo vai mudando constantemente de acordo com novas descobertas assim também a ciência mudou universo. Com os livros, historiadores podem reescrever a história, isto é, não se resume em buscar novos fatos, mas decidir quais são as questões mais importantes em que os leitores terão melhor entendimento com a leitura do texto. Por | Prof. Marlon - Língua Portuguesa Revista Escola Aberta - nov.15 - Pág. 7
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partir de uma Orientação Técnica de Língua Portuguesa na Delegacia de Ensino de Carapicuíba o projeto da Secretaria do Estado de São Paulo, Mediação e Linguagem, começou a tomar forma dentro da Escola Vila São Joaquim II. Com uma proposta inovadora de aproximar os textos literários de língua portuguesa do cotidiano dos jovens de Ensino Médio, a linguagem de animação cinematográfica, o trabalho com sonoplastia, gravação e edição em celulares, tablets, notebook e computador despertaram a atenção deles. Iniciamos o trabalho de forma despretensiosa, como mais um projeto a ser desenvolvido na matéria de Língua Portuguesa. No começo os alunos até estranharam essa mistura de informações “textos literários e animação?”, ficavam se perguntando. Conforme foram entendo a proposta e ficando mais a vontade para desenPág. 8 - Revista Escola Aberta - nov/dez.15
Professora Carolina Penachioni
volverem suas ideias o projeto começou a tomar forma. Escolheram a obra que mais se identificavam para trabalhar e daí várias maneiras de colocá-las em prática numa animação. Tínhamos então duas salas de 2º série do Ensino Médio envolvidas no projeto de tal maneira que tomou conta das conversas, dos intervalos, discutiam qual a melhor forma de trabalhar com o texto, como fazer o roteiro, que músicas utilizarem, programas e uma infinidade de detalhes. O objetivo do projeto de acordo com a DE era desenvolver essa forma diferenciada de trabalho e fazermos uma mostra de vídeos para a UE, e após uma comissão formada por professores e gestão escolheria um vídeo para representar a escola na DE, para então disputar com outras Diretorias do Estado para participar da
mostra de vídeos Mediação e Linguagem 2015, que exibiria os 16 melhores do Estado de São Paulo. A mostra de vídeos ocorreu super bem, contamos a presença dos PCNPs Miler e Afonso que vieram prestigiar o trabalho dos alunos. E então um vídeo foi escolhido, com muita dificuldade, pois estavam todos excelentes. Capitães da Areia, produzido pelos alunos da 2ª série A Brena Turassi, Douglas Melgarejo, Endrew Silveira, Matheus Antonio, Stephany Santos, Victor Oliveira. E a surpresa veio rápida, nossa PCNP Débora comunicou que representaríamos a Delegacia de Ensino de Carapicuíba! E as notícias boas não pararam por aí, entre Diretorias como Osasco, Caieiras e Taboão da Serra fomos os escolhidos para representar a Região XV das Diretorias do Estado. Sim!, Estávamos na mostra de vídeos 2015 – Mediação e Linguagem. Os alunos a cada etapa vibravam, e não só os autores do vídeo selecionado, mas todos que participaram do projeto. Fomos então muito bem orientados e cuidados pelos PCNPs Débora, Miler, Afonso, Fabiana, pois participaríamos da videoconferência da mostra. Foi um momen-
to de muita realização e felicidade para todos. Sentimos como podemos fazer a diferença, tornar o estudo algo estimulante e prazeroso para nossos alunos. Realmente foi um episódio para nos orgulharmos, um capítulo da história da Escola Vila São Joaquim II que ficará marcado. Vocês podem assistir todas as produções dos alunos no nosso canal do Youtube Minuto Literatura – Mediação e Linguagem e curtir nossa fanpage no Facebook. https://www.youtube.com/channel/UC2kYwI2HLurHsRSCvzk0lSQ https://www.facebook.com/minutoliteratura/
Deixo
meu aos
muito obrigada alunos e a todos que se envolveram no projeto de alguma forma! Até a próxima!
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Um projeto de Educa Sรฃo Jo Pรกg. 10 - Revista Escola Aberta - nov.15
ação Ambiental na Escola oaquim II Revista Escola Aberta - nov.15 - Pág. 11
Práticas em Educação Ambiental na Escola A relevância de trabalhar com a comunidade em prol da preser vação da vida. Olhe à sua volta. Perceba que os jovens estão muito mais presentes e atuantes na sociedade do que a gente imagina. Certo é que a juventude atual está revolta em meio à violência e às atividades ilícitas; fruto de um mundo descompassado e preponderante em acúmulo de capitais, porém temos também jovens cada vez mais preocupados com o futuro deste mundo e com o rumo que podemos estar caminhando em meio a tantas notícias, principalmente na mídia televisiva. Cuidar do “nosso jardim”, eis a fórmula pela qual a Escola São Joaquim II vem se empenhando em promover uma conscientização em seus jovens alunos por intermédio de ações conjuntas com as demais disciplinas escolares sobre o sentido de atuar como agente desenvolvedor da construção de uma história baseada nas relações da comunidade com a natureza e a escola. Assim, a Escola São Joaquim II desenvolveu uma séria de atividades escolares com o propósito de fazer com que o aluno percebesse que o Planeta começa mesmo é em seu próprio jardim, seja ele de sua residência ou de sua escola. Pág. 12 - Revista Escola Aberta - nov/dez.15
A proposta foi a de que cada aluno seja agente de seu meio ambiente, e perceba que ele começa com o cuidado de sua própria jardinagem, de sua pequena muda de planta que possa crescer em solo fértil, em seu bairro com a descoberta de valores esquecidos, com o resgate das origens de sua cidade e de seu povo. Com a curiosidade que se espera de cada aluno com as espécies de vegetação e animais que estão à sua volta. Em conhecer as necessidades básicas de todas as pessoas em termos de água, alimentos, abrigo, saúde e energia, ou seja, nosso cuidado para com a vida. A Escola São Joaquim II entende que vivemos em um momento bastante propício para a atuação pedagógica em educação ambiental, em que revertendo ações nocivas em práticas escolares com valores morais e éticos, possa transformar em benefício à sociedade tudo aquilo que contribua para proteger o bem comum. Compartilhar saberes, idéias e práticas sempre de maneira simples e prazerosa traz uma temática em comum: a relevância de trabalharmos com nossas comunidades em cada projeto de preservação à vida.
A JA R D I NAG E M
Enivânia Duarte (Vice Dir.PEFSJ2) e Luana Faceto (Voluntária) Grupo de Aventureiros
Em meio às atividades corriqueiras do Grupo dos Desbravadores e dos Aventureiros, Luana Faceto coordenava as ações do plantio das várias mudas de plantas e flores em que o Grupo ao qual ela pertence havia se comprometido em realizar naquele nublado sábado junto às atividades do Programa Escola da Família São Joaquim II.
Enivânia Duarte (Vice Dir.PEFSJ2) , Norma R. G. Figueiredo (Dir. Escola São Joaquim II) e Luana Faceto (Voluntária) Grupo de Aventureiros
antes crescia só erva daninha, agora o canteiro foi se embelezando com mudas trazidas pelos próprios participantes do Grupo dos Desbravadores, voluntários que aos finais de semana atuam no programa da Escola da Família S.J. II.
Com muito entusiamo, foram sendo plantadas algumas espécies de plantas e flores e a escola foi ficando cada vez mais bonita. Onde Revista Escola Aberta - nov/dez.15 - Pág. 13
É uma forma de poder retribuir todo apoio que a Escola São Joaquim II nos oferece aos finais de semana no Programa Escola da Família. Acreditamos que estamos deixando a escola mais agradável e bonita. Luana Faceto - Voluntária Grupo dos Desbravadores e Aventureiros
A jardinagem na escola foi o primeiro passo para integrar o aluno no processo e na pesquisa sobre o meio ambiente. A riqueza desta atividade é o de poder expandir conceitos básicos de educação ambiental para as salas de aula. Enivânia Duarte - Vice-Diretora Escola da Família Vila São Joaquim II
Oferecer um espaço agradável ao aluno em que ele possa estabelecer uma relação de preservação e conservação com o meio ambiente, isto já é nossa preocupação quando estamos falando em educação ambiental. Norma Regina G. Figueiredo - Diretora Escola São Joaquim II
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SÃO JOAQUIM II
EXPOSIÇÃO
Novos desafios em Sociologia MÚSICA
DANÇA SALÃO
FLASH MOB
DANÇA RÍTMICA
BALLET
STREET DANCE
Novos desafios aparecem na educação neste século XXI, porém o maior deles é como cativar a atenção dos alunos no conteúdo de cada disciplina. O professor tem que se desdobrar para conseguir a atenção dos mesmos para suas explicações; em um mundo tão tecnológico em que vivemos o melhor a fazer é se atualizar e vivenciar o universo deles. Sendo assim resolvi aderir a métodos que envolvam pesquisas na internet e exteriorização do conhecimento em formato audiovisual, algo do dia a dia de todos nós. A elaboração de trabalhos em vídeo estimulou os alunos a aprender e ensinar os colegas, a desinibir e criar uma nova linguagem, tudo de forma muito lúdica. A experiência foi vitoriosa e sinto que um novo horizonte de aprendizagem esteja surgindo; afinal, qual professor não sente extrema satisfação ao ser solicitado a propor novos temas e trabalhos a serem desenvolvidos.
Profª. Rosana Barbosa Professora de Sociologia do Ensino Médio da E.E.Vila São Joaquim II
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Por | Janaína Barretto - Profª Lingua Portuguesa
Plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro… Esta frase, de autor desconhecido, tem como foco o incentivo e o prazer de experimentar cada um dos itens apontados pelo autor como ritual de maturidade e ao mesmo tempo ciclo de vida para nós, seres humanos. Como docente devo coparticipar com o incentivo ao último item, escrever um livro. Por meio de uma inspiração em minha vida, decidi revivê-la após 18 anos, mas agora não mais no papel de aluna. Pág. 16 - Revista Escola Aberta - nov.15
Trata-se da inclusão ao mundo da leitura e da escrita, da imaginação e da fruição estética. Do possível reconhecimento na comunidade escolar pelo empenho e reconhecimento pessoal de cada um dos nossos jovens que participaram do Projeto. O nosso trabalho foi realizado em etapas, com regras pré-definidas, avaliações bimentrais de evolução das obras, contando ainda com uma avaliação da obra final e com premiações aos
três melhores de cada 7º ano, desde o início do ano letivo de 2015, com vistas, leituras e releituras, feedback sempre que necessário. Foi criado e divulgado um e-mail para uso exclusivo do projeto, para que a comunicação entre os alunos e eu ocorresse com mais facilidade fora do período das aulas.
Profª. Janaína Barretto
“ Muito obrigado Professora Janaína pela oportunidade de ter feito um livro” Kauan Alexandre, 12 anos, 7ºC. “Bom, só de saber que eu escrevi meu primeiro livro, já é uma satisfação muito grande, adorei, me diverti!” Fernanda Penha, 12 anos, 7ºB. “Tive uma grande dificuldade em ter boas ideias, no fim consegui!” Maria Eduarda, 12 anos, 7ºB. “Nunca imaginei ser capaz de escrever um livro, não imaginei poder ser tão dedicado!” Melquisedeque Ricardo, 16 anos, 7ºC. “Tive muita dificuldade em escrever com letra bastão, mas superei e deu certo.” Vitória Lourenço, 12 anos, 7ºC. “Depois que fiz o livro, me sinto capaz de fazer qualquer coisa!” Samuel Rodrigues, 12 anos, 7ºC. Revista Escola Aberta - nov.15 - Pág. 17
O v o l u nt a r i a d o c o m o p i l a r p a r a a a mp l i a ç ã o d e h o r i z o nt e s c u l t u r a i s d a s c o mu n i d a d e s . Com o objetivo de mobilizar alunos e comunidade escolar, o Programa Escola da Família promove anualmente o Festival de Vídeos: Ação Voluntária - Boas Práticas, em parceria com o Programa SP Voluntário. A proposta é receber vídeos, em forma de documentário, que retratem a atuação dos voluntários nas escolas aos finais de semana e também reconhecer a importância da ação voluntária na educação.
sentá-la. Ao final, são premiados os três primeiros colocados. Já os vídeos que ficarem em 4º e 5º lugares recebem homenagem de honra ao mérito e também tem o material veiculado. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO DAGOBERTO SALLES FILHO
Todos os anos, a E.E. Dagoberto Salles Filho – Deputado, faz questão em participar deste concurso, da A escolha dos vídeos, em toimportância do voluntariado. das as etapas, se dá pela análiÉ de extrema importância a se do roteiro, conceito artísti“valorização do voluintário”. co, criatividade, comunicação, Assim, alcançamos o 1º Lugar originalidade e atuação do na classificação da Diretoria Vice Diretora Viviane Ap. Batista voluntário e envolvimento da de Ensino de Carapicuíba. Valeu comunidade escolar.A proposta é que cada a pena. O trabalho realizado, o engajamento e diretoria de ensino envie um vídeo para repre- envolvimento do grupo foi fantástico. Pág. 18 - Revista Escola Aberta - nov/dez.15
da escola. Trabalha com dedicação e prazer. Segundo a mesma, “além do desenvolvimento pessoal, é possível agregar crescimento para sua carreira”. A vice-diretora Margarete Fátima de Oliveira Zampieri, juntamente com toda equipe Gestora desta Unidade Escolar parabeniza a mesma, por sua brilhante contribuição, que de tão significativa, ainda foi coroada com um troféu. Tal empenho e dedicação é de grande valia para a comunidade do Programa Escola da Família – Caucaia do Alto – Cotia – SP. Link: https://youtu.be/s3cuH0gSs-8 O vídeo vencedor pertence à voluntária Michelly Pires do Nascimento, estudante de Letras, na Faculdade Uniesp- Vargem Grande Paulista/SP. A mesma se dedica à Escola da Família há dois anos, desenvolvendo projetos maravilhosos (Projeto de Recreação, Culinária) e também, com participação ativa nos projetos pontuais
Vice Dir.Viviane Ap. Batista Coord. Escola Família Eraldo Firmino Anézia P. Nascimento; Diretor Massaharo Ueda e Voluntária Michelly Pires do Nascimento Revista Escola Aberta - nov/dez.15 - Pág. 19
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