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22/06/2015 – Nº 16
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
TALENTOS AGU / Colaboradores da casa encontram na arte o controle do estresse e uma forma de expressar sentimentos
As produções artísticas acompanham a humanidade desde os primórdios das sociedades. Registros pré-históricos, como as pinturas rupestres, demonstram que as representações da realidade são tão antigas quanto a própria existência do homem. No mundo atual, assim como na antiguidade, a arte pode trazer importantes benefícios para a mente e à saúde. E não é diferente na AGU, onde os colaboradores têm buscado, cada vez mais, o combate ao estresse e uma fuga da rotina por meio da expressão cultural. Especialistas apontam que os processos de criação ou análise de uma obra harmonizam emoções e podem ser usados com finalidade terapêutica. Por esse entendimento, a Lei nº 10.216/01, inclusive, mudou conceitos antigos de tratamento das doenças mentais e redirecionou o modelo assistencial para a reinserção social. Esse processo levou a tratamentos alternativos como, por exemplo, o incentivo ao afloramento de dons artísticos. Segundo Gisele de Fátima Silva, psicóloga da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a produção artística pode trazer vários benefícios. “Pode ser uma atividade de lazer ou, até mesmo, uma expressão de sensações e ideologias. Nesses casos, a arte tem um caráter terapêutico, causando o bem estar psíquico e emocional de quem a produz quando transforma ideias e sentimentos em cores, formas ou sons”, explica. Esse tipo de atividade não só contribui para a saúde mental, mas também pode promover conscientização
Algumas formas de expressão Desenho e pintura - A atividade é indicada por trazer conteúdos criativos que expressam sentimentos e as imagens que emergem na tela mental, antes adormecidas no inconsciente. Cada modalidade favorece um tipo de criatividade. Cada fluir de emoções acompanha um traço, uma pincelada, a escolha de cores, conforme a inspiração e estado da alma .
Fotos: Bruno San, Rebeca Ligabue e arquivo pessoal
Alimento para a mente e a alma
cultural e melhorar relações sociais. ParaCarlos Augusto Correia, administrador da PU/PB que hoje tem a pintura e gravura como um hobby, pessoas que possuem essa sensibilidade têm mais habilidade nos relacionamentos interpessoais, um fator indispensável em qualquer atividade profissional. O artista, que já passou pela pintura a óleo sobre tela e pela tinta acrílica, é fascinado com preto e branco e, atualmente, prefere o nanquim. Em suas obras há também influência da xilogravura, técnica do desenho através de uma matriz na madeira. "Busco sempre a valorização da cultura popular, com temáticas voltadas para os valores e costumes nordestinos. Comecei pela convivência com as tradições da região, como o cangaço, as danças folclóricas, as quadrilhas de São João. Sempre pintei e desenhei cangaceiros, cajus, bumba meu boi, anjos, entre outros", conta. Há também quem use o talento para dar um ar mais alegre à instituição. Marli Batista, arquivista da SGCT/DF, faz pinturas abstratas e trabalhos manuais para enfeitar sua seção há quatro anos. Para ela, que diz sempre ter
Modelagem em argila - A argila é um material muito flexível e maleável. Favorece a criatividade e estimula o imaginário, ao manipulá-lo. É empregada pelos terapeutas com o objetivo de romper a armadura protetora que impede os indivíduos de aproximarem-se de seus sentimentos.
Marli Batista, Carlos Augusto Correia e a dupla Vera e Paulo são alguns dos artistas da AGU.
sido muito criativa e curiosa, é uma paixão gratificante, traz qualidade de vida, mexe com o interior das pessoas e deixa a vida mais leve. "A arte faz bem para o ser humano, invade a alma. É uma viagem sem fim, um dom de transformar. Enquanto estou produzindo me empolgo e esqueço de tudo. No abstrato você cria sua própria história, não há necessidade de definir nada. Enxergo arte em tudo que vejo", diz a servidora.
Uma das xilogravuras de Carlos Augusto
BOM PARA OS OUVIDOS - Alguns servidores do Sede II, em Brasília, usam a música como uma forma de lazer e descanso durante o horáMosaico - É o juntar paciente de cacos diversos e a harmonização de cores. Caracteriza-se pela ocupação espacial, com ou sem simetria, e ampla liberdade de criação. O processo de produção pode ser individual ou compartilhado em grupo. É um ato de paciência, que exige muita calma.
rio de almoço. Eles participam do projeto AGU Mais Música, que acontece todas as quintas-feiras em um espaço reservado para trocarem experiências musicais e praticarem outras atividades, como jogar dominó ou ler. Para Vera Sales, agente administrativa da SGA, a música trouxe qualidade de vida. “Comecei a cantar porque era gaga. Um fonoaudiólogo indicou para me ajudar. Eu cantava para não gaguejar, até que a gagueira foi embora. E agora a música está presente em vários momentos da minha vida”, relata. “Eu uso a música para relaxar. Começo a tocar, passam duas horas e nem percebo. Acordo cedo e toco violão todo dia antes de vir trabalhar. Ele já fica prontinho me esperando”, explica o colega da SGA e companheiro musical de Vera, Paulo Alves, também agente administrativo.
Música - Pode ser utilizada como porta de entrada para outras linguagens, como pintura, modelagem em argila, teatro e dança. É um instrumento de aquecimento e liberação da criatividade de seu grupo, assim como no término dos trabalhos
Informativo AGUBRASIL
22/06/2015 – Nº 16 ENTREVISTA
Ufologia é celebrada esta semana Há quem morra de medo e não queira nem ouvir falar. Tem gente que simplesmente desacredita. Outras, são tomadas por uma enorme curiosidade pelo assunto. O fato é que debater a existência de vida extraterrestre e de objetos voadores não identificados, os famosos óvnis ou discos voadores, pode dar um frio na espinha. Apesar de ser tão polêmico , o fenômeto tem até data comemorativa. O Dia Mundial dos Discos Voadores e o Dia Nacional da Ufologia é celebrado neste 24 de junho. A data marca um suposto avistamento de nove objetos rápidos e brilhantes pelo piloto norte-americano Kenneth Arnold, enquanto ele sobrevoava o Monte Rainier, no estado de Washington, nos Estados Unidos, em 1947. No Brasil, há diversos relatos de aparição. Entre eles, um caso, de 1957, em que o agricultor mineiro Antônio Villas Boas disse ter sido abduzido por um óvni e passado por experimentos.
O piloto Kenneth Arnold disse ter visto nove óvnis
Ainda em Minas Gerais, há o polêmico caso do ET de Varginha. Em 1996, três mulheres alegaram ter visto uma criatura marrom com grandes olhos vermelhos. No mesmo dia, teve gente dizendo que viu discos voadores na cidade. Na época, o Corpo de Bombeiros foi acionado. A suposta criatura teria sido capturada e entregue ao Exército, segundo os ufólogos.
Especialistas no tema afirmam que militares brasileiros também estiveram presentes no Pará, durante a Operação Prato. Eles teriam sido deslocados para verificar a ocorrência de supostas luzes hostis e manifestações misteriosas. A operação, ainda de acordo com os ufólogos, resultou em um documento com mais de duas mil páginas, 500 fotos e 16 horas de filmagens.
Alberto Francisco do Carmo, decano da Ufologia no Brasil e militante na área desde 1954, diz não só acreditar nos fenômenos, como alerta que há um grande risco na descrença de fenômenos extraterrenos. “O perigo é de um imenso choque cultural onde, da noite para o dia, praticamente tudo o qual cremos ser verdade, especialmente em ciência, religião política, sofrerá um abalo”, defende ele. Especialistas no tema acreditam que um passo importante nos estudos, e que para eles pode comprovar que nada disso é fantasia, foi dado recentemente. O psicólogo mineiro Leonardo Breno Martins obteve recentemente um título de mestrado, com enfoque na ufologia, pela Universidade de São Paulo. Durante os estudos, ele submeteu testemunhas a vários testes. O resultado é que nenhum registro revelou qualquer indício de que as pessoas que foram estudadas tenham qualquer doença psicológica.
E você, acredita nesse fenômeno? “Tanta gente em Varginha diz já ter avistado óvnis na região que eu não duvido que existam. Conversei com algumas pessoas de outros países que não conheciam cidades importantes do Brasil, mas conheciam ‘a cidade do ET” Thomas Ribeiro, administrativo na PSF/Varginha (MG). “Uma noite, em casa, olhando as estrelas vi um objeto luminoso fazendo uma trajetória totalmente irregular. O objeto andava em linha reta. Depois foi como se despencasse em queda livre durante alguns segundos. Ele literalmente parou no céu e seguiu em outra direção” Rui Amorim, Administrador – PU/PA “Nunca avistei ou conheço alguém que o tenha feito, mas não sinto medo ou receio de aparições de naves. Enquanto não se obtém uma resposta, nenhuma tese merece ser descartada” Fabiana Barbosa, estagiária – PSU/ Presidente Prudente (SP)
COMUNICAÇÃO
Yammer é a nova rede social da AGU
Última semana da avaliação Quem ainda não preencheu a avaliação de desempenho deve ficar atento. Os servidores que recebem a GDAA têm até a sexta-feira (26) para acessar o sistema GADE, utilizado para registrar as notas. A data também é limite para a entrega dos formulários impressos pelos colaboradores que recebem a gratificação GDace. O link para o sistema GADE está disponível na primeira página da intranet, entre os ícones da TV Escola e da Central de Suporte e Serviços de TI. Já os formulários poderão ser baixados no Portal Gestão de Pessoas, no menu esquerdo, onde está escrito “Gratificação GDACE”. Entre agora. Não perca tempo.
Os colaboradores da AGU podem utilizar a partir de agora o Yammer, rede social que ajudará na comunicação interna da instituição entre todas as unidades da instituição. É como se fosse um Twitter ou Facebook da AGU. Mais de 800 usuários já estão participando. A ferramenta possui aplicativos para as principais plataformas móveis e serve para compartilhamento de informações em equipe e organização projetos. Apenas com uma conta de e-mail corporativo (com final agu.gov.br), o servidor pode abrir grupos, optando por torná-los públicos ou privados, de alcance geral ou regional. É possível, inclusive, seguir outros colaboradores, que podem ser encontrados pelo nome, usando a caixa de pesquisa. O Yammer permite também a interação através de mensagens, que podem ser publicadas para todos lerem, respondidas no próprio post ou no chat privado. Há, ainda, a opção de curtir uma mensagem, apenas para informar que leu a publicação ou indicar que gostou do que foi dito. A rede social foi apresentada pela Microsoft à AGU e, desde então, tem sido testada pelos usuários. “O Yammer foi utilizado primeiramente pela Escola da AGU e, posteriormente, foram realizadas reuniões com outras áreas para demonstração das ferramentas”, explica Gabriela Nepomucena, analista técnica administrativa do DTI. Para Gutemberg Saraiva, técnico da
Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br
SAD/PE, a curiosidade foi motivo suficiente para testar e compartilhar a ideia. “Já criei os grupos de informática e da SAD/PE e convidei alguns servidores a aderirem. Acredito que, por ser uma rede social institucional, deve ajudar nos fóruns e debates ou dúvidas sobre os trabalhos desenvolvidos”, conta. E tem mais gente aproveitando a novidade. “Gostei de saber que pode ser utilizado para qualquer temática, seja fun-
EXPEDIENTE
informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524 Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira Coordenação: Bárbara Nogueira
cional ou não”, diz Sérgio Luz, advogado da União da PSU-Ilhéus/BA. Para acessar a rede é bem fácil. Digite no navegador de internet o endereço www.yammer.com. Em seguida, clique em login. O nome de usuário e senha são os mesmo que você usa para acessar a sua estação de trabalho ou e-mail. A rede é bastante interativa. Entre nos grupos de seu interesse e confira as últimas novidades.
Edição:
Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação:
Rebeca Ligabue
Arte e imagens: Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação Social