BRASIL
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Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
24/08/2015 – Nº 25
SOLIDARIEDADE – AGU MAIS VIDA LANÇA CAMPANHA PARA INCENTIVAR DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA PARA AUMENTAR DIVERSIDADE GENÉTICA NOS REGISTROS NACIONAIS
Um gesto que pode salvar vidas Antes do transplante é realizada uma biópsia no local de retirada da medula. Veja como funciona:
Para tornar-se doador é necessário:
Cartilagem Osso esponjoso Osso compacto
Ter entre 18 e 54 anos Estar livre de doenças infecciosas ou incapacitantes
Capilar
Como ocorre a doação
Pele
Osso da bacia
Imagens: Freepik.com
Aqui fica a medula óssea
O primeiro passo é procurar o hemocentro mais próximo, onde será feito um cadastro de doador Lá será retirada da veia uma pequena quantidade de sangue, de 5 a 10ml O material recolhido será tipificado para identificar as características genéticas do candidato a doador Os dados serão cruzados constantemente com os dos pacientes que precisam de transplante É importante manter os dados sempre atualizados, pois isso pode demorar até alguns anos Se hover compatibilidade, o doador é consultado para confirmar se deseja mesmo fazer o procedimento A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas A retirada da medula poderá ser feita por meio de uma seringa, na região da bacia Ou por meio de uma máquina específica (aférese), que separa o sangue periférico após a ingestão de um medicamento O doador recebe alta três dias após a intenção Uma semana depois, o material recolhido já foi reposto pelo organismo
Ilustrações: OpenStax College / Terese Winslow
Perder um ente querido é devastador para qualquer família. Mais ainda para uma doença como a leucemia, que apresenta reais possibilidades de cura - em alguns casos passa dos 80% quando descoberta precocemente, segundo a Organização Mundial de Saúde. Um dos tratamentos mais eficazes é o transplante de medula óssea. O problema, no entanto, é achar doadores compatíveis. Para aumentar as chances de quem aguarda um doador compatível de fora da família, o AGU Mais Vida promove, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, a “Campanha em Prol da Doação de Sangue e Medula Óssea”. O objetivo é conscientizar os colaboradores da instituição sobre o tema e incentivar o registro no cadastro de doadores. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil tem hoje o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, com cerca de 3,5 milhões inscritos, atrás apenas de Estados Unidos (7,5 milhões) e Alemanha (5 milhões). Entretanto, a maior dificuldade, segundo o instituto, é que, num país de diversidade étnica como o nosso, a busca por doadores compatíveis torna-se um verdadeiro desafio.
“Queremos aumentar a qualidade desse banco genético. Só para se ter uma ideia, o maior número de doadores, cerca de 60%, concentra-se nas regiões Sul e Sudeste” alerta o diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca, Luis Fernando Bouzas. Segundo o diretor, atualmente há entre 5 e 6 mil pacientes à espera de um transplante de medula. Destes, cerca de 70% não encontraram compatibilidade entre os parentes. Para piorar as estatísticas, dos cerca de oito procedimentos realizados mensalmente em algum dos mais de 70 centros de transplante do país, somente dois têm entre os doadores pessoa que não pertencem à família do doente. PROCURA - A administradora Luciana Romeiro, da SGA/DF, vivenciou de perto o drama que é a procura por doadores compatíveis. Diogo Portela, primo que ela considerava um irmão, morreu em novembro de 2011, aos 22 anos, poucos dias antes de ser transplantado. Para quem acompanhou o caso, segundo Luciana, ficou o sentimento de que se tivessem encontrado um doador compatível meses antes, Diogo teria mais chances de sobreviver. “O câncer é uma doença horrível e você acha que
O que você acha da campanha? “Eu particularmente, acho uma ótima ideia. Eu já sou doador de sangue de carteirinha. Depois que eu for mais informado, talvez me torne um candidato a doador de medula” Francisco Lauriano Auxiliar de manutenção na PU/RN
“Muitas vezes já pensei em me inscrever, mas acabo sempre deixando para depois. A campanha pode atingir pessoas como eu ou outras que nunca refletiram sobre o assunto” Luciana Fontes Procuradora federal na PF/SC
só acontece com os outros. Até aparecer em alguém da sua família”, lamenta a administradora, hoje uma das grandes incentivadoras do aumento no cadastro de doadores. Mas em meio a tanta angústia há também finais felizes. A agente administrativa Tânia Oliveira, da PU/SC, conta que em 2013 foi surpreendida quando encontrou o marido extasiado. Doador de sangue há vários anos, ele acabara de ser comunicado que era compatível com paciente de leucemia do Rio de Janeiro. A retirada da medula aconteceu em Porto Alegre (RS) e foi um momento de muita alegria para a família. “Confesso que fiquei um pouco apreensiva, porque sei que é um procedimento com anestesia. Mas a alegria dela era contagiante”, lembra a servidora. Na próxima edição do informativo contaremos as histórias de colaboradores da AGU que já se inscreveram ou pensam em entrar para a lista de doadores de medula óssea e mais detalhes da campanha do AGU Mais Vida. E para você que pensa em entrar para essa lista de solidariedade, a versão digital do informativo traz os principais endereços de registro de doadores nas capitais do país. Acesse issuu.com/agubrasil e confira.
“Se todos se voluntariassem não haveriam tantas perdas, dor e tristeza dos entes queridos.O que falta é informação de que não mata ser doador. Ilda Oliveira Técnico do seguro social na PF/PR
Informativo AGUBRASIL
24/08/2015 – Nº 25
Profissionais que apresentaram ideias, inovações ou trabalhos que favoreçam o aumento da produtividade e a redução dos custos operacionais na AGU serão reconhecidos pela instituição. Estão abertas até sábado (29) as inscrições para a Premiação por Desempenho Funcional da Advocacia-Geral da União 2015. Entre outros objetivos, a ação pretende estimular a qualificação funcional contínua de seus colaboradores. As indicações deverão ser democráticas. O AGU Mais Vida da SGA, responsável pela organização do evento, estimula a realização de uma espécie de votação entre os colaboradores de cada setor para a escolha de quem irá para a lista de premiação. Os formulários estão disponíveis na página da Secretaria-Geral na intranet. Além do desempenho, o tempo de serviço dedicado à instituição também será condecorado nas categorias “Jubileu de Outro, Prata e Bronze”, respectivamente 50, 25 e 10 anos de serviços públicos prestados. Também os advogados públicos e servidores que se aposentarem dentro do ciclo da premiação poderão ser indicados para a categoria “Relevantes Serviços Prestados”. Para mais informações visite o portal da SGA na intranet na aba “AGU Mais Vida”. NOMEAÇÕES
Reforço na PGF O Diário Oficial da União da última quinta-feira (20) trouxe uma boa novidade para os membros da PGF. Foi publicada a nomeação de 252 procuradores federais, que irão reforçar os quadros do órgão da AGU responsável pela defesa e assessoramento das autarquias e fundações federais. Mais detalhes sobre cerimônia de posse e lotação dos novos procuradores você confere nas próximas edições do informativo.
Foto: Roberto Gonçalves
Nota média de avaliações fica em 9,64 Os servidores administrativos da AGU ficaram com nota média de 9,64 no Ciclo de Avaliação GDAA-GDACE de 2015. O número é 0,14 maior que o registrado no ano passado: 9,5. O resultado faz parte de levantamento divulgado nesta semana pela SGA. As notas foram computadas entre os dias 12 e 30 de junho por chefes e coordenadores de seção. Ao todo, 1.432 servidores foram avaliados, 32 a mais que em 2014. O levantamento aponta que a média de notas mais alta (9,82) foi computada na 3ª Região Jurisdicional, que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A agente administrativa Leila Alvares, da PSU Presidente Prudente (SP), por exemplo, recebeu dez em todos os quesitos. O entendimento veio em conversa entre o chefe e os demais servidores da unidade, em que foram pontuados pontos fortes e fracos de cada um e onde tudo poderia ser melhorado. “Na minha unidade somos somente em três da carreira de apoio, cabendo a nós a resolução de toda a parte administrativa e apoio jurídico. A chefia sabe que nos esforçamos para fazer o melhor e reconhece nosso empenho”, afirma a servidora. CAMPANHAS - Para a Divisão de Avaliação da Diretoria de Gestão de Pessoas da AGU, responsável pelo levantamento, este foi o ciclo mais bem-sucedido dos últimos anos e isso ocorreu devido às campanhas de conscientização, reali-
Personagens da campanha GDAA-GDACE
zadas em parceria com a Assessoria de Comunicação. Segundo a unidade da SGA, assim como ocorreu na PSU do interior paulista, foi comum os avaliadores chamaram os servidores avaliados para uma conversa, na qual foi dado um ‘feedback’ sobre o desempenho, uma das bandeiras das campanhas. “Essa atitude demonstra que pouco a pouco a cultura está sendo mudada no sentido de se valorizar a gestão do desempenho na AGU”, destaca a administradora Tábata Galas, da Divisão de Avaliação. A avaliação individual dos servidores da AGU é realizada anualmente. O resultado do ciclo deste ano tem vigência entre 1º de julho de 2015 e 30 de julho de 2016. As diferenças nos vencimentos começaram a ser percebidas nos contracheques de agosto.
E O ASSUNTO HOJE É:
O folclore e a valorização da cultura regional A identidade cultural de um povo é formada por seus costumes, crenças e criações. O conjunto desses hábitos e tradições é chamado de “folclore”. A palavra significa sabedoria popular e foi usada e publicada pela primeira vez pelo arqueólogo William John Thoms, em 22 de agosto de 1946. Por esta razão, nesta semana é comemorado o Dia Mundial do Folclore. De acordo com o folclorista Luís Câmara Cascudo, o termo significa um conjunto de hábitos de origem anônima conser-
E onde você mora, qual é a tradição?
vados pelo costume, que viram tradição. Segundo ele, o folclore no Brasil é extremamente variado e rico - uma miscigenação de costumes indígenas, africanos e portugueses, que se manifestam nas danças, festas, comidas, lendas e contos do povo brasileiro. De norte a sul, os colaboradores da AGU cresceram e conviveram com essas diferenças culturais. Álcio Britto, administrador da CJU/BA, lembra que quando criança gostava das manifestações nos blocos de carnaval. A preferi-
“O carimbó é uma dança típica do Pará, está presente em todos os eventos. As mulheres usam saias rodadas, com o mesmo tecido das camisas masculinas. São vários grupos” Antônia Teixeira – digitadora PU/PA
Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br
informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524 Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira Coordenação: Bárbara Nogueira
Números • 20% da GDAA e GDACE é calculado a partir da avaliação individual • 6 é a nota média mínima para receber o valor integral da gratificação • 14 não concordaram com a nota e recorreram ao próprio avaliador • 2 contestaram à Comissão de Acompanhamento
da é chamada de Os Caretas. “Normalmente são crianças e adolescentes que se vestem de máscaras e fantasias, e gostam de assustar as crianças menores”, explica. Para Narcisia Ilza Santos, estagiária da PF/RN, as tradições mais marcantes são as danças regionais. “A Lapinha e Pastoril é uma dança religiosa que tem homens e mulheres. Tem também a de Caboclinhos, em que os integrantes se fantasiam de índios estilizados”, conta. Há também quem se interesse pelas narrativas tradicionais. As lendas, que são contadas e transmitidas de geração em geração, procuram explicar acontecimentos misteriosos.
“Aqui temos o ‘boi-de-mamão’. Além das pessoas que fazem o batuque, tem os participantes da brincadeira que são: o boi-de mamão, que é uma pessoa que se veste em uma armação; o cavaleiro; a bernúncia e a Mariana” Alair Maria de Souza – técnica do seguro social PFE-INSS/Criciúma (SC)
EXPEDIENTE
1ª Região - 9,64 2ª Região - 9,72 3ª Região - 9,82 4ª Região - 9,67 5ª Região - 9,59
Francisco Radier, procurador federal da PF/CE, gosta da lenda do Bode Ioiô. “É muito famosa em Fortaleza e a história é contada na literatura de cordel”, diz. Ele explica que foi um bode que viveu na cidade de Fortaleza do início do século 20 e andava pelas ruas da cidade. Segundo a lenda, os escritores que frequentavam os bares e cafés davam cachaça para o animal beber.
Arte: Diogo Souto
Indicações abertas até dia 29
GDAA-GDACE
“Lembro-me da lenda da ‘perna cabeluda’, que surgiu na década de 70, aqui em Recife. Contavam que uma perna cabeluda corria atrás das pessoas no centro da cidade. Ela também atacava à noite, dentro das casas, ou se escondia debaixo das camas e em guarda-roupas” José Gomes – administrador SAD/PE
Edição:
Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação:
Rebeca Ligabue
Diagramação:
Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação Social
Fotos: arquivo pessoal
PRÊMIO POR DESEMPENHO