BRASIL
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Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
13/10/2015 – Nº 32
A escolha de uma vida sem carne É carente de aminoácidos? Alguns alimentos podem apresentar teor baixo de um ou mais aminoácido específico. A combinação de grupos diferentes de vegetais resolve. Não é “tão boa” quanto a dos animais. Depende da fonte ou da sua combinação. Algumas podem ser iguais ou melhores do que as proteínas animais. Diferentes proteína vegetais têm de ser consumidas na mesma refeição. É mais importante consumilos ao longo do dia. As proteínas vegetais não são bem digeridas Pode ser tão alta quanto a da proteína animal. Alguns aminoácidos da carne não existem no reino vegetal. Todos os aminoácidos essenciais são encontrados em abundância nesse tipo de alimentação.
Deficiência de B12 A vitamina B12 é encontrada em grande quantidade somente em alimentos de origem animal. A deficiência dela pode causar anemia e, em casos mais graves, as pessoas podem apresentar sintomas psiquiátricos e neurológicos. Para veganos e vegetarianos estritos, o jeito é introduzir na alimentação o suplemento sintetizado. A substância é vendida em gotas e em capsulas, ou ainda pode ser encontrada em alimentos enriquecidos. Falta de B12 causa ainda: •
Formigamento nas pernas
•
Redução da atividade cognitiva
•
Dificuldade de manter a atividade intelectual
Fonte: vegetarianismo.com.br
Foto: photodune.net
Mudança pode trazer benefícios para a saúde, mas requer orientação e cuidados especiais Pesquisa realizada pelo Ibope, em 2012, aponta que o número de pessoas que optaram por refeições sem carne já ultrapassam os 15,3 milhões, no Brasil. Isso corresponde a cerca de 8% da população. Na semana do Dia Nacional da Alimentação (16/10), o informativo AGU Brasil discute os cuidados que devem ser tomados na mudança de hábito alimentar e apresenta histórias de pessoas que tomaram essa decisão. De acordo com outro estudo, publicado no Guia Alimentar de Dietas Vegetarianas para Adultos, da Sociedade Vegetariana Brasileira, o principal motivo que leva os brasileiros a deixarem de consumir carne é a ética. Esse grupo de pessoas, que representa cerca de 50% do total que escolhe uma alimentação sem carne, sente-se sensibilizada com o abatimento de animais. Ética e espiritualidade motivaram, inclusive, a administradora Eliana Cora, de Pernambuco, a excluir a carne das refeições. Uma das inspirações é um irmão, que está há 20 anos alimentando-se somente de vegetais. A opção dela, no entanto, foi feita há quatro anos, após presenciar uma manifestação sobre o tema.“Vi uma exposição vegana, onde os ativistas pediam para as pessoas pararem de sacrificar os animais. Lá havia restos mortais de bois, porcos, bode, além de suas vísceras que expostas ao
Tipos de dieta vegetariana:
Cinco mitos sobre proteína vegetal
DIA DA ALIMENTAÇÃO
Dieta a base de vegetais pode ser benéfica, desde que bem orientada
sol que provocaram um mau odor inesquecível”, conta. A ideologia também foi o fator determinante para que o estagiário Felipe Etchalus, da PRU4, na hora de mudar os hábitos alimentares. Para ele, a principal dificuldade foi social. As pessoas, segundo o estagiário, ainda têm dificuldade de lidar com opções de vegetarianos. “Nem todos estão acostumados com alguém que não come carne, que ainda ocupa lugar central na dieta onívora. Mas acho que essa questão se resolve com um exercício de tolerância e flexibilidade”, relata. Esse tipo de estranhamento é comum, principalmente quando alguém na família decide mudar a forma como lida com as refeições. Mas o importante é apoiar, mesmo sendo contrário à opção. Foi o que
fez a assistente de administração Carolina Dapral. A filha dela tornou-se vegetariana há seis anos. “No início estranhamos muito, mas como ela nunca gostou de carne, e sendo vegana, se alimenta de muitas frutas, legumes e grãos. A saúde está bem. Nós respeitamos a opção dela”. ORIENTAÇÃO - No entanto, abolir a carne da alimentação exige alguns cuidados. O ideal é que o processo seja acompanhado por um médico ou nutricionista para garantir que todas as necessidades do organismo sejam supridas. “Qualquer dieta mal planejada, com ou sem carne, pode ser nociva. Com relação ao vegetarianismo não é diferente. A dieta vegetariana bem planejada é totalmente segura”, afirma Eric Slywitch, mestre em nutrição pela Uni-
versidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor do guia sobre vegetarianismo. Esse cuidado de procurar um profissional foi seguido pela advogada da União, Anna Rodrigues, da PGU, em Brasília. Vegetariana há cinco anos, ela conta que hoje completa a alimentação com suplementos e vitaminas. A advogada relata que a mudança de hábitos aconteceu sem qualquer sofrimento. “Eu nunca gostei muito do sabor e da textura da carne, então foi muito natural. Fui parando de comer naturalmente, a partir do momento em que fui conhecendo melhor as opções sem carne”, destaca. Na versão digital do AGU Brasil tem mais sobre os benefícios e cuidados necessários para quem escolhe o caminho do vegetarianismo. Confira em issuu.com/agubrasil.
Ovolactovegetarianos: Não consomem nenhum tipo de carne, mas ingerem laticínios e ovos. É o tipo mais comum. Lactovegetarianos: Além de não consumir nenhum tipo de carne, excluem também os ovos da dieta. Quase sempre este tipo de vegetarianismo está ligado à razões religiosas. Vegetarianos estritos: Não consomem nenhum tipo de carne, laticínios ou ovos em sua alimentação. Veganos: Não consomem produtos de origem animal, seja na alimentação, vestuário ou qualquer outro tipo de atividade que envolva sofrimento dos bichinhos. É uma postura política, e não uma dieta.
Informativo AGUBRASIL
MEMÓRIA
A AGU em sons e imagens
Em 2011, a comunicação da AGU havia consolidado os serviços e ajudado a colocar a instituição em posição de destaque na imprensa, principalmente no comparativo entre os órgãos do Sistema Judicial. O próximo desafio seria o de apresentar a instituição também em sons e imagens em movimento, ou seja, na rádio e na TV. No mês de junho daquele mesmo ano, foi lançado o programa de rádio AGU Brasil. “Pensamos em um programa dinâmico e moderno, com linguagem simples e rápida, que transmitisse aos ouvintes de forma clara e precisa as notícias sobre a atuação do órgão”, explica o chefe da Assessoria de Comunicação, Adão Paulo Oliveira. Toda a estruturação do estúdio foi resultado de um esforço coletivo dos membros da equipe da comunicação, em parceria com outros órgãos da Casa, como a Escola da AGU, que cedeu parte dos equipamentos. Hoje, o AGU Brasil é retransmitido para cerca de 10 mil emissoras em todo o país pelo satélite da EBC. Outras oito estações mantêm acordo diretamente com a comunicação da instituição. “A parceria é de extrema importância e necessário para levar as informações para todo o país sobre as atuações da AGU”, afirma Arthur Filho, Coordenador de Jornalismo da Rádio Justiça, uma das
Unidades avançadas na rede da AGU
O estúdio de rádio da AGU
retransmissoras do programa. O programa já tem mais de mil edições, contabiliza mais de 2,3 mil reportagens e quase 700 entrevistas. E além de reconhecido por parceiros, o AGU Brasil é também premiado. Em agosto de 2014, foi o vencedor do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, na categoria rádio, sendo finalista também este ano. PRÓXIMO DESAFIO – As primeiras produções de vídeo da comunicação ocorreram ainda em 2012. As entrevistas e reportagens foram publicadas no canal de vídeos do Youtube, que o setor havia aberto no ano anterior, e obtiveram cerca de 40 mil visualizações. Mas a estruturação da TV AGU ocorreria mesmo a partir de maio deste ano, com a inauguração do estúdio no edifício sede I, em Brasília, numa parceria com órgãos da instituição e associações das carreiras advocacia pública. Os primeiros quatro produtos idealizados foram os programas AGU Brasil, AGU Entrevista, AGU Notícias e AGU
Explica. Este, inclusive, já teve a qualidade reconhecida e será retransmitido pela TV estatal NBR, do governo federal. “Sem dúvida vai enriquecer muito a nossa programação. Vamos abrir espaço para mais uma utilidade pública”, afirma a gerente de programação da emissora, Christina Mendes. Hoje, os programas contabilizam mais de 163 mil visualizações na internet. “É mais um passo para levar a novas audiências as informações relacionadas ao trabalho da instituição de uma maneira acessível e atraente”, conclui Adão Paulo Oliveira. Doutor e especialista em comunicação pública, Jorge Duarte apoia a o investimento na diversidade de mídias. “É muito importante que as instituições públicas tenham um conjunto de ferramentas, de alternativas de comunicação. Quanto mais delas você tiver, provavelmente mais competente será a comunicação.” Na próxima edição falar sobre redes sociais, publicações e comunicação interna.
Arte: freepik.com
E O ASSUNTO HOJE É
Lembrando como era ser criança Nesta semana é comemorado o Dia das Crianças (12/10), uma data importante não só para conscientização quanto aos direitos dos pequenos, mas também para que os adultos recuperem boas lembranças da infância. Memórias, inclusive, que o AGU Brasil foi resgatar junto aos colaboradores da instituição. Na semana em que é celebrado um período de inocência e, ao mesmo tempo, de descoberta do mundo, vamos todos relembrar como era ser criança. No Brasil, elas representam 20% da população, o que corresponde a 39 milhões de indivíduos, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de
INFORMÁTICA
Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. São assim classificados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente aqueles que têm entre zero e 12 anos de idade. E falando em legislação, você sabia que o direito de brincar, tão presente na nossa memória sobre esse período, é reconhecido desde 1959 pela Declaração Universal dos Direitos da Criança para quem tem entre zero e 12 anos? Segundo Juliana Guimarães, pedagoga da Secretaria de
Educação do Distrito Federal, é brincando que as crianças conseguem expor suas emoções e vivências cotidianas. “Através da brincadeira a criança entende as regras do mundo adulto, aprendem o limite entre o certo e o errado”, explica. Ela ressalta, ainda, que brincar em grupo ou com um colega é essencial para o desenvolvimento infantil. Para a pedagoga, as crianças de hoje estão cada vez mais privadas de brincarem uns com os outros, gerando possíveis dificuldades
com relacionamentos no futuro. Quem viveu em outros tempos tem lembranças diferentes que boa parte das crianças da atualidade terá desse período. Vainer da Silva, procurador federal do ER/Santo Ângelo (RS), conta que sente falta do tempo em que não tinha grandes preocupações e responsabilidades. “Tive uma infância humilde, que se resumiu a jogar bola, brincar de carrinho. Outrora precisávamos dos amigos para brincar, existia o contato interpessoal direto”, lembra. Faustino Suchla, agente administrativo da PF/PR, também lembra de suas brincadeiras favoritas: todas ao ar livre e perto da natureza. “Se as crianças de hoje em dia tivessem hábitos das gerações passadas seriam muitas mais felizes e menos ansiosas”, diz. Na versão digital do AGU Brasil você confere alguns dos principais direitos dos pequenos. Confira.
O acesso à internet e redes internas de comunicação digital deve mudar em quatro unidades avançadas da Advocacia-Geral, até o final deste mês. De acordo com o Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), os escritórios de representação e procuradorias seccionais de Lages (SC), Mafra (SC), Guarapuava (PR) e Umuarama (PR) irão migrar do sistema Dataprev, da Previdência, para a rede da AGU. A transferência deve permitir acesso dos colaboradores nessas unidades aos sistemas da Advocacia-Geral, como o Sapiens, e-mails e o Lync, serviço de chat interno da instituição. “A velocidade de conexão é dimensionada para a quantidade de dispositivos de cada uma das localidades, e, assim, permitem também um aumento significativo na navegação para os serviços de internet”, informou o Departamento. De acordo com o DTI, 14 unidades foram contempladas com a mudança, desde o início do ano. A meta do setor é concluir o serviço em 29, até dezembro. O setor da AGU responsável pela gestão de tecnologia alertou, no entanto, que o cumprimento da meta depende de disponibilidade orçamentária e de visita técnica às unidades.
Tem mais na versão digital
Acesse issuu.com/agubrasil, ou por meio da mensagem enviada aos e-mails institucionais, e confira matéria sobre o Dia do Professor, celebrado neste dia 15. Nossos colaboradores falam sobre os grandes mestres que marcaram suas vidas e os influenciaram de alguma maneira. Teve especialista dizendo que para ser um educador é preciso vocação. Tem novidade também sobre a indicação da AGU para receber selo cedido pelo governo federal na área de “equidade” de gênero e raça. Não perca.
Que memória você guarda da infância? “Sempre gostei de jogar futebol na rua, que chamamos de golzinho. Soltar pipa, brincar de esconde-esconde, pega-pega, essas brincadeiras eram que eu mais gostava. Sinto falta de viver sem responsabilidade, somente estudar, brincar”
Ubiratã de Castro Analista do seguro social PSF Araçatuba (SP)
Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br
“Gostava de amarelinha, corda, lenço atrás, sete-parede (bola), caçador, esconde-esconde, dominó, casinha com boneca e joguinho de panelas, ping-pong. Brincava na rua e andava de bicicleta. Moro no interior e isso facilitava”
“Quando muito pequena, minhas amigas iam para minha casa e lá brincávamos de boneca e casinha. A partir dos 12 anos, passei a brincar com meu irmão mais novo, em jogos de tabuleiro. Acredito que fui uma criança bem feliz e brinquei até bem velhinha”
Estela Kaminski Ag. administrativa PSU Guarapuava (PR) PA
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Assessoria de Comunicação Social