AGU Brasil A3 - N 39

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BRASIL

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Informativo semanal da Advocacia-Geral da União

30/11/2015 – Nº 39

AGU lança em dezembro Jornada Semipresencial QUALIDADE DE VIDA

Programa permite que servidores trabalhem 5h na instituição e 3h em casa

Poder trabalhar uma parte do horário de expediente de casa, com a adequação da agenda às necessidades e rotinas pessoais, é sonho para muita gente. E está perto de se tornar realidade para servidores administrativos da AGU. Nos próximos meses, a instituição colocará em fase de teste o projeto Jornada de Trabalho Semipresencial. O objetivo do programa é oferecer qualidade de vida aos profissionais que atuam na instituição e, ao mesmo tempo, obter redução de custos de manutenção. A previsão é de abertura de inscrições a partir do dia 7 de dezembro, no portal Gestão de Pessoas da intranet. Na fase piloto do projeto, que durará seis meses, poderão participar servidores da Secretaria-Geral de Administração e das secretarias de administração regionais que não ocupem cargos em comissão ou funções gratificadas. Cerca de 260 estão aptos a ingressar imediatamente no programa, segundo os organizadores. Será preciso, ainda, ter disponível em casa todos os equipamentos necessários, como computadores,

material de escritório e telefone. Nessa primeira fase, a AGU avalia a quantidade de adesões ao projeto e pretende, a partir da experiência, adequá-lo à realidade dos colaboradores da casa. “A intenção é, num segundo momento, estender o projeto a todas as áreas da Advocacia-Geral com atividades compatíveis a serem executadas longe da instituição”, declarou a adjunta de Gestão Estratégica, Rosângela Oliveira, durante o anúncio do lançamento do projeto, em outubro. O profissional que aderir cumprirá cinco horas do expediente no local de trabalho. Outras três da jornada serão completadas com demandas executadas em casa, com volume, prazo e produções pré-estabelecidas com as chefias. Os participantes poderão, ainda, escolher o horário para desenvolver as demandas, desde que o serviço do dia seja entregue dentro do tempo determinado. O anúncio de implantação do programa animou alguns servidores da casa. A assistente administrativa Gilvanise Motta, da SAD/PE, por exemplo, avisa que pretende participar. “Desde maio venho trabalhando à noite em casa apenas para deixar os trabalhos de minha responsabilidade totalmente em dia. Em casa eu fico mais confortável, com assistência da minha filha e do meu neto”, conta. De acordo com a secretária-geral de Administração, Patrícia Amorim, o objetivo do programa é justamente melhorar a qualidade de vida do servidor. “Permitindo que ele execute três horas da jor-

nada de trabalho remotamente em casa, junto com seus filhos e com outras atividades domésticas costumeiras, o profissional também não enfrentará o horário de grande fluxo no trânsito”, explica. A secretária-geral informou ainda que a instituição também será beneficiada com o projeto, uma vez que o trabalho “doméstico” do servidor será focado na produção. Patrícia explica que, no futuro, existe a possibilidade de fechar salas durante o trabalho remoto dos servidores, o que deve economizar de recursos como energia elétrica, telefone e materiais de escritório. EXPERIÊNCIA- O Tribunal de Contas da União (TCU) implementou projeto semelhante em 2009 nos mesmos padrões que serão adotados pela AGU. Recentemente, uma pesquisa feita com gestores

e participantes da modalidade apontou como satisfatória e positiva a experiência. Dentre os benefícios listados na enquete o aumento de produtividade, a redução dos deslocamentos e a melhoria da qualidade do trabalho foram os principais pontos listados. A produção também teve aumento de mais de 70% em todos os setores, segundo nota enviada pela assessoria do TCU. Na AGU, servidores como a oficial de serviços econômicos na UA/MG Vera Cunha, devem aderir em busca de uma rotina menos estressante. A servidora afirma que o projeto vai permitir que ela cuide da saúde e da família nos horários alternativos. “Achei interessante e pretendo experimentá-lo. Terei mais tempo para cuidar da saúde. Eu já tenho um cardiologista que cuida do meu coração, mas gostaria de outros cuidados”, contou.

E você, gostaria de participar? A princípio estou gostando bastante da ideia. Por ter um filho de 13 anos, fica mais fácil. Dá para flexibilizar o horário de trabalho em casa” Ludmila de Oliveira Agente administrativa na UA/MG

“Não, pois o servidor teria que se deslocar do mesmo jeito até a repartição. Ainda tem mais um agravante, o suporte da DTI eu não teria em casa, o equipamento a ser utilizado seria o meu ” Gerson de Oliveira Agente administrativo na SAD/SP

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Servidor manifesta interesse e assina uma declaração que tem infraestrutura para trabalhar em casa (computador, internet, etc).

O departamento responsável avalia antes de aprovar a candidatura.

O participante e o responsável pelo departamento assinarão semanalmente um pacto de atividade a serem cumpridas.

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Prazos de entrega e volume de trabalho serão estabelecidos. O servidor precisa entregar os projetos até a data determinada e assinar outro pacto.

Vantagens do trabalho semipresencial Qualidade de Vida: Flexibilidade de horário para resolução de demandas pessoais (consultas médicas, atividades físicas, cursos).

Economicidade: Busca pela redução de custos relacionados à sustentabilidade, como economia de despesas de luz, água, papel, café, telefone, entre outras.

Produtividade: Possibilidade de redução do tempo de execução das atividades em virtude da diminuição de ruídos, conversas e som de telefone nas salas.

Fonte: SGA


Informativo AGUBRASIL

30/11/2015 – Nº 39

CURTAS

AÇÕES AFIRMATIVAS

Planejamento: Encontro define metas para 2016

Cerimônia premia AGU por promoção da igualdade

Renderam o selo à AGU

Mariana Melo (de vermelho) recebeu o selo durante a solenidade

diversas organizações adotaram políticas para ampliar os direitos das minorias. “É uma honra entregar o selo de gênero e raça para empresas engajadas no fortalecimento dos direitos”, diz. Segundo ela, foram atingidos pelas iniciativas cerca de um milhão de trabalhadores e trabalhadoras de instituições que escolheram mudar os padrões culturais e construir novas formas do ambiente organizacional. A ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, elogiou as 68 instituições premiadas que, segundo ela, repudiaram a inércia a e abraçaram a ideia de mudança da sociedade. “Vocês são agentes da mudança que queremos para o Brasil”, finalizou.

Campanhas de saúde da mulher e do homem

RECONHECIMENTO - Esta é a segunda vez que a AGU participa e é premiada pelo programa. Na edição anterior, a instituição foi agraciada pela inauguração da sala de amamentação na sede I para lactantes e utilização dos termos no masculino e feminino em documentos e comunicações oficiais, entre outras medidas. Lançado há dez anos, o selo é concedido às organizações públicas e privadas que desenvolvem novos conceitos de gestão de pessoas e de cultura organizacional, com o estabelecimento de metas de alcance da igualdade de direitos entre mulheres e homens no trabalho e eliminação de qualquer forma de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego.

Borra de café que vira adubo em PE e no DF

As sedes da AGU em Recife (PE) e Brasília (DF) implantaram este ano projeto que prevê o reaproveitamento das borras de café para a fabricação de adubo. Até 320 quilos do material são reciclados semanalmente por equipes de servidores e posteriormente depositados em jardins implantados com mudas e sementes doadas por entidades parceiras. O objetivo do programa é alertar os colaboradores da instituição para a destinação ecológica de rejeitos. Em Pernambuco, a ideia foi colocada em prática em maio. O adubo produzido a partir das borras é hoje usado para fertilizar uma horta construída no subsolo. Lá são cultivadas hortaliças, mandioca (macaxeira) e até milho. O projeto conta com a doação de mudas e sementes do

HORTA COLETIVA - Em Brasília, o projeto está em fase experimental desde setembro e conta com a ajuda o serviço de limpeza das duas sedes da Advocacia-Geral que funcionam na capital. A iniciativa uniu os servidores para a criação de uma horta em área verde do edifício

O que você acha da iniciativa?

“Excelente iniciativa que condiz com a política do desenvolvimento sustentável e aproveitamento máximo de recursos naturais com o mínimo de desperdício”

Layla Kaboudi Advogada da União na PGU (DF)

Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br

Os dirigentes da AGU reúnem-se nesta quinta-feira (3), em Brasília, para avaliar o cumprimento das metas da instituição para este ano e estabelecer novos parâmetros para 2016. O 5º Encontro de Gestão da Advocacia-Geral da União acontece às 14h, na sala de reuniões do Conselho Superior, edifício sede I, em Brasília. Os arquivos de apresentação foram recebidos até a última quinta-feira (26). A Adjuntoria de Gestão Estratégica da AGU informa que os projetos relevantes serão avaliados somente no ano que vem, em reunião que discutirá planejamento estratégico 2016-2019.

Linguagem inclusiva nos editais de seleção e recrutamento

Criação do auxílio-creche para servidores

MEIO AMBIENTE

Instituto Agrônomo de Pernambuco (IPA). As borras de café são recolhidas pelos servidores terceirizados e acondicionadas em local onde serão misturadas a outros rejeitos orgânicos, como cascas de fruta e folhas. Senise Montenegro, servidora administrativa que foi a idealizadora do projeto, afirma que hoje 80% das borras são recicladas. O objetivo, segundo ela, é que no futuro todo o material seja reaproveitado. “Os resultados, após seis meses de implantação, foram muito gratificantes. Acompanhar a germinação das sementes, a rega e a colheita foi muito prazeroso”, afirma.

imagem: freepik.com

As ações realizadas pela AGU para promover a igualdade no ambiente de trabalho foram reconhecidas na 5ª edição do Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e pelo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. A instituição recebeu selo em solenidade realizada na última terça-feira (24), em Brasília (DF). O certificado foi entregue à ouvidora da AGU, Mariana Melo, que reforçou a importância das instituições se empenharem em projetos como esses. “A equidade de gênero e raça é uma questão que precisa ser debatida diariamente não só nas instituições públicas, mas em toda a sociedade. A AGU pretende continuar realizando projetos nesta área e participando do programa”, afirmou. Durante a cerimônia, a secretária Especial de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, comemorou que

Aplicativo: Contracheque no celular

Foto: SAD-PE/Divulgação

A partir do próximo mês, acessar contracheques dos últimos 12 meses, prévia do mês seguinte e dados cadastrais vai ficar mais prático e ágil, pelo smartphone ou tablet. Foi lançado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão o aplicativo Sigepe mobile, voltado para 1,4 milhão de servidores, aposentados e pensionistas do Executivo Federal. Ele poderá ser baixado, gratuitamente, para sistemas operacionais Android e IOS, a partir de dezembro. Para acessar o aplicativo, o usuário informará o CPF e a mesma senha do portal de Serviços do Servidor do Sigepe. Caso nunca tenha utilizado o site, o primeiro acesso deverá ser efetuado em www.sigepe. gov.br.

Horta no terraço da sede de Recife é fertilizado com borras de café

sede 2, que servirá como fonte de qualidade de vida para os servidores, segundo os idealizadores do projeto. Também está prevista no local a troca de árvores nas áreas verdes em volta do prédio. Espécies consideradas agressivas serão trocadas por plantas nativas do cerrado, como o Ipê, mais adaptada à região. A sementes estão sendo separadas pelo gestor ambiental Evandro Teixeira, servidor administrativo da PGU, um apaixonado por plantas. Caio Vasconcelos, advogado da União, advogado da União na PGU (DF), gostou de saber que o café que ele toma

diariamente tem, no final das contas, uma destinação ecológica. “Além de ser uma iniciativa em linha com o desenvolvimento sustentável, promoverá uma melhoria nas áreas verdes dos prédios, aumentando nossa qualidade de vida no trabalho” E tudo indica que o projeto pode mesmo se espalhar pela AGU. Para o procurador federal Jairo Takeo Ayabe, da PRF3 (SP), toda iniciativa no sentido da reciclagem de materiais e recuperação do meio ambiente é muito bem-vinda. “Vamos aguardar os resultados em Pernambuco e Brasília. Quem sabe poderemos replicar o mesmo em São Paulo”, diz.

Na versão digital

“Acredito que as unidades da AGU produzem muito deste resíduo, já que geralmente o café é servido ao menos duas vezes ao dia. Maravilhosa a ideia. A destinação consciente do lixo é algo que aos poucos chega aos ouvidos das pessoas”

Tem matéria sobre o Dia do Samba. Acesse issuu.com/ agubrasil e confira.

Andréa Bruce Agente administrativo na PRF3

EXPEDIENTE

informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524 Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição:

Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação:

Uiara Fatel e Letícia Helen

Projeto gráfico: Renato Menezes Diagramação:

Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação Social


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