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BRASIL
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
20/04/2015 – Nº 7
CARREIRAS / NA SEMANA DO DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR JOVEM, OS COLABORADORES DA AGU CONTAM COMO ENFRENTARAM O DESAFIO DE ENTRAR PARA OS QUADROS DA INSTITUIÇÃO NOS PRIMEIROS ANOS DA VIDA PROFISSIONAL
Nossos jovens trabalhadores
19 CG U-
1
GA B
87
Onde está a maioria dos jovens na AGU* PG F
-5
Em condições de liberdade, equidade e segurança. Adequadamente remunerado. Com proteção social. Com compatibilização de horário de trabalho e estudo.
SGA - 59
-
Para o diretor de Gestão de Pessoas, Antônio Márcio Aguiar, o ingresso de servidores nessa faixa etária na instituição contribui para o que ele chama de “oxigenação da organização”, com um novo olhar para as tarefas que são realizadas todos os dias pelos que já estavam aqui ou no serviço público. Ele orienta os que ainda não têm a experiência como aliada que sejam, principalmente, proativos e saibam ouvir os colegas. A maturidade, segundo o diretor, virá com o tempo e a prática. “Os jovens de hoje são muito ansiosos. O negócio é saber ter paciência, conhecer a cultura do órgão, observar e respeitar os mais antigos. Aos poucos, após conhecer e entender o serviço e adquirir uma visão sistêmica da organização, vocês podem apresentar sugestões que melhorem os processos”, sugere. *Não foram contados os colaboradores da PGFN e da PGBC.
15 e 29
59 8
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va que ingressou com menos idade na instituição. “Aos poucos fui observando como minha chefia lidava com as situações e fui aprendendo a superar as dificuldades”, conta. Servidora mais jovem em atividade na AGU atualmente, a chefe de divisão da PSF Ribeirão Preto/SP, Thaís Tetzlaff, de 22 anos, segue a mesma cartilha. “A primeira coisa é força de vontade, iniciativa no trabalho. Mostrar o que você sabe fazer de melhor, mesmo nas pequenas tarefas. Fazer as coisas sempre bem feitas. Assim, as pessoas reconhecem seu trabalho, não importa a idade.”
P GU -
O jovem tem direito a trabalhar:
Acima, a procuradora Daiana (E) e a agente administrativa Marina. Abaixo, a chefe de divisão Thaís e o procurador Lucas.
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MAIS NOVO MEMBRO - A trajetória profissional dela é semelhante à do procurador federal mais jovem em atividade no país atualmente. Lucas Vieira, da PF/ TO, tem 23 anos e 10 meses de idade e está na AGU desde julho do ano passado. Segundo ele, os dois anos que trabalhou no serviço público antes de ingressar na procuradoria – no INSS e na Justiça Federal – evitaram problemas de adaptação. E, como nos empregos anteriores, Vieira lida diariamente com matérias previdenciárias. O procurador afirma que mesmo as brincadeiras dos colegas relacionadas à idade dele não atrapalham. O segredo para superar a estranheza inicial, segundo ele, está na postura profissional de quem assume o cargo. “Enfrento isso com naturalidade e procurando me comportar com a seriedade que o cargo exige”, afirma. Ao próximo que assumir o posto de caçula da categoria, Vieira tem conselhos. “Esqueça a pouca idade, trabalhe com seriedade, confie no conhecimento e experiências de vida que possui e sempre mantenha viva a consciência de que se tem muito a aprender.” Foi mais ou menos assim que a agente administrativa Marina Lopes, da Coordenação de Documentação e Informação da SGA, hoje com 25 anos, tirou de letra as dificuldades que a pouca idade colocou no caminho quando ela assumiu o cargo em 2010, aos 20 anos. Até hoje ela é a servidora efeti-
Fotos: arquivo pessoal
Eles representam 27%* da força de trabalho da AGU. Estão em todos os setores e categorias. Desde estagiários e servidores, até advogados e procuradores. Estamos falando dos jovens, que pela definição do Estatuto da Juventude são as pessoas entre 15 e 29 anos de idade. No próximo dia 24 é celebrado do Dia Internacional do Trabalhador Jovem. Para marcar a data, o AGU Brasil ouviu os colaboradores que encararam o desafio de trabalhar em uma instituição como a Advocacia-Geral, numa época da vida em que muitos têm pouca experiência profissional. Vivência no trabalho é, inclusive, requisito para ingressar nos cargos de procuradores federais e de advogados da União. É exigido, além do bacharelado em direito e inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, um mínimo de dois anos de prática forense. Mas este não parece ser um empecilho para os profissionais precoces dessas categorias. A procuradora federal Daiana Viana, da PSF Osasco/SP, por exemplo, tomou posse no cargo em 2003, aos 21 anos e nove meses de idade. Foi a pessoa mais jovem a fazer parte da carreira na história da AGU, segundo dados da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGep). Passada mais de uma década da admissão, a procuradora lembra, saudosa, do tempo em que saiu da capital cearense, Fortaleza, para assumir o cargo em Porto Alegre (RS). As maiores dificuldades da época, segundo ela, no entanto, estavam relacionadas à adaptação com o novo endereço. No trabalho, o apoio dos colegas a ajudou a dar os primeiros passos na carreira. “Foi o primeiro concurso para cargo exclusivo de bacharel em direito que fui aprovada e era exatamente o que eu queria. Durante a faculdade, já havia feito estágio nas procuradorias da Fazenda e na do Estado do Ceará, o que me ajudou bastante”, lembra.
PRU1 34
Fontes: DGep e Lei 12.852.
Qualquer pessoa entre essas duas idades é considerada jovem, segundo a Lei 12.852.
1,7 mil*
Número de colaboradores da AGU dentro desta faixa etária.
16
É a idade mínima para ingresso como estagiário no serviço público.
18
Anos é a idade mínima para ingresso no serviço público.
Informativo AGUBRASIL
20/04/2015 – Nº 7
EM OUTRAS UNIDADES:
Digitalização de documentos A Procuradoria da União no Espírito Santo (PU/ES) comemora, este mês, um ano do início do projeto de digitalização de processos em arquivo físico. A iniciativa resultou na transformação de 1,5 milhão de páginas em arquivos eletrônicos. Cerca de 8,4 toneladas de papel foram enviadas para cooperativas de reciclagem e mais de 1,4 mil caixas de arquivo, reutilizadas. Até o início do ano passado, a situação era crítica. Cerca de 50% da sala destinada ao protocolo estava lotada de caixas de documentos e não demoraria para tomar o espaço de outros departamentos. Mas o que antes era apelido de “lixão” se transformou em motivo de orgulho e satisfação para todos os colaboradores. O programa foi colocado em prática em dezembro de 2013, quando Perylla Veiga, procuradora-chefe da unidade, assumiu o cargo. O objetivo era virtualizar ao máximo os trâmites, procedimentos e documentos da PU/ES, uma nova realidade até nos processos judiciais. “Se a Justiça nos impunha uma nova forma de trabalho, não era mais possível permanecermos com os velhos procedimentos de trânsito de papéis físicos na procuradoria. Assim, dentre outros ajustes, o arquivo físico precisou ser ‘enfrentado’, ainda que exigindo um redobrado
“Estávamos de mudança para um prédio novo, mas tínhamos um arquivo enorme. Desde o ano passado, a equipe está bem focada e já fizemos um descarte de 30 toneladas de papel. Pretendemos chegar a 100% de arquivos digitalizados até o final do ano.” Celmo Ricardo Teixeira da Silva Procurador-chefe PU/GO
esforço para que fosse integralmente digitalizado e incluído no Sicau”, explica Perylla. Segundo ela, foram implementadas as rotinas previstas no Manual de Digitalização da AGU, como a formação da Subcomissão de Avaliação de Documentos para tratamento do material. Os servidores se depararam com um arquivo relativamente defasado, que ainda precisava receber uma organização antes da digitalização. No início dos trabalhos apenas uma servidora tinha espaço para ficar na sala. Os outros se acomodavam como podiam, trabalhando até em pé, já que não havia lugar para cadeiras. “Minha primeira contribuição foi implementar aqui o conhecimento que
trouxe de Brasília. Durante a elaboração do manual de procedimentos de digitalização, tive a oportunidade de testar várias rotinas. Esta experiência foi muito útil”, conta Sanges Picinati, responsável pelo Setor de Arquivo e Digitalização. O papel descartado foi encaminhado à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Vitória e à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória. As caixas de arquivos que não estavam mais sendo utilizadas viraram até lembrancinhas de Natal para os demais setores da unidade. Até agora, cerca de 70% dos arquivos foram digitalizados. A expectativa é de que até o fim do ano o trabalho seja concluído.
SERVIDORES:
“Mais de 30 toneladas de papel foram descartadas aqui na unidade. Facilitou muito o processo judicial. A vantagem é que passamos a acessar tudo eletronicamente.” Vanir Fridriczewski Procurador da PRU4 ESCOLA
Pleito para membros de comissão
A hora de eleger seu representante chegou. Desde a última sexta-feira (17) e até a próxima (24), está aberta a votação para a escolha dos representantes das carreiras administrativas de níveis médio e superior que farão parte da “Comissão GDAA-GDACE”. O colegiado será responsável por julgar os recursos administrativos de servidores que não concordarem com as notas obtidas na avaliação de desempenho. Quatro disputam as vagas de titular e suplente no grupo. Os servidores de todo o Brasil tiveram a oportunidade de entrar na lista até as 18h do dia 10, quando foram encerradas as inscrições. Os candidatos dos cargos de nível médio são os agentes administrativos Brígida Barboza – que fez parte da comissão do ano passado – e Alan dos Santos, ambos de Brasília (DF). Na mensagem de candidatura, Brígida destacou a importância de participar da comissão e disse que sua intenção é “auxiliar no processo avaliativo como um todo e na conclusão do julgamento das avaliações, nos casos de recursos, de forma justa e imparcial”. O candidato Alan disse que quis entrar na disputa para “participar
“Não temos mais nada físico, 100% dos arquivos já foram digitalizados. Em termos de espaço, foi um grande avanço. E a tramitação de processos é muito mais rápida.” Francisco Livanildo Procurador-chefe PU/RN
Escola abre inscrições para reuniões técnicas
de projetos que ajudem a alcançar crescimento e desenvolvimento profissional”. Querem representar os servidores de nível superior o administrador Danton Azevedo – que também foi membro da comissão no ano passado – e o economista Michael Douglas Sanches. Eles trabalham em Brasília e Ribeirão Preto (SP), respectivamente. Danton disse considerar importante a participação no colegiado por acreditar no direito do avaliado de contestar a nota recebida na avaliação de desempenho.
Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br
Michael, que afirma ser membro de movimentos sindicais, afirmou que pretende ajudar a aprimorar o trabalho da comissão. A votação não é obrigatória. Para os interessados, no entanto, é bem simples. Basta entrar na intranet e clicar no ícone correspondente, onde estará disponível a lista dos candidatos. “Lembro que servidor de nível médio vota em candidato de nível médio e servidor de nível superior vota em candidato de nível superior”, diz a presidente da comissão, Maria da Graça Lago.
EXPEDIENTE
informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524 Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira Coordenação: Bárbara Nogueira
Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá Redação: Gilvanete Vieira e Rebeca Ligabue Projeto gráfico: Alex de Castro Diagramação e arte: Bruno San e Renato Menezes
A Escola da AGU abriu as inscrições para quem deseja participar do 3º Ciclo de Reuniões Técnicas da instituição, encontros que têm o objetivo de reciclar servidores, advogados da União e procuradores federais. O evento terá início na quinta-feira (23), das 14h às 18h, no Auditório da Escola da AGU, com o tema “Conhecendo a AGU – Serviços de assessoramento, consultoria, representação judicial e extrajudicial”. Entre os palestrantes estão os advogados da União André Amaral, José Peixoto e Raphael Greco Bandeira, representante Regional da Escola da AGU em Brasília. Servidores da AGU que quiserem participar devem entrar no Sistema de Inscrições (sge.agu.gov.br) e ao público externo pelo e-mail eagu.eventos@agu.gov.br. Mais informações no site agu.gov.br/escola.
Assessoria de Comunicação Social
Fotos: arquivo pessoal
E O ASSUNTO HOJE É: