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BRASIL
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
04/05/2015 – Nº 9
As supermães da AGU
DIA DAS MÃES / MAIS DE 1,8 MIL SERVIDORAS DIVIDEM A RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL COM A DE CRIAR OS FILHOS
Elas amam, choram, riem e têm até o momento de ficarem sérias. Biológicas ou de coração, só na AGU são mais de 1,8 mil mães, homenageadas no domingo (10). São mulheres que trabalham e produzem, ao mesmo tempo em que vivem a angústia de ficar longe deles durante boa parte do dia para isso. É delas a responsabilidade de apresentar o mundo aos filhos, e, ainda, de protegê-los. Foi assim com a assistente de gabinete da Procuradoria Federal em Roraima Marinett Oliveira. Hoje com os quatro filhos crescidos, ela conta os desafios que enfrentou quando começou a vida profissional. Mãe aos 19 anos, ela teve que deixar o primeiro filho já aos seis meses de idade na creche. A situação atual é mais tranquila, com três deles empregados e o quarto fazendo curso universitário. Mas ela não esquece o início complicado. “Até conhecer alguém de confiança e que cuidasse deles chorei muito.
Foi difícil, mas venci. Entendi que esta é a vida da mãe que precisa trabalhar fora, ser dona de casa e esposa”, diz ela. O drama é vivido também por aquelas que, como a procuradora federal Elisângela Devicchi, da PSF de Ponta Grossa (PR), encontrou esse amor na adoção. A decisão veio depois de algumas tentativas de gerar uma criança. Hoje, mãe de um menino de oito e de duas gêmeas de seis anos de idade, ela lembra como ficava de coração apertado no início. As coisas, no entanto, se acertaram. Hoje, a procuradora não esconde a satisfação de ter em casa essas três crianças para quem ela dedica um amor incondicional. “A cada dia que passa tenho o sentimento de que mais aprendo do que ensino. Não é fácil conciliar a atividade profissional com a maternidade, mas com muita dedicação e renúncia, tudo é possível”, conta.
Mães que trabalham
IGUALDADE: A Constituição Federal proíbe qualquer distinção ou discriminação entre os filhos adotivos, biológicos ou gerados fora do casamento.
28,1 mi
LICENÇA-MATERNIDADE: Servidoras públicas têm direito a licença maternidade de 180 dias contados a partir do nascimento do bebê ou do afastamento prévio solicitado.
trabalham fora de casa. Fonte: PNAD/2012
Cláudia e as filhas Hanah, Luciana e Adriana
Tá na lei
51,3%
no Brasil conciliam trabalho e criação dos filhos.
Um tempo para criar laços
Elisângela e os filhos Antônio, Laura e Mariana
O período de licença-maternidade, de até 90 dias, garantido pela lei nº 10.421/00, e ampliado pela Lei nº 11.770/08 por mais 60 dias, para quem adota crianças com menos de um ano, ajudou a criar o vínculo entre a procuradora Elisângela e os filhos, segundo ela. As crianças foram adotadas antes do primeiro mês de idade. Esse tempo de convivência, infelizmente, não foi o mesmo desfrutado pela procuradora federal Cláudia Silveira Desmet, da Procuradoria Federal no estado de Santa Catarina. As mesmas leis que garantem a licença, autorizam 90
Marinette e os filhos Thyago, André, Davyd Lucas e Eduardo Felipe
dias de afastamento para quem adota crianças entre quatro e oito anos. A filha mais velha foi adotada aos sete anos de idade. As duas mais novas, gêmeas, tinham quatro, à época. Os dois casos das duas procuradoras são parecidos, inclusive. Cláudia optou pela adoção depois de algumas tentativas de gerar uma criança. As três filhas, também irmãs biológicas, foram encontradas depois que ela e o esposo inscreveram-se nas comarcas do interior mineiro. Até a adoção, elas ficavam em uma instituição de Janaúba (MG). As dificuldades iniciais ocorreram, principalmente, porque a mais velha conviveu até os cinco anos de
idade com a mãe biológica. A resistência inicial, entretanto, aos poucos foi quebrada. Tanto que, hoje, as três têm uma relação fraternal com a mãe. “As mais novas, lembro bem, chegaram a querer usar fraldas, aos quatro anos de idade. Elas queriam ser as nossas ‘bebês’”, lembra Cláudia, saudosa. As crianças, segundo ela, passaram por tratamento psicológico. Para Cláudia, além do amor e carinho, o importante é ter ciência de que, quem cria, o faz para o mundo. “Temos a responsabilidade de ensinar e preparar, sabendo que suas escolhas e, portanto, suas vitórias e derrotas, terão a nossa interferência”, resume a procuradora.
Informativo AGUBRASIL
04/05/2015 – Nº 9
GDAA-GDACE
Servidores elegem titulares da comissão A Diretoria de Gestão de Pessoas divulgou, no último dia 27, o resultado das eleições para a Comissão GDAA-GDACE. Os dois últimos representantes, titulares, foram escolhidos - ambos são da SAD/DF e foram reeleitos. Para representar os servidores em cargos de nível superior, o escolhido foi o administrador Danton Azevedo, com 56% dos votos válidos. A mais votada para representante de nível médio foi a agente administrativa Brígida Barboza, com 68% dos votos. Para julgar os recursos administrativos dos servidores que não concordarem com as notas obtidas na avaliação individual de desempenho, a comissão pretende encontrar uma maneira justa. Vale ressaltar que nenhum dos membros sabe o nome de quem entrou com o recurso. Tudo é analisado pelo número do processo. “Acredito que nesse ano poderemos resolver com mais rapidez”, explica Brígida. Danton também pretende usar sua
O ASSUNTO HOJE É
Língua portuguesa Tropeçar na língua portuguesa não é privilégio de quem tem pouca intimidade com ela. As armadilhas da gramática atingem pessoas com diversos níveis de conhecimento. O idioma tem um dia dedicado especialmente a ele, 5 de maio. A jornalista e autora de livros sobre o tema Dad Squarisi, também editora de opinião do jornal Correio Braziliense e especialista em linguística, dá a dica: “O segredo é treinar. Quem muito escreve, geralmente, escreve bem”. A jornalista lista pelo menos quatro níveis de dificuldades mais comuns para quem tem que lidar com a escrita. O primeiro deles é a própria grafia, ou seja, a escrita correta. Dad afirma que o problema é, normalmente, resolvido com muita leitura. É que pouca gente conhece a raiz das palavras e as memoriza de forma visual. “É comum elas escreverem para lembrarem como se escreve palavras que não utilizam no dia a dia”, afirma Dad. Depois disso, uma das maiores dificul-
PESQUISA
60% aprovam site da AGU Levantamento realizado com usuários do site da AGU aponta que 60% das pessoas que participaram de pesquisa de satisfação realizada em março considera que o portal atende às necessidades dos colaboradores da instituição. Ao todo, 1.446 pessoas participaram. O objetivo é avaliar a qualidade de serviços oferecidos e analisar a possibilidade de melhorias e adaptações. Do total, mais de 800 respostas foram positivas. Dentre os itens que receberam as respostas mais positivas está a área de
O QUE DISSERAM OUTROS SERVIDORES “Achei a eleição justa. Espero que as normativas a serem criadas sejam adequadas à realidade do serviço público e de nossa instituição”. Silvio Bosco, agente administrativo PRU1 “Gostei do resultado. É importante ter um representante para manter a transparência na avaliação. Espero que eles opinem de forma justa e imparcial”. Gladston Mendes, datilógrafo SGCT/DCD – DF
experiência para contribuir com as avaliações. “Já possuo um certo domínio do processo. Pretendo usá-lo para dar mais celeridade, analisando cada caso com bom senso e imparcialidade”, conta. Os outros dois concorrentes ao cargo, Alan dos Santos (nível médio) e Michael Douglas Sanches, serão suplentes
dades é com a sintaxe, que é a colocação correta das palavras em uma frase. Num terceiro nível, as pessoas normalmente acham difícil ordenar o texto logicamente e com coesão. Inclusive na hora de sair de uma frase para outra com a transição correta de assunto. Em um último momento, ainda de acordo com a especialista, as pessoas precisam prestar bastante atenção na hora de adequar a linguagem ao seu público-alvo. O uso do “jurisdiquês”, por exemplo, é muito bem-vindo, mas somente quando direcionado aos tribunais, diz a jornalista. “Se o seu público é mais amplo e diverso, no entanto, o melhor é simplificar e usar uma linguagem que alcance a todos, sem, contudo, desleixar com a gramática.” Se você quer saber mais, confira a indicação de livro, o qual a própria Dad Squarisi é uma das autoras. Saiba mais na versão digital.
na comissão para substituir os eleitos, quando necessário. Os servidores da AGU esperam que os escolhidos os representem de forma segura. “Estou satisfeita com o resultado. Com a experiência que já possuem, espero que opinem sem medo”, explica a datilógrafa Neuza Velozo, da SAD/PE.
“Acredito que os representantes sejam capacitados e estejam dispostos a representar bem as categorias, levando propostas que possam ajudar a aprimorar o trabalho, dando um retorno favorável à instituição e a todos os servidores”. Carla Marron, administradora PU/PA
E VOCÊ, QUAL É A SUA DIFICULDADE COM A LÍNGUA? “Tenho algumas dificuldades com pontuação e concordância verbal. Talvez seja algo regional mesmo. O negócio é ler, ler muito, que a coisa melhora”. Alice Ferreira – agente administrativa, PU (BA) “Tenho alguma dificuldade com as novas regras ortográficas. As mudanças foram muitas e os advogados públicos têm de aplicar corretamente o idioma perante os juízos e tribunais”. Ricardo Coutinho – procurador federal, PRF5 (PE) “Vejo muitas pessoas usando a palavra ‘afim’ quando querem expressar a ideia de vontade de fazer algo, por exemplo. Sendo que no caso, o correto seria a fim”. Carlos Terra – estagiário PSF Duque de Caxias (RJ)
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico
“A arte de escrever bem”, das autoras Dad Squarisi e Arlete Salvador, editora Contexto, traz boas dicas para quem quer aprofundar-se no tema.
Parece trava-línguas, mas é só uma pegadinha do nosso idioma. É a maior palavra da língua portuguesa, com 46 letras. Mais até que a nossa conhecida anticonstitucionalissimamente. O termo é um sinônimo de silicose, doença pulmonar causada pela inalação de pó de sílica muito fina, que causa inflamação nos pulmões.
pesquisa no site. Cerca de 40% afirmaram que localizaram o que buscavam. A distribuição e organização das informações também foi bem avaliada: 59% das pessoas indicaram que os dados são ponderados e bem distribuídos.O site também foi considerado atualizado, organizado e coerente. Outros itens analisados foram a navegabilidade e a aparência. Estes foram qualificados como confortáveis, interessantes, homogêneos, bem elaborados e balanceados. A pesquisa sobre o site faz parte do 12º Ciclo de Avaliação Institucional da AGU. Se todas as metas forem cumpridas, 80% do valor correspondente às gratificações de desempenho dos servidores administrativo está garantido.
Envie sua sugestão! Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! informativo@agu.gov.br
EXPEDIENTE
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Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação:
Gilvanete Vieira e Rebeca Ligabue
Diagramação: Alex de Castro, Renato Menezes e Bruno San
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