BRASIL
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
21/09/2015 – Nº 29 DIA DO CONTADOR
SERVIDORES PÚBLICOS
Quando falar bem ajuda também a instituição 02
Sobre quem trabalha com números
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PRIMAVERA
Hora de conhecer a diversidade de flores do Brasil
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INCLUSÃO
A luta das pessoas com deficiência 16
GESTÃO
Veja como o registro de elogios ajuda a aumentar a produtividade nas organizações
Quando falar bem ajuda também a instituição
Todo elogio faz o colaborador sentir-se importante e valorizado. Enaltecer o trabalho de quem merece, portanto, deveria fazer parte de toda cultura organizacional. Ideal que, infelizmente, não condiz com a realidade brasileira. A opinião é de um especialista em motivação, o consultor, professor de cursos de pós-graduação e palestrante Silvio Broxado. Para ele, instituições públicas como a AGU deveriam implantar em seu cotidiano o incentivo à participação de gestores e demais colaboradores no registro do reconhecimento a quem realiza um bom trabalho. Autor de obras como e-book “O Poder do Elogio nas Organizações”, Broxado defende a prática como uma importante ferramenta de gestão, capaz de melhorar o ambiente de trabalho e transformar a atitude dos colaboradores. “É como se fosse uma vitamina. É o elixir da alma de quem trabalha. Todo mundo gosta de ser elogiado e isso funciona como um verdadei2 | 21/09/2015 AGUBRASIL
Foto: Roberto Ferreira
Valdeci Aguiar foi um dos elogiados em 2014
GESTÃO
ro combustível para ascender a chama da produtividade”, avalia. Essa manifestação, segundo ele, pode vir em diversos formatos. Tanto aquele falado diretamente ao elogiado – considerado o mais eficaz pelo especialista, como o que é registrado junto às chefias ou centrais de atendimento. Em grandes organizações, no entanto, o que se observa é que poucos formalizam o reconhecimento ao trabalho dos colegas. A Ouvidoria da Advocacia-Geral, responsável por captar as mensagens elogiosas, registrou, durante todo o ano passado, apenas dez congratulações ou agradecimentos encaminhados por colaboradores da instituição aos colegas, número considerado baixo pelo órgão. De acordo com a ouvidora Mariana Melo, um dos fatores determinantes para a pouca participação é a correria do dia a
dia, que leva muita gente a simplesmente esquecer de formalizar o enaltecimento. Ela afirma, no entanto, que faz questão de valorizar cada manifestação de apreço. “O elogio sincero motiva o colega e o faz ter certeza de que está no caminho certo. É um incentivo para que ele sempre busque melhorar”, afirma. Mariana Melo diz que autor, elogiado e chefia são imediatamente comunicados sobre a formalização do elogio como forma de incentivar a prática no ambiente da organização. BONS EXEMPLOS - Valdeci Aguiar, chefe da Divisão de Cadastros da Diretoria de Gestão de Pessoas, foi um dos que mereceu ser congratulado ano passado. A assistente administrativa Ilma Maria de Jesus, da PU/PR, registrou na Ouvidoria que o servidor é um “exemplo de comprometimento eficiência
no atendimento”. Para ela, a presteza e atenção dispensadas pelo colaborador ao longo dos mais de oito anos em que os dois mantêm contatos profissionais foram mais que suficientes para motivar o registro. “A maioria só conhece a Ouvidoria para reclamar. Para elogiar, falta tempo. Utilizei esse canal várias vezes e acho fundamental que todos saibam que elogiar estimula o crescimento”, pondera a servidora. Elogiado, Aguiar se disse extremamente lisonjeado e enalteceu o papel do reconhecimento como fator motivador no ambiente de trabalho. O segredo de desempenhar bem a função, segundo ele, é se colocar no lugar do outro. “Executo minhas competências como se eu fosse o servidor que está necessitando de ajuda. É isso o que me motiva a continuar trabalhando nesta área tão sensível”, afirma. 4 | 21/09/2015 AGUBRASIL
Os vários elogios SINCERO
É o que cativa, que faz as pessoas continuarem numa execução de tarefas, num projeto pessoal atrás de conquistas, evolução e melhorias..
PUXA-SACO
É demagógico, mais exagerado e deslocado, portanto, mais fácil de se identificar. Geralmente são emitidos a pessoas que ocupam posições hierárquicas superiores.
SEDUTOR
Tem fatores motivadores diversos, como atributos físicos, personalidade ou posição social. O elogiador corre sério risco de ser mal interpretado. É preciso muito cuidado.
INTERESSEIRO
Pode ser político, financeiro, social ou econômico. Geralmente, utilizados com o objetivo de se obter vantagens. São os “tapinhas nas costas” falsos e maquiavélicos.
SARCÁSTICO
É um anti-elogio. Tem o objetivo de ridicularizar o outro. Acontece quando não há boa convivência. É um ataque sutil que desmoraliza o outro. Pode ser interpretado também como assédio moral.
Fonte: O Poder do Elogio nas Organizações
GESTÃO
O que acontece com o elogio
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1- Ouvidoria
Você entra no site registra a manifestação que será recebida pela Ouvidoria
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2 - Site
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ame r r e c n E 6
do quem n a u q a d a ncerr a O ciclo é e icado que n u m o c é fez o elogio i entregue fo m e g a s n me
3 - 0800
No mesmo número 0800 é possível registrar o elogio
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É importante informar os dados corretamente para acompanhar o trâmite da informação
O órgão encaminha a manifestação para o elogiado e seu chefe
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No site da AGU, no menu “destaques”, clique em “OUVIDORIA - 0800 645 1415”, e registre a manifestação
5 - Trâmite
4 - Órgão
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Semana de eventos celebra tradição gaúcha A sede da AGU em Porto Alegre (RS), onde trabalham os servidores da SAD, da PRU4, da CJU/ RS e da Escola local, esteve em festa na última semana. O motivo da confraternização é a Semana Farroupilha, comemoração anual que celebra as tradições gaúchas e regata a memória de um evento histórico, conhecido como Guerra dos Farrapos. Com muitas comidas e bebidas típicas, o evento contou com a participação de servidores, advogados da União e procuradores federais. É claro que
não faltou o chimarrão, o churrasco, o arroz de carreteiro e música tradicional gaúcha. Quem participou dos dias de evento comemorou o interesse de servidores que vieram de outros estados pela cultura local. “É muito importante para nós, gaúchos, celebrarmos a preservação da nossa cultura”, afirma o consultor da União, Antônio Soares. REVOLUÇÃO REPUBLICANA – A Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha, foi como ficou conhecida a guerra regional de caráter republicano contra o governo imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, esten-
Foto: Isabel Crossetti
Confraternização
Roda de Chimarrão foi um dos principais eventos da Semana Farroupilha
deu-se entre 20 de setembro de 1835 e 1º de março de 1845. O dia 20 de setembro, inclusive, é hoje conhecido como o Dia do Gaúcho. Entre as várias reivindicações estava a abolição da escravatura. O movimento teve seu auge na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-
-Grandense. O conflito terminou com a assinatura de um tratado de paz. O saldo, no entanto, foi de mais de 45 mil mortos nos dez anos de disputa. Apesar da adesão ao governo imperial, a guerra demonstrou a força política e militar dos gaúchos, que nos anos seguintes participaram ativamente dos principais eventos históricos do país.
DIA DO CONTADOR
SOBRE QUEM TRABALHA COM NÚMEROS O trabalho dos contadores é essencial para o funcionamento de qualquer empresa. No serviço público não é diferente. O reconhecimento à importância da profissão veio em 22 de setembro de 1945, quando o então presidente Getúlio Vargas sancionou a lei nº 7.988, que regulamentou a criação do primeiro curso de ensino superior em Ciências Contábeis, na Universidade Federal de Minas Gerais. A data passou a ser conhecida como o Dia do Contador. De acordo com o Conselho
Federal de Contabilidade (CFC), atualmente há mais de 328 mil contadores registrados e ativos no Brasil. Ainda segundo a entidade, havia cerca de 313 mil alunos matriculados no Curso de Bacharel em Ciências Contábeis em 2014, o que significa que é quarto maior curso no país. Na AGU, há 161 contadores. Eles são responsáveis pelo gerenciamento da despesa pública, com atividades relativas à administração financeira e patrimonial. Além disso, têm um papel fundamental de reduzir o im-
pacto financeiro e garantir a disponibilização orçamentária para investimentos do Estado. Bruno Nóbrega, contador da Coordenação de Análise Contábil (Conta), diz que o papel da contabilidade é gerar informações para atender as exigências da lei e dos gestores públicos. “Nós, como cidadãos, temos a consciência de quem paga a conta do mau uso dos recursos públicos somos nós mesmos”, completa. Ele explica que os profissionais contábeis analisam balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis das unidades e procedem, ainda, com a conformidade contábil dos registros orçamentários. AUXÍLIO - A importância desses profissionais também está ligada a cumprir deveres sociais em seus aspectos qualitativos e quantitativos de forma eficiente e eficaz. 8 | 21/09/2015 AGUBRASIL
É como pensa Sérgio dos Santos, contador da PRU4. “Atendo aos interesses dos advogados da União, prestando as informações necessárias dentro de prazos estabelecidos, contribuindo com maior brevidade possível, para o êxito de suas atribuições, sempre primando o bom e respeitoso atendimento”, conta. Sandra Maria Poletti, contadora PSU/Caxias do Sul, diz que a profissão traz retorno de forma visível, que se traduz em números. “Fazemos a revisão de cálculos apresentados para a execução contra ou a favor da União. A importância está na possibilidade da redução dos valores a serem pagos, ou até mesmo no não pagamento, com a aplicação do regramento contido nas decisões judiciais e nas orientações oriundas da AGU”, conclui. A nossos contadores, um feliz Dia do Contador!
“A sombrinha em sua origem não passava de um guarda-chuva conduzido pelos capoeiristas pela necessidade de ter na mão como arma para ataque e defesa, já que a prática da capoeira estava proibida”
DIA DO CONTADOR
Fala, contador!
“Amo o que faço, não me imagino fazendo outra coisa. E considero que a maior importância dos contadores está no auxílio à gestão orçamentária e financeira, principalmente na missão precípua de demonstrar com transparência os resultados da gestão” Raquel Anjos, contadora SAD/RS
“Os contadores do Necap têm uma função primordial de defesa do erário, desenvolvendo um trabalho que passa pela análise e interpretação das diversas variáveis processuais e culmina na elaboração de cálculos e confecção dos pareceres. Atuamos em diversas fases processuais” Alessandra Rafaela Barros, contadora PU/GO
“Penso que os contadores são de suma importância para AGU na área de cálculo, na qual atuo, dada a necessidade de apuração precisa dos valores devidos pela e para a União, e também no controle da gestão de gastos para a tomadas de decisão” Anderson Randy Maciel, contador PU/RN
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Foto: Renato Menezes
PRIMAVERA
Hora de conhecer a diversidade de flores do Brasil
Alamanda (Allamanda cathartica L.), tambĂŠm conhecida como dedal-de-dama
PRIMAVERA
A diversidade de vegetação no Brasil causa um verdadeiro espetáculo de cores e perfumes com a chegada da primavera, que tem início neste 22 de setembro. O ar pitoresco das cidades é um convite para viajar pelo país e conhecer um pouco mais sobre a qualidade da vegetação local. Opções não faltam. São reservas ecológicas, jardins públicos, parques e canteiros que proporcionam o ambiente perfeito para a tranquilidade e a diversão. O momento também é especial para a produção de fotos de recordação. O preço para viajar pelo Brasil também é um incentivo, já que está fora da temporada de férias escolares. Na serra gaúcha, Gramado fica tomado por hortênsias azuladas em todas as principais ruas. A arquitetura local e a estação causam a sensação dos visitantes estarem em um país euro-
peu. Ainda no Sul, Nova Petrópolis também permite viver essa experiência. Na cidade existe uma Praça das Flores, o Labirinto Verde, além de promover o Frühlingsfest, o Festival da Primavera. Para quem mora ou quer conhecer São Paulo uma boa opção é partir para Campos do Jordão. Conhecida como a Suíça Brasileira, a cidade se enche de flores e oferece passeios ao ar livre no Parque da Floresta Encantada, Bosque do Silêncio e Pico do Itapeva. O maior centro de produção de plantas ornamentais da América Latina não poderia ficar de fora do roteiro. Em São Paulo, a “Cidade das Flores”, Holambra, realiza em setembro Expoflora. No Rio, turistas e locais devem aproveitar a época para dar um passeio no Jardim Botânico e no Parque Nacional da Tijuca.
No Centro-Oeste, com vegetação predominante de cerrado, é o momento dos Ipês mudarem de cor. Na sequência de roxo, rosa, amarelo e branco as árvores transformam o cenário das ruas de Belo Horizonte e da Capital Federal. Alerta! O pólen das flores e aumento das chuvas propicia a aparição de alergias respiratórias. Para piorar a situação, junto com as flores aparecem também as chuvas, que obrigam as pessoas a manterem janelas e portas fechadas por mais tempo, prejudicando a circulação e renovação do ar. Todos os pontos juntos irritam o sistema respiratório do alérgico. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), pelo menos 30% dos brasileiros so12 | 21/09/2015 AGUBRASIL
frem de rinite e asma. No entanto, se algumas precauções forem tomadas, os alérgicos podem curtir toda a beleza da estação das flores. Dicas: • Evite manusear as flores, o pólen pode causar irritação no aparelho respiratório. • Mantenha a casa arejada. • Fuja do mofo e mantenha pelúcias e casacos de lã higienizados e guardados em sacos plásticos.
E você, como aprecia a estação das flores? “Gosto muito da primavera, é uma estação de muita beleza. Adoro as flores e árvores nessa estação. Vejo na minha rua várias arvores amarelas, rosas. Há duas semanas tivemos muito frio, mas isso não é normal. Normalmente, nessa estação, os dias são ensolarados e a noites, frescas” Rita Medina – técnica do seguro social PSF/Niterói (RJ)
“Aqui existem vários Ipês espalhados pela cidade. Belo Horizonte é uma cidade bem arborizada, principalmente o Centro-Sul. E nessa época a cidade fica bem mais bonita. Fica um clima muito agradável e equilibrado: nem muito quente, nem muito frio” Gabriel Noronha – estagiário PF/MG
“Na primavera, a Serra Gaúcha tem clima bem ameno. A primavera é uma época de clima quente, mas não em excesso. É agradável porque é quando a natureza se manifesta de uma forma realmente bonita, com flores desabrochando e embelezando a região” Hécio Bender – advogado da União PSU/Santo Ângelo (RS)
EXEMPLO
A luta das pessoas com deficiência
Nesta semana é celebrado o Dia Nacional de Luta de Pessoas com Deficiência, em 21 de setembro. Uma data importante para promover políticas públicas e conscientizar a todos sobre os direitos de quem tem alguma limitação física. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, no Brasil os deficientes representam 23,9% da população. Na AGU, 30 colaboradores, entre advogados, procuradores e servidores administrativos, se enquadram neste perfil,
de acordo com a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas. E cada vez mais essas pessoas demonstram que a deficiência não é uma barreira para uma trajetória de sucesso. Um bom exemplo vem do Rio de Janeiro (RJ). É o advogado da União da PRU2 Cláudio Panoeiro, que foi o primeiro deficiente visual a fazer uma sustentação oral no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O advogado, que já nasceu sem a visão devido a uma retinose pigmentar, doença que atinge a reti-
na, afirma que este 21 de setembro é uma data importante para chamar atenção da sociedade sobre as dificuldades acadêmicas e profissionais das pessoas com deficiência. Obstáculos que, segundo Panoeiro, resultam na falta de acessibilidade, como a ausência de materiais de estudo e trabalho adequados. “Espero que a data tenha a capacidade de permitir a nossos governantes, e à sociedade em geral, uma reflexão sobre a verdadeira inclusão das pessoas com deficiência na vida comunitária”, completa o advogado, que já atuou como coordenador da área de combate à corrupção, no Grupo Permanente de Atuação Proativa de sua unidade. Outro caso marcante é o de Roberto dos Santos, técnico administrativo do Departamento de Cálculos e Perícias, em Brasília (DF). Ele nasceu com uma deficiência no fêmur direito e usa 14 | 21/09/2015 AGUBRASIL
Foto: Renato Menezes
Roberto (C) é exemplo de superação para os colegas Luis (E), Rosa e Valto
uma prótese há 38 anos. “No começo foi difícil. Durante algumas semanas ainda precisei do auxílio de muletas para me equilibrar. Mas hoje já corro, danço, faço tudo”, relata. A deficiência nunca foi motivo de dependência ou discriminação
para Beto, como é chamado pelos colegas. “Tive uma infância normal e chego ao trabalho de metrô ou ônibus todos os dias”, conclui. Acesse a versão digital em www. issuu.com/agubrasil e conheça os principais direitos das pessoas com deficiência.
CURTA
Contratação de cursos suspensa A diretora da Escola da Advocacia-Geral, Juliana Sahione, informou na última semana que, tendo em vista as restrições orçamentárias, as aquisições individuais de cursos no mercado estão suspensas. Os eventos organizados pela Escola da AGU, bem como a análise de processos de licença e afastamento, prosseguirão normalmente, segundo o órgão. Nos dias 6 e 8 de outubro e 10 e 12 de novembro, por exemplo, a TV Escola transmite reunião do 3º Ciclo de Reuniões Técnicas, diretamente do auditório Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição! informativo@agu.gov.br
Imagem: freeimages.com / Aron Balogh
da EAGU, em Brasília. Entre os assuntos estão Sustentabilidade em Compras, Obras e Contratos; Processo Administrativo Disciplinar; Elaboração NormaEXPEDIENTE
informativo@agu.gov.br (61) 2026-8524 Chefe da Ascom:
Adão Paulo Oliveira
Coordenação:
Bárbara Nogueira
tiva, Como Chegar a Uma Conciliação; e Celebração de Convênios e Representação Extrajudicial de Agentes e Órgãos. Para saber mais acesse agu.gov.br/escola.
Edição:
Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação:
Rebeca Ligabue
Arte e imagens: Alex Próspero, Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação Social
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