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PARTE II PODER LEGISLATIVO
ANO XLI - Nº 189 QUINTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2015
Exposição celebra 450 anos do Rio
Doze sugestões em relatório da CPI da Petrobras
Reuni-RJ deve ampliar atendimento
Artista pinta painéis em acrílio e óleo sobre tela >Página 2
Texto será votado em plenário para ser enviado a entidades >Página 3
Projeto quer atingir 140 mil pacientes até o fim do ano >Página 3
O orçamento participativo
Deputados se reúnem com setor produtivo para analisar perspectivas econômicas Foto: Carolina Lessa
79 bilhões
Receita (R$) do Governo do Rio para 2016
10%
Queda de arrecadação do comércio
23 bilhões Valor (R$) de licitações 2007/14 na construção
U$ 56 Panorama da economia fluminense em 2016 serviu como prévia para as discussões sobre a LOA na Comissão de Orçamento da Alerj BUANNA R OSA
Christian Travassos disse que o volume de vendas do setor estava crescendo, em média, 15% ao ano, um encontro inédito mas que, em 2015, houve uma inque ajudará depuversão na curva, que caiu 10%. Os tados a elaborar as setores mais afetados foram: autoemendas ao Orçamotivo e eletrodomésticos. mento de 2016, parlamentares A LOA começa a ser disparticiparam, ontem, da audiêncutida pela Comissão de Orçacia Panorama da economia flumimento, presidida pelo deputado nense em 2016, quando ouviram Pedro Fernandes (SDD), em representantes do setor produtivo 20 de outubro. Presidente da sobre suas persComissão de pectivas em reTributação, o Entidades lação ao futuro. deputado Luiz como Firjan O evento aconPaulo (PSDB) teceu no audidisse que ouvir e Fecomercio tório do Conseas demandas participaram lho Regional de foi necessário Contabilidade para avaliar (CRC), no Centro do Rio, foi memelhor o projeto de Orçamento. diado pelo Fórum de DesenvolviA diretora do Fórum, Geiza mento do Rio e reuniu cerca de Rocha, ressaltou o ineditismo do 50 entidades, que traçaram um encontro: “Essa é a razão de ser do cenário sombrio para 2016. Temas Fórum, que é promover o diálogo como a redução da carga tributáentre Parlamento e sociedade”. ria e investimentos em capacitaTambém participaram da audição e tecnologia foram as princiência os deputados Wanderson pais demandas apresentadas. Nogueira (PSB), Martha RoGerente de Economia da Fedecha (PSD), Dr. Sadinoel (PT) e ração do Comércio (Fecomercio), Eliomar Coelho (PSol).
IMPRESSO
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Barril do petróleo em 2016 (previsão)
Demandas
Veja o que cada um trouxe para o debate na Casa Construção civil: reúne 193 empresas e pede celeridade nas licitações. De acordo com o presidente-executivo da Associação das Empresas de Engenharia do Rio (Aeerj), Luiz Fernando Santos, foram licitados, de 2007 a 2014, R$ 23 bilhões. “Esse valor é importante para o fomento das construções. Não podemos dar prioridade para outros estados em obras da nossa região”, disse. Ele também afi rmou que será necessário que o Estado invista em obras que gerem mais empregos. Indústria: setor quer aumento do prazo para pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O Rio tem o 5º menor prazo de
pagamento do imposto no Brasil, explicou o gerente de Ambientes e Negócios do Sistema Firjan, Guilherme Mercês: “O prazo é muito inferior ao de outros estados do Sudeste que são concorrentes diretos. Isso significa que o empresário tem que pagar o ICMS antes mesmo de receber pela venda e, obviamente, tem que captar esse dinheiro no mercado, tirando competitividade da indústria”. Agrícola: o produtor rural também enfrenta dificuldades com a crise. Segundo o presidente da Federação da Agricultura (Faerj), Rodolfo Tavares, o crédito rural tem reduzido a aplicabilidade de recursos e, diminuído os investimentos para 2016.
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO garante a autenticidade deste documento, quando visualizado diretamente no portal www.io.rj.gov.br. Assinado digitalmente em Quinta-feira, 15 de Outubro de 2015 às 03:58:33 -0300.
“Para crescer, precisamos investir em tecnologia e faltam recursos”, explicou. Tavares também lembrou que a fatia do orçamento destinada à Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapec) é curta, 0,47% do orçamento do Estado. Óleo e gás: representantes do setor lembraram que a atividade corresponde a um terço do Produto Interno Bruto (PIB) gerado no Rio, e que a previsão é que o barril do petróleo continue com um preço baixo, tendo acréscimo mínimo de US$ 55 para US$ 56 em 2016. Na tentativa de reduzir os impactos da crise, eles pediram estabilidade tributária e mais rapidez no licenciamento ambiental.
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PODER LEGISLATIVO
Belezas do Rio em 20 painĂŠis Em homenagem aos 450 anos da Cidade Maravilhosa, pintor expĂľe na Alerj Foto: VĂtor Soares
I SABELA CABRAL
tons fortesâ€?, disse. Ele conta que reuniu peças da sua coleção a obras feitas esexposição Rio e pecialmente para essa ocasiĂŁo. Arte no Ecletismo “EstĂŁo representados pontos de JosĂŠ de ArimaturĂsticos e o movimento, a aleteia foi inauguragria da cidadeâ€?, afirmou Arimada na terça-feira (13/10) no teia. De acordo com a diretora PalĂĄcio Tiradentes, sede da de Cultura da Alerj, Fernanda Assembleia Legislativa do EsFigueiredo, o artista ainda vai tado do Rio de Janeiro (Alerj). realizar visitas guiadas pela exEm homenagem aos 450 anos posição com alunos de quatro do Rio, paisagens da cidade, escolas pĂşblicas que visitarem mĂşsica e dana Casa. A mosça sĂŁo temas MĂşsica e dança tra ficarĂĄ disdas 20 obras ponĂvel para sĂŁo temas das de acrĂlico visitação no e Ăłleo sobre obras que estĂŁo terceiro andar tela, que se sendo exibidas do PalĂĄcio Tidividem enradentes atĂŠ 8 no Legislativo tre os estilos de novembro. acadĂŞmico e moderno. O artista VersĂĄtil, a exposição revela JosĂŠ de ArimatĂŠia ĂŠ de o exercĂcio de liberdade do Bom Jesus, no PiauĂ, e jĂĄ pinartista. Arimateia, que ĂŠ protava e desenhava aos nove fessor da Sociedade Brasileira anos de idade. Mudou-se para de Belas Artes, costuma trao Rio de Janeiro aos 18 anos, balhar com dois gostos disonde participa, desde 1987, tintos. “Algumas pessoas sĂŁo de exposiçþes coletivas, samais tradicionais, clĂĄssicas lĂľes de arte e pinturas ao ar e gostam do estilo acadĂŞmilivre. Formado pela Sociedade co, enquanto outras preferem Brasileira de Belas Artes, ele uma coisa mais colorida, com agora leciona na instituição.
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A mostra fica no PalĂĄcio de segunda a sĂĄbado, das 10h Ă s 17h. Domingos e feriados, das 12h Ă s 17h
Agenda
MĂşsica no Museu: grupo de jazz com entrada grĂĄtis O projeto MĂşsica no Museu volta ao PalĂĄcio Tiradentes, na prĂłxima quinta (22/10), Ă s 18h, e recebe o grupo Jazztopia Jazz Band, em homenagem ao compositor norte-americano George
Gershwin. A banda de jazz tem formação variada e se apresenta algumas vezes como quinteto e outras, como trio ou quarteto. É composta por músicos de diferentes nacionalidades, e o re-
pertório privilegia clåssicos dos anos 1930 atÊ 1960. Haverå distribuição de senhas 20 minutos antes do espetåculo, na entrada principal do Palåcio Tiradentes. A entrada Ê franca.
Ordem do dia
Ônibus do Consumidor
Projeto aprovado cria sistema cicloviĂĄrio no Estado
O ônibus de atendimento da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj estå em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. O serviço serå realizado atÊ amanhã em XerÊm, na Praça da Mantiqueira, em frente ao supermercado Selma. Os consumidores terão seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta terça-feira (13/10), em segunda discussĂŁo, o projeto de lei 3.385/10, do deputado Carlos Minc (PT). A proposta cria o sistema cicloviĂĄrio no Estado, para incentivar o uso de bicicletas para transporte. O texto determina que a bicicleta seja considerada modal efetivo de mobilidade, com locais especĂficos para estacio-
namento e rede viåria própria. O sistema deverå se articular com o transporte de passageiros e agregar infraestrutura para a guarda de bicicletas nos terminais de transporte. O texto estabelece ainda que as novas vias públicas sejam obrigadas a destinar espaços para o acesso e circulação de bicicletas. Segundo o autor, o projeto busca criar condiçþes para que as pessoas usem cada vez mais a bicicleta
como meio de transporte para ir trabalhar, por exemplo. Minc explica que o projeto integra a bicicleta aos transportes pĂşblicos, criando incentivos e diminuindo burocracias. “O objetivo ĂŠ estimular para que, cada vez mais, a bicicleta seja um meio seguro, de lazer e transporte, ajudando as pessoas a entrarem em forma, emitindo menos carbonoâ€?. (texto de Camilla Pontes)
DIĂ RIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO ASSINATURAS SEMESTRAIS DO DIĂ RIO OFICIAL
PUBLICAÇÕES
Haroldo Zager Faria Tinoco Diretor-Presidente ValĂŠria Maria Souto Meira Salgado Diretora Administrativa Walter Freitas Netto Diretor Financeiro Jorge Narciso Peres Diretor-Industrial PUBLICAĂ‡ĂƒO SEMANAL - Quintas-feiras As matĂŠrias publicadas nas pĂĄginas 1 a 4 sĂŁo de responsabilidade da Subdiretoria Geral de Comunicação Social da Alerj Daniella Sholl Diretora de Comunicação Social Mirella D’Elia Editora Everton Silvalima Coordenação Ana Paula Teixeira e Rodrigo Cortez Design e diagramação
ASSINATURA NORMAL ADVOGADOS E ESTAGIĂ RIOS Ă“RGĂƒOS PĂšBLICOS (Federal, Estadual, Municipal) FUNCIONĂ RIOS PĂšBLICOS (Federal, Estadual, Municipal)
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PODER LEGISLATIVO
CPI da Petrobras apresenta propostas RelatĂłrio escrito pelo deputado Luiz Paulo ainda serĂĄ votado em plenĂĄrio Foto: VĂtor Soares
GABRIEL D ESLANDES
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oze recomendaçþes Ă UniĂŁo, Ă Petrobras e Ă AgĂŞncia Nacional do PetrĂłleo (ANP) constam no relatĂłrio final da ComissĂŁo Parlamentar de InquĂŠrito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que apura as perdas no Estado em decorrĂŞncia da crise na Petrobras nos Ăşltimos dez anos. O documento, apresentado na reuniĂŁo de encerramento da comissĂŁo na terça-feira (13/10), reĂşne medidas visando a uma melhor participação do Estado na divisĂŁo dos royalties do petrĂłleo e na cadeia produtiva baseada na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O relatĂłrio, redigido pelo deputado Luiz Paulo (PSDB), foi discutido e aprovado por todos os membros da CPI. Durante o encontro, o relator da CPI apresentou sugestĂľes ao Congresso Nacional que poderiam melhorar a receita do Estado do Rio e dos municĂpios produtores. “O que o Estado do Rio pretende ter ĂŠ uma participação na cessĂŁo onerosa e nas outorgas. Todos esses recursos ficam com a UniĂŁo, e estados e municĂpios ficam a ver naviosâ€?, afirmou. Segundo o deputado, o Estado previa a arrecadação de R$ 9 bilhĂľes de royalties em participação, mas receberĂĄ apenas R$ 5 bilhĂľes.
Uma das sugestĂľes do deputado Comte Bittencourt (PPS), integrante da comissĂŁo, foi que o Executivo assuma a administração da estrada que liga o pĂer da Beira, em SĂŁo Gonçalo, Ă s instalaçþes do Complexo PetroquĂmico do Rio de Janeiro (Comperj), em ItaboraĂ, por razĂľes de segurança. JĂĄ o deputado Paulo Ramos (PSol) questionou o congelamento do preço dos combustĂveis praticado pela UniĂŁo como forma de incentivo Ă indĂşstria automobilĂstica. Segundo o parlamentar, o combustĂvel mais barato aumentou a circulação de veĂculos, o que representaria uma polĂtica de mobilidade urbana equivocada. Para o relator, os representantes da Petrobras sempre se mostraram colaborativos com os trabalhos da CPI e hĂĄ um entendimento unânime por parte dos deputados quanto Ă importância da estatal. O relatĂłrio ainda serĂĄ votado em plenĂĄrio, para, somente apĂłs a aprovação, ser encaminhado ao governador Luiz Fernando PezĂŁo e ao secretĂĄrio de Estado de Fazenda, Julio Bueno, alĂŠm do Tribunal de Contas do Estado, RioprevidĂŞncia, Grupo Unipetro, Federação das IndĂşstrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), AgĂŞncia Nacional do PetrĂłleo (ANP) e da prĂłpria Petrobras. TambĂŠm estiveram presentes na reuniĂŁo o presidente da CPI, deputado Edson Albertassi (PMDB), e o deputado AndrĂŠ Ceciliano (PT).
Durante reunião, deputados aprovaram por unanimidade as recomendaçþes feitas pelo relator
SugestĂľes
Principais pontos que constam do texto final ConclusĂŁo da primeira refinaria do Comperj, a Trem I.
Reduzir as perdas na indĂşstria naval.
Auditoria das sociedades de PropĂłsito EspecĂfico (SPEs) da Petrobras.
Construção da barragem do Rio Guapiaçu, para melhorar o abastecimento de ĂĄgua em NiterĂłi, SĂŁo Gonçalo e ItaboraĂ.
Apuração de perda de receita pela defasagem dos preços da gasolina. Novos preços dos produtos derivados de petróleo e gås.
Auditoria dos gastos dedutĂveis na apuração das participaçþes especiais.
Reflorestamento de mais de 900 hectares de Mata Atlântica.
Investimento em novos equipamentos para os “campos maduros� da Bacia de Campos.
Os deputados fizeram crĂticas Ă aplicação do Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação.
Criação de uma taxa de fiscalização tributåria e ambiental na exploração de petróleo e gås.
Busca de parcerias com investidores nacionais ou internacionais para concluir as obras do Comperj.
Regulação de leitos: balanço Sem licença do Inea Foto: Carolina Lessa
BUANNA R OSA
CAMILLA PONTES
AtĂŠ o fim de 2015, a Central de Regulação Unificada (ReuniRJ), projeto do Governo do Estado em parceria com o MinistĂŠrio da SaĂşde, pretende realizar 140 mil atendimentos nos hospitais municipais, estaduais e federais localizados em territĂłrio fluminense. Essa informação foi transmitida pelo coordenador do Reuni-RJ, Diego Mendes, em audiĂŞncia da ComissĂŁo de SaĂşde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na terça-feira (13/10). “Conseguimos, em seis meses, tempo recorde, solucionar uma demanda de uma dĂŠcada. A cada mĂŞs, vamos trazer novo procedimento para o sistema, permitindo que o paciente que esteja na ponta consiga ter acesso a uma vagaâ€?, afirmou o secretĂĄrio de Estado de SaĂşde, Felipe Peixoto, acrescen-
A empresa Nova Opersan Soluçþes Ambientais nĂŁo pode tratar chorume atĂŠ que tenha autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Foi o que garantiu o gerente de Licenciamento de Atividades de Saneamento e ResĂduos do Inea, Luiz AndrĂŠ JĂłia, durante reuniĂŁo, na terça-feira (13/10), da ComissĂŁo Parlamentar de InquĂŠrito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) destinada a investigar as causas e consequĂŞncias do uso e permanĂŞncia dos lixĂľes no Estado. Presidente do grupo, o deputado Dr. Sadinoel (PT) disse que a CPI vai visitar a empresa, em Santa Cruz, Zona Oeste, novamente, para verificar se a ordem do Inea estĂĄ sendo cumprida. A Nova Opersan comprou a empresa Haz, em 2012, e conse-
Deputados discutiram avanço do Reuni com secretårio de Saúde tando que, em novembro, o Reuni tambÊm irå ofertar recursos ambulatoriais e leitos para atendimentos cardiovasculares. O projeto começou, em junho, com a oferta de 10.462 vagas em cinco especialidades: radioterapia, gestação de alto risco, cirurgias bariåtricas, hematologia e terapia renal substitutiva.
Desde agosto, jĂĄ foram incluĂdos tratamentos de oncologia, neurocirurgia e ortopedia. Para o presidente da comissĂŁo, deputado Jair Bittencourt (PR), a central vem apresentando avanços expressivos: “Vamos continuar acompanhando o funcionamento e esperamos que a população permaneça sendo beneficiadaâ€?.
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guiu manter a licença para o tratamento de efluentes industrial e sanitĂĄrio. Mas, em compensação, nĂŁo conseguiu autorização para tratar o chorume. “Com base no que a CPI nos informou, o Inea emitiu uma notificação paralisando completamente o recebimento de chorume pela Nova Opersanâ€?, explicou JĂłia. Efeitos da CPI Vice-presidente do grupo, a deputada Lucinha (PSDB) informou que o Inea tambĂŠm esteve nos locais vistoriados pela CPI em que foram constatadas irregularidades, como a Central de Tratamento de ResĂduos (CTR) de SeropĂŠdica. “Os fiscais viram como circulam os caminhĂľes sem identificação e o pĂŠssimo estado dos veĂculos. Foi feito um auto de notificaçãoâ€?, disse ela. Integrante da CPI , o deputado Dr. Julianelli (Rede) tambĂŠm participou da reuniĂŁo.
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PODER LEGISLATIVO