2 ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 1º DE JULHO DE 2005
PARTE II PODER LEGISLATIVO
ANO XLI - Nº 161 QUINTA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2015
Zoo do Rio passará por reformas
Violência policial: negros são maiores alvos
Alerj discute armamento da Guarda Municipal
Orçadas em R$ 6,5 milhões, obras começam em breve >Página 2
Relatório da Anistia Internacional foi entregue a Picciani >Página 3
Segundo deputado, frente Parlamentar deve ser criada >Página 3
Parlamento Juvenil: 1º turno Alunos de escolas públicas vão às urnas hoje para escolher candidatos
Foto: Rafael Wallace
Mateus Ferreira Lima de Souza (à frente, com o celular na mão), que participou de duas edições do projeto, percorreu escolas para incentivar estudantes a se inscrever S YMONE MUNAY
IMPRESSO
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nona edição do Parlamento Juvenil, projeto da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que tem o objetivo de aproximar os jovens da política, teve recorde de inscrições este ano: 515 estudantes. E a disputa por uma das vagas no PJ 2015 começa hoje. Alunos de escolas públicas da rede estadual vão às urnas para escolher seus candidatos, em uma corrida eleitoral acirrada. Em algumas instituições de ensino, entre 8 e 14 se inscreveram. É o caso do Colégio Estadual Guilherme Briggs, em Niterói, e do CIEP Maria José Machado, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Além do recorde de can-
didatos, o Parlamento Juvenil alcançou outra marca inédita: pela primeira vez, todos os 92 municípios do Estado estão representados com pelo menos um canddidato. Para o coordenador-geral do PJ 2015, deputado Wanderson Nogueira (PSB),
Pela primeira vez, todos os 92 municípios têm candidatos os números comprovam que os jovens do Estado querem participar ativamente da política fluminense. “É preciso ampliar os canais de diálogo com a juventude e oxigenar o parlamento. O projeto proporciona a criação de novas lideranças políticas, forma
cidadãos mais críticos”, diz o parlamentar. A disputa acontece em todas as cidades fluminenses. Os candidatos são estudantes da rede estadual, de 14 a 17 anos, que cursam o 1º ou 2º ano do ensino médio e que tentarão vencer as eleições para representar suas cidades na Alerj, em novembro. Este ano, as inscrições foram feitas pela internet, no site do projeto. Duque de Caxias é o município com mais candidatos, 85 ao todo, seguido da capital (37) e Niterói (24). Confira ao lado as dez cidades com mais candidatos. parlamento-juvenil.rj.gov.br parlamentojuvenilrio j.mp/pjalerj
Ranking
As 10 cidades com mais inscritos Município Duque de Caxias Rio de Janeiro Niterói Resende Barra do Piraí Pinheiral Tanguá Macaé São João de Meriti Paracambi
Inscrições 85 37 24 20 15 15 12 11 11 10
Escolas 31 15 10 6 4 2 2 2 5 1
Id: 1880799
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PODER LEGISLATIVO
Zoo do Rio: obras à vista à reas deterioradas, como viveiro de påssaros e pântano, serão recuperadas Foto: Alexandre Macieira / Riotur
CAROLINA L ESSA
Projetos
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s ĂĄreas deterioradas do ZoolĂłgico do Rio serĂŁo reformadas e ficarĂŁo prontas 9 meses apĂłs o inĂcio das obras. A informação foi dada na sexta-feira (28/08), pelo diretor de Planejamento e Projeto da Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe), Guilherme Alonso, em reuniĂŁo da ComissĂŁo Especial da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) de Proteção aos Animais, presidida pela deputada Daniele Guerreiro (PMDB). Alonso disse que o Tribunal de Contas do MunicĂpio (TCM) aprovou o edital e o processo licitatĂłrio deve ter o seu resultado divulgado hoje. Orçadas em R$ 6,5 milhĂľes, as obras englobam, por exemplo, o viveiro de pĂĄssaros, o pântano e o setor de acolhimento e quarentena dos animais. A reuniĂŁo na Alerj foi motivada apĂłs denĂşncia de mĂĄ conservação do zoo, divulgada pela imprensa. A deputada Daniele visitou o local em maio para averiguar a denĂşncia e informou nĂŁo
Outra frente AlĂŠm da restauração do Zoo, a RioUrbe pretende desenvolver outro projeto, referente Ă estação de tratamento de esgoto do local. “Essa estação estĂĄ parada hĂĄ quase seis anos. Temos que ver se ĂŠ utilizĂĄvelâ€?, diz Alonso. Os deputados Jorge Felipe Neto (PSD), vice-presidente da comissĂŁo, e Tiago Mohamed (PMDB) tambĂŠm compareceram Ă reuniĂŁo. Foto: Iara Pinheiro
Reforma em breve: resultado da licitação deve sair hoje; obras estĂŁo orçadas em R$ 6,5 milhĂľes ter encontrado registros de maus tratos aos animais. “Constatei a condição precĂĄria de algumas instalaçþes. Nada mais justo que seja feita uma reforma, para que nĂŁo sĂł as pessoas, mas os animais se sintam bemâ€?, comentou. Para a representante do FĂłrum Nacional de Proteção e Defesa do Animal, Elizabeth Gregor, a
questĂŁo ultrapassa o preparo do local para receber turistas durante as OlimpĂadas: “O bem-estar dos animais deve ser priorizado. A ĂĄrea ĂŠ muito pequena e a localização nĂŁo ĂŠ adequada, devido Ă proximidade com comunidades e os constantes tiroteiosâ€?. O ZoolĂłgico do Rio abriga mais de 2,1 mil animais entre
aves, rĂŠpteis, mamĂferos, peixes e anfĂbios. O consumo de alimentação mensal ĂŠ de aproximadamente 35 a 40 toneladas. JĂĄ o custo com alimentação ĂŠ de cerca de R$ 130 mil/mĂŞs. JosĂŠ Ricardo Reis Teixeira, representante da Fundação RioZoo, que administra o ZoolĂłgico do Rio, esteve na reuniĂŁo na Alerj.
A deputada Daniele Guerreiro comanda comissĂŁo
Ordem do dia
Ônibus do Consumidor
Estado poderå firmar PPPs para conservação ambiental
O Ă´nibus de atendimento da ComissĂŁo de Defesa do Consumidor da Alerj estĂĄ em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O serviço serĂĄ realizado atĂŠ amanhĂŁ, no bairro Valverde, na esquina da Avenida AbĂlio Augusto TĂĄvora com a Rua Fabiana de Oliveira Marzulo, em frente ao supermercado Novo Mundo. Os consumidores terĂŁo seus casos analisados no local, entre 8h e 16h.
A secretaria de Estado de Ambiente poderĂĄ firmar Parcerias PĂşblico-Privadas (PPPs) para atuar em unidades de conservação ambiental, com investimento em açþes de conservação, melhorias estruturais e atividades ligadas ao turismo. A mudança ĂŠ estabelecida pelo projeto de lei 718/15, de autoria do Executivo, que a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou ontem. Foram incluĂdas no projeto original 18 emendas, entre elas uma para garantir direitos de comunidades quilombolas, indĂgenas e caiçaras localizadas dentro das unidades de conservação. “Eu votei contra o projeto, mas apresentei uma emenda que permite que essas comunidades nĂŁo
sofram as restriçþes da leiâ€?, disse o deputado Paulo Ramos (PSol), autor da emenda. Vice-presidente da ComissĂŁo de Meio Ambiente da Alerj, o deputado Carlos Minc (PT) explicou que a gestĂŁo continuarĂĄ a cargo do Estado. “Esse projeto atualiza a lei que determina a capacidade de suporte dos ecossistemas, aprovada quando eu era secretĂĄrioâ€?. AlĂŠm da lei sobre unidades de conservação ambiental (Lei 6.371/12), o projeto alterou a lei que trata de compensaçþes por impactos ao meio ambiente e do Fundo da Mata Atlântica (Lei 6.572/13), permitindo que o Estado contrate uma instituição financeira para administrar os recursos. (Texto de AndrĂŠ Coelho)
DIĂ RIO OFICIAL PARTE II - PODER LEGISLATIVO ASSINATURAS SEMESTRAIS DO DIĂ RIO OFICIAL
PUBLICAÇÕES
Haroldo Zager Faria Tinoco Diretor-Presidente ValĂŠria Maria Souto Meira Salgado Diretora Administrativa Walter Freitas Netto Diretor Financeiro Jorge Narciso Peres Diretor-Industrial PUBLICAĂ‡ĂƒO SEMANAL - Quintas-feiras As matĂŠrias publicadas nas pĂĄginas 1 a 4 sĂŁo de responsabilidade da Subdiretoria Geral de Comunicação Social da Alerj Daniella Sholl Diretora de Comunicação Social Mirella D’Elia Editora Everton Silvalima Coordenação Ana Paula Teixeira e Rodrigo Cortez Design e diagramação
ASSINATURA NORMAL ADVOGADOS E ESTAGIĂ RIOS Ă“RGĂƒOS PĂšBLICOS (Federal, Estadual, Municipal) FUNCIONĂ RIOS PĂšBLICOS (Federal, Estadual, Municipal)
ENVIO DE MATÉRIAS: As matĂŠrias para publicação deverĂŁo ser enviadas pelo sistema edof’s ou entregues em mĂdia eletrĂ´nica nas AgĂŞncias Rio ou NiterĂłi. PARTE I - PODER EXECUTIVO : Os textos e reclamaçþes sobre publicaçþes de matĂŠrias deverĂŁo ser encaminhados Ă Assessoria para Preparo e Publicaçþes dos Atos Oficiais - Ă Rua Pinheiro Machado, s/nÂş - (PalĂĄcio Guanabara - Casa Civil), Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ, Brasil - CEP 22.231-901 Tels.: (0xx21) 2334-3242 e 2334-3244. AGĂŠNCIAS DA IMPRENSA OFICIAL - RJ: RI O - Rua SĂŁo JosĂŠ, 35, sl. 222/24 EdifĂcio Garagem Menezes Cortes Tels.: (0xx21) 2332-6548, 2332-6550 e Fax: 2332-6549 PREÇO PARA PUBLICAĂ‡ĂƒO:
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PODER LEGISLATIVO
ViolĂŞncia policial em xeque Segundo Anistia Internacional, jovens negros sĂŁo maiores vĂtimas Fotos: Iara Pinheiro
VANESSA S CHUMACKER
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omens jovens, pobres e negros sĂŁo as maiores vĂtimas da violĂŞncia policial no Rio de Janeiro. A informação faz parte de relatĂłrio sobre homicĂdios cometidos pela PolĂcia Militar na capital, elaborado pela Anistia Internacional e apresentado nesta segunda-feira (31/08), durante audiĂŞncia pĂşblica da ComissĂŁo de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na cidade do Rio, 99,5% das vĂtimas sĂŁo homens, 79% sĂŁo negros e 75% sĂŁo jovens. No Brasil, segundo o levantamento, 90% das vĂtimas sĂŁo homens, 54% jovens e 77% negros. Presidente da comissĂŁo, o deputado Marcelo Freixo (PSol), defendeu a criação de uma subcomissĂŁo da verdade para investigar crimes cometidos pelo Estado. “Tivemos uma experiĂŞncia muito importante no Brasil, muito rica, que foi a ComissĂŁo Nacio-
nal da Verdade, que investigou os delitos de Estado cometidos no perĂodo ditatorial. Mas, temos consequĂŞncias de crimes que, infelizmente, nĂŁo se encerraram na ditaduraâ€?, disse. â€œĂ‰ importante apurar os crimes de Estado na democracia. É bom para a democracia e para o Estado.â€? O relatĂłrio de quase 90 pĂĄginas aponta que pelos menos 16% dos homicĂdios ocorridos na capital nos Ăşltimos cinco anos foram causados por intervenção policial. O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), recebeu o documento das mĂŁos de integrantes da Anistia Internacional em reuniĂŁo na Alerj. Chacina de Acari O ponto de partida para o relatĂłrio foi a comunidade de Acari, na Zona Norte do Rio. Em 26 de junho de 1990, onze jovens de Acari desapareceram e, segundo investigaçþes da ĂŠpoca, teriam sido sequestrados por homens que se identificaram como policiais. O caso ficou conhecido como chacina de Acari. e teve
repercussĂŁo internacional AtĂŠ hoje, ninguĂŠm foi punido. Em 2014, dez dos 244 assassinatos por policiais registrados na cidade foram em Acari. Segundo os nĂşmeros do relatĂłrio, em um perĂodo de dez anos (2005 a 2014), 8.466 pessoas foram vĂtimas de homicĂdios em decorrĂŞncia de alguma operação policial, uma mĂŠdia de duas pessoas assassinadas por dia. 5.132 casos sĂł na capital.
Ativistas fizeram protesto na Alerj; Freixo quer criar subcomissĂŁo
Frente parlamentar discute armamento da GM Foto: OctacĂlio Barbosa
Deputado Jorge Felippe: “Queremos promover debate amplo�
A NDRÉ COELHO E CAROLINA LESSA
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) poderĂĄ ter uma frente parlamentar para debater a proposta de armamento das guardas municipais do Estado – possibilidade aberta pela Lei Federal 13.022/14. A formação da Frente serĂĄ capitaneada pelo deputado Jorge Felippe Neto (PSD), que presidiu, nesta segunda-feira (31/08), audiĂŞncia da ComissĂŁo de Segurança PĂşblica e Assuntos de PolĂcia da Alerj. Centenas de agentes acompanharam. “Diante da controvĂŠrsia sobre armar, nĂŁo armar, e o real papel das guardas na segurança, esta-
mos propondo uma frente parlamentar para que se debata esse tema de forma mais amplaâ€?, afirmou Jorge Felippe, que ĂŠ favorĂĄvel apenas ao uso de armas nĂŁo letais pelos agentes municipais. Antes da audiĂŞncia, guardas de diversas cidades do Rio fizeram uma manifestação. Um dos representantes do movimento, o agente do municĂpio do Rio Jonas Moura defendeu o armamento dos agentes. “Precisamos ser treinados e qualificados para atuarmos, armados, na proteção do cidadĂŁoâ€?, declarou. Qualificação Outro defensor da medida na audiĂŞncia foi o deputado federal
Ă?ndio da Costa (PSD-RJ), que ressaltou, no entanto, a necessidade de treinamento antes da introdução de armas de fogo. “Temos que preparar as guardas, e, como consequĂŞncia, dar os instrumentos para que ela possa realizar seu trabalho estando armada. NĂŁo ĂŠ sair armando a guarda de qualquer maneiraâ€?, afirmou. A audiĂŞncia contou com a participação do comandante da Guarda Municipal do Rio, Rodrigo Fernandes, do presidente da ConferĂŞncia Nacional dos Guardas Municipais, OsĂŠias Francisco, dos deputados Zaqueu Teixeira (PT), Coronel Jairo (PMDB) e Martha Rocha (PSD) e da ONS SOS Pela Vida.
Foto: Iara Pinheiro
Em defesa das lotĂŠricas BUANNA R OSA
A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai mobilizar deputados federais e senadores do Rio para apoiar os lotÊricos na luta pelo cumprimento da lei federal 12.869/13, de autoria do deputado Beto Mansur (PRB-SP), que
regulamenta o exercĂcio das lotĂŠricas. Presidente da comissĂŁo, o deputado Paulo Ramos (PSol), disse, em audiĂŞncia na terçafeira (01/09), que o tema serĂĄ discutido no Congresso: “Vamos elaborar um documento, recolher assinaturas e enviar ao Congresso. Queremos contribuirâ€?. AcĂłrdĂŁo do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU) diz que as lotĂŠricas devem participar de li-
citação para funcionar. Mas a lei de 2013 determina que os contratos valem por 20 anos, com renovação automĂĄtica por mais 20. Para o Sindicato dos LotĂŠricos do Rio, Marcelo Furtado, a lei torna o oficio do TCU sem eficĂĄcia. “Temos que fazer com que os contratos em vigor sejam respeitados. É uma questĂŁo de segurança jurĂdica, de cumprimento da Constituiçãoâ€?, diz Ramos.
Deputado Paulo Ramos: â€œĂ‰ uma questĂŁo de segurança jurĂdicaâ€?
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