Jornal da Alerj 282

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Como agir ao reivindicar a solução de problemas com produtos e serviços pela internet

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JORNAL DA ALERJ

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

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Fábio Peixoto

Ano XII - N° 282 – Rio de Janeiro, 1° a 15 de março de 2014

fechamento autorizado. pode ser aberto pela ect

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Rio de Janeiro, 1° a 15 de março de 2014

frases

É preciso disseminar os métodos de prevenção ao câncer de mama, como o auto exame

Ruanio Carneiro

Deputado Gilberto Palmares (PT), durante evento da Escola do Legislativo

Autistas precisam de acompanhamento e têm condições de estudar e, por isso, é importante a sua inclusão no nosso sistema de ensino

Deputado Xandrinho (PV), sobre lei de sua autoria que reserva vagas nas escolas para crianças com o transterno

O pior racismo não é o que aparece nas falas, nos discursos, mas no funcionamento das nossas instituições

DeputadoMarcelo Freixo (PSol), em defesa da ampliação das cotas nos concursos públicos

expediente

você sabia?

Merenda sustentável Está em tramitação na Alerj um projeto de lei que obriga, na aquisição da merenda escolar da rede pública, a destinação de 10% dos recursos à compra de produtos orgânicos. Segundo o autor da proposta, de número 1.411/12, deputado Nilton Salomão (PT), é considerada orgânica toda produção que adota técnica específica, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos, tendo por objetivo a sustentabilidade, minimizando a dependência de energia não renovável e empregando métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos e geneticamente modificados. “O Estado deve fomentar tanto a produção de alimentos mais saudáveis, como criar meios para que este alimento chegue até a população”, justifica o deputado.

Deputado Dr. José Luiz Nanci (PPS), em defesa da política de prevenção

Receba em casa!

JORNAL DA ALERJ http://bit.ly/jornalalerj

2º Vice-presidente Roberto Henriques 3º Vice-presidente Gilberto Palmares 4º Vice-presidente Rafael do Gordo 1º Secretário Wagner Montes 2º Secretário Graça Matos 3º Secretário Gerson Bergher 4º Secretário José Luiz Nanci

2 o Suplente Bebeto

Dep. Inês Pandeló @inespandelo

Morre Paulo Goulart. Meus sentimentos aos fãs e família que sempre teve a minha admiração pela união e trabalho.

Dia 13/03 15:03

Dep. Clarissa Garotinho @dep_clarissa Dia 14/03 07:30

3º Suplente Alexandre Corrêa 4º Suplente Thiago Pampolha JORNAL DA ALERJ Publicação quinzenal da Subdiretoria Geral de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro Jornalista responsável: Luisi Valadão (JP-30267/RJ) Editor-chefe: Fernanda Galvão Chefe de Reportagem: Marcelo Dias Coordenação: Fernanda Porto

Vitória na Alerj. Em vez de 8%, aprovamos em 9% o reajuste salarial de 9 classes trabalhistas.

Dep. Bebeto @bebeto7 Dia 14/03 14:35

Equipe: André Nunes, Buanna Rosa, Marcus Alencar, Symone Munay e Vanessa Schumacker Editor de Arte: Mayo Ornelas Edição de Fotografia: Rafael Wallace Secretária da Redação: Regina Torres

Isafregonassi Dia 27/02 12:18

A melhor política para prevenção é a informação e esclarecimentos sobre os males causados pelo uso de substâncias que causam dependência física

1º Vice-presidente Edson Albertassi

1o Suplente Samuel Malafaia

Mídias Sociais

Aprovei na Alerj o projeto de Lei de minha autoria que cria o Primeiro Emprego para o Jovem.

Presidente Paulo Melo

Estagiários: Bárbara Figueiredo, Bárbara Souza, Camilla Pontes, Eduardo Paulanti, Fabiane Ventura, Fábio Peixoto, Gabriel Esteves (foto), Iara Pinheiro (foto), Lucas Lima, Ruano Carneiro (foto) e Thiago Manga Telefones: (21) 2588-1404 / 1383 Fax: (21) 2588-1404 Rua Primeiro de Março s/n, sala 406 Centro - Rio de Janeiro/RJ CEP 20.010-090 Email: dcs@alerj.rj.gov.br www.alerj.rj.gov.br www.twitter.com/alerj www.facebook.com/assembleiarj www.alerjnoticias.blogspot.com www.facebook.com/radioalerj

Fiz os hot dogs do Felix. Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). *As mensagens postadas em mídias socias são publicadas sem edição de conteúdo.

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Ouça as sonoras dos deputados

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Impressão: Imprensa Oficial Periodicidade: quinzenal Tiragem: 5 mil exemplares

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comissão Fotos: Ruano Carneiro

Comissão discute resultados do

EJA

Marcelo Freixo, Comte Bittencourt e Paulo Ramos acompanham apresentação sobre o programa de alfabetização

Nova metodologia de ensino para jovens é resultado da parceria com Cecierj

O

Vanessa Schumacker

presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Comte Bittencourt (PPS), classificou como positivo o novo projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), apresentado por representantes da pasta no último dia 12. “Houve uma reorganização curricular e uma modernização no olhar da secretaria para esse aluno, com relação ao seu estudo. A presença do meio acadêmico na elaboração de todo esse projeto pedagógico também é um ponto bastante positivo, é um sinal de que estamos começando a olhar de forma diferente esse pas-

sivo social brasileiro”, destacou o parlamentar. A superintendente pedagógica da Secretaria, Carla Bertânia, disse que o projeto Nova EJA foi desenvolvido em parceria com a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado (Cecierj), e implantado em 2013 em todas as escolas que ofertam a modalidade no Ensino Médio. “A proposta foi elaborada com metodologia e currículos específicos, material didático próprio, recursos multimídias e aulas dinâmicas, um método para ser trabalhado com alunos em defasagem idade/série”, explicou Carla. Ela disse, ainda, que a formação de professores foi intensificada e que os docentes recebem formação específica para atuar no projeto. O curso tem duração de dois anos, divididos em quatro módulos, um por semestre. “A primeira turma do Nova EJA conclui o curso no fim deste ano e a expectativa é que, ao final de 2014,

150 mil alunos tenham participado do programa”, acrescentou. A carga horária do projeto foi ampliada de 1.200 horas para 1.333 horas ao ano. Em 2015, o programa será estendido ao Ensino Fundamental. Os deputados Marcelo Freixo e Paulo Ramos, ambos do PSol, também participaram da audiência. Comte elogiou participação do meio acadêmico na organização curricular do EJA


e m a l c Re i u q A

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CONSUMIDOR

Dicas de como agir ao reivindicar a solução de problemas com produtos e serviços pela internet

C

Bárbara Souza

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T hiago M anga

Reprodução internet

om a popularização da internet, as pessoas têm recorrido cada vez mais à rede para reclamar de produtos e serviços. Até sites dedicados exclusivamente a queixas foram criados. Apesar dos resultados positivos obtidos com o uso dessa poderosa ferramenta, o consumidor precisa ficar atento, tomar cuidado e não esquecer das formas tradicionais de registrar sua reclamação para fazer valer seus direitos O estudante Bruno Filho, de 21 anos, sabe bem disso. Foi ameaçado pela empresa que produziu o seu álbum de fotos de formatura por fazer um vídeo reclamando dos serviços prestados e ter publicado na internet. “Achei o preço muito alto e o serviço não foi bom”, lembra. A empresa teve acesso às imagens e entrou em contato com Bruno, pedindo que ele apagasse a publicação da sua página pessoal de uma rede de relacionamentos. Do contrário, iriam processá-lo judicialmente. De acordo com o jovem, um representante da empresa afirmou que ele estava prejudicando a imagem da empresa e que isso era crime. Depois de explicar que estava exercendo um direito como cidadão, Bruno cedeu às ameaças e preferiu tirar o vídeo do ar. O coordenador da Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da

Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), José Eduardo Magalhães, pondera. Ele afirma que o consumidor tem o direito de se manifestar sobre qualquer problema com produtos ou serviços adquiridos de uma empresa, seja através de textos e vídeos, ou em qualquer outro meio de comunicação, desde que esteja agindo de boa fé. “O que não pode ocorrer, configurando-se aí a má-fé, é o consumidor de maneira desmedida criar situações inexistentes na relação de consumo, provocando um dano à imagem e conduta da empresa, podendo até mesmo configurar crimes como calúnia, difamação e injúria”, explica advogado.

O Código de Defesa do Consumidor

O presidente da Codecon, deputado Luiz Martins (PDT), orienta o consumidor a buscar primeiramente o atendimento oferecido pela empresa. “O primeiro passo é sempre buscar resolver o problema junto à empresa em que o produto foi adquirido. Após a não solução ou resposta insatisfatória, o consumidor que esteja se sentindo lesado deve procurar a Codecon, para que nossos conciliadores possam buscar uma solução para o ocorrido”, recomenda. José Eduardo acrescenta que a manifestação do consumidor é livre, mas deve ser feita sempre com responsabilidade e moderação, “buscando atingir um interesse legítimo, respaldado nos direitos e deveres estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor”. A coordenadora de atendimento do Procon-RJ, Soraia Panella, dá a mesma instrução que Luiz Martins. "Em primeiro lugar, o consumidor deve entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa em que efetuou sua compra para buscar informações sobre o atraso na entrega, solicitar a troca do produto ou a devolução do dinheiro”, aconselha. De acordo com Panella, se o problema não for resolvido, a pessoa deve reunir todas as provas de que efetuou a compra (e-mails, prints das telas do site e comprovantes de pagamento) e levar até um dos postos do Procon estadual.


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Passo a passo - o que fazer Em caso de atraso na entrega, o cliente pode solicitar o cancelamento da compra. Se o problema for defeito, a empresa pode efetuar a troca do produto, devolver o valor gasto ou até encaminhá-lo à uma assistência técnica autorizada do fabricante. Se a empresa não solucionar a questão, o consumidor deve procurar órgãos de proteção ao consumidor, como a Codecon ou um posto de atendimento do Procon-RJ. Codecon Endereço: Rua da Alfândega, nº 8, Centro, térreo. Horário: 10h às 16h (dias úteis). Disque Defesa do Consumidor: 0800 282 7060

Fábio Peixoto

Procon-RJ Disque Procon-RJ: 151

No tablet: site do Procon RJ

O estudante Bruno Filho foi ameaçado pela empresa que denunciou em uma rede social e teve de retirar o vídeo do ar


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capa

Lei torna obrigatóri a adaptação de móvei a escolares a alunos s com deficiência

Iara Pinheiro

Rampas garantes o acesso a todas as instalações do Colégio Olga Benário


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A L ucas L ima

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A ndresa M artins

de Metrologia (Inmetro), além de ser ergonomicamente adequados às características individuais do aluno, garantindo a adequação da postura, estabilidade, conforto e suporte necessários ao desempenho das atividades. Diretora da Faculdade de Eduação da Universidade do Estado do Rio (Uerj), Rosana Glat destaca que a lei tem a qualidade de garantir o atendimento personalizado. “A educação inclusiva só é possível com um atendimento educacional especializado”, afirma, salientando a importância do preparo dos professores. “Eles devem ter condições de fazer um trabalho diferenciado, alternativo, que se adapte a deficiência de cada um em sala de aula”. Presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência, Márcio Pacheco (PSC) reconhece a importância da medida, mas diz torcer pelo dia em que ela não será necessária. “Espero que logo não precisemos dessa obrigatoriedade, pois os equipamentos devem ser preparados para todos, com deficiência ou não".

Fotos: Ruano Carneiro

cessibilidade a serviço da educação. Este é o mote da lei (6.713/14), que torna obrigatória a oferta de mobiliário adequado para alunos com deficiência física ou mobilidade reduzida em escolas da rede pública e privada. Assinada pelos deputados Claise Maria (PSD) e Luiz Martins (PDT), a nova norma abrange locais de ensino fundamental, médio, superior e cursos de extensão, beneficiando não apenas crianças. Claise conta que o projeto nasceu da própria experiência na atuação como professora do primário. “A inclusão nas escolas regulares acontece, na maioria das vezes, de maneira inadequada. Por isso, buscamos facilitar a adaptação”, diz. Martins completa: “O discurso da acessibilidade não pode ficar na teoria, ele é bonito, mas se não houver equipamentos que absorvam os portadores de deficiência, não tem sentido”, salienta. Os móveis devem seguir os padrões e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional

Claise Maria se inspirou na própria experiência ao criar o projeto

Luiz Martins: acessibilidade precisa deixar de ser apenas teoria

Iara Pinheiro

Escola modelo

Placas em braile: outro exemplo de adaptação

Com rampas nos quatro andares, placas em Braille, faixas para orientar deficientes visuais em todos os ambientes, barras de apoio, elevador e computadores especiais, o Colégio Estadual Olga Benário Prestes, em Bonsucesso, está preparado para receber alunos com qualquer tipo de deficiência. Até para a prática de esportes, em uma piscina semi-olímpica com rampa de acesso, corrimão e barras. O pedido por essa estrutura foi da diretora Eurídice Francisco. “Toda a obra foi feita com muito cuidado e atenção, cada detalhe foi muito bem pensado”, lembra. Diretora há seis anos, ela conta que o suporte influencia diretamente a motivação dos deficientes. “Os alunos da escola não os tratam com nenhum preconceito, passam a ter muito cuidado, e elas se sentem bem. A estrutura permite que o deficiente seja visto como deve ser: uma pessoa normal. Ele é um aluno como outro qualquer, apenas com algumas limitações que devem ser respeitadas”, conclui.


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capa Entrevista / Ana Cristina Fernandes Divulgação

Mãe de Inah, de 15 anos, portadora de uma síndrome rara, a fonoaudióloga Ana Cristina Fernandes recorre à experiência de mãe e de profissional que trabalha com crianças deficientes há 25 anos para defender o trabalho integrado no atendimento a estes alunos. “Do porteiro ao professor, todos precisam dar atenção às necessidades do educando”, defende. Ela contou ao Jornal da Alerj que a busca por uma escola adequada para a filha Inah já não é mais um problema. Ela estuda na Escola Especial Municipal Marly Fróes Peixoto, no Jardim Botânico,que é preparada para receber alunos portadores de deficiência graças a uma parceria com a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). - Você sentiu dificuldade em encontrar uma instituição adequada às necessidades da Inah? Sim, pela falta de estrutura, falta de formação dos professores e pela aceitação dela dentro da instituição escolar regular. As escolas não sabem como incluir questões pouco mais diferentes! - Você trabalha com crianças deficientes há 25 anos. Que preparos específicos você teve para realizar esse trabalho? Fiz faculdade de fonoaudiologia, pós-graduação em fonoaudiologia hospitalar e saúde pública, além do Curso Neuroevolutivo Bobath – um tratamento que estimula e proporciona ao paciente movimentos que se aproximem do normal. - Você defende o fim da figura do mediador no atendimento a estes alunos? Sim, o mediador faz com que este aluno seja visto ainda mais como o "diferente" e se o professor for formado adequadamente, não precisará de mediador auxiliando em sala de aula.

Ana Cristina Fernandes com sua filha Inah. Fonaudióloga defende qualificação dos educadores - Por que a especialização dos educadores é importante? Todo profissional tem que se reciclar. Novas possibilidades de acessibilidade e facilitação surgem a todo o momento. Assim como se atualizar sobre novas patologias e estudos a respeito do prognóstico de cada caso. É impossível trabalhar com estas questões sem saber como elas se comportam. Todos os funcionários precisam saber como humanizar, acolher e facilitar os deficientes. Eles também precisam de treinamento pra inclusão!

Leis 6.393/13 – Cria o Programa de Atendimento Voluntário para alunos com deficiência no aprendizado escolar, nos estabelecimentos de ensino público, onde só professores e especialistas de educação podem ocupar a função.

profissionais no combate à discriminação.

porte escolar para portadores de deficiência física, mental ou sensorial.

4.528/05 – Estabelece as diretrizes para a organização do sistema de ensino, com ênfase na Seção VI (Educação inclusiva).

6.324/12 – Dispõe sobre o Programa de Combate ao Preconceito contra Pessoa com Deficiência, na rede pública e privada, para ensinar, sensibilizar, conscientizar e informar educadores, alunos e demais

4.151/03 – Institui sistema de cotas para ingresso nas universidades públicas estaduais.

2.020/92 – Obriga a adoção do sistema braille nos estabelecimentos de ensino na rede do Estado. O Poder Executivo deve estabelecer critérios para relacionar uma escola estadual em cada região do estado.

3.821/02 – Autoriza o Poder Executivo a instituir o serviço de trans-

1.941/91 – Assegura ao educando portador de deficiência física prioridade de vaga na escola pública mais próxima de sua residência.


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olimípiadas

Fá b i

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Sebrae apresenta plano de capacitação de pequenos e micro produtores para o trabalho nos Jogos Olímpicos

Micro e pequenas empresas poderão fornecer refeições nas olimpíadas Estímulo ao setor foi discutido em reunião do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado

A Fábio Peixoto

s Olimpíadas de 2016 prometem ser um prato cheio para o estado em oportunidades de negócio. A começar pelos serviços de fornecimento de alimentos e refeições. Em reunião da Câmara Setorial de Agronegócio do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio, na quarta-feira (12/03), o Sebrae estimou que deverão ser servidas para

atletas e outros profissionais ligados aos Jogos cerca de 160 mil refeições por dia. Diante da fome de bons negócios, o Sebrae planeja preparar produtores e micro e pequenos empresários a fim de que possam se credenciar para fornecer ao Comitê Rio 2016 através do programa Sebrae no Pódio.. Para isso, o Sebrae firmou um convênio com o comitê para que ao menos 10% das compras necessárias para a realização dos Jogos sejam feitas de micro e pequenos empresários, chegando a R$ 30 milhões de investimento. "Pela questão da logística, é vantagem para o comitê que a compra de alguns tipos de produtos seja feita dentro do Estado do Rio e existe uma demanda enorme, por exemplo, para produtos orgânicos. Pensando nisso, iremos realizar em abril

uma grande reunião com produtores para que possam se capacitar para atender essa demanda", explicou Érica Bittencourt, do Sebrae. A secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, destacou a divulgação do Sebrae no Pódio para outras entidades, como a Federação de Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio e a Firjan, para que incentivem os produtores a se qualificar para aproveitar essas oportunidades. "Em relação à alimentação, o comitê olímpico tinha a intenção de que ao menos 20% dos produtos fossem de origem orgânica, algo que dificilmente será alcançado. Temos a possibilidade de mobilizar um grande contingente de produtores locais para ocupar essa carência", comentou Geiza.


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dengue

Guerra ao

mosquito

Iara Pinheiro

Todo cuidado é pouco: Francisco Santos fica atento ao acumulo de água nas plantas.

Legislação prevê distribuição de mais informativos à população sobre a doença e uma data de combate ao mosquito Aedes aegypti

T L ucas L ima

em manter o Aedes aegypti longe é uma prioridade. “Não usamos pratos com água nas plantas. Sempre tivemos essa atenção. Acho que toda a população sabe o que deve ser feito para se prevenir, mas as pessoas acham que nunca vai acontecer consigo ou alguém próximo”, conta ela. O funcionário Francisco Santos acompanha de perto esses cuidados. Além de não deixar água parada, reaproveita o líquido sempre que possível. “Além de saúde, prezo sempre pela higiene do local. A dengue é um mal quase mortal”, diz ele. Preocupação com a epidemia levou Bernardo Rossi a pensar no cuidado com as plantas

Rafael Wallace

odos os anos, as epidemias de dengue preocupam a população do estado do Rio. Atitudes de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, estão na boca de muitas pessoas. Mesmo assim, 217.488 casos suspeitos e 56 mortes foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde no ano passado, entre 1º de janeiro e 12 de outubro. Em 2012, o número de infectados chegou à 184.123, com 42 óbitos. Além de limpar constantemente e deixar caixas d’água bem vedadas, manter garrafas em locais cobertos e de cabeça para baixo, não deixar água acumulada em calhas e outros cuidados, o Estado do Rio tem mais um instrumento para prevenção. A Lei 6.565/13

determina que floriculturas, supermercados e lojas que comercializam vasos ou recipientes destinados a flores e plantas ofereçam panfletos informativos com orientações sobre o combate à doença. O material de divulgação será produzido, custeado e distribuído pelo Governo do estado, que também irá oferecê-lo em sites oficiais. Autor da norma, o deputado Bernardo Rossi (PMDB) afirma que o conteúdo terá informações de caráter técnico, com linguagem acessível a todos. “Hoje, pelo aumento da produção de flores no país, o número de floriculturas cresceu significativamente. Temos quiosques em galerias, shopping centers e até mesmo em supermercados. Qualquer cuidado é válido e urgente”, defende. Casos de descumprimento à lei estão sujeitos a penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor. “Esperamos que todos os lojistas cumpram e incentivem o consumidor a levar para casa um panfleto com indicações preventivas. É uma questão de cidadania”, diz Rossi. Proprietária de uma floricultura no Centro do Rio, Cláudia Mendes aprova a nova legislação e conta que o cuidado


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drogas

Acolher e

cuidar Lei aprovada na Alerj institui política prevenção e tratamento ao uso de entorpecentes

L

Bárbara Figueiredo

lidar com os vícios e suas consequências. Só uma conversa com médico não adianta. A iniciativa de ter profissionais especializados acompanhando esse processo nos postos de saúde da família é válida para dependentes que buscam eliminar seus vícios. Mas apenas aos que buscam isso. Não acredito no poder de nada que seja compulsório. Quem não quer parar, não para”, argumenta ela, para quem medidas como a legalização não aumentarão o consumo. “Quem está dentro desse universo sabe o quão fácil é o acesso para quem procura. Dessa forma, não encaro a legalização como um problema no que diz respeito ao aumento do consumo. Quem consome vai continuar consumindo. E, quem não, apenas terá acesso lícito no caso de um

Nanci defende acompanhamento

Rafael Wallace

egalização, consumo e controle de drogas: temas que sempre trazem à tona opiniões diversas. Se a discussão sobre legalização e controle de entorpecentes é de âmbito federal, de acordo com a Constituição da República, o acolhimento aos dependentes químicos é pauta dos deputados da Assembleia Legislativa do Rio. Uma das medidas é a lei 6.739/14, do deputado José Luiz Nanci (PPS), que institui a política de prevenção e cessão do tabagismo, alcoolismo e toxicomania – mania de consumir substâncias químicas. Segundo Nanci, é importante que os postos de saúde da família tenham profissionais qualificados para atender às necessidades dos dependentes químicos. “No caso do alcoolismo, por exemplo, é preciso lidar também com a família. O álcool causa um distúrbio social muito grande, então é preciso dar uma base à família. O mesmo acontece com o cigarro. Nesses pacientes não adianta dar o remédio e sair, é necessário haver um acompanhamento”, explica. Quem conhece de perto o mundo das drogas é J. A., de 22 anos. Usuária desde os 19, a gerente júnior de Projetos Esportivos está largando as substâncias químicas por conta própria. Para ela, a iniciativa aprovada na Casa é importante para o usuário que quer ficar limpo. “Esse acompanhamento é fundamental para

Abandonando o hábito por conta própria, J.A critica o tratamento compulsório. eventual interesse”, explica. Para a diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ivone Ponczek, o usuário deve ser descriminalizado e despenalizado, pois “ele tem de ficar atrelado à área de saúde, e não ser tratado pela justiça ou ser tratado como delinquente”. O Nepad possui um trabalho voltado para as famílias dos dependentes químicos, onde recebem orientação capaz de mudar a dinâmica familiar. Ivone também explica que, nesses casos, é importante que a família de um dependente químico abra o jogo e explique que estão preocupados, tentando convencê-lo, dessa forma, a procurar ajuda, sem fazer nada forçado.


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Rafael Wallace

Visitantes conhecem as dependências da Alerj

Lei aprovada na Assembleia aumenta segurança na instalação e funcionamento de parques de diversões no estado

Parques instalados no território fluminense devem contar com brinquedos e equipamentos certificados pelo Ipem e pelo Inmetro

exposição

Visita ao Palácio Tiradentes é opção de lazer no Centro do Rio

A

Symone Munay

Assembleia Legislativa do Rio está se tornando um ponto de encontro para famílias, estudantes e turistas no Centro do Rio. Diariamente, o Palácio Tiradentes fica aberto à visitação, entre 10 e 17 horas, com a exposição permanente “Palácio Tiradentes: lugar de memória do Parlamento brasileiro”, na Rua Primeiro de Março, s/nº, na Praça XV. Nos domingos e feriados, a visita pode ser feita das 12 às 17h. Durante o tour, o visitante é atendido por guias bilíngues e pode conhecer o Plenário Barbosa Lima Sobrinho, com sua cúpula composta de vitrais, o piso em mosaico, o Salão Nobre, a biblioteca, a sala das comissões, a escadaria que dá acesso ao Salão Nobre e outras dependências. No terceiro andar ainda pode ser vista a mostra coletiva “Jardins Cariocas”, com fotografias que reforçam a temática da preservação do meio ambiente a partir dos parques e jardins da cidade do Rio de Janeiro

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro Rua Primeiro de Março, s/nº sala 406 – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20.010-090


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