Política & Saúde Edição N°007/2016

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Edição N°007/2016

Política & Saúde | Alta Complexidade em Pauta

Brasília, 4 de abril de 2016

EDITORIAL

P

or dentro do Congresso Nacional as discussões estão centradas na votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no entanto, alguns parlamentares se dedicaram para fazer uma cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar de Doenças Raras da Câmara dos Deputados. A articulação dessa frente teve início em 2015, por meio da coleta de assinaturas e também de apoio político, junto aos correligionários, representantes de associações de pacientes, de especialistas e da indústria farmacêutica. Outra frente que também teve o início das atividades foi Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, com atuação nas duas Casas, em março desse ano. Na edição do Política & Saúde dessa semana, destacamos o papel dos presidentes dessas representações e um levantamento de emendas parlamentares destinadas à atenção especializada em saúde e fomento à pesquisa, que somadas chegam mais de R$ 16 milhões de reais ao Ministério da Saúde, para o Fundo Nacional de Saúde, e Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação. Pelo Estado de origem, grande parte desses recursos vão para São Paulo e Paraná, como: Hospital de Câncer de Barretos, Instituto do Coração de São Paulo, AACD, GRAACC SP, Hospital das Clínicas da FMUSP – para a realização de pesquisa no líquido cérebro-espinal de pacientes com diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica em várias fases da evolução da doença e a identificação do perfil de proteínas relacionadas a estas fases. No Fique Por Dentro, nossa recomendação vai para a Terça Tecnológica, um projeto coordenado pelo Núcleo de Tecnologia Assistiva do Instituto Nacional de Tecnologia, localizado no Rio de Janeiro, no qual especialistas vão debater sobre os recursos de tecnologia assistiva para mobilidade e comunicação. Outra dica é o curso Avaliação de Tecnologias em Saúde promovido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), em parceria com o Ministério da Saúde.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

PESQUISA

Inovações em saúde devem ir além das perspectivas financeira e mercadológica, aponta publicação da OPAS/OMS Foto: Reprodução/Internet

Para que os pacientes possam receber medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses adequadas às particularidades individuais, por período de tempo adequado e com baixo custo, deve haver constante fomento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), não apenas sob as perspectivas financeira e mercadológica, mas também sob a ótica da saúde pública. Essa é uma das conclusões do fascículo “PD&I: o uso racional ‘nasce’ antes do medicamento”, lançado neste mês pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil. O fascículo aponta que a constante inovação no setor é necessária porque a situação da saúde de uma população possui caráter dinâmico e que os cenários produtivo e mercadológico são repletos de incertezas, o que exige contínuo avanço/aprimoramento do “arsenal” farmacoterapêutico disponível. O estudo está disponível em: http://bit.ly/1RVXqCM . Fonte: Conass


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