Edição N°017/2016
Política & Saúde | Alta Complexidade em Pauta
Brasília, 11 de julho de 2016
EDITORIAL
B
rasil: o maior País da América do Sul tem uma diversidade de belezas naturais e culturais. Terra exuberante que atrai turistas de todos os cantos, de quem mora aqui ou escolheu esta nação para ser a sua casa, mas também pessoas do mundo afora. O verde das florestas, a tonalidade cristalina das águas, o azul do céu tropical e o dourado do sol, representados nas cores da bandeira nacional, têm inspirado o olhar dos artistas, alimentando as manifestações populares, os traços da arquitetura e as artes. Toda essa riqueza traz uma explosão de vida, alegria, cores e sabores que traduzem o Brasil. Conhecer as belezas deste País é possível por meio de transporte. Por detrás desse encanto de variedade gastronômica e da musicalidade brasileira, também se revela um País que dificulta o acesso ao transporte aéreo para quem tem alguma deficiência. Dados do último Censo IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que mais de 46 milhões de pessoas tem alguma deficiência, seja física, auditiva, visual, intelectual . Há uma legislação favorável a elas, mas na prática, tamanhos são os obstáculos para garantir a acessibilidade nesse direito de ir e vir, com segurança. No mês de junho, a Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência discutiu sobre a a Resolução nº 280/2013 da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, que dis-
Foto: Carlos Moura/Correio Braziliense
põe sobre os procedimentos relativos à acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida. Por se tratar de um tema tão importante, na edição dessa semana o Política & Saúde – Alta Complexidade em Pauta analisou diversos pontos da legislação, com o propósito de informar as pessoas com deficiência. Ter conhecimento sobre as leis é fundamental para usufruir um direito garantido, e cobrar das autoridades a efetividade e/ou aprimoramentos necessários.
PESQUISA Avanços do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil Foto: Reprodução/Internet
Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais e Ministério da Saúde descrevem as ações realizadas no âmbito do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, de 2011 a 2015. Foram realizadas pesquisas nacionais e monitoramento das metas de redução de mortalidade e fatores de risco, ações de estímulo à atividade física, alimentação adequada e promoção da saúde mediante a criação do Programa Academia da Saúde, publicação de legislação sobre ambientes livres do tabaco, distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão, diabetes e asma, organização da rede de atendimento de urgências para doenças cardiovasculares e ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento do paciente oncológico. A pesquisa observou avanços referentes à vigilância, promoção da saúde e cuidado integral; de modo geral, as metas do Plano vêm sendo alcançadas. Baixe o estudo na íntegra: http://bit.ly/29eIWir .