HALEY KIM
www.brasilamericaeconomia.com.br
BRASIL
nº 462
O poder nas mãos da VP global da Samsung Pay. A mulher que quer dominar o mundo a partir da tecnologia No 462 AGO/2016 R$ 20,00 ISSN 1414-2341
Apesar do momento econômico, o resultado deste estudo mostra como empresas conseguiram driblar a fraqueza do mercado. Veja cases de companhias do Brasil que subiram no ranking e o cenário latino-americano, que traz boas surpresas
Nesta edição Entrevista
26 32
Haley Kim
Vice-presidente global da Samsung Pay fala sobre nova tecnologia, compatível com 200 bancos no mundo
Introdução
As empresas da região foram afetadas pela desaceleração econômica. Em meio caos, muitas driblaram a crise. E outras se preparam para a retomada do crescimento
Raio X dos Setores
38
Varejo
68
Argentina
44
Mineração
72
Cuba
48
Petróleo
76
Colômbia
52
Bebidas
80
Alimentos
58
Telecomunicações
84
Gerdau
64
Finanças
86
Agronegócio
A indústria do varejo chileno está reordenando as peças no tabuleiro O setor mineiro peruano enfrenta um ano desafiador, marcado por preços ainda baixos Ecopetrol trabalha para se recuperar de um ano pontuado pela queda no preço internacional do petróleo bruto A gigante Ambev diversifica e investe no Brasil e na América Latina América Móvil procura uma maneira de crescer depois de vários meses de maus resultados financeiros Grupo Surra mira nos países da Aliança do Pacífico, onde enxergaram grandes oportunidades de negócios
Ranking
92 Quem está na lista 94 Análise por setor
Entrevistas Especiais 500
160
Frank Appel, CEO global da DHL
162
Uri Levine, co-fundador do Waze
Estratégia da empresa busca crescimento nos ganhos acima das previsões da média do PIB mundial
Siderurgia argentina sofre aperto triplo
A experiência do governo castrista para atrair o investimento estrangeiro Bogotá espera arrecadar ao se desfazer da maioria acionária na Empresa de Telecomunicações de Bogotá Pronaca coloca o pé no acelerador para expandir seu portfólio de produtos Companhia encerrou 2015 com receita líquida consolidada 2% superior ao ano anterior. Estado mexicano produz a metade do abacate que se consome no mundo
116 136 156 164
22 | AméricaEconomia
24
Editorial
Subrankings por categorias Destaques nacionais Maurício Cardenas, ministro da Fazenda da Colômbia Projeta um crescimento para a economia colombiana de aproximadamente 3%
168
Peggy Fucci, criadora do OneWorld Properties Executiva afirma que segmento de luxo em Miami atrai investidores de todo o mundo, especialmente chineses
Após vender o app para o Google por US$ 1 bilhão, empresário está focado no decolar de suas novas apostas
Seções
O ranking das 500
158
Opinião – John Edmunds
Editorial
Bruna Lencioni Editora-chefe
A A Cepal diz que na América do Sul a previsão é de retração de
-2,1% em 2016
24 | AméricaEconomia
O hiato Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU), informa em seu relatório, na última semana de julho, sobre as perspectivas de retração no PIB em 2016: será de -0,8%, queda maior em relação ao ano passado, quando registrou -0,5% na região. A Cepal diz que na América do Sul a previsão é de retração de -2,1% em 2016 e sustenta a informação baseada no que chama de “deterioração em seus termos de troca, menor demanda externa e importante desaceleração da demanda interna, que reflete na queda do investimento interno”. O estudo ressalta a “urgência de promover o investimento – tanto público como privado – para estimular a recuperação econômica da região e cumprir desafios estabelecidos pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Isto não vai acontecer agora, em médio prazo, talvez. Outro dado alarmante é que em outro relatório, divulgado no mesmo mês, a Cepal afirma que os ingressos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) na América Latina e no Caribe diminuíram 9,1% em 2015 ante 2014. Apesar de o Brasil concentrar a maior parte dos recursos recebidos, há uma grande especulação no mercado financeiro de que nada relevante volte a acontecer enquanto o cenário político não se resolver – o que passa pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), especialmente, e
a Operação Lava Jato (que tem longo caminho pela frente). Isso significa que o IED deste ano deve ficar pior (estamos em agosto e as coisas demoram em Brasília – com exceção da Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário e de parte do Supremo Tribunal Federal). Foram US$ 179,1 bilhões em IED na América Latina e Caribe. No Brasil, a redução no volume foi de 23%, ou seja, US$ 75 bilhões deixaram de movimentar a economia. Nos demais países vizinhos, a situação é parecida, só não pior que a do Brasil. A Argentina dispara sobre o ingresso de dinheiro estrangeiro, com 130% de saldo, mas foram pífios US$ 11,6 bilhões (é uma economia que tenta se restabelecer a partir de um novo governo, é até compreensível). Os apontamentos feitos pela Cepal são o fio do novelo para explicar o desempenho das empresas brasileiras em 2015. São muitas variáveis, mas é impossível não mencionar que gigantes como a Odebrecht, para citar um exemplo, deixaram de entrar no ranking das 500 Maiores Empresas da América Latina porque não apresentaram dados ou estão naquele momento “silêncio, pessoal – só falamos com a Polícia Federal” – gerindo uma crise num poço cujo alçapão nem se viu ainda. A Operação Lava Jato, orgulho nacional, e os seus desdobramentos, uma vergonha para o mundo, abriu os olhos do empresariado (estão mais atentos ao quesito de governança e
PUBLISHER E EDITOR Agostinho Turbian - publisher@editorai.com.br CONSELHO EDITORIAL Agostinho Turbian, presidente Antonio Carlos Romanoski, Bruno Ferreira, Jorge Pinheiro Machado, José De Podestá, Mario Garnero
nas políticas de segurança jurídica). Volto a Cepal: onde está o movimento público privado para reverter tal situação? O Brasil puxa a economia latino-americana, seguido do México – aliás, atenção para o olhar dos investidores naquele país, que tem se mostrado estável economicamente. E o Brasil se vê numa tuba com gatos, muitos. A Lava Jato basta para entender a extensão dos danos econômicos. Muito dinheiro foi roubado. E a Petrobras ainda conseguiu manter-se em 1º no ranking, apesar do resultado amargo e do Petrolão! É preciso lembrar que o país investe, o governo investe e o empresário de bem transpira sangue. A esta altura, não é possível saber exatamente o que é feito com todo o nosso dinheiro. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, deveria se mostrar mais presente, incisivamente, como faz a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que tem uma relevância social e política - não deixa de dizer de que lado joga. A CNI joga o jogo da Fiesp. Não importa. É preciso que ela, como porta-voz da indústria nacional, apareça em defesa do empresário. A Apex também investe muitos milhões para expor o potencial das empresas brasileiras ao mundo. Só não se sabe o quanto isso reverte em negócios. É preciso deixar claro que o momento institucional no qual mergulhou o país, não parou os investimentos previstos pelo governo na área de incentivo, mas a retração econômica associada ao caos político deteriorou tudo. Os números são soberanos. Não há contraponto nisso. A balança comercial, influenciada pela alta do dólar, é ponto fora da curva. O resultado das 500 Maiores Empresas da América Latina mostra várias faces no Brasil e fora. Vamos ao lado bom. Primeiro, que o Brasil ainda tem mais empresas entre as 50 maiores (22). Segundo, que, embora os prejuízos tenham revertido em desemprego, alguns segmentos permaneceram resilientes e subiram no ranking (há uma tabela especial para essas). Petróleo e Gás, Bioenergia, Alimentos, Varejo e Mineração, apesar de terem sido esmagados pelo quadro econômico, ainda são os mais sólidos na América Latina. As razões são óbvias – o país tem matrizes e o consumo de alimentos não para. Quanto ao hiato, sim, vive-se um hiato; como jamais foi visto, o que não envolve apenas a economia brasileira. Que ele seja curto, para que o Brasil possa protagonizar com números melhores e tomar sua posição de líder frente aos demais países. A impressão é sempre a mesma – é difícil olhar para a América Latina e enxergar um único movimento progressista. O Mercosul na mão da Venezuela é mais uma prova da esquisitice. Ainda assim, apesar do hiato, ler sobre como os empresários estão trabalhando com criatividade para manter suas firmas funcionando é um alento.
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Agosto | 25
DIVULGAÇÃO
Entrevista | Haley Kim, vice-presidente global da Samsung Pay
26 | AméricaEconomia
A gigante quer dominar o mundo
Uma das 20 maiores empresas do mundo agora quer substituir o uso de cartões por um aplicativo que “conversa” com grandes bancos, bandeiras de cartões de crédito e varejistas. Em seis meses na Coreia, a companhia conseguiu a cifra de US$ 1 bilhão em transações com a tecnologia, compatível com 200 bancos no mundo Por Bruna Lencioni, de São Paulo
H
aley Kim, coreana, vice-presidente global da Samsung Pay, passou pelo Brasil recentemente para o lançamento de um produto, o Samsung Pay, que parece ser a grande aposta da gigante, no segmento de dispositivos móveis, contra a concorrência, não leia-se apenas Apple, mas startups que pretendem tornar o smartphone dos habitantes desta terra em uma espécie de “faz tudo”. Isto é realidade, mas ela promete que este é diferente pelas extensões que possui. O Samsung Pay, que já fatura cifras estratosféricas na Ásia, Estados Unidos (EUA) e parte da Europa, chega ao Brasil e Porto Rico com a ideia de substituir o uso do cartão de plástico (débito ou crédito). A companhia segue seu plano de expansão, sem citar especificamente qual é o valor para a nova tecnologia, mas está presente, até agora, na Coreia do Sul, Estados Unidos (EUA), China, Espanha, Singapura, Austrália, Porto Rico e Brasil. Na Coreia do Sul e nos EUA, o serviço tem 5 milhões de consumidores, e na China a plataforma possui mais de 400 milhões de usuários. Basicamente, o cliente usa o celular para pagar a conta – logo mais, em qualquer estabelecimento; esta é a meta. Isso está sustentado em dois fundamentos: a tecnologia e a economia criativa. No Brasil, os parceiros são Banco do Brasil, Banrisul, Brasil Pré-Pagos, Bradesco, Caixa Eco-
nômica Federal, Itaú-Unibanco, Nubank, Porto Seguro e Santander. Lançado em setembro de 2015 nos EUA, os bancos parcerios são Amegy Bank, Associated Bank, Bangor Savings Bank, California Bank & Trust e KeyBank. Em Porto Rico, o Banco Popular. Discreta, a executiva de uma das maiores gigantes em tecnologia no mundo falou com a AméricaEconomia com entusiasmo sobre o produto para a América Latina. Na Samsung desde maio de 2014, Kim recebeu a missão de globalizar a ideia e promover uma ruptura, como aconteceu com a substituição do cheque e do dinheiro pelos cartões, mais fortemente a partir dos anos 2000. Kim iniciou a carreira como consultora de estratégia na McKinsey & Company, onde atendeu a clientes globais. Ela se formou na Harvard Business School. Antes de ingressar na Samsung, ela foi vice-presidente sênior na Divisão de Inovações e Pagamentos no banco americano Wells Fargo, onde trabalhou com serviços de carteira móvel – Wallet WF já disponível no mercado – entre outros projetos. Abaixo, a íntegra da entrevista com Kim, uma das mais poderosas da Samsung – valor de mercado US$ 161,6 milhões, segundo a Forbes (ranking 2016).
US$ 161,6
milhões é o valor de mercado da Samsung, de acordo com a Forbes (ranking 2016) Agosto | 27 Fevereiro
Entrevista
O Samsung Pay possui
400 mi de usuários somente na China
AméricaEconomia – Quais são os parceiros da Samsung neste primeiro momento na América Latina?
Haley Kim – Para o lançamento do Samsung Pay no Brasil, em 19 de julho, trabalhamos com uma ampla e importante gama de parceiros. As parcerias estratégicas estão no coração de nossa proposta. Estamos tomando uma abordagem personalizada a cada novo mercado em que lançamos o serviço. Trabalhamos com parceiros-chave para garantir que os pagamentos móveis, que são rápidos e seguros, possam se tornar uma realidade para tantas pessoas quanto possível. No Brasil, fizemos parcerias com alguns dos principais bancos e, em até 60 dias, entrarão Banrisul, Bradesco, Itaú e Nubank. Em Porto Rico, nosso parceiro é o Banco Popular – o maior do segmento naquele país. Em ambos mercados, também estabelecemos parcerias com as principais operadoras de cartão de crédito – Visa e MasterCard. AE – Quais os resultados obtidos desde a criação do Samsung Pay? Como o Samsung Pay foi recebido nos outros mercados onde ele foi lançado?
HK – O Samsung Pay é um serviço de escalada muito rápida, bem como forte captação de usuários. O serviço tem três atributos principais: é simples, seguro e aceito em quase qualquer lugar, onde você pode usar seus cartões de plástico. Graças a estes três pontos fortes, o Samsung Pay está indo muito bem nos países onde lançamos o serviço.
“INOVAÇÃO É ALGO ESSENCIAL. ESTÁ NO DNA DA EMPRESA. SOMOS DEDICADOS EM CONDUZIR E LEVAR INOVAÇÃO AO MERCADO MÓVEL” 28 | AméricaEconomia
Na Coreia, muitos consumidores utilizam simplesmente o telefone sem a necessidade de carregar a carteira com eles. Nos EUA, desenvolvemos um serviço adicional dentro do Samsung Pay para vale-presentes. Nele, os clientes podem verificar o saldo em tempo real, além de usá-lo na mesma plataforma e da mesma forma como utilizam seus cartões de débito e crédito. Imagine a economia quando não é necessário produzir o cartão de plástico, nem distribuí-lo. Desta forma, viabilizamos até mesmo ganhos em termos de sustentabilidade. AE – Quais as funções práticas do produto?
HK – Cada transação usa um token digital codificado para substituir as informações de pagamento pessoal e para garantir maior nível de segurança. Você pode descansar (e gastar) com a certeza de que suas informações pessoais para o pagamento estão protegidas. A plataforma de segurança KNOX – líder da indústria – monitora softwares e atividades maliciosas nos dispositivos equipados com o nosso produto. O Samsung Pay é também a plataforma de pagamento móvel mais comumente aceita, com suporte tanto para a tecnologia Magnetic Secure Transmission (tecnologia proprietária Samsung) como para Near Field Communications. AE – A tecnologia pode afastar as pessoas dos bancos? Por quê?
HK –Não acredito que isso possa acontecer, pelo menos no futuro próximo. O novo serviço permitirá que as pessoas façam transações de forma mais fácil e mais segura. Não estamos competindo com os bancos. AE – Quanto foi investido em termos de tecnologia? E para colocar a operação em funcionamento? É possível dizer quanto está sendo investido na América Latina?
HK – Inovação é algo essencial. Está no DNA da empresa. Somos dedicados em conduzir e levar inovação ao mercado móvel e queremos
SHUTTERSTOCK
proporcionar aos consumidores na América Latina uma experiência de pagamento móvel inteligente e conveniente que também seja a melhor em termos de segurança. Neste contexto, investimos KRW 14,8 trilhões [moeda coreana] em 2015 em Pesquisa e Desenvolvimento global. AE – O Samsung Pay já está na Ásia, Europa, EUA e agora vem para a América Latina. Quais são as expectativas da empresa com o Samsung Pay no mercado da América Latina?
HK – Somos a primeira empresa a lançar um serviço de pagamentos móveis desse tipo na região. Estamos realmente ansiosos em manter o ímpeto para o crescimento do número de usuários e de transações com o lançamento aqui no Brasil. Trata-se de um mercado de grandes volumes, no qual a Samsung já lidera o segmento de smartphones. Queremos criar um caso de sucesso no Brasil e então definiremos a melhor forma para ex-
pandir e implantar o serviço em outros países da América Latina. AE – Quais as expectativas para sua expansão? Como vocês planejam começar?
HK – Além de Brasil e Porto Rico, definitivamente estamos explorando outros países da América Latina para implantação do Samsung Pay. Primeiramente, queremos construir um primeiro caso de sucesso no Brasil. Com base na resposta do mercado brasileiro, vamos definir o ritmo de expansão para outros países. AE – Se as pessoas possuem o aparelho, elas irão preferir não receber nenhum plástico, pois é mais conveniente. É isso?
HK – Exatamente. Introduzimos o Samsung Pay em nosso smartphone porque queremos que nossos consumidores possam usufruir de mais valor agregado aos seus dispositivos móveis. Nosso objetivo é oferecer um serviço que nos Agosto | 29 Fevereiro
Entrevista
você pensa sobre a falta de mulheres em cargos de liderança em todo o mercado?
SHUTTERSTOCK
HK – Essa é uma pergunta difícil! Acho que é um privilégio estar neste cargo. Mais do que isso, a Samsung tem um grande desejo em trazer mais mulheres líderes para a empresa. O ponto é que, se você olhar para nossos consumidores globais, eles são tanto homens, como mulheres. Portanto, julgo como uma grande vantagem realmente entendermos e representarmos o segmento feminino na tomada de importantes decisões da empresa líder em tecnologia no mundo.
A companhia está em uma posição muito boa para ser
líder
no que se refere à internet das coisas. Nossa próxima inovação será a conexão entre todos os dispositivos 30 | AméricaEconomia
diferencie de nossos concorrentes. Que o consumidor tenha mais uma razão para comprar um aparelho da Samsung. Outro foco é ajudar a estabelecer uma relação de lealdade à marca, já que um serviço de pagamento móvel será algo que as pessoas usarão diariamente. AE – Como é competir com a Apple?
HK – Na Samsung, trabalhamos para desenvolver e oferecer produtos e serviços da mais alta qualidade para nossos consumidores. O ponto mais forte e o diferencial competitivo único do Samsung Pay é que ele permite que os usuários façam pagamentos com cartões de crédito ou débito com um único dispositivo móvel Samsung, graças às tecnologias MST e NFC. AE – Você é uma mulher em um alto cargo, o que é raro. Qual é a sua opinião sobre como é ser mulher em um cargo de liderança e o que
AE – Quais são suas ideias sobre o futuro da tecnologia? Você está bem comprometida com a inovação e tem trabalhado com inovação há algum tempo, então qual sua opinião sobre a economia criativa? Quais são as tendências? As ideias ainda surgem e há muitas startups surgindo a cada minuto, mas, ao mesmo tempo, muitas delas são fracas e desnecessárias. Então quais são as tendências e o que podemos esperar da tecnologia?
HK – Atualmente, tudo gira em torno do móvel. Móvel é um ponto central e os consumidores estão realmente envolvidos no mundo móvel todos os dias. Se esquecemos o casaco em casa, lamentamos, mas seguimos para o trabalho. No entanto, se esquecemos o celular, ao chegar na rua já notamos e, imediatamente, voltamos para resgatá-lo. No futuro, além dos celulares, teremos diversos outros dispositivos conectados – televisores, aparelhos de ar-condicionado, máquinas de lavar roupas, aspiradores, relógios de pulso, nossos automóveis, etc. Além disso, uma imensidão de dados em trânsito facilitará nossas vidas, dando dicas de trânsito, lazer, educação, saúde, etc. A companhia está em uma posição muito boa para ser líder no que se refere à internet das coisas. Isso também poderá ser visto em sua própria casa. Nossa próxima inovação será a conexão entre todos os dispositivos, permitindo a máxima experiência digital.
500 | Introdução - As maiores empresas da América Latina
32 | AméricaEconomia
Reestruturar e crescer
Após um péssimo 2014, 2015 se converteu no pior ano em relação aos resultados gerais para os integrantes do grupo das 500 Maiores Empresas da América Latina. Apesar de haver notáveis exceções, a maioria foi afetada pela desaceleração econômica, a queda dos preços das commodities e as depreciações cambiais. Mas o preparo para a retomada do crescimento está claro nesta edição especial Por Andrés Almeida e Catherine Lacourt, AméricaEconomia Intelligence
“
E
stamos reestruturando, reduzindo custos e gerando ganhos”. Em 2015 esta frase foi um clichê para os CEOs de quase todas, para não dizer todas, as empresas que operam na América Latina. E com isso vieram as demissões em massa, redução de investimentos, orçamentos e contratações, assim como vendas de ativos considerados não imprescindíveis para os negócios, entre outras estratégias para rentabilizar. No entanto, a chama não se apagou como todos estimaram ou desejaram, e as más notícias brotaram nos balanços financeiros de centenas de empresas latino-americanas. E o cenário não diferenciou tamanhos, trajetórias, nacionalidades e nem títulos. No geral, se 2014 foi ruim, 2015 o superou. A soma de vendas anuais das 500 AE caíram 18,2% entre 2015 e 2014 (enquanto que no ranking anterior foi somente -4,6%), ao mesmo tempo a porcentagem de diminuição dos lucros chegou a 116%, no período anterior foi de -41% (considerando somente as empresas que informaram lucros no último ranking vigente). Isto significa que as 500 AE deixaram de vender US$ 452 bilhões, o que equivale a um pou-
co menos que o PIB da Bélgica. Em relação ao lucro, a soma total dá uma perda global de US$ 10,7 bilhões, o que equivale a um pouco mais do PIB da Armênia. Os resultados das 500 AE devem ser estudados através de três grandes fenômenos que tingem negativamente os dados. Primeiro, porque o dólar foi particularmente rude com as moedas latino-americanas. Se considerar somente o real e o peso mexicano, estas moedas sofreram uma depreciação de 24,6% e 14,4%, respectivamente, entre 31 de dezembro de 2014 e 2015, dias em que se considera a conversão da moeda local para a realização deste ranking, e sobre a base de um 2014 já impactado pela deterioração das moedas latino-americanas frente ao dólar. Um golpe significativo já que 326 empresas estão no Brasil ou no México, das quais 211 são multilatinas ou subsidiárias de multinacionais; ou seja, empresas fortemente expostas ao mercado internacional, que fala em dólares. Segundo, os péssimos resultados das empresas produtoras de commodities, em especial as de caráter extrativo. Já se viu o impacto sobre o ganho total obtido pelas 500 AE por parte de so-
A soma de vendas anuais das 500 AE caíram
18,2%
entre 2015 e 2014 (enquanto que no ranking anterior foi somente -4,6%) Agosto | 33
500 | Introdução - As maiores empresas da América Latina
Em relação ao lucro, a soma total dá uma perda global de
US$ 10,7 bi,
o que equivale a um pouco mais do PIB da Armênia
mente três empresas, todas de extração e orientadas para a exportação. Em relação à variação de vendas, considerando as dez mais relevantes, os setores Petróleo/Gás, Mineração e Siderurgia/ Metalurgia são os que apresentam quedas de vendas anuais mais acentuadas: 28,3%, 19,2% e 16,9%, respectivamente (considerando somente empresas presentes no ranking 2016). Um estrago profundo, se avaliar que estes três setores formam quase um terço do total de vendas das 500 AE de 2016. Terceiro, pela situação do Brasil, que impacta os resultados gerais. Apesar da variação de vendas do conjunto de empresas brasileiras ser inferior ao conjunto regional (-22,5% versus -18,2%), os ganhos das empresas brasileiras desabaram quase 200% entre 2014 e 2015. Depois de tudo, oito empresas brasileiras informaram perdas superiores a US$ 1 bilhão. Casos como Petrobras (US$ -9,774 bilhões), Vale (US$ -25,005 bilhões) e Comissão Federal de Eletricidade (US$ -12,404 bilhões) são alarmantes. Neste ranking, saíram de cena várias empresas brasileiras envolvidas em casos de corrupção, tanto porque baixaram drasticamente suas vendas e saíram da cota, como porque não informaram dados na data de encerramento da pesquisa. São os casos da Odebrecht e suas filiais, Andrade Gutierrez e filiais, Camargo Correa e filiais, o Grupo OAS e filiais, e Galvão Engenharia. Seguramente, se tivessem sido transparentes, o fator Brasil teria sido mais intenso. Além das empresas mencionadas, os resultados ruins inibiram várias empresas de publicar seus relatórios financeiros. Resiliência Não há nada menos certo que o ditado que diz: quando chove todos se molham. Não. Alguns se encharcam até os ossos, caem vertiginosamente nos rankings ou inclusive desaparecem dos mesmos. E outros estão abrigados em setores mais ou menos inflamáveis. De partida ganha a tecnologia. Tanto os setores de Software/TI incre-
34 | AméricaEconomia
AS 500 NA HISTÓRIA Ano
Vendas (em US$ milhões)
Variação
Mínimo (em US$ milhões)
1991
324.069,8
-
196,0
1992
375.102,7
15,7%
166,5
1993
402.867,2
7,4%
162,6
1994
512.087,0
27,1%
193,5
1995
544.318,2
6,3%
215,5
1996
553.580,3
1,7%
267,2
1997
645.180,0
16,5%
350,4
1998
629.847,0
-2,4%
316,0
1999
624.527,4
-0,8%
278,5
2000
881.208,1
41,1%
357,7
2001
855.427,7
-2,9%
331,7
2002
831.571,6
-2,8%
324,9
2003
938.208,0
12,8%
362,0
2004
1.122.496,6
19,6%
464,3
2005
1.364.398,2
21,6%
526,2
2006
1.581.618,0
15,9%
570,3
2007
1.955.734,7
23,7%
821,8
2008
1.882.521,8
-3,7%
719,0
2009
2.004.608,2
6,5%
901,6
2010
2.338.493,4
16,7%
1.052,9
2011
2.457.750,9
5,1%
1.109,5
2012
2.637.714,0
7,3%
1.211,6
2013
2.599.177,6
-1,5%
1.256,1
2014
2.480.807,9
-4,6%
1.250,3
2015
2.028.778,8
-18,2%
947,4
500 | Introdução - As maiores empresas da América Latina
AS 500 POR PAÍS NÚMERO DE EMPRESAS RK
PAÍS 2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
1
Brasil
207
211
212
226
223
215
210
201
203
195
2
México
111
134
126
119
117
110
120
118
119
131
3
Chile
63
55
60
55
65
73
71
66
65
64
4
Argentina
41
36
35
33
32
30
23
43
44
40
5
Venezuela
12
7
7
6
3
3
3
3
3
2
6
Colômbia
35
31
28
30
26
28
30
26
24
28
7
Peru
18
15
21
19
22
30
32
31
30
28
8
Equador
3
3
3
3
3
2
3
3
3
3
9
Chile/Brasil
-
-
-
-
-
-
1
1
1
1
10
Bolívia
-
-
-
1
1
1
1
2
1
1
11
Costa Rica
3
3
3
3
3
3
1
1
2
2
12
Uruguai
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
13
Panamá
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
14
Brasil/Paraguai
-
-
-
-
1
1
1
2
1
1
15
El Salvador
1
1
1
1
-
-
-
-
-
-
16
Guatemala
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
500
500
500
500
500
500
500
500
500
500
Total
Moedas locais na rodada
Variação do tipo de câmbio em relação ao dólar 2011-2015 (%) Fonte: www.oanda.com -15,00 10,00 5,00
9,80 8,33 7,53 6,08
0
Peso argentino
-5,00 -10,00
-8,89
-11,83
-12,27
-14,52
-15,00
Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano
-20,00 -24,61 -25,91
-25,00 -30,00
-34,25
-35,00 -40,00 2012-2011
36 | AméricaEconomia
2013-2012
2014-2013
2015-2014
Peso mexicano Sol peruano
mentam em conjunto suas vendas anuais. É o caso da brasileira Cielo (144°), que além de aumentar suas vendas em 8,5%, obtém um lucro de US$ 1,198 bilhão. De tal modo, 90 empresas tiveram um aumento em suas vendas. Assim mesmo, 75,2% daquelas 303 empresas que informaram ganhos assinalam que estas são positivas. E pode acontecer em qualquer setor. Os casos mais notáveis estão no setor de varejo. Em Alimentos e em Bebidas e Licores, somando ambos setores, são seis casos de sucesso: JBS (5°), Femsa (15°), Grupo Bimbo (26°), Sigma (77°), Arca Continental (99°) e Sukarne (226°), dos quais o primeiro é brasileiro e os restantes mexicanos. Também se destaca o caso da Alicorp (261°), do Peru, que ainda que tenha baixado ligeiramente 8,2%, obtém um
VENDAS TOTAIS (US$ MILHÕES) 2006
2015
VAR.% VENDAS 15/14
1.085.673,6
830.848,3
-23,5
43,8
676.428,2
614.126,3
-9,2
27,3
253.707,3
245.789,5
204.158,5
-16,9
9,9
154.538,4
148.880,6
117.668,5
-21,0
6,0
133.967,5
125.446,3
112.273,7
90.054,1
-19,8
4,5
97.268,4
113.769,3
101.894,8
90.218,1
76.951,1
-14,7
3,6
57.315,6
68.925,4
66.149,3
61.936,2
49.254,2
-20,5
2,5
3.091,3
19.069,5
20.159,9
19.924,0
13.235,7
-33,6
0,8
-
-
9.722,2
11.906,0
12.093,5
9.713,0
-19,7
0,5
4.400,0
5.102,0
4.200,0
6.059,0
8.971,1
5.883,4
-34,4
0,4
7.051,9
7.450,2
3.096,1
5.739,8
5.597,5
4.649,7
-16,9
0,2
3.851,9
4.733,4
5.342,6
5.725,8
4.701,9
3.864,2
-17,8
0,2
3.253,4
3.423,2
4.191,6
4.521,2
4.984,8
5.029,0
4.691,0
-6,7
0,2 0,1
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
610.088,2
825.018,2
746.786,7
956.790,2
1.162.356,3
1.165.978,6
1.171.167,5
1.126.034,2
532.016,3
645.721,6
588.245,5
580.695,4
600.552,6
598.752,7
724.353,5
713.031,8
137.953,1
158.345,4
164.322,2
152.323,9
211.358,9
253.394,4
264.954,7
88.240,6
107.736,8
117.493,5
105.376,7
113.654,2
124.793,6
110.826,3
118.360,8
109.557,5
147.586,6
85.001,7
101.218,6
132.027,2
46.945,5
58.597,4
59.484,0
65.998,8
74.797,4
26.085,2
29.091,7
32.300,0
29.782,7
40.320,3
8.684,0
9.444,4
13.182,6
10.525,2
12.057,7
-
-
-
-
-
-
-
4.000,0
4.640,4
5.594,2
6.180,8
6.624,3
2.230,7
2.933,0
2.725,9
3.295,8
2.294,0
2.756,5
3.273,9
-
-
-
-
3.450,5
3.652,1
3.797,9
3.800,4
3.291,0
3.680,8
11,8
928,3
938,0
940,0
940,0
-
-
-
-
-
-
-
3.151,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.581.618,0
1.955.734,7
1.882.521,8
2.004.608,2
2.338.493,4
2.457.750,9
2.637.714,0
2.599.177,6
2.480.807,9
2.028.778,8
-18,2
aumento de seus lucros de US$ 4 milhões para US$ 46 milhões. Ainda no varejo, cinco empresas de quatro países distintos combinam crescimento em vendas e ganhos positivos: Almacenes Éxito da Colômbia (35°), Oxxo do México (54°), Falabella Peru (147°), Supermercados La Favorita do Equador (212°) e o Grupo Gigante do México (343°). Na verdade, na panorâmica, este setor se vê diminuído pela contração do consumo no Brasil. Fazendo o exercício inverso, quer dizer, contando empresas tanto com variações de vendas quanto ganhos, negativos ambos, se obtém um resultado de cinco empresas, das quais quatro são brasileiras: B2W (188°), Magazine Luiza (189°), Profarma (496°) e Brazil Pharma (499°); e uma chilena: Ripley (230°).
PARTIC. % 2015
100,0
Canastra econômica
Quantidade de empresas por setor Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Número de empresas
% de participação
Outros setores 80 16%
Varejo 80
Química/Farmácia 12 12%
Enegia Elétrica 53 11%
Construção 12 2%
Automotivo/Autopeças 39 8%
Bens de consumo 12 2%
Petróleo/Gás 35 7%
Agroindústria 16 3%
Mineração 34 7%
Bebidas/Licores 17 2%
Telecomunicações 25 5%
Manufatura 18 4%
Alimentos 24 5%
Multissetor 19 4%
Siderurgia/Metalurgia 24 5%
16%
Agosto | 37
500 | Negócios - Varejo
A nova ordem do varejo na América Latina A indústria do varejo chileno, pioneira na expansão pela América Latina, está reordenando as peças no tabuleiro. Seu lema parece continuar sendo: retroceder nunca, render-se jamais
A Se entre 2007 e 2011 o aumento médio de metros quadrados construídos no exterior por parte do grande varejo foi superior a 100%, entre 2011 e 2014 a alta foi de quase
13% 38 | AméricaEconomia
Por Ximena Bravo Pou, de Santiago
era dourada da explosiva expansão das varejistas chilenas na América Latina parece estar chegando ao fim. Se entre 2007 e 2011 o aumento médio de metros quadrados construídos no exterior por parte do grande varejo foi superior a 100%, entre 2011 e 2014 a alta foi de quase 13%, segundo dados da Câmara do Comércio de Santiago. Embora existam outros fatores que incidam na diminuição deste crescimento – como uma maior importância do comércio eletrônico e o aumento na eficiência dos espaços já existentes –, o certo é que, na medida em que a economia regional e mundial se desacelerou, o comércio varejista chileno mudou o foco de sua frente de crescimento. Já não se trata de abrir mais lojas em novos países. Ainda que a aposta por novos mercados não parou totalmente, e assim demonstra o último anúncio do Grupo Falabella para ingressar junto com a local Soriana no México e a abertura de duas lojas de produtos para casa no Uruguai no ano passado, a estratégia em tempos difíceis aponta mais para rentabilizar os fortes investimentos realizados nos últimos anos e a buscar eficiência que reduzam os custos. Na época do boom, várias empresas iniciaram a aventura de sair. Hoje somente os fortes permanecem. “Há dois grandes operadores que realizaram com sucesso a expansão regional: o Grupo Falabella e a Cencosud”, disse Guillermo Araya,
gerente de estudos da Renta 4. Isto porque o negócio do varejo requer economias de escala que somente os gigantes possuem, o que lhes permite superar os ajustes ou crises em cada mercado que tenha penetrado, explica. Justamente isto foi o que falhou na experiência da Ripley na Colômbia. “Com as seis lojas que tinha é muito difícil que em dois anos os resultados sejam positivos”, disse Nicolás Villarreal, analista sênior Equity Research do Santander GBM. A incapacidade de lidar com a deterioração das condições econômicas foi também uma das razões que liquidou a operação da Ripley na Colômbia, que baixou a cortina no ano passado, e La Polar, que saiu em 2014 e também chegou a ter seis lojas nesse mercado. Entrar através da aquisição de outras cadeias, com um parceiro local ou abrindo lojas próprias, é outro fator importante, diz Sebastián Hartmann, analista de investimento do Departamento de Estudos de Segurança. “A Ripley e La Polar foram afetadas pelo pouco conhecimento do mercado e do consumidor local. O Grupo Falabella conseguiu lidar melhor com o contexto de desaceleração em países como a Colômbia e o Brasil, entre outros fatores, porque se juntou com parceiros locais, que forneceram o conhecimento do consumidor local”, disse. Por exemplo, o Grupo Falabella entrou no mercado peruano associando-se à Saga.
DIVULGAÇÃO
Novo cenário, novas estratégias As empresas mudaram sua estratégia e focos de ação para se adaptar, disse Sebastián Hartmann do Security. A Cencosud, no Brasil, começou a incursionar na área de supermercados atacadista. A conjuntura econômica faz com que o hipermercado seja pouco conveniente para o brasileiro. E nos supermercados que já possui, nos últimos trimestres mudou o mix de produtos, privilegiando alimentos e diminuindo a importância da tecnologia e vestuário. Com isto, “se fazem mais resilientes, porque por pior que esteja a economia ainda há a compra de alimentos”, disse Villarreal. No Brasil, a operação da Cencosud tem em seu portfólio redes em Alagoas (AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Goiás (GO), Minas Gerais (MG), Pernambuco (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Sergipe (SE). Após a compra do Carrefour Colômbia em 2012, a Cencosud começou a planejar a rentabilidade da operação. “Recentemente, o gerente geral afirmou que profissionalizou a equipe, melhorando as operações do Rio de Janeiro e a de Salvador”. Houve mais dificuldade no mercado de Minas Gerais com a marca Bretas, onde, no entanto, não conseguiram o resultado esperado por falta conexão com o consumidor. “As outras têm mostrado rebotes importantes nos últimos resultados”, avalia Villarreal. Não apenas as novas circunstâncias modelaram a esta indústria chilena na região, também há a questão da fase de desenvolvimento.
Apesar do cenário econômico, os investimentos dos grandes operadores se mantiveram estáveis ou com leves baixas. “A proporção destinada para divisões estrangeiras se mantém alta, já que seguem sendo os mercados com maiores perspectivas de crescimento”, disse Hartmann. O plano de investimento do Grupo Falabella para 2016-2019 é de US$ 4,038 bilhões, menor que o anunciado no ano passado para 2015-2018 de US$ 4,3 bilhões. Mas “9,5% (em pesos chilenos) maior comparado com o anterior, e também do plano de investimentos para quatro anos”, disse a empresa. A Cencosud, no entanto, anunciou investimentos para 2016–2020 de US$ 2,5 bilhões (o informado para 2015-2018 estava entre US$ 2,4 bilhões e US$ 3 bilhões).
O plano de investimento do Grupo Falabella para 2016-2019 é de
US$ 4,038 bi
Minhas bandeiras Passado o período de ajuste maior no qual os fortes ficaram, não se prevê que os grandes do varejo chileno abandonem algum dos mercados que entraram, ainda que haja países mais atrativos que outros. Os antecedentes mostram que uma parte importante do desenvolvimento do grande varejo está acontecendo nos mercados externos, disse George Lever, gerente de estudos da Câmara de Comércio de Santiago. “O crescimento médio dos metros quadrados construídos no exterior foi quase de 13% anual entre 2011 e 2014. No mercado interno esta expansão foi de somente 3,7% no mesmo período”. Agosto | 39
SHUTTERSTOCK
500 | Negócios - Varejo
O crescimento médio dos metros quadrados construídos no exterior foi quase de
13% anual entre 2011 e 2014
Os países nos quais está o foco de crescimento são Peru e Colômbia “por sua relativa estabilidade dentro da região das possibilidades de crescimento”, disse Hartmann. Ele afirma que há grandes expectativas de crescimento no poder aquisitivo e de consumo. Ainda que a economia brasileira esteja em crise, para ele, o país “segue muito atrativo pelo seu tamanho”. É o mercado que apresentou o maior ajuste de todos entre os que se encontra presente o varejo chileno, e a Cencosud é o grupo mais afetado, já que dos grandes varejistas é o que tem maior presença neste país. Os rumores de sua retirada se proliferaram, mas a empresa desmentiu todos. O que a Cencosud vendeu nesse mercado são farmácias que vieram da aquisição das cadeias de supermercados, o mesmo com as bombas de benzina na Colômbia e Brasil, entre outros. “Não venderam antes porque não fazia sentido com a
valorização de então, mas agora que apareceram compradores interessantes e que a empresa está reduzindo o endividamento é conveniente”, contou Villarreal. A experiência da Cencosud no Brasil não tem sido fácil. “O interesse em entrar nos maiores mercados da América Latina, como o México e o Brasil, está sempre vigente, ainda que avance em menor velocidade que o resto. As grandes escalas de investimentos envolvidas, assim como as complexidades dos governos corporativos, aparecem como barreiras de entrada”, disse Lever. O outro gigante, México “é o mercado natural no qual devem entrar os varejistas chilenos”, disse Guillermo Araya. Trata-se de um mercado com quase 120 milhões de habitantes, onde o varejo está em etapa de desenvolvimento e em uma economia que cresce sustentavelmente através de seu comércio com Estados Unidos, explica.
MARCOS INTERNACIONAIS DA EXPANSÃO
40 | AméricaEconomia
O México é um mercado que sempre esteve na mira das empresas chilenas. Após uma frustrada tentativa de fusão entre a Ripley e a cadeia local Liverpool, a mexicana terminará entrando no Chile: anunciou uma oferta pública de pelo menos 25,5% das ações da Ripley. Por outro lado, o Grupo Falabella conseguiu um acordo para uma joint venture com a Soriana e conseguiu entrar no setor de artigos para casa, onde competirá com a norte-americana Home Depot. Mas suas oportunidades vão além da sua enorme população. “O mercado de artigos para casa no México é fragmentado e apresenta uma baixa penetração, com 5 m2 de lojas para cada mil pessoas, em comparação com os 65 m2 que o Chile tem”, disse o Grupo Falabella. Além disso, “para os mexicanos, o lar tem um significado e uma relevância que nos dão
uma base para crescer com uma proposta de valor diferenciada. As oportunidades de desenvolvimento no mercado financeiro mexicano são amplas, com colocações de consumo que alcançam 3,5% do PIB, enquanto no Peru é de 7,5%, sendo que Chile e Colômbia superam os 11%”, disse a empresa. Além de contribuir com o conhecimento do consumidor e mercado mexicano, Soriana “tem um banco de terrenos e opera formatos de supermercados que são complementos das lojas Sodimac. Em muitas localizações, podemos nos instalar ao lado de Soriana e potencializar o trânsito de ambas as lojas”, explica a Falabella. A Argentina, enquanto isso, adquiriu um novo brilho com as expectativas geradas pela chegada de Mauricio Macri à presidência. “Este ano será de mudanças estruturais fortes, com inflação pró-
Agosto | 41
500 | Negócios - Varejo
AMÉRICA LATINA VAI ÀS COMPRAS COM O CHILE COLOMBIA FALABELLA 18 lojas de departamento; 35 lojas de materiais de construção e para casa; 1 shopping center; 0,8 milhões de contas CMR. Marcas: Mall Plaza; Sodimac; Banco Fallabela, Falabella. CENCOSUD 101 supermercados; 10 lojas de materiais de construção e para casa; 2 centros comerciais. Marcas: Jumbo, Metro, París, Shopping Center.
BRASIL FALABELLA 58 lojas de materiais de construção e para casa. Marcas: Sodimac. CENCOSUD 222 supermercados. Marcas: GBarbosa, Prezunic, Bretas, Mercantil, Perini.
URUGUAI FALABELLA 2 lojas de materiais de construção e para casa. Marcas: Sodimac.
PERU FALABELLA 25 lojas de departamento; 57 lojas de materiais de construção e para casa; 49 supermercados; 4 shoppings Aventura Plaza; 9 Power & Shopping Center Open Plaza; mais de 1 milhão de contas CMR. Marcas: Sodimac; Banco Fallabela, Falabella; Tottus; Open Plaza; Mall Aventura Plaza; Maestro. CENCOSUD 90 supermercados: 9 lojas de departamento; 4 centros comerciais. Marcas: Wong, Metro, París, Shopping Center. RIPLEY 27 lojas de departamento. Marcas: Ripley.
ARGENTINA FALABELLA 11 lojas de departamento; 8 lojas de materiais de construção e para casa; mais de 0,5 milhões de contas CMR. Marcas: Sodimac, Falabella, CMR. CENCOSUD 286 supermercados; 50 lojas de materiais de construção e para casa; 22 centros comerciais. Marcas: Jumbo, Disco, Vea, Easy, Shopping Center.
SHUTTERSTOCK
Fonte: Site das empresas e memórias
A Cencosud está no negócio imobiliário no Chile, Argentina, Peru e Colômbia, com
53 centros comerciais 42 | AméricaEconomia
xima a 30% e uma queda no PIB em torno de 1%, mas as perspectivas são positivas toda vez que se fazem mudanças que deveriam gerar um aumento de fluxo de capitais para o país, que se converteria em um maior crescimento futuro”, disse Guillermo Araya. Outra força que tem sustentado o varejo chileno neste cenário difícil é o negócio financeiro e o imobiliário, que fazem parte da diversidade que eles têm como holdings e a integração horizontal. “É uma aposta segura”. Apesar de o Chile diminuir sua importância, porque não tem muito espaço de crescimento em termos de terreno – portanto aplicam formatos menores, como os outlet e os strip center –, essa redução no Chile está compensada pelas oportunidades
de expansão da região Andina (Peru e Colômbia), observa Araya. O Grupo Falabella opera e administra shopping centers no Chile, Peru e Colômbia, por meio do Shopping Plaza, que opera no Chile, no Peru (através do Aventura Plaza) e que entrou na Colômbia, e Open Plaza, que está presente no Chile (através Rentas do Grupo Falabella) e Peru. Ele também tem projetos em terrenos próprios e/ou em esquema de concessão. “No fechamento do primeiro trimestre de 2016 tínhamos 40 centros comerciais na região, com uma superfície arrendável superior aos 2 milhões de m2”. A Cencosud está no negócio imobiliário no Chile, Argentina, Peru e Colômbia, com 53 centros comerciais que representam 794.592 m2 de superfície arrendável para terceiros. Já a Ripley tem negócios imobiliários no Chile e no Peru. No primeiro com uma superfície de 127.554 m2 em nove centros comerciais, onde somente em um projeto tem a totalidade da propriedade: Mall Concepción. Nos demais, a sua porcentagem de propriedade oscila entre 33,3% e 21%. No Peru participa em quatro projetos, com 40% da propriedade em cada um – total de 111.960 m2. Outro fator de sucesso é que eles têm crescido como holdings diversificadas, aposta única no setor de varejo na região. “A Cencosud e o Grupo Falabella têm cinco ramos de operações. Isso é uma vantagem competitiva”, diz Villarreal. Talvez a economia vai mal em toda a região, mas com a diversificação de seus negócios complementam os maus resultados, na visão dele. A proximidade cultural e geográfica com os países da região, juntamente com vantagens comparativas, como o alto conhecimento do desenvolvimento dos mercados emergentes, a qualidade da gestão e capacidades na utilização dos meios de pagamento e de crédito próprios, são alguns dos fatores que fazem o sucesso dos grandes varejistas chilenos na América Latina, o que lhe permitirão, com altos e baixos, provavelmente, sobreviver a esta e a várias outras tempestades.
500 | Negócios - Mineração
Recalibrando a indústria dos metais Ainda que a chegada de um novo governo gere otimismo, o setor mineiro peruano enfrenta um desafiador 2016, marcado por preços ainda baixos e nenhum investimento importante em vista
N “Os preços diminuíram sensivelmente as cotações internacionais de todos os metais que o Peru produz, entre eles o cobre, que caiu ”
20%
44 | AméricaEconomia
Por Hugo Flores Córdova, de Lima
ão foram poucos os analistas, economistas, ex-ministros e ex-presidentes que, durante a última década, destacaram o dinamismo do setor de mineração no Peru. No entanto, parece que essa lua de mel acabou. Desde 2013, embora a produção de diferentes minerais tenha crescido, os investimentos realizados pela indústria de mineração no Peru, um dos principais motores do PIB do país, diminuíram. Nesse sentido, 2015 foi um período de austeridade forte. “Em termos de investimentos em mineração não foi um bom ano. Estes, que representam cerca de 20% do investimento privado total no Peru, diminuíram 13% em termos de dólares, em comparação a 2014, passando de US$ 8,894 bilhões para US$ 7,525 bilhões”, diz Francisco Grippa, economista-chefe do BBVA Research Peru. O valor de investimento alcançado no ano passado, impulsionado pelo desenvolvimento de projetos relevantes, tais como Las Bambas e ampliação de Cerro Verde, é o mais baixo desde 2011. Além disso, de acordo com AméricaEconomia Intelligence, as vendas de mineração presente no ranking caíram 8,5%. Empresas como Antamina, Buenaventura, Southern Cooper Peru e Cerro Verde reduziram as suas vendas no ano passado. Como explica Daniel Palomi-
no, advogado especializado em mineração do Muñiz, foi um novo ano com uma tendência de queda no preço dos metais – impulsionado principalmente pela menor demanda de importação chinesa –, o que, por sua vez, fez com que as empresas de mineração prosseguissem com seus programas de redução de custos e economia de capital no setor. “Os preços diminuíram sensivelmente as cotações internacionais de todos os metais que o Peru produz, entre eles o cobre, que caiu 20%”, diz Grippa. Por sua vez, Sebastián Cruz, analista de investimento e mercado de capitais da Kallpa Securities, afirma que o ano passado foi de ajuste para as mineradoras. Nesse sentido, diz o analista, diante do encolhimento de suas margens, as empresas reduziram salários, despesas administrativas, vários custos operacionais e renegociaram contratos com fornecedores, entre outras medidas para tornar suas operações mais eficientes. “Na média, as mineradoras peruanas reduziram seus custos entre 15% e 20% e concentraram seus investimentos no sustento das operações”, diz. O fato de 2015 ser um ano prévio às eleições presidenciais também teve um papel agravante no desempenho da indústria. “Infelizmente, pelo fator externo, o setor de mineração peruano também sofreu a conjuntura eleitoral prévia às eleições
Ano desafiador Sem exageros, vários analistas consideram que, em relação a este ano, se respira mais otimismo na indústria, pelo menos em comparação com 2015. Uma das primeiras raízes deste entusiasmo é o novo presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente do Conselho de Ministros, ex-ministro da Economia e de Energia e Minas (MEM). “Há um sentimento de otimismo por ter na presidência da República uma pessoa que sabe sobre a necessidade de crescimento econômico do Peru e que conhece os setores de mineração, petróleo e energia”, diz Carlos Galvez, presidente da Sociedade Nacional de Mineração, Petróleo e Energia (SNMPE). Mesmo que 2016 não seja tão complicado como os últimos anos, para que as empresas voltem a registar taxas de crescimento significativas nas vendas e lucros demorará alguns anos, acreditam alguns analistas. “Nossa percepção é de que as empresas de mineração vão melhorar seus resultados na próxima década, principalmente através do desenvolvimento de uma maior eficiência na gestão dos recursos e operações, para explorar e extrair minerais com métodos mais baratos e menos desperdício” diz John Angeldonis, gerente de auditoria da Deloitte Peru. Para o analista, as empresas podem melhorar os resultados através de uma melhor gestão de custos e com profissionais mais competitivos em nível internacional, ao invés de prever melhores resultados pelo aumento dos preços das commodities, o que não está sob seu controle. A verdade é que, pelo menos para este ano, as expectativas de investimento são muito mornas
por parte do governo. “Estimamos um valor aproximado de US$ 5 bilhões ou US$ 6 bilhões este ano. E isso é porque já quase não temos grandes projetos em construção”, diz Guillermo Shino, vice-ministro de Minas. Mesmo em 2017, o funcionário espera que o investimento possa ser menor. No entanto, Shino argumenta que isto seria compensado de alguma forma com o aumento da produção que seria registrada em vários metais, produto dos fortes investimentos que se fizeram no ano passado. “Apenas em cobre isso iria aumentar de 50% para 60%. Toda a mineração em geral poderia aumentar a sua produção de 15% a 20% “, diz ele. Com relação ao preço dos metais, embora seja difícil dizer o que vai acontecer no final de 2016, os analistas também não esperam uma forte recuperação. Sebastián Cruz, explica que, no caso do cobre, este teria uma queda importante, porque é fortemente afetado pela queda na demanda chinesa. “Em 2014, a libra de cobre esteve em média US$ 3,11 por libra, em 2015 atingiu uma média de US$ 2,50 e para este ano, US$ 2,25. A maior oferta e o aumentos dos estoques – impulsionado por projetos peruanos, tais como a expansão do Cerro Verde, Las Bambas e Toromocho pressionaria este metal para baixo”, acredita Cruz. Inclusive, segundo alguns economistas peruanos, a saída do Reino Unido da União Europeia prejudicaria ainda mais a in-
Sem exageros, vários analistas consideram que, em relação a este ano, se respira mais
otimismo na indústria, pelo menos em comparação com 2015
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de 2016. As propostas eleitorais abertamente em desacordo com os princípios e direitos constitucionais econômicos sobre os que se estabelecem a indústria mineradora, e que permitiram o desenvolvimento do setor durante os últimos quase vinte anos, exacerbaram a incerteza que já percebíamos desde 2012, após o frustrante projeto de mineração Conga em Cajamarca”, diz Palomino.
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500 | Negócios - Mineração
“Em 2014, a libra de cobre esteve em média US$ 3,11 por libra, em 2015 atingiu uma média de US$ 2,50 e para este ano,
US$ 2,25. A maior oferta e o aumentos dos estoques”
dústria local do cobre, já que este fato está dando força ao dólar. Isso encareceria ainda mais o preço do metal e poderia impactar sua demanda. De acordo com os analistas, apesar do estanho poder melhorar seu preço em relação ao início do ano (US$ 13.250 a tonelada, o menor valor em quase dez anos), ainda estaria longe do valor registrado em 2013. No caso dos metais preciosos como ouro e prata, de acordo com Cruz, a perspectiva é que fiquem estáveis e similares em relação ao ano passado. “O ouro ficaria em torno de US$ 1.250 a onça, e prata entre US$ 16,5 e US$ 17 a onça, se os preços melhorarem, sem dúvida se conseguirão capitais para os projetos. Mas isso não está em um horizonte de curto prazo”, diz vice-ministro Shino. Para Oscar Gonzalez Rocha, presidente executivo da Southern Peru (SPCC), será em 2018 que a economia global começará a dar sinais de melhora. “Temos de avançar no desenvolvimento de novos projetos para aproveitar a oportunidade que possa vir a surgir”, diz o executivo. Agilidade mineira A redução de investimento não seria menor apenas neste ano, mas também no próximo. Para avançar com novos e grandes projetos de mineração, o setor privado pede a diminuição do excesso de burocracia. De fato, de acordo com Carlos Gálvez, da SNMPE, atualmente implantar um projeto de mineração de grande porte pode demorar de seis a oito anos, enquanto nos anos anteriores, você poderia fazer entre dois e quatro. Nesse sentido, a partir do Ministério de Energia e Minas (MEM) eles dizem que houveram avanços significativos na redução e simplificação dos procedimentos. “Temos feito coisas importantes desde 2013. Por exemplo, implementamos a certificação ambiental global. Com ela temos juntos em um só procedimento o registro de doze autorizações de diferentes entidades. Estes tramitam agora simultaneamente e não consecutivamente, o que, apesar de não reduzir o tempo que leva para tirar cada autorização, encurta o prazo geral de avaliação de um projeto”, diz Rosa Maria Ortiz, ministra de Energia e Minas.
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No que diz respeito aos prazos, a chefe do Ministério garante que, em muitas ocasiões, a estimativa da duração para aprovar um projeto de mineração inclui o tempo que leva para fazer Estudos de Impacto Ambiental (EIA), que é realizada pela empresa e não pelo Estado. “Muitas empresas, além disso, apresentam o EIA deficientes e que sofrem observações por parte do Estado”, disse a ministra. Antes existiam tantas rodadas de observações, que o Ministério fazia a parte dos relatórios de impacto. “Isso acabou”, diz Ortiz. É importante notar que, desde dezembro do ano passado, os Estudos de Impacto Ambiental detalhados (EIA-d) dos projetos de investimento em mineração, hidrocarbonetos e eletricidade são avaliados e aprovados pelo Serviço Nacional de Certificação Ambiental para Investimentos Sustentáveis (Senace), órgão técnico especializado do Ministério do Meio Ambiente. “Senace está implementando um processo de acompanhamento para os EIA. Esta entidade vai acompanhar as empresas para que, quando apresentem os estudos, eles tenham observações”, diz a ministra. Para os analistas, há outras questões importantes para resolver na agenda mineira, além dos trâmites. “Em primeiro lugar, é preciso resolver os conflitos sociais em torno de grandes projetos de mineração. Em segundo lugar, há espaço para melhorias nas políticas do setor de mineração, tais como a redução das incertezas em relação às reivindicações de terras em disputa e áreas protegidas (sítios arqueológicos, parques, etc.)”, explica Francisco Grippa, da BBVA Research. A variada lista de questões pendentes no setor de mineração constitui um enorme desafio para o governo de Pedro Pablo Kuczynski. E é vital resolvê-la, porque, por enquanto, esta atividade tem um forte peso tanto nas receitas fiscais do país quanto na contribuição para o crescimento econômico e a geração de emprego formal. Com 50 projetos em carteira por cerca de US$ 58,396 bilhões, de acordo com dados oficiais, não há dúvida de que o potencial é enorme.
500 | Negócios - Petróleo
Ecopetrol busca seu caminho
A maior petroleira da Colômbia trabalha para se recuperar de um ano marcado pela queda no preço internacional do petróleo bruto e as superações de custos em várias de suas obras emblemáticas epois de passar por um de seus momentos mais difíceis na última década, a Ecopetrol parece respirar graças aos bons resultados do primeiro trimestre de 2016. A maior empresa de petróleo da Colômbia anunciou um crescimento nos lucros de 127%, equivalente a 363 bilhões de pesos (US$ 121 milhões), em
comparação com o mesmo período de 2015. Embora o valor seja uma luz de esperança para seus investidores – seu sócio majoritário é o Estado colombiano –, ainda parece precipitado dizer que anuncia o começo da recuperação definitiva de uma empresa que, em 2015, teve resultados desastrosos, produto das flu123RF
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Por José Alejandro González, de Bogotá
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tuações do mercado e pouco controle histórico sobre os seus investimentos. No ano passado, a maior empresa da Colômbia, dedicada à exploração e venda de petróleo, enfrentou uma queda nos lucros que superou 150%, ao registrar perdas que ultrapassaram 3,9 trilhões de pesos (US$ 1,3 bilhão) depois de ter lucros superiores a 7,5 trilhões (US$ 2,5 bilhões) em 2014. De acordo com Mauricio Reina, pesquisador associado da Fedesarrollo, o que determinou o declínio na receita foi a grande queda no preço internacional do petróleo bruto, que foi de US$ 100 para menos de US$ 38 por barril entre agosto 2014 e novembro de 2015. Este colapso contribuiu para a queda de 25% nas vendas de Ecopetrol, que passou de 69 trilhões de pesos (US$ 23 bilhões) em 2014 para 52 trilhões de pesos no ano passado (US$ 17 bilhões). “A Ecopetrol, igual ao resto das empresas petroleiras, faz parte de uma cadeia de valor cujos elos tinham altíssimas margens nas épocas de bonança, o que se traduzia em altos custos. Depois da queda dos preços, toda a cadeia de valor está estreitando suas margens, o que se traduz em uma racionalização de custos”, disse Reina. É o mesmo que pensa Alejandro Ospina, especialista no setor de petróleo, acrescentando que as finanças da Ecopetrol também foram afetadas no ano passado pelo pagamento de dívidas e investimentos em infraestrutura que tinha há vários anos. “Foi uma boa estratégia dos atuais diretivos da Ecopetrol punir os seus resultados, mas pagar os investimentos passados. O aumento deste ano se deve, em parte, para eliminar essas dívidas”, diz ele. É preciso destacar que, junto a sua incidência nos resultados, algumas destas aplicações se tornaram a maior dor de cabeça para a imagem de uma empresa que se orgulhava de sua transparência. A expansão da Refinaria de Cartagena (Reficar) foi classificada como o “maior caso de corrupção na história da Colômbia” pelos meios de comunicação locais, como o jornal El
A MAIOR EMPRESA DE PETRÓLEO DA COLÔMBIA ANUNCIOU UM CRESCIMENTO NOS LUCROS DE 127%, EQUIVALENTE A 363 BILHÕES DE PESOS (US$ 121 MILHÕES), EM COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DE 2015
Espectador, dados os custos extras e tempo exagerado para sua realização (ver quadro “Sombras da corrupção”). É importante notar que a AméricaEconomia tentou obter declarações da Ecopetrol, mas não obteve resposta. Um ano para crescer A recuperação total da Ecopetrol não parece ser tarefa simples no curto prazo. O barril de petróleo tem mantido um preço médio de US$ 48 até agora, o que tem limitado os investimentos neste setor na Colômbia: as empresas não veem como rentáveis tarefas de exploração e produção de novos poços, com uma margem tão baixa de lucro. Segundo a Associação Colombiana de Petróleo (APC), até agora neste ano, há apenas 40 poços de desenvolvimento de uma meta programada de 450, sendo que o país necessita de 900 a mil poços ao ano para manter seus níveis de produção. Mesmo assim, os poços exploratórios chegam a apenas oito, quando em 2012 eram 131. Para a organização, a Colômbia necessitaria de investimentos de US$ 7 bilhões anuais, durante os próximos dez anos. Uma meta muito ambiciosa se consideramos que é provável que não se cumpram os investimentos previstos para este ano, que eram de apenas US$ 620 milhões em exploração e US$ 3,2 bilhões na produção. “Se essa tendência não for revertida, em 2022 a produção petrolífera do país poderia situar-se
No ano passado, a maior empresa da Colômbia, dedicada à exploração e venda de petróleo, enfrentou uma queda nos lucros que superou
150%
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500 | Negócios - Petróleo
abaixo dos 400 mil barris diários na média, o que significa que para poder completar as cargas das refinarias de Cartagena e Barrancabermeja seria necessário importar petróleo bruto”, diz o relatório da APC. Com este pano de fundo, e na medida em que não se pode controlar os preços internacionais do petróleo, o fator determinante de sua renda, a Ecopetrol escolheu reduzir custos, melhorar a eficiência, produzir barris rentáveis e priorizar o caixa. Para Mauricio Reina, da Fedesarrollo, sua administração deve se concentrar em racionalizar investimentos e controlar custos. “Além disso, é preciso esperar que o mercado faça o seu trabalho de modo que os preços se estabilizem em níveis razoáveis, que correspondam às perspectivas de oferta e demanda global”, diz. Junto a isso, a companhia está centrando suas ações na extração e venda de bruto, ao ponto que começou a vender as empresas que saem deste foco estratégico. A mudança mais notável é o anúncio da venda da petroquímica Polipropileno do Caribe (Pro-
Sombras da corrupção No começo deste ano, a Ecopetrol concluiu o processo de modernização da Refinaria de Cartagena (Reficar), um dos complexos industriais mais modernos da América do Sul, com uma extensão de cerca de 140 hectares dedicados a gerar derivados de petróleo e combustíveis. Esta obra se converteu no símbolo de improvisação, esbanjamento e falta de foco da empresa durante vários anos. E o custo deste projeto superou os US$ 5,45 bilhões que foram investidos na ampliação do Canal do Panamá. A modernização desta refinaria estava prevista para ser realizada entre 2007 e 2012, com um custo de US$ 3,993 bilhões. No entanto, a obra sofreu um atraso de quatro anos e o teve um custo excedente que superou os US$ 4,023 bilhões, e que elevou seu preço final para US$ 8,016 bilhões. “Reficar é uma catástrofe sem tamanho. Como foi possível que a Ecopetrol assinasse um contrato de US$ 8 bilhões, sem auditoria nem custos reembolsáveis? Neste caso, impuseram as normas de contratação privada para uma empresa com participação pública”, diz o senador Jorge Robledo a AméricaEconomia. No momento, a Auditoria Fiscal do Estado investiga as irregularidades nesta obra, que incluem 2.390 contratos, 717 adições orçamentárias e 1.052 subcontratações, enquanto prevê que não terá a rentabilidade esperada: para 2008 estava calculada em 14,1% e apenas chegará a 4,35%.
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pilco), a maior fabricante de resinas de polipropileno e químicas, na região Andina, América Central e Caribe. Esta venda já recebeu críticas de vários setores, que a consideram inadequada. “Eles compraram [a Propilco] há nove anos por US$ 690 milhões e a melhoraram, para agora vendê-la por um preço que não vai justificar o investimento. Para não mencionar que grande parte dos custos excedentes de Reficar foi para adaptar tecnologias para alavancar seu trabalho. Assim soa estranho agora vender a transformadora de plástico”, disse o senador Jorge Robledo. Mais lenha na fogueira sobre a decisão de vender Propilco, que em 2015 gerou apenas 4% dos lucros da Ecopetrol, jogam as boas perspectivas do negócio petroquímico por parte de vários consultores internacionais. Por exemplo, um relatório da Deloitte diz que o negócio está passando por um bom momento e que os preços tendem a subir. A Ecopetrol também anunciou que vai entregar a totalidade de sua participação em 20 ativos de produção para empresas de petróleo e gás, por meio de um processo público e competitivo. Este processo é chamado de “Ronda Campos 2016” e vai oferecer ativos que estão localizados em várias regiões da Colômbia, como Catatumbo, os vales Médio e Alto Magdalena, Llanos e Putumayo. Atualmente os analistas estão otimistas sobre o futuro da Ecopetrol depois destes movimentos para reorganizar e dar foco à sua atividade. “O maior desafio da Ecopetrol está na perda de eficiência por ser tão grande e diversificada. Ao sair de ativos que não contribuem ao seu balanço, acaba gerando recursos para expandir seus negócios”, diz Alejandro Ospina. No momento, a Ecopetrol começou o ano sem o peso de seus investimentos passados, o que deve refletir em balanços mais positivos. Claro, suas finanças e crescimento continuarão fortemente dependentes do preço internacional do petróleo, que terá que aprender a navegar para manter suas margens positivas.
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500 | Negócios - Bebidas
A garantia do fôlego Diante de um cenário macroeconômico a gigante Ambev, que aparece em 24º entre as 500, mantém investimentos no Brasil e América Latina, com R$ 5,2 bilhões e acelera suas iniciativas comerciais
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Por Felix Ventura, de São Paulo
empresa mais valiosa na BM&FBovespa, não poderia decepcionar em produtos, inovação e resultados. O valor de mercado da companhia, uma das maiores da América Latina, presente em 19 países, ultrapassa os R$ 292 trilhões – em dólares, mais de US$ 86 bilhões. Está entre as mais negociadas no mercado financeiro brasileiro e fica na frente dos bancos Itaú e Bradesco, por exemplo. Apesar de se manter firme no ranking da bolsa brasileira, especialmente por sua solidez, a previsão feita pela empresa logo após o anúncio dos resultados consolidados (no Brasil) em 2015 foi certeira: para o início de 2016 era esperada uma desaceleração no setor. O volume de cerveja comercializado pela Ambev no Brasil
encolheu 10% no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 19,867 milhões de hectolitros, principalmente em função dos percalços do ambiente econômico do país e da alta de impostos. Mas, nos 19 países em que opera, os números são outros. Fatores como a necessidade de um reajuste de preços que compensasse o aumento tributário, a alta da inflação e a antecipação do Carnaval tiveram grande influência na base comparativa entre os períodos. A receita líquida da cervejaria no Brasil somou R$ 6,258 bilhões entre janeiro e março, sinalizando uma queda de 4% na equiparação com o primeiro trimestre de 2015. O bom desempenho das operações inter-
nacionais da Ambev conseguiu compensar as perdas relacionadas à instabilidade econômica brasileira. Os investimentos e ativações da companhia na América Central e Caribe, especialmente na República Dominicana, colaboraram para uma alta de dois dígitos no volume comercializado. Na América do Norte, o Canadá foi responsável pelo crescimento de 5,8% nas vendas em moeda local, devido às recentes aquisições da companhia no país. Considerando o resultado consolidado que abrange o desempenho da Ambev nos 19 países onde opera, a receita líquida da empresa avançou no primeiro trimestre em 2,6% e o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações), 1,1%. “Sabemos que 2016 será desafiador no Brasil, mas enfrentamos uma base de comparação ainda mais difícil no primeiro trimestre. Já havíamos antecipado esse começo de ano fraco e não vemos razão para mudar nossas projeções para 2016. Aproveitamos o período para acelerar algumas iniciativas comerciais que serão fundamentais para os próximos trimestres”, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia. Entre as posições estratégicas assumidas pela companhia destaca-se a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis que agregaram importância significativa ao portfólio da cervejaria. Nos supermercados, o volume de vendas das garrafas retornáveis de 300 ml mais que dobrou pelo segundo trimestre consecutivo. Essa iniciativa, além de trazer benefícios inegáveis ao meio ambiente, diminui o custo das embalagens que podem ser de 20% a 30% mais baratas para o consumidor. Outra medida mais econômica que a companhia vem desenvolvendo é o reforço da presença das garrafas retornáveis de 1 litro nos bares. Fermentando ações Para a conquista de resultados relevantes a cada trimestre, a Ambev tem mantido suas apostas em suas plataformas comerciais. O segmento de cervejas premium voltou a demonstrar um
crescimento de dois dígitos entre janeiro e março deste ano em seu volume de vendas, puxado principalmente pela marca Budweiser. Bebidas produzidas à base de malte – categoria conhecida como near beer – também mostrou um ótimo desempenho no período. No final de 2015, com o lançamento da Skol Beats Spirit, a linha Skol Beats mais que dobrou seu volume na comparação anual. Já no segmento de cervejas sem álcool, a Brahma 0,0% segue na liderança com um incremento da ordem de dois dígitos no trimestre. Entre a categoria de bebidas não alcoólicas, o energético Fusion merece destaque por se tornar a segunda marca mais consumida do gênero no Brasil, e também, a consolidação do Guaraná Antártica na Argentina, lançado no final de 2015 naquele país. “Nunca estamos satisfeitos com nossos resultados. Depois da previsão neste começo de ano duro, estamos confiantes na aceleração do resultado nos próximos trimestres”, comenta Rittes. A empresa deve manter os investimentos nos principais eventos culturais e esportivos pelo país como as tradicionais festas típicas juninas e as Olimpíadas e preservará o foco nas inovações através da constante elaboração de líquidos e embalagens.
O volume de cerveja comercializado pela Ambev no Brasil encolheu
10%
no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior
Comparativo 1º trimestre de 2016/2015 De acordo com os resultados consolidados das operações em 19 países divulgados pela Am-
CONSIDERANDO O RESULTADO CONSOLIDADO QUE ABRANGE O DESEMPENHO DA AMBEV NOS 19 PAÍSES ONDE OPERA, A RECEITA LÍQUIDA DA EMPRESA AVANÇOU NO PRIMEIRO TRIMESTRE EM 2,6% E O EBITDA (LUCRO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES), 1,1% Agosto | 53
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500 | Negócios - Bebidas
NO BRASIL, FOI OBSERVADO UM ENCOLHIMENTO DE 5,5% NO PERÍODO, O QUE CORRESPONDE A R$ 3,221 BILHÕES. A RECEITA LÍQUIDA DAS OPERAÇÕES NO PAÍS ALCANÇOU R$ 6,258 BILHÕES, REFLETINDO UMA QUEDA DE 4% NA COMPARAÇÃO ANUAL bev, o Ebitda ajustado da companhia no primeiro semestre de 2016 totalizou R$ 5,264 bilhões, o que representa um crescimento orgânico de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que a receita líquida avançou 2,6% chegando ao valor de R$ 11,565 bilhões. O lucro líquido ajustado da empresa no consolidado foi de R$ 2,9 bilhões no período, apontando queda de 2,4%. O total do volume de vendas da Ambev de janeiro a março alcançou 39,957 hectolitros, um decréscimo de 7,7% frente ao mesmo período de 2015. 54 | AméricaEconomia
Já nos resultados relativos às operações no Brasil, foi observado um encolhimento de 5,5% no período, o que corresponde a R$ 3,221 bilhões. A receita líquida das operações no país alcançou R$ 6,258 bilhões, refletindo uma queda de 4% na comparação anual. No referido trimestre, as vendas totais da Ambev atingiram a marca de 26,808 milhões de hectolitros, indicando uma retração de 8,5% ante ao mesmo período de 2015, onde, 19,867 milhões de hectolitros de cerveja foram comercializados. Já no segmento de vendas de refrigerantes, bebidas não alcoólicas e não-carbonatadas (refriNANC), houve uma queda de 3,8%, para 6,940 milhões de hectolitros trimestrais. No Brasil: crescimento de 8% de receita e 10,8% de Ebitda em 2015 Diante da conjuntura caracterizada por instabilidades econômicas e políticas ocorridas no Brasil, a Ambev obteve um resultado sólido encerrando o ano de 2015 com uma receita
líquida 8% maior do que a registrada no ano anterior, totalizando R$ 26,3 bilhões. Esses números são justificados principalmente por ações relacionadas a inovação, plataformas comerciais no âmbito nacional e também em suas operações internacionais. O Ebitda ajustado teve o incremento de 10,8%, o que representa R$ 14,1 bilhões. No resultado consolidado, a receita da empresa teve alta de 12%, perfazendo a soma de R$ 46,7 bilhões, enquanto o Ebitda atingiu R$ 22,2 bilhões, apontando um crescimento da ordem de 12,4%. Fatores como sazonalidade (chuvas mais frequentes) e redução de renda do trabalhador, fizeram o volume de cerveja comercializado pela companhia cair 2,5% ao final do quarto trimestre de 2015. A retração anual chegou a 1,8% numa base de comparação mais difícil conside-
rando a realização da Copa do Mundo em 2014. Apesar de um volume menor de vendas, o foco em estratégias comerciais garantiu à empresa um bom desempenho em 2015. Uma das ações mais acertadas foi apostar nas marcas premium Budweiser, Original, Stella Artois e Corona, que renderam um crescimento de dois dígitos ao longo do ano, chegando a representar 10% do volume total de cervejas vendidas. R$ 5,2 bi em investimentos Outras linhas de produtos baseadas em experiências inovadoras para os consumidores tiveram reconhecida importância, como a Skol Summer On, Tomorrowland, Lollapalooza e a promoção Viva Las Vegas. O ranking BrandZ da Millward Brown elegeu a Skol como marca mais valiosa da América Latina. Ainda em 2015,
Fatores como sazonalidade e redução de renda do trabalhador fizeram o volume de cerveja comercializado pela companhia cair
2,5%
ao final do quarto trimestre de 2015
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500 | Negócios - Bebidas
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O Guaraná Antártica que passou a ser produzido na Argentina contribuiu como uma compensação ao recuo do setor no Brasil
outros dois lançamentos de bebidas à base de malte, pertencentes ao segmento near beer como a Skol Beats Spirit e a Skol Beats Senses renderam à Ambev 1% do volume total de cerveja vendida pela companhia. A construção de uma fábrica na cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná marcou o relançamento da centenária marca de cerveja Adriática que é produzida na unidade. A companhia investiu também em uma nova planta na cidade de Uberlândia, estado de Minas Gerais, atingindo um nível de investimentos recorde em 2015. Foram R$ 3,1 bilhões investidos somente no Brasil e considerando a operação global da empresa, os investimentos chegaram a R$ 5,2 bilhões. O lançamento de uma das marcas mais queridas pelos brasileiros, o Guaraná Antártica que passou a ser produzido na Argentina, bebida do segmento de refriNANC, contribuiu como uma compensação ao recuo do setor no Brasil garantindo um recorde de participação no mercado de refrigerantes. “O foco em nossas plataformas comerciais e os investimentos em inovações foram cruciais para alcançar o resultado sólido no Brasil em 2015, mas, ainda mais importante, para construir nossa base para o futuro”, afirma
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o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev, Ricardo Rittes. Quanto à oferta de embalagens, as garrafas retornáveis foram um recurso muito bem explorado pela empresa trazendo como principal benefício ao consumidor a redução de custos. O volume de retornáveis comercializados pela Ambev dobrou no último trimestre de 2015 nos supermercados se comparado ao mesmo período do ano anterior. Nos bares, as garrafas retornáveis de 1 litro tiveram sua presença reforçada como opção mais econômica ao cliente. Joint Venture Ambev e Whirlpool A Ambev estabeleceu em maio de 2015 uma parceria com a Whirlpool, empresa do setor de eletrodomésticos, para atuar na produção e venda de bebidas não alcoólicas em cápsulas. O Guaraná Antártica, uma das marcas de refrigerante mais consagrada no Brasil, já pode ser preparado de forma caseira por meio de uma máquina chamada B.blend. Além dos refrigerantes, outras bebidas podem ser preparadas como chás gelados e energéticos. A Ambev fez um aporte de R$ 119 milhões para ser detentora de 50% da B.blend Máquinas e Bebidas SA, enquanto que os 50% restantes são de propriedade da Whirlpool. Universidade Ambev Com mais de 20 anos de existência, a Universidade Ambev (UA) é uma instituição corporativa que já capacitou mais de 23 mil funcionários e recebeu, em 2015, R$ 40 milhões em investimentos. Seu objetivo está embasado na formação de líderes e na concessão de incentivos ao crescimento profissional dentro da empresa em um ambiente de treinamento de jovens profissionais. No Brasil, os funcionários que cursam a universidade contam ainda com investimentos feitos pela Fundação Zerrenner, que oferece bolsas de estudo com subsídio de 70% para os cursos de graduação e pós-graduação. Para o ensino técnico, a bolsa é de 100%.
500 | Negócios - Telecomunicações
Medalha de bronze para Slim A América Móvil procura uma maneira de crescer depois de vários meses de maus resultados financeiros. A transmissão dos Jogos Olímpicos poderia ser o anúncio de sua chegada a novos negócios
C Os resultados financeiros mais recentes mostram que o grupo está ferido, assim como a
fortuna de Carlos Slim
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Por Camilo Olarte, de Cidade do México
arlos Slim tem US$ 48,9 bilhões, US$ 30 bilhões a menos que há dois anos. Sua fortuna é a que mais retrocedeu este ano entre os dez homens mais ricos da América Latina. As razões de sua queda para o oitavo posto da lista Forbes são várias. Entre elas, as consequências sofridas pela América Móvil devido à Reforma Constitucional das Telecomunicações. Durante meses a companhia resistiu à série de medidas que o Instituto Federal de Telecomunicações (IFT) lhe impôs, ao declará-la ‘agente predominante’, por sua participação de mercado de telefonia celular de 70%, e a de sua filial Telmex em telefonia fixa e internet (80 e 60% respectivamente). A figura de ‘agente predominante’ se refere à identificação daquelas empresas com poder substancial em mercados específicos, com o qual podem influenciar em matéria de preços e na imposição de barreiras para seus concorrentes, por isso o passo seguinte seria aplicar a elas uma regulamentação assimétrica ou diferenciada em relação aos outros players. No entanto, após dois anos, a regulamentação não afetou significativamente a parcela de
mercado da América Móvil – caiu apenas 2% nos diferentes segmentos –, mas, sim, sua rentabilidade e seus custos. Além disso, o império de telecomunicações do que foi o homem mais rico do planeta teve que enfrentar a chegada de novos concorrentes, as variações cambiais e a fraqueza de suas operações no Brasil [com as operadoras NET e Claro]. Os resultados financeiros mais recentes mostram que o grupo está ferido, assim como a fortuna de Carlos Slim. O grupo reportou uma queda em relação ao ano anterior de 42% no lucro líquido na comparação com o primeiro trimestre. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa caiu 9,6%, menos do que o esperado, de acordo com a Reuters. Neste contexto, a América Móvil tenta reforçar sua posição. Analistas acreditam que, em médio prazo a televisão paga é o caminho para o crescimento, onde a Televisa detém 60% do mercado. Através de sua filial Telmex, o grupo de Slim deixou evidente seu interesse em participar, ainda que as restrições como agente predominante não permitam.
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A televisão paga Os Jogos Olímpicos podem ser o laboratório da América Móvil, e também uma oportunidade de mostrar a sua força na nova batalha pela TV por internet. É que em 2013, o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu à América Móvil a transmissão exclusiva dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Isso não é nada novo, mas a novidade está no anúncio feito pelo porta-voz da América Móvil, Arturo Elias Ayub, recentemente. “Os Jogos Olímpicos não estão sendo transmitidos pelas principais redes de televisão, Televisa e TV Azteca”. Assim, o evento tem transmissão na plataforma da ClaroSports na televisão por assinatura e por internet, pelos canais públicos 11 e 22, nas redes de estações de televisão locais e estatais, nos canais de TV paga Fox Sports e ESPN, e plataformas móveis da América Móvil. Depois de meses de negociações, não se chegou a um acordo com os grandes da televisão aberta. Para Jorge Bravo, analista da Mediatelecom, isso não terá um grande impacto econômico sobre a empresa, mas sim em sua imagem pública e entre os seus concorrentes,
que podem ver neste anúncio a futura chegada da América Móvil à televisão paga. A chegada da AT&T ao México e a expansão do triple play da Izzi (Televisa) e Total Play (TV Azteca) fizeram com que a América Móvil redobrasse seus esforços para conseguir a televisão paga no curto prazo. Signum Research disse em um informe, no final de 2015, que a televisão paga será o fator determinante para que América Móvil possa crescer no México diante da chegada de novos atores no cenário das telecomunicações. A companhia de Slim poderia ter lançado serviços triple play há anos, mas ao ser declarada ‘agente predominante’ (principal veículo-dominante) pelo Instituto Federal de Telecomunicações (IFT), se viu obrigada a cumprir um período de 18 meses com uma regulamentação assimétrica antes de poder solicitar uma modificação à concessão. O período acaba de terminar e a revisão se prolongará até novembro. Mas quando este esperado momento chegar, a companhia tem que estar em cumprimento com as regras de predominância e, além disso, deve haver um litígio por uma concentração não anunciada com a Dish.
Carlos Slim: fortuna que mais retrocedeu este ano entre os dez homens mais ricos da América Latina
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500 | Negócios - Telecomunicações
O grupo reportou uma queda em relação ao ano anterior de
42%
no lucro líquido na comparação com o primeiro trimestre
60 | AméricaEconomia
Se for encontrada alguma violação a seu título de concessão, não poderia solicitar a mudança ao IFT. “Tem que resolver o litígio primeiro. Eu não acredito que a América Móvil conseguirá oferecer televisão paga antes do meio de 2017”, diz Jesús Romo, analista da Telconomia. Para Gonzalo Rojo, diretor de análise do The Competitive Intelligence Unit (CIU), existe outra leitura: a América Móvil não poderia pedir uma mudança em seu título de concessão até deixar de ser um ‘agente predominante’, algo que não vai ocorrer em muitos anos. OTT - A outra batalha O anúncio de transmitir os Jogos Olímpicos através de várias plataformas mostra outra das batalhas que ocorrerão nos próximos anos no setor das telecomunicações: a oferta de serviço de TV paga on-line ou Over The Top (OTT). A Telmex, filial da América Móvil, tem 22 milhões de usuários de linhas, aos quais oferece serviço de doble play com telefonia e internet banda larga, e que são potenciais clientes para o serviço ClaroVideo. Também possui 75 milhões de usuários de telefones móveis com a Telcel, para os quais oferece uma promoção para se aproximarem do serviço. Após a entrada da Netflix no mercado mexicano, em 2012, a ClaroVideo lançou o seu serviço e chegou ao segundo lugar entre os OTTs. A Televisa lançou em fevereiro passado o Blim, o seu serviço OTT, que é adicionado aos serviços triple play oferecidos pela empresa. Até o momento, a rede tem 7,3 milhões de assinantes, aos quais fornece a televisão paga, internet e telefonia, e embora ainda não se saiba quantos assinantes têm o Blim, o potencial é muito grande. O mercado de OTT é liderado pela Netflix, que tem 51,1% dos 4,8 milhões de assinantes, segundo dados da consultoria Dataxis. Enquanto isso, o serviço ClaroVideo tem 46,4% dos usuários com conta de televisão paga on-line. Dataxis estima que o México vá fechar 2016 com 6,5 milhões de assinantes nessas plataformas.
Crescimento e predominância A América Móvil tem outras maneiras de crescer no curto prazo, sobretudo nos serviços empresariais, explica Jesús Romo de Telconomia. “Qualquer companhia de telecomunicações no México deve começar a revisar as necessidades do setor empresarial, mas também o que pode fazer no campo da banda larga móvel. No México, comparado a outros países da região, ainda há espaço de penetração, tanto na banda larga quanto na banda móvel”, diz Romo. No entanto, a maioria dos analistas acredita que a televisão por assinatura é o único setor onde a América Móvil pode crescer de forma sustentável. “Para a companhia seria muito benéfico, mas o mercado seria prejudicado, porque a empresa já tem uma grande penetração de telefonia e internet de banda larga”, diz Gonzalo Rojón da CIU. “Se uma empresa com poder de mercado tão grande tem acesso à televisão paga, haveria mais um grande problema”. A Reforma Constitucional de Telecomunicações mudou as condições de mercado e impactou as condições de concorrência. A redução de tarifas beneficiou os consumidores, até o ponto que próprio Banco do México reconheceu que esta é uma das razões para a menor taxa de inflação na história do país. E, embora haja uma reconfiguração no mercado, isso está ocorrendo pelas mãos dos mesmos de sempre. A Televisa e a América Móvil dominam quase todo o mercado de telecomunicações, e novas regulamentações não foram suficientes para reduzir a sua presença. “O IFT foi morno e ineficaz em suas regulamentações. Não serviu para regular nem para reduzir as predominâncias e criar um mercado mais competitivo”, diz Gonzalo Rojón. No momento, a América Móvil não passa bem. A medicina mais adequada para recuperar o brilho é ingressar e desenvolver o negócio da televisão paga. No entanto, ele dependerá de quão vigorosos, criativos e hábeis serão seus esforços para ingressar neste negócio, carregando o peso do rótulo de ‘agente predominante’ que lhe colocou o governo.
500 | Negócios - Finanças
Caçando investidores A divisão de pensões e poupança do Grupo Surra, Sura Asset Management, aposta forte nos fundos de infraestrutura e imobiliários para diversificar o portfólio de seus clientes. Gigante mira nos países da Aliança do Pacífico, onde enxergaram, através de estudos, grandes oportunidades de negócios
C O comitê de investimentos deste fundo estuda financiar projetos que, se aprovados, iriam comprometer cerca de
70%
dos recursos do fundo. Por isso, se levantou a possibilidade de reabri-lo para aumentar os recursos administrados até US$ 660,3 milhões (2 bilhões de pesos colombianos) 64 | AméricaEconomia
Por Ximena Bravo Pou, de Bogotá
om as Autopistas de Cuarta Generación, programa público-privado colombiano, mais conhecido como 4G, Sura Asset Management, filial do Grupo Surra, a maior gestora de ativos não bancários da América Latina, estreou seu Fundo de Infraestrutura, com o qual procura arrecadar fundos para financiar este e outros pequenos projetos, junto ao principal banco de investimento da região Andina, Credicorp Capital. Esta é uma amostra do novo compromisso da Sura Asset Management, historicamente focada em negócios de fundos de pensões e de poupança, que hoje está colocando suas fichas em fundos institucionais para investidores, tanto em infraestrutura e bens de raízes, através de uma nova divisão especialmente dedicada a estruturar estes fundos, diz Ignacio Calle, novo CEO da subsidiária Sura. Estes produtos são direcionados principalmente aos países da Aliança do Pacífico. “Nesses países, estão sendo lançadas políticas de aumento de infraestrutura, e nós queremos participar”, diz ele. Na Colômbia, o Private Equity Fund 4G foi lançado em janeiro deste ano e conta com recursos de US$ 400 milhões para o financiamento direto de infraestrutura rodoviária, através da participação em empréstimos sindicalizados. “Recentemente anunciamos a participação em uma fase de uma rodovia no departamento de Antioquia, onde Medellín está, e no departa-
mento de Caldas, que é uma área de café. É o projeto de conexão Pacífico 3, uma obra rodoviária na costa do Pacífico que contará com 26 pontes, seis túneis e intervenção de 146 quilômetros de estrada. Destina-se a gerar uma saída competitiva de Medellín para o porto de Buenaventura, e é uma das mais importantes concessões rodoviárias para o país nos próximos anos”. Além disso, o comitê de investimentos deste fundo estuda financiar projetos que, se aprovados, iriam comprometer cerca de 70% dos recursos do fundo. Por isso, foi levantada a possibilidade de reabri-lo para aumentar os recursos administrados até US$ 660,3 milhões (2 bilhões de pesos colombianos). A Sura já está trabalhando nos próximos mercados de interesse. “Também estamos vendo muito de perto as novas políticas que querem lançar projetos de infraestrutura no Peru. No caso do Chile e Uruguai estamos avaliando a possibilidade de abrir fundos de infraestrutura”, disse o executivo. No Peru, a ideia é financiar rodovias, portos e aeroportos. “Não temos data definida, mas a estruturação da administração está pronta para o lançamento dos projetos de infraestrutura. No entanto, temos de esperar questões que envolvem a eleição presidencial para replicar no Peru o que fizemos na Colômbia. Estamos muito ativos, alimentamos o debate com informações sobre o que
Bens de raízes Da mesma maneira funcionam os fundos imobiliários. “Já temos fundos imobiliários no Chile, Peru, recentemente lançamos na Colômbia, e isso nos permite ter uma plataforma na região andina de fundos alternados para nossos investidores”, afirma Calle. Esta estratégia de investimento permite, através da aquisição de imóveis, gerar rendas semestrais para seus participantes. “Para um investidor, entrar no setor imobiliário com um mecanismo de fundos melhora as possibilidades de poder co-investir com outros investidores e diversificar os investimentos no exterior”, explica Rodrigo Guzmán, sócio-diretor imobiliário da Ameris Capital. “Em vez de investir US$ 5 milhões em um ativo,
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é preferível colocá-los em um fundo com outros investidores em cinco ativos”, coloca. Para a classificadora de risco Feller-Rate, “uma das vantagens que oferecem estes tipos de fundos ou fideicomissos é o acesso que ele dá aos investidores pequenos, ou não especializados no setor imobiliário, para um mercado atraente em termos de rentabilidade, investindo em grande escala em bens de raízes, gerando receitas sem ter que comprar propriedades diretamente nem fazer a gestão desses bens”. Outra característica dos fundos imobiliários é que “o nível de conhecimento que tem os administradores de fundos públicos é muito importante. Há seis anos, não havia nenhuma especialização ou esta era muito baixa, então há outro nível de confiança com os gestores de capital, que tem a ver com conhecimento específico de assuntos imobiliários. Os fundos não são mais apenas um veículo, mas uma espécie de assessor”, diz Guzman. Em fevereiro passado, a Sura criou uma empresa subsidiária na Colômbia, chamada SURA Real Estate, especializado em gerenciar fundos FOTOS 123RF
fizemos e realizamos em outras jurisdições”. No caso do Uruguai, “também estamos em uma fase de estruturação. Uma vez que estejam definidas como vão ser as regras do jogo, vamos participar”. Para Cristián Donoso, diretor da Asset Management da Fynsa, corretora de bolsa e serviços financeiros, o investidor deve diversificar seus recursos em diferentes instrumentos que podem rentabilizar. “A diversidade que envolve colocar dinheiro em mais de uma carteira de investimentos tem uma vantagem importante, inclusive de rentabilidade”. Em contrapartida, a principal desvantagem com esses fundos é, provavelmente, a liquidez. São ativos que têm um prazo ligeiramente mais longo e menor liquidez. “Muitos destes instrumentos não têm uma cotação na bolsa diária, porque eles estão em mercados que levam mais tempo para amadurecer. Quando você está construindo uma estrada ou uma ponte, trata-se de longo prazo, você deve manter esse investimento pelo tempo que demora a construção”. Como funcionam? “Estruturamos o fundo, fazemos o lançamento para receber os recursos e então, através de uma equipe especializada em infraestrutura, decidimos em quais projetos de infraestrutura vamos participar”, diz o CEO da Sura Asset Management.
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500 | Negócios - Finanças
de investimento focados em ativos imobiliários para clientes institucionais e de varejo. O objetivo é estruturar um fundo este ano. O pioneiro foi no Chile, o Fundo de Investimento Sura Renta Inmobiliaria, que começou a funcionar em 2014. Destina-se a aquisição de escritórios alugados em edifícios classe A e perto do metrô por um período de seis anos (renovável), com um montante mínimo de investimento de US$ 58 mil aproximadamente. Em 2015 o fundo possuía imóveis equivalentes a mais de US$ 77,7 milhões e gerou um lucro sobre contribuições realizadas de 6,36% para aqueles que entraram no fundo desde o início. No Peru, a empresa lançou o Fundo Investimento para Aluguel de Imóveis FIRBI SURA Asset Management em abril de 2016, e em junho chegou a um patrimônio administrado
Em 2015 o fundo possuía imóveis equivalentes a mais de
US$ 77,7 mi
e gerou um lucro sobre contribuições realizadas de 6,36% para aqueles que entraram no fundo desde o início
acima de US$ 5,6 milhões. “Os principais investidores neste tipo de fundos são as family offices e as companhias de seguros, embora a questão da taxa de câmbio seja um importante fator de decisão, deveria existir dentro de uma carteira de investimento imobiliário a médio e longo prazo uma participação permanente de investimentos desde o Peru, Chile e Colômbia nestes mesmos países”. No geral, esta indústria possui baixas barreiras à entrada, segundo a Feller-Rate, embora para a aquisição de certos bens imóveis, com altas especificações de qualidade ou tamanho, exige uma quantidade significativa de investimentos, gerando restrições de entrada para pequenos investidores. A vantagem deste tipo de produtos para os investidores é a diversificação das carteiras que oferecem.
Entrevista com Ignacio Calle, CEO de Sura Asset Management
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Nosso foco está na Aliança do Pacífico
Ignacio Calle, CEO de Sura Asset Management 66 | AméricaEconomia
O
colombiano Ignacio Calle assumiu seu cargo em 1º de maio do ano passado no lugar do chileno Andrés Castro, que se encarregou da integração dos ativos da holandesa ING, que comprou o Grupo Surra no final de 2011, para o qual o Grupo Surra criou sua filial Sura Asset Management. Hoje, Calle chega à mesma posição, mas em um cenário completamente diferente. O executivo conversou sobre as novas estratégias, os desafios e as oportunidades desta etapa com a AméricaEconomia.
AméricaEconomia - Em que se baseia sua estratégia de crescimento hoje e para os próximos anos? Ignacio Calle - Queremos aumentar a consciência dos nossos clientes sobre como eles estão vendo suas economias e suas pensões, ou
seja, conhecer melhor o cliente para adaptar o serviço e os canais em poupanças obrigatórias, e, assim, dar ao cliente melhor compreensão de como se constitui sua pensão e como ele vai se aposentar. Mais transparência e melhor contato com o desenvolvimento de novas tecnologias, de novos canais e sistemas que nos permitem interagir mais facilmente e de forma permanente com o cliente. Isso em poupança compulsória. Na parte da poupança voluntária, a ideia é crescer em novos produtos que nos permitam complementar, para atingir a meta dessas pessoas para chegar a uma fase de desacumulação de maneira mais estável no tempo. AE – Qual é sua principal missão no novo cargo? IC - Dividiria em duas fases. A primeira é na poupança obrigatória para pensões: trabalhar em estreita colaboração com o cliente através destes novos sistemas tecnológicos, que temos desenvolvido para sermos capazes de nos comunicar mais facilmente; encontrar quais são suas necessidades e resolver suas preocupações, para evitar tal reticência ou desinformação sobre os sistemas de pensões privados. É também importante trabalhar na eficiência, na redução de custos e ser muito mais eficiente na divisão de poupança obrigatória. Na parte de economia voluntária, estamos trabalhando no desenvolvimento de novos produtos para chegar aos clientes com as suas necessidades de forma mais personalizada e, em seguida, na fase de aposentadoria, de rendas vitalícias. Então, estamos nos concentrando em duas questões: na poupança obrigatória com um melhor serviço, através de uma melhor comunicação com o cliente, e no lado voluntário, trabalhar bastante o desenvolvimento de produtos e serviços ao cliente. AE – Pensam em entrar em algum outro país? Em quais estarão focados nesta etapa? IC - No momento México, Peru, Chile, Uruguai, Colômbia e El Salvador são países
“NOSSO FOCO SERÃO OS PAÍSES DA ALIANÇA DO PACÍFICO. O PIB PER CAPITA NESSES PAÍSES É MAIOR, E ISSO NOS DÁ A OPORTUNIDADE DE ENTRAR COM UMA OFERTA BASTANTE SIGNIFICATIVA” onde vamos nos concentrar. O PIB per capita nesses países é maior, e isso nos dá a oportunidade de entrar com uma oferta bastante significativa. AE – Como avalia os resultados da companhia em 2015? Foi o que esperavam? IC - Os resultados foram acima do plano, cumprimos a previsão. No total, a empresa teve crescimento de receita de aproximadamente 12%, e na parte que desenvolvemos os produtos de Wealth Management e de seguros (seguro de vida relacionada a rendas vitalícias, que representa 85% da nossa gratificação), tivemos crescimento que na média estão em uma faixa entre 12% e 18%. Tivemos um bom crescimento nestes produtos. AE – Como projetam os resultados para 2016? IC - Temos um crescimento projetado na região que pode ser entre 10% e 12% em receitas. AE – Quais são os investimentos planejados para 2016? Em que áreas? IC - Estamos muito focados em um Capex principalmente dirigido para aumentar as plataformas tecnológicas. Pretendemos tornar mais eficientes os custos que temos, especialmente na força de vendas, que nos permitem chegar a uma maior quantidade de clientes na região. Agosto | 67
500 | Negócios - Argentina
Lágrimas de aço A indústria siderúrgica argentina sofre um aperto triplo: recessão interna, queda da demanda brasileira e dumping chinês. Empresas reagem para sobreviver.
A Em abril a atividade da construção reduziu
24,1% o menor nível em 14 anos
68 | AméricaEconomia
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Por Rodrigo Lara Serrano, de Buenos Aires
inda que este possa ser o ano mais quente do qual se tem registro no planeta, o inverno em Buenos Aires é o mais frio em muito tempo. Graças a ele, os comerciantes de lã na avenida Scalabrini Ortiz sorriem um pouco. Dentro da paralisia econômica, suas vendas de novelos crescem. Não é o caso dos edifícios em construção. Em toda a cidade e seus arredores, as estruturas crescem mais lentamente ou não aumentam nada: em abril a atividade da construção reduziu 24,1%, o menor nível em 14 anos. Segundo dados do Indicador Sintético da Atividade da Construção (Isac), a atividade do setor caiu 10,3% no primeiro quadrimestre do ano, se comparada com janeiro a abril de 2015. Um informe da S&P/Platts indica que “se espera que os investimentos em infraestrutura voltem apenas em 2017”. Segundo um distribuidor das hastes, “a aposta está nos investidores privados e em pequenos projetos de construção. Mas é difícil prever a demanda (de aços longos) no curto prazo”, conclui. Mas, “já que o mercado espera investimentos no setor da construção”, como indica o relatório citado, os preços e os estoques de hastes de aço continuarão constantes em junho. Para o resto da produção siderúrgica não existe tal benefício da dúvida. A produção de aço bruto da Argentina caiu 7,7% interanual em maio passado, ao totalizar 379.100 toneladas. No entanto, em comparação com abril, a produção cresceu 18,8%, segundo a Câmara Argentina de Aço (CAA). O mais difícil da tempestade começa a
ficar para trás? Enrique Dentice, economista da Universidade Nacional de San Martín (Unsam) e coordenador do Centro de Investigação e Medição Econômica (CIME) duvida. “Os aços longos poderão reagir, a siderurgia como setor, não”, argumenta. “Hoje a indústria não depende da macro interna, depende da macro externa”, diz. E o efeito das restrições externas é mais duro, porque a indústria local “não é um monopólio perfeito, é quase um monopólio”, e o que se produz na Argentina é quase tudo vendido ao Brasil, afirma. Carlos Facundo Velasco, gerente de Relações Institucionais da Acindar, empresa siderúrgica, parte do Grupo ArcelorMittal, concorda. “De uma visão regional, o Brasil se vê muito afetado (pela situação global e interna), sendo nosso principal sócio comercial e também principal mercado de exportação”. Segundo fontes da Câmara Argentina de Aço, existe outro perigo: o Brasil está operando suas usinas siderúrgicas em um nível muito baixo, a 60% de sua capacidade instalada, “com 74 unidades produtivas paradas e 30 mil empregados afastados nos dois últimos anos”. Devido a isso, neste país, as esperanças “estão na exportação como única saída viável em curto prazo, incentivando as alíquotas de reembolso, ao chegar a 3% ou 5% (hoje estão em 0,1%). Isto representa uma ameaça real para a produção local, dado que a Argentina é o destino privilegiado das manufaturas industriais brasileiras”.
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Nem todos os jogadores da indústria siderúrgica argentina vivem o momento com a mesma intensidade. Afetado por todos estes problemas, a Ternium, o produtor líder de aços terminados na região, possui costas largas, que lhe permitem resistir ao vai e vem do mercado. Com uma capacidade de produção global próxima dos 11 milhões de toneladas anuais, dispõe de usinas não somente na Argentina, mas também na Colômbia, Guatemala, México e sul dos Estados Unidos (EUA). Este último, segundo disse seu CEO, Daniel Novegil, para a imprensa local, tem sido importante para contornar os maus momentos regionais. “Globalmente, os Estados Unidos (EUA) estão muito ativos e demandantes. México segue este movimento. Além disso, nos EUA houve uma melhora nos preços domésticos do aço, pelas denúncias de dumping contra a China, o que é uma boa notícia, porque exportamos do México para os EUA”.
Com a construção em um estado suspenso, as siderúrgicas argentinas dependem do retorno da confiança dos investidores privados e de um mega-plano de investimento de US$ 45 bilhões para respirar
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De todas as formas, a mãe do cordeiro, a causa direta da crise, é a superprodução global. E dentro delas, como o indica Velasco, a China, que “das 720 milhões de excedentes, contribui aproximadamente com 450 milhões”. Excedentes que, “como consequência, provocam a queda do preço internacional do aço”. Aliás, a China é acusada de realizar ações massivas de dumping. “A Acindar [do Grupo AcelorMittal] iniciou um processo de medidas antidumping, em junho de 2016, justamente para frear o avanço de produtos chineses que não condizem com as práticas do mercado e põem em risco a sustentabilidade do negócio”, conta Velasco. “Estas medidas se enquadram e estão em linha com o realizado por distintos países e blocos econômicos, que iniciaram processos de antidumping com o mesmo objetivo”, diz. E destaca que “é de especial preocupação a possibilidade de que a China seja reconhecida, no final de 2016, como ‘economia de mercado’, pelo impacto que seu status teria frente a este tipo de medidas econômicas”. Os dados do último informe da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre comércio internacional (Global Trade Report 2016) mostram que o uso de medidas antidumping está em alta nos últimos anos. E que, dentre eles, “a China foi o país mais investigado em 2015, com 74 casos iniciados. O setor de metais e artigos de metal (incluindo o aço) foi o mais comprometido, e representou 46% dos casos apresentados em 2015”, segundo a entidade argentina dos produtores de aço. A soma dos problemas internos e externos tem uma correlação inapelável: a produção acumulada de aço na Argentina, nos primeiros cinco meses deste ano, foi de 1.684.200 toneladas, 15,2% inferior ao do mesmo período anterior. Os efeitos no nível de emprego são claros: suspensões de turnos e demissões em toda a indústria, desde o gigante global Techint (que inclui a Tenaris, Ternium e sua subsidiária Siderca), a Acindar (que decidiu reduzir um turno em sua fábrica de Rosário a partir de 31 de julho) e Aceros Zapla, entre outras.
Agosto | 69
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500 | Negócios - Argentina
Termium e Siderar lutam com o governo da província de Córdoba e da Argentina para que se respeite a lei de “Compre Nacional”
No mercado local, a Câmara de Aço também acredita que diversas medidas podem ajudar na recuperação do momento atual de uma maneira mais rápida ou menos dolorosa. “Junto ao governo, se está trabalhando para conseguir que a sucata de ferro, único recurso disponível no país para a produção de aço, seja destinada e canalizada por completo ao processo produtivo nacional”, dizem. “Desta maneira, cada tonelada de aço reciclada economizará em média 1,4 toneladas de minério de ferro (insumo importado)”. Um novo governo, uma nova esperança Velasco, da Acindar, também confia nas condições pró-investimento privado do novo governo argentino. “Estamos de acordo que todo investimento em infraestrutura aumentará a demanda por aço”, disse. Agora, “seguramente leva tempo entre o anúncio e a materialização dos projetos. A Acindar se preparou nos últimos 10 anos com distintos investimentos (US$ 550 milhões de dólares em 2006) em suas linhas de operação, em função da potencialidade do mercado”. Uma ajuda para reativar a demanda poderia vir do possível aumento de investimentos no setor de energias renováveis (parques eólicos, usinas solares). O executivo da Acindar o considera possível, mas com efeitos não imediatos. Relembra que “o governo vem impulsionando fortemente este segmento do mercado, o qual começará a ter impacto a partir de 2018, quando as empresas deveriam consumir 8% de energias renováveis”.
70 | AméricaEconomia
Para 2017/18, o governo de Mauricio Macri promete projetos a serem executados no valor de US$ 45 bilhões. E anuncia que pedirá permissão ao Congresso para adicionar US$ 90 bilhões ao endividamento, quantia a ser destinada, em grande parte, para obras públicas. Dentice, da Unsam, coloca panos frios nestas expectativas. Segundo ele, “o impacto dos investimentos em infraestrutura pode ser marginal” para a siderurgia. E explica que, por exemplo, os grandes acordos ferroviários e de construção de represas vigentes com a China, vem com fornecedores atados, igualmente chineses, que usarão aço deste país. Por outro lado, ainda que exista uma lei de “Compre Nacional”, as autoridades federais e estaduais não a estão aplicando. A situação se complicou justamente em um projeto que supõe grande consumo de aço: três gasodutos na província de Córdoba, que somaram 1.700 km e o uso de 51 mil toneladas do metal. Mas as empresas ganhadoras, de um consórcio chino-argentino, não planejam usar o aço local. Em resposta, houve críticas da Tenaris em relação aos preços chineses. E inclusive, o CEO da Techint, Paolo Rocca, ameaçou com o fechamento da fábrica local de tubos sem costura do grupo, se as autoridades permitirem as importações destinadas a esse gasoduto. Que a disputa aconteça neste segmento não deixa de ser irônico: é um dos poucos que mantém certa vitalidade: “A demanda mundial de tubulação de aço prevê um avanço de 3,5% por ano até 2019, chegando a 79,7 milhões de toneladas métricas, com um crescimento acelerado pelos contínuos e fortes aumentos (na demanda) nos mercados em desenvolvimento”, diz um relatório da BuyerReport. Não obstante, para Dentice, outra coisa preocupa mais: o que vê como inconsistências no plano econômico do governo. “O futuro (da economia), se vê em medidas, mas não no programa”. O que isto significa? “Vemos a medida, mas não para onde vai o programa. Estamos em um sistema econômico sem bússola nem norte. Em cinco meses já cumprimos a meta de inflação do ano”.
500 | Negócios - Cuba
O experimento capitalista no porto de Mariel A criação de uma Zona Especial de Desenvolvimento ao redor do porto mais importante de Cuba é a experiência mais ousada do governo castrista para atrair o investimento estrangeiro nostalgia que sente Florentino Conil se apazigua com um passeio diário pela baía do porto de Mariel, onde trabalhou por anos como mergulhador profissional. Observa o mar a partir de um banco de concreto, e às vezes relembra um dia de junho de 1980, quando seus dois irmãos mais velhos abordaram uma embarcação de bandeira norte-americana e partiram em busca do sonho americano. Os irmãos de Florentino fazem parte dos “marielitos”, 125 mil cubanos que abandonaram a ilha neste porto em menos de sete meses, a maior onda migratória da história de Cuba. A paisagem mudou desde então. Sobretudo nos últimos três anos, quando começou a re123RF
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Por Camilo Olarte, de Havana
É o terminal de contêineres no
porto de Mariel ,
a primeira etapa da Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM) 72 | AméricaEconomia
modelação do velho porto, um dos maiores projetos de engenharia da história cubana desde a Revolução. As crianças que pescam e deslizam em pneus em suas águas parecem ignorar o novo fundo deste quadro: quatro guindastes gigantescos que estão do outro lado da baía, que parecem proteger outro mundo, talvez um muito diferente do que escaparam os “marielitos”. É o terminal de contêineres no porto de Mariel, a primeira etapa da Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM). Florentino acredita que tudo que está acontecendo nessa área vai mudar a sua vila. Já está acontecendo com a economia de sua família que trabalha lá.
O especial da Zona Especial O Mariel não pode ser visto apenas a partir da perspectiva do mercado cubano. A partir desta área é possível acessar os mercados da América Latina, com as condições vantajosas concedidas pelo processo de integração da área e os Acordos de Complementação Econômica que Cuba assinou com vários países. Cuba, chamada por muitos como “a chave do Golfo”, pela sua localização privilegiada, está na intersecção dos eixos de tráfego marítimo do Hemisfério Ocidental, no centro do Caribe e das Américas. A ZEDM poderia se tornar o megaporto mais importante do Caribe, mas terá que competir com zonas francas no Panamá, Jamaica, Caribe e
América Central, que têm preços competitivos e melhores relações com os Estados Unidos. A ZEDM é muito parecida com as zonas especiais criadas pela China há mais de 35 anos. Há também um precedente cubano. Na década de noventa, se estabeleceram as zonas francas de Berroa e Wajay, mas o resultado foi contrário ao esperado: a debandada de capital estrangeiro. “Fracassou pela falta de incentivos legais, de trabalho e fiscais e por causa da corrupção no local”, diz um empresário mexicano que pede para manter o seu nome confidencial, e que vê isso como um precedente negativo, mas reitera que “Cuba parece ter aprendido a lição”.
A Zona Especial de Desenvolvimento Mariel está localizada a 45 km a oeste de Havana e tem uma área de
465,4 km
O que oferece Mariel “Cuba tem como objetivo atrair capital estrangeiro para a Zona de Mariel com condições generosas, que em alguns aspectos até superam as políticas de investimento estrangeiro de alguns países capitalistas com economias abertas”, disse uma fonte oficial que pediu para não ser identificado. Entre as políticas especiais existe um regime fiscal específico para a área, que prevê grandes benefícios para os investidores estrangeiros. Os destaques incluem a isenção de imposto sobre a força de trabalho, a isenção por 10 anos do imposto sobre o lucro, e de um ano sobre as vendas. Outro grande atrativo que encontram os investidores aprovados na ZEDM é a facilidade de contratação de funcionários, o que resolveria uma das maiores queixas das empresas presentes em Cuba. A concentração dos processos é uma das características da ZEDM que tem ajudado mais as empresas que investem na ilha. Jaime Murów, diretor geral da Devox, uma empresa aprovada na ZEDM e que tem mais de 20 anos de exportação para Cuba, o Guichê Único é um bom exemplo. “Esta solução processa todos os trâmites burocráticos que antes eram feitos em diferentes ministérios”. Outra vantagem é que a atividade de intermediação financeira é permitida. Nas transações comerciais com Cuba, quase todas as compras são feitas com níveis elevados de financiamento de mais de 120 dias. Os fornecedores podem desFOTOS 123RF
A ZEDM A Zona Especial de Desenvolvimento Mariel foi criada em setembro de 2013. Está localizada a 45 km a oeste de Havana e tem uma área de 465,4 km. Vai abrigar um parque industrial, um centro de logística, um terminal de contêineres de 700 metros, com capacidade e desempenho para a operação de navios Super Postpanamax – os barcos porta-contêineres que poderão cruzar o renovado canal do Panamá –, uma nova rede de estradas e uma rede ferroviária ampliada. Em janeiro de 2014, com a presença de Dilma Rousseff e Raul Castro, foi inaugurada a primeira fase do projeto, o terminal de contêineres, que foi financiado com capital brasileiro – mais de US$ 660 milhões – e construído pela joint venture da Odebrecht com a construtora estatal cubana Quality. O porto, administrado pela empresa PSA de Cingapura, um dos principais operadores portuários internacionais, poderá mover mais de um milhão de contêineres por ano, o dobro da capacidade do porto de Havana. O objetivo da ZEDM, de acordo com o governo, é “promover o aumento da infraestrutura e atividades que permitam o aumento das exportações, substituição de importações e a realização de projetos de alta tecnologia, além de criar novas fontes de empregos”.
Agosto | 73
500 | Negócios - Cuba
DIVULGAÇÃO
presa acaba de pedir um segundo lote de 5 mil metros, além do que já foi aprovado. Enrique Palacios, gerente da Devox Cuba, diz que já tem toda a sua capacidade produtiva comprometida no mercado cubano. A maioria das empresas começa a produzir no início de 2017.
12
Há
investimentos aprovados para operar na ZEDM, entre estes três mexicanos e dois brasileiros
74 | AméricaEconomia
contar as cartas de créditos ou letras de câmbio, instrumentos de pagamento comuns no comércio exterior da ilha. Os crentes Há 12 investimentos aprovados para operar na ZEDM, entre estes três mexicanos (Unilever México, Devox e Richmeat) e dois brasileiros. Nenhuma empresa norte-americana, no momento, mas há várias que estão muito interessadas, e outras como Caterpillar aguardando a permissão de seu governo para pedir a aprovação cubana. O governo cubano ratificou que não dará privilégios para empresas norte-americanas, mas existe o interesse. A diretora-geral da ZEDM, Ana Teresa Igarza Martinez, disse recentemente que “governadores, senadores e prefeitos estiveram no país com representantes de grandes empresas como a General Electric, General Motors, Johnson & Johnson, Dell, Microsoft, entre outros”. O México é o país latino-americano com mais solicitações de investimentos estrangeiros feitas às autoridades cubanas. Richmeat, uma empresa que processa carne, foi a primeira a ser aprovada. Foi seguida por Devox e Unilever México. Os três negócios aprovados cobrem setores muito fracos da indústria cubana: alimentos, tintas e cosméticos. Devox é uma empresa que exporta a mais de 20 anos para Cuba como um dos fornecedores de tintas e revestimentos das empresas estatais. A em-
Obstáculos e desvantagens Uma das principais desvantagens de ZEDM é a impossibilidade de acessar o mercado dos EUA. O bloqueio proíbe que os navios que atracam nos portos cubanos cheguem ao território dos EUA em um período de seis meses. Cuba aposta que isto termine em curto prazo. Outro obstáculo que os investidores tiveram de enfrentar é a moeda dupla. Estima-se que em 2017 este problema será resolvido. Há outras desvantagens que certamente serão mais difíceis de superar. Por exemplo, não se pode vender diretamente para empresas privadas em Cuba. As empresas estatais importadoras seguirão sendo as intermediárias entre os fornecedores externos e as cadeias internas de lojas. Uma das facilidades oferecidas pela legislação de investimentos estrangeiros é que os investidores têm o direito de livre disposição de seus lucros, e para transferi-los sem pagar impostos ou outra avaliação. No entanto, existem vários empresários que, após anos de negócios, tiveram de lidar com o fato de o banco não ter a disponibilidade de fundos. A única solução é esperar, uma situação de incerteza que pode afetar a empresa, se houver uma necessidade de liquidez em curto prazo. Acontece que o nível de intervencionismo nos negócios e regulações é ainda muito alto. O governo cubano, no entanto, parece estar fazendo grandes esforços para reduzi-los. Um empresário mexicano presente no Mariel conclui. “O risco que Cuba tem com a construção da ZEDM mostra que há vontade estatal de incentivar e proteger o investimento estrangeiro. A normalização das relações com os EUA poderia ser o empurrão final que a economia cubana busca”.
500 | Negócios - Colômbia
Uma venda polêmica A capital colombiana começou o processo para se desfazer da maioria acionária que tem na Empresa de Telecomunicações de Bogotá (ETB), e espera arrecadar US$ 750 milhões Por Alejandro González T., de Bogotá
A Segundo estimativas da prefeitura de Bogotá, o negócio geraria cerca de
2,2 bi
de pesos (US$ 750 milhões) 76 | AméricaEconomia
prefeitura de Bogotá está a um passo de deixar em mãos privadas a última companhia com maioria estatal que prestava serviços de telefonia fixa e móvel, internet, transmissão de dados e televisão que ainda existia na Colômbia. Após a aprovação do Plano de Desenvolvimento para os próximos quatro anos, o Conselho da Cidade deu sinal verde para a proposta mais polêmica do atual prefeito, Enrique Peñalosa: vender a participação acionária de 86,58% que a capital colombiana tem da Empresa de Telecomunicações de Bogotá (ETB). A esta participação se somam quase 2% adicionais que têm outros organismos de Bogotá, como a Universidade Distrital, a Empresa de Aqueduto e Esgoto e o Instituto de Desenvolvimento Urbano (veja quadro). Segundo estimativas da prefeitura de Bogotá, este negócio geraria cerca de 2,2 bilhões de pesos (US$ 750 milhões) para a realização de seu ambicioso projeto para modernizar a capital colombiana, que inclui a construção de um metrô elevado, a criação de novas avenidas e a estruturação de novos colégios e hospitais, entre outras obras. A operação tem sido fortemente criticada por vários setores sociais, políticos e cidadãos, que consideram um erro sair de um negócio que poderia gerar uma alta rentabilidade no futuro, que acaba de realizar uma reestruturação de suas redes e que, além disso, cumpre uma função social nos setores mais pobres da cidade. Para Miguel Uribe, secretário de governo da cidade e braço direito de Peñalosa, a venda da ETB ajudará a preservar o
patrimônio público ali investido, e dá a possibilidade de transferi-lo para setores com menos risco e maior rentabilidade social, como a atenção ao período que compreende a primeira infância (até os cinco anos de idade), educação, mobilidade, entre outros. “Em relação a receitas, estas reduziram 6% nos últimos 10 anos, enquanto o PIB do setor das telecomunicações cresceu 110% no mesmo período, e os três principais concorrentes multiplicaram suas receitas. Além disso, os lucros operacionais baixaram mais de 40% entre 2011 e 2015, e o lucro líquido da ETB nos últimos dois anos foi negativo, ou seja, a empresa vem perdendo mercado e valor”, disse um funcionário para AméricaEconomia. Os resultados frios parecem dar-lhe razão. O informe de gestão da empresa, apresentado em maio passado, mostra perdas maiores que 37 bilhões de pesos (US$ 12 milhões) em 2015, pois suas receitas cresceram 3% enquanto os custos e gastos aumentaram 30%. Somente em Bogotá, seu mercado natural por excelência, em telefonia fixa a ETB passou de 73% do mercado de assinantes em 2010 para 55% em meados de 2015 (que representam 500 mil linhas a menos), e em internet fixa passou de 50% de participação de mercado para 34% no mesmo período. Para completar, Fitch Ratings decidiu baixar a qualificação de sua ação de AAA+ para AA+ em março passado, após considerar que existe uma tendência à baixa na receita média por assinante e em serviços de linha fixa. Apesar de a
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Quem poderá defendê-la? Apesar da justificativa da prefeitura, a venda das ações que o distrito tem na ETB encontra resistência. A avaliação inicial feita pela administração Peñalosa recebe fortes críticas de especialistas, por ser calculada a partir do preço pelo qual suas ações privadas comuns são cotadas na Bolsa de Valores de Bogotá, que formam apenas 11,6% da empresa. Seria um erro calcular o seu valor baseando-se apenas nesse preço. “Pelo baixo volume de ações negociadas em bolsa, é possível manipular seu preço de forma fraudulenta para que a ETB fique custando muito pouco. Nestes casos, é necessário determinar seu valor fundamental, que é representado por oportunidades de negócios futuros e ativos com os quais conta”, diz Eduardo Noriega, consultor em Direito das Telecomunicações e especialista no setor. Cabe ressaltar que a ETB, além disso, tem um patrimônio de cerca de 3 bilhões de pesos (US$ 1 bilhão) e ativos que rondam entre 2,3 bilhões e 3,7 bilhões de pesos (US$ 760 milhões e US$ 1,2 bilhão), segundo estimativas. Os críticos da venda também dizem que as perdas relatadas pela ETB durante os últimos
dois anos foram causadas por um plano de investimento forte, cuja rentabilidade será capitalizada nos próximos anos, como estava previsto. Entre 2014 e 2015, a ETB realizou um tecido de fibra óptica, com cerca de US$ 750 milhões de investimento, que chega a 60% de Bogotá e que assegurará sua continuidade em negócios como a transmissão de dados de alta velocidade, a conexão de banda larga para residências e empresas ou televisão sobre redes IP. Como explicado por Hollman Morris, vereador pelo Partido Progressista, esta seria a rede de fibra óptica mais avançada e completa no mercado latino-americano. Com isso, a administração estaria vendendo a ETB justo no momento em que iria começar a gerar lucros. Muitos de seus críticos acreditam que a venda é completamente desnecessária, diante do pouco impacto que teria sobre o custo total das obras previstas pelo prefeito de Bogotá. Na verdade, os US$ 750 milhões que seriam obtidos com sua venda ficam irrelevantes em comparação com os US$ 28 bilhões (86 bilhões de pesos) que custaria a execução do Plano de Desenvolvimento proposto por Peñalosa nos próximos quatro anos. “A ETB ainda tem grande capacidade de endividamento. Para adiantar seu projeto de fibra ótica, a empresa ofereceu bônus por US$ 600 milhões,
A ETB tem um patrimônio de cerca de US$ 1 bilhão e ativos que rondam entre US$ 760 milhões e US$ 1,2 bilhão, segundo estimativas
FOTOS 123RF
ETB esperar aumentar suas receitas em 14,3% anuais entre 2016 e 2020, a qualificadora considera que esta cifra chegaria apenas a 4%.
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500 | Negócios - Colômbia
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ATUAL DA EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES DE BOGOTÁ (ETB) Número de ações
Participação
3.074.421.943
86,59%
62.743.304
1,77%
Município de Villavicencio
757.660
0,02%
Governo do Meta
615.312
0,02%
Empresa de Aqueduto e Esgoto de Bogotá
1.373
0,00%
Fundo de Prestações Econômicas, Desemprego e Pensões
1.373
0,00%
Instituto de Desenvolvimento Urbano de Bogotá
1.373
0,00%
Loteria de Bogotá
1.373
0,00%
Total ações públicas
3.138.543.711
88,40%
Total ações privadas
412.009.701
11,60%
3.550.553.412
100%
Distrito Capital Universidade Distrital Francisco José de Caldas
TOTAL AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Fonte: Empresa de Telecomunicações de Bogotá
e no mercado encontrou ofertas de até US$ 1,2 bilhão. Somente usou a quarta parte destes recursos”, disse Noriega.
Na verdade, os
US$ 750 mi
que seriam obtidos com sua venda empalidecem em comparação com os US$ 28 bilhões (86 bilhões de pesos) que custaria a execução do Plano de Desenvolvimento proposto por Peñalosa nos próximos quatro anos 78 | AméricaEconomia
Um tema de Estado O grande “calcanhar de aquiles” da ETB tem sido sua ineficiência na gestão comercial para chegar ao mercado. Neste momento, a companhia tem quase 1,3 bilhão de assinantes para serviços fixos, cerca de 600 mil em conexões de internet e mais 400 mil em celular com tecnologia 4G, a quem poderia oferecer produtos integrados com uma boa estratégia de vendas. Os especialistas concordam em apontar que a organização não tem tido uma estratégia de vendas que resulte no aumento da receita média por usuário, ou para rebentar o mercado com serviços exclusivos. Neste momento, é um dos poucos operadores na Colômbia com capacidade de maciçamente oferecer velocidades superiores a 150 Mbps de conexão. O desaparecimento da única empresa pública de telecomunicações abriria as portas para potenciais monopólios, e colocaria em dúvida o papel do Estado como regulador de tais serviços.
“A ETB é um limitante natural de tarifas, porque é uma organização estatal. Com o seu desaparecimento, as multinacionais administrariam as tarifas e criariam condições para os usuários com total liberdade”, diz William Sierra, presidente da Sintrateléfonos, sindicato da empresa. Para alguns especialistas, a ETB também cumpre uma função social ao levar serviços de telefonia e internet a setores pobres, cujos habitantes não têm os recursos para pagar os preços comerciais de outras empresas. Neste sentido, patrocina cursos virtuais e conexões sem fio gratuitas em várias partes da cidade. As possibilidades da prefeitura de Bogotá voltar atrás na intenção de vender suas ações na ETB são muito baixas, após a aprovação do Conselho. Agora, a administração de Peñalosa deve começar um processo muito lento para definir a melhor opção de leilão, os valores mínimos e as empresas que convidará a participar, ao mesmo tempo em que tenta convencer a comunidade em geral de suas boas intenções e da necessidade de concretizar essa operação. Algo difícil para um prefeito com uma aprovação de apenas 13%, em apenas seis meses de gestão.
500 | Negócios - Alimentos
“Dupla” estratégia Focada no setor alimentício, a equatoriana Pronaca coloca o pé no acelerador para diversificar seu portfólio de produtos, mas também para ser sustentável. Em 2015, suas receitas chegaram a US$ 1 bilhão
A empresa possui mais de 8.400 funcionários em 108 centros operacionais 80 | AméricaEconomia
uas abordagens de igual importância sustentam o crescimento estratégico da Pronaca, a maior empresa do setor de alimentos do Equador: sua relação com o consumidor, que monitora para entender seus hábitos, e relacionamentos com dezenas de produtores, que garantem o abastecimento de matéria-prima por meio de condições mutuamente vantajosas. Em um país onde 60% da proteína animal consumida é o frango e cujo setor agrícola representa mais de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), ambos os negócios oferecem expansão para a empre-
sa, cuja atividade está focada no setor avícola. Atualmente, a Pronaca fornece 30% da demanda por frango a nível nacional; seus produtos para consumo humano – dez categorias, incluindo carne de porco, de peru, embutidos, ovos, frangos, congelados e outros – são distribuídos através de mais de 100 mil lojas, minimercados e supermercados nas 24 províncias do país. Enquanto isso, a empresa gasta cerca de US$ 180 milhões por ano na compra de milho, arroz, palmito e frango provenientes de fornecedores qualificados.
123RF
D
Por Eva Valencia, de Quito
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ness School, acredita que esta visão “orientada – praticamente desde o início – ao consumidor” é um dos fatores aos que se pode atribuir o sucesso da Pronaca. “É possivelmente uma das primeiras empresas equatorianas que já, desde as décadas de 80 e 90, se atreveu a quebrar a orientação habitual, segundo a qual os negócios tradicionalmente centravam sua atividade na produção ou no produto em si”, diz Aulestia. “A empresa se destaca então por uma adequada expansão de negócio e um modelo de diversificação agressivo e inovador, com base nas necessidades dos consumidores”.
“A Pronaca tem uma compreensão clara do mercado, do que o consumidor quer”, diz Luis Bakker, seu executivo-chefe
Um modelo integrador Luis Bakker define a Pronaca como uma “empresa âncora”: não produz nem um grão de milho, “mas compramos – assinala o presidente executivo – 32% da produção nacional para alimentar os nossos frangos e para fornecer a outros produtores”. A empresa produz 50% dos frangos vendidos que comercializa e o restante FOTOS 123RF
No balanço econômico, o resultado da “dupla” estratégia: vendas em 2015 de cerca de US$ 1 bilhão, o que colocou a Pronaca como a sétima empresa com as maiores receitas do Equador, entre públicas e privadas. “A companhia tem uma compreensão clara do mercado, do que quer o consumidor. Essa é a abordagem na qual temos de trabalhar a cadeia de produção de proteína animal”, diz Luis Bakker, presidente executivo da Pronaca. Na operação diária da empresa, este primeiro negócio estratégico é executado através de pelo menos dois processos constantes. Um Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, composto de mais de 50 pessoas nas áreas de Consumo Humano, Pecuária e Agrícola, gera a cada ano inovações; apenas na primeira, a de Consumo Humano, produz entre 15 e 35 novos produtos que respondem as necessidades e tendências, testados através de estudos de mercado e grupos de pesquisas de consumidores. Diego Pico é o diretor desse departamento na área de Consumo Humano. Lidera o trabalho de 17 pessoas, entre as quais há um chef e um especialista em análise sensorial. A tarefa de inovação, diz, é um trabalho que envolve toda a empresa: ideias podem vir de qualquer colaborador. “Entre as mais recentes está a entrada na categoria de bebidas com a marca Liki e a instalação de um novo sistema de esfriamento de frango, que combina ar e água, o que melhora a qualidade da proteína e reduz em 90% o uso da água no processo”, afirma Xavier Tobar, diretor de Comunicação. “Os departamentos de Marketing e Pesquisa de Mercado são, entretanto, os encarregados de detectar as mudanças nas preferências dos consumidores”, destaca Pico. São equipes que monitoram a população através de uma segmentação que não se baseia na renda, mas, sim, em hábitos. “Temos segmentos de acordo com a forma como a pessoa se alimenta, o que procura satisfazer na alimentação, e os revisamos de tempos em tempos”, assinala o diretor. José Aulestia, doutor em Administração de Empresas e professor de Marketing na IDE Busi-
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500 | Negócios - Alimentos
Pronaca fornece
30%
da demanda por frango a nível nacional
82 | AméricaEconomia
compra de fornecedores qualificados; o mesmo acontece com o arroz ou o palmito, dos quais se abastece de 60% e 95%, respectivamente, através dos seus produtores aliados. “Tentamos ter relacionamentos de longo prazo”, diz Bakker. Por trás deste segundo foco estratégico está um modelo de negócio do qual a Pronaca tem sido pioneira: em troca de garantir a matéria-prima para a empresa, os agricultores de milho qualificados recebem um pacote que inclui insumos como sementes, fertilizantes, assistência técnica e financiamento. Através destes sistemas de integração, a empresa também conseguiu fortalecer um elo crítico na cadeia avícola: a produção de cereais (aproximadamente 65% do custo do frango está diretamente relacionado com o milho). Em seu Relatório de Sustentabilidade 2015, a Pronaca informa que 1.041 agricultores integrados de milho entregam a sua produção para a empresa. A produtividade aumentou em 10%.
Bakker enfatiza que a melhora da produtividade no agro permitiu ao Equador reduzir a importação deste insumo de 50% – uns US$ 300 milhões anuais – para 10% do valor total que se demanda internamente, que chega a 1,2 milhão de toneladas de grãos por ano. Localmente, o mercado incentiva as perspectivas futuras da Pronaca: não só porque o Equador está abaixo do consumo recomendado de proteína animal, mas também porque o frango é a carne com o custo mais baixo, o que incentiva seu consumo. E embora não exista estatísticas oficiais sobre o crescimento do setor, pode-se afirmar, segundo Paulo Anhalzer, presidente da Corporação Nacional de Avicultores do Equador (Conave), que “a indústria avícola é, economicamente falando, mais importante do que bananas; consumimos todo o milho plantado no país, toda a soja”. A demanda por frango, explica, é também “um grande índice de como o país está economicamente: se estamos bem, o consumo aumenta sozinho”. Do ponto de vista global, Luis Bakker olha também para as oportunidades que em médio prazo o país pode ter se começar a exportar frango. Estima-se, diz o CEO da Pronaca, que em 2050 a demanda por proteína “será 60% maior ao que é hoje”, devido à geração de maior riqueza; e se a América Latina “tem um terço da água doce e das terras aráveis do mundo, é então, ao que parece, o celeiro ou produtor de proteína por natureza”. Oportunidades, sim, mas também “um grande desafio. Esperamos que a tecnologia permita atender a essa necessidade sem ir contra o planeta”, diz Bakker, mostrando, assim, um interesse que caracteriza a empresa, que destinou cerca de US$ 18 milhões entre 2007 e 2014 para reduzir seu impacto ambiental. Assim é, e se a tendência não mudar, muito possível que a Pronaca integre o seleto clube das 500 Maiores Empresas da América Latina em um futuro muito próximo.
500 | Negócios - Siderurgia
Gerdau: o oxigênio vem da América do Norte A 42ª mais negociada na BM&FBovespa, em 27º no ranking da AméricaEconomia Intelligence, entre as 500, com valor de mercado de aproximadamente US$ 2.656.467,21, encerrou o ano de 2015 com receita líquida consolidada de R$ 43,6 bilhões – 2% superior ao ano anterior. A demanda externa ajudou no desempenho da indústria e a tendência segue em 2016
A Gerdau encerrou o ano de 2015 com receita líquida consolidada de
R$ 43,6 bi – 2% superior ao ano anterior
84 | AméricaEconomia
Por Beatriz Santos e Bruna Lencioni, de São Paulo
Gerdau, uma das 50 empresas mais negociadas na BMF&Bovespa, líder no segmento de aços longos nas Américas e destaque no ranking das 500 maiores empresas da América Latina, no 27º lugar, parece ilesa à crise econômica brasileira devido ao desempenho das exportações. O CEO da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, disse que a companhia encerrou o ano de 2015 com receita líquida consolidada de R$ 43,6 bilhões, superando em 2% o registrado no ano anterior. Segundo ele, a crise foi minimizada pela demanda externa. “A razão disso está no efeito cambial positivo na conversão para a moeda brasileira da receita obtida pelas suas operações no exterior. O destaque do ano passado foi o desempenho da Operação América do Norte (Canadá, Estados Unidos (EUA) e México), responsável por 39% da receita líquida consolidada, compensando parcialmente a menor
performance na Operação Brasil, fortemente impactada pela retração da economia brasileira”. No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da companhia foi de R$ 10,1 bilhões, com destaque para o mercado norte-americano. “A receita líquida da empresa neste mercado foi 12% maior de janeiro a março e houve aumento de 72% das exportações a partir do Brasil. Esses fatores compensaram parcialmente o volume de vendas para o mercado interno brasileiro”, falou Johannpeter. Apesar disso, a geração de caixa operacional (Ebitda) consolidada foi de R$ 930 milhões – 16% menor comparada com o primeiro trimestre do ano anterior. O resultado é reflexo do menor desempenho das operações no país nos segmentos de aços longos e especiais, de acordo com a Gerdau. Já o Ebitda consolidado evoluiu 2% sobre o quarto trimestre de 2015. Mesmo frente a este cenário, a Gerdau afir-
O CEO da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, concorda que a indústria de aço passa por um cenário desafiador. “A redução da demanda por aço no país, que deve acontecer pelo terceiro ano consecutivo, associada ao excesso de capacidade global continuarão a ser os principais desafios para a indústria do aço neste ano. Entretanto, mais recentemente, vimos uma recuperação temporária dos preços internacionais das commodities, o que favorece o mercado do aço, como, por exemplo, as exportações a partir do Brasil. No entanto, essa recuperação dos preços dificilmente será sustentável”. A gigante do aço diz que vai buscar geração de valor de mercado com ampliação da competitividade de suas operações no mundo. E que as prioridades para 2016 são “a geração de fluxo de caixa livre, por meio da restrição de novos investimentos e da redução de custos e a diminuição da alavancagem financeira”. A Gerdau garante que não vai deixar de trabalhar na modernização de sua cultura empresarial e “na realização de iniciativas estratégicas que incluem a reavaliação do potencial de rentabilidade dos ativos”.
ma que permanece adotando a postura de investimentos no país. No primeiro trimestre, foram desembolsados R$ 485 milhões para investimentos em ativo imobilizado e bens de capital (Capex). De acordo com a empresa, a previsão de despesas com investimentos neste ano é de R$ 1,5 bilhão, com prioridade na manutenção das plantas industriais existentes. Em relação ao ano anterior, o montante despendido é 35% menor, uma vez que os principais investimentos em andamento da Gerdau estão sendo finalizados. Em relação a desinvestimentos, a Gerdau anunciou recentemente a conclusão da venda de sua operação de aços especiais na Espanha para Clerbil SL, grupo de investimento com experiência internacional, buscando focar-se em suas empresas com maior rentabilidade.
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Saída está na competitividade
Análise de mercado De acordo com o analista de mineração e siderurgia da Tendências Consultoria, Felipe Beraldi, o segmento passa por um período recessivo, na esteira da retração econômica. “A deterioração da confiança dos consumidores e do empresariado, em um ambiente marcado por elevado grau de incertezas no campo político e econômico, levou a uma forte retração, principalmente dos setores mais sensíveis à confiança, como construção civil, bens de capital e automotivo, que também estão entre os principais segmentos demandantes de aço”, explica. De acordo com o analista, além do quadro de excesso de capacidade produtiva global, agravado em 2015 pela retração da demanda chinesa por aço, o setor siderúrgico brasileiro vem sendo negativamente impactado pela grave crise de demanda interna. Neste contexto, o consumo aparente de aço recuou 16,8% em 2015 no país, voltando a níveis mais próximos dos registrados entre 2006 e 2007. Beraldi afirma que, para os próximos anos, a expectativa é de recuperação gradual. “A mudança de governo no país e o novo rumo no campo econômico devem abrir espaço para uma recuperação da demanda doméstica por aço no médio prazo, especialmente via recuperação da confiança dos agentes”, analisa, e completa que a recuperação do setor deve ganhar fôlego apenas a partir de 2018, em linha com as expectativas para o mercado imobiliário e para o segmento de infraestrutura.
Agosto | 85
500 | Negócios - Agronegócio
Atrás do ouro verde No estado mexicano de Michoacán se produz a metade do abacate que se consome no mundo. A indústria deste fruto vive seu melhor ano histórico, apesar da ameaça de segurança que se reativou na região e da incursão de novos países concorrentes
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Oito de cada dez abacates que são comprados nos Estados Unidos são
mexicanos 86 | AméricaEconomia
Por Camilo Olarte, de Cidade do México
os pés do vulcão Paricutín, em Michoacán, se estende o planalto Purépecha, o único lugar no mundo onde as árvores do abacate florescem naturalmente quatro vezes ao ano. O solo vulcânico e as grandes reservas de água dão características especiais à região para este tipo de cultivo. Segundo a Associação de Produtores e Embaladores de Abacate de Michoacán (Apeam), associação que reúne mais de 12 mil produtores e 40 embaladores, oito de cada dez abacates que são comprados nos Estados Unidos (EUA) são mexicanos, quase todos provenientes desta região privilegiada. Avocados From Mexico (AFM) é o braço comercial da Apeam, e através de seus escritórios nos EUA administra quase todas as exportações. “O despertar do abacate, a fruta preferida dos estadunidenses”, este foi o título de uma reportagem do Washington Post sobre o aumento da demanda no país que mais consome abacates no mundo. O abacate – ou ouro verde, como dizem coloquialmente – que se planta hoje nas terras michoacánas está disponível nas prateleiras de uma loja deste país em menos de 48 horas. Em 2014, se exportaram, principalmente para os EUA, mais de 600 mil toneladas, segundo a Secretaria de Economia, equivalente a US$ 1,4 bilhão. O ano de 2015 registrou vendas superiores a US$ 2 bilhões. A demanda por abacate é tanta que ciclicamente em março e abril o produto fica mais escasso e os preços locais disparam. Uma unidade pode che-
gar a custar até US$ 1,50 nas ruas de Nova York. Mas em Michoacán o otimismo não se colhe tão fácil como o abacate. A relativa calma que precedeu anos conturbados, em que o negócio se viu seriamente afetado pela presença de grupos criminosos, está novamente ameaçada. No entanto, o consumo mundial aumenta e aparecem novos mercados, como China, Coreia e a península arábica, que acabam de abrir suas portas e têm potencial para se converter em grandes consumidores no curto prazo. Frutos épicos As autoridades de saúde nos (EUA) impediram por mais de 80 anos a entrada ao seu mercado do abacate de Michoacán. Argumentavam que estava infectado por uma praga conhecida como a “mosca da fruta”. O setor agrícola do planalto de Purépecha subsistia do milho e da venda de resina dos pinheiros. Em 1997, as proibições terminaram e as plantações de abacate começaram a se multiplicar por todo o estado. Em 2000, a Apeam mostrou que esta praga não atacava o abacate da variedade Hass, e, assim, poderia ser exportado sem restrições. Após este episódio, e na década seguinte, o México já exportava diretamente para todos os estados dos EUA. A chegada em 2007 do grupo criminoso Los Zetas na região acabou com a bonança. As práticas de intimidação, assassinatos, sequestro, extorsão, roubo de produtos, apropriação violenta dos
Colher o ouro verde As áreas cultivadas no México aumentam ao ritmo do crescimento da demanda. A explosão
DIVULGAÇÃO
do mercado fez com que os pomares de abacate se espalhassem perigosamente, denunciam várias organizações como o Greenpeace. De acordo com informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pescas e Alimentação (Sagarpa), a superfície utilizada para a produção de abacate em Michoacán passou de 31 mil hectares em 1980 para 150 mil hectares atualmente, muitos dos quais eram florestas até recentemente. Segundo o Greenpeace, a monocultura do abacate e a ausência de uma regulamentação eficaz para delimitar as áreas de conservação da floresta podem resultar em problemas de escassez de água, poluição por produtos químicos agrícolas, extração de madeira para contêineres e transporte do fruto. O possível dano ecológico contrasta com a importância do cultivo para um estado que tem
Em 2014, se exportaram, principalmente para os EUA, mais de 600 mil toneladas segundo a Secretaria de Economia, equivalente a US$ 1,4 bilhão
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pomares e influência sobre os preços mudaram definitivamente o negócio. A Família Michoacána e, mais tarde, Los Caballeros Templarios, substituíram violentamente os Los Zetas para tomar conta dos negócios que estes administravam, desde o narcotráfico até a extorsão de todos os setores produtivos. O Wall Street Journal afirmou em uma reportagem publicada em 2012 que o abacate de Michoacán tinha se tornado o equivalente aos chamados “diamantes de sangue” na África. O aborrecimento dos agricultores foi o estimulo para a formação dos grupos de autodefesa armados no município de Felipe Carrillo Puerto, em 24 de fevereiro de 2013, na região limoeira. O fenômeno atravessaria todo o estado em apenas alguns dias, com o apoio fundamental de grandes e pequenos abacateiros. Em dois anos, eles conseguiram reduzir e quase desaparecer com Los Caballeros Templarios. A coexistência de grupos criminosos e produtores – inicialmente pacífica – deixou traços que hoje são difíceis de determinar e gerenciar. Em maio de 2014, o anterior presidente da Apeam, Sergio Roberto Guerrero, renunciou ao cargo quando apareceu em um vídeo com Servando Gómez, conhecido como Tuta, líder de Los Caballeros Templarios e um dos grandes narcotraficantes no México. Após o enfraquecimento dos Templarios, as autodefesas se viram envolvidas com outros grupos criminosos, e ainda que muitos permaneçam fiéis à causa, outros se deixaram corromper por aqueles que combatiam. “Os jardineiros estão todos unidos e armados, mas não são maus”, disse Porfirio, um motorista de táxi que trabalha sazonalmente nos cultivos de abacate. “A insegurança afetou todos os setores produtivos do estado, não apenas o abacate”, disse José Armando Lopez, diretor-geral da Apeam. “A sensação é de que há maior segurança, mas isso não é um problema da associação. Nosso trabalho é apoiar os produtores e embaladores”.
Agosto | 87
DIVULGAÇÃO
500 | Negócios - Agronegócio
Consumo de abacate está crescendo no mundo, especialmente na América
alguns dos piores índices sociais e econômicos do país. A associação calcula que a produção do abacate em toda a sua cadeia emprega mais de 300 mil pessoas – 100 mil empregos diretos e ao redor de 200 mil indiretos. A indústria de abacate é hoje a atividade produtiva mais importante de Michoacán, pois significa mais de 50% do PIB agrícola do Estado, que ocupa o primeiro lugar neste setor econômico. “Se não fosse o abacate, quem sabe como estaríamos. Meu avô fundou esta plantação e três gerações prosperam graças à fruta”, explica Jorge Alberto Mendoza, um pequeno produtor da cidade de Uruapan. Abacates otimistas “As coisas são diferentes agora, tudo está muito mais calmo”, diz o doutor Arturo Olivera, prefeito de Tancítaro, um município no planalto de Purépecha, que governa desde setembro de 2015, após uma eleição em que os três principais partidos (PRI, PAN e PRD) entraram em acordo para evitar a infiltração dos cartéis nas eleições.
88 | AméricaEconomia
Mas não se respira tranquilidade. O município tem cinco grupos diferentes de autoridades armadas: a Polícia Federal, a Polícia Rural, Cusept (uma força policial financiada pelos abacateiros) e a Polícia Comunitária (“autodefesas”). “Tancítaro: um povoado 100% livre de cartéis”, diz um aviso em uma das barricadas localizadas nas diferentes entradas da cidade, conhecida como a Capital Mundial do Abacate. Alguns empresários disseram que sofreram novas extorsões de novos grupos criminosos. H3, Los Viagras, CJNG. Todos os dias aparece um novo grupo criminoso interessado em um dos estados mais ricos do país. No entanto, há também razões para estar otimista. “O futuro é promissor, o consumo está crescendo no mundo, especialmente nos EUA. Há alguns parceiros complementares como o Peru, que estão crescendo, mas outros, como o Chile e Califórnia, foram afetados por problemas climáticos ou porque a expansão urbana atingiu os pomares. A demanda na América Central, Japão, Canadá e alguns países europeus continua aumentando”. “O Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica (TPP) parece ser outra boa notícia para a fruta”, diz José Armando López, diretor-geral da Apeam. O “superbowl”, o dia do ano em que mais abacates são consumidos no mundo, deixou alguns números impressionantes. Os norte-americanos comeram em apenas um dia mais de 55 mil toneladas de abacate, enquanto assistiam ao Denver Broncos vencer o Carolina Panthers (mais de 300 piscinas olímpicas poderiam ser cheias com essa quantidade de fruta). A demanda aumenta e, além de Michoacán, outros estados reagem. Jalisco, mesmo sem as condições de Michoacán, começou a exportar abacate em 2015. Chile, Peru e, recentemente, Colômbia estão fazendo grandes esforços para competir em um mercado em crescimento. Avocados From Mexico (AFM), que representa os exportadores, reforçou a sua estratégia de marketing nos EUA, com pautas na Nascar e na NFL, e vai em busca de novos mercados.
500 | As maiores empresas da América Latina ÍNDICE
EMPRESA A ACEITERA GENERAL DEHEZA (1) ACINDAR GRUPO ARCELOR ADM DO BRASIL (1)
PAÍS
RK 2016
ARG ARG BRA MÉX CHI CHI PER BRA BRA PER COL BRA COL BRA MÉX MÉX MÉX BRA BRA MÉX PER MÉX BRA BRA MÉX URU CHI CHI BRA CHI MÉX MÉX ARG ARG BRA ARG MÉX BRA MÉX PAN COL BRA ARG
179 400 125 281 233 240 340 397 142 261 390 433 35 438 91 276 208 115 24 4 339 75 94 354 463 186 128 136 425 84 99 267 239 150 467 259 273 197 344 200 101 410 218
BRA BRA BRA MÉX COL BRA PER MÉX BRA BRA BRA BRA BRA ARG
188 481 201 456 248 174 426 490 298 23 499 43 34 284
BRA BRA CHI MÉX COL ARG BRA ARG BRA MÉX BRA BRA BRA CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN) CHI CCR RODOVIAS BRA CCU CHI CEDAE BRA CEG BRA CELESC BRA CELG D BRA CELPA BRA CELPE BRA CELSIA COL CEMENTOS ARGOS COL CEMEX MÉX CEMIG BRA CEMIG DISTRIBUIÇÃO BRA
333 391 352 377 483 219 44 116 29 260 105 488 370 435 207 241 447 478 263 404 430 394 441 196 25 66 143
AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES
AES GENER AGROSUPER (1) AJE GROUP (1) ALCOA (1) ALESAT COMBUSTÍVEIS ALICORP ALKOSTO ALL AMÉRICA LATINA ALMACENES ÉXITO ALPARGATAS ALPEK ALSEA ALTOS HORNOS DE MÉXICO AMAGGI (1) AMBEV AMÉRICA MÓVIL AMÉRICA MÓVIL PERÚ–CLARO AMERICAS MINING CORPORATION AMIL AMPLA AMRESORTS (3) ANCAP ANGLO AMERICAN ANTOFAGASTA PLC APERAM (1) ARAUCO ARCA CONTINENTAL ARCELORMITTAL ARCOR ARCOS DORADOS ARTERIS-EX OHL BRASIL ASOC. DE COOP. ARGENTINAS (1) AT&T MÉXICO (3) AURORA ALIMENTOS (1) AUTOLIV MÉXICO (1) AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ AVIANCA–TACA AVON BRASIL AXION ENERGY ARGENTINA (1) B B2W-CIA. GLOBAL DO VAREJO BANDEIRANTE ENERGIA BASF BRASIL BASF MÉXICO (3) BAVARIA BAYER BRASIL BELCORP (1) BIO PAPPEL BIOSEV BRASKEM BRAZIL PHARMA BRF FOODS BUNGE ALIMENTOS BUNGE ARGENTINA (1) C C. VALE CAMIL CAP CAPUFE (1) CARBONES DEL CERREJON CARGILL ARGENTINA (1) CARGILL BRASIL CARREFOUR ARGENTINA CARREFOUR BRASIL CASA LEY (3) CASAS BAHIA CBA CBMM
92 | AméricaEconomia
CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO CENCOSUD CENCOSUD ARGENTINA (1) CENCOSUD BRASIL CENCOSUD COLOMBIA CENTINELA
BRA CHI ARG BRA COL CHI CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN (3) MÉX CERVECERÍA Y MALT. QUILMES (1) ARG CGE CHI CGE DISTRIBUCIÓN CHI CHESF–CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA CHEVRON PETROLEUM (3) COL CHILECTRA CHI CHRYSLER (1) MÉX CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BRA CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA) (1) PER CIELO BRA CINEPOLIS (3) MÉX CISCO MÉXICO (2) MÉX CLARO ARGENTINA ARG CLARO ECUADOR ECU CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL) COL CLARO TELECOM BRA CMPC CELULOSA CHI CMPC TISSUE CHI CNH BRA COAMO BRA COCA-COLA FEMSA MÉX COCA-COLA BRASIL(1) BRA CODELCO CHI CODELCO DIV. ANDINA CHI CODELCO DIV. CHUQUICAMATA CHI CODELCO DIV. EL TENIENTE CHI CODELCO DIV. MIN. HALES CHI CODELCO DIV. R. TOMIC CHI CODENSA COL COELBA BRA COELCE BRA COLBÚN CHI COLLAHUASI CHI COMERCIAL MEXICANA MÉX COMGAS BRA COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD MÉX CONDOR SUPER CENTER BRA CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO BRA CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO (1) MÉX COPA AIRLINES PAN COPASA BRA COPEC COMBUSTIBLES (1) CHI COPEL BRA COPERSUCAR BRA CORPORATIVO FRAGUA MÉX CORREIOS E TELÉGRAFOS (1) BRA COSAN BRA COSTCO MÉXICO (1) MÉX COTO (1) ARG CPFL-COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ BRA CPFL ENERGÍA BRA CR ALMEIDA (1) BRA CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL BRA CULTIBA MÉX CYRELA REALTY BRA D DAIMLER MÉXICO MÉX DANONE MÉXICO MÉX DEACERO (1) MÉX DHL MÉXICO (3) MÉX DIA BRASIL BRA DOW BRASIL BRA DOW QUIMICA MEXICANA MÉX DPSP DROGARIAS BRA DROGARIA SÃO PAULO BRA DRUMMOND COL DUPONT BRASIL BRA DURATEX BRA E E.CL (EDELNOR) CHI EATON (1) BRA ECOPETROL COL EDP-ENERGIAS DO BRASIL BRA EL PUERTO DE LIVERPOOL MÉX ELECTRICARIBE COL ELECTROLUX DO BRASIL BRA ELEKTRO BRA ELEMENTIA MÉX ELETROBRAS BRA ELETRONORTE BRA ELETROPAULO BRA
272 19 461 187 423 405 171 450 152 387 449 439 296 49 500 487 144 269 41 221 329 129 39 326 290 321 156 47 33 30 473 234 198 317 323 442 266 437 388 254 164 279 16 468 363 374 223 465 37 112 68 245 85 22 247 372 202 74 401 104 209 414 306 413 291 479 302 185 417 257 429 379 471 455 446 395 18 158 82 383 361 337 491 42 325 120
EMBOTELLADORA ANDINA EMBRAER EMGESA EMP. CAROZZI EMP. CMPC EMPRESAS BANMÉDICA EMPRESAS COPEC EMPRESAS ICA ENAMI ENAP ENDESA ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL ENERGÍA ARGENTINA (1) ENERGISA ENERSIS ENEX ENTEL ENTEL PCS EQUATORIAL ESCONDIDA EXXONMOBIL (3) F FALABELLA CHILE FALABELLA PERÚ FARMACIAS DEL AHORRO (3) FARMACIAS SIMILARES (3) FEMSA FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO FERREYROS FERROMEX (2) FIAT AUTO ARGENTINA (1) FIAT AUTOMÓVEIS (1) FIBRIA FINNING CHILE (1) FLEXTRONICS BRASIL FLEXTRONICS MANUFACTURING FORD ARGENTINA (1) FORD BRASIL (1) FORD MOTOR COMPANY (1) FRESNILLO PLC FURNAS G GAS NATURAL FENOSA MÉXICO GE BRASIL (1) GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1) GENERAL MOTORS ARGENTINA (1) GENERAL MOTORS BRASIL (1) GENERAL MOTORS MÉXICO GERDAU GERDAU AÇOMINAS GERDAU AÇOS LONGOS GFAMSA GLENCORE
GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
GLORIA (2) GOL GOLDCORP MÉXICO GOOGLE BRASIL (1) GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR GRAÑA Y MONTERO GRUMA GRUPO ACS GRUPO AEROMÉXICO GRUPO ALFA GRUPO ALGAR GRUPO ARCELOR MITTAL GRUPO ARGOS GRUPO AUTOFIN GRUPO BAL GRUPO BIMBO GRUPO BOSCH BRASIL (1) GRUPO BRASIL KIRIN GRUPO CAMARGO CORREA GRUPO CARSO GRUPO CHEDRAUI GRUPO CLARÍN GRUPO CONDUMEX (2) GRUPO COPPEL GRUPO DOW GRUPO ELEKTRA GRUPO EMPRESARIAL ANGELES (1) GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ GRUPO EPM GRUPO GIGANTE GRUPO ICE GRUPO INDITEX MÉXICO (1) GRUPO INDUSTRIAL LALA GRUPO KUO
CHI BRA COL CHI CHI CHI CHI MÉX CHI CHI CHI BRA ARG BRA CHI CHI CHI CHI BRA CHI COL
178 72 485 495 92 275 14 265 418 60 232 157 118 138 58 205 190 282 251 59 280
CHI PER MÉX MÉX MÉX MÉX PER MÉX ARG BRA BRA CHI BRA MÉX ARG BRA MÉX MÉX BRA
32 147 356 216 15 469 313 369 484 45 159 367 194 131 270 110 48 357 289
MÉX BRA MÉX ARG BRA MÉX BRA BRA BRA MÉX PER BRA PER BRA MÉX BRA BRA PER MÉX MÉX MÉX MÉX BRA BRA COL MÉX MÉX MÉX BRA BRA BRA MÉX MÉX ARG MÉX MÉX ARG MÉX MÉX COL COL MÉX C.RI MÉX MÉX MÉX
460 119 127 462 109 20 27 334 220 492 444 97 480 168 258 244 11 217 137 300 172 21 378 62 121 402 50 26 331 274 65 86 95 236 292 64 307 100 304 472 103 343 204 338 162 448
GRUPO MARTINS GRUPO MÉXICO GRUPO MODELO GRUPO NUTRESA GRUPO OMNILIFE (1) GRUPO PALACIO DE HIERRO GRUPO SALINAS GRUPO SANBORNS GRUPO SIMEC GRUPO TELEVISA GRUPO VILLACERO (1) GRUPO VOTORANTIM GRUPO WONG (CENCOSUD) GRUPO XIGNUX GUARARAPES - RIACHUELO GVT HOLDING GyM H HERINGER FERTILIZANTES HEWLETT PACKARD MÉXICO HIPERMERCADOS LIDER (1)
BRA MÉX MÉX COL MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX BRA PER MÉX BRA BRA PER
398 52 126 195 399 348 83 182 355 87 154 46 364 231 341 328 314
BRA MÉX CHI HIPERMERCADOS METRO (CENCOSUD RETAIL PERÚ) (1) PER HOME DEPOT MÉXICO (1) MÉX HONDA BRASIL (1) BRA HONDA DE MÉXICO (1) MÉX HP BRASIL (1) BRA I IBERDROLA BRASIL BRA IBERDROLA MÉXICO MÉX IBM BRASIL (1) BRA IBM MÉXICO MÉX IDEAL MÉX INDUSTRIAS BACHOCO MÉX INDUSTRIAS CH MÉX INDUSTRIAS PEÑOLES MÉX INRETAIL PERÚ CORP y SUB PER INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO BRA INVEPAR BRA IOCHPE-MAXION BRA IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO BRA IRMAOS MUFFATO & CIA. BRA ISA COL BR/PY ITAIPÚ BINACIONAL IVECO (1) BRA J JABIL CIRCUIT MÉX JBS BRA JOHNSON CONTROLS MÉXICO MÉX JSL BRA JUMBO RETAIL ARGENTINA (1) ARG K KALUZ (2) MÉX KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO (3) MÉX KENWORTH MEXICANA MÉX KIMBERLY CLARK DE MÉXICO MÉX KIMBERLY-CLARK BRASIL (1) BRA KLABIN BRA KOMATSU CUMMINS CHILE CHI L LAN PERÚ PER BR/CL LATAM AIRLINES GROUP LEAR CORPORACIÓN MÉXICO MÉX LG BRASIL (1) BRA LG ELECTRONICS MÉXICO MÉX LIGHT BRA LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE BRA LOCALIZA BRA LOJAS AMERICANAS BRA LOJAS CEM BRA LOJAS RENNER BRA LOJAS RIACHUELO BRA LOS PELAMBRES (1) CHI LOUIS DREYFUS ARGENTINA (1) ARG LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL BRA M M. DIAS BRANCO BRA MABE MÉX MAGAZINE LUIZA BRA MAGNA INTERNACIONAL MÉX MAKRO (1) BRA MAN LATIN AMERICA BRA MARFRIG BRA MASISA CHI MATEUS SUPER BRA MC DONALD`S BRASIL BRA MERCEDES BENZ BRASIL (1) BRA METALSA (1) MÉX METAPETROLEUM COL
293 130 133 412 215 135 419 320 253 271 365 228 476 175 308 122 252 311 335 264 13 440 319 124 420 183 5 108 310 225 63 466 336 277 474 330 421 464 38 165 422 389 149 192 458 89 407 303 445 288 332 96 392 191 189 106 181 489 81 477 431 376 90 347 408
MEXICHEM MINERA ANTAMINA (1) MINERA CERRO VERDE MINERA SPENCE MINERA VALPARAÍSO MINERA YANACOCHA MINERVA MOLINOS RÍO DE LA PLATA MONSANTO BRASIL MOSAIC BRASIL MOVISTAR MÉXICO MRV N NACIONAL DE DROGAS (1) NATURA NEMAK NEOENERGIA NESTLÉ NESTLÉ DE MÉXICO NEXTEL BRASIL NIDERA ARGENTINA (1) NIDERA SEMENTES BRASIL NISSAN MÉXICO NOKIA BRASIL (1) NOVELIS BRASIL NUEVA EPS O OFFICE DEPOT DE MÉXICO OLÍMPICA ORGANIZACIÓN SORIANA ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1) ORGANIZACIÓN TERPEL OXITENO OXXO (FEMSA COMERCIO) P PAGUE MENOS PAN AMERICAN ENERGY PARANAPANEMA PARIS (1) PATAGONIA PDVSA PEMEX PEPSICO DE MÉXICO PEPSI-COLA BRASIL PERNAMBUCANAS PETROBRAS PETROBRAS CHILE (1) PETROBRAS DISTRIBUIDORA PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA PETROECUADOR PETROPERÚ PHILIP MORRIS MÉXICO PRIMAX PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO PROFARMA PROSEGUR Q QUIÑENCO R RAIA DROGASIL RAÍZEN COMBUSTÍVEIS RAIZEN ENERGIA RECOPE REDE ENERGIA REFINERÍA LA PAMPILLA RENAULT ARGENTINA (1) RENAULT BRASIL (1) REPSOL COMERCIAL–RECOSAC RIPLEY CHILE RIPLEY CORP. S SABESP SAM´S CLUB (3) SAMARCO MINERAÇÃO SAMSUNG BRASIL (1) SAMSUNG ELECTRONICS CHILE (1) SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1) SANMINA-SCI SYSTEMS MÉXICO SANOFI-AVENTIS (1) SCHNEIDER ELECTRIC MÉXICO (2) SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS SEARS SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD SHELL CAPSA ARGENTINA (1) SHELL CHILE (1) SIDERAR SIEMENS BRASIL (1) SIEMENS MÉXICO
MÉX PER PER CHI CHI PER BRA ARG BRA BRA MÉX BRA
71 222 452 432 368 470 176 256 301 238 278 382
MÉX BRA MÉX BRA BRA MÉX BRA ARG BRA MÉX BRA BRA COL
141 227 113 111 114 167 494 436 242 10 498 351 403
MÉX COL MÉX MÉX COL BRA MÉX
416 353 61 56 98 443 54
BRA ARG BRA CHI ARG VEN MÉX MÉX BRA BRA BRA CHI BRA ARG ECU PER MÉX PER MÉX BRA BRA
380 214 346 315 312 2 3 123 396 411 1 297 7 309 40 132 358 268 210 496 493
CHI
148
BRA BRA BRA C.RI BRA PER ARG BRA PER CHI CHI
193 17 146 224 246 169 497 88 299 359 230
BRA MÉX BRA BRA CHI MÉX MÉX BRA MÉX BRA MÉX PER ARG CHI ARG BRA MÉX
139 73 286 76 371 107 255 362 327 459 386 173 237 211 287 384 451
SIGDO KOPPERS SIGMA SKY (3) SMU SODIMAC SODIMAC COLOMBIA SONDA SOTREQ SOUTHERN PERÚ COPPER CORP. SOUZA CRUZ (1) SQM SUKARNE SUPERMERCADOS BH SUPERMERCADOS GUANABARA (1) SUPERMERCADOS JUMBO (1) SUPERMERCADOS LA FAVORITA SUPERMERCADOS PERUANOS SUPERMERCADOS SANTA ISABEL (1) SUPERMERCADOS UNIMARC (1) SUZANO PAPEL E CELULOSE SYNGENTA AGRO MÉXICO (1) SYNGENTA BRASIL (1) T TAG (1) TECHINT ARGENTINA TELECOM TELECOM PERSONAL (1) TELEFÔNICA BRASIL TELEFÓNICA COLOMBIA TELEFÓNICA DE ARGENTINA TELEFÓNICA DEL PERÚ TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA TELEFÓNICA MOVIL CHILE TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA TELÉFONOS DE MÉXICO TELEMAR-OI
CHI MÉX MÉX CHI CHI COL CHI BRA PER BRA CHI MÉX BRA BRA CHI ECU PER CHI CHI BRA MÉX BRA
203 77 454 140 163 486 409 373 249 235 305 226 453 294 160 212 427 184 206 153 360 199
BRA ARG ARG ARG BRA COL ARG PER ARG CHI VEN MÉX BRA TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES (3) MÉX TENARIS ARGENTINA ARG TEREOS BRA TERNIUM ARG TERNIUM MÉXICO MÉX TETRA PAK BRASIL (1) BRA THYSSEN KRUPP MÉXICO (3) MÉX TIENDAS ELEKTRA (2) MÉX TIM BRASIL BRA TOYOTA ARGENTINA (1) ARG TOYOTA BRASIL (1) BRA TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO (1) MÉX TRACTEBEL BRA TRAFIGURA PERÚ PER TRANSPETRO BRA U UCP BACKUS & JOHNSTON PER ULTRAGAZ BRA ULTRAPAR BRA UNE EPM TELCOMUNICACIONES COL UNILEVER BRASIL (1) BRA UNILEVER DE MÉXICO (3) MÉX UNIMED RIO (1) BRA USIMINAS BRA UTE URU V VALE BRA VALEO MÉXICO (3) MÉX VIAKABLE MÉX VIAVAREJO BRA VOLARIS MÉX VOLKSWAGEN ARGENTINA (1) ARG VOLKSWAGEN BRASIL BRA VOLKSWAGEN MÉXICO MÉX VOTORANTIM CIMENTOS BRA W WALMART ARGENTINA (1) ARG WALMART BRASIL BRA WALMART CHILE CHI WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX WEG BRA WHIRLPOOL BRASIL BRA WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS BRA X XSTRATA COPPER CHILE CHI Y YARA BRASIL BRA YPF ARG YPFB (2) BOL Z ZAFFARI E BOURBON BRA
262 12 145 285 31 482 349 161 166 381 350 70 55 318 57 177 53 102 243 428 375 93 229 67 366 283 424 213 434 393 9 316 79 415 295 155 385 8 324 342 78 475 250 134 36 117 345 51 80 6 170 180 457 322 151 28 69 406
Agosto | 93
123RF
500 | Aerotransporte - Setores América Latina
AEROTRANSPORTE Participação do setor Aerotransporte nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Aerotransporte
Outros setores
% de participação Aerotransporte
2011
3.000.000
1,4 1,21
1,20
2.500.000
24.345 18.429
2.000.000 1.500.000
Participação dos países no setor Aerotransporte nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
28.246
1,22
1,2
27.312
1,0
1,01
22.860
12.000 9.713
10.000 8.000
0,8
0,81
6.000
5.585
0,6 1.000.000
0,4
500.000 0
2015
0,2 2.247.856
2.2381.331
2.333.011
2.224.918
1.854.971
2011
2012
2013
2014
2015
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
LATAM AIRLINES GROUP
2
2
3
4.361
4.019
4.000
3.603 2.743
2.567 2.714
2.000
1.747
2.250 917 1.078
0
0
CHILE/BRASIL
BRASIL
COLÔMBIA
MÉXICO
PERU
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
CH/BR
9.713,0
12.116,5
12.924,5
AVIANCA–TACA
COL
4.361,3
4.703,6
4.609,6
3
GOL
BRA
2.743,3
3.746,2
3.790,2
4
4
GRUPO AEROMÉXICO
MÉX
2.714,0
2.906,2
3.045,6
5
5
COPA AIRLINES
PAN
2.250,1
2.705,1
2.608,3
6
-
LAN PERÚ
PER
1.078,0
1.134,0
1.268,0
94 | AméricaEconomia
EMPRESA
VENDAS 2014 US$ Milhões
PANAMÁ
VENDAS 2013 US$ Milhões
Margem líquida das 500 e o setor Aerotransporte entre 2011 e 2015 (%)
Empresas de Aerotransporte selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
500
Aerotransporte
Copa Airlines
Gol
Aerotransporte
Grupo Aeroméxico
30,0
10 8
20,0
6
10,0
4
0
2
-10,0
0 -2
-20,0
-4
-30,0
-6
-40,0
-8 10
2011
2012
2014
2013
2015
Empresas do setor Aerotransporte selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM). Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas médias
Latam
-50,0
2011
2014
2015
Empresas do setor Aerotransporte selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM). Fonte: AméricaEconomia Intelligence Lucro médio
Copa Airlines
14.000
2013
2012
Aeroméxico
Gol
400 200
12.000
0 10.000
-200
8.000
-400
6.000
-600 -800
4.000
-1.000 2.000 0
VENDAS 2012 US$ Milhões
-1.200 2011
2012
2014
2013
2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
-1.400
2011
VENDAS 2011 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
9.448,0
5.585,4
-218,7
-110,0
-281,1
4.609,6
3.603,0
-139,5
128,5
3.965,5
4.019,2
-1.251,6
3.025,5
2.567,3
2.249,4 1.047,0
2013
2012
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
RK 2016
-13,0
320,2
38
248,8
248,8
103,1
101
-463,8
-306,6
-740,3
-400,6
168
67,0
53,0
82,6
102,0
149,2
173
1.747,1
-225,0
361,7
427,5
326,5
310,4
223
916,9
5,1
1,1
3,8
2,5
0,0
464
Agosto | 95
123RF
500 | Alimentos - Setores América Latina
ALIMENTOS Participação do setor Alimentos nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)
Participação dos países no setor Alimentos nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Alimentos
Outros setores
% de Participação Alimentos
3.000.000 2.500.000 124.386
2.000.000
132.958
5,5
5,5
134.699
134.6621
6,0
5,7
2011 8,0
90.000
7,0
80.000
6,0
70.000
6,8 127.793
5,0 4,0
1.500.000
2015
82.236 81.284
60.000 50.000 40.000
3,0
1.000.000
2,0 500.000
2.141.909
2.272.718
2.226.558
2.117.608
1.750.038
0 2011
2012
2013
2014
30.130
30.000
33.141
20.000
1,0
10.000
0
0
2015
5.7134.763
BRASIL
MÉXICO
2.530
ARGENTINA
2.970
PERÚ
2.579
2.472
COL0MBIA
2.150
CHILE
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
JBS
BRA
45.707,3
44.834,0
39.315,5
2
3
GRUPO BIMBO
MÉX
12.671,2
12.665,3
13.346,0
3
2
BUNGE ALIMENTOS
BRA
10.597,6
10.422,0
14.001,0
4
4
BRF FOODS
BRA
9.033,1
10.795,2
11.759,4
5
7
SIGMA
MÉX
5.409,1
4.838,9
3.744,1
6
5
MARFRIG
BRA
5.300,3
7.842,6
8.004,9
7
6
NESTLÉ
BRA
3.964,3
5.487,3
5.766,5
8
8
GRUMA
MÉX
3.369,1
3.381,1
3.747,7
9
10
GRUPO INDUSTRIAL LALA
MÉX
2.785,5
3.046,5
3.298,3
10
9
NESTLÉ DE MÉXICO
MÉX
2.773,7
3.174,2
3.179,0
96 | AméricaEconomia
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
2.120
VENDAS 2013 US$ Milhões
Empresas de Alimentos selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Margem líquida das 500 e o setor Alimentos entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Alimentos
500
9,0
M. Dias Branco
Minerva
Alimentos
Alicorp
15,0
8,0 7,0
10,9
6,0 5,0
5,0
4,0 3,0
0
2,0 1,0
-5,0
0 -1,0 -2,0
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Alimentos selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
JBS
Vendas Médio
50.000
Gloria
-10,0
2011
40.000
800
35.000
700
30.000
600
25.000
500
20.000
400
15.000
300
10.000
200
5.000
100
VENDAS 2012 US$ Milhões
2012
VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
2015
2014
BRF Foods
Lucro Médio
1.000 900
2011
2013
2015
Empresas do setor Alimentos selecionadas por seus lucros líquidos penta anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
45.000
0
2012
0
2011
2012
2013
Grupo Nutresa
2014
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
RK 2016
37.042,7
32.944,2
1.301,8
757,7
392,3
351,8
-40,4
5
13.353,5
9.586,7
299,0
238,2
327,3
156,5
382,1
26
12.847,0
11.387,3
N.D.
412,1
165,0
15,6
31,0
34
13.955,0
13.704,1
872,9
828,1
453,5
397,9
729,0
43
3.507,4
2.933,8
366,2
37,0
218,2
283,2
57,9
77
8.300,6
11.667,0
-164,4
-275,2
-390,0
-109,6
-397,7
81
5.821,9
5.082,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
114
4.196,4
4.133,0
44,0
290,3
241,8
86,0
377,9
137
3.111,6
5.132,0
225,9
208,7
197,1
95,7
N.D.
162
3.169,0
3.455,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
167
Agosto | 97
123RF
500 | Automotivo / Autopeças - Setores América Latina
AUTOMOTIVO / AUTOPEÇAS Participação do setor Automotivo nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)
Vendas anuais do setor Automotivo entre 2011 e 2015, segundo países principais (US$ MM)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Automotivo
% de participação Automotivo
Outros setores
3.000.000
7,9
2.500.000
172.262
163.501
159.499
162.133
2.000.000
1.000.000
7,2
8,0
100.000
7,8
90.000
7,6 147.644
1.500.000
2011
7,2
7,0 6,9
7,4
2.106.796
2.233.414
2.197.756
2.090.097
1.730.186
2011
2012
2013
2014
2015
0
76.983 69.472
70.000 60.000
7,2
50.000
7,0
40.000
6,8
500.000
80.000
93.201
45.303
30.000 20.000
6,6
10.000
6,4
0
13.043 9.141
MÉXIC0
BRASIL
ARGENTINA
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
3
NISSAN MÉXICO
MÉX
20.067,2
19.753,0
9.727,8
2
1
GENERAL MOTORS MÉXICO
MÉX
15.222,4
15.439,9
12.956,5
3
2
VOLKSWAGEN MÉXICO
MÉX
10.255,0
10.730,0
11.239,7
4
4
FIAT AUTOMÓVEIS
BRA
8.877,7
9.617,5
10.373,9
5
5
FORD MOTOR COMPANY
MÉX
8.695,3
9.184,9
9.801,2
6
6
CHRYSLER
MÉX
8.531,3
8.592,8
9.202,5
7
8
TOYOTA BRASIL
BRA
5.900,1
5.293,0
5.070,0
8
-
RENAULT BRASIL
BRA
5.064,1
4.880,0
4.776,6
9
9
MERCEDES BENZ BRASIL
BRA
4.905,5
5.065,6
5.231,0
10
-
MAGNA INTERNACIONAL
MÉX
4.261,0
3.984,0
3.993,0
98 | AméricaEconomia
EMPRESA
PAÍS
Vendas 2015
Vendas 2014 US$ Milhões
Vendas 2013 US$ Milhões
2015
Margem líquida das 500 e o setor Automotivo entre 2011 e 2015 (%)
Setor Automotivo e empresas selecionadas, segundo margens líquidas (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Automotivo
500
9
10
8
9
7
8
6
Nemax
Daimler México
Automotivo
Iochpe-Maxion
7
5
6
4
5
3
4
2
3
1 0
2
-1
1
-2
2011
2012
2014
2013
2015
0
2011
2015
2014
2013
2012
Empresas do setor Automotivo selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM)
Empresas do setor Automotivo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucros médios do setor (US$ MM)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Volkswagen
Vendas Médias
Nemax
Lucro Médio
Lear Corporation
16.000
Iochpe-Maxion
300
14.000
250
12.000 200
10.000
150
8.000 6.000
100
4.000 50
2.000 0
2011
2012
2013
Vendas 2012 US$ Milhões
Vendas 2011 US$ Milhões
10.151,1
8.655,0
N.D.
13.951,2
12.235,0
12.263,3
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
0
2011
2012
2013
2014 LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
10
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
20
9.339,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
142,7
36
11.720,8
11.439,5
N.D.
N.D.
124,0
590,1
781,0
45
10.198,3
10.403,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
48
9.515,5
8.065,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
49
4.820,4
4.462,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0,0
67
4.802,3
4.238,8
N.D.
N.D.
99,5
215,8
115,0
88
4.740,1
4.387,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0,0
90
3.753,4
2.773,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
106
RK 2016
Agosto | 99
123RF
500 | Bebidas - Setores América Latina
BEBIDAS Participação do setor Bebidas nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)
Participação dos países no setor Bebidas nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Bebidas
Outros setores
% de Participação Bebidas
3.000.000 4,3 2.500.000
3,5
3,9
93.649
79.689
3,8
3,8 89.572
86.049
2.000.000
80.181
2011 4,5
50.000
4,0
45.000
3,5
40.000
3,0 2,5
1.500.000
2,0 1.000.000
1,5
500.000 2.186.605,5
2.312.027,3
2.271.685,3
2.166.185,1
1.797.649,6
0 2011
2012
2013
2014
2015
42.78143.605
35.000 30.000
28.488
27.079
25.000 20.000 15.000
1,0
10.000
0,5
5.000
0
0
3.744
MÉXICO
BRASIL
4.759
CHILE
2.701 2.711
1.976 2.027
PERU
COLÔMBIA
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
FEMSA
MÉX
18.013,0
17.838,1
19.725,7
2
2
AMBEV
BRA
13.107,8
14.171,8
14.851,6
3
3
COCA-COLA BRASIL
BRA
10.805,5
11.221,2
11.430,0
4
4
COCA-COLA FEMSA
MÉX
8.807,9
9.973,6
11.923,5
5
5
ARCA CONTINENTAL
MÉX
4.419,8
4.195,1
4.613,1
6
7
PEPSICO DE MÉXICO
MÉX
3.687,0
4.113,0
4.238,8
7
6
GRUPO MODELO
MÉX
3.593,0
4.162,7
4.552,9
8
10
CERVECERÍA CUAUHTÉMOC-HEINEKEN
MÉX
2.717,1
2.533,0
2.487,8
9
8
EMBOTELLADORA ANDINA
CHI
2.646,8
2.964,6
2.905,3
10
9
CULTIBA
MÉX
2.367,0
2.324,7
2.556,7
100 | AméricaEconomia
EMPRESA
2015
PAÍS
Vendas 2015 US$ Milhões
Vendas 2014 US$ Milhões
Vendas 2013 US$ Milhões
Margem líquida das 500 e o setor Bebidas entre 2011 e 2015 (%)
Empresas de Bebidas selecionadas por margens líquidas (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Bebidas
500
18
UCP Backus & Johnston
Coca-Cola FEMSA
Bebidas
AMBEV
35
16
30
14
25
12 10
20
8 15
6 4
10
2
5
0 -2
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Bebidas selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
14.000
Coca-Cola Brasil
Venda Média
Pepsi Cola Brasil
12.000
0
2011
2012
2014
2013
2015
Empresas do setor Bebidas selecionadas por seus lucros líquidos e lucros médios do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
AMBEV
Lucro Médio
6.000
CCU
5.000
10.000
4.000
8.000 3.000 6.000 2.000
4.000
1.000
2.000 0
Vendas 2012 US$ Milhões
2011
2012
Vendas 2011 US$ Milhões
2013
2014
2015
0
2011
2012
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
RK 2016
18.379,8
14.557,7
1.022,2
1.130,8
1.216,9
1.597,0
1.085,0
15
15.772,4
14.461,4
3.485,6
4.490,3
4.070,3
5.142,2
4.606,6
24
11.660,0
11.000,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
33
11.394,5
8.941,7
591,7
713,8
882,2
1.028,3
761,0
47
4.321,5
3.211,8
418,9
440,5
456,5
405,2
323,4
99
4.342,7
4.110,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
123
7.658,4
6.539,0
N.D.
N.D.
N.D.
952,0
856,4
126
4.620,2
4.270,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
172
2.449,4
1.884,8
123,9
124,5
169,9
183,1
186,1
179
2.467,0
1.150,5
-7,0
-128,0
2,8
35,1
N.D.
209
Agosto | 101
123RF
500 | Energia Elétrica - Setores América Latina
ENERGIA ELÉTRICA Participação do setor Energia Elétrica nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Energia Elétrica
Outros setores
Participação dos países no setor Energia Elétrica nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
% de Participação Energia Elétrica
3.000.000 7,0 2.500.000
161.204 159.708
146.175
150.185
6,7
2.000.000
6,7
100.000
7,0
90.000
6,8 123.995
6,6
1.500.000 6,2
1.000.000
2011 7,2
6,6
500.000 2.106.587
2.244.472
2.215.083
2.102.045
1.753.835
0 2011
2012
2013
2014
2015
93.221
80.000 70-000
70.269
60.000
6,4
50.000
6,2
40.000
6,0
30.000
27.713
20.000
5,8
10.000
5,6
0
18.197
20.850 17.740 5.101 4.121
BRASIL
CHILE
MÉXICO
3.652 3.681
COLÔMBIA BRASIL/PARAGUAI
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
17.739,8
22.574,3
24.352,0
2
2
ELETROBRÁS
BRA
9.143,1
11.255,9
12.032,1
3
3
ENERSIS
CHI
6.580,6
11.249,5
10.876,7
4
4
CEMIG
BRA
5.973,7
7.271,9
6.244,0
5
5
CPFL ENERGÍA
BRA
5.669,0
6.440,6
6.246,8
6
7
NEOENERGIA
BRA
4.164,9
4.539,9
4.531,0
7
6
COPEL
BRA
4.132,1
5.179,9
3.918,8
8
9
ELETROPAULO
BRA
3.834,5
3.929,0
3.847,1
9
-
ITAIPÚ BINACIONAL
BRA/PAR
3.680,8
3.291,0
3.800,4
10
-
ENERGISA
BRA
3.348,5
3.081,3
1.219,9
102 | AméricaEconomia
EMPRESA
2015
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
VENDAS 2013 US$ Milhões
Empresas de Energia Elétrica selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Margem líquida das 500 e o setor Energia Elétrica entre 2011 e 2015 (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Energia Elétrica
500
10
80
8
60
6
40
4
20
2
0
0
-20
-2
-40
-4
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas de Energia Elétrica selecionadas por suas vendas penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Enersis
Vendas Médias
14.000
Energisa
-60
2011
Itaipú Binacional
Eletrobras
Energia Elétrica
Endesa
2012
2013
2014
2015
Empresas de Energia Elétrica selecionadas por seus lucros penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Lucro Médio
3.000
CGE
Eletrobras
2.000
12.000
1.000
10.000
0
8.000
-1.000 6.000
-2.000
4.000
-3.000
2.000 0
VENDAS 2012 US$ Milhões
-4.000 2011
2012
VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
2015
-5.000
2011
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
RK 2016
23.886,4
20.850,3
-6.852,7
-1.139,4
5.683,0
-1.475,8
-4.320,6
16
16.465,9
17.625,2
-4.051,7
-1.128,1
-2.683,6
-3.366,2
1.989,9
42
13.080,5
11.993,7
1.303,7
935,3
1.257,3
788,4
720,0
58
6.918,2
8.430,7
699,0
1.167,3
1.325,0
2.090,4
1.287,7
66
7.287,0
6.804,6
242,7
353,3
400,2
599,9
815,9
74
5.701,0
5.208,9
131,2
224,0
374,4
624,5
827,2
111
4.156,2
4.145,5
334,6
448,8
457,9
342,9
617,2
112
4.942,4
5.243,4
28,4
-49,0
84,6
52,8
838,1
120
3.797,9
3.652,2
2.035,9
1.103,8
1.188,9
520,6
784,2
124
1.428,5
1.293,6
91,2
104,4
86,0
142,1
113,0
138
Agosto | 103
123RF
500 | Manufatura - Setores América Latina
MANUFATURA Participação do setor Manufatura nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Manufatura
% de Participação Manufatura
Outros setores
2011 1.5
3.000.000 2.500.000
Participação dos países no setor Manufatura nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
1,46 33.029,1
32.386,8
1.5
30.066,3
2.000.000
1.4 1,37 1.4 1,33
500.000 2.233.266
2.370.350
2.328.870
2.222.163
1.850.142
2011
2012
2013
2014
2015
0
1
-
2
-
3
12.953
12.165
8.000 6.000
1.3
SUB RK 2015
13.075
12.000 10.000
1.000.000
SUB RK 2016
17.657
16.000 14.000
27.688,2
1.500.000
20.000 18.000
1,47
1,47 35.323,6
2015
4.000 2.419 2.449
2.000 0
1.3
BRASIL
MÉXICO
CHILE
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
VENDAS 2013 US$ Milhões
MABE
MÉX
2.740,6
2.876,5
3.015,4
WEG
BRA
2.738,3
2.918,0
2.915,1
-
WHIRLPOOL BRASIL
BRA
2.633,7
3.594,8
3.984,8
4
-
JABIL CIRCUIT
MÉX
2.555,5
2.475,4
3.990,8
5
-
FLEXTRONICS BRASIL
BRA
2.474,3
1.699,2
1.023,8
6
-
SANMINA-SCI SYSTEMS MÉXICO
MÉX
1.979,1
1.693,6
1.557,1
7
-
GRUPO CONDUMEX (2)
MÉX
1.785,1
1.757,5
2.043,8
8
-
GRUPO INDITEX MÉXICO (1)
MÉX
1.562,2
1.506,5
1.517,6
9
-
GUARARAPES-RIACHUELO
BRA
1.545,1
1.759,6
1.737,0
10
-
VIAKABLE
MÉX
1.542,4
1.761,5
2.021,7
104 | AméricaEconomia
EMPRESA
Empresas de Manufatura selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Margem líquida das 500 e o setor Manufatura entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Manufatura
500
9
14
8
12
7
WEG
Electrolux
Manufatura
Guararapes - Riachuelo
10
6
8
5 4
6
3
4
2
2
1
0
0
´2
-1 -2
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas de Manufatura selecionadas por suas vendas penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Whirlpool
Vendas Médias
4.500
Masisa
2012
2014
2013
2015
WEG
Lucro Médio
400
MABE
300
3.500 3.000
200
2.500
100
2.000 1.500
0
1.000
-100
500
VENDAS 2012 US$ Milhões
2011
Empresas de Manufatura selecionadas por seus lucros penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
4.000
0
-4
2011
2012
VENDAS 2011 US$ Milhões
2013 LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
-200
2011
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
2014 LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
RK 2016
3.959,7
3.566,0
59,7
17,7
-23,9
-57,1
-160,9
170
3.021,2
2.766,5
324,4
355,3
360,1
321,0
312,9
171
4.138,9
3.979,8
80,5
263,8
346,9
296,7
196,5
181
3.194,3
3.701,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
184
4.005,0
3.330,0
N.D.
N.D.
0,0
0,0
0,0
194
1.546,6
1.347,0
N.D.
N.D.
N.D.
91,0
57,7
255
1.985,4
1.671,0
N.D.
N.D.
113,1
131,0
128,8
292
1.340,2
1.155,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
338
1.735,2
1.623,9
98,3
178,7
179,5
178,9
194,0
341
1.763,0
1.513,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
342
Agosto | 105
123RF
500 | Mineração - Setores América Latina
MINERAÇÃO Participação do setor Mineração nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)
Participação dos países no setor Mineração nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Mineração
Outros setores
% de Participação Mineração
3.000.000 7,1 2.500.000
148.216 160.297
138.215
6,2
2.000.000
118.523
5,9 5,3
2011 8,0
70.000
7,0
60.000
6,0 93.771
5,0
1.500.000
5,0
2015
58.980
50.000 43.163
40.000
4,0 3,0
1.000.000
2,0 500.000 2.105.997
2.257.460
2.223.042
2.133.707
1.784.059
2011
2012
2013
2014
2015
0
30.000
29.389 26.878 20.100
20.000
1,0
10.000
0
0
15.356
13.248 8.605 2.206 1.349
CHILE
BRASIL
MÉXICO
PERU
COLÔMBIA
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
VALE
BRA
23.987,7
32.852,3
43.323,5
2
2
CODELCO
CHI
11.693,5
13.826,7
14.956,3
3
3
GRUPO MÉXICO
MÉX
8.198,6
9.302,5
9.343,4
4
4
ESCONDIDA
CHI
6.575,0
8.004,5
8.865,1
5
7
INDUSTRIAS PEÑOLES
MÉX
3.751,7
4.167,9
5.086,3
6
6
ANTOFAGASTA PLC
CHI
3.394,6
5.145,6
5.893,5
7
-
MINERA ANTAMINA (1)
PER
2.251,0
2.427,7
3.312,1
8
-
SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
2.021,2
2.481,8
2.618,4
9
9
COLLAHUASI
CHI
1.990,5
2.979,9
2.987,2
10
-
GOLDCORP MÉXICO
MÉX
1.961,0
1.807,0
1.718,0
106 | AméricaEconomia
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
VENDAS 2013 US$ Milhões
Empresas de Mineração selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Margem líquida das 500 e o setor Mineração entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Mineração
500
35
50
30
40
25
30
20
20
15
10
10
0
5
-10
0
-20
-5
-30
-10
-40
-15
-50
-20 2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Mineração selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Vale
Vendas Médias
60.000
Codelco
Mineração
Vale
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Mineração selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Escondida
Lucro Médio
3.500
Grupo México
2.500
40.000
2.000 1.500
30.000
1.000
20.000
500 0
10.000
VENDAS 2012 US$ Milhões
2011
Minera Chanacocha
3.000
50.000
0
-60
Escondida
-500 2011
2012
VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
-1.000
2011
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
2012
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
RK 2016
44.663,3
55.014,1
-12.404,2
355,2
49,1
4.763,2
20.159
8
15.860,4
17.515,3
-2.327,8
710,9
1.114,6
3.875,3
2.055
30
10.182,9
9.296,4
1.019,3
1.794,2
1.822,1
2.429,3
2.099
52
8.824,1
7.419,5
1.094,0
2.412,7
3.212,8
3.168,0
2.775
59
7.496,6
6.944,9
-50,1
81,2
363,8
773,7
915
122
6.740,1
6.076,0
701,7
850,7
655,8
1.733,6
2.130
136
3.824,0
3.176,2
N.D.
995,5
1.461,7
0,0
N.D.
222
2.952,3
3.179,6
336,7
565,0
721,1
1.091,0
1.078
249
2.277,3
3.837,1
211,2
682,3
934,6
494,9
1.682
254
2.290,0
1.666,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
258
Agosto | 107
123RF
500 | Petróleo e Gás - Setores América Latina
PETRÓLEO E GÁS Participação do setor Petróleo nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Petróleo
% de participação Petróleo e Gás
Outros setores
3.000.000 26,0 2.500.000
589.902
26,1 628.026
Participação dos países no setor Petróleo nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
10,5 25,9
25,8 608.486
2011 27,0
186.136
26,0
582.719
25,0
2.000.000
200.000
2015
150.000 135.848 124.754
415.913
24,0 1.500.000
111.305
100.000
88.554
23,0
67.427
1.000.000
22,1
500.000
22,0
50.000
42.821
21,0 1.676.393
1.777.650
1.752.771
1.669.510
1.461.917
2011
2012
2013
2014
2015
0
0
20,0
23.637 18.980 20.687 18.768 18.64113.035 14.616 9.908 9.284
BRA
VEN
MÉX
COL
ARG
CHI
PER
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
PETROBRAS
BRA
90.238,8
125.514,7
2
3
PDVSA
VEN
88.554,0
120.892,0
113.979,0
3
2
PEMEX
MÉX
67.427,4
107.437,3
122.995,5
4
6
ULTRAPAR
BRA
21.225,9
25.208,7
26.013,9
5
7
IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
18.302,4
21.869,8
22.566,7
6
5
ECOPETROL
COL
16.208,6
28.948,6
36.632,8
7
9
YPF
ARG
12.014,7
16.611,5
13.810,4
8
-
COPEC COMBUSTIBLES (1)
CHI
9.941,4
9.609,9
9.118,9
9
8
PETROECUADOR
ECU
9.284,0
15.767,0
16.334,5
10
10
ENAP
CHI
6.351,0
9.836,6
11.210,7
108 | AméricaEconomia
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
ECU
VENDAS 2013 US$ Milhões 130.150,2
Margem líquida das 500 e o setor Petróleo entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Empresas Petróleo selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Petróleo
500
10
30
8
25
6
Pan American Energy
Chevron Petroleum (3)
Petróleo
Recope
20
4
15
2
10
0
5
-2
0
-4
-5
-6 -8
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Petróleo selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Ipiranga
Vendas Médias
-10
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Petróleo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucros médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
25.000
Petrobras
Lucro Médio
YPFB
PDVSA
Pemex
20.000 15.000
20.000
10.000 5.000
15.000
0
10.000
-10.000
-5.000
-15.000 5.000
-20.000 -25.000
0
VENDAS 2012 US$ Milhões
2011
2012 VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
-30.000
2011
2012
2013
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
RK 2016
137.694,6
130.171,7
-9.773,6
-8.033,8
10.061,6
10.225,1
17.759
1
124.459,0
124.754,0
8.453,0
12.465,0
12.907,0
4.237,0
4.583
2
126.482,8
111.304,8
-25.004,7
-17.979,9
-13.006,1
199,7
-8.098
3
26.361,1
25.941,6
421,8
462,1
523,0
494,7
453
9
22.875,3
22.461,2
284,8
327,9
408,6
383,3
356
13
37.735,2
33.194,6
-1.240,8
3.154,3
6.817,2
8.451,9
7.952
18
13.639,4
13.124,3
352,4
1.053,5
785,4
792,3
1.226
28
8.192,9
7.969,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
37
15.616,5
14.615,9
752,0
4.807,0
6.229,6
5.864,5
N.D.
40
11.612,0
10.834,8
170,5
156,6
134,0
-319,2
-67
60
Agosto | 109
123RF
500 | Siderurgia - Setores América Latina
SIDERURGIA Participação do setor Siderurgia nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Siderurgia
% de participação Siderurgia
Total 500 históricas
3.000.000
6,0 5,8
2.500.000
Participação dos países no setor Siderurgia nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
130.727
128.700
124.507
5,8 116.611
5,6
2.000.000
94.402
2011 60.000 50.000
5,3
33.228
5,0 500.000 2.236.750
2.135.618
2012
2013
2014
5,0
20.000 14.216
4,8
10.000
4,6
0
12.086
1.783.429
0 2011
26.985
5,2 5,2
2.276.976
29.097
30.000
5,3
1.000.000
2.135.568
47.531
40.000
5,4 1.500.000
2015
2015
2.787
ARGENTINA
BRASIL
MÉXICO
1.471
CHILE
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
TECHINT ARGENTINA
ARG
19.108,0
23.826,0
25.378,0
2
2
GERDAU
BRA
12.227,1
15.834,0
17.016,6
3
4
TERNIUM
ARG
7.877,4
8.726,1
8.530,0
4
7
GRUPO ARCELOR MITTAL
BRA
6.240,1
6.694,8
7.037,4
5
-
CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
4.301,5
6.001,5
7.390,3
6
-
GRUPO VILLACERO (1)
MÉX
2.862,1
2.731,4
2.447,4
7
8
USIMINAS
BRA
2.857,7
4.369,8
5.476,6
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
VENDAS 2013 US$ Milhões
8
-
ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX
2.376,0
2.971,4
2.817,6
9
7
ARCELORMITTAL
MÉX
1.913,0
2.216,0
2.081,0
10
-
DEACERO (1)
MÉX
1.792,1
2.397,8
2.667,7
110 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Siderurgia entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Empresas de Siderurgia selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Siderurgia
500
10
Altos Hornos de México
Gerdau
Siderurgia
Siderar
50 40
8
30 20
6
10 4
0 -10
2
-20 0
-30 -40
-2
-50
-4
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Siderurgia selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas Médias
Usiminas
-60
2011
2013
2014
2015
Empresas do setor Siderurgia selecionadas por seus lucros penta anuais e lucros médios do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
CAP
7.000
2012
CSN
Lucro Médio
Altos Hornos de México
2.500
6.000
2.000
5.000
1.500
4.000 1.000 3.000 500
2.000
0
1.000 0
VENDAS 2012 US$ Milhões
2011
2012
VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
-500
2011
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
2014 LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
RK 2016
25.477,0
24.105,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
12
18.586,7
18.875,6
-1.276,9
522,1
676,1
697,6
1.069,3
27
8.608,1
9.122,8
59,8
-104,2
592,9
190,9
223,7
53
7.684,9
9.219,0
528,2
528,7
160,7
-429,8
-88,9
62
7.452,2
8806,7
352,9
-39,2
217,3
-205,6
1.975,7
104
2.808,6
1.783,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
154
6.220,2
6.345,0
-907,9
48,2
-60,5
-313,0
124,3
155
3.025,1
2.928,0
-249,0
-57,0
-196,3
-31,1
140,0
208
2.337,0
2.413,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
267
2.936,5
2.670,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
291
Agosto | 111
123RF
500 | Telecomunicações - Setores América Latina
TELECOMUNICAÇÕES Participação do setor Telecomunicações nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Telecomunicações 3.000.000
Outros setores
6,8 6,7
6,7 144.887
162.195
157.654
139.518
2.000.000 1.500.000
2011
% de participação de Telecom
6,7
2.500.000
6,6 124.384
6,4
1.000.000
6,5
2.243.481
2.203.603
2.112.711
1.753.447
0
62.540
60.000
40.000
6,3
30.000
6,0
2012
2013
2014
39.544
26.366
20.000 10.000
5,9 2011
59.372
50.000
6,4
6,1
500.000
2015
70.000
6,6
6,2
6,2
2.121.408
Participação dos países no setor Telecomunicações nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
0
2015
8.530
MÉXICO
BRASIL
7.397
4.234 3.854
ARGENTINA
CHILE
2.021
1.029
COLÔMBIA
4.277 4.372
PERU
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
AMÉRICA MÓVIL
MÉX
51.694,7
57.435,8
60.079,7
2
2
TELEFÔNICA BRASIL
BRA
11.302,9
13.025,6
14.821,9
3
3
TELEMAR-OI
BRA
7.674,4
10.512,4
12.028,0
4
7
TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
5.822,2
7.241,8
8.070,2
5
-
TIM BRASIL
BRA
4.808,5
7.256,5
8.503,9
6
-
TELECOM
ARG
3.119,6
3.907,4
4.191,6
7
-
TELEFÓNICA DEL PERÚ
PER
2.815,0
3.123,4
3.164,8
8
-
TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA
ARG
2.774,0
2.440,7
3.350,6
9
-
ENTEL
CHI
2.516,0
2.710,6
3.109,0
10
-
MOVISTAR MÉXICO
MÉX
1.855,1
2.004,3
2.175,0
112 | AméricaEconomia
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
VENDAS 2013 US$ Milhões
Margem líquida das 500 e o setor Telecomunicações entre 2011 e 2015 (%)
Empresas de Telecomunicações selecionadas por margens líquidas (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Telecomunicações
500
12
20, 0
10
15,0
Telemar-Oi
Entel PCS
Telecomunicações
Teléfonos de México
10,0
8
5,0
6
0 4
-5,0
2
-10,0
0
-15,0
-2
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas médias
Telemar-OI
-20,0
2011
2013
2014
2015
Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por seus lucros anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Nextel Brasil
Telemar-OI
Lucro Médio
16.000
1.500
14.000
1.000
12.000
2012
GVT Holding
500
10.000
0
8.000 -500
6.000
-1.000
4.000
-1.500
2.000 0
VENDAS 2012 US$ Milhões
2011
2012
VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
2015
-2.000
2011
2012
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
2015
RK 2016
59.778,0
52.440,3
2.026,5
3.124,6
5.703,4
7.017,6
5.929,2
4
16.598,8
10.327,8
959,6
1.837,2
1.586,2
2.179,4
1.610,7
31
12.316,7
14.877,4
-1.384,5
-1.640,4
631,8
409,8
-68,5
55
8.181,4
8.034,8
184,8
425,3
590,0
908,3
1.045,5
70
9.182,3
9.108,6
581,1
575,5
642,7
709,0
683,0
93
4.506,8
4.288,2
261,9
429,9
490,7
545,2
560,6
145
3.192,0
2.891,7
-146,7
322,6
292,1
314,2
197,0
161
3.212,5
2.640,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
166
2.988,1
2.360,3
-1,6
93,2
280,6
349,5
346,7
191
2.109,1
2.065,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
278
Agosto | 113
123RF
500 | Varejo - Setores América Latina
VAREJO Participação do setor Varejo nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Varejo
Outros setores
% de participação Varejo 13,5
3.000.000 273.173
2.500.000
Participação dos países no setor Varejo nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
281.791
13,1
286.543
254.097
13,0 12,5
2.000.000
12,1
12,1
246.645
111.672
2015
109.448
100.000 83.824
80.000
75.858
12,0
1.500.000
60.000 11,5
11,7 1.000.000
2011 120.000
11,2 11,0
500.000
10,5 2.012.198
2.123.885
2.074.714
1.979.056
2012
2013
2014
20.000 8.469 9.104 8.008 7.368
1.631.185
0 2011
41.170 34.076
40.000
2015
0
10,0
BRASIL
MÉXICO
CHILE
ARGENTINA COLÔMBIA
3.323 2.641 2.4311.688
PERU
EQUADOR
SUB RK 2016
SUB RK 2015
1
1
WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
ARG
28.290,3
29.859,3
32.391,7
2
2
GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
19.390,9
24.385,8
24.643,7
3
3
CENCOSUD
CHI
15.495,9
17.668,3
19.743,9
4
4
CARREFOUR BRASIL
BRA
11.980,4
14.115,2
14.519,2
5
6
FALABELLA CHILE
CHI
10.938,2
11.562,5
11.836,7
6
-
ALMACENES ÉXITO
COL
10.393,4
4.796,5
5.563,9
7
5
WALMART BRASIL
BRA
8.226,9
11.033,6
12.156,4
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2015 US$ Milhões
VENDAS 2014 US$ Milhões
VENDAS 2013 US$ Milhões
8
8
OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
7.682,4
7.422,6
7.462,6
9
10
ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
6.323,3
6.894,8
8.027,0
10
-
GRUPO COPPEL
MÉX
6.193,3
5.790,8
6.144,5
114 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Varejo entre 2011 e 2015 (%)
Empresas de Varejo selecionadas por margens líquidas (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Varejo
500
9
OXXO (FEMSA Comércio)
Brasil Pharma
Varejo
El Puerto de Liverpool
40,0
8
30,0
7 6
20,0
5 10,0
4 3
0
2 -10,0
1 0
-20,0
-1 -2
2011
2012
2013
2014
2015
Empresas do setor Varejo selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas Médias
Almacenes Éxito
-30,0
2011
2013
2014
2015
Empresas do setor Varejo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence OXXO (FEMSA Comércio)
Lucro Médio
Profarma
12.000
2012
Profarma
1.800 1.600
10.000
1.400 1.200
8.000
1.000 6.000
800 600
4.000
400 200
2.000
0 0
VENDAS 2012 US$ Milhões
2011
2012 VENDAS 2011 US$ Milhões
2013
2014
2015
-200
2011
2012
2013
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões
LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões
RK 2016
31.780,5
27.309,8
1.524,8
2.060,1
1.736,2
1.795,1
1.595,5
6
24.920,0
24.839,8
70,4
472,6
449,3
514,4
382,9
11
19.116,3
14.515,4
327,0
316,5
439,0
564,1
548,3
19
15.404,5
15.342,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
29
11.474,0
9.267,9
733,0
766,6
847,4
775,3
811,3
32
5.774,5
4.402,3
178,4
192,7
228,0
269,5
200,5
35
12.690,4
12.516,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
51
6.359,4
5.313,6
2.733,9
2.666,8
2.645,2
370,5
337,4
54
8.034,1
7.045,1
215,4
250,8
238,2
273,2
219,4
61
5.294,2
4.505,0
N.D.
N.D.
878,4
755,3
570,0
64
Agosto | 115
500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015
1 - 50
PAÍS
SETOR
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
1
1 PETROBRAS
BRA Petróleo/Gás
90.238,8 125.514,7
-28,1
-8.033,8
-21,7
7.122,3
3.260,5
2
3 PDVSA
VEN Petróleo/Gás
88.554,0 * 120.892,0
-26,7
8.453,0 12.465,0
-32,2
16.046,0
21.973,0
3
2 PEMEX
MÉX Petróleo/Gás
67.427,4 107.437,3
-37,2
-25.004,7 -17.979,9
4
4 AMÉRICA MÓVIL
MÉX Telecomunicações
51.694,7
57.435,8
-10,0
2.026,5
5
5 JBS
BRA Alimentos
45.707,3
44.834,0
1,9
1.301,8
6
9 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX Varejo
28.290,3
29.859,3
-5,3
1.524,8
7
7 PETROBRAS DISTRIBUIDORA
BRA Petróleo/Gás
27.292,9
36.668,2
-25,6
-325,7
8
8 VALE
BRA Mineração
23.987,7 32.852,3
-27,0
9
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
EMPRESA
-9.773,6
-39,1
11.891,0
59.605,9
-35,1
15.446,2
18.386,5
757,7
71,8
3.611,4
3.861,6
2.060,1
-26,0
2.601,1
2.978,9
417,9
-177,9
-331,3
612,6
-12.404,2
355,2
-3.592,3
3.124,6
-4.165,8 10.302,2
11 ULTRAPAR
BRA Petróleo/Gás
21.225,9
25.208,7
-15,8
421,8
462,1
-8,7
1.109,1
10
43 NISSAN MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopartes 20.067,2
19.753,0
1,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
11
12 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA Varejo
24.385,8
-20,5
70,4
472,6
-85,1
751,9
1.836,6
12
14 TECHINT ARGENTINA
ARG Siderurgia/Metalurgia
19.108,0
23.826,0
-19,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
13
16 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA Petróleo/Gás
18.302,4
21.869,8
-16,3
284,8
327,9
-13,2
724,2
768,3
14
13 EMPRESAS COPEC
CHI Multisetor
18.109,8
23.886,1
-24,2
537,8
857,2
-37,3
1.826,7
2.080,6
15
18 FEMSA
MÉX Bebidas/Licores
18.013,0
17.838,1
1,0
1.022,2
1.130,8
-9,6
2.520,8
2.742,6
16
15 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX Energia Elétrica
17.739,8
22.574,3
-21,4
-6.852,7
-1.139,4
-501,5
-2,0
-92,1
17
17 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA Bioenergia
17.230,0
20.741,9
-16,9
347,3
389,1
-10,7
706,1
801,3
18
10 ECOPETROL
COL Petróleo/Gás
16.208,6
28.948,6
-44,0
-1.240,8
3.154,3
-139,3
2.559,7
9.400,5
19
19 CENCOSUD
CHI Varejo
15.495,9
17.668,3
-12,3
327,0
316,5
3,3
1.224,5
1.237,0
20
31 GENERAL MOTORS MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças 15.222,4
15.439,9
-1,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
21
25 GRUPO ALFA
MÉX Multisetor
14.932,3
15.520,9
-3,8
218,4
-137,9
258,4
2.079,3
1.816,9
22
26 COSAN
BRA Bioenergia
13.383,9
14.885,9
-10,1
129,0
63,6
102,7
1.744,1
1.506,2
23
20 BRASKEM
BRA Petroquímica
13.265,7
17.131,0
-22,6
881,0
321,6
174,0
2.571,9
2.093,6
24
27 AMBEV
BRA Bebidas/Licores
13.107,8
14.171,8
-7,5
3.485,6
4.490,3
-22,4
6.132,0
6.786,9
25
28 CEMEX
MÉX Cimento
13.050,1
13.840,1
-5,7
69,4
-459,3
115,1
2.260,1
2.099,0
26
34 GRUPO BIMBO
MÉX Alimentos
12.671,2
12.665,3
0,0
299,0
238,2
25,5
1.224,0
1.091,6
27
23 GERDAU
BRA Siderurgia/Metalurgia
12.227,1
15.834,0
-22,8
-1.276,9
522,1
-344,6
-170,5
1.907,8
28
21 YPF
ARG Petróleo/Gás
12.014,7
16.611,5
-27,7
352,4
1.053,5
-66,6
3.379,2
4.763,7
29
22 CARREFOUR BRASIL
BRA Varejo
11.980,4
14.115,2
-15,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
30
30 CODELCO
CHI Mineração
11.693,5
13.826,7
-15,4
-2.327,8
710,9
-427,4
-512,2
1.769,9
31
32 TELEFÔNICA BRASIL
BRA Telecomunicações
11.302,9
13.025,6
-13,2
959,6
1.837,2
-47,8
3.382,6
3.874,8
32
38 FALABELLA CHILE
CHI Varejo
10.938,2
11.562,5
-5,4
733,0
766,6
-4,4
1.421,7
1.490,8
33
41 COCA-COLA BRASIL
BRA Bebidas/Licores
10.805,5
11.221,2
-3,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
34
33 BUNGE ALIMENTOS
BRA Alimentos
10.597,6
10.422,0
1,7
N.D.
412,1
-
N.D.
N.D.
35 117 ALMACENES ÉXITO
COL Varejo
10.393,4
4.796,5
116,7
178,4
192,7
-7,4
597,1
401,7
36
37 VOLKSWAGEN MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças 10.255,0
N.D.
37
52 COPEC COMBUSTIBLES
CHI Petróleo/Gás
38
36 LATAM AIRLINES GROUP
CH/BR Transporte Aéreo
19.390,9
1.175,2
10.730,0
-4,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
9.941,4
9.609,9
3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
9.713,0
12.116,5
-19,8
-218,7
-110,0
-98,8
1.379,1
1.535,6
39 103 CLARO TELECOM
BRA Telecomunicações
9.453,6
5.149,4
83,6
-155,8
-230,6
32,4
2.775,7
1.320,4
40
24 PETROECUADOR
ECU Petróleo/Gás
9.284,0
15.767,0
-41,1
752,0
4.807,0
-84,4
1.075,0
5.092,0
41
73 CISCO MÉXICO
MÉX Software/TI
9.178,0
6.849,3
34,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
42
39 ELETROBRÁS
BRA Energia Elétrica
9.143,1
11.255,9
-18,8
-4.051,7
-1.128,1
-259,2
-3.002,5
-66,7
43
42 BRF FOODS
BRA Alimentos
9.033,1
10.795,2
-16,3
872,9
828,1
5,4
1.555,7
1.752,4
44
49 CARGILL BRASIL
BRA Agroindústria
9.002,5
9.732,2
-7,5
116,6
179,1
-34,9
N.D.
N.D.
45
51 FIAT AUTOMÓVEIS
BRA Automotivo/Autopeças
8.877,7
9.617,5
-7,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
46
45 GRUPO VOTORANTIM
BRA Multisetor
8.843,5
10.442,4
-15,3
107,2
622,6
-82,8
1.962,2
2.656,1
47
47 COCA - COLA FEMSA
MÉX Bebidas/Licores
8.807,9
9.973,6
-11,7
591,7
713,8
-17,1
1.693,7
1.909,3
48
56 FORD MOTOR COMPANY
MÉX Automotivo/Autopeças
8.695,3
9.184,9
-5,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
49
61 CHRYSLER
MÉX Automotivo/Autopeças
8.531,3
8.592,8
-0,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
50
55 GRUPO BAL
MÉX Multisetor
8.496,0
9.196,8
-7,6
110,6
234,8
-52,9
N.D.
N.D.
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
116 | AméricaEconomia
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
1
118,4
252.541,9
71.467,3
78.470
-13,7
-3,9
-10,8
7,9
Multilatina estatal
Sim
petrobras.com
-27,0
227.674,0
100.565,0
140.626
8,4
3,7
9,5
18,1
Multilatina estatal
Não
pdvsa.com
2
-80,1
113.694,5
-65.918,1
138.391
-37,9
-22,0
-37,1
17,6
Nacional estatal
Sim
pemex.com
3
-16,0
74.949,9
6.490,8
195.475
31,2
2,7
3,9
29,9
Multilatina privada
Sim
americamovil.com
4
-6,5
34.159,0
7.774,1
238.020
16,7
3,8
2,8
7,9
Multilatina privada
Sim
friboi.com.br
5 6
-12,7
14.663,5
8.775,3
231.996
17,4
10,4
5,4
9,2
Filial multinacional
Sim
walmartmexico.com.mx
-154,1
8.765,0
8.765,0
3.613
-3,7
-3,7
-1,2
-1,2
Multilatina estatal
Não
br.com.br
7
-140,4
96.947,3
36.798,3
166.000
-33,7
-12,8
-51,7
-17,4
Multilatina privada
Sim
vale.com
8
-5,6
5.882,2
2.229,0
14.597
18,9
7,2
2,0
5,2
Multilatina privada
Sim
ultra.com.br
-
N.D.
N.D.
15.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
nissan.com.mx
10
-59,1
13.327,2
2.935,8
173.906
2,4
0,5
0,4
3,9
-
29.928,0
N.D.
51.191
-
-
-
-
-5,7
3.786,3
100,7
2.864
282,7
7,5
1,6
4,0
-12,2
19.881,3
9.333,7
26.694
5,8
2,7
3,0
9
Nacional privada
Sim
grupopaodeacucar.com.br
11
Filial multinacional
Não
techint.com
12
Nacional privada
Não
ipiranga.com.br
13
10,1
Multilatina privada
Sim
empresascopec.cl
14
23.663,5
10.493,9
246.158
9,7
4,3
5,7
14,0
Multilatina privada
Sim
femsa.com
15
74.657,7
7.512,2
69.502
-91,2
-9,2
-38,6
0,0
Nacional estatal
Não
cfe.gob.mx
16
-11,9
3.102,1
730,8
N.D.
47,5
11,2
2,0
4,1
Nacional privada
Não
raizen.com
17
-72,8
38.271,3
13.490,8
33.600
-9,2
-3,2
-7,7
15,8
Nacional estatal
Sim
ecopetrol.com.co
18
-1,0
14.254,4
5.599,5
140.474
5,8
2,3
2,1
7,9
Multilatina privada
Sim
cencosud.cl
19
-
N.D.
N.D.
15.095
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
gm.com.mx
20
14,4
15.418,2
3.595,3
72.750
6,1
1,4
1,5
13,9
Multilatina privada
Sim
alfa.com.mx
21
15,8
17.820,9
-4.616,6
30.305
-2,8
0,7
1,0
13,0
Nacional privada
Sim
cosan.com.br
22
22,8
16.822,7
567,5
8.000
155,3
5,2
6,6
19,4
Multilatina privada
Sim
braskem.com.br
23
-9,6
25.299,8
13.560,0
52.738
25,7
13,8
26,6
46,8
Filial multinacional
Sim
ambev.com.br
24
7,7
31.348,3
8.294,5
44.110
0,8
0,2
0,5
17,3
Multilatina privada
Sim
cemex.com
25
12,1
11.540,8
3.408,2
127.152
8,8
2,6
2,4
9,7
Multilatina privada
Sim
grupobimbo.com.mx
26
-108,9
19.665,8
8.889,8
45.000
-14,4
-6,5
-10,4
-1,4
Multilatina privada
Sim
gerdau.com.br
27
-29,1
27.967,7
9.265,8
22.025
3,8
1,3
2,9
28,1
Multilatina privada
Sim
ypf.com.ar
28
-
N.D.
N.D.
76.077
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
carrefour.com.br
29
-128,9
33.443,8
9.732,8
19.117
-23,9
-7,0
-19,9
-4,4
Nacional estatal
Não
codelco.cl
30
-12,7
28.528,8
19.237,2
34.000
5,0
3,4
8,5
29,9
Filial multinacional
Sim
vivo.com.br
31
-4,6
17.773,7
5.255,9
105.583
13,9
4,1
6,7
13,0
Multilatina privada
Sim
falabella.cl
32
-
N.D.
N.D.
60.001
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
coca-cola.com
33
-
N.D.
N.D.
20.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
bunge.com.br
34
48,6
16.167,3
2.342,6
41.771
7,6
1,1
1,7
5,7
Filial multinacional
Sim
exito.com.co
35
-
N.D.
N.D.
14.763
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
vw.com.mx
36
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
copec.cl
37
-10,2
18.051,2
2.848,6
50.413
-7,7
-1,2
-2,3
14,2
Multilatina privada
Sim
lan.com
38
110,2
19.124,7
1.985,2
N.D.
-7,8
-0,8
-1,6
29,4
Filial multilatina estrangeira
Sim
claro.com.br
39
-78,9
9.661,6
5.658,7
4.854
13,3
7,8
8,1
11,6
Nacional estatal
Não
petroecuador.com.ec
40
-
N.D.
N.D.
8.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
cisco.com/web/MX
41
-4.399,6
41.984,5
11.809,3
23.696
-34,3
-9,7
-44,3
-32,8
Multilatina estatal
Sim
eletrobras.gov.br
42
-11,2
11.331,3
3.792,3
105.733
23,0
7,7
9,7
17,2
Multilatina privada
Sim
perdigao.com.br
43
-
3.718,9
932,5
8.023
12,5
3,1
1,3
-
Filial multinacional
Não
cargill.com.br
44
-
N.D.
N.D.
19.601
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
fiat.com.br
45
-26,1
23.090,4
10.099,6
39.300
1,1
0,5
1,2
22,2
Multilatina privada
Não
votorantim.com
46
-11,3
12.154,5
6.055,5
83.703
9,8
4,9
6,7
19,2
Multilatina privada
Sim
cocacola-femsa.com.mx
47
-
N.D.
N.D.
8.640
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
ford.com.mx
48
-
N.D.
N.D.
11.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
chryslerdemexico.com.mx
49
-
18.010,8
5.523,7
55.966
2,0
0,6
1,3
-
Nacional privada
Não
bal.com.mx
50
1
1
2
1
Agosto | 117
1 - 50
-8,1 97,8
* Informação fornecida pelo Ministério do Poder Popular de Petróleo e Mineração, no final de maio de 2016. Pode ser diferente da entregue pela empresa, após o fechamento desta investigação.
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
500 | As maiores empresas da América Latina
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
51 - 100
RK RK 2016 2015
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
51
29 WALMART BRASIL
BRA Varejo
52
54 GRUPO MÉXICO
MÉX Mineração
53
58 TERNIUM
ARG Siderurgia/Metalurgia
54
66 OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX Varejo
55
44 TELEMAR-OI
BRA Telecomunicações
7.674,4
56
63 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO
MÉX Siderurgia/Metalurgia
7.416,2
8.110,7
-8,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
57
46 TENARIS ARGENTINA
ARG Siderurgia/Metalurgia
7.327,3
10.362,4
-29,3
-82,7
1.346,4
-106,1
840,6
2.540,6
58
40 ENERSIS
CHI Energia Eléctrica
6.580,6 11.249,5
-41,5
1.303,7
935,3
39,4
2.211,6
3.827,4
59
64 ESCONDIDA
CHI Mineração
6.575,0
8.004,5
-17,9
1.094,0
2.412,7
-54,7
N.D.
N.D.
60
48 ENAP
CHI Petróleo/Gás
6.351,0
9.836,6
-35,4
170,5
156,6
8,9
266,5
230,2
61
72 ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX Varejo
6.323,3
6.894,8
-8,3
215,4
250,8
-14,1
431,3
478,1
62
75 GRUPO ARCELOR MITTAL
BRA Siderurgia/Metalurgia
6.240,1
6.694,8
-6,8
528,2
528,7
-0,1
590,5
1.318,5
63
81 KALUZ
MÉX Multisetor
6.214,0
6.266,2
-0,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
64
87 GRUPO COPPEL
MÉX Varejo
6.193,3
5.790,8
7,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
65
50 GRUPO CAMARGO CORREA
BRA Multisetor
6.025,6
9.702,6
-37,9
N.D.
N.D.
-
1.126,4
1.762,9
66
68 CEMIG
BRA Energia Elétrica
5.973,7
7.271,9
-17,9
699,0
1.167,3
-40,1
1.390,0
2.374,9
67
98 TOYOTA BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
5.900,1
5.293,0
11,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
68
60 COPERSUCAR
BRA Bioenergia
5.887,8
8.616,7
-31,7
-3,1
58,7
-105,2
167,7
181,6
69
57 YPFB
BOL Petróleo/Gás
5.883,4
8.652,0
-32,0
N.D.
1.061,1
-
N.D.
N.D.
70
70 TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX Telecomunicações
5.822,2
7.241,8
-19,6
184,8
425,3
-56,6
1.375,2
2.008,8
71
93 MEXICHEM
MÉX Petroquímica
5.722,1
5.569,8
2,7
135,5
124,3
9,0
907,5
816,3
72
90 EMBRAER
BRA Ind. Aeroespacial
5.695,9
5.558,5
2,5
67,8
296,3
-77,1
610,6
737,1
73
71 SAM´S CLUB
MÉX Varejo
5.673,8
7.141,8
-20,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
74
76 CPFL ENERGÍA
BRA Energia Elétrica
5.669,0
6.440,6
-12,0
242,7
353,3
-31,3
1.051,8
1.399,2
75
78 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX Mineração
5.453,6
6.338,8
-14,0
629,7
1.194,7
-47,3
N.D.
N.D.
76
88 SAMSUNG BRASIL
BRA Bens de consumo
5.449,2
5.600,0
-2,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
77 110 SIGMA
MÉX Alimentos
5.409,1
4.838,9
11,8
366,2
37,0
889,4
793,9
566,5
78
62 VIAVAREJO
BRA Varejo
5.405,8
8.438,4
-35,9
0,8
349,1
-99,8
259,5
844,8
79
79 UNILEVER BRASIL
BRA Bens de consumo
5.400,3
6.326,7
-14,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
80
89 WALMART CHILE
CHI Varejo
5.377,7
5.698,4
-5,6
510,4
220,5
131,5
466,4
499,4
81
65 MARFRIG
BRA Alimentos
5.300,3
7.842,6
-32,4
-164,4
-275,2
40,3
480,0
620,8
82
94 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX Varejo
5.277,6
5.499,0
-4,0
532,5
525,7
1,3
859,7
881,8
83
67 GRUPO SALINAS
MÉX Multisetor
5.202,9
7.370,7
-29,4
-433,0
530,0
-181,7
N.D.
N.D.
84
97 ARAUCO
CHI Celulose/Papel
5.146,7
5.328,7
-3,4
367,7
436,9
-15,8
744,5
811,0
85
85 CORREIOS E TELÉGRAFOS
BRA Logística
5.113,9
5.975,0
-14,4
N.D.
3,7
-
N.D.
N.D.
86
92 GRUPO CARSO
MÉX Multisetor
5.100,2
5.578,5
-8,6
358,2
384,9
-6,9
703,7
733,4
87
96 GRUPO TELEVISA
1.727,9
8.226,9
11.033,6
-25,4
9.302,5
-11,9
7.877,4
8.726,1
-9,7
7.682,4
7.422,6
3,5
10.512,4
-27,0
-1.384,5
8.198,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
1.794,2
-43,2
3.533,7
4.091,0
59,8
-104,2
157,4
1.073,1
1.380,6
2.733,9
2.666,8
2,5
N.D.
N.D.
-1.640,4
15,6
2.186,7
3.799,8
1.019,3
MÉX Mídia
5.090,3
5.424,8
-6,2
630,1
364,7
72,7
1.931,2
88 109 RENAULT BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
5.064,1
4.880,0
3,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
89
BRA Varejo
5.029,4
6.008,8
-16,3
70,2
159,2
-55,9
694,8
770,2
90 104 MERCEDES BENZ BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
4.905,5
5.065,6
-3,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
91
MÉX Petroquímica
4.832,4
5.827,9
-17,1
158,9
54,2
193,0
569,0
377,7
92 111 EMP. CMPC
CHI Celulose/Papel
4.827,7
4.855,4
-0,6
-3,8
138,1
-102,7
970,3
815,8
93
69 TIM BRASIL
BRA Telecomunicações
4.808,5
7.256,5
-33,7
581,1
575,5
1,0
1.853,4
2.061,1
94
91 AMIL
82 LOJAS AMERICANAS 86 ALPEK
BRA Saúde
4.651,1
5.608,7
-17,1
-35,0
-123,6
71,7
N.D.
N.D.
95 112 GRUPO CHEDRAUI
MÉX Varejo
4.546,6
4.832,7
-5,9
100,6
115,7
-13,1
289,1
318,5
96 102 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL
BRA Agroindústria
4.524,3
5.176,0
-12,6
N.D.
-62,2
-
N.D.
N.D.
4.501,7
6.045,3
-25,5
860,4
877,2
-1,9
1.062,6
1.532,9
97
84 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES BRA Mídia
98
80 ORGANIZACIÓN TERPEL
99 129 ARCA CONTINENTAL 100 107 GRUPO ELEKTRA
COL Petróleo/Gás
4.429,5
6.301,7
-29,7
33,0
53,3
-38,1
N.D.
N.D.
MÉX Bebidas/Licores
4.419,8
4.195,1
5,4
418,9
440,5
-4,9
941,7
909,3
MÉX Multisetor
4.387,9
5.016,1
-12,5
-295,7
511,6
-157,8
447,9
583,5
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
118 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
-
N.D.
N.D.
71.864
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
wal-martbrasil.com
51
-13,6
22.301,7
10.298,2
29.801
9,9
4,6
12,4
43,1
Multilatina privada
Sim
gmexico.com
52
-22,3
8.062,6
4.803,0
16.700
1,2
0,7
0,8
13,6
Filial multinacional
Não
ternium.com
53
-
N.D.
N.D.
132.900
-
-
35,6
-
Multilatina privada
Não
femsa.com
54
-42,5
27.218,5
3.707,8
16.557
-37,3
-5,1
-18,0
28,5
telemar.com.br
55
-
N.D.
N.D.
20.327
-
-
-
-
-66,9
15.361,9
12.087,0
21.700
-0,7
-0,5
-1,1
11,5
-42,2
21.780,6
8.495,8
12.222
15,3
6,0
19,8
33,6
-
N.D.
N.D.
4.518
-
-
16,6
-
15,8
5.453,6
700,7
2.210
24,3
3,1
2,7
4,2
-9,8
5.887,6
2.897,9
81.874
7,4
3,7
3,4
6,8
-55,2
9.517,4
4.738,4
N.D.
11,1
5,5
8,5
9,5
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
25.440
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
2.223,3
2.737,0
95.875
-
-
-
-
Multilatina privada
Sim
Nacional privada
Sim
Filial multilatina estrangeira
Não
Filial multinacional
techint.com
56
Sim
tenaris.com
57
Filial multinacional
Sim
enersis.cl
58
Filial multinacional
Não
mineraescondida.cl
59
Nacional estatal
Não
enap.cl
60
Nacional privada
Sim
soriana.com.mx
61
arcelormittal.com.br
62
1
2
kaluz.com
63
coppel.com.mx
64
-36,1
N.D.
N.D.
52.000
-
-
-
18,7
Multilatina privada
Não
camargocorrea.com.br
65
-41,5
11.469,3
3.645,9
7.860
19,2
6,1
11,7
23,3
Nacional estatal
Sim
cemig.com.br
66
toyota.com.br
67
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
-7,6
2.684,9
138,8
580
-2,2
-0,1
-0,1
2,8
Multilatina privada
Não
-
N.D.
N.D.
5.517
-
-
-
-
Nacional estatal
Não
1 2
copersucar.com.br
68
ypfb.gov.bo
69
7.648,9
40,7
N.D.
453,9
2,4
3,2
23,6
Multilatina privada
Sim
telmex.com.mx
70
11,2
8.690,6
2.909,4
18.803
4,7
1,6
2,4
15,9
Multilatina privada
Sim
mexichem.com.mx/
71
-17,2
12.784,2
4.099,3
19.000
1,7
0,5
1,2
10,7
Multilatina privada
Sim
embraer.com.br
72
-
N.D.
N.D.
28.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-24,8
11.371,8
2.153,1
9.584
11,3
2,1
4,3
18,6
Nacional privada
Sim
-
14.080,7
6.340,7
N.D.
9,9
4,5
11,5
-
Multilatina privada
Não
-
N.D.
N.D.
4.772
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
40,1
4.809,1
800,9
40.044
45,7
7,6
6,8
14,7
Multilatina privada
Sim
-69,3
4.624,8
1.310,2
66.654
0,1
0,0
0,0
4,8
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-6,6
5.011,8
2.670,2
49.063
19,1
10,2
9,5
8,7
Filial multinacional
Sim
-22,7
5.868,2
180,5
45.000
-91,1
-2,8
-3,1
9,1
-2,5
6.648,2
4.096,1
53.514
13,0
8,0
10,1
16,3
3
1
1
sams.com.mx
73
cpfl.com.br
74
gmexico.com
75
samsung.com/br/
76
gruposigma.com.mx
77
pontofrio.com
78
unilever.com.br
79
dys.cl
80
Multilatina privada
Sim
marfrig.com.br
81
Nacional privada
Sim
liverpool.com.mx
82 83
-
13.810,8
3.636,2
69.534
-11,9
-3,1
-8,3
-
Multilatina privada
Não
gruposalinas.com.mx
-8,2
13.806,9
6.646,4
14.748
5,5
2,7
7,1
14,5
Multilatina privada
Não
celarauco.cl
84
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional estatal
Não
correios.com.br
85
1
-4,1
5.444,8
3.186,0
73.407
11,2
6,6
7,0
13,8
Multilatina privada
Sim
gcarso.com.mx
86
11,8
16.272,0
5.051,6
43.964
12,5
3,9
12,4
37,9
Multilatina privada
Sim
televisa.com.mx
87
-
N.D.
N.D.
6.200
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-9,8
5.759,4
488,8
20.771
14,4
1,2
1,4
13,8
Nacional privada
Sim
1
renault.com.br
88
americanas.com.br
89
-
N.D.
N.D.
13.336
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
mercedes-benz.com.br
90
50,7
4.329,6
1.731,7
5.096
9,2
3,7
3,3
11,8
Multilatina privada
Sim
alfa.com.mx
91 92
1
18,9
14.728,3
7.902,0
17.562
0,0
0,0
-0,1
20,1
Multilatina privada
Sim
cmpc.cl
-10,1
9.932,9
4.750,7
N.D.
12,2
5,8
12,1
38,5
Filial multinacional
Sim
tim.com.br
93
-
3.172,1
1.801,3
6.000
-1,9
-1,1
-0,8
-
Nacional privada
Sim
amil.com.br
94
-9,2
2.841,6
1.433,1
42.096
7,0
3,5
2,2
6,4
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-30,7
6.253,2
3.656,1
N.D.
23,5
13,8
19,1
23,6
Multilatina privada
Não
globopar.com.br
97
-
1.211,3
455,6
2.109
7,2
2,7
0,7
-
Multilatina privada
Não
terpel.com
98
3,6
7.569,5
2.950,8
49.302
14,2
5,5
9,5
21,3
Multilatina privada
Sim
arcacontal.com
-23,2
11.483,2
2.987,3
65.346
-9,9
-2,6
-6,7
10,2
Multilatina privada
Sim
grupoelektra.com.mx
Nacional privada
Sim
chedraui.com.mx
95
Filial multinacional
Sim
ldcommodities.com.br
96
99 100
Agosto | 119
51 - 100
-31,5
500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015
EMPRESA
101 - 150
SETOR
101 118 AVIANCA – TACA
COL Transporte Aéreo
102 114 TERNIUM MÉXICO
MÉX Siderurgia/Metalurgia
103 113 GRUPO EPM
COL Multisetor
104
83 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
105
77 CASAS BAHIA
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
4.703,6
-7,3
4.863,9
-10,5
4.361,3
-208,6
767,1
N.D.
-
N.D.
4.333,0
4.942,0
-12,3
N.D.
465,6
1.103,0
-57,8
591,5
1.445,8
BRA Siderurgia/Metalurgia
4.301,5
6.001,5
BRA Varejo
4.264,8
6.471,9
-28,3
352,9
-39,2
1.001,4
1.782,8
1.525,7
-34,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
106 124 MAGNA INTERNACIONAL
MÉX Automotivo/Autopeças
4.261,0
N.D.
3.984,0
7,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
107 123 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX Bens de consumo
4.249,7
N.D.
4.367,3
-2,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
108 108 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças
109 106 GENERAL MOTORS BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
4.186,4
5.133,0
-18,3
N.D.
-219,9
-
245,6
5.042,1
-17,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
110 138 FORD BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
4.182,0
3.956,4
5,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
111 119 NEOENERGIA
N.D.
BRA Energia Elétrica
4.164,9
4.539,9
-8,3
131,2
224,0
-41,4
679,0
869,0
112 101 COPEL
BRA Energia Elétrica
4.132,1
5.179,9
-20,2
334,6
448,8
-25,4
725,3
870,8
113 133 NEMAK
MÉX Automotivo/Autopeças
4.098,2
4.163,5
-1,6
266,0
229,8
15,7
759,0
702,0
114
4.354,8
4.191,8
-139,5
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
128,5
N.D.
777,3
207,8 N.D.
95 NESTLÉ
BRA Alimentos
3.964,3
5.487,3
-27,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
115 143 AMAGGI
BRA Bioenergia
3.955,8
3.838,7
3,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
116 163 CARREFOUR ARGENTINA
ARG Varejo
3.943,0
3.334,1
18,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
117 115 VOTORANTIM CIMENTOS
BRA Cimento
3.940,8
4.886,2
-19,3
224,7
421,5
-46,7
906,4
1.296,2
118 144 ENERGÍA ARGENTINA
ARG Energia Elétrica
3.911,4
3.750,5
4,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
119 121 GE BRASIL
BRA Bens de consumo
3.844,1
4.400,0
-12,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
120 137 ELETROPAULO
BRA Energia Elétrica
3.834,5
3.929,0
-2,4
28,4
-49,0
157,9
270,3
177,2
121 148 GRUPO ARGOS
COL Cimento
3.821,7
3.726,0
2,6
200,1
390,8
-48,8
814,9
921,4
122 131 INDUSTRIAS PEÑOLES
MÉX Mineração
3.751,7
4.167,9
-10,0
-50,1
81,2
-161,7
710,2
882,6
MÉX Bebidas/Licores
3.687,0
4.113,0
-10,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
Energia Elétrica
3.680,8
3.291,0
11,8
2.035,9
1.103,8
84,4
2.423,2
1.923,0
123 149 PEPSICO DE MÉXICO 124 151 ITAIPÚ BINACIONAL
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
PAÍS
BRA/PAR
125 122 ADM DO BRASIL
BRA Multisetor
3.660,9
4.390,8
-16,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
126 132 GRUPO MODELO
MÉX Bebidas/Licores
3.593,0
4.162,7
-13,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
127 160 GENERAL ELECTRIC MÉXICO
MÉX Bens de consumo
3.570,8
3.419,6
4,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
128
CHI Mineração
3.539,0
4.483,9
-21,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
129 116 CLARO MOVIL COLÔMBIA (COMCEL)
COL Telecomunicações
3.526,7
4.784,2
-26,3
N.D.
N.D.
-
1.334,3
1.868,2
130 145 HEWLETT PACKARD MÉXICO
MÉX Software/TI
3.516,2
3.791,8
-7,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
131 155 FLEXTRONICS MANUFACTURING
MÉX Automotivo/Autopeças
3.512,8
3.565,8
-1,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
132 105 PETROPERÚ
PER Petróleo/Gás
3.501,7
5.050,4
-30,7
147,8
-37,8
491,6
N.D.
N.D.
133 136 HIPERMERCADOS LIDER
CHI Varejo
3.493,2
3.743,9
-6,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
134
BRA Automotivo/Autopeças
3.483,8
6.784,9
-48,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
135 175 HONDA BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
3.404,7
3.059,9
11,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
136
CHI Mineração
3.394,6
5.145,6
-34,0
701,7
850,7
-17,5
890,7
2.141,4
137 161 GRUMA
MÉX Alimentos
3.369,1
3.381,1
-0,4
44,0
290,3
-84,8
518,3
506,7
138 171 ENERGISA
BRA Energia Elétrica
3.348,5
3.081,3
8,7
91,2
104,4
-12,7
439,0
578,6
139 127 SABESP
BRA Saneamento
3.285,8
4.173,1
-21,3
150,5
336,1
-55,2
1.155,3
1.084,9
140 164 SMU
CHI Varejo
3.285,7
3.256,6
0,9
-52,5
-165,4
68,3
175,1
67,9
141 156 NACIONAL DE DROGAS
MÉX Varejo
3.244,2
3.561,5
-8,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
142 125 ALESAT COMBUSTÍVEIS
BRA Petróleo/Gás
3.184,5
4.312,1
-26,2
9,5
16,2
-41,7
77,2
74,0
143
- ANGLO AMERICAN
74 VOLKSWAGEN BRASIL 99 ANTOFAGASTA PLC
BRA Energia Elétrica
3.172,2
4.232,0
-25,0
103,9
160,0
-35,1
269,3
534,5
144 192 CIELO
- CEMIG DISTRIBUIÇÃO
BRA Software/TI
3.120,5
2.875,2
8,5
985,2
1.198,3
-17,8
1.468,3
1.428,7
145 141 TELECOM
ARG Telecomunicações
3.119,6
3.907,4
-20,2
261,9
429,9
-39,1
820,8
1.016,5
146 159 RAIZEN ENERGIA
BRA Energia Elétrica
3.108,8
3.447,7
-9,8
132,1
113,8
16,0
863,1
919,6
147 185 FALABELLA PERU
PER Varejo
3.057,0
2.966,7
3,0
162,3
146,5
10,8
N.D.
N.D.
148 130 QUIÑENCO
CHI Multisetor
3.051,6
4.191,0
-27,2
136,2
564,3
-75,9
73,0
1.000,9
149 158 LIGHT
BRA Energia Elétrica
2.987,2
3.435,2
-13,0
11,9
246,7
-95,2
308,5
673,5
150 157 ARCOS DORADOS
ARG Entretenimento
2.930,4
3.504,3
-16,4
-51,6
-109,0
52,6
230,2
251,7
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
120 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
-1,3
6.361,9
1.372,6
21.145
-10,2
-2,2
-3,2
17,6
-
N.D.
N.D.
10.156
-
-
-
-
-59,1
13.056,9
5.854,2
10.025
8,0
3,6
10,7
13,7
16,9
13.649,2
2.150,4
22.000
16,4
2,6
8,2
41,4
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-
N.D.
N.D.
25.000
-
-
-
-
-
N.D.
N.D.
7.500
-
-
-
-
18,2
15.558,7
7.472,8
26.197
-
-
-
5,9
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-21,9
7.172,2
2.492,7
26.499
5,3
1,8
3,1
16,3
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
101
Multilatina privada
Não
avianca.com.co
Filial multilatina estrangeira
Não
ternium.com
102
Multilatina estatal
Não
eeppm.com
103
Multilatina privada
Sim
csn.com.br
104
Nacional privada
Não
casasbahia.com.br
105
Filial multinacional
Não
magna.com
106
Filial multinacional
Não
1
samsung.com.mx
107
johnsoncontrols.com
108
Não
1
chevrolet.com.br
109
Filial multinacional
Não
1
ford.com.br
110
Nacional privada
Sim
neoenergia.com
111 112
-16,7
8.121,6
3.996,8
8.592
8,4
4,1
8,1
17,6
Nacional estatal
Sim
copel.com.br
8,1
4.163,4
1.561,9
21.600
17,0
6,4
6,5
18,5
Multilatina privada
Não
alfa.com.mx
113
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
nestle.com.br
114
-
N.D.
N.D.
4.376
-
-
-
-
Nacional privada
Não
grupomaggi.com.br
115
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
carrefour.com.ar
116
-30,1
9.355,1
2.231,0
N.D.
10,1
2,4
5,7
23,0
Multilatina privada
Não
votorantim-cimentos.com
117
-
N.D.
N.D.
16.581
-
-
-
-
Nacional estatal
Não
1
enarsa.com.ar
118
1
1
ge.com/br
119
aeseletropaulo.com.br
120
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
3.724,4
796,5
6.152
3,6
0,8
0,7
7,1
Filial multinacional
Sim
-11,6
12.998,7
7.122,4
9.247
2,8
1,5
5,2
21,3
Multilatina privada
Não
argos.com.co
121
-19,5
6.408,8
3.029,8
11.555
-1,7
-0,8
-1,3
18,9
Multilatina privada
Sim
penoles.com.mx
122
40.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
pepsico.com
123
3.029 2.035,9
14,7
55,3
65,8
Nacional estatal
Não
itaipu.gov.py
124
Sim
adm.com
125
gmodelo.com.mx
126
ge.com.mx
127 128
-
N.D.
N.D.
26,0
13.809,2
100,0
-
N.D.
N.D.
3.750
-
-
-
-
Filial multinacional
-
22.909,2
N.D.
31.034
-
-
-
-
Multilatina privada
Sim
-
N.D.
N.D.
11.800
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
angloamerican.co.uk
-28,6
N.D.
N.D.
10.069
-
-
-
37,8
Filial multilatina estrangeira
Não
comcel.com.co
129
-
N.D.
N.D.
10.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
hp.com.mx
130
1 1
-
N.D.
N.D.
20.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
flextronics.com
131
-
2.763,5
942,0
2.487
15,7
5,3
4,2
-
Nacional estatal
Sim
petroperu.com
132
lider.cl
133
volkswagen.com.br
134
-
N.D.
N.D.
43.082
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
5.023,1
579,0
17.891
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-58,4
N.D.
N.D.
5.950
-
-
20,7
26,2
Nacional privada
1
honda.com.br
135
Sim
antofagasta.co.uk
136
1
2,3
2.562,9
984,7
19.117
4,5
1,7
1,3
15,4
Multilatina privada
Sim
gruma.com
137
-24,1
5.191,0
620,5
N.D.
14,7
1,8
2,7
13,1
Nacional privada
Sim
energisa.com.br
138
6,5
9.456,7
3.848,3
4.200
3,9
1,6
4,6
35,2
Nacional estatal
Sim
sabesp.com.br
139
158,0
2.543,6
477,9
33.795
-11,0
-2,1
-1,6
5,3
Nacional privada
Sim
smu.cl
140
nadro.com
141
-
N.D.
N.D.
6.428
-
-
-
-
Nacional privada
Não
4,3
425,4
55,4
N.D.
17,1
2,2
0,3
2,4
Nacional privada
Não
1
ale.com.br
142
-49,6
4.146,5
690,4
N.D.
15,0
2,5
3,3
8,5
Nacional estatal
Sim
cemig.com.br
143 144
2,8
8.410,6
1.829,4
N.D.
53,9
11,7
31,6
47,1
Nacional privada
Sim
cielo.com.br
-19,3
2.959,9
1.323,1
5.321
19,8
8,8
8,4
26,3
Nacional privada
Sim
telecom.com.ar
145
-6,2
6.867,0
2.304,4
N.D.
5,7
1,9
4,2
27,8
Nacional privada
Sim
raizen.com
146
-
3.872,4
1.412,3
29.699
11,5
4,2
5,3
-
-92,7
50.753,4
4.260,2
1.318
3,2
0,3
4,5
2,4
-54,2
4.182,0
1.029,5
N.D.
1,2
0,3
0,4
10,3
-8,5
1.407,0
286,9
83.348
-18,0
-3,7
-1,8
7,9
Filial multilatina estrangeira
Sim
sagafalabella.com
147
Multilatina privada
Sim
quinenco.cl
148
Nacional privada
Sim
light.com.br
149
Multilatina privada
Sim
arcosdorados.net
150
Agosto | 121
101 - 150
52,6
500 | As maiores empresas da América Latina
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
151 - 200
RK RK 2016 2015
EMPRESA
PAÍS
SETOR
151 166 YARA BRASIL
BRA Agroindústria
152 128 CGE
CHI Energia Elétrica
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
2.919,8 2.902,6
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
3.045,7
-4,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
4.218,1
-31,2
134,9
100,2
34,7
490,7
670,8 900,9
153 210 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA Celulose/Papel
2.868,6
2.703,9
6,1
-64,7
-20,9
-209,3
1.251,2
154 212 GRUPO VILLACERO
MÉX Siderurgia/Metalurgia
2.862,1
2.731,4
4,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
155 120 USIMINAS
BRA Siderurgia/Metalurgia
2.857,7
4.369,8
-34,6
-907,9
48,2
-1.982,4
-650,2
677,8
156 173 COAMO
BRA Agroindústria
2.857,0
3.080,2
-7,2
228,9
241,0
-5,0
276,3
236,8
157 147 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL
BRA Energia Elétrica
2.838,5
3.739,7
-24,1
221,2
378,5
-41,6
333,7
726,4
158 162 EDP - ENERGIAS DO BRASIL
BRA Energia Elétrica
3.311,7
-14,4
355,2
276,7
28,4
159 221 FIBRIA
BRA Celulose/Papel
2.828,2
2.636,2
7,3
96,0
57,9
65,8
1.519,7
160 216 SUPERMERCADOS JUMBO
CHI Varejo
2.823,5
2.708,0
4,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
161 168 TELEFÓNICA DO PERU
PER Telecomunicações
2.815,0
3.123,4
-9,9
-146,7
322,6
-145,5
N.D.
N.D.
162 176 GRUPO INDUSTRIAL LALA
MÉX Alimentos
2.785,5
3.046,5
-8,6
225,9
208,7
8,2
393,7
370,4
163 177 SODIMAC
CHI Varejo
2.781,9
3.024,3
-8,0
127,9
153,4
-16,6
174,4
200,8
164 165 COMERCIAL MEXICANA
MÉX Varejo
2.779,9
3.240,2
-14,2
119,3
144,8
-17,6
216,5
285,9
165 254 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças
2.777,3
2.373,9
17,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
166 247 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA
ARG Telecomunicações
2.774,0
2.440,7
13,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
167 169 NESTLÉ DE MÉXICO
MÉX Alimentos
2.773,7
3.174,2
-12,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
168 146 GOL
BRA Transporte Aéreo
2.743,3
3.746,2
-26,8
-1.251,6
-463,8
-169,9
66,2
360,3
169 126 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER Petróleo/Gás
2.743,1
4.114,5
-33,3
30,7
-64,6
147,6
N.D.
N.D.
170 187 WEG
BRA Manufatura
2.738,3
2.918,0
-6,2
324,4
355,3
-8,7
414,6
500,5
171 231 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN MÉX Bebidas/Licores
2.717,1
2.533,0
7,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
172 191 GRUPO AEROMÉXICO
MÉX Transporte Aéreo
2.714,0
2.906,2
-6,6
67,0
53,0
26,4
320,5
225,8
173 182 SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD
PER Saúde
2.703,8
2.921,8
-7,5
29,4
130,2
-77,4
70,9
130,2
174 189 BAYER BRASIL
BRA Química/Farmacêutica
2.699,5
2.937,6
-8,1
178,5
398,6
-55,2
339,2
586,0
175 198 INDUSTRIAS BACHOCO
MÉX Alimentos
2.672,5
2.828,9
-5,5
220,4
265,9
-17,1
336,6
416,2
176 225 MINERVA
BRA Alimentos
2.672,3
2.600,4
2,8
-224,6
-155,6
-44,3
279,6
243,0
177 174 TEREOS
BRA Bioenergia
2.656,1
3.031,2
-12,4
-79,7
-15,3
-422,2
275,5
354,7
178 186 EMBOTELLADORA ANDINA
CHI Bebidas/Licores
2.646,8
2.964,6
-10,7
123,9
124,5
-0,5
406,6
451,2
179 266 ACEITERA GENERAL DEHEZA
ARG Alimentos
2.642,7
2.381,5
11,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
180 153 WHIRLPOOL BRASIL
BRA Manufatura
2.633,7
3.594,8
-26,7
80,5
263,8
-69,5
192,8
422,5
181 204 MAKRO
BRA Varejo
2.606,8
2.791,2
-6,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
182 202 GRUPO SANBORNS
MÉX Varejo
2.567,5
2.789,8
-8,0
178,6
197,8
-9,7
338,7
355,4
183 244 JABIL CIRCUIT
MÉX Manufatura
2.555,5
2.475,4
3,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
184 245 SUPERMERCADOS SANTA ISABEL
CHI Varejo
2.544,1
2.449,9
3,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
185
BRA Petroquímica
2.544,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
186 170 ANCAP
URU Petróleo/Gás
2.536,9
3.239,9
-21,7
-198,0
-50,6
-291,1
-53,7
-88,2
187 152 CENCOSUD BRASIL
BRA Varejo
2.531,3
3.555,8
-28,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
188 179 B2W - CIA. GLOBAL DO VAREJO
BRA Varejo
2.528,9
2.963,8
-14,7
-117,4
-60,8
-93,2
183,0
192,2
189 150 MAGAZINE LUIZA
BRA Varejo
2.519,0
3.639,5
-30,8
-18,4
47,9
-138,5
130,4
225,3
190 217 ENTEL
CHI Telecomunicações
2.516,0
2.710,6
-7,2
-1,6
93,2
-101,7
499,7
604,4
191 227 MABE
MÉX Manufatura
2.740,6
2.876,5
-4,7
59,7
17,7
238,0
N.D.
N.D.
192
BRA Energia Elétrica
2.497,1
3.109,1
-19,7
-11,0
129,9
-108,5
192,8
470,7
193 207 RAIA DROGASIL
BRA Varejo
2.496,4
2.750,9
-9,3
95,4
82,4
15,8
204,4
184,9
194 362 FLEXTRONICS BRASIL
BRA Manufatura
2.474,3
1.699,2
45,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
195 215 GRUPO NUTRESA
COL Alimentos
2.472,3
2.713,9
-8,9
133,2
158,6
-16,0
N.D.
N.D.
196 248 CIMENTOS ARGOS
COL Cimento
2.461,9
2.437,2
1,0
152,9
122,6
24,7
472,8
445,1
197 240 AURORA ALIMENTOS
BRA Alimentos
2.454,9
2.493,5
-1,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
198 167 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI Mineração
2.453,1
3.209,3
-23,6
915,0
1.478,1
-38,1
N.D.
N.D.
199 232 SYNGENTA BRASIL
BRA Agroindústria
2.443,4
2.530,9
-3,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
200 263 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN Portos/Aeroportos
2.441,0
2.323,9
5,0
1.360,8
1.325,4
2,7
1.453,4
1.417,0
- DOW BRASIL
- LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
122 | AméricaEconomia
2.835,9
810,4
686,4 1.313,9
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
-
2.113,5
412,6
3.033
-
-
-
-
-26,9
6.168,3
1.937,8
5.241
7,0
2,2
4,6
16,9
38,9
8.030,2
905,7
N.D.
-7,1
-0,8
-2,3
43,6
-
N.D.
N.D.
3.500
-
-
-
-
-195,9
7.787,9
3.762,0
4.012
-24,1
-11,7
-31,8
-22,8
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
Filial multinacional
Não
yarabrasil.com.br
151
Multilatina privada
Sim
cge.cl
152
suzano.com.br
153
Multilatina privada
Sim
Nacional privada
Não
Multilatina privada
Sim
1
villacero.com
154
usiminas.com.br
155
16,7
2.297,2
1.025,8
7.019
22,3
10,0
8,0
9,7
Nacional privada
Não
coamo.com.br
156
-54,1
3.972,2
2.033,9
2.659
10,9
5,6
7,8
11,8
Filial multinacional
Não
endesabrasil.com.br
157
18,1
5.165,8
1.630,5
18.144
21,8
6,9
12,5
28,6
Filial multinacional
Sim
energiasdobrasil.com.br
158
15,7
8.258,0
3.577,8
N.D.
2,7
1,2
3,4
53,7
Multilatina privada
Sim
fibria.com.br
159
-
N.D.
N.D.
19.022
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-
3.784,1
1.614,1
5.493
-9,1
-3,9
-5,2
-
Filial multinacional
jumbo.cl
160
Sim
telefonica.com.pe
161 162
1
6,3
1.993,0
1.465,7
33.244
15,4
11,3
8,1
14,1
Multilatina privada
Sim
lala.com.mx
-13,1
1.098,4
339,5
20.177
37,7
11,6
4,6
6,3
Multilatina privada
Não
sodimac.cl
163
-24,3
2.561,8
1.864,9
27.240
6,4
4,7
4,3
7,8
Nacional privada
Sim
comerci.com.mx
164
-
N.D.
N.D.
46.600
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
lear.com
165
-
N.D.
N.D.
10.093
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
movistar.com.ar
166
-
N.D.
N.D.
13.802
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
nestle.com.mx
167
-81,6
2.909,0
-1.275,6
16.472
-98,1
-43,0
-45,6
2,4
Multilatina privada
Sim
voegol.com.br
168
1.286,6
489,4
673
6,3
2,4
1,1
-
Filial multinacional
Sim
relapasa.com.pe
169
4.001,2
1.691,6
N.D.
19,2
8,1
11,8
15,1
Multilatina privada
Sim
weg.com.br
170
-
N.D.
N.D.
16.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
41,9
2.883,8
622,6
13.392
10,8
2,3
2,5
11,8
Multilatina privada
-45,6
3.345,0
2.756,5
N.D.
1,1
0,9
1,1
2,6
-42,1
3.391,4
881,3
4.800
20,2
5,3
6,6
12,6
-19,1
2.338,2
1.603,0
25.231
13,8
9,4
8,2
N.D. -208,5
ccm.com.mx
171
Sim
aeromexico.com
172
Nacional estatal
Não
essalud.gob.pe
173
Filial multinacional
Não
bayer.com.br
174
12,6
Nacional privada
Sim
bachoco.com.mx
175 176
3
15,1
2.332,0
-107,8
-9,6
-8,4
10,5
Multilatina privada
Sim
minerva.ind.br
-22,3
4.257,2
1.098,4
24.000
-7,3
-1,9
-3,0
10,4
Filial multinacional
Sim
tereosinternacional.com.br
177
-9,9
3.114,8
1.170,8
15.808
10,6
4,0
4,7
15,4
Multilatina privada
Sim
koandina.com
178
-
N.D.
N.D.
2.159
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-54,4
1.838,0
704,0
19.000
11,4
4,4
3,1
7,3
Filial multinacional
Sim
1
agd.com.ar
179
whirlpool.com.br
180
makro.com.br
181
sanborns.com.mx
182
jabil.com
183
santaisabel.cl
184
Não
dowbrasil.com
185
Nacional estatal
Não
ancap.com.uy
186
Filial multilatina estrangeira
Não
cencosud.com
187
Nacional privada
Sim
b2winc.com
188
-
N.D.
N.D.
7.144
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-4,7
2.391,3
1.581,2
48.125
11,3
7,5
7,0
13,2
Multilatina privada
Sim
1
-
N.D.
N.D.
15.604
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
39,1
1.816,3
170,7
N.D. -116,0
-10,9
-7,8
-2,1
-
N.D.
N.D.
23.326
-
-
-
-
-4,8
2.791,1
759,2
N.D.
-15,5
-4,2
-4,6
7,2
-42,1
1.567,9
185,8
22.000
-9,9
-1,2
-0,7
5,2
Nacional privada
Sim
magazineluiza.com.br
189
-17,3
4.600,2
1.346,9
12.694
-0,1
0,0
-0,1
19,9
Nacional privada
Sim
entel.cl
190
Multilatina privada
Não
mabe.com.mx
191
Nacional privada
Sim
light.com.br
192 193
1
-
2.153,7
425,4
18.400
14,0
2,8
2,2
-
-59,0
3.072,2
652,9
N.D.
-1,7
-0,4
-0,4
7,7
10,6
1.318,4
738,9
N.D.
12,9
7,2
3,8
8,2
Nacional privada
Sim
drogaraia.com.br
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
flextronics.com
194
-
4.100,5
2.491,9
45.084
5,3
3,2
5,4
-
Multilatina privada
Sim
inversioneschocolates.com
195
6,2
5.428,8
2.522,1
9.247
6,1
2,8
6,2
19,2
Multilatina privada
Sim
argos.com.co
196
-
N.D.
N.D.
18.656
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
6.070,0
N.D.
4.750
-
15,1
37,3
-
Nacional estatal
Não
Filial multinacional
Não
Nacional estatal
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
2,6
12.395,7
8.755,9
9.926
15,5
11,0
55,8
59,5
1 1
aurora.com.br
197
codelco.cl
198
syngenta.com
199
pancanal.com
200
Agosto | 123
151 - 200
-17,2
500 | As maiores empresas da América Latina
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
201 - 250
RK RK 2016 2015
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
201 180 BASF BRASIL
BRA Química/Farmacêutica
202 214 CPFL - COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
BRA Energia Elétrica
203 236 SIGDO KOPPERS
CHI Construção/Engenharia
204 241 GRUPO ICE
C.RI Energia Elétrica
2.403,9
205 154 ENEX
CHI Petróleo/Gás
2.393,4
206 275 SUPERMERCADOS UNIMARC
CHI Varejo
2.379,4
207 206 CCR RODOVIAS
BRA Construção/Engenharia
2.378,8
208 183 ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX Siderurgia/Metalurgia
209 228 CULTIBA
MÉX Bebidas/Licores
2.367,0
210 243 PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO
MÉX Química/Farmacêutica
211 267 SHELL CHILE 212 250 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
-28,9
-277,2
112,0
187,1
-55,3
226,4
412,9
134,6
134,9
-0,2
373,0
366,2
-3,2
-20,7
-192,5
89,3
596,9
758,9
-33,4
27,9
56,6
-50,7
N.D.
N.D.
7,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
2.752,9
-13,6
245,3
502,0
-51,1
996,5
1.324,0
2.971,4
-20,0
-249,0
-57,0
-337,0
2.324,7
1,8
-7,0
-128,0
94,5
201,6
74,3
2.350,6
2.480,9
-5,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
CHI Petróleo/Gás
2.348,5
2.270,2
3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
ECU Varejo
2.347,7
2.271,1
3,4
168,4
168,5
0,0
344,6
328,4
213 196 TRANSPETRO
BRA Navegação
2.331,1
2.874,8
-18,9
289,8
336,9
-14,0
-369,5
-509,0
214 193 PAN AMERICAN ENERGY
ARG Petróleo/Gás
2.331,0
2.902,6
-19,7
152,8
458,8
-66,7
904,3
1.459,4
215 271 HOME DEPOT MÉXICO
MÉX Varejo
2.314,2
2.246,8
3,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
216
MÉX Varejo
2.312,4
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
217 257 GRAÑA Y MONTERO
PER Multisetor
2.306,4
2.351,9
-1,9
41,5
121,2
-65,8
N.D.
N.D.
218 261 AXION ENERGY ARGENTINA
ARG Petróleo/Gás
2.284,3
2.419,2
-5,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
219 190 CARGILL ARGENTINA
ARG Agroindústria
2.279,1
2.925,7
-22,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
220 139 GERDAU AÇOS LONGOS
BRA Siderurgia/Metalurgia
2.266,4
4.017,2
-43,6
-627,5
287,5
-318,3
-185,7
594,6
221 200 CLARO ARGENTINA
ARG Telecomunicações
2.262,4
2.809,3
-19,5
635,9
766,5
-17,0
795,2
932,7
222 235 MINERA ANTAMINA
PER Mineração
2.251,0
2.427,7
-7,3
N.D.
995,5
-
N.D.
N.D.
223 218 COPA AIRLINES
PAN Transporte Aéreo
2.250,1
2.705,1
-16,8
-225,0
361,7
-162,2
-50,1
524,9
224 172 RECOPE
C.RI Petróleo/Gás
2.245,8
3.104,9
-27,7
-10,9
30,0
-136,2
23,0
97,5
225 224 JUMBO RETAIL ARGENTINA
ARG Varejo
2.245,6
2.657,8
-15,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
226 280 SUKARNE
MÉX Alimentos
2.235,2
2.107,2
6,1
83,8
129,5
-35,3
188,1
208,8
227 205 NATURA
BRA Química/Farmacêutica
2.216,1
2.757,1
-19,6
144,1
272,7
-47,2
419,7
578,5
228 279 IBM MÉXICO
MÉX Software/TI
2.192,9
2.182,0
0,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
229 184 TOYOTA ARGENTINA
ARG Automotivo/Autopeças
2.173,8
2.974,3
-26,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
230 230 RIPLEY CORP.
CHI Varejo
2.173,3
2.543,2
-14,5
-64,3
73,6
-187,3
132,6
152,2
231 237 GRUPO XIGNUX
MÉX Multisetor
2.172,3
2.497,8
-13,0
20,2
20,2
0,1
163,9
180,9
232 142 ENDESA
CHI Energia Elétrica
2.171,1
3.899,9
-44,3
553,9
551,9
0,4
748,2
1.853,9
233 262 AES GENER
CHI Energia Elétrica
2.159,4
2.332,8
-7,4
264,1
184,0
43,6
666,4
648,2
234 219 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA
CHI Mineração
2.156,6
2.680,1
-19,5
183,9
820,3
-77,6
N.D.
N.D.
235 255 SOUZA CRUZ
BRA Agroindústria
2.153,6
2.358,3
-8,7
852,8
645,3
32,2
N.D.
N.D.
236 265 GRUPO CLARÍN
ARG Mídia
2.138,6
2.295,7
-6,8
145,0
94,1
54,1
685,3
592,7
237 211 SHELL CAPSA ARGENTINA
ARG Petróleo/Gás
2.138,1
2.758,3
-22,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
238 312 MOSAIC BRASIL
BRA Química/Farmacêutica
2.137,9
1.921,4
11,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
239 199 ARCOR
ARG Alimentos
2.120,2
2.815,7
-24,7
61,7
61,3
0,5
243,6
293,3
240 246 AGROSUPER
CHI Alimentos
2.120,2
2.449,2
-13,4
162,6
239,9
-32,2
231,2
334,3
241 284 CCU
CHI Bebidas/Licores
2.112,4
2.141,1
-1,3
170,3
197,2
-13,6
415,9
416,6
242 282 NIDERA SEMENTES BRASIL
BRA Agroindústria
2.107,6
3.125,4
-32,6
N.D.
N.D.
-
43,9
22,8
243 310 TETRA PAK BRASIL
BRA Manufatura
2.103,7
1.957,4
7,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
244 333 GOOGLE BRASIL
BRA Software/TI
2.075,9
1.827,1
13,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
245 281 CORPORATIVO FRAGUA
MÉX Varejo
2.069,0
2.168,9
-4,6
56,3
65,8
-14,5
122,0
137,9 529,2
246
- FARMACIAS SIMILARES
- REDE ENERGIA
2.428,5 2.416,7 2.407,8
2.376,0
2.909,3
-16,5
2.698,5
-10,4
2.504,4
-3,9
2.483,1 3.591,7 2.207,0
-108,9
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
83,7
13,3
146,2
281,8
BRA Energia Elétrica
2.058,1
1.840,8
11,8
11,7
104,8
-88,8
244,7
247 268 COSTCO MÉXICO
MÉX Varejo
2.046,1
2.267,9
-9,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
248 233 BAVARIA
COL Bebidas/Licores
2.026,5
3.099,6
-34,6
627,2
718,8
-12,8
1.242,3
1.160,0
249 242 SOUTHERN PERU COPPER CORP.
PER Mineração
2.021,2
2.481,8
-18,6
336,7
565,0
-40,4
N.D.
N.D.
250 188 VOLKSWAGEN ARGENTINA
ARG Automotivo/Autopeças
2.008,1
2.950,9
-31,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
124 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
-23,4
2.941,9
584,5
4.456
-18,6
-3,7
-4,5
4,6
Filial multinacional
Não
basf.com.br
201
-45,2
3.132,0
379,4
N.D.
22,0
2,7
3,5
9,4
Nacional privada
Sim
cpfl.com.br
202 203
1,8
3.465,4
1.185,4
18.877
11,4
3,9
5,6
15,5
Multilatina privada
Sim
sigdokoppers.cl
-21,4
10.019,2
5.079,8
N.D.
-0,4
-0,2
-0,9
24,8
Nacional estatal
Não
grupoice.com
204
-
N.D.
N.D.
2.704
-
-
1,2
-
Multilatina privada
Não
-
205
Nacional privada
Não
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-24,7
6.083,5
1.061,0
N.D.
23,1
4,0
10,3
41,9
1
unimarc.cl
206
ccrnet.com.br
207
-95,3
3.594,1
986,0
21.811
-25,3
-6,9
-10,5
0,6
Nacional privada
Sim
ahmsa.com
208
171,4
1.628,5
537,7
40.405
-1,3
-0,4
-0,3
8,5
Nacional privada
Sim
-
209
-
N.D.
N.D.
7.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
pg.com.mx
210
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
4,9
1.709,3
1.275,9
10.952
13,2
9,9
7,2
14,7
Nacional privada
shell.cl
211
Sim
supermaxi.com
212 213
1
27,4
3.208,4
1.488,3
9.125
19,5
9,0
12,4
-15,9
Multilatina estatal
Não
transpetro.com.br
-38,0
9.738,4
4.565,4
N.D.
3,3
1,6
6,6
38,8
Multilatina privada
Não
pan-energy.com
214
-
N.D.
N.D.
14.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
homedepot.com.mx
215
3
N.D.
N.D.
12.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-
2.644,4
936,2
29.049
4,4
1,6
1,8
-
Multilatina privada
Sim
-
N.D.
N.D.
2.586
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
4.400
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-131,2
4.636,9
2.528,6
N.D.
-24,8
-13,5
-27,7
-8,2
Nacional privada
-14,7
N.D.
N.D.
3.615
-
-
28,1
35,1
-
N.D.
N.D.
2.860
-
-
-
-
-109,5
3.715,5
1.587,4
9.302
-14,2
-6,1
-10,0
-2,2
-76,4
1.578,6
1.064,1
1.789
-1,0
-0,7
-0,5
1,0
-
N.D.
N.D.
7.400
-
-
-
-
-9,9
1.407,2
640,3
10.886
13,1
6,0
3,7
8,4
-27,5
2.635,9
288,5
N.D.
49,9
5,5
6,5
18,9
-
N.D.
N.D.
4.400
-
-
-
-
-
N.D.
N.D.
4.316
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-12,9
3.239,6
1.080,1
24.276
-5,9
-2,0
-3,0
6,1
Multilatina privada
farmaciasdesimilares.com.mx 216
gym.com.pe
217
1
axionenergy.com
218
1
cargill.com.ar
219
Não
gerdau.com.br
220
Filial multilatina estrangeira
Não
cti.com.ar
221
Nacional privada
Não
antamina.com
222
Multilatina privada
Sim
copaair.com
223
Nacional estatal
Não
recope.go.cr
224
Filial multilatina estrangeira
Não
Nacional privada
jumbo.com.ar
225
Não
sukarne.com.mx
226
Multilatina privada
Sim
natura.com.br
227
Filial multinacional
Não
ibm.com.mx
228
1
toyota.com.ar
229
Sim
ripley.cl
230 231
1
-9,4
1.850,0
488,7
17.979
4,1
1,1
0,9
7,5
Multilatina privada
Sim
xignux.com
-59,6
10.261,8
3.733,5
2.328
14,8
5,4
25,5
34,5
Filial multinacional
Sim
endesa.cl
232
2,8
7.265,8
2.217,3
1.391
11,9
3,6
12,2
30,9
Filial multinacional
Sim
gener.cl
233
-
5.585,2
N.D.
6.342
-
3,3
8,5
-
Nacional estatal
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
39,6
-
Filial multinacional
Sim
15,6
1.900,7
556,6
15.248
26,1
7,6
6,8
32,0
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
1.049
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-16,9
1.469,8
426,6
N.D.
14,5
4,2
2,9
11,5
Multilatina privada
Não
-30,8
2.148,6
1.285,9
16.000
12,6
7,6
7,7
10,9
Multilatina privada
Não
1 1
1
codelco.cl
234
souzacruz.com.br
235
grupoclarin.com.ar
236
shell.com.ar
237
mosaicco.com
238
arcor.com.ar
239
agrosuper.cl
240 241
-0,2
2.570,6
1.491,3
8.100
11,4
6,6
8,1
19,7
Multilatina privada
Sim
ccu.cl
92,2
2.570,6
199,2
953
-
-
-
2,1
Filial multinacional
Não
niderasementes.com.br
242
-
N.D.
N.D.
1.631
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
tetrapak.com/br
243
1
google.com.br
244
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-11,6
943,1
518,0
29.540
10,9
6,0
2,7
5,9
Nacional privada
Sim
-53,8
3.313,0
599,5
N.D.
2,0
0,4
0,6
11,9
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
9.470
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
7,1
5.112,4
1.527,2
4.994
41,1
12,3
30,9
61,3
Nacional privada
Sim
-
4.749,0
4.116,0
4.909
8,2
7,1
16,7
-
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
7.837
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
farmaciasguadalajara.com.mx 245
postosredeenergia.com.br 1
1
246
costco.com.mx
247
bavaria.co
248
southernperu.com
249
volkswagen.com.ar
250
Agosto | 125
201 - 250
-
500 | As maiores empresas da América Latina
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
251 - 300
RK RK 2016 2015
EMPRESA
PAÍS
SETOR
251 229 EQUATORIAL
BRA Energia Elétrica
252 294 INRETAIL PERU CORP y SUB
PER Varejo
253 321 IBERDROLA BRASIL
BRA Energia Elétrica
254 181 COLLAHUASI 255 322 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO 256 197 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
2.001,7
2.520,8
-20,6
237,4
-4,4
284,5
2.062,6
-3,1
42,5
38,1
11,6
N.D.
244,9
1.999,3
1.994,6
0,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
363,9
CHI Mineração
1.990,5
2.979,9
-33,2
211,2
682,3
-69,0
N.D.
N.D.
MÉX Manufatura
1.979,1
1.693,6
16,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
ARG Agroindústria
1.973,0
2.873,0
-31,3
84,3
78,5
7,3
121,9
173,0
257 269 DPSP DROGARIAS
BRA Varejo
1.965,0
2.262,8
-13,2
46,9
82,6
-43,2
105,3
240,1
258 338 GOLDCORP MÉXICO
MÉX Mineração
1.807,0
8,5
N.D.
N.D.
-
259 289 ASOC. DE COOP. ARGENTINAS
ARG Bens de consumo
1.949,1
2.096,4
-7,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
260 290 CASA LEY
MÉX Varejo
1.936,6
2.099,0
-7,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
261 288 ALICORP
PER Alimentos
1.935,4
2.108,4
-8,2
46,3
4,0
1.046,4
N.D.
N.D.
262 276 TAG
BRA Logística
1.930,1
2.194,6
-12,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
263 256 CELESC
BRA Energia Elétrica
1.926,0
2.324,6
-17,1
36,7
191,0
-80,8
100,1
374,1
1.999,4
1.961,0
226,8
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
N.D.
453,3
N.D.
264 273 IOCHPE-MAXION
BRA Automotivo/Autopeças
1.920,9
2.200,1
-12,7
13,9
25,2
-45,1
210,7
244,9
265 238 EMPRESAS ICA
MÉX Construção/Engenharia
1.914,9
2.669,7
-28,3
-1.180,6
-204,7
-476,7
-294,5
481,8
266 292 COELBA
BRA Energia Elétrica
1.913,1
2.063,3
-7,3
108,4
170,9
-36,6
332,5
428,2
267 274 ARCELORMITTAL
MÉX Siderurgia/Metalurgia
1.913,0
2.216,0
-13,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
268 286 PRIMAX
PER Petróleo/Gás
1.913,0
2.504,4
-23,6
4,8
13,4
-64,1
73,2
75,5
269
N.D.
MÉX Entretenimento
1.907,7
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
270 213 FORD ARGENTINA
- CINEPOLIS
ARG Automotivo/Autopeças
1.902,8
2.730,6
-30,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
271 285 IBERDROLA MÉXICO
MÉX Energia Elétrica
1.894,5
2.014,1
-5,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
272
- CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA Energia Elétrica
1.889,3
2.904,4
-35,0
655,9
777,4
-15,6
1.092,0
1.519,3
273
- AT&T MÉXICO
MÉX Telecomunicações
1.881,9
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
274 425 GRUPO BRASIL KIRIN
BRA Bebidas/Licores
1.876,9
2.676,9
-29,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
275 356 EMPRESAS BANMÉDICA
CHI Saúde
1.872,7
1.747,8
7,1
64,5
79,4
-18,7
164,0
168,3
276 405 ALSEA
MÉX Entretenimento
1.866,6
1.542,9
21,0
56,7
45,1
25,7
248,7
189,7
277 308 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX Celulose/Papel
1.861,8
1.970,8
-5,5
250,5
240,0
4,4
508,9
506,9
278 302 MOVISTAR MÉXICO
MÉX Telecomunicações
1.855,1
2.004,3
-7,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
279 252 COMGAS
BRA Petróleo/Gás
1.850,9
2.377,0
-22,1
196,1
227,6
-13,9
429,4
534,1
280 223 EXXONMOBIL
COL Petróleo/Gás
1.841,5
2.649,8
-30,5
-0,5
9,5
-105,2
N.D.
N.D.
281 208 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX Portos/Aeroportos
1.841,0
2.747,8
-33,0
-34,0
-39,9
14,7
N.D.
N.D.
282 315 ENTEL PCS
CHI Telecomunicações
1.828,7
1.916,4
-4,6
206,6
223,1
-7,4
480,0
532,0
283 249 TRACTEBEL
BRA Energia Elétrica
1.827,0
2.408,8
-24,2
421,0
514,5
-18,2
870,9
1.077,4
284 301 BUNGE ARGENTINA
ARG Agroindústria
1.821,2
2.057,7
-11,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
285 259 TELECOM PERSONAL
ARG Telecomunicações
1.818,6
2.302,0
-21,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
286 201 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA Mineração
1.818,5
2.804,9
-35,2
-1.637,5
2.160,6
-175,8
311,7
660,2
287 234 SIDERAR
ARG Siderurgia/Metalurgia
1.813,2
2.509,6
-27,8
135,2
382,7
-64,7
321,5
647,3
288 222 LOS PELAMBRES
CHI Mineração
1.807,2
2.663,6
-32,2
N.D.
N.D.
-
0,0
1.518,6
289 264 FURNAS
BRA Energia Elétrica
1.799,6
2.300,7
-21,8
-19,7
-151,1
86,9
-119,2
389,7
290 328 CMPC TISSUE
CHI Celulose/Papel
1.796,1
1.858,1
-3,3
-80,6
-52,9
-52,4
N.D.
N.D.
291 253 DEACERO
MÉX Siderurgia/Metalurgia
1.792,1
2.397,8
-25,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
292 352 GRUPO CONDUMEX
MÉX Manufatura
1.785,1
1.757,5
1,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
293 272 HERINGER FERTILIZANTES
BRA Química/Farmacêutica
1.769,9
2.215,0
-20,1
-94,3
3,0
-3.266,3
55,6
123,5
294 316 SUPERMERCADOS GUANABARA
BRA Varejo
1.768,9
1.912,9
-7,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
295 344 UNIMED RIO
BRA Saúde
1.761,3
1.778,5
-1,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
296 330 CHILECTRA
CHI Energia Elétrica
1.759,3
1.841,0
-4,4
266,1
248,6
7,0
249,2
296,7
297 363 PETROBRAS CHILE
CHI Petróleo/Gás
1.755,2
1.696,7
3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
298 430 BIOSEV
BRA Bioenergia
1.754,9
1.453,8
20,7
-153,7
-481,9
68,1
660,2
42,3
299 313 REPSOL COMERCIAL – RECOSAC
PER Petróleo/Gás
1.750,0
1.920,0
-8,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
300 317 GRUPO ACS
MÉX Construção/Engenharia
1.744,9
1.909,7
-8,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
126 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
251
-37,2
3.531,1
976,2
N.D.
23,2
6,4
11,3
14,2
Nacional privada
Sim
equatorialenergia.com.br
-
2.298,4
926,8
N.D.
4,6
1,8
2,1
-
Nacional privada
Sim
inretail.pe
252
-
N.D.
N.D.
3.747
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
iberdrola.es
253
-
N.D.
N.D.
2.740
-
-
10,6
-
Filial multinacional
Não
collahuasi.cl
254
-
N.D.
N.D.
13.800
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
sanmina-sci.com
255
-29,6
771,2
213,8
N.D.
39,4
10,9
4,3
6,2
Nacional privada
Sim
molinos.com.ar
256
-56,1
824,1
325,0
N.D.
14,4
5,7
2,4
5,4
Nacional privada
Não
-
257
-
N.D.
N.D.
5.310
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
goldcorp.com
258
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
acacoop.com.ar
259
-
N.D.
N.D.
22.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
3
casaley.com.mx
260
-
1.827,5
653,8
3.231
7,1
2,5
2,4
-
Multilatina privada
Sim
alicorp.com.pe
261
N.D.
N.D.
35
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
tag.com.br
262
2.241,4
624,2
N.D.
5,9
1,6
1,9
5,2
Nacional estatal
Sim
celesc.com.br
263
-14,0
2.241,8
604,2
N.D.
2,3
0,6
0,7
11,0
Multilatina privada
Sim
iochpe-maxion.com.br
264
-161,1
6.260,5
-177,0
22.116 -667,2
-18,9
-61,7
-15,4
Multilatina privada
Sim
ica.com.mx
265
-22,3
2.708,2
861,2
N.D.
12,6
4,0
5,7
17,4
-
N.D.
N.D.
6.700
-
-
-
-
-3,0
751,2
243,2
3.996
2,0
0,6
0,3
3,8
Nacional privada
Não
primax.com.pe
268
-
N.D.
N.D.
34.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
3
cinepolis.com
269
-
N.D.
N.D.
2.886
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
ford.com.ar
270
-
N.D.
N.D.
801
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
iberdrola.es
271
-28,1
3.936,1
1.202,2
N.D.
54,6
16,7
34,7
57,8
Nacional estatal
Sim
cemig.com.br
272
-
6.411,8
N.D.
19.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
att.com.mx
273
-
N.D.
N.D.
10.850
-
-
-
-
Nacional privada
Não
brasilkirin.com.br
274
-2,6
1.458,5
367,0
20.053
17,6
4,4
3,4
8,8
Multilatina privada
Sim
empresasbanmedica.cl
275
1
Nacional privada
Sim
coelba.com.br
266
Filial multinacional
Não
arcelormittal.com
267
3
alsea.com.mx
276
kimberly-clark.com.mx
277
31,1
1.899,3
517,3
58.999
11,0
3,0
3,0
13,3
Multilatina privada
Sim
0,4
1.968,3
389,5
8.039
64,3
12,7
13,5
27,3
Filial multinacional
Sim
Filial multinacional
Não
movistar.com.mx
278
Nacional privada
Sim
comgas.com.br
279
2
-
N.D.
N.D.
2.479
-
-
-
-
-19,6
2.488,0
892,6
N.D.
22,0
7,9
10,6
23,2
-
342,4
249,8
N.D.
-0,2
-0,1
0,0
-
Filial multinacional
Não
exxon.com
280
-
815,1
466,3
2.445
-7,3
-4,2
-1,8
-
Nacional estatal
Não
asa.gob.mx
281
-9,8
1.514,1
673,7
2.480
30,7
13,6
11,3
26,2
Nacional privada
Não
entelpcs.cl
282
-19,2
4.292,8
1.862,9
N.D.
22,6
9,8
23,0
47,7
Filial multinacional
Sim
tractebelenergia.com.br
283
-
N.D.
N.D.
1.300
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
bungeargentina.com
284
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
personal.com.ar
285
-52,8
7.693,9
-463,8
3.001 -353,0
-21,3
-90,0
17,1
Filial multinacional
Não
samarco.com.br
286
-50,3
2.353,7
1.820,3
5,7
7,5
17,7
Multilatina privada
Sim
siderar.com.ar
287
lospelambres.cl
288
N.D.
7,4
3
-100,0
N.D.
N.D.
928
-
-
-
0,0
Nacional privada
Não
-130,6
6.991,8
2.866,2
3.548
-0,7
-0,3
-1,1
-6,6
Nacional estatal
Não
furnas.com.br
289
-
1.900,0
N.D.
8.536
-
-4,2
-4,5
-
Multilatina privada
Não
cmpctissue.cl
290
-
N.D.
N.D.
7.700
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
1
deacero.com
291
-
N.D.
N.D.
15.911
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
2
condumex.com.mx
292
-55,0
935,2
69,0
N.D. -136,6
-10,1
-5,3
3,1
Filial multinacional
Sim
heringer.com.br
293
-
N.D.
N.D.
1.831
-
-
-
Nacional privada
Não
1
Nacional privada
Não
1
Filial multinacional
Sim
-
1
supermercadosguanabara.com.br 294
unimedrio.com.br
295
chilectra.cl
296
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-16,0
2.158,5
1.568,6
686
17,0
12,3
15,1
14,2
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina estrangeira
Não
petrobras.com
297
16.124 -830,3
-5,3
-8,8
37,6
Filial multinacional
Sim
biosev.com
298
-
N.D.
N.D.
1.461,6
2.877,6
-18,5
1
-
N.D.
N.D.
1.822
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
repsol.com/pe_es
299
-
N.D.
N.D.
3.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
grupoacs.com
300
Agosto | 127
251 - 300
-73,2
500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015
301 - 350
PAÍS
SETOR
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
301 345 MONSANTO BRASIL
BRA Agroindústria
302 306 DIA BRASIL
BRA Varejo
303 309 LOJAS RENNER
BRA Varejo
304 326 GRUPO EMPRESARIAL ANGELES 305 300 SQM 306 387 DAIMLER MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças
1.714,7
307 379 GRUPO DOW
ARG Petroquímica
1.708,0
308 291 INDUSTRIAS CH
MÉX Siderurgia/Metalurgia
2.094,4
309 251 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA
ARG Petróleo/Gás
1.689,4
2.427,0
-30,4
65,6
53,6
22,5
350,0
454,1
310 293 JSL
BRA Transporte Rodoviário
1.680,5
2.061,5
-18,5
13,1
26,9
-51,3
306,4
323,4 505,2
311 296
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
EMPRESA
1.728,0
1.778,0
-2,8
1.993,7
-13,5
1.724,1
1.941,5
-11,2
MÉX Saúde
1.723,6
1.862,1
-7,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
CHI Mineração
1.723,5
2.018,0
-14,6
212,6
296,9
-28,4
631,4
710,5
1.589,6
7,9
55,6
40,7
36,5
147,4
140,9
1.610,9
6,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
-19,2
25,8
44,2
-41,5
1.724,8
1.691,6
N.D. N.D. 162,4
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
175,4
-7,4
336,1
377,7
210,0
N.D.
N.D. 168,0
BRA Cimento
1.677,2
2.053,5
-18,3
-25,8
160,0
-116,1
366,0
312 324 PATAGONIA
ARG Varejo
1.674,0
1.875,2
-10,7
41,1
63,1
-34,9
83,3
112,7
313 375 FERREYROS
PER Multisetor
1.673,0
1.717,0
-2,6
50,4
32,2
56,5
195,4
174,7
314 364 GyM
PER Construção/Engenharia
1.668,0
1.631,0
2,3
-19,2
65,0
-129,5
N.D.
N.D.
315 377 PARIS
CHI Varejo
1.662,1
1.616,8
2,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
316
- UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL Telecomunicações
1.656,8
935,1
77,2
-96,3
-12,0
-702,5
446,8
234,5
317
- CODELCO DIV. MIN. HALES
CHI Mineração
N.D.
INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO
1.653,0
673,7
145,4
108,8
133,4
-18,5
N.D.
318 441 TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES (3) MÉX Mídia
1.646,9
1.417,6
16,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
319 373 ISA
COL Energia Elétrica
1.640,0
1.771,3
-7,4
218,3
214,1
2,0
893,5
964,6
320 347 HP BRASIL
BRA Software/TI
1.639,3
1.767,7
-7,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
321 260 CNH
BRA Automotivo/Autopeças
1.634,0
3.688,0
-55,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
322 320 XSTRATA COPPER CHILE
CHI Mineração
1.631,6
1.897,9
-14,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
323 287 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI Mineração
1.630,5
2.116,3
-23,0
410,3
725,3
-43,4
N.D.
N.D.
324
MÉX Automotivo/Autopeças
1.627,8
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
325 270 ELETRONORTE
BRA Energia Elétrica
1.620,8
2.250,2
-28,0
28,5
756,8
-96,2
N.D.
N.D.
326 394 CMPC CELULOSA
CHI Celulose/Papel
1.614,3
1.771,4
-8,9
101,9
235,7
-56,8
N.D.
N.D.
327 417 SCHNEIDER ELECTRIC MEXICO
MÉX Eletrônica
1.609,3
1.506,5
6,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
328 297 GVT HOLDING
BRA Telecomunicações
1.604,8
2.015,9
-20,4
-743,3
235,1
-416,2
-545,5
812,0
- VALEO MÉXICO
329 358 CLARO ECUADOR
ECU Telecomunicações
1.604,0
1.726,0
-7,1
N.D.
N.D.
-
584,0
782,0
330 334 KLABIN
BRA Celulose/Papel
1.595,7
1.821,3
-12,4
-351,6
271,8
-229,4
698,7
986,9
331 331 GRUPO BOSCH BRASIL
BRA Automotivo/Autopeças
1.588,6
1.832,9
-13,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
332 277 LOUIS DREYFUS ARGENTINA
ARG Agroindústria
1.587,1
2.205,5
-28,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
333 348 C. VALE
BRA Agroindústria
1.585,6
1.765,9
-10,2
38,7
36,0
7,6
108,9
99,6
334 303 GERDAU AÇOMINAS
BRA Siderurgia/Metalurgia
1.584,8
2.000,3
-20,8
-50,9
-0,2
-21.540,5
214,4
294,2
335 283 INVEPAR
BRA Construção/Engenharia
1.580,1
2.132,9
-25,9
-268,3
-97,8
-174,2
446,5
544,6
336 438 KENWORTH MEXICANA
MÉX Automotivo/Autopeças
1.572,2
1.438,1
9,3
83,2
102,5
-18,8
N.D.
N.D.
337 339 ELEKTRO
BRA Energia Elétrica
1.565,2
1.772,5
-11,7
104,1
163,4
-36,3
233,3
335,7
338 416 GRUPO INDITEX MÉXICO
MÉX Manufatura
1.562,2
1.506,5
3,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
339 346 AMÉRICA MÓVIL PERU – CLARO
PER Telecomunicações
1.557,0
1.767,8
-11,9
N.D.
N.D.
-
409,1
621,4
340 353 AJE GROUP
PER Bebidas/Licores
1.550,0
1.600,0
-3,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
341 343 GUARARAPES - RIACHUELO
BRA Manufatura
1.545,1
1.759,6
-12,2
98,3
178,7
-45,0
203,3
314,2
342 350 VIAKABLE
MÉX Manufatura
1.542,4
1.761,5
-12,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
343 443 GRUPO GIGANTE
MÉX Varejo
1.538,4
1.409,3
9,2
86,5
82,7
4,6
176,6
188,4
344 403 AUTOLIV MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças
1.534,7
1.546,6
-0,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
345 370 WALMART ARGENTINA
ARG Varejo
1.514,0
1.635,4
-7,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
346 342 PARANAPANEMA
BRA Mineração
1.507,8
1.762,0
-14,4
37,8
46,1
-18,0
74,5
92,1
347 369 METALSA
MÉX Automotivo/Autopeças
1.506,2
1.655,9
-9,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
348 407 GRUPO PALACIO DE HIERRO
MÉX Varejo
1.504,1
1.537,1
-2,2
44,3
32,5
36,5
124,7
108,9
349 479 TELEFÓNICA DE ARGENTINA
ARG Telecomunicações
1.503,3
1.282,3
17,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
350 359 TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA
VEN Telecomunicações
1.500,1
1.726,0
-13,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
128 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
301
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
monsanto.com
-
N.D.
N.D.
8.853
-
-
-
-
Nacional privada
Não
dia.com.br
302
-11,0
1.645,1
648,3
N.D.
25,0
9,9
9,4
19,5
Nacional privada
Sim
lojasrenner.com.br
303
grupoempresarialangeles.com 304
-
N.D.
N.D.
30.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-11,1
4.630,9
2.333,3
4.800
9,1
4,6
12,3
36,6
Nacional privada
Sim
sqm.cl
4,6
2.422,0
446,0
7.126
12,5
2,3
3,2
8,6
Filial multinacional
Não
daimler.com.mx
306
-
N.D.
N.D.
1.684
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
dow.com
307 308
1
305
25,0
2.511,0
1.709,6
5.378
1,5
1,0
1,5
12,4
Multilatina privada
Sim
industriasch.com.mx
-22,9
2.239,0
995,4
N.D.
6,6
2,9
3,9
20,7
Filial multilatina estrangeira
Sim
pecom.com.ar
309
-5,3
2.452,8
286,1
N.D.
4,6
0,5
0,8
18,2
Nacional privada
Sim
juliosimoeslogistica.com.br
310
-27,6
2.524,9
695,5
N.D.
-3,7
-1,0
-1,5
21,8
Multilatina privada
Não
cimentocaue.com.br
311
-26,2
481,0
168,6
N.D.
24,4
8,5
2,5
5,0
Nacional privada
Sim
laaNãonima.com.ar
312
11,8
1.388,0
498,3
6.662
10,1
3,6
3,0
11,7
Nacional privada
Sim
ferreyros.com.pe
313
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-1,2
-
Nacional privada
Não
gym.com.pe
314
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
paris.cl
315
90,5
2.408,6
675,7
N.D.
-14,2
-4,0
-5,8
27,0
Nacional privada
Não
une.com.co
316
-
4.201,1
N.D.
N.D.
-
2,6
6,6
-
Nacional estatal
Não
codelco.cl
317 318
1
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Sim
televisa.com.mx
8.747,6
3.545,1
3.242
6,2
2,5
13,3
54,5
Multilatina estatal
Não
isa.com.co
319
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
hp.com/br/pt/home
320
-
N.D.
N.D.
3.242
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
cnhbrasil.com.br
321
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
322
-
2.709,9
N.D.
1.287
-
15,1
25,2
-
Nacional estatal
Não
codelco.cl
323
-
N.D.
N.D.
8.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
valeo.com
324
-
6.869,0
3.359,6
3.379
0,8
0,4
1,8
-
Nacional estatal
Não
eletronorte.gov.br
325
-
5.476,3
N.D.
2.266
-
1,9
6,3
-
Multilatina privada
Não
cmpc.cl
326
-
N.D.
N.D.
9.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-167,2
3.164,1
2.163,7
17.978
-34,4
-23,5
-46,3
-34,0
Filial multinacional
Sim
1
3
2
schneider-electric.com
327
gvt.com.br
328
-25,3
N.D.
N.D.
2.882
-
-
-
36,4
Filial multilatina estrangeira
Não
conecel.com.ec
329
-29,2
7.369,8
1.501,6
16.000
-23,4
-4,8
-22,0
43,8
Nacional privada
Sim
klabin.com.br
330
-
N.D.
N.D.
10.600
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
bosch.com.br
331
-
N.D.
N.D.
1.094
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
ldc.com.ar
332 333
9,3
1.295,8
362,1
7.471
10,7
3,0
2,4
6,9
Nacional privada
Não
cvale.com.br
-27,1
3.029,3
1.648,6
N.D.
-3,1
-1,7
-3,2
13,5
Nacional privada
Sim
gerdau.com.br/gerdauacominas
334
-18,0
8.207,5
973,8
8.542
-27,5
-3,3
-17,0
28,3
Nacional privada
Sim
invepar.com.br/es
335
Filial multinacional
Não
kenmex.com
336
Filial multinacional
Sim
elektro.com.br
337
Filial multinacional
Não
inditex.com
338
Filial multilatina estrangeira
Não
Multilatina privada
Não
-
1.127,4
569,5
2.195
14,6
7,4
5,3
-
-30,5
1.934,2
550,6
N.D.
18,9
5,4
6,7
14,9
-
N.D.
N.D.
4.996
-
-
-
-
-34,2
N.D.
N.D.
4.012
-
-
-
26,3
-
N.D.
N.D.
15.000
-
-
-
-
-35,3
1.973,1
951,1
N.D.
10,3
5,0
6,4
13,2
Nacional privada
-
N.D.
N.D.
5.365
-
-
-
-
Nacional privada
-6,3
2.335,4
997,7
25.238
8,7
3,7
5,6
11,5
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
11.551
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
5.100
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-19,1
1.488,7
96,7
N.D.
39,1
2,5
2,5
4,9
Nacional privada
Sim
1
claro.com.pe
339
ajegroup.com
340
Sim
lojasriachuelo.com.br
341
Não
viakable.com
342
grupogigante.com.mx
343
1
autoliv.com
344
1
walmart.com.ar
345
paranapanema.com.br
346
1
-
N.D.
N.D.
12.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
metalsa.com.mx
347
14,4
1.855,9
953,5
12.313
4,7
2,4
2,9
8,3
Nacional privada
Sim
elpalaciodehierro.com.mx
348
-
N.D.
N.D.
7.162
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
telefonica.com.ar
349
-
N.D.
N.D.
6.760
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
movistar.com.ve
350
1
Agosto | 129
301 - 350
-7,4
500 | As maiores empresas da América Latina
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
351 - 400
RK RK 2016 2015
EMPRESA
PAÍS
SETOR
351 354 NOVELIS BRASIL
BRA Manufatura
352 341 CAP
CHI Siderurgia/Metalurgia
353 355 OLÍMPICA
COL Varejo
354 357 AMPLA
BRA Energia Elétrica
355 335 GRUPO SIMEC 356
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
1.750,0
-15,3
1.793,2
-18,0
1.462,3
1.749,8
-16,4
24,4
43,9
1.452,6
1.707,9
-14,9
-9,9
72,5
MÉX Siderurgia/Metalurgia
1.450,8
1.816,6
-20,1
52,1
81,5
MÉX Varejo
1.445,3
N.D.
-
N.D.
357 484 FRESNILLO PLC
MÉX Mineração
1.444,4
1.413,7
2,2
69,4
358 429 PHILIP MORRIS MÉXICO
MÉX Agroindústria
1.474,0
-2,1
N.D.
N.D.
-
359 368 RIPLEY CHILE
CHI Varejo
1.440,9
1.660,5
-13,2
59,8
94,6
-36,7
360 383 SYNGENTA AGRO MÉXICO
MÉX Agroindústria
1.418,8
1.601,1
-11,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
361 295 ELECTROLUX DO BRASIL
BRA Manufatura
1.413,7
2.055,9
-31,2
-24,6
65,8
-137,3
40,7
151,9
362 365 SANOFI-AVENTIS
BRA Química/Farmacêutica
1.409,8
1.679,8
-16,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
363 327 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO
BRA Construção/Engenharia
1.408,2
1.860,5
-24,3
20,4
-26,5
177,0
80,0
46,5
364 399 GRUPO WONG (CENCOSUD)
PER Varejo
1.407,0
1.551,0
-9,3
N.D.
N.D.
-
108,5
86,6
365 386 IBM BRASIL
BRA Software/TI
1.404,2
1.594,0
-11,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
366 464 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças
1.402,9
1.346,1
4,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
367 397 FINNING CHILE
CHI Manufatura
1.399,0
1.556,0
-10,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
368 390 MINERA VALPARAÍSO
CHI Multisetor
1.397,8
1.588,2
-12,0
127,5
108,2
17,7
626,4
584,5
369 440 FERROMEX
MÉX Transporte Rodoviário
1.384,4
1.422,2
-2,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
370 396 CBMM
BRA Mineração
1.382,8
1.565,7
-11,7
416,8
582,6
-28,5
802,9
940,8
371 431 SAMSUNG ELECTRONICS CHILE
CHI Eletrônica
1.382,3
1.467,4
-5,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
372 381 COTO
ARG Varejo
1.380,1
1.611,1
-14,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
373 299 SOTREQ
BRA Automotivo/Autopeças
1.375,9
2.003,5
-31,3
N.D.
N.D.
-
144,6
200,9
374 418 CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO
MÉX Automotivo/Autopeças
1.375,6
1.506,2
-8,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
375 392 TIENDAS ELEKTRA
MÉX Varejo
1.364,9
1.550,7
-12,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
376 336 MC DONALD`S BRASIL
BRA Entretenimento
1.362,0
1.816,0
-25,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
377 389 CAPUFE
MÉX Transporte Rodoviário
1.355,7
1.585,3
-14,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
378 378 GRUPO ALGAR
BRA Multisetor
1.354,1
1.615,6
-16,2
56,2
29,1
93,1
232,0
237,4
379 442 DRUMMOND
COL Mineração
1.349,5
1.414,5
-4,6
-164,0
-20,5
-698,3
137,2
229,5
380 374 PAGUE MENOS
BRA Varejo
1.342,3
1.568,9
-14,4
8,7
43,3
-80,0
74,7
123,7
- FARMACIAS DEL AHORRO
1.482,0 1.471,2
1.443,0
N.D.
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
2,1
N.D.
-
N.D.
N.D.
55,6
-96,1
279,8
346,5
-44,4
93,4
109,4
-113,6
103,3
360,1
-36,1
163,8
89,5
N.D.
-
N.D.
N.D.
117,1
-40,7
433,1
567,3
N.D. 50,3
N.D. 89,6
381 388 TELEFÓNICA MOVIL CHILE
CHI Telecomunicações
1.337,9
1.585,6
-15,6
175,2
177,4
-1,2
N.D.
N.D.
382 393 MRV
BRA Construção/Engenharia
1.336,3
1.557,9
-14,2
153,6
268,0
-42,7
150,2
275,4
383 428 ELECTRICARIBE
COL Energia Elétrica
1.333,5
1.478,8
-9,8
14,8
-33,0
144,9
242,8
63,5
384 376 SIEMENS BRASIL
BRA Bens de consumo
1.333,5
1.623,5
-17,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
385 404 UTE
URU Energia Elétrica
1.327,3
1.586,0
-16,3
174,4
404,4
-56,9
969,4
899,0
386 455 SEARS
MÉX Varejo
1.318,3
1.373,0
-4,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
387 451 CGE DISTRIBUCIÓN
CHI Energia Elétrica
1.313,8
1.384,9
-5,1
37,1
81,3
-54,3
95,4
108,7
388 419 COLBÚN
CHI Energia Elétrica
1.310,2
1.505,4
-13,0
204,1
79,7
156,1
582,2
536,2
389 140 LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX Bens de consumo
1.308,1
1.437,9
-9,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
390 424 ALKOSTO
COL Varejo
1.300,5
1.484,7
-12,4
41,5
42,2
-1,8
N.D.
N.D.
391 456 CAMIL
BRA Alimentos
1.299,8
1.522,6
-14,6
31,1
39,1
-20,4
94,6
106,1
392 360 M. DIAS BRANCO
BRA Alimentos
1.296,8
1.704,5
-23,9
169,4
223,0
-24,0
192,6
286,7
393 411 ULTRAGAZ
BRA Petróleo/Gás
1.296,5
1.522,6
-14,8
60,0
82,5
-27,2
100,2
149,1
394 426 CELPE
BRA Energia Elétrica
1.295,5
1.466,2
-11,6
19,9
48,4
-58,8
130,2
173,8
395 448 EATON
BRA Manufatura
1.291,3
1.396,3
-7,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
396 340 PEPSI-COLA BRASIL
BRA Bebidas/Licores
1.289,0
1.790,0
-28,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
397 450 ALCOA
BRA Siderurgia/Metalurgia
1.283,3
1.384,4
-7,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
398 351 GRUPO MARTINS
BRA Varejo
1.280,0
1.765,5
-27,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
399 439 GRUPO OMNILIFE
MÉX Saúde
1.279,7
1.424,7
-10,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
400
ARG Siderurgia/Metalurgia
1.279,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
- ACINDAR GRUPO ARCELOR
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
130 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
novelis.com
351
-19,2
5.692,7
1.846,1
4.193
0,1
0,0
0,1
19,0
Nacional privada
Sim
cap.cl
352
-14,6
872,4
356,3
1.100
6,8
2,8
1,7
6,4
Nacional privada
Não
olimpica.com.co
353
-71,3
2.193,6
705,2
N.D.
-1,4
-0,5
-0,7
7,1
Filial multinacional
Sim
ampla.com
354
83,1
2.122,7
1.680,4
4.191
3,1
2,5
3,6
11,3
Multilatina privada
Sim
gsimec.com.mx
355
-
N.D.
N.D.
18.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
fahorro.com
356
-23,7
3.857,7
1.483,4
3.840
4,7
1,8
4,8
30,0
Filial multinacional
Não
fresnilloplc.com
357
Filial multinacional
Não
pmintl.com.mx
358
Multilatina privada
Não
ripley.cl
359
Filial multinacional
Não
syngenta.com.mx
360
electrolux.com.br
361
-
N.D.
N.D.
1.800
-
-
-
-
-43,8
2.155,8
965,6
16.650
6,2
2,8
4,2
3,5
-
N.D.
N.D.
2.791
-
-
-
-
-73,2
895,8
276,5
4.616
-8,9
-2,7
-1,7
2,9
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
5.300
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
72,3
1.044,6
572,5
16.862
3,6
2,0
1,5
5,7
Multilatina privada
Não
3
1 1
en.sanofi.com
362
queirozgalvao.com
363
cencosud.cl
364
ibm.com.br
365
N.D.
N.D.
13.966
-
-
-
7,7
Filial multilatina estrangeira
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
-
N.D.
N.D.
5.800
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
toyota.com.mx
366
-
N.D.
N.D.
3.356
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
finning.cl
367
7,2
10.596,3
4.143,0
2.661
3,1
1,2
9,1
44,8
Nacional privada
Sim
minera.cl
368
-
N.D.
N.D.
7.804
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-14,7
1.959,8
467,9
N.D.
89,1
21,3
30,1
58,1
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
samsung.com/cl
371
-
N.D.
N.D.
15.075
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
coto.com.ar
372
-28,1
884,4
176,4
4.781
-
-
-
10,5
Nacional privada
Não
sotreq.com.br
373
-
N.D.
N.D.
18.800
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
continentaltire.com.mx
374
-
N.D.
N.D.
5.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
2
elektra.com.mx
375
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
mcdonalds.com.br
376
2
ferromex.com.mx
369
cbmm.com.br
370
capufe.gob.mx
377
algar.com.br
378
-
N.D.
N.D.
4.577
-
-
-
-
Nacional estatal
Não
-2,3
1.595,4
441,0
4.577
12,7
3,5
4,1
17,1
Nacional privada
Sim
-40,2
3.583,6
2.502,9
N.D.
-6,6
-4,6
-12,2
10,2
Filial multinacional
Não
drummondco.com
379
-39,6
826,2
247,7
20.000
3,5
1,0
0,6
5,6
Nacional privada
Não
paguemenos.com.br
380
Filial multinacional
Não
telefonicachile.cl
381
Nacional privada
Sim
mrv.com.br
382
eletricaribe.com
383
-
1.967,3
1.006,3
4.544
17,4
8,9
13,1
-
-45,5
3.196,2
1.339,8
N.D.
11,5
4,8
11,5
11,2
282,1
1.758,0
641,6
N.D.
2,3
0,8
1,1
18,2
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
6.459
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
7,8
6.877,2
3.970,9
6.761
4,4
2,5
13,1
73,0
Nacional estatal
Não
1
1
siemens.com.br
384
ute.com.uy
385
-
2.391,3
1.699,3
18.948
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
sears.com.mx
386
-12,3
1.379,4
666,6
974
5,6
2,7
2,8
7,3
Nacional privada
Sim
cge.cl
387
8,6
7.133,3
3.453,9
962
5,9
2,9
15,6
44,4
Nacional privada
Sim
colbun.cl
388
-
N.D.
N.D.
5.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
lg.com/mx
389
-
869,3
487,2
N.D.
8,5
4,8
3,2
-
Nacional privada
Não
alkosto.com.co
390
-10,8
1.049,8
400,2
N.D.
7,8
3,0
2,4
7,3
Nacional privada
Não
camil.com.br
391
-32,8
1.430,7
1.042,8
N.D.
16,2
11,8
13,1
14,9
Nacional privada
Sim
mdiasbranco.com.br
392
-32,8
420,6
N.D.
3.636
-
14,3
4,6
7,7
Nacional privada
Não
ultragaz.com.br
393
-25,0
1.387,4
472,7
N.D.
4,2
1,4
1,5
10,1
Nacional privada
Sim
celpe.com.br
394
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
2.857
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
399,6
86,7
4.082
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
4.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1 1 1
eaton.com
395
pepsico.com.br
396
alcoa.com/brasil
397
martins.com.br
398
omnilife.com.mx
399
acindar.com.ar
400
Agosto | 131
351 - 400
25,3
500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015
EMPRESA
401 - 450
SETOR
401 493 CR ALMEIDA
BRA Construção/Engenharia
402 458 GRUPO AUTOFIN
MÉX Automotivo/Autopeças
403 420 NUEVA EPS
COL Saúde
404 462 CELG D 405 307 CENTINELA
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
1.277,7
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
1.261,9
1,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
1.357,1
-5,9
14,1
29,9
-52,9
N.D.
N.D.
1.277,0
1.508,5
-15,3
-26,7
-21,6
-24,0
N.D.
N.D.
BRA Energia Elétrica
1.275,8
1.350,9
-5,6
-286,1
-212,0
-35,0
6,1
41,7
CHI Mineração
1.266,1
1.985,8
-36,2
N.D.
172,2
-
N.D.
767,2
1.277,5
N.D.
406 395 ZAFFARI E BOURBON
BRA Varejo
1.264,8
1.568,7
-19,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
407 384 LOJAS CEM
BRA Varejo
1.262,5
1.600,3
-21,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
408
COL Petróleo/Gás
N.D.
-
-1.059,9
N.D.
-
409 435 SONDA
- METAPETROLEUM
CHI Software/TI
1.256,3
1.449,1
-13,3
60,4
78,4
-23,0
410 311 AVON BRASIL
BRA Química/Farmacêutica
1.252,6
1.909,3
-34,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
411 325 PERNAMBUCANAS
BRA Varejo
1.250,7
1.870,0
-33,1
0,8
63,3
-98,7
88,5
187,1
1.259,0
-540,8 170,9
N.D. 212,4
412 499 HIPERMERCADOS METRO (CENCOSUD RETAIL PERU) PER Varejo
1.238,0
1.250,0
-1,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
413 478 DANONE MÉXICO
MÉX Alimentos
1.224,3
1.285,0
-4,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
414 278 CYRELA REALTY
BRA Construção/Engenharia
1.218,0
2.165,2
-43,7
125,6
246,2
-49,0
212,5
390,4
415
- UNILEVER DE MÉXICO
MÉX Química/Farmacêutica
1.217,8
1.220,7
-0,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
416
- OFFICE DEPOT DE MEXICO
MÉX Varejo
1.213,6
N.D.
-
80,4
N.D.
-
N.D.
N.D.
417
- DOW QUIMICA MEXICANA
MÉX Petroquímica
1.212,0
1.189,6
1,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
418 385 ENAMI
CHI Mineração
1.209,9
1.597,6
-24,3
-53,0
-95,0
44,2
N.D.
N.D.
419
MÉX Automotivo/Autopeças
1.204,5
1.151,7
4,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
420 463 IVECO
BRA Automotivo/Autopeças
1.201,8
1.346,1
-10,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
421 408 KOMATSU CUMMINS CHILE
CHI Multisetor
1.200,6
1.534,5
-21,8
122,0
132,6
-8,0
248,2
269,3
422
BRA Bens de consumo
1.199,2
1.139,9
5,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
COL Varejo
1.189,4
1.665,9
-28,6
3,3
-111,6
102,9
45,5
34,6
- HONDA DE MÉXICO
- LG BRASIL
423 366 CENCOSUD COLÔMBIA 424
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
PAÍS
PER Mineração
1.188,0
731,0
62,5
N.D.
6,3
-
N.D.
N.D.
425 492 APERAM
- TRAFIGURA PERU
BRA Siderurgia/Metalurgia
1.186,3
1.263,0
-6,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
426 319 BELCORP
PER Química/Farmacêutica
1.185,0
1.407,0
-15,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
427 494 SUPERMERCADOS PERUANOS
PER Varejo
1.185,0
1.256,0
-5,7
8,0
4,9
63,1
N.D.
N.D.
428
MÉX Siderurgia/Metalurgia
1.179,7
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
429 459 DROGARIA SÃO PAULO
BRA Varejo
1.176,5
1.354,4
-13,1
21,3
47,3
-55,0
63,4
100,3
430 421 CELPA
BRA Energia Elétrica
1.174,8
1.483,9
-20,8
145,9
128,5
13,6
130,5
211,2
431
BRA Varejo
1.172,4
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
432 412 MINERA SPENCE
CHI Mineração
1.170,3
1.517,1
-22,9
188,3
279,1
-32,5
N.D.
N.D.
433 454 ALL AMÉRICA LATINA
BRA Logística
1.164,0
1.364,4
-14,7
-330,1
-758,1
56,5
291,1
-43,5
434 446 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER Bebidas/Licores
1.160,9
1.239,0
-6,3
347,1
318,4
9,0
588,6
553,5 158,8
435
- THYSSEN KRUPP MÉXICO
- MATEUS SUPER
CHI Construção/Engenharia
1.160,6
1.155,1
0,5
111,1
148,6
-25,3
149,4
436 490 NIDERA ARGENTINA
- CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)
ARG Agroindústria
1.158,9
1.281,5
-9,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
437 457 COELCE
BRA Energia Elétrica
1.158,8
1.347,9
-14,0
101,9
93,6
8,8
185,5
261,1
438 447 ALPARGATAS
BRA Manufatura
1.157,7
1.381,2
-16,2
76,4
104,3
-26,7
132,0
149,9
439 401 CHEVRON PETROLEUM
COL Petróleo/Gás
1.157,6
1.549,5
-25,3
71,6
80,2
-10,7
N.D.
N.D.
440 453 IRMAOS MUFFATO & CIA.
BRA Varejo
1.149,1
1.378,8
-16,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
441
375,6
COL Energia Elétrica
1.148,7
1.087,3
5,6
-3,1
71,6
-104,4
212,7
442 436 CODENSA
- CELSIA
COL Energia Elétrica
1.147,6
1.442,8
-20,5
160,8
227,0
-29,2
385,4
495,6
443 486 OXITENO
BRA Petróleo/Gás
1.145,4
1.270,4
-9,8
162,6
128,9
26,1
207,6
197,0
444 461 GLENCORE
PER Mineração
1.144,6
1.469,7
-22,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
445 449 LOJAS RIACHUELO
BRA Varejo
1.141,4
1.395,6
-18,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
446
CHI Energia Elétrica
1.139,5
1.243,5
-8,4
93,9
89,1
5,4
311,6
309,8
- E.CL (EDELNOR)
447 409 CEDAE
BRA Saneamento
1.138,3
1.532,0
-25,7
69,8
171,3
-59,2
248,9
432,3
448 485 GRUPO KUO
MÉX Multisetor
1.134,3
1.269,7
-10,7
33,0
-47,4
169,6
169,2
128,6
449 472 CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA Energia Elétrica
1.133,4
1.326,2
-14,5
-133,5
-416,0
67,9
-152,2
43,0
450 433 CERVECERÍA Y MALT. QUILMES
1.124,6
1.436,2
-21,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
ARG Bebidas/Licores
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
132 | AméricaEconomia
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
1
RK 2016
SITE (www.)
401
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
1.472,8
581,3
7.502
2,4
1,0
1,1
-
Nacional privada
Não
autofin.com.mx
402
-
N.D.
N.D.
2.542
-
-
-2,1
-
Nacional privada
Não
nuevaeps.com.co
403
-85,3
1.265,1
N.D.
2.095
-
-22,6
-22,4
0,5
Nacional privada
Não
celg.com.br
404
-
N.D.
N.D.
2.100
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
405
-
N.D.
N.D.
9.942
-
-
-
-
Nacional privada
Não
zaffari.com.br
406
-
N.D.
N.D.
11.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
lojascem.com.br
407
-
1.081,6
325,8
N.D. -325,3
-98,0
-84,2
-43,0
Filial multinacional
Não
-
408
-19,5
1.114,8
647,1
5,4
4,8
13,6
Multilatina privada
Sim
sonda.cl
409
Filial multinacional
Não
avon.com.br
410
Nacional privada
Não
pernambucanas.com.br
411
19.652
9,3
cralmeida.com.br
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
1.371,9
253,5
16.167
0,3
0,1
0,1
7,1
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina estrangeira
Não
-
N.D.
N.D.
13.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-45,6
3.571,4
1.651,7
N.D.
7,6
3,5
10,3
17,4
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
6.100
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
808,0
N.D.
12.000
-
9,9
6,6
-
Filial multinacional
Não
officedepot.com.mx
416
-
N.D.
N.D.
597
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
dow.com/es/mexico
417
-
703,2
316,7
1.616
-16,7
-7,5
-4,4
-
Nacional estatal
Não
enami.cl
418
-
N.D.
N.D.
6.116
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
honda.mx
419
-
N.D.
N.D.
25.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
iveco.com/brasil
420
-7,9
N.D.
N.D.
5.329
-
-
10,2
20,7
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
31,3
1.953,0
1.437,5
N.D.
0,2
0,2
0,3
3,8
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-
N.D.
N.D.
2.055
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
8.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-
786,5
274,4
16.654
2,9
1,0
0,7
-
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
3.050
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-36,8
500,8
167,7
11.000
12,7
4,3
1,8
5,4
Nacional privada
-38,2
1.923,6
517,6
N.D.
28,2
7,6
12,4
11,1
-
N.D.
N.D.
11.882
-
-
-
-
-
N.D.
N.D.
1.108
-
-
16,1
-
768,6
4.241,2
572,1
11.700
-57,7
-7,8
-28,4
1
3
1
metro.com.pe
412
danone.com.mx
413
brazilrealty.com.br
414
unilever.com.mx
415
kcl.cl
421
lg.com/br
422
Filial multilatina estrangeira
Não
carrefour.com.co
423
Nacional privada
Não
trafigura.com
424
1
aperam.com
425
1
belcorp.biz
426
supermercadosperuaNãos.com.pe
427
thyssenkrupp-uhdemexico.com/es
428
Sim
drogariasaopaulo.com.br
429
Nacional privada
Sim
celpa.com.br
430
Nacional privada
Não
grupomateus.com.br
431
Filial multinacional
Não
spence.cl
432
25,0
Nacional privada
Sim
all-logistica.com
433
3
6,3
1.133,0
572,4
4.048
60,6
30,6
29,9
50,7
Filial multinacional
Não
backus.com.pe
434
-5,9
10.905,2
1.107,9
12.792
10,0
1,0
9,6
12,9
Nacional privada
Não
cchc.cl
435
nidera.com.ar
436
coelce.com.br
437
alpargatas.com.br
438
-
N.D.
N.D.
1.235
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-29,0
1.293,3
562,5
N.D.
18,1
7,9
8,8
16,0
Filial multinacional
Sim
-11,9
1.055,9
516,1
N.D.
14,8
7,2
6,6
11,4
Multilatina privada
Sim
-
427,7
59,9
N.D.
119,5
16,7
6,2
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
10.367
-
-
-
-
Nacional privada
-43,4
3.207,6
1.362,0
N.D.
-0,2
-0,1
-0,3
18,5
-22,2
1.460,1
722,9
1.034
22,3
11,0
14,0
33,6
5,3
858,3
N.D.
1.809
-
18,9
14,2
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
0,6
3.255,4
1.724,3
911
5,4
2,9
-42,4
3.734,6
1.597,3
6.480
4,4
1,9
6,1
21,9
Nacional estatal
Sim
cedae.com.br
447
31,6
1.436,5
448,5
18.048
7,4
2,3
2,9
14,9
Nacional privada
Sim
kuo.com.mx
448
-453,8
4.194,5
2.482,5
4.563
-5,4
-3,2
-11,8
-13,4
chesf.gov.br
449
-
N.D.
N.D.
5.200
-
-
-
-
quilmes.com.ar
450
1
texaco.com.co
439
Não
supermuffato.com.br
440
Multilatina privada
Não
celsia.com
441
Filial multinacional
Não
codensa.com.co
442
18,1
Multilatina privada
Não
ultrapar.com
443
-
-
Filial multinacional
Não
glencorexstrata.com
444
-
-
Nacional privada
Não
riachuelo.com.br
445
8,2
27,3
Nacional privada
Sim
e-cl.cl
446
Nacional estatal
Sim
Filial multinacional
Não
3
1
Agosto | 133
401 - 450
-52,7
500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015
EMPRESA
451 - 500
SETOR
451 466 SIEMENS MEXICO
MÉX Bens de consumo
452 432 MINERA CERRO VERDE
PER Mineração
LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)
1.123,4 1.115,6
1.486,0
-24,4
1.467,1
-24,0
57,8 33,2
VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)
6,8
744,6
N.D.
N.D.
377,6
-91,2
415,3
778,4 N.D.
453 487 SUPERMERCADOS BH
BRA Varejo
1.114,6
1.268,5
-12,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
454
MÉX Mídia
1.113,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
455 422 DURATEX
BRA Manufatura
1.111,9
1.482,9
-25,0
51,5
145,3
-64,6
255,7
456,9
456
- SKY
MÉX Química/Farmacêutica
1.110,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
457 415 WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS
- BASF MÉXICO
BRA Petroquímica
1.107,0
1.511,0
-26,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
458 434 LOCALIZA
BRA Logística
1.448,5
-23,9
112,9
152,8
-26,1
459
BRA Varejo
1.089,6
1.080,6
0,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
460 445 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO
MÉX Energia Elétrica
1.086,7
1.401,7
-22,5
127,8
N.D.
-
N.D.
N.D.
461 500 CENCOSUD ARGENTINA
ARG Varejo
1.086,0
1.237,6
-12,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
462 391 GENERAL MOTORS ARGENTINA
ARG Automotivo/Autopeças
1.083,9
1.582,2
-31,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
463
- AMRESORTS
MÉX Entretenimento
1.080,5
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
464
- LAN PERU
- SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS
1.102,1
262,3
360,9
PER Transporte Aéreo
1.078,0
1.134,0
-4,9
5,1
1,1
379,0
25,0
-13,1
465 398 COPASA
BRA Saúde
1.075,8
1.537,5
-30,0
-3,3
118,4
-102,7
242,6
412,3
466
MÉX Transporte Rodoviário
1.074,5
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
BRA Transporte Rodoviário
1.074,0
1.495,4
-28,2
41,9
170,0
-75,4
353,0
505,1
468 460 CONDOR SUPER CENTER
BRA Varejo
1.070,5
1.353,4
-20,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
469
MÉX Petróleo/Gás
1.070,1
N.D.
-
82,1
N.D.
-
N.D.
N.D.
470 498 MINERA YANACOCHA
PER Mineração
1.070,0
1.210,0
-11,6
-450,1
-400,2
-12,5
375,0
471,0
471 372 DUPONT BRASIL
BRA Química/Farmacêutica
1.069,1
1.649,3
-35,2
-133,3
15,4
-967,4
-193,5
31,2
472
COL Energia Elétrica
1.064,0
968,3
9,9
315,5
412,0
-23,4
557,1
1.080,3
473 402 CODELCO DIV. ANDINA
CHI Mineração
1.062,3
1.584,0
-32,9
112,3
510,8
-78,0
N.D.
N.D.
474
- KIMBERLY-CLARK BRASIL
BRA Bens de consumo
1.051,2
1.115,2
-5,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
475
- VOLARIS
MÉX Transporte Aéreo
1.051,0
950,4
10,6
142,4
41,0
247,6
171,5
37,0
476
- IDEAL
- KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO
467 414 ARTERIS - EX OHL BRASIL
(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)
PAÍS
- FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO
- GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
MÉX Construção/Engenharia
1.049,7
1.001,3
4,8
14,1
-86,4
116,3
425,9
450,9
477 406 MASISA
CHI Manufatura
1.049,6
1.547,6
-32,2
52,2
11,3
361,4
205,8
184,7
478 471 CEG
BRA Petróleo/Gás
1.046,0
1.311,5
-20,2
79,8
119,4
-33,2
N.D.
N.D.
479
- DHL MÉXICO
MÉX Logística
1.040,6
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
480
- GLORIA
PER Alimentos
1.035,0
1.123,3
-7,9
62,9
82,2
-23,4
N.D.
N.D.
481
- BANDEIRANTE ENERGIA
BRA Energia Elétrica
1.031,3
1.139,0
-9,5
73,5
89,4
-17,8
145,8
172,6
482 473 TELEFÓNICA COLOMBIA
COL Telecomunicações
1.029,2
1.324,9
-22,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
483
COL Mineração
1.028,4
1.221,2
-15,8
-12,3
68,3
-117,9
264,4
285,4
- CARBONES DEL CERREJON
484 367 FIAT AUTO ARGENTINA
ARG Automotivo/Autopeças
1.017,9
1.662,5
-38,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
485
- EMGESA
COL Energia Elétrica
1.016,9
1.108,8
-8,3
275,5
426,7
-35,4
N.D.
N.D.
486
- SODIMAC COLOMBIA
133,2
COL Varejo
1.014,3
1.250,0
-18,9
45,3
53,0
-14,5
106,0
487 483 CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA)
PER Mineração
1.002,1
1.149,6
-12,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
488 194 CBA
BRA Siderurgia/Metalurgia
1.000,8
626,5
59,7
417,6
-293,9
242,1
N.D.
N.D.
489 239 MAN LATIN AMERICA
BRA Automotivo/Autopeças
982,0
2.493,5
-60,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
490
- BIO PAPPEL
MÉX Celulose/Papel
981,3
832,8
17,8
6,8
44,3
-84,6
157,2
138,0
491
- ELEMENTIA
MÉX Cimento
981,3
1.038,0
-5,5
0,1
32,5
-99,7
173,6
181,1
492
- GFAMSA
MÉX Varejo
979,7
1.005,9
-2,6
8,5
25,1
-66,1
96,5
97,7
493 488 PROSEGUR
BRA Logística
977,6
1.266,4
-22,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
494 329 NEXTEL BRASIL
BRA Telecomunicações
975,3
1.469,8
-33,6
-2.318,4
-721,1
-221,5
-1.168,8
-60,6
495
CHI Alimentos
973,7
1.085,7
-10,3
60,3
51,8
16,4
163,6
146,6
496 476 PROFARMA
- EMP. CAROZZI
BRA Varejo
972,2
1.283,6
-24,3
-5,9
-19,4
69,3
21,0
13,5
497 413 RENAULT ARGENTINA
ARG Automotivo/Autopeças
954,7
1.516,7
-37,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
498
BRA Bens de consumo
954,4
1.081,5
-11,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
- NOKIA BRASIL
499 468 BRAZIL PHARMA
BRA Varejo
500 481
BRA Energia Elétrica
CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado
134 | AméricaEconomia
950,4 947,4
1.317,7
-27,9
-183,6
-228,2
19,5
-120,4
-162,4
1.060,3
-10,6
-144,3
-165,7
12,9
-119,0
-121,3
VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA
NOTAS
RK 2016
SITE (www.)
Filial multinacional
Não
siemens.com
451
Filial multinacional
Sim
fcx.com
452
-
Nacional privada
Não
supermercadosbh.com.br
453
-
Multilatina privada
Não
Nacional privada
Sim
-
632,8
150,6
5.245
38,4
9,1
5,1
-
-46,6
7.852,0
4.498,0
4.200
0,7
0,4
3,0
37,2
-
N.D.
N.D.
14.998
-
-
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-44,0
2.527,3
1.271,6
N.D.
4,0
2,0
4,6
23,0
-
N.D.
N.D.
1.100
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
basf.com/mx
456
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
whitemartins.com.br
457
-27,3
1.717,9
544,7
6.185
20,7
6,6
10,2
23,8
Multilatina privada
Sim
localiza.com
458
-
N.D.
N.D.
7.790
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
459
-
2.561,9
1.371,5
1.056
9,3
5,0
11,8
-
Filial multinacional
Não
gasnaturalmexico.com
460
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina estrangeira
Não
1
tarjetacencosud.com.ar
461
-
N.D.
N.D.
2.100
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
chevrolet.com.ar
462
-
N.D.
N.D.
23.874
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
3
amresorts.com
463
291,1
255,6
14,7
3.985
34,5
2,0
0,5
2,3
Filial multilatina estrangeira
Não
lan.com
464
-41,2
3.066,7
1.584,3
N.D.
-0,2
-0,1
-0,3
22,6
Nacional estatal
Sim
copasa.com.br
465
-
3.068,5
N.D.
3.850
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
kcsouthern.com/es-mx
466
-30,1
2.828,5
629,8
N.D.
6,7
1,5
3,9
32,9
Filial multinacional
Sim
ohlbrasil.com.br
467 468
3 3
3
sky.com.mx
454
duratex.com.br
455
-
N.D.
N.D.
9.285
-
-
-
-
Nacional privada
Não
condor.com.br
-
186,7
13,2
4.551
622,8
44,0
7,7
-
Multilatina privada
Não
-
469
-20,4
2.965,4
2.228,8
1.745
-20,2
-15,2
-42,1
35,0
Filial multinacional
Sim
yanacocha.com.pe
470
1.650,2
478,0
4.955
-27,9
-8,1
-12,5
-18,1
Filial multinacional
Não
dupont.com.br
471
-48,4
7.416,6
3.302,5
N.D.
9,6
4,3
29,6
52,4
Multilatina estatal
Não
grupoenergiadebogota.com
472
-
4.197,1
N.D.
1.699
-
2,7
10,6
-
Nacional estatal
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
codelco.cl
473
kimberly-clark.com.br
474
363,4
882,2
394,5
3.304
36,1
16,1
13,6
16,3
Multilatina privada
Sim
volaris.com
475
-5,5
5.640,1
354,0
2.698
4,0
0,2
1,3
40,6
Multilatina privada
Sim
ideal.com.mx
476
11,4
1.905,5
930,4
9.278
5,6
2,7
5,0
19,6
Multilatina privada
Sim
masisa.cl
477
-
746,2
301,3
N.D.
26,5
10,7
7,6
-
Filial multinacional
Sim
ceg.com.br
478
-
N.D.
N.D.
4.400
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
dhl.com.mx
479 480
3
-
934,6
470,9
N.D.
13,4
6,7
6,1
-
Multilatina privada
Sim
grupogloria.com/gloria
-15,5
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
7,1
14,1
Filial multinacional
Não
bandeirante.com.br
481
-
N.D.
N.D.
4.984
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
telefonica.com.co
482
-7,4
1.948,2
1.260,6
N.D.
-1,0
-0,6
-1,2
25,7
Filial multinacional
Não
cerrejon.com
483
-
N.D.
N.D.
1.958
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
2.750,6
1.107,2
N.D.
24,9
10,0
27,1
-
Filial multinacional
Não
-20,4
665,3
277,0
7.670
16,4
6,8
4,5
10,5
Filial multilatina estrangeira
Não
-
N.D.
N.D.
1.318
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
2.010,1
1.670,5
N.D.
25,0
20,8
41,7
-
Nacional privada
-
1.674,9
N.D.
1.722
-
-
-
-
Filial multinacional
13,9
1.601,5
652,8
10.583
1,0
0,4
0,7
16,0
-4,2
1.746,8
913,6
5.837
0,0
0,0
0,0
17,7
-1,1
2.370,4
615,9
19.117
1,4
0,4
0,9
9,9
-
N.D.
N.D.
50.764
-
-
-
-1.829,1
1.293,8
-2.218,1
N.D. -104,5 -179,2
11,6
1.234,8
396,7
10.047
15,2
55,6
640,3
187,4
6.048
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
25,9
654,6
152,7
N.D. -120,2
-28,1
-19,3
-12,7
Nacional privada
Sim
brasilpharma.com.br
499
1,9
930,3
24,7
4.118 -584,3
-15,5
-15,2
-12,6
Nacional estatal
Sim
ceee.com.br
500
1
fiat.com.ar
484
emgesa.com.co
485
homecenter.com.co
486
antapaccay.com.pe
487
Não
cba.ind.br
488
Não
man-latin-america.com
489
Multilatina privada
Sim
biopappel.com
490
Multilatina privada
Sim
elementia.com
491
Nacional privada
Sim
grupofamsa.com
492
-
Filial multinacional
Não
prosegur.com.br
493
-237,7
-119,8
Filial multinacional
Não
nextel.com.br
494
4,9
6,2
16,8
Multilatina privada
Sim
carozzi.cl
495
-3,2
-0,9
-0,6
2,2
Nacional privada
Sim
profarma.com.br
496
2.824
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
1
renault.com.ar
497
nokia.com/pt_int
498
Agosto | 135
451 - 500
-720,5
500 | As maiores empresas da América Latina AS QUE MAIS GANHARAM SUB RK 2016
EMPRESA
RK 2016
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
LUCRO LÍQUIDO EM 2014 (US$ MILHÕES)
RK 2016
1 PDVSA
VEN
8.453,0
12.465,0
2
1 PEMEX
MÉX -25.004,7
-17.979,9
3
2 AMBEV
BRA
3.485,6
4.490,3
24
2 VALE
BRA -12.404,2
355,2
8
3 OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
2.733,9
2.666,8
54
3 PETROBRAS
BRA
-9.773,6
-8.033,8
1
BRA/PAR
2.035,9
1.103,8
124
4 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
-6.852,7
-1.139,4
16
4 ITAIPÚ BINACIONAL 5 AMÉRICA MÓVIL
MÉX
2.026,5
3.124,6
4
5 ELETROBRÁS
BRA
-4.051,7
-1.128,1
42
6 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX
1.524,8
2.060,1
6
6 CODELCO
CHI
-2.327,8
710,9
30
7 NEXTEL BRASIL
BRA
-2.318,4
-721,1
494
8 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA
-1.637,5
2.160,6
286
9 TELEMAR-OI
BRA
-1.384,5
-1.640,4
55
BRA
-1.276,9
522,1
27 168
7 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
1.360,8
1.325,4
200
8 ENERSIS
CHI
1.303,7
935,3
58
9 JBS
BRA
1.301,8
757,7
5
CHI
1.094,0
2.412,7
59
10 ESCONDIDA
*A informação corresponde a entregue pelo Ministério do Poder Popular de Petróleo e Mineração, no final de maio de 2016 e pode ser diferente da fornecida pela empresa, posterior ao encerramento da investigação.
PAÍS
AS QUE MAIS PERDERAM LUCRO LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
10 GERDAU
11 FEMSA
MÉX
1.022,2
1.130,8
15
11 GOL
BRA
-1.251,6
-463,8
12 GRUPO MÉXICO
MÉX
1.019,3
1.794,2
52
12 ECOPETROL
COL
-1.240,8
3.154,3
18
13 CIELO
BRA
985,2
1.198,3
144
13 EMPRESAS ICA
MÉX
-1.180,6
-204,7
265
14 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
959,6
1.837,2
31
15 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
915,0
1.478,1
198
16 BRASKEM
BRA
881,0
321,6
17 BRF FOODS
BRA
872,9
828,1
14 USIMINAS
BRA
-907,9
48,2
155
15 GVT HOLDING
BRA
-743,3
235,1
328
23
16 GERDAU AÇOS LONGOS
BRA
-627,5
287,5
220
43
17 MINERA YANACOCHA
PER
-450,1
-400,2
470
18 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
BRA
860,4
877,2
97
19 SOUZA CRUZ (1)
BRA
852,8
-
235
20 PETROECUADOR
ECU
752,0
4.807,0
40
21 FALABELLA CHILE
CHI
733,0
766,6
32
22 ANTOFAGASTA PLC
CHI
701,7
850,7
136
22 CELG D
23 CEMIG
BRA
699,0
1.167,3
66
23 INVEPAR
24 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
655,9
777,4
272
24 ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX
25 CLARO ARGENTINA
ARG
635,9
766,5
221
25 COPA AIRLINES
PAN
26 GRUPO TELEVISA
MÉX
630,1
364,7
87
26 MINERVA
27 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX
629,7
1.194,7
75
28 BAVARIA
COL
627,2
718,8
248
18 KLABIN
BRA
-351,6
271,8
330
19 ALL AMÉRICA LATINA
BRA
-330,1
-758,1
433
20 PETROBRAS DISTRIBUIDORA
BRA
-325,7
417,9
7
21 GRUPO ELEKTRA
MÉX
-295,7
511,6
100
BRA
-286,1
-212,0
404
BRA
-268,3
-97,8
335
-249,0
-57,0
208
-225,0
361,7
223
BRA
-224,6
-155,6
176
CH/BR
-218,7
-110,0
38
URU
-198,0
-50,6
186 499
27 LATAM AIRLINES GROUP 28 ANCAP
29 COCA-COLA FEMSA
MÉX
591,7
713,8
47
29 BRAZIL PHARMA
BRA
-183,6
-228,2
30 TIM BRASIL
BRA
581,1
575,5
93
30 MARFRIG
BRA
-164,4
-275,2
81
31 ENDESA
CHI
553,9
551,9
232
31 CLARO TELECOM
BRA
-155,8
-230,6
39
32 EMPRESAS COPEC
CHI
537,8
857,2
14
32 BIOSEV
BRA
-153,7
-481,9
298
33 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
532,5
525,7
82
33 TELEFÓNICA DEL PERÚ
PER
-146,7
322,6
161
34 GRUPO ARCELOR MITTAL
BRA
528,2
528,7
62
34 CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BRA
-144,3
-165,7
500
35 WALMART CHILE
CHI
510,4
220,5
80
35 AVIANCA – TACA
-139,5
128,5
101
36 GRUPO EPM
COL
465,6
1.103,0
103
37 ULTRAPAR
BRA
421,8
462,1
9
38 TRACTEBEL
BRA
421,0
514,5
283
39 ARCA CONTINENTAL
MÉX
418,9
440,5
99
40 CBA
BRA
417,6
-293,9
488
41 CBMM
BRA
416,8
582,6
370
42 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
410,3
725,3
323
43 ARAUCO
CHI
367,7
436,9
84
43 CMPC TISSUE
COL
36 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
-133,5
-416,0
449
37 DUPONT BRASIL
BRA
-133,3
15,4
471
38 B2W-CIA. GLOBAL DO VAREJO
BRA
-117,4
-60,8
188
39 BASF BRASIL
BRA
-108,9
-28,9
201
40 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
-96,3
-12,0
316
41 HERINGER FERTILIZANTES
BRA
-94,3
3,0
293
42 TENARIS ARGENTINA
ARG
-82,7
1.346,4
57
CHI
-80,6
-52,9
290 177
44 SIGMA
MÉX
366,2
37,0
77
44 TEREOS
BRA
-79,7
-15,3
45 GRUPO CARSO
MÉX
358,2
384,9
86
45 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
-64,7
-20,9
153
46 EDP - ENERGIAS DO BRASIL
BRA
355,2
276,7
158
46 RIPLEY CORP.
CHI
-64,3
73,6
230
47 CSN - CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
352,9
-39,2
104
47 ENAMI
CHI
-53,0
-95,0
418
48 YPF
ARG
352,4
1.053,5
28
48 SMU
CHI
-52,5
-165,4
140
49 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
347,3
0,0
17
49 ARCOS DORADOS
ARG
-51,6
-109,0
150
50 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
347,1
318,4
434
50 GERDAU AÇOMINAS
BRA
-50,9
-0,2
334
136 | AméricaEconomia
AS QUE MAIS CRESCERAM EM VENDAS SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)
AS QUE MAIS CAÍRAM EM VENDAS RK 2016
1 CODELCO DIV. MIN. HALES
CHI
1.653,0
145,4
317
2 ALMACENES ÉXITO
COL
10.393,4
116,7
35
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)
RK 2016
1 MAN LATIN AMERICA
BRA
982,0
-60,6
489
2 CNH
BRA
1.634,0
-55,7
321
3 CLARO TELECOM
BRA
9.453,6
83,6
39
3 VOLKSWAGEN BRASIL
BRA
3.483,8
-48,7
134
4 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
1.656,8
77,2
316
4 ENDESA
CHI
2.171,1
-44,3
232
5 TRAFIGURA PERU
PER
1.188,0
62,5
424
5 ECOPETROL
COL
16.208,6
-44,0
18
6 CBA
BRA
1.000,8
59,7
488
6 CYRELA REALTY
BRA
1.218,0
-43,7
414
7 FLEXTRONICS BRASIL
BRA
2.474,3
45,6
194
8 CISCO MEXICO (2)
MÉX
9.178,0
34,0
41
9 ALSEA
MÉX
1.866,6
21,0
276
10 BIOSEV
BRA
1.754,9
20,7
298
11 CARREFOUR ARGENTINA
ARG
3.943,0
18,3
116
12 BIO PAPPEL
MÉX
981,3
17,8
490
13 TELEFÓNICA DE ARGENTINA
ARG
1.503,3
17,2
349
13 RENAULT ARGENTINA (1)
ARG
7 GERDAU AÇOS LONGOS
BRA
2.266,4
-43,6
220
8 ENERSIS
CHI
6.580,6
-41,5
58
9 PETROECUADOR
ECU
9.284,0
-41,1
40
ARG
1.017,9
-38,8
484
11 GRUPO CAMARGO CORREA
BRA
6.025,6
-37,9
65
12 PEMEX
MÉX 67.427,4
-37,2
3
954,7
-37,1
497 405
10 FIAT AUTO ARGENTINA (1)
14 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO
MÉX
2.777,3
17,0
165
14 CENTINELA
CHI
1.266,1
-36,2
15 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO
MÉX
1.979,1
16,9
255
15 VIAVAREJO
BRA
5.405,8
-35,9
78
16 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA
ARG
2.774,0
13,7
166
16 ENAP
CHI
6.351,0
-35,4
60
17 GOOGLE BRASIL (1)
BRA
2.075,9
13,6
244
17 DUPONT BRASIL
BRA
1.069,1
-35,2
471
18 ITAIPÚ BINACIONAL
BRA/PAR
3.680,8
11,8
124
18 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA
1.818,5
-35,2
286 272
19 REDE ENERGIA
BRA
2.058,1
11,8
246
19 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
1.889,3
-35,0
20 SIGMA
MÉX
5.409,1
11,8
77
20 BAVARIA
COL
2.026,5
-34,6
248
21 TOYOTA BRASIL (1)
BRA
5.900,1
11,5
67
21 USIMINAS
BRA
2.857,7
-34,6
155
22 MOSAIC BRASIL
BRA
2.137,9
11,3
238
22 AVON BRASIL
BRA
1.252,6
-34,4
410
23 HONDA BRASIL (1)
BRA
3.404,7
11,3
135
23 CASAS BAHIA
BRA
4.264,8
-34,1
105 136
24 ACEITERA GENERAL DEHEZA (1)
ARG
2.642,7
11,0
179
24 ANTOFAGASTA PLC
CHI
3.394,6
-34,0
25 VOLARIS
MÉX
1.051,0
10,6
475
25 TIM BRASIL
BRA
4.808,5
-33,7
93
26 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL
1.064,0
9,9
472
26 NEXTEL BRASIL
BRA
975,3
-33,6
494
27 KENWORTH MEXICANA
MÉX
1.572,2
9,3
336
27 ENEX
CHI
2.393,4
-33,4
205
28 GRUPO GIGANTE
MÉX
1.538,4
9,2
343
28 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER
2.743,1
-33,3
169
29 ENERGISA
BRA
3.348,5
8,7
138
29 COLLAHUASI
CHI
1.990,5
-33,2
254
30 CIELO
BRA
3.120,5
8,5
144
30 PERNAMBUCANAS
BRA
1.250,7
-33,1
411
31 GOLDCORP MÉXICO
MÉX
1.961,0
8,5
258
31 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX
1.841,0
-33,0
281
32 DAIMLER MÉXICO
MÉX
1.714,7
7,9
306
32 CODELCO DIV. ANDINA
1.062,3
-32,9
473 242
CHI
33 TETRA PAK BRASIL (1)
BRA
2.103,7
7,5
243
33 NIDERA SEMENTES BRASIL
BRA
2.107,6
-32,6
34 FIBRIA
BRA
2.828,2
7,3
159
34 MARFRIG
BRA
5.300,3
-32,4
81
35 EMPRESAS BANMÉDICA
CHI
1.872,7
7,1
275
35 MASISA
CHI
1.049,6
-32,2
477 288
36 MAGNA INTERNACIONAL
MÉX
4.261,0
7,0
106
36 LOS PELAMBRES (1)
CHI
1.807,2
-32,2
37 SCHNEIDER ELECTRIC MEXICO (2)
MÉX
1.609,3
6,8
327
37 YPFB (2)
BOL
5.883,4
-32,0
69
38 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
2.868,6
6,1
153
38 VOLKSWAGEN ARGENTINA (1)
ARG
2.008,1
-31,9
250
39 SUKARNE
MÉX
2.235,2
6,1
226
39 COPERSUCAR
BRA
5.887,8
-31,7
68
40 FORD BRASIL (1)
BRA
4.182,0
5,7
110
40 GENERAL MOTORS ARGENTINA (1)
ARG
1.083,9
-31,5
462 373
41 CELSIA
COL
1.148,7
5,6
441
42 ARCA CONTINENTAL
MÉX
4.419,8
5,4
99
43 LG BRASIL (1)
BRA
1.199,2
5,2
422
41 SOTREQ
BRA
1.375,9
-31,3
42 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
ARG
1.973,0
-31,3
256
43 ELECTROLUX DO BRASIL
BRA
1.413,7
-31,2
361
44 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
2.441,0
5,0
200
44 CGE
CHI
2.902,6
-31,2
152
45 IDEAL
MÉX
1.049,7
4,8
476
45 MAGAZINE LUIZA
BRA
2.519,0
-30,8
189
46 HONDA DE MÉXICO (1)
MÉX
1.204,5
4,6
419
46 PETROPERÚ
PER
3.501,7
-30,7
132
47 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)
MÉX
3.570,8
4,4
127
47 EXXONMOBIL (3)
COL
1.841,5
-30,5
280
48 ENERGÍA ARGENTINA (1)
ARG
3.911,4
4,3
118
48 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA
ARG
1.689,4
-30,4
309
49 SUPERMERCADOS JUMBO (1)
CHI
2.823,5
4,3
160
49 FORD ARGENTINA (1)
ARG
1.902,8
-30,3
270
50 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO (1)
MÉX
1.402,9
4,2
366
50 COPASA
BRA
1.075,8
-30,0
465
Agosto | 137
500 | As maiores empresas da América Latina AS MAIORES POR EBITDA
AS QUE MAIS CRESCERAM POR EBITDA
PAÍS
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
1 PDVSA
VEN
16.046,0
-27,0
2
1 BIOSEV
BRA
660,2
1.461,6
298
2 AMÉRICA MÓVIL
MÉX 15.446,2
-16,0
4
2 ALL AMÉRICA LATINA
BRA
291,1
768,6
433
3 PEMEX
MÉX 11.891,0
-80,1
3
3 VOLARIS
MÉX
171,5
363,4
475
4 PETROBRAS
BRA
7.122,3
118,4
1
4 LAN PERÚ
PER
25,0
291,1
464
5 AMBEV
BRA
6.132,0
-9,6
24
6 JBS
BRA
3.611,4
-6,5
5
7 GRUPO MÉXICO
MÉX
3.533,7
-13,6
52
7 SMU
CHI
8 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
3.382,6
-12,7
31
8 PETROBRAS
BRA
9 YPF
ARG
3.379,2
-29,1
28
9 CLARO TELECOM
BRA
2.775,7
SUB RK 2016
EMPRESA
10 CLARO TELECOM
VARIAÇÃO NO EBITDA 2015/2014 (%)
RK 2016
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
VARIAÇÃO NO EBITDA 2015/2014 (%)
RK 2016
5 ELECTRICARIBE
COL
242,8
282,1
383
6 CULTIBA
MÉX
201,6
171,4
209
175,1
158,0
140
7.122,3
118,4
1
110,2
39
BRA
2.775,7
110,2
39
11 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX
2.601,1
-12,7
6
12 BRASKEM
BRA
2.571,9
22,8
23
12 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
446,8
90,5
316
13 ECOPETROL
COL
2.559,7
-72,8
18
13 GRUPO SIMEC
MÉX
163,8
83,1
355
MÉX
2.520,8
-8,1
15
BRA/PAR
2.423,2
26,0
124
14 FEMSA 15 ITAIPÚ BINACIONAL
10 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
-2,0
97,8
16
11 NIDERA SEMENTES BRASIL
BRA
43,9
92,2
242
14 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO
BRA
80,0
72,3
363
15 PROFARMA
BRA
21,0
55,6
496
16 CEMEX
MÉX
2.260,1
7,7
25
16 ELETROPAULO
BRA
270,3
52,6
120
17 ENERSIS
CHI
2.211,6
-42,2
58
17 ALPEK
MÉX
569,0
50,7
91
18 TELEMAR-OI
BRA
2.186,7
-42,5
55
18 ALMACENES ÉXITO
COL
597,1
48,6
35
19 GRUPO ALFA
MÉX
2.079,3
14,4
21
19 GRUPO AEROMÉXICO
MÉX
320,5
41,9
172
20 GRUPO VOTORANTIM
BRA
1.962,2
-26,1
46
20 SIGMA
MÉX
793,9
40,1
77
21 GRUPO TELEVISA
MÉX
1.931,2
11,8
87
21 ANCAP
URU
-53,7
39,1
186
22 TIM BRASIL
BRA
1.853,4
-10,1
93
22 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
1.251,2
38,9
153
23 EMPRESAS COPEC
CHI
1.826,7
-12,2
14
23 GRUPO KUO
MÉX
169,2
31,6
448
24 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
1.782,8
16,9
104
25 COSAN
BRA
1.744,1
15,8
22
24 CENCOSUD COLOMBIA
COL
45,5
31,3
423
25 ALSEA
MÉX
248,7
31,1
276 213
26 COCA - COLA FEMSA
MÉX
1.693,7
-11,3
47
26 TRANSPETRO
27 BRF FOODS
BRA
1.555,7
-11,2
43
27 ITAIPÚ BINACIONAL
28 FIBRIA
BRA
1.519,7
15,7
159
29 CIELO
BRA
1.468,3
2,8
144
29 GRUPO WONG (CENCOSUD)
PER
108,5
25,3
364
30 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
1.453,4
2,6
200
30 INDUSTRIAS CH
MÉX
210,0
25,0
308
28 BRAZIL PHARMA
BRA
-369,5
27,4
BRA/PAR
2.423,2
26,0
124
BRA
-120,4
25,9
499
31 FALABELLA CHILE
CHI
1.421,7
-4,6
32
31 BRASKEM
BRA
2.571,9
22,8
23
32 CEMIG
BRA
1.390,0
-41,5
66
32 EMP. CMPC
CHI
970,3
18,9
92
33 LATAM AIRLINES GROUP
CH/BR
1.379,1
-10,2
38
33 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
245,6
18,2
108
34 TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
1.375,2
-31,5
70
34 EDP-ENERGIAS DO BRASIL
BRA
810,4
18,1
158
35 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)
COL
1.334,3
-28,6
129
35 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
1.782,8
16,9
104
36 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
1.251,2
38,9
153
36 COAMO
BRA
276,3
16,7
156
37 BAVARIA
COL
1.242,3
7,1
248
37 COSAN
BRA
1.744,1
15,8
22
38 CENCOSUD
CHI
1.224,5
-1,0
19
38 ENAP
CHI
266,5
15,8
60 159
39 GRUPO BIMBO
MÉX
1.224,0
12,1
26
40 SABESP
BRA
1.155,3
6,5
139
41 GRUPO CAMARGO CORREA
BRA
1.126,4
-36,1
65
39 FIBRIA
BRA
1.519,7
15,7
40 GRUPO CLARÍN
ARG
685,3
15,6
236
41 MINERVA
BRA
279,6
15,1
176
42 GRUPO ALFA
MÉX
2.079,3
14,4
21
43 GRUPO PALACIO DE HIERRO
MÉX
124,7
14,4
348 490
42 ULTRAPAR
BRA
1.109,1
-5,6
9
43 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
1.092,0
-28,1
272
44 PETROECUADOR
ECU
1.075,0
-78,9
40
44 BIO PAPPEL
MÉX
157,2
13,9
45 TERNIUM
ARG
1.073,1
-22,3
53
45 GRUPO BIMBO
MÉX
1.224,0
12,1
26
46 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
BRA
1.062,6
-30,7
97
46 FERREYROS
PER
195,4
11,8
313
47 CPFL ENERGÍA
BRA
1.051,8
-24,8
74
47 GRUPO TELEVISA
MÉX
1.931,2
11,8
87
48 CCR RODOVIAS
BRA
996,5
-24,7
207
48 EMP. CAROZZI
CHI
163,6
11,6
495
49 EMP. CMPC
CHI
970,3
18,9
92
50 UTE
URU
969,4
7,8
385
138 | AméricaEconomia
49 MASISA
CHI
205,8
11,4
477
50 MEXICHEM
MÉX
907,5
11,2
71
AS QUE MAIS CONTRATARAM SUB RK 2016
AS MAIORES EMPREGADORAS
PAÍS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
1 VALE
BRA
166.000
89.500
8
2 ARCOS DORADOS
ARG
83.348
66.091
150
EMPRESA
VARIAÇÃO ABSOLUTA 2015/2014
RK 2016
3 FEMSA
MÉX
246.158
30.018
15
4 ALSEA
MÉX
58.999
26.637
276
5 AMERICA MÓVIL
MEX
195.475
24.473
6 JBS
BRA
238.020
23.020
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015
RK 2016
1 FEMSA
MÉX
246.158
15
2 OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
246.158
54
3 JBS
BRA
238.020
5
4 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
231.996
6
4
5 AMÉRICA MÓVIL
MÉX
195.475
4
5
6 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
173.906
11
7 VALE
BRA
166.000
8
8 PDVSA
VEN
140.626
2 19
7 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
34.000
13.999
31
8 GRUPO NUTRESA
COL
45.084
13.434
195
9 GRUPO TELEVISA
MÉX
43.964
11.917
87
CHI
140.474
10 TEREOS
BRA
24.000
10.458
177
10 PEMEX
MÉX
138.391
3
11 JABIL CIRCUIT
MÉX
15.604
8.604
183
11 GRUPO BIMBO
MÉX
127.152
26
12 BRF FOODS
BRA
105.733
43
13 FALABELLA CHILE
CHI
105.583
32
12 FLEXTRONICS MANUFACTURING
MÉX
20.000
8.000
131
13 GRUPO COPPEL
MÉX
95.875
7.400
64
9 CENCOSUD
14 FALABELLA CHILE
CHI
105.583
7.342
32
14 GRUPO COPPEL
MÉX
95.875
64
15 GRUPO CHEDRAUI
MÉX
42.096
7.095
95
15 COCA-COLA FEMSA
MÉX
83.703
47
16 GRUPO ALFA
MÉX
72.750
6.347
21
16 ARCOS DORADOS
ARG
83.348
150
17 EDP-ENERGIAS DO BRASIL
BRA
18.144
6.224
158
17 ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
81.874
61
18 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO
MÉX
46.600
5.600
165
18 PETROBRAS
BRA
78.470
1
19 ARCA CONTINENTAL
MÉX
49.302
5.571
99
19 CARREFOUR BRASIL
BRA
76.077
29
20 ENTEL
CHI
12.694
5.128
190
20 GRUPO CARSO
MÉX
73.407
86
21 GRUPO GIGANTE
MÉX
25.238
4.972
343
21 GRUPO ALFA
MÉX
72.750
21
22 KLABIN
BRA
16.000
4.738
330
22 WALMART BRASIL
BRA
71.864
51
23 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)
BRA
7.500
4.540
107
23 GRUPO SALINAS
MÉX
69.534
83
24 FALABELLA PERÚ
PER
29.699
4.333
147
24 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
69.502
16
25 LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
5.000
4.200
389
25 VIAVAREJO
BRA
66.654
78
26 CARREFOUR BRASIL
BRA
76.077
4.076
29
26 GRUPO ELEKTRA
MÉX
65.346
100
27 GRUPO EMPRESARIAL ANGELES
MÉX
30.000
3.900
304
27 COCA-COLA BRASIL(1)
BRA
60.001
33
28 SOTREQ
BRA
4.781
3.581
373
28 ALSEA (2)
MÉX
58.999
0
29 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
53.514
3.199
82
29 GRUPO BAL
MÉX
55.966
50
30 CORPORATIVO FRAGUA
MÉX
29.540
3.042
245
30 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
53.514
82
31 EMPRESAS COPEC
CHI
26.694
2.732
14
31 AMBEV
BRA
52.738
24
32 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX
231.996
2.672
6
4.048
2.389
434
33 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
32 GRUPO CAMARGO CORREA
BRA
52.000
65
33 TECHINT ARGENTINA
ARG
51.191
12 493
34 SUPERMERCADOS PERUANOS
PER
16.654
2.291
427
34 PROSEGUR
35 GRUPO INDUSTRIAL LALA
MÉX
33.244
2.244
162
35 LATAM AIRLINES GROUP
36 SUKARNE
MÉX
10.886
2.119
226
36 ARCA CONTINENTAL
37 VIAVAREJO
BRA
66.654
2.055
78
38 HOME DEPOT MÉXICO (1)
MÉX
14.500
2.000
215
BRA
50.764
CH/BR
50.413
38
MÉX
49.302
99
37 WALMART CHILE
CHI
49.063
80
38 GRUPO SANBORNS
MÉX
48.125
182
39 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO
MÉX
46.600
165
40 GRUPO NUTRESA
COL
45.084
195
39 METALSA (1)
MÉX
12.000
2.000
347
40 SAM´S CLUB (3)
MÉX
28.500
1.812
73
41 MABE
MÉX
18.400
1.789
191
41 GERDAU
BRA
45.000
27
42 HIPERMERCADOS LIDER (1)
CHI
43.082
1.769
133
42 MARFRIG
BRA
45.000
81
43 SUPERMERCADOS BH
BRA
14.998
1.728
453
44 SIGMA
MÉX
40.044
1.600
77
43 CEMEX
MÉX
44.110
25
44 GRUPO TELEVISA
MÉX
43.964
87 133
45 AMBEV
BRA
52.738
1.557
24
45 HIPERMERCADOS LIDER (1)
CHI
43.082
46 TELEFÓNICA COLOMBIA
COL
4.984
1.532
482
46 GRUPO CHEDRAUI
MÉX
42.096
95
47 DEACERO (1)
MÉX
7.700
1.500
291
47 ALMACENES ÉXITO
COL
41.771
35 209
48 PAGUE MENOS
BRA
20.000
1.400
380
48 CULTIBA
MÉX
40.405
49 PRIMAX
PER
3.996
1.315
268
49 SIGMA
MÉX
40.044
77
50 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
ECU
10.952
1.302
211
50 PEPSICO DE MÉXICO
MÉX
40.000
123
Agosto | 139
500 | As maiores empresas da América Latina AS MAIORES POR PATRIMÔNIO SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
AS QUE MAIS CAPITALIZARAM PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
RK 2016
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VAR. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015/2014 (%)
PATRIMÔNIO RK LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES) 2016
1 PDVSA
VEN 100.565,0
2
1 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
161,6
7.472,8
108
2 PETROBRAS
BRA
71.467,3
1
2 CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BRA
113,7
24,7
500
3 VALE
BRA
36.798,3
8
3 WALMART CHILE
CHI
105,6
2.670,2
80
4 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
19.237,2
31
4 CELPA
BRA
91,0
517,6
430
5 AMBEV
BRA
13.560,0
24
5 RECOPE
C.RI
68,4
1.064,1
224
6 ECOPETROL
COL
13.490,8
18
6 EXXONMOBIL (3)
COL
58,9
249,8
280
7 TENARIS ARGENTINA
ARG
12.087,0
57
7 DRUMMOND
COL
55,0
2.502,9
379
8 ELETROBRÁS
BRA
11.809,3
42
8 NIDERA SEMENTES BRASIL
BRA
52,7
199,2
242
MÉX 10.493,9
15
ECU
44,5
5.658,7
40
10 GRUPO MÉXICO
9 FEMSA
MÉX 10.298,2
52
10 PAGUE MENOS
BRA
43,4
247,7
380
11 GRUPO VOTORANTIM
BRA
10.099,6
46
11 CPFL-COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
BRA
40,0
379,4
202
12 CODELCO
CHI
9.732,8
30
12 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER
35,1
489,4
169
9 PETROECUADOR
13 EMPRESAS COPEC
CHI
9.333,7
14
13 LAN PERÚ (28)
PER
32,7
14,7
464
14 YPF
ARG
9.265,8
28
14 VOLARIS
MÉX
30,4
394,5
475
15 GERDAU
BRA
8.889,8
27
16 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
8.775,3
6
17 PETROBRAS DISTRIBUIDORA
BRA
8.765,0
7
18 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
8.755,9
200
15 ENAP
CHI
28,4
700,7
60
16 SIEMENS MEXICO
MÉX
22,9
150,6
451
17 IOCHPE-MAXION
BRA
17,3
604,2
264
18 ELEMENTIA
MÉX
16,8
913,6
491 134
19 ENERSIS
CHI
8.495,8
58
19 VOLKSWAGEN BRASIL
BRA
15,3
579,0
20 CEMEX
MÉX
8.294,5
25
20 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
15,0
19.237,2
31
21 EMP. CMPC
CHI
7.902,0
92
21 CIELO
BRA
14,1
1.829,4
144
22 JBS
BRA
7.774,1
5
23 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
7.512,2
16
24 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
7.472,8
25 GRUPO ARGOS
COL
22 EMPRESAS BANMÉDICA
CHI
13,7
367,0
275
23 AVIANCA-TACA
COL
12,8
1.372,6
101
108
24 PDVSA
VEN
12,0 100.565,0
7.122,4
121
25 EMBRAER
BRA
10,1
26 YPF
ARG
9,0
9.265,8
28
27 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
8,3
8.755,9
200
26 ARAUCO
CHI
6.646,4
84
27 AMÉRICA MÓVIL
MÉX
6.490,8
4
4.099,3
2 72
28 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX
6.340,7
75
28 NEMAK
MÉX
7,4
1.561,9
113
29 COCA-COLA FEMSA
MÉX
6.055,5
47
29 PAN AMERICAN ENERGY
ARG
6,5
4.565,4
214
30 GRUPO EPM
COL
5.854,2
103
30 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
ECU
5,8
1.275,9
212
31 PETROECUADOR
ECU
5.658,7
40
31 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
5,6
4.116,0
249
32 CENCOSUD
CHI
5.599,5
19
32 GRUPO COPPEL
MÉX
5,2
2.737,0
64
33 GRUPO BAL
MÉX
5.523,7
50
33 DAIMLER MÉXICO
MÉX
5,0
446,0
306 305
34 FALABELLA CHILE
CHI
5.255,9
32
35 GRUPO ICE
C.RI
5.079,8
204
36 GRUPO TELEVISA
MÉX
5.051,6
37 TERNIUM
ARG
38 TIM BRASIL
BRA
34 SQM
CHI
4,0
2.333,3
35 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
ARG
3,1
213,8
256
87
36 FRESNILLO PLC
MÉX
3,0
1.483,4
357
4.803,0
53
37 CARBONES DEL CERREJON
COL
2,8
1.260,6
483
4.750,7
93
38 SUKARNE
MÉX
2,8
640,3
226
39 GRUPO ARCELOR MITTAL
BRA
4.738,4
62
40 PAN AMERICAN ENERGY
ARG
4.565,4
214
39 COLBÚN
CHI
2,6
3.453,9
388
40 E.CL (EDELNOR)
CHI
2,3
1.724,3
446 132
41 MINERA CERRO VERDE
PER
4.498,0
452
41 PETROPERÚ
PER
2,3
942,0
42 QUIÑENCO
CHI
4.260,2
148
42 GRUPO MÉXICO
MÉX
2,3
10.298,2
52
43 MINERA VALPARAÍSO
CHI
4.143,0
368
43 KENWORTH MEXICANA
MÉX
1,6
569,5
336
44 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
1,4
2.150,4
104
45 MINERA CERRO VERDE
PER
0,7
4.498,0
452 488
44 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
4.116,0
249
45 EMBRAER
BRA
4.099,3
72
46 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
4.096,1
82
47 COPEL
BRA
3.996,8
112
47 ITAIPÚ BINACIONAL
48 UTE
URU
3.970,9
385
48 GRUPO AEROMÉXICO
49 SABESP
BRA
3.848,3
139
50 BRF FOODS
BRA
3.792,3
43
140 | AméricaEconomia
46 CBA
BRA
0,5
1.670,5
BRA/PAR
0,0
100,0
124
MÉX
-0,3
622,6
172
49 CAP
CHI
-0,6
1.846,1
352
50 GRUPO ICE
C.RI
-1,2
5.079,8
204
AS QUE MAIS DESCAPITALIZARAM SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VAR. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015/2014 (%)
AS MAIORES POR ATIVO
PATRIMÔNIO RK LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES) 2016
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
ATIVO TOTAL RK EM 2015 2016 (US$ MILHÕES)
1 GOL
BRA
-561,2
-1.275,6
168
1 PETROBRAS
BRA 252.541,9
1
2 COSAN
BRA
-199,6
-4.616,6
22
2 PDVSA
VEN 227.674,0
2
3 MINERVA
BRA
-160,4
-107,8
176
3 PEMEX
MÉX 113.694,5
3
4 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA
-128,9
-463,8
286
4 VALE
BRA
96.947,3
8
5 EMPRESAS ICA
MÉX
-116,1
-177,0
265
5 AMÉRICA MÓVIL
MÉX 74.949,9
4
6 BIOSEV
BRA
-104,8
-18,5
298
6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX 74.657,7
16
7 TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
-93,8
40,7
70
7 QUIÑENCO
CHI
50.753,4
148
8 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
-86,6
100,7
13
8 ELETROBRÁS
BRA
41.984,5
42
9 PARANAPANEMA
BRA
-78,4
96,7
346
9 ECOPETROL
COL
38.271,3
18
10 MARFRIG
BRA
-75,2
180,5
81
10 JBS
BRA
34.159,0
5
11 BRASKEM
BRA
-74,8
567,5
23
11 CODELCO
CHI
33.443,8
30
12 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
-70,2
730,8
17
12 CEMEX
MÉX 31.348,3
25
13 BRAZIL PHARMA
BRA
-65,8
152,7
499
13 TECHINT ARGENTINA
ARG
29.928,0
12
14 ANCAP
URU
-59,3
170,7
186
14 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
28.528,8
31
15 HERINGER FERTILIZANTES
BRA
-58,3
69,0
293
15 YPF
ARG
27.967,7
28
16 CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
-57,2
59,9
439
16 TELEMAR-OI
BRA
27.218,5
55
17 ECOPETROL
COL
-53,1
13.490,8
18
17 AMBEV
BRA
25.299,8
24
18 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
-49,4
675,7
316
18 FEMSA
MÉX 23.663,5
15
19 AMÉRICA MÓVIL
MÉX
-48,0
6.490,8
4
19 GRUPO VOTORANTIM
BRA
23.090,4
46
20 DUPONT BRASIL
BRA
-44,3
478,0
471
20 GRUPO MODELO
MÉX 22.909,2
126
21 TELEMAR-OI
BRA
-44,0
3.707,8
55
21 GRUPO MÉXICO
MÉX 22.301,7
52
22 ELETROBRÁS
BRA
-43,9
11.809,3
42
22 ENERSIS
CHI
21.780,6
58
23 KLABIN
BRA
-42,8
1.501,6
330
23 EMPRESAS COPEC
CHI
19.881,3
14
24 BAVARIA
COL
-39,8
1.527,2
248
24 GERDAU
BRA
19.665,8
27
25 USIMINAS
BRA
-39,5
3.762,0
155
25 CLARO TELECOM
BRA
19.124,7
39
26 PETROBRAS
BRA
-37,8
71.467,3
1
CH/BR 18.051,2
38
27 ARCOS DORADOS
ARG
-37,3
286,9
150
27 GRUPO BAL
MÉX 18.010,8
50
CH/BR
-35,4
2.848,6
38
28 COSAN
BRA
17.820,9
22
29 BRF FOODS
BRA
-34,6
3.792,3
43
29 FALABELLA CHILE
CHI
17.773,7
32
30 FIBRIA
BRA
-34,0
3.577,8
159
30 BRASKEM
BRA
16.822,7
23
31 MAGAZINE LUIZA
BRA
-33,8
185,8
189
31 GRUPO TELEVISA
MÉX 16.272,0
87
32 B2W-CIA. GLOBAL DO VAREJO
BRA
-33,8
759,2
188
32 ALMACENES ÉXITO
COL
16.167,3
35
33 ELEKTRO
BRA
-33,4
550,6
337
33 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX 15.558,7
108
34 OLÍMPICA
COL
-32,8
356,3
353
34 GRUPO ALFA
MÉX 15.418,2
21
35 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
-32,7
905,7
153
35 TENARIS ARGENTINA
ARG
15.361,9
57
36 INVEPAR
BRA
-32,7
973,8
335
36 EMP. CMPC
CHI
14.728,3
92
37 VALE
BRA
-32,5
36.798,3
8
37 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX 14.663,5
6
38 ENAMI
CHI
-32,4
316,7
418
38 CENCOSUD
CHI
14.254,4
19
39 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX 14.080,7
75
40 GRUPO SALINAS
MÉX 13.810,8
83
BRA/PAR
13.809,2
124
28 LATAM AIRLINES GROUP
26 LATAM AIRLINES GROUP
39 ELETRONORTE
BRA
-31,8
3.359,6
325
40 ALMACENES ÉXITO
COL
-31,6
2.342,6
35
41 NATURA
BRA
-31,0
288,5
227
41 ITAIPÚ BINACIONAL
42 ELECTROLUX DO BRASIL
BRA
-30,8
276,5
361
42 ARAUCO
CHI
13.806,9
84
43 ALPARGATAS
BRA
-30,6
516,1
438
43 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
13.649,2
104
44 COPERSUCAR
BRA
-30,4
138,8
68
44 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
13.327,2
11
45 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
BRA
-30,1
652,9
192
45 GRUPO EPM
COL
13.056,9
103 121
46 ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX
-30,0
986,0
208
46 GRUPO ARGOS
COL
12.998,7
47 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
-30,0
2.482,5
449
47 EMBRAER
BRA
12.784,2
72
48 SOTREQ
BRA
-29,8
176,4
373
48 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
12.395,7
200
49 CBMM
BRA
-29,5
467,9
370
49 COCA-COLA FEMSA
MÉX 12.154,5
47
50 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL
BRA
-29,3
2.033,9
157
50 GRUPO BIMBO
MÉX 11.540,8
26
Agosto | 141
500 | As maiores empresas da América Latina AS QUE MAIS AUMENTARAM SEUS ATIVOS TOTAIS SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VAR. ATIVO LÍQUIDO 2015/2014 (%)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
1 ALMACENES ÉXITO
COL
232,3
16.167,3
RK 2016
35
AS QUE MAIS DIMINUÍRAM SEUS ATIVOS TOTAIS SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
1 CHEVRON PETROLEUM (3) 2 NEXTEL BRASIL
COL BRA
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
RK 2016
-79,0 -61,3
427,7 1.293,8
439 494
VAR. ATIVO LÍQUIDO 2015/2014 (%)
2 GRUPO BAL
MÉX
95,8
18.010,8
50
3 DRUMMOND
COL
65,4
3.583,6
379
3 GRUPO COPPEL
MÉX
-58,4
2.223,3
64
4 RECOPE
C.RI
43,1
1.578,6
224
4 OXITENO
BRA
-37,6
858,3
443
5 ENAMI
CHI
-36,5
703,2
418
6 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
-36,4
3.102,1
17
452
7 ECOPETROL
COL
-35,9
38.271,3
18
108
8 ULTRAGAZ
BRA
-35,1
420,6
393
5 BAVARIA
COL
41,0
5.112,4
248
6 ARCA CONTINENTAL
MÉX
39,1
7.569,5
99
7 MINERA CERRO VERDE
PER
36,0
7.852,0
8 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
35,3
15.558,7
MÉX
31,5
882,2
475
9 GVT HOLDING
BRA
-33,9
3.164,1
328
10 BIO PAPPEL
MÉX
24,7
1.601,5
490
10 BRAZIL PHARMA
BRA
-32,5
654,6
499
11 EMBRAER
BRA
24,2
12.784,2
72
11 ELECTROLUX DO BRASIL
BRA
-32,0
895,8
361
12 USIMINAS
BRA
-31,4
7.787,9
155
9 VOLARIS
12 WALMART CHILE
CHI
24,1
5.011,8
80
13 CIELO
BRA
21,0
8.410,6
144
13 TELEMAR-OI
BRA
-28,8
27.218,5
55
14 CYRELA REALTY
BRA
-28,5
3.571,4
414
14 COPERSUCAR
BRA
20,2
2.684,9
68
15 EMPRESAS BANMÉDICA
CHI
18,3
1.458,5
275
15 ALL AMÉRICA LATINA
BRA
-27,5
4.241,2
433
16 PERNAMBUCANAS
BRA
-26,9
1.371,9
411
16 CARBONES DEL CERREJON
COL
17,8
1.948,2
483
17 PAN AMERICAN ENERGY
ARG
15,9
9.738,4
214
18 YPF
ARG
14,6
27.967,7
28
19 PAGUE MENOS
BRA
14,5
826,2
380
19 GRUPO MARTINS
BRA
-25,6
399,6
398
20 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
13,8
2.408,6
316
20 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
BRA
-25,3
3.072,2
192
21 ENERGISA
BRA
-25,0
5.191,0
138
22 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX
-24,9
815,1
281
21 CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)
CHI
13,1
10.905,2
435
22 PETROECUADOR
ECU
12,3
9.661,6
40
17 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
-26,3
13.649,2
104
18 REDE ENERGIA
BRA
-26,1
3.313,0
246
23 JBS
BRA
11,9
34.159,0
5
23 CODENSA
COL
-24,8
1.460,1
442
24 COLBÚN
CHI
11,6
7.133,3
388
24 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL
BRA
-24,3
3.972,2
157
25 GRUPO AEROMÉXICO
MÉX
11,5
2.883,8
172
25 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
-24,3
4.194,5
449
26 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
10,6
12.395,7
200
26 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
-24,2
8.030,2
153
27 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
9,7
4.749,0
249
27 HERINGER FERTILIZANTES
BRA
-24,1
935,2
293
28 CEDAE
BRA
-23,2
3.734,6
447
28 DUPONT BRASIL
BRA
9,6
1.650,2
471
29 E.CL (EDELNOR)
CHI
9,6
3.255,4
446
29 GERDAU AÇOS LONGOS
BRA
-23,1
4.636,9
220
30 DURATEX
BRA
-22,8
2.527,3
455
31 INTERCEMENT BRASIL–EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO
BRA
-22,5
2.524,9
311
COL
-22,4
1.953,0
423
30 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
9,4
6.070,0
198
31 CARGILL BRASIL
BRA
9,1
3.718,9
44
32 BAYER BRASIL
BRA
8,9
3.391,4
174
32 CENCOSUD COLOMBIA
33 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA
CHI
7,9
5.585,2
234
33 VIAVAREJO
BRA
-22,4
4.624,8
78
34 ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
7,7
5.887,6
61
34 ALPARGATAS
BRA
-22,2
1.055,9
438
35 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER
7,6
1.286,6
169
35 ELETROBRÁS
BRA
-22,0
41.984,5
42
36 CBA
BRA
7,2
2.010,1
488
36 MARFRIG
BRA
-21,9
5.868,2
81
37 LAN PERÚ (28)
PER
6,8
255,6
464
37 COSAN
BRA
-21,9
17.820,9
22
38 CMPC CELULOSA
CHI
6,6
5.476,3
326
38 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA
ARG
-21,7
2.239,0
309
39 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
6,5
2.709,9
323
39 GOL
BRA
-21,7
2.909,0
168
40 AES GENER
CHI
6,1
7.265,8
233
40 ARCOS DORADOS
ARG
-21,6
1.407,0
150
41 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA
5,7
7.693,9
286
41 MASISA
CHI
-21,6
1.905,5
477
42 EMPRESAS ICA
MÉX
-21,6
6.260,5
265
42 EDP-ENERGIAS DO BRASIL
BRA
5,4
5.165,8
158
43 GRUPO MÉXICO
MÉX
5,0
22.301,7
52
43 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
-21,3
13.327,2
11
44 ALKOSTO
COL
-21,3
869,3
390
44 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
4,9
28.528,8
31
45 MINERA VALPARAÍSO
CHI
4,8
10.596,3
368
45 ANCAP
URU
-21,1
1.816,3
186
46 MAN LATIN AMERICA
BRA
-21,0
1.674,9
489
2.750,6
485
46 UTE
URU
4,6
6.877,2
385
47 NEMAK
MÉX
4,1
4.163,4
113
47 EMGESA
COL
-21,0
48 GRUPO GIGANTE
MÉX
3,6
2.335,4
343
48 PEMEX
MÉX
-20,9 113.694,5
49 CPFL - COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ BRA
3,2
3.132,0
202
49 ARTERIS - EX OHL BRASIL
BRA
-20,8
2.828,5
467
50 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
3,1
1.709,3
212
50 MRV
BRA
-20,6
3.196,2
382
142 | AméricaEconomia
ECU
3
MARGEM EBITDA SUB RK 2016
EMPRESA
1 UTE 2 ITAIPÚ BINACIONAL 3 BAVARIA
PAÍS
MARGEM RK EBITDA EM 2016 2015 (%)
URU
73,0
BRA/PAR
65,8
124
COL
61,3
248 200
385
4 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
59,5
5 CBMM
BRA
58,1
370
6 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
57,8
272
7 ISA
COL
54,5
319
8 FIBRIA
BRA
53,7
159
9 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL
52,4
472
10 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
50,7
434
11 TRACTEBEL
BRA
47,7
283
12 CIELO
BRA
47,1
144
13 AMBEV
BRA
46,8
24
14 MINERA VALPARAÍSO
CHI
44,8
368
15 COLBÚN
CHI
44,4
388
16 KLABIN
BRA
43,8
330
17 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
43,6
153
18 GRUPO MÉXICO
MÉX
43,1
52
19 CCR RODOVIAS
BRA
41,9
207
20 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
BRA
41,4
104
21 IDEAL
MÉX
40,6
476
22 PAN AMERICAN ENERGY
ARG
38,8
214
23 TIM BRASIL
BRA
38,5
93
24 GRUPO TELEVISA
MÉX
37,9
87
25 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)
COL
37,8
129
26 BIOSEV
BRA
37,6
298
27 MINERA CERRO VERDE
PER
37,2
452
28 SQM
CHI
36,6
305
29 CLARO ECUADOR
ECU
36,4
329
30 SABESP
BRA
35,2
139
31 CLARO ARGENTINA
ARG
35,1
221
32 MINERA YANACOCHA
PER
35,0
470
33 ENDESA
CHI
34,5
232
34 ENERSIS
CHI
33,6
58
35 CODENSA
COL
33,6
442
36 ARTERIS-EX OHL BRASIL
BRA
32,9
467
37 GRUPO CLARÍN
ARG
32,0
236
38 AES GENER
CHI
30,9
233
39 FRESNILLO PLC
MÉX
30,0
357
40 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
29,9
31
41 AMÉRICA MÓVIL
MÉX
29,9
4
42 CLARO TELECOM
BRA
29,4
39
43 EDP-ENERGIAS DO BRASIL
BRA
28,6
158
44 TELEMAR-OI
BRA
28,5
55
45 INVEPAR
BRA
28,3
335
46 YPF
ARG
28,1
28
47 RAIZEN ENERGIA
BRA
27,8
146
48 E.CL (EDELNOR)
CHI
27,3
446
49 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX
27,3
277
50 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
27,0
316
Agosto | 143
500 | As maiores empresas da América Latina RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO
RETORNO SOBRE VENDAS SUB RK 2016
EMPRESA
1 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ 2 ITAIPÚ BINACIONAL
PAÍS
LUCRO SOBRE RK VENDAS EM 2016 2015 (%)
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
ROE EM 2015 (%)
BRA/PAR
2.035,9
124
622,8
469
PAN
55,8
200
1 ITAIPÚ BINACIONAL
BRA/PAR
55,3
124
2 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO
MÉX
RK 2016
3 CBA
BRA
41,7
488
3 TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
453,9
70
4 SOUZA CRUZ (1)
BRA
39,6
235
4 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
282,7
13
5 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
37,3
198
6 OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
35,6
54
5 BRASKEM
BRA
155,3
23
6 CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
119,5
439
7 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
34,7
272
7 CBMM
BRA
89,1
370
8 CIELO
BRA
31,6
144
8 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX
64,3
277
9 BAVARIA
COL
30,9
248
BRA
30,1
370
10 CBMM
9 UCP BACKUS & JOHNSTON 10 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
PER
60,6
434
BRA
54,6
272
11 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
29,9
434
11 CIELO
BRA
53,9
144
12 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL
29,6
472
12 NATURA
BRA
49,9
227
13 CLARO ARGENTINA
ARG
28,1
221
13 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
47,5
17
14 EMGESA
COL
27,1
485
14 SIGMA
MÉX
45,7
77
15 AMBEV
BRA
26,6
24
16 ENDESA
CHI
25,5
232
15 BAVARIA
COL
41,1
248
16 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
ARG
39,4
256
17 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
25,2
323
17 PARANAPANEMA
BRA
39,1
346
18 TRACTEBEL
BRA
23,0
283
18 SIEMENS MEXICO
MÉX
38,4
451
19 ANTOFAGASTA PLC
CHI
20,7
136
19 SODIMAC
CHI
37,7
163
20 ENERSIS
CHI
19,8
58
20 VOLARIS
MÉX
36,1
475 464
21 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
BRA
19,1
97
22 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
16,7
249
23 ESCONDIDA
CHI
16,6
59
21 LAN PERÚ (28)
PER
34,5
22 AMÉRICA MÓVIL
MÉX
31,2
4
23 ENTEL PCS
CHI
30,7
282
24 MINERA SPENCE
CHI
16,1
432
24 CELPA
BRA
28,2
430
25 COLBÚN
CHI
15,6
388
25 CEG
BRA
26,5
478 236
26 CHILECTRA
CHI
15,1
296
26 GRUPO CLARÍN
ARG
26,1
27 OXITENO
BRA
14,2
443
27 AMBEV
BRA
25,7
24
28 CODENSA
COL
14,0
442
28 LOJAS RENNER
BRA
25,0
303
29 VOLARIS
MÉX
13,6
475
29 CBA
BRA
25,0
488
30 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX
13,5
277
30 EMGESA
COL
24,9
485 312
31 ISA
COL
13,3
319
31 PATAGONIA
ARG
24,4
32 UTE
URU
13,1
385
32 ENAP
CHI
24,3
60
33 TELEFÓNICA MOVIL CHILE
CHI
13,1
381
33 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
BRA
23,5
97
34 M. DIAS BRANCO
BRA
13,1
392
34 EQUATORIAL
BRA
23,2
251
35 EDP-ENERGIAS DO BRASIL
BRA
12,5
158
35 CCR RODOVIAS
BRA
23,1
207
36 GRUPO MÉXICO
MÉX
12,4
52
36 BRF FOODS
BRA
23,0
43
37 TRANSPETRO
BRA
12,4
213
37 TRACTEBEL
BRA
22,6
283
38 CELPA
BRA
12,4
430
39 GRUPO TELEVISA
MÉX
12,4
87
38 COAMO
BRA
22,3
156
39 CODENSA
COL
22,3
442
40 SQM
CHI
12,3
305
40 CPFL-COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
BRA
22,0
202
41 AES GENER
CHI
12,2
233
41 COMGAS
BRA
22,0
279
42 TIM BRASIL
BRA
12,1
93
43 WEG
BRA
11,8
170
44 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO
MÉX
11,8
460
45 CEMIG
BRA
11,7
66
46 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX
11,5
75
47 MRV
BRA
11,5
382
42 EDP-ENERGIAS DO BRASIL
BRA
21,8
158
43 LOCALIZA
BRA
20,7
458
44 BAYER BRASIL
BRA
20,2
174
45 TELECOM
ARG
19,8
145
46 TRANSPETRO
BRA
19,5
213
47 WEG
BRA
19,2
170
48 EQUATORIAL
BRA
11,3
251
48 CEMIG
BRA
19,2
66
49 ENTEL PCS
CHI
11,3
282
49 WALMART CHILE
CHI
19,1
80
50 GRUPO EPM
COL
10,7
103
50 ULTRAPAR
BRA
18,9
9
144 | AméricaEconomia
RETORNO SOBRE ATIVOS SUB RK 2016
RETORNO SOBRE EMPREGADOS SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
ROA EM 2015 (%)
RK 2016
1 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO
MÉX
44,0
469
1 ITAIPÚ BINACIONAL
2 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
30,6
434
3 CBMM
BRA
21,3
4 CBA
BRA
5 OXITENO
BRA
6 CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
7 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
8 VOLARIS
MÉX
9 CODELCO DIV. R. TOMIC
EMPRESA
PAÍS
LUCRO SOBRE RK EMPREGADO 2016 2015
BRA/PAR
672,1
124
2 CHILECTRA
CHI
387,9
296
370
3 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
318,8
323
20,8
488
4 ESCONDIDA
CHI
242,1
59
18,9
443
5 ENDESA
CHI
237,9
232
16,7
439
6 COLBÚN
CHI
212,2
388
16,7
272
7 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
192,6
198
16,1
475
8 AES GENER
CHI
189,9
233
CHI
15,1
323
9 CLARO ARGENTINA
ARG
175,9
221
CHI
15,1
198
10 MINERA SPENCE
CHI
170,0
432
BRA/PAR
14,7
124
11 CODENSA
COL
155,6
442
12 ULTRAGAZ
BRA
14,3
393
12 PETROECUADOR
ECU
154,9
40
13 AMBEV
BRA
13,8
24
13 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
137,1
200
10 CODELCO DIV. EL TENIENTE 11 ITAIPÚ BINACIONAL
14 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
BRA
13,8
97
14 BAVARIA
COL
125,6
248
15 ENTEL PCS
CHI
13,6
282
15 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO
MÉX
121,0
460
16 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX
12,7
277
16 ANTOFAGASTA PLC
CHI
117,9
136
17 CHILECTRA
CHI
12,3
296
17 BRASKEM
BRA
110,1
23
18 BAVARIA
COL
12,3
248
18 ENERSIS
CHI
106,7
58
19 M. DIAS BRANCO
BRA
11,8
392
19 QUIÑENCO
CHI
103,4
148 446
20 CIELO
BRA
11,7
144
20 E.CL (EDELNOR)
CHI
103,1
21 SODIMAC
CHI
11,6
163
21 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
99,4
13
22 GRUPO INDUSTRIAL LALA
MÉX
11,3
162
22 OXITENO
BRA
89,9
443
23 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
11,2
17
23 CEMIG
BRA
88,9
66
24 CODENSA
COL
11,0
442
24 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
85,7
434
25 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
11,0
200
25 ENTEL PCS
CHI
83,3
282
26 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
ARG
10,9
256
26 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL
BRA
83,2
157
27 CEG
BRA
10,7
478
27 ENAP
CHI
77,1
60
28 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
10,4
6
28 COLLAHUASI
CHI
77,1
254
29 WALMART CHILE
CHI
10,2
80
29 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
68,6
249
30 EMGESA
COL
10,0
485
30 ISA
COL
67,3
319
31 COAMO
BRA
10,0
156
31 AMBEV
BRA
66,1
24
32 OFFICE DEPOT DE MEXICO
MÉX
9,9
416
32 CODELCO DIV. ANDINA
CHI
66,1
473
33 LOJAS RENNER
BRA
9,9
303
33 PDVSA
VEN
60,1
2
34 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
ECU
9,9
212
34 PETROPERÚ
PER
59,4
132
35 TRACTEBEL
BRA
9,8
283
35 TELECOM
ARG
49,2
145
36 INDUSTRIAS BACHOCO
MÉX
9,4
175
36 MINERA VALPARAÍSO
CHI
47,9
368
37 SIEMENS MEXICO
MÉX
9,1
451
37 GRUPO EPM
COL
46,4
103
38 TRANSPETRO
BRA
9,0
213
38 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER
45,6
169
39 TELEFÓNICA MOVIL CHILE
CHI
8,9
381
39 CMPC CELULOSA
CHI
45,0
326
40 TELECOM
ARG
8,8
145
40 SQM
CHI
44,3
305
41 PATAGONIA
ARG
8,5
312
41 VOLARIS
MÉX
43,1
475
42 WEG
BRA
8,1
170
42 COPEL
BRA
38,9
112
43 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
8,0
82
43 TELEFÓNICA MOVIL CHILE
CHI
38,6
381
44 COMGAS
BRA
7,9
279
44 CGE DISTRIBUCIÓN
CHI
38,1
387
45 COELCE
BRA
7,9
437
45 KENWORTH MEXICANA
MÉX
37,9
336
46 PETROECUADOR
ECU
7,8
40
46 BAYER BRASIL
BRA
37,2
174
47 BRF FOODS
BRA
7,7
43
47 SABESP
BRA
35,8
139
48 GRUPO CLARÍN
ARG
7,6
236
48 GRUPO MÉXICO
MÉX
34,2
52
49 SIGMA
MÉX
7,6
77
49 COAMO
BRA
32,6
156
50 CELPA
BRA
7,6
430
50 TRANSPETRO
BRA
31,8
213
Agosto | 145
500 | As maiores empresas da América Latina AS EMPRESAS ESTATAIS SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO LÍQUIDO ATIVO TOTAL VENDAS EM 2015 EM 2015 EM 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
TIPO DE EMPRESA
RK 2016
1 PETROBRAS
BRA Petróleo/Gás
90.238,8
-9.773,6
252.541,9
71.467,3
Multilatina estatal
1
2 PDVSA
VEN Petróleo/Gás
88.554,0*
8.453,0
227.674,0
100.565,0
Multilatina estatal
2
3 PEMEX
MÉX Petróleo/Gás
67.427,4
-25.004,7
113.694,5
-65.918,1
Nacional estatal
3
4 PETROBRAS DISTRIBUIDORA
BRA Petróleo/Gás
27.292,9
-325,7
8.765,0
8.765,0
Multilatina estatal
7
5 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX Energia Elétrica
17.739,8
-6.852,7
74.657,7
7.512,2
Nacional estatal
16
6 ECOPETROL
COL Petróleo/Gás
16.208,6
-1.240,8
38.271,3
13.490,8
Nacional estatal
18
7 CODELCO
CHI Mineração
11.693,5
-2.327,8
33.443,8
9.732,8
Nacional estatal
30
8 PETROECUADOR
ECU Petróleo/Gás
9.284,0
752,0
9.661,6
5.658,7
Nacional estatal
40
9 ELETROBRAS
BRA Energia Elétrica
9.143,1
-4.051,7
41.984,5
11.809,3
Multilatina estatal
42
10 ENAP
CHI Petróleo/Gás
6.351,0
170,5
5.453,6
700,7
Nacional estatal
60
11 CEMIG
BRA Energia Elétrica
5.973,7
699,0
11.469,3
3.645,9
Nacional estatal
66
12 YPFB (2)
BOL Petróleo/Gás
5.883,4
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
69
13 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1)
BRA Logística
5.113,9
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
85
14 GRUPO EPM
COL Multissetor
4.333,0
465,6
13.056,9
5.854,2
Multilatina estatal
103
15 COPEL
BRA Energia Elétrica
4.132,1
334,6
8.121,6
3.996,8
Nacional estatal
112
16 ENERGÍA ARGENTINA (1)
ARG Energia Elétrica
3.911,4
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
118
17 ITAIPÚ BINACIONAL
BRA/PAR
Energia Elétrica
3.680,8
2.035,9
13.809,2
100,0
Nacional estatal
124
18 PETROPERÚ
PER Petróleo/Gás
3.501,7
147,8
2.763,5
942,0
Nacional estatal
132
19 SABESP
BRA Saneamento
3.285,8
150,5
9.456,7
3.848,3
Nacional estatal
139
20 CEMIG DISTRIBUIÇÃO
BRA Energia Elétrica
3.172,2
103,9
4.146,5
690,4
Nacional estatal
143
21 SEGURO SOCIAL DE Saúde-ESSaúde
PER Saúde
2.703,8
29,4
3.345,0
2.756,5
Nacional estatal
173
22 ANCAP
URU Petróleo/Gás
2.536,9
-198,0
1.816,3
170,7
Nacional estatal
186
23 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI Mineração
2.453,1
915,0
6.070,0
N.D.
Nacional estatal
198
24 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN Portos/Aeroportos
2.441,0
1.360,8
12.395,7
8.755,9
Nacional estatal
200
25 GRUPO ICE
C.RI Energia Elétrica
2.403,9
-20,7
10.019,2
5.079,8
Nacional estatal
204
26 TRANSPETRO
BRA Navegação
2.331,1
289,8
3.208,4
1.488,3
Multilatina estatal
213
27 RECOPE
C.RI Petróleo/Gás
2.245,8
-10,9
1.578,6
1.064,1
Nacional estatal
224
28 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA
CHI Mineração
2.156,6
183,9
5.585,2
N.D.
Nacional estatal
234
29 CELESC
BRA Energia Elétrica
1.926,0
36,7
2.241,4
624,2
Nacional estatal
263
30 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA Energia Elétrica
1.889,3
655,9
3.936,1
1.202,2
Nacional estatal
272
31 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES
MÉX Portos/Aeroportos
1.841,0
-34,0
815,1
466,3
Nacional estatal
281
32 FURNAS
BRA Energia Elétrica
1.799,6
-19,7
6.991,8
2.866,2
Nacional estatal
289
33 CODELCO DIV. MIN. HALES
CHI Mineração
1.653,0
108,8
4.201,1
N.D.
Nacional estatal
317
34 ISA
COL Energia Elétrica
1.640,0
218,3
8.747,6
3.545,1
Multilatina estatal
319
35 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI Mineração
1.630,5
410,3
2.709,9
N.D.
Nacional estatal
323
36 ELETRONORTE
BRA Energia Elétrica
1.620,8
28,5
6.869,0
3.359,6
Nacional estatal
325
37 CAPUFE (1)
MÉX Transporte rodoviário
1.355,7
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
377
38 UTE
URU Energia Elétrica
1.327,3
174,4
6.877,2
3.970,9
Nacional estatal
385
39 ENAMI
CHI Mineração
1.209,9
-53,0
703,2
316,7
Nacional estatal
418
40 CEDAE
BRA Saneamento
1.138,3
69,8
3.734,6
1.597,3
Nacional estatal
447
41 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA Energia Elétrica
1.133,4
-133,5
4.194,5
2.482,5
Nacional estatal
449
42 COPASA
BRA Saúde
1.075,8
-3,3
3.066,7
1.584,3
Nacional estatal
465
43 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL Energia Elétrica
1.064,0
315,5
7.416,6
3.302,5
Multilatina estatal
472
44 CODELCO DIV. ANDINA
CHI Mineração
1.062,3
112,3
4.197,1
N.D.
Nacional estatal
473
45 CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
BRA Energia Elétrica
947,4
-144,3
930,3
24,7
Nacional estatal
500
46 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA
ARG Petróleo/Gás
1.689,4
65,6
2.239,0
995,4
Filial multilatina estrangeira
309
146 | AméricaEconomia
PRIVADAS LOCAIS SUB RK 2016
EMPRESA
PRIVADAS ESTRANGEIRAS PAÍS
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
RK 2016
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
RK 2016
1 AMÉRICA MÓVIL
MÉX 51.694,7
4
1 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX 28.290,3
6
2 JBS
BRA
45.707,3
5
2 NISSAN MÉXICO
MÉX 20.067,2
10
3 VALE
BRA
23.987,7
8
3 TECHINT ARGENTINA
ARG
19.108,0
12
4 ULTRAPAR
BRA
21.225,9
9
4 GENERAL MOTORS MÉXICO
MÉX 15.222,4
20
5 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
19.390,9
11
5 AMBEV
BRA
13.107,8
24
6 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
18.302,4
13
6 CARREFOUR BRASIL
BRA
11.980,4
29
7 EMPRESAS COPEC
CHI
18.109,8
14
7 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
11.302,9
31
8 FEMSA
MÉX 18.013,0
15
8 COCA-COLA BRASIL(1)
BRA
10.805,5
33
9 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
17.230,0
17
9 BUNGE ALIMENTOS
BRA
10.597,6
34
10 CENCOSUD
CHI
15.495,9
19
10 ALMACENES ÉXITO
COL
10.393,4
35
11 GRUPO ALFA
MÉX 14.932,3
21
11 VOLKSWAGEN MÉXICO
MÉX 10.255,0
36
12 COSAN
BRA
13.383,9
22
12 CLARO TELECOM
BRA
9.453,6
39
13 BRASKEM
BRA
13.265,7
23
13 CISCO MEXICO (2)
MÉX
9.178,0
41
14 CEMEX
MÉX 13.050,1
25
14 CARGILL BRASIL
BRA
9.002,5
44
15 GRUPO BIMBO
MÉX 12.671,2
26
15 FIAT AUTOMÓVEIS (1)
BRA
8.877,7
45
16 GERDAU
BRA
12.227,1
27
16 FORD MOTOR COMPANY (1)
MÉX
8.695,3
48
17 YPF
ARG
12.014,7
28
17 CHRYSLER (1)
MÉX
8.531,3
49
18 FALABELLA CHILE
CHI
10.938,2
32
18 WALMART BRASIL
BRA
8.226,9
51
19 COPEC COMBUSTIBLES (1)
CHI
9.941,4
37
19 TERNIUM
ARG
7.877,4
53
CH/BR
9.713,0
38
20 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)
MÉX
7.416,2
56
20 LATAM AIRLINES GROUP 21 BRF FOODS
BRA
9.033,1
43
21 TENARIS ARGENTINA
ARG
7.327,3
57
22 GRUPO VOTORANTIM
BRA
8.843,5
46
22 ENERSIS
CHI
6.580,6
58
23 COCA-COLA FEMSA
MÉX
8.807,9
47
23 ESCONDIDA
CHI
6.575,0
59
24 GRUPO BAL
MÉX
8.496,0
50
24 GRUPO ARCELOR MITTAL
BRA
6.240,1
62
25 GRUPO MÉXICO
MÉX
8.198,6
52
25 TOYOTA BRASIL (1)
BRA
5.900,1
67
26 OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
7.682,4
54
26 SAM´S CLUB (3)
MÉX
5.673,8
73
27 TELEMAR-OI
BRA
7.674,4
55
27 SAMSUNG BRASIL (1)
BRA
5.449,2
76
28 ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
6.323,3
61
28 UNILEVER BRASIL (1)
BRA
5.400,3
79
29 KALUZ (2)
MÉX
6.214,0
63
29 WALMART CHILE
CHI
5.377,7
80
30 GRUPO COPPEL
MÉX
6.193,3
64
30 RENAULT BRASIL (1)
BRA
5.064,1
88
31 GRUPO CAMARGO CORREA
BRA
6.025,6
65
31 MERCEDES BENZ BRASIL (1)
BRA
4.905,5
90
32 COPERSUCAR
BRA
5.887,8
68
32 TIM BRASIL
BRA
4.808,5
93
33 TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
5.822,2
70
33 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL
BRA
4.524,3
96
34 MEXICHEM
MÉX
5.722,1
71
34 TERNIUM MÉXICO
MÉX
4.354,8
102
35 EMBRAER
BRA
5.695,9
72
35 MAGNA INTERNACIONAL
MÉX
4.261,0
106
36 CPFL ENERGÍA
BRA
5.669,0
74
36 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)
MÉX
4.249,7
107
37 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX
5.453,6
75
37 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
4.191,8
108
38 SIGMA
MÉX
5.409,1
77
38 GENERAL MOTORS BRASIL (1)
BRA
4.186,4
109
39 VIAVAREJO
BRA
5.405,8
78
39 FORD BRASIL (1)
BRA
4.182,0
110
40 MARFRIG
BRA
5.300,3
81
40 NESTLÉ
BRA
3.964,3
114
41 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
5.277,6
82
41 CARREFOUR ARGENTINA
ARG
3.943,0
116
42 GRUPO SALINAS
MÉX
5.202,9
83
42 GE BRASIL (1)
BRA
3.844,1
119
43 ARAUCO
CHI
5.146,7
84
43 ELETROPAULO
BRA
3.834,5
120
44 GRUPO CARSO
MÉX
5.100,2
86
44 PEPSICO DE MÉXICO
MÉX
3.687,0
123
45 GRUPO TELEVISA
MÉX
5.090,3
87
45 ADM DO BRASIL (1)
BRA
3.660,9
125
46 LOJAS AMERICANAS
BRA
5.029,4
89
46 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)
MÉX
3.570,8
127 128
47 ALPEK
MÉX
4.832,4
91
47 ANGLO AMERICAN
CHI
3.539,0
48 EMP. CMPC
CHI
4.827,7
92
48 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)
COL
3.526,7
129
49 AMIL
BRA
4.651,1
94
49 HEWLETT PACKARD MEXICO
MÉX
3.516,2
130
50 GRUPO CHEDRAUI
MÉX
4.546,6
95
50 FLEXTRONICS MANUFACTURING
MÉX
3.512,8
131
Agosto | 147
500 | As maiores empresas da América Latina AS 50 MAIORES DO BRASIL RK 2016
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
RK 2016
1 PETROBRAS
Petróleo/Gás
90.238,8
-28,1
-9.773,6
7.122,3
252.541,9
71.467,3
1
2 JBS
Alimentos
45.707,3
1,9
1.301,8
3.611,4
34.159,0
7.774,1
5
3 PETROBRAS DISTRIBUIDORA
Petróleo/Gás
27.292,9
-25,6
-325,7
-331,3
8.765,0
8.765,0
7
4 VALE
Mineração
23.987,7
-27,0
-12.404,2
-4.165,8
96.947,3
36.798,3
8
5 ULTRAPAR
Petróleo/Gás
21.225,9
-15,8
421,8
1.109,1
5.882,2
2.229,0
9
6 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
Varejo
19.390,9
-20,5
70,4
751,9
13.327,2
2.935,8
11
7 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
Petróleo/Gás
18.302,4
-16,3
284,8
724,2
3.786,3
100,7
13
8 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
Bioenergia
17.230,0
-16,9
347,3
706,1
3.102,1
730,8
17
9 COSAN
Bioenergia
13.383,9
-10,1
129,0
1.744,1
17.820,9
-4.616,6
22
10 BRASKEM
Petroquímica
13.265,7
-22,6
881,0
2.571,9
16.822,7
567,5
23
11 AMBEV
Bebidas/Licores
13.107,8
-7,5
3.485,6
6.132,0
25.299,8
13.560,0
24
12 GERDAU
Siderurgia/Metalurgia
12.227,1
-22,8
-1.276,9
-170,5
19.665,8
8.889,8
27
13 CARREFOUR BRASIL
Varejo
11.980,4
-15,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
29
14 TELEFÔNICA BRASIL
Telecomunicações
11.302,9
-13,2
959,6
3.382,6
28.528,8
19.237,2
31
15 COCA-COLA BRASIL(1)
Bebidas/Licores
10.805,5
-3,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
33
16 BUNGE ALIMENTOS
Alimentos
10.597,6
1,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
34
17 CLARO TELECOM
Telecomunicações
9.453,6
83,6
-155,8
2.775,7
19.124,7
1.985,2
39
18 ELETROBRAS
Energia Elétrica
9.143,1
-18,8
-4.051,7
-3.002,5
41.984,5
11.809,3
42
19 BRF FOODS
Alimentos
9.033,1
-16,3
872,9
1.555,7
11.331,3
3.792,3
43
20 CARGILL BRASIL
Agroindústria
9.002,5
-7,5
116,6
N.D.
3.718,9
932,5
44
21 FIAT AUTOMÓVEIS (1)
Automotivo/Autopeças
8.877,7
-7,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
45
22 GRUPO VOTORANTIM
Multissetor
8.843,5
-15,3
107,2
1.962,2
23.090,4
10.099,6
46
23 WALMART BRASIL
Varejo
8.226,9
-25,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
51
24 TELEMAR-OI
Telecomunicações
7.674,4
-27,0
-1.384,5
2.186,7
27.218,5
3.707,8
55
25 GRUPO ARCELOR MITTAL
Siderurgia/Metalurgia
6.240,1
-6,8
528,2
590,5
9.517,4
4.738,4
62
26 GRUPO CAMARGO CORREA
Multissetor
6.025,6
-37,9
N.D.
1.126,4
N.D.
N.D.
65
27 CEMIG
Energia Elétrica
5.973,7
-17,9
699,0
1.390,0
11.469,3
3.645,9
66
28 TOYOTA BRASIL (1)
Automotivo/Autopeças
5.900,1
11,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
67
29 COPERSUCAR
Bioenergia
5.887,8
-31,7
-3,1
167,7
2.684,9
138,8
68
30 EMBRAER
Ind. Aeroespacial
5.695,9
2,5
67,8
610,6
12.784,2
4.099,3
72
31 CPFL ENERGÍA
Energia Elétrica
5.669,0
-12,0
242,7
1.051,8
11.371,8
2.153,1
74
32 SAMSUNG BRASIL (1)
Bens de consumo
5.449,2
-2,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
76
33 VIAVAREJO
Varejo
5.405,8
-35,9
0,8
259,5
4.624,8
1.310,2
78
34 UNILEVER BRASIL (1)
Bens de consumo
5.400,3
-14,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
79
35 MARFRIG
Alimentos
5.300,3
-32,4
-164,4
480,0
5.868,2
180,5
81
36 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1)
Logística
5.113,9
-14,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
85
37 RENAULT BRASIL (1)
Automotivo/Autopeças
5.064,1
3,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
88
38 LOJAS AMERICANAS
Varejo
5.029,4
-16,3
70,2
694,8
5.759,4
488,8
89
39 MERCEDES BENZ BRASIL (1)
Automotivo/Autopeças
4.905,5
-3,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
90
40 TIM BRASIL
Telecomunicações
4.808,5
-33,7
581,1
1.853,4
9.932,9
4.750,7
93
41 AMIL
Saúde
4.651,1
-17,1
-35,0
N.D.
3.172,1
1.801,3
94
42 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL
Agroindústria
4.524,3
-12,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
96
43 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
Mídia
4.501,7
-25,5
860,4
1.062,6
6.253,2
3.656,1
97
44 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL
Siderurgia/Metalurgia
4.301,5
-28,3
352,9
1.782,8
13.649,2
2.150,4
104
45 CASAS BAHIA
Varejo
4.264,8
-34,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
105
46 GENERAL MOTORS BRASIL (1)
Automotivo/Autopeças
4.186,4
-17,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
109
47 FORD BRASIL (1)
Automotivo/Autopeças
4.182,0
5,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
110
48 NEOENERGIA
Energia Elétrica
4.164,9
-8,3
131,2
679,0
7.172,2
2.492,7
111
49 COPEL
Energia Elétrica
4.132,1
-20,2
334,6
725,3
8.121,6
3.996,8
112
50 NESTLÉ
Alimentos
3.964,3
-27,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
114
148 | AméricaEconomia
AS 50 MAIORES DO MÉXICO RK 2016
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
RK 2016
1 PEMEX
Petróleo/Gás
67.427,4
-37,2
-25.004,7
11.891,0
113.694,5
-65.918,1
2 AMÉRICA MÓVIL
Telecomunicações
51.694,7
-10,0
2.026,5
15.446,2
74.949,9
6.490,8
4
28.290,3
-5,3
1.524,8
2.601,1
14.663,5
8.775,3
6
3 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA Varejo
3
4 NISSAN MÉXICO
Automotivo/Autopeças
20.067,2
1,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
10
5 FEMSA
Bebidas/Licores
18.013,0
1,0
1.022,2
2.520,8
23.663,5
10.493,9
15
6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD Energia Elétrica
17.739,8
-21,4
-6.852,7
-2,0
74.657,7
7.512,2
16
7 GENERAL MOTORS MÉXICO
Automotivo/Autopeças
15.222,4
-1,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
20
8 GRUPO ALFA
Multissetor
14.932,3
-3,8
218,4
2.079,3
15.418,2
3.595,3
21
9 CEMEX
Cimento
13.050,1
-5,7
69,4
2.260,1
31.348,3
8.294,5
25
10 GRUPO BIMBO
Alimentos
12.671,2
0,0
299,0
1.224,0
11.540,8
3.408,2
26
11 VOLKSWAGEN MÉXICO
Automotivo/Autopeças
10.255,0
-4,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
36
12 CISCO MEXICO (2)
Software/TI
9.178,0
34,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
41
13 COCA-COLA FEMSA
Bebidas/Licores
8.807,9
-11,7
591,7
1.693,7
12.154,5
6.055,5
47
14 FORD MOTOR COMPANY (1)
Automotivo/Autopeças
8.695,3
-5,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
48
15 CHRYSLER (1)
Automotivo/Autopeças
8.531,3
-0,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
49
16 GRUPO BAL
Multissetor
8.496,0
-7,6
110,6
N.D.
18.010,8
5.523,7
50
17 GRUPO MÉXICO
Mineração
8.198,6
-11,9
1.019,3
3.533,7
22.301,7
10.298,2
52
18 OXXO (FEMSA Comércio)
Varejo
7.682,4
3,5
2.733,9
N.D.
N.D.
N.D.
54
19 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)
Siderurgia/Metalurgia
7.416,2
-8,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
56
20 ORGANIZACIÓN SORIANA
Varejo
6.323,3
-8,3
215,4
431,3
5.887,6
2.897,9
61
21 KALUZ (2)
Multissetor
6.214,0
-0,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
63 64
22 GRUPO COPPEL
Varejo
6.193,3
7,0
N.D.
N.D.
2.223,3
2.737,0
23 TELÉFONOS DE MÉXICO
Telecomunicações
5.822,2
-19,6
184,8
1.375,2
7.648,9
40,7
70
24 MEXICHEM
Petroquímica
5.722,1
2,7
135,5
907,5
8.690,6
2.909,4
71
25 SAM´S CLUB (3)
Varejo
5.673,8
-20,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
73
26 AMERICAS MINING CORPORATION
Mineração
5.453,6
-14,0
629,7
N.D.
14.080,7
6.340,7
75
27 SIGMA
Alimentos
5.409,1
11,8
366,2
793,9
4.809,1
800,9
77
28 EL PUERTO DE LIVERPOOL
Varejo
5.277,6
-4,0
532,5
859,7
6.648,2
4.096,1
82
29 GRUPO SALINAS
Multissetor
5.202,9
-29,4
-433,0
N.D.
13.810,8
3.636,2
83 86
30 GRUPO CARSO
Multissetor
5.100,2
-8,6
358,2
703,7
5.444,8
3.186,0
31 GRUPO TELEVISA
Mídia
5.090,3
-6,2
630,1
1.931,2
16.272,0
5.051,6
87
32 ALPEK
Petroquímica
4.832,4
-17,1
158,9
569,0
4.329,6
1.731,7
91
33 GRUPO CHEDRAUI
Varejo
4.546,6
-5,9
100,6
289,1
2.841,6
1.433,1
95
34 ARCA CONTINENTAL
Bebidas/Licores
4.419,8
5,4
418,9
941,7
7.569,5
2.950,8
99
35 GRUPO ELEKTRA
Multissetor
4.387,9
-12,5
-295,7
447,9
11.483,2
2.987,3
100
36 TERNIUM MÉXICO
Siderurgia/Metalurgia
4.354,8
-10,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
102
37 MAGNA INTERNACIONAL
Automotivo/Autopeças
4.261,0
7,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
106
38 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1) Bens de consumo
4.249,7
-2,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
107
39 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
Automotivo/Autopeças
4.191,8
-18,3
N.D.
245,6
15.558,7
7.472,8
108
40 NEMAK
Automotivo/Autopeças
4.098,2
-1,6
266,0
759,0
4.163,4
1.561,9
113
41 INDUSTRIAS PEÑOLES
Mineração
3.751,7
-10,0
-50,1
710,2
6.408,8
3.029,8
122
42 PEPSICO DE MÉXICO
Bebidas/Licores
3.687,0
-10,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
123
43 GRUPO MODELO
Bebidas/Licores
3.593,0
-13,7
N.D.
N.D.
22.909,2
N.D.
126
44 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)
Bens de consumo
3.570,8
4,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
127
45 HEWLETT PACKARD MEXICO
Software/TI
3.516,2
-7,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
130
46 FLEXTRONICS MANUFACTURING
Automotivo/Autopeças
3.512,8
-1,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
131
47 GRUMA
Alimentos
3.369,1
-0,4
44,0
518,3
2.562,9
984,7
137
48 NACIONAL DE DROGAS (1)
Comércio
3.244,2
-8,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
141
49 GRUPO VILLACERO (1)
Siderurgia/Metalurgia
2.862,1
4,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
154
50 GRUPO INDUSTRIAL LALA
Alimentos
2.785,5
-8,6
225,9
393,7
1.993,0
1.465,7
162
Agosto | 149
500 | As maiores empresas da América Latina AS MAIORES DA ARGENTINA SUB RK 2016
EMPRESA
1 TECHINT ARGENTINA
SETOR
VENDAS EM VARIAÇÃO NAS 2015 VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM EBITDA EM 2015 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)
N.D.
Siderurgia/Metalurgia
19.108,0
-19,8
N.D.
N.D.
29.928,0
12
2 YPF
Petróleo/Gás
12.014,7
-27,7
352,4
3.379,2
27.967,7
9.265,8
28
3 TERNIUM
Siderurgia/Metalurgia
7.877,4
-9,7
59,8
1.073,1
8.062,6
4.803,0
53
4 TENARIS ARGENTINA
Siderurgia/Metalurgia
7.327,3
-29,3
-82,7
840,6
15.361,9
12.087,0
57
5 CARREFOUR ARGENTINA
Varejo
3.943,0
18,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
116
6 ENERGÍA ARGENTINA (1)
Energia Elétrica
3.911,4
4,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
118
7 TELECOM
Telecomunicações
3.119,6
-20,2
261,9
820,8
2.959,9
1.323,1
145
8 ARCOS DORADOS
Entretenimento
2.930,4
-16,4
-51,6
230,2
1.407,0
286,9
150
9 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA
Telecomunicações
2.774,0
13,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
166
Alimentos
2.642,7
11,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
179
10 ACEITERA GENERAL DEHEZA (1)
AS MAIORES DO CHILE SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM VARIAÇÃO NAS 2015 VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM EBITDA EM 2015 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)
1 EMPRESAS COPEC
Multissetor
18.109,8
-24,2
537,8
1.826,7
19.881,3
9.333,7
14
2 CENCOSUD
Varejo
15.495,9
-12,3
327,0
1.224,5
14.254,4
5.599,5
19
3 CODELCO
Mineração
11.693,5
-15,4
-2.327,8
-512,2
33.443,8
9.732,8
30
4 FALABELLA CHILE
Varejo
10.938,2
-5,4
733,0
1.421,7
17.773,7
5.255,9
32
5 COPEC COMBUSTIBLES (1)
Petróleo/Gás
9.941,4
3,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
37
6 ENERSIS
Energia Elétrica
6.580,6
-41,5
1.303,7
2.211,6
21.780,6
8.495,8
58
7 ESCONDIDA
Mineração
6.575,0
-17,9
1.094,0
N.D.
N.D.
N.D.
59
8 ENAP
Petróleo/Gás
6.351,0
-35,4
170,5
266,5
5.453,6
700,7
60
9 WALMART CHILE 10 ARAUCO
Varejo
5.377,7
-5,6
510,4
466,4
5.011,8
2.670,2
80
Celulose/Papel
5.146,7
-3,4
367,7
744,5
13.806,9
6.646,4
84
AS MAIORES DA COLÔMBIA SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM VARIAÇÃO NAS 2015 VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM EBITDA EM 2015 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)
1 ECOPETROL
Petróleo/Gás
16.208,6
-44,0
-1.240,8
2.559,7
38.271,3
13.490,8
18
2 ALMACENES ÉXITO
Varejo
10.393,4
116,7
178,4
597,1
16.167,3
2.342,6
35
3 ORGANIZACIÓN TERPEL
Petróleo/Gás
4.429,5
-29,7
33,0
N.D.
1.211,3
455,6
98
4 AVIANCA-TACA
Aerotransporte
4.361,3
-7,3
-139,5
767,1
6.361,9
1.372,6
101
5 GRUPO EPM
Multissetor
4.333,0
-12,3
465,6
591,5
13.056,9
5.854,2
103
6 GRUPO ARGOS
Cimento
3.821,7
2,6
200,1
814,9
12.998,7
7.122,4
121
7 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)
Telecomunicações
3.526,7
-26,3
N.D.
1.334,3
N.D.
N.D.
129
8 GRUPO NUTRESA
Alimentos
2.472,3
-8,9
133,2
N.D.
4.100,5
2.491,9
195
Cimento
2.461,9
1,0
152,9
472,8
5.428,8
2.522,1
196
Bebidas/Licores
2.026,5
-34,6
627,2
1.242,3
5.112,4
1.527,2
248
9 CIMENTOS ARGOS 10 BAVARIA
150 | AméricaEconomia
AS MAIORES DA AMÉRICA CENTRAL SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)
RK 2016
1 GRUPO ICE (C.RI)
Energia Elétrica
2.403,9
-3,2
2 RECOPE (C.RI)
Petróleo/Gás
2.245,8
-27,7
-10,9
23,0
1.578,6
1.064,1
224
3 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ (PAN)
Portos/Aeroportos
2.441,0
5,0
1.360,8
1.453,4
12.395,7
8.755,9
200
4 COPA AIRLINES (PAN)
Transporte aéreo
2.250,1
-16,8
-225,0
-50,1
3.715,5
1.587,4
223
-20,7
596,9
10.019,2
5.079,8
204
AS MAIORES DO EQUADOR SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
1 PETROECUADOR
Petróleo/Gás
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
-41,1
752,0
1.075,0
9.661,6
5.658,7
VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
9.284,0
ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)
RK 2016
40
2 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
Varejo
2.347,7
3,4
168,4
344,6
1.709,3
1.275,9
212
3 CLARO ECUADOR
Telecomunicações
1.604,0
-7,1
N.D.
584,0
N.D.
N.D.
329
AS MAIORES DO PERU SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM VARIAÇÃO 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)
1 PETROPERÚ
Petróleo/Gás
3.501,7
-30,7
147,8
N.D.
2.763,5
942,0
132
2 FALABELLA PERÚ
Varejo
3.057,0
3,0
162,3
N.D.
3.872,4
1.412,3
147
3 TELEFÓNICA DEL PERÚ
Telecomunicações
2.815,0
-9,9
-146,7
N.D.
3.784,1
1.614,1
161
4 REFINERÍA LA PAMPILLA
Petróleo/Gás
2.743,1
-33,3
30,7
N.D.
1.286,6
489,4
169
5 SEGURO SOCIAL DE Saúde - ESSaúde
Saúde
2.703,8
-7,5
29,4
70,9
3.345,0
2.756,5
173
6 GRAÑA Y MONTERO
Multissetor
2.306,4
-1,9
41,5
N.D.
2.644,4
936,2
217
7 MINERA ANTAMINA (1)
Mineração
2.251,0
-7,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
222
8 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
Mineração
2.021,2
-18,6
336,7
N.D.
4.749,0
4.116,0
249
Varejo
1.999,4
-3,1
42,5
N.D.
2.298,4
926,8
252
Alimentos
1.935,4
-8,2
46,3
N.D.
1.827,5
653,8
261
9 INVarejo PERU CORP y SUB 10 ALICORP
AS MAIORES DO URUGUAI SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ Milhões)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)
RK 2016
1 ANCAP
Petróleo/Gás
2.536,9
-21,7
-198,0
-53,7
1.816,3
170,7
186
2 UTE
Energia Elétrica
1.327,3
-16,3
174,4
969,4
6.877,2
3.970,9
385
LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ Milhões)
EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)
AS MAIORES DA VENEZUELA SUB RK 2016
EMPRESA
SETOR
1 PDVSA
Petróleo/Gás
2 TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA
Telecomunicações
VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)
ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)
RK 2016
88.554,0*
-26,7
8.453,0
16.046,0
227.674,0
100.565,0
2
1.500,1
-13,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
350
Agosto | 151
500 | As maiores empresas da América Latina AS QUE MAIS SUBIRAM SUB RK 2016
EMPRESA
AS QUE MAIS CAÍRAM PAÍS
POSIÇÕES RK GANHAS 2016
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
POSIÇÕES RK PERDIDAS 2016
1 FLEXTRONICS BRASIL
BRA
168
194
1 CBA
BRA
294
488
2 GRUPO BRASIL KIRIN
BRA
151
274
2 MAN LATIN AMERICA
BRA
250
489
3 BIOSEV
BRA
132
298
3 LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
249
389
4 TELEFÓNICA DE ARGENTINA
ARG
130
349
4 NEXTEL BRASIL
BRA
165
494
5 ALSEA
MÉX
129
276
5 CYRELA REALTY
BRA
136
414
6 FRESNILLO PLC
MÉX
127
357
6 FIAT AUTO ARGENTINA (1)
ARG
117
484
7 TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES (3)
MÉX
123
318
7 BELCORP (1)
PER
107
426
8 KENWORTH MEXICANA
MÉX
102
336
8 AVON BRASIL
BRA
99
410
MÉX
100
343
9 DUPONT BRASIL
BRA
99
471
MÉX
98
366
CHI
98
405
9 GRUPO GIGANTE 10 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO (1)
10 CENTINELA
11 CR ALMEIDA (1)
BRA
92
401
11 ENDESA
CHI
90
232
12 SCHNEIDER ELECTRIC MEXICO (2)
MÉX
90
327
12 PERNAMBUCANAS
BRA
86
411
13 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO
MÉX
89
165
13 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA
85
286
14 GOOGLE BRASIL (1)
BRA
89
244
14 RENAULT ARGENTINA (1)
ARG
84
497
15 ACEITERA GENERAL DEHEZA (1)
ARG
87
179
15 GERDAU AÇOS LONGOS
BRA
81
220
16 HIPERMERCADOS METRO (CENCOSUD RETAIL PERU) (1)
PER
87
412
16 SOTREQ
BRA
74
373
17 ALMACENES ÉXITO
COL
82
35
18 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA
ARG
81
166
17 COLLAHUASI
CHI
73
254
18 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES
MÉX
73
281
19 EMPRESAS BANMÉDICA
CHI
81
275
19 GENERAL MOTORS ARGENTINA (1)
ARG
71
462
20 DAIMLER MÉXICO
MÉX
81
306
20 CODELCO DIV. ANDINA
CHI
71
473
21 GOLDCORP MÉXICO
MÉX
80
258
21 MASISA
CHI
71
477
22 GRUPO INDITEX MÉXICO (1)
MÉX
78
338
22 COPASA
BRA
67
465
23 MOSAIC BRASIL
BRA
74
238
23 LOS PELAMBRES (1)
CHI
66
288
24 GRUPO DOW
ARG
72
307
24 ELECTROLUX DO BRASIL
BRA
66
361
25 PHILIP MORRIS MÉXICO
MÉX
71
358
25 VOLKSWAGEN ARGENTINA (1)
ARG
62
250
26 FERROMEX (2)
MÉX
71
369
26 CNH
BRA
61
321
27 SUPERMERCADOS UNIMARC (1)
CHI
69
206
27 VOLKSWAGEN BRASIL
BRA
60
134
28 SEARS
MÉX
69
386
28 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
ARG
59
256
29 IBERDROLA BRASIL
BRA
68
253
29 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA
ARG
58
309
30 CMPC CELULOSA
CHI
68
326
30 FORD ARGENTINA (1)
ARG
57
270
31 TETRA PAK BRASIL (1)
BRA
67
243
31 EXXONMOBIL (3)
COL
57
280
32 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO
MÉX
67
255
32 CENCOSUD COLOMBIA
COL
57
423
33 APERAM (1)
BRA
67
425
33 PEPSI-COLA BRASIL
BRA
56
396
34 SUPERMERCADOS PERUANOS
PER
67
427
34 ELETRONORTE
BRA
55
325
35 PETROBRAS CHILE (1)
CHI
66
297
35 LOUIS DREYFUS ARGENTINA (1)
ARG
55
332
36 CAMIL
BRA
65
391
36 SIDERAR
ARG
53
287
37 DANONE MÉXICO
MÉX
65
413
38 CLARO TELECOM
BRA
64
39
37 ARTERIS-EX OHL BRASIL
BRA
53
467
38 RECOPE
C.RI
52
224
39 CGE DISTRIBUCIÓN
CHI
64
387
39 INVEPAR
BRA
52
335
40 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
63
200
40 ENEX
CHI
51
205
41 DRUMMOND
COL
63
379
41 GRUPO MARTINS
BRA
47
398
42 FIBRIA
BRA
62
159
42 TOYOTA ARGENTINA (1)
ARG
45
229
43 FERREYROS
PER
62
313
43 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER
43
169
44 PARIS (1)
CHI
62
315
44 WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS
BRA
42
457
45 JABIL CIRCUIT
MÉX
61
183
45 ARCOR
ARG
40
239
46 SUPERMERCADOS SANTA ISABEL (1)
CHI
61
184
46 MC DONALD`S BRASIL
BRA
40
376
47 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN (3)
MÉX
60
171
47 MAGAZINE LUIZA
BRA
39
189
48 GRUPO CONDUMEX (2)
MÉX
60
292
48 DEACERO (1)
MÉX
38
291
49 SAMSUNG ELECTRONICS CHILE (1)
CHI
60
371
49 CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
38
439
50 AUTOLIV MÉXICO (1)
MÉX
59
344
50 CEDAE
BRA
38
447
152 | AméricaEconomia
ELAS ESTREIAM NO RANKING SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
SETOR
VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)
LUCRO PATRIMÔNIO EBITDA EM 2015 ATIVO TOTAL RK LÍQUIDO EM LÍQUIDO EM (US$ MILHÕES) EM 2015 2015 2015 2016 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)
1 ANGLO AMERICAN
CHI Mineração
3.539,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
128
2 CEMIG DISTRIBUIÇÃO
BRA Energia Elétrica
3.172,2
103,9
269,3
4.146,5
690,4
143
3 DOW BRASIL
BRA Petroquímica
2.544,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
185
4 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
BRA Energia Elétrica
2.497,1
-11,0
192,8
3.072,2
652,9
192
5 FARMACIAS SIMILARES (3)
MÉX Varejo
2.312,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
216
6 REDE ENERGIA
BRA Energia Elétrica
2.058,1
11,7
244,7
3.313,0
599,5
246
7 CINEPOLIS (3)
MÉX Entretenimento
1.907,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
269
8 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA Energia Elétrica
1.889,3
655,9
1.092,0
3.936,1
1.202,2
272
9 AT&T MÉXICO (3)
273
MÉX Telecomunicações
1.881,9
N.D.
N.D.
6.411,8
N.D.
10 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL Telecomunicações
1.656,8
-96,3
446,8
2.408,6
675,7
316
11 CODELCO DIV. MIN. HALES
CHI Mineração
1.653,0
108,8
N.D.
4.201,1
N.D.
317
12 VALEO MÉXICO (3)
MÉX Automotivo/Autopeças
1.627,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
324
13 FARMACIAS DEL AHORRO (3)
MÉX Varejo
1.445,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
356 400
14 ACINDAR GRUPO ARCELOR
ARG Siderurgia/Metalurgia
1.279,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
15 METAPETROLEUM
COL Petróleo/Gás
1.259,0
-1.059,9
-540,8
1.081,6
325,8
408
16 UNILEVER DE MÉXICO (3)
MÉX Química/Farmácia
1.217,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
415
17 OFFICE DEPOT DE MEXICO
MÉX Varejo
1.213,6
80,4
N.D.
808,0
N.D.
416
18 DOW QUIMICA MEXICANA
MÉX Petroquímica
1.212,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
417
19 HONDA DE MÉXICO (1)
MÉX Automotivo/Autopeças
1.204,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
419
20 LG BRASIL (1)
BRA Bens de consumo
1.199,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
422
21 TRAFIGURA PERU
PER Mineração
1.188,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
424
22 THYSSEN KRUPP MÉXICO (3)
MÉX Siderurgia/Metalurgia
1.179,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
428
23 MATEUS SUPER
BRA Varejo
1.172,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
431
24 CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)
CHI Construção
1.160,6
111,1
149,4
10.905,2
1.107,9
435
25 CELSIA
COL Energia Elétrica
1.148,7
-3,1
212,7
3.207,6
1.362,0
441
26 E.CL (EDELNOR)
CHI Energia Elétrica
1.139,5
93,9
311,6
3.255,4
1.724,3
446 454
27 SKY (3)
MÉX Medios
1.113,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
28 BASF MÉXICO (3)
MÉX Química/Farmácia
1.110,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
456
29 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS
BRA Varejo
1.089,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
459 463
30 AMRESORTS (3)
MÉX Entretenimento
1.080,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
31 LAN PERÚ (28)
PER Transporte/Logística
1.078,0
5,1
25,0
255,6
14,7
464
32 KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO (3)
MÉX Transporte vial
1.074,5
N.D.
N.D.
3.068,5
N.D.
466
33 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO
MÉX Petróleo/Gás
1.070,1
82,1
N.D.
186,7
13,2
469
34 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL Energia Elétrica
1.064,0
315,5
557,1
7.416,6
3.302,5
472
35 KIMBERLY-CLARK BRASIL (1)
BRA Bens de consumo
1.051,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
474
36 VOLARIS
MÉX Transporte aéreo
1.051,0
142,4
171,5
882,2
394,5
475
37 IDEAL
MÉX Construção/Engenharia
1.049,7
14,1
425,9
5.640,1
354,0
476
38 DHL MÉXICO (3)
MÉX Transporte/Logística
1.040,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
479
39 GLORIA (21)
PER Alimentos
1.035,0
62,9
N.D.
934,6
470,9
480
40 BANDEIRANTE ENERGIA
BRA Energia Elétrica
1.031,3
73,5
145,8
N.D.
N.D.
481 483
41 CARBONES DEL CERREJON
COL Mineração
1.028,4
-12,3
264,4
1.948,2
1.260,6
42 EMGESA
COL Energia Elétrica
1.016,9
275,5
N.D.
2.750,6
1.107,2
485
43 SODIMAC COLOMBIA
COL Varejo
1.014,3
45,3
106,0
665,3
277,0
486
44 BIO PAPPEL
MÉX Celulose/Papel
981,3
6,8
157,2
1.601,5
652,8
490
45 ELEMENTIA
MÉX Cimento
981,3
0,1
173,6
1.746,8
913,6
491
46 GFAMSA
MÉX Varejo
979,7
8,5
96,5
2.370,4
615,9
492
47 EMP. CAROZZI
CHI Alimentos
973,7
60,3
163,6
1.234,8
396,7
495
954,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
498
1.250,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
500
48 NOKIA BRASIL (1)
BRA Bens de consumo
49 CENCOSUD ARGENTINA
ARG Varejo
Agosto | 153
500 | As maiores empresas da América Latina
Assim fazemos a edição das 500 Os países incluídos no ranking são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Posições: A ordem do ranking é determinada pela quantia de vendas líquidas em dólares em dezembro de 2015. Os valores correspondentes a dezembro de 2014 foram revisados e corrigidos de acordo com a base de informação disponível atualizada. Por isto, as posições das empresas no presente ano podem diferenciar daquelas publicadas no ano passado. Estados financeiros: O ranking tenta uniformizar ao máximo a informação contábil publicada na região, o que nem sempre é possível. Por isto deve-se ter atenção a intepretação de itens como lucro, vendas e patrimônio em países com taxas de inflação significativas, já que as empresas não estão obrigadas a apresentar o ajuste ou correção monetária destes conceitos. Consolidação: A informação consignada no ranking de empresas abertas ou em bolsa corresponde, no geral, aos balanços que consolidam operações da matriz com suas filiais no país e no exterior, e que adicionalmente utilizam correção monetária. As vendas: Estas se referem às líquidas de impostos e devoluções, seguindo a tendência internacional a este respeito. Algumas exceções a este critério continuam naqueles casos em que não foi possível obter esta informação.
154 | AméricaEconomia
A conversão para dólares: A conversão para dólares dos conceitos deve ser considerada de acordo com o câmbio de 31 de dezembro de 2015 e 2014 para cada moeda. Variação de vendas 2015-2014: As variações anuais de vendas são nominais em dólares correntes e devem ser analisadas com a devida consideração, em termos de valorização ou desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, bem como os níveis de inflação em cada país. Propiedade e setor: A definição de propriedade corresponde ao critério de acionista majoritário no final de 2015. Na classificação do setor, se considera aquela atividade ou ramo que é dominante nas receitas de cada companhia. Fontes: As fontes de informação utilizadas para construir o ranking foram as próprias empresas, através de memórias, estados de resultados, website ou mediante um questionário proporcionado pela equipe investigativa, organismos oficiais (como superintendências de valores de diferentes países), além de Economática, serviço que fornece a última informação financeira das empresas listadas na bolsa. Em situações excepcionais, devidamente assinaladas, foram considerados dados de fontes da imprensa ou estimativas próprias ou de outros rankings, a partir de informação pública ou de mercado. Os valores correspondem a exercícios encerrados em dezembro de 2015, salvo que se indique o contrário. Nossos agradecimentos às empresas que colaboraram com a nossa investigação.
500 | Destaques Brasil - As maiores empresas da América Latina
Elas escalaram o ranking sta avaliação sobre as companhias com operação no Brasil, além daquelas genuinamente brasileiras, presentes no ranking das 500 Maiores Empresas da América Latina, segundo a AméricaEconomia Intelligence, mostra quem subiu de posição, entre 2015 e 2016, e os setores que se destacaram. Entre eles, os que mais
escalaram estão: Bioenergia, Automotivo/Autopeças e Alimentos. Elas são parte de todas as que simbolizam a pujança da economia brasileira, o momento econômico (que ajudou alguns segmentos, como o de Energia Elétrica), e a criatividade para sobreviver em momentos de turbulência.
SHUTTERSTOCK
E
Por Bruna Lencioni, de São Paulo
156 | AméricaEconomia
EMPRESA
SETOR
RK RK 2016 2015
EMPRESA
SETOR Manufatura
22
26
COSAN
Bioenergia
243
310
TETRA PAK BRASIL
24
27
AMBEV
Bebidas/Licores
244
333
GOOGLE BRASIL
Software/TI
39
103
CLARO TELECOM
Telecomunicações
253
321
IBERDROLA BRASIL
Energia Elétrica
45
51
FIAT AUTOMÓVEIS
Automotivo/Autopeças
257
269
DPSP DROGRARIAS
Varejo
62
75
GRUPO ACELOR MITTAL
Siderurgia/Metalurgia
264
273
IOCHPE-MAXION
Automotivo/Autopeças
66
68
CEMIG
Energia Elétrica
266
292
COELBA
Energia Elétrica
67
98
TOYOTA BRASIL
Automotivo/Autopeças
274
425
GRUPO BRASIL KIRIN
Bebidas/Licores
72
90
EMBRAER
Indústria Aeroespacial
294
316
SUPERMERCADOS GUANABARA
Varejo
74
76
CPFL ENERGIA
Energia Elétrica
295
344
UNIMED RIO
Saúde
76
88
SAMSUNG BRASIL
Bens de Consumo
298
430
BIOSEV
Bioenergia
88
109
RENAULT BRASIL
Automotivo/Autopeças
301
345
MONSANTO BRASIL
Agroindústria
90
104
MERCEDES BENZ BRASIL
Automotivo/Autopeças
302
306
DIA BRASIL
Varejo
96
102
LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL
Agroindústria
303
309
LOJAS RENNER
Varejo
110
138
FORD BRASIL
Automotivo/Autopeças
320
347
HP BRASIL
Software/TI
111
119
NEOENERGIA
Energia Elétrica
330
334
KLABIN
Celulose/Papel
115
143
AMAGGI
Bioenergia
333
348
C.VALE
Agroindústria
119
121
GE BRASIL
Bens de Consumo
337
339
ELECTRO
Energia Elétrica
120
137
ELETROPAULO
Energia Elétrica
351
354
NOVELIS BRASIL
Manufatura
124
151
ITAIPÚ BINACIONAL*
Energia Elétrica
354
357
AMPLA
Energia Elétrica
135
175
HONDA BRASIL
Automotivo/Autopeças
362
365
SANOFI-AVENTIS
Química/Farmacêutica
138
171
ENERGISA
Energia Elétrica
365
386
IBM BRASL
Software/TI
144
192
CIELO
Software/TI
370
396
CBMM
Mineração
146
159
RAIZEN ENERGIA
Energia Elétrica
382
393
MRV
Construção/Engenharia
149
158
LIGHT
Energia Elétrica
391
456
CAMIL
Alimentos
151
166
YARA BRASIL
Agroindústria
393
411
ULTRAGAZ
Petróleo/Gás
153
210
SUZANO PAPEL E CELULOSE
Celulose/Papel
394
426
CELPE
Energia Elétrica
156
173
COAMO
Agroindústria
395
448
EATON
Manufatura
158
162
EDP-ENERGIAS DO BRASIL
Energia Elétrica
397
450
ALCOA
Siderurgia/Metalurgia
159
221
FIBRIA
Celulose/Papel
401
493
CR ALMEIDA
Construção/Engenharia
170
187
WEG
Manufatura
404
462
CELG D
Energia Elétrica
174
189
BAYER BRASIL
Química/Farmacêutica
425
492
APERAM
Siderurgia/Metalurgia
176
225
MINERVA
Alimentos
429
459
DROGARIA SÃO PAULO
Varejo
181
204
MAKRO
Varejo
433
454
ALL AMÉRICA LATINA
Logística
193
207
RAIA DROGASIL
Varejo
437
457
COELCE
Energia Elétrica
194
362
FLEXTRONICS BRASIL
Manufatura
438
447
ALPARGATAS
Manufatura
197
240
AURORA ALIMENTOS
Alimentos
440
453
IRMÃOS MUFFATO & CIA.
Varejo Petróleo/Gás
199
232
SYNGENTA BRASIL
Agroindústria
443
486
OXITENO
202
214
CPFL-COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
Energia Elétrica
445
449
LOJAS RIACHUELO
Varejo
235
255
SOUZA CRUZ
Agroindústria
449
472
CHESF-CIA. HIDROELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
Energia Elétrica
238
312
MOSAIC BRASIL
Química/Farmacêutica
453
487
SUPERMERCADOS BH
Varejo
242
282
NIDERA SEMENTES BRASIL
Agroindústria
Agosto | 157
*Empresa binacional Brasil/Paraguai
RK RK 2016 2015
Opinião | John Edmunds
Tanques cheios, preços “vazios”
C
om o vai e vem recente dos preços do petróleo, todo o mundo que ocupa um posto de tomada de decisões deveria ter certa previsão sobre quão profunda e quão duradoura será a diminuição ou variação dos preços de energia que afetam o mundo atualmente. Uma maneira reveladora de fazê-lo é estudar o custo e a disponibilidade de instalações de armazenamento de petróleo bruto. Estes incluem os pátios de tanques, navios cisterna e vagões cisterna. São os ativos humildes que hoje têm a faca e o queijo na mão, e seguirão mantendo o poder opressivo, despótico, sobre os mercados da energia durante muitos dos meses vindouros. As instalações de armazenamento estão operando a plena capacidade na maioria das regiões do mundo e para a maioria dos produtos
158 | AméricaEconomia
derivados do petróleo. Uma prova disto é que os tanques de armazenamento de petróleo bruto em Cushing, Oklahoma, estão quase completamente cheios. E estas instalações são o ponto de referência dos preços do bruto West Texas Intermediate. No primeiro trimestre deste ano, aproximadamente 64 milhões de barris de petróleo bruto estavam armazenados ali. Um ano antes, a quantidade era ao redor de 37 milhões de barris. Uma maneira reveladora de observar que as instalações de armazenamento estão pedindo taxas extremamente altas para armazenar petróleo bruto, gasolina ou combustível diesel é o estudo dos preços dos contratos para futura entrega destes produtos. Em 11 de fevereiro na bolsa de matérias primas de Chicago, o contrato de futuros de petróleo bruto WTI, para entrega em março de 2016, era cotado a US$ 26,90. Ao mesmo tempo, petróleo bruto WTI para entrega em março de 2017 se cotava a US$ 38,79. Isso é $ 11,89 por barril para armazenar petróleo bruto por um ano, o que resulta muito, mas muito mais alto do normal. Uma análi-
se em 2015 informou que o tanque de armazenamento em Cushing custava então US$ 2,49 por ano. O alto preço de armazenamento nos pátios de tanques dão uma indicação de como estes operadores podem utilizar seu poder para impulsionar o preço do bruto para baixo. Para entender como os operadores podem reduzir o preço, pode-se assumir que um operador de pátio de tanques tem um que acaba de ser esvaziado e está disponível para estocar petróleo bruto. O operador pode aproveitar a abundante provisão de petróleo bruto para entrega imediata mediante a execução de duas
junho de 2017), o operador do pátio de tanques pode olhar ao redor para encontrar um carregamento de petróleo bruto para encher seu tanque. O operador está assim em posição de escolha, se é que encontra dois ou três produtores diferentes que necessitam armazenar sua produção. Os produtores que necessitam armazenamento se encontram em uma posição difícil. Necessitam armazenar. Literalmente, não há outro lugar para colocá-lo. Não podem jogá-lo em um rio ou no mar. Assim fazem o único possível: oferecem o bruto ao operador do pátio de tanques a um preço baixo,
O ALTO PREÇO DE ARMAZENAMENTO NOS PÁTIOS DE TANQUES DÃO UMA INDICAÇÃO DE COMO ESTES OPERADORES PODEM UTILIZAR SEU PODER PARA IMPULSIONAR O PREÇO DO BRUTO PARA BAIXO
operações. Em primeiro lugar, vende petróleo bruto para entrega em março de 2017. Isso dá um preço garantido para o petróleo bruto para doze meses no futuro. Então, depois de assegurar que o petróleo pode ser vendido a um valor de US$ 38,79 (ou o preço em
mais baixo que o preço que os outros operadores estão oferecendo. Assim é como se sustenta uma “guerra fiscal” no mercado do bruto. Pode parecer que o gargalo está localizado no refinamento. Que há tanto petróleo bruto que as refinarias não podem processar
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tudo. Isso pode ser certo para alguns tipos de petróleo bruto, mas para a ampla categoria de produtos refinados também há uma grave escassez de capacidade de armazenamento. Os dados mostram que as refinarias na América do Norte estão operando de 86% a 92% de sua capacidade. Elas poderiam, em teoria, aumentar sua produção acima de 100% da capacidade nominal. Mas, por sua vez, elas também necessitam armazenar sua produção, visto que a demanda final não é suficientemente forte. O consumo está crescendo
para alguns produtos refinados, mas não o suficiente para esvaziar os tanques de armazenamento. Basta olhar outra vez aos mercados futuros para confirmar. Resulta que o custo de operação das instalações de armazenamento não é tão alto. Em relação ao combustível refinado, os operadores de parques de tanques novamente são capazes de cobrar de dois a quatro vezes mais do que lhes custa armazenar os líquidos. Estes cálculos mostram o excesso de produção de petróleo que inundou todo o canal de processamento
e distribuição, e se concentram em como o papel central das instalações de armazenamento revela a forma que o preço do bruto se reduz, a medida que mais e mais barris dele e de combustível se movem para os tanques que, em seu conjunto, não são capazes de sustentar todo o inventário que está disponível. Com o foco no armazenamento se obtém um indicador que nos notificará quando a oferta e a demanda estão entrando em equilíbrio. O indicador revelará quando a quantidade de produtos refinados
Pouco glamour, muito poder. Os depósitos petrolíferos são elo esquecido no preço do petróleo
consumidos está em equilíbrio com a quantidade de produtos refinados armazenados. Isto é, no momento em que os preços futuros da gasolina e diesel não sejam muito mais altos que os preços à vista. Quando o preço futuro para entrega a um ano somem somente 5 ou 6 centavos sobre o preço à vista, então a oferta e a demanda terão chegado, finalmente, outra vez, ao equilíbrio.
John Edmunds - Doutor em Administração de Empresas da Universidade de Harvard, professor de finanças do Babson College em Boston e autor do livro Desafiando la pendiente Agosto | 159
500 | Entrevista - Logística
“Queremos investir principalmente nos países emergentes” O investimento em novas tecnologias, junto à entrada no e-commerce dos países emergentes, são as principais cartadas da transnacional de logística DHL para se preparar para o grande salto
A
DIVULGAÇÃO
Frank Appel, CEO mundial de DHL
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Por Ximena Bravo Pou, de Santiago
estagnação do crescimento econômico e do comércio mundial dos últimos anos não pegou de surpresa Frank Appel, CEO global da DHL. Ele afirma que esta tendência terminará em 2020, quando o executivo espera um salto significativo da competitividade do mundo com as novas tecnologias. Para isso, é preciso aproveitar esse tempo de vacas magras, que até então não é para se contrair, mas sim para se preparar, provendo-se do necessário para enfrentar e aproveitar o salto. E é o que vem fazendo a DHL. A cabeça da transnacional de logística de origem alemã, dedicada ao transporte de cargas terrestres, fretes aéreos e marítimos internacionais, armazenamento e distribuição, entre outros, deu detalhes para a AméricaEconomia de sua estratégia, cuja meta é um crescimento em seus ganhos acima das previsões da média do PIB mundial, e falou também das tendências que o comércio mundial espera. AméricaEconomia - Como o senhor avalia os resultados da DHL mundialmente em 2015? Frank Appel - Estiveram em linha com o que esperávamos. Tivemos dois eventos inesperados no ano passado que afetaram
nossos números: uma grande greve impactou o custo de nossa operação na Alemanha, e isso teve um peso extra na perda de ingressos. A segunda é que tivemos desafios em renovação de tecnologias da informação. Mas dissemos desde o começo que 2015, que seria um ano de preparação para o crescimento que esperamos ter em 2020. Dissemos no final de 2014 e no começo de 2015, que seria um ano de investir muito, e isso teve um impacto em nossos números também. Mas o último trimestre do ano passado foi o melhor da história e o primeiro trimestre de 2016 foi o melhor trimestre. AE - Pode contar detalhes de seu plano 2020? FA - Queremos investir principalmente nos países emergentes, mais que nos países desenvolvidos, e queremos dar um grande passo no comércio eletrônico. Há muitas atividades que estamos fazendo até agora, como as entregas na Tailândia, e que está em todas as entregas de e-commerce neste mercado. Além disso, estamos fazendo centros de cumprimento, já existentes no México e nos Estados Unidos. Esta estratégia deve melhorar a nossa rentabilidade.
AE - Neste cenário, quais são as principais tendências no comércio mundial? FA - É um pouco imprevisível. O crescimento econômico tem somente duas fontes: uma é o crescimento da população, que está estancado, e a segunda é a produtividade. O mundo não viu nos últimos 10 anos um avanço importante na produtividade, exceto que transferimos operações da Europa para os EUA e de outras partes do mundo para a Ásia. Mas isso já foi, e não estamos ganhando produtividade. O que ocorre é que a indústria 5.0 é a digitalização, realidade virtual, inteligência artificial, big data, que ajudarão o mundo a ganhar mais produtividade e isso estimulará mais o crescimento. Mas o verdadeiro efeito disso será visível depois de 2020. AE - Quanto investirão em 2016 e em que? FA - Em escala global investimos aproximadamente de US$ 2,2529 bilhões (2 bilhões de euros ao câmbio de 14 de junho de 2016) ao ano. Temos aumentado essa quantia a cada ano, com o crescimento de receitas. Assim, esperamos de 5% a 10% de crescimento a cada ano, dependendo do aumento de ingressos. O que fazemos aqui em
Ficha de um gigante Resultados 2015/2014 (câmbio de 31 de dezembro de 2015): Ebitda: -18,7% a US$ 2,633 bilhões (1,54 bilhões de euros). Receita consolidada: 4,6% a US$ 64,678 bilhões (59,2 bilhões de euros). Primeiro trimestre 2016/primeiro trimestre 2015 (câmbio de 31 de março de 2016): Ebitda: 21,3% a US$ 953,7 milhões (873 milhões de euros). Lucro líquido: 29,1% a US$ 698 milhões (639 milhões de euros). Receitas consolidadas: -6,1% a US$ 15,186 bilhões (13,9 bilhões de euros).
Santiago é desenvolver um gateway, e isso está impulsionado pelo forte crescimento de volume que temos visto. Também expandimos nossos hubs globais no ano passado para nosso negócio Express: o de Cincinnati, Reino Unido, Bruxelas e o de Cingapura. AE - Qual o foco deste investimento? FA - Usualmente é em tecnologia, mas também é em capacidade de armazenamento, novos armazéns e sistemas de tecnologias de informação, e queremos fazer mais isso nos países emergentes que nos países desenvolvidos, porque ali estará o crescimento futuro.
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AE - Em quais circunstâncias se elaborou a “Estratégia 2020”? FA - Temos três pilares que sustentam isso na companhia. Esperamos um PIB médio mundial de 3% ou, no máximo, 3,5%, e isso está acontecendo agora. Estamos na parte baixa desta categoria devido a maior parte do crescimento mundial proveniente do traslado das manufaturas para a China, e o mundo já não pode repetir isso. Portanto, não se deve esperar que o PIB mundial cresça muito mais. O que está previsto para o mundo são dificuldades. Devemos nos focar na qualidade do serviço e com isso ganhar participação de mercado e crescer acima do PIB.
Temos
35 mil
pessoas trabalhando na América Latina, e isso é mais de 5% de todo o quadro da DHL
AE - Que peso tem América Latina no negócio global da DHL? FA - Não o medimos em porcentagem de participação, mas temos 35 mil pessoas trabalhando na América Latina, e isso é mais de 5% de todo o quadro da DHL. AE - Que linha de negócios é mais relevante na América Latina? FA - Todos os negócios são importantes, mas não entramos – ainda que em minha opinião estamos avançando – na entrega local de pacotes de e-commerce, isso tem crescimento. Recentemente começamos a operar na Tailândia para a entrega de pacotes de B2C (business to consumers) e faremos isto cedo ou tarde na América Latina. Agosto | 161
500 | Entrevista - Tecnologia
“O êxito se mede pelo valor que o serviço cria” Segundo Uri Levine, um dos fundadores do Waze, o caminho para triunfar no mundo startup é longo e está cheio de obstáculos. Mas se o problema que busca resolver é suficientemente grande e a equipe é a adequada, os usuários e os dólares estão garantidos
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O Se olha para os usuários e para o
valor
que cria para eles, você sabe que é bem-sucedido, porque esta foi sua missão no início
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Por Laura Villahermosa, de Lima
israelense Uri Levine, um dos fundadores do Waze, se tornou uma autêntica estrela de rock, que corre o mundo dando seu ponto de vista sobre o necessário para reproduzir o êxito alcançado por este aplicativo, usado por mais de 250 milhões de pessoas no mundo. Levine insiste na necessidade de encontrar um problema e se apaixonar por ele, ainda que deixe claro que o romantismo startup não dá rentabilidade. Após vender o Waze para o Google por US$ 1 bilhão, hoje está focado no decolar de suas novas apostas: entre elas a Feex, que possibilita aos consumidores pagar menos comissões em transações financeiras. No marco do primeiro Entel Summit, em Lima, AméricaEconomia conversou com Levine sobre como empreender, o Waze e seus aplicativos.
pessoas que te rodeiam, construir uma boa equipe, pois é ela que percorrerá todo o trajeto, que é duro. Pode-se pensar que é fácil, mas na realidade é um caminho tortuoso, e você quer pessoas que não renunciem, que estejam comprometidas com a missão e acreditem nas mesmas coisas que você.
AméricaEconomia - Quais fatores são chaves para o sucesso de uma startup? Uri Levine - O caminho para triunfar no mundo startup é longo e está cheio de obstáculos. Mas se o problema que se busca resolver é suficientemente grande e a equipe é a adequada, os usuários e os dólares estão garantidos. E provavelmente a missão e o DNA da companhia, ou seja, a equipe. A missão é o que se faz exatamente, qual problema tenta resolver. E se vale a pena resolvê-lo, possivelmente está no caminho certo para ter sucesso. Em segundo lugar, super importante, as
AE - Como se mede o êxito de uma startup? Através de seus ganhos, usuários? UL - Pelo valor que cria. Se olha para os usuários e para o valor que cria para eles, você sabe que é bem-sucedido, porque esta foi sua missão no início. Se tomamos o Waze como exemplo, economizamos entre 5 e 10 horas de trânsito ao mês para as pessoas, o que é muito tempo. Quando proporciona mais tempo livre para as pessoas, pode criar mais valor, podem desfrutar mais de suas vidas. E nós criamos esse valor para eles.
AE - O dinheiro é tão relevante? UL - Se encontra um problema que vale a pena resolver, então o dinheiro não tem motivo para ser um problema, porque será capaz de obter capital de investidores. Se resolver o problema vale a pena, será capaz de construir um modelo de negócio que faça dinheiro para as startups que está construindo, porque o impacto do que está criando é significativo.
AE - Suas outras startups, além de Waze, como Moovit, Feex ou Fairfly, geram receitas hoje? UL - A maioria das startups têm um modelo de negócios que gera dinheiro. No começo, pode ser menos significante e pode ser que a receita nem sempre cresça junto com os usuários. Com o Waze aconteceu no começo. Não tinha um modelo de negócios, mas hoje tem um baseado na publicidade.
AE - A internet das coisas é uma ameaça para o Waze? UL - A pergunta correta deveria ser se os carros sem condutor são uma oportunidade ou uma ameaça para o Waze, e na realidade são mais uma oportunidade, porque até os carros que se conduzem sozinhos deve saber aonde vão e como evitar congestionamentos. AE - Mas enquanto não chegam esses tipos de carros, cada vez haverá mais veículos com sistemas de navegação incorporados. UL - Que poderiam ter instalado o Waze. Há muitos veículos que poderiam ter o Waze incorporado. AE - Alguns meios nos Estados Unidos falam da bolha no Vale do Silício. Existe realmente uma bolha? UL - Creio que a crise atual é muito diferente da que vimos em 2000 ou em 2008, quando as valorizações das empresas não tinham nada a ver com o valor que haviam criado. Creio que hoje se criou muito valor, e o mercado necessitará descobrir a valorização por este valor criado. Nada se compara a crise de 2000. Não creio que exista uma bolha, efetivamente se criou valor.
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AE - O Waze demonstrou que valia US$ 1 bilhão? UL - Não sei, teria de perguntar ao comprador. Creio que se não o tivéssemos vendido naquele instante e o fizemos hoje, talvez custasse de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões.
AE - Em suas palestras você insiste que para o desenvolvimento de startups como as suas é importante encontrar um grande problema e se apaixonar por ele. Como descobre estes problemas hoje? UL - Na maioria dos casos acontece comigo o problema. Também há pessoas que me contam sobre alguns problemas, e se as conheço o suficiente tento averiguar se é um problema comum e suficientemente grande. Se é assim começo a procurar uma equipe e a construir uma solução para este.
Uri Levine, cofundador do Waze
AE - E quanto tempo pode levar desde a criação da solução até que esta chegue ao mercado? UL - Desenvolver o primeiro protótipo pode tomar entre seis e nove meses. Não é muito tempo, mas a realidade é que o desenvolvimento do produto começa somente depois de seu lançamento, porque é quando pode conseguir os inputs dos usuários reais. Descobrir como seguir o caminho correto pode tomar dois, três ou cinco anos. Agosto | 163
500 | Entrevista - Economia
“O acordo de paz foi muito esperado pelos investidores” O colombiano Mauricio Cárdenas, eleito o melhor ministro da Fazenda da América Latina em 2015, segundo o ranking elaborado pela AméricaEconomia Intelligence, explica que uma parte importante do custo que implica o acordo de paz já está incluído no orçamento do governo. Além disso, projeta um crescimento para a economia colombiana de aproximadamente 3%, resultado que seria impulsionado pela indústria Por Hugo Flores Córdova, de Lima
164 | AméricaEconomia
A
méricaEconomia - O processo de paz é um dos maiores projetos do governo do presidente Juan Manuel Santos. Quanto custará a implementação dos acordos? Mauricio Cárdenas - Não há uma cifra definitiva, em parte porque o processo não foi concluído. Seja qual for a cifra, este custo vai ter de ser gradativo, durante 10 anos. Isto não será feito de um dia para o outro. Vamos necessitar pelo menos de uma década para a implementação dos acordos. Também é certo que uma parte importante do que está nos acordos já consta em nosso orçamento. Há quatro anos o governo colombiano vem adotando uma política agressiva de reparações para as vítimas. Outro assunto fundamental é que parte dos acordos será cumprida focando o gasto nas zonas mais afetadas pelo conflito. Então, nem tudo será gasto novo, mas sim novas prioridades nos diferentes setores. AE - Como está a expectativa dos investidores em torno do acordo de paz? MC- É uma notícia que eles estavam esperando com muito otimismo. Há muitos setores da economia colombiana, como o turismo e o agropecuário, que registraram um crescimento menor do que seu potencial e que serão beneficiados enormemente com o acordo de paz. O primeiro efeito disso seria um investimento maior nos setores que mencionei.
DIVULGAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA DA COLÔMBIA
Mauricio Cárdenas, ministro da Fazenda da Colômbia Agosto | 165
DIVULGAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA DA COLÔMBIA
500 | Entrevista - Economia
Depois de uma desvalorização muito acelerada, que se deu em boa parte de 2015, este tem sido um ano em que a
moeda se valorizou
AE - Em fevereiro, a Standard & Poor’s (S&P) revisou para baixo a perspectiva que tem sobre a qualificação de créditos da Colômbia. Este anúncio afetou o país? MC - A Standard & Poor’s revisou a perspectiva da nossa qualificação porque queria enviar um sinal de alerta sobre a necessidade de realizar uma reforma tributária, para aclarar o panorama fiscal. O governo está comprometido com esta reforma tributária. O presidente e eu temos sido muito explícitos sobre o tema. AE - E quais medidas pontuais esta reforma implicará? MC - Temo suma série de propostas que estamos analisando. No ano passado, tivemos uma comissão independente de especialistas trabalhando, a qual entregou ao governo um informe com uma série de recomendações. Também nos deram recomendações o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). Estamos analisando todas as propostas para levar ao Congresso da República um projeto de lei que deve tramitar e ser aprovado no segundo semestre do ano. Entraria em vigência em 1 de janeiro de 2017.
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AE - Como será para a Colômbia a questão do câmbio durante este ano? MC - Depois de uma desvalorização muito acelerada, que se deu em boa parte de 2015, este tem sido um ano em que a moeda se valorizou. Hoje está em 2,9 mil pesos por dólar (esteve em quase 3.360 pesos há alguns meses). A valorização se explica porque ingressaram muitos capitais de carteira na Colômbia, e também porque o preço do petróleo melhorou. Houve uma valorização de quase 10% no ano. Em relação aos investimentos, quero destacar que desde fevereiro houve grande fluxo de capital estrangeiro para compras de papéis na Colômbia, especialmente de títulos do governo. AE - Como a Colômbia vai encerrar 2016 no cenário macroeconômico? MC - Vamos ter um crescimento do PIB próximo a 3%, uma inflação ao redor de 6% e uma taxa de câmbio que deverá estar próximo aos 3 mil pesos por dólar. AE - Qual será o setor que impulsionará este crescimento de 3%? MC - O maior crescimento será na indústria. Isto é uma notícia magnífica para o país, já que o setor teve quase uma década de estagnação, inclusive quedas em sua atividade. Espera-se que a indústria cresça 8% em 2016, em boa parte porque a desvalorização do dólar se traduziu em uma maior competitividade para que as indústrias colombianas pudessem substituir as importações. Isto aconteceu, e vimos em uma grande quantidade de setores, como calçado, bebidas, alimentos, entre outros. A indústria também depende do que passa no setor de construção, devido a todos os insumos [que este fornece]. Essas também estão tendo taxas de crescimento bastante altas. E para a construção em si, especialmente de moradias, esperamos um crescimento de 9% este ano. AE - Pelo visto será bom para a indústria local. Qual será o desempenho do Investimento Estrangeiro Direto (IED)?
MC - O IED tem sido fundamental para que a Colômbia tenha a taxa de investimento mais alta da América Latina. Está próxima de 30% do PIB. Em 2014, o IED foi de US$ 12,4 milhões, e com a queda do petróleo baixou para US$ 8,169 bilhões. Este ano esperamos que suba para US$ 10,8 bilhões, já que se produziu um negócio – a venda da geradora estatal de energia Isagén ao fundo de investimentos canadense Brookfield – que por si mesma gera entrada de capitais ao país, de US$ 3 bilhões. AE - Justamente, a venda da Isagén foi criticada pela oposição na Colômbia. Este negócio era necessário? MC - Do ponto de vista dos analistas econômicos, o negócio foi muito respaldado. Eles entenderam bem a importância desta operação. As dificuldades não vieram de setores econômicos, mas sim da oposição política. O negócio era absolutamente indispensável dentro de uma estratégia do governo colombiano para fortalecer o investimento em infraestrutura de transporte. O que se fez foi vender um ativo para transformá-lo em outro ativo. Foi vendido para que o país pudesse desenvolver uma nova infraestrutura com o modelo de associações público-privadas. Esta transformação dá mais dividendos ao país em termos de emprego e crescimento econômico. Os recursos da venda da Isagén não vão financiar o orçamento geral da Nação. Não são para cobrir as necessidades do governo.
AE - O preço que se pagou pela Isagén foi o mais adequado? MC - Esta empresa estava inscrita na bolsa de valores. Frente ao preço que estava negociando [nesta praça], a venda representou um incremento de 47% para todos os acionistas. E em múltiplos do Ebitda, esta foi a transação recorde, já que conseguimos um múltiplo de 14 vezes. AE - O preço do petróleo caiu seriamente no ano passado, e em 2016 continua volátil. Que medidas estão sendo tomadas diante desta conjuntura? MC - Nossos cenários fiscais e de balança de pagamentos têm um preço por barril Brent de US$ 35. Hoje o mercado tem um preço de barril Brent de US$ 46. O preço médio do ano tem ficado perto dos US$ 37. Não estamos pensando em revisar nossa projeção de preços, porque é conservadora. Isto quer dizer que este ano o fisco colombiano não vai receber nem um peso de contribuição do setor petroleiro, o qual demonstra que tivemos uma grande capacidade de ajuste. Os ingressos fiscais provenientes do setor petroleiro caíram, mas nos adaptamos com cortes de gasto e com o aumento de outras fontes de ingresso. Essa tem sido a característica central da administração econômica colombiana nestes anos. AE - Como vê o futuro do preço do barril? MC - Esperamos que no médio prazo o preço suba. Mas para este ano vamos ficar com a nossa projeção de US$ 35 por barril. AE - E qual é sua projeção sobre o preço da energia na Colômbia? MC - Com o fenômeno do El Niño, os preços na bolsa de energia subiram muito no ano passado, devido à escassez de água. Mas em 2016, na medida em que começou a chover e as represas recuperaram seu nível normal, os preços caíram consideravelmente. Por isso esperamos nos próximos meses uma diminuição no custo da energia.
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“NOSSOS CENÁRIOS FISCAIS E DE BALANÇA DE PAGAMENTOS TÊM UM PREÇO POR BARRIL BRENT DE US$ 35. HOJE O MERCADO TEM UM PREÇO DE BARRIL BRENT DE US$ 46. O PREÇO MÉDIO DO ANO TEM FICADO PERTO DOS US$ 37”
Colômbia projeta crescimento do PIB próximo a 3%, uma inflação ao redor de 6% e uma taxa de câmbio próxima aos
3 mil
pesos por dólar Agosto | 167
500 | Entrevista - Setor imobiliário
Ela sabe fazer negócio O setor imobiliário volta a florescer novamente em Miami, mas de acordo com a especialista Peggy Fucci, de uma forma mais estável e calma. Dentro deste cenário, o segmento de luxo atrai investidores de todo o mundo, especialmente os chineses
H Deixei de vender propriedades de US$ 2 milhões para comercializar foreclousers (propriedades com hipotecas anuladas) de
US$ 30 mil 168 | AméricaEconomia
Por Laura Villahermosa, de Lima
á quase duas décadas, Peggy Fucci decidiu tirar o título de agente imobiliária após ver o valor que poderia receber de comissões nas transações imobiliárias em Miami. Trabalhando na área de private banking e fideicomissos internacionais de um banco estadunidense como assistente, Fucci viu que pela venda de um apartamento na Collins Avenue de Shakira, um agente tinha embolsado US$ 50 mil, quase o seu salário anual. Após tirar o título, no entanto, em sua empresa a forçaram a escolher: se quisesse manter sua licença ativa tinha de sair do banco para evitar conflitos de interesse. Sem estudos, e tendo chegado a Miami após a morte de seu pai nas mãos do terrorismo na década dos anos 90, a peruana optou pelo setor imobiliário. “Eu tinha poucas economias e não sabia o que fazer, mas em duas semanas um cliente do banco me ligou porque queria vender sua casa. Embora eu não tivesse experiência, consegui vender por US$ 3,7 milhões e ganhei o salário de três anos”, disse Fucci. A executiva peruana começou sua carreira imobiliária em Miami quando todos compravam e vendiam, mas teve o seu maior impulso justamente no momento mais inesperado: no estouro da bolha imobiliária em 2008. “As melhores opções estão dentro da crise”, diz. Naquele momento, Peggy Fucci criou a OneWorld Properties, uma empresa de corretagem de imóveis, que hoje vende propriedades de luxo em torno de US$ 1,2 milhão em
média no sul da Flórida, e com a qual corre grande parte do globo a procura de investidores. A AméricaEconomia conversou com ela sobre seu início de carreira e sua visão do mercado imobiliário em Miami. AméricaEconomia – Em 2008 decidiu sair da construtora WCI Communities para iniciar sua própria empresa imobiliária. Por que fez esta aposta em um dos piores momentos para o setor? Peggy Fucci – Avaliei que era o momento de me diferenciar. Em Miami, antes da crise, todos estavam em imóveis, porque era muito fácil ganhar dinheiro naquela época na cidade. Como tinha experiência no setor, decidi me colocar como perita imobiliária para ajudar os bancos que estavam resgatando imóveis, e instituições como o Chase e Bank of America me contrataram. Deixei de vender propriedades de US$ 2 milhões para comercializar foreclousers (propriedades com hipotecas anuladas) de US$ 30 mil. Tinha de ir com a polícia, porque às vezes havia uma invasão. Fechava cerca de 50 unidades por mês, montei minha equipe e começamos a viajar para diferentes partes do país para vender. AE – Hoje não vendem propriedades com problemas, mas sim propriedades de luxo. Como e quando aconteceu esta mudança? PF – Em 2009, a WCI vendeu um prédio que não tinha terminado e fui recomendada para a
AE – A crise imobiliária retirou as impurezas que o setor poderia ter em Miami? PF – Antes da crise, as pessoas entravam no negócio pelas razões erradas. Bancos emprestavam para os desenvolvedores e então qualquer um era desenvolvedor. As propriedades eram compradas e revendidas antes mesmo do fechamento do contrato. As pessoas perderam dinheiro por irresponsabilidade, porque entraram em negócios que não deveriam ter entrado. Quando terminou tudo o que estava vazio, se iniciou novamente a construção e começaram a fazer bons desenvolvimentos. Hoje para comprar é necessário um depósito de 50%, e os bancos não emprestam como antes. Para que emprestem a um desenvolvedor necessitam chegar a um ponto de equilíbrio com contratos reais, e só financiam uma parte da construção. AE – Em seu perfil, coloca que é especialista em vendas criativas. Como são estas vendas na indústria imobiliária?
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comercialização. Organizei um plano de marketing com uma componente internacional e consegui vender o edifício, que resultou em US$ 65 milhões. Depois, quando o Fundo de Garantia de Depósitos (FDIC) resgatou um banco local gigante, um grupo de investidores, incluindo Starwood, ficou com toda a carteira imobiliária do banco. A pessoa que foi encarregada de gerir a carteira trabalhava na WCI e me ofereceu para trabalhar com sua equipe para vender as propriedades em todo o país. Apenas em Miami tinham 13 mil unidades vazias. Decidi assinar um contrato de não concorrência (o que impediu que eu vendesse outras propriedades ao mesmo tempo) e trabalhar com eles por cinco anos até vender 90% de sua carteira. Em três anos, vendemos tudo e foi como ganhar na loteria. Em 2013, terminou o contrato e, em seguida, trabalhei no crescimento da OneWorld Properties, onde está até hoje. Agora temos mais de US$ 1 bilhão de inventário em nosso portfólio.
PF – Somos uma empresa de vendas e marketing que caminha junto com o desenvolvedor. Nós temos a exclusividade de seus projetos. O que fazemos é analisar bem onde estão os compradores e buscamos mercados não explorados. Agora, quando nós vendemos em Miami, já não estamos limitados a América do Sul, mas podemos ir para a China, que hoje é o quarto maior comprador. Criamos parcerias com imobiliárias que administram o produto local e que tenham o investidor sofisticado, que quer ter seu patrimônio diversificado globalmente.
Peggy Fucci, CEO da OneWorld Properties
Agosto | 169
500 | Entrevista - Setor imobiliário
AE – Como identificam os mercados onde podem existir investidores interessados em comprar? PF – Começamos a ver as tendências e averiguamos. Por exemplo, vê que a China sempre investiu em Los Angeles, Nova York e Texas, mas de uma vez um gigante chinês compra dois lotes em Miami. Além disso, a Universidade de Miami está indo ao país asiático para recrutar estudantes para seus mestrados, e vê que tem algo interessante.
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“A China é o nosso quarto maior comprador”
AE – A desaceleração da América Latina freou as compras dos investidores desta região? Peggy Fucci – As vendas no Brasil e na Venezuela caíram bastante, mas outros mercados estão surgindo, como Peru, Colômbia, Equador e Argentina. São compras com outro volume, porque os brasileiros e os venezuelanos viam o mercado imobiliário de Miami como seu caixa-
-forte. Não creio que em Miami voltaremos a ver neste momento a venda em seis meses de um empreendimento com 400 unidades, como há alguns anos. Vê-se que um edifício é vendido em meio ano e diz “o que está acontecendo?”. AE – As vendas rápidas após a crise assustam mais do que alegram? PF – Assustam porque não é típico. Agora tudo está se equilibrando. Não há coisas finalizadas em oferta. Todos os desenvolvedores mantêm seus preços e são muito sensíveis à questão dos depósitos. O que segue é vender de uma forma equilibrada e que não leve à superprodução. AE – O que distingue os empreendimentos imobiliários que captam o interesse dos investidores? PF – Agora há uma guerra para o entretenimento ou comodidades, e uma guerra de marcas. Por exemplo, hoje você tem os edifícios Armani e Missoni. Há um edifício, o Faena, onde se vendeu um apartamento por US$ 60 milhões. Não é nada extravagante, mas é exclusivo e está de frente para o mar. Foi feita para bilionários. AE – Para onde caminha o setor imobiliário em Miami? PF – Creio que este interesse mundial seguirá. Em um dos edifícios de nossa carteira ‘Paramount’ já vendemos 50% e temos compradores de 35 países. A cidade é como Hong Kong da América e tem espaço para crescer. AE – As eleições nos Estados Unidos afetam o setor? PF – Os investimentos não param, mas as pessoas se tornam mais cautelosas. É algo que acontece em todos os países. Agora as pessoas se assustam com uma pessoa polêmica como Donald Trump. O positivo é que os Estados Unidos criaram confiança econômica nos outros países. As pessoas seguem comprando, apesar de pensarem mais.
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