AméricaEconomía Brasil 462

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HALEY KIM

www.brasilamericaeconomia.com.br

BRASIL

nº 462

O poder nas mãos da VP global da Samsung Pay. A mulher que quer dominar o mundo a partir da tecnologia No 462 AGO/2016 R$ 20,00 ISSN 1414-2341

Apesar do momento econômico, o resultado deste estudo mostra como empresas conseguiram driblar a fraqueza do mercado. Veja cases de companhias do Brasil que subiram no ranking e o cenário latino-americano, que traz boas surpresas






















Nesta edição Entrevista

26 32

Haley Kim

Vice-presidente global da Samsung Pay fala sobre nova tecnologia, compatível com 200 bancos no mundo

Introdução

As empresas da região foram afetadas pela desaceleração econômica. Em meio caos, muitas driblaram a crise. E outras se preparam para a retomada do crescimento

Raio X dos Setores

38

Varejo

68

Argentina

44

Mineração

72

Cuba

48

Petróleo

76

Colômbia

52

Bebidas

80

Alimentos

58

Telecomunicações

84

Gerdau

64

Finanças

86

Agronegócio

A indústria do varejo chileno está reordenando as peças no tabuleiro O setor mineiro peruano enfrenta um ano desafiador, marcado por preços ainda baixos Ecopetrol trabalha para se recuperar de um ano pontuado pela queda no preço internacional do petróleo bruto A gigante Ambev diversifica e investe no Brasil e na América Latina América Móvil procura uma maneira de crescer depois de vários meses de maus resultados financeiros Grupo Surra mira nos países da Aliança do Pacífico, onde enxergaram grandes oportunidades de negócios

Ranking

92 Quem está na lista 94 Análise por setor

Entrevistas Especiais 500

160

Frank Appel, CEO global da DHL

162

Uri Levine, co-fundador do Waze

Estratégia da empresa busca crescimento nos ganhos acima das previsões da média do PIB mundial

Siderurgia argentina sofre aperto triplo

A experiência do governo castrista para atrair o investimento estrangeiro Bogotá espera arrecadar ao se desfazer da maioria acionária na Empresa de Telecomunicações de Bogotá Pronaca coloca o pé no acelerador para expandir seu portfólio de produtos Companhia encerrou 2015 com receita líquida consolidada 2% superior ao ano anterior. Estado mexicano produz a metade do abacate que se consome no mundo

116 136 156 164

22 | AméricaEconomia

24

Editorial

Subrankings por categorias Destaques nacionais Maurício Cardenas, ministro da Fazenda da Colômbia Projeta um crescimento para a economia colombiana de aproximadamente 3%

168

Peggy Fucci, criadora do OneWorld Properties Executiva afirma que segmento de luxo em Miami atrai investidores de todo o mundo, especialmente chineses

Após vender o app para o Google por US$ 1 bilhão, empresário está focado no decolar de suas novas apostas

Seções

O ranking das 500

158

Opinião – John Edmunds



Editorial

Bruna Lencioni Editora-chefe

A A Cepal diz que na América do Sul a previsão é de retração de

-2,1% em 2016

24 | AméricaEconomia

O hiato Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), organismo da Organização das Nações Unidas (ONU), informa em seu relatório, na última semana de julho, sobre as perspectivas de retração no PIB em 2016: será de -0,8%, queda maior em relação ao ano passado, quando registrou -0,5% na região. A Cepal diz que na América do Sul a previsão é de retração de -2,1% em 2016 e sustenta a informação baseada no que chama de “deterioração em seus termos de troca, menor demanda externa e importante desaceleração da demanda interna, que reflete na queda do investimento interno”. O estudo ressalta a “urgência de promover o investimento – tanto público como privado – para estimular a recuperação econômica da região e cumprir desafios estabelecidos pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Isto não vai acontecer agora, em médio prazo, talvez. Outro dado alarmante é que em outro relatório, divulgado no mesmo mês, a Cepal afirma que os ingressos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) na América Latina e no Caribe diminuíram 9,1% em 2015 ante 2014. Apesar de o Brasil concentrar a maior parte dos recursos recebidos, há uma grande especulação no mercado financeiro de que nada relevante volte a acontecer enquanto o cenário político não se resolver – o que passa pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), especialmente, e

a Operação Lava Jato (que tem longo caminho pela frente). Isso significa que o IED deste ano deve ficar pior (estamos em agosto e as coisas demoram em Brasília – com exceção da Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário e de parte do Supremo Tribunal Federal). Foram US$ 179,1 bilhões em IED na América Latina e Caribe. No Brasil, a redução no volume foi de 23%, ou seja, US$ 75 bilhões deixaram de movimentar a economia. Nos demais países vizinhos, a situação é parecida, só não pior que a do Brasil. A Argentina dispara sobre o ingresso de dinheiro estrangeiro, com 130% de saldo, mas foram pífios US$ 11,6 bilhões (é uma economia que tenta se restabelecer a partir de um novo governo, é até compreensível). Os apontamentos feitos pela Cepal são o fio do novelo para explicar o desempenho das empresas brasileiras em 2015. São muitas variáveis, mas é impossível não mencionar que gigantes como a Odebrecht, para citar um exemplo, deixaram de entrar no ranking das 500 Maiores Empresas da América Latina porque não apresentaram dados ou estão naquele momento “silêncio, pessoal – só falamos com a Polícia Federal” – gerindo uma crise num poço cujo alçapão nem se viu ainda. A Operação Lava Jato, orgulho nacional, e os seus desdobramentos, uma vergonha para o mundo, abriu os olhos do empresariado (estão mais atentos ao quesito de governança e


PUBLISHER E EDITOR Agostinho Turbian - publisher@editorai.com.br CONSELHO EDITORIAL Agostinho Turbian, presidente Antonio Carlos Romanoski, Bruno Ferreira, Jorge Pinheiro Machado, José De Podestá, Mario Garnero

nas políticas de segurança jurídica). Volto a Cepal: onde está o movimento público privado para reverter tal situação? O Brasil puxa a economia latino-americana, seguido do México – aliás, atenção para o olhar dos investidores naquele país, que tem se mostrado estável economicamente. E o Brasil se vê numa tuba com gatos, muitos. A Lava Jato basta para entender a extensão dos danos econômicos. Muito dinheiro foi roubado. E a Petrobras ainda conseguiu manter-se em 1º no ranking, apesar do resultado amargo e do Petrolão! É preciso lembrar que o país investe, o governo investe e o empresário de bem transpira sangue. A esta altura, não é possível saber exatamente o que é feito com todo o nosso dinheiro. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, deveria se mostrar mais presente, incisivamente, como faz a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que tem uma relevância social e política - não deixa de dizer de que lado joga. A CNI joga o jogo da Fiesp. Não importa. É preciso que ela, como porta-voz da indústria nacional, apareça em defesa do empresário. A Apex também investe muitos milhões para expor o potencial das empresas brasileiras ao mundo. Só não se sabe o quanto isso reverte em negócios. É preciso deixar claro que o momento institucional no qual mergulhou o país, não parou os investimentos previstos pelo governo na área de incentivo, mas a retração econômica associada ao caos político deteriorou tudo. Os números são soberanos. Não há contraponto nisso. A balança comercial, influenciada pela alta do dólar, é ponto fora da curva. O resultado das 500 Maiores Empresas da América Latina mostra várias faces no Brasil e fora. Vamos ao lado bom. Primeiro, que o Brasil ainda tem mais empresas entre as 50 maiores (22). Segundo, que, embora os prejuízos tenham revertido em desemprego, alguns segmentos permaneceram resilientes e subiram no ranking (há uma tabela especial para essas). Petróleo e Gás, Bioenergia, Alimentos, Varejo e Mineração, apesar de terem sido esmagados pelo quadro econômico, ainda são os mais sólidos na América Latina. As razões são óbvias – o país tem matrizes e o consumo de alimentos não para. Quanto ao hiato, sim, vive-se um hiato; como jamais foi visto, o que não envolve apenas a economia brasileira. Que ele seja curto, para que o Brasil possa protagonizar com números melhores e tomar sua posição de líder frente aos demais países. A impressão é sempre a mesma – é difícil olhar para a América Latina e enxergar um único movimento progressista. O Mercosul na mão da Venezuela é mais uma prova da esquisitice. Ainda assim, apesar do hiato, ler sobre como os empresários estão trabalhando com criatividade para manter suas firmas funcionando é um alento.

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Agosto | 25


DIVULGAÇÃO

Entrevista | Haley Kim, vice-presidente global da Samsung Pay

26 | AméricaEconomia


A gigante quer dominar o mundo

Uma das 20 maiores empresas do mundo agora quer substituir o uso de cartões por um aplicativo que “conversa” com grandes bancos, bandeiras de cartões de crédito e varejistas. Em seis meses na Coreia, a companhia conseguiu a cifra de US$ 1 bilhão em transações com a tecnologia, compatível com 200 bancos no mundo Por Bruna Lencioni, de São Paulo

H

aley Kim, coreana, vice-presidente global da Samsung Pay, passou pelo Brasil recentemente para o lançamento de um produto, o Samsung Pay, que parece ser a grande aposta da gigante, no segmento de dispositivos móveis, contra a concorrência, não leia-se apenas Apple, mas startups que pretendem tornar o smartphone dos habitantes desta terra em uma espécie de “faz tudo”. Isto é realidade, mas ela promete que este é diferente pelas extensões que possui. O Samsung Pay, que já fatura cifras estratosféricas na Ásia, Estados Unidos (EUA) e parte da Europa, chega ao Brasil e Porto Rico com a ideia de substituir o uso do cartão de plástico (débito ou crédito). A companhia segue seu plano de expansão, sem citar especificamente qual é o valor para a nova tecnologia, mas está presente, até agora, na Coreia do Sul, Estados Unidos (EUA), China, Espanha, Singapura, Austrália, Porto Rico e Brasil. Na Coreia do Sul e nos EUA, o serviço tem 5 milhões de consumidores, e na China a plataforma possui mais de 400 milhões de usuários. Basicamente, o cliente usa o celular para pagar a conta – logo mais, em qualquer estabelecimento; esta é a meta. Isso está sustentado em dois fundamentos: a tecnologia e a economia criativa. No Brasil, os parceiros são Banco do Brasil, Banrisul, Brasil Pré-Pagos, Bradesco, Caixa Eco-

nômica Federal, Itaú-Unibanco, Nubank, Porto Seguro e Santander. Lançado em setembro de 2015 nos EUA, os bancos parcerios são Amegy Bank, Associated Bank, Bangor Savings Bank, California Bank & Trust e KeyBank. Em Porto Rico, o Banco Popular. Discreta, a executiva de uma das maiores gigantes em tecnologia no mundo falou com a AméricaEconomia com entusiasmo sobre o produto para a América Latina. Na Samsung desde maio de 2014, Kim recebeu a missão de globalizar a ideia e promover uma ruptura, como aconteceu com a substituição do cheque e do dinheiro pelos cartões, mais fortemente a partir dos anos 2000. Kim iniciou a carreira como consultora de estratégia na McKinsey & Company, onde atendeu a clientes globais. Ela se formou na Harvard Business School. Antes de ingressar na Samsung, ela foi vice-presidente sênior na Divisão de Inovações e Pagamentos no banco americano Wells Fargo, onde trabalhou com serviços de carteira móvel – Wallet WF já disponível no mercado – entre outros projetos. Abaixo, a íntegra da entrevista com Kim, uma das mais poderosas da Samsung – valor de mercado US$ 161,6 milhões, segundo a Forbes (ranking 2016).

US$ 161,6

milhões é o valor de mercado da Samsung, de acordo com a Forbes (ranking 2016) Agosto | 27 Fevereiro


Entrevista

O Samsung Pay possui

400 mi de usuários somente na China

AméricaEconomia – Quais são os parceiros da Samsung neste primeiro momento na América Latina?

Haley Kim – Para o lançamento do Samsung Pay no Brasil, em 19 de julho, trabalhamos com uma ampla e importante gama de parceiros. As parcerias estratégicas estão no coração de nossa proposta. Estamos tomando uma abordagem personalizada a cada novo mercado em que lançamos o serviço. Trabalhamos com parceiros-chave para garantir que os pagamentos móveis, que são rápidos e seguros, possam se tornar uma realidade para tantas pessoas quanto possível. No Brasil, fizemos parcerias com alguns dos principais bancos e, em até 60 dias, entrarão Banrisul, Bradesco, Itaú e Nubank. Em Porto Rico, nosso parceiro é o Banco Popular – o maior do segmento naquele país. Em ambos mercados, também estabelecemos parcerias com as principais operadoras de cartão de crédito – Visa e MasterCard. AE – Quais os resultados obtidos desde a criação do Samsung Pay? Como o Samsung Pay foi recebido nos outros mercados onde ele foi lançado?

HK – O Samsung Pay é um serviço de escalada muito rápida, bem como forte captação de usuários. O serviço tem três atributos principais: é simples, seguro e aceito em quase qualquer lugar, onde você pode usar seus cartões de plástico. Graças a estes três pontos fortes, o Samsung Pay está indo muito bem nos países onde lançamos o serviço.

“INOVAÇÃO É ALGO ESSENCIAL. ESTÁ NO DNA DA EMPRESA. SOMOS DEDICADOS EM CONDUZIR E LEVAR INOVAÇÃO AO MERCADO MÓVEL” 28 | AméricaEconomia

Na Coreia, muitos consumidores utilizam simplesmente o telefone sem a necessidade de carregar a carteira com eles. Nos EUA, desenvolvemos um serviço adicional dentro do Samsung Pay para vale-presentes. Nele, os clientes podem verificar o saldo em tempo real, além de usá-lo na mesma plataforma e da mesma forma como utilizam seus cartões de débito e crédito. Imagine a economia quando não é necessário produzir o cartão de plástico, nem distribuí-lo. Desta forma, viabilizamos até mesmo ganhos em termos de sustentabilidade. AE – Quais as funções práticas do produto?

HK – Cada transação usa um token digital codificado para substituir as informações de pagamento pessoal e para garantir maior nível de segurança. Você pode descansar (e gastar) com a certeza de que suas informações pessoais para o pagamento estão protegidas. A plataforma de segurança KNOX – líder da indústria – monitora softwares e atividades maliciosas nos dispositivos equipados com o nosso produto. O Samsung Pay é também a plataforma de pagamento móvel mais comumente aceita, com suporte tanto para a tecnologia Magnetic Secure Transmission (tecnologia proprietária Samsung) como para Near Field Communications. AE – A tecnologia pode afastar as pessoas dos bancos? Por quê?

HK –Não acredito que isso possa acontecer, pelo menos no futuro próximo. O novo serviço permitirá que as pessoas façam transações de forma mais fácil e mais segura. Não estamos competindo com os bancos. AE – Quanto foi investido em termos de tecnologia? E para colocar a operação em funcionamento? É possível dizer quanto está sendo investido na América Latina?

HK – Inovação é algo essencial. Está no DNA da empresa. Somos dedicados em conduzir e levar inovação ao mercado móvel e queremos


SHUTTERSTOCK

proporcionar aos consumidores na América Latina uma experiência de pagamento móvel inteligente e conveniente que também seja a melhor em termos de segurança. Neste contexto, investimos KRW 14,8 trilhões [moeda coreana] em 2015 em Pesquisa e Desenvolvimento global. AE – O Samsung Pay já está na Ásia, Europa, EUA e agora vem para a América Latina. Quais são as expectativas da empresa com o Samsung Pay no mercado da América Latina?

HK – Somos a primeira empresa a lançar um serviço de pagamentos móveis desse tipo na região. Estamos realmente ansiosos em manter o ímpeto para o crescimento do número de usuários e de transações com o lançamento aqui no Brasil. Trata-se de um mercado de grandes volumes, no qual a Samsung já lidera o segmento de smartphones. Queremos criar um caso de sucesso no Brasil e então definiremos a melhor forma para ex-

pandir e implantar o serviço em outros países da América Latina. AE – Quais as expectativas para sua expansão? Como vocês planejam começar?

HK – Além de Brasil e Porto Rico, definitivamente estamos explorando outros países da América Latina para implantação do Samsung Pay. Primeiramente, queremos construir um primeiro caso de sucesso no Brasil. Com base na resposta do mercado brasileiro, vamos definir o ritmo de expansão para outros países. AE – Se as pessoas possuem o aparelho, elas irão preferir não receber nenhum plástico, pois é mais conveniente. É isso?

HK – Exatamente. Introduzimos o Samsung Pay em nosso smartphone porque queremos que nossos consumidores possam usufruir de mais valor agregado aos seus dispositivos móveis. Nosso objetivo é oferecer um serviço que nos Agosto | 29 Fevereiro


Entrevista

você pensa sobre a falta de mulheres em cargos de liderança em todo o mercado?

SHUTTERSTOCK

HK – Essa é uma pergunta difícil! Acho que é um privilégio estar neste cargo. Mais do que isso, a Samsung tem um grande desejo em trazer mais mulheres líderes para a empresa. O ponto é que, se você olhar para nossos consumidores globais, eles são tanto homens, como mulheres. Portanto, julgo como uma grande vantagem realmente entendermos e representarmos o segmento feminino na tomada de importantes decisões da empresa líder em tecnologia no mundo.

A companhia está em uma posição muito boa para ser

líder

no que se refere à internet das coisas. Nossa próxima inovação será a conexão entre todos os dispositivos 30 | AméricaEconomia

diferencie de nossos concorrentes. Que o consumidor tenha mais uma razão para comprar um aparelho da Samsung. Outro foco é ajudar a estabelecer uma relação de lealdade à marca, já que um serviço de pagamento móvel será algo que as pessoas usarão diariamente. AE – Como é competir com a Apple?

HK – Na Samsung, trabalhamos para desenvolver e oferecer produtos e serviços da mais alta qualidade para nossos consumidores. O ponto mais forte e o diferencial competitivo único do Samsung Pay é que ele permite que os usuários façam pagamentos com cartões de crédito ou débito com um único dispositivo móvel Samsung, graças às tecnologias MST e NFC. AE – Você é uma mulher em um alto cargo, o que é raro. Qual é a sua opinião sobre como é ser mulher em um cargo de liderança e o que

AE – Quais são suas ideias sobre o futuro da tecnologia? Você está bem comprometida com a inovação e tem trabalhado com inovação há algum tempo, então qual sua opinião sobre a economia criativa? Quais são as tendências? As ideias ainda surgem e há muitas startups surgindo a cada minuto, mas, ao mesmo tempo, muitas delas são fracas e desnecessárias. Então quais são as tendências e o que podemos esperar da tecnologia?

HK – Atualmente, tudo gira em torno do móvel. Móvel é um ponto central e os consumidores estão realmente envolvidos no mundo móvel todos os dias. Se esquecemos o casaco em casa, lamentamos, mas seguimos para o trabalho. No entanto, se esquecemos o celular, ao chegar na rua já notamos e, imediatamente, voltamos para resgatá-lo. No futuro, além dos celulares, teremos diversos outros dispositivos conectados – televisores, aparelhos de ar-condicionado, máquinas de lavar roupas, aspiradores, relógios de pulso, nossos automóveis, etc. Além disso, uma imensidão de dados em trânsito facilitará nossas vidas, dando dicas de trânsito, lazer, educação, saúde, etc. A companhia está em uma posição muito boa para ser líder no que se refere à internet das coisas. Isso também poderá ser visto em sua própria casa. Nossa próxima inovação será a conexão entre todos os dispositivos, permitindo a máxima experiência digital.



500 | Introdução - As maiores empresas da América Latina

32 | AméricaEconomia


Reestruturar e crescer

Após um péssimo 2014, 2015 se converteu no pior ano em relação aos resultados gerais para os integrantes do grupo das 500 Maiores Empresas da América Latina. Apesar de haver notáveis exceções, a maioria foi afetada pela desaceleração econômica, a queda dos preços das commodities e as depreciações cambiais. Mas o preparo para a retomada do crescimento está claro nesta edição especial Por Andrés Almeida e Catherine Lacourt, AméricaEconomia Intelligence

E

stamos reestruturando, reduzindo custos e gerando ganhos”. Em 2015 esta frase foi um clichê para os CEOs de quase todas, para não dizer todas, as empresas que operam na América Latina. E com isso vieram as demissões em massa, redução de investimentos, orçamentos e contratações, assim como vendas de ativos considerados não imprescindíveis para os negócios, entre outras estratégias para rentabilizar. No entanto, a chama não se apagou como todos estimaram ou desejaram, e as más notícias brotaram nos balanços financeiros de centenas de empresas latino-americanas. E o cenário não diferenciou tamanhos, trajetórias, nacionalidades e nem títulos. No geral, se 2014 foi ruim, 2015 o superou. A soma de vendas anuais das 500 AE caíram 18,2% entre 2015 e 2014 (enquanto que no ranking anterior foi somente -4,6%), ao mesmo tempo a porcentagem de diminuição dos lucros chegou a 116%, no período anterior foi de -41% (considerando somente as empresas que informaram lucros no último ranking vigente). Isto significa que as 500 AE deixaram de vender US$ 452 bilhões, o que equivale a um pou-

co menos que o PIB da Bélgica. Em relação ao lucro, a soma total dá uma perda global de US$ 10,7 bilhões, o que equivale a um pouco mais do PIB da Armênia. Os resultados das 500 AE devem ser estudados através de três grandes fenômenos que tingem negativamente os dados. Primeiro, porque o dólar foi particularmente rude com as moedas latino-americanas. Se considerar somente o real e o peso mexicano, estas moedas sofreram uma depreciação de 24,6% e 14,4%, respectivamente, entre 31 de dezembro de 2014 e 2015, dias em que se considera a conversão da moeda local para a realização deste ranking, e sobre a base de um 2014 já impactado pela deterioração das moedas latino-americanas frente ao dólar. Um golpe significativo já que 326 empresas estão no Brasil ou no México, das quais 211 são multilatinas ou subsidiárias de multinacionais; ou seja, empresas fortemente expostas ao mercado internacional, que fala em dólares. Segundo, os péssimos resultados das empresas produtoras de commodities, em especial as de caráter extrativo. Já se viu o impacto sobre o ganho total obtido pelas 500 AE por parte de so-

A soma de vendas anuais das 500 AE caíram

18,2%

entre 2015 e 2014 (enquanto que no ranking anterior foi somente -4,6%) Agosto | 33


500 | Introdução - As maiores empresas da América Latina

Em relação ao lucro, a soma total dá uma perda global de

US$ 10,7 bi,

o que equivale a um pouco mais do PIB da Armênia

mente três empresas, todas de extração e orientadas para a exportação. Em relação à variação de vendas, considerando as dez mais relevantes, os setores Petróleo/Gás, Mineração e Siderurgia/ Metalurgia são os que apresentam quedas de vendas anuais mais acentuadas: 28,3%, 19,2% e 16,9%, respectivamente (considerando somente empresas presentes no ranking 2016). Um estrago profundo, se avaliar que estes três setores formam quase um terço do total de vendas das 500 AE de 2016. Terceiro, pela situação do Brasil, que impacta os resultados gerais. Apesar da variação de vendas do conjunto de empresas brasileiras ser inferior ao conjunto regional (-22,5% versus -18,2%), os ganhos das empresas brasileiras desabaram quase 200% entre 2014 e 2015. Depois de tudo, oito empresas brasileiras informaram perdas superiores a US$ 1 bilhão. Casos como Petrobras (US$ -9,774 bilhões), Vale (US$ -25,005 bilhões) e Comissão Federal de Eletricidade (US$ -12,404 bilhões) são alarmantes. Neste ranking, saíram de cena várias empresas brasileiras envolvidas em casos de corrupção, tanto porque baixaram drasticamente suas vendas e saíram da cota, como porque não informaram dados na data de encerramento da pesquisa. São os casos da Odebrecht e suas filiais, Andrade Gutierrez e filiais, Camargo Correa e filiais, o Grupo OAS e filiais, e Galvão Engenharia. Seguramente, se tivessem sido transparentes, o fator Brasil teria sido mais intenso. Além das empresas mencionadas, os resultados ruins inibiram várias empresas de publicar seus relatórios financeiros. Resiliência Não há nada menos certo que o ditado que diz: quando chove todos se molham. Não. Alguns se encharcam até os ossos, caem vertiginosamente nos rankings ou inclusive desaparecem dos mesmos. E outros estão abrigados em setores mais ou menos inflamáveis. De partida ganha a tecnologia. Tanto os setores de Software/TI incre-

34 | AméricaEconomia

AS 500 NA HISTÓRIA Ano

Vendas (em US$ milhões)

Variação

Mínimo (em US$ milhões)

1991

324.069,8

-

196,0

1992

375.102,7

15,7%

166,5

1993

402.867,2

7,4%

162,6

1994

512.087,0

27,1%

193,5

1995

544.318,2

6,3%

215,5

1996

553.580,3

1,7%

267,2

1997

645.180,0

16,5%

350,4

1998

629.847,0

-2,4%

316,0

1999

624.527,4

-0,8%

278,5

2000

881.208,1

41,1%

357,7

2001

855.427,7

-2,9%

331,7

2002

831.571,6

-2,8%

324,9

2003

938.208,0

12,8%

362,0

2004

1.122.496,6

19,6%

464,3

2005

1.364.398,2

21,6%

526,2

2006

1.581.618,0

15,9%

570,3

2007

1.955.734,7

23,7%

821,8

2008

1.882.521,8

-3,7%

719,0

2009

2.004.608,2

6,5%

901,6

2010

2.338.493,4

16,7%

1.052,9

2011

2.457.750,9

5,1%

1.109,5

2012

2.637.714,0

7,3%

1.211,6

2013

2.599.177,6

-1,5%

1.256,1

2014

2.480.807,9

-4,6%

1.250,3

2015

2.028.778,8

-18,2%

947,4



500 | Introdução - As maiores empresas da América Latina

AS 500 POR PAÍS NÚMERO DE EMPRESAS RK

PAÍS 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

1

Brasil

207

211

212

226

223

215

210

201

203

195

2

México

111

134

126

119

117

110

120

118

119

131

3

Chile

63

55

60

55

65

73

71

66

65

64

4

Argentina

41

36

35

33

32

30

23

43

44

40

5

Venezuela

12

7

7

6

3

3

3

3

3

2

6

Colômbia

35

31

28

30

26

28

30

26

24

28

7

Peru

18

15

21

19

22

30

32

31

30

28

8

Equador

3

3

3

3

3

2

3

3

3

3

9

Chile/Brasil

-

-

-

-

-

-

1

1

1

1

10

Bolívia

-

-

-

1

1

1

1

2

1

1

11

Costa Rica

3

3

3

3

3

3

1

1

2

2

12

Uruguai

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

13

Panamá

2

2

2

2

2

2

2

1

2

2

14

Brasil/Paraguai

-

-

-

-

1

1

1

2

1

1

15

El Salvador

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

16

Guatemala

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

500

500

500

500

500

500

500

500

500

500

Total

Moedas locais na rodada

Variação do tipo de câmbio em relação ao dólar 2011-2015 (%) Fonte: www.oanda.com -15,00 10,00 5,00

9,80 8,33 7,53 6,08

0

Peso argentino

-5,00 -10,00

-8,89

-11,83

-12,27

-14,52

-15,00

Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano

-20,00 -24,61 -25,91

-25,00 -30,00

-34,25

-35,00 -40,00 2012-2011

36 | AméricaEconomia

2013-2012

2014-2013

2015-2014

Peso mexicano Sol peruano

mentam em conjunto suas vendas anuais. É o caso da brasileira Cielo (144°), que além de aumentar suas vendas em 8,5%, obtém um lucro de US$ 1,198 bilhão. De tal modo, 90 empresas tiveram um aumento em suas vendas. Assim mesmo, 75,2% daquelas 303 empresas que informaram ganhos assinalam que estas são positivas. E pode acontecer em qualquer setor. Os casos mais notáveis estão no setor de varejo. Em Alimentos e em Bebidas e Licores, somando ambos setores, são seis casos de sucesso: JBS (5°), Femsa (15°), Grupo Bimbo (26°), Sigma (77°), Arca Continental (99°) e Sukarne (226°), dos quais o primeiro é brasileiro e os restantes mexicanos. Também se destaca o caso da Alicorp (261°), do Peru, que ainda que tenha baixado ligeiramente 8,2%, obtém um


VENDAS TOTAIS (US$ MILHÕES) 2006

2015

VAR.% VENDAS 15/14

1.085.673,6

830.848,3

-23,5

43,8

676.428,2

614.126,3

-9,2

27,3

253.707,3

245.789,5

204.158,5

-16,9

9,9

154.538,4

148.880,6

117.668,5

-21,0

6,0

133.967,5

125.446,3

112.273,7

90.054,1

-19,8

4,5

97.268,4

113.769,3

101.894,8

90.218,1

76.951,1

-14,7

3,6

57.315,6

68.925,4

66.149,3

61.936,2

49.254,2

-20,5

2,5

3.091,3

19.069,5

20.159,9

19.924,0

13.235,7

-33,6

0,8

-

-

9.722,2

11.906,0

12.093,5

9.713,0

-19,7

0,5

4.400,0

5.102,0

4.200,0

6.059,0

8.971,1

5.883,4

-34,4

0,4

7.051,9

7.450,2

3.096,1

5.739,8

5.597,5

4.649,7

-16,9

0,2

3.851,9

4.733,4

5.342,6

5.725,8

4.701,9

3.864,2

-17,8

0,2

3.253,4

3.423,2

4.191,6

4.521,2

4.984,8

5.029,0

4.691,0

-6,7

0,2 0,1

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

610.088,2

825.018,2

746.786,7

956.790,2

1.162.356,3

1.165.978,6

1.171.167,5

1.126.034,2

532.016,3

645.721,6

588.245,5

580.695,4

600.552,6

598.752,7

724.353,5

713.031,8

137.953,1

158.345,4

164.322,2

152.323,9

211.358,9

253.394,4

264.954,7

88.240,6

107.736,8

117.493,5

105.376,7

113.654,2

124.793,6

110.826,3

118.360,8

109.557,5

147.586,6

85.001,7

101.218,6

132.027,2

46.945,5

58.597,4

59.484,0

65.998,8

74.797,4

26.085,2

29.091,7

32.300,0

29.782,7

40.320,3

8.684,0

9.444,4

13.182,6

10.525,2

12.057,7

-

-

-

-

-

-

-

4.000,0

4.640,4

5.594,2

6.180,8

6.624,3

2.230,7

2.933,0

2.725,9

3.295,8

2.294,0

2.756,5

3.273,9

-

-

-

-

3.450,5

3.652,1

3.797,9

3.800,4

3.291,0

3.680,8

11,8

928,3

938,0

940,0

940,0

-

-

-

-

-

-

-

3.151,0

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1.581.618,0

1.955.734,7

1.882.521,8

2.004.608,2

2.338.493,4

2.457.750,9

2.637.714,0

2.599.177,6

2.480.807,9

2.028.778,8

-18,2

aumento de seus lucros de US$ 4 milhões para US$ 46 milhões. Ainda no varejo, cinco empresas de quatro países distintos combinam crescimento em vendas e ganhos positivos: Almacenes Éxito da Colômbia (35°), Oxxo do México (54°), Falabella Peru (147°), Supermercados La Favorita do Equador (212°) e o Grupo Gigante do México (343°). Na verdade, na panorâmica, este setor se vê diminuído pela contração do consumo no Brasil. Fazendo o exercício inverso, quer dizer, contando empresas tanto com variações de vendas quanto ganhos, negativos ambos, se obtém um resultado de cinco empresas, das quais quatro são brasileiras: B2W (188°), Magazine Luiza (189°), Profarma (496°) e Brazil Pharma (499°); e uma chilena: Ripley (230°).

PARTIC. % 2015

100,0

Canastra econômica

Quantidade de empresas por setor Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Número de empresas

% de participação

Outros setores 80 16%

Varejo 80

Química/Farmácia 12 12%

Enegia Elétrica 53 11%

Construção 12 2%

Automotivo/Autopeças 39 8%

Bens de consumo 12 2%

Petróleo/Gás 35 7%

Agroindústria 16 3%

Mineração 34 7%

Bebidas/Licores 17 2%

Telecomunicações 25 5%

Manufatura 18 4%

Alimentos 24 5%

Multissetor 19 4%

Siderurgia/Metalurgia 24 5%

16%

Agosto | 37


500 | Negócios - Varejo

A nova ordem do varejo na América Latina A indústria do varejo chileno, pioneira na expansão pela América Latina, está reordenando as peças no tabuleiro. Seu lema parece continuar sendo: retroceder nunca, render-se jamais

A Se entre 2007 e 2011 o aumento médio de metros quadrados construídos no exterior por parte do grande varejo foi superior a 100%, entre 2011 e 2014 a alta foi de quase

13% 38 | AméricaEconomia

Por Ximena Bravo Pou, de Santiago

era dourada da explosiva expansão das varejistas chilenas na América Latina parece estar chegando ao fim. Se entre 2007 e 2011 o aumento médio de metros quadrados construídos no exterior por parte do grande varejo foi superior a 100%, entre 2011 e 2014 a alta foi de quase 13%, segundo dados da Câmara do Comércio de Santiago. Embora existam outros fatores que incidam na diminuição deste crescimento – como uma maior importância do comércio eletrônico e o aumento na eficiência dos espaços já existentes –, o certo é que, na medida em que a economia regional e mundial se desacelerou, o comércio varejista chileno mudou o foco de sua frente de crescimento. Já não se trata de abrir mais lojas em novos países. Ainda que a aposta por novos mercados não parou totalmente, e assim demonstra o último anúncio do Grupo Falabella para ingressar junto com a local Soriana no México e a abertura de duas lojas de produtos para casa no Uruguai no ano passado, a estratégia em tempos difíceis aponta mais para rentabilizar os fortes investimentos realizados nos últimos anos e a buscar eficiência que reduzam os custos. Na época do boom, várias empresas iniciaram a aventura de sair. Hoje somente os fortes permanecem. “Há dois grandes operadores que realizaram com sucesso a expansão regional: o Grupo Falabella e a Cencosud”, disse Guillermo Araya,

gerente de estudos da Renta 4. Isto porque o negócio do varejo requer economias de escala que somente os gigantes possuem, o que lhes permite superar os ajustes ou crises em cada mercado que tenha penetrado, explica. Justamente isto foi o que falhou na experiência da Ripley na Colômbia. “Com as seis lojas que tinha é muito difícil que em dois anos os resultados sejam positivos”, disse Nicolás Villarreal, analista sênior Equity Research do Santander GBM. A incapacidade de lidar com a deterioração das condições econômicas foi também uma das razões que liquidou a operação da Ripley na Colômbia, que baixou a cortina no ano passado, e La Polar, que saiu em 2014 e também chegou a ter seis lojas nesse mercado. Entrar através da aquisição de outras cadeias, com um parceiro local ou abrindo lojas próprias, é outro fator importante, diz Sebastián Hartmann, analista de investimento do Departamento de Estudos de Segurança. “A Ripley e La Polar foram afetadas pelo pouco conhecimento do mercado e do consumidor local. O Grupo Falabella conseguiu lidar melhor com o contexto de desaceleração em países como a Colômbia e o Brasil, entre outros fatores, porque se juntou com parceiros locais, que forneceram o conhecimento do consumidor local”, disse. Por exemplo, o Grupo Falabella entrou no mercado peruano associando-se à Saga.


DIVULGAÇÃO

Novo cenário, novas estratégias As empresas mudaram sua estratégia e focos de ação para se adaptar, disse Sebastián Hartmann do Security. A Cencosud, no Brasil, começou a incursionar na área de supermercados atacadista. A conjuntura econômica faz com que o hipermercado seja pouco conveniente para o brasileiro. E nos supermercados que já possui, nos últimos trimestres mudou o mix de produtos, privilegiando alimentos e diminuindo a importância da tecnologia e vestuário. Com isto, “se fazem mais resilientes, porque por pior que esteja a economia ainda há a compra de alimentos”, disse Villarreal. No Brasil, a operação da Cencosud tem em seu portfólio redes em Alagoas (AL), Bahia (BA), Ceará (CE), Goiás (GO), Minas Gerais (MG), Pernambuco (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Sergipe (SE). Após a compra do Carrefour Colômbia em 2012, a Cencosud começou a planejar a rentabilidade da operação. “Recentemente, o gerente geral afirmou que profissionalizou a equipe, melhorando as operações do Rio de Janeiro e a de Salvador”. Houve mais dificuldade no mercado de Minas Gerais com a marca Bretas, onde, no entanto, não conseguiram o resultado esperado por falta conexão com o consumidor. “As outras têm mostrado rebotes importantes nos últimos resultados”, avalia Villarreal. Não apenas as novas circunstâncias modelaram a esta indústria chilena na região, também há a questão da fase de desenvolvimento.

Apesar do cenário econômico, os investimentos dos grandes operadores se mantiveram estáveis ou com leves baixas. “A proporção destinada para divisões estrangeiras se mantém alta, já que seguem sendo os mercados com maiores perspectivas de crescimento”, disse Hartmann. O plano de investimento do Grupo Falabella para 2016-2019 é de US$ 4,038 bilhões, menor que o anunciado no ano passado para 2015-2018 de US$ 4,3 bilhões. Mas “9,5% (em pesos chilenos) maior comparado com o anterior, e também do plano de investimentos para quatro anos”, disse a empresa. A Cencosud, no entanto, anunciou investimentos para 2016–2020 de US$ 2,5 bilhões (o informado para 2015-2018 estava entre US$ 2,4 bilhões e US$ 3 bilhões).

O plano de investimento do Grupo Falabella para 2016-2019 é de

US$ 4,038 bi

Minhas bandeiras Passado o período de ajuste maior no qual os fortes ficaram, não se prevê que os grandes do varejo chileno abandonem algum dos mercados que entraram, ainda que haja países mais atrativos que outros. Os antecedentes mostram que uma parte importante do desenvolvimento do grande varejo está acontecendo nos mercados externos, disse George Lever, gerente de estudos da Câmara de Comércio de Santiago. “O crescimento médio dos metros quadrados construídos no exterior foi quase de 13% anual entre 2011 e 2014. No mercado interno esta expansão foi de somente 3,7% no mesmo período”. Agosto | 39


SHUTTERSTOCK

500 | Negócios - Varejo

O crescimento médio dos metros quadrados construídos no exterior foi quase de

13% anual entre 2011 e 2014

Os países nos quais está o foco de crescimento são Peru e Colômbia “por sua relativa estabilidade dentro da região das possibilidades de crescimento”, disse Hartmann. Ele afirma que há grandes expectativas de crescimento no poder aquisitivo e de consumo. Ainda que a economia brasileira esteja em crise, para ele, o país “segue muito atrativo pelo seu tamanho”. É o mercado que apresentou o maior ajuste de todos entre os que se encontra presente o varejo chileno, e a Cencosud é o grupo mais afetado, já que dos grandes varejistas é o que tem maior presença neste país. Os rumores de sua retirada se proliferaram, mas a empresa desmentiu todos. O que a Cencosud vendeu nesse mercado são farmácias que vieram da aquisição das cadeias de supermercados, o mesmo com as bombas de benzina na Colômbia e Brasil, entre outros. “Não venderam antes porque não fazia sentido com a

valorização de então, mas agora que apareceram compradores interessantes e que a empresa está reduzindo o endividamento é conveniente”, contou Villarreal. A experiência da Cencosud no Brasil não tem sido fácil. “O interesse em entrar nos maiores mercados da América Latina, como o México e o Brasil, está sempre vigente, ainda que avance em menor velocidade que o resto. As grandes escalas de investimentos envolvidas, assim como as complexidades dos governos corporativos, aparecem como barreiras de entrada”, disse Lever. O outro gigante, México “é o mercado natural no qual devem entrar os varejistas chilenos”, disse Guillermo Araya. Trata-se de um mercado com quase 120 milhões de habitantes, onde o varejo está em etapa de desenvolvimento e em uma economia que cresce sustentavelmente através de seu comércio com Estados Unidos, explica.

MARCOS INTERNACIONAIS DA EXPANSÃO

40 | AméricaEconomia


O México é um mercado que sempre esteve na mira das empresas chilenas. Após uma frustrada tentativa de fusão entre a Ripley e a cadeia local Liverpool, a mexicana terminará entrando no Chile: anunciou uma oferta pública de pelo menos 25,5% das ações da Ripley. Por outro lado, o Grupo Falabella conseguiu um acordo para uma joint venture com a Soriana e conseguiu entrar no setor de artigos para casa, onde competirá com a norte-americana Home Depot. Mas suas oportunidades vão além da sua enorme população. “O mercado de artigos para casa no México é fragmentado e apresenta uma baixa penetração, com 5 m2 de lojas para cada mil pessoas, em comparação com os 65 m2 que o Chile tem”, disse o Grupo Falabella. Além disso, “para os mexicanos, o lar tem um significado e uma relevância que nos dão

uma base para crescer com uma proposta de valor diferenciada. As oportunidades de desenvolvimento no mercado financeiro mexicano são amplas, com colocações de consumo que alcançam 3,5% do PIB, enquanto no Peru é de 7,5%, sendo que Chile e Colômbia superam os 11%”, disse a empresa. Além de contribuir com o conhecimento do consumidor e mercado mexicano, Soriana “tem um banco de terrenos e opera formatos de supermercados que são complementos das lojas Sodimac. Em muitas localizações, podemos nos instalar ao lado de Soriana e potencializar o trânsito de ambas as lojas”, explica a Falabella. A Argentina, enquanto isso, adquiriu um novo brilho com as expectativas geradas pela chegada de Mauricio Macri à presidência. “Este ano será de mudanças estruturais fortes, com inflação pró-

Agosto | 41


500 | Negócios - Varejo

AMÉRICA LATINA VAI ÀS COMPRAS COM O CHILE COLOMBIA FALABELLA 18 lojas de departamento; 35 lojas de materiais de construção e para casa; 1 shopping center; 0,8 milhões de contas CMR. Marcas: Mall Plaza; Sodimac; Banco Fallabela, Falabella. CENCOSUD 101 supermercados; 10 lojas de materiais de construção e para casa; 2 centros comerciais. Marcas: Jumbo, Metro, París, Shopping Center.

BRASIL FALABELLA 58 lojas de materiais de construção e para casa. Marcas: Sodimac. CENCOSUD 222 supermercados. Marcas: GBarbosa, Prezunic, Bretas, Mercantil, Perini.

URUGUAI FALABELLA 2 lojas de materiais de construção e para casa. Marcas: Sodimac.

PERU FALABELLA 25 lojas de departamento; 57 lojas de materiais de construção e para casa; 49 supermercados; 4 shoppings Aventura Plaza; 9 Power & Shopping Center Open Plaza; mais de 1 milhão de contas CMR. Marcas: Sodimac; Banco Fallabela, Falabella; Tottus; Open Plaza; Mall Aventura Plaza; Maestro. CENCOSUD 90 supermercados: 9 lojas de departamento; 4 centros comerciais. Marcas: Wong, Metro, París, Shopping Center. RIPLEY 27 lojas de departamento. Marcas: Ripley.

ARGENTINA FALABELLA 11 lojas de departamento; 8 lojas de materiais de construção e para casa; mais de 0,5 milhões de contas CMR. Marcas: Sodimac, Falabella, CMR. CENCOSUD 286 supermercados; 50 lojas de materiais de construção e para casa; 22 centros comerciais. Marcas: Jumbo, Disco, Vea, Easy, Shopping Center.

SHUTTERSTOCK

Fonte: Site das empresas e memórias

A Cencosud está no negócio imobiliário no Chile, Argentina, Peru e Colômbia, com

53 centros comerciais 42 | AméricaEconomia

xima a 30% e uma queda no PIB em torno de 1%, mas as perspectivas são positivas toda vez que se fazem mudanças que deveriam gerar um aumento de fluxo de capitais para o país, que se converteria em um maior crescimento futuro”, disse Guillermo Araya. Outra força que tem sustentado o varejo chileno neste cenário difícil é o negócio financeiro e o imobiliário, que fazem parte da diversidade que eles têm como holdings e a integração horizontal. “É uma aposta segura”. Apesar de o Chile diminuir sua importância, porque não tem muito espaço de crescimento em termos de terreno – portanto aplicam formatos menores, como os outlet e os strip center –, essa redução no Chile está compensada pelas oportunidades

de expansão da região Andina (Peru e Colômbia), observa Araya. O Grupo Falabella opera e administra shopping centers no Chile, Peru e Colômbia, por meio do Shopping Plaza, que opera no Chile, no Peru (através do Aventura Plaza) e que entrou na Colômbia, e Open Plaza, que está presente no Chile (através Rentas do Grupo Falabella) e Peru. Ele também tem projetos em terrenos próprios e/ou em esquema de concessão. “No fechamento do primeiro trimestre de 2016 tínhamos 40 centros comerciais na região, com uma superfície arrendável superior aos 2 milhões de m2”. A Cencosud está no negócio imobiliário no Chile, Argentina, Peru e Colômbia, com 53 centros comerciais que representam 794.592 m2 de superfície arrendável para terceiros. Já a Ripley tem negócios imobiliários no Chile e no Peru. No primeiro com uma superfície de 127.554 m2 em nove centros comerciais, onde somente em um projeto tem a totalidade da propriedade: Mall Concepción. Nos demais, a sua porcentagem de propriedade oscila entre 33,3% e 21%. No Peru participa em quatro projetos, com 40% da propriedade em cada um – total de 111.960 m2. Outro fator de sucesso é que eles têm crescido como holdings diversificadas, aposta única no setor de varejo na região. “A Cencosud e o Grupo Falabella têm cinco ramos de operações. Isso é uma vantagem competitiva”, diz Villarreal. Talvez a economia vai mal em toda a região, mas com a diversificação de seus negócios complementam os maus resultados, na visão dele. A proximidade cultural e geográfica com os países da região, juntamente com vantagens comparativas, como o alto conhecimento do desenvolvimento dos mercados emergentes, a qualidade da gestão e capacidades na utilização dos meios de pagamento e de crédito próprios, são alguns dos fatores que fazem o sucesso dos grandes varejistas chilenos na América Latina, o que lhe permitirão, com altos e baixos, provavelmente, sobreviver a esta e a várias outras tempestades.



500 | Negócios - Mineração

Recalibrando a indústria dos metais Ainda que a chegada de um novo governo gere otimismo, o setor mineiro peruano enfrenta um desafiador 2016, marcado por preços ainda baixos e nenhum investimento importante em vista

N “Os preços diminuíram sensivelmente as cotações internacionais de todos os metais que o Peru produz, entre eles o cobre, que caiu ”

20%

44 | AméricaEconomia

Por Hugo Flores Córdova, de Lima

ão foram poucos os analistas, economistas, ex-ministros e ex-presidentes que, durante a última década, destacaram o dinamismo do setor de mineração no Peru. No entanto, parece que essa lua de mel acabou. Desde 2013, embora a produção de diferentes minerais tenha crescido, os investimentos realizados pela indústria de mineração no Peru, um dos principais motores do PIB do país, diminuíram. Nesse sentido, 2015 foi um período de austeridade forte. “Em termos de investimentos em mineração não foi um bom ano. Estes, que representam cerca de 20% do investimento privado total no Peru, diminuíram 13% em termos de dólares, em comparação a 2014, passando de US$ 8,894 bilhões para US$ 7,525 bilhões”, diz Francisco Grippa, economista-chefe do BBVA Research Peru. O valor de investimento alcançado no ano passado, impulsionado pelo desenvolvimento de projetos relevantes, tais como Las Bambas e ampliação de Cerro Verde, é o mais baixo desde 2011. Além disso, de acordo com AméricaEconomia Intelligence, as vendas de mineração presente no ranking caíram 8,5%. Empresas como Antamina, Buenaventura, Southern Cooper Peru e Cerro Verde reduziram as suas vendas no ano passado. Como explica Daniel Palomi-

no, advogado especializado em mineração do Muñiz, foi um novo ano com uma tendência de queda no preço dos metais – impulsionado principalmente pela menor demanda de importação chinesa –, o que, por sua vez, fez com que as empresas de mineração prosseguissem com seus programas de redução de custos e economia de capital no setor. “Os preços diminuíram sensivelmente as cotações internacionais de todos os metais que o Peru produz, entre eles o cobre, que caiu 20%”, diz Grippa. Por sua vez, Sebastián Cruz, analista de investimento e mercado de capitais da Kallpa Securities, afirma que o ano passado foi de ajuste para as mineradoras. Nesse sentido, diz o analista, diante do encolhimento de suas margens, as empresas reduziram salários, despesas administrativas, vários custos operacionais e renegociaram contratos com fornecedores, entre outras medidas para tornar suas operações mais eficientes. “Na média, as mineradoras peruanas reduziram seus custos entre 15% e 20% e concentraram seus investimentos no sustento das operações”, diz. O fato de 2015 ser um ano prévio às eleições presidenciais também teve um papel agravante no desempenho da indústria. “Infelizmente, pelo fator externo, o setor de mineração peruano também sofreu a conjuntura eleitoral prévia às eleições


Ano desafiador Sem exageros, vários analistas consideram que, em relação a este ano, se respira mais otimismo na indústria, pelo menos em comparação com 2015. Uma das primeiras raízes deste entusiasmo é o novo presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, ex-presidente do Conselho de Ministros, ex-ministro da Economia e de Energia e Minas (MEM). “Há um sentimento de otimismo por ter na presidência da República uma pessoa que sabe sobre a necessidade de crescimento econômico do Peru e que conhece os setores de mineração, petróleo e energia”, diz Carlos Galvez, presidente da Sociedade Nacional de Mineração, Petróleo e Energia (SNMPE). Mesmo que 2016 não seja tão complicado como os últimos anos, para que as empresas voltem a registar taxas de crescimento significativas nas vendas e lucros demorará alguns anos, acreditam alguns analistas. “Nossa percepção é de que as empresas de mineração vão melhorar seus resultados na próxima década, principalmente através do desenvolvimento de uma maior eficiência na gestão dos recursos e operações, para explorar e extrair minerais com métodos mais baratos e menos desperdício” diz John Angeldonis, gerente de auditoria da Deloitte Peru. Para o analista, as empresas podem melhorar os resultados através de uma melhor gestão de custos e com profissionais mais competitivos em nível internacional, ao invés de prever melhores resultados pelo aumento dos preços das commodities, o que não está sob seu controle. A verdade é que, pelo menos para este ano, as expectativas de investimento são muito mornas

por parte do governo. “Estimamos um valor aproximado de US$ 5 bilhões ou US$ 6 bilhões este ano. E isso é porque já quase não temos grandes projetos em construção”, diz Guillermo Shino, vice-ministro de Minas. Mesmo em 2017, o funcionário espera que o investimento possa ser menor. No entanto, Shino argumenta que isto seria compensado de alguma forma com o aumento da produção que seria registrada em vários metais, produto dos fortes investimentos que se fizeram no ano passado. “Apenas em cobre isso iria aumentar de 50% para 60%. Toda a mineração em geral poderia aumentar a sua produção de 15% a 20% “, diz ele. Com relação ao preço dos metais, embora seja difícil dizer o que vai acontecer no final de 2016, os analistas também não esperam uma forte recuperação. Sebastián Cruz, explica que, no caso do cobre, este teria uma queda importante, porque é fortemente afetado pela queda na demanda chinesa. “Em 2014, a libra de cobre esteve em média US$ 3,11 por libra, em 2015 atingiu uma média de US$ 2,50 e para este ano, US$ 2,25. A maior oferta e o aumentos dos estoques – impulsionado por projetos peruanos, tais como a expansão do Cerro Verde, Las Bambas e Toromocho pressionaria este metal para baixo”, acredita Cruz. Inclusive, segundo alguns economistas peruanos, a saída do Reino Unido da União Europeia prejudicaria ainda mais a in-

Sem exageros, vários analistas consideram que, em relação a este ano, se respira mais

otimismo na indústria, pelo menos em comparação com 2015

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de 2016. As propostas eleitorais abertamente em desacordo com os princípios e direitos constitucionais econômicos sobre os que se estabelecem a indústria mineradora, e que permitiram o desenvolvimento do setor durante os últimos quase vinte anos, exacerbaram a incerteza que já percebíamos desde 2012, após o frustrante projeto de mineração Conga em Cajamarca”, diz Palomino.

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500 | Negócios - Mineração

“Em 2014, a libra de cobre esteve em média US$ 3,11 por libra, em 2015 atingiu uma média de US$ 2,50 e para este ano,

US$ 2,25. A maior oferta e o aumentos dos estoques”

dústria local do cobre, já que este fato está dando força ao dólar. Isso encareceria ainda mais o preço do metal e poderia impactar sua demanda. De acordo com os analistas, apesar do estanho poder melhorar seu preço em relação ao início do ano (US$ 13.250 a tonelada, o menor valor em quase dez anos), ainda estaria longe do valor registrado em 2013. No caso dos metais preciosos como ouro e prata, de acordo com Cruz, a perspectiva é que fiquem estáveis e similares em relação ao ano passado. “O ouro ficaria em torno de US$ 1.250 a onça, e prata entre US$ 16,5 e US$ 17 a onça, se os preços melhorarem, sem dúvida se conseguirão capitais para os projetos. Mas isso não está em um horizonte de curto prazo”, diz vice-ministro Shino. Para Oscar Gonzalez Rocha, presidente executivo da Southern Peru (SPCC), será em 2018 que a economia global começará a dar sinais de melhora. “Temos de avançar no desenvolvimento de novos projetos para aproveitar a oportunidade que possa vir a surgir”, diz o executivo. Agilidade mineira A redução de investimento não seria menor apenas neste ano, mas também no próximo. Para avançar com novos e grandes projetos de mineração, o setor privado pede a diminuição do excesso de burocracia. De fato, de acordo com Carlos Gálvez, da SNMPE, atualmente implantar um projeto de mineração de grande porte pode demorar de seis a oito anos, enquanto nos anos anteriores, você poderia fazer entre dois e quatro. Nesse sentido, a partir do Ministério de Energia e Minas (MEM) eles dizem que houveram avanços significativos na redução e simplificação dos procedimentos. “Temos feito coisas importantes desde 2013. Por exemplo, implementamos a certificação ambiental global. Com ela temos juntos em um só procedimento o registro de doze autorizações de diferentes entidades. Estes tramitam agora simultaneamente e não consecutivamente, o que, apesar de não reduzir o tempo que leva para tirar cada autorização, encurta o prazo geral de avaliação de um projeto”, diz Rosa Maria Ortiz, ministra de Energia e Minas.

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No que diz respeito aos prazos, a chefe do Ministério garante que, em muitas ocasiões, a estimativa da duração para aprovar um projeto de mineração inclui o tempo que leva para fazer Estudos de Impacto Ambiental (EIA), que é realizada pela empresa e não pelo Estado. “Muitas empresas, além disso, apresentam o EIA deficientes e que sofrem observações por parte do Estado”, disse a ministra. Antes existiam tantas rodadas de observações, que o Ministério fazia a parte dos relatórios de impacto. “Isso acabou”, diz Ortiz. É importante notar que, desde dezembro do ano passado, os Estudos de Impacto Ambiental detalhados (EIA-d) dos projetos de investimento em mineração, hidrocarbonetos e eletricidade são avaliados e aprovados pelo Serviço Nacional de Certificação Ambiental para Investimentos Sustentáveis (Senace), órgão técnico especializado do Ministério do Meio Ambiente. “Senace está implementando um processo de acompanhamento para os EIA. Esta entidade vai acompanhar as empresas para que, quando apresentem os estudos, eles tenham observações”, diz a ministra. Para os analistas, há outras questões importantes para resolver na agenda mineira, além dos trâmites. “Em primeiro lugar, é preciso resolver os conflitos sociais em torno de grandes projetos de mineração. Em segundo lugar, há espaço para melhorias nas políticas do setor de mineração, tais como a redução das incertezas em relação às reivindicações de terras em disputa e áreas protegidas (sítios arqueológicos, parques, etc.)”, explica Francisco Grippa, da BBVA Research. A variada lista de questões pendentes no setor de mineração constitui um enorme desafio para o governo de Pedro Pablo Kuczynski. E é vital resolvê-la, porque, por enquanto, esta atividade tem um forte peso tanto nas receitas fiscais do país quanto na contribuição para o crescimento econômico e a geração de emprego formal. Com 50 projetos em carteira por cerca de US$ 58,396 bilhões, de acordo com dados oficiais, não há dúvida de que o potencial é enorme.



500 | Negócios - Petróleo

Ecopetrol busca seu caminho

A maior petroleira da Colômbia trabalha para se recuperar de um ano marcado pela queda no preço internacional do petróleo bruto e as superações de custos em várias de suas obras emblemáticas epois de passar por um de seus momentos mais difíceis na última década, a Ecopetrol parece respirar graças aos bons resultados do primeiro trimestre de 2016. A maior empresa de petróleo da Colômbia anunciou um crescimento nos lucros de 127%, equivalente a 363 bilhões de pesos (US$ 121 milhões), em

comparação com o mesmo período de 2015. Embora o valor seja uma luz de esperança para seus investidores – seu sócio majoritário é o Estado colombiano –, ainda parece precipitado dizer que anuncia o começo da recuperação definitiva de uma empresa que, em 2015, teve resultados desastrosos, produto das flu123RF

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Por José Alejandro González, de Bogotá

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tuações do mercado e pouco controle histórico sobre os seus investimentos. No ano passado, a maior empresa da Colômbia, dedicada à exploração e venda de petróleo, enfrentou uma queda nos lucros que superou 150%, ao registrar perdas que ultrapassaram 3,9 trilhões de pesos (US$ 1,3 bilhão) depois de ter lucros superiores a 7,5 trilhões (US$ 2,5 bilhões) em 2014. De acordo com Mauricio Reina, pesquisador associado da Fedesarrollo, o que determinou o declínio na receita foi a grande queda no preço internacional do petróleo bruto, que foi de US$ 100 para menos de US$ 38 por barril entre agosto 2014 e novembro de 2015. Este colapso contribuiu para a queda de 25% nas vendas de Ecopetrol, que passou de 69 trilhões de pesos (US$ 23 bilhões) em 2014 para 52 trilhões de pesos no ano passado (US$ 17 bilhões). “A Ecopetrol, igual ao resto das empresas petroleiras, faz parte de uma cadeia de valor cujos elos tinham altíssimas margens nas épocas de bonança, o que se traduzia em altos custos. Depois da queda dos preços, toda a cadeia de valor está estreitando suas margens, o que se traduz em uma racionalização de custos”, disse Reina. É o mesmo que pensa Alejandro Ospina, especialista no setor de petróleo, acrescentando que as finanças da Ecopetrol também foram afetadas no ano passado pelo pagamento de dívidas e investimentos em infraestrutura que tinha há vários anos. “Foi uma boa estratégia dos atuais diretivos da Ecopetrol punir os seus resultados, mas pagar os investimentos passados. O aumento deste ano se deve, em parte, para eliminar essas dívidas”, diz ele. É preciso destacar que, junto a sua incidência nos resultados, algumas destas aplicações se tornaram a maior dor de cabeça para a imagem de uma empresa que se orgulhava de sua transparência. A expansão da Refinaria de Cartagena (Reficar) foi classificada como o “maior caso de corrupção na história da Colômbia” pelos meios de comunicação locais, como o jornal El

A MAIOR EMPRESA DE PETRÓLEO DA COLÔMBIA ANUNCIOU UM CRESCIMENTO NOS LUCROS DE 127%, EQUIVALENTE A 363 BILHÕES DE PESOS (US$ 121 MILHÕES), EM COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DE 2015

Espectador, dados os custos extras e tempo exagerado para sua realização (ver quadro “Sombras da corrupção”). É importante notar que a AméricaEconomia tentou obter declarações da Ecopetrol, mas não obteve resposta. Um ano para crescer A recuperação total da Ecopetrol não parece ser tarefa simples no curto prazo. O barril de petróleo tem mantido um preço médio de US$ 48 até agora, o que tem limitado os investimentos neste setor na Colômbia: as empresas não veem como rentáveis tarefas de exploração e produção de novos poços, com uma margem tão baixa de lucro. Segundo a Associação Colombiana de Petróleo (APC), até agora neste ano, há apenas 40 poços de desenvolvimento de uma meta programada de 450, sendo que o país necessita de 900 a mil poços ao ano para manter seus níveis de produção. Mesmo assim, os poços exploratórios chegam a apenas oito, quando em 2012 eram 131. Para a organização, a Colômbia necessitaria de investimentos de US$ 7 bilhões anuais, durante os próximos dez anos. Uma meta muito ambiciosa se consideramos que é provável que não se cumpram os investimentos previstos para este ano, que eram de apenas US$ 620 milhões em exploração e US$ 3,2 bilhões na produção. “Se essa tendência não for revertida, em 2022 a produção petrolífera do país poderia situar-se

No ano passado, a maior empresa da Colômbia, dedicada à exploração e venda de petróleo, enfrentou uma queda nos lucros que superou

150%

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500 | Negócios - Petróleo

abaixo dos 400 mil barris diários na média, o que significa que para poder completar as cargas das refinarias de Cartagena e Barrancabermeja seria necessário importar petróleo bruto”, diz o relatório da APC. Com este pano de fundo, e na medida em que não se pode controlar os preços internacionais do petróleo, o fator determinante de sua renda, a Ecopetrol escolheu reduzir custos, melhorar a eficiência, produzir barris rentáveis e priorizar o caixa. Para Mauricio Reina, da Fedesarrollo, sua administração deve se concentrar em racionalizar investimentos e controlar custos. “Além disso, é preciso esperar que o mercado faça o seu trabalho de modo que os preços se estabilizem em níveis razoáveis, que correspondam às perspectivas de oferta e demanda global”, diz. Junto a isso, a companhia está centrando suas ações na extração e venda de bruto, ao ponto que começou a vender as empresas que saem deste foco estratégico. A mudança mais notável é o anúncio da venda da petroquímica Polipropileno do Caribe (Pro-

Sombras da corrupção No começo deste ano, a Ecopetrol concluiu o processo de modernização da Refinaria de Cartagena (Reficar), um dos complexos industriais mais modernos da América do Sul, com uma extensão de cerca de 140 hectares dedicados a gerar derivados de petróleo e combustíveis. Esta obra se converteu no símbolo de improvisação, esbanjamento e falta de foco da empresa durante vários anos. E o custo deste projeto superou os US$ 5,45 bilhões que foram investidos na ampliação do Canal do Panamá. A modernização desta refinaria estava prevista para ser realizada entre 2007 e 2012, com um custo de US$ 3,993 bilhões. No entanto, a obra sofreu um atraso de quatro anos e o teve um custo excedente que superou os US$ 4,023 bilhões, e que elevou seu preço final para US$ 8,016 bilhões. “Reficar é uma catástrofe sem tamanho. Como foi possível que a Ecopetrol assinasse um contrato de US$ 8 bilhões, sem auditoria nem custos reembolsáveis? Neste caso, impuseram as normas de contratação privada para uma empresa com participação pública”, diz o senador Jorge Robledo a AméricaEconomia. No momento, a Auditoria Fiscal do Estado investiga as irregularidades nesta obra, que incluem 2.390 contratos, 717 adições orçamentárias e 1.052 subcontratações, enquanto prevê que não terá a rentabilidade esperada: para 2008 estava calculada em 14,1% e apenas chegará a 4,35%.

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pilco), a maior fabricante de resinas de polipropileno e químicas, na região Andina, América Central e Caribe. Esta venda já recebeu críticas de vários setores, que a consideram inadequada. “Eles compraram [a Propilco] há nove anos por US$ 690 milhões e a melhoraram, para agora vendê-la por um preço que não vai justificar o investimento. Para não mencionar que grande parte dos custos excedentes de Reficar foi para adaptar tecnologias para alavancar seu trabalho. Assim soa estranho agora vender a transformadora de plástico”, disse o senador Jorge Robledo. Mais lenha na fogueira sobre a decisão de vender Propilco, que em 2015 gerou apenas 4% dos lucros da Ecopetrol, jogam as boas perspectivas do negócio petroquímico por parte de vários consultores internacionais. Por exemplo, um relatório da Deloitte diz que o negócio está passando por um bom momento e que os preços tendem a subir. A Ecopetrol também anunciou que vai entregar a totalidade de sua participação em 20 ativos de produção para empresas de petróleo e gás, por meio de um processo público e competitivo. Este processo é chamado de “Ronda Campos 2016” e vai oferecer ativos que estão localizados em várias regiões da Colômbia, como Catatumbo, os vales Médio e Alto Magdalena, Llanos e Putumayo. Atualmente os analistas estão otimistas sobre o futuro da Ecopetrol depois destes movimentos para reorganizar e dar foco à sua atividade. “O maior desafio da Ecopetrol está na perda de eficiência por ser tão grande e diversificada. Ao sair de ativos que não contribuem ao seu balanço, acaba gerando recursos para expandir seus negócios”, diz Alejandro Ospina. No momento, a Ecopetrol começou o ano sem o peso de seus investimentos passados, o que deve refletir em balanços mais positivos. Claro, suas finanças e crescimento continuarão fortemente dependentes do preço internacional do petróleo, que terá que aprender a navegar para manter suas margens positivas.



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500 | Negócios - Bebidas

A garantia do fôlego Diante de um cenário macroeconômico a gigante Ambev, que aparece em 24º entre as 500, mantém investimentos no Brasil e América Latina, com R$ 5,2 bilhões e acelera suas iniciativas comerciais

A 52 | AméricaEconomia

Por Felix Ventura, de São Paulo

empresa mais valiosa na BM&FBovespa, não poderia decepcionar em produtos, inovação e resultados. O valor de mercado da companhia, uma das maiores da América Latina, presente em 19 países, ultrapassa os R$ 292 trilhões – em dólares, mais de US$ 86 bilhões. Está entre as mais negociadas no mercado financeiro brasileiro e fica na frente dos bancos Itaú e Bradesco, por exemplo. Apesar de se manter firme no ranking da bolsa brasileira, especialmente por sua solidez, a previsão feita pela empresa logo após o anúncio dos resultados consolidados (no Brasil) em 2015 foi certeira: para o início de 2016 era esperada uma desaceleração no setor. O volume de cerveja comercializado pela Ambev no Brasil

encolheu 10% no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 19,867 milhões de hectolitros, principalmente em função dos percalços do ambiente econômico do país e da alta de impostos. Mas, nos 19 países em que opera, os números são outros. Fatores como a necessidade de um reajuste de preços que compensasse o aumento tributário, a alta da inflação e a antecipação do Carnaval tiveram grande influência na base comparativa entre os períodos. A receita líquida da cervejaria no Brasil somou R$ 6,258 bilhões entre janeiro e março, sinalizando uma queda de 4% na equiparação com o primeiro trimestre de 2015. O bom desempenho das operações inter-


nacionais da Ambev conseguiu compensar as perdas relacionadas à instabilidade econômica brasileira. Os investimentos e ativações da companhia na América Central e Caribe, especialmente na República Dominicana, colaboraram para uma alta de dois dígitos no volume comercializado. Na América do Norte, o Canadá foi responsável pelo crescimento de 5,8% nas vendas em moeda local, devido às recentes aquisições da companhia no país. Considerando o resultado consolidado que abrange o desempenho da Ambev nos 19 países onde opera, a receita líquida da empresa avançou no primeiro trimestre em 2,6% e o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações), 1,1%. “Sabemos que 2016 será desafiador no Brasil, mas enfrentamos uma base de comparação ainda mais difícil no primeiro trimestre. Já havíamos antecipado esse começo de ano fraco e não vemos razão para mudar nossas projeções para 2016. Aproveitamos o período para acelerar algumas iniciativas comerciais que serão fundamentais para os próximos trimestres”, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia. Entre as posições estratégicas assumidas pela companhia destaca-se a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis que agregaram importância significativa ao portfólio da cervejaria. Nos supermercados, o volume de vendas das garrafas retornáveis de 300 ml mais que dobrou pelo segundo trimestre consecutivo. Essa iniciativa, além de trazer benefícios inegáveis ao meio ambiente, diminui o custo das embalagens que podem ser de 20% a 30% mais baratas para o consumidor. Outra medida mais econômica que a companhia vem desenvolvendo é o reforço da presença das garrafas retornáveis de 1 litro nos bares. Fermentando ações Para a conquista de resultados relevantes a cada trimestre, a Ambev tem mantido suas apostas em suas plataformas comerciais. O segmento de cervejas premium voltou a demonstrar um

crescimento de dois dígitos entre janeiro e março deste ano em seu volume de vendas, puxado principalmente pela marca Budweiser. Bebidas produzidas à base de malte – categoria conhecida como near beer – também mostrou um ótimo desempenho no período. No final de 2015, com o lançamento da Skol Beats Spirit, a linha Skol Beats mais que dobrou seu volume na comparação anual. Já no segmento de cervejas sem álcool, a Brahma 0,0% segue na liderança com um incremento da ordem de dois dígitos no trimestre. Entre a categoria de bebidas não alcoólicas, o energético Fusion merece destaque por se tornar a segunda marca mais consumida do gênero no Brasil, e também, a consolidação do Guaraná Antártica na Argentina, lançado no final de 2015 naquele país. “Nunca estamos satisfeitos com nossos resultados. Depois da previsão neste começo de ano duro, estamos confiantes na aceleração do resultado nos próximos trimestres”, comenta Rittes. A empresa deve manter os investimentos nos principais eventos culturais e esportivos pelo país como as tradicionais festas típicas juninas e as Olimpíadas e preservará o foco nas inovações através da constante elaboração de líquidos e embalagens.

O volume de cerveja comercializado pela Ambev no Brasil encolheu

10%

no primeiro trimestre de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior

Comparativo 1º trimestre de 2016/2015 De acordo com os resultados consolidados das operações em 19 países divulgados pela Am-

CONSIDERANDO O RESULTADO CONSOLIDADO QUE ABRANGE O DESEMPENHO DA AMBEV NOS 19 PAÍSES ONDE OPERA, A RECEITA LÍQUIDA DA EMPRESA AVANÇOU NO PRIMEIRO TRIMESTRE EM 2,6% E O EBITDA (LUCRO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES), 1,1% Agosto | 53


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500 | Negócios - Bebidas

NO BRASIL, FOI OBSERVADO UM ENCOLHIMENTO DE 5,5% NO PERÍODO, O QUE CORRESPONDE A R$ 3,221 BILHÕES. A RECEITA LÍQUIDA DAS OPERAÇÕES NO PAÍS ALCANÇOU R$ 6,258 BILHÕES, REFLETINDO UMA QUEDA DE 4% NA COMPARAÇÃO ANUAL bev, o Ebitda ajustado da companhia no primeiro semestre de 2016 totalizou R$ 5,264 bilhões, o que representa um crescimento orgânico de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que a receita líquida avançou 2,6% chegando ao valor de R$ 11,565 bilhões. O lucro líquido ajustado da empresa no consolidado foi de R$ 2,9 bilhões no período, apontando queda de 2,4%. O total do volume de vendas da Ambev de janeiro a março alcançou 39,957 hectolitros, um decréscimo de 7,7% frente ao mesmo período de 2015. 54 | AméricaEconomia

Já nos resultados relativos às operações no Brasil, foi observado um encolhimento de 5,5% no período, o que corresponde a R$ 3,221 bilhões. A receita líquida das operações no país alcançou R$ 6,258 bilhões, refletindo uma queda de 4% na comparação anual. No referido trimestre, as vendas totais da Ambev atingiram a marca de 26,808 milhões de hectolitros, indicando uma retração de 8,5% ante ao mesmo período de 2015, onde, 19,867 milhões de hectolitros de cerveja foram comercializados. Já no segmento de vendas de refrigerantes, bebidas não alcoólicas e não-carbonatadas (refriNANC), houve uma queda de 3,8%, para 6,940 milhões de hectolitros trimestrais. No Brasil: crescimento de 8% de receita e 10,8% de Ebitda em 2015 Diante da conjuntura caracterizada por instabilidades econômicas e políticas ocorridas no Brasil, a Ambev obteve um resultado sólido encerrando o ano de 2015 com uma receita


líquida 8% maior do que a registrada no ano anterior, totalizando R$ 26,3 bilhões. Esses números são justificados principalmente por ações relacionadas a inovação, plataformas comerciais no âmbito nacional e também em suas operações internacionais. O Ebitda ajustado teve o incremento de 10,8%, o que representa R$ 14,1 bilhões. No resultado consolidado, a receita da empresa teve alta de 12%, perfazendo a soma de R$ 46,7 bilhões, enquanto o Ebitda atingiu R$ 22,2 bilhões, apontando um crescimento da ordem de 12,4%. Fatores como sazonalidade (chuvas mais frequentes) e redução de renda do trabalhador, fizeram o volume de cerveja comercializado pela companhia cair 2,5% ao final do quarto trimestre de 2015. A retração anual chegou a 1,8% numa base de comparação mais difícil conside-

rando a realização da Copa do Mundo em 2014. Apesar de um volume menor de vendas, o foco em estratégias comerciais garantiu à empresa um bom desempenho em 2015. Uma das ações mais acertadas foi apostar nas marcas premium Budweiser, Original, Stella Artois e Corona, que renderam um crescimento de dois dígitos ao longo do ano, chegando a representar 10% do volume total de cervejas vendidas. R$ 5,2 bi em investimentos Outras linhas de produtos baseadas em experiências inovadoras para os consumidores tiveram reconhecida importância, como a Skol Summer On, Tomorrowland, Lollapalooza e a promoção Viva Las Vegas. O ranking BrandZ da Millward Brown elegeu a Skol como marca mais valiosa da América Latina. Ainda em 2015,

Fatores como sazonalidade e redução de renda do trabalhador fizeram o volume de cerveja comercializado pela companhia cair

2,5%

ao final do quarto trimestre de 2015

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500 | Negócios - Bebidas

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O Guaraná Antártica que passou a ser produzido na Argentina contribuiu como uma compensação ao recuo do setor no Brasil

outros dois lançamentos de bebidas à base de malte, pertencentes ao segmento near beer como a Skol Beats Spirit e a Skol Beats Senses renderam à Ambev 1% do volume total de cerveja vendida pela companhia. A construção de uma fábrica na cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná marcou o relançamento da centenária marca de cerveja Adriática que é produzida na unidade. A companhia investiu também em uma nova planta na cidade de Uberlândia, estado de Minas Gerais, atingindo um nível de investimentos recorde em 2015. Foram R$ 3,1 bilhões investidos somente no Brasil e considerando a operação global da empresa, os investimentos chegaram a R$ 5,2 bilhões. O lançamento de uma das marcas mais queridas pelos brasileiros, o Guaraná Antártica que passou a ser produzido na Argentina, bebida do segmento de refriNANC, contribuiu como uma compensação ao recuo do setor no Brasil garantindo um recorde de participação no mercado de refrigerantes. “O foco em nossas plataformas comerciais e os investimentos em inovações foram cruciais para alcançar o resultado sólido no Brasil em 2015, mas, ainda mais importante, para construir nossa base para o futuro”, afirma

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o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev, Ricardo Rittes. Quanto à oferta de embalagens, as garrafas retornáveis foram um recurso muito bem explorado pela empresa trazendo como principal benefício ao consumidor a redução de custos. O volume de retornáveis comercializados pela Ambev dobrou no último trimestre de 2015 nos supermercados se comparado ao mesmo período do ano anterior. Nos bares, as garrafas retornáveis de 1 litro tiveram sua presença reforçada como opção mais econômica ao cliente. Joint Venture Ambev e Whirlpool A Ambev estabeleceu em maio de 2015 uma parceria com a Whirlpool, empresa do setor de eletrodomésticos, para atuar na produção e venda de bebidas não alcoólicas em cápsulas. O Guaraná Antártica, uma das marcas de refrigerante mais consagrada no Brasil, já pode ser preparado de forma caseira por meio de uma máquina chamada B.blend. Além dos refrigerantes, outras bebidas podem ser preparadas como chás gelados e energéticos. A Ambev fez um aporte de R$ 119 milhões para ser detentora de 50% da B.blend Máquinas e Bebidas SA, enquanto que os 50% restantes são de propriedade da Whirlpool. Universidade Ambev Com mais de 20 anos de existência, a Universidade Ambev (UA) é uma instituição corporativa que já capacitou mais de 23 mil funcionários e recebeu, em 2015, R$ 40 milhões em investimentos. Seu objetivo está embasado na formação de líderes e na concessão de incentivos ao crescimento profissional dentro da empresa em um ambiente de treinamento de jovens profissionais. No Brasil, os funcionários que cursam a universidade contam ainda com investimentos feitos pela Fundação Zerrenner, que oferece bolsas de estudo com subsídio de 70% para os cursos de graduação e pós-graduação. Para o ensino técnico, a bolsa é de 100%.



500 | Negócios - Telecomunicações

Medalha de bronze para Slim A América Móvil procura uma maneira de crescer depois de vários meses de maus resultados financeiros. A transmissão dos Jogos Olímpicos poderia ser o anúncio de sua chegada a novos negócios

C Os resultados financeiros mais recentes mostram que o grupo está ferido, assim como a

fortuna de Carlos Slim

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Por Camilo Olarte, de Cidade do México

arlos Slim tem US$ 48,9 bilhões, US$ 30 bilhões a menos que há dois anos. Sua fortuna é a que mais retrocedeu este ano entre os dez homens mais ricos da América Latina. As razões de sua queda para o oitavo posto da lista Forbes são várias. Entre elas, as consequências sofridas pela América Móvil devido à Reforma Constitucional das Telecomunicações. Durante meses a companhia resistiu à série de medidas que o Instituto Federal de Telecomunicações (IFT) lhe impôs, ao declará-la ‘agente predominante’, por sua participação de mercado de telefonia celular de 70%, e a de sua filial Telmex em telefonia fixa e internet (80 e 60% respectivamente). A figura de ‘agente predominante’ se refere à identificação daquelas empresas com poder substancial em mercados específicos, com o qual podem influenciar em matéria de preços e na imposição de barreiras para seus concorrentes, por isso o passo seguinte seria aplicar a elas uma regulamentação assimétrica ou diferenciada em relação aos outros players. No entanto, após dois anos, a regulamentação não afetou significativamente a parcela de

mercado da América Móvil – caiu apenas 2% nos diferentes segmentos –, mas, sim, sua rentabilidade e seus custos. Além disso, o império de telecomunicações do que foi o homem mais rico do planeta teve que enfrentar a chegada de novos concorrentes, as variações cambiais e a fraqueza de suas operações no Brasil [com as operadoras NET e Claro]. Os resultados financeiros mais recentes mostram que o grupo está ferido, assim como a fortuna de Carlos Slim. O grupo reportou uma queda em relação ao ano anterior de 42% no lucro líquido na comparação com o primeiro trimestre. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa caiu 9,6%, menos do que o esperado, de acordo com a Reuters. Neste contexto, a América Móvil tenta reforçar sua posição. Analistas acreditam que, em médio prazo a televisão paga é o caminho para o crescimento, onde a Televisa detém 60% do mercado. Através de sua filial Telmex, o grupo de Slim deixou evidente seu interesse em participar, ainda que as restrições como agente predominante não permitam.


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A televisão paga Os Jogos Olímpicos podem ser o laboratório da América Móvil, e também uma oportunidade de mostrar a sua força na nova batalha pela TV por internet. É que em 2013, o Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu à América Móvil a transmissão exclusiva dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Isso não é nada novo, mas a novidade está no anúncio feito pelo porta-voz da América Móvil, Arturo Elias Ayub, recentemente. “Os Jogos Olímpicos não estão sendo transmitidos pelas principais redes de televisão, Televisa e TV Azteca”. Assim, o evento tem transmissão na plataforma da ClaroSports na televisão por assinatura e por internet, pelos canais públicos 11 e 22, nas redes de estações de televisão locais e estatais, nos canais de TV paga Fox Sports e ESPN, e plataformas móveis da América Móvil. Depois de meses de negociações, não se chegou a um acordo com os grandes da televisão aberta. Para Jorge Bravo, analista da Mediatelecom, isso não terá um grande impacto econômico sobre a empresa, mas sim em sua imagem pública e entre os seus concorrentes,

que podem ver neste anúncio a futura chegada da América Móvil à televisão paga. A chegada da AT&T ao México e a expansão do triple play da Izzi (Televisa) e Total Play (TV Azteca) fizeram com que a América Móvil redobrasse seus esforços para conseguir a televisão paga no curto prazo. Signum Research disse em um informe, no final de 2015, que a televisão paga será o fator determinante para que América Móvil possa crescer no México diante da chegada de novos atores no cenário das telecomunicações. A companhia de Slim poderia ter lançado serviços triple play há anos, mas ao ser declarada ‘agente predominante’ (principal veículo-dominante) pelo Instituto Federal de Telecomunicações (IFT), se viu obrigada a cumprir um período de 18 meses com uma regulamentação assimétrica antes de poder solicitar uma modificação à concessão. O período acaba de terminar e a revisão se prolongará até novembro. Mas quando este esperado momento chegar, a companhia tem que estar em cumprimento com as regras de predominância e, além disso, deve haver um litígio por uma concentração não anunciada com a Dish.

Carlos Slim: fortuna que mais retrocedeu este ano entre os dez homens mais ricos da América Latina

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500 | Negócios - Telecomunicações

O grupo reportou uma queda em relação ao ano anterior de

42%

no lucro líquido na comparação com o primeiro trimestre

60 | AméricaEconomia

Se for encontrada alguma violação a seu título de concessão, não poderia solicitar a mudança ao IFT. “Tem que resolver o litígio primeiro. Eu não acredito que a América Móvil conseguirá oferecer televisão paga antes do meio de 2017”, diz Jesús Romo, analista da Telconomia. Para Gonzalo Rojo, diretor de análise do The Competitive Intelligence Unit (CIU), existe outra leitura: a América Móvil não poderia pedir uma mudança em seu título de concessão até deixar de ser um ‘agente predominante’, algo que não vai ocorrer em muitos anos. OTT - A outra batalha O anúncio de transmitir os Jogos Olímpicos através de várias plataformas mostra outra das batalhas que ocorrerão nos próximos anos no setor das telecomunicações: a oferta de serviço de TV paga on-line ou Over The Top (OTT). A Telmex, filial da América Móvil, tem 22 milhões de usuários de linhas, aos quais oferece serviço de doble play com telefonia e internet banda larga, e que são potenciais clientes para o serviço ClaroVideo. Também possui 75 milhões de usuários de telefones móveis com a Telcel, para os quais oferece uma promoção para se aproximarem do serviço. Após a entrada da Netflix no mercado mexicano, em 2012, a ClaroVideo lançou o seu serviço e chegou ao segundo lugar entre os OTTs. A Televisa lançou em fevereiro passado o Blim, o seu serviço OTT, que é adicionado aos serviços triple play oferecidos pela empresa. Até o momento, a rede tem 7,3 milhões de assinantes, aos quais fornece a televisão paga, internet e telefonia, e embora ainda não se saiba quantos assinantes têm o Blim, o potencial é muito grande. O mercado de OTT é liderado pela Netflix, que tem 51,1% dos 4,8 milhões de assinantes, segundo dados da consultoria Dataxis. Enquanto isso, o serviço ClaroVideo tem 46,4% dos usuários com conta de televisão paga on-line. Dataxis estima que o México vá fechar 2016 com 6,5 milhões de assinantes nessas plataformas.

Crescimento e predominância A América Móvil tem outras maneiras de crescer no curto prazo, sobretudo nos serviços empresariais, explica Jesús Romo de Telconomia. “Qualquer companhia de telecomunicações no México deve começar a revisar as necessidades do setor empresarial, mas também o que pode fazer no campo da banda larga móvel. No México, comparado a outros países da região, ainda há espaço de penetração, tanto na banda larga quanto na banda móvel”, diz Romo. No entanto, a maioria dos analistas acredita que a televisão por assinatura é o único setor onde a América Móvil pode crescer de forma sustentável. “Para a companhia seria muito benéfico, mas o mercado seria prejudicado, porque a empresa já tem uma grande penetração de telefonia e internet de banda larga”, diz Gonzalo Rojón da CIU. “Se uma empresa com poder de mercado tão grande tem acesso à televisão paga, haveria mais um grande problema”. A Reforma Constitucional de Telecomunicações mudou as condições de mercado e impactou as condições de concorrência. A redução de tarifas beneficiou os consumidores, até o ponto que próprio Banco do México reconheceu que esta é uma das razões para a menor taxa de inflação na história do país. E, embora haja uma reconfiguração no mercado, isso está ocorrendo pelas mãos dos mesmos de sempre. A Televisa e a América Móvil dominam quase todo o mercado de telecomunicações, e novas regulamentações não foram suficientes para reduzir a sua presença. “O IFT foi morno e ineficaz em suas regulamentações. Não serviu para regular nem para reduzir as predominâncias e criar um mercado mais competitivo”, diz Gonzalo Rojón. No momento, a América Móvil não passa bem. A medicina mais adequada para recuperar o brilho é ingressar e desenvolver o negócio da televisão paga. No entanto, ele dependerá de quão vigorosos, criativos e hábeis serão seus esforços para ingressar neste negócio, carregando o peso do rótulo de ‘agente predominante’ que lhe colocou o governo.





500 | Negócios - Finanças

Caçando investidores A divisão de pensões e poupança do Grupo Surra, Sura Asset Management, aposta forte nos fundos de infraestrutura e imobiliários para diversificar o portfólio de seus clientes. Gigante mira nos países da Aliança do Pacífico, onde enxergaram, através de estudos, grandes oportunidades de negócios

C O comitê de investimentos deste fundo estuda financiar projetos que, se aprovados, iriam comprometer cerca de

70%

dos recursos do fundo. Por isso, se levantou a possibilidade de reabri-lo para aumentar os recursos administrados até US$ 660,3 milhões (2 bilhões de pesos colombianos) 64 | AméricaEconomia

Por Ximena Bravo Pou, de Bogotá

om as Autopistas de Cuarta Generación, programa público-privado colombiano, mais conhecido como 4G, Sura Asset Management, filial do Grupo Surra, a maior gestora de ativos não bancários da América Latina, estreou seu Fundo de Infraestrutura, com o qual procura arrecadar fundos para financiar este e outros pequenos projetos, junto ao principal banco de investimento da região Andina, Credicorp Capital. Esta é uma amostra do novo compromisso da Sura Asset Management, historicamente focada em negócios de fundos de pensões e de poupança, que hoje está colocando suas fichas em fundos institucionais para investidores, tanto em infraestrutura e bens de raízes, através de uma nova divisão especialmente dedicada a estruturar estes fundos, diz Ignacio Calle, novo CEO da subsidiária Sura. Estes produtos são direcionados principalmente aos países da Aliança do Pacífico. “Nesses países, estão sendo lançadas políticas de aumento de infraestrutura, e nós queremos participar”, diz ele. Na Colômbia, o Private Equity Fund 4G foi lançado em janeiro deste ano e conta com recursos de US$ 400 milhões para o financiamento direto de infraestrutura rodoviária, através da participação em empréstimos sindicalizados. “Recentemente anunciamos a participação em uma fase de uma rodovia no departamento de Antioquia, onde Medellín está, e no departa-

mento de Caldas, que é uma área de café. É o projeto de conexão Pacífico 3, uma obra rodoviária na costa do Pacífico que contará com 26 pontes, seis túneis e intervenção de 146 quilômetros de estrada. Destina-se a gerar uma saída competitiva de Medellín para o porto de Buenaventura, e é uma das mais importantes concessões rodoviárias para o país nos próximos anos”. Além disso, o comitê de investimentos deste fundo estuda financiar projetos que, se aprovados, iriam comprometer cerca de 70% dos recursos do fundo. Por isso, foi levantada a possibilidade de reabri-lo para aumentar os recursos administrados até US$ 660,3 milhões (2 bilhões de pesos colombianos). A Sura já está trabalhando nos próximos mercados de interesse. “Também estamos vendo muito de perto as novas políticas que querem lançar projetos de infraestrutura no Peru. No caso do Chile e Uruguai estamos avaliando a possibilidade de abrir fundos de infraestrutura”, disse o executivo. No Peru, a ideia é financiar rodovias, portos e aeroportos. “Não temos data definida, mas a estruturação da administração está pronta para o lançamento dos projetos de infraestrutura. No entanto, temos de esperar questões que envolvem a eleição presidencial para replicar no Peru o que fizemos na Colômbia. Estamos muito ativos, alimentamos o debate com informações sobre o que


Bens de raízes Da mesma maneira funcionam os fundos imobiliários. “Já temos fundos imobiliários no Chile, Peru, recentemente lançamos na Colômbia, e isso nos permite ter uma plataforma na região andina de fundos alternados para nossos investidores”, afirma Calle. Esta estratégia de investimento permite, através da aquisição de imóveis, gerar rendas semestrais para seus participantes. “Para um investidor, entrar no setor imobiliário com um mecanismo de fundos melhora as possibilidades de poder co-investir com outros investidores e diversificar os investimentos no exterior”, explica Rodrigo Guzmán, sócio-diretor imobiliário da Ameris Capital. “Em vez de investir US$ 5 milhões em um ativo,

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é preferível colocá-los em um fundo com outros investidores em cinco ativos”, coloca. Para a classificadora de risco Feller-Rate, “uma das vantagens que oferecem estes tipos de fundos ou fideicomissos é o acesso que ele dá aos investidores pequenos, ou não especializados no setor imobiliário, para um mercado atraente em termos de rentabilidade, investindo em grande escala em bens de raízes, gerando receitas sem ter que comprar propriedades diretamente nem fazer a gestão desses bens”. Outra característica dos fundos imobiliários é que “o nível de conhecimento que tem os administradores de fundos públicos é muito importante. Há seis anos, não havia nenhuma especialização ou esta era muito baixa, então há outro nível de confiança com os gestores de capital, que tem a ver com conhecimento específico de assuntos imobiliários. Os fundos não são mais apenas um veículo, mas uma espécie de assessor”, diz Guzman. Em fevereiro passado, a Sura criou uma empresa subsidiária na Colômbia, chamada SURA Real Estate, especializado em gerenciar fundos FOTOS 123RF

fizemos e realizamos em outras jurisdições”. No caso do Uruguai, “também estamos em uma fase de estruturação. Uma vez que estejam definidas como vão ser as regras do jogo, vamos participar”. Para Cristián Donoso, diretor da Asset Management da Fynsa, corretora de bolsa e serviços financeiros, o investidor deve diversificar seus recursos em diferentes instrumentos que podem rentabilizar. “A diversidade que envolve colocar dinheiro em mais de uma carteira de investimentos tem uma vantagem importante, inclusive de rentabilidade”. Em contrapartida, a principal desvantagem com esses fundos é, provavelmente, a liquidez. São ativos que têm um prazo ligeiramente mais longo e menor liquidez. “Muitos destes instrumentos não têm uma cotação na bolsa diária, porque eles estão em mercados que levam mais tempo para amadurecer. Quando você está construindo uma estrada ou uma ponte, trata-se de longo prazo, você deve manter esse investimento pelo tempo que demora a construção”. Como funcionam? “Estruturamos o fundo, fazemos o lançamento para receber os recursos e então, através de uma equipe especializada em infraestrutura, decidimos em quais projetos de infraestrutura vamos participar”, diz o CEO da Sura Asset Management.

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500 | Negócios - Finanças

de investimento focados em ativos imobiliários para clientes institucionais e de varejo. O objetivo é estruturar um fundo este ano. O pioneiro foi no Chile, o Fundo de Investimento Sura Renta Inmobiliaria, que começou a funcionar em 2014. Destina-se a aquisição de escritórios alugados em edifícios classe A e perto do metrô por um período de seis anos (renovável), com um montante mínimo de investimento de US$ 58 mil aproximadamente. Em 2015 o fundo possuía imóveis equivalentes a mais de US$ 77,7 milhões e gerou um lucro sobre contribuições realizadas de 6,36% para aqueles que entraram no fundo desde o início. No Peru, a empresa lançou o Fundo Investimento para Aluguel de Imóveis FIRBI SURA Asset Management em abril de 2016, e em junho chegou a um patrimônio administrado

Em 2015 o fundo possuía imóveis equivalentes a mais de

US$ 77,7 mi

e gerou um lucro sobre contribuições realizadas de 6,36% para aqueles que entraram no fundo desde o início

acima de US$ 5,6 milhões. “Os principais investidores neste tipo de fundos são as family offices e as companhias de seguros, embora a questão da taxa de câmbio seja um importante fator de decisão, deveria existir dentro de uma carteira de investimento imobiliário a médio e longo prazo uma participação permanente de investimentos desde o Peru, Chile e Colômbia nestes mesmos países”. No geral, esta indústria possui baixas barreiras à entrada, segundo a Feller-Rate, embora para a aquisição de certos bens imóveis, com altas especificações de qualidade ou tamanho, exige uma quantidade significativa de investimentos, gerando restrições de entrada para pequenos investidores. A vantagem deste tipo de produtos para os investidores é a diversificação das carteiras que oferecem.

Entrevista com Ignacio Calle, CEO de Sura Asset Management

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Nosso foco está na Aliança do Pacífico

Ignacio Calle, CEO de Sura Asset Management 66 | AméricaEconomia

O

colombiano Ignacio Calle assumiu seu cargo em 1º de maio do ano passado no lugar do chileno Andrés Castro, que se encarregou da integração dos ativos da holandesa ING, que comprou o Grupo Surra no final de 2011, para o qual o Grupo Surra criou sua filial Sura Asset Management. Hoje, Calle chega à mesma posição, mas em um cenário completamente diferente. O executivo conversou sobre as novas estratégias, os desafios e as oportunidades desta etapa com a AméricaEconomia.

AméricaEconomia - Em que se baseia sua estratégia de crescimento hoje e para os próximos anos? Ignacio Calle - Queremos aumentar a consciência dos nossos clientes sobre como eles estão vendo suas economias e suas pensões, ou


seja, conhecer melhor o cliente para adaptar o serviço e os canais em poupanças obrigatórias, e, assim, dar ao cliente melhor compreensão de como se constitui sua pensão e como ele vai se aposentar. Mais transparência e melhor contato com o desenvolvimento de novas tecnologias, de novos canais e sistemas que nos permitem interagir mais facilmente e de forma permanente com o cliente. Isso em poupança compulsória. Na parte da poupança voluntária, a ideia é crescer em novos produtos que nos permitam complementar, para atingir a meta dessas pessoas para chegar a uma fase de desacumulação de maneira mais estável no tempo. AE – Qual é sua principal missão no novo cargo? IC - Dividiria em duas fases. A primeira é na poupança obrigatória para pensões: trabalhar em estreita colaboração com o cliente através destes novos sistemas tecnológicos, que temos desenvolvido para sermos capazes de nos comunicar mais facilmente; encontrar quais são suas necessidades e resolver suas preocupações, para evitar tal reticência ou desinformação sobre os sistemas de pensões privados. É também importante trabalhar na eficiência, na redução de custos e ser muito mais eficiente na divisão de poupança obrigatória. Na parte de economia voluntária, estamos trabalhando no desenvolvimento de novos produtos para chegar aos clientes com as suas necessidades de forma mais personalizada e, em seguida, na fase de aposentadoria, de rendas vitalícias. Então, estamos nos concentrando em duas questões: na poupança obrigatória com um melhor serviço, através de uma melhor comunicação com o cliente, e no lado voluntário, trabalhar bastante o desenvolvimento de produtos e serviços ao cliente. AE – Pensam em entrar em algum outro país? Em quais estarão focados nesta etapa? IC - No momento México, Peru, Chile, Uruguai, Colômbia e El Salvador são países

“NOSSO FOCO SERÃO OS PAÍSES DA ALIANÇA DO PACÍFICO. O PIB PER CAPITA NESSES PAÍSES É MAIOR, E ISSO NOS DÁ A OPORTUNIDADE DE ENTRAR COM UMA OFERTA BASTANTE SIGNIFICATIVA” onde vamos nos concentrar. O PIB per capita nesses países é maior, e isso nos dá a oportunidade de entrar com uma oferta bastante significativa. AE – Como avalia os resultados da companhia em 2015? Foi o que esperavam? IC - Os resultados foram acima do plano, cumprimos a previsão. No total, a empresa teve crescimento de receita de aproximadamente 12%, e na parte que desenvolvemos os produtos de Wealth Management e de seguros (seguro de vida relacionada a rendas vitalícias, que representa 85% da nossa gratificação), tivemos crescimento que na média estão em uma faixa entre 12% e 18%. Tivemos um bom crescimento nestes produtos. AE – Como projetam os resultados para 2016? IC - Temos um crescimento projetado na região que pode ser entre 10% e 12% em receitas. AE – Quais são os investimentos planejados para 2016? Em que áreas? IC - Estamos muito focados em um Capex principalmente dirigido para aumentar as plataformas tecnológicas. Pretendemos tornar mais eficientes os custos que temos, especialmente na força de vendas, que nos permitem chegar a uma maior quantidade de clientes na região. Agosto | 67


500 | Negócios - Argentina

Lágrimas de aço A indústria siderúrgica argentina sofre um aperto triplo: recessão interna, queda da demanda brasileira e dumping chinês. Empresas reagem para sobreviver.

A Em abril a atividade da construção reduziu

24,1% o menor nível em 14 anos

68 | AméricaEconomia

,

Por Rodrigo Lara Serrano, de Buenos Aires

inda que este possa ser o ano mais quente do qual se tem registro no planeta, o inverno em Buenos Aires é o mais frio em muito tempo. Graças a ele, os comerciantes de lã na avenida Scalabrini Ortiz sorriem um pouco. Dentro da paralisia econômica, suas vendas de novelos crescem. Não é o caso dos edifícios em construção. Em toda a cidade e seus arredores, as estruturas crescem mais lentamente ou não aumentam nada: em abril a atividade da construção reduziu 24,1%, o menor nível em 14 anos. Segundo dados do Indicador Sintético da Atividade da Construção (Isac), a atividade do setor caiu 10,3% no primeiro quadrimestre do ano, se comparada com janeiro a abril de 2015. Um informe da S&P/Platts indica que “se espera que os investimentos em infraestrutura voltem apenas em 2017”. Segundo um distribuidor das hastes, “a aposta está nos investidores privados e em pequenos projetos de construção. Mas é difícil prever a demanda (de aços longos) no curto prazo”, conclui. Mas, “já que o mercado espera investimentos no setor da construção”, como indica o relatório citado, os preços e os estoques de hastes de aço continuarão constantes em junho. Para o resto da produção siderúrgica não existe tal benefício da dúvida. A produção de aço bruto da Argentina caiu 7,7% interanual em maio passado, ao totalizar 379.100 toneladas. No entanto, em comparação com abril, a produção cresceu 18,8%, segundo a Câmara Argentina de Aço (CAA). O mais difícil da tempestade começa a

ficar para trás? Enrique Dentice, economista da Universidade Nacional de San Martín (Unsam) e coordenador do Centro de Investigação e Medição Econômica (CIME) duvida. “Os aços longos poderão reagir, a siderurgia como setor, não”, argumenta. “Hoje a indústria não depende da macro interna, depende da macro externa”, diz. E o efeito das restrições externas é mais duro, porque a indústria local “não é um monopólio perfeito, é quase um monopólio”, e o que se produz na Argentina é quase tudo vendido ao Brasil, afirma. Carlos Facundo Velasco, gerente de Relações Institucionais da Acindar, empresa siderúrgica, parte do Grupo ArcelorMittal, concorda. “De uma visão regional, o Brasil se vê muito afetado (pela situação global e interna), sendo nosso principal sócio comercial e também principal mercado de exportação”. Segundo fontes da Câmara Argentina de Aço, existe outro perigo: o Brasil está operando suas usinas siderúrgicas em um nível muito baixo, a 60% de sua capacidade instalada, “com 74 unidades produtivas paradas e 30 mil empregados afastados nos dois últimos anos”. Devido a isso, neste país, as esperanças “estão na exportação como única saída viável em curto prazo, incentivando as alíquotas de reembolso, ao chegar a 3% ou 5% (hoje estão em 0,1%). Isto representa uma ameaça real para a produção local, dado que a Argentina é o destino privilegiado das manufaturas industriais brasileiras”.


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Nem todos os jogadores da indústria siderúrgica argentina vivem o momento com a mesma intensidade. Afetado por todos estes problemas, a Ternium, o produtor líder de aços terminados na região, possui costas largas, que lhe permitem resistir ao vai e vem do mercado. Com uma capacidade de produção global próxima dos 11 milhões de toneladas anuais, dispõe de usinas não somente na Argentina, mas também na Colômbia, Guatemala, México e sul dos Estados Unidos (EUA). Este último, segundo disse seu CEO, Daniel Novegil, para a imprensa local, tem sido importante para contornar os maus momentos regionais. “Globalmente, os Estados Unidos (EUA) estão muito ativos e demandantes. México segue este movimento. Além disso, nos EUA houve uma melhora nos preços domésticos do aço, pelas denúncias de dumping contra a China, o que é uma boa notícia, porque exportamos do México para os EUA”.

Com a construção em um estado suspenso, as siderúrgicas argentinas dependem do retorno da confiança dos investidores privados e de um mega-plano de investimento de US$ 45 bilhões para respirar

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De todas as formas, a mãe do cordeiro, a causa direta da crise, é a superprodução global. E dentro delas, como o indica Velasco, a China, que “das 720 milhões de excedentes, contribui aproximadamente com 450 milhões”. Excedentes que, “como consequência, provocam a queda do preço internacional do aço”. Aliás, a China é acusada de realizar ações massivas de dumping. “A Acindar [do Grupo AcelorMittal] iniciou um processo de medidas antidumping, em junho de 2016, justamente para frear o avanço de produtos chineses que não condizem com as práticas do mercado e põem em risco a sustentabilidade do negócio”, conta Velasco. “Estas medidas se enquadram e estão em linha com o realizado por distintos países e blocos econômicos, que iniciaram processos de antidumping com o mesmo objetivo”, diz. E destaca que “é de especial preocupação a possibilidade de que a China seja reconhecida, no final de 2016, como ‘economia de mercado’, pelo impacto que seu status teria frente a este tipo de medidas econômicas”. Os dados do último informe da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre comércio internacional (Global Trade Report 2016) mostram que o uso de medidas antidumping está em alta nos últimos anos. E que, dentre eles, “a China foi o país mais investigado em 2015, com 74 casos iniciados. O setor de metais e artigos de metal (incluindo o aço) foi o mais comprometido, e representou 46% dos casos apresentados em 2015”, segundo a entidade argentina dos produtores de aço. A soma dos problemas internos e externos tem uma correlação inapelável: a produção acumulada de aço na Argentina, nos primeiros cinco meses deste ano, foi de 1.684.200 toneladas, 15,2% inferior ao do mesmo período anterior. Os efeitos no nível de emprego são claros: suspensões de turnos e demissões em toda a indústria, desde o gigante global Techint (que inclui a Tenaris, Ternium e sua subsidiária Siderca), a Acindar (que decidiu reduzir um turno em sua fábrica de Rosário a partir de 31 de julho) e Aceros Zapla, entre outras.

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500 | Negócios - Argentina

Termium e Siderar lutam com o governo da província de Córdoba e da Argentina para que se respeite a lei de “Compre Nacional”

No mercado local, a Câmara de Aço também acredita que diversas medidas podem ajudar na recuperação do momento atual de uma maneira mais rápida ou menos dolorosa. “Junto ao governo, se está trabalhando para conseguir que a sucata de ferro, único recurso disponível no país para a produção de aço, seja destinada e canalizada por completo ao processo produtivo nacional”, dizem. “Desta maneira, cada tonelada de aço reciclada economizará em média 1,4 toneladas de minério de ferro (insumo importado)”. Um novo governo, uma nova esperança Velasco, da Acindar, também confia nas condições pró-investimento privado do novo governo argentino. “Estamos de acordo que todo investimento em infraestrutura aumentará a demanda por aço”, disse. Agora, “seguramente leva tempo entre o anúncio e a materialização dos projetos. A Acindar se preparou nos últimos 10 anos com distintos investimentos (US$ 550 milhões de dólares em 2006) em suas linhas de operação, em função da potencialidade do mercado”. Uma ajuda para reativar a demanda poderia vir do possível aumento de investimentos no setor de energias renováveis (parques eólicos, usinas solares). O executivo da Acindar o considera possível, mas com efeitos não imediatos. Relembra que “o governo vem impulsionando fortemente este segmento do mercado, o qual começará a ter impacto a partir de 2018, quando as empresas deveriam consumir 8% de energias renováveis”.

70 | AméricaEconomia

Para 2017/18, o governo de Mauricio Macri promete projetos a serem executados no valor de US$ 45 bilhões. E anuncia que pedirá permissão ao Congresso para adicionar US$ 90 bilhões ao endividamento, quantia a ser destinada, em grande parte, para obras públicas. Dentice, da Unsam, coloca panos frios nestas expectativas. Segundo ele, “o impacto dos investimentos em infraestrutura pode ser marginal” para a siderurgia. E explica que, por exemplo, os grandes acordos ferroviários e de construção de represas vigentes com a China, vem com fornecedores atados, igualmente chineses, que usarão aço deste país. Por outro lado, ainda que exista uma lei de “Compre Nacional”, as autoridades federais e estaduais não a estão aplicando. A situação se complicou justamente em um projeto que supõe grande consumo de aço: três gasodutos na província de Córdoba, que somaram 1.700 km e o uso de 51 mil toneladas do metal. Mas as empresas ganhadoras, de um consórcio chino-argentino, não planejam usar o aço local. Em resposta, houve críticas da Tenaris em relação aos preços chineses. E inclusive, o CEO da Techint, Paolo Rocca, ameaçou com o fechamento da fábrica local de tubos sem costura do grupo, se as autoridades permitirem as importações destinadas a esse gasoduto. Que a disputa aconteça neste segmento não deixa de ser irônico: é um dos poucos que mantém certa vitalidade: “A demanda mundial de tubulação de aço prevê um avanço de 3,5% por ano até 2019, chegando a 79,7 milhões de toneladas métricas, com um crescimento acelerado pelos contínuos e fortes aumentos (na demanda) nos mercados em desenvolvimento”, diz um relatório da BuyerReport. Não obstante, para Dentice, outra coisa preocupa mais: o que vê como inconsistências no plano econômico do governo. “O futuro (da economia), se vê em medidas, mas não no programa”. O que isto significa? “Vemos a medida, mas não para onde vai o programa. Estamos em um sistema econômico sem bússola nem norte. Em cinco meses já cumprimos a meta de inflação do ano”.



500 | Negócios - Cuba

O experimento capitalista no porto de Mariel A criação de uma Zona Especial de Desenvolvimento ao redor do porto mais importante de Cuba é a experiência mais ousada do governo castrista para atrair o investimento estrangeiro nostalgia que sente Florentino Conil se apazigua com um passeio diário pela baía do porto de Mariel, onde trabalhou por anos como mergulhador profissional. Observa o mar a partir de um banco de concreto, e às vezes relembra um dia de junho de 1980, quando seus dois irmãos mais velhos abordaram uma embarcação de bandeira norte-americana e partiram em busca do sonho americano. Os irmãos de Florentino fazem parte dos “marielitos”, 125 mil cubanos que abandonaram a ilha neste porto em menos de sete meses, a maior onda migratória da história de Cuba. A paisagem mudou desde então. Sobretudo nos últimos três anos, quando começou a re123RF

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Por Camilo Olarte, de Havana

É o terminal de contêineres no

porto de Mariel ,

a primeira etapa da Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM) 72 | AméricaEconomia

modelação do velho porto, um dos maiores projetos de engenharia da história cubana desde a Revolução. As crianças que pescam e deslizam em pneus em suas águas parecem ignorar o novo fundo deste quadro: quatro guindastes gigantescos que estão do outro lado da baía, que parecem proteger outro mundo, talvez um muito diferente do que escaparam os “marielitos”. É o terminal de contêineres no porto de Mariel, a primeira etapa da Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM). Florentino acredita que tudo que está acontecendo nessa área vai mudar a sua vila. Já está acontecendo com a economia de sua família que trabalha lá.


O especial da Zona Especial O Mariel não pode ser visto apenas a partir da perspectiva do mercado cubano. A partir desta área é possível acessar os mercados da América Latina, com as condições vantajosas concedidas pelo processo de integração da área e os Acordos de Complementação Econômica que Cuba assinou com vários países. Cuba, chamada por muitos como “a chave do Golfo”, pela sua localização privilegiada, está na intersecção dos eixos de tráfego marítimo do Hemisfério Ocidental, no centro do Caribe e das Américas. A ZEDM poderia se tornar o megaporto mais importante do Caribe, mas terá que competir com zonas francas no Panamá, Jamaica, Caribe e

América Central, que têm preços competitivos e melhores relações com os Estados Unidos. A ZEDM é muito parecida com as zonas especiais criadas pela China há mais de 35 anos. Há também um precedente cubano. Na década de noventa, se estabeleceram as zonas francas de Berroa e Wajay, mas o resultado foi contrário ao esperado: a debandada de capital estrangeiro. “Fracassou pela falta de incentivos legais, de trabalho e fiscais e por causa da corrupção no local”, diz um empresário mexicano que pede para manter o seu nome confidencial, e que vê isso como um precedente negativo, mas reitera que “Cuba parece ter aprendido a lição”.

A Zona Especial de Desenvolvimento Mariel está localizada a 45 km a oeste de Havana e tem uma área de

465,4 km

O que oferece Mariel “Cuba tem como objetivo atrair capital estrangeiro para a Zona de Mariel com condições generosas, que em alguns aspectos até superam as políticas de investimento estrangeiro de alguns países capitalistas com economias abertas”, disse uma fonte oficial que pediu para não ser identificado. Entre as políticas especiais existe um regime fiscal específico para a área, que prevê grandes benefícios para os investidores estrangeiros. Os destaques incluem a isenção de imposto sobre a força de trabalho, a isenção por 10 anos do imposto sobre o lucro, e de um ano sobre as vendas. Outro grande atrativo que encontram os investidores aprovados na ZEDM é a facilidade de contratação de funcionários, o que resolveria uma das maiores queixas das empresas presentes em Cuba. A concentração dos processos é uma das características da ZEDM que tem ajudado mais as empresas que investem na ilha. Jaime Murów, diretor geral da Devox, uma empresa aprovada na ZEDM e que tem mais de 20 anos de exportação para Cuba, o Guichê Único é um bom exemplo. “Esta solução processa todos os trâmites burocráticos que antes eram feitos em diferentes ministérios”. Outra vantagem é que a atividade de intermediação financeira é permitida. Nas transações comerciais com Cuba, quase todas as compras são feitas com níveis elevados de financiamento de mais de 120 dias. Os fornecedores podem desFOTOS 123RF

A ZEDM A Zona Especial de Desenvolvimento Mariel foi criada em setembro de 2013. Está localizada a 45 km a oeste de Havana e tem uma área de 465,4 km. Vai abrigar um parque industrial, um centro de logística, um terminal de contêineres de 700 metros, com capacidade e desempenho para a operação de navios Super Postpanamax – os barcos porta-contêineres que poderão cruzar o renovado canal do Panamá –, uma nova rede de estradas e uma rede ferroviária ampliada. Em janeiro de 2014, com a presença de Dilma Rousseff e Raul Castro, foi inaugurada a primeira fase do projeto, o terminal de contêineres, que foi financiado com capital brasileiro – mais de US$ 660 milhões – e construído pela joint venture da Odebrecht com a construtora estatal cubana Quality. O porto, administrado pela empresa PSA de Cingapura, um dos principais operadores portuários internacionais, poderá mover mais de um milhão de contêineres por ano, o dobro da capacidade do porto de Havana. O objetivo da ZEDM, de acordo com o governo, é “promover o aumento da infraestrutura e atividades que permitam o aumento das exportações, substituição de importações e a realização de projetos de alta tecnologia, além de criar novas fontes de empregos”.

Agosto | 73


500 | Negócios - Cuba

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presa acaba de pedir um segundo lote de 5 mil metros, além do que já foi aprovado. Enrique Palacios, gerente da Devox Cuba, diz que já tem toda a sua capacidade produtiva comprometida no mercado cubano. A maioria das empresas começa a produzir no início de 2017.

12

investimentos aprovados para operar na ZEDM, entre estes três mexicanos e dois brasileiros

74 | AméricaEconomia

contar as cartas de créditos ou letras de câmbio, instrumentos de pagamento comuns no comércio exterior da ilha. Os crentes Há 12 investimentos aprovados para operar na ZEDM, entre estes três mexicanos (Unilever México, Devox e Richmeat) e dois brasileiros. Nenhuma empresa norte-americana, no momento, mas há várias que estão muito interessadas, e outras como Caterpillar aguardando a permissão de seu governo para pedir a aprovação cubana. O governo cubano ratificou que não dará privilégios para empresas norte-americanas, mas existe o interesse. A diretora-geral da ZEDM, Ana Teresa Igarza Martinez, disse recentemente que “governadores, senadores e prefeitos estiveram no país com representantes de grandes empresas como a General Electric, General Motors, Johnson & Johnson, Dell, Microsoft, entre outros”. O México é o país latino-americano com mais solicitações de investimentos estrangeiros feitas às autoridades cubanas. Richmeat, uma empresa que processa carne, foi a primeira a ser aprovada. Foi seguida por Devox e Unilever México. Os três negócios aprovados cobrem setores muito fracos da indústria cubana: alimentos, tintas e cosméticos. Devox é uma empresa que exporta a mais de 20 anos para Cuba como um dos fornecedores de tintas e revestimentos das empresas estatais. A em-

Obstáculos e desvantagens Uma das principais desvantagens de ZEDM é a impossibilidade de acessar o mercado dos EUA. O bloqueio proíbe que os navios que atracam nos portos cubanos cheguem ao território dos EUA em um período de seis meses. Cuba aposta que isto termine em curto prazo. Outro obstáculo que os investidores tiveram de enfrentar é a moeda dupla. Estima-se que em 2017 este problema será resolvido. Há outras desvantagens que certamente serão mais difíceis de superar. Por exemplo, não se pode vender diretamente para empresas privadas em Cuba. As empresas estatais importadoras seguirão sendo as intermediárias entre os fornecedores externos e as cadeias internas de lojas. Uma das facilidades oferecidas pela legislação de investimentos estrangeiros é que os investidores têm o direito de livre disposição de seus lucros, e para transferi-los sem pagar impostos ou outra avaliação. No entanto, existem vários empresários que, após anos de negócios, tiveram de lidar com o fato de o banco não ter a disponibilidade de fundos. A única solução é esperar, uma situação de incerteza que pode afetar a empresa, se houver uma necessidade de liquidez em curto prazo. Acontece que o nível de intervencionismo nos negócios e regulações é ainda muito alto. O governo cubano, no entanto, parece estar fazendo grandes esforços para reduzi-los. Um empresário mexicano presente no Mariel conclui. “O risco que Cuba tem com a construção da ZEDM mostra que há vontade estatal de incentivar e proteger o investimento estrangeiro. A normalização das relações com os EUA poderia ser o empurrão final que a economia cubana busca”.



500 | Negócios - Colômbia

Uma venda polêmica A capital colombiana começou o processo para se desfazer da maioria acionária que tem na Empresa de Telecomunicações de Bogotá (ETB), e espera arrecadar US$ 750 milhões Por Alejandro González T., de Bogotá

A Segundo estimativas da prefeitura de Bogotá, o negócio geraria cerca de

2,2 bi

de pesos (US$ 750 milhões) 76 | AméricaEconomia

prefeitura de Bogotá está a um passo de deixar em mãos privadas a última companhia com maioria estatal que prestava serviços de telefonia fixa e móvel, internet, transmissão de dados e televisão que ainda existia na Colômbia. Após a aprovação do Plano de Desenvolvimento para os próximos quatro anos, o Conselho da Cidade deu sinal verde para a proposta mais polêmica do atual prefeito, Enrique Peñalosa: vender a participação acionária de 86,58% que a capital colombiana tem da Empresa de Telecomunicações de Bogotá (ETB). A esta participação se somam quase 2% adicionais que têm outros organismos de Bogotá, como a Universidade Distrital, a Empresa de Aqueduto e Esgoto e o Instituto de Desenvolvimento Urbano (veja quadro). Segundo estimativas da prefeitura de Bogotá, este negócio geraria cerca de 2,2 bilhões de pesos (US$ 750 milhões) para a realização de seu ambicioso projeto para modernizar a capital colombiana, que inclui a construção de um metrô elevado, a criação de novas avenidas e a estruturação de novos colégios e hospitais, entre outras obras. A operação tem sido fortemente criticada por vários setores sociais, políticos e cidadãos, que consideram um erro sair de um negócio que poderia gerar uma alta rentabilidade no futuro, que acaba de realizar uma reestruturação de suas redes e que, além disso, cumpre uma função social nos setores mais pobres da cidade. Para Miguel Uribe, secretário de governo da cidade e braço direito de Peñalosa, a venda da ETB ajudará a preservar o

patrimônio público ali investido, e dá a possibilidade de transferi-lo para setores com menos risco e maior rentabilidade social, como a atenção ao período que compreende a primeira infância (até os cinco anos de idade), educação, mobilidade, entre outros. “Em relação a receitas, estas reduziram 6% nos últimos 10 anos, enquanto o PIB do setor das telecomunicações cresceu 110% no mesmo período, e os três principais concorrentes multiplicaram suas receitas. Além disso, os lucros operacionais baixaram mais de 40% entre 2011 e 2015, e o lucro líquido da ETB nos últimos dois anos foi negativo, ou seja, a empresa vem perdendo mercado e valor”, disse um funcionário para AméricaEconomia. Os resultados frios parecem dar-lhe razão. O informe de gestão da empresa, apresentado em maio passado, mostra perdas maiores que 37 bilhões de pesos (US$ 12 milhões) em 2015, pois suas receitas cresceram 3% enquanto os custos e gastos aumentaram 30%. Somente em Bogotá, seu mercado natural por excelência, em telefonia fixa a ETB passou de 73% do mercado de assinantes em 2010 para 55% em meados de 2015 (que representam 500 mil linhas a menos), e em internet fixa passou de 50% de participação de mercado para 34% no mesmo período. Para completar, Fitch Ratings decidiu baixar a qualificação de sua ação de AAA+ para AA+ em março passado, após considerar que existe uma tendência à baixa na receita média por assinante e em serviços de linha fixa. Apesar de a


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Quem poderá defendê-la? Apesar da justificativa da prefeitura, a venda das ações que o distrito tem na ETB encontra resistência. A avaliação inicial feita pela administração Peñalosa recebe fortes críticas de especialistas, por ser calculada a partir do preço pelo qual suas ações privadas comuns são cotadas na Bolsa de Valores de Bogotá, que formam apenas 11,6% da empresa. Seria um erro calcular o seu valor baseando-se apenas nesse preço. “Pelo baixo volume de ações negociadas em bolsa, é possível manipular seu preço de forma fraudulenta para que a ETB fique custando muito pouco. Nestes casos, é necessário determinar seu valor fundamental, que é representado por oportunidades de negócios futuros e ativos com os quais conta”, diz Eduardo Noriega, consultor em Direito das Telecomunicações e especialista no setor. Cabe ressaltar que a ETB, além disso, tem um patrimônio de cerca de 3 bilhões de pesos (US$ 1 bilhão) e ativos que rondam entre 2,3 bilhões e 3,7 bilhões de pesos (US$ 760 milhões e US$ 1,2 bilhão), segundo estimativas. Os críticos da venda também dizem que as perdas relatadas pela ETB durante os últimos

dois anos foram causadas por um plano de investimento forte, cuja rentabilidade será capitalizada nos próximos anos, como estava previsto. Entre 2014 e 2015, a ETB realizou um tecido de fibra óptica, com cerca de US$ 750 milhões de investimento, que chega a 60% de Bogotá e que assegurará sua continuidade em negócios como a transmissão de dados de alta velocidade, a conexão de banda larga para residências e empresas ou televisão sobre redes IP. Como explicado por Hollman Morris, vereador pelo Partido Progressista, esta seria a rede de fibra óptica mais avançada e completa no mercado latino-americano. Com isso, a administração estaria vendendo a ETB justo no momento em que iria começar a gerar lucros. Muitos de seus críticos acreditam que a venda é completamente desnecessária, diante do pouco impacto que teria sobre o custo total das obras previstas pelo prefeito de Bogotá. Na verdade, os US$ 750 milhões que seriam obtidos com sua venda ficam irrelevantes em comparação com os US$ 28 bilhões (86 bilhões de pesos) que custaria a execução do Plano de Desenvolvimento proposto por Peñalosa nos próximos quatro anos. “A ETB ainda tem grande capacidade de endividamento. Para adiantar seu projeto de fibra ótica, a empresa ofereceu bônus por US$ 600 milhões,

A ETB tem um patrimônio de cerca de US$ 1 bilhão e ativos que rondam entre US$ 760 milhões e US$ 1,2 bilhão, segundo estimativas

FOTOS 123RF

ETB esperar aumentar suas receitas em 14,3% anuais entre 2016 e 2020, a qualificadora considera que esta cifra chegaria apenas a 4%.

Agosto | 77


500 | Negócios - Colômbia

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ATUAL DA EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES DE BOGOTÁ (ETB) Número de ações

Participação

3.074.421.943

86,59%

62.743.304

1,77%

Município de Villavicencio

757.660

0,02%

Governo do Meta

615.312

0,02%

Empresa de Aqueduto e Esgoto de Bogotá

1.373

0,00%

Fundo de Prestações Econômicas, Desemprego e Pensões

1.373

0,00%

Instituto de Desenvolvimento Urbano de Bogotá

1.373

0,00%

Loteria de Bogotá

1.373

0,00%

Total ações públicas

3.138.543.711

88,40%

Total ações privadas

412.009.701

11,60%

3.550.553.412

100%

Distrito Capital Universidade Distrital Francisco José de Caldas

TOTAL AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Fonte: Empresa de Telecomunicações de Bogotá

e no mercado encontrou ofertas de até US$ 1,2 bilhão. Somente usou a quarta parte destes recursos”, disse Noriega.

Na verdade, os

US$ 750 mi

que seriam obtidos com sua venda empalidecem em comparação com os US$ 28 bilhões (86 bilhões de pesos) que custaria a execução do Plano de Desenvolvimento proposto por Peñalosa nos próximos quatro anos 78 | AméricaEconomia

Um tema de Estado O grande “calcanhar de aquiles” da ETB tem sido sua ineficiência na gestão comercial para chegar ao mercado. Neste momento, a companhia tem quase 1,3 bilhão de assinantes para serviços fixos, cerca de 600 mil em conexões de internet e mais 400 mil em celular com tecnologia 4G, a quem poderia oferecer produtos integrados com uma boa estratégia de vendas. Os especialistas concordam em apontar que a organização não tem tido uma estratégia de vendas que resulte no aumento da receita média por usuário, ou para rebentar o mercado com serviços exclusivos. Neste momento, é um dos poucos operadores na Colômbia com capacidade de maciçamente oferecer velocidades superiores a 150 Mbps de conexão. O desaparecimento da única empresa pública de telecomunicações abriria as portas para potenciais monopólios, e colocaria em dúvida o papel do Estado como regulador de tais serviços.

“A ETB é um limitante natural de tarifas, porque é uma organização estatal. Com o seu desaparecimento, as multinacionais administrariam as tarifas e criariam condições para os usuários com total liberdade”, diz William Sierra, presidente da Sintrateléfonos, sindicato da empresa. Para alguns especialistas, a ETB também cumpre uma função social ao levar serviços de telefonia e internet a setores pobres, cujos habitantes não têm os recursos para pagar os preços comerciais de outras empresas. Neste sentido, patrocina cursos virtuais e conexões sem fio gratuitas em várias partes da cidade. As possibilidades da prefeitura de Bogotá voltar atrás na intenção de vender suas ações na ETB são muito baixas, após a aprovação do Conselho. Agora, a administração de Peñalosa deve começar um processo muito lento para definir a melhor opção de leilão, os valores mínimos e as empresas que convidará a participar, ao mesmo tempo em que tenta convencer a comunidade em geral de suas boas intenções e da necessidade de concretizar essa operação. Algo difícil para um prefeito com uma aprovação de apenas 13%, em apenas seis meses de gestão.



500 | Negócios - Alimentos

“Dupla” estratégia Focada no setor alimentício, a equatoriana Pronaca coloca o pé no acelerador para diversificar seu portfólio de produtos, mas também para ser sustentável. Em 2015, suas receitas chegaram a US$ 1 bilhão

A empresa possui mais de 8.400 funcionários em 108 centros operacionais 80 | AméricaEconomia

uas abordagens de igual importância sustentam o crescimento estratégico da Pronaca, a maior empresa do setor de alimentos do Equador: sua relação com o consumidor, que monitora para entender seus hábitos, e relacionamentos com dezenas de produtores, que garantem o abastecimento de matéria-prima por meio de condições mutuamente vantajosas. Em um país onde 60% da proteína animal consumida é o frango e cujo setor agrícola representa mais de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), ambos os negócios oferecem expansão para a empre-

sa, cuja atividade está focada no setor avícola. Atualmente, a Pronaca fornece 30% da demanda por frango a nível nacional; seus produtos para consumo humano – dez categorias, incluindo carne de porco, de peru, embutidos, ovos, frangos, congelados e outros – são distribuídos através de mais de 100 mil lojas, minimercados e supermercados nas 24 províncias do país. Enquanto isso, a empresa gasta cerca de US$ 180 milhões por ano na compra de milho, arroz, palmito e frango provenientes de fornecedores qualificados.

123RF

D

Por Eva Valencia, de Quito


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ness School, acredita que esta visão “orientada – praticamente desde o início – ao consumidor” é um dos fatores aos que se pode atribuir o sucesso da Pronaca. “É possivelmente uma das primeiras empresas equatorianas que já, desde as décadas de 80 e 90, se atreveu a quebrar a orientação habitual, segundo a qual os negócios tradicionalmente centravam sua atividade na produção ou no produto em si”, diz Aulestia. “A empresa se destaca então por uma adequada expansão de negócio e um modelo de diversificação agressivo e inovador, com base nas necessidades dos consumidores”.

“A Pronaca tem uma compreensão clara do mercado, do que o consumidor quer”, diz Luis Bakker, seu executivo-chefe

Um modelo integrador Luis Bakker define a Pronaca como uma “empresa âncora”: não produz nem um grão de milho, “mas compramos – assinala o presidente executivo – 32% da produção nacional para alimentar os nossos frangos e para fornecer a outros produtores”. A empresa produz 50% dos frangos vendidos que comercializa e o restante FOTOS 123RF

No balanço econômico, o resultado da “dupla” estratégia: vendas em 2015 de cerca de US$ 1 bilhão, o que colocou a Pronaca como a sétima empresa com as maiores receitas do Equador, entre públicas e privadas. “A companhia tem uma compreensão clara do mercado, do que quer o consumidor. Essa é a abordagem na qual temos de trabalhar a cadeia de produção de proteína animal”, diz Luis Bakker, presidente executivo da Pronaca. Na operação diária da empresa, este primeiro negócio estratégico é executado através de pelo menos dois processos constantes. Um Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, composto de mais de 50 pessoas nas áreas de Consumo Humano, Pecuária e Agrícola, gera a cada ano inovações; apenas na primeira, a de Consumo Humano, produz entre 15 e 35 novos produtos que respondem as necessidades e tendências, testados através de estudos de mercado e grupos de pesquisas de consumidores. Diego Pico é o diretor desse departamento na área de Consumo Humano. Lidera o trabalho de 17 pessoas, entre as quais há um chef e um especialista em análise sensorial. A tarefa de inovação, diz, é um trabalho que envolve toda a empresa: ideias podem vir de qualquer colaborador. “Entre as mais recentes está a entrada na categoria de bebidas com a marca Liki e a instalação de um novo sistema de esfriamento de frango, que combina ar e água, o que melhora a qualidade da proteína e reduz em 90% o uso da água no processo”, afirma Xavier Tobar, diretor de Comunicação. “Os departamentos de Marketing e Pesquisa de Mercado são, entretanto, os encarregados de detectar as mudanças nas preferências dos consumidores”, destaca Pico. São equipes que monitoram a população através de uma segmentação que não se baseia na renda, mas, sim, em hábitos. “Temos segmentos de acordo com a forma como a pessoa se alimenta, o que procura satisfazer na alimentação, e os revisamos de tempos em tempos”, assinala o diretor. José Aulestia, doutor em Administração de Empresas e professor de Marketing na IDE Busi-

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500 | Negócios - Alimentos

Pronaca fornece

30%

da demanda por frango a nível nacional

82 | AméricaEconomia

compra de fornecedores qualificados; o mesmo acontece com o arroz ou o palmito, dos quais se abastece de 60% e 95%, respectivamente, através dos seus produtores aliados. “Tentamos ter relacionamentos de longo prazo”, diz Bakker. Por trás deste segundo foco estratégico está um modelo de negócio do qual a Pronaca tem sido pioneira: em troca de garantir a matéria-prima para a empresa, os agricultores de milho qualificados recebem um pacote que inclui insumos como sementes, fertilizantes, assistência técnica e financiamento. Através destes sistemas de integração, a empresa também conseguiu fortalecer um elo crítico na cadeia avícola: a produção de cereais (aproximadamente 65% do custo do frango está diretamente relacionado com o milho). Em seu Relatório de Sustentabilidade 2015, a Pronaca informa que 1.041 agricultores integrados de milho entregam a sua produção para a empresa. A produtividade aumentou em 10%.

Bakker enfatiza que a melhora da produtividade no agro permitiu ao Equador reduzir a importação deste insumo de 50% – uns US$ 300 milhões anuais – para 10% do valor total que se demanda internamente, que chega a 1,2 milhão de toneladas de grãos por ano. Localmente, o mercado incentiva as perspectivas futuras da Pronaca: não só porque o Equador está abaixo do consumo recomendado de proteína animal, mas também porque o frango é a carne com o custo mais baixo, o que incentiva seu consumo. E embora não exista estatísticas oficiais sobre o crescimento do setor, pode-se afirmar, segundo Paulo Anhalzer, presidente da Corporação Nacional de Avicultores do Equador (Conave), que “a indústria avícola é, economicamente falando, mais importante do que bananas; consumimos todo o milho plantado no país, toda a soja”. A demanda por frango, explica, é também “um grande índice de como o país está economicamente: se estamos bem, o consumo aumenta sozinho”. Do ponto de vista global, Luis Bakker olha também para as oportunidades que em médio prazo o país pode ter se começar a exportar frango. Estima-se, diz o CEO da Pronaca, que em 2050 a demanda por proteína “será 60% maior ao que é hoje”, devido à geração de maior riqueza; e se a América Latina “tem um terço da água doce e das terras aráveis do mundo, é então, ao que parece, o celeiro ou produtor de proteína por natureza”. Oportunidades, sim, mas também “um grande desafio. Esperamos que a tecnologia permita atender a essa necessidade sem ir contra o planeta”, diz Bakker, mostrando, assim, um interesse que caracteriza a empresa, que destinou cerca de US$ 18 milhões entre 2007 e 2014 para reduzir seu impacto ambiental. Assim é, e se a tendência não mudar, muito possível que a Pronaca integre o seleto clube das 500 Maiores Empresas da América Latina em um futuro muito próximo.



500 | Negócios - Siderurgia

Gerdau: o oxigênio vem da América do Norte A 42ª mais negociada na BM&FBovespa, em 27º no ranking da AméricaEconomia Intelligence, entre as 500, com valor de mercado de aproximadamente US$ 2.656.467,21, encerrou o ano de 2015 com receita líquida consolidada de R$ 43,6 bilhões – 2% superior ao ano anterior. A demanda externa ajudou no desempenho da indústria e a tendência segue em 2016

A Gerdau encerrou o ano de 2015 com receita líquida consolidada de

R$ 43,6 bi – 2% superior ao ano anterior

84 | AméricaEconomia

Por Beatriz Santos e Bruna Lencioni, de São Paulo

Gerdau, uma das 50 empresas mais negociadas na BMF&Bovespa, líder no segmento de aços longos nas Américas e destaque no ranking das 500 maiores empresas da América Latina, no 27º lugar, parece ilesa à crise econômica brasileira devido ao desempenho das exportações. O CEO da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, disse que a companhia encerrou o ano de 2015 com receita líquida consolidada de R$ 43,6 bilhões, superando em 2% o registrado no ano anterior. Segundo ele, a crise foi minimizada pela demanda externa. “A razão disso está no efeito cambial positivo na conversão para a moeda brasileira da receita obtida pelas suas operações no exterior. O destaque do ano passado foi o desempenho da Operação América do Norte (Canadá, Estados Unidos (EUA) e México), responsável por 39% da receita líquida consolidada, compensando parcialmente a menor

performance na Operação Brasil, fortemente impactada pela retração da economia brasileira”. No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da companhia foi de R$ 10,1 bilhões, com destaque para o mercado norte-americano. “A receita líquida da empresa neste mercado foi 12% maior de janeiro a março e houve aumento de 72% das exportações a partir do Brasil. Esses fatores compensaram parcialmente o volume de vendas para o mercado interno brasileiro”, falou Johannpeter. Apesar disso, a geração de caixa operacional (Ebitda) consolidada foi de R$ 930 milhões – 16% menor comparada com o primeiro trimestre do ano anterior. O resultado é reflexo do menor desempenho das operações no país nos segmentos de aços longos e especiais, de acordo com a Gerdau. Já o Ebitda consolidado evoluiu 2% sobre o quarto trimestre de 2015. Mesmo frente a este cenário, a Gerdau afir-


O CEO da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, concorda que a indústria de aço passa por um cenário desafiador. “A redução da demanda por aço no país, que deve acontecer pelo terceiro ano consecutivo, associada ao excesso de capacidade global continuarão a ser os principais desafios para a indústria do aço neste ano. Entretanto, mais recentemente, vimos uma recuperação temporária dos preços internacionais das commodities, o que favorece o mercado do aço, como, por exemplo, as exportações a partir do Brasil. No entanto, essa recuperação dos preços dificilmente será sustentável”. A gigante do aço diz que vai buscar geração de valor de mercado com ampliação da competitividade de suas operações no mundo. E que as prioridades para 2016 são “a geração de fluxo de caixa livre, por meio da restrição de novos investimentos e da redução de custos e a diminuição da alavancagem financeira”. A Gerdau garante que não vai deixar de trabalhar na modernização de sua cultura empresarial e “na realização de iniciativas estratégicas que incluem a reavaliação do potencial de rentabilidade dos ativos”.

ma que permanece adotando a postura de investimentos no país. No primeiro trimestre, foram desembolsados R$ 485 milhões para investimentos em ativo imobilizado e bens de capital (Capex). De acordo com a empresa, a previsão de despesas com investimentos neste ano é de R$ 1,5 bilhão, com prioridade na manutenção das plantas industriais existentes. Em relação ao ano anterior, o montante despendido é 35% menor, uma vez que os principais investimentos em andamento da Gerdau estão sendo finalizados. Em relação a desinvestimentos, a Gerdau anunciou recentemente a conclusão da venda de sua operação de aços especiais na Espanha para Clerbil SL, grupo de investimento com experiência internacional, buscando focar-se em suas empresas com maior rentabilidade.

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Saída está na competitividade

Análise de mercado De acordo com o analista de mineração e siderurgia da Tendências Consultoria, Felipe Beraldi, o segmento passa por um período recessivo, na esteira da retração econômica. “A deterioração da confiança dos consumidores e do empresariado, em um ambiente marcado por elevado grau de incertezas no campo político e econômico, levou a uma forte retração, principalmente dos setores mais sensíveis à confiança, como construção civil, bens de capital e automotivo, que também estão entre os principais segmentos demandantes de aço”, explica. De acordo com o analista, além do quadro de excesso de capacidade produtiva global, agravado em 2015 pela retração da demanda chinesa por aço, o setor siderúrgico brasileiro vem sendo negativamente impactado pela grave crise de demanda interna. Neste contexto, o consumo aparente de aço recuou 16,8% em 2015 no país, voltando a níveis mais próximos dos registrados entre 2006 e 2007. Beraldi afirma que, para os próximos anos, a expectativa é de recuperação gradual. “A mudança de governo no país e o novo rumo no campo econômico devem abrir espaço para uma recuperação da demanda doméstica por aço no médio prazo, especialmente via recuperação da confiança dos agentes”, analisa, e completa que a recuperação do setor deve ganhar fôlego apenas a partir de 2018, em linha com as expectativas para o mercado imobiliário e para o segmento de infraestrutura.

Agosto | 85


500 | Negócios - Agronegócio

Atrás do ouro verde No estado mexicano de Michoacán se produz a metade do abacate que se consome no mundo. A indústria deste fruto vive seu melhor ano histórico, apesar da ameaça de segurança que se reativou na região e da incursão de novos países concorrentes

A

Oito de cada dez abacates que são comprados nos Estados Unidos são

mexicanos 86 | AméricaEconomia

Por Camilo Olarte, de Cidade do México

os pés do vulcão Paricutín, em Michoacán, se estende o planalto Purépecha, o único lugar no mundo onde as árvores do abacate florescem naturalmente quatro vezes ao ano. O solo vulcânico e as grandes reservas de água dão características especiais à região para este tipo de cultivo. Segundo a Associação de Produtores e Embaladores de Abacate de Michoacán (Apeam), associação que reúne mais de 12 mil produtores e 40 embaladores, oito de cada dez abacates que são comprados nos Estados Unidos (EUA) são mexicanos, quase todos provenientes desta região privilegiada. Avocados From Mexico (AFM) é o braço comercial da Apeam, e através de seus escritórios nos EUA administra quase todas as exportações. “O despertar do abacate, a fruta preferida dos estadunidenses”, este foi o título de uma reportagem do Washington Post sobre o aumento da demanda no país que mais consome abacates no mundo. O abacate – ou ouro verde, como dizem coloquialmente – que se planta hoje nas terras michoacánas está disponível nas prateleiras de uma loja deste país em menos de 48 horas. Em 2014, se exportaram, principalmente para os EUA, mais de 600 mil toneladas, segundo a Secretaria de Economia, equivalente a US$ 1,4 bilhão. O ano de 2015 registrou vendas superiores a US$ 2 bilhões. A demanda por abacate é tanta que ciclicamente em março e abril o produto fica mais escasso e os preços locais disparam. Uma unidade pode che-

gar a custar até US$ 1,50 nas ruas de Nova York. Mas em Michoacán o otimismo não se colhe tão fácil como o abacate. A relativa calma que precedeu anos conturbados, em que o negócio se viu seriamente afetado pela presença de grupos criminosos, está novamente ameaçada. No entanto, o consumo mundial aumenta e aparecem novos mercados, como China, Coreia e a península arábica, que acabam de abrir suas portas e têm potencial para se converter em grandes consumidores no curto prazo. Frutos épicos As autoridades de saúde nos (EUA) impediram por mais de 80 anos a entrada ao seu mercado do abacate de Michoacán. Argumentavam que estava infectado por uma praga conhecida como a “mosca da fruta”. O setor agrícola do planalto de Purépecha subsistia do milho e da venda de resina dos pinheiros. Em 1997, as proibições terminaram e as plantações de abacate começaram a se multiplicar por todo o estado. Em 2000, a Apeam mostrou que esta praga não atacava o abacate da variedade Hass, e, assim, poderia ser exportado sem restrições. Após este episódio, e na década seguinte, o México já exportava diretamente para todos os estados dos EUA. A chegada em 2007 do grupo criminoso Los Zetas na região acabou com a bonança. As práticas de intimidação, assassinatos, sequestro, extorsão, roubo de produtos, apropriação violenta dos


Colher o ouro verde As áreas cultivadas no México aumentam ao ritmo do crescimento da demanda. A explosão

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do mercado fez com que os pomares de abacate se espalhassem perigosamente, denunciam várias organizações como o Greenpeace. De acordo com informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pescas e Alimentação (Sagarpa), a superfície utilizada para a produção de abacate em Michoacán passou de 31 mil hectares em 1980 para 150 mil hectares atualmente, muitos dos quais eram florestas até recentemente. Segundo o Greenpeace, a monocultura do abacate e a ausência de uma regulamentação eficaz para delimitar as áreas de conservação da floresta podem resultar em problemas de escassez de água, poluição por produtos químicos agrícolas, extração de madeira para contêineres e transporte do fruto. O possível dano ecológico contrasta com a importância do cultivo para um estado que tem

Em 2014, se exportaram, principalmente para os EUA, mais de 600 mil toneladas segundo a Secretaria de Economia, equivalente a US$ 1,4 bilhão

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pomares e influência sobre os preços mudaram definitivamente o negócio. A Família Michoacána e, mais tarde, Los Caballeros Templarios, substituíram violentamente os Los Zetas para tomar conta dos negócios que estes administravam, desde o narcotráfico até a extorsão de todos os setores produtivos. O Wall Street Journal afirmou em uma reportagem publicada em 2012 que o abacate de Michoacán tinha se tornado o equivalente aos chamados “diamantes de sangue” na África. O aborrecimento dos agricultores foi o estimulo para a formação dos grupos de autodefesa armados no município de Felipe Carrillo Puerto, em 24 de fevereiro de 2013, na região limoeira. O fenômeno atravessaria todo o estado em apenas alguns dias, com o apoio fundamental de grandes e pequenos abacateiros. Em dois anos, eles conseguiram reduzir e quase desaparecer com Los Caballeros Templarios. A coexistência de grupos criminosos e produtores – inicialmente pacífica – deixou traços que hoje são difíceis de determinar e gerenciar. Em maio de 2014, o anterior presidente da Apeam, Sergio Roberto Guerrero, renunciou ao cargo quando apareceu em um vídeo com Servando Gómez, conhecido como Tuta, líder de Los Caballeros Templarios e um dos grandes narcotraficantes no México. Após o enfraquecimento dos Templarios, as autodefesas se viram envolvidas com outros grupos criminosos, e ainda que muitos permaneçam fiéis à causa, outros se deixaram corromper por aqueles que combatiam. “Os jardineiros estão todos unidos e armados, mas não são maus”, disse Porfirio, um motorista de táxi que trabalha sazonalmente nos cultivos de abacate. “A insegurança afetou todos os setores produtivos do estado, não apenas o abacate”, disse José Armando Lopez, diretor-geral da Apeam. “A sensação é de que há maior segurança, mas isso não é um problema da associação. Nosso trabalho é apoiar os produtores e embaladores”.

Agosto | 87


DIVULGAÇÃO

500 | Negócios - Agronegócio

Consumo de abacate está crescendo no mundo, especialmente na América

alguns dos piores índices sociais e econômicos do país. A associação calcula que a produção do abacate em toda a sua cadeia emprega mais de 300 mil pessoas – 100 mil empregos diretos e ao redor de 200 mil indiretos. A indústria de abacate é hoje a atividade produtiva mais importante de Michoacán, pois significa mais de 50% do PIB agrícola do Estado, que ocupa o primeiro lugar neste setor econômico. “Se não fosse o abacate, quem sabe como estaríamos. Meu avô fundou esta plantação e três gerações prosperam graças à fruta”, explica Jorge Alberto Mendoza, um pequeno produtor da cidade de Uruapan. Abacates otimistas “As coisas são diferentes agora, tudo está muito mais calmo”, diz o doutor Arturo Olivera, prefeito de Tancítaro, um município no planalto de Purépecha, que governa desde setembro de 2015, após uma eleição em que os três principais partidos (PRI, PAN e PRD) entraram em acordo para evitar a infiltração dos cartéis nas eleições.

88 | AméricaEconomia

Mas não se respira tranquilidade. O município tem cinco grupos diferentes de autoridades armadas: a Polícia Federal, a Polícia Rural, Cusept (uma força policial financiada pelos abacateiros) e a Polícia Comunitária (“autodefesas”). “Tancítaro: um povoado 100% livre de cartéis”, diz um aviso em uma das barricadas localizadas nas diferentes entradas da cidade, conhecida como a Capital Mundial do Abacate. Alguns empresários disseram que sofreram novas extorsões de novos grupos criminosos. H3, Los Viagras, CJNG. Todos os dias aparece um novo grupo criminoso interessado em um dos estados mais ricos do país. No entanto, há também razões para estar otimista. “O futuro é promissor, o consumo está crescendo no mundo, especialmente nos EUA. Há alguns parceiros complementares como o Peru, que estão crescendo, mas outros, como o Chile e Califórnia, foram afetados por problemas climáticos ou porque a expansão urbana atingiu os pomares. A demanda na América Central, Japão, Canadá e alguns países europeus continua aumentando”. “O Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica (TPP) parece ser outra boa notícia para a fruta”, diz José Armando López, diretor-geral da Apeam. O “superbowl”, o dia do ano em que mais abacates são consumidos no mundo, deixou alguns números impressionantes. Os norte-americanos comeram em apenas um dia mais de 55 mil toneladas de abacate, enquanto assistiam ao Denver Broncos vencer o Carolina Panthers (mais de 300 piscinas olímpicas poderiam ser cheias com essa quantidade de fruta). A demanda aumenta e, além de Michoacán, outros estados reagem. Jalisco, mesmo sem as condições de Michoacán, começou a exportar abacate em 2015. Chile, Peru e, recentemente, Colômbia estão fazendo grandes esforços para competir em um mercado em crescimento. Avocados From Mexico (AFM), que representa os exportadores, reforçou a sua estratégia de marketing nos EUA, com pautas na Nascar e na NFL, e vai em busca de novos mercados.





500 | As maiores empresas da América Latina ÍNDICE

EMPRESA A ACEITERA GENERAL DEHEZA (1) ACINDAR GRUPO ARCELOR ADM DO BRASIL (1)

PAÍS

RK 2016

ARG ARG BRA MÉX CHI CHI PER BRA BRA PER COL BRA COL BRA MÉX MÉX MÉX BRA BRA MÉX PER MÉX BRA BRA MÉX URU CHI CHI BRA CHI MÉX MÉX ARG ARG BRA ARG MÉX BRA MÉX PAN COL BRA ARG

179 400 125 281 233 240 340 397 142 261 390 433 35 438 91 276 208 115 24 4 339 75 94 354 463 186 128 136 425 84 99 267 239 150 467 259 273 197 344 200 101 410 218

BRA BRA BRA MÉX COL BRA PER MÉX BRA BRA BRA BRA BRA ARG

188 481 201 456 248 174 426 490 298 23 499 43 34 284

BRA BRA CHI MÉX COL ARG BRA ARG BRA MÉX BRA BRA BRA CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN) CHI CCR RODOVIAS BRA CCU CHI CEDAE BRA CEG BRA CELESC BRA CELG D BRA CELPA BRA CELPE BRA CELSIA COL CEMENTOS ARGOS COL CEMEX MÉX CEMIG BRA CEMIG DISTRIBUIÇÃO BRA

333 391 352 377 483 219 44 116 29 260 105 488 370 435 207 241 447 478 263 404 430 394 441 196 25 66 143

AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES

AES GENER AGROSUPER (1) AJE GROUP (1) ALCOA (1) ALESAT COMBUSTÍVEIS ALICORP ALKOSTO ALL AMÉRICA LATINA ALMACENES ÉXITO ALPARGATAS ALPEK ALSEA ALTOS HORNOS DE MÉXICO AMAGGI (1) AMBEV AMÉRICA MÓVIL AMÉRICA MÓVIL PERÚ–CLARO AMERICAS MINING CORPORATION AMIL AMPLA AMRESORTS (3) ANCAP ANGLO AMERICAN ANTOFAGASTA PLC APERAM (1) ARAUCO ARCA CONTINENTAL ARCELORMITTAL ARCOR ARCOS DORADOS ARTERIS-EX OHL BRASIL ASOC. DE COOP. ARGENTINAS (1) AT&T MÉXICO (3) AURORA ALIMENTOS (1) AUTOLIV MÉXICO (1) AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ AVIANCA–TACA AVON BRASIL AXION ENERGY ARGENTINA (1) B B2W-CIA. GLOBAL DO VAREJO BANDEIRANTE ENERGIA BASF BRASIL BASF MÉXICO (3) BAVARIA BAYER BRASIL BELCORP (1) BIO PAPPEL BIOSEV BRASKEM BRAZIL PHARMA BRF FOODS BUNGE ALIMENTOS BUNGE ARGENTINA (1) C C. VALE CAMIL CAP CAPUFE (1) CARBONES DEL CERREJON CARGILL ARGENTINA (1) CARGILL BRASIL CARREFOUR ARGENTINA CARREFOUR BRASIL CASA LEY (3) CASAS BAHIA CBA CBMM

92 | AméricaEconomia

CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO CENCOSUD CENCOSUD ARGENTINA (1) CENCOSUD BRASIL CENCOSUD COLOMBIA CENTINELA

BRA CHI ARG BRA COL CHI CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN (3) MÉX CERVECERÍA Y MALT. QUILMES (1) ARG CGE CHI CGE DISTRIBUCIÓN CHI CHESF–CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA CHEVRON PETROLEUM (3) COL CHILECTRA CHI CHRYSLER (1) MÉX CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BRA CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA) (1) PER CIELO BRA CINEPOLIS (3) MÉX CISCO MÉXICO (2) MÉX CLARO ARGENTINA ARG CLARO ECUADOR ECU CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL) COL CLARO TELECOM BRA CMPC CELULOSA CHI CMPC TISSUE CHI CNH BRA COAMO BRA COCA-COLA FEMSA MÉX COCA-COLA BRASIL(1) BRA CODELCO CHI CODELCO DIV. ANDINA CHI CODELCO DIV. CHUQUICAMATA CHI CODELCO DIV. EL TENIENTE CHI CODELCO DIV. MIN. HALES CHI CODELCO DIV. R. TOMIC CHI CODENSA COL COELBA BRA COELCE BRA COLBÚN CHI COLLAHUASI CHI COMERCIAL MEXICANA MÉX COMGAS BRA COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD MÉX CONDOR SUPER CENTER BRA CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO BRA CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO (1) MÉX COPA AIRLINES PAN COPASA BRA COPEC COMBUSTIBLES (1) CHI COPEL BRA COPERSUCAR BRA CORPORATIVO FRAGUA MÉX CORREIOS E TELÉGRAFOS (1) BRA COSAN BRA COSTCO MÉXICO (1) MÉX COTO (1) ARG CPFL-COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ BRA CPFL ENERGÍA BRA CR ALMEIDA (1) BRA CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL BRA CULTIBA MÉX CYRELA REALTY BRA D DAIMLER MÉXICO MÉX DANONE MÉXICO MÉX DEACERO (1) MÉX DHL MÉXICO (3) MÉX DIA BRASIL BRA DOW BRASIL BRA DOW QUIMICA MEXICANA MÉX DPSP DROGARIAS BRA DROGARIA SÃO PAULO BRA DRUMMOND COL DUPONT BRASIL BRA DURATEX BRA E E.CL (EDELNOR) CHI EATON (1) BRA ECOPETROL COL EDP-ENERGIAS DO BRASIL BRA EL PUERTO DE LIVERPOOL MÉX ELECTRICARIBE COL ELECTROLUX DO BRASIL BRA ELEKTRO BRA ELEMENTIA MÉX ELETROBRAS BRA ELETRONORTE BRA ELETROPAULO BRA

272 19 461 187 423 405 171 450 152 387 449 439 296 49 500 487 144 269 41 221 329 129 39 326 290 321 156 47 33 30 473 234 198 317 323 442 266 437 388 254 164 279 16 468 363 374 223 465 37 112 68 245 85 22 247 372 202 74 401 104 209 414 306 413 291 479 302 185 417 257 429 379 471 455 446 395 18 158 82 383 361 337 491 42 325 120

EMBOTELLADORA ANDINA EMBRAER EMGESA EMP. CAROZZI EMP. CMPC EMPRESAS BANMÉDICA EMPRESAS COPEC EMPRESAS ICA ENAMI ENAP ENDESA ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL ENERGÍA ARGENTINA (1) ENERGISA ENERSIS ENEX ENTEL ENTEL PCS EQUATORIAL ESCONDIDA EXXONMOBIL (3) F FALABELLA CHILE FALABELLA PERÚ FARMACIAS DEL AHORRO (3) FARMACIAS SIMILARES (3) FEMSA FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO FERREYROS FERROMEX (2) FIAT AUTO ARGENTINA (1) FIAT AUTOMÓVEIS (1) FIBRIA FINNING CHILE (1) FLEXTRONICS BRASIL FLEXTRONICS MANUFACTURING FORD ARGENTINA (1) FORD BRASIL (1) FORD MOTOR COMPANY (1) FRESNILLO PLC FURNAS G GAS NATURAL FENOSA MÉXICO GE BRASIL (1) GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1) GENERAL MOTORS ARGENTINA (1) GENERAL MOTORS BRASIL (1) GENERAL MOTORS MÉXICO GERDAU GERDAU AÇOMINAS GERDAU AÇOS LONGOS GFAMSA GLENCORE

GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

GLORIA (2) GOL GOLDCORP MÉXICO GOOGLE BRASIL (1) GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR GRAÑA Y MONTERO GRUMA GRUPO ACS GRUPO AEROMÉXICO GRUPO ALFA GRUPO ALGAR GRUPO ARCELOR MITTAL GRUPO ARGOS GRUPO AUTOFIN GRUPO BAL GRUPO BIMBO GRUPO BOSCH BRASIL (1) GRUPO BRASIL KIRIN GRUPO CAMARGO CORREA GRUPO CARSO GRUPO CHEDRAUI GRUPO CLARÍN GRUPO CONDUMEX (2) GRUPO COPPEL GRUPO DOW GRUPO ELEKTRA GRUPO EMPRESARIAL ANGELES (1) GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ GRUPO EPM GRUPO GIGANTE GRUPO ICE GRUPO INDITEX MÉXICO (1) GRUPO INDUSTRIAL LALA GRUPO KUO

CHI BRA COL CHI CHI CHI CHI MÉX CHI CHI CHI BRA ARG BRA CHI CHI CHI CHI BRA CHI COL

178 72 485 495 92 275 14 265 418 60 232 157 118 138 58 205 190 282 251 59 280

CHI PER MÉX MÉX MÉX MÉX PER MÉX ARG BRA BRA CHI BRA MÉX ARG BRA MÉX MÉX BRA

32 147 356 216 15 469 313 369 484 45 159 367 194 131 270 110 48 357 289

MÉX BRA MÉX ARG BRA MÉX BRA BRA BRA MÉX PER BRA PER BRA MÉX BRA BRA PER MÉX MÉX MÉX MÉX BRA BRA COL MÉX MÉX MÉX BRA BRA BRA MÉX MÉX ARG MÉX MÉX ARG MÉX MÉX COL COL MÉX C.RI MÉX MÉX MÉX

460 119 127 462 109 20 27 334 220 492 444 97 480 168 258 244 11 217 137 300 172 21 378 62 121 402 50 26 331 274 65 86 95 236 292 64 307 100 304 472 103 343 204 338 162 448


GRUPO MARTINS GRUPO MÉXICO GRUPO MODELO GRUPO NUTRESA GRUPO OMNILIFE (1) GRUPO PALACIO DE HIERRO GRUPO SALINAS GRUPO SANBORNS GRUPO SIMEC GRUPO TELEVISA GRUPO VILLACERO (1) GRUPO VOTORANTIM GRUPO WONG (CENCOSUD) GRUPO XIGNUX GUARARAPES - RIACHUELO GVT HOLDING GyM H HERINGER FERTILIZANTES HEWLETT PACKARD MÉXICO HIPERMERCADOS LIDER (1)

BRA MÉX MÉX COL MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX BRA PER MÉX BRA BRA PER

398 52 126 195 399 348 83 182 355 87 154 46 364 231 341 328 314

BRA MÉX CHI HIPERMERCADOS METRO (CENCOSUD RETAIL PERÚ) (1) PER HOME DEPOT MÉXICO (1) MÉX HONDA BRASIL (1) BRA HONDA DE MÉXICO (1) MÉX HP BRASIL (1) BRA I IBERDROLA BRASIL BRA IBERDROLA MÉXICO MÉX IBM BRASIL (1) BRA IBM MÉXICO MÉX IDEAL MÉX INDUSTRIAS BACHOCO MÉX INDUSTRIAS CH MÉX INDUSTRIAS PEÑOLES MÉX INRETAIL PERÚ CORP y SUB PER INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO BRA INVEPAR BRA IOCHPE-MAXION BRA IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO BRA IRMAOS MUFFATO & CIA. BRA ISA COL BR/PY ITAIPÚ BINACIONAL IVECO (1) BRA J JABIL CIRCUIT MÉX JBS BRA JOHNSON CONTROLS MÉXICO MÉX JSL BRA JUMBO RETAIL ARGENTINA (1) ARG K KALUZ (2) MÉX KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO (3) MÉX KENWORTH MEXICANA MÉX KIMBERLY CLARK DE MÉXICO MÉX KIMBERLY-CLARK BRASIL (1) BRA KLABIN BRA KOMATSU CUMMINS CHILE CHI L LAN PERÚ PER BR/CL LATAM AIRLINES GROUP LEAR CORPORACIÓN MÉXICO MÉX LG BRASIL (1) BRA LG ELECTRONICS MÉXICO MÉX LIGHT BRA LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE BRA LOCALIZA BRA LOJAS AMERICANAS BRA LOJAS CEM BRA LOJAS RENNER BRA LOJAS RIACHUELO BRA LOS PELAMBRES (1) CHI LOUIS DREYFUS ARGENTINA (1) ARG LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL BRA M M. DIAS BRANCO BRA MABE MÉX MAGAZINE LUIZA BRA MAGNA INTERNACIONAL MÉX MAKRO (1) BRA MAN LATIN AMERICA BRA MARFRIG BRA MASISA CHI MATEUS SUPER BRA MC DONALD`S BRASIL BRA MERCEDES BENZ BRASIL (1) BRA METALSA (1) MÉX METAPETROLEUM COL

293 130 133 412 215 135 419 320 253 271 365 228 476 175 308 122 252 311 335 264 13 440 319 124 420 183 5 108 310 225 63 466 336 277 474 330 421 464 38 165 422 389 149 192 458 89 407 303 445 288 332 96 392 191 189 106 181 489 81 477 431 376 90 347 408

MEXICHEM MINERA ANTAMINA (1) MINERA CERRO VERDE MINERA SPENCE MINERA VALPARAÍSO MINERA YANACOCHA MINERVA MOLINOS RÍO DE LA PLATA MONSANTO BRASIL MOSAIC BRASIL MOVISTAR MÉXICO MRV N NACIONAL DE DROGAS (1) NATURA NEMAK NEOENERGIA NESTLÉ NESTLÉ DE MÉXICO NEXTEL BRASIL NIDERA ARGENTINA (1) NIDERA SEMENTES BRASIL NISSAN MÉXICO NOKIA BRASIL (1) NOVELIS BRASIL NUEVA EPS O OFFICE DEPOT DE MÉXICO OLÍMPICA ORGANIZACIÓN SORIANA ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1) ORGANIZACIÓN TERPEL OXITENO OXXO (FEMSA COMERCIO) P PAGUE MENOS PAN AMERICAN ENERGY PARANAPANEMA PARIS (1) PATAGONIA PDVSA PEMEX PEPSICO DE MÉXICO PEPSI-COLA BRASIL PERNAMBUCANAS PETROBRAS PETROBRAS CHILE (1) PETROBRAS DISTRIBUIDORA PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA PETROECUADOR PETROPERÚ PHILIP MORRIS MÉXICO PRIMAX PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO PROFARMA PROSEGUR Q QUIÑENCO R RAIA DROGASIL RAÍZEN COMBUSTÍVEIS RAIZEN ENERGIA RECOPE REDE ENERGIA REFINERÍA LA PAMPILLA RENAULT ARGENTINA (1) RENAULT BRASIL (1) REPSOL COMERCIAL–RECOSAC RIPLEY CHILE RIPLEY CORP. S SABESP SAM´S CLUB (3) SAMARCO MINERAÇÃO SAMSUNG BRASIL (1) SAMSUNG ELECTRONICS CHILE (1) SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1) SANMINA-SCI SYSTEMS MÉXICO SANOFI-AVENTIS (1) SCHNEIDER ELECTRIC MÉXICO (2) SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS SEARS SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD SHELL CAPSA ARGENTINA (1) SHELL CHILE (1) SIDERAR SIEMENS BRASIL (1) SIEMENS MÉXICO

MÉX PER PER CHI CHI PER BRA ARG BRA BRA MÉX BRA

71 222 452 432 368 470 176 256 301 238 278 382

MÉX BRA MÉX BRA BRA MÉX BRA ARG BRA MÉX BRA BRA COL

141 227 113 111 114 167 494 436 242 10 498 351 403

MÉX COL MÉX MÉX COL BRA MÉX

416 353 61 56 98 443 54

BRA ARG BRA CHI ARG VEN MÉX MÉX BRA BRA BRA CHI BRA ARG ECU PER MÉX PER MÉX BRA BRA

380 214 346 315 312 2 3 123 396 411 1 297 7 309 40 132 358 268 210 496 493

CHI

148

BRA BRA BRA C.RI BRA PER ARG BRA PER CHI CHI

193 17 146 224 246 169 497 88 299 359 230

BRA MÉX BRA BRA CHI MÉX MÉX BRA MÉX BRA MÉX PER ARG CHI ARG BRA MÉX

139 73 286 76 371 107 255 362 327 459 386 173 237 211 287 384 451

SIGDO KOPPERS SIGMA SKY (3) SMU SODIMAC SODIMAC COLOMBIA SONDA SOTREQ SOUTHERN PERÚ COPPER CORP. SOUZA CRUZ (1) SQM SUKARNE SUPERMERCADOS BH SUPERMERCADOS GUANABARA (1) SUPERMERCADOS JUMBO (1) SUPERMERCADOS LA FAVORITA SUPERMERCADOS PERUANOS SUPERMERCADOS SANTA ISABEL (1) SUPERMERCADOS UNIMARC (1) SUZANO PAPEL E CELULOSE SYNGENTA AGRO MÉXICO (1) SYNGENTA BRASIL (1) T TAG (1) TECHINT ARGENTINA TELECOM TELECOM PERSONAL (1) TELEFÔNICA BRASIL TELEFÓNICA COLOMBIA TELEFÓNICA DE ARGENTINA TELEFÓNICA DEL PERÚ TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA TELEFÓNICA MOVIL CHILE TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA TELÉFONOS DE MÉXICO TELEMAR-OI

CHI MÉX MÉX CHI CHI COL CHI BRA PER BRA CHI MÉX BRA BRA CHI ECU PER CHI CHI BRA MÉX BRA

203 77 454 140 163 486 409 373 249 235 305 226 453 294 160 212 427 184 206 153 360 199

BRA ARG ARG ARG BRA COL ARG PER ARG CHI VEN MÉX BRA TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES (3) MÉX TENARIS ARGENTINA ARG TEREOS BRA TERNIUM ARG TERNIUM MÉXICO MÉX TETRA PAK BRASIL (1) BRA THYSSEN KRUPP MÉXICO (3) MÉX TIENDAS ELEKTRA (2) MÉX TIM BRASIL BRA TOYOTA ARGENTINA (1) ARG TOYOTA BRASIL (1) BRA TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO (1) MÉX TRACTEBEL BRA TRAFIGURA PERÚ PER TRANSPETRO BRA U UCP BACKUS & JOHNSTON PER ULTRAGAZ BRA ULTRAPAR BRA UNE EPM TELCOMUNICACIONES COL UNILEVER BRASIL (1) BRA UNILEVER DE MÉXICO (3) MÉX UNIMED RIO (1) BRA USIMINAS BRA UTE URU V VALE BRA VALEO MÉXICO (3) MÉX VIAKABLE MÉX VIAVAREJO BRA VOLARIS MÉX VOLKSWAGEN ARGENTINA (1) ARG VOLKSWAGEN BRASIL BRA VOLKSWAGEN MÉXICO MÉX VOTORANTIM CIMENTOS BRA W WALMART ARGENTINA (1) ARG WALMART BRASIL BRA WALMART CHILE CHI WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX WEG BRA WHIRLPOOL BRASIL BRA WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS BRA X XSTRATA COPPER CHILE CHI Y YARA BRASIL BRA YPF ARG YPFB (2) BOL Z ZAFFARI E BOURBON BRA

262 12 145 285 31 482 349 161 166 381 350 70 55 318 57 177 53 102 243 428 375 93 229 67 366 283 424 213 434 393 9 316 79 415 295 155 385 8 324 342 78 475 250 134 36 117 345 51 80 6 170 180 457 322 151 28 69 406

Agosto | 93


123RF

500 | Aerotransporte - Setores América Latina

AEROTRANSPORTE Participação do setor Aerotransporte nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Aerotransporte

Outros setores

% de participação Aerotransporte

2011

3.000.000

1,4 1,21

1,20

2.500.000

24.345 18.429

2.000.000 1.500.000

Participação dos países no setor Aerotransporte nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

28.246

1,22

1,2

27.312

1,0

1,01

22.860

12.000 9.713

10.000 8.000

0,8

0,81

6.000

5.585

0,6 1.000.000

0,4

500.000 0

2015

0,2 2.247.856

2.2381.331

2.333.011

2.224.918

1.854.971

2011

2012

2013

2014

2015

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

LATAM AIRLINES GROUP

2

2

3

4.361

4.019

4.000

3.603 2.743

2.567 2.714

2.000

1.747

2.250 917 1.078

0

0

CHILE/BRASIL

BRASIL

COLÔMBIA

MÉXICO

PERU

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

CH/BR

9.713,0

12.116,5

12.924,5

AVIANCA–TACA

COL

4.361,3

4.703,6

4.609,6

3

GOL

BRA

2.743,3

3.746,2

3.790,2

4

4

GRUPO AEROMÉXICO

MÉX

2.714,0

2.906,2

3.045,6

5

5

COPA AIRLINES

PAN

2.250,1

2.705,1

2.608,3

6

-

LAN PERÚ

PER

1.078,0

1.134,0

1.268,0

94 | AméricaEconomia

EMPRESA

VENDAS 2014 US$ Milhões

PANAMÁ

VENDAS 2013 US$ Milhões


Margem líquida das 500 e o setor Aerotransporte entre 2011 e 2015 (%)

Empresas de Aerotransporte selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

500

Aerotransporte

Copa Airlines

Gol

Aerotransporte

Grupo Aeroméxico

30,0

10 8

20,0

6

10,0

4

0

2

-10,0

0 -2

-20,0

-4

-30,0

-6

-40,0

-8 10

2011

2012

2014

2013

2015

Empresas do setor Aerotransporte selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM). Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas médias

Latam

-50,0

2011

2014

2015

Empresas do setor Aerotransporte selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM). Fonte: AméricaEconomia Intelligence Lucro médio

Copa Airlines

14.000

2013

2012

Aeroméxico

Gol

400 200

12.000

0 10.000

-200

8.000

-400

6.000

-600 -800

4.000

-1.000 2.000 0

VENDAS 2012 US$ Milhões

-1.200 2011

2012

2014

2013

2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

-1.400

2011

VENDAS 2011 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

9.448,0

5.585,4

-218,7

-110,0

-281,1

4.609,6

3.603,0

-139,5

128,5

3.965,5

4.019,2

-1.251,6

3.025,5

2.567,3

2.249,4 1.047,0

2013

2012

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

RK 2016

-13,0

320,2

38

248,8

248,8

103,1

101

-463,8

-306,6

-740,3

-400,6

168

67,0

53,0

82,6

102,0

149,2

173

1.747,1

-225,0

361,7

427,5

326,5

310,4

223

916,9

5,1

1,1

3,8

2,5

0,0

464

Agosto | 95


123RF

500 | Alimentos - Setores América Latina

ALIMENTOS Participação do setor Alimentos nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)

Participação dos países no setor Alimentos nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Alimentos

Outros setores

% de Participação Alimentos

3.000.000 2.500.000 124.386

2.000.000

132.958

5,5

5,5

134.699

134.6621

6,0

5,7

2011 8,0

90.000

7,0

80.000

6,0

70.000

6,8 127.793

5,0 4,0

1.500.000

2015

82.236 81.284

60.000 50.000 40.000

3,0

1.000.000

2,0 500.000

2.141.909

2.272.718

2.226.558

2.117.608

1.750.038

0 2011

2012

2013

2014

30.130

30.000

33.141

20.000

1,0

10.000

0

0

2015

5.7134.763

BRASIL

MÉXICO

2.530

ARGENTINA

2.970

PERÚ

2.579

2.472

COL0MBIA

2.150

CHILE

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

JBS

BRA

45.707,3

44.834,0

39.315,5

2

3

GRUPO BIMBO

MÉX

12.671,2

12.665,3

13.346,0

3

2

BUNGE ALIMENTOS

BRA

10.597,6

10.422,0

14.001,0

4

4

BRF FOODS

BRA

9.033,1

10.795,2

11.759,4

5

7

SIGMA

MÉX

5.409,1

4.838,9

3.744,1

6

5

MARFRIG

BRA

5.300,3

7.842,6

8.004,9

7

6

NESTLÉ

BRA

3.964,3

5.487,3

5.766,5

8

8

GRUMA

MÉX

3.369,1

3.381,1

3.747,7

9

10

GRUPO INDUSTRIAL LALA

MÉX

2.785,5

3.046,5

3.298,3

10

9

NESTLÉ DE MÉXICO

MÉX

2.773,7

3.174,2

3.179,0

96 | AméricaEconomia

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

2.120

VENDAS 2013 US$ Milhões


Empresas de Alimentos selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Margem líquida das 500 e o setor Alimentos entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Alimentos

500

9,0

M. Dias Branco

Minerva

Alimentos

Alicorp

15,0

8,0 7,0

10,9

6,0 5,0

5,0

4,0 3,0

0

2,0 1,0

-5,0

0 -1,0 -2,0

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Alimentos selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

JBS

Vendas Médio

50.000

Gloria

-10,0

2011

40.000

800

35.000

700

30.000

600

25.000

500

20.000

400

15.000

300

10.000

200

5.000

100

VENDAS 2012 US$ Milhões

2012

VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

2015

2014

BRF Foods

Lucro Médio

1.000 900

2011

2013

2015

Empresas do setor Alimentos selecionadas por seus lucros líquidos penta anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

45.000

0

2012

0

2011

2012

2013

Grupo Nutresa

2014

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

RK 2016

37.042,7

32.944,2

1.301,8

757,7

392,3

351,8

-40,4

5

13.353,5

9.586,7

299,0

238,2

327,3

156,5

382,1

26

12.847,0

11.387,3

N.D.

412,1

165,0

15,6

31,0

34

13.955,0

13.704,1

872,9

828,1

453,5

397,9

729,0

43

3.507,4

2.933,8

366,2

37,0

218,2

283,2

57,9

77

8.300,6

11.667,0

-164,4

-275,2

-390,0

-109,6

-397,7

81

5.821,9

5.082,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

114

4.196,4

4.133,0

44,0

290,3

241,8

86,0

377,9

137

3.111,6

5.132,0

225,9

208,7

197,1

95,7

N.D.

162

3.169,0

3.455,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

167

Agosto | 97


123RF

500 | Automotivo / Autopeças - Setores América Latina

AUTOMOTIVO / AUTOPEÇAS Participação do setor Automotivo nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)

Vendas anuais do setor Automotivo entre 2011 e 2015, segundo países principais (US$ MM)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Automotivo

% de participação Automotivo

Outros setores

3.000.000

7,9

2.500.000

172.262

163.501

159.499

162.133

2.000.000

1.000.000

7,2

8,0

100.000

7,8

90.000

7,6 147.644

1.500.000

2011

7,2

7,0 6,9

7,4

2.106.796

2.233.414

2.197.756

2.090.097

1.730.186

2011

2012

2013

2014

2015

0

76.983 69.472

70.000 60.000

7,2

50.000

7,0

40.000

6,8

500.000

80.000

93.201

45.303

30.000 20.000

6,6

10.000

6,4

0

13.043 9.141

MÉXIC0

BRASIL

ARGENTINA

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

3

NISSAN MÉXICO

MÉX

20.067,2

19.753,0

9.727,8

2

1

GENERAL MOTORS MÉXICO

MÉX

15.222,4

15.439,9

12.956,5

3

2

VOLKSWAGEN MÉXICO

MÉX

10.255,0

10.730,0

11.239,7

4

4

FIAT AUTOMÓVEIS

BRA

8.877,7

9.617,5

10.373,9

5

5

FORD MOTOR COMPANY

MÉX

8.695,3

9.184,9

9.801,2

6

6

CHRYSLER

MÉX

8.531,3

8.592,8

9.202,5

7

8

TOYOTA BRASIL

BRA

5.900,1

5.293,0

5.070,0

8

-

RENAULT BRASIL

BRA

5.064,1

4.880,0

4.776,6

9

9

MERCEDES BENZ BRASIL

BRA

4.905,5

5.065,6

5.231,0

10

-

MAGNA INTERNACIONAL

MÉX

4.261,0

3.984,0

3.993,0

98 | AméricaEconomia

EMPRESA

PAÍS

Vendas 2015

Vendas 2014 US$ Milhões

Vendas 2013 US$ Milhões

2015


Margem líquida das 500 e o setor Automotivo entre 2011 e 2015 (%)

Setor Automotivo e empresas selecionadas, segundo margens líquidas (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Automotivo

500

9

10

8

9

7

8

6

Nemax

Daimler México

Automotivo

Iochpe-Maxion

7

5

6

4

5

3

4

2

3

1 0

2

-1

1

-2

2011

2012

2014

2013

2015

0

2011

2015

2014

2013

2012

Empresas do setor Automotivo selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM)

Empresas do setor Automotivo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucros médios do setor (US$ MM)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Volkswagen

Vendas Médias

Nemax

Lucro Médio

Lear Corporation

16.000

Iochpe-Maxion

300

14.000

250

12.000 200

10.000

150

8.000 6.000

100

4.000 50

2.000 0

2011

2012

2013

Vendas 2012 US$ Milhões

Vendas 2011 US$ Milhões

10.151,1

8.655,0

N.D.

13.951,2

12.235,0

12.263,3

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

0

2011

2012

2013

2014 LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

10

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

20

9.339,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

142,7

36

11.720,8

11.439,5

N.D.

N.D.

124,0

590,1

781,0

45

10.198,3

10.403,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

48

9.515,5

8.065,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

49

4.820,4

4.462,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

0,0

67

4.802,3

4.238,8

N.D.

N.D.

99,5

215,8

115,0

88

4.740,1

4.387,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

0,0

90

3.753,4

2.773,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

106

RK 2016

Agosto | 99


123RF

500 | Bebidas - Setores América Latina

BEBIDAS Participação do setor Bebidas nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)

Participação dos países no setor Bebidas nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Bebidas

Outros setores

% de Participação Bebidas

3.000.000 4,3 2.500.000

3,5

3,9

93.649

79.689

3,8

3,8 89.572

86.049

2.000.000

80.181

2011 4,5

50.000

4,0

45.000

3,5

40.000

3,0 2,5

1.500.000

2,0 1.000.000

1,5

500.000 2.186.605,5

2.312.027,3

2.271.685,3

2.166.185,1

1.797.649,6

0 2011

2012

2013

2014

2015

42.78143.605

35.000 30.000

28.488

27.079

25.000 20.000 15.000

1,0

10.000

0,5

5.000

0

0

3.744

MÉXICO

BRASIL

4.759

CHILE

2.701 2.711

1.976 2.027

PERU

COLÔMBIA

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

FEMSA

MÉX

18.013,0

17.838,1

19.725,7

2

2

AMBEV

BRA

13.107,8

14.171,8

14.851,6

3

3

COCA-COLA BRASIL

BRA

10.805,5

11.221,2

11.430,0

4

4

COCA-COLA FEMSA

MÉX

8.807,9

9.973,6

11.923,5

5

5

ARCA CONTINENTAL

MÉX

4.419,8

4.195,1

4.613,1

6

7

PEPSICO DE MÉXICO

MÉX

3.687,0

4.113,0

4.238,8

7

6

GRUPO MODELO

MÉX

3.593,0

4.162,7

4.552,9

8

10

CERVECERÍA CUAUHTÉMOC-HEINEKEN

MÉX

2.717,1

2.533,0

2.487,8

9

8

EMBOTELLADORA ANDINA

CHI

2.646,8

2.964,6

2.905,3

10

9

CULTIBA

MÉX

2.367,0

2.324,7

2.556,7

100 | AméricaEconomia

EMPRESA

2015

PAÍS

Vendas 2015 US$ Milhões

Vendas 2014 US$ Milhões

Vendas 2013 US$ Milhões


Margem líquida das 500 e o setor Bebidas entre 2011 e 2015 (%)

Empresas de Bebidas selecionadas por margens líquidas (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Bebidas

500

18

UCP Backus & Johnston

Coca-Cola FEMSA

Bebidas

AMBEV

35

16

30

14

25

12 10

20

8 15

6 4

10

2

5

0 -2

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Bebidas selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

14.000

Coca-Cola Brasil

Venda Média

Pepsi Cola Brasil

12.000

0

2011

2012

2014

2013

2015

Empresas do setor Bebidas selecionadas por seus lucros líquidos e lucros médios do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

AMBEV

Lucro Médio

6.000

CCU

5.000

10.000

4.000

8.000 3.000 6.000 2.000

4.000

1.000

2.000 0

Vendas 2012 US$ Milhões

2011

2012

Vendas 2011 US$ Milhões

2013

2014

2015

0

2011

2012

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

RK 2016

18.379,8

14.557,7

1.022,2

1.130,8

1.216,9

1.597,0

1.085,0

15

15.772,4

14.461,4

3.485,6

4.490,3

4.070,3

5.142,2

4.606,6

24

11.660,0

11.000,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

33

11.394,5

8.941,7

591,7

713,8

882,2

1.028,3

761,0

47

4.321,5

3.211,8

418,9

440,5

456,5

405,2

323,4

99

4.342,7

4.110,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

123

7.658,4

6.539,0

N.D.

N.D.

N.D.

952,0

856,4

126

4.620,2

4.270,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

172

2.449,4

1.884,8

123,9

124,5

169,9

183,1

186,1

179

2.467,0

1.150,5

-7,0

-128,0

2,8

35,1

N.D.

209

Agosto | 101


123RF

500 | Energia Elétrica - Setores América Latina

ENERGIA ELÉTRICA Participação do setor Energia Elétrica nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Energia Elétrica

Outros setores

Participação dos países no setor Energia Elétrica nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

% de Participação Energia Elétrica

3.000.000 7,0 2.500.000

161.204 159.708

146.175

150.185

6,7

2.000.000

6,7

100.000

7,0

90.000

6,8 123.995

6,6

1.500.000 6,2

1.000.000

2011 7,2

6,6

500.000 2.106.587

2.244.472

2.215.083

2.102.045

1.753.835

0 2011

2012

2013

2014

2015

93.221

80.000 70-000

70.269

60.000

6,4

50.000

6,2

40.000

6,0

30.000

27.713

20.000

5,8

10.000

5,6

0

18.197

20.850 17.740 5.101 4.121

BRASIL

CHILE

MÉXICO

3.652 3.681

COLÔMBIA BRASIL/PARAGUAI

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

17.739,8

22.574,3

24.352,0

2

2

ELETROBRÁS

BRA

9.143,1

11.255,9

12.032,1

3

3

ENERSIS

CHI

6.580,6

11.249,5

10.876,7

4

4

CEMIG

BRA

5.973,7

7.271,9

6.244,0

5

5

CPFL ENERGÍA

BRA

5.669,0

6.440,6

6.246,8

6

7

NEOENERGIA

BRA

4.164,9

4.539,9

4.531,0

7

6

COPEL

BRA

4.132,1

5.179,9

3.918,8

8

9

ELETROPAULO

BRA

3.834,5

3.929,0

3.847,1

9

-

ITAIPÚ BINACIONAL

BRA/PAR

3.680,8

3.291,0

3.800,4

10

-

ENERGISA

BRA

3.348,5

3.081,3

1.219,9

102 | AméricaEconomia

EMPRESA

2015

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

VENDAS 2013 US$ Milhões


Empresas de Energia Elétrica selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Margem líquida das 500 e o setor Energia Elétrica entre 2011 e 2015 (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Energia Elétrica

500

10

80

8

60

6

40

4

20

2

0

0

-20

-2

-40

-4

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas de Energia Elétrica selecionadas por suas vendas penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Enersis

Vendas Médias

14.000

Energisa

-60

2011

Itaipú Binacional

Eletrobras

Energia Elétrica

Endesa

2012

2013

2014

2015

Empresas de Energia Elétrica selecionadas por seus lucros penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Lucro Médio

3.000

CGE

Eletrobras

2.000

12.000

1.000

10.000

0

8.000

-1.000 6.000

-2.000

4.000

-3.000

2.000 0

VENDAS 2012 US$ Milhões

-4.000 2011

2012

VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

2015

-5.000

2011

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

RK 2016

23.886,4

20.850,3

-6.852,7

-1.139,4

5.683,0

-1.475,8

-4.320,6

16

16.465,9

17.625,2

-4.051,7

-1.128,1

-2.683,6

-3.366,2

1.989,9

42

13.080,5

11.993,7

1.303,7

935,3

1.257,3

788,4

720,0

58

6.918,2

8.430,7

699,0

1.167,3

1.325,0

2.090,4

1.287,7

66

7.287,0

6.804,6

242,7

353,3

400,2

599,9

815,9

74

5.701,0

5.208,9

131,2

224,0

374,4

624,5

827,2

111

4.156,2

4.145,5

334,6

448,8

457,9

342,9

617,2

112

4.942,4

5.243,4

28,4

-49,0

84,6

52,8

838,1

120

3.797,9

3.652,2

2.035,9

1.103,8

1.188,9

520,6

784,2

124

1.428,5

1.293,6

91,2

104,4

86,0

142,1

113,0

138

Agosto | 103


123RF

500 | Manufatura - Setores América Latina

MANUFATURA Participação do setor Manufatura nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Manufatura

% de Participação Manufatura

Outros setores

2011 1.5

3.000.000 2.500.000

Participação dos países no setor Manufatura nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

1,46 33.029,1

32.386,8

1.5

30.066,3

2.000.000

1.4 1,37 1.4 1,33

500.000 2.233.266

2.370.350

2.328.870

2.222.163

1.850.142

2011

2012

2013

2014

2015

0

1

-

2

-

3

12.953

12.165

8.000 6.000

1.3

SUB RK 2015

13.075

12.000 10.000

1.000.000

SUB RK 2016

17.657

16.000 14.000

27.688,2

1.500.000

20.000 18.000

1,47

1,47 35.323,6

2015

4.000 2.419 2.449

2.000 0

1.3

BRASIL

MÉXICO

CHILE

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

VENDAS 2013 US$ Milhões

MABE

MÉX

2.740,6

2.876,5

3.015,4

WEG

BRA

2.738,3

2.918,0

2.915,1

-

WHIRLPOOL BRASIL

BRA

2.633,7

3.594,8

3.984,8

4

-

JABIL CIRCUIT

MÉX

2.555,5

2.475,4

3.990,8

5

-

FLEXTRONICS BRASIL

BRA

2.474,3

1.699,2

1.023,8

6

-

SANMINA-SCI SYSTEMS MÉXICO

MÉX

1.979,1

1.693,6

1.557,1

7

-

GRUPO CONDUMEX (2)

MÉX

1.785,1

1.757,5

2.043,8

8

-

GRUPO INDITEX MÉXICO (1)

MÉX

1.562,2

1.506,5

1.517,6

9

-

GUARARAPES-RIACHUELO

BRA

1.545,1

1.759,6

1.737,0

10

-

VIAKABLE

MÉX

1.542,4

1.761,5

2.021,7

104 | AméricaEconomia

EMPRESA


Empresas de Manufatura selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Margem líquida das 500 e o setor Manufatura entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Manufatura

500

9

14

8

12

7

WEG

Electrolux

Manufatura

Guararapes - Riachuelo

10

6

8

5 4

6

3

4

2

2

1

0

0

´2

-1 -2

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas de Manufatura selecionadas por suas vendas penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Whirlpool

Vendas Médias

4.500

Masisa

2012

2014

2013

2015

WEG

Lucro Médio

400

MABE

300

3.500 3.000

200

2.500

100

2.000 1.500

0

1.000

-100

500

VENDAS 2012 US$ Milhões

2011

Empresas de Manufatura selecionadas por seus lucros penta anuais (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

4.000

0

-4

2011

2012

VENDAS 2011 US$ Milhões

2013 LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

-200

2011

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

2014 LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

RK 2016

3.959,7

3.566,0

59,7

17,7

-23,9

-57,1

-160,9

170

3.021,2

2.766,5

324,4

355,3

360,1

321,0

312,9

171

4.138,9

3.979,8

80,5

263,8

346,9

296,7

196,5

181

3.194,3

3.701,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

184

4.005,0

3.330,0

N.D.

N.D.

0,0

0,0

0,0

194

1.546,6

1.347,0

N.D.

N.D.

N.D.

91,0

57,7

255

1.985,4

1.671,0

N.D.

N.D.

113,1

131,0

128,8

292

1.340,2

1.155,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

338

1.735,2

1.623,9

98,3

178,7

179,5

178,9

194,0

341

1.763,0

1.513,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

342

Agosto | 105


123RF

500 | Mineração - Setores América Latina

MINERAÇÃO Participação do setor Mineração nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM)

Participação dos países no setor Mineração nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Mineração

Outros setores

% de Participação Mineração

3.000.000 7,1 2.500.000

148.216 160.297

138.215

6,2

2.000.000

118.523

5,9 5,3

2011 8,0

70.000

7,0

60.000

6,0 93.771

5,0

1.500.000

5,0

2015

58.980

50.000 43.163

40.000

4,0 3,0

1.000.000

2,0 500.000 2.105.997

2.257.460

2.223.042

2.133.707

1.784.059

2011

2012

2013

2014

2015

0

30.000

29.389 26.878 20.100

20.000

1,0

10.000

0

0

15.356

13.248 8.605 2.206 1.349

CHILE

BRASIL

MÉXICO

PERU

COLÔMBIA

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

VALE

BRA

23.987,7

32.852,3

43.323,5

2

2

CODELCO

CHI

11.693,5

13.826,7

14.956,3

3

3

GRUPO MÉXICO

MÉX

8.198,6

9.302,5

9.343,4

4

4

ESCONDIDA

CHI

6.575,0

8.004,5

8.865,1

5

7

INDUSTRIAS PEÑOLES

MÉX

3.751,7

4.167,9

5.086,3

6

6

ANTOFAGASTA PLC

CHI

3.394,6

5.145,6

5.893,5

7

-

MINERA ANTAMINA (1)

PER

2.251,0

2.427,7

3.312,1

8

-

SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

2.021,2

2.481,8

2.618,4

9

9

COLLAHUASI

CHI

1.990,5

2.979,9

2.987,2

10

-

GOLDCORP MÉXICO

MÉX

1.961,0

1.807,0

1.718,0

106 | AméricaEconomia

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

VENDAS 2013 US$ Milhões


Empresas de Mineração selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Margem líquida das 500 e o setor Mineração entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Mineração

500

35

50

30

40

25

30

20

20

15

10

10

0

5

-10

0

-20

-5

-30

-10

-40

-15

-50

-20 2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Mineração selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Vale

Vendas Médias

60.000

Codelco

Mineração

Vale

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Mineração selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Escondida

Lucro Médio

3.500

Grupo México

2.500

40.000

2.000 1.500

30.000

1.000

20.000

500 0

10.000

VENDAS 2012 US$ Milhões

2011

Minera Chanacocha

3.000

50.000

0

-60

Escondida

-500 2011

2012

VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

-1.000

2011

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

2012

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

RK 2016

44.663,3

55.014,1

-12.404,2

355,2

49,1

4.763,2

20.159

8

15.860,4

17.515,3

-2.327,8

710,9

1.114,6

3.875,3

2.055

30

10.182,9

9.296,4

1.019,3

1.794,2

1.822,1

2.429,3

2.099

52

8.824,1

7.419,5

1.094,0

2.412,7

3.212,8

3.168,0

2.775

59

7.496,6

6.944,9

-50,1

81,2

363,8

773,7

915

122

6.740,1

6.076,0

701,7

850,7

655,8

1.733,6

2.130

136

3.824,0

3.176,2

N.D.

995,5

1.461,7

0,0

N.D.

222

2.952,3

3.179,6

336,7

565,0

721,1

1.091,0

1.078

249

2.277,3

3.837,1

211,2

682,3

934,6

494,9

1.682

254

2.290,0

1.666,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

258

Agosto | 107


123RF

500 | Petróleo e Gás - Setores América Latina

PETRÓLEO E GÁS Participação do setor Petróleo nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Petróleo

% de participação Petróleo e Gás

Outros setores

3.000.000 26,0 2.500.000

589.902

26,1 628.026

Participação dos países no setor Petróleo nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

10,5 25,9

25,8 608.486

2011 27,0

186.136

26,0

582.719

25,0

2.000.000

200.000

2015

150.000 135.848 124.754

415.913

24,0 1.500.000

111.305

100.000

88.554

23,0

67.427

1.000.000

22,1

500.000

22,0

50.000

42.821

21,0 1.676.393

1.777.650

1.752.771

1.669.510

1.461.917

2011

2012

2013

2014

2015

0

0

20,0

23.637 18.980 20.687 18.768 18.64113.035 14.616 9.908 9.284

BRA

VEN

MÉX

COL

ARG

CHI

PER

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

PETROBRAS

BRA

90.238,8

125.514,7

2

3

PDVSA

VEN

88.554,0

120.892,0

113.979,0

3

2

PEMEX

MÉX

67.427,4

107.437,3

122.995,5

4

6

ULTRAPAR

BRA

21.225,9

25.208,7

26.013,9

5

7

IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

18.302,4

21.869,8

22.566,7

6

5

ECOPETROL

COL

16.208,6

28.948,6

36.632,8

7

9

YPF

ARG

12.014,7

16.611,5

13.810,4

8

-

COPEC COMBUSTIBLES (1)

CHI

9.941,4

9.609,9

9.118,9

9

8

PETROECUADOR

ECU

9.284,0

15.767,0

16.334,5

10

10

ENAP

CHI

6.351,0

9.836,6

11.210,7

108 | AméricaEconomia

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

ECU

VENDAS 2013 US$ Milhões 130.150,2


Margem líquida das 500 e o setor Petróleo entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Empresas Petróleo selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Petróleo

500

10

30

8

25

6

Pan American Energy

Chevron Petroleum (3)

Petróleo

Recope

20

4

15

2

10

0

5

-2

0

-4

-5

-6 -8

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Petróleo selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Ipiranga

Vendas Médias

-10

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Petróleo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucros médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

25.000

Petrobras

Lucro Médio

YPFB

PDVSA

Pemex

20.000 15.000

20.000

10.000 5.000

15.000

0

10.000

-10.000

-5.000

-15.000 5.000

-20.000 -25.000

0

VENDAS 2012 US$ Milhões

2011

2012 VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

-30.000

2011

2012

2013

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

RK 2016

137.694,6

130.171,7

-9.773,6

-8.033,8

10.061,6

10.225,1

17.759

1

124.459,0

124.754,0

8.453,0

12.465,0

12.907,0

4.237,0

4.583

2

126.482,8

111.304,8

-25.004,7

-17.979,9

-13.006,1

199,7

-8.098

3

26.361,1

25.941,6

421,8

462,1

523,0

494,7

453

9

22.875,3

22.461,2

284,8

327,9

408,6

383,3

356

13

37.735,2

33.194,6

-1.240,8

3.154,3

6.817,2

8.451,9

7.952

18

13.639,4

13.124,3

352,4

1.053,5

785,4

792,3

1.226

28

8.192,9

7.969,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

37

15.616,5

14.615,9

752,0

4.807,0

6.229,6

5.864,5

N.D.

40

11.612,0

10.834,8

170,5

156,6

134,0

-319,2

-67

60

Agosto | 109


123RF

500 | Siderurgia - Setores América Latina

SIDERURGIA Participação do setor Siderurgia nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Siderurgia

% de participação Siderurgia

Total 500 históricas

3.000.000

6,0 5,8

2.500.000

Participação dos países no setor Siderurgia nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

130.727

128.700

124.507

5,8 116.611

5,6

2.000.000

94.402

2011 60.000 50.000

5,3

33.228

5,0 500.000 2.236.750

2.135.618

2012

2013

2014

5,0

20.000 14.216

4,8

10.000

4,6

0

12.086

1.783.429

0 2011

26.985

5,2 5,2

2.276.976

29.097

30.000

5,3

1.000.000

2.135.568

47.531

40.000

5,4 1.500.000

2015

2015

2.787

ARGENTINA

BRASIL

MÉXICO

1.471

CHILE

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

TECHINT ARGENTINA

ARG

19.108,0

23.826,0

25.378,0

2

2

GERDAU

BRA

12.227,1

15.834,0

17.016,6

3

4

TERNIUM

ARG

7.877,4

8.726,1

8.530,0

4

7

GRUPO ARCELOR MITTAL

BRA

6.240,1

6.694,8

7.037,4

5

-

CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

4.301,5

6.001,5

7.390,3

6

-

GRUPO VILLACERO (1)

MÉX

2.862,1

2.731,4

2.447,4

7

8

USIMINAS

BRA

2.857,7

4.369,8

5.476,6

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

VENDAS 2013 US$ Milhões

8

-

ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX

2.376,0

2.971,4

2.817,6

9

7

ARCELORMITTAL

MÉX

1.913,0

2.216,0

2.081,0

10

-

DEACERO (1)

MÉX

1.792,1

2.397,8

2.667,7

110 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Siderurgia entre 2011 e 2015 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Empresas de Siderurgia selecionadas por margens líquidas (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Siderurgia

500

10

Altos Hornos de México

Gerdau

Siderurgia

Siderar

50 40

8

30 20

6

10 4

0 -10

2

-20 0

-30 -40

-2

-50

-4

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Siderurgia selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas Médias

Usiminas

-60

2011

2013

2014

2015

Empresas do setor Siderurgia selecionadas por seus lucros penta anuais e lucros médios do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

CAP

7.000

2012

CSN

Lucro Médio

Altos Hornos de México

2.500

6.000

2.000

5.000

1.500

4.000 1.000 3.000 500

2.000

0

1.000 0

VENDAS 2012 US$ Milhões

2011

2012

VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

2015 LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

-500

2011

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

2014 LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

RK 2016

25.477,0

24.105,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

12

18.586,7

18.875,6

-1.276,9

522,1

676,1

697,6

1.069,3

27

8.608,1

9.122,8

59,8

-104,2

592,9

190,9

223,7

53

7.684,9

9.219,0

528,2

528,7

160,7

-429,8

-88,9

62

7.452,2

8806,7

352,9

-39,2

217,3

-205,6

1.975,7

104

2.808,6

1.783,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

154

6.220,2

6.345,0

-907,9

48,2

-60,5

-313,0

124,3

155

3.025,1

2.928,0

-249,0

-57,0

-196,3

-31,1

140,0

208

2.337,0

2.413,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

267

2.936,5

2.670,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

291

Agosto | 111


123RF

500 | Telecomunicações - Setores América Latina

TELECOMUNICAÇÕES Participação do setor Telecomunicações nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Telecomunicações 3.000.000

Outros setores

6,8 6,7

6,7 144.887

162.195

157.654

139.518

2.000.000 1.500.000

2011

% de participação de Telecom

6,7

2.500.000

6,6 124.384

6,4

1.000.000

6,5

2.243.481

2.203.603

2.112.711

1.753.447

0

62.540

60.000

40.000

6,3

30.000

6,0

2012

2013

2014

39.544

26.366

20.000 10.000

5,9 2011

59.372

50.000

6,4

6,1

500.000

2015

70.000

6,6

6,2

6,2

2.121.408

Participação dos países no setor Telecomunicações nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

0

2015

8.530

MÉXICO

BRASIL

7.397

4.234 3.854

ARGENTINA

CHILE

2.021

1.029

COLÔMBIA

4.277 4.372

PERU

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

AMÉRICA MÓVIL

MÉX

51.694,7

57.435,8

60.079,7

2

2

TELEFÔNICA BRASIL

BRA

11.302,9

13.025,6

14.821,9

3

3

TELEMAR-OI

BRA

7.674,4

10.512,4

12.028,0

4

7

TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

5.822,2

7.241,8

8.070,2

5

-

TIM BRASIL

BRA

4.808,5

7.256,5

8.503,9

6

-

TELECOM

ARG

3.119,6

3.907,4

4.191,6

7

-

TELEFÓNICA DEL PERÚ

PER

2.815,0

3.123,4

3.164,8

8

-

TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA

ARG

2.774,0

2.440,7

3.350,6

9

-

ENTEL

CHI

2.516,0

2.710,6

3.109,0

10

-

MOVISTAR MÉXICO

MÉX

1.855,1

2.004,3

2.175,0

112 | AméricaEconomia

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

VENDAS 2013 US$ Milhões


Margem líquida das 500 e o setor Telecomunicações entre 2011 e 2015 (%)

Empresas de Telecomunicações selecionadas por margens líquidas (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Telecomunicações

500

12

20, 0

10

15,0

Telemar-Oi

Entel PCS

Telecomunicações

Teléfonos de México

10,0

8

5,0

6

0 4

-5,0

2

-10,0

0

-15,0

-2

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por suas vendas penta anuais e venda média do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas médias

Telemar-OI

-20,0

2011

2013

2014

2015

Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por seus lucros anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Nextel Brasil

Telemar-OI

Lucro Médio

16.000

1.500

14.000

1.000

12.000

2012

GVT Holding

500

10.000

0

8.000 -500

6.000

-1.000

4.000

-1.500

2.000 0

VENDAS 2012 US$ Milhões

2011

2012

VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

2015

-2.000

2011

2012

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

2015

RK 2016

59.778,0

52.440,3

2.026,5

3.124,6

5.703,4

7.017,6

5.929,2

4

16.598,8

10.327,8

959,6

1.837,2

1.586,2

2.179,4

1.610,7

31

12.316,7

14.877,4

-1.384,5

-1.640,4

631,8

409,8

-68,5

55

8.181,4

8.034,8

184,8

425,3

590,0

908,3

1.045,5

70

9.182,3

9.108,6

581,1

575,5

642,7

709,0

683,0

93

4.506,8

4.288,2

261,9

429,9

490,7

545,2

560,6

145

3.192,0

2.891,7

-146,7

322,6

292,1

314,2

197,0

161

3.212,5

2.640,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

166

2.988,1

2.360,3

-1,6

93,2

280,6

349,5

346,7

191

2.109,1

2.065,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

278

Agosto | 113


123RF

500 | Varejo - Setores América Latina

VAREJO Participação do setor Varejo nas vendas das 500 entre 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Varejo

Outros setores

% de participação Varejo 13,5

3.000.000 273.173

2.500.000

Participação dos países no setor Varejo nas vendas de 2011 e 2015 (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

281.791

13,1

286.543

254.097

13,0 12,5

2.000.000

12,1

12,1

246.645

111.672

2015

109.448

100.000 83.824

80.000

75.858

12,0

1.500.000

60.000 11,5

11,7 1.000.000

2011 120.000

11,2 11,0

500.000

10,5 2.012.198

2.123.885

2.074.714

1.979.056

2012

2013

2014

20.000 8.469 9.104 8.008 7.368

1.631.185

0 2011

41.170 34.076

40.000

2015

0

10,0

BRASIL

MÉXICO

CHILE

ARGENTINA COLÔMBIA

3.323 2.641 2.4311.688

PERU

EQUADOR

SUB RK 2016

SUB RK 2015

1

1

WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

ARG

28.290,3

29.859,3

32.391,7

2

2

GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

19.390,9

24.385,8

24.643,7

3

3

CENCOSUD

CHI

15.495,9

17.668,3

19.743,9

4

4

CARREFOUR BRASIL

BRA

11.980,4

14.115,2

14.519,2

5

6

FALABELLA CHILE

CHI

10.938,2

11.562,5

11.836,7

6

-

ALMACENES ÉXITO

COL

10.393,4

4.796,5

5.563,9

7

5

WALMART BRASIL

BRA

8.226,9

11.033,6

12.156,4

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2015 US$ Milhões

VENDAS 2014 US$ Milhões

VENDAS 2013 US$ Milhões

8

8

OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

7.682,4

7.422,6

7.462,6

9

10

ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

6.323,3

6.894,8

8.027,0

10

-

GRUPO COPPEL

MÉX

6.193,3

5.790,8

6.144,5

114 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Varejo entre 2011 e 2015 (%)

Empresas de Varejo selecionadas por margens líquidas (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Varejo

500

9

OXXO (FEMSA Comércio)

Brasil Pharma

Varejo

El Puerto de Liverpool

40,0

8

30,0

7 6

20,0

5 10,0

4 3

0

2 -10,0

1 0

-20,0

-1 -2

2011

2012

2013

2014

2015

Empresas do setor Varejo selecionadas por suas vendas penta anuais e vendas médias do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Vendas Médias

Almacenes Éxito

-30,0

2011

2013

2014

2015

Empresas do setor Varejo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ MM) Fonte: AméricaEconomia Intelligence OXXO (FEMSA Comércio)

Lucro Médio

Profarma

12.000

2012

Profarma

1.800 1.600

10.000

1.400 1.200

8.000

1.000 6.000

800 600

4.000

400 200

2.000

0 0

VENDAS 2012 US$ Milhões

2011

2012 VENDAS 2011 US$ Milhões

2013

2014

2015

-200

2011

2012

2013

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ Milhões

LUCRO LÍQUIDO 2011 US$ Milhões

RK 2016

31.780,5

27.309,8

1.524,8

2.060,1

1.736,2

1.795,1

1.595,5

6

24.920,0

24.839,8

70,4

472,6

449,3

514,4

382,9

11

19.116,3

14.515,4

327,0

316,5

439,0

564,1

548,3

19

15.404,5

15.342,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

29

11.474,0

9.267,9

733,0

766,6

847,4

775,3

811,3

32

5.774,5

4.402,3

178,4

192,7

228,0

269,5

200,5

35

12.690,4

12.516,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

51

6.359,4

5.313,6

2.733,9

2.666,8

2.645,2

370,5

337,4

54

8.034,1

7.045,1

215,4

250,8

238,2

273,2

219,4

61

5.294,2

4.505,0

N.D.

N.D.

878,4

755,3

570,0

64

Agosto | 115


500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015

1 - 50

PAÍS

SETOR

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

1

1 PETROBRAS

BRA Petróleo/Gás

90.238,8 125.514,7

-28,1

-8.033,8

-21,7

7.122,3

3.260,5

2

3 PDVSA

VEN Petróleo/Gás

88.554,0 * 120.892,0

-26,7

8.453,0 12.465,0

-32,2

16.046,0

21.973,0

3

2 PEMEX

MÉX Petróleo/Gás

67.427,4 107.437,3

-37,2

-25.004,7 -17.979,9

4

4 AMÉRICA MÓVIL

MÉX Telecomunicações

51.694,7

57.435,8

-10,0

2.026,5

5

5 JBS

BRA Alimentos

45.707,3

44.834,0

1,9

1.301,8

6

9 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX Varejo

28.290,3

29.859,3

-5,3

1.524,8

7

7 PETROBRAS DISTRIBUIDORA

BRA Petróleo/Gás

27.292,9

36.668,2

-25,6

-325,7

8

8 VALE

BRA Mineração

23.987,7 32.852,3

-27,0

9

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

EMPRESA

-9.773,6

-39,1

11.891,0

59.605,9

-35,1

15.446,2

18.386,5

757,7

71,8

3.611,4

3.861,6

2.060,1

-26,0

2.601,1

2.978,9

417,9

-177,9

-331,3

612,6

-12.404,2

355,2

-3.592,3

3.124,6

-4.165,8 10.302,2

11 ULTRAPAR

BRA Petróleo/Gás

21.225,9

25.208,7

-15,8

421,8

462,1

-8,7

1.109,1

10

43 NISSAN MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopartes 20.067,2

19.753,0

1,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

11

12 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA Varejo

24.385,8

-20,5

70,4

472,6

-85,1

751,9

1.836,6

12

14 TECHINT ARGENTINA

ARG Siderurgia/Metalurgia

19.108,0

23.826,0

-19,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

13

16 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA Petróleo/Gás

18.302,4

21.869,8

-16,3

284,8

327,9

-13,2

724,2

768,3

14

13 EMPRESAS COPEC

CHI Multisetor

18.109,8

23.886,1

-24,2

537,8

857,2

-37,3

1.826,7

2.080,6

15

18 FEMSA

MÉX Bebidas/Licores

18.013,0

17.838,1

1,0

1.022,2

1.130,8

-9,6

2.520,8

2.742,6

16

15 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX Energia Elétrica

17.739,8

22.574,3

-21,4

-6.852,7

-1.139,4

-501,5

-2,0

-92,1

17

17 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA Bioenergia

17.230,0

20.741,9

-16,9

347,3

389,1

-10,7

706,1

801,3

18

10 ECOPETROL

COL Petróleo/Gás

16.208,6

28.948,6

-44,0

-1.240,8

3.154,3

-139,3

2.559,7

9.400,5

19

19 CENCOSUD

CHI Varejo

15.495,9

17.668,3

-12,3

327,0

316,5

3,3

1.224,5

1.237,0

20

31 GENERAL MOTORS MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças 15.222,4

15.439,9

-1,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

21

25 GRUPO ALFA

MÉX Multisetor

14.932,3

15.520,9

-3,8

218,4

-137,9

258,4

2.079,3

1.816,9

22

26 COSAN

BRA Bioenergia

13.383,9

14.885,9

-10,1

129,0

63,6

102,7

1.744,1

1.506,2

23

20 BRASKEM

BRA Petroquímica

13.265,7

17.131,0

-22,6

881,0

321,6

174,0

2.571,9

2.093,6

24

27 AMBEV

BRA Bebidas/Licores

13.107,8

14.171,8

-7,5

3.485,6

4.490,3

-22,4

6.132,0

6.786,9

25

28 CEMEX

MÉX Cimento

13.050,1

13.840,1

-5,7

69,4

-459,3

115,1

2.260,1

2.099,0

26

34 GRUPO BIMBO

MÉX Alimentos

12.671,2

12.665,3

0,0

299,0

238,2

25,5

1.224,0

1.091,6

27

23 GERDAU

BRA Siderurgia/Metalurgia

12.227,1

15.834,0

-22,8

-1.276,9

522,1

-344,6

-170,5

1.907,8

28

21 YPF

ARG Petróleo/Gás

12.014,7

16.611,5

-27,7

352,4

1.053,5

-66,6

3.379,2

4.763,7

29

22 CARREFOUR BRASIL

BRA Varejo

11.980,4

14.115,2

-15,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

30

30 CODELCO

CHI Mineração

11.693,5

13.826,7

-15,4

-2.327,8

710,9

-427,4

-512,2

1.769,9

31

32 TELEFÔNICA BRASIL

BRA Telecomunicações

11.302,9

13.025,6

-13,2

959,6

1.837,2

-47,8

3.382,6

3.874,8

32

38 FALABELLA CHILE

CHI Varejo

10.938,2

11.562,5

-5,4

733,0

766,6

-4,4

1.421,7

1.490,8

33

41 COCA-COLA BRASIL

BRA Bebidas/Licores

10.805,5

11.221,2

-3,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

34

33 BUNGE ALIMENTOS

BRA Alimentos

10.597,6

10.422,0

1,7

N.D.

412,1

-

N.D.

N.D.

35 117 ALMACENES ÉXITO

COL Varejo

10.393,4

4.796,5

116,7

178,4

192,7

-7,4

597,1

401,7

36

37 VOLKSWAGEN MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças 10.255,0

N.D.

37

52 COPEC COMBUSTIBLES

CHI Petróleo/Gás

38

36 LATAM AIRLINES GROUP

CH/BR Transporte Aéreo

19.390,9

1.175,2

10.730,0

-4,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

9.941,4

9.609,9

3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

9.713,0

12.116,5

-19,8

-218,7

-110,0

-98,8

1.379,1

1.535,6

39 103 CLARO TELECOM

BRA Telecomunicações

9.453,6

5.149,4

83,6

-155,8

-230,6

32,4

2.775,7

1.320,4

40

24 PETROECUADOR

ECU Petróleo/Gás

9.284,0

15.767,0

-41,1

752,0

4.807,0

-84,4

1.075,0

5.092,0

41

73 CISCO MÉXICO

MÉX Software/TI

9.178,0

6.849,3

34,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

42

39 ELETROBRÁS

BRA Energia Elétrica

9.143,1

11.255,9

-18,8

-4.051,7

-1.128,1

-259,2

-3.002,5

-66,7

43

42 BRF FOODS

BRA Alimentos

9.033,1

10.795,2

-16,3

872,9

828,1

5,4

1.555,7

1.752,4

44

49 CARGILL BRASIL

BRA Agroindústria

9.002,5

9.732,2

-7,5

116,6

179,1

-34,9

N.D.

N.D.

45

51 FIAT AUTOMÓVEIS

BRA Automotivo/Autopeças

8.877,7

9.617,5

-7,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

46

45 GRUPO VOTORANTIM

BRA Multisetor

8.843,5

10.442,4

-15,3

107,2

622,6

-82,8

1.962,2

2.656,1

47

47 COCA - COLA FEMSA

MÉX Bebidas/Licores

8.807,9

9.973,6

-11,7

591,7

713,8

-17,1

1.693,7

1.909,3

48

56 FORD MOTOR COMPANY

MÉX Automotivo/Autopeças

8.695,3

9.184,9

-5,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

49

61 CHRYSLER

MÉX Automotivo/Autopeças

8.531,3

8.592,8

-0,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

50

55 GRUPO BAL

MÉX Multisetor

8.496,0

9.196,8

-7,6

110,6

234,8

-52,9

N.D.

N.D.

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

116 | AméricaEconomia


PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

1

118,4

252.541,9

71.467,3

78.470

-13,7

-3,9

-10,8

7,9

Multilatina estatal

Sim

petrobras.com

-27,0

227.674,0

100.565,0

140.626

8,4

3,7

9,5

18,1

Multilatina estatal

Não

pdvsa.com

2

-80,1

113.694,5

-65.918,1

138.391

-37,9

-22,0

-37,1

17,6

Nacional estatal

Sim

pemex.com

3

-16,0

74.949,9

6.490,8

195.475

31,2

2,7

3,9

29,9

Multilatina privada

Sim

americamovil.com

4

-6,5

34.159,0

7.774,1

238.020

16,7

3,8

2,8

7,9

Multilatina privada

Sim

friboi.com.br

5 6

-12,7

14.663,5

8.775,3

231.996

17,4

10,4

5,4

9,2

Filial multinacional

Sim

walmartmexico.com.mx

-154,1

8.765,0

8.765,0

3.613

-3,7

-3,7

-1,2

-1,2

Multilatina estatal

Não

br.com.br

7

-140,4

96.947,3

36.798,3

166.000

-33,7

-12,8

-51,7

-17,4

Multilatina privada

Sim

vale.com

8

-5,6

5.882,2

2.229,0

14.597

18,9

7,2

2,0

5,2

Multilatina privada

Sim

ultra.com.br

-

N.D.

N.D.

15.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

nissan.com.mx

10

-59,1

13.327,2

2.935,8

173.906

2,4

0,5

0,4

3,9

-

29.928,0

N.D.

51.191

-

-

-

-

-5,7

3.786,3

100,7

2.864

282,7

7,5

1,6

4,0

-12,2

19.881,3

9.333,7

26.694

5,8

2,7

3,0

9

Nacional privada

Sim

grupopaodeacucar.com.br

11

Filial multinacional

Não

techint.com

12

Nacional privada

Não

ipiranga.com.br

13

10,1

Multilatina privada

Sim

empresascopec.cl

14

23.663,5

10.493,9

246.158

9,7

4,3

5,7

14,0

Multilatina privada

Sim

femsa.com

15

74.657,7

7.512,2

69.502

-91,2

-9,2

-38,6

0,0

Nacional estatal

Não

cfe.gob.mx

16

-11,9

3.102,1

730,8

N.D.

47,5

11,2

2,0

4,1

Nacional privada

Não

raizen.com

17

-72,8

38.271,3

13.490,8

33.600

-9,2

-3,2

-7,7

15,8

Nacional estatal

Sim

ecopetrol.com.co

18

-1,0

14.254,4

5.599,5

140.474

5,8

2,3

2,1

7,9

Multilatina privada

Sim

cencosud.cl

19

-

N.D.

N.D.

15.095

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

gm.com.mx

20

14,4

15.418,2

3.595,3

72.750

6,1

1,4

1,5

13,9

Multilatina privada

Sim

alfa.com.mx

21

15,8

17.820,9

-4.616,6

30.305

-2,8

0,7

1,0

13,0

Nacional privada

Sim

cosan.com.br

22

22,8

16.822,7

567,5

8.000

155,3

5,2

6,6

19,4

Multilatina privada

Sim

braskem.com.br

23

-9,6

25.299,8

13.560,0

52.738

25,7

13,8

26,6

46,8

Filial multinacional

Sim

ambev.com.br

24

7,7

31.348,3

8.294,5

44.110

0,8

0,2

0,5

17,3

Multilatina privada

Sim

cemex.com

25

12,1

11.540,8

3.408,2

127.152

8,8

2,6

2,4

9,7

Multilatina privada

Sim

grupobimbo.com.mx

26

-108,9

19.665,8

8.889,8

45.000

-14,4

-6,5

-10,4

-1,4

Multilatina privada

Sim

gerdau.com.br

27

-29,1

27.967,7

9.265,8

22.025

3,8

1,3

2,9

28,1

Multilatina privada

Sim

ypf.com.ar

28

-

N.D.

N.D.

76.077

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

carrefour.com.br

29

-128,9

33.443,8

9.732,8

19.117

-23,9

-7,0

-19,9

-4,4

Nacional estatal

Não

codelco.cl

30

-12,7

28.528,8

19.237,2

34.000

5,0

3,4

8,5

29,9

Filial multinacional

Sim

vivo.com.br

31

-4,6

17.773,7

5.255,9

105.583

13,9

4,1

6,7

13,0

Multilatina privada

Sim

falabella.cl

32

-

N.D.

N.D.

60.001

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

coca-cola.com

33

-

N.D.

N.D.

20.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

bunge.com.br

34

48,6

16.167,3

2.342,6

41.771

7,6

1,1

1,7

5,7

Filial multinacional

Sim

exito.com.co

35

-

N.D.

N.D.

14.763

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

vw.com.mx

36

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

copec.cl

37

-10,2

18.051,2

2.848,6

50.413

-7,7

-1,2

-2,3

14,2

Multilatina privada

Sim

lan.com

38

110,2

19.124,7

1.985,2

N.D.

-7,8

-0,8

-1,6

29,4

Filial multilatina estrangeira

Sim

claro.com.br

39

-78,9

9.661,6

5.658,7

4.854

13,3

7,8

8,1

11,6

Nacional estatal

Não

petroecuador.com.ec

40

-

N.D.

N.D.

8.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

cisco.com/web/MX

41

-4.399,6

41.984,5

11.809,3

23.696

-34,3

-9,7

-44,3

-32,8

Multilatina estatal

Sim

eletrobras.gov.br

42

-11,2

11.331,3

3.792,3

105.733

23,0

7,7

9,7

17,2

Multilatina privada

Sim

perdigao.com.br

43

-

3.718,9

932,5

8.023

12,5

3,1

1,3

-

Filial multinacional

Não

cargill.com.br

44

-

N.D.

N.D.

19.601

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

fiat.com.br

45

-26,1

23.090,4

10.099,6

39.300

1,1

0,5

1,2

22,2

Multilatina privada

Não

votorantim.com

46

-11,3

12.154,5

6.055,5

83.703

9,8

4,9

6,7

19,2

Multilatina privada

Sim

cocacola-femsa.com.mx

47

-

N.D.

N.D.

8.640

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

ford.com.mx

48

-

N.D.

N.D.

11.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

chryslerdemexico.com.mx

49

-

18.010,8

5.523,7

55.966

2,0

0,6

1,3

-

Nacional privada

Não

bal.com.mx

50

1

1

2

1

Agosto | 117

1 - 50

-8,1 97,8

* Informação fornecida pelo Ministério do Poder Popular de Petróleo e Mineração, no final de maio de 2016. Pode ser diferente da entregue pela empresa, após o fechamento desta investigação.

VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)


500 | As maiores empresas da América Latina

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

51 - 100

RK RK 2016 2015

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

51

29 WALMART BRASIL

BRA Varejo

52

54 GRUPO MÉXICO

MÉX Mineração

53

58 TERNIUM

ARG Siderurgia/Metalurgia

54

66 OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX Varejo

55

44 TELEMAR-OI

BRA Telecomunicações

7.674,4

56

63 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO

MÉX Siderurgia/Metalurgia

7.416,2

8.110,7

-8,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

57

46 TENARIS ARGENTINA

ARG Siderurgia/Metalurgia

7.327,3

10.362,4

-29,3

-82,7

1.346,4

-106,1

840,6

2.540,6

58

40 ENERSIS

CHI Energia Eléctrica

6.580,6 11.249,5

-41,5

1.303,7

935,3

39,4

2.211,6

3.827,4

59

64 ESCONDIDA

CHI Mineração

6.575,0

8.004,5

-17,9

1.094,0

2.412,7

-54,7

N.D.

N.D.

60

48 ENAP

CHI Petróleo/Gás

6.351,0

9.836,6

-35,4

170,5

156,6

8,9

266,5

230,2

61

72 ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX Varejo

6.323,3

6.894,8

-8,3

215,4

250,8

-14,1

431,3

478,1

62

75 GRUPO ARCELOR MITTAL

BRA Siderurgia/Metalurgia

6.240,1

6.694,8

-6,8

528,2

528,7

-0,1

590,5

1.318,5

63

81 KALUZ

MÉX Multisetor

6.214,0

6.266,2

-0,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

64

87 GRUPO COPPEL

MÉX Varejo

6.193,3

5.790,8

7,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

65

50 GRUPO CAMARGO CORREA

BRA Multisetor

6.025,6

9.702,6

-37,9

N.D.

N.D.

-

1.126,4

1.762,9

66

68 CEMIG

BRA Energia Elétrica

5.973,7

7.271,9

-17,9

699,0

1.167,3

-40,1

1.390,0

2.374,9

67

98 TOYOTA BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

5.900,1

5.293,0

11,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

68

60 COPERSUCAR

BRA Bioenergia

5.887,8

8.616,7

-31,7

-3,1

58,7

-105,2

167,7

181,6

69

57 YPFB

BOL Petróleo/Gás

5.883,4

8.652,0

-32,0

N.D.

1.061,1

-

N.D.

N.D.

70

70 TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX Telecomunicações

5.822,2

7.241,8

-19,6

184,8

425,3

-56,6

1.375,2

2.008,8

71

93 MEXICHEM

MÉX Petroquímica

5.722,1

5.569,8

2,7

135,5

124,3

9,0

907,5

816,3

72

90 EMBRAER

BRA Ind. Aeroespacial

5.695,9

5.558,5

2,5

67,8

296,3

-77,1

610,6

737,1

73

71 SAM´S CLUB

MÉX Varejo

5.673,8

7.141,8

-20,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

74

76 CPFL ENERGÍA

BRA Energia Elétrica

5.669,0

6.440,6

-12,0

242,7

353,3

-31,3

1.051,8

1.399,2

75

78 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX Mineração

5.453,6

6.338,8

-14,0

629,7

1.194,7

-47,3

N.D.

N.D.

76

88 SAMSUNG BRASIL

BRA Bens de consumo

5.449,2

5.600,0

-2,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

77 110 SIGMA

MÉX Alimentos

5.409,1

4.838,9

11,8

366,2

37,0

889,4

793,9

566,5

78

62 VIAVAREJO

BRA Varejo

5.405,8

8.438,4

-35,9

0,8

349,1

-99,8

259,5

844,8

79

79 UNILEVER BRASIL

BRA Bens de consumo

5.400,3

6.326,7

-14,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

80

89 WALMART CHILE

CHI Varejo

5.377,7

5.698,4

-5,6

510,4

220,5

131,5

466,4

499,4

81

65 MARFRIG

BRA Alimentos

5.300,3

7.842,6

-32,4

-164,4

-275,2

40,3

480,0

620,8

82

94 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX Varejo

5.277,6

5.499,0

-4,0

532,5

525,7

1,3

859,7

881,8

83

67 GRUPO SALINAS

MÉX Multisetor

5.202,9

7.370,7

-29,4

-433,0

530,0

-181,7

N.D.

N.D.

84

97 ARAUCO

CHI Celulose/Papel

5.146,7

5.328,7

-3,4

367,7

436,9

-15,8

744,5

811,0

85

85 CORREIOS E TELÉGRAFOS

BRA Logística

5.113,9

5.975,0

-14,4

N.D.

3,7

-

N.D.

N.D.

86

92 GRUPO CARSO

MÉX Multisetor

5.100,2

5.578,5

-8,6

358,2

384,9

-6,9

703,7

733,4

87

96 GRUPO TELEVISA

1.727,9

8.226,9

11.033,6

-25,4

9.302,5

-11,9

7.877,4

8.726,1

-9,7

7.682,4

7.422,6

3,5

10.512,4

-27,0

-1.384,5

8.198,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

1.794,2

-43,2

3.533,7

4.091,0

59,8

-104,2

157,4

1.073,1

1.380,6

2.733,9

2.666,8

2,5

N.D.

N.D.

-1.640,4

15,6

2.186,7

3.799,8

1.019,3

MÉX Mídia

5.090,3

5.424,8

-6,2

630,1

364,7

72,7

1.931,2

88 109 RENAULT BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

5.064,1

4.880,0

3,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

89

BRA Varejo

5.029,4

6.008,8

-16,3

70,2

159,2

-55,9

694,8

770,2

90 104 MERCEDES BENZ BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

4.905,5

5.065,6

-3,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

91

MÉX Petroquímica

4.832,4

5.827,9

-17,1

158,9

54,2

193,0

569,0

377,7

92 111 EMP. CMPC

CHI Celulose/Papel

4.827,7

4.855,4

-0,6

-3,8

138,1

-102,7

970,3

815,8

93

69 TIM BRASIL

BRA Telecomunicações

4.808,5

7.256,5

-33,7

581,1

575,5

1,0

1.853,4

2.061,1

94

91 AMIL

82 LOJAS AMERICANAS 86 ALPEK

BRA Saúde

4.651,1

5.608,7

-17,1

-35,0

-123,6

71,7

N.D.

N.D.

95 112 GRUPO CHEDRAUI

MÉX Varejo

4.546,6

4.832,7

-5,9

100,6

115,7

-13,1

289,1

318,5

96 102 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL

BRA Agroindústria

4.524,3

5.176,0

-12,6

N.D.

-62,2

-

N.D.

N.D.

4.501,7

6.045,3

-25,5

860,4

877,2

-1,9

1.062,6

1.532,9

97

84 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES BRA Mídia

98

80 ORGANIZACIÓN TERPEL

99 129 ARCA CONTINENTAL 100 107 GRUPO ELEKTRA

COL Petróleo/Gás

4.429,5

6.301,7

-29,7

33,0

53,3

-38,1

N.D.

N.D.

MÉX Bebidas/Licores

4.419,8

4.195,1

5,4

418,9

440,5

-4,9

941,7

909,3

MÉX Multisetor

4.387,9

5.016,1

-12,5

-295,7

511,6

-157,8

447,9

583,5

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

118 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

-

N.D.

N.D.

71.864

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

wal-martbrasil.com

51

-13,6

22.301,7

10.298,2

29.801

9,9

4,6

12,4

43,1

Multilatina privada

Sim

gmexico.com

52

-22,3

8.062,6

4.803,0

16.700

1,2

0,7

0,8

13,6

Filial multinacional

Não

ternium.com

53

-

N.D.

N.D.

132.900

-

-

35,6

-

Multilatina privada

Não

femsa.com

54

-42,5

27.218,5

3.707,8

16.557

-37,3

-5,1

-18,0

28,5

telemar.com.br

55

-

N.D.

N.D.

20.327

-

-

-

-

-66,9

15.361,9

12.087,0

21.700

-0,7

-0,5

-1,1

11,5

-42,2

21.780,6

8.495,8

12.222

15,3

6,0

19,8

33,6

-

N.D.

N.D.

4.518

-

-

16,6

-

15,8

5.453,6

700,7

2.210

24,3

3,1

2,7

4,2

-9,8

5.887,6

2.897,9

81.874

7,4

3,7

3,4

6,8

-55,2

9.517,4

4.738,4

N.D.

11,1

5,5

8,5

9,5

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

25.440

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

2.223,3

2.737,0

95.875

-

-

-

-

Multilatina privada

Sim

Nacional privada

Sim

Filial multilatina estrangeira

Não

Filial multinacional

techint.com

56

Sim

tenaris.com

57

Filial multinacional

Sim

enersis.cl

58

Filial multinacional

Não

mineraescondida.cl

59

Nacional estatal

Não

enap.cl

60

Nacional privada

Sim

soriana.com.mx

61

arcelormittal.com.br

62

1

2

kaluz.com

63

coppel.com.mx

64

-36,1

N.D.

N.D.

52.000

-

-

-

18,7

Multilatina privada

Não

camargocorrea.com.br

65

-41,5

11.469,3

3.645,9

7.860

19,2

6,1

11,7

23,3

Nacional estatal

Sim

cemig.com.br

66

toyota.com.br

67

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

-7,6

2.684,9

138,8

580

-2,2

-0,1

-0,1

2,8

Multilatina privada

Não

-

N.D.

N.D.

5.517

-

-

-

-

Nacional estatal

Não

1 2

copersucar.com.br

68

ypfb.gov.bo

69

7.648,9

40,7

N.D.

453,9

2,4

3,2

23,6

Multilatina privada

Sim

telmex.com.mx

70

11,2

8.690,6

2.909,4

18.803

4,7

1,6

2,4

15,9

Multilatina privada

Sim

mexichem.com.mx/

71

-17,2

12.784,2

4.099,3

19.000

1,7

0,5

1,2

10,7

Multilatina privada

Sim

embraer.com.br

72

-

N.D.

N.D.

28.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-24,8

11.371,8

2.153,1

9.584

11,3

2,1

4,3

18,6

Nacional privada

Sim

-

14.080,7

6.340,7

N.D.

9,9

4,5

11,5

-

Multilatina privada

Não

-

N.D.

N.D.

4.772

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

40,1

4.809,1

800,9

40.044

45,7

7,6

6,8

14,7

Multilatina privada

Sim

-69,3

4.624,8

1.310,2

66.654

0,1

0,0

0,0

4,8

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-6,6

5.011,8

2.670,2

49.063

19,1

10,2

9,5

8,7

Filial multinacional

Sim

-22,7

5.868,2

180,5

45.000

-91,1

-2,8

-3,1

9,1

-2,5

6.648,2

4.096,1

53.514

13,0

8,0

10,1

16,3

3

1

1

sams.com.mx

73

cpfl.com.br

74

gmexico.com

75

samsung.com/br/

76

gruposigma.com.mx

77

pontofrio.com

78

unilever.com.br

79

dys.cl

80

Multilatina privada

Sim

marfrig.com.br

81

Nacional privada

Sim

liverpool.com.mx

82 83

-

13.810,8

3.636,2

69.534

-11,9

-3,1

-8,3

-

Multilatina privada

Não

gruposalinas.com.mx

-8,2

13.806,9

6.646,4

14.748

5,5

2,7

7,1

14,5

Multilatina privada

Não

celarauco.cl

84

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional estatal

Não

correios.com.br

85

1

-4,1

5.444,8

3.186,0

73.407

11,2

6,6

7,0

13,8

Multilatina privada

Sim

gcarso.com.mx

86

11,8

16.272,0

5.051,6

43.964

12,5

3,9

12,4

37,9

Multilatina privada

Sim

televisa.com.mx

87

-

N.D.

N.D.

6.200

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-9,8

5.759,4

488,8

20.771

14,4

1,2

1,4

13,8

Nacional privada

Sim

1

renault.com.br

88

americanas.com.br

89

-

N.D.

N.D.

13.336

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

mercedes-benz.com.br

90

50,7

4.329,6

1.731,7

5.096

9,2

3,7

3,3

11,8

Multilatina privada

Sim

alfa.com.mx

91 92

1

18,9

14.728,3

7.902,0

17.562

0,0

0,0

-0,1

20,1

Multilatina privada

Sim

cmpc.cl

-10,1

9.932,9

4.750,7

N.D.

12,2

5,8

12,1

38,5

Filial multinacional

Sim

tim.com.br

93

-

3.172,1

1.801,3

6.000

-1,9

-1,1

-0,8

-

Nacional privada

Sim

amil.com.br

94

-9,2

2.841,6

1.433,1

42.096

7,0

3,5

2,2

6,4

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-30,7

6.253,2

3.656,1

N.D.

23,5

13,8

19,1

23,6

Multilatina privada

Não

globopar.com.br

97

-

1.211,3

455,6

2.109

7,2

2,7

0,7

-

Multilatina privada

Não

terpel.com

98

3,6

7.569,5

2.950,8

49.302

14,2

5,5

9,5

21,3

Multilatina privada

Sim

arcacontal.com

-23,2

11.483,2

2.987,3

65.346

-9,9

-2,6

-6,7

10,2

Multilatina privada

Sim

grupoelektra.com.mx

Nacional privada

Sim

chedraui.com.mx

95

Filial multinacional

Sim

ldcommodities.com.br

96

99 100

Agosto | 119

51 - 100

-31,5


500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015

EMPRESA

101 - 150

SETOR

101 118 AVIANCA – TACA

COL Transporte Aéreo

102 114 TERNIUM MÉXICO

MÉX Siderurgia/Metalurgia

103 113 GRUPO EPM

COL Multisetor

104

83 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

105

77 CASAS BAHIA

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

4.703,6

-7,3

4.863,9

-10,5

4.361,3

-208,6

767,1

N.D.

-

N.D.

4.333,0

4.942,0

-12,3

N.D.

465,6

1.103,0

-57,8

591,5

1.445,8

BRA Siderurgia/Metalurgia

4.301,5

6.001,5

BRA Varejo

4.264,8

6.471,9

-28,3

352,9

-39,2

1.001,4

1.782,8

1.525,7

-34,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

106 124 MAGNA INTERNACIONAL

MÉX Automotivo/Autopeças

4.261,0

N.D.

3.984,0

7,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

107 123 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX Bens de consumo

4.249,7

N.D.

4.367,3

-2,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

108 108 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças

109 106 GENERAL MOTORS BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

4.186,4

5.133,0

-18,3

N.D.

-219,9

-

245,6

5.042,1

-17,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

110 138 FORD BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

4.182,0

3.956,4

5,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

111 119 NEOENERGIA

N.D.

BRA Energia Elétrica

4.164,9

4.539,9

-8,3

131,2

224,0

-41,4

679,0

869,0

112 101 COPEL

BRA Energia Elétrica

4.132,1

5.179,9

-20,2

334,6

448,8

-25,4

725,3

870,8

113 133 NEMAK

MÉX Automotivo/Autopeças

4.098,2

4.163,5

-1,6

266,0

229,8

15,7

759,0

702,0

114

4.354,8

4.191,8

-139,5

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

128,5

N.D.

777,3

207,8 N.D.

95 NESTLÉ

BRA Alimentos

3.964,3

5.487,3

-27,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

115 143 AMAGGI

BRA Bioenergia

3.955,8

3.838,7

3,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

116 163 CARREFOUR ARGENTINA

ARG Varejo

3.943,0

3.334,1

18,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

117 115 VOTORANTIM CIMENTOS

BRA Cimento

3.940,8

4.886,2

-19,3

224,7

421,5

-46,7

906,4

1.296,2

118 144 ENERGÍA ARGENTINA

ARG Energia Elétrica

3.911,4

3.750,5

4,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

119 121 GE BRASIL

BRA Bens de consumo

3.844,1

4.400,0

-12,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

120 137 ELETROPAULO

BRA Energia Elétrica

3.834,5

3.929,0

-2,4

28,4

-49,0

157,9

270,3

177,2

121 148 GRUPO ARGOS

COL Cimento

3.821,7

3.726,0

2,6

200,1

390,8

-48,8

814,9

921,4

122 131 INDUSTRIAS PEÑOLES

MÉX Mineração

3.751,7

4.167,9

-10,0

-50,1

81,2

-161,7

710,2

882,6

MÉX Bebidas/Licores

3.687,0

4.113,0

-10,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

Energia Elétrica

3.680,8

3.291,0

11,8

2.035,9

1.103,8

84,4

2.423,2

1.923,0

123 149 PEPSICO DE MÉXICO 124 151 ITAIPÚ BINACIONAL

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

PAÍS

BRA/PAR

125 122 ADM DO BRASIL

BRA Multisetor

3.660,9

4.390,8

-16,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

126 132 GRUPO MODELO

MÉX Bebidas/Licores

3.593,0

4.162,7

-13,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

127 160 GENERAL ELECTRIC MÉXICO

MÉX Bens de consumo

3.570,8

3.419,6

4,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

128

CHI Mineração

3.539,0

4.483,9

-21,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

129 116 CLARO MOVIL COLÔMBIA (COMCEL)

COL Telecomunicações

3.526,7

4.784,2

-26,3

N.D.

N.D.

-

1.334,3

1.868,2

130 145 HEWLETT PACKARD MÉXICO

MÉX Software/TI

3.516,2

3.791,8

-7,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

131 155 FLEXTRONICS MANUFACTURING

MÉX Automotivo/Autopeças

3.512,8

3.565,8

-1,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

132 105 PETROPERÚ

PER Petróleo/Gás

3.501,7

5.050,4

-30,7

147,8

-37,8

491,6

N.D.

N.D.

133 136 HIPERMERCADOS LIDER

CHI Varejo

3.493,2

3.743,9

-6,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

134

BRA Automotivo/Autopeças

3.483,8

6.784,9

-48,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

135 175 HONDA BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

3.404,7

3.059,9

11,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

136

CHI Mineração

3.394,6

5.145,6

-34,0

701,7

850,7

-17,5

890,7

2.141,4

137 161 GRUMA

MÉX Alimentos

3.369,1

3.381,1

-0,4

44,0

290,3

-84,8

518,3

506,7

138 171 ENERGISA

BRA Energia Elétrica

3.348,5

3.081,3

8,7

91,2

104,4

-12,7

439,0

578,6

139 127 SABESP

BRA Saneamento

3.285,8

4.173,1

-21,3

150,5

336,1

-55,2

1.155,3

1.084,9

140 164 SMU

CHI Varejo

3.285,7

3.256,6

0,9

-52,5

-165,4

68,3

175,1

67,9

141 156 NACIONAL DE DROGAS

MÉX Varejo

3.244,2

3.561,5

-8,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

142 125 ALESAT COMBUSTÍVEIS

BRA Petróleo/Gás

3.184,5

4.312,1

-26,2

9,5

16,2

-41,7

77,2

74,0

143

- ANGLO AMERICAN

74 VOLKSWAGEN BRASIL 99 ANTOFAGASTA PLC

BRA Energia Elétrica

3.172,2

4.232,0

-25,0

103,9

160,0

-35,1

269,3

534,5

144 192 CIELO

- CEMIG DISTRIBUIÇÃO

BRA Software/TI

3.120,5

2.875,2

8,5

985,2

1.198,3

-17,8

1.468,3

1.428,7

145 141 TELECOM

ARG Telecomunicações

3.119,6

3.907,4

-20,2

261,9

429,9

-39,1

820,8

1.016,5

146 159 RAIZEN ENERGIA

BRA Energia Elétrica

3.108,8

3.447,7

-9,8

132,1

113,8

16,0

863,1

919,6

147 185 FALABELLA PERU

PER Varejo

3.057,0

2.966,7

3,0

162,3

146,5

10,8

N.D.

N.D.

148 130 QUIÑENCO

CHI Multisetor

3.051,6

4.191,0

-27,2

136,2

564,3

-75,9

73,0

1.000,9

149 158 LIGHT

BRA Energia Elétrica

2.987,2

3.435,2

-13,0

11,9

246,7

-95,2

308,5

673,5

150 157 ARCOS DORADOS

ARG Entretenimento

2.930,4

3.504,3

-16,4

-51,6

-109,0

52,6

230,2

251,7

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

120 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

-1,3

6.361,9

1.372,6

21.145

-10,2

-2,2

-3,2

17,6

-

N.D.

N.D.

10.156

-

-

-

-

-59,1

13.056,9

5.854,2

10.025

8,0

3,6

10,7

13,7

16,9

13.649,2

2.150,4

22.000

16,4

2,6

8,2

41,4

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-

N.D.

N.D.

25.000

-

-

-

-

-

N.D.

N.D.

7.500

-

-

-

-

18,2

15.558,7

7.472,8

26.197

-

-

-

5,9

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-21,9

7.172,2

2.492,7

26.499

5,3

1,8

3,1

16,3

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

101

Multilatina privada

Não

avianca.com.co

Filial multilatina estrangeira

Não

ternium.com

102

Multilatina estatal

Não

eeppm.com

103

Multilatina privada

Sim

csn.com.br

104

Nacional privada

Não

casasbahia.com.br

105

Filial multinacional

Não

magna.com

106

Filial multinacional

Não

1

samsung.com.mx

107

johnsoncontrols.com

108

Não

1

chevrolet.com.br

109

Filial multinacional

Não

1

ford.com.br

110

Nacional privada

Sim

neoenergia.com

111 112

-16,7

8.121,6

3.996,8

8.592

8,4

4,1

8,1

17,6

Nacional estatal

Sim

copel.com.br

8,1

4.163,4

1.561,9

21.600

17,0

6,4

6,5

18,5

Multilatina privada

Não

alfa.com.mx

113

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

nestle.com.br

114

-

N.D.

N.D.

4.376

-

-

-

-

Nacional privada

Não

grupomaggi.com.br

115

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

carrefour.com.ar

116

-30,1

9.355,1

2.231,0

N.D.

10,1

2,4

5,7

23,0

Multilatina privada

Não

votorantim-cimentos.com

117

-

N.D.

N.D.

16.581

-

-

-

-

Nacional estatal

Não

1

enarsa.com.ar

118

1

1

ge.com/br

119

aeseletropaulo.com.br

120

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

3.724,4

796,5

6.152

3,6

0,8

0,7

7,1

Filial multinacional

Sim

-11,6

12.998,7

7.122,4

9.247

2,8

1,5

5,2

21,3

Multilatina privada

Não

argos.com.co

121

-19,5

6.408,8

3.029,8

11.555

-1,7

-0,8

-1,3

18,9

Multilatina privada

Sim

penoles.com.mx

122

40.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

pepsico.com

123

3.029 2.035,9

14,7

55,3

65,8

Nacional estatal

Não

itaipu.gov.py

124

Sim

adm.com

125

gmodelo.com.mx

126

ge.com.mx

127 128

-

N.D.

N.D.

26,0

13.809,2

100,0

-

N.D.

N.D.

3.750

-

-

-

-

Filial multinacional

-

22.909,2

N.D.

31.034

-

-

-

-

Multilatina privada

Sim

-

N.D.

N.D.

11.800

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

angloamerican.co.uk

-28,6

N.D.

N.D.

10.069

-

-

-

37,8

Filial multilatina estrangeira

Não

comcel.com.co

129

-

N.D.

N.D.

10.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

hp.com.mx

130

1 1

-

N.D.

N.D.

20.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

flextronics.com

131

-

2.763,5

942,0

2.487

15,7

5,3

4,2

-

Nacional estatal

Sim

petroperu.com

132

lider.cl

133

volkswagen.com.br

134

-

N.D.

N.D.

43.082

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

5.023,1

579,0

17.891

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-58,4

N.D.

N.D.

5.950

-

-

20,7

26,2

Nacional privada

1

honda.com.br

135

Sim

antofagasta.co.uk

136

1

2,3

2.562,9

984,7

19.117

4,5

1,7

1,3

15,4

Multilatina privada

Sim

gruma.com

137

-24,1

5.191,0

620,5

N.D.

14,7

1,8

2,7

13,1

Nacional privada

Sim

energisa.com.br

138

6,5

9.456,7

3.848,3

4.200

3,9

1,6

4,6

35,2

Nacional estatal

Sim

sabesp.com.br

139

158,0

2.543,6

477,9

33.795

-11,0

-2,1

-1,6

5,3

Nacional privada

Sim

smu.cl

140

nadro.com

141

-

N.D.

N.D.

6.428

-

-

-

-

Nacional privada

Não

4,3

425,4

55,4

N.D.

17,1

2,2

0,3

2,4

Nacional privada

Não

1

ale.com.br

142

-49,6

4.146,5

690,4

N.D.

15,0

2,5

3,3

8,5

Nacional estatal

Sim

cemig.com.br

143 144

2,8

8.410,6

1.829,4

N.D.

53,9

11,7

31,6

47,1

Nacional privada

Sim

cielo.com.br

-19,3

2.959,9

1.323,1

5.321

19,8

8,8

8,4

26,3

Nacional privada

Sim

telecom.com.ar

145

-6,2

6.867,0

2.304,4

N.D.

5,7

1,9

4,2

27,8

Nacional privada

Sim

raizen.com

146

-

3.872,4

1.412,3

29.699

11,5

4,2

5,3

-

-92,7

50.753,4

4.260,2

1.318

3,2

0,3

4,5

2,4

-54,2

4.182,0

1.029,5

N.D.

1,2

0,3

0,4

10,3

-8,5

1.407,0

286,9

83.348

-18,0

-3,7

-1,8

7,9

Filial multilatina estrangeira

Sim

sagafalabella.com

147

Multilatina privada

Sim

quinenco.cl

148

Nacional privada

Sim

light.com.br

149

Multilatina privada

Sim

arcosdorados.net

150

Agosto | 121

101 - 150

52,6


500 | As maiores empresas da América Latina

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

151 - 200

RK RK 2016 2015

EMPRESA

PAÍS

SETOR

151 166 YARA BRASIL

BRA Agroindústria

152 128 CGE

CHI Energia Elétrica

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

2.919,8 2.902,6

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

3.045,7

-4,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

4.218,1

-31,2

134,9

100,2

34,7

490,7

670,8 900,9

153 210 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA Celulose/Papel

2.868,6

2.703,9

6,1

-64,7

-20,9

-209,3

1.251,2

154 212 GRUPO VILLACERO

MÉX Siderurgia/Metalurgia

2.862,1

2.731,4

4,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

155 120 USIMINAS

BRA Siderurgia/Metalurgia

2.857,7

4.369,8

-34,6

-907,9

48,2

-1.982,4

-650,2

677,8

156 173 COAMO

BRA Agroindústria

2.857,0

3.080,2

-7,2

228,9

241,0

-5,0

276,3

236,8

157 147 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL

BRA Energia Elétrica

2.838,5

3.739,7

-24,1

221,2

378,5

-41,6

333,7

726,4

158 162 EDP - ENERGIAS DO BRASIL

BRA Energia Elétrica

3.311,7

-14,4

355,2

276,7

28,4

159 221 FIBRIA

BRA Celulose/Papel

2.828,2

2.636,2

7,3

96,0

57,9

65,8

1.519,7

160 216 SUPERMERCADOS JUMBO

CHI Varejo

2.823,5

2.708,0

4,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

161 168 TELEFÓNICA DO PERU

PER Telecomunicações

2.815,0

3.123,4

-9,9

-146,7

322,6

-145,5

N.D.

N.D.

162 176 GRUPO INDUSTRIAL LALA

MÉX Alimentos

2.785,5

3.046,5

-8,6

225,9

208,7

8,2

393,7

370,4

163 177 SODIMAC

CHI Varejo

2.781,9

3.024,3

-8,0

127,9

153,4

-16,6

174,4

200,8

164 165 COMERCIAL MEXICANA

MÉX Varejo

2.779,9

3.240,2

-14,2

119,3

144,8

-17,6

216,5

285,9

165 254 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças

2.777,3

2.373,9

17,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

166 247 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA

ARG Telecomunicações

2.774,0

2.440,7

13,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

167 169 NESTLÉ DE MÉXICO

MÉX Alimentos

2.773,7

3.174,2

-12,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

168 146 GOL

BRA Transporte Aéreo

2.743,3

3.746,2

-26,8

-1.251,6

-463,8

-169,9

66,2

360,3

169 126 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER Petróleo/Gás

2.743,1

4.114,5

-33,3

30,7

-64,6

147,6

N.D.

N.D.

170 187 WEG

BRA Manufatura

2.738,3

2.918,0

-6,2

324,4

355,3

-8,7

414,6

500,5

171 231 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN MÉX Bebidas/Licores

2.717,1

2.533,0

7,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

172 191 GRUPO AEROMÉXICO

MÉX Transporte Aéreo

2.714,0

2.906,2

-6,6

67,0

53,0

26,4

320,5

225,8

173 182 SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD

PER Saúde

2.703,8

2.921,8

-7,5

29,4

130,2

-77,4

70,9

130,2

174 189 BAYER BRASIL

BRA Química/Farmacêutica

2.699,5

2.937,6

-8,1

178,5

398,6

-55,2

339,2

586,0

175 198 INDUSTRIAS BACHOCO

MÉX Alimentos

2.672,5

2.828,9

-5,5

220,4

265,9

-17,1

336,6

416,2

176 225 MINERVA

BRA Alimentos

2.672,3

2.600,4

2,8

-224,6

-155,6

-44,3

279,6

243,0

177 174 TEREOS

BRA Bioenergia

2.656,1

3.031,2

-12,4

-79,7

-15,3

-422,2

275,5

354,7

178 186 EMBOTELLADORA ANDINA

CHI Bebidas/Licores

2.646,8

2.964,6

-10,7

123,9

124,5

-0,5

406,6

451,2

179 266 ACEITERA GENERAL DEHEZA

ARG Alimentos

2.642,7

2.381,5

11,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

180 153 WHIRLPOOL BRASIL

BRA Manufatura

2.633,7

3.594,8

-26,7

80,5

263,8

-69,5

192,8

422,5

181 204 MAKRO

BRA Varejo

2.606,8

2.791,2

-6,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

182 202 GRUPO SANBORNS

MÉX Varejo

2.567,5

2.789,8

-8,0

178,6

197,8

-9,7

338,7

355,4

183 244 JABIL CIRCUIT

MÉX Manufatura

2.555,5

2.475,4

3,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

184 245 SUPERMERCADOS SANTA ISABEL

CHI Varejo

2.544,1

2.449,9

3,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

185

BRA Petroquímica

2.544,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

186 170 ANCAP

URU Petróleo/Gás

2.536,9

3.239,9

-21,7

-198,0

-50,6

-291,1

-53,7

-88,2

187 152 CENCOSUD BRASIL

BRA Varejo

2.531,3

3.555,8

-28,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

188 179 B2W - CIA. GLOBAL DO VAREJO

BRA Varejo

2.528,9

2.963,8

-14,7

-117,4

-60,8

-93,2

183,0

192,2

189 150 MAGAZINE LUIZA

BRA Varejo

2.519,0

3.639,5

-30,8

-18,4

47,9

-138,5

130,4

225,3

190 217 ENTEL

CHI Telecomunicações

2.516,0

2.710,6

-7,2

-1,6

93,2

-101,7

499,7

604,4

191 227 MABE

MÉX Manufatura

2.740,6

2.876,5

-4,7

59,7

17,7

238,0

N.D.

N.D.

192

BRA Energia Elétrica

2.497,1

3.109,1

-19,7

-11,0

129,9

-108,5

192,8

470,7

193 207 RAIA DROGASIL

BRA Varejo

2.496,4

2.750,9

-9,3

95,4

82,4

15,8

204,4

184,9

194 362 FLEXTRONICS BRASIL

BRA Manufatura

2.474,3

1.699,2

45,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

195 215 GRUPO NUTRESA

COL Alimentos

2.472,3

2.713,9

-8,9

133,2

158,6

-16,0

N.D.

N.D.

196 248 CIMENTOS ARGOS

COL Cimento

2.461,9

2.437,2

1,0

152,9

122,6

24,7

472,8

445,1

197 240 AURORA ALIMENTOS

BRA Alimentos

2.454,9

2.493,5

-1,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

198 167 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI Mineração

2.453,1

3.209,3

-23,6

915,0

1.478,1

-38,1

N.D.

N.D.

199 232 SYNGENTA BRASIL

BRA Agroindústria

2.443,4

2.530,9

-3,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

200 263 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN Portos/Aeroportos

2.441,0

2.323,9

5,0

1.360,8

1.325,4

2,7

1.453,4

1.417,0

- DOW BRASIL

- LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

122 | AméricaEconomia

2.835,9

810,4

686,4 1.313,9


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

-

2.113,5

412,6

3.033

-

-

-

-

-26,9

6.168,3

1.937,8

5.241

7,0

2,2

4,6

16,9

38,9

8.030,2

905,7

N.D.

-7,1

-0,8

-2,3

43,6

-

N.D.

N.D.

3.500

-

-

-

-

-195,9

7.787,9

3.762,0

4.012

-24,1

-11,7

-31,8

-22,8

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

Filial multinacional

Não

yarabrasil.com.br

151

Multilatina privada

Sim

cge.cl

152

suzano.com.br

153

Multilatina privada

Sim

Nacional privada

Não

Multilatina privada

Sim

1

villacero.com

154

usiminas.com.br

155

16,7

2.297,2

1.025,8

7.019

22,3

10,0

8,0

9,7

Nacional privada

Não

coamo.com.br

156

-54,1

3.972,2

2.033,9

2.659

10,9

5,6

7,8

11,8

Filial multinacional

Não

endesabrasil.com.br

157

18,1

5.165,8

1.630,5

18.144

21,8

6,9

12,5

28,6

Filial multinacional

Sim

energiasdobrasil.com.br

158

15,7

8.258,0

3.577,8

N.D.

2,7

1,2

3,4

53,7

Multilatina privada

Sim

fibria.com.br

159

-

N.D.

N.D.

19.022

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-

3.784,1

1.614,1

5.493

-9,1

-3,9

-5,2

-

Filial multinacional

jumbo.cl

160

Sim

telefonica.com.pe

161 162

1

6,3

1.993,0

1.465,7

33.244

15,4

11,3

8,1

14,1

Multilatina privada

Sim

lala.com.mx

-13,1

1.098,4

339,5

20.177

37,7

11,6

4,6

6,3

Multilatina privada

Não

sodimac.cl

163

-24,3

2.561,8

1.864,9

27.240

6,4

4,7

4,3

7,8

Nacional privada

Sim

comerci.com.mx

164

-

N.D.

N.D.

46.600

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

lear.com

165

-

N.D.

N.D.

10.093

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

movistar.com.ar

166

-

N.D.

N.D.

13.802

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

nestle.com.mx

167

-81,6

2.909,0

-1.275,6

16.472

-98,1

-43,0

-45,6

2,4

Multilatina privada

Sim

voegol.com.br

168

1.286,6

489,4

673

6,3

2,4

1,1

-

Filial multinacional

Sim

relapasa.com.pe

169

4.001,2

1.691,6

N.D.

19,2

8,1

11,8

15,1

Multilatina privada

Sim

weg.com.br

170

-

N.D.

N.D.

16.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

41,9

2.883,8

622,6

13.392

10,8

2,3

2,5

11,8

Multilatina privada

-45,6

3.345,0

2.756,5

N.D.

1,1

0,9

1,1

2,6

-42,1

3.391,4

881,3

4.800

20,2

5,3

6,6

12,6

-19,1

2.338,2

1.603,0

25.231

13,8

9,4

8,2

N.D. -208,5

ccm.com.mx

171

Sim

aeromexico.com

172

Nacional estatal

Não

essalud.gob.pe

173

Filial multinacional

Não

bayer.com.br

174

12,6

Nacional privada

Sim

bachoco.com.mx

175 176

3

15,1

2.332,0

-107,8

-9,6

-8,4

10,5

Multilatina privada

Sim

minerva.ind.br

-22,3

4.257,2

1.098,4

24.000

-7,3

-1,9

-3,0

10,4

Filial multinacional

Sim

tereosinternacional.com.br

177

-9,9

3.114,8

1.170,8

15.808

10,6

4,0

4,7

15,4

Multilatina privada

Sim

koandina.com

178

-

N.D.

N.D.

2.159

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-54,4

1.838,0

704,0

19.000

11,4

4,4

3,1

7,3

Filial multinacional

Sim

1

agd.com.ar

179

whirlpool.com.br

180

makro.com.br

181

sanborns.com.mx

182

jabil.com

183

santaisabel.cl

184

Não

dowbrasil.com

185

Nacional estatal

Não

ancap.com.uy

186

Filial multilatina estrangeira

Não

cencosud.com

187

Nacional privada

Sim

b2winc.com

188

-

N.D.

N.D.

7.144

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-4,7

2.391,3

1.581,2

48.125

11,3

7,5

7,0

13,2

Multilatina privada

Sim

1

-

N.D.

N.D.

15.604

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

39,1

1.816,3

170,7

N.D. -116,0

-10,9

-7,8

-2,1

-

N.D.

N.D.

23.326

-

-

-

-

-4,8

2.791,1

759,2

N.D.

-15,5

-4,2

-4,6

7,2

-42,1

1.567,9

185,8

22.000

-9,9

-1,2

-0,7

5,2

Nacional privada

Sim

magazineluiza.com.br

189

-17,3

4.600,2

1.346,9

12.694

-0,1

0,0

-0,1

19,9

Nacional privada

Sim

entel.cl

190

Multilatina privada

Não

mabe.com.mx

191

Nacional privada

Sim

light.com.br

192 193

1

-

2.153,7

425,4

18.400

14,0

2,8

2,2

-

-59,0

3.072,2

652,9

N.D.

-1,7

-0,4

-0,4

7,7

10,6

1.318,4

738,9

N.D.

12,9

7,2

3,8

8,2

Nacional privada

Sim

drogaraia.com.br

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

flextronics.com

194

-

4.100,5

2.491,9

45.084

5,3

3,2

5,4

-

Multilatina privada

Sim

inversioneschocolates.com

195

6,2

5.428,8

2.522,1

9.247

6,1

2,8

6,2

19,2

Multilatina privada

Sim

argos.com.co

196

-

N.D.

N.D.

18.656

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

6.070,0

N.D.

4.750

-

15,1

37,3

-

Nacional estatal

Não

Filial multinacional

Não

Nacional estatal

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

2,6

12.395,7

8.755,9

9.926

15,5

11,0

55,8

59,5

1 1

aurora.com.br

197

codelco.cl

198

syngenta.com

199

pancanal.com

200

Agosto | 123

151 - 200

-17,2


500 | As maiores empresas da América Latina

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

201 - 250

RK RK 2016 2015

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

201 180 BASF BRASIL

BRA Química/Farmacêutica

202 214 CPFL - COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

BRA Energia Elétrica

203 236 SIGDO KOPPERS

CHI Construção/Engenharia

204 241 GRUPO ICE

C.RI Energia Elétrica

2.403,9

205 154 ENEX

CHI Petróleo/Gás

2.393,4

206 275 SUPERMERCADOS UNIMARC

CHI Varejo

2.379,4

207 206 CCR RODOVIAS

BRA Construção/Engenharia

2.378,8

208 183 ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX Siderurgia/Metalurgia

209 228 CULTIBA

MÉX Bebidas/Licores

2.367,0

210 243 PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO

MÉX Química/Farmacêutica

211 267 SHELL CHILE 212 250 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

-28,9

-277,2

112,0

187,1

-55,3

226,4

412,9

134,6

134,9

-0,2

373,0

366,2

-3,2

-20,7

-192,5

89,3

596,9

758,9

-33,4

27,9

56,6

-50,7

N.D.

N.D.

7,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

2.752,9

-13,6

245,3

502,0

-51,1

996,5

1.324,0

2.971,4

-20,0

-249,0

-57,0

-337,0

2.324,7

1,8

-7,0

-128,0

94,5

201,6

74,3

2.350,6

2.480,9

-5,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

CHI Petróleo/Gás

2.348,5

2.270,2

3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

ECU Varejo

2.347,7

2.271,1

3,4

168,4

168,5

0,0

344,6

328,4

213 196 TRANSPETRO

BRA Navegação

2.331,1

2.874,8

-18,9

289,8

336,9

-14,0

-369,5

-509,0

214 193 PAN AMERICAN ENERGY

ARG Petróleo/Gás

2.331,0

2.902,6

-19,7

152,8

458,8

-66,7

904,3

1.459,4

215 271 HOME DEPOT MÉXICO

MÉX Varejo

2.314,2

2.246,8

3,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

216

MÉX Varejo

2.312,4

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

217 257 GRAÑA Y MONTERO

PER Multisetor

2.306,4

2.351,9

-1,9

41,5

121,2

-65,8

N.D.

N.D.

218 261 AXION ENERGY ARGENTINA

ARG Petróleo/Gás

2.284,3

2.419,2

-5,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

219 190 CARGILL ARGENTINA

ARG Agroindústria

2.279,1

2.925,7

-22,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

220 139 GERDAU AÇOS LONGOS

BRA Siderurgia/Metalurgia

2.266,4

4.017,2

-43,6

-627,5

287,5

-318,3

-185,7

594,6

221 200 CLARO ARGENTINA

ARG Telecomunicações

2.262,4

2.809,3

-19,5

635,9

766,5

-17,0

795,2

932,7

222 235 MINERA ANTAMINA

PER Mineração

2.251,0

2.427,7

-7,3

N.D.

995,5

-

N.D.

N.D.

223 218 COPA AIRLINES

PAN Transporte Aéreo

2.250,1

2.705,1

-16,8

-225,0

361,7

-162,2

-50,1

524,9

224 172 RECOPE

C.RI Petróleo/Gás

2.245,8

3.104,9

-27,7

-10,9

30,0

-136,2

23,0

97,5

225 224 JUMBO RETAIL ARGENTINA

ARG Varejo

2.245,6

2.657,8

-15,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

226 280 SUKARNE

MÉX Alimentos

2.235,2

2.107,2

6,1

83,8

129,5

-35,3

188,1

208,8

227 205 NATURA

BRA Química/Farmacêutica

2.216,1

2.757,1

-19,6

144,1

272,7

-47,2

419,7

578,5

228 279 IBM MÉXICO

MÉX Software/TI

2.192,9

2.182,0

0,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

229 184 TOYOTA ARGENTINA

ARG Automotivo/Autopeças

2.173,8

2.974,3

-26,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

230 230 RIPLEY CORP.

CHI Varejo

2.173,3

2.543,2

-14,5

-64,3

73,6

-187,3

132,6

152,2

231 237 GRUPO XIGNUX

MÉX Multisetor

2.172,3

2.497,8

-13,0

20,2

20,2

0,1

163,9

180,9

232 142 ENDESA

CHI Energia Elétrica

2.171,1

3.899,9

-44,3

553,9

551,9

0,4

748,2

1.853,9

233 262 AES GENER

CHI Energia Elétrica

2.159,4

2.332,8

-7,4

264,1

184,0

43,6

666,4

648,2

234 219 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA

CHI Mineração

2.156,6

2.680,1

-19,5

183,9

820,3

-77,6

N.D.

N.D.

235 255 SOUZA CRUZ

BRA Agroindústria

2.153,6

2.358,3

-8,7

852,8

645,3

32,2

N.D.

N.D.

236 265 GRUPO CLARÍN

ARG Mídia

2.138,6

2.295,7

-6,8

145,0

94,1

54,1

685,3

592,7

237 211 SHELL CAPSA ARGENTINA

ARG Petróleo/Gás

2.138,1

2.758,3

-22,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

238 312 MOSAIC BRASIL

BRA Química/Farmacêutica

2.137,9

1.921,4

11,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

239 199 ARCOR

ARG Alimentos

2.120,2

2.815,7

-24,7

61,7

61,3

0,5

243,6

293,3

240 246 AGROSUPER

CHI Alimentos

2.120,2

2.449,2

-13,4

162,6

239,9

-32,2

231,2

334,3

241 284 CCU

CHI Bebidas/Licores

2.112,4

2.141,1

-1,3

170,3

197,2

-13,6

415,9

416,6

242 282 NIDERA SEMENTES BRASIL

BRA Agroindústria

2.107,6

3.125,4

-32,6

N.D.

N.D.

-

43,9

22,8

243 310 TETRA PAK BRASIL

BRA Manufatura

2.103,7

1.957,4

7,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

244 333 GOOGLE BRASIL

BRA Software/TI

2.075,9

1.827,1

13,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

245 281 CORPORATIVO FRAGUA

MÉX Varejo

2.069,0

2.168,9

-4,6

56,3

65,8

-14,5

122,0

137,9 529,2

246

- FARMACIAS SIMILARES

- REDE ENERGIA

2.428,5 2.416,7 2.407,8

2.376,0

2.909,3

-16,5

2.698,5

-10,4

2.504,4

-3,9

2.483,1 3.591,7 2.207,0

-108,9

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

83,7

13,3

146,2

281,8

BRA Energia Elétrica

2.058,1

1.840,8

11,8

11,7

104,8

-88,8

244,7

247 268 COSTCO MÉXICO

MÉX Varejo

2.046,1

2.267,9

-9,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

248 233 BAVARIA

COL Bebidas/Licores

2.026,5

3.099,6

-34,6

627,2

718,8

-12,8

1.242,3

1.160,0

249 242 SOUTHERN PERU COPPER CORP.

PER Mineração

2.021,2

2.481,8

-18,6

336,7

565,0

-40,4

N.D.

N.D.

250 188 VOLKSWAGEN ARGENTINA

ARG Automotivo/Autopeças

2.008,1

2.950,9

-31,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

124 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

-23,4

2.941,9

584,5

4.456

-18,6

-3,7

-4,5

4,6

Filial multinacional

Não

basf.com.br

201

-45,2

3.132,0

379,4

N.D.

22,0

2,7

3,5

9,4

Nacional privada

Sim

cpfl.com.br

202 203

1,8

3.465,4

1.185,4

18.877

11,4

3,9

5,6

15,5

Multilatina privada

Sim

sigdokoppers.cl

-21,4

10.019,2

5.079,8

N.D.

-0,4

-0,2

-0,9

24,8

Nacional estatal

Não

grupoice.com

204

-

N.D.

N.D.

2.704

-

-

1,2

-

Multilatina privada

Não

-

205

Nacional privada

Não

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-24,7

6.083,5

1.061,0

N.D.

23,1

4,0

10,3

41,9

1

unimarc.cl

206

ccrnet.com.br

207

-95,3

3.594,1

986,0

21.811

-25,3

-6,9

-10,5

0,6

Nacional privada

Sim

ahmsa.com

208

171,4

1.628,5

537,7

40.405

-1,3

-0,4

-0,3

8,5

Nacional privada

Sim

-

209

-

N.D.

N.D.

7.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

pg.com.mx

210

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

4,9

1.709,3

1.275,9

10.952

13,2

9,9

7,2

14,7

Nacional privada

shell.cl

211

Sim

supermaxi.com

212 213

1

27,4

3.208,4

1.488,3

9.125

19,5

9,0

12,4

-15,9

Multilatina estatal

Não

transpetro.com.br

-38,0

9.738,4

4.565,4

N.D.

3,3

1,6

6,6

38,8

Multilatina privada

Não

pan-energy.com

214

-

N.D.

N.D.

14.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

homedepot.com.mx

215

3

N.D.

N.D.

12.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-

2.644,4

936,2

29.049

4,4

1,6

1,8

-

Multilatina privada

Sim

-

N.D.

N.D.

2.586

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

4.400

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-131,2

4.636,9

2.528,6

N.D.

-24,8

-13,5

-27,7

-8,2

Nacional privada

-14,7

N.D.

N.D.

3.615

-

-

28,1

35,1

-

N.D.

N.D.

2.860

-

-

-

-

-109,5

3.715,5

1.587,4

9.302

-14,2

-6,1

-10,0

-2,2

-76,4

1.578,6

1.064,1

1.789

-1,0

-0,7

-0,5

1,0

-

N.D.

N.D.

7.400

-

-

-

-

-9,9

1.407,2

640,3

10.886

13,1

6,0

3,7

8,4

-27,5

2.635,9

288,5

N.D.

49,9

5,5

6,5

18,9

-

N.D.

N.D.

4.400

-

-

-

-

-

N.D.

N.D.

4.316

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-12,9

3.239,6

1.080,1

24.276

-5,9

-2,0

-3,0

6,1

Multilatina privada

farmaciasdesimilares.com.mx 216

gym.com.pe

217

1

axionenergy.com

218

1

cargill.com.ar

219

Não

gerdau.com.br

220

Filial multilatina estrangeira

Não

cti.com.ar

221

Nacional privada

Não

antamina.com

222

Multilatina privada

Sim

copaair.com

223

Nacional estatal

Não

recope.go.cr

224

Filial multilatina estrangeira

Não

Nacional privada

jumbo.com.ar

225

Não

sukarne.com.mx

226

Multilatina privada

Sim

natura.com.br

227

Filial multinacional

Não

ibm.com.mx

228

1

toyota.com.ar

229

Sim

ripley.cl

230 231

1

-9,4

1.850,0

488,7

17.979

4,1

1,1

0,9

7,5

Multilatina privada

Sim

xignux.com

-59,6

10.261,8

3.733,5

2.328

14,8

5,4

25,5

34,5

Filial multinacional

Sim

endesa.cl

232

2,8

7.265,8

2.217,3

1.391

11,9

3,6

12,2

30,9

Filial multinacional

Sim

gener.cl

233

-

5.585,2

N.D.

6.342

-

3,3

8,5

-

Nacional estatal

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

39,6

-

Filial multinacional

Sim

15,6

1.900,7

556,6

15.248

26,1

7,6

6,8

32,0

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

1.049

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-16,9

1.469,8

426,6

N.D.

14,5

4,2

2,9

11,5

Multilatina privada

Não

-30,8

2.148,6

1.285,9

16.000

12,6

7,6

7,7

10,9

Multilatina privada

Não

1 1

1

codelco.cl

234

souzacruz.com.br

235

grupoclarin.com.ar

236

shell.com.ar

237

mosaicco.com

238

arcor.com.ar

239

agrosuper.cl

240 241

-0,2

2.570,6

1.491,3

8.100

11,4

6,6

8,1

19,7

Multilatina privada

Sim

ccu.cl

92,2

2.570,6

199,2

953

-

-

-

2,1

Filial multinacional

Não

niderasementes.com.br

242

-

N.D.

N.D.

1.631

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

tetrapak.com/br

243

1

google.com.br

244

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-11,6

943,1

518,0

29.540

10,9

6,0

2,7

5,9

Nacional privada

Sim

-53,8

3.313,0

599,5

N.D.

2,0

0,4

0,6

11,9

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

9.470

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

7,1

5.112,4

1.527,2

4.994

41,1

12,3

30,9

61,3

Nacional privada

Sim

-

4.749,0

4.116,0

4.909

8,2

7,1

16,7

-

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

7.837

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

farmaciasguadalajara.com.mx 245

postosredeenergia.com.br 1

1

246

costco.com.mx

247

bavaria.co

248

southernperu.com

249

volkswagen.com.ar

250

Agosto | 125

201 - 250

-


500 | As maiores empresas da América Latina

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

251 - 300

RK RK 2016 2015

EMPRESA

PAÍS

SETOR

251 229 EQUATORIAL

BRA Energia Elétrica

252 294 INRETAIL PERU CORP y SUB

PER Varejo

253 321 IBERDROLA BRASIL

BRA Energia Elétrica

254 181 COLLAHUASI 255 322 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO 256 197 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

2.001,7

2.520,8

-20,6

237,4

-4,4

284,5

2.062,6

-3,1

42,5

38,1

11,6

N.D.

244,9

1.999,3

1.994,6

0,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

363,9

CHI Mineração

1.990,5

2.979,9

-33,2

211,2

682,3

-69,0

N.D.

N.D.

MÉX Manufatura

1.979,1

1.693,6

16,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

ARG Agroindústria

1.973,0

2.873,0

-31,3

84,3

78,5

7,3

121,9

173,0

257 269 DPSP DROGARIAS

BRA Varejo

1.965,0

2.262,8

-13,2

46,9

82,6

-43,2

105,3

240,1

258 338 GOLDCORP MÉXICO

MÉX Mineração

1.807,0

8,5

N.D.

N.D.

-

259 289 ASOC. DE COOP. ARGENTINAS

ARG Bens de consumo

1.949,1

2.096,4

-7,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

260 290 CASA LEY

MÉX Varejo

1.936,6

2.099,0

-7,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

261 288 ALICORP

PER Alimentos

1.935,4

2.108,4

-8,2

46,3

4,0

1.046,4

N.D.

N.D.

262 276 TAG

BRA Logística

1.930,1

2.194,6

-12,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

263 256 CELESC

BRA Energia Elétrica

1.926,0

2.324,6

-17,1

36,7

191,0

-80,8

100,1

374,1

1.999,4

1.961,0

226,8

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

N.D.

453,3

N.D.

264 273 IOCHPE-MAXION

BRA Automotivo/Autopeças

1.920,9

2.200,1

-12,7

13,9

25,2

-45,1

210,7

244,9

265 238 EMPRESAS ICA

MÉX Construção/Engenharia

1.914,9

2.669,7

-28,3

-1.180,6

-204,7

-476,7

-294,5

481,8

266 292 COELBA

BRA Energia Elétrica

1.913,1

2.063,3

-7,3

108,4

170,9

-36,6

332,5

428,2

267 274 ARCELORMITTAL

MÉX Siderurgia/Metalurgia

1.913,0

2.216,0

-13,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

268 286 PRIMAX

PER Petróleo/Gás

1.913,0

2.504,4

-23,6

4,8

13,4

-64,1

73,2

75,5

269

N.D.

MÉX Entretenimento

1.907,7

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

270 213 FORD ARGENTINA

- CINEPOLIS

ARG Automotivo/Autopeças

1.902,8

2.730,6

-30,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

271 285 IBERDROLA MÉXICO

MÉX Energia Elétrica

1.894,5

2.014,1

-5,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

272

- CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA Energia Elétrica

1.889,3

2.904,4

-35,0

655,9

777,4

-15,6

1.092,0

1.519,3

273

- AT&T MÉXICO

MÉX Telecomunicações

1.881,9

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

274 425 GRUPO BRASIL KIRIN

BRA Bebidas/Licores

1.876,9

2.676,9

-29,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

275 356 EMPRESAS BANMÉDICA

CHI Saúde

1.872,7

1.747,8

7,1

64,5

79,4

-18,7

164,0

168,3

276 405 ALSEA

MÉX Entretenimento

1.866,6

1.542,9

21,0

56,7

45,1

25,7

248,7

189,7

277 308 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX Celulose/Papel

1.861,8

1.970,8

-5,5

250,5

240,0

4,4

508,9

506,9

278 302 MOVISTAR MÉXICO

MÉX Telecomunicações

1.855,1

2.004,3

-7,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

279 252 COMGAS

BRA Petróleo/Gás

1.850,9

2.377,0

-22,1

196,1

227,6

-13,9

429,4

534,1

280 223 EXXONMOBIL

COL Petróleo/Gás

1.841,5

2.649,8

-30,5

-0,5

9,5

-105,2

N.D.

N.D.

281 208 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX Portos/Aeroportos

1.841,0

2.747,8

-33,0

-34,0

-39,9

14,7

N.D.

N.D.

282 315 ENTEL PCS

CHI Telecomunicações

1.828,7

1.916,4

-4,6

206,6

223,1

-7,4

480,0

532,0

283 249 TRACTEBEL

BRA Energia Elétrica

1.827,0

2.408,8

-24,2

421,0

514,5

-18,2

870,9

1.077,4

284 301 BUNGE ARGENTINA

ARG Agroindústria

1.821,2

2.057,7

-11,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

285 259 TELECOM PERSONAL

ARG Telecomunicações

1.818,6

2.302,0

-21,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

286 201 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA Mineração

1.818,5

2.804,9

-35,2

-1.637,5

2.160,6

-175,8

311,7

660,2

287 234 SIDERAR

ARG Siderurgia/Metalurgia

1.813,2

2.509,6

-27,8

135,2

382,7

-64,7

321,5

647,3

288 222 LOS PELAMBRES

CHI Mineração

1.807,2

2.663,6

-32,2

N.D.

N.D.

-

0,0

1.518,6

289 264 FURNAS

BRA Energia Elétrica

1.799,6

2.300,7

-21,8

-19,7

-151,1

86,9

-119,2

389,7

290 328 CMPC TISSUE

CHI Celulose/Papel

1.796,1

1.858,1

-3,3

-80,6

-52,9

-52,4

N.D.

N.D.

291 253 DEACERO

MÉX Siderurgia/Metalurgia

1.792,1

2.397,8

-25,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

292 352 GRUPO CONDUMEX

MÉX Manufatura

1.785,1

1.757,5

1,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

293 272 HERINGER FERTILIZANTES

BRA Química/Farmacêutica

1.769,9

2.215,0

-20,1

-94,3

3,0

-3.266,3

55,6

123,5

294 316 SUPERMERCADOS GUANABARA

BRA Varejo

1.768,9

1.912,9

-7,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

295 344 UNIMED RIO

BRA Saúde

1.761,3

1.778,5

-1,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

296 330 CHILECTRA

CHI Energia Elétrica

1.759,3

1.841,0

-4,4

266,1

248,6

7,0

249,2

296,7

297 363 PETROBRAS CHILE

CHI Petróleo/Gás

1.755,2

1.696,7

3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

298 430 BIOSEV

BRA Bioenergia

1.754,9

1.453,8

20,7

-153,7

-481,9

68,1

660,2

42,3

299 313 REPSOL COMERCIAL – RECOSAC

PER Petróleo/Gás

1.750,0

1.920,0

-8,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

300 317 GRUPO ACS

MÉX Construção/Engenharia

1.744,9

1.909,7

-8,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

126 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

251

-37,2

3.531,1

976,2

N.D.

23,2

6,4

11,3

14,2

Nacional privada

Sim

equatorialenergia.com.br

-

2.298,4

926,8

N.D.

4,6

1,8

2,1

-

Nacional privada

Sim

inretail.pe

252

-

N.D.

N.D.

3.747

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

iberdrola.es

253

-

N.D.

N.D.

2.740

-

-

10,6

-

Filial multinacional

Não

collahuasi.cl

254

-

N.D.

N.D.

13.800

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

sanmina-sci.com

255

-29,6

771,2

213,8

N.D.

39,4

10,9

4,3

6,2

Nacional privada

Sim

molinos.com.ar

256

-56,1

824,1

325,0

N.D.

14,4

5,7

2,4

5,4

Nacional privada

Não

-

257

-

N.D.

N.D.

5.310

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

goldcorp.com

258

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

acacoop.com.ar

259

-

N.D.

N.D.

22.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

3

casaley.com.mx

260

-

1.827,5

653,8

3.231

7,1

2,5

2,4

-

Multilatina privada

Sim

alicorp.com.pe

261

N.D.

N.D.

35

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

tag.com.br

262

2.241,4

624,2

N.D.

5,9

1,6

1,9

5,2

Nacional estatal

Sim

celesc.com.br

263

-14,0

2.241,8

604,2

N.D.

2,3

0,6

0,7

11,0

Multilatina privada

Sim

iochpe-maxion.com.br

264

-161,1

6.260,5

-177,0

22.116 -667,2

-18,9

-61,7

-15,4

Multilatina privada

Sim

ica.com.mx

265

-22,3

2.708,2

861,2

N.D.

12,6

4,0

5,7

17,4

-

N.D.

N.D.

6.700

-

-

-

-

-3,0

751,2

243,2

3.996

2,0

0,6

0,3

3,8

Nacional privada

Não

primax.com.pe

268

-

N.D.

N.D.

34.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

3

cinepolis.com

269

-

N.D.

N.D.

2.886

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

ford.com.ar

270

-

N.D.

N.D.

801

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

iberdrola.es

271

-28,1

3.936,1

1.202,2

N.D.

54,6

16,7

34,7

57,8

Nacional estatal

Sim

cemig.com.br

272

-

6.411,8

N.D.

19.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

att.com.mx

273

-

N.D.

N.D.

10.850

-

-

-

-

Nacional privada

Não

brasilkirin.com.br

274

-2,6

1.458,5

367,0

20.053

17,6

4,4

3,4

8,8

Multilatina privada

Sim

empresasbanmedica.cl

275

1

Nacional privada

Sim

coelba.com.br

266

Filial multinacional

Não

arcelormittal.com

267

3

alsea.com.mx

276

kimberly-clark.com.mx

277

31,1

1.899,3

517,3

58.999

11,0

3,0

3,0

13,3

Multilatina privada

Sim

0,4

1.968,3

389,5

8.039

64,3

12,7

13,5

27,3

Filial multinacional

Sim

Filial multinacional

Não

movistar.com.mx

278

Nacional privada

Sim

comgas.com.br

279

2

-

N.D.

N.D.

2.479

-

-

-

-

-19,6

2.488,0

892,6

N.D.

22,0

7,9

10,6

23,2

-

342,4

249,8

N.D.

-0,2

-0,1

0,0

-

Filial multinacional

Não

exxon.com

280

-

815,1

466,3

2.445

-7,3

-4,2

-1,8

-

Nacional estatal

Não

asa.gob.mx

281

-9,8

1.514,1

673,7

2.480

30,7

13,6

11,3

26,2

Nacional privada

Não

entelpcs.cl

282

-19,2

4.292,8

1.862,9

N.D.

22,6

9,8

23,0

47,7

Filial multinacional

Sim

tractebelenergia.com.br

283

-

N.D.

N.D.

1.300

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

bungeargentina.com

284

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

personal.com.ar

285

-52,8

7.693,9

-463,8

3.001 -353,0

-21,3

-90,0

17,1

Filial multinacional

Não

samarco.com.br

286

-50,3

2.353,7

1.820,3

5,7

7,5

17,7

Multilatina privada

Sim

siderar.com.ar

287

lospelambres.cl

288

N.D.

7,4

3

-100,0

N.D.

N.D.

928

-

-

-

0,0

Nacional privada

Não

-130,6

6.991,8

2.866,2

3.548

-0,7

-0,3

-1,1

-6,6

Nacional estatal

Não

furnas.com.br

289

-

1.900,0

N.D.

8.536

-

-4,2

-4,5

-

Multilatina privada

Não

cmpctissue.cl

290

-

N.D.

N.D.

7.700

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

1

deacero.com

291

-

N.D.

N.D.

15.911

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

2

condumex.com.mx

292

-55,0

935,2

69,0

N.D. -136,6

-10,1

-5,3

3,1

Filial multinacional

Sim

heringer.com.br

293

-

N.D.

N.D.

1.831

-

-

-

Nacional privada

Não

1

Nacional privada

Não

1

Filial multinacional

Sim

-

1

supermercadosguanabara.com.br 294

unimedrio.com.br

295

chilectra.cl

296

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-16,0

2.158,5

1.568,6

686

17,0

12,3

15,1

14,2

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina estrangeira

Não

petrobras.com

297

16.124 -830,3

-5,3

-8,8

37,6

Filial multinacional

Sim

biosev.com

298

-

N.D.

N.D.

1.461,6

2.877,6

-18,5

1

-

N.D.

N.D.

1.822

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

repsol.com/pe_es

299

-

N.D.

N.D.

3.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

grupoacs.com

300

Agosto | 127

251 - 300

-73,2


500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015

301 - 350

PAÍS

SETOR

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

301 345 MONSANTO BRASIL

BRA Agroindústria

302 306 DIA BRASIL

BRA Varejo

303 309 LOJAS RENNER

BRA Varejo

304 326 GRUPO EMPRESARIAL ANGELES 305 300 SQM 306 387 DAIMLER MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças

1.714,7

307 379 GRUPO DOW

ARG Petroquímica

1.708,0

308 291 INDUSTRIAS CH

MÉX Siderurgia/Metalurgia

2.094,4

309 251 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA

ARG Petróleo/Gás

1.689,4

2.427,0

-30,4

65,6

53,6

22,5

350,0

454,1

310 293 JSL

BRA Transporte Rodoviário

1.680,5

2.061,5

-18,5

13,1

26,9

-51,3

306,4

323,4 505,2

311 296

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

EMPRESA

1.728,0

1.778,0

-2,8

1.993,7

-13,5

1.724,1

1.941,5

-11,2

MÉX Saúde

1.723,6

1.862,1

-7,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

CHI Mineração

1.723,5

2.018,0

-14,6

212,6

296,9

-28,4

631,4

710,5

1.589,6

7,9

55,6

40,7

36,5

147,4

140,9

1.610,9

6,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

-19,2

25,8

44,2

-41,5

1.724,8

1.691,6

N.D. N.D. 162,4

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

175,4

-7,4

336,1

377,7

210,0

N.D.

N.D. 168,0

BRA Cimento

1.677,2

2.053,5

-18,3

-25,8

160,0

-116,1

366,0

312 324 PATAGONIA

ARG Varejo

1.674,0

1.875,2

-10,7

41,1

63,1

-34,9

83,3

112,7

313 375 FERREYROS

PER Multisetor

1.673,0

1.717,0

-2,6

50,4

32,2

56,5

195,4

174,7

314 364 GyM

PER Construção/Engenharia

1.668,0

1.631,0

2,3

-19,2

65,0

-129,5

N.D.

N.D.

315 377 PARIS

CHI Varejo

1.662,1

1.616,8

2,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

316

- UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL Telecomunicações

1.656,8

935,1

77,2

-96,3

-12,0

-702,5

446,8

234,5

317

- CODELCO DIV. MIN. HALES

CHI Mineração

N.D.

INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO

1.653,0

673,7

145,4

108,8

133,4

-18,5

N.D.

318 441 TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES (3) MÉX Mídia

1.646,9

1.417,6

16,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

319 373 ISA

COL Energia Elétrica

1.640,0

1.771,3

-7,4

218,3

214,1

2,0

893,5

964,6

320 347 HP BRASIL

BRA Software/TI

1.639,3

1.767,7

-7,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

321 260 CNH

BRA Automotivo/Autopeças

1.634,0

3.688,0

-55,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

322 320 XSTRATA COPPER CHILE

CHI Mineração

1.631,6

1.897,9

-14,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

323 287 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI Mineração

1.630,5

2.116,3

-23,0

410,3

725,3

-43,4

N.D.

N.D.

324

MÉX Automotivo/Autopeças

1.627,8

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

325 270 ELETRONORTE

BRA Energia Elétrica

1.620,8

2.250,2

-28,0

28,5

756,8

-96,2

N.D.

N.D.

326 394 CMPC CELULOSA

CHI Celulose/Papel

1.614,3

1.771,4

-8,9

101,9

235,7

-56,8

N.D.

N.D.

327 417 SCHNEIDER ELECTRIC MEXICO

MÉX Eletrônica

1.609,3

1.506,5

6,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

328 297 GVT HOLDING

BRA Telecomunicações

1.604,8

2.015,9

-20,4

-743,3

235,1

-416,2

-545,5

812,0

- VALEO MÉXICO

329 358 CLARO ECUADOR

ECU Telecomunicações

1.604,0

1.726,0

-7,1

N.D.

N.D.

-

584,0

782,0

330 334 KLABIN

BRA Celulose/Papel

1.595,7

1.821,3

-12,4

-351,6

271,8

-229,4

698,7

986,9

331 331 GRUPO BOSCH BRASIL

BRA Automotivo/Autopeças

1.588,6

1.832,9

-13,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

332 277 LOUIS DREYFUS ARGENTINA

ARG Agroindústria

1.587,1

2.205,5

-28,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

333 348 C. VALE

BRA Agroindústria

1.585,6

1.765,9

-10,2

38,7

36,0

7,6

108,9

99,6

334 303 GERDAU AÇOMINAS

BRA Siderurgia/Metalurgia

1.584,8

2.000,3

-20,8

-50,9

-0,2

-21.540,5

214,4

294,2

335 283 INVEPAR

BRA Construção/Engenharia

1.580,1

2.132,9

-25,9

-268,3

-97,8

-174,2

446,5

544,6

336 438 KENWORTH MEXICANA

MÉX Automotivo/Autopeças

1.572,2

1.438,1

9,3

83,2

102,5

-18,8

N.D.

N.D.

337 339 ELEKTRO

BRA Energia Elétrica

1.565,2

1.772,5

-11,7

104,1

163,4

-36,3

233,3

335,7

338 416 GRUPO INDITEX MÉXICO

MÉX Manufatura

1.562,2

1.506,5

3,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

339 346 AMÉRICA MÓVIL PERU – CLARO

PER Telecomunicações

1.557,0

1.767,8

-11,9

N.D.

N.D.

-

409,1

621,4

340 353 AJE GROUP

PER Bebidas/Licores

1.550,0

1.600,0

-3,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

341 343 GUARARAPES - RIACHUELO

BRA Manufatura

1.545,1

1.759,6

-12,2

98,3

178,7

-45,0

203,3

314,2

342 350 VIAKABLE

MÉX Manufatura

1.542,4

1.761,5

-12,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

343 443 GRUPO GIGANTE

MÉX Varejo

1.538,4

1.409,3

9,2

86,5

82,7

4,6

176,6

188,4

344 403 AUTOLIV MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças

1.534,7

1.546,6

-0,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

345 370 WALMART ARGENTINA

ARG Varejo

1.514,0

1.635,4

-7,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

346 342 PARANAPANEMA

BRA Mineração

1.507,8

1.762,0

-14,4

37,8

46,1

-18,0

74,5

92,1

347 369 METALSA

MÉX Automotivo/Autopeças

1.506,2

1.655,9

-9,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

348 407 GRUPO PALACIO DE HIERRO

MÉX Varejo

1.504,1

1.537,1

-2,2

44,3

32,5

36,5

124,7

108,9

349 479 TELEFÓNICA DE ARGENTINA

ARG Telecomunicações

1.503,3

1.282,3

17,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

350 359 TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA

VEN Telecomunicações

1.500,1

1.726,0

-13,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

128 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

301

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

monsanto.com

-

N.D.

N.D.

8.853

-

-

-

-

Nacional privada

Não

dia.com.br

302

-11,0

1.645,1

648,3

N.D.

25,0

9,9

9,4

19,5

Nacional privada

Sim

lojasrenner.com.br

303

grupoempresarialangeles.com 304

-

N.D.

N.D.

30.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-11,1

4.630,9

2.333,3

4.800

9,1

4,6

12,3

36,6

Nacional privada

Sim

sqm.cl

4,6

2.422,0

446,0

7.126

12,5

2,3

3,2

8,6

Filial multinacional

Não

daimler.com.mx

306

-

N.D.

N.D.

1.684

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

dow.com

307 308

1

305

25,0

2.511,0

1.709,6

5.378

1,5

1,0

1,5

12,4

Multilatina privada

Sim

industriasch.com.mx

-22,9

2.239,0

995,4

N.D.

6,6

2,9

3,9

20,7

Filial multilatina estrangeira

Sim

pecom.com.ar

309

-5,3

2.452,8

286,1

N.D.

4,6

0,5

0,8

18,2

Nacional privada

Sim

juliosimoeslogistica.com.br

310

-27,6

2.524,9

695,5

N.D.

-3,7

-1,0

-1,5

21,8

Multilatina privada

Não

cimentocaue.com.br

311

-26,2

481,0

168,6

N.D.

24,4

8,5

2,5

5,0

Nacional privada

Sim

laaNãonima.com.ar

312

11,8

1.388,0

498,3

6.662

10,1

3,6

3,0

11,7

Nacional privada

Sim

ferreyros.com.pe

313

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-1,2

-

Nacional privada

Não

gym.com.pe

314

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

paris.cl

315

90,5

2.408,6

675,7

N.D.

-14,2

-4,0

-5,8

27,0

Nacional privada

Não

une.com.co

316

-

4.201,1

N.D.

N.D.

-

2,6

6,6

-

Nacional estatal

Não

codelco.cl

317 318

1

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Sim

televisa.com.mx

8.747,6

3.545,1

3.242

6,2

2,5

13,3

54,5

Multilatina estatal

Não

isa.com.co

319

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

hp.com/br/pt/home

320

-

N.D.

N.D.

3.242

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

cnhbrasil.com.br

321

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

322

-

2.709,9

N.D.

1.287

-

15,1

25,2

-

Nacional estatal

Não

codelco.cl

323

-

N.D.

N.D.

8.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

valeo.com

324

-

6.869,0

3.359,6

3.379

0,8

0,4

1,8

-

Nacional estatal

Não

eletronorte.gov.br

325

-

5.476,3

N.D.

2.266

-

1,9

6,3

-

Multilatina privada

Não

cmpc.cl

326

-

N.D.

N.D.

9.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-167,2

3.164,1

2.163,7

17.978

-34,4

-23,5

-46,3

-34,0

Filial multinacional

Sim

1

3

2

schneider-electric.com

327

gvt.com.br

328

-25,3

N.D.

N.D.

2.882

-

-

-

36,4

Filial multilatina estrangeira

Não

conecel.com.ec

329

-29,2

7.369,8

1.501,6

16.000

-23,4

-4,8

-22,0

43,8

Nacional privada

Sim

klabin.com.br

330

-

N.D.

N.D.

10.600

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

bosch.com.br

331

-

N.D.

N.D.

1.094

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

ldc.com.ar

332 333

9,3

1.295,8

362,1

7.471

10,7

3,0

2,4

6,9

Nacional privada

Não

cvale.com.br

-27,1

3.029,3

1.648,6

N.D.

-3,1

-1,7

-3,2

13,5

Nacional privada

Sim

gerdau.com.br/gerdauacominas

334

-18,0

8.207,5

973,8

8.542

-27,5

-3,3

-17,0

28,3

Nacional privada

Sim

invepar.com.br/es

335

Filial multinacional

Não

kenmex.com

336

Filial multinacional

Sim

elektro.com.br

337

Filial multinacional

Não

inditex.com

338

Filial multilatina estrangeira

Não

Multilatina privada

Não

-

1.127,4

569,5

2.195

14,6

7,4

5,3

-

-30,5

1.934,2

550,6

N.D.

18,9

5,4

6,7

14,9

-

N.D.

N.D.

4.996

-

-

-

-

-34,2

N.D.

N.D.

4.012

-

-

-

26,3

-

N.D.

N.D.

15.000

-

-

-

-

-35,3

1.973,1

951,1

N.D.

10,3

5,0

6,4

13,2

Nacional privada

-

N.D.

N.D.

5.365

-

-

-

-

Nacional privada

-6,3

2.335,4

997,7

25.238

8,7

3,7

5,6

11,5

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

11.551

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

5.100

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-19,1

1.488,7

96,7

N.D.

39,1

2,5

2,5

4,9

Nacional privada

Sim

1

claro.com.pe

339

ajegroup.com

340

Sim

lojasriachuelo.com.br

341

Não

viakable.com

342

grupogigante.com.mx

343

1

autoliv.com

344

1

walmart.com.ar

345

paranapanema.com.br

346

1

-

N.D.

N.D.

12.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

metalsa.com.mx

347

14,4

1.855,9

953,5

12.313

4,7

2,4

2,9

8,3

Nacional privada

Sim

elpalaciodehierro.com.mx

348

-

N.D.

N.D.

7.162

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

telefonica.com.ar

349

-

N.D.

N.D.

6.760

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

movistar.com.ve

350

1

Agosto | 129

301 - 350

-7,4


500 | As maiores empresas da América Latina

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

351 - 400

RK RK 2016 2015

EMPRESA

PAÍS

SETOR

351 354 NOVELIS BRASIL

BRA Manufatura

352 341 CAP

CHI Siderurgia/Metalurgia

353 355 OLÍMPICA

COL Varejo

354 357 AMPLA

BRA Energia Elétrica

355 335 GRUPO SIMEC 356

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

1.750,0

-15,3

1.793,2

-18,0

1.462,3

1.749,8

-16,4

24,4

43,9

1.452,6

1.707,9

-14,9

-9,9

72,5

MÉX Siderurgia/Metalurgia

1.450,8

1.816,6

-20,1

52,1

81,5

MÉX Varejo

1.445,3

N.D.

-

N.D.

357 484 FRESNILLO PLC

MÉX Mineração

1.444,4

1.413,7

2,2

69,4

358 429 PHILIP MORRIS MÉXICO

MÉX Agroindústria

1.474,0

-2,1

N.D.

N.D.

-

359 368 RIPLEY CHILE

CHI Varejo

1.440,9

1.660,5

-13,2

59,8

94,6

-36,7

360 383 SYNGENTA AGRO MÉXICO

MÉX Agroindústria

1.418,8

1.601,1

-11,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

361 295 ELECTROLUX DO BRASIL

BRA Manufatura

1.413,7

2.055,9

-31,2

-24,6

65,8

-137,3

40,7

151,9

362 365 SANOFI-AVENTIS

BRA Química/Farmacêutica

1.409,8

1.679,8

-16,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

363 327 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO

BRA Construção/Engenharia

1.408,2

1.860,5

-24,3

20,4

-26,5

177,0

80,0

46,5

364 399 GRUPO WONG (CENCOSUD)

PER Varejo

1.407,0

1.551,0

-9,3

N.D.

N.D.

-

108,5

86,6

365 386 IBM BRASIL

BRA Software/TI

1.404,2

1.594,0

-11,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

366 464 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças

1.402,9

1.346,1

4,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

367 397 FINNING CHILE

CHI Manufatura

1.399,0

1.556,0

-10,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

368 390 MINERA VALPARAÍSO

CHI Multisetor

1.397,8

1.588,2

-12,0

127,5

108,2

17,7

626,4

584,5

369 440 FERROMEX

MÉX Transporte Rodoviário

1.384,4

1.422,2

-2,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

370 396 CBMM

BRA Mineração

1.382,8

1.565,7

-11,7

416,8

582,6

-28,5

802,9

940,8

371 431 SAMSUNG ELECTRONICS CHILE

CHI Eletrônica

1.382,3

1.467,4

-5,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

372 381 COTO

ARG Varejo

1.380,1

1.611,1

-14,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

373 299 SOTREQ

BRA Automotivo/Autopeças

1.375,9

2.003,5

-31,3

N.D.

N.D.

-

144,6

200,9

374 418 CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO

MÉX Automotivo/Autopeças

1.375,6

1.506,2

-8,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

375 392 TIENDAS ELEKTRA

MÉX Varejo

1.364,9

1.550,7

-12,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

376 336 MC DONALD`S BRASIL

BRA Entretenimento

1.362,0

1.816,0

-25,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

377 389 CAPUFE

MÉX Transporte Rodoviário

1.355,7

1.585,3

-14,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

378 378 GRUPO ALGAR

BRA Multisetor

1.354,1

1.615,6

-16,2

56,2

29,1

93,1

232,0

237,4

379 442 DRUMMOND

COL Mineração

1.349,5

1.414,5

-4,6

-164,0

-20,5

-698,3

137,2

229,5

380 374 PAGUE MENOS

BRA Varejo

1.342,3

1.568,9

-14,4

8,7

43,3

-80,0

74,7

123,7

- FARMACIAS DEL AHORRO

1.482,0 1.471,2

1.443,0

N.D.

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

2,1

N.D.

-

N.D.

N.D.

55,6

-96,1

279,8

346,5

-44,4

93,4

109,4

-113,6

103,3

360,1

-36,1

163,8

89,5

N.D.

-

N.D.

N.D.

117,1

-40,7

433,1

567,3

N.D. 50,3

N.D. 89,6

381 388 TELEFÓNICA MOVIL CHILE

CHI Telecomunicações

1.337,9

1.585,6

-15,6

175,2

177,4

-1,2

N.D.

N.D.

382 393 MRV

BRA Construção/Engenharia

1.336,3

1.557,9

-14,2

153,6

268,0

-42,7

150,2

275,4

383 428 ELECTRICARIBE

COL Energia Elétrica

1.333,5

1.478,8

-9,8

14,8

-33,0

144,9

242,8

63,5

384 376 SIEMENS BRASIL

BRA Bens de consumo

1.333,5

1.623,5

-17,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

385 404 UTE

URU Energia Elétrica

1.327,3

1.586,0

-16,3

174,4

404,4

-56,9

969,4

899,0

386 455 SEARS

MÉX Varejo

1.318,3

1.373,0

-4,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

387 451 CGE DISTRIBUCIÓN

CHI Energia Elétrica

1.313,8

1.384,9

-5,1

37,1

81,3

-54,3

95,4

108,7

388 419 COLBÚN

CHI Energia Elétrica

1.310,2

1.505,4

-13,0

204,1

79,7

156,1

582,2

536,2

389 140 LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX Bens de consumo

1.308,1

1.437,9

-9,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

390 424 ALKOSTO

COL Varejo

1.300,5

1.484,7

-12,4

41,5

42,2

-1,8

N.D.

N.D.

391 456 CAMIL

BRA Alimentos

1.299,8

1.522,6

-14,6

31,1

39,1

-20,4

94,6

106,1

392 360 M. DIAS BRANCO

BRA Alimentos

1.296,8

1.704,5

-23,9

169,4

223,0

-24,0

192,6

286,7

393 411 ULTRAGAZ

BRA Petróleo/Gás

1.296,5

1.522,6

-14,8

60,0

82,5

-27,2

100,2

149,1

394 426 CELPE

BRA Energia Elétrica

1.295,5

1.466,2

-11,6

19,9

48,4

-58,8

130,2

173,8

395 448 EATON

BRA Manufatura

1.291,3

1.396,3

-7,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

396 340 PEPSI-COLA BRASIL

BRA Bebidas/Licores

1.289,0

1.790,0

-28,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

397 450 ALCOA

BRA Siderurgia/Metalurgia

1.283,3

1.384,4

-7,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

398 351 GRUPO MARTINS

BRA Varejo

1.280,0

1.765,5

-27,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

399 439 GRUPO OMNILIFE

MÉX Saúde

1.279,7

1.424,7

-10,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

400

ARG Siderurgia/Metalurgia

1.279,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

- ACINDAR GRUPO ARCELOR

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

130 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

novelis.com

351

-19,2

5.692,7

1.846,1

4.193

0,1

0,0

0,1

19,0

Nacional privada

Sim

cap.cl

352

-14,6

872,4

356,3

1.100

6,8

2,8

1,7

6,4

Nacional privada

Não

olimpica.com.co

353

-71,3

2.193,6

705,2

N.D.

-1,4

-0,5

-0,7

7,1

Filial multinacional

Sim

ampla.com

354

83,1

2.122,7

1.680,4

4.191

3,1

2,5

3,6

11,3

Multilatina privada

Sim

gsimec.com.mx

355

-

N.D.

N.D.

18.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

fahorro.com

356

-23,7

3.857,7

1.483,4

3.840

4,7

1,8

4,8

30,0

Filial multinacional

Não

fresnilloplc.com

357

Filial multinacional

Não

pmintl.com.mx

358

Multilatina privada

Não

ripley.cl

359

Filial multinacional

Não

syngenta.com.mx

360

electrolux.com.br

361

-

N.D.

N.D.

1.800

-

-

-

-

-43,8

2.155,8

965,6

16.650

6,2

2,8

4,2

3,5

-

N.D.

N.D.

2.791

-

-

-

-

-73,2

895,8

276,5

4.616

-8,9

-2,7

-1,7

2,9

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

5.300

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

72,3

1.044,6

572,5

16.862

3,6

2,0

1,5

5,7

Multilatina privada

Não

3

1 1

en.sanofi.com

362

queirozgalvao.com

363

cencosud.cl

364

ibm.com.br

365

N.D.

N.D.

13.966

-

-

-

7,7

Filial multilatina estrangeira

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

-

N.D.

N.D.

5.800

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

toyota.com.mx

366

-

N.D.

N.D.

3.356

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

finning.cl

367

7,2

10.596,3

4.143,0

2.661

3,1

1,2

9,1

44,8

Nacional privada

Sim

minera.cl

368

-

N.D.

N.D.

7.804

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-14,7

1.959,8

467,9

N.D.

89,1

21,3

30,1

58,1

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

samsung.com/cl

371

-

N.D.

N.D.

15.075

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

coto.com.ar

372

-28,1

884,4

176,4

4.781

-

-

-

10,5

Nacional privada

Não

sotreq.com.br

373

-

N.D.

N.D.

18.800

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

continentaltire.com.mx

374

-

N.D.

N.D.

5.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

2

elektra.com.mx

375

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

mcdonalds.com.br

376

2

ferromex.com.mx

369

cbmm.com.br

370

capufe.gob.mx

377

algar.com.br

378

-

N.D.

N.D.

4.577

-

-

-

-

Nacional estatal

Não

-2,3

1.595,4

441,0

4.577

12,7

3,5

4,1

17,1

Nacional privada

Sim

-40,2

3.583,6

2.502,9

N.D.

-6,6

-4,6

-12,2

10,2

Filial multinacional

Não

drummondco.com

379

-39,6

826,2

247,7

20.000

3,5

1,0

0,6

5,6

Nacional privada

Não

paguemenos.com.br

380

Filial multinacional

Não

telefonicachile.cl

381

Nacional privada

Sim

mrv.com.br

382

eletricaribe.com

383

-

1.967,3

1.006,3

4.544

17,4

8,9

13,1

-

-45,5

3.196,2

1.339,8

N.D.

11,5

4,8

11,5

11,2

282,1

1.758,0

641,6

N.D.

2,3

0,8

1,1

18,2

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

6.459

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

7,8

6.877,2

3.970,9

6.761

4,4

2,5

13,1

73,0

Nacional estatal

Não

1

1

siemens.com.br

384

ute.com.uy

385

-

2.391,3

1.699,3

18.948

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

sears.com.mx

386

-12,3

1.379,4

666,6

974

5,6

2,7

2,8

7,3

Nacional privada

Sim

cge.cl

387

8,6

7.133,3

3.453,9

962

5,9

2,9

15,6

44,4

Nacional privada

Sim

colbun.cl

388

-

N.D.

N.D.

5.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

lg.com/mx

389

-

869,3

487,2

N.D.

8,5

4,8

3,2

-

Nacional privada

Não

alkosto.com.co

390

-10,8

1.049,8

400,2

N.D.

7,8

3,0

2,4

7,3

Nacional privada

Não

camil.com.br

391

-32,8

1.430,7

1.042,8

N.D.

16,2

11,8

13,1

14,9

Nacional privada

Sim

mdiasbranco.com.br

392

-32,8

420,6

N.D.

3.636

-

14,3

4,6

7,7

Nacional privada

Não

ultragaz.com.br

393

-25,0

1.387,4

472,7

N.D.

4,2

1,4

1,5

10,1

Nacional privada

Sim

celpe.com.br

394

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

2.857

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

399,6

86,7

4.082

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

4.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1 1 1

eaton.com

395

pepsico.com.br

396

alcoa.com/brasil

397

martins.com.br

398

omnilife.com.mx

399

acindar.com.ar

400

Agosto | 131

351 - 400

25,3


500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015

EMPRESA

401 - 450

SETOR

401 493 CR ALMEIDA

BRA Construção/Engenharia

402 458 GRUPO AUTOFIN

MÉX Automotivo/Autopeças

403 420 NUEVA EPS

COL Saúde

404 462 CELG D 405 307 CENTINELA

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

1.277,7

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

1.261,9

1,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

1.357,1

-5,9

14,1

29,9

-52,9

N.D.

N.D.

1.277,0

1.508,5

-15,3

-26,7

-21,6

-24,0

N.D.

N.D.

BRA Energia Elétrica

1.275,8

1.350,9

-5,6

-286,1

-212,0

-35,0

6,1

41,7

CHI Mineração

1.266,1

1.985,8

-36,2

N.D.

172,2

-

N.D.

767,2

1.277,5

N.D.

406 395 ZAFFARI E BOURBON

BRA Varejo

1.264,8

1.568,7

-19,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

407 384 LOJAS CEM

BRA Varejo

1.262,5

1.600,3

-21,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

408

COL Petróleo/Gás

N.D.

-

-1.059,9

N.D.

-

409 435 SONDA

- METAPETROLEUM

CHI Software/TI

1.256,3

1.449,1

-13,3

60,4

78,4

-23,0

410 311 AVON BRASIL

BRA Química/Farmacêutica

1.252,6

1.909,3

-34,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

411 325 PERNAMBUCANAS

BRA Varejo

1.250,7

1.870,0

-33,1

0,8

63,3

-98,7

88,5

187,1

1.259,0

-540,8 170,9

N.D. 212,4

412 499 HIPERMERCADOS METRO (CENCOSUD RETAIL PERU) PER Varejo

1.238,0

1.250,0

-1,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

413 478 DANONE MÉXICO

MÉX Alimentos

1.224,3

1.285,0

-4,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

414 278 CYRELA REALTY

BRA Construção/Engenharia

1.218,0

2.165,2

-43,7

125,6

246,2

-49,0

212,5

390,4

415

- UNILEVER DE MÉXICO

MÉX Química/Farmacêutica

1.217,8

1.220,7

-0,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

416

- OFFICE DEPOT DE MEXICO

MÉX Varejo

1.213,6

N.D.

-

80,4

N.D.

-

N.D.

N.D.

417

- DOW QUIMICA MEXICANA

MÉX Petroquímica

1.212,0

1.189,6

1,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

418 385 ENAMI

CHI Mineração

1.209,9

1.597,6

-24,3

-53,0

-95,0

44,2

N.D.

N.D.

419

MÉX Automotivo/Autopeças

1.204,5

1.151,7

4,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

420 463 IVECO

BRA Automotivo/Autopeças

1.201,8

1.346,1

-10,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

421 408 KOMATSU CUMMINS CHILE

CHI Multisetor

1.200,6

1.534,5

-21,8

122,0

132,6

-8,0

248,2

269,3

422

BRA Bens de consumo

1.199,2

1.139,9

5,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

COL Varejo

1.189,4

1.665,9

-28,6

3,3

-111,6

102,9

45,5

34,6

- HONDA DE MÉXICO

- LG BRASIL

423 366 CENCOSUD COLÔMBIA 424

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

PAÍS

PER Mineração

1.188,0

731,0

62,5

N.D.

6,3

-

N.D.

N.D.

425 492 APERAM

- TRAFIGURA PERU

BRA Siderurgia/Metalurgia

1.186,3

1.263,0

-6,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

426 319 BELCORP

PER Química/Farmacêutica

1.185,0

1.407,0

-15,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

427 494 SUPERMERCADOS PERUANOS

PER Varejo

1.185,0

1.256,0

-5,7

8,0

4,9

63,1

N.D.

N.D.

428

MÉX Siderurgia/Metalurgia

1.179,7

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

429 459 DROGARIA SÃO PAULO

BRA Varejo

1.176,5

1.354,4

-13,1

21,3

47,3

-55,0

63,4

100,3

430 421 CELPA

BRA Energia Elétrica

1.174,8

1.483,9

-20,8

145,9

128,5

13,6

130,5

211,2

431

BRA Varejo

1.172,4

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

432 412 MINERA SPENCE

CHI Mineração

1.170,3

1.517,1

-22,9

188,3

279,1

-32,5

N.D.

N.D.

433 454 ALL AMÉRICA LATINA

BRA Logística

1.164,0

1.364,4

-14,7

-330,1

-758,1

56,5

291,1

-43,5

434 446 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER Bebidas/Licores

1.160,9

1.239,0

-6,3

347,1

318,4

9,0

588,6

553,5 158,8

435

- THYSSEN KRUPP MÉXICO

- MATEUS SUPER

CHI Construção/Engenharia

1.160,6

1.155,1

0,5

111,1

148,6

-25,3

149,4

436 490 NIDERA ARGENTINA

- CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)

ARG Agroindústria

1.158,9

1.281,5

-9,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

437 457 COELCE

BRA Energia Elétrica

1.158,8

1.347,9

-14,0

101,9

93,6

8,8

185,5

261,1

438 447 ALPARGATAS

BRA Manufatura

1.157,7

1.381,2

-16,2

76,4

104,3

-26,7

132,0

149,9

439 401 CHEVRON PETROLEUM

COL Petróleo/Gás

1.157,6

1.549,5

-25,3

71,6

80,2

-10,7

N.D.

N.D.

440 453 IRMAOS MUFFATO & CIA.

BRA Varejo

1.149,1

1.378,8

-16,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

441

375,6

COL Energia Elétrica

1.148,7

1.087,3

5,6

-3,1

71,6

-104,4

212,7

442 436 CODENSA

- CELSIA

COL Energia Elétrica

1.147,6

1.442,8

-20,5

160,8

227,0

-29,2

385,4

495,6

443 486 OXITENO

BRA Petróleo/Gás

1.145,4

1.270,4

-9,8

162,6

128,9

26,1

207,6

197,0

444 461 GLENCORE

PER Mineração

1.144,6

1.469,7

-22,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

445 449 LOJAS RIACHUELO

BRA Varejo

1.141,4

1.395,6

-18,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

446

CHI Energia Elétrica

1.139,5

1.243,5

-8,4

93,9

89,1

5,4

311,6

309,8

- E.CL (EDELNOR)

447 409 CEDAE

BRA Saneamento

1.138,3

1.532,0

-25,7

69,8

171,3

-59,2

248,9

432,3

448 485 GRUPO KUO

MÉX Multisetor

1.134,3

1.269,7

-10,7

33,0

-47,4

169,6

169,2

128,6

449 472 CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA Energia Elétrica

1.133,4

1.326,2

-14,5

-133,5

-416,0

67,9

-152,2

43,0

450 433 CERVECERÍA Y MALT. QUILMES

1.124,6

1.436,2

-21,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

ARG Bebidas/Licores

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

132 | AméricaEconomia


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

1

RK 2016

SITE (www.)

401

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

1.472,8

581,3

7.502

2,4

1,0

1,1

-

Nacional privada

Não

autofin.com.mx

402

-

N.D.

N.D.

2.542

-

-

-2,1

-

Nacional privada

Não

nuevaeps.com.co

403

-85,3

1.265,1

N.D.

2.095

-

-22,6

-22,4

0,5

Nacional privada

Não

celg.com.br

404

-

N.D.

N.D.

2.100

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

405

-

N.D.

N.D.

9.942

-

-

-

-

Nacional privada

Não

zaffari.com.br

406

-

N.D.

N.D.

11.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

lojascem.com.br

407

-

1.081,6

325,8

N.D. -325,3

-98,0

-84,2

-43,0

Filial multinacional

Não

-

408

-19,5

1.114,8

647,1

5,4

4,8

13,6

Multilatina privada

Sim

sonda.cl

409

Filial multinacional

Não

avon.com.br

410

Nacional privada

Não

pernambucanas.com.br

411

19.652

9,3

cralmeida.com.br

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

1.371,9

253,5

16.167

0,3

0,1

0,1

7,1

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina estrangeira

Não

-

N.D.

N.D.

13.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-45,6

3.571,4

1.651,7

N.D.

7,6

3,5

10,3

17,4

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

6.100

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

808,0

N.D.

12.000

-

9,9

6,6

-

Filial multinacional

Não

officedepot.com.mx

416

-

N.D.

N.D.

597

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

dow.com/es/mexico

417

-

703,2

316,7

1.616

-16,7

-7,5

-4,4

-

Nacional estatal

Não

enami.cl

418

-

N.D.

N.D.

6.116

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

honda.mx

419

-

N.D.

N.D.

25.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

iveco.com/brasil

420

-7,9

N.D.

N.D.

5.329

-

-

10,2

20,7

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

31,3

1.953,0

1.437,5

N.D.

0,2

0,2

0,3

3,8

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-

N.D.

N.D.

2.055

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

8.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-

786,5

274,4

16.654

2,9

1,0

0,7

-

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

3.050

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-36,8

500,8

167,7

11.000

12,7

4,3

1,8

5,4

Nacional privada

-38,2

1.923,6

517,6

N.D.

28,2

7,6

12,4

11,1

-

N.D.

N.D.

11.882

-

-

-

-

-

N.D.

N.D.

1.108

-

-

16,1

-

768,6

4.241,2

572,1

11.700

-57,7

-7,8

-28,4

1

3

1

metro.com.pe

412

danone.com.mx

413

brazilrealty.com.br

414

unilever.com.mx

415

kcl.cl

421

lg.com/br

422

Filial multilatina estrangeira

Não

carrefour.com.co

423

Nacional privada

Não

trafigura.com

424

1

aperam.com

425

1

belcorp.biz

426

supermercadosperuaNãos.com.pe

427

thyssenkrupp-uhdemexico.com/es

428

Sim

drogariasaopaulo.com.br

429

Nacional privada

Sim

celpa.com.br

430

Nacional privada

Não

grupomateus.com.br

431

Filial multinacional

Não

spence.cl

432

25,0

Nacional privada

Sim

all-logistica.com

433

3

6,3

1.133,0

572,4

4.048

60,6

30,6

29,9

50,7

Filial multinacional

Não

backus.com.pe

434

-5,9

10.905,2

1.107,9

12.792

10,0

1,0

9,6

12,9

Nacional privada

Não

cchc.cl

435

nidera.com.ar

436

coelce.com.br

437

alpargatas.com.br

438

-

N.D.

N.D.

1.235

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-29,0

1.293,3

562,5

N.D.

18,1

7,9

8,8

16,0

Filial multinacional

Sim

-11,9

1.055,9

516,1

N.D.

14,8

7,2

6,6

11,4

Multilatina privada

Sim

-

427,7

59,9

N.D.

119,5

16,7

6,2

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

10.367

-

-

-

-

Nacional privada

-43,4

3.207,6

1.362,0

N.D.

-0,2

-0,1

-0,3

18,5

-22,2

1.460,1

722,9

1.034

22,3

11,0

14,0

33,6

5,3

858,3

N.D.

1.809

-

18,9

14,2

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

0,6

3.255,4

1.724,3

911

5,4

2,9

-42,4

3.734,6

1.597,3

6.480

4,4

1,9

6,1

21,9

Nacional estatal

Sim

cedae.com.br

447

31,6

1.436,5

448,5

18.048

7,4

2,3

2,9

14,9

Nacional privada

Sim

kuo.com.mx

448

-453,8

4.194,5

2.482,5

4.563

-5,4

-3,2

-11,8

-13,4

chesf.gov.br

449

-

N.D.

N.D.

5.200

-

-

-

-

quilmes.com.ar

450

1

texaco.com.co

439

Não

supermuffato.com.br

440

Multilatina privada

Não

celsia.com

441

Filial multinacional

Não

codensa.com.co

442

18,1

Multilatina privada

Não

ultrapar.com

443

-

-

Filial multinacional

Não

glencorexstrata.com

444

-

-

Nacional privada

Não

riachuelo.com.br

445

8,2

27,3

Nacional privada

Sim

e-cl.cl

446

Nacional estatal

Sim

Filial multinacional

Não

3

1

Agosto | 133

401 - 450

-52,7


500 | As maiores empresas da América Latina RK RK 2016 2015

EMPRESA

451 - 500

SETOR

451 466 SIEMENS MEXICO

MÉX Bens de consumo

452 432 MINERA CERRO VERDE

PER Mineração

LUCRO VENDAS VARIAÇÃO LUCRO VENDAS NAS LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 VENDAS EM 2015 EM 2014 (US$ (US$ (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) MILHÕES) (%)

1.123,4 1.115,6

1.486,0

-24,4

1.467,1

-24,0

57,8 33,2

VARIAÇÃO EBITDA EBITDA NO LUCRO EM 2015 EM 2014 LÍQUIDO (US$ (US$ 2015/2014 MILHÕES) MILHÕES) (%)

6,8

744,6

N.D.

N.D.

377,6

-91,2

415,3

778,4 N.D.

453 487 SUPERMERCADOS BH

BRA Varejo

1.114,6

1.268,5

-12,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

454

MÉX Mídia

1.113,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

455 422 DURATEX

BRA Manufatura

1.111,9

1.482,9

-25,0

51,5

145,3

-64,6

255,7

456,9

456

- SKY

MÉX Química/Farmacêutica

1.110,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

457 415 WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS

- BASF MÉXICO

BRA Petroquímica

1.107,0

1.511,0

-26,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

458 434 LOCALIZA

BRA Logística

1.448,5

-23,9

112,9

152,8

-26,1

459

BRA Varejo

1.089,6

1.080,6

0,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

460 445 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO

MÉX Energia Elétrica

1.086,7

1.401,7

-22,5

127,8

N.D.

-

N.D.

N.D.

461 500 CENCOSUD ARGENTINA

ARG Varejo

1.086,0

1.237,6

-12,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

462 391 GENERAL MOTORS ARGENTINA

ARG Automotivo/Autopeças

1.083,9

1.582,2

-31,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

463

- AMRESORTS

MÉX Entretenimento

1.080,5

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

464

- LAN PERU

- SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS

1.102,1

262,3

360,9

PER Transporte Aéreo

1.078,0

1.134,0

-4,9

5,1

1,1

379,0

25,0

-13,1

465 398 COPASA

BRA Saúde

1.075,8

1.537,5

-30,0

-3,3

118,4

-102,7

242,6

412,3

466

MÉX Transporte Rodoviário

1.074,5

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

BRA Transporte Rodoviário

1.074,0

1.495,4

-28,2

41,9

170,0

-75,4

353,0

505,1

468 460 CONDOR SUPER CENTER

BRA Varejo

1.070,5

1.353,4

-20,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

469

MÉX Petróleo/Gás

1.070,1

N.D.

-

82,1

N.D.

-

N.D.

N.D.

470 498 MINERA YANACOCHA

PER Mineração

1.070,0

1.210,0

-11,6

-450,1

-400,2

-12,5

375,0

471,0

471 372 DUPONT BRASIL

BRA Química/Farmacêutica

1.069,1

1.649,3

-35,2

-133,3

15,4

-967,4

-193,5

31,2

472

COL Energia Elétrica

1.064,0

968,3

9,9

315,5

412,0

-23,4

557,1

1.080,3

473 402 CODELCO DIV. ANDINA

CHI Mineração

1.062,3

1.584,0

-32,9

112,3

510,8

-78,0

N.D.

N.D.

474

- KIMBERLY-CLARK BRASIL

BRA Bens de consumo

1.051,2

1.115,2

-5,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

475

- VOLARIS

MÉX Transporte Aéreo

1.051,0

950,4

10,6

142,4

41,0

247,6

171,5

37,0

476

- IDEAL

- KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO

467 414 ARTERIS - EX OHL BRASIL

(1) = Estimativa AméricaEconomia Intelligence | (2) = Informação da imprensa (3) = Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL)

PAÍS

- FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO

- GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

MÉX Construção/Engenharia

1.049,7

1.001,3

4,8

14,1

-86,4

116,3

425,9

450,9

477 406 MASISA

CHI Manufatura

1.049,6

1.547,6

-32,2

52,2

11,3

361,4

205,8

184,7

478 471 CEG

BRA Petróleo/Gás

1.046,0

1.311,5

-20,2

79,8

119,4

-33,2

N.D.

N.D.

479

- DHL MÉXICO

MÉX Logística

1.040,6

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

480

- GLORIA

PER Alimentos

1.035,0

1.123,3

-7,9

62,9

82,2

-23,4

N.D.

N.D.

481

- BANDEIRANTE ENERGIA

BRA Energia Elétrica

1.031,3

1.139,0

-9,5

73,5

89,4

-17,8

145,8

172,6

482 473 TELEFÓNICA COLOMBIA

COL Telecomunicações

1.029,2

1.324,9

-22,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

483

COL Mineração

1.028,4

1.221,2

-15,8

-12,3

68,3

-117,9

264,4

285,4

- CARBONES DEL CERREJON

484 367 FIAT AUTO ARGENTINA

ARG Automotivo/Autopeças

1.017,9

1.662,5

-38,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

485

- EMGESA

COL Energia Elétrica

1.016,9

1.108,8

-8,3

275,5

426,7

-35,4

N.D.

N.D.

486

- SODIMAC COLOMBIA

133,2

COL Varejo

1.014,3

1.250,0

-18,9

45,3

53,0

-14,5

106,0

487 483 CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA)

PER Mineração

1.002,1

1.149,6

-12,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

488 194 CBA

BRA Siderurgia/Metalurgia

1.000,8

626,5

59,7

417,6

-293,9

242,1

N.D.

N.D.

489 239 MAN LATIN AMERICA

BRA Automotivo/Autopeças

982,0

2.493,5

-60,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

490

- BIO PAPPEL

MÉX Celulose/Papel

981,3

832,8

17,8

6,8

44,3

-84,6

157,2

138,0

491

- ELEMENTIA

MÉX Cimento

981,3

1.038,0

-5,5

0,1

32,5

-99,7

173,6

181,1

492

- GFAMSA

MÉX Varejo

979,7

1.005,9

-2,6

8,5

25,1

-66,1

96,5

97,7

493 488 PROSEGUR

BRA Logística

977,6

1.266,4

-22,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

494 329 NEXTEL BRASIL

BRA Telecomunicações

975,3

1.469,8

-33,6

-2.318,4

-721,1

-221,5

-1.168,8

-60,6

495

CHI Alimentos

973,7

1.085,7

-10,3

60,3

51,8

16,4

163,6

146,6

496 476 PROFARMA

- EMP. CAROZZI

BRA Varejo

972,2

1.283,6

-24,3

-5,9

-19,4

69,3

21,0

13,5

497 413 RENAULT ARGENTINA

ARG Automotivo/Autopeças

954,7

1.516,7

-37,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

498

BRA Bens de consumo

954,4

1.081,5

-11,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

- NOKIA BRASIL

499 468 BRAZIL PHARMA

BRA Varejo

500 481

BRA Energia Elétrica

CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

ROE: Retorno sobre patrimônio | ROA: Retorno sobre ativo | N.D.: Não divulgado

134 | AméricaEconomia

950,4 947,4

1.317,7

-27,9

-183,6

-228,2

19,5

-120,4

-162,4

1.060,3

-10,6

-144,3

-165,7

12,9

-119,0

-121,3


VARIAÇÃO ATIVO TOTAL NO EBITDA EM 2015 (US$ 2015/2014 (%) MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

MARGEM ROE ROA MARGEM DE LUCRO EM 2015 EM 2015 EBITDA EM LÍQUIDO (%) (%) 2015 (%) EM 2015 (%)

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA

NOTAS

RK 2016

SITE (www.)

Filial multinacional

Não

siemens.com

451

Filial multinacional

Sim

fcx.com

452

-

Nacional privada

Não

supermercadosbh.com.br

453

-

Multilatina privada

Não

Nacional privada

Sim

-

632,8

150,6

5.245

38,4

9,1

5,1

-

-46,6

7.852,0

4.498,0

4.200

0,7

0,4

3,0

37,2

-

N.D.

N.D.

14.998

-

-

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-44,0

2.527,3

1.271,6

N.D.

4,0

2,0

4,6

23,0

-

N.D.

N.D.

1.100

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

basf.com/mx

456

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

whitemartins.com.br

457

-27,3

1.717,9

544,7

6.185

20,7

6,6

10,2

23,8

Multilatina privada

Sim

localiza.com

458

-

N.D.

N.D.

7.790

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

459

-

2.561,9

1.371,5

1.056

9,3

5,0

11,8

-

Filial multinacional

Não

gasnaturalmexico.com

460

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina estrangeira

Não

1

tarjetacencosud.com.ar

461

-

N.D.

N.D.

2.100

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

chevrolet.com.ar

462

-

N.D.

N.D.

23.874

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

3

amresorts.com

463

291,1

255,6

14,7

3.985

34,5

2,0

0,5

2,3

Filial multilatina estrangeira

Não

lan.com

464

-41,2

3.066,7

1.584,3

N.D.

-0,2

-0,1

-0,3

22,6

Nacional estatal

Sim

copasa.com.br

465

-

3.068,5

N.D.

3.850

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

kcsouthern.com/es-mx

466

-30,1

2.828,5

629,8

N.D.

6,7

1,5

3,9

32,9

Filial multinacional

Sim

ohlbrasil.com.br

467 468

3 3

3

sky.com.mx

454

duratex.com.br

455

-

N.D.

N.D.

9.285

-

-

-

-

Nacional privada

Não

condor.com.br

-

186,7

13,2

4.551

622,8

44,0

7,7

-

Multilatina privada

Não

-

469

-20,4

2.965,4

2.228,8

1.745

-20,2

-15,2

-42,1

35,0

Filial multinacional

Sim

yanacocha.com.pe

470

1.650,2

478,0

4.955

-27,9

-8,1

-12,5

-18,1

Filial multinacional

Não

dupont.com.br

471

-48,4

7.416,6

3.302,5

N.D.

9,6

4,3

29,6

52,4

Multilatina estatal

Não

grupoenergiadebogota.com

472

-

4.197,1

N.D.

1.699

-

2,7

10,6

-

Nacional estatal

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

codelco.cl

473

kimberly-clark.com.br

474

363,4

882,2

394,5

3.304

36,1

16,1

13,6

16,3

Multilatina privada

Sim

volaris.com

475

-5,5

5.640,1

354,0

2.698

4,0

0,2

1,3

40,6

Multilatina privada

Sim

ideal.com.mx

476

11,4

1.905,5

930,4

9.278

5,6

2,7

5,0

19,6

Multilatina privada

Sim

masisa.cl

477

-

746,2

301,3

N.D.

26,5

10,7

7,6

-

Filial multinacional

Sim

ceg.com.br

478

-

N.D.

N.D.

4.400

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

dhl.com.mx

479 480

3

-

934,6

470,9

N.D.

13,4

6,7

6,1

-

Multilatina privada

Sim

grupogloria.com/gloria

-15,5

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

7,1

14,1

Filial multinacional

Não

bandeirante.com.br

481

-

N.D.

N.D.

4.984

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

telefonica.com.co

482

-7,4

1.948,2

1.260,6

N.D.

-1,0

-0,6

-1,2

25,7

Filial multinacional

Não

cerrejon.com

483

-

N.D.

N.D.

1.958

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

2.750,6

1.107,2

N.D.

24,9

10,0

27,1

-

Filial multinacional

Não

-20,4

665,3

277,0

7.670

16,4

6,8

4,5

10,5

Filial multilatina estrangeira

Não

-

N.D.

N.D.

1.318

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

2.010,1

1.670,5

N.D.

25,0

20,8

41,7

-

Nacional privada

-

1.674,9

N.D.

1.722

-

-

-

-

Filial multinacional

13,9

1.601,5

652,8

10.583

1,0

0,4

0,7

16,0

-4,2

1.746,8

913,6

5.837

0,0

0,0

0,0

17,7

-1,1

2.370,4

615,9

19.117

1,4

0,4

0,9

9,9

-

N.D.

N.D.

50.764

-

-

-

-1.829,1

1.293,8

-2.218,1

N.D. -104,5 -179,2

11,6

1.234,8

396,7

10.047

15,2

55,6

640,3

187,4

6.048

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

25,9

654,6

152,7

N.D. -120,2

-28,1

-19,3

-12,7

Nacional privada

Sim

brasilpharma.com.br

499

1,9

930,3

24,7

4.118 -584,3

-15,5

-15,2

-12,6

Nacional estatal

Sim

ceee.com.br

500

1

fiat.com.ar

484

emgesa.com.co

485

homecenter.com.co

486

antapaccay.com.pe

487

Não

cba.ind.br

488

Não

man-latin-america.com

489

Multilatina privada

Sim

biopappel.com

490

Multilatina privada

Sim

elementia.com

491

Nacional privada

Sim

grupofamsa.com

492

-

Filial multinacional

Não

prosegur.com.br

493

-237,7

-119,8

Filial multinacional

Não

nextel.com.br

494

4,9

6,2

16,8

Multilatina privada

Sim

carozzi.cl

495

-3,2

-0,9

-0,6

2,2

Nacional privada

Sim

profarma.com.br

496

2.824

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

1

renault.com.ar

497

nokia.com/pt_int

498

Agosto | 135

451 - 500

-720,5


500 | As maiores empresas da América Latina AS QUE MAIS GANHARAM SUB RK 2016

EMPRESA

RK 2016

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

LUCRO LÍQUIDO EM 2014 (US$ MILHÕES)

RK 2016

1 PDVSA

VEN

8.453,0

12.465,0

2

1 PEMEX

MÉX -25.004,7

-17.979,9

3

2 AMBEV

BRA

3.485,6

4.490,3

24

2 VALE

BRA -12.404,2

355,2

8

3 OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

2.733,9

2.666,8

54

3 PETROBRAS

BRA

-9.773,6

-8.033,8

1

BRA/PAR

2.035,9

1.103,8

124

4 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

-6.852,7

-1.139,4

16

4 ITAIPÚ BINACIONAL 5 AMÉRICA MÓVIL

MÉX

2.026,5

3.124,6

4

5 ELETROBRÁS

BRA

-4.051,7

-1.128,1

42

6 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX

1.524,8

2.060,1

6

6 CODELCO

CHI

-2.327,8

710,9

30

7 NEXTEL BRASIL

BRA

-2.318,4

-721,1

494

8 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA

-1.637,5

2.160,6

286

9 TELEMAR-OI

BRA

-1.384,5

-1.640,4

55

BRA

-1.276,9

522,1

27 168

7 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

1.360,8

1.325,4

200

8 ENERSIS

CHI

1.303,7

935,3

58

9 JBS

BRA

1.301,8

757,7

5

CHI

1.094,0

2.412,7

59

10 ESCONDIDA

*A informação corresponde a entregue pelo Ministério do Poder Popular de Petróleo e Mineração, no final de maio de 2016 e pode ser diferente da fornecida pela empresa, posterior ao encerramento da investigação.

PAÍS

AS QUE MAIS PERDERAM LUCRO LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO EM 2014 EM 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)

10 GERDAU

11 FEMSA

MÉX

1.022,2

1.130,8

15

11 GOL

BRA

-1.251,6

-463,8

12 GRUPO MÉXICO

MÉX

1.019,3

1.794,2

52

12 ECOPETROL

COL

-1.240,8

3.154,3

18

13 CIELO

BRA

985,2

1.198,3

144

13 EMPRESAS ICA

MÉX

-1.180,6

-204,7

265

14 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

959,6

1.837,2

31

15 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

915,0

1.478,1

198

16 BRASKEM

BRA

881,0

321,6

17 BRF FOODS

BRA

872,9

828,1

14 USIMINAS

BRA

-907,9

48,2

155

15 GVT HOLDING

BRA

-743,3

235,1

328

23

16 GERDAU AÇOS LONGOS

BRA

-627,5

287,5

220

43

17 MINERA YANACOCHA

PER

-450,1

-400,2

470

18 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

BRA

860,4

877,2

97

19 SOUZA CRUZ (1)

BRA

852,8

-

235

20 PETROECUADOR

ECU

752,0

4.807,0

40

21 FALABELLA CHILE

CHI

733,0

766,6

32

22 ANTOFAGASTA PLC

CHI

701,7

850,7

136

22 CELG D

23 CEMIG

BRA

699,0

1.167,3

66

23 INVEPAR

24 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

655,9

777,4

272

24 ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX

25 CLARO ARGENTINA

ARG

635,9

766,5

221

25 COPA AIRLINES

PAN

26 GRUPO TELEVISA

MÉX

630,1

364,7

87

26 MINERVA

27 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX

629,7

1.194,7

75

28 BAVARIA

COL

627,2

718,8

248

18 KLABIN

BRA

-351,6

271,8

330

19 ALL AMÉRICA LATINA

BRA

-330,1

-758,1

433

20 PETROBRAS DISTRIBUIDORA

BRA

-325,7

417,9

7

21 GRUPO ELEKTRA

MÉX

-295,7

511,6

100

BRA

-286,1

-212,0

404

BRA

-268,3

-97,8

335

-249,0

-57,0

208

-225,0

361,7

223

BRA

-224,6

-155,6

176

CH/BR

-218,7

-110,0

38

URU

-198,0

-50,6

186 499

27 LATAM AIRLINES GROUP 28 ANCAP

29 COCA-COLA FEMSA

MÉX

591,7

713,8

47

29 BRAZIL PHARMA

BRA

-183,6

-228,2

30 TIM BRASIL

BRA

581,1

575,5

93

30 MARFRIG

BRA

-164,4

-275,2

81

31 ENDESA

CHI

553,9

551,9

232

31 CLARO TELECOM

BRA

-155,8

-230,6

39

32 EMPRESAS COPEC

CHI

537,8

857,2

14

32 BIOSEV

BRA

-153,7

-481,9

298

33 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

532,5

525,7

82

33 TELEFÓNICA DEL PERÚ

PER

-146,7

322,6

161

34 GRUPO ARCELOR MITTAL

BRA

528,2

528,7

62

34 CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BRA

-144,3

-165,7

500

35 WALMART CHILE

CHI

510,4

220,5

80

35 AVIANCA – TACA

-139,5

128,5

101

36 GRUPO EPM

COL

465,6

1.103,0

103

37 ULTRAPAR

BRA

421,8

462,1

9

38 TRACTEBEL

BRA

421,0

514,5

283

39 ARCA CONTINENTAL

MÉX

418,9

440,5

99

40 CBA

BRA

417,6

-293,9

488

41 CBMM

BRA

416,8

582,6

370

42 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

410,3

725,3

323

43 ARAUCO

CHI

367,7

436,9

84

43 CMPC TISSUE

COL

36 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

-133,5

-416,0

449

37 DUPONT BRASIL

BRA

-133,3

15,4

471

38 B2W-CIA. GLOBAL DO VAREJO

BRA

-117,4

-60,8

188

39 BASF BRASIL

BRA

-108,9

-28,9

201

40 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

-96,3

-12,0

316

41 HERINGER FERTILIZANTES

BRA

-94,3

3,0

293

42 TENARIS ARGENTINA

ARG

-82,7

1.346,4

57

CHI

-80,6

-52,9

290 177

44 SIGMA

MÉX

366,2

37,0

77

44 TEREOS

BRA

-79,7

-15,3

45 GRUPO CARSO

MÉX

358,2

384,9

86

45 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

-64,7

-20,9

153

46 EDP - ENERGIAS DO BRASIL

BRA

355,2

276,7

158

46 RIPLEY CORP.

CHI

-64,3

73,6

230

47 CSN - CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

352,9

-39,2

104

47 ENAMI

CHI

-53,0

-95,0

418

48 YPF

ARG

352,4

1.053,5

28

48 SMU

CHI

-52,5

-165,4

140

49 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

347,3

0,0

17

49 ARCOS DORADOS

ARG

-51,6

-109,0

150

50 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

347,1

318,4

434

50 GERDAU AÇOMINAS

BRA

-50,9

-0,2

334

136 | AméricaEconomia


AS QUE MAIS CRESCERAM EM VENDAS SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)

AS QUE MAIS CAÍRAM EM VENDAS RK 2016

1 CODELCO DIV. MIN. HALES

CHI

1.653,0

145,4

317

2 ALMACENES ÉXITO

COL

10.393,4

116,7

35

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)

RK 2016

1 MAN LATIN AMERICA

BRA

982,0

-60,6

489

2 CNH

BRA

1.634,0

-55,7

321

3 CLARO TELECOM

BRA

9.453,6

83,6

39

3 VOLKSWAGEN BRASIL

BRA

3.483,8

-48,7

134

4 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

1.656,8

77,2

316

4 ENDESA

CHI

2.171,1

-44,3

232

5 TRAFIGURA PERU

PER

1.188,0

62,5

424

5 ECOPETROL

COL

16.208,6

-44,0

18

6 CBA

BRA

1.000,8

59,7

488

6 CYRELA REALTY

BRA

1.218,0

-43,7

414

7 FLEXTRONICS BRASIL

BRA

2.474,3

45,6

194

8 CISCO MEXICO (2)

MÉX

9.178,0

34,0

41

9 ALSEA

MÉX

1.866,6

21,0

276

10 BIOSEV

BRA

1.754,9

20,7

298

11 CARREFOUR ARGENTINA

ARG

3.943,0

18,3

116

12 BIO PAPPEL

MÉX

981,3

17,8

490

13 TELEFÓNICA DE ARGENTINA

ARG

1.503,3

17,2

349

13 RENAULT ARGENTINA (1)

ARG

7 GERDAU AÇOS LONGOS

BRA

2.266,4

-43,6

220

8 ENERSIS

CHI

6.580,6

-41,5

58

9 PETROECUADOR

ECU

9.284,0

-41,1

40

ARG

1.017,9

-38,8

484

11 GRUPO CAMARGO CORREA

BRA

6.025,6

-37,9

65

12 PEMEX

MÉX 67.427,4

-37,2

3

954,7

-37,1

497 405

10 FIAT AUTO ARGENTINA (1)

14 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO

MÉX

2.777,3

17,0

165

14 CENTINELA

CHI

1.266,1

-36,2

15 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO

MÉX

1.979,1

16,9

255

15 VIAVAREJO

BRA

5.405,8

-35,9

78

16 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA

ARG

2.774,0

13,7

166

16 ENAP

CHI

6.351,0

-35,4

60

17 GOOGLE BRASIL (1)

BRA

2.075,9

13,6

244

17 DUPONT BRASIL

BRA

1.069,1

-35,2

471

18 ITAIPÚ BINACIONAL

BRA/PAR

3.680,8

11,8

124

18 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA

1.818,5

-35,2

286 272

19 REDE ENERGIA

BRA

2.058,1

11,8

246

19 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

1.889,3

-35,0

20 SIGMA

MÉX

5.409,1

11,8

77

20 BAVARIA

COL

2.026,5

-34,6

248

21 TOYOTA BRASIL (1)

BRA

5.900,1

11,5

67

21 USIMINAS

BRA

2.857,7

-34,6

155

22 MOSAIC BRASIL

BRA

2.137,9

11,3

238

22 AVON BRASIL

BRA

1.252,6

-34,4

410

23 HONDA BRASIL (1)

BRA

3.404,7

11,3

135

23 CASAS BAHIA

BRA

4.264,8

-34,1

105 136

24 ACEITERA GENERAL DEHEZA (1)

ARG

2.642,7

11,0

179

24 ANTOFAGASTA PLC

CHI

3.394,6

-34,0

25 VOLARIS

MÉX

1.051,0

10,6

475

25 TIM BRASIL

BRA

4.808,5

-33,7

93

26 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL

1.064,0

9,9

472

26 NEXTEL BRASIL

BRA

975,3

-33,6

494

27 KENWORTH MEXICANA

MÉX

1.572,2

9,3

336

27 ENEX

CHI

2.393,4

-33,4

205

28 GRUPO GIGANTE

MÉX

1.538,4

9,2

343

28 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER

2.743,1

-33,3

169

29 ENERGISA

BRA

3.348,5

8,7

138

29 COLLAHUASI

CHI

1.990,5

-33,2

254

30 CIELO

BRA

3.120,5

8,5

144

30 PERNAMBUCANAS

BRA

1.250,7

-33,1

411

31 GOLDCORP MÉXICO

MÉX

1.961,0

8,5

258

31 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX

1.841,0

-33,0

281

32 DAIMLER MÉXICO

MÉX

1.714,7

7,9

306

32 CODELCO DIV. ANDINA

1.062,3

-32,9

473 242

CHI

33 TETRA PAK BRASIL (1)

BRA

2.103,7

7,5

243

33 NIDERA SEMENTES BRASIL

BRA

2.107,6

-32,6

34 FIBRIA

BRA

2.828,2

7,3

159

34 MARFRIG

BRA

5.300,3

-32,4

81

35 EMPRESAS BANMÉDICA

CHI

1.872,7

7,1

275

35 MASISA

CHI

1.049,6

-32,2

477 288

36 MAGNA INTERNACIONAL

MÉX

4.261,0

7,0

106

36 LOS PELAMBRES (1)

CHI

1.807,2

-32,2

37 SCHNEIDER ELECTRIC MEXICO (2)

MÉX

1.609,3

6,8

327

37 YPFB (2)

BOL

5.883,4

-32,0

69

38 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

2.868,6

6,1

153

38 VOLKSWAGEN ARGENTINA (1)

ARG

2.008,1

-31,9

250

39 SUKARNE

MÉX

2.235,2

6,1

226

39 COPERSUCAR

BRA

5.887,8

-31,7

68

40 FORD BRASIL (1)

BRA

4.182,0

5,7

110

40 GENERAL MOTORS ARGENTINA (1)

ARG

1.083,9

-31,5

462 373

41 CELSIA

COL

1.148,7

5,6

441

42 ARCA CONTINENTAL

MÉX

4.419,8

5,4

99

43 LG BRASIL (1)

BRA

1.199,2

5,2

422

41 SOTREQ

BRA

1.375,9

-31,3

42 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

ARG

1.973,0

-31,3

256

43 ELECTROLUX DO BRASIL

BRA

1.413,7

-31,2

361

44 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

2.441,0

5,0

200

44 CGE

CHI

2.902,6

-31,2

152

45 IDEAL

MÉX

1.049,7

4,8

476

45 MAGAZINE LUIZA

BRA

2.519,0

-30,8

189

46 HONDA DE MÉXICO (1)

MÉX

1.204,5

4,6

419

46 PETROPERÚ

PER

3.501,7

-30,7

132

47 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)

MÉX

3.570,8

4,4

127

47 EXXONMOBIL (3)

COL

1.841,5

-30,5

280

48 ENERGÍA ARGENTINA (1)

ARG

3.911,4

4,3

118

48 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA

ARG

1.689,4

-30,4

309

49 SUPERMERCADOS JUMBO (1)

CHI

2.823,5

4,3

160

49 FORD ARGENTINA (1)

ARG

1.902,8

-30,3

270

50 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO (1)

MÉX

1.402,9

4,2

366

50 COPASA

BRA

1.075,8

-30,0

465

Agosto | 137


500 | As maiores empresas da América Latina AS MAIORES POR EBITDA

AS QUE MAIS CRESCERAM POR EBITDA

PAÍS

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

1 PDVSA

VEN

16.046,0

-27,0

2

1 BIOSEV

BRA

660,2

1.461,6

298

2 AMÉRICA MÓVIL

MÉX 15.446,2

-16,0

4

2 ALL AMÉRICA LATINA

BRA

291,1

768,6

433

3 PEMEX

MÉX 11.891,0

-80,1

3

3 VOLARIS

MÉX

171,5

363,4

475

4 PETROBRAS

BRA

7.122,3

118,4

1

4 LAN PERÚ

PER

25,0

291,1

464

5 AMBEV

BRA

6.132,0

-9,6

24

6 JBS

BRA

3.611,4

-6,5

5

7 GRUPO MÉXICO

MÉX

3.533,7

-13,6

52

7 SMU

CHI

8 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

3.382,6

-12,7

31

8 PETROBRAS

BRA

9 YPF

ARG

3.379,2

-29,1

28

9 CLARO TELECOM

BRA

2.775,7

SUB RK 2016

EMPRESA

10 CLARO TELECOM

VARIAÇÃO NO EBITDA 2015/2014 (%)

RK 2016

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

VARIAÇÃO NO EBITDA 2015/2014 (%)

RK 2016

5 ELECTRICARIBE

COL

242,8

282,1

383

6 CULTIBA

MÉX

201,6

171,4

209

175,1

158,0

140

7.122,3

118,4

1

110,2

39

BRA

2.775,7

110,2

39

11 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX

2.601,1

-12,7

6

12 BRASKEM

BRA

2.571,9

22,8

23

12 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

446,8

90,5

316

13 ECOPETROL

COL

2.559,7

-72,8

18

13 GRUPO SIMEC

MÉX

163,8

83,1

355

MÉX

2.520,8

-8,1

15

BRA/PAR

2.423,2

26,0

124

14 FEMSA 15 ITAIPÚ BINACIONAL

10 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

-2,0

97,8

16

11 NIDERA SEMENTES BRASIL

BRA

43,9

92,2

242

14 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO

BRA

80,0

72,3

363

15 PROFARMA

BRA

21,0

55,6

496

16 CEMEX

MÉX

2.260,1

7,7

25

16 ELETROPAULO

BRA

270,3

52,6

120

17 ENERSIS

CHI

2.211,6

-42,2

58

17 ALPEK

MÉX

569,0

50,7

91

18 TELEMAR-OI

BRA

2.186,7

-42,5

55

18 ALMACENES ÉXITO

COL

597,1

48,6

35

19 GRUPO ALFA

MÉX

2.079,3

14,4

21

19 GRUPO AEROMÉXICO

MÉX

320,5

41,9

172

20 GRUPO VOTORANTIM

BRA

1.962,2

-26,1

46

20 SIGMA

MÉX

793,9

40,1

77

21 GRUPO TELEVISA

MÉX

1.931,2

11,8

87

21 ANCAP

URU

-53,7

39,1

186

22 TIM BRASIL

BRA

1.853,4

-10,1

93

22 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

1.251,2

38,9

153

23 EMPRESAS COPEC

CHI

1.826,7

-12,2

14

23 GRUPO KUO

MÉX

169,2

31,6

448

24 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

1.782,8

16,9

104

25 COSAN

BRA

1.744,1

15,8

22

24 CENCOSUD COLOMBIA

COL

45,5

31,3

423

25 ALSEA

MÉX

248,7

31,1

276 213

26 COCA - COLA FEMSA

MÉX

1.693,7

-11,3

47

26 TRANSPETRO

27 BRF FOODS

BRA

1.555,7

-11,2

43

27 ITAIPÚ BINACIONAL

28 FIBRIA

BRA

1.519,7

15,7

159

29 CIELO

BRA

1.468,3

2,8

144

29 GRUPO WONG (CENCOSUD)

PER

108,5

25,3

364

30 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

1.453,4

2,6

200

30 INDUSTRIAS CH

MÉX

210,0

25,0

308

28 BRAZIL PHARMA

BRA

-369,5

27,4

BRA/PAR

2.423,2

26,0

124

BRA

-120,4

25,9

499

31 FALABELLA CHILE

CHI

1.421,7

-4,6

32

31 BRASKEM

BRA

2.571,9

22,8

23

32 CEMIG

BRA

1.390,0

-41,5

66

32 EMP. CMPC

CHI

970,3

18,9

92

33 LATAM AIRLINES GROUP

CH/BR

1.379,1

-10,2

38

33 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

245,6

18,2

108

34 TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

1.375,2

-31,5

70

34 EDP-ENERGIAS DO BRASIL

BRA

810,4

18,1

158

35 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)

COL

1.334,3

-28,6

129

35 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

1.782,8

16,9

104

36 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

1.251,2

38,9

153

36 COAMO

BRA

276,3

16,7

156

37 BAVARIA

COL

1.242,3

7,1

248

37 COSAN

BRA

1.744,1

15,8

22

38 CENCOSUD

CHI

1.224,5

-1,0

19

38 ENAP

CHI

266,5

15,8

60 159

39 GRUPO BIMBO

MÉX

1.224,0

12,1

26

40 SABESP

BRA

1.155,3

6,5

139

41 GRUPO CAMARGO CORREA

BRA

1.126,4

-36,1

65

39 FIBRIA

BRA

1.519,7

15,7

40 GRUPO CLARÍN

ARG

685,3

15,6

236

41 MINERVA

BRA

279,6

15,1

176

42 GRUPO ALFA

MÉX

2.079,3

14,4

21

43 GRUPO PALACIO DE HIERRO

MÉX

124,7

14,4

348 490

42 ULTRAPAR

BRA

1.109,1

-5,6

9

43 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

1.092,0

-28,1

272

44 PETROECUADOR

ECU

1.075,0

-78,9

40

44 BIO PAPPEL

MÉX

157,2

13,9

45 TERNIUM

ARG

1.073,1

-22,3

53

45 GRUPO BIMBO

MÉX

1.224,0

12,1

26

46 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

BRA

1.062,6

-30,7

97

46 FERREYROS

PER

195,4

11,8

313

47 CPFL ENERGÍA

BRA

1.051,8

-24,8

74

47 GRUPO TELEVISA

MÉX

1.931,2

11,8

87

48 CCR RODOVIAS

BRA

996,5

-24,7

207

48 EMP. CAROZZI

CHI

163,6

11,6

495

49 EMP. CMPC

CHI

970,3

18,9

92

50 UTE

URU

969,4

7,8

385

138 | AméricaEconomia

49 MASISA

CHI

205,8

11,4

477

50 MEXICHEM

MÉX

907,5

11,2

71


AS QUE MAIS CONTRATARAM SUB RK 2016

AS MAIORES EMPREGADORAS

PAÍS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

1 VALE

BRA

166.000

89.500

8

2 ARCOS DORADOS

ARG

83.348

66.091

150

EMPRESA

VARIAÇÃO ABSOLUTA 2015/2014

RK 2016

3 FEMSA

MÉX

246.158

30.018

15

4 ALSEA

MÉX

58.999

26.637

276

5 AMERICA MÓVIL

MEX

195.475

24.473

6 JBS

BRA

238.020

23.020

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2015

RK 2016

1 FEMSA

MÉX

246.158

15

2 OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

246.158

54

3 JBS

BRA

238.020

5

4 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

231.996

6

4

5 AMÉRICA MÓVIL

MÉX

195.475

4

5

6 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

173.906

11

7 VALE

BRA

166.000

8

8 PDVSA

VEN

140.626

2 19

7 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

34.000

13.999

31

8 GRUPO NUTRESA

COL

45.084

13.434

195

9 GRUPO TELEVISA

MÉX

43.964

11.917

87

CHI

140.474

10 TEREOS

BRA

24.000

10.458

177

10 PEMEX

MÉX

138.391

3

11 JABIL CIRCUIT

MÉX

15.604

8.604

183

11 GRUPO BIMBO

MÉX

127.152

26

12 BRF FOODS

BRA

105.733

43

13 FALABELLA CHILE

CHI

105.583

32

12 FLEXTRONICS MANUFACTURING

MÉX

20.000

8.000

131

13 GRUPO COPPEL

MÉX

95.875

7.400

64

9 CENCOSUD

14 FALABELLA CHILE

CHI

105.583

7.342

32

14 GRUPO COPPEL

MÉX

95.875

64

15 GRUPO CHEDRAUI

MÉX

42.096

7.095

95

15 COCA-COLA FEMSA

MÉX

83.703

47

16 GRUPO ALFA

MÉX

72.750

6.347

21

16 ARCOS DORADOS

ARG

83.348

150

17 EDP-ENERGIAS DO BRASIL

BRA

18.144

6.224

158

17 ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

81.874

61

18 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO

MÉX

46.600

5.600

165

18 PETROBRAS

BRA

78.470

1

19 ARCA CONTINENTAL

MÉX

49.302

5.571

99

19 CARREFOUR BRASIL

BRA

76.077

29

20 ENTEL

CHI

12.694

5.128

190

20 GRUPO CARSO

MÉX

73.407

86

21 GRUPO GIGANTE

MÉX

25.238

4.972

343

21 GRUPO ALFA

MÉX

72.750

21

22 KLABIN

BRA

16.000

4.738

330

22 WALMART BRASIL

BRA

71.864

51

23 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)

BRA

7.500

4.540

107

23 GRUPO SALINAS

MÉX

69.534

83

24 FALABELLA PERÚ

PER

29.699

4.333

147

24 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

69.502

16

25 LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

5.000

4.200

389

25 VIAVAREJO

BRA

66.654

78

26 CARREFOUR BRASIL

BRA

76.077

4.076

29

26 GRUPO ELEKTRA

MÉX

65.346

100

27 GRUPO EMPRESARIAL ANGELES

MÉX

30.000

3.900

304

27 COCA-COLA BRASIL(1)

BRA

60.001

33

28 SOTREQ

BRA

4.781

3.581

373

28 ALSEA (2)

MÉX

58.999

0

29 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

53.514

3.199

82

29 GRUPO BAL

MÉX

55.966

50

30 CORPORATIVO FRAGUA

MÉX

29.540

3.042

245

30 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

53.514

82

31 EMPRESAS COPEC

CHI

26.694

2.732

14

31 AMBEV

BRA

52.738

24

32 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA MÉX

231.996

2.672

6

4.048

2.389

434

33 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

32 GRUPO CAMARGO CORREA

BRA

52.000

65

33 TECHINT ARGENTINA

ARG

51.191

12 493

34 SUPERMERCADOS PERUANOS

PER

16.654

2.291

427

34 PROSEGUR

35 GRUPO INDUSTRIAL LALA

MÉX

33.244

2.244

162

35 LATAM AIRLINES GROUP

36 SUKARNE

MÉX

10.886

2.119

226

36 ARCA CONTINENTAL

37 VIAVAREJO

BRA

66.654

2.055

78

38 HOME DEPOT MÉXICO (1)

MÉX

14.500

2.000

215

BRA

50.764

CH/BR

50.413

38

MÉX

49.302

99

37 WALMART CHILE

CHI

49.063

80

38 GRUPO SANBORNS

MÉX

48.125

182

39 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO

MÉX

46.600

165

40 GRUPO NUTRESA

COL

45.084

195

39 METALSA (1)

MÉX

12.000

2.000

347

40 SAM´S CLUB (3)

MÉX

28.500

1.812

73

41 MABE

MÉX

18.400

1.789

191

41 GERDAU

BRA

45.000

27

42 HIPERMERCADOS LIDER (1)

CHI

43.082

1.769

133

42 MARFRIG

BRA

45.000

81

43 SUPERMERCADOS BH

BRA

14.998

1.728

453

44 SIGMA

MÉX

40.044

1.600

77

43 CEMEX

MÉX

44.110

25

44 GRUPO TELEVISA

MÉX

43.964

87 133

45 AMBEV

BRA

52.738

1.557

24

45 HIPERMERCADOS LIDER (1)

CHI

43.082

46 TELEFÓNICA COLOMBIA

COL

4.984

1.532

482

46 GRUPO CHEDRAUI

MÉX

42.096

95

47 DEACERO (1)

MÉX

7.700

1.500

291

47 ALMACENES ÉXITO

COL

41.771

35 209

48 PAGUE MENOS

BRA

20.000

1.400

380

48 CULTIBA

MÉX

40.405

49 PRIMAX

PER

3.996

1.315

268

49 SIGMA

MÉX

40.044

77

50 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

ECU

10.952

1.302

211

50 PEPSICO DE MÉXICO

MÉX

40.000

123

Agosto | 139


500 | As maiores empresas da América Latina AS MAIORES POR PATRIMÔNIO SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

AS QUE MAIS CAPITALIZARAM PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

RK 2016

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VAR. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015/2014 (%)

PATRIMÔNIO RK LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES) 2016

1 PDVSA

VEN 100.565,0

2

1 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

161,6

7.472,8

108

2 PETROBRAS

BRA

71.467,3

1

2 CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA BRA

113,7

24,7

500

3 VALE

BRA

36.798,3

8

3 WALMART CHILE

CHI

105,6

2.670,2

80

4 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

19.237,2

31

4 CELPA

BRA

91,0

517,6

430

5 AMBEV

BRA

13.560,0

24

5 RECOPE

C.RI

68,4

1.064,1

224

6 ECOPETROL

COL

13.490,8

18

6 EXXONMOBIL (3)

COL

58,9

249,8

280

7 TENARIS ARGENTINA

ARG

12.087,0

57

7 DRUMMOND

COL

55,0

2.502,9

379

8 ELETROBRÁS

BRA

11.809,3

42

8 NIDERA SEMENTES BRASIL

BRA

52,7

199,2

242

MÉX 10.493,9

15

ECU

44,5

5.658,7

40

10 GRUPO MÉXICO

9 FEMSA

MÉX 10.298,2

52

10 PAGUE MENOS

BRA

43,4

247,7

380

11 GRUPO VOTORANTIM

BRA

10.099,6

46

11 CPFL-COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

BRA

40,0

379,4

202

12 CODELCO

CHI

9.732,8

30

12 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER

35,1

489,4

169

9 PETROECUADOR

13 EMPRESAS COPEC

CHI

9.333,7

14

13 LAN PERÚ (28)

PER

32,7

14,7

464

14 YPF

ARG

9.265,8

28

14 VOLARIS

MÉX

30,4

394,5

475

15 GERDAU

BRA

8.889,8

27

16 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

8.775,3

6

17 PETROBRAS DISTRIBUIDORA

BRA

8.765,0

7

18 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

8.755,9

200

15 ENAP

CHI

28,4

700,7

60

16 SIEMENS MEXICO

MÉX

22,9

150,6

451

17 IOCHPE-MAXION

BRA

17,3

604,2

264

18 ELEMENTIA

MÉX

16,8

913,6

491 134

19 ENERSIS

CHI

8.495,8

58

19 VOLKSWAGEN BRASIL

BRA

15,3

579,0

20 CEMEX

MÉX

8.294,5

25

20 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

15,0

19.237,2

31

21 EMP. CMPC

CHI

7.902,0

92

21 CIELO

BRA

14,1

1.829,4

144

22 JBS

BRA

7.774,1

5

23 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

7.512,2

16

24 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

7.472,8

25 GRUPO ARGOS

COL

22 EMPRESAS BANMÉDICA

CHI

13,7

367,0

275

23 AVIANCA-TACA

COL

12,8

1.372,6

101

108

24 PDVSA

VEN

12,0 100.565,0

7.122,4

121

25 EMBRAER

BRA

10,1

26 YPF

ARG

9,0

9.265,8

28

27 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

8,3

8.755,9

200

26 ARAUCO

CHI

6.646,4

84

27 AMÉRICA MÓVIL

MÉX

6.490,8

4

4.099,3

2 72

28 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX

6.340,7

75

28 NEMAK

MÉX

7,4

1.561,9

113

29 COCA-COLA FEMSA

MÉX

6.055,5

47

29 PAN AMERICAN ENERGY

ARG

6,5

4.565,4

214

30 GRUPO EPM

COL

5.854,2

103

30 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

ECU

5,8

1.275,9

212

31 PETROECUADOR

ECU

5.658,7

40

31 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

5,6

4.116,0

249

32 CENCOSUD

CHI

5.599,5

19

32 GRUPO COPPEL

MÉX

5,2

2.737,0

64

33 GRUPO BAL

MÉX

5.523,7

50

33 DAIMLER MÉXICO

MÉX

5,0

446,0

306 305

34 FALABELLA CHILE

CHI

5.255,9

32

35 GRUPO ICE

C.RI

5.079,8

204

36 GRUPO TELEVISA

MÉX

5.051,6

37 TERNIUM

ARG

38 TIM BRASIL

BRA

34 SQM

CHI

4,0

2.333,3

35 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

ARG

3,1

213,8

256

87

36 FRESNILLO PLC

MÉX

3,0

1.483,4

357

4.803,0

53

37 CARBONES DEL CERREJON

COL

2,8

1.260,6

483

4.750,7

93

38 SUKARNE

MÉX

2,8

640,3

226

39 GRUPO ARCELOR MITTAL

BRA

4.738,4

62

40 PAN AMERICAN ENERGY

ARG

4.565,4

214

39 COLBÚN

CHI

2,6

3.453,9

388

40 E.CL (EDELNOR)

CHI

2,3

1.724,3

446 132

41 MINERA CERRO VERDE

PER

4.498,0

452

41 PETROPERÚ

PER

2,3

942,0

42 QUIÑENCO

CHI

4.260,2

148

42 GRUPO MÉXICO

MÉX

2,3

10.298,2

52

43 MINERA VALPARAÍSO

CHI

4.143,0

368

43 KENWORTH MEXICANA

MÉX

1,6

569,5

336

44 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

1,4

2.150,4

104

45 MINERA CERRO VERDE

PER

0,7

4.498,0

452 488

44 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

4.116,0

249

45 EMBRAER

BRA

4.099,3

72

46 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

4.096,1

82

47 COPEL

BRA

3.996,8

112

47 ITAIPÚ BINACIONAL

48 UTE

URU

3.970,9

385

48 GRUPO AEROMÉXICO

49 SABESP

BRA

3.848,3

139

50 BRF FOODS

BRA

3.792,3

43

140 | AméricaEconomia

46 CBA

BRA

0,5

1.670,5

BRA/PAR

0,0

100,0

124

MÉX

-0,3

622,6

172

49 CAP

CHI

-0,6

1.846,1

352

50 GRUPO ICE

C.RI

-1,2

5.079,8

204


AS QUE MAIS DESCAPITALIZARAM SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VAR. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015/2014 (%)

AS MAIORES POR ATIVO

PATRIMÔNIO RK LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES) 2016

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

ATIVO TOTAL RK EM 2015 2016 (US$ MILHÕES)

1 GOL

BRA

-561,2

-1.275,6

168

1 PETROBRAS

BRA 252.541,9

1

2 COSAN

BRA

-199,6

-4.616,6

22

2 PDVSA

VEN 227.674,0

2

3 MINERVA

BRA

-160,4

-107,8

176

3 PEMEX

MÉX 113.694,5

3

4 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA

-128,9

-463,8

286

4 VALE

BRA

96.947,3

8

5 EMPRESAS ICA

MÉX

-116,1

-177,0

265

5 AMÉRICA MÓVIL

MÉX 74.949,9

4

6 BIOSEV

BRA

-104,8

-18,5

298

6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX 74.657,7

16

7 TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

-93,8

40,7

70

7 QUIÑENCO

CHI

50.753,4

148

8 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

-86,6

100,7

13

8 ELETROBRÁS

BRA

41.984,5

42

9 PARANAPANEMA

BRA

-78,4

96,7

346

9 ECOPETROL

COL

38.271,3

18

10 MARFRIG

BRA

-75,2

180,5

81

10 JBS

BRA

34.159,0

5

11 BRASKEM

BRA

-74,8

567,5

23

11 CODELCO

CHI

33.443,8

30

12 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

-70,2

730,8

17

12 CEMEX

MÉX 31.348,3

25

13 BRAZIL PHARMA

BRA

-65,8

152,7

499

13 TECHINT ARGENTINA

ARG

29.928,0

12

14 ANCAP

URU

-59,3

170,7

186

14 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

28.528,8

31

15 HERINGER FERTILIZANTES

BRA

-58,3

69,0

293

15 YPF

ARG

27.967,7

28

16 CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

-57,2

59,9

439

16 TELEMAR-OI

BRA

27.218,5

55

17 ECOPETROL

COL

-53,1

13.490,8

18

17 AMBEV

BRA

25.299,8

24

18 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

-49,4

675,7

316

18 FEMSA

MÉX 23.663,5

15

19 AMÉRICA MÓVIL

MÉX

-48,0

6.490,8

4

19 GRUPO VOTORANTIM

BRA

23.090,4

46

20 DUPONT BRASIL

BRA

-44,3

478,0

471

20 GRUPO MODELO

MÉX 22.909,2

126

21 TELEMAR-OI

BRA

-44,0

3.707,8

55

21 GRUPO MÉXICO

MÉX 22.301,7

52

22 ELETROBRÁS

BRA

-43,9

11.809,3

42

22 ENERSIS

CHI

21.780,6

58

23 KLABIN

BRA

-42,8

1.501,6

330

23 EMPRESAS COPEC

CHI

19.881,3

14

24 BAVARIA

COL

-39,8

1.527,2

248

24 GERDAU

BRA

19.665,8

27

25 USIMINAS

BRA

-39,5

3.762,0

155

25 CLARO TELECOM

BRA

19.124,7

39

26 PETROBRAS

BRA

-37,8

71.467,3

1

CH/BR 18.051,2

38

27 ARCOS DORADOS

ARG

-37,3

286,9

150

27 GRUPO BAL

MÉX 18.010,8

50

CH/BR

-35,4

2.848,6

38

28 COSAN

BRA

17.820,9

22

29 BRF FOODS

BRA

-34,6

3.792,3

43

29 FALABELLA CHILE

CHI

17.773,7

32

30 FIBRIA

BRA

-34,0

3.577,8

159

30 BRASKEM

BRA

16.822,7

23

31 MAGAZINE LUIZA

BRA

-33,8

185,8

189

31 GRUPO TELEVISA

MÉX 16.272,0

87

32 B2W-CIA. GLOBAL DO VAREJO

BRA

-33,8

759,2

188

32 ALMACENES ÉXITO

COL

16.167,3

35

33 ELEKTRO

BRA

-33,4

550,6

337

33 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX 15.558,7

108

34 OLÍMPICA

COL

-32,8

356,3

353

34 GRUPO ALFA

MÉX 15.418,2

21

35 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

-32,7

905,7

153

35 TENARIS ARGENTINA

ARG

15.361,9

57

36 INVEPAR

BRA

-32,7

973,8

335

36 EMP. CMPC

CHI

14.728,3

92

37 VALE

BRA

-32,5

36.798,3

8

37 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX 14.663,5

6

38 ENAMI

CHI

-32,4

316,7

418

38 CENCOSUD

CHI

14.254,4

19

39 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX 14.080,7

75

40 GRUPO SALINAS

MÉX 13.810,8

83

BRA/PAR

13.809,2

124

28 LATAM AIRLINES GROUP

26 LATAM AIRLINES GROUP

39 ELETRONORTE

BRA

-31,8

3.359,6

325

40 ALMACENES ÉXITO

COL

-31,6

2.342,6

35

41 NATURA

BRA

-31,0

288,5

227

41 ITAIPÚ BINACIONAL

42 ELECTROLUX DO BRASIL

BRA

-30,8

276,5

361

42 ARAUCO

CHI

13.806,9

84

43 ALPARGATAS

BRA

-30,6

516,1

438

43 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

13.649,2

104

44 COPERSUCAR

BRA

-30,4

138,8

68

44 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

13.327,2

11

45 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

BRA

-30,1

652,9

192

45 GRUPO EPM

COL

13.056,9

103 121

46 ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX

-30,0

986,0

208

46 GRUPO ARGOS

COL

12.998,7

47 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

-30,0

2.482,5

449

47 EMBRAER

BRA

12.784,2

72

48 SOTREQ

BRA

-29,8

176,4

373

48 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

12.395,7

200

49 CBMM

BRA

-29,5

467,9

370

49 COCA-COLA FEMSA

MÉX 12.154,5

47

50 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL

BRA

-29,3

2.033,9

157

50 GRUPO BIMBO

MÉX 11.540,8

26

Agosto | 141


500 | As maiores empresas da América Latina AS QUE MAIS AUMENTARAM SEUS ATIVOS TOTAIS SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VAR. ATIVO LÍQUIDO 2015/2014 (%)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

1 ALMACENES ÉXITO

COL

232,3

16.167,3

RK 2016

35

AS QUE MAIS DIMINUÍRAM SEUS ATIVOS TOTAIS SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

1 CHEVRON PETROLEUM (3) 2 NEXTEL BRASIL

COL BRA

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

RK 2016

-79,0 -61,3

427,7 1.293,8

439 494

VAR. ATIVO LÍQUIDO 2015/2014 (%)

2 GRUPO BAL

MÉX

95,8

18.010,8

50

3 DRUMMOND

COL

65,4

3.583,6

379

3 GRUPO COPPEL

MÉX

-58,4

2.223,3

64

4 RECOPE

C.RI

43,1

1.578,6

224

4 OXITENO

BRA

-37,6

858,3

443

5 ENAMI

CHI

-36,5

703,2

418

6 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

-36,4

3.102,1

17

452

7 ECOPETROL

COL

-35,9

38.271,3

18

108

8 ULTRAGAZ

BRA

-35,1

420,6

393

5 BAVARIA

COL

41,0

5.112,4

248

6 ARCA CONTINENTAL

MÉX

39,1

7.569,5

99

7 MINERA CERRO VERDE

PER

36,0

7.852,0

8 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

35,3

15.558,7

MÉX

31,5

882,2

475

9 GVT HOLDING

BRA

-33,9

3.164,1

328

10 BIO PAPPEL

MÉX

24,7

1.601,5

490

10 BRAZIL PHARMA

BRA

-32,5

654,6

499

11 EMBRAER

BRA

24,2

12.784,2

72

11 ELECTROLUX DO BRASIL

BRA

-32,0

895,8

361

12 USIMINAS

BRA

-31,4

7.787,9

155

9 VOLARIS

12 WALMART CHILE

CHI

24,1

5.011,8

80

13 CIELO

BRA

21,0

8.410,6

144

13 TELEMAR-OI

BRA

-28,8

27.218,5

55

14 CYRELA REALTY

BRA

-28,5

3.571,4

414

14 COPERSUCAR

BRA

20,2

2.684,9

68

15 EMPRESAS BANMÉDICA

CHI

18,3

1.458,5

275

15 ALL AMÉRICA LATINA

BRA

-27,5

4.241,2

433

16 PERNAMBUCANAS

BRA

-26,9

1.371,9

411

16 CARBONES DEL CERREJON

COL

17,8

1.948,2

483

17 PAN AMERICAN ENERGY

ARG

15,9

9.738,4

214

18 YPF

ARG

14,6

27.967,7

28

19 PAGUE MENOS

BRA

14,5

826,2

380

19 GRUPO MARTINS

BRA

-25,6

399,6

398

20 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

13,8

2.408,6

316

20 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

BRA

-25,3

3.072,2

192

21 ENERGISA

BRA

-25,0

5.191,0

138

22 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX

-24,9

815,1

281

21 CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)

CHI

13,1

10.905,2

435

22 PETROECUADOR

ECU

12,3

9.661,6

40

17 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

-26,3

13.649,2

104

18 REDE ENERGIA

BRA

-26,1

3.313,0

246

23 JBS

BRA

11,9

34.159,0

5

23 CODENSA

COL

-24,8

1.460,1

442

24 COLBÚN

CHI

11,6

7.133,3

388

24 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL

BRA

-24,3

3.972,2

157

25 GRUPO AEROMÉXICO

MÉX

11,5

2.883,8

172

25 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

-24,3

4.194,5

449

26 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

10,6

12.395,7

200

26 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

-24,2

8.030,2

153

27 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

9,7

4.749,0

249

27 HERINGER FERTILIZANTES

BRA

-24,1

935,2

293

28 CEDAE

BRA

-23,2

3.734,6

447

28 DUPONT BRASIL

BRA

9,6

1.650,2

471

29 E.CL (EDELNOR)

CHI

9,6

3.255,4

446

29 GERDAU AÇOS LONGOS

BRA

-23,1

4.636,9

220

30 DURATEX

BRA

-22,8

2.527,3

455

31 INTERCEMENT BRASIL–EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO

BRA

-22,5

2.524,9

311

COL

-22,4

1.953,0

423

30 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

9,4

6.070,0

198

31 CARGILL BRASIL

BRA

9,1

3.718,9

44

32 BAYER BRASIL

BRA

8,9

3.391,4

174

32 CENCOSUD COLOMBIA

33 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA

CHI

7,9

5.585,2

234

33 VIAVAREJO

BRA

-22,4

4.624,8

78

34 ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

7,7

5.887,6

61

34 ALPARGATAS

BRA

-22,2

1.055,9

438

35 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER

7,6

1.286,6

169

35 ELETROBRÁS

BRA

-22,0

41.984,5

42

36 CBA

BRA

7,2

2.010,1

488

36 MARFRIG

BRA

-21,9

5.868,2

81

37 LAN PERÚ (28)

PER

6,8

255,6

464

37 COSAN

BRA

-21,9

17.820,9

22

38 CMPC CELULOSA

CHI

6,6

5.476,3

326

38 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA

ARG

-21,7

2.239,0

309

39 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

6,5

2.709,9

323

39 GOL

BRA

-21,7

2.909,0

168

40 AES GENER

CHI

6,1

7.265,8

233

40 ARCOS DORADOS

ARG

-21,6

1.407,0

150

41 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA

5,7

7.693,9

286

41 MASISA

CHI

-21,6

1.905,5

477

42 EMPRESAS ICA

MÉX

-21,6

6.260,5

265

42 EDP-ENERGIAS DO BRASIL

BRA

5,4

5.165,8

158

43 GRUPO MÉXICO

MÉX

5,0

22.301,7

52

43 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

-21,3

13.327,2

11

44 ALKOSTO

COL

-21,3

869,3

390

44 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

4,9

28.528,8

31

45 MINERA VALPARAÍSO

CHI

4,8

10.596,3

368

45 ANCAP

URU

-21,1

1.816,3

186

46 MAN LATIN AMERICA

BRA

-21,0

1.674,9

489

2.750,6

485

46 UTE

URU

4,6

6.877,2

385

47 NEMAK

MÉX

4,1

4.163,4

113

47 EMGESA

COL

-21,0

48 GRUPO GIGANTE

MÉX

3,6

2.335,4

343

48 PEMEX

MÉX

-20,9 113.694,5

49 CPFL - COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ BRA

3,2

3.132,0

202

49 ARTERIS - EX OHL BRASIL

BRA

-20,8

2.828,5

467

50 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

3,1

1.709,3

212

50 MRV

BRA

-20,6

3.196,2

382

142 | AméricaEconomia

ECU

3


MARGEM EBITDA SUB RK 2016

EMPRESA

1 UTE 2 ITAIPÚ BINACIONAL 3 BAVARIA

PAÍS

MARGEM RK EBITDA EM 2016 2015 (%)

URU

73,0

BRA/PAR

65,8

124

COL

61,3

248 200

385

4 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

59,5

5 CBMM

BRA

58,1

370

6 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

57,8

272

7 ISA

COL

54,5

319

8 FIBRIA

BRA

53,7

159

9 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL

52,4

472

10 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

50,7

434

11 TRACTEBEL

BRA

47,7

283

12 CIELO

BRA

47,1

144

13 AMBEV

BRA

46,8

24

14 MINERA VALPARAÍSO

CHI

44,8

368

15 COLBÚN

CHI

44,4

388

16 KLABIN

BRA

43,8

330

17 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

43,6

153

18 GRUPO MÉXICO

MÉX

43,1

52

19 CCR RODOVIAS

BRA

41,9

207

20 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

BRA

41,4

104

21 IDEAL

MÉX

40,6

476

22 PAN AMERICAN ENERGY

ARG

38,8

214

23 TIM BRASIL

BRA

38,5

93

24 GRUPO TELEVISA

MÉX

37,9

87

25 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)

COL

37,8

129

26 BIOSEV

BRA

37,6

298

27 MINERA CERRO VERDE

PER

37,2

452

28 SQM

CHI

36,6

305

29 CLARO ECUADOR

ECU

36,4

329

30 SABESP

BRA

35,2

139

31 CLARO ARGENTINA

ARG

35,1

221

32 MINERA YANACOCHA

PER

35,0

470

33 ENDESA

CHI

34,5

232

34 ENERSIS

CHI

33,6

58

35 CODENSA

COL

33,6

442

36 ARTERIS-EX OHL BRASIL

BRA

32,9

467

37 GRUPO CLARÍN

ARG

32,0

236

38 AES GENER

CHI

30,9

233

39 FRESNILLO PLC

MÉX

30,0

357

40 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

29,9

31

41 AMÉRICA MÓVIL

MÉX

29,9

4

42 CLARO TELECOM

BRA

29,4

39

43 EDP-ENERGIAS DO BRASIL

BRA

28,6

158

44 TELEMAR-OI

BRA

28,5

55

45 INVEPAR

BRA

28,3

335

46 YPF

ARG

28,1

28

47 RAIZEN ENERGIA

BRA

27,8

146

48 E.CL (EDELNOR)

CHI

27,3

446

49 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX

27,3

277

50 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

27,0

316

Agosto | 143


500 | As maiores empresas da América Latina RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO

RETORNO SOBRE VENDAS SUB RK 2016

EMPRESA

1 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ 2 ITAIPÚ BINACIONAL

PAÍS

LUCRO SOBRE RK VENDAS EM 2016 2015 (%)

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

ROE EM 2015 (%)

BRA/PAR

2.035,9

124

622,8

469

PAN

55,8

200

1 ITAIPÚ BINACIONAL

BRA/PAR

55,3

124

2 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO

MÉX

RK 2016

3 CBA

BRA

41,7

488

3 TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

453,9

70

4 SOUZA CRUZ (1)

BRA

39,6

235

4 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

282,7

13

5 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

37,3

198

6 OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

35,6

54

5 BRASKEM

BRA

155,3

23

6 CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

119,5

439

7 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

34,7

272

7 CBMM

BRA

89,1

370

8 CIELO

BRA

31,6

144

8 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX

64,3

277

9 BAVARIA

COL

30,9

248

BRA

30,1

370

10 CBMM

9 UCP BACKUS & JOHNSTON 10 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

PER

60,6

434

BRA

54,6

272

11 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

29,9

434

11 CIELO

BRA

53,9

144

12 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL

29,6

472

12 NATURA

BRA

49,9

227

13 CLARO ARGENTINA

ARG

28,1

221

13 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

47,5

17

14 EMGESA

COL

27,1

485

14 SIGMA

MÉX

45,7

77

15 AMBEV

BRA

26,6

24

16 ENDESA

CHI

25,5

232

15 BAVARIA

COL

41,1

248

16 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

ARG

39,4

256

17 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

25,2

323

17 PARANAPANEMA

BRA

39,1

346

18 TRACTEBEL

BRA

23,0

283

18 SIEMENS MEXICO

MÉX

38,4

451

19 ANTOFAGASTA PLC

CHI

20,7

136

19 SODIMAC

CHI

37,7

163

20 ENERSIS

CHI

19,8

58

20 VOLARIS

MÉX

36,1

475 464

21 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

BRA

19,1

97

22 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

16,7

249

23 ESCONDIDA

CHI

16,6

59

21 LAN PERÚ (28)

PER

34,5

22 AMÉRICA MÓVIL

MÉX

31,2

4

23 ENTEL PCS

CHI

30,7

282

24 MINERA SPENCE

CHI

16,1

432

24 CELPA

BRA

28,2

430

25 COLBÚN

CHI

15,6

388

25 CEG

BRA

26,5

478 236

26 CHILECTRA

CHI

15,1

296

26 GRUPO CLARÍN

ARG

26,1

27 OXITENO

BRA

14,2

443

27 AMBEV

BRA

25,7

24

28 CODENSA

COL

14,0

442

28 LOJAS RENNER

BRA

25,0

303

29 VOLARIS

MÉX

13,6

475

29 CBA

BRA

25,0

488

30 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX

13,5

277

30 EMGESA

COL

24,9

485 312

31 ISA

COL

13,3

319

31 PATAGONIA

ARG

24,4

32 UTE

URU

13,1

385

32 ENAP

CHI

24,3

60

33 TELEFÓNICA MOVIL CHILE

CHI

13,1

381

33 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

BRA

23,5

97

34 M. DIAS BRANCO

BRA

13,1

392

34 EQUATORIAL

BRA

23,2

251

35 EDP-ENERGIAS DO BRASIL

BRA

12,5

158

35 CCR RODOVIAS

BRA

23,1

207

36 GRUPO MÉXICO

MÉX

12,4

52

36 BRF FOODS

BRA

23,0

43

37 TRANSPETRO

BRA

12,4

213

37 TRACTEBEL

BRA

22,6

283

38 CELPA

BRA

12,4

430

39 GRUPO TELEVISA

MÉX

12,4

87

38 COAMO

BRA

22,3

156

39 CODENSA

COL

22,3

442

40 SQM

CHI

12,3

305

40 CPFL-COMPANHIIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

BRA

22,0

202

41 AES GENER

CHI

12,2

233

41 COMGAS

BRA

22,0

279

42 TIM BRASIL

BRA

12,1

93

43 WEG

BRA

11,8

170

44 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO

MÉX

11,8

460

45 CEMIG

BRA

11,7

66

46 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX

11,5

75

47 MRV

BRA

11,5

382

42 EDP-ENERGIAS DO BRASIL

BRA

21,8

158

43 LOCALIZA

BRA

20,7

458

44 BAYER BRASIL

BRA

20,2

174

45 TELECOM

ARG

19,8

145

46 TRANSPETRO

BRA

19,5

213

47 WEG

BRA

19,2

170

48 EQUATORIAL

BRA

11,3

251

48 CEMIG

BRA

19,2

66

49 ENTEL PCS

CHI

11,3

282

49 WALMART CHILE

CHI

19,1

80

50 GRUPO EPM

COL

10,7

103

50 ULTRAPAR

BRA

18,9

9

144 | AméricaEconomia


RETORNO SOBRE ATIVOS SUB RK 2016

RETORNO SOBRE EMPREGADOS SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

ROA EM 2015 (%)

RK 2016

1 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO

MÉX

44,0

469

1 ITAIPÚ BINACIONAL

2 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

30,6

434

3 CBMM

BRA

21,3

4 CBA

BRA

5 OXITENO

BRA

6 CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

7 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

8 VOLARIS

MÉX

9 CODELCO DIV. R. TOMIC

EMPRESA

PAÍS

LUCRO SOBRE RK EMPREGADO 2016 2015

BRA/PAR

672,1

124

2 CHILECTRA

CHI

387,9

296

370

3 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

318,8

323

20,8

488

4 ESCONDIDA

CHI

242,1

59

18,9

443

5 ENDESA

CHI

237,9

232

16,7

439

6 COLBÚN

CHI

212,2

388

16,7

272

7 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

192,6

198

16,1

475

8 AES GENER

CHI

189,9

233

CHI

15,1

323

9 CLARO ARGENTINA

ARG

175,9

221

CHI

15,1

198

10 MINERA SPENCE

CHI

170,0

432

BRA/PAR

14,7

124

11 CODENSA

COL

155,6

442

12 ULTRAGAZ

BRA

14,3

393

12 PETROECUADOR

ECU

154,9

40

13 AMBEV

BRA

13,8

24

13 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

137,1

200

10 CODELCO DIV. EL TENIENTE 11 ITAIPÚ BINACIONAL

14 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

BRA

13,8

97

14 BAVARIA

COL

125,6

248

15 ENTEL PCS

CHI

13,6

282

15 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO

MÉX

121,0

460

16 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX

12,7

277

16 ANTOFAGASTA PLC

CHI

117,9

136

17 CHILECTRA

CHI

12,3

296

17 BRASKEM

BRA

110,1

23

18 BAVARIA

COL

12,3

248

18 ENERSIS

CHI

106,7

58

19 M. DIAS BRANCO

BRA

11,8

392

19 QUIÑENCO

CHI

103,4

148 446

20 CIELO

BRA

11,7

144

20 E.CL (EDELNOR)

CHI

103,1

21 SODIMAC

CHI

11,6

163

21 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

99,4

13

22 GRUPO INDUSTRIAL LALA

MÉX

11,3

162

22 OXITENO

BRA

89,9

443

23 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

11,2

17

23 CEMIG

BRA

88,9

66

24 CODENSA

COL

11,0

442

24 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

85,7

434

25 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

11,0

200

25 ENTEL PCS

CHI

83,3

282

26 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

ARG

10,9

256

26 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL

BRA

83,2

157

27 CEG

BRA

10,7

478

27 ENAP

CHI

77,1

60

28 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

10,4

6

28 COLLAHUASI

CHI

77,1

254

29 WALMART CHILE

CHI

10,2

80

29 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

68,6

249

30 EMGESA

COL

10,0

485

30 ISA

COL

67,3

319

31 COAMO

BRA

10,0

156

31 AMBEV

BRA

66,1

24

32 OFFICE DEPOT DE MEXICO

MÉX

9,9

416

32 CODELCO DIV. ANDINA

CHI

66,1

473

33 LOJAS RENNER

BRA

9,9

303

33 PDVSA

VEN

60,1

2

34 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

ECU

9,9

212

34 PETROPERÚ

PER

59,4

132

35 TRACTEBEL

BRA

9,8

283

35 TELECOM

ARG

49,2

145

36 INDUSTRIAS BACHOCO

MÉX

9,4

175

36 MINERA VALPARAÍSO

CHI

47,9

368

37 SIEMENS MEXICO

MÉX

9,1

451

37 GRUPO EPM

COL

46,4

103

38 TRANSPETRO

BRA

9,0

213

38 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER

45,6

169

39 TELEFÓNICA MOVIL CHILE

CHI

8,9

381

39 CMPC CELULOSA

CHI

45,0

326

40 TELECOM

ARG

8,8

145

40 SQM

CHI

44,3

305

41 PATAGONIA

ARG

8,5

312

41 VOLARIS

MÉX

43,1

475

42 WEG

BRA

8,1

170

42 COPEL

BRA

38,9

112

43 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

8,0

82

43 TELEFÓNICA MOVIL CHILE

CHI

38,6

381

44 COMGAS

BRA

7,9

279

44 CGE DISTRIBUCIÓN

CHI

38,1

387

45 COELCE

BRA

7,9

437

45 KENWORTH MEXICANA

MÉX

37,9

336

46 PETROECUADOR

ECU

7,8

40

46 BAYER BRASIL

BRA

37,2

174

47 BRF FOODS

BRA

7,7

43

47 SABESP

BRA

35,8

139

48 GRUPO CLARÍN

ARG

7,6

236

48 GRUPO MÉXICO

MÉX

34,2

52

49 SIGMA

MÉX

7,6

77

49 COAMO

BRA

32,6

156

50 CELPA

BRA

7,6

430

50 TRANSPETRO

BRA

31,8

213

Agosto | 145


500 | As maiores empresas da América Latina AS EMPRESAS ESTATAIS SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO LÍQUIDO ATIVO TOTAL VENDAS EM 2015 EM 2015 EM 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

TIPO DE EMPRESA

RK 2016

1 PETROBRAS

BRA Petróleo/Gás

90.238,8

-9.773,6

252.541,9

71.467,3

Multilatina estatal

1

2 PDVSA

VEN Petróleo/Gás

88.554,0*

8.453,0

227.674,0

100.565,0

Multilatina estatal

2

3 PEMEX

MÉX Petróleo/Gás

67.427,4

-25.004,7

113.694,5

-65.918,1

Nacional estatal

3

4 PETROBRAS DISTRIBUIDORA

BRA Petróleo/Gás

27.292,9

-325,7

8.765,0

8.765,0

Multilatina estatal

7

5 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX Energia Elétrica

17.739,8

-6.852,7

74.657,7

7.512,2

Nacional estatal

16

6 ECOPETROL

COL Petróleo/Gás

16.208,6

-1.240,8

38.271,3

13.490,8

Nacional estatal

18

7 CODELCO

CHI Mineração

11.693,5

-2.327,8

33.443,8

9.732,8

Nacional estatal

30

8 PETROECUADOR

ECU Petróleo/Gás

9.284,0

752,0

9.661,6

5.658,7

Nacional estatal

40

9 ELETROBRAS

BRA Energia Elétrica

9.143,1

-4.051,7

41.984,5

11.809,3

Multilatina estatal

42

10 ENAP

CHI Petróleo/Gás

6.351,0

170,5

5.453,6

700,7

Nacional estatal

60

11 CEMIG

BRA Energia Elétrica

5.973,7

699,0

11.469,3

3.645,9

Nacional estatal

66

12 YPFB (2)

BOL Petróleo/Gás

5.883,4

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

69

13 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1)

BRA Logística

5.113,9

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

85

14 GRUPO EPM

COL Multissetor

4.333,0

465,6

13.056,9

5.854,2

Multilatina estatal

103

15 COPEL

BRA Energia Elétrica

4.132,1

334,6

8.121,6

3.996,8

Nacional estatal

112

16 ENERGÍA ARGENTINA (1)

ARG Energia Elétrica

3.911,4

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

118

17 ITAIPÚ BINACIONAL

BRA/PAR

Energia Elétrica

3.680,8

2.035,9

13.809,2

100,0

Nacional estatal

124

18 PETROPERÚ

PER Petróleo/Gás

3.501,7

147,8

2.763,5

942,0

Nacional estatal

132

19 SABESP

BRA Saneamento

3.285,8

150,5

9.456,7

3.848,3

Nacional estatal

139

20 CEMIG DISTRIBUIÇÃO

BRA Energia Elétrica

3.172,2

103,9

4.146,5

690,4

Nacional estatal

143

21 SEGURO SOCIAL DE Saúde-ESSaúde

PER Saúde

2.703,8

29,4

3.345,0

2.756,5

Nacional estatal

173

22 ANCAP

URU Petróleo/Gás

2.536,9

-198,0

1.816,3

170,7

Nacional estatal

186

23 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI Mineração

2.453,1

915,0

6.070,0

N.D.

Nacional estatal

198

24 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN Portos/Aeroportos

2.441,0

1.360,8

12.395,7

8.755,9

Nacional estatal

200

25 GRUPO ICE

C.RI Energia Elétrica

2.403,9

-20,7

10.019,2

5.079,8

Nacional estatal

204

26 TRANSPETRO

BRA Navegação

2.331,1

289,8

3.208,4

1.488,3

Multilatina estatal

213

27 RECOPE

C.RI Petróleo/Gás

2.245,8

-10,9

1.578,6

1.064,1

Nacional estatal

224

28 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA

CHI Mineração

2.156,6

183,9

5.585,2

N.D.

Nacional estatal

234

29 CELESC

BRA Energia Elétrica

1.926,0

36,7

2.241,4

624,2

Nacional estatal

263

30 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA Energia Elétrica

1.889,3

655,9

3.936,1

1.202,2

Nacional estatal

272

31 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES

MÉX Portos/Aeroportos

1.841,0

-34,0

815,1

466,3

Nacional estatal

281

32 FURNAS

BRA Energia Elétrica

1.799,6

-19,7

6.991,8

2.866,2

Nacional estatal

289

33 CODELCO DIV. MIN. HALES

CHI Mineração

1.653,0

108,8

4.201,1

N.D.

Nacional estatal

317

34 ISA

COL Energia Elétrica

1.640,0

218,3

8.747,6

3.545,1

Multilatina estatal

319

35 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI Mineração

1.630,5

410,3

2.709,9

N.D.

Nacional estatal

323

36 ELETRONORTE

BRA Energia Elétrica

1.620,8

28,5

6.869,0

3.359,6

Nacional estatal

325

37 CAPUFE (1)

MÉX Transporte rodoviário

1.355,7

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

377

38 UTE

URU Energia Elétrica

1.327,3

174,4

6.877,2

3.970,9

Nacional estatal

385

39 ENAMI

CHI Mineração

1.209,9

-53,0

703,2

316,7

Nacional estatal

418

40 CEDAE

BRA Saneamento

1.138,3

69,8

3.734,6

1.597,3

Nacional estatal

447

41 CHESF-CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA Energia Elétrica

1.133,4

-133,5

4.194,5

2.482,5

Nacional estatal

449

42 COPASA

BRA Saúde

1.075,8

-3,3

3.066,7

1.584,3

Nacional estatal

465

43 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL Energia Elétrica

1.064,0

315,5

7.416,6

3.302,5

Multilatina estatal

472

44 CODELCO DIV. ANDINA

CHI Mineração

1.062,3

112,3

4.197,1

N.D.

Nacional estatal

473

45 CIA. ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

BRA Energia Elétrica

947,4

-144,3

930,3

24,7

Nacional estatal

500

46 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA

ARG Petróleo/Gás

1.689,4

65,6

2.239,0

995,4

Filial multilatina estrangeira

309

146 | AméricaEconomia


PRIVADAS LOCAIS SUB RK 2016

EMPRESA

PRIVADAS ESTRANGEIRAS PAÍS

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

RK 2016

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

RK 2016

1 AMÉRICA MÓVIL

MÉX 51.694,7

4

1 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX 28.290,3

6

2 JBS

BRA

45.707,3

5

2 NISSAN MÉXICO

MÉX 20.067,2

10

3 VALE

BRA

23.987,7

8

3 TECHINT ARGENTINA

ARG

19.108,0

12

4 ULTRAPAR

BRA

21.225,9

9

4 GENERAL MOTORS MÉXICO

MÉX 15.222,4

20

5 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

19.390,9

11

5 AMBEV

BRA

13.107,8

24

6 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

18.302,4

13

6 CARREFOUR BRASIL

BRA

11.980,4

29

7 EMPRESAS COPEC

CHI

18.109,8

14

7 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

11.302,9

31

8 FEMSA

MÉX 18.013,0

15

8 COCA-COLA BRASIL(1)

BRA

10.805,5

33

9 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

17.230,0

17

9 BUNGE ALIMENTOS

BRA

10.597,6

34

10 CENCOSUD

CHI

15.495,9

19

10 ALMACENES ÉXITO

COL

10.393,4

35

11 GRUPO ALFA

MÉX 14.932,3

21

11 VOLKSWAGEN MÉXICO

MÉX 10.255,0

36

12 COSAN

BRA

13.383,9

22

12 CLARO TELECOM

BRA

9.453,6

39

13 BRASKEM

BRA

13.265,7

23

13 CISCO MEXICO (2)

MÉX

9.178,0

41

14 CEMEX

MÉX 13.050,1

25

14 CARGILL BRASIL

BRA

9.002,5

44

15 GRUPO BIMBO

MÉX 12.671,2

26

15 FIAT AUTOMÓVEIS (1)

BRA

8.877,7

45

16 GERDAU

BRA

12.227,1

27

16 FORD MOTOR COMPANY (1)

MÉX

8.695,3

48

17 YPF

ARG

12.014,7

28

17 CHRYSLER (1)

MÉX

8.531,3

49

18 FALABELLA CHILE

CHI

10.938,2

32

18 WALMART BRASIL

BRA

8.226,9

51

19 COPEC COMBUSTIBLES (1)

CHI

9.941,4

37

19 TERNIUM

ARG

7.877,4

53

CH/BR

9.713,0

38

20 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)

MÉX

7.416,2

56

20 LATAM AIRLINES GROUP 21 BRF FOODS

BRA

9.033,1

43

21 TENARIS ARGENTINA

ARG

7.327,3

57

22 GRUPO VOTORANTIM

BRA

8.843,5

46

22 ENERSIS

CHI

6.580,6

58

23 COCA-COLA FEMSA

MÉX

8.807,9

47

23 ESCONDIDA

CHI

6.575,0

59

24 GRUPO BAL

MÉX

8.496,0

50

24 GRUPO ARCELOR MITTAL

BRA

6.240,1

62

25 GRUPO MÉXICO

MÉX

8.198,6

52

25 TOYOTA BRASIL (1)

BRA

5.900,1

67

26 OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

7.682,4

54

26 SAM´S CLUB (3)

MÉX

5.673,8

73

27 TELEMAR-OI

BRA

7.674,4

55

27 SAMSUNG BRASIL (1)

BRA

5.449,2

76

28 ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

6.323,3

61

28 UNILEVER BRASIL (1)

BRA

5.400,3

79

29 KALUZ (2)

MÉX

6.214,0

63

29 WALMART CHILE

CHI

5.377,7

80

30 GRUPO COPPEL

MÉX

6.193,3

64

30 RENAULT BRASIL (1)

BRA

5.064,1

88

31 GRUPO CAMARGO CORREA

BRA

6.025,6

65

31 MERCEDES BENZ BRASIL (1)

BRA

4.905,5

90

32 COPERSUCAR

BRA

5.887,8

68

32 TIM BRASIL

BRA

4.808,5

93

33 TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

5.822,2

70

33 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL

BRA

4.524,3

96

34 MEXICHEM

MÉX

5.722,1

71

34 TERNIUM MÉXICO

MÉX

4.354,8

102

35 EMBRAER

BRA

5.695,9

72

35 MAGNA INTERNACIONAL

MÉX

4.261,0

106

36 CPFL ENERGÍA

BRA

5.669,0

74

36 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)

MÉX

4.249,7

107

37 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX

5.453,6

75

37 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

4.191,8

108

38 SIGMA

MÉX

5.409,1

77

38 GENERAL MOTORS BRASIL (1)

BRA

4.186,4

109

39 VIAVAREJO

BRA

5.405,8

78

39 FORD BRASIL (1)

BRA

4.182,0

110

40 MARFRIG

BRA

5.300,3

81

40 NESTLÉ

BRA

3.964,3

114

41 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

5.277,6

82

41 CARREFOUR ARGENTINA

ARG

3.943,0

116

42 GRUPO SALINAS

MÉX

5.202,9

83

42 GE BRASIL (1)

BRA

3.844,1

119

43 ARAUCO

CHI

5.146,7

84

43 ELETROPAULO

BRA

3.834,5

120

44 GRUPO CARSO

MÉX

5.100,2

86

44 PEPSICO DE MÉXICO

MÉX

3.687,0

123

45 GRUPO TELEVISA

MÉX

5.090,3

87

45 ADM DO BRASIL (1)

BRA

3.660,9

125

46 LOJAS AMERICANAS

BRA

5.029,4

89

46 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)

MÉX

3.570,8

127 128

47 ALPEK

MÉX

4.832,4

91

47 ANGLO AMERICAN

CHI

3.539,0

48 EMP. CMPC

CHI

4.827,7

92

48 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)

COL

3.526,7

129

49 AMIL

BRA

4.651,1

94

49 HEWLETT PACKARD MEXICO

MÉX

3.516,2

130

50 GRUPO CHEDRAUI

MÉX

4.546,6

95

50 FLEXTRONICS MANUFACTURING

MÉX

3.512,8

131

Agosto | 147


500 | As maiores empresas da América Latina AS 50 MAIORES DO BRASIL RK 2016

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

RK 2016

1 PETROBRAS

Petróleo/Gás

90.238,8

-28,1

-9.773,6

7.122,3

252.541,9

71.467,3

1

2 JBS

Alimentos

45.707,3

1,9

1.301,8

3.611,4

34.159,0

7.774,1

5

3 PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Petróleo/Gás

27.292,9

-25,6

-325,7

-331,3

8.765,0

8.765,0

7

4 VALE

Mineração

23.987,7

-27,0

-12.404,2

-4.165,8

96.947,3

36.798,3

8

5 ULTRAPAR

Petróleo/Gás

21.225,9

-15,8

421,8

1.109,1

5.882,2

2.229,0

9

6 GPA-GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

Varejo

19.390,9

-20,5

70,4

751,9

13.327,2

2.935,8

11

7 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

Petróleo/Gás

18.302,4

-16,3

284,8

724,2

3.786,3

100,7

13

8 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

Bioenergia

17.230,0

-16,9

347,3

706,1

3.102,1

730,8

17

9 COSAN

Bioenergia

13.383,9

-10,1

129,0

1.744,1

17.820,9

-4.616,6

22

10 BRASKEM

Petroquímica

13.265,7

-22,6

881,0

2.571,9

16.822,7

567,5

23

11 AMBEV

Bebidas/Licores

13.107,8

-7,5

3.485,6

6.132,0

25.299,8

13.560,0

24

12 GERDAU

Siderurgia/Metalurgia

12.227,1

-22,8

-1.276,9

-170,5

19.665,8

8.889,8

27

13 CARREFOUR BRASIL

Varejo

11.980,4

-15,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

29

14 TELEFÔNICA BRASIL

Telecomunicações

11.302,9

-13,2

959,6

3.382,6

28.528,8

19.237,2

31

15 COCA-COLA BRASIL(1)

Bebidas/Licores

10.805,5

-3,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

33

16 BUNGE ALIMENTOS

Alimentos

10.597,6

1,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

34

17 CLARO TELECOM

Telecomunicações

9.453,6

83,6

-155,8

2.775,7

19.124,7

1.985,2

39

18 ELETROBRAS

Energia Elétrica

9.143,1

-18,8

-4.051,7

-3.002,5

41.984,5

11.809,3

42

19 BRF FOODS

Alimentos

9.033,1

-16,3

872,9

1.555,7

11.331,3

3.792,3

43

20 CARGILL BRASIL

Agroindústria

9.002,5

-7,5

116,6

N.D.

3.718,9

932,5

44

21 FIAT AUTOMÓVEIS (1)

Automotivo/Autopeças

8.877,7

-7,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

45

22 GRUPO VOTORANTIM

Multissetor

8.843,5

-15,3

107,2

1.962,2

23.090,4

10.099,6

46

23 WALMART BRASIL

Varejo

8.226,9

-25,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

51

24 TELEMAR-OI

Telecomunicações

7.674,4

-27,0

-1.384,5

2.186,7

27.218,5

3.707,8

55

25 GRUPO ARCELOR MITTAL

Siderurgia/Metalurgia

6.240,1

-6,8

528,2

590,5

9.517,4

4.738,4

62

26 GRUPO CAMARGO CORREA

Multissetor

6.025,6

-37,9

N.D.

1.126,4

N.D.

N.D.

65

27 CEMIG

Energia Elétrica

5.973,7

-17,9

699,0

1.390,0

11.469,3

3.645,9

66

28 TOYOTA BRASIL (1)

Automotivo/Autopeças

5.900,1

11,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

67

29 COPERSUCAR

Bioenergia

5.887,8

-31,7

-3,1

167,7

2.684,9

138,8

68

30 EMBRAER

Ind. Aeroespacial

5.695,9

2,5

67,8

610,6

12.784,2

4.099,3

72

31 CPFL ENERGÍA

Energia Elétrica

5.669,0

-12,0

242,7

1.051,8

11.371,8

2.153,1

74

32 SAMSUNG BRASIL (1)

Bens de consumo

5.449,2

-2,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

76

33 VIAVAREJO

Varejo

5.405,8

-35,9

0,8

259,5

4.624,8

1.310,2

78

34 UNILEVER BRASIL (1)

Bens de consumo

5.400,3

-14,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

79

35 MARFRIG

Alimentos

5.300,3

-32,4

-164,4

480,0

5.868,2

180,5

81

36 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1)

Logística

5.113,9

-14,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

85

37 RENAULT BRASIL (1)

Automotivo/Autopeças

5.064,1

3,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

88

38 LOJAS AMERICANAS

Varejo

5.029,4

-16,3

70,2

694,8

5.759,4

488,8

89

39 MERCEDES BENZ BRASIL (1)

Automotivo/Autopeças

4.905,5

-3,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

90

40 TIM BRASIL

Telecomunicações

4.808,5

-33,7

581,1

1.853,4

9.932,9

4.750,7

93

41 AMIL

Saúde

4.651,1

-17,1

-35,0

N.D.

3.172,1

1.801,3

94

42 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL

Agroindústria

4.524,3

-12,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

96

43 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

Mídia

4.501,7

-25,5

860,4

1.062,6

6.253,2

3.656,1

97

44 CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL

Siderurgia/Metalurgia

4.301,5

-28,3

352,9

1.782,8

13.649,2

2.150,4

104

45 CASAS BAHIA

Varejo

4.264,8

-34,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

105

46 GENERAL MOTORS BRASIL (1)

Automotivo/Autopeças

4.186,4

-17,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

109

47 FORD BRASIL (1)

Automotivo/Autopeças

4.182,0

5,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

110

48 NEOENERGIA

Energia Elétrica

4.164,9

-8,3

131,2

679,0

7.172,2

2.492,7

111

49 COPEL

Energia Elétrica

4.132,1

-20,2

334,6

725,3

8.121,6

3.996,8

112

50 NESTLÉ

Alimentos

3.964,3

-27,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

114

148 | AméricaEconomia


AS 50 MAIORES DO MÉXICO RK 2016

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

VARIAÇÃO NAS VENDAS 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

RK 2016

1 PEMEX

Petróleo/Gás

67.427,4

-37,2

-25.004,7

11.891,0

113.694,5

-65.918,1

2 AMÉRICA MÓVIL

Telecomunicações

51.694,7

-10,0

2.026,5

15.446,2

74.949,9

6.490,8

4

28.290,3

-5,3

1.524,8

2.601,1

14.663,5

8.775,3

6

3 WAL-MART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA Varejo

3

4 NISSAN MÉXICO

Automotivo/Autopeças

20.067,2

1,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

10

5 FEMSA

Bebidas/Licores

18.013,0

1,0

1.022,2

2.520,8

23.663,5

10.493,9

15

6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD Energia Elétrica

17.739,8

-21,4

-6.852,7

-2,0

74.657,7

7.512,2

16

7 GENERAL MOTORS MÉXICO

Automotivo/Autopeças

15.222,4

-1,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

20

8 GRUPO ALFA

Multissetor

14.932,3

-3,8

218,4

2.079,3

15.418,2

3.595,3

21

9 CEMEX

Cimento

13.050,1

-5,7

69,4

2.260,1

31.348,3

8.294,5

25

10 GRUPO BIMBO

Alimentos

12.671,2

0,0

299,0

1.224,0

11.540,8

3.408,2

26

11 VOLKSWAGEN MÉXICO

Automotivo/Autopeças

10.255,0

-4,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

36

12 CISCO MEXICO (2)

Software/TI

9.178,0

34,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

41

13 COCA-COLA FEMSA

Bebidas/Licores

8.807,9

-11,7

591,7

1.693,7

12.154,5

6.055,5

47

14 FORD MOTOR COMPANY (1)

Automotivo/Autopeças

8.695,3

-5,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

48

15 CHRYSLER (1)

Automotivo/Autopeças

8.531,3

-0,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

49

16 GRUPO BAL

Multissetor

8.496,0

-7,6

110,6

N.D.

18.010,8

5.523,7

50

17 GRUPO MÉXICO

Mineração

8.198,6

-11,9

1.019,3

3.533,7

22.301,7

10.298,2

52

18 OXXO (FEMSA Comércio)

Varejo

7.682,4

3,5

2.733,9

N.D.

N.D.

N.D.

54

19 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)

Siderurgia/Metalurgia

7.416,2

-8,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

56

20 ORGANIZACIÓN SORIANA

Varejo

6.323,3

-8,3

215,4

431,3

5.887,6

2.897,9

61

21 KALUZ (2)

Multissetor

6.214,0

-0,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

63 64

22 GRUPO COPPEL

Varejo

6.193,3

7,0

N.D.

N.D.

2.223,3

2.737,0

23 TELÉFONOS DE MÉXICO

Telecomunicações

5.822,2

-19,6

184,8

1.375,2

7.648,9

40,7

70

24 MEXICHEM

Petroquímica

5.722,1

2,7

135,5

907,5

8.690,6

2.909,4

71

25 SAM´S CLUB (3)

Varejo

5.673,8

-20,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

73

26 AMERICAS MINING CORPORATION

Mineração

5.453,6

-14,0

629,7

N.D.

14.080,7

6.340,7

75

27 SIGMA

Alimentos

5.409,1

11,8

366,2

793,9

4.809,1

800,9

77

28 EL PUERTO DE LIVERPOOL

Varejo

5.277,6

-4,0

532,5

859,7

6.648,2

4.096,1

82

29 GRUPO SALINAS

Multissetor

5.202,9

-29,4

-433,0

N.D.

13.810,8

3.636,2

83 86

30 GRUPO CARSO

Multissetor

5.100,2

-8,6

358,2

703,7

5.444,8

3.186,0

31 GRUPO TELEVISA

Mídia

5.090,3

-6,2

630,1

1.931,2

16.272,0

5.051,6

87

32 ALPEK

Petroquímica

4.832,4

-17,1

158,9

569,0

4.329,6

1.731,7

91

33 GRUPO CHEDRAUI

Varejo

4.546,6

-5,9

100,6

289,1

2.841,6

1.433,1

95

34 ARCA CONTINENTAL

Bebidas/Licores

4.419,8

5,4

418,9

941,7

7.569,5

2.950,8

99

35 GRUPO ELEKTRA

Multissetor

4.387,9

-12,5

-295,7

447,9

11.483,2

2.987,3

100

36 TERNIUM MÉXICO

Siderurgia/Metalurgia

4.354,8

-10,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

102

37 MAGNA INTERNACIONAL

Automotivo/Autopeças

4.261,0

7,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

106

38 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1) Bens de consumo

4.249,7

-2,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

107

39 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

Automotivo/Autopeças

4.191,8

-18,3

N.D.

245,6

15.558,7

7.472,8

108

40 NEMAK

Automotivo/Autopeças

4.098,2

-1,6

266,0

759,0

4.163,4

1.561,9

113

41 INDUSTRIAS PEÑOLES

Mineração

3.751,7

-10,0

-50,1

710,2

6.408,8

3.029,8

122

42 PEPSICO DE MÉXICO

Bebidas/Licores

3.687,0

-10,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

123

43 GRUPO MODELO

Bebidas/Licores

3.593,0

-13,7

N.D.

N.D.

22.909,2

N.D.

126

44 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)

Bens de consumo

3.570,8

4,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

127

45 HEWLETT PACKARD MEXICO

Software/TI

3.516,2

-7,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

130

46 FLEXTRONICS MANUFACTURING

Automotivo/Autopeças

3.512,8

-1,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

131

47 GRUMA

Alimentos

3.369,1

-0,4

44,0

518,3

2.562,9

984,7

137

48 NACIONAL DE DROGAS (1)

Comércio

3.244,2

-8,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

141

49 GRUPO VILLACERO (1)

Siderurgia/Metalurgia

2.862,1

4,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

154

50 GRUPO INDUSTRIAL LALA

Alimentos

2.785,5

-8,6

225,9

393,7

1.993,0

1.465,7

162

Agosto | 149


500 | As maiores empresas da América Latina AS MAIORES DA ARGENTINA SUB RK 2016

EMPRESA

1 TECHINT ARGENTINA

SETOR

VENDAS EM VARIAÇÃO NAS 2015 VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM EBITDA EM 2015 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)

N.D.

Siderurgia/Metalurgia

19.108,0

-19,8

N.D.

N.D.

29.928,0

12

2 YPF

Petróleo/Gás

12.014,7

-27,7

352,4

3.379,2

27.967,7

9.265,8

28

3 TERNIUM

Siderurgia/Metalurgia

7.877,4

-9,7

59,8

1.073,1

8.062,6

4.803,0

53

4 TENARIS ARGENTINA

Siderurgia/Metalurgia

7.327,3

-29,3

-82,7

840,6

15.361,9

12.087,0

57

5 CARREFOUR ARGENTINA

Varejo

3.943,0

18,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

116

6 ENERGÍA ARGENTINA (1)

Energia Elétrica

3.911,4

4,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

118

7 TELECOM

Telecomunicações

3.119,6

-20,2

261,9

820,8

2.959,9

1.323,1

145

8 ARCOS DORADOS

Entretenimento

2.930,4

-16,4

-51,6

230,2

1.407,0

286,9

150

9 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA

Telecomunicações

2.774,0

13,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

166

Alimentos

2.642,7

11,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

179

10 ACEITERA GENERAL DEHEZA (1)

AS MAIORES DO CHILE SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM VARIAÇÃO NAS 2015 VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM EBITDA EM 2015 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)

1 EMPRESAS COPEC

Multissetor

18.109,8

-24,2

537,8

1.826,7

19.881,3

9.333,7

14

2 CENCOSUD

Varejo

15.495,9

-12,3

327,0

1.224,5

14.254,4

5.599,5

19

3 CODELCO

Mineração

11.693,5

-15,4

-2.327,8

-512,2

33.443,8

9.732,8

30

4 FALABELLA CHILE

Varejo

10.938,2

-5,4

733,0

1.421,7

17.773,7

5.255,9

32

5 COPEC COMBUSTIBLES (1)

Petróleo/Gás

9.941,4

3,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

37

6 ENERSIS

Energia Elétrica

6.580,6

-41,5

1.303,7

2.211,6

21.780,6

8.495,8

58

7 ESCONDIDA

Mineração

6.575,0

-17,9

1.094,0

N.D.

N.D.

N.D.

59

8 ENAP

Petróleo/Gás

6.351,0

-35,4

170,5

266,5

5.453,6

700,7

60

9 WALMART CHILE 10 ARAUCO

Varejo

5.377,7

-5,6

510,4

466,4

5.011,8

2.670,2

80

Celulose/Papel

5.146,7

-3,4

367,7

744,5

13.806,9

6.646,4

84

AS MAIORES DA COLÔMBIA SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM VARIAÇÃO NAS 2015 VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM EBITDA EM 2015 2015 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)

1 ECOPETROL

Petróleo/Gás

16.208,6

-44,0

-1.240,8

2.559,7

38.271,3

13.490,8

18

2 ALMACENES ÉXITO

Varejo

10.393,4

116,7

178,4

597,1

16.167,3

2.342,6

35

3 ORGANIZACIÓN TERPEL

Petróleo/Gás

4.429,5

-29,7

33,0

N.D.

1.211,3

455,6

98

4 AVIANCA-TACA

Aerotransporte

4.361,3

-7,3

-139,5

767,1

6.361,9

1.372,6

101

5 GRUPO EPM

Multissetor

4.333,0

-12,3

465,6

591,5

13.056,9

5.854,2

103

6 GRUPO ARGOS

Cimento

3.821,7

2,6

200,1

814,9

12.998,7

7.122,4

121

7 CLARO MOVIL COLOMBIA (COMCEL)

Telecomunicações

3.526,7

-26,3

N.D.

1.334,3

N.D.

N.D.

129

8 GRUPO NUTRESA

Alimentos

2.472,3

-8,9

133,2

N.D.

4.100,5

2.491,9

195

Cimento

2.461,9

1,0

152,9

472,8

5.428,8

2.522,1

196

Bebidas/Licores

2.026,5

-34,6

627,2

1.242,3

5.112,4

1.527,2

248

9 CIMENTOS ARGOS 10 BAVARIA

150 | AméricaEconomia


AS MAIORES DA AMÉRICA CENTRAL SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)

RK 2016

1 GRUPO ICE (C.RI)

Energia Elétrica

2.403,9

-3,2

2 RECOPE (C.RI)

Petróleo/Gás

2.245,8

-27,7

-10,9

23,0

1.578,6

1.064,1

224

3 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ (PAN)

Portos/Aeroportos

2.441,0

5,0

1.360,8

1.453,4

12.395,7

8.755,9

200

4 COPA AIRLINES (PAN)

Transporte aéreo

2.250,1

-16,8

-225,0

-50,1

3.715,5

1.587,4

223

-20,7

596,9

10.019,2

5.079,8

204

AS MAIORES DO EQUADOR SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

1 PETROECUADOR

Petróleo/Gás

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

-41,1

752,0

1.075,0

9.661,6

5.658,7

VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

9.284,0

ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)

RK 2016

40

2 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

Varejo

2.347,7

3,4

168,4

344,6

1.709,3

1.275,9

212

3 CLARO ECUADOR

Telecomunicações

1.604,0

-7,1

N.D.

584,0

N.D.

N.D.

329

AS MAIORES DO PERU SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM VARIAÇÃO 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ MILHÕES)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL EM 2015 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM RK 2015 2016 (US$ MILHÕES)

1 PETROPERÚ

Petróleo/Gás

3.501,7

-30,7

147,8

N.D.

2.763,5

942,0

132

2 FALABELLA PERÚ

Varejo

3.057,0

3,0

162,3

N.D.

3.872,4

1.412,3

147

3 TELEFÓNICA DEL PERÚ

Telecomunicações

2.815,0

-9,9

-146,7

N.D.

3.784,1

1.614,1

161

4 REFINERÍA LA PAMPILLA

Petróleo/Gás

2.743,1

-33,3

30,7

N.D.

1.286,6

489,4

169

5 SEGURO SOCIAL DE Saúde - ESSaúde

Saúde

2.703,8

-7,5

29,4

70,9

3.345,0

2.756,5

173

6 GRAÑA Y MONTERO

Multissetor

2.306,4

-1,9

41,5

N.D.

2.644,4

936,2

217

7 MINERA ANTAMINA (1)

Mineração

2.251,0

-7,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

222

8 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

Mineração

2.021,2

-18,6

336,7

N.D.

4.749,0

4.116,0

249

Varejo

1.999,4

-3,1

42,5

N.D.

2.298,4

926,8

252

Alimentos

1.935,4

-8,2

46,3

N.D.

1.827,5

653,8

261

9 INVarejo PERU CORP y SUB 10 ALICORP

AS MAIORES DO URUGUAI SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ Milhões)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)

RK 2016

1 ANCAP

Petróleo/Gás

2.536,9

-21,7

-198,0

-53,7

1.816,3

170,7

186

2 UTE

Energia Elétrica

1.327,3

-16,3

174,4

969,4

6.877,2

3.970,9

385

LUCRO LÍQUIDO EM 2015 (US$ Milhões)

EBITDA EM 2015 (US$ MILHÕES)

AS MAIORES DA VENEZUELA SUB RK 2016

EMPRESA

SETOR

1 PDVSA

Petróleo/Gás

2 TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA

Telecomunicações

VARIAÇÃO VENDAS EM 2015 NAS VENDAS (US$ MILHÕES) 2015/2014 (%)

ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO EM 2015 LÍQUIDO EM (US$ 2015 MILHÕES) (US$ MILHÕES)

RK 2016

88.554,0*

-26,7

8.453,0

16.046,0

227.674,0

100.565,0

2

1.500,1

-13,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

350

Agosto | 151


500 | As maiores empresas da América Latina AS QUE MAIS SUBIRAM SUB RK 2016

EMPRESA

AS QUE MAIS CAÍRAM PAÍS

POSIÇÕES RK GANHAS 2016

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

POSIÇÕES RK PERDIDAS 2016

1 FLEXTRONICS BRASIL

BRA

168

194

1 CBA

BRA

294

488

2 GRUPO BRASIL KIRIN

BRA

151

274

2 MAN LATIN AMERICA

BRA

250

489

3 BIOSEV

BRA

132

298

3 LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

249

389

4 TELEFÓNICA DE ARGENTINA

ARG

130

349

4 NEXTEL BRASIL

BRA

165

494

5 ALSEA

MÉX

129

276

5 CYRELA REALTY

BRA

136

414

6 FRESNILLO PLC

MÉX

127

357

6 FIAT AUTO ARGENTINA (1)

ARG

117

484

7 TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES (3)

MÉX

123

318

7 BELCORP (1)

PER

107

426

8 KENWORTH MEXICANA

MÉX

102

336

8 AVON BRASIL

BRA

99

410

MÉX

100

343

9 DUPONT BRASIL

BRA

99

471

MÉX

98

366

CHI

98

405

9 GRUPO GIGANTE 10 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO (1)

10 CENTINELA

11 CR ALMEIDA (1)

BRA

92

401

11 ENDESA

CHI

90

232

12 SCHNEIDER ELECTRIC MEXICO (2)

MÉX

90

327

12 PERNAMBUCANAS

BRA

86

411

13 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO

MÉX

89

165

13 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA

85

286

14 GOOGLE BRASIL (1)

BRA

89

244

14 RENAULT ARGENTINA (1)

ARG

84

497

15 ACEITERA GENERAL DEHEZA (1)

ARG

87

179

15 GERDAU AÇOS LONGOS

BRA

81

220

16 HIPERMERCADOS METRO (CENCOSUD RETAIL PERU) (1)

PER

87

412

16 SOTREQ

BRA

74

373

17 ALMACENES ÉXITO

COL

82

35

18 TELEFÓNICA MOVIL ARGENTINA

ARG

81

166

17 COLLAHUASI

CHI

73

254

18 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES

MÉX

73

281

19 EMPRESAS BANMÉDICA

CHI

81

275

19 GENERAL MOTORS ARGENTINA (1)

ARG

71

462

20 DAIMLER MÉXICO

MÉX

81

306

20 CODELCO DIV. ANDINA

CHI

71

473

21 GOLDCORP MÉXICO

MÉX

80

258

21 MASISA

CHI

71

477

22 GRUPO INDITEX MÉXICO (1)

MÉX

78

338

22 COPASA

BRA

67

465

23 MOSAIC BRASIL

BRA

74

238

23 LOS PELAMBRES (1)

CHI

66

288

24 GRUPO DOW

ARG

72

307

24 ELECTROLUX DO BRASIL

BRA

66

361

25 PHILIP MORRIS MÉXICO

MÉX

71

358

25 VOLKSWAGEN ARGENTINA (1)

ARG

62

250

26 FERROMEX (2)

MÉX

71

369

26 CNH

BRA

61

321

27 SUPERMERCADOS UNIMARC (1)

CHI

69

206

27 VOLKSWAGEN BRASIL

BRA

60

134

28 SEARS

MÉX

69

386

28 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

ARG

59

256

29 IBERDROLA BRASIL

BRA

68

253

29 PETROBRAS ENERGÍA ARGENTINA

ARG

58

309

30 CMPC CELULOSA

CHI

68

326

30 FORD ARGENTINA (1)

ARG

57

270

31 TETRA PAK BRASIL (1)

BRA

67

243

31 EXXONMOBIL (3)

COL

57

280

32 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO

MÉX

67

255

32 CENCOSUD COLOMBIA

COL

57

423

33 APERAM (1)

BRA

67

425

33 PEPSI-COLA BRASIL

BRA

56

396

34 SUPERMERCADOS PERUANOS

PER

67

427

34 ELETRONORTE

BRA

55

325

35 PETROBRAS CHILE (1)

CHI

66

297

35 LOUIS DREYFUS ARGENTINA (1)

ARG

55

332

36 CAMIL

BRA

65

391

36 SIDERAR

ARG

53

287

37 DANONE MÉXICO

MÉX

65

413

38 CLARO TELECOM

BRA

64

39

37 ARTERIS-EX OHL BRASIL

BRA

53

467

38 RECOPE

C.RI

52

224

39 CGE DISTRIBUCIÓN

CHI

64

387

39 INVEPAR

BRA

52

335

40 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

63

200

40 ENEX

CHI

51

205

41 DRUMMOND

COL

63

379

41 GRUPO MARTINS

BRA

47

398

42 FIBRIA

BRA

62

159

42 TOYOTA ARGENTINA (1)

ARG

45

229

43 FERREYROS

PER

62

313

43 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER

43

169

44 PARIS (1)

CHI

62

315

44 WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS

BRA

42

457

45 JABIL CIRCUIT

MÉX

61

183

45 ARCOR

ARG

40

239

46 SUPERMERCADOS SANTA ISABEL (1)

CHI

61

184

46 MC DONALD`S BRASIL

BRA

40

376

47 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN (3)

MÉX

60

171

47 MAGAZINE LUIZA

BRA

39

189

48 GRUPO CONDUMEX (2)

MÉX

60

292

48 DEACERO (1)

MÉX

38

291

49 SAMSUNG ELECTRONICS CHILE (1)

CHI

60

371

49 CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

38

439

50 AUTOLIV MÉXICO (1)

MÉX

59

344

50 CEDAE

BRA

38

447

152 | AméricaEconomia


ELAS ESTREIAM NO RANKING SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

SETOR

VENDAS EM 2015 (US$ MILHÕES)

LUCRO PATRIMÔNIO EBITDA EM 2015 ATIVO TOTAL RK LÍQUIDO EM LÍQUIDO EM (US$ MILHÕES) EM 2015 2015 2015 2016 (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES) (US$ MILHÕES)

1 ANGLO AMERICAN

CHI Mineração

3.539,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

128

2 CEMIG DISTRIBUIÇÃO

BRA Energia Elétrica

3.172,2

103,9

269,3

4.146,5

690,4

143

3 DOW BRASIL

BRA Petroquímica

2.544,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

185

4 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

BRA Energia Elétrica

2.497,1

-11,0

192,8

3.072,2

652,9

192

5 FARMACIAS SIMILARES (3)

MÉX Varejo

2.312,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

216

6 REDE ENERGIA

BRA Energia Elétrica

2.058,1

11,7

244,7

3.313,0

599,5

246

7 CINEPOLIS (3)

MÉX Entretenimento

1.907,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

269

8 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA Energia Elétrica

1.889,3

655,9

1.092,0

3.936,1

1.202,2

272

9 AT&T MÉXICO (3)

273

MÉX Telecomunicações

1.881,9

N.D.

N.D.

6.411,8

N.D.

10 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL Telecomunicações

1.656,8

-96,3

446,8

2.408,6

675,7

316

11 CODELCO DIV. MIN. HALES

CHI Mineração

1.653,0

108,8

N.D.

4.201,1

N.D.

317

12 VALEO MÉXICO (3)

MÉX Automotivo/Autopeças

1.627,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

324

13 FARMACIAS DEL AHORRO (3)

MÉX Varejo

1.445,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

356 400

14 ACINDAR GRUPO ARCELOR

ARG Siderurgia/Metalurgia

1.279,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

15 METAPETROLEUM

COL Petróleo/Gás

1.259,0

-1.059,9

-540,8

1.081,6

325,8

408

16 UNILEVER DE MÉXICO (3)

MÉX Química/Farmácia

1.217,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

415

17 OFFICE DEPOT DE MEXICO

MÉX Varejo

1.213,6

80,4

N.D.

808,0

N.D.

416

18 DOW QUIMICA MEXICANA

MÉX Petroquímica

1.212,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

417

19 HONDA DE MÉXICO (1)

MÉX Automotivo/Autopeças

1.204,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

419

20 LG BRASIL (1)

BRA Bens de consumo

1.199,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

422

21 TRAFIGURA PERU

PER Mineração

1.188,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

424

22 THYSSEN KRUPP MÉXICO (3)

MÉX Siderurgia/Metalurgia

1.179,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

428

23 MATEUS SUPER

BRA Varejo

1.172,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

431

24 CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)

CHI Construção

1.160,6

111,1

149,4

10.905,2

1.107,9

435

25 CELSIA

COL Energia Elétrica

1.148,7

-3,1

212,7

3.207,6

1.362,0

441

26 E.CL (EDELNOR)

CHI Energia Elétrica

1.139,5

93,9

311,6

3.255,4

1.724,3

446 454

27 SKY (3)

MÉX Medios

1.113,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

28 BASF MÉXICO (3)

MÉX Química/Farmácia

1.110,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

456

29 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS

BRA Varejo

1.089,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

459 463

30 AMRESORTS (3)

MÉX Entretenimento

1.080,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

31 LAN PERÚ (28)

PER Transporte/Logística

1.078,0

5,1

25,0

255,6

14,7

464

32 KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO (3)

MÉX Transporte vial

1.074,5

N.D.

N.D.

3.068,5

N.D.

466

33 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO

MÉX Petróleo/Gás

1.070,1

82,1

N.D.

186,7

13,2

469

34 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL Energia Elétrica

1.064,0

315,5

557,1

7.416,6

3.302,5

472

35 KIMBERLY-CLARK BRASIL (1)

BRA Bens de consumo

1.051,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

474

36 VOLARIS

MÉX Transporte aéreo

1.051,0

142,4

171,5

882,2

394,5

475

37 IDEAL

MÉX Construção/Engenharia

1.049,7

14,1

425,9

5.640,1

354,0

476

38 DHL MÉXICO (3)

MÉX Transporte/Logística

1.040,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

479

39 GLORIA (21)

PER Alimentos

1.035,0

62,9

N.D.

934,6

470,9

480

40 BANDEIRANTE ENERGIA

BRA Energia Elétrica

1.031,3

73,5

145,8

N.D.

N.D.

481 483

41 CARBONES DEL CERREJON

COL Mineração

1.028,4

-12,3

264,4

1.948,2

1.260,6

42 EMGESA

COL Energia Elétrica

1.016,9

275,5

N.D.

2.750,6

1.107,2

485

43 SODIMAC COLOMBIA

COL Varejo

1.014,3

45,3

106,0

665,3

277,0

486

44 BIO PAPPEL

MÉX Celulose/Papel

981,3

6,8

157,2

1.601,5

652,8

490

45 ELEMENTIA

MÉX Cimento

981,3

0,1

173,6

1.746,8

913,6

491

46 GFAMSA

MÉX Varejo

979,7

8,5

96,5

2.370,4

615,9

492

47 EMP. CAROZZI

CHI Alimentos

973,7

60,3

163,6

1.234,8

396,7

495

954,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

498

1.250,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

500

48 NOKIA BRASIL (1)

BRA Bens de consumo

49 CENCOSUD ARGENTINA

ARG Varejo

Agosto | 153


500 | As maiores empresas da América Latina

Assim fazemos a edição das 500 Os países incluídos no ranking são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Posições: A ordem do ranking é determinada pela quantia de vendas líquidas em dólares em dezembro de 2015. Os valores correspondentes a dezembro de 2014 foram revisados e corrigidos de acordo com a base de informação disponível atualizada. Por isto, as posições das empresas no presente ano podem diferenciar daquelas publicadas no ano passado. Estados financeiros: O ranking tenta uniformizar ao máximo a informação contábil publicada na região, o que nem sempre é possível. Por isto deve-se ter atenção a intepretação de itens como lucro, vendas e patrimônio em países com taxas de inflação significativas, já que as empresas não estão obrigadas a apresentar o ajuste ou correção monetária destes conceitos. Consolidação: A informação consignada no ranking de empresas abertas ou em bolsa corresponde, no geral, aos balanços que consolidam operações da matriz com suas filiais no país e no exterior, e que adicionalmente utilizam correção monetária. As vendas: Estas se referem às líquidas de impostos e devoluções, seguindo a tendência internacional a este respeito. Algumas exceções a este critério continuam naqueles casos em que não foi possível obter esta informação.

154 | AméricaEconomia

A conversão para dólares: A conversão para dólares dos conceitos deve ser considerada de acordo com o câmbio de 31 de dezembro de 2015 e 2014 para cada moeda. Variação de vendas 2015-2014: As variações anuais de vendas são nominais em dólares correntes e devem ser analisadas com a devida consideração, em termos de valorização ou desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, bem como os níveis de inflação em cada país. Propiedade e setor: A definição de propriedade corresponde ao critério de acionista majoritário no final de 2015. Na classificação do setor, se considera aquela atividade ou ramo que é dominante nas receitas de cada companhia. Fontes: As fontes de informação utilizadas para construir o ranking foram as próprias empresas, através de memórias, estados de resultados, website ou mediante um questionário proporcionado pela equipe investigativa, organismos oficiais (como superintendências de valores de diferentes países), além de Economática, serviço que fornece a última informação financeira das empresas listadas na bolsa. Em situações excepcionais, devidamente assinaladas, foram considerados dados de fontes da imprensa ou estimativas próprias ou de outros rankings, a partir de informação pública ou de mercado. Os valores correspondem a exercícios encerrados em dezembro de 2015, salvo que se indique o contrário. Nossos agradecimentos às empresas que colaboraram com a nossa investigação.



500 | Destaques Brasil - As maiores empresas da América Latina

Elas escalaram o ranking sta avaliação sobre as companhias com operação no Brasil, além daquelas genuinamente brasileiras, presentes no ranking das 500 Maiores Empresas da América Latina, segundo a AméricaEconomia Intelligence, mostra quem subiu de posição, entre 2015 e 2016, e os setores que se destacaram. Entre eles, os que mais

escalaram estão: Bioenergia, Automotivo/Autopeças e Alimentos. Elas são parte de todas as que simbolizam a pujança da economia brasileira, o momento econômico (que ajudou alguns segmentos, como o de Energia Elétrica), e a criatividade para sobreviver em momentos de turbulência.

SHUTTERSTOCK

E

Por Bruna Lencioni, de São Paulo

156 | AméricaEconomia


EMPRESA

SETOR

RK RK 2016 2015

EMPRESA

SETOR Manufatura

22

26

COSAN

Bioenergia

243

310

TETRA PAK BRASIL

24

27

AMBEV

Bebidas/Licores

244

333

GOOGLE BRASIL

Software/TI

39

103

CLARO TELECOM

Telecomunicações

253

321

IBERDROLA BRASIL

Energia Elétrica

45

51

FIAT AUTOMÓVEIS

Automotivo/Autopeças

257

269

DPSP DROGRARIAS

Varejo

62

75

GRUPO ACELOR MITTAL

Siderurgia/Metalurgia

264

273

IOCHPE-MAXION

Automotivo/Autopeças

66

68

CEMIG

Energia Elétrica

266

292

COELBA

Energia Elétrica

67

98

TOYOTA BRASIL

Automotivo/Autopeças

274

425

GRUPO BRASIL KIRIN

Bebidas/Licores

72

90

EMBRAER

Indústria Aeroespacial

294

316

SUPERMERCADOS GUANABARA

Varejo

74

76

CPFL ENERGIA

Energia Elétrica

295

344

UNIMED RIO

Saúde

76

88

SAMSUNG BRASIL

Bens de Consumo

298

430

BIOSEV

Bioenergia

88

109

RENAULT BRASIL

Automotivo/Autopeças

301

345

MONSANTO BRASIL

Agroindústria

90

104

MERCEDES BENZ BRASIL

Automotivo/Autopeças

302

306

DIA BRASIL

Varejo

96

102

LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL

Agroindústria

303

309

LOJAS RENNER

Varejo

110

138

FORD BRASIL

Automotivo/Autopeças

320

347

HP BRASIL

Software/TI

111

119

NEOENERGIA

Energia Elétrica

330

334

KLABIN

Celulose/Papel

115

143

AMAGGI

Bioenergia

333

348

C.VALE

Agroindústria

119

121

GE BRASIL

Bens de Consumo

337

339

ELECTRO

Energia Elétrica

120

137

ELETROPAULO

Energia Elétrica

351

354

NOVELIS BRASIL

Manufatura

124

151

ITAIPÚ BINACIONAL*

Energia Elétrica

354

357

AMPLA

Energia Elétrica

135

175

HONDA BRASIL

Automotivo/Autopeças

362

365

SANOFI-AVENTIS

Química/Farmacêutica

138

171

ENERGISA

Energia Elétrica

365

386

IBM BRASL

Software/TI

144

192

CIELO

Software/TI

370

396

CBMM

Mineração

146

159

RAIZEN ENERGIA

Energia Elétrica

382

393

MRV

Construção/Engenharia

149

158

LIGHT

Energia Elétrica

391

456

CAMIL

Alimentos

151

166

YARA BRASIL

Agroindústria

393

411

ULTRAGAZ

Petróleo/Gás

153

210

SUZANO PAPEL E CELULOSE

Celulose/Papel

394

426

CELPE

Energia Elétrica

156

173

COAMO

Agroindústria

395

448

EATON

Manufatura

158

162

EDP-ENERGIAS DO BRASIL

Energia Elétrica

397

450

ALCOA

Siderurgia/Metalurgia

159

221

FIBRIA

Celulose/Papel

401

493

CR ALMEIDA

Construção/Engenharia

170

187

WEG

Manufatura

404

462

CELG D

Energia Elétrica

174

189

BAYER BRASIL

Química/Farmacêutica

425

492

APERAM

Siderurgia/Metalurgia

176

225

MINERVA

Alimentos

429

459

DROGARIA SÃO PAULO

Varejo

181

204

MAKRO

Varejo

433

454

ALL AMÉRICA LATINA

Logística

193

207

RAIA DROGASIL

Varejo

437

457

COELCE

Energia Elétrica

194

362

FLEXTRONICS BRASIL

Manufatura

438

447

ALPARGATAS

Manufatura

197

240

AURORA ALIMENTOS

Alimentos

440

453

IRMÃOS MUFFATO & CIA.

Varejo Petróleo/Gás

199

232

SYNGENTA BRASIL

Agroindústria

443

486

OXITENO

202

214

CPFL-COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

Energia Elétrica

445

449

LOJAS RIACHUELO

Varejo

235

255

SOUZA CRUZ

Agroindústria

449

472

CHESF-CIA. HIDROELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

Energia Elétrica

238

312

MOSAIC BRASIL

Química/Farmacêutica

453

487

SUPERMERCADOS BH

Varejo

242

282

NIDERA SEMENTES BRASIL

Agroindústria

Agosto | 157

*Empresa binacional Brasil/Paraguai

RK RK 2016 2015


Opinião | John Edmunds

Tanques cheios, preços “vazios”

C

om o vai e vem recente dos preços do petróleo, todo o mundo que ocupa um posto de tomada de decisões deveria ter certa previsão sobre quão profunda e quão duradoura será a diminuição ou variação dos preços de energia que afetam o mundo atualmente. Uma maneira reveladora de fazê-lo é estudar o custo e a disponibilidade de instalações de armazenamento de petróleo bruto. Estes incluem os pátios de tanques, navios cisterna e vagões cisterna. São os ativos humildes que hoje têm a faca e o queijo na mão, e seguirão mantendo o poder opressivo, despótico, sobre os mercados da energia durante muitos dos meses vindouros. As instalações de armazenamento estão operando a plena capacidade na maioria das regiões do mundo e para a maioria dos produtos

158 | AméricaEconomia

derivados do petróleo. Uma prova disto é que os tanques de armazenamento de petróleo bruto em Cushing, Oklahoma, estão quase completamente cheios. E estas instalações são o ponto de referência dos preços do bruto West Texas Intermediate. No primeiro trimestre deste ano, aproximadamente 64 milhões de barris de petróleo bruto estavam armazenados ali. Um ano antes, a quantidade era ao redor de 37 milhões de barris. Uma maneira reveladora de observar que as instalações de armazenamento estão pedindo taxas extremamente altas para armazenar petróleo bruto, gasolina ou combustível diesel é o estudo dos preços dos contratos para futura entrega destes produtos. Em 11 de fevereiro na bolsa de matérias primas de Chicago, o contrato de futuros de petróleo bruto WTI, para entrega em março de 2016, era cotado a US$ 26,90. Ao mesmo tempo, petróleo bruto WTI para entrega em março de 2017 se cotava a US$ 38,79. Isso é $ 11,89 por barril para armazenar petróleo bruto por um ano, o que resulta muito, mas muito mais alto do normal. Uma análi-

se em 2015 informou que o tanque de armazenamento em Cushing custava então US$ 2,49 por ano. O alto preço de armazenamento nos pátios de tanques dão uma indicação de como estes operadores podem utilizar seu poder para impulsionar o preço do bruto para baixo. Para entender como os operadores podem reduzir o preço, pode-se assumir que um operador de pátio de tanques tem um que acaba de ser esvaziado e está disponível para estocar petróleo bruto. O operador pode aproveitar a abundante provisão de petróleo bruto para entrega imediata mediante a execução de duas

junho de 2017), o operador do pátio de tanques pode olhar ao redor para encontrar um carregamento de petróleo bruto para encher seu tanque. O operador está assim em posição de escolha, se é que encontra dois ou três produtores diferentes que necessitam armazenar sua produção. Os produtores que necessitam armazenamento se encontram em uma posição difícil. Necessitam armazenar. Literalmente, não há outro lugar para colocá-lo. Não podem jogá-lo em um rio ou no mar. Assim fazem o único possível: oferecem o bruto ao operador do pátio de tanques a um preço baixo,

O ALTO PREÇO DE ARMAZENAMENTO NOS PÁTIOS DE TANQUES DÃO UMA INDICAÇÃO DE COMO ESTES OPERADORES PODEM UTILIZAR SEU PODER PARA IMPULSIONAR O PREÇO DO BRUTO PARA BAIXO

operações. Em primeiro lugar, vende petróleo bruto para entrega em março de 2017. Isso dá um preço garantido para o petróleo bruto para doze meses no futuro. Então, depois de assegurar que o petróleo pode ser vendido a um valor de US$ 38,79 (ou o preço em

mais baixo que o preço que os outros operadores estão oferecendo. Assim é como se sustenta uma “guerra fiscal” no mercado do bruto. Pode parecer que o gargalo está localizado no refinamento. Que há tanto petróleo bruto que as refinarias não podem processar


123RF

tudo. Isso pode ser certo para alguns tipos de petróleo bruto, mas para a ampla categoria de produtos refinados também há uma grave escassez de capacidade de armazenamento. Os dados mostram que as refinarias na América do Norte estão operando de 86% a 92% de sua capacidade. Elas poderiam, em teoria, aumentar sua produção acima de 100% da capacidade nominal. Mas, por sua vez, elas também necessitam armazenar sua produção, visto que a demanda final não é suficientemente forte. O consumo está crescendo

para alguns produtos refinados, mas não o suficiente para esvaziar os tanques de armazenamento. Basta olhar outra vez aos mercados futuros para confirmar. Resulta que o custo de operação das instalações de armazenamento não é tão alto. Em relação ao combustível refinado, os operadores de parques de tanques novamente são capazes de cobrar de dois a quatro vezes mais do que lhes custa armazenar os líquidos. Estes cálculos mostram o excesso de produção de petróleo que inundou todo o canal de processamento

e distribuição, e se concentram em como o papel central das instalações de armazenamento revela a forma que o preço do bruto se reduz, a medida que mais e mais barris dele e de combustível se movem para os tanques que, em seu conjunto, não são capazes de sustentar todo o inventário que está disponível. Com o foco no armazenamento se obtém um indicador que nos notificará quando a oferta e a demanda estão entrando em equilíbrio. O indicador revelará quando a quantidade de produtos refinados

Pouco glamour, muito poder. Os depósitos petrolíferos são elo esquecido no preço do petróleo

consumidos está em equilíbrio com a quantidade de produtos refinados armazenados. Isto é, no momento em que os preços futuros da gasolina e diesel não sejam muito mais altos que os preços à vista. Quando o preço futuro para entrega a um ano somem somente 5 ou 6 centavos sobre o preço à vista, então a oferta e a demanda terão chegado, finalmente, outra vez, ao equilíbrio.

John Edmunds - Doutor em Administração de Empresas da Universidade de Harvard, professor de finanças do Babson College em Boston e autor do livro Desafiando la pendiente Agosto | 159


500 | Entrevista - Logística

“Queremos investir principalmente nos países emergentes” O investimento em novas tecnologias, junto à entrada no e-commerce dos países emergentes, são as principais cartadas da transnacional de logística DHL para se preparar para o grande salto

A

DIVULGAÇÃO

Frank Appel, CEO mundial de DHL

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Por Ximena Bravo Pou, de Santiago

estagnação do crescimento econômico e do comércio mundial dos últimos anos não pegou de surpresa Frank Appel, CEO global da DHL. Ele afirma que esta tendência terminará em 2020, quando o executivo espera um salto significativo da competitividade do mundo com as novas tecnologias. Para isso, é preciso aproveitar esse tempo de vacas magras, que até então não é para se contrair, mas sim para se preparar, provendo-se do necessário para enfrentar e aproveitar o salto. E é o que vem fazendo a DHL. A cabeça da transnacional de logística de origem alemã, dedicada ao transporte de cargas terrestres, fretes aéreos e marítimos internacionais, armazenamento e distribuição, entre outros, deu detalhes para a AméricaEconomia de sua estratégia, cuja meta é um crescimento em seus ganhos acima das previsões da média do PIB mundial, e falou também das tendências que o comércio mundial espera. AméricaEconomia - Como o senhor avalia os resultados da DHL mundialmente em 2015? Frank Appel - Estiveram em linha com o que esperávamos. Tivemos dois eventos inesperados no ano passado que afetaram

nossos números: uma grande greve impactou o custo de nossa operação na Alemanha, e isso teve um peso extra na perda de ingressos. A segunda é que tivemos desafios em renovação de tecnologias da informação. Mas dissemos desde o começo que 2015, que seria um ano de preparação para o crescimento que esperamos ter em 2020. Dissemos no final de 2014 e no começo de 2015, que seria um ano de investir muito, e isso teve um impacto em nossos números também. Mas o último trimestre do ano passado foi o melhor da história e o primeiro trimestre de 2016 foi o melhor trimestre. AE - Pode contar detalhes de seu plano 2020? FA - Queremos investir principalmente nos países emergentes, mais que nos países desenvolvidos, e queremos dar um grande passo no comércio eletrônico. Há muitas atividades que estamos fazendo até agora, como as entregas na Tailândia, e que está em todas as entregas de e-commerce neste mercado. Além disso, estamos fazendo centros de cumprimento, já existentes no México e nos Estados Unidos. Esta estratégia deve melhorar a nossa rentabilidade.


AE - Neste cenário, quais são as principais tendências no comércio mundial? FA - É um pouco imprevisível. O crescimento econômico tem somente duas fontes: uma é o crescimento da população, que está estancado, e a segunda é a produtividade. O mundo não viu nos últimos 10 anos um avanço importante na produtividade, exceto que transferimos operações da Europa para os EUA e de outras partes do mundo para a Ásia. Mas isso já foi, e não estamos ganhando produtividade. O que ocorre é que a indústria 5.0 é a digitalização, realidade virtual, inteligência artificial, big data, que ajudarão o mundo a ganhar mais produtividade e isso estimulará mais o crescimento. Mas o verdadeiro efeito disso será visível depois de 2020. AE - Quanto investirão em 2016 e em que? FA - Em escala global investimos aproximadamente de US$ 2,2529 bilhões (2 bilhões de euros ao câmbio de 14 de junho de 2016) ao ano. Temos aumentado essa quantia a cada ano, com o crescimento de receitas. Assim, esperamos de 5% a 10% de crescimento a cada ano, dependendo do aumento de ingressos. O que fazemos aqui em

Ficha de um gigante Resultados 2015/2014 (câmbio de 31 de dezembro de 2015): Ebitda: -18,7% a US$ 2,633 bilhões (1,54 bilhões de euros). Receita consolidada: 4,6% a US$ 64,678 bilhões (59,2 bilhões de euros). Primeiro trimestre 2016/primeiro trimestre 2015 (câmbio de 31 de março de 2016): Ebitda: 21,3% a US$ 953,7 milhões (873 milhões de euros). Lucro líquido: 29,1% a US$ 698 milhões (639 milhões de euros). Receitas consolidadas: -6,1% a US$ 15,186 bilhões (13,9 bilhões de euros).

Santiago é desenvolver um gateway, e isso está impulsionado pelo forte crescimento de volume que temos visto. Também expandimos nossos hubs globais no ano passado para nosso negócio Express: o de Cincinnati, Reino Unido, Bruxelas e o de Cingapura. AE - Qual o foco deste investimento? FA - Usualmente é em tecnologia, mas também é em capacidade de armazenamento, novos armazéns e sistemas de tecnologias de informação, e queremos fazer mais isso nos países emergentes que nos países desenvolvidos, porque ali estará o crescimento futuro.

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AE - Em quais circunstâncias se elaborou a “Estratégia 2020”? FA - Temos três pilares que sustentam isso na companhia. Esperamos um PIB médio mundial de 3% ou, no máximo, 3,5%, e isso está acontecendo agora. Estamos na parte baixa desta categoria devido a maior parte do crescimento mundial proveniente do traslado das manufaturas para a China, e o mundo já não pode repetir isso. Portanto, não se deve esperar que o PIB mundial cresça muito mais. O que está previsto para o mundo são dificuldades. Devemos nos focar na qualidade do serviço e com isso ganhar participação de mercado e crescer acima do PIB.

Temos

35 mil

pessoas trabalhando na América Latina, e isso é mais de 5% de todo o quadro da DHL

AE - Que peso tem América Latina no negócio global da DHL? FA - Não o medimos em porcentagem de participação, mas temos 35 mil pessoas trabalhando na América Latina, e isso é mais de 5% de todo o quadro da DHL. AE - Que linha de negócios é mais relevante na América Latina? FA - Todos os negócios são importantes, mas não entramos – ainda que em minha opinião estamos avançando – na entrega local de pacotes de e-commerce, isso tem crescimento. Recentemente começamos a operar na Tailândia para a entrega de pacotes de B2C (business to consumers) e faremos isto cedo ou tarde na América Latina. Agosto | 161


500 | Entrevista - Tecnologia

“O êxito se mede pelo valor que o serviço cria” Segundo Uri Levine, um dos fundadores do Waze, o caminho para triunfar no mundo startup é longo e está cheio de obstáculos. Mas se o problema que busca resolver é suficientemente grande e a equipe é a adequada, os usuários e os dólares estão garantidos

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O Se olha para os usuários e para o

valor

que cria para eles, você sabe que é bem-sucedido, porque esta foi sua missão no início

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Por Laura Villahermosa, de Lima

israelense Uri Levine, um dos fundadores do Waze, se tornou uma autêntica estrela de rock, que corre o mundo dando seu ponto de vista sobre o necessário para reproduzir o êxito alcançado por este aplicativo, usado por mais de 250 milhões de pessoas no mundo. Levine insiste na necessidade de encontrar um problema e se apaixonar por ele, ainda que deixe claro que o romantismo startup não dá rentabilidade. Após vender o Waze para o Google por US$ 1 bilhão, hoje está focado no decolar de suas novas apostas: entre elas a Feex, que possibilita aos consumidores pagar menos comissões em transações financeiras. No marco do primeiro Entel Summit, em Lima, AméricaEconomia conversou com Levine sobre como empreender, o Waze e seus aplicativos.

pessoas que te rodeiam, construir uma boa equipe, pois é ela que percorrerá todo o trajeto, que é duro. Pode-se pensar que é fácil, mas na realidade é um caminho tortuoso, e você quer pessoas que não renunciem, que estejam comprometidas com a missão e acreditem nas mesmas coisas que você.

AméricaEconomia - Quais fatores são chaves para o sucesso de uma startup? Uri Levine - O caminho para triunfar no mundo startup é longo e está cheio de obstáculos. Mas se o problema que se busca resolver é suficientemente grande e a equipe é a adequada, os usuários e os dólares estão garantidos. E provavelmente a missão e o DNA da companhia, ou seja, a equipe. A missão é o que se faz exatamente, qual problema tenta resolver. E se vale a pena resolvê-lo, possivelmente está no caminho certo para ter sucesso. Em segundo lugar, super importante, as

AE - Como se mede o êxito de uma startup? Através de seus ganhos, usuários? UL - Pelo valor que cria. Se olha para os usuários e para o valor que cria para eles, você sabe que é bem-sucedido, porque esta foi sua missão no início. Se tomamos o Waze como exemplo, economizamos entre 5 e 10 horas de trânsito ao mês para as pessoas, o que é muito tempo. Quando proporciona mais tempo livre para as pessoas, pode criar mais valor, podem desfrutar mais de suas vidas. E nós criamos esse valor para eles.

AE - O dinheiro é tão relevante? UL - Se encontra um problema que vale a pena resolver, então o dinheiro não tem motivo para ser um problema, porque será capaz de obter capital de investidores. Se resolver o problema vale a pena, será capaz de construir um modelo de negócio que faça dinheiro para as startups que está construindo, porque o impacto do que está criando é significativo.


AE - Suas outras startups, além de Waze, como Moovit, Feex ou Fairfly, geram receitas hoje? UL - A maioria das startups têm um modelo de negócios que gera dinheiro. No começo, pode ser menos significante e pode ser que a receita nem sempre cresça junto com os usuários. Com o Waze aconteceu no começo. Não tinha um modelo de negócios, mas hoje tem um baseado na publicidade.

AE - A internet das coisas é uma ameaça para o Waze? UL - A pergunta correta deveria ser se os carros sem condutor são uma oportunidade ou uma ameaça para o Waze, e na realidade são mais uma oportunidade, porque até os carros que se conduzem sozinhos deve saber aonde vão e como evitar congestionamentos. AE - Mas enquanto não chegam esses tipos de carros, cada vez haverá mais veículos com sistemas de navegação incorporados. UL - Que poderiam ter instalado o Waze. Há muitos veículos que poderiam ter o Waze incorporado. AE - Alguns meios nos Estados Unidos falam da bolha no Vale do Silício. Existe realmente uma bolha? UL - Creio que a crise atual é muito diferente da que vimos em 2000 ou em 2008, quando as valorizações das empresas não tinham nada a ver com o valor que haviam criado. Creio que hoje se criou muito valor, e o mercado necessitará descobrir a valorização por este valor criado. Nada se compara a crise de 2000. Não creio que exista uma bolha, efetivamente se criou valor.

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AE - O Waze demonstrou que valia US$ 1 bilhão? UL - Não sei, teria de perguntar ao comprador. Creio que se não o tivéssemos vendido naquele instante e o fizemos hoje, talvez custasse de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões.

AE - Em suas palestras você insiste que para o desenvolvimento de startups como as suas é importante encontrar um grande problema e se apaixonar por ele. Como descobre estes problemas hoje? UL - Na maioria dos casos acontece comigo o problema. Também há pessoas que me contam sobre alguns problemas, e se as conheço o suficiente tento averiguar se é um problema comum e suficientemente grande. Se é assim começo a procurar uma equipe e a construir uma solução para este.

Uri Levine, cofundador do Waze

AE - E quanto tempo pode levar desde a criação da solução até que esta chegue ao mercado? UL - Desenvolver o primeiro protótipo pode tomar entre seis e nove meses. Não é muito tempo, mas a realidade é que o desenvolvimento do produto começa somente depois de seu lançamento, porque é quando pode conseguir os inputs dos usuários reais. Descobrir como seguir o caminho correto pode tomar dois, três ou cinco anos. Agosto | 163


500 | Entrevista - Economia

“O acordo de paz foi muito esperado pelos investidores” O colombiano Mauricio Cárdenas, eleito o melhor ministro da Fazenda da América Latina em 2015, segundo o ranking elaborado pela AméricaEconomia Intelligence, explica que uma parte importante do custo que implica o acordo de paz já está incluído no orçamento do governo. Além disso, projeta um crescimento para a economia colombiana de aproximadamente 3%, resultado que seria impulsionado pela indústria Por Hugo Flores Córdova, de Lima

164 | AméricaEconomia

A

méricaEconomia - O processo de paz é um dos maiores projetos do governo do presidente Juan Manuel Santos. Quanto custará a implementação dos acordos? Mauricio Cárdenas - Não há uma cifra definitiva, em parte porque o processo não foi concluído. Seja qual for a cifra, este custo vai ter de ser gradativo, durante 10 anos. Isto não será feito de um dia para o outro. Vamos necessitar pelo menos de uma década para a implementação dos acordos. Também é certo que uma parte importante do que está nos acordos já consta em nosso orçamento. Há quatro anos o governo colombiano vem adotando uma política agressiva de reparações para as vítimas. Outro assunto fundamental é que parte dos acordos será cumprida focando o gasto nas zonas mais afetadas pelo conflito. Então, nem tudo será gasto novo, mas sim novas prioridades nos diferentes setores. AE - Como está a expectativa dos investidores em torno do acordo de paz? MC- É uma notícia que eles estavam esperando com muito otimismo. Há muitos setores da economia colombiana, como o turismo e o agropecuário, que registraram um crescimento menor do que seu potencial e que serão beneficiados enormemente com o acordo de paz. O primeiro efeito disso seria um investimento maior nos setores que mencionei.


DIVULGAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA DA COLÔMBIA

Mauricio Cárdenas, ministro da Fazenda da Colômbia Agosto | 165


DIVULGAÇÃO MINISTÉRIO DA FAZENDA DA COLÔMBIA

500 | Entrevista - Economia

Depois de uma desvalorização muito acelerada, que se deu em boa parte de 2015, este tem sido um ano em que a

moeda se valorizou

AE - Em fevereiro, a Standard & Poor’s (S&P) revisou para baixo a perspectiva que tem sobre a qualificação de créditos da Colômbia. Este anúncio afetou o país? MC - A Standard & Poor’s revisou a perspectiva da nossa qualificação porque queria enviar um sinal de alerta sobre a necessidade de realizar uma reforma tributária, para aclarar o panorama fiscal. O governo está comprometido com esta reforma tributária. O presidente e eu temos sido muito explícitos sobre o tema. AE - E quais medidas pontuais esta reforma implicará? MC - Temo suma série de propostas que estamos analisando. No ano passado, tivemos uma comissão independente de especialistas trabalhando, a qual entregou ao governo um informe com uma série de recomendações. Também nos deram recomendações o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). Estamos analisando todas as propostas para levar ao Congresso da República um projeto de lei que deve tramitar e ser aprovado no segundo semestre do ano. Entraria em vigência em 1 de janeiro de 2017.

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AE - Como será para a Colômbia a questão do câmbio durante este ano? MC - Depois de uma desvalorização muito acelerada, que se deu em boa parte de 2015, este tem sido um ano em que a moeda se valorizou. Hoje está em 2,9 mil pesos por dólar (esteve em quase 3.360 pesos há alguns meses). A valorização se explica porque ingressaram muitos capitais de carteira na Colômbia, e também porque o preço do petróleo melhorou. Houve uma valorização de quase 10% no ano. Em relação aos investimentos, quero destacar que desde fevereiro houve grande fluxo de capital estrangeiro para compras de papéis na Colômbia, especialmente de títulos do governo. AE - Como a Colômbia vai encerrar 2016 no cenário macroeconômico? MC - Vamos ter um crescimento do PIB próximo a 3%, uma inflação ao redor de 6% e uma taxa de câmbio que deverá estar próximo aos 3 mil pesos por dólar. AE - Qual será o setor que impulsionará este crescimento de 3%? MC - O maior crescimento será na indústria. Isto é uma notícia magnífica para o país, já que o setor teve quase uma década de estagnação, inclusive quedas em sua atividade. Espera-se que a indústria cresça 8% em 2016, em boa parte porque a desvalorização do dólar se traduziu em uma maior competitividade para que as indústrias colombianas pudessem substituir as importações. Isto aconteceu, e vimos em uma grande quantidade de setores, como calçado, bebidas, alimentos, entre outros. A indústria também depende do que passa no setor de construção, devido a todos os insumos [que este fornece]. Essas também estão tendo taxas de crescimento bastante altas. E para a construção em si, especialmente de moradias, esperamos um crescimento de 9% este ano. AE - Pelo visto será bom para a indústria local. Qual será o desempenho do Investimento Estrangeiro Direto (IED)?


MC - O IED tem sido fundamental para que a Colômbia tenha a taxa de investimento mais alta da América Latina. Está próxima de 30% do PIB. Em 2014, o IED foi de US$ 12,4 milhões, e com a queda do petróleo baixou para US$ 8,169 bilhões. Este ano esperamos que suba para US$ 10,8 bilhões, já que se produziu um negócio – a venda da geradora estatal de energia Isagén ao fundo de investimentos canadense Brookfield – que por si mesma gera entrada de capitais ao país, de US$ 3 bilhões. AE - Justamente, a venda da Isagén foi criticada pela oposição na Colômbia. Este negócio era necessário? MC - Do ponto de vista dos analistas econômicos, o negócio foi muito respaldado. Eles entenderam bem a importância desta operação. As dificuldades não vieram de setores econômicos, mas sim da oposição política. O negócio era absolutamente indispensável dentro de uma estratégia do governo colombiano para fortalecer o investimento em infraestrutura de transporte. O que se fez foi vender um ativo para transformá-lo em outro ativo. Foi vendido para que o país pudesse desenvolver uma nova infraestrutura com o modelo de associações público-privadas. Esta transformação dá mais dividendos ao país em termos de emprego e crescimento econômico. Os recursos da venda da Isagén não vão financiar o orçamento geral da Nação. Não são para cobrir as necessidades do governo.

AE - O preço que se pagou pela Isagén foi o mais adequado? MC - Esta empresa estava inscrita na bolsa de valores. Frente ao preço que estava negociando [nesta praça], a venda representou um incremento de 47% para todos os acionistas. E em múltiplos do Ebitda, esta foi a transação recorde, já que conseguimos um múltiplo de 14 vezes. AE - O preço do petróleo caiu seriamente no ano passado, e em 2016 continua volátil. Que medidas estão sendo tomadas diante desta conjuntura? MC - Nossos cenários fiscais e de balança de pagamentos têm um preço por barril Brent de US$ 35. Hoje o mercado tem um preço de barril Brent de US$ 46. O preço médio do ano tem ficado perto dos US$ 37. Não estamos pensando em revisar nossa projeção de preços, porque é conservadora. Isto quer dizer que este ano o fisco colombiano não vai receber nem um peso de contribuição do setor petroleiro, o qual demonstra que tivemos uma grande capacidade de ajuste. Os ingressos fiscais provenientes do setor petroleiro caíram, mas nos adaptamos com cortes de gasto e com o aumento de outras fontes de ingresso. Essa tem sido a característica central da administração econômica colombiana nestes anos. AE - Como vê o futuro do preço do barril? MC - Esperamos que no médio prazo o preço suba. Mas para este ano vamos ficar com a nossa projeção de US$ 35 por barril. AE - E qual é sua projeção sobre o preço da energia na Colômbia? MC - Com o fenômeno do El Niño, os preços na bolsa de energia subiram muito no ano passado, devido à escassez de água. Mas em 2016, na medida em que começou a chover e as represas recuperaram seu nível normal, os preços caíram consideravelmente. Por isso esperamos nos próximos meses uma diminuição no custo da energia.

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“NOSSOS CENÁRIOS FISCAIS E DE BALANÇA DE PAGAMENTOS TÊM UM PREÇO POR BARRIL BRENT DE US$ 35. HOJE O MERCADO TEM UM PREÇO DE BARRIL BRENT DE US$ 46. O PREÇO MÉDIO DO ANO TEM FICADO PERTO DOS US$ 37”

Colômbia projeta crescimento do PIB próximo a 3%, uma inflação ao redor de 6% e uma taxa de câmbio próxima aos

3 mil

pesos por dólar Agosto | 167


500 | Entrevista - Setor imobiliário

Ela sabe fazer negócio O setor imobiliário volta a florescer novamente em Miami, mas de acordo com a especialista Peggy Fucci, de uma forma mais estável e calma. Dentro deste cenário, o segmento de luxo atrai investidores de todo o mundo, especialmente os chineses

H Deixei de vender propriedades de US$ 2 milhões para comercializar foreclousers (propriedades com hipotecas anuladas) de

US$ 30 mil 168 | AméricaEconomia

Por Laura Villahermosa, de Lima

á quase duas décadas, Peggy Fucci decidiu tirar o título de agente imobiliária após ver o valor que poderia receber de comissões nas transações imobiliárias em Miami. Trabalhando na área de private banking e fideicomissos internacionais de um banco estadunidense como assistente, Fucci viu que pela venda de um apartamento na Collins Avenue de Shakira, um agente tinha embolsado US$ 50 mil, quase o seu salário anual. Após tirar o título, no entanto, em sua empresa a forçaram a escolher: se quisesse manter sua licença ativa tinha de sair do banco para evitar conflitos de interesse. Sem estudos, e tendo chegado a Miami após a morte de seu pai nas mãos do terrorismo na década dos anos 90, a peruana optou pelo setor imobiliário. “Eu tinha poucas economias e não sabia o que fazer, mas em duas semanas um cliente do banco me ligou porque queria vender sua casa. Embora eu não tivesse experiência, consegui vender por US$ 3,7 milhões e ganhei o salário de três anos”, disse Fucci. A executiva peruana começou sua carreira imobiliária em Miami quando todos compravam e vendiam, mas teve o seu maior impulso justamente no momento mais inesperado: no estouro da bolha imobiliária em 2008. “As melhores opções estão dentro da crise”, diz. Naquele momento, Peggy Fucci criou a OneWorld Properties, uma empresa de corretagem de imóveis, que hoje vende propriedades de luxo em torno de US$ 1,2 milhão em

média no sul da Flórida, e com a qual corre grande parte do globo a procura de investidores. A AméricaEconomia conversou com ela sobre seu início de carreira e sua visão do mercado imobiliário em Miami. AméricaEconomia – Em 2008 decidiu sair da construtora WCI Communities para iniciar sua própria empresa imobiliária. Por que fez esta aposta em um dos piores momentos para o setor? Peggy Fucci – Avaliei que era o momento de me diferenciar. Em Miami, antes da crise, todos estavam em imóveis, porque era muito fácil ganhar dinheiro naquela época na cidade. Como tinha experiência no setor, decidi me colocar como perita imobiliária para ajudar os bancos que estavam resgatando imóveis, e instituições como o Chase e Bank of America me contrataram. Deixei de vender propriedades de US$ 2 milhões para comercializar foreclousers (propriedades com hipotecas anuladas) de US$ 30 mil. Tinha de ir com a polícia, porque às vezes havia uma invasão. Fechava cerca de 50 unidades por mês, montei minha equipe e começamos a viajar para diferentes partes do país para vender. AE – Hoje não vendem propriedades com problemas, mas sim propriedades de luxo. Como e quando aconteceu esta mudança? PF – Em 2009, a WCI vendeu um prédio que não tinha terminado e fui recomendada para a


AE – A crise imobiliária retirou as impurezas que o setor poderia ter em Miami? PF – Antes da crise, as pessoas entravam no negócio pelas razões erradas. Bancos emprestavam para os desenvolvedores e então qualquer um era desenvolvedor. As propriedades eram compradas e revendidas antes mesmo do fechamento do contrato. As pessoas perderam dinheiro por irresponsabilidade, porque entraram em negócios que não deveriam ter entrado. Quando terminou tudo o que estava vazio, se iniciou novamente a construção e começaram a fazer bons desenvolvimentos. Hoje para comprar é necessário um depósito de 50%, e os bancos não emprestam como antes. Para que emprestem a um desenvolvedor necessitam chegar a um ponto de equilíbrio com contratos reais, e só financiam uma parte da construção. AE – Em seu perfil, coloca que é especialista em vendas criativas. Como são estas vendas na indústria imobiliária?

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comercialização. Organizei um plano de marketing com uma componente internacional e consegui vender o edifício, que resultou em US$ 65 milhões. Depois, quando o Fundo de Garantia de Depósitos (FDIC) resgatou um banco local gigante, um grupo de investidores, incluindo Starwood, ficou com toda a carteira imobiliária do banco. A pessoa que foi encarregada de gerir a carteira trabalhava na WCI e me ofereceu para trabalhar com sua equipe para vender as propriedades em todo o país. Apenas em Miami tinham 13 mil unidades vazias. Decidi assinar um contrato de não concorrência (o que impediu que eu vendesse outras propriedades ao mesmo tempo) e trabalhar com eles por cinco anos até vender 90% de sua carteira. Em três anos, vendemos tudo e foi como ganhar na loteria. Em 2013, terminou o contrato e, em seguida, trabalhei no crescimento da OneWorld Properties, onde está até hoje. Agora temos mais de US$ 1 bilhão de inventário em nosso portfólio.

PF – Somos uma empresa de vendas e marketing que caminha junto com o desenvolvedor. Nós temos a exclusividade de seus projetos. O que fazemos é analisar bem onde estão os compradores e buscamos mercados não explorados. Agora, quando nós vendemos em Miami, já não estamos limitados a América do Sul, mas podemos ir para a China, que hoje é o quarto maior comprador. Criamos parcerias com imobiliárias que administram o produto local e que tenham o investidor sofisticado, que quer ter seu patrimônio diversificado globalmente.

Peggy Fucci, CEO da OneWorld Properties

Agosto | 169


500 | Entrevista - Setor imobiliário

AE – Como identificam os mercados onde podem existir investidores interessados em comprar? PF – Começamos a ver as tendências e averiguamos. Por exemplo, vê que a China sempre investiu em Los Angeles, Nova York e Texas, mas de uma vez um gigante chinês compra dois lotes em Miami. Além disso, a Universidade de Miami está indo ao país asiático para recrutar estudantes para seus mestrados, e vê que tem algo interessante.

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“A China é o nosso quarto maior comprador”

AE – A desaceleração da América Latina freou as compras dos investidores desta região? Peggy Fucci – As vendas no Brasil e na Venezuela caíram bastante, mas outros mercados estão surgindo, como Peru, Colômbia, Equador e Argentina. São compras com outro volume, porque os brasileiros e os venezuelanos viam o mercado imobiliário de Miami como seu caixa-

-forte. Não creio que em Miami voltaremos a ver neste momento a venda em seis meses de um empreendimento com 400 unidades, como há alguns anos. Vê-se que um edifício é vendido em meio ano e diz “o que está acontecendo?”. AE – As vendas rápidas após a crise assustam mais do que alegram? PF – Assustam porque não é típico. Agora tudo está se equilibrando. Não há coisas finalizadas em oferta. Todos os desenvolvedores mantêm seus preços e são muito sensíveis à questão dos depósitos. O que segue é vender de uma forma equilibrada e que não leve à superprodução. AE – O que distingue os empreendimentos imobiliários que captam o interesse dos investidores? PF – Agora há uma guerra para o entretenimento ou comodidades, e uma guerra de marcas. Por exemplo, hoje você tem os edifícios Armani e Missoni. Há um edifício, o Faena, onde se vendeu um apartamento por US$ 60 milhões. Não é nada extravagante, mas é exclusivo e está de frente para o mar. Foi feita para bilionários. AE – Para onde caminha o setor imobiliário em Miami? PF – Creio que este interesse mundial seguirá. Em um dos edifícios de nossa carteira ‘Paramount’ já vendemos 50% e temos compradores de 35 países. A cidade é como Hong Kong da América e tem espaço para crescer. AE – As eleições nos Estados Unidos afetam o setor? PF – Os investimentos não param, mas as pessoas se tornam mais cautelosas. É algo que acontece em todos os países. Agora as pessoas se assustam com uma pessoa polêmica como Donald Trump. O positivo é que os Estados Unidos criaram confiança econômica nos outros países. As pessoas seguem comprando, apesar de pensarem mais.

170 | AméricaEconomia




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