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Murça
Murça é uma terra de contrastes. “Terra Fria” a norte, “Terra Quente” a sul e ainda zona de montanha. O clima de altitude e as características da denominada “Terra Quente” conferem aos seus vinhos uma grande qualidade e singularidade.
Murça é uma terra de contrastes, entre a zona Norte, cravada de encostas e penhascos, e a zona Sul, repleta de vinhas e olivais. O património está distribuído pelas sete freguesias, sendo a Porca de Murça, escultura representante de uma divindade do povo celta, o seu expoente máximo.
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Concelho misto de “terra fria” e “terra quente”, é atravessado pelo rio Tinhela e balizado em parte pelo rio Tua. É apreciável a sua produção de azeite e de vinhos. Constituindo uma parte da Região Demarcada do Douro e de Trás- -os-Montes, tem na vinicultura a sua economia essencial.
Murça divide-se em zonas distintas: a Norte, a Terra Fria Transmontana, onde predominam a pecuária e a silvicultura; bem como a Terra da Montanha onde predomina a castanha; a Sul, a Terra Quente Transmontana, que pertence à Região Demarcada do Douro, com clima de tipo mediterrâneo, onde predominam vinhedos e olivais. O vinho produzido na denominada “Terra Quente”, enquadrado na Região Demarcada do Douro, é a atividade agrícola mais expressiva do concelho.
VINHO GASTRONO &
MIA
O clima de montanha e as características da denominada “Terra Quente” conferem aos seus vinhos uma grande qualidade e singularidade.
Os maravilhosos enchidos resultam da matança do porco, tradição que ainda se pratica no concelho. As famosas queijadas e o toucinho do céu são do melhor que se pode apreciar.
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Porca de Murça
Envolta em lendas populares e não se sabendo ao certo a sua proveniência ou propósito, a Porca de Murça é símbolo inequívoco da vila, dando até nome a conhecidos vinhos da região. Trata-se de uma escultura zoomórfica em pedra da época proto-histórica e pensa-se que será uma estátua votiva a animais sagrados.
“Te rra Quente” de Trás-os-Montes
Quando pensamos na terra quente de Trás-os-Montes, sentimos o aroma seco que envolve as montanhas e as planícies onde se estendem os olivais da Rota de Azeite. Quando a isto associamos a paisagem vinhateira do
Alto Douro, lembramo-nos das terras de transição – das cidades, das vilas e das aldeias que de um lado olham o Douro e de outro se resguardam nas sombras das oliveiras. Ou onde, ainda, se impõe a floresta verde e granítica da Serra da Garraia ou do Parque Florestal de Mascanho.
Ponte Filipi na e Via Roma na
Por Murça passa a grande via romana que ligava Astorga à foz do rio Douro, atravessando o rio Tinhela e que depois da ponte que aí construíram, se divide a caminho de Braga ou a caminho do vale duriense.
Fei ras E eve ntos
↘ Noss o Senhor dos Afli tos
É a festa de maior expressão e realiza-se no segundo fim de semana de julho.
↘ Fei ra do Azei te e do Vinho
Realiza-se em maio e é um evento promotor dos produtos locais de maior excelência, o vinho e o azeite, mas também da doçaria conventual, como as queijadas e o toucinho-do-céu, e onde não falta o pão tradicional, a castanha, os queijos, enchidos, mel, licores, frutos secos, entre muitos outros.
Peso da Régua assume-se, atualmente, como um destino estratégico de turismo, nomeadamente do enoturismo e do turismo fluvial, aproveitando o que de singular a região dispõe, potenciando a coesão territorial, a competitividade e a sustentabilidade da cidade e do concelho. O investimento consolidado faz de Peso da Régua um território competitivo, capaz de aliar e explorar relações virtuosas entre tradição e inovação, nomeadamente no que se refere ao desenvolvimento e projeção internacional das fileiras produtivas em que a região e o município apresentam vantagens competitivas, como o vinho e o turismo.
José Manuel Gonçalves
Presidente da Câmara Municipal
↘ Concel ho
Pertence ao distrito de
Vila Real e está situado na margem direita do rio
Douro.
↘ Re gião
É aqui o coração do Douro Vinhateiro, a região vitícola demarcada e regulamentada mais antiga do mundo; é aqui a paisagem cultural que a UNESCO classificou como Património da
Humanidade.