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Rio Maior
Conhecido pelo seu pão-de-ló ou pelas Tasquinhas que todos os anos servem o melhor da cozinha tradicional, é em Rio Maior que encontramos também as únicas salinas interiores existentes em Portugal e as únicas em pleno funcionamento na Europa.
Numa zona apelidada de Estremadura Ribatejana, o concelho de Rio Maior situa-se numa área de transição onde as influências do Ribatejo e do Litoral se mesclam, dando lugar a um espaço cheio de originalidade.
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As várias linhas de água que percorrem o seu território constituem uma densa rede hidrográfica da qual se destaca o rio Maior, que deu nome à localidade e ao concelho. O norte do concelho, delimitado pela Serra dos Candeeiros e integrado no Parque Natural das Serras D´Aire e Candeeiros, apresenta um variado número de grutas e algares naturais. Para sul são mais evidentes as planuras e, consequentemente, as influências ribatejanas.
A tradição vínica do concelho remonta a 1924, com a fundação, por João Tedósio Barbosa, das Caves D. Teodósio, especialistas na produção, engarrafamento, comercialização e exportação de vinhos e bebidas espirituosas. Hoje existem no concelho explorações agrícolas e vitivinícolas com produção de vinhos brancos, tintos e espumantes de grande qualidade.
VINHO GASTRONO
&
MIA
Vinhos brancos, tintos e espumantes de grande qualidade, onde predominam castas como Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Alvarinho, Aragonez, Arinto, Cabernet Sauvignon, Fernão Pires, Moscatel Graúdo, Pinot Noir, Syrah, Touriga Nacional ou Trincadeira.
O Pão-de-Ló de Rio Maior é uma das mais emblemáticas especialidades gastronómicas, mas também o queijo de cabra de Alcobertas, o magusto, a tiborna ou os chícharos com bacalhau assado.
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Sali nas de Ri o Mai or
Encaixam-se num vale no sopé da Serra dos Candeeiros, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. São as únicas Salinas interiores existentes em Portugal e as únicas que se encontram em pleno funcionamento na Europa. A primeira referência à sua existência data de 1177, mas pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito desde a Pré-história.
Villa Roma na
Implantada à beira do rio Maior no início do séc. III / IV, constitui o núcleo a partir do qual se estruturou a aldeia, a vila e hoje cidade de Rio Maior. O espólio recolhido no decurso das escavações é sobretudo composto por peças indicadoras do grande luxo e riqueza desta Villa. As visitas são apenas possíveis para grupos e através de marcação junto do Gabinete de Turismo da Câmara Municipal ou da Casa Senhorial d’El Rei Dom Miguel.
Rotei ro da Serra
Um percurso por terras do Parque Natural das Serras D’ Aire e Candeeiros que tem início nas Salinas, junto à povoação de Fonte da Bica, a três quilómetros do centro da cidade, e que dá a conhecer a paisagem e as localidades de Chãos, Alcobertas e Casais Monizes.
Fei ras E eve ntos
↘ FR IMOR - Fei ra Naci onal da Ceb ola
É o certame mais antigo do concelho de Rio Maior, contando já com cerca de 250 anos. É uma feira consagrada à divulgação e venda de cebolas, mas também é uma feira agrícola, comercial e industrial, que tem por objetivo divulgar as potencialidades económicas da região.
↘ Tasq uinhas
Festival gastronómico que se realiza num contexto de revitalização dos costumes e registos históricos, onde a mostra culinária perpetua a identidade cultural do concelho e das suas gentes. É a afirmação do orgulho dos riomaiorenses nas suas tradições, na sua gastronomia, na sua riqueza etnográfica. Distingue- -se pela participação das coletividades, geridas por voluntários, que apresentam uma gastronomia rebuscada nas memórias das avós, servida por pessoas com as mais diversas ocupações profissionais que, temporariamente, abdicam dos seus afazeres e se dedicam a recriar os sabores e os comeres de outrora.
Salvaterra de Magos, concelho ribeirinho do Tejo, com os seus campos férteis, onde a pesca e a agricultura desde sempre ocuparam a vida das suas gentes.
O rio Tejo com as suas povoações ribeirinhas (pescadores que um dia deixaram a Vieira de Leiria e se fixaram nas margens do Tejo), a lezíria onde se destaca a figura do campino, “o sentinela da lezíria” na lide dos touros, e a zona da charneca, onde os campos cultivados de várias culturas lhe imprimem um caráter muito original.
Este concelho foi muito vincado pela agricultura e isto trouxe repercussões à etnografia local.
O Município de Salvaterra de Magos é presidido por: Helder Manuel Esménio
↘ Concel ho
O concelho fica situado no coração da lezíria ribatejana, usufruindo de uma confluência geográfica caracterizada pelo Tejo, a lezíria e a charneca.
↘ Re gião
Na zona da charneca, os campos cultivados de várias culturas, entre as quais a vinha, imprimem a este concelho um caráter muito original.