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Ourém
A tradição vitivinícola oureense está intimamente ligada, desde o séc. XII, à Ordem de Cister, que erigiu o mosteiro de Alcobaça e o mosteiro de Santa Maria de Tomarães, em Tomaréis, a pouca distância de Ourém.
No primeiro foral de Ourém, 1180, encontramos registos da importância económica e social da vinha e do vinho no quotidiano oureense: “Se alguém entrar, de dia, numa vinha (...) de outrem, com intenção de furto, para comer (...), seja condenado em 5 soldos… Se alguém for apanhado de noite, numa vinha (...), pague 60 soldos e fique sem o que traz vestido (...)”.
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A tradição vitivinícola oureense está intimamente ligada, desde o séc. XII, à Ordem de Cister, que erigiu o mosteiro de Alcobaça e, em Tomaréis, a pouca distância de Ourém, o mosteiro de Santa Maria de Tomarães.
O método, ainda hoje utilizado, foi descrito por Teixeira Gyrão, 1822: “na Comarca de Ourém (…) as uvas se pizão em lagares de pedra, e logo se deita o mosto nas pipas, as quaes permanecem destapadas até se trasfegar o vinho, cujo tempo he em Dezenbro, ou Janeiro. As tintas curtem- -se em dornas oito, ou dez dias, e depois se juntão na dose de 5 almudes em 20 de vinho, que até esse tempo fermentou em branco. O engaço he lhe tirado.”
VINHO GASTRONO &
MIA
“Ligeiros, finos, hilariantes, sobretudo, esses vinhos reúnem tais qualidades e agrados, que podem ao mesmo tempo extasiar o paladar e a vista.” (Santos Delgado, 1926).
As migas de couves, a sopa de feijão, os enchidos, a friginada, os chícharos e as favas, as mexudas, o carneiro guisado, os queijos secos de cabra, o mel, as merendeiras e o bolo do arco.
Oferta enoturística
O concelho de Ourém é um mosaico cultural e patrimonial com um potencial turístico que é reforçado pela centralidade geográfica no país e pela projeção internacional de Fátima.
Para apreciadores da natureza, o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios e a praia fluvial do Agroal são ótimas sugestões. O deslumbramento da monumentalidade está na Vila Medieval de Ourém, com o Castelo e Paço dos Condes (MN), a galeria de artes, casas senhoriais, praças e calçadas históricas, a ginjinha e gastronomia tradicional e de excelência. Encontra ali visitas guiadas, percursos pela
história e natureza, concertos, animação para os mais novos.
O encontro com a religiosidade e o património dá-se no Santuário de Fátima, em Aljustrel e Valinhos, na Igreja de N.ª Sr.ª da Purificação (MIP) e Capela da Conceição (MIP), em Olival, e na capela de S. Sebastião, em Atouguia.
O Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima e outros espaços expositivos de Fátima, o Museu Municipal de Ourém, com os núcleos da Casa do Administrador, da Vila Medieval e dos Paços do Concelho, garantem uma oferta cultural e educativa a públicos de todas as idades.
Fei ras E eve ntos
↘ FEIROUR ÉM
Ourém, junho
↘ FEIRA NO VA DE SANT
Ourém, outubro
A IRIA
↘ VIA-SACRA AO VIVO
Vila Medieval de Ourém, Sexta- -feira Santa
↘ CAMINH ADA DA PAZ
Fátima, março
↘ RALLY VILA MEDIEVAL DE
OUR ÉM
Ourém, abril
Comemorar os 10 anos da AMPV, a quem desde já saúdo pelo excelente trabalho desenvolvido e endereço os mais entusiásticos parabéns, é também uma oportunidade para falar de História e Tradição. O afamado Vinho de Colares, sobretudo com as suas castas endémicas Ramisco e Malvasia, plantadas em solos arenosos do litoral sintrense, conferem-lhes um bouquet genuíno e particular, temperado pelo aroma dos pinhais e o sal dos nevoeiros marítimos. É essa especificidade climática e geológica que tornou o Vinho de Colares num dos primeiros da carta de vinhos nacionais, tão apreciado pelas mais altas figuras da nossa História e sobejamente registado na Literatura Portuguesa.
Bas íli o Horta
Presidente do Município
↘ Concel ho
O Concelho de Sintra, com uma área de 313.6 km2 e com 377 835 habitantes, encontra-se inserido na Área Metropolitana de Lisboa.
↘ Re gião
Região Demarcada de
Colares, inserida na Rota de Vinhos de Bucelas,
Carcavelos e Colares.
Colares divide-se em duas sub-regiões vitícolas: “chão de areia” e “chão rijo” www.visitsintra.travel