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Montijo
Terra de gentes vindas, o concelho de Montijo tem sido desde sempre território de atração e de fixação, beneficiando nos anos 40 com a implantação do projeto agrícola – Colonato de Santo Isidro de Pegões, que fez desses terrenos, outrora “uma charneca despovoada e agreste”, dos mais profícuos e férteis da região Demarcada da Península de Setúbal.
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Desde 1957 que a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, parte integrante desse grande projeto, produz e comercializa vinhos de elevada qualidade, reconhecidos em Portugal e no estrangeiro.
A zona Este do Concelho detém uma beleza de paisagem ínfima e desafogada, pontilhada pelos campos agrícolas, zonas florestais e pela vinha, que há muitas gerações deixou as suas raízes e que hoje marca a identidade deste território vinhateiro.
Hoje, o concelho destaca-se pela produção vinícola, que aliada à excelente gastronomia local e ao seu património, fazem de si um apetecível território para visitar e voltar.
VINHO GASTRONO
&
MIA
Os vinhos têm como referência a Região Vinícola de Palmela, região de eleição da Casta Periquita. O Moscatel Roxo DO Setúbal, da Adega de Pegões, foi eleito como o melhor do mundo no concurso “Best Muscat du Monde 2016”.
Carne de porco e aves e outros animais de capoeira compõem a base da nossa alimentação. O peixe, particularmente a enguia, tem vindo a ocupar um papel de relevo.
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A Tradição e a Emoção nas fes tas do Montijo
As Festas Populares de S. Pedro são a expressão maior das tradições locais. O momento alto decorre em junho nos dias 29 (Feriado Municipal) e 30 (Dia de S. Marçal), com a Procissão do Mar e a bênção do rio e das embarcações. A “lavagem” da classe piscatória junto à Capela do Senhor Jesus dos Aflitos é outro momento de grande significado para as comunidades locais. Há largadas nas ruas e tourada na Praça Amadeu Augusto dos Santos, marco da tauromaquia nacional. A Queima do Batel encerra as festividades. Em agosto, a Romaria que origina as Festas de N.ª Sr.ª da Atalaia - A Festa Grande, acolhe Círios e Romeiros a este carismático Santuário Mariano. Já em setembro, a Vila de Canha honra N.ª Sr.ª da Oliveira com ruas enfeitadas e floridas, realçando o casario de traça alentejana.
Muse u Agrícola da Atalaia
Dedicado à ruralidade da região, apresenta um percurso visitável em torno do lagares de azeite e vinho.
Muse u Etnográfic o em Canha
Está dedicado à cultura do arroz e inclui um espólio de alfaias agrícolas.
Col onato Agrícola em Santo Isi dro de Pegões
Graças à singularidade do casario edificado, é exemplo único no País. A sua arquitetura tem especial interesse, com destaque para a Igreja de Santo Isidro de Pegões.
Palmela tem na vitivinicultura parte importante da sua identidade e a atividade mais dinâmica, inovadora e sustentável do nosso mundo rural. O concelho assume-se como centro da região vitivinícola da Península de Setúbal, com cerca de 80 por cento da sua área de vinha e uma produção de vinho que ultrapassa os 50 por cento do seu total – um distintivo que se impõe como Marca, num território único e singular. É através do vinho aqui produzido e do trabalho de uma nova geração de enólogos, que têm vindo a assumir a gestão das adegas e explorações agrícolas, que Palmela mais se projeta internacionalmente. A transformação profunda a que assistimos nas últimas décadas resultou do conhecimento, formação e preparação desta nova geração, da coragem de mudar e inovar.
Álva ro Ama ro
Presidente do Município
↘ Concel ho
A 40km de Lisboa, com 462 km2 de área e cerca de 62.831 habitantes
↘ Re gião
Inserido na Região Vitivinícola da Península de Setúbal, cuja CVR está sediada em Palmela, assim como a sede da Rota de
Vinhos da Península de
Setúbal. Integra a região demarcada do Moscatel de Setúbal, vinho licoroso ex-libris da região