RESUMO CADERNO DE PROJETO URBANO II CADERNO DE DIAGNÓSTICO PLANO DE INTERVENÇÃO PROJETO DE INTERVENÇÃO
CADERNO DE PROJETO URBANO II: POÇO DA DRAGA ENTREGA FINAL - NP2
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Projeto urbanístico ii PROFESSORA: aline
EQUIPE: ANA EDMÉA TEIXEIRA elias - 1012980 MIRELLA B. MATOS DOS SANTOS SÁ - 1020507 Romulo Silveira de Souza - 0921024 Thereza Rachel Linhares Araruna - 1021071
ATELIÊ FINAL - NP1
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Projeto urbanístico ii PROFESSORA: aline
EQUIPE: ANA EDMÉA TEIXEIRA elias - 1012980 MIRELLA B. MATOS DOS SANTOS SÁ - 1020507 Romulo Silveira de Souza - 0921024 Thereza Rachel Linhares Araruna - 1021071
SUMÁRIO INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE ESTUDO: ESCALA CIDADE/BAIRRO LOCALIZAÇÃO ÁREAS ESPECIAIS | PARÂMETROS URBANÍSTICOS SISTEMA VIÁRIO SISTEMA VIÁRIO | PROJETOS PREVISTOS TRANSPORTE PÚBLICO RELAÇÃO DA COMUNIDADE COM O ENTORNO IMEDIATO ELEMENTOS DE SEGREGAÇÃO URBANA EQUIPAMENTOS | SERVIÇOS INFRAESTRUTURA USOS | ÁREAS VERDES E ÁREAS LIVRES PROJETOS PREVISTOS PARA O ENTORNO DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE ESTUDO: ESCALA LOCAL DADOS CENSITÁRIOS SOCIOECONÔMICOS | DENSIDADE USO DO SOLO PARCELAMENTO DO SOLO E TAMANHO DOS LOTES EXISTENTES CARÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA SISTEMA VIÁRIO E ACESSIBILIDADE ÁREAS VERDES E ÁREAS LIVRES QUESTÃO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA CARACTERÍSTICAS DA UNIDADES HABITACIONAIS NECESSIDADE DE NOVAS MORADIAS DEMAIS QUESTÕES AMBIENTAIS SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO REFERÊNCIAS
Introdução
Poço da Draga, década de 1970. Fonte: Website Poço da Draga
Enseada do Poço da Draga, 1970. Fonte: http://www.fortalezaemfotos.com.br/
diagnรณstico da รกrea de estudo
escala
cidade/BAIRRO
LOCALIZAÇÃO
Imagem: mapa ilustrativo da cidade de fortaleza com destaque do bairro Centro. Fonte: Arquivo pessoal.
MOURA BRASIL
CENTRO
LEGENDAS
N 0
250
500
CENTRO PRAIA DE IRACEMA MOURA BRASIL
ÁREAS ESPECIAIS | PARÂMETROS URBANÍSTICOS ZOP 1 - Zona de Ocupação Preferencial 1 São pa-râmetros da ZOP 1: I - índice de aproveitamento básico: 3,0; II - índice de aproveitamento máximo: 3,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,25; IV - taxa de permeabilidade: 30%; V - taxa de ocupação: 60%; VI - taxa de ocupação de subsolo: 60%; VII - altura máxima da edicação: 72m; VIII - área mínima de lote: 125m2; IX - testada mínima de lote: 5m; X - profundida-de mínima do lote: 25m.
MPA
ZO 3 - Zona da Orla - Trecho 3 São parâmetros da ZO, Trecho III: I - índice de aproveitamento básico: 2,0; II - índice de aproveitamento máximo: 2,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,25; IV - taxa de permeabilidade: 25%; V - taxa de ocupação: 60%; VI - taxa de ocupação de subsolo: 60%; VII - altura máxima da edicação: 48m.
ZO 3
ZOC - Zona de Ocupação Consolidada
ZOP 1
ZOC
São parâmetros da ZOC: I - índice de aproveitamento básico: 2,5; II - índice de aproveitamento máximo: 2,5; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,2; IV - taxa de permeabilidade: 30%; V - taxa de ocupação: 60%; VI - taxa de ocupação de subsolo: 60%; VII - altura máxima da edicação: 72m; VIII - área mínima de lote: 125m2; IX - testada mínima de lote: 5m; X - profundidade mínima do lote: 25m.
Macrozona de Proteção Ambiental
N 0
250
500
ÁREAS ESPECIAIS | PARÂMETROS URBANÍSTICOS ZPA 1 - Zona de Preservação Ambiental 1 São parâmetros da ZPA1: I - índice de aproveitamento básico: 0,0; II - índice de aproveitamento máximo: 0,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,0; IV - taxa de permeabilidade: 100%; V - taxa de ocupação: 0,0; VI - altura máxima da edificação: 0,0. ZPA 2 - Zona de Preservação Ambiental da Faixa da Praia = ZEPO - Zona Especial do Projeto Orla Não existe Parâmetros.
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250
ZEDUS - Zona Especial de Dinamização Urbanística e SocioEconômica Os limites, índices e parâmetros urbanísticos para as ZEDUS: - serão determinados pela Lei de Uso e Ocupação do Solo ou por legislação municipal específica.
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ZEIS - Zona Especial de Interesse Social
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ZEIS 1 - Zonas Especiais de Interesse Social 1 N
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ZEPH - Zona Especial de Preservação do Patrimônio Pisagístico, Histórico e Cultural e Arqueológico São parâmetros da ZEPH - Centro, Parangaba, Alagadiço Novo/José de Alencar, Benfica, Parangabuçu e Praia de Iracema: - serão definidos através de lei municipal específica, no prazo de 1 (um) ano, a partir da entrada em vigor desta Lei, quando passarão a vigorar.
ZEIS 2 - Zonas Especiais de Interesse Social 2
500
ZEIS 3 - Zonas Especiais de Interesse Social 3 Não existe parâmetros para nenhuma Zeis.
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SISTEMA VIÁRIO
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LEGENDAS N 0
250
VIA ARTERIAL 1
500
VIA ARTERIAL 2 B
INDICAÇÃO DE CORTE
SISTEMA VIÁRIO
CORTE A
CORTE B
CORTE C
CORTE D
SISTEMA VIÁRIO LUOS:
JCGBC SQM C MASN? • ° M BM QMJM BM KSLG A´NG M BC DMPR? JCX? ANEXO 3 CARACTERÍSTICAS PARA AS VIAS DE CIRCULAÇÃO TG ?Q N? P? A?P? ARCP´QRG A? Q
CVNPCQQ?
AG PASJ? • ° M BC TC´ASJMQ
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AMJCRMP?
TG ?Q N?P? CIRCULAÇÃO BC PEDESTRES
JMA?J
QC• ° M NORMAL (1)
QC• ° M REDUZIDA (1)
QC• ° M NORMAL (1)
QC• ° M REDUZID A (1)
QC• ° M NORMAL (1)
QC• ° M REDUZIDA (1)
QC• ° M NORMAL (2)
QC• ° M REDUZID A (1) (2)
LARGURA MÍNIMA
60,00
45,00
3 4,0 0
3 0,0 0
24,00
18,00
1 4,0 0
1 1,0 0
-
CA IXA CARROÇÁVE L MÍNIMA
37,80
33,00
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16,00
12,00
9,00
7,00
-
PA SSEIO LATERA L MÍNIMO ( DE CA DA L ADO DA VIA )
5,0 0
3,00
4,00
3,50
3,2 5
3,00
2,50
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CANTEIRO CENTRAL MÍNIMO
9,0 0
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5,00
4,00
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DE CL IV IDADE MÁXIMA
6%
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OBSERVAÇÕES:
0,5%
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LARGURA DO
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1,70m
EXTENSÃ O MÁ XIMA
200,00 m
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60,00 m
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60,00 m
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EXTENSÂ O MÁ XIMA (sem sa ida) TE STADA
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MÍNIMA ÁREA
4,00m ___ _
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MÍNIMA TE STADA
0,5 %
(1) - para utilização apenas em vias sujeitas a alargamento; (2) - quando a via não ligar dois logradouros públicos existentes ou projetados deverá terminar em praça de reversão que permita inscrever um círculo de diâmetro igual ou superior a 18,00m (dezoito metros), respeitado o comprimento máximo de 250,00m (duzentos e cinquenta metros).
LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA ANEXO 4 PADRÕES PARA REASSENTAMENTOS POPULARES
PASS EIO
0,5 %
90,00m ____
____
____
MÁ XIMA
__ __ 200,00m
(1) Largura mínima para uma extensão máxima da via interna de até 200,00m. Para as vias com extensão acima de 200,00m será analisado caso a caso, considerando o sistema viário do local de implantação do assentamento popular.
0,5 %
SISTEMA VIĂ RIO | projetos previstos
FONTE: http://www.fortaleza.ce.gov.br/sites/default/files/2_de_41.jpg
Relação da comunidade com o entorno imediato: PROJETOS PREVISTOS ACQUÁRIO FORTALEZA
Fonte: SETUR (IPECE, 2015)
Fonte: SETUR (IPECE, 2015)
Relação da comunidade com o entorno imediato: PROJETOS PREVISTOS PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO POÇO DA DRAGA
PROJETO ORLA DA BEIRA MAR
Mapa da Unidade de Paisagem II com seus respectivos trechos (Fonte: SEINF). Fonte: ALMEIDA, 2014.
Transporte público
CANAL 0 - Conjunto Ceará/ Barão de Studart - Aguanambi - Jardim Iracema - Parangaba/ Mucuripe - Circular II - Linha Central - Av. Borges de Melo II
CANAL 1 - Vila do Mar/ Nautico/ Antônio Bezerra - Jardim Guanabara/ Fco Sá - Conjunto Nova Assunção - Beira Rio - Floresta/ Centro
Rua
CANAL 3 - Rodolfo Teófilo/ José Bastos - Ig. São Raimundo - Av. José Bastos/ Genibaú
CANAL 8 - Cidade 2000/Centro
CANAL 9 - Circular I - Praia do Futuro/ Caça e Pesca - Inter Shopping - Dom Luiz - Caça e Pesca/ Servi Luz/ Centro - Corujão - Cidade 2000/ Centro
STPC Taba j
aras
CANAL 2 - Expresso Ant. Bezerra/ Santo Dumont - Av. Sargento Hermínio - Antônio Bezerra/ Centro
- Vila Velha/ Centro - Caça e Pesca/ Centro - Conjunto Ceará/ Centro
O entorno da comunidade possui uma ampla rede viária que interliga a região a outros bairros, tornando assim possível um rápido deslocamento dos moradores. Outro ponto a ser considerado é a cobertura da área por linhas de ônibus que costuram a cidade, passando por diferentes bairros, em seus vários pontos, como: Centro, Conjunto Ceará, Jardim Iracema, Parangaba, Mucuripe, Jardim Guanabara, Floresta, Genibaú, Cidade 2000, Praia do Futuro e Vila Velha. A principais via que escoa os fluxos de veículos da região é a Av. Almirante Barroso, que a leste interliga a área até a Av. Beira Mar, atuando como uma conexão até Praia de Iracema, Meireles, Mucuripe e a Oeste se cruza com Av. Presidente Castelo Branco, pela qual é possível chegar até os bairros Moura Brasil, Pirambu, Carlito Pamplona, Álvaro Weyne, Cristo Redentor, Jardim Iracema, Vila Velha e Barra do Ceará. Ao Sul, as principais vias arteriais que agem como elementos de ligação são: Av Alberto Nepomuceno e Av. Dom Manoel /Aguanambi que se liga à BR 116, principal Rodovia de ligação entre Fortaleza e outros Municípios e estados, Logo, é possível perceber um grande potencial viário na região. No entanto, o ponto fraco diz respeito a pouca infraestrutura direcionada para outros meios de transporte como: metrô, bicicletas e barcos.
LEGENDAS
N 0
250
500
ESTAÇÃO JOÃO FELIPE PARADA DE ÔNIBUS DA PRAÇA DA ESTAÇÃO PARADAS DE ÔNIBUS Canal 0 Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 8 Canal 9 STPC - sist. transp. pub. complementar
Relação da comunidade com o entorno imediato: elementos de segregação urbana Percebemos que a comunidade Poço da Draga está praticamente escondida por muros. A proximidade de grandes equipamentos como o Centro Cultural Dragão do Mar, Marina Park Hotel, Inace (Industria Nvala do Ceara), que deveria ser um ponto positivo, acaba por levantar ainda mais essa barreira que se ergue entre os diferentes segmentos sociais.
3
1.
2.
3.
4.
5.
Relação da comunidade com o entorno imediato: EQUIPAMENTOS | SERVIÇOS
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F
Por ser um bairro bastante consolidado da cidade, a área possui ampla rede de comercio e serviços. Em relação aos equipamentos de saúde, dentro do raio de influencia existe apenas um posto de Saúde, localizado quase no limite da área de estudo. No entanto, o bairro possui hospitais como: Instituto Dr. José Frota, Santa Casa de Misericórdia e Hospital Cesar Cals, todos da rede pública. Através de conversas com os moradores e da análise da região foi possível observar a carência de serviços direcionados diretamente para o publico da comunidade como: Creche e Posto de atenção à saúde primária. A creche é essencial para possibilitar que as mães possam sair para trabalhar deixando os filhos em um lugar seguro.
EDIFÍCIOS PÚBLICOS DO ENTORNO IMEDIATO
8
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
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LEGENDAS
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POÇO DA DRAGA EDIFÍCIOS PÚBLICOS DO ENTORNO IMEDIATO EQUIPAMENTOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO VIAS
CORREGIDORIA DA SSPDS CENTRO CULTURAL DRAGÃO DO MAR AGÊNCIA DO BRADESCO CENTRO CULTURAL DA CAIXA AGÊNCIA DA CAIXA SEC. ESTADUAL DE SAÚDE TRE - CE CENTRO DISTRIBUIÇÃO CORREIOS ESCOLA EIF SÃO RAFAEL ACQUARIO DO CE (em obras) PONTE DOS INGLESES
EQUIPAMENTOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO
B
G
INACE - IND. NAVAL DO CE SEFAZ
A B C D E F G
EEIF SÃO RAFAEL COLÉGIO GAL. TIIBÚRCIO EEFM CLÓVIS BEVILÁQUA EEFM JUSTINANO DE SERPA PATRONATO SÃO VICENTE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA POSTO DE SAÚDE PAULO MARCELO
Relação da comunidade com o entorno imediato: Infraestrutura
SANEAMENTO BÁSICO
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
De acordo com o levantamento do IPECE, 2010 que determina a porcentagem de domicílios ligados a rede geral de esgoto ou pluvial. O Centro por ser umas das áreas mais antigas, também possui grande infraestrutura. Por isso o dado revela que o bairro possui entre 90 e 99% dos domicílios ligados a rede de esgoto. Entretanto, estes 10% excluídos do serviço já revelam a existência de pequenos polos carentes deste serviço básico. O dado de saneamento é de grande relevância pois está intimamente ligado às condições de sáude da região. A falta destino adequado aos dejetos promove a proliferação de vetores causadores de doenças nas áreas onde o esgoto é despejado .
O Centro possui um dado preocupante em relação ao abastecimento de água pois, sendo a água um recurso indispensável para a vida, a existência de 10 a 15% dos domicílios sem ligação a rede geral de água, revela a falta de infraestrutura e a necessidade de intervenção nesse aspecto.
Relação da comunidade com o entorno imediato: Infraestrutura
ENERGIA A distribuição de energia elétrica é um dos pontos fortes da região que possui entre 99 e 100% e cobertura deste serviço. A disponibilidade de energia elétrica melhora a qualidade de vida e diminui a insegurança.
CONDIÇÕES DOMICILIARES Com o intuito de avaliar de forma integrada os indicadores sociais, foi criado o Índice Sintético de Condições Domiciliares que possibilita a identificação dos bairros por grau de infraestrutura domiciliar. Através disso constatou-se uma forte relação entre esse índice sintético de condições domiciliares e os indicadores de pobreza extrema. Desta forma, representa um importante indicativo para direcionar as ações públicas para ampliação da rede de serviços básicos, o que pode contribuir de forma significativa para a redução da miséria em Fortaleza. (IPECE, 2012). Assim, apesar dos ampla distribuição de infraestrutura de água e esgoto, o bairro centro encontra-se entre os de pior índice sintético de condições domiciliares. Este fato pode estar relacionado ao perfil comercial que o bairro tem assumido, deixando assim em segundo plano a infraestrutura domiciliar da população residente. É importante salientar assim, que após a migração da elite para outros bairros da cidade, no passado, houve um progressivo descuido e falta de esforços em manter os usos mistos com moradias de qualidade no centro de Fortaleza.
Relação da comunidade com o entorno imediato: usos | ÁREAS VERDES E LIVRES
LEGENDAS
N 0
250
500
POÇO DA DRAGA COMÉRCIO E SERVIÇO INSTITUCIONAL VAZIOS URBANOS RESIDENCIAL
ÁREAS DE LAZER E ÁREAS LIVRES ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) VIAS
diagnรณstico da รกrea de estudo
escala
LOCAL
DADOS CENSITÁRIOS SOCIOECONÔMICOS | DENSIDADE POÇO DA DRAGA
FONTE: Google Maps, 2015.
POPULAÇÃO: 1.067 Habitantes ÁREA CONSTRUIDA: 18.193 m² = 18,2 km² = 1,82 ha
ÁREA TOTAL: 21.958 m² = 21,96 km² = 2,19 ha DENSIDADE RESIDENCIAL LÍQUIDA: 586,58 hab./ha
Segundo o Mapa de Densidade do Plano Diretor Participativo de 2010, a densidade populacional dos bairros Centro, Moura Brasil e Praia de Iracema, todos possuem densidade entre 50 -100 hab/ha. Já a comunidade se distingue do entorno por possuir uma densidade muito superior ao entorno. Levando em consideração que a ONU recomenda uma densidade de até 450hab/há, a comunidade já extrapola os limites com sua densidade de 586,58 hab/ha. Associação de Saúde Pública estipula 680hab/ha (NOBRE, 2004), a comunidade então já se aproxima do nível crítico de densidade populacional. Este dado associado a falta de saneamento e poluição, torna urgente a necessidade de soluções para condições de saúde publica da região. A área possui um terreno intensamente ocupado, mas região é pouco verticalizada, contendo a maioria das moradias com até 2 pavimentos.. Com um planejamento adequado, é possível traçar soluções para arejar os espaços e dar mais qualidade de vida aos moradores do poço da draga.
INDICADOR
INDICADOR SOCIOECONÔMICOS RENDA MÉDIA MENSAL DO CHEFE DO DOMICÍLIO
R$ 609,28
RENDA MÉDIA MENSAL DAS PESSOAS COM 10 ANOS OU MAIS
R$ 369,38
% DOS DOMICÍLIOS COM RENDA 46,23% PER CAPITA DE ATÉ ½ SALÁRIO MÍNIMO % DE CHEFES DE DOMICÍLIOS
10,82%
POÇO DA DRAGA
LOCALIZAÇÃO (BAIRRO)
CENTRO
POPULAÇÃO
1.067 hab
NUMERO DE DOMICÍLIOS PARTICULARES
305 domicílios
MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIO
3,45 pessoas
POPULAÇÃO ANOS
28,2% (301) 65,5% (699)
9,14% ANOS OU MAIS
ANOS POPULAÇÃO MAIOR DE
6,3% (67)
USO DO SOLO
Imagem: Rua Gerson Gradwol. 1 Fonte: Acervo Érico Ramos
2
Imagem: Rua Gerson Gradwol. Fonte: Acervo Érico Ramos
3
6
5
3
Rua G
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Imagem: Centro Cultural da Caixa. Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
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1 22 Rua Boris
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Imagem: INACE. Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
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Rua Guilherm
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5 Imagem: Pavilhão, Equipamentos e Quadra de Esportes. Fonte: Acervo Érico Ramos
6 Imagem: Pavilhão, Equipamentos e Quadra de Esportes. Fonte: Acervo Érico Ramos
LEGENDAS COMERCIAL MISTO RESIDENCIAL LAZER SERVIÇO INDUSTRIA
VAZIO SEM INFORMAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
0 6
RIACHO PAJEÚ LOCALIZAÇÃO NO MAPA DA FOTO
USO DO SOLO
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Rua Tabajaras
Rua Boris
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LEGENDAS COMERCIAL MISTO RESIDENCIAL LAZER SERVIÇO INDUSTRIA
VAZIO SEM INFORMAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) RIACHO PAJEÚ
PARCELAMENTO DO SOLO E TAMANHO DOS LOTES EXISTENTES RENDA FAMILIAR
RELAÇÃO RECOMENDADA (TESTADA X FUNDO)
ÁREA (m²)
EXEMPLOS(TESTADA X FUNDO)
ALTO (E HABITAÇÃO COLETIVA)
1:1a 1:2
600 a 1600 m²
18 x 36 20 x 40 40 x 40
MÉDIA
1:3 a 1:4
300 a 400 m²
10 x 30 10 x 40 12 x 36
BAIXA
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125 a 200 m²
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Rua Tabajaras
128,50m²
70,74m²
Imagem maximizada.
101,40m²
Cotas Verticais e Horizontais e Área do lote.
50,20m²
78,25m²
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28,75m² 13,30m² 37,65m² 41,30m² 38,65m² 71,90m² 78,10m ² 78,5 0m² 55,6 5 23,6 m² 0m²
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Rua Guilherm
20
48,50m² 51,20m² 40,00m² 68,95m² 39,00m² 5m² 76,20m² 82,9 18 39,36m² 12,5 ,10m 0m² 5m² ² 45,6 36 0m² 37 22,0 39,00m² ,80 ,50m 0m² m² ² 45,0 34,60m² 0m² 70,40m² 56,40m² 16,4 19,8 54 ,2 82 0m² 0m² 53 0m² ,00m ,00 ² m² 49,5 31 0m² ,6 48,6 0m 63,5 12,00m² 0² ² 0m² 52,6 57 12,6 42,8 0m² ,60 0m² 35 0m² 88,7 m² ,80 22,5 0m² 35,0 m² 0m² 0m² 40 20,0 ,90 37,9 0m² m² 0m² 31 ,7 82,9 26 0m² 78,8 0m² ,55 0m² 72,9 m² 32,2 0m² 106, 2m² 50m ² 17,3
,30
3,75m
20
e Blunh
62,60m²
Rua Viaduto M
110,40m² 61,60m²
64,00m² 57,40m² 51,40m²
70
²
5m
2,7
m²
m²
5m
m
62,00m²
88,20m²
,50
0 2,3
m
135,80m² 111,70m²
70
m
90
3,9
a
1,
47,80m² 101,40m² 63,90m²
m²
,05
25
91,12m²
m
5 1,17
,00
47
4,
145,80m²
59
m
84,35m²
m²
60
32,55m²
staleiro
3,2
,90
3,
Beco do E
oreira da Roch
54,00m²
32,06m²
31,40m²
78,50m²
21
273,15m²
78,10m²
79,55m²
68,00m²
78,25m²
130,14m²
8,72m² Imagem maximizada. Cotas Horizontais e Área do lote.
LEGENDAS Av.
nta Pessoa A
oa Anta Av. Pess N
10 a 30 metros quadrados 30 a 50 metros quadrados 50 a 70 metros quadrados 70 a 90 metros quadrados + 90 metros quadrados Riacho Pajeú
5 x 30
Fonte: (MASCARO, 2003)
2060m
27,40m²
5 x 25
PARCELAMENTO DO SOLO E TAMANHO DOS LOTES EXISTENTES
A
idal
sa C Traves
B 77,4
1m²
1
radwol
son G Rua Ger
B
3,50
Rua Guilherm
e Blunh
A
1,70
Acervo Érico Ramos - Foto da Rua Viaduto Moreira da Rocha.
Na
Av. Almirante Tamandaré
Rua Viaduto M
oreira da Roch
staleiro
a
Beco do E
2,30
Rua Tabajaras
Acervo Amiria Brasil - Foto da Rua Gerson Gradwol.
LEGENDAS Gabarito: 1 andar
oa Anta Av. Pess oa Anta Av. Pess
2 andares 3 andares N
4 andares Riacho Pajeú
Acervo Geórgia Ferreira - Foto da Rua Viaduto Moreira da Rocha.
primeira imagem podemos perceber a variação da altura dos Pavimentos com pé direito de aproximadamente 2,30m, como na casa amarela, uma edificação de uso misto com comércio no térreo. Já no edifício de 3 pavimentos percebemos uma altura maior, pé direito de aproximadamente 2,50m, resultando em um total 7,50m. Na Segunda imagem (casa amarela) se revela um problema em relação a altura da edificação que mede em torno de 1,80 estando muito abaixo do ideal. O pé direito quando abaixo do indicado, sacrifica as condições de saúde da família residente. Segundo o Código de Obras e Posturas de Fortaleza (1981), as casas populares devem conter dimensões e áreas mínimas para que favorecer condições de insolação, ventilação e insolação. O pé direito deve variar entre 2,20 e 2,50m dependendo do cômodo da casa
CARÊNCIA DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA Em relação a Coleta de Lixo pudemos constatar através de entrevistas com moradores que o caminhão de lixo não entra na comunidade indo apenas até o pavilhão. A largura das vias afeta de forma direta o acesso de tal serviço. A coleta até os domicílios é feita por carros menores, que intermediam a retirada do lixo. De acordo com o levantamento do Programa Sanear (1998) o sistema de drenagem mais próximo a comunidade atinge em dois pontos a Av. Almirante Tamandaré e a Rua Boris atingindo até a foz do riacho Pajeú. A mobilidade é muito afetada pela péssima qualidade das vias. Existindo uma grande quantidade de becos sem pavimentação, e logo, sem acessibilidade.]
Rua Tabajaras
INFRAESTRUTURA E SANEAMENTO
oreira da Roch
Rua Viaduto M
0 AGUA
ESGOTO
radwol
son G Rua Ger
Av.
20
40
60
80
100 97,05
2,95
idal
sa C Traves
Av. Almirante Tamandaré
Vila Vitótia
Vila Viaduto Moreira da Rocha
Rua Guilherm
e Blunh
staleiro
a
Beco do E
É possível perceber através dos dados sócioeconômicos coletados que o maior problema da região está relacionado à carência de saneamento básico. Apenas 6,89% dos domicílios possuem ligação com a rede pública de esgoto. Apesar dos outros dados não serem tão discrepantes, o fato de ainda existirem famílias sem acesso ao abastecimento de água e coleta de lixo, também é preocupante por serem serviços básicos e sua ausência agrava diretamente a salubridade da região.
COLETA DE LIXO
6,89 93,11
95,08 4,92
COM
SEM
LEGENDAS
nta Pessoa A
oa Anta Av. Pess N
PERCURSO DO CAMINHÃO DE LIXO SISTEMA DE DRENAGEM RIACHO PAJEÚ RUAS E BECOS PRECÁRIOS: sem pavimentação e estreitos.
120
SISTEMA VIÁRIO E ACESSIBILIDADE
PASSEIO
ROLAMENTO
01
Fonte: Google Street View
02
01 01
02
ROLAMENTO
a
03
05
04
idal
sa C Traves
radwol
son G Rua Ger
PASSEIO
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
LEGENDAS
02
VIAS PRINCIPAIS VIAS SEGUNDÁRIAS ACESSO RIACHO PAJEÚ
oa Anta Av. Pess oa Anta Av. Pess
ROLAMENTO
04
PASSEIO
Rua Viaduto M
Fonte: Acervo Amiria Brasil
Av. Almirante Tamandaré
Rua Gerson Gradwol
05
06
03
Vila Vitótia
06
03
Rua Guilherm
e Blunh
Vila Viaduto Moreira da Rocha
staleiro
oreira da Roch
Beco do E
PASSEIO
Rua Tabajaras
01
INDICAÇÃO DE CORTE N 01
SISTEMA VIÁRIO E ACESSIBILIDADE
PASSEIO
ROLAMENTO
PASSEIO
04
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
05
01
02
PASSEIO
ROLAMENTO
PASSEIO
06
05
04
idal
essa C Trav04
03
Rua Gerson Gradwol 01
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
03
wol
son Grad Rua Ger
ROLAMENTO
05
06
Av. Almirante Tamandaré
Vila Vitótia
06
Rua Viaduto M
Vila Viaduto Moreira da Rocha
e Blunh Rua Guilherm
staleiro
oreira da Roch
Beco do E
a
Rua Tabajaras
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
LEGENDAS
02
VIAS PRINCIPAIS VIAS SEGUNDÁRIAS ACESSO RIACHO PAJEÚ
oa Anta Av. Pess oa Anta Av. Pess
01
INDICAÇÃO DE CORTE N
01
áreas verdes e áreas livres
idal
sa C Traves
Rua Guilherm
e Blunh
Rua Viaduto M
oreira da Roch
staleiro
Av. Almirante Tamandaré
Beco do E
a
Rua Tabajaras
radwol
son G Rua Ger
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
LEGENDAS ÁREAS VERDES LAZER/ATIVIDADES VAZIO/LIVRE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
oa Anta Av. Pess oa Anta Av. Pess N
RIACHO PAJEÚ
QUESTÃO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA TERRENO MARINHA
LINHA PREAMAR
ÁREAS DE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO
OCUPAÇÃO
QUESTÃO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL
REGULARIZAÇÃO URBANÍSTICA
(BRASIL, 2003)
características das unidades habitacionais
1 3
idal
2
Rua Boris
radwol
son G Rua Ger
3 Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
sa C Traves
Av. Almirante Tamandaré
Rua Guilherm
e Blunh
Rua Viaduto M oreira da Roch
B1eco do E staleiro 4
a
Rua Tabajaras
2
4 Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
oa Anta Av. Pess
oa Anta Av. Pess
UNIDADE HAB. RECENTE * N
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
UNIDADE HAB. CONSOLIDADA* RIO PAJEÚ *Informações colhidas in Loco.
Fonte: Acervo Geórgia Ferreira
NECESSIDADE DE NOVAS MORADIAS COABITAÇÃO
MORFOLOGIA DAS RESIDÊNCIAS Por ser uma comunidade antiga, grande parte das residências já são feitas de alvenaria, o percentual chega a 92% (Habitafor 2013), nos deixando uma margem de 8% que ainda são feitas de materiais impróprios para um lar digno. Fora isso, tem-se os imóveis com tamanhos praticamente inabitáveis que precisam ser revistos, alguns em situação crítica. 2 2 2
MORADIAS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Temos na comunidade a problemática de residências que se situam à margem do riacho, isso em uma APP que também é uma situação de risco em caso de enchentes.
2
NECESSIDADE DE NOVAS MORADIAS Considerando o número de residências com cohabitação necessitam-se, aproximada mente, de 27 novas habitações para suprir as necessidades da comunidade.
2
2
2
3
2
2
2
2 2
2
3 2 3
2 2
3
2
2
2
2
LEGENDAS SEM COABITAÇÃO* SEM INFORMAÇÃO* COM COABITAÇÃO (Nº DE FAMÍLIAS)* INSTITUCIONAL/GARAGEM/CONSTRUÇÃO* HABITAÇÕES SOBREPOSTAS* APP N
*Informações colhidas da Dissertação de André Araújo Almeida - Dezembro 2014: Segregação Urbana na Contemporaneidade: O caso da comunidade Poço da Draga na C i d a d e d e F o r t a l e z a .
DEMAIS QUESTÕES AMBIENTAIS
Fonte: O Povo (2013)
RECURSOS HÍDRICOS: A área está inclusa na Bacia Litorânea onde estão os riachos que desaguam no Atlântico. Existem divergências em relação a origem do Riacho que desagua dentro da comunidade. Para a comunidade é o histórico Riacho Pajeú, agora possível de ser visto na superfície em poucos pontos. O que se sabe é que as águas que ali eclodem vem através de rede de drenagem. De acordo com matéria publicada pelo Jornal O Povo (MAPA 1), o Riacho Pajeú possui sua foz dividida em dois pontos, um deles deságua por entre as casas da Comunidade do Poço da Draga. Entretanto, de acordo com o mapa do sistema de drenagem do riacho, a área não é incluída (MAPA 2). “O Pajeú nasce nas terras da Aldeota, até desaguar no Atlântico, com foz aberta. Um pouco antes da primeira mudança de direção, à altura da Rua Pinto Madeira, foi interceptado por uma pequena barragem de alvenaria que formava o açude Pajeú, obra da primeira administração do Senador Alencar (1834/1837) destinado a abastecer a Cidade. Vinte anos depois o Riacho sofre nova intervenção, colaborar na implantação de um porto de há muito solicitado pela população que ansiavam por modernização. Sir John Hawkshaw, engenheiro inglês, tentou organizar uma bacia de atracação de barco por meio de um molhe de pedras, ainda hoje remanescente. O pequeno porto, que não chegou propriamente funcionar, veio posteriormente a receber o nome de “Poço da Draga”.” (DEMES E MOTA, 2013)
MAPA 2 – Sistema de Drenagem Riacho Pajeú - Parque Pajeú / Administração Lúcio Alcântara / SUPLAM / EMURF / SUMOV – 1981. FONTE: (DEMES E MOTA, 2013)
DEMAIS QUESTÕES AMBIENTAIS
ALTIMETRIA
FONTE: SNPU, 2007.
SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO A partir dos levantamentos e análises, in loco, foi possível integrar as informações em uma tabela síntese. Foram destacados os principais pontos fortes e pontos fracos da área de estudo, observados na visita a Comunidade Poço da Draga. ÁREAS DE ESTUDO
MEIO AMBIENTE
PROBLEMAS
POTENCIALIDADES Valor histórico do Riacho
Maré. As cheias podem causar alagamento
Recuperação do Meio ambiente
Poluição do Riacho
Potencial Turístico da área
Ambiente insalubre com Probabilidade de geração de doenças
Turismo Comunitário
Localização privilegiada, proximidade do Mar
Segregação
Proximidade de áreas culturais e turísticas: Ponte Metálica, Dragão do Mar, Aquário Ceará.
O Aquário poderá ameaçar a permanência da comunidade
as Ocupação desordenada sem planejamento prévio; USO E PARCELAMENTO DO SOLO Lotes Subdimensionados
Usos Mistos no Interior da comunidade favorecendo a disponibilidades de pequenos comércios póximos
Especulação imobiliária crescente por ser uma área próxima de grandes equipamentos culturais
No entorno possui alto tráfego em ruas estreitas causando problemas de congestionamentos (Dragão do Mar e Centro)
Proximidade de Vias Arteriais que ligam pontos estratégicos da cidade
Acidentes de Trânsito
Condições precárias das vias causando problemas de acessibilidade
INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS
Av. Almirante Tamandaré é muito utilizada para lazer e convívio dos moradores
Falta de Saneamento Básico, como rede de esgoto, drenagem.
Proximidade da rede de esgoto e drenagem já existentes.
Carência de equipamentos urbanos direcionados para a comunidade, como escolas, posto de saúde.
O bairro em que está inserido possui diversos tipos de serviços públicos como: Hospitais, Escolas, Comércios, edifícios institucionais, etc.
Poucas áreas de lazer Casas com construções precárias e fora dos padrões sugeridos pelas normas. HABITAÇÃO e DENSIDADE
DESEJOS
Área com risco de enchentes devido a proximidade da foz do Riacho;
Barreiras Fisícas
SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE
AMEAÇAS
Cohabitações Densidade Residencial Liquida Limitrofe
Terrenos subutilizados no entorno imediato
Integração com o entorno. Atualmente a comunidade está segregada barreiras físicas e sociais Permanecer na área
trânsito. Implantação de Ciclofaixas.
de lixo.
Redimensionamento e pavimentação de Vias, nivelamento das Calçadas.
Obras inacabadas
Saneamento básico e Drenagem Urbana
Creche
O Pavilhão funciona como um ponto de encontros sociais, educativos e culturais. Área com possibilidade de verticalização de acordo com parâmetro da zona
Facilidade de Acesso ao Mar
Equipamentos urbanos de saúde, lazer, educação, etc Competição com equipamentos de grande porte (Aquario, Marinas, etc)
Melhores condições de moradia
SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO
Mapa - SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO Em relação aos problemas relacionados a regularização fundiária do assentamento, as limitações residem no fato de ser um terreno pertencente a marinha, dentro dos limites estabelecidos pela linha preamar de 1831. No entanto, existem leis que possibilitam a regularização das moradias, assim como todos os edifícios e hotéis e luxo da Beira Mar, que também se inserem em terrenos de marinha, mas contam com as facilidades que o dinheiro oferece para encurtar os caminhos burocráticos das leis. Dentre os instrumentos que viabilizam a regulamentação da ocupação estão: aforamento, cessão de uso e concessão de direito real de uso (CDRU). O grande entrave habita na necessidade de conscientização das autoridades e representantes legais de que enquanto as politicas públicas não visarem uma assistência equilibrada aos diversos segmentos sociais, os problemas agravam-se e as barreiras tendem a transformar-se em abismos.
idal
sa C Traves
adwol erson Gr
Rua G
Rua Boris
Rua Guilherm
e Blunh
Rua Viaduto M
oreira da Roch
staleiro
Av. Almirante Tamandaré
Beco do E
a
Rua Tabajaras
oa Av. Pess oa Av. Pess
LEGENDAS COMERCIAL MISTO RESIDENCIAL LAZER SERVIÇO INDUSTRIA
VAZIO SEM INFORMAÇÃO ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) RIACHO PAJEÚ ÁREAS VERDES
PERCURSO DO CAMINHÃO DE LIXO SISTEMA DE DRENAGEM RUAS E BECOS PRECÁRIOS: sem pavimentação e estreitos. ACESSO
Anta
Anta N
FASE 2 - NP2
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Projeto urbanístico ii PROFESSORA: aline BARROSO
EQUIPE: ANA EDMÉA TEIXEIRA elias - 1012980 MIRELLA B. MATOS DOS SANTOS SÁ - 1020507 Romulo Silveira de Souza - 0921024 Thereza Rachel Linhares Araruna - 1021071
SUMÁRIO PROBLEMAS E POTENCIALIDADES - ESCALA CIDADE/ BAIRRO TABELA GERAL DE DIRETRIZES E AÇÕES - ESCALA CIDADE/ BAIRRO PROBLEMAS E POTENCIALIDADES - ESCALA LOCAL TABELA GERAL DE DIRETRIZES E AÇÕES - ESCALA LOCAL PLANO DE INTERVENÇÕES - MAPA DE AÇÕES PLANO DE INTERVENÇÕES - ZEIS (PARÂMETROS URBANÍSTICOS)
Escala cidade/ bairro - TABELA GERAL DE DIRETRIZES E AÇÕES ÁREAS DE ESTUDO
PROBLEMAS
1
Poluição atmosférica.
2
Poluição Visual.
3
Escassez de áreas verdes e arborização.
4
Falta de investimento na Orla Marítima.
MEIO AMBIENTE
USO E PARCELAMENTO DO SOLO
SISTEMA VIÁRIO
INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
HABITAÇÃO
5
6
7
8
Elementos de Segregação no entorno.
POTENCIALIDADES
Potencial Turísticoda área;Localização privilegiada, proximidade do Mar.
Proximidade de áreas culturais e turísticas:Ponte Metálica, Dragão do Mar,Aquário Ceará. Potencial econômico pelas Av. MosenhorTabosa, Av. Pessoa Anta, Mercado Central e Centro da Cidade e pelo comercio informal que há na área.
Vias Arteriais que ligam pontos estratégicos No entorno possui alto tráfego em ruas da cidade;Av. Pessoa anta, Rua estreitas causando problemas de Almirante Jaceguai, Av. Alberto congestionamentos (Dragão do Mar e Nepomuceno, Av. MosenhorTabosaé muito Centro); utilizada para comercio e serviço;
Falta de manutenção adequada em praças e calçadas.
Degradação do Patrimônio Histórico Edificiosabandonados no Centro;Histórico–Cultural.
O bairro possui diversos tipos de serviços públicos e privados;
Área com possibilidade de usos, com potencial, principalmente, para o Turismo Cultural;
DIRETRIZ (O QUE PRECISA SER FEITO)
Melhorar a qualidade ambiental da área ;Valorizar o potencial turístico e cultural da área.
Reestruturar, regularizar e Integrar osdiversos setores sociais e econômicos, comercio e serviço.
Melhorar o qualidade do tráfego;
Melhorarpraças e calçadas;
Definir um novo Usoe Requalificar as edificações e seu entorno; Garantir a Conservação do Patrimônio Histórico –Cultural;
AÇÕES (COMO VAI SER FEITO)
Reduzir o tráfego de automóveis poluentes; Implantar Ciclovias , Ciclofaixase; Implantar novas paradas de ônibus; Limpeza dos banners na fachada das lojas no centro da cidade e estabelecer uma dimensão uniforme para estes banners ; Utilização da comunicação visual com a sinalizações, locais turísticos, explicações culturais, históricas. Reestruturação dos fios elétricos junto com a Coelce na área; Colocação de mais arborização e espaços com mais verdes. Colocar atividades turísticas e comerciais na Orla Marítima, como a reestruturação, revitalização dos espigões, que tenha como atracar pequenas embarcações de passeio pela a orla. Construção de quiosques com a gastronomia cearense, restaurantes, com a venda de artesanatos; Estruturação de um calçadão ligando toda a orla cearense, fazendo do calçadão um corredor cultural.
Derrubar Barreiras físicas,( muros de terrenos vazios); Elaboração de eventos culturais e divulgação destes para o acesso de todo, inclusive da comunidade Poço da Draga; Readequar as Avenidas e ruas próximas a esses elementos culturais e econômicos, com inserção de mobiliários urbanos melhores e a melhoria das condições de trabalho do comercio informal; Fiscalização e Regularização do comercio informal com cadastro e proporcionando organização e segurança para os frequentadores. Melhorar sinalização; Fiscalizar, Limitar e regular estacionamentos nas vias urbanas e particulares;Reestruturação das vias, com mudanças de sentidos dos fluxos, fiscalizar e demarcar estacionamentos, inserir sinalizações, carga e descarga, atendendo os diversos fluxos que nelas existem , pessoas, automóveis etc. Inserir ciclovias, ciclofaixase estacionamento para as bicicletas como novas alternativas de transporte.
Revitalizar as calçadas em seus pavimentos e colocar áreas de sombra como arborização e mobiliário urbano; Colocar novos equipamentos valorizando as praças e tornando-as locais de longa estadia, como equipamentos infantis, de ginástica, área de caminhar; Colocar mais lixeiras ao longo das calçadas e praças; Restaurar os mobiliários públicos já existentes nas praças, como bancos, lixeiras.
Revitalizaras fachadas e interiores das edificações abandonadas e torna-las utilizadas para lazer e turismo local; Criar uma dinâmica nas vias de forma a integrar esses edifícios em uma via turística e de lazer, através de sinalizações, criando uma rota turística e capacitando profissionais para tal projeto; Desenvolver programas culturais e uma comunicação visual para a valorização e preservação do Patrimônio Histórico-Cultural.
ESCALA CIDADE/ BAIRRO - PROBLEMAS E POTENCIALIDADES
AQUÁRIO INACE CIDAO
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
DRAGÃO DO MAR
POÇO DA DRAGA ÁREAS VERDES E PRAÇAS - POTENCIALIDADE ÁREAS COM MAIOR POLUIÇÃO VISUAL - PROBLEMAS ELEMENTOS DE SEGREGAÇÃO - PROBLEMAS FALTA DE INVESTIMENTOS NA ORLA MARÍTIMA - PROBLEMAS VAZIOS URBANOS/ EDIFÍCIOS ABANDONADOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO - POTENCIALIDADE EDIFÍCIOS PÚBLICOS - POTENCIALIDADE VIAS VIAS DE ALTO TRÁFEGO PRAÇAS E PONTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
escala LOCAL - TABELA GERAL DE DIRETRIZES E AÇÕES ÁREAS DE ESTUDO
PROBLEMAS
1
2 MEIO AMBIENTE
3
4
USO E PARCELAMENTO DO SOLO
SISTEMA VIÁRIO
INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS
5
Poluição do Riacho; Acumulo de Lixo no riacho e em seu entorno; Canalização de Esgoto no riacho;
Dificuldade de Visualizar o Mar devido as Barreiras Físicas;
Ocupação desordenada sem planejamento prévio;
Lotes Subdimensionado ;
1
2
Potencial Paisagístico e Turístico da área e de importância histórica e cultural ;
3
Localização privilegiada, proximidade do Mar;
4
Proximidade de áreas culturais e turísticas: Ponte Metálica, Dragão do Mar, Aquário Ceará;
5
Usos Mistos no Interior da comunidade favorecendo a disponibilidades de pequenos comércios próximos;
6
6
Av. Almirante Tamandaré é muito utilizada para lazer e convívio dos moradores;
7
Casas sem ligação a rede de esgoto;
7
Proximidade da rede de esgoto e drenagem já existentes;
8
Dentro do Raio de influencia existe apenas: 02 Escolas de ensino médio 01 Escola de ensino infantil 01 posto de saúde;
8
Casas com ligações à rede elétrica;
9
Ausência de áreas de lazer internas a comunidade;
9
O Pavilhão funciona como um ponto de encontros sociais, educativos e culturais;
11 12
Casas com construções precárias e fora dos padrões sugeridos pelas normas; Cohabitações; Densidade Residencial Liquida Limitrofe;
10 11 12
DIRETRIZ (O QUE PRECISA SER FEITO)
Área com possibilidade de construção de novas moradias de acordo com parâmetro da zona; Terrenos subutilizados no entorno imediato;
AÇÕES (COMO VAI SER FEITO) Inserir níveis no entorno do riacho, na forma de uma arquibancada ; Remover as habitações que correm o risco de serem alagadas; Implantar sistema de drenagem no riacho q em seu entorno, com bogas de lodo e encanamentos com espessuras calculadas de acordo com a demanda das água;
Importante recurso hídrico;
Problemas de acessibilidade devido condições precárias das vias como: largura de vias abaixo do mínimo necessário, calçadas subdimensionadas e desniveladas, vias sem pavimentação;
10 HABITAÇÃO
Área com risco de enchentes, principalmente em épocas de chuvas, devido a proximidade da foz do Riacho;
POTENCIALIDADES
Promover a qualidade ambiental; Conservar e preservar os recursos ambientais da área; Reestruturar a área para a utilização da orla marítima e de seus espigões pelos turistas e moradores da área;
Equilibrar os usos no solo de modo a favorecer a utilização de acordo com as necessidades da comunidades; Promover melhorias na qualidade de vida das habitações com a implantação de parâmetros construtivos mínimos; Promover Regularização Fundiária no local; Reurbanizar integrando os diversos usos do solo dentro da comunidade; Garantir a circulação e a mobilidade urbana; Promover a acessibilidade de quem utiliza a área;
Limpeza e Drenagem do Riacho; Recuperar a mata ciliar do riacho e a vegetação típica do entorno; Elaborar programas de conscientização sobre a preservação do meio ambientes e de seus recursos ambientais;
Criação de placa sinalizando, explicando, indicando a Orla Marítima e sua história e importância cultural ; Revitalização dos Espigões ; Reorganização do local para implantação de áreas de lazer e comercio na orla; Desenvolvimento de atividades culturais na área; Retirada de muros e vazios urbanos que impedem a visualização da orlar marítima; Estabelecer parâmetros para Zeis no Local; Utilizar os instrumentos previstos pelo Estatuto da Cidade; Restringir e regulamentar o uso do solo, colocando nas áreas livres ou verdes multifunções, multiusos para o solo, como comercio, área de contemplação, de prática de exercício etc, eliminando os espaços sem usos e que possibilitava construções irregulares.
Pavimentação de vias locais; Nivelamento de Calçadas; Inserir sinalizações no local; Elaborar e desenvolver acessos, como rampas;
Elaborar projetos de drenagem de água pluviais; Implantar Rede de esgoto;
Fornecer infraestrutura básica de saneamento e serviços públicos direcionados à comunidade;
Implementar iluminação pública, principalmente, das vias internas da comunidade;
Definir áreas livres para práticas de esporte e lazer;
Poluição atmosférica.Proporcionar condições de moradia digna a todos os habitantes do Poço da Draga;
Relocar as famílias que vivem em áreas de risco ou em situações de insalubridade; Relocar famílias que vivem em cohabitação; Retirar moradias de áreas de proteção permanente, com habitações com menos de 40m² e testada menor que 3.00m;
ESCALA LOCAL - PROBLEMAS E POTENCIALIDADES COABITAÇÃO
MORFOLOGIA DAS RESIDÊNCIAS Por ser uma comunidade antiga, grande parte das residências já são feitas de alvenaria, o percentual chega a 92% (Habitafor 2013), nos deixando uma margem de 8% de um total de 339 habitações, assim chegamos à um número de 27 moradias que ainda são feitas de materiais impróprios para um lar digno. Fora isso, tem-se os imóveis com tamanhos praticamente inabitáveis que precisarão serem revistos, alguns em situação bem crítica.
MORADIAS EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Temos na comunidade a problemática de residências que se situam mesmo à margem do riacho, isso em uma área de preservação que também é uma situação de risco em caso de enchentes. Ao todo são 63 habitações em situação de risco (HABITAFOR 2013).
Nº2 Nº2 Nº2
QUADRO DE NOVAS MORADIAS Nº2
QUATITATIVO DE MORADIAS
PROBLEMA INACE
Lotes subdimensionados (D)
65
Habitações que não atingem testada mínima (D)
16
Coabitações
23
Pouca salubridade (D)
13
Moradias em área de proteção ambiental (D)
63
Testada mínima: 3 metros Tamanho lote mínimo: 40 m² *(D) Moradias demolidas
180
Nº2
Nº2
Nº2
Nº3
Nº2
Nº2
Nº2
Nº2
Total:
Nº2 Nº2
Nº3 Nº2Nº3
Nº2Nº2
LEGENDAS
Nº3
Nº2
Nº2
Nº2
Nº2
ÁREA DE RESIDÊNCIA E LAZER LAZER- POTENCIALIDADE USO MISTO/ COMÉRCIO - POTENCIALIDADE MEIO AMBIENTE - PROBLEMA
CAIXA CULTURAL
HABITAÇÕES SEM ALTERAÇÕES SEM INFORMAÇÃO HABITAÇÕES COMTESTADA COM MENOS DE 3m HABITAÇÕES COM ÁREA MENOR À 40m² HABITAÇÕES COM PAV. SUPERIOR
ELEMENTOS DE SEGREGAÇÃO - PROBLEMAS EDIFÍCIOS PÚBLICOS - POTENCIALIDADE
N
VIAS COM INFRAESTRUTURA PRECÁRIA SISTEMA DE DRENAGEM - POTENCIALIDADE ÁREA DE PROTEÇÃO DO RIACHO
Nº
HABITAÇÕES INSALUBRE HABITAÇÕES EM APP NUMERO DE COABITAÇÃO/ POR MORADIA
PLANO DE INTERVENÇÕES - Mapa de ações MAPA DE MORADIAS
P
Rua
2.00
4.00
P
Rua
3.00
P
4.00
2.00
TIPO A
P
P
2.00
1.00
TIPO B
MATA CILIAR REMOÇÃO DE HABITAÇÕES LOCALIZADAS EM ÁREA DE RISCO SUBSTITUIÇÃO DE MUROS POR GRADIO VAZADO SISTEMA VIÁRIO PLANEJADO DRENAGEM EXISTENTE DRENAGEM PLANEJADA MORADIAS PRÉ-EXISTENTES E NÃO ALTERADAS ÁREAS LIVRES, DE USO ESPORTIVO, CULTURAL E COMERCIAL ÁREA DE REALOCAÇÃO DE MORADIAS ÁREAS VERDES ESTACIONAMENTO N
Rua 3.00
TIPO C
PLANO DE INTERVENÇÕES - ZEIS (PARÂMETROS URBANÍSTICOS) zona especial de interesse social PARÂMETROS
QUANTITATIVO
LOTE MÍNIMO
40 m²
ÁREA CONSTRUÍDA MÍNIMA
25 m²
TESTADA MÍNIMA
3,0 m
PÉ DIREITO MÍNIMO
2,30 m²
ALTURA MÁXIMA
9,0 m²
INDICE DE APROVEITAMENTO BÁSICO
3
TAXA DE OCUPAÇÃO
100
TAXA DE PERMEABILIDADE
0%
TAXA DE OCUPAÇÃO DO SUBSSOLO
100%
RECUO FRONTAL
0m
RECUO LATERAL
0m
RECUO DE FUNDO
0m
OBJETIVO GERAL O trabalho desenvolvido tem como objetivo proporcionar uma requalificação, revitalização e tornar atrativa a área entre os bairros Centro e Praia de Iracema. Impulsionando a utilização por todos, do lazer, da cultura, dos serviços, do comércio, entre outros, que a área possui.
OBJETIVO ESPECÍFICO Integrar a Comunidade Poço da Draga aos demais usos ao seu entorno. Reurbanizar a comunidade proporcionando uma melhoria na qualidade de vida de seus moradores. Implantar equipamentos urbanos e infraestrutura adequada para quem lá habita. Valorização da área da Comunidade Poço da Draga, que ela possa ser vista e possa ver e participar do que está ao seu redor.
Com o intuito de remediar a fragilidade jurídica da regulamentação das ocupações e proteger a comunidade da provável especulação imobiliária com a construção do aquário nas imediações da área ocupada, deverá ser implementada na região uma Zona Especial de Interesse Social que será incluída no zoneamento da Cidade. Através das ZEIS se reconhece a diversidade das ocupações existentes na cidade e a possibilidade de construção de uma legalidade dos assentamentos, tanto para a regularização como qualificação das áreas ilegais, quanto na democratização do acesso à cidade que deverá prover infraestrutura e regular a atuação do mercado imobiliário. As implementação das ZEIS tem como objetivo Os parâmetro da ZEIS foram estipulados com o intuito de preservar condições mínimas de salubridade e qualidade de vida para os moradores da comunidade. O lote mínimo estabelecido foi de 40 m² com base na área do modelo de casa popular padrão pelos Cadernos Caixa (GIDUR/VT, Vitória – ES, 2006) que estipulou um projeto de tamanho padrão 36,87 m² para casas populares. Considerando que pode existir habitação menor que esse padrão, determinamos como lote mínimo 40m² e área construída mínima 25m². De modo a favorecer o máximo aproveitamento dos terrenos dos lotes, a taxa de permeabilidade será zero. A drenagem de águas pluviais acontecerá pelos espaços viários e livres. Por ser uma Zona de Orla, optou-se por limitar a verticalização das habitações. Para isso definimos como altura máxima 9 metros de gabarito, o que significa edifícios de no máximo 3 pavimentos. Para fortalecer a identidade arquitetônica pré-existente e otimizar o aproveitamento do lote, optamos por manter a ausência de recuos frontais e laterais. Entretanto, para não prejudicar a iluminação e ventilação internas da moradia, estabelecemos um recuo de fundo de 3 metros. Assim, as casas deverão dispor de quintais.
REFERÊNCIAS
PROJETO DE INTERVENÇÃO: POÇO DA DRAGA ATELIÊ FINAL - NP2
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Projeto urbanístico ii PROFESSORA: aline
EQUIPE: ANA EDMÉA TEIXEIRA elias - 1012980 MIRELLA B. MATOS DOS SANTOS SÁ - 1020507 Romulo Silveira de Souza - 0921024 Thereza Rachel Linhares Araruna - 1021071
SUMÁRIO SITUAÇÃO EXISTENTE CORTES NOVAS MORADIAS PLANTA BAIXA GERAL PERSPECTIVAS DO PROJETO
SITUAÇÃO EXISTENTE INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO Terreno da INACE
desapropriação
CASAS EM ÁREAS DE RISCO, SEM SALUBRIDADE OU MUITO PEQUENAS
DESAPROPRIAÇÃO
CONCESSÃO DE DIRETIO REAL DE USO (CDRU)
LEI Nº 4.132, DE 10 DE SETEMBRO DE 1962 Segundo o Art. 1º, a desapropriação por interesse social tem o intuito de promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal. Art. 2º Considera-se de interesse social: I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico; V - a construção de casa populares; VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais VIII - a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas.
Decreto-lei nº 271/67 e aperfeiçoado pelo Estatuto das Cidades A CDRU é utilizada nos casos de programas e projetos habitacionais de interesse social desenvolvidos para fins de urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra ou outros. A Concessão pode ser aplicada a terrenos públicos ou particulares, por tempo certo ou indeterminado, podendo ser remunerada ou gratuita. Garante ao morador o direito real sobre o imóvel, sendo o título de outorga um contrato administrativo, que deve, porém, ser precedido de autorização legislativa para concessão do terreno.
PARÂMETROS
Imagem aérea da Comunidade Poço da Draga. Fonte: Google Maps @ 2015
N
QUANTITATIVO
LOTE MÍNIMO
40 m²
ÁREA CONSTRUÍDA MÍNIMA
25 m²
TESTADA MÍNIMA
3,0 m
PÉ DIREITO MÍNIMO
2,30 m²
ALTURA MÁXIMA
9,0 m²
INDICE DE APROVEITAMENTO BÁSICO
3
TAXA DE OCUPAÇÃO
100
TAXA DE PERMEABILIDADE
0%
TAXA DE OCUPAÇÃO DO SUBSSOLO
100%
RECUO FRONTAL
0m
RECUO LATERAL
0m
RECUO DE FUNDO
0m
SITUAÇÃO EXISTENTE SETORIZAÇÃO: QUIOSQUES SERVIÇOS/COMÉRCIO CHURRASQUEIRA E PIZZARIA COMUNITÁRIA ÁREA CAPACITAÇÃO TÉCNICA HORTA ACADEMIA PÚBLICA CARAMANCHÃO QUADRA ESPORTES CRECHE POSTO DE SAÚDE LEGENDAS:
cc
VEGETAÇÃO PRÉ-EXISTENTE VEGETAÇÃO NOVA
C
HABITAÇÕES NOVAS HABITAÇÕES PRÉ-EXISTENTES aa
SETOR A SETOR B
PISO INTERTRAVADO (CINZA CLARO) VIAS PEDONAIS PISO INTERTRAVADO (CINZA ESCURO) VIAS COMPARTILHADAS PISO INTERTRAVADO (VERMELHO) ASFALTO
bb
SETOR A
Ana Edméa e Mirella
dd
N
IMAGEM ILUSTRATIVA DA INTERVENÇÃO NO POÇO DA DRAGA.
SETOR b
rõmulo e thereza rachel
CORTES
3.83
3.80
3.83
3.73
3.83
3.83
3.63
3.73
3.83
3.63
3.83
3.83
3.83
3.73
3.63
3.83
3.73
3.33 3.03 2.73 2.43
3.033.233.43 2.33 2.43 2.73
2.33
3.73
3.63
3.83
3.63
3.63
3.74
3.83
3.63
3.63
3.43
1 3.83
3.83
3.63
3.83 3.63 3.83
3.83 3.63
3.83
3.63
3.83
3.83 3.53
3.63
3.83
3.83 3.83 3.63 3.533.63
3.73
3.83
3.83
3.77
3.63
3.83
3.73
3.73
CORTE AA ESC. 1/750
3.83
ESC. 1/750
3.73
3.43 3.13 2.83 2.53 2.23
2.23 2.53
3.43 2.83 3.13
3.73
3.73
3.73
3
4
3.63
CORTE CC
2
3.73
3.83
CORTE BB ESC. 1/750
CORTE DD ESC. 1/750
SETOR A
Ana Edméa e Mirella
SETOR b
rõmulo e thereza rachel
novas moradias TIPOLOGIA DAS HABITAÇÕES TIPO A = 95 UNIDADES
PAV. TÉRREO S/ AMP.: 36 m² C/AMP.: 54 m²
ESC. 1/100
DUPLEX - NIVEL 2
ESC. 1/100
DUPLEX - NIVEL 1 S/ AMP.: 45 m² C/AMP.: 72 m²
ESC. 1/100
DUPLEX - NIVEL 2
ESC. 1/100
COM AMPLIAÇÃO
DUPLEX - NIVEL 1 COM AMPLIAÇÃO
ESC. 1/100
novas moradias TIPOLOGIA DAS HABITAÇÕES TIPO B = 22 UNIDADES
TIPO C = 52 UNIDADES
È5($3$5$$03/,$d2
È5($3$5$$03/,$d2
PAV. TÉRREO S/ AMP.: 40 m² C/AMP.: 59 m²
ESC. 1/100
PAV. SUPERIOR
ESC. 1/100
È5($3$5$$03/,$d2
È5($3$5$$03/,$d2
È5($3$5$$03/,$d2
È5($3$5$$03/,$d2
PAV. TÉRREO S/ AMP.: 36 m² C/AMP.: 52 m²
ESC. 1/75
PAV. SUPERIOR
ESC. 1/75
planta BAIXA GERAL
EM A2 (ANEXADO) O projeto de intervenção para a comunidade Poço da Draga foi criado visando melhorar a qualidade de vida dos moradores através das melhorias em infraestrutura viária, drenagem urbana, saneamento básico e condições de moradia. Para isso foi implementada infraestrutura viária com ruas pedonais de no mínimo 2 m², com pavimentação composta de piso intertravado, possibilitando assim a acessibilidade e o conforto. Considerando a dimensão reduzida e o sombreamento feito pelas próprias casas, optou-se por investir na iluminação por postes aderidos à própria parede das casas com fonte de iluminação sacando 1 metro em direção ao centro da via. O acesso de carros é feito pelas vias que contornam a comunidade. A via entre o terreno do Cidao e as moradias da comunidade poço da draga, serão compartilhadas entre pedestres, ciclistas e automóveis. No terreno do Cidao serão construídas 94 novas moradias com área livre de usos mistos entre as edificações. No lado Oeste, próximo ao terreno do INACE, foram construídos um posto de saúde e uma creche. Ao longo do Riacho que será revitalizado, foi idealizado um parque linear contendo Quiosques comerciais, academia, mirante, área para capacitação comunitária e áreas de convivência. Na parte pré- existente, nos terrenos livres oriundos de casas que foram retiradas, foram deixados espaços livres com hortas comunitárias e áreas de convivência.
perspectivas do projeto
perspectivas do projeto
perspectivas do projeto