URBANISMO II

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(RE) CONHECENDO A ESTAÇÃO NOVA | RESSIGNIFICAÇÃO, INTEGRAÇÃO E PERMEABILIDADE DO LUGAR

URBANISMO I– DOCENTE: DIMITRI CASTOR DISCENTES: ANA ALMEIDA | CAMILA ALVES | JÉSSICA DUARTE – JUN | 2018

EIXOS CONCEITUAIS

Em comemoração ao cinquentenário da chegada do trem a cidade, foi inaugurada a Estação Nova de Campina Grande em 1961, pela RFN – Rede Ferroviária do Nordeste, no intuito de expandir os serviços ferroviários. A edificação tinha características do Estilo Atribuímos quatro eixos conceituais que nos permitirá apontar diretrizes para a área estudada, a partir do diagnóstico obtido Modernista, e sua arquitetura lembrava o Lyceu Paraibano, de João Pessoa. Em sua fachada foi pintado um painel decorativo PERMEABILIDADE + INTEGRAÇÃO + RESSIGNIFICAÇÃO = REQUALIFICAÇÃO assinado por Paulo Neves, que retrata a vida ferroviária, de 1960. A Estação Nova está localizada na Zona Oeste de Campina Grande. O pátio ferroviário era composto pelos seguintes edifícios: Edifício 1 - era usado como depósito de transbordo/triagem (hoje encontra-se destelhado); Edifício 2 - edificado somente na década de 70, e foi projetado para abrigar o setor de engenharia e administração (8ª residência), onde trabalhavam os técnicos tais como engenheiros, topógrafos, setor de segurança; Edifício 3 - é o edifício destinado à estação nova - prédio em estilo Art Dèco, onde se realizavam os embarques e desembarques de passageiros, e de pequenas mercadorias; Edifício 4 - galpão da via permanente, ferramentaria (trilhos, dormentes, grampos), oficina, posto de abastecimento (o edifício mais antigo dentre todos);

PROPOSTA – DESENHO URBANO

PERMEABILIDADE - ESCADARIA

ÁREAS DE LAZER – QUADRAS E PLAYGROUNDS

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REUSO ESTAÇÃO NOVA - CEAUB

INTERVENÇÃO AV. ALMEIDA BARRETO

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LEGENDA:

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01 - ESCADARIA DE ACESSO 02 - CICLOVIA 03- VLT 04- PRAÇAS DE CONVIVÊNCIA 05 - PARQUE LINEAR 06 - CEAUB 07 - HIS – APART. 08 - HIS – DUPLEX 09 – QUADRAS ESPORTIVAS 10 - PLAYGROUND 11 - SERVIÇO E COMÉRCIO 12 - CASA DE PASSAGEM 13 - ILHAS DE TRANQUILIDADE 14 - ACADEMIA COLETIVA 15 - BOULEVARD URBANO 16 - CAFETERIA 17 - IGREJA 18 - ESCOLA/CRECHE 19 - BIBLIOTECA 20 - POSTE ILUMINAÇÃO 21 – PRAÇA DE CONTEMPLAÇÃO

IMAGEM 1 - TECIDO URBANO TIPO I

(CAMPOS, 2010, P. 60)

UNIDADES DE HIS - DUPLEX

DIAGRAMAS PROJETUAIS

PERMANÊNCIA

BOULEVARD URBANO DEMOLIÇÃO

CONSTRUÇÃO

+

REUSO

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EIXO DE INTERVENÇÃO - CEAUB REFERÊNCIAS

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CAMPOS filho, Candido Malta – Reinvente seu bairro: Caminhos para você participar do planejamento da sua cidade. – São Paulo: editora 34, 2010 (e. ed.). SPECK Jeff, Cidade Caminhável – São Paulo: Perspectiva, 2017, 278p. ALEXANDER, Christopher, - Uma linguagem de padrões: a pattern language, - Porto Alegre: Bookman, 2013.

MAPA DE PERMANÊNCIA, DEMOLIÇÃO, CONSTRUÇÃO E REUSO

POLIGONAL APÓS A PROPOSTA URBANA

DEL RIO, et al, Desenho Contemporâneo no Brasil, Rio de Janeiro: LTC, 2018.

IMAGEM 1 - TECIDO URBANO TIPO II

(CAMPOS, 2010, P. 61)

Para a proposta sugerida recorremos a leituras de projetos e estudos de outros autores, como Christopher Alexander, Jeff Speck e Vicente Del Rio. Utilizamos a metodologia EAP – Estrutura de Analítica de Projetos que divide o projeto em partes, visualiza de cima as etapas do projeto, provê um modelo do produto final e define completamente o projeto. Contém em sua estrutura vários níveis de definição, na nossa proposta utilizamos três níveis para definição das diretrizes norteados pelo eixo conceitual: Nível 1 – REQUALIFICAR. Nível 2 (resposta ao nível 1) – PERMEAR – a partir de eixos e fluxos; redesenho do espaço urbano; costura urbana e bairro caminhável. INTEGRAR – a partir de usos múltiplos; associação de agentes público-privado; ordenação ao adensamento; ampliação dos espaços públicos e âncoras institucionais. RESSIGNIFICAR – a partir da participação e inclusão social; da recuperação do Patrimônio Histórico. Nível 3 – (resposta ao nível 2) – Para a permeabilidade do bairro, as propostas foram baseadas na Caminhada Segura – Refazer o traçado viário e quadras curtas até 120 M, menos ruas e ruas maiores de 3 a 3,5 M, plantar árvores, expandir calçadas, acolher bicicletas inserindo ciclovias nas avenidas arteriais. Caminhada Confortável – Edifícios com baixo gabarito – térreo + três pavimentos, pequenas praças públicas – máximo de 100 M, calçada linear com comércio virado para a rua. Caminhada Interessante – Espaços de transição ativos, abertos, vivos – horta comunitária, cafeterias, exposições ao ar livre, aumento de acessos e percursos, uso exclusivo de pedestres na área histórica, mobiliários atrativos com fachadas ativas e linhas verticais. Caminhada Proveitosa – Reativar o trem – VLT (única linha), plantio de árvores com sombreamento dos lugares para permanência das pessoas, floreiras e cadeiras móveis, ilhas de tranquilidade em determinado ponto da poligonal. Para a Integração do lugar, a partir dos usos mistos, construímos um quadro resumo com todas as diretrizes projetuais:

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UNIDADES DE HIS - APARTAMENTOS

POLIGONAL ANTES DA PROPOSTA URBANA

A partir do diagnóstico realizado na poligonal em estudo, recorremos as análises tipológicas do tecido urbano do urbanista Candido Malta. Em seus estudos ele nos mostra dois tipos de malha urbana, a primeira refere-se a um bairro novo, se desenvolvendo isoladamente, usualmente na periferia do espaço urbano da época em que é iniciado. Tende a ser o que nasce de uma ausência de planejamento (IMAGEM 1). Já a malha urbana proposta na tipologia II nos diz que é um bairro se relacionando a bairros vizinhos formando uma malha de bairros conforme o território urbano vai se expandindo. Há um entroncamento de duas vias importantes em seu interior, em geral estruturas, mas podendo ser apenas vias coletoras ou o encontro de uma via coletora com uma via estrutural e a ligação de diversos usos expandidos em todas a malha: moradias, comércio, serviço – polarizados nas vias arteriais e descentralizados nas ruas paralelas (IMAGEM 2). A proposta do nosso desenho urbano seguiu com a intenção da tipologia II.

SOCIAL

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MOBILIDADE DO BAIRRO

LAZER

Casa de passagem para moradores de rua; corredor das artes, área de convivência. Quadra poliesportiva e de areia, playgrounds, praça de atividades efêmeras, academia coletiva, praça de entrada e contemplação, bulevar urbano.

MORADIAS

Habitação de Interesse social – apartamentos e duplex, ilhas de tranquilidade.

INSTITUCIONAL

Escola para o ensino fundamental, creche, Centro Educacional de Artes Urbanas (CEAUB), auditório público, biblioteca e Igreja.

COMÉRCIO/SERVIÇO

MOBILIDADE

Cafeteria, padaria, quitandas, farmácia, barbearia, salão de beleza, pequenos supermercados, xerox e papelaria, bares, calçadas com comércio. Calçadas acessíveis, estacionamentos com parquímetro (dinheiro revertido para a manutenção dos espaços públicos), ciclovias, escadaria com espaço de convivência e permanência, VLT, menos ruas – ruas maiores.


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