H P D I N Hospital de Pequeno Porte DinamĂŠrica
H P D I N
FICHA TÉCNICA DISCENTES: ANA APARECIDA DE SOUZA | CAMILA ALVES DOCENTES: CONSTÂNCIA | IRTON | MANOEL
IMAGEM DO HPDIN
LOCALIZAÇÃO: JARDIM QUARENTA – CG/PB ÁREA DO TERRENO: 11.270 M² ÁREA CONSTRUÍDA: 3.381 M² ÁREA PERMEÁVEL: 1.582 M² ÁREA NÍVEL 1: 594 M² ÁREA NÍVEL 2: 1.329 M² ÁREA NÍVEL 3: 1.458 M² ÁREA CIRCULAÇÃO VERTICAL: 111 M²
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SUMÁRIO 1. LOCALIZAÇÃO----------------------------------------------------------------------06 2. MORFOLOGIA DO LUGAR-----------------------------------------------------------07 3. PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ- DIMENSIONAMENTO------------------------09 4. QUADRO DE ÁREAS E TAXONOMIA--------------------------------------------------11 5. FLUXXOGRAMA AMBIENTE----------------------------------------------------------12 6. IMPLANTAÇÃO----------------------------------------------------------------------13 7. ZONEAMENTO E ESTUDO DE MASSAS-----------------------------------------------14 8. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL---------------------------------------------------------16 09. CONCEPÇÃO VOLUMÉTRICA-------------------------------------------------------17 10. PLANTA BAIXA – NÍVEL 1-----------------------------------------------------------18 11. PLANTA BAIXA – NÍVEL 2-----------------------------------------------------------19 12. PLANTA BAIXA – NÍVEL 3----------------------------------------------------------20 13. CORTES---------------------------------------------------------------------------21 14. FACHADAS------------------------------------------------------------------------23 15. IMAGENS 3D----------------------------------------------------------------------25
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Hospitais são empreendimentos complexos que abrigam pessoas em confronto com emoções e incertezas nos momentos mais críticos da existência humana, segundo Miquelin (1992). Nesta proposta, utilizamos como conceito a seguinte citação de João Filgueiras Lima (Lelé):
“Ninguém se cura somente da dor física, tem de curar a dor espiritual também. Passamos a pensar a funcionalidade como uma palavra mais abrangente: É funcional criar ambientes em que o paciente esteja à vontade, que possibilitem sua cura psíquica. Porque a beleza pode não alimentar a barriga, mas alimenta o espírito.”
H P D I N 05
LOCALIZAÇÃO SEV. CABRAL
MOBILIDADE
PEDREGAL
MALVINAS
CAMPINA GRANDE- DINAMÉRICA
DINAMÉRICA
SANTA ROSA
SANTA CRUZ
PRIMEIRAS IMPRESSÕES POLIGONAL DE ANÁLISE - DINAMÉRICA
0
1
04
3 KM
05
01 03
No Mapa de Mobilidade Urbana podemos obter uma visão macro de como acontece as principais conexões do bairro DINAMÉRICA com a cidade de Campina Grande, através do transporte púbico – Ônibus/carro, linha ferroviária, bicicleta e à pé. Adotamos as seguintes distâncias para locomoção: a pé – 1 KM; via bicicleta – até 3 KM, e para o ônibus – acima de 5 KM.
02 05
06
H P D I N 06
MORFOLOGIA DO LUGAR
CHEIOS E VAZIOS
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
POLIGONAL DE ANÁLISE - DINAMÉRICA
POLIGONAL DE ANÁLISE - DINAMÉRICA
0
200
400 M
ESCALA GRÁFICA
Através da análise deste mapa, podemos constatar que a área mais próxima ao canal é mais adensada, comparada às regiões mais periféricas da poligonal, principalmente mais a leste, próximo ao Estádio do meninão, área onde existem mais vazios na região. Mas, há grandes potencialidades de intervenção nos pontos vazios estratégicos que contornam o canal atual e que possibilitará boas propostas para ressignificação do local.
0
200
400 M
ESCALA GRÁFICA
Ao analisar o mapa de uso e ocupação da poligonal, identifica-se uma predominância de edifícios voltados à moradia, o que caracteriza o Dinamérica como um bairro residencial. Podemos observar alguns marcos importantes no bairro, como o IFPB, o estádio Meninão, a escola politécnica, igrejas, empresas e pequenos comércios. Existe também a ausência de equipamentos públicos voltados ao lazer desta população.
H P D I N 07
MORFOLOGIA DO LUGAR
SISTEMA VIÁRIO ATRIBUTOS AMBIENTAIS POLIGONAL DE ANÁLISE - DINAMÉRICA
0
200
ESCALA GRÁFICA
400 M
Podemos observar a presença marcante do canal de Bodocongó uma grande área circundante em solo natural margeando todo o canal. É notável a ausência de equipamentos urbanos e praças. Do ponto de vista da arborização apresenta densidade média, mas não suficiente para que os pedestres se sintam mais confortáveis ao andar. Ausência de mata ciliar, pelo fato de que o córrego é canalizado e nota-se poucas áreas de vegetação rasteira.
POLIGONAL DE ANÁLISE - DINAMÉRICA
0
200
ESCALA GRÁFICA
400 M
Quanto as vias da poligonal de análise, podemos apresentar a seguinte classificação: a Av. Mal. Floriano Peixoto e a R. Francisco Lopes de Almeida que se une a Av. Almirante Barroso são vias arteriais classificadas desta forma por fazerem ligação entre bairros. As vias coletoras: Av. Dinamérica Alves Correia e Av. Plínio Lemos e as vias locais não possuem interseções em nível com presença de semáforos e geralmente não fazem ligações, suprindo necessidades específicas dos usuários do bairro.
H P D I N 08
PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO
02. Unidade: Atendimento Imediato ( Urgência)
01. Unidade: Atendimento Ambulatorial Ambientes Sala de Espera e Atendimento
Dimensão Quant. (m2) (Unid.) 50,00 1,00
Sub Total (m2) 50,00
4,00
3,00
12,00
4,50
1,00
4,50
Sala de Triagem
8,00
1,00
8,00
Consultório Indiferenciado
8,00
4,00
32,00
12,00
1,00
12,00
Sanitários acessíveis (masc., fem., família.) Área para Guarda de Macas e Cadeiras de Rodas
Consultório Diferenciado (odontológico) Posto de Enfermagem e Prescrição Médica (*)
8,00
1,00
8,00
Ambientes Área externa para embarque e desembarque de ambulância Área para Guarda de Macas e Cadeiras de Rodas
4,00
20,00
9,00
2,00
18,00
Área para macas e cadeira de rodas
5,00
2,00
10,00
Deposito de equip. e materiais
7,00
1,00
7,00
10,00
1,00
10,00
6,00
2,00
12,00
4,00
2,00
8,00
7,50
2,00
15,00
19,00
2,00
38,00
23,00
8,00
184,00
29,00
4,00
116,00
36,00
4,00
144,00
16,00 3,00 4,00 4,00
2,00 1,00 1,00 1,00
32,00 3,00 4,00 4,00 686,00 205,80 891,80
6,00
Área de Escovação
8,00 6,00
1,00 1,00
8,00 6,00
S. de Urgência com 2 leitos
25,00
1,00
25,00
S. de Curativo e Suturas
9,00
1,00
9,00
Copa de distribuição Posto de enfermagem e Prescrição Medica
7,00
1,00
7,00
Sala de serviço (expurgo)
9,00
1,00
9,00
Sala de exames e curativos
28,10
3,00
84,30
8,00
1,00
8,00
Enfermaria Pediatria com dois leitos e banheiros (8% do número total de leitos) Enfermaria Adulto com dois leitos e banheiros
8,00
1,00
8,00
28,10
3,00
84,30
3,00 275,80 82,74 358,54
5,00
1,00
S. de Exame Indiferenciado S. de Observação com banheiros (mas., fem., infantil)
1,00
Sanitários funcionários (masc., fem.) Quarto de plantão com banheiro privativo (masc., fem)
6,00
4,00
3,00
15,00
Sala de Triagem S. de Higienização dos pacientes
Rouparia Setorial (*)
DML Sub Total Paredes + Circulação (30%) Total
3,00
15,00
4,00
S. de reidratação (6 pacientes) (**)
5,00
3,00
1,00
18,00
Sanitários Publico acessíveis (fem., masc., família)
5,00
1,00
1,00
6,00
Sanitários acessíveis (masc., fem., inf.)
4,00
18,00
2,00
9,00
4,00
8,00
3,00
1,00
S. de Aplicação de Medicamebtos
1,00
Sala administrativa
9,00
8,00
8,00
40,00
Sala de Espera e Atendimento
2,00
S. de Inalação (**)
2,00
5,00
4,00
8,00
20,00
1,00
Sanitários func. (mas e fem) (*) Farmácia Setorial (*)
1,00
Estar visitantes
5,00
4,00
8,00
Sub Total (m2)
21,00
1,00
S. de Serviço Social (**)
Quant. (Unid.)
Ambientes
1,00
4,00
S. de Observação com Banheiros (mas., fem., infantil)
Dimensão (m2)
Dimensão Quant. Sub Total (m2) (Unid.) (m2) 21,00
S. de Utilidade (expurgo)(*)
S. de Equipamentos (*) (**)
03. Unidade: Internação
Posto de Enfermagem e Prescrição Médica (*)
S. de Utilidade (expurgo)(*)
4,00
1,00
4,00
Enfermaria Adulto com três leitos e banheiros
Sanitários func. (masc e fem) (*)
4,00
2,00
8,00
Farmácia Setorial (*) Rouparia Setorial (*) S. de Equipamentos (*)(**)
4,00 4,00 8,00 13,50
1,00 1,00 1,00 1,00
4,00 4,00 8,00 13,50
Enfermaria Adulto com quatro leitos e banheiros Quarto isolamento com antecamera e banheiro (1 leito)
25,00
1,00
25,00
7,50 8,00 18,00 10,00 3,00
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
7,50 8,00 18,00 10,00 3,00 325,30 97,59 422,89
Sala de Gesso Sala de Raio X (vestiário, exame, dep de chapas, controle) S. de Laudo S. de Serviço Social S. de Reidratação (3 pacientes) S. de Inalação (6 pacientes) DML Sub Total Paredes + Circulação (30%) Total
DML Rouparia Setorial Sala de Utilidades Sub Total Paredes + Circulação (30%) Total
H P D I N 09
PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO 04. Unidade: Diagnóstico e Terapia Ambientes Área para registro de pacientes (***) Sala espera pacientes e acompanhantes (***) Sanitários para pacientes e acompanhantes (***) Depósito de equip. e materiais (***) Patologia Clinica Lab. de analises clinicas Imagenologia Sala de Eletrocardiograma e Eletroencefalograma Sala de Ultrasonografia Sala de Endoscopia Digestiva e Respiratória Sala de recuperação pós anestesica Consultório indiferenciado com sanitário anexo Sala de laudos e interpretação Sala de equipamentos e materiais Centro Cirúrgico Recepção
Troca de Macas Indução e Recuperação Anestesica (03 leitos) Sala de cirurgia (porte médio) Escovação Posto de Enfermagem e Serviços S. Utilidades (Expurgo) Banheiro de Barreira Masculino Banheiro de Barreira Feminino Sala de Estar Medico e Enfermagem, com espaço para pequenos lanches Sala Administrativa Arsenal Deposito de Equipamentos DML Sub Total Paredes + Circulação (30%) Total
05. Unidade: Apoio Técnico Ambientes Dimensão Quant. Sub Total (m2) (Unid.) (m2) 50,00 1,00 50,00 15,00
1,00
15,00
4,00 8,00
3,00 1,00
12,00 8,00
11,10
1,00
11,10
11,00 6,00
1,00 1,00
11,00 6,00
19,50
1,00
19,50
18,00
1,00
18,00
7,50 6,00 8,00
1,00 1,00 1,00
7,50 6,00 8,00
8,00
1,00
8,00
3,00
1,00
3,00
20,00
1,00
20,00
25,00
2,00
50,00
6,60 6,00
1,00 1,00
6,60 6,00
4,00
1,00
4,00
7,00
1,00
7,00
7,00
1,00
7,00
15,00
1,00
15,00
7,50
1,00
7,50
6,00 8,00 3,00
1,00 1,00 1,00
6,00 8,00 3,00 323,20 96,96 420,16
Setor de Nutrição e Dietética (cozinha) Recepção e inspeção de alimentos (triagem) Despensa de alimentos e utensílios (12% da área total) Área preparo e cocção dos alimentos (20% da área total) Setor de distribuição de refeições (este setor mais o refeitório representam 48% da área total)
Refeitório Área para recepção, lavagem e guarda de louças, bandejas e talheres (****) Área para recepção lavagem e guarda de carrinhos (****) Área para lavagem e guarda de panelas e utensilios Apoio Nutrição (12% da área total) Sanitários para funcionários (masc, e fem,) DML Sala administrativa (nutricionista) Sanitários para o refeitório Farmácia
Dimensão Quant. Sub Total (m2) (Unid.) (m2)
9,00
1,00
9,00
10,00
1,00
10,00
45,00
1,00
45,00
10,00
1,00
10,00
50,00
1,00
50,00
15,00
1,00
15,00
7,00
1,00
7,00
7,00
1,00
7,00
5,00 3,00 5,00
2,00 1,00 1,00
10,00 3,00 5,00
5,00
2,00
10,00
Recepção e insp. de medicamentos Armazenagem e controle Central de Material Esterilizado (CME)
33,00
Recepção de materiais sujo Banheiro de Barreira sujo (masc. E fem.) DML para o setor de esterilização suja
8,00 5,00 15,00
1,00 1,00 1,00
8,00 5,00 15,00
Sala de limpeza e preparo dos materias Recepção de roupa limpa
10,00 4,00
1,00 1,00
10,00 4,00
Banheiro de Barreira limpo (masc. E fem)
5,00
2,00
10,00
Sala de Esterilização Geral Armazenagem e distrib. de materiais e roupas esterilizado DML para o setor de esterilização limpo Sub Total Paredes + Circulação (30%) Total
15,00
1,00
15,00
10,00 15,00
1,00 1,00
10,00 15,00 306,00 91,80 397,80
1,00
06. Unidade: Apoio Administrativo Ambientes
Dimensão
Quant. (Unid.)
Sub Total (m2)
55
1,00
55,00
12,00
1,00
12,00
24,00 24,00
1,00 1,00
24,00 24,00
Tesouraria (4 pessoas)
24,00 24,00
1,00 1,00
24,00 24,00
Arquivo administrativo
10,00
1,00
10,00
Área para controle de ponto dos funcionários
4,00
1,00
4,00
Posto policial
4,00
1,00
4,00
Arquivo médico. Sub Total
10,00
1,00
10,00 136,00 40,80 176,80
Atendimento ao público e espera da administração com protocolo Sala de direção Sala de reuniões (12 pessoas) 2,00 m2 / pessoas Sala administrativa (secretária) (4 pessoas) Área para execução dos serviços administrativos clínicos, de enfermagem e técnico (4 pessoas)
33,00
Paredes + Circulação (30%) Total
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PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO - TAXONIMIA 07. Unidade: Apoio Logístico Ambientes Processamento de roupas Sala para recebimento, pesagem, classificação e separação (área suja)
Dimensão
5,00
Banheiro de Barreira Masc. e Fem. (limpo)
5,00 3,00 5,00
Setor de lavagem de roupas:lavar , centrifugar, secar e passar
15,00
Sala de armazenagem geral de roupa limpa (rouparia geral) DML Sala administrativa (obrigatória quando o processamento for acima de 400 Kg/dia Central de Administração de Materiais e Equipamentos (Almoxarifado)
10,00 3,00
Banheiro de Barreira masculino e feminino (sujo) DML
Area para armazenagem e distribuição Manutenção Área de recepção e inspeção de equipamentos, mobiliário e utensílios; Oficina de Manutenção e área para guarda e distribuição de mobiliário e Equipemento Necrotério
7,50
10,00
Quant. (Unid.)
1,00 2,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,00
1,00
Sub Total (m2) 5,00 10,00 3,00 10,00 15,00 10,00 3,00 7,50
10,00
10,00
1
10,00
Sala de preparo e guarda de cadaver
14,00
1,00
14,00
Área externa para embarque de carro funerário Apoio
21,00
1,00
21,00
Banheiros com vestiários para funcionários (Masc e Fem) Sala administrativa Limpeza e Zeladoria
6,00 10,00
2,00 1,00
5,00 3,00 12,00
1,00 1,00
Área para identificação de pessoas e/ou veículos Infraestrutura Predial
4,00
1,00
Sala para subestação elétrica Casa de bombas / máquinas Área para tanques de gases medicinais Área para centrais de gases (cilindros) Garagem para Ambulancias (opcional) Estacionamento Sub Total Paredes + Circulação (30%) Total
8,00 4,00 4,00 5,00 13,75 12,5
1,00 1,00 1,00 1,00 2 50,00
Depósito de material de limpeza com tanque (geral) (DML) Sala de preparo de equipamentos / material
Abrigo de recipientes de resíduos ( lixo ) Segurança e Vigilância
1,00
12,00 10,00 5,00 3,00 12,00 0,00 4,00 8,00 4,00 4,00 5,00 27,50 625,00 838,00 251,40 1089,40
UNIDADE ATENDIMENTO AMBULATORIAL ATENDIMENTO IMEDIATO URGÊNCIA INTERNAÇÃO DIAGNÓSTICO E TERAPIA APOIO TÉCNICO APOIO ADMINISTRATIVO APOIO LOGÍSTICO TOTAL
ÁREA (M²) ÁREA (% CORRESPONDENTE) 425
12,83%
360 891 420,16 471,51 176 465 3208,67
10,87% 27,91% 12,80% 16,24% 5,31% 14,04% 100%
TAXONOMIA E PRÉ-DIMENSIONAMENTO Através da tabela de Taxonomia cedida pelos docentes, foi feito um escopo inicial das áreas da EAS por setor, chegando a uma área total de aproximadamente 3210m².
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FLUXOGRAMA POR AMBIENTE
ACESSOS
FLUXOGRAMA O fluxograma ao lado é resultado dos estudos e necessidades de relação de cada setor com os demais que formam o edifício hospitalar. A linha contínua representa o fluxo misto de pacientes e funcionários. Já a linha tracejada representa o fluxo restrito aos funcionários da Unidade de Saúde. Nele observamos a ligação entre os setores de atendimento (ambulatorial e de urgência) com o setor de Diagnóstico e Terapia, que está interligado com a internação, que consequentemente se conecta com os setores de apoio. ACESSO SERVIÇO
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IMPLANTAÇÃO
ACESSOS Os acessos ao edifício se dão exclusivamente pela parte frontal do terreno, n\a Rua Tranquilino Coelho Lemos. A rua em questão é ampla, de fácil acesso e livre de congestionamentos. É próxima à Av. Floriano Peixoto, principal via arterial de Campina Grande.
IMPLANTAÇÃO Na intenção de se adequar de forma satisfatória ao terreno com desnível de 8 metros entre suas extremidades, tomouse como partido a verticalização de parte do seu programa, garantindo também a privacidade de certos setores, como a internação. Esta implantação também atende a taxa de ocupação de 30% da área do terreno (30% de 11 270=3381m². A proposta inicial ocupa aproximadamente 2100m².) , indicada para EAS. Uma boa implantação é fator crucial para um bom resultado final, prevendo futuras ampliações.
H P D I N 13
ZONEAMENTO E ESTUDO DE MASSAS
SEMIENTERRADO (1) APOIO TÉCNICO
TÉRREO (2) AMBULATÓRIO
URGÊNCIA
PAVIMENTO SUPERIOR (3)
ZONEAMENTO Através da leitura do SOMASUS e compilação destas informações no fluxograma, derivou-se o seguinte zoneamento que priorizou a relação dos setores de acordo com sua funcionalidade. No pavimento semienterrado (1) estão localizados os setores de Apoio Técnico e Apoio Logístico, afim de facilitar o fluxo de serviço e transporte de materiais. No térreo (2) estão os setores de Ambulatório, Urgência, Diagnóstico e Terapia e Apoio Administrativo. Os setores de internação e Centro Cirúrgico, acompanhado do CME, foram situados no pavimento superior (3), pois estes necessitam de maior privacidade e fluxo controlado.
INTERNAÇÃO
APOIO TÉCNICO (CME)
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ESTUDO DE MASSAS PRELIMARES ESTUDO DE MASSAS Iniciou-se primeiramente com a ideia de separar o edifício em dois pavimentos, com blocos únicos (1). Afim de favorecer a ventilação e se adequar melhor a topografia do terreno, coube a decisão de separar os blocos (2) e criar circulações que façam as ligações entre os setores. As circulações centrais geraram pátios internos que auxiliarão na formação de jardins (3), trazendo vida ao ambiente hospitalar. 1
3
2
CONDICIONANTES NATURAIS Pode-se observar que a frente do terreno é voltada pro poente, o que foi um dos pontos determinantes para a implantação escolhida. As maiores faces do edifício estão voltadas para NORTE/SUL e procurou-se favorecer a ventilação cruzada nos setores onde é desejável este tipo de ventilação. Nos setores onde não é indicada ventilação natural, propõem-se uso da mecânica.
H P D I N 15
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL CONCEPÇÃO ESTRUTURAL Os blocos foram concebidos a partir do módulo de 7x7m entre eixos das colunas. Este módulo foi adotado afim de favorecer a implantação da tipologia que adota um corredor único como via de circulação principal, onde as circulações secundárias de cada setor desembocam nela. Os vãos livres de 6m entre vedações são ligados pelo corredor central de 2m de largura. Devido a este arranjo, em duas extremidades periféricas de cada bloco (uma longitudinal e outra transversal) a laje encontra-se em balanço de 2,05m (vide nº 1 na imagem 1). A dimensão dos pilares é de 30x50cm e as vigas possuem 47cm de altura. O pédireito é de 4m de altura e a espessura da laje é de 10cm.
1
1
ESTRUTURA E CIRCULAÇÕES Localizadas mais posteriormente, entre os blocos principais, foram implantadas as circulações verticais (vide nº 2 na imagem 2) compostas pelas escadas e elevadores. A ligação entre os blocos se faz através de passarelas (nº 3 na imagem 2) que exercem a função de simples conectores, não participando da circulação vertical. Foi estabelecido um suporte estrutural para este core que compõe as circulações verticais que mede 4x7m entre eixos.
2
1- VISTA EM PERSPECTIVA FRONTAL. 3
2- VISTA EM PERSPECTIVA SUPERIOR.
H P D I N 16
CONCEPÇÃO VOLUMÉTRICA INICIAL PAVIMENTO SEMIENTERRADO|MURO DE ARRIMO Devido a grande extensão do terreno, foi recortado um trecho da implantação com o intuito de representar o muro de arrimo (1) que margeia o pavimento semienterrado. Aproveitando o desnível topográfico, foi proposto um grande pátio que está a 2,3metros abaixo do nível da rua. Através da rampa (2), cargas e funcionários poderão ter acesso ao setor de serviço de forma mais reservada.
H P D I N 17
PLANTA BAIXA – NÍVEL 1
H P D I N 18
PLANTA BAIXA – NÍVEL 2
H P D I N 19
PLANTA BAIXA – NÍVEL 3
H P D I N 20
CORTES
SOLO NATURAL
CORTE A-A
ATERRO PERFIL SOLO NATURAL
CORTE B-B
H P D I N 21
CORTES
ATERRO SOLO NATURAL
CORTE C-C
SOLO NATURAL
CORTE D-D
H P D I N 22
FACHADAS
FACHADA SUDOESTE
FACHADA NORDESTE
H P D I N 23
FACHADAS
FACHADA SUDESTE
FACHADA NOROESTE
H P D I N 24
IMAGENS 3D
H P D I N 25
IMAGENS 3D
H P D I N 26
IMAGENS 3D
H P D I N 27
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