Fotomanya Vip Nº 2

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REVISTA MENSAL - Nº 2 - Novembro 2012

Viaje por Portugal Paulo Mendonça Ângela Silva Ricardo Zambujo Hugo Marques

Outono Pedro Santos

Farois António Marciano

Ana Ferreira Jorge Jacinto

Caminho da Escrita Rogério Ferreira Revista Fotomanya Vip

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Apache Cherokee

Patricio Nave

Filipe de Morais

Cristina Mestre

Nuno Trindade Gabriel Salvador Mário Fonseca João Lapa Óscar Fonseca Sérgio Nuno Pontes Linda Ferreira Filomena Ladeira Pedro Santos Stacey Hill Luciano Junior Rogério Ferreira Jorge Jacinto António Marciano Milena Seita Henrique Frazão Vitor Rafael Jorge Simão Meira Ana Batista Constantino Rita Isabel Marques Tila Santos Simão Matos Isabel Costa Pinto Orlando Bernardo 2

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Anita Nunes Maria J Vasconcelos Filomena Oliveira João Vaz Rico Carla Quelhas Lapa Nuno Borges Margarida Antunes Vieira HelLag Paula Silva Olavo Azevedo Paulo Mendonça Ângela Silva Ricardo Zambujo Hugo Marques Luis Mata Ana Mendes Carmo Carlos Jaguar Pedro Jordão Cristiano Bento Óscar Valério João Pedro Manita Lapa José Esteves


Foto de Capa Pedro Santos

Grupo Fotomanya Vip (FaceBook)

Edição e Direcção Ana Luar

Tiragem 125 exemplares

Impressão Gráfica Digiset (propriedade) Fotomanya Vip Nif 128905252 Rgstº 399674 /12 Morada: Praça Duque de Cadaval 3 2660-352 Flamenga / Loures Email- fotomanyavip@gmail.com


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EDITORIAL Neste percurso, em parte meu, em parte das minhas convicções, ficou-me a certeza de que o bem supremo não é a vida mas uma vida digna; o único bem maior não é a saúde mas sim todo um conjunto de coisas que nos deixam a certeza de que somos muito mais do que seres egoístas e egocêntricos e desumanizados Prefiro olhar para nós como, ávidos de conhecimento, interessados em saber como se desenvolve tudo o que nos rodeia explorando ao máximo a essência das coisas para que as vivências de memórias não se extingam. Se antes, eramos seres com uma convivência muito interiorizada, hoje somos explosão viva de sentimentos expressos em palavras, escrita ou imagem… E é na imagem que me vou focar pois ela pode ser tão forte quanto uma palavra proferida em discussão inflamada, um abraço de despedida, uma lágrima ou até mesmo uma agressão. A fotografia é capaz de ferir, de comover ou animar uma pessoa. Para cada um ela oferece um tipo de afecto. Numa imagem podemos encontrar, ausência, a lembrança, a separação dos que se amam, as pessoas que já faleceram, as que desapareceram, momentos que saboreamos, paisagens que não voltam a estar daquela maneira na próxima estação do ano. A foto faz que as pessoas recordem o seu passado e que fiquem conscientes de quem são. O conhecimento do real e a essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela ajuda a representar o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora temos a capacidade de ver a transformação e de alguma maneira decifrar o que virá. A fotografia captura um instante, põe em evidência um momento, ou seja, o tempo que não pára de correr e de ter transformações. Ao olhar uma fotografia é importante valorizar o salto entre o momento em que o objecto foi clicado e o presente em que se contempla a imagem, porém a ocasião fotografada é capaz de conter o antes e depois. Através das fotografias descobre-se a capacidade de obter camadas inteiras e de emoções que estão escondidas na memória. Também se pode descobrir e obter novas significações que naqueles momentos não estavam explícitas. As imagens são aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma infinidade de discursos em torno delas. Desejo-vos uma boa viagem pelo mundo da fotografia Fotomanyaca.

Ana Luar

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Gabriel Salvador

JoĂŁo Lapa

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Ă“scar Fonseca

Filomena Ladeira

Jorge Jacinto


OUTONO É outono,dançam as folhas e bailam os meus pensamentos. E os meus pensamentos são folhas, douradas, avermelhadas, por vezes um pouco escuras. É outono, o vento veio e os levou, os pensamentos, folhas da minha vida. Agora só ouço a música que orquestra o baile....É uma valsa....É um tango.... É outono, e as folhas não sabem sambar.

Apache Cherokee

Margarida Antunes Vieira (Fotomanyaca)

Gabriel Salvador

Duda Barreiros

Mario Fonseca

Oscar Fonseca

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Nuno Trindade

Linda Ferreira

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Sérgio Nuno Pontes Óscar Fonseca

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RogĂŠrio Ferreira

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Manita Lapa RogĂŠrio Ferreira

Patricio Nave

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Paulo Mendonรงa

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Filomena Oliveira

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Cristina Mestre

Ana Luar

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Maria Jo達o Vasconcelos Jo達o Vaz Rico

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Filipe Morais

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Pedro M S Santos. Nasci no ano de 1972, em Lisboa, onde resido. Comercial de profissão. Sou um auto-ditada em quase tudo o que faço e gosto de fazer quase tudo que implique usar as mãos e construir . Na minha juventude frequentei um curso de fotografia analógica, envolvendo a captura, revelação e ampliação, o qual me deixou completamente apaixonado. Como já me dedicava á musica, sendo baterista numa banda Rock, actividade que me preenchia muito tempo, deixei a fotografia para segunda oportunidade… Alguns anos depois surgiu essa oportunidade, fotografar! E desde então a fotografia tem ganho cada vez mais significado na minha vida!

www.pbase.com/pedrosantos

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Autumn ink

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Broken

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Cov찾o Natalicio

C창ntaro Magro Hope

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S

tacey hill

fotógrafa de 24 anos de idade, da pequena cidade de Cape Girardeau, Missouri.

Inspirada pela moda especialmente com temas vintage, Stacey começou a fotografar profissionalmente apenas à pouco mais de um ano, com a ajuda do marido e colega fotógrafo, Landon Hill. São proprietários da Hillson Fotografia, uma empresa especializada em casamentos e fotografia de moda. Embora tenha a sua profissão, Stacey não desiste de perseguir os seus projectos na fotografia. Stacey , planeia cuidadosamente e com muita dedicação ao pormenor, todas as suas imagens antes que surjam na sua câmara, o idealizar de todo o guarda-roupa, acessórios, composição e localização, fazem com que cada sessão seja um sucesso.

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“Caminho da Escrita”

Rogério Francisco da Silva Ferreira Nasceu em Espinho, distrito de Aveiro, em Março de 1979. Reside em Esmoriz e trabalha em Vila Nova de Gaia. Cursou Sistemas de Informação e Multimédia no ISLA Gaia, sendo no final do curso convidado a leccionar na mesma instituição. Depois de muitos anos de paixão e de estudo autodidata de fotografia, em 2011 decide ingressar no Curso Avançado de Fotografia da Oficina da Imagem no Porto, onde termina este ano. Equipamento: Nikon D90; Nikkor 50mm 1.8D; Nikkor 18-105mm 3.5-5.6G ED VR; Tripé Manfrotto; Macbook Pro

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A origem do fabrico de lápis em Portugal remonta ao ano de 1907 quando um português e um francês, decidem construir em Vila do Conde uma unidade industrial de fabrico de lápis conhecida como Portugália. Apesar de ter sido pioneira e bem sucedida no desenvolvimento e produção de artigos de escrita no país pensa-se que a sua atividade terá sido gravemente afectada com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial e principalmente pela Grande Depressão de 1929/31. A viragem dá-se em 1931 quando Manoel Vieira Araújo, industrial experiente da chapelaria e figura proeminente de S. João da Madeira, decide diversificar o ramo de atividade da Vieira Araújo & Cª, Lda., e adquire a Fábrica Portuguesa de Lápis. Em 1936 é registada a marca que acompanharia gerações de portugueses até aos dias de hoje - Viarco.

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Em 1941, a empresa deslocalizou-se de Vila do Conde para as atuais instalações em S. João da Madeira, levando consigo todos os equipamentos e muitos funcionários que decidiram iniciar uma nova vida ao seu lado. Desde então, os anos foram marcados por sucessivos desenvolvimentos tecnológicos que levaram ao início da produção dos lápis de cera e de uma vasta gama de lápis técnicos utilizados nas mais diversas profissões. Hoje, e com uma vasta gama de produtos, desde o simples lápis que todos conhecemos, até aos artigos que atingem o sector das Artes e Pintura, mantém as instalações de 1941 e alguma maquinaria usada na época, que ainda hoje fazem parte do processo produtivo. ‘Caminho da Escrita’ é um projeto a P&B, onde está representado o trabalho árduo dos colaboradores, a grafite, as instalações da empresa, e onde se pode constatar, que os 100 anos de existência fazem ainda parte do seu dia a dia do seu processo produtivo. A Viarco continua a ser a única fábrica de Lápis em Portugal e provavelmente uma das mais versáteis a nível Mundial.

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Começou a fotografar aos 50 anos, perto do inicio deste milénio. Teve a sorte de em 2003 receber uma Medalha de Ouro PSA (Photographic Society of America). Seguiram-se prémios, distinções e imagens admitidas a concursos de fotografia em diferentes países, incluindo 2 Medalhas de Ouro, 2 de Prata, 6 Menções Honrosas e outros prémios menores (Alemanha, Andorra, Argentina, Austrália, Áustria, Bósnia, Bulgária, Canada, Coreia, Croácia, Espanha, Eslovénia, Finlândia, França, Hungria, Índia, Itália, Inglaterra, Iraque, Luxemburgo, Portugal, Qatar, Sérvia, Suécia, Taiwan e USA).

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Após décadas como tecnocrata, longe de qualquer actividade criativa, ao reformar-se (2011), dividido entre a escrita e a fotografia, optou por esta. Tendo ensinado (a tempo parcial) geometria descritiva, pára-quedismo, engenharia (na universidade de Lisboa) e especialização em barrawww.jovelino.com gens (pós-licenciatura), hoje ensina também fotografia e é fotógrafo (amador) a tempo inteiro. Recebeu as distinções de Artista (Afiap, 2010) e de Excelência em Fotografia (Efiap, 2012), conferidas pela FIAP - Federação Internacional de Arte Fotográfica, sediada em Bruxelas. Integra o Júri Internacional de Arte Fotográfica do Algarve (Racal, 2008 e seguintes) e foi publicado em 'Beyond' (2011), anuário de fotografia do prestigiado 1x.com .

www.jovelino.com

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Um farol é uma estrutura elevada, habitualmente uma torre, dotada de um potente aparelho óptico dotado de fonte de potentes lâmpadas e espelhos refletores, cujo facho de luz é visível a longas distâncias. O primeiro farol de que se tem registro é o farol de Alexandria, construído em 300 a.C. na ilha de Faros. Utilizados desde a antigüidade, quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia), os faróis foram concebidos para avisar os navegadores que se estavam a aproximar da terra, ou de porções de terra que irrompam pelo mar adentro. As fontes de alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, e posteriormente pela electricidade. Paralelamente, foram inventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos, reflectores e lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da luz, como para proporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiam distinguir um farol de outro. Historicamente, este tipo de construções ganhou características temporais e sociais, sendo dotados de características distintas de zonas para zonas. Actualmente são construcções de alvenaria que incluem para além da torre (geralmente redonda para

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minimizar o impacto do vento na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns, casa do gerador de emergência, a “casa da ronca” (onde estão instalados os dispositivos de aviso sonoro que são utilizados em dias de nevoeiro). Frequentemente associado aos faróis e aos faroleiros surge um outro personagem: os afundadores. Este termo designa aqueles que criavam falsos faróis com o intuito de atrair os navios para zonas perigosas, causando o seu afundamento, para posteriormente saquearem os destroços. Em Portugal esta prática nunca assumiu a dimensão que teve no norte da Europa, pois ao contrário do que aí acontecia, os salvados de um naufrágio em Portugal pertenciam à Coroa e não a quem os recuperasse. Na costa portuguesa ladeada de rochedos perigosos e escarpas mortíferas surgiram as primeiras fogueiras e fachos de luz a sinalizar o perigo às embarcações mais afoitas. Que se tenha conhecimento existem em Portugal dois faróis primitivos o do Cabo de São Vicente e o da Guia em Cascais (Cascais). O primeiro farol moderno é o da Nossa Senhora da Luz na barra do Douro. Foi Marquês de Pombal que iniciou um programa de sinalização na nossa costa... Mas somente no século XIX surgiu toda a sinalização da costa portuguesa dando espaço a faróis de grande envergadura e de difícil acesso como o das Berlengas e o Cabo de Santa Maria em (Olhão)


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Milena Seita

Alentejo Blue Nasceu em Lisboa em 1966. É licenciada em Sociologia. Profissionalmente foi investigadora na área das ciências sociais e coordenadora de projectos de intervenção social e comunitária. Presentemente exerce actividade profissional na área da produção de exposições e investigação em artes plásticas. O gosto pela fotografia surge muito cedo, por influência familiar, mas só começa a fotografar em 2009. A fotografia torna-se uma paixão e uma forma de expressão individual.

Crystalised

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There comes a time The distance between

Breathe me O seus interesses prendem-se, sobretudo, com a fotografia conceptual, enquanto forma de materialização e transmissão de ideias, sentimentos e emoções. Tem particular gosto pela fotografia a preto e branco. milenaseita@gmail.com

Unclosed

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Nascido em 1987

Henrique Frazão

é fotógrafo e arquitecto. Sempre interessado em arte, foi com a arquitectura que começou a desenvolver a sua criatividade de uma forma mais profunda. A fotografia, desde há muito uma das suas paixões, tem tido um papel importante na busca pessoal da realidade, segundo uma forma de ver invulgar. A componente conceptual é essencial nas suas obras, com a fotografia a explorar pensamentos pessoais, medos, crenças, dúvidas, ... Não são meras composições estéticas, com a interpretação do conceito a ser fundamental para o completo entendimento das obras. Mais que causar espanto, elas deverão desencadear pensamentos.

birth

who am II

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Vitor Rafael

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Jorge Sim達o Meira

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Tila Santos

Gosto de pensar que sou e serei sempre uma fotógrafa amadora (a que ama a fotografia). Desde sempre me sinto fascinada pelo mundo que me rodeia, e, registá-lo, fixá-lo, pintá-lo através de uma imagem fotográfica é uma paixão aliada à musica e à poesia. Um trio que me completa.A minha primeira sessão fotográfica fi-la com aos catorze anos, a uma colega de liceu para oferecer ao namorado. (risos) Há um ano decidi aprender a fazer fotografia e não apenas tirar fotos, a partir desse dia a minha vida mudou. Tenho uma sede enorme de aprender e de fazer melhor. Sou a minha maior crítica; acho sempre que poderia melhorar e volto vezes sem conta à procura “daquela” fotografia, e penso que nunca a vou encontrar por isso volto: volto sempre aos locais e às gentes que me encantam. O que me motiva? Tudo o que me desperte os sentidos. Quem me inspira? Wim Wenders: realizador de cinema e fotógrafo. E porque também me inspira:“Não fazemos uma fotografia apenas com a câmara; no acto de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as pessoas que amamos”. Ansel Adams Sou africana, nasci em Angola, uma terra carregada de imagens fotogénicas, sem dúvida que a paixão começou lá. Sou a Tila Santos para quem não me conhece.

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Olavo Azevedo

Desde cedo que o acto de fotografar exerceu sobre mim um fascínio irresistível. Poder transpor para um suporte de imagem uma emoção que possa ser entendida e partilhada com outros, tem sido um desafio perseguido ao longo do tempo. Inicialmente com a fotografia analógica e posteriormente com a fotografia digital, sempre representou um desafio transformar coisas triviais em algo que nos toque e nos transporte para o mundo dos sentidos. A arquitectura, particularmente a arquitectura moderna, com as suas linhas dinâmicas de design arrojado, representa um desafio com a tentativa de desanexá-la do seu contexto global para lhe conferir um significado mais emotivo e visual, através de uma abstracção e de uma maneira peculiar de olhar. Foi com esse intuito que fiz a opção de mostrar algumas fotografias sobre esse tema. Amador, com formação totalmente autodidacta, com aprendizagem através de livros e revistas, utilizo actualmente uma Canon 5D Mark II com lentes da série L nas quais se incluiu um zoom Canon EF 16-35mm f/2,8L II USM, bem adaptada a este tipo de fotografia . Porque o que mais me cativa são as linhas, formas, padrões, geometrias e grafismos entendo, que em grande parte das situações, a cor, nesta vertente, funciona como aspecto distractivo, pelo que a maioria das produções são editadas a preto e branco, convertida de ficheiros RAW, através do software Adobe Lightroom 4/ Macintosh.

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Paula Silva Chamo-me Maria Paula Almeida e Silva, comecei a interessar-me por fotografia há 18 anos atrás, com um grupo de amigos e nunca mais parei. Gosto essencialmente de fotografar luz mas tudo o resto me interessa aprender e fazer. Quando fotografo, e para além do prazer que me dá, tento captar e mostrar aos outros, momentos que quase nunca se repetem. É um congelar de memórias.

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ANA FERREIRA A nossa Barbie de Natal Ana Ferreira, atriz, manequim (da estilista Fátima Lopes), apresentadora, tem 28 anos, e nasceu a 25 Fevereiro de 1984 na Vila de Mafra. A primeira experiência televisiva de Ana Ferreira aconteceu como assistente no programa da RTP2 «Revolta dos Pastéis de Nata». Posteriormente participou na série «Morangos com Açúcar» e deu a cara no programa «Sempre a Somar» nas madrugadas da TVI, e participou ainda no telefilme “Noiva Precisa-se”. Já foi capa da revista masculina FHM, portanto nada melhor, como manequim colocar-se na pele de uma “Barbie “ em carne e osso, desafio que aceitou.

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Texto e Fotos JORGE JACINTO

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HelLag (Helena Lagartinho)

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Paulo Mendonça

A Ponte Vasco da Gama é uma ponte sobre o rio Tejo, na área da Grande Lisboa Inaugurada a 29 de março de 1998, a ponte é a mais longa da Europa e é actualmente a nona mais extensa de todo o mundo, com os seus 17,3 km de comprimento, dos quais 12 estão sobre as águas do estuário do Tejo.

Mourisca está localizada no Estuário do Rio Sado, numa zona de sapal e salinas, rodeados de terrenos que outrora se utilizavam para a cultura do arroz.

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A Torre de Belém é um monumento que e destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitectura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna).

Ermida da Memória situada no Cabo Espichel é um dos locais mais notáveis da Costa Portuguesa, não só definindo o fim da zona terrestre e o início da imensidão do mar, sendo também local de culto religiosos

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Ângela Maria Teixeira Pereira da Silva, tem 46 anos e nasceu em Luanda, Angola. Trabalha no Laboratório Cientifico da Policia Judiciária e sempre teve como paixão, a fotografia. Inicialmente, começou por fotografar os seu dois filhos, sempre procurando a mestria e arte muito própria da sua sensibilidade. Aproximadamente há cerca de cinco anos começou a sua Formação com o prestigiado Fotografo Manuel Madeira e como tal, a “aprender a verdadeira arte de fotografar”. Iniciou-se com uma pequena máquina da "Cannon".

A Pateira de Fermentelos, é uma das maiores lagoas naturais da Península Ibérica, estando localizada entre os concelhos de Águeda, Aveiro, Oliveira do Bairro, antes da confluência do Rio Cértima com o Rio Águeda. Considerada uma zona húmida de elevada riqueza ecológica, a Pateira de Fermentelos desde cedo se tornou um sistema em que as actividades humanas se integravam perfeitamente na sua dinâmica, permitindo assim a manutenção da lagoa. A prática de uma

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Entretanto, com o evoluir da sua formação comprou uma "Fuji", tendo aprendido a trabalhar no modo “manual”. Há um ano, adquiriu uma "Nikon D7000". Privilegia nas suas fotografias a técnica e o sentimento apesar de concordar “que tudo se complementa”. É capaz de passar muitas horas, noites e até dias seguidos até conseguir uma fotografia, para que a mesma fique exatamente como deseja. Os seus temas favoritos são o pôr/e nascer do sol e silhuetas, cujo diploma já adquiriu. Contudo, é extremamente versátil em todos os temas, que exprime com o seu cunho muito pessoal. Considera que Arte da Fotografia é "ilimitada no que diz respeito ao saber: nunca se sabe tudo e todos os dias se aprende.

agricultura drenante e a recolha constante do moliço (para posterior utilização como adubo natural), permitiu a manutenção de uma significativa superfície livre de água e impediu o avanço do pântano. Este equilíbrio, entre a actividade agrícola e a recolha do moliço, conduziu a uma paisagem humanizada de elevada organização e diversidade, na qual a lagoa atingia a sua maior dimensão.


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Vá Para Fora Cá Dentro....

Ricardo Zambujo Um alentejano que gosta de guardar momentos, amador nesta arte, sem qualquer formação mas com uma enorme vontade de aprender, tendo já participado nalgumas exposições colectivas. Nascido e criado na capital do Baixo Alentejo, é aí o seu palco predilecto para fotografar. Fotografia de paisagem e natureza são os seus temas preferidos. Gosta de se perder na imensidão da planície, esperando com todo o vagar alentejano os belos finais de dia que aí acontecem. Planícies a perder de vista combinam com sol e calor e impõem um ritmo lento e compassado. É o Alentejo. No interior, a planura imensa, searas louras ondulando ao vento; no litoral praias selvagens, duma beleza agreste e inexplorada. A amplitude da paisagem é entrecortada por sobreiros ou oliveiras que resistem ao tempo. Aqui e ali ergue-se um recinto muralhado, como Marvão ou Monsaraz, ou a simplicidade duma anta a lembrar a magia do lugar. Nos montes, casas térreas e brancas coroam pequenas elevações, os castelos evocam lutas e conquistas e os pátios e jardins atestam influências árabes, que moldaram povo e natureza. Alojamentos únicos, enquadrados no espaço rural e erguidos no meio da natureza, os montes alentejanos são por excelência um sítio para descansar. São casas caiadas com barras azuis ou amarelas, muitas vezes pequenas aldeias até, em plena planície, no meio da natureza, com searas a perder de vista. Mas não passe, para norte ou para sul, sem explorar o litoral. Aí, a paisagem é alta e escarpada, com pequenas praias abrigadas entre arribas. E também aqui há aromas de campo, as ervas de cheiro temperam peixes e mariscos, o tempo corre devagar. No Alentejo, o Turismo no Espaço Rural faz-se sem pressas...

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Alentejo

Santa Vit贸ria(Beja)

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No Alentejo, a força da terra marca o tempo.

Conheça a identidade alentejana entranhada em cada ponto de Arraiolos, nos trabalhos dos mármores, nos puros cavalos lusitanos ou nos deliciosos vinho e pão alentejanos. Em Beja conheça os segredos da planície e em Marvão ascenda até ao “ninho de águia”. Em Alqueva e no Guadiana encante-se com histórias da fronteira e terras ribeirinhas e no Campo Branco conheça a riquíssima avifauna das estepes. Mas se procura emoção, não vai ficar desapontado: o Alentejo é também cenário privilegiado de atividades ao ar livre. Pode percorrer a região a cavalo ou em BTT ou julgar que está a explorar uma savana africana num safari em pleno Alentejo. Viva em pleno o prazer no Alentejo e não se esqueça das delícias gastronómicas. Conheça os queijos de Serpa, de Évora e de Nisa; trace uma rota do azeite pelos lagares e cooperativas e coleccione as ervas e os aromas da região. E no fim, como sobremesa, saboreie o céu na terra, provando os divinos doces conventuais

Cuba

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Barragem do Roxo(Beja)

Barragem do Roxo(Beja)

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PRAIA DA AGUDA Local: Esta praia fica localizada entre as Azenhas do Mar e o Magoito, sendo uma praia praticamente selvagem. A estrada a partir de Fontanelas chega até à falésia, onde encontrará umas escadas que conduzem até à praia. Possui um areal extenso, não sendo uma praia muito abrigada. É um local frequentado essencialmente por pescadores e nudistas. Coordenadas: 38.8501º Norte, 9.4554º Oeste Rede de telemóvel: Disponível Outros: Não existem no local restaurantes/cafés.

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O gosto pela fotografia nasceu em Abril de 2009 numa viagem à Áustria. No verão desse mesmo ano, adquiri uma Canon 450D e com ela iniciei-me na arte da fotografia. Alguns meses depois, dediquei-me à visão dos pequenos detalhes e converti-me à Macrofotografia. Com o passar dos meses, tomei consciência de outra vertente que me cativou igualmente: a Paisagem Natural. Foi por intermédio e incentivo de Johnny Cruz (http://www.johnnycruz.zenfolio. com) que comecei a fotografar paisagem natural e costeira, tendo para isso adquirido alguns filtros, uma lente ultra grande angular (UGA) e, mais tarde, a aquisição de uma Canon 7D. Actualmente divido-me entre a Macrofotografia e a Paisagem Natural, permanecendo um mero aprendiz desta arte.

http://500px.com/hugomarques http://www.facebook.com/hugomarquesphotography

PRAIA DA URSA

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PRAIA DA URSA

Local: A Praia da Ursa é um dos mais belos tesouros naturais do concelho de Sintra. A areia fina, as águas do Oceano Atlântico e a envolvente rochosa recebem o visitante numa celebração natural de invulgar beleza. Os difíceis acessos são um obstáculo a transpor pelo visitante, no entanto é graças a eles que se mantém preservada conservando ainda algum do carácter selvagem já difícil de encontrar numa praia nos dias de hoje. O seu nome deriva da Rocha da Ursa cujo topo se assemelha à cabeça de uma ursa quando visto de Norte. (@ http:// www.praiadaursa.com) Coordenadas: 38.7879º Norte, 9.4904º Oeste Rede de telemóvel: Disponível (?) Outros: Não existem no local restaurantes/cafés. Acesso muito difícil.

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PENEDO DO GUINCHO - SANTA CRUZ Local: Um dos marcos turísticos e o mais singular cartão-de-visita da Praia de Santa Cruz é o Penedo do Guincho, formado por uma imponente estrutura rochosa que se destaca das arribas circundantes, com 30 metros de altura por 100 de circunferência, possuindo na sua base uma fenda abobadada e atravessada pelo mar. Nos dias de maré baixa é possível atravessar a abertura do penedo a pé enxuto. (@ http://praiadesantacruz.com) Coordenadas: 39.1321º Norte, 9.3846º Oeste Rede de telemóvel: Disponível Outros: Existem no local diversos restaurantes/cafés.

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CABO RASO Local: O Cabo Raso situa-se na zona ocidental da costa portuguesa. Inclui estruturas como o Farol do Cabo Raso, erguido em 1894, e o Forte de São Brás de Sanxete. A actual estrutura do Farol, torre metálica pintada de vermelho, foi erguido apenas em 1915, perdurando até aos nossos dias. Os terrenos do Cabo Raso não possuem árvores, sendo constituídos por dunas e rochas. O local é excelente para a observação de aves marinhas tais como o pato-preto e o moleiro-grande entre outras. Coordenadas: 38.7092º Norte, 9.4848º Oeste Rede de telemóvel: Disponível Outros: Não existem no local restaurantes/cafés.

PRAIA AZUL Local: A praia azul, localizada a sul de Santa Cruz, tem um extenso areal com águas calmas de verão. No entanto, é um bom local para a prática de surf e bodyboard durante o inverno. Fica localizada entre falésias e o rio Sizandro. Tem boas acessibilidades. Coordenadas: 39.1124º Norte, 9.3933º Oeste Rede de telemóvel: Disponível Outros: Existe um bar no local bem como um hotel com restaurante.

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PRAIA DA ASSENTA / PORTO BARRIL Local: É uma praia situada no extremo sul do concelho de Torres Vedras, sendo abrigada por falésias circundantes. É um local tranquilo no Verão, mas que "desaparece" no Inverno dada a violência de um mar bravo que fustiga o local.

A queda de água que desagua nesta praia é inexistente no verão devido à seca do pequeno ribeiro mas é abundante no inverno e essencialmente constituída por água barrenta devido à terra dos montes circundantes por onde o ribeiro passa. Coordenadas: 39.0549º Norte, 9.4158º Oeste Rede de telemóvel: Não Disponível

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Luís Mata

Serra da Estrela

Lisboa - Portugal Comecei a fotografar para recordar as viagens que fazia. Quando comprei uma reflex da Canon em 2008, o prazer de fotografar deixou de ser apenas para fixar na memória determinado lugar. Em 2009, fiz um workshop com o Joel Santos que me mudou a forma de ver e de captar o mundo que me rodeia e que me motivou a melhorar a técnica fotográfica. Sou médico radiologista de profissão, vivo rodeado de imagens, mas a imagem fotográfica funciona como um escape para o desgaste da vida diária. Continuo apaixonado pela fotografia de viagem, da paisagem natural e urbana. Actualmente, tenho uma Canon 7D e a objectiva que mais utilizo é a 10-22 mm da Canon que adoro para as paisagens. Utilizo também a 24-105 mm e a 70-200 mm. Para a edição das imagens uso principalmente o Lightroom e acho que a edição é um momento fundamental para conseguir transmitir o que vi e o que senti no momento do click

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A Serra da Estrela insere-se em seis municípios: Covilhã, Manteigas, Gouveia, Seia, Celorico da Beira e Guarda. No entanto, os principais pontos de interesse que são alvos de um maior número de turistas encontram-se todos no cume principal sendo abrangidos pelos quatro primeiros concelhos referidos. É o ponto culminante do território continental, com 1.993 metros de altitude. As paisagens extraordinárias deste conjunto montanhoso levaram a que boa parte da serra e da sua envolvente fosse classificada como Parque Natural.

A Serra da Estrela atinge a sua cota de máxima altitude - 1993 m - junto da Torre. Este ponto é limite de quatro freguesias: Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia).

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Em relação ao turismo, a atração principal desta serra é a ocorrênciaabundante de neve durante o inverno. De entre os pontos mais visitados da Serra podemos destacar os seguintes locais: Torre da Serra da Estrela Estância de Esqui Vodafone Monumento a Nossa Senhora da Boa Estrela Pista de Ski de Manteigas Covão d'Ametade Cântaro Magro Cabeça do Velho Cabeça da Velha Pedra do Urso Rosa Negra Antigo Sanatório Penhas da Saúde Penhas Douradas Povoação de Barriosa Povoação de Cabeça Povoação de Casal Vila de Manteigas Povoação de Sandomil Povoação de Folgosinho Povoação de Valezim Povoação de Pêro Soares Souto e praia fluvial de Lapa dos Dinheiros Caldeirão Vale Glaciar de Manteigas Poço do Inferno Praia Fluvial de Valhelhas Nascente do Mondego ou Mondeguinho Socalcos de Loriga Penhas Douradas Penhas da Saúde Lagoa Comprida Lagoa do Vale do Rossim Lagoa Redonda Lagoa Escura Lagoa do Urso Para além destas localizações mais conhecidas é conveniente acrescentar que a serra se estende desde o sul de Seia até à zona sul de Celorico da Beira, num eixo orientado de SO-NE. Abrangendo por isso um território vastíssimo - sendo mesmo a maior área protegida de Portugal - abarcando um património natural e humanizado de extraordinária riqueza. Embora o turismo se centre essencialmente nos municípios de Seia, Covilhã, Manteigas e Gouveia, a realidade é que esse território não constitui a totalidade do Parque Natural da Serra da Estrela. As entidades locais enveredaram diversos esforços para diversificar os destinos turísticos para lá da zona da Torre e da época de neve, sem no entanto obterem grande sucesso. 78

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Os habitantes e conhecedores consideram mesmo que a Serra tem também uma beleza digna de nota nas demais épocas do ano - com especial destaque para o Outono - e para além do planalto da Torre, onde a paisagem desolada dos cervunais (comunidades herbáceas) pouco pode oferecer. O verdadeiro conhecedor da Serra sabe que existem mais atractivos nas demais encostas e picos da serra e nas suas povoações típicas. Para usufruir das mesmas o turista deve despender de um pouco mais de tempo e de planificação prévia e possuir espírito de aventura. Nos Vales do Alvoco e Loriga, na encosta sudoeste da Estrela encontramos uma paisagem de vales encaixados numa zona de contacto entre xisto e granito. O clima mais ameno devido a sua exposição solar, permitiu ao homem serrano construir um admiravel conjunto de terraços, permitindo a agricultura em terreno de grande desnivel. As encostas do Zezere viradas a nascente domina a exploração florestal. As azinheiras e sobreiros indicam-nos um clima menos rigoroso e de influencia mediterranica. A antiga floresta desapareceu. Teixos, bétulas, pinheiros silvestres e extensos carvalhais foram desaparecendo. A floresta actual é baseada no pinheiro bravo.

As informações gerais sobre a Serra da Estrela e sobre actividades do Parque Natural devem ser procuradas nos Centros de informação localizados em Manteigas, Seia e Gouveia.

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Ana Mendes Carmo

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Carlos Jaguar

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“Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceber o último rio poluído, sem peixe, o Homem irá ver que dinheiro não se come!”

Pedro Jordão

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Cristiano Bento O Shiba Inu é provavelmente uma das raças mais apelativas de todas. Inicialmente esta raça era usada para caçar aves e para pequenos jogos; eram ainda usados, ocasionalmente, para caçar javalis. Actualmente são mais procurados como animais de estimação Esta raça é muito activa mas tal não significa que precise de muito espaço para se exercitar. Podem muito bem ter algum oo exercício necessário atirando-se do sofá para o chão ou rolando em cima da cama, mas precisam sempre de mais qualquer coisa. Esta raça gosta de passear com pessoas e para muitos chega a ser mais excitante que comer. Será com certeza um bom exercício tanto para o animal como para o dono! Se lhe for dado a escolher, o cachorro preferirá sempre o corpo humano como brinquedo para roer. Os dedos das mãos e pés são óptimos com uma meia enrolada ou umas sandálias. Mas se desejar alargar os seus horizontes e preservar o seu corpo, poderá visitar uma loja de animais e descobrir alguns brinquedos que o poderão entreter muito bem. Na sua casa também poderá encontrar um sapato velho ou uma bola inutilizada que também poderão servir perfeitamente o mesmo objectivo. Mesmo uma visita ao campo se pode tornar frutífera, trazendo consigo algumas pinhas, ao galhos de árvores. O Shiba Inu não é destrutivo por natureza, mas todos os cachorros gostam de roer! Ao início pode parecer algo distante mas esta raça é tipicamente bem humorada, inteligente e activa. Enquanto raça, o Shiba Inu pode ser descrito como um cão saudável e forte, capaz de enfrentar o rigor da vida ao ar livre tal como apreciar o conforto da vida numa casa. São fáceis de tratar, não precisando de nenhuma dieta em especial além da boa ração que se encontra à venda.

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por Nuno Borges

A verdadeira protagonista e criadora da fotografia é a luz. Vamos utilizar fontes de luz, como se tinta de caneta se tratasse, para transmitir emoções ou ilustrar uma história. Pintar com luz é a melhor forma para adquirir conhecimentos e fazer sair a luz de dentro de nós que, juntamente com a exterior, cria a composição fotográfica. No que respeita à sua execução, faz-se a partir de longas exposições do obturador da máquina fotográfica, de duração variável dependendo da intensidade da luz. Na pintura, pode utilizar-se vários tipos de luzes, tendo como limite apenas a nossa criatividade. Flash externo para mobilidade da luz. Lanternas com aplicadores de plástico e filtros coloridos para difusão das cores.

Lã de aço entrelaçada nas ranhuras de uma varinha de cozinha de bater claras, tornada incandescente por um isqueiro. O movimento das fontes de luz é feito, de entre outros meios, pelas mãos, rodas, veículos telecomandados

Tempo de exposição: 16 seg., abertura: f/10, distância focal: 34 mm, ISO: 100

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Tempo de exposição: 50 seg., abertura: f/10, distância focal: 18 mm, ISO: 100.

Recomendo o uso de um tripé e disparador remoto para melhor controlo do tempo de exposição. Baterias e pilhas carregadas suplentes devido ao tempo de consumo. Retirar os filtros da objectiva pois criam reflexos. Colocar a velocidade de obturador no modo Bulb, para um controlo perfeito do tempo de exposição face à luminosidade. ISO baixo 100-200. Para a focagem, devido à ausência de luz, usamos o modo automático com uma luz de referência para criar o ponto de focagem, passando de seguida ao modo manual. Vestir roupa escura para não realçar na composição e, no caso de uso de lã de aço, usar sempre protecções como gorro, óculos e equipamento de segurança e de prevenção de incêndios.

Um abraço e boas criações. Lovejoydivision©

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Jovem Talento

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Jo達o Pedro


Sou o João Pedro, tenho 17 anos e entrei neste mundo da fotografia ainda muito pequenino. Comecei por fotografar usando a máquina dos meus pais, onde até fotografava ao contrário e cortava os pés às pessoas, mas com o passar do tempo, a fotografia tornou-se mais importante para mim. Mais tarde quis aprender mais, e estudar sobre este mundo da imagem. Em cada fotografia que tirava, sentia orgulho e amor por esta arte. Sempre ambicionei mais e ir mais além, pois para mim, a fotografia é uma paixão. Amo retratar o que vejo para que os outros possam observar através das minhas fotografias o orgulho que tenho no meu trabalho e a reação delas faz-me querer evoluir sempre mais e nunca me manter sempre no mesmo patamar. Tenho ganho alguns concursos de fotografia e participado em expoisções colectivas, abrindo assim o leque de oportunidades que vão surgindo. Tudo me atraí neste mundo que me rodeia, que para uns pode não ter significado nenhum, mas eu consigo retratar algo que para mim tem um enorme significado. A fotografia para mim é o que eu sou interiormente.

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Rita Isabel Marques

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Ana Batista Constantino Ana Batista, 55 anos, natural da freguesia de Riachos, concelho de Torres Novas. A minha paixão pela fotografia começou ainda era eu muito jovem. Mais tarde fui uma “mãe fotógrafa/chata”. Hoje sinto muito orgulho, por ter passado essa paixão para os meus filhos. Não possuo qualquer formação em fotografia, sou 100% amadora, sendo por isso um hobby ao qual me entrego com uma enorme paixão. Tudo o que faço hoje é fruto de alguma aprendizagem e experiência adquirida ao longo dos anos. Confesso ter um estilo de fotos que tem muito a ver com o meu gosto pessoal. Em termos de qualidade, é um facto concreto e real de que a era digital e a evolução tecnológica, bem como as redes sociais, me alargaram horizontes. Reconheço ter adquirido muitos factores de melhoramento nos últimos dois anos, devido aos comentários e críticas de alguns fotógrafos “sinceros” que tenho encontrado nos sites de fotografia online e no grupo Fotomanya que abracei desde que a administração me fez o convite para o integrar. Gosto de todos os tipos de fotografia, mas reconheço que me entusiasmo muito mais com silhuetas/contraluz, seguidos dos grafismos/abstratos, luz/sombras e perspetivas/profundidade. A maior parte do meu trabalho surge pelas oportunidades (espontâneos) e isso porque a câmara é para mim quase como que “um acessório pessoal”. O que me motiva na fotografia é o facto de estar a criar algo “Meu” … O que me entusiasma diariamente são os desafios e a competitividade!

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Sim達o Matos

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Isabel Costa Pinto

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Margarida Antunes Vieira

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Óscar Valério

Ó. Valério

“Diálogos abstraccionistas da águA” Autodidacta, nasci em Arouca! Iniciei o curso de arte do fogo na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, fiz um curso de desenho técnico no CICCOPN, do qual fiz profissão. Membro fundador e sócio do MFA “Movimento Fotográfico de Arouca”

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Ins贸litos

Manita Lapa Jos茅 Esteves

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Rua Manuel da Silva Gaio, 2 Linda-a-Velha, 2795-132 Oeiras

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