Boletim 30

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Orgãos Sociais ANDAR Mesa da Assembleia Geral Presidente Eduardo Horta Secretários Fernanda Cabral António Valério Teixeira Suplente Hernâni Fernandes Direcção Presidente Arsisete Saraiva Vice-Presidente Margarida Costa Secretária Maria da Luz Paiva Tesoureira Teresa Appleton Suplentes Marina Correia Inês Graça Conselho Fiscal Presidente Adriano Neto Vogais Lurdes Nogueira Vasco Gonçalves Suplente Esmeralda Costa Secretário Geral António Vilar Morada ANDAR Parque da Saúde de Lisboa Av. do Brasil 53 1700-063 Lisboa T. 217 937 361 Linha Verde 800 203 285 email: andar@andar-reuma.pt www.andar-reuma.pt Comissão Executiva Arsisete Saraiva Margarida Costa Corpo Redactorial António Vilar Adriano Neto Arsisete Saraiva Margarida Costa

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ÍNDICE

EDITORIAL ...................................................... 3

Mensagem da nossa Presidente Arsisete Saraiva a todos os associados da ANDAR.

NOTÍCIAS ....................................................... 5 COLÓQUIO .................................................... 9 ENTREVISTA ................................................. 13 Entrevista ao Director Geral da ABBVIE

PROTOCOLOS ............................................. 14 CORREIO DOS LEITORES .......................... 17 LOJA................................................................ 18 RECEITA.......................................................... 19


EDITORIAL

Caros Associados Mais um boletim que vos vamos enviar, e que relata as acções que a A.N.D.A.R. fez e continua a fazer em defesa dos doentes com artrite reumatóide. Promovemos e participámos em diversas actividades, divulgando e informando sobre a doença. Continuámos a promover as reuniões mensais com os nossos doentes, mas nem sempre elas traduzem o esforço que fazemos em motivar os doentes e associados a participarem mais activamente. Por vezes sentimos um vazio que nos leva a pensar em desistir mas a vontade de ajudar é muito mais forte. O convívio é demasiado importante, participar nas actividades, partilharem experiências, olhar mais uns para os outros e aprenderem a conhecerem-se melhor e resolverem os problemas que são de todos nós. Temos de ser realistas e aproveitar todos os benefícios que são colocados à nossa disposição e participar nas actividades comuns da associação. Em novembro realizámos mais um colóquio científico na Fundação Calouste Gulbenkian. Falámos dos novos desafios no tratamento da artrite reumatóide. O que nos motivou à realização deste colóquio? Desafiar os especialistas, os cientistas e investigadores a aprofundarem mais os seus conhecimentos sobre a artrite reumatóide – ou seja – dar mais um passo em frente na descoberta de mais inovação para a cura ou remissão da artrite reumatóide. Ouvimos falar na possibilidade de prevenir a artrite, os indicadores do melhor ou pior prognóstico. Personalização no tratamento numa abordagem por medida para um tratamento de precisão. A participação de todos os intervenientes em todos os níveis de decisão é hoje uma realidade que tem de ser transmitida e percepcionada como integradora de melhores práticas e ganhos em saúde. É esta participação que nos motiva a continuar a A.N.D.A.R. em frente na defesa da melhor qualidade de vida para todos os doentes com artrite reumatóide. Esperamos por todos no dia 5 de abril – Dia Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide – para comemorarmos este dia e participar nas XVI Jornadas da A.N.D.A.R. Um abraço amigo para todos

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ANDAR

Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide

XVI JORNADAS DA ANDAR 05 Abril 2016 Caros Associados e Amigos, As XVI Jornadas da ANDAR vão realizar-se no próximo dia 5 de Abril de 2016, Dia Nacional dos Doentes com Artrite Reumatoide. As Jornadas são uma oportunidade para actualizarmos os nossos conhecimentos e participarmos com as nossas perguntas e testemunhos, na presença de personalidades em destaque na nossa sociedade. A Conferência “Patient Innovation” é uma oportunidade para partilhar as soluções inovadoras que melhorem a própria saúde, vindas dos próprios doentes, dos seus familiares ou dos seus cuidadores. Ouçamos a Profª Helena Canhão. A primeira Mesa Redonda aborda o tema da osteoporose, e é importante sabermos a sua evolução, sempre muito silenciosa, e o seu envolvimento em doentes, nas mais diversas condições. Estejamos atentos à sua prevenção e tratamento. Agradecemos às Dra.s Viviana Tavares e Cátia Duarte, assim como ao Prof. Mário Mascarenhas. Na segunda Mesa Redonda o tema é a Artrite Reumatoide, a sua evolução natural, muito modificada com os tratamentos actuais. Os exames complementares, nomeadamente a ecografia musculoesquelética, permitem-nos um diagnóstico mais precoce e fundamentado e um seguimento mais objectivo. E sendo uma doença crónica, é necessário sabê-la gerir bem, para sermos mais fortes que ela. Aí estão os Dr.s Melo Gomes, Augusto Faustino e Margarida Silva para nos informarem. Por último, a terceira Mesa Redonda é sobre as “Ajudas Técnicas” e aqui temos o apoio da Dra. Cândida Monteiro e da Terapeuta Ocupacional Ana Tavares. Queremos agradecer a todos os voluntários que se dedicam com alma e coração a esta nobre causa de apoio ao doente com Artrite Reumatoide. Um BEM HAJA a todos.

Adriano Neto

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NOTÍCIAS

Dia Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide No próximo dia 5 Abril de 2016 - Dia Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide – realizam-se as XVI Jornadas da A.N.D.A.R., no Hotel Altis, em Lisboa. Gostaríamos de contar com a vossa presença.

Curso de “Educação em Saúde” Em Maio nos dias 10, 11 e 12, no Hotel Altis, em Lisboa, vai ter lugar o curso de “Educação em Saúde” O público-alvo para este curso, são os profissionais de saúde, os doentes e seus familiares. Este curso tem uma carga horária de 20 horas, vai ser dado em 6 módulos, distribuídos por três dias. Este Curso vai ser orientado por duas médicas brasileiras, uma Reumatologista e uma Psicologa. Como Educação é Tratamento – ficamos aguardar as vossas inscrições. Para estas iniciativas é importante a vossa opinião, presença e participação no debate de ideias. Estes temas devem ser debatidos e discutidos entre todos para uma melhor informação sobre a doença.

Durante o ano de 2015 a A.N.D.A.R. esteve presente em vários encontros, nacionais e internacionais, participou activamente em várias acções de divulgação e informação sobre a Artrite Reumatóide.

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NOTÍCIAS

CORTE COM A VIOLÊNCIA A violência contra as pessoas idosas, crianças e jovens, é um problema real e muito grave. É da responsabilidade de todos os cidadãos denunciar estes crimes e apoiar as vítimas. Não consinta. Denuncie, Comunique a situação às autoridades policiais, Serviços Saúde e da Segurança Social. 112 Linha Socorro Nacional 144 Linha Nacional de Emergência Social Caso não o queira fazer com medo de represálias aconselhe as vítimas a ligar para a linha de apoio à vítima 707 200 077 Linha de apoio à vítima

NÃO FIQUE INDIFERENTE, HOJE POR ELES AMANHÃ POR NÓS!

Patients Advocacy Definição e objectivos de Patients Advocacy – Alguns exemplos, foi o tema escolhido pela Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas para a participação da A.N.D.A.R neste evento. A apresentação da A.N.D.A.R. baseou-se em relatos de acções desenvolvidas pela nossa Associação, em defesa dos nossos doentes em diferentes áreas de intervenção através de vários exemplos. Esta acção decorreu no dia 27 de Fevereiro, no Auditório da ANF (Associação Nacional de Farmácias), entre as 9 e as 17 horas. Participaram desta acção outras Associações de doentes, Plataforma Saúde em Diálogo, INFARMED, ENSP e outras entidades. Foi importante e ficou a promessa de continuarmos a trabalhar neste tema.

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DIGA NÃO À VIOLÊCIA!


NOTÍCIAS

ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA "LIVE - MEDICINA INTERNA". ENTrEVISTA FEITA PELA JUST NEWS

live MI

discurso direto

ANDAR: associação defende os doentes com artrite reumatoide há duas décadas

Arsisete Saraiva Presidente da Direção da ANDAR

Os principais objetivos da ANDAR são: a divulgação da defesa dos interesses dos doentes com AR, visando a sua qualidade de vida e a integração social, familiar e laboral, mediante a difusão de conhecimentos e de medidas de prevenção no combate àquela doença; a realização de programas e ações de informação; a promoção de edições sobre a doença; a organização de encontros de doentes onde possam expressar as suas dificuldades e dúvidas em relação à sua doença; a colaboração com outros serviços nacionais ou estrangeiros; para troca de informações; a construção de um centro de acolhimento para doentes com AR – este é, sem dúvida, o objetivo mais importante e ambicioso da associação ANDAR. A principal atividade da ANDAR é, em primeiro lugar, a ajuda a todos os doentes com AR, quer sejam associados ou não da ANDAR, porque entendemos que o devemos fazer independentemente de serem ou não associados. Outras atividades, comuns, de uma maneira geral, a outras associações de doentes, são o apoio médico-social e o atendimento telefónico, em que a nossa disponibilidade é total. Esta atividade é muito importante porque muitos doentes que vivem sozinhos e se sentem isolados sentem necessidade de conversar connosco sobre a sua doença e sobre os seus problemas, é quase como estar a fazer psicanálise, isso conforta-os e dá-lhes confiança. Temos, também, os encontros mensais com grupos de doentes, “grupos de auto ajuda”. Nestes encontros são sempre acompanhados por um técnico de saúde.

A Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatoide – ANDAR -- é uma instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos, fundada em 5 de abril de 1995. A artrite reumatoide (AR) foi a primeira doença a ter um dia nacional em Portugal. A ANDAR surgiu para colmatar uma lacuna que existia na área desta patologia e da necessidade de defender os doentes com AR, a falta de uma associação que pudesse defender os direitos dos doentes, de os encaminhar para a consulta certa, orientando-os e indicando-lhes o caminho e os passos certos para obterem uma consulta da especialidade.

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Falando sobre a artrite reumatoide, podemos dizer que a AR é uma doença inflamatória crónica, que se manifesta por dor articular, rigidez e inchaço. Estima-se que existam em Portugal 0,5 a 0,7% de doentes com AR, conforme o Reuma Censos, que determinou a prevalência das doenças reumáticas em Portugal, sendo o primeiro estudo nacional de larga escala no nosso País. Os custos com a perda de produtividade e a falta ao trabalho rondam alguns milhões de euros, sendo que os doentes com AR são os que têm pior qualidade de vida e maior incapacidade funcional. De causa ainda desconhecida, pode afetar outros órgãos, como os olhos, a pele, o coração, os pulmões e as glândulas salivares e lacrimais. Inicia-se quase sempre entre os 30 e os 50 anos de idade, mas também é frequente aparecer após a menopausa.

Atinge mais o sexo feminino do que o masculino, não escolhe raças ou clima. Alguns fatores de risco conhecidos são as mulheres fumadoras, o pós-parto e o pós-menopausa. Facto curioso é que as mulheres com AR melhoram durante a gravidez e com a amamentação. A AR começa, geralmente, por atingir as pequenas articulações das mãos e dos pés, mas pode afetar outras articulações do corpo, originando dificuldades acrescidas nas atividades da vida diária, chegando a impedir a realização de tarefas tão simples como abrir uma porta, cortar o pão, fazer a sua higiene pessoal ou simplesmente pegar num copo de água. É muito penoso e desesperante para o doente ter de depender de uma terceira pessoa para o ajudar a fazer estas tarefas. O diagnóstico precoce é fundamental, para um melhor e mais rápido tratamento, travando assim a destruição das articulações e a incapacidade futura. A ANDAR tem vindo, nos últimos 20 anos, a divulgar às populações, aos doentes reumáticos, em geral, e aos familiares e doentes com AR, em particular, informação sobre a doença e o seu tratamento. É imperioso alertar a população para os riscos de um diagnóstico tardio na AR. Entendemos que as autoridades de saúde devem incluir no Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas ações de divulgação junto da Medicina Geral e Familiar, nos centros de saúde e hospitais do SNS que abranjam o público em geral, enquanto a Associação mantém a divulgação junto dos seus associados, através do Boletim Informativo, das Jornadas Anuais e de ações junto das autarquias e das juntas de freguesia. Por último, apenas uma referência aos novos tratamentos, os chamados “biológicos”, ou, mais corretamente, biotecnológicos, uma terapêutica inovadora que veio revolucionar o tratamento na AR. Todos os doentes com critérios de inclusão devem ter acesso ao melhor tratamento, obtendo uma melhor qualidade de vida. O Estado, tratando melhor estes doentes com AR, obtém mais ganhos em saúde. Porque são doentes que deixam de ter baixas por incapacidade ao serviço, gastam menos medicação, têm menos internamentos, menos cirurgias e continuam a descontar os seus impostos.

OUT./NOV./DEZ. 2015

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NOTÍCIAS

NOVO PROTOCOLO COM A PISCINA DOS SALASIANOS DE MANIQUE Mais um Protocolo assinado. Temos uma nova piscina para tratamentos de Hidroterapia. A Piscina dos Salesianos de Manique, tem óptimas condições para a prática, não só de lazer, como para tratamentos de hidroterapia e massagens. Caros Associados aproveitem mais esta oportunidade para usufruírem os benefícios de ser Associado.

RELEMBRAMOS:

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COLÓQUIO

17 Novembro 2015

Os novos desafios na Artrite Reumatóide – Os 4 P´s Participação – A visão do Reumatologista A Artrite Reumatóide é uma doença crónica inflamatória que pode conduzir a destruição articular e perda da função mesmo em fases iniciais da doença. Pelo que os novos desafios, relacionados com a participação, sob o ponto de vista do reumatologista prendem-se com um diagnóstico cada vez mais precoce numa fase de Artrite Reumatóide inicial, com um controlo apertado da doença, com um tratamento direcionado para o objetivo de remissão da atividade, para um acesso a novas terapêuticas e a estruturas organizadas como o Hospital de Dia de Reumatologia e para inovação e novos paradigmas terapêuticos. O sucesso no seguimento dos doentes com Artrite Reumatóide resulta da participação do reumatologista, do enfermeiro, de médicos de outras especialidades médicas, cirúrgicas e de imagiologia e da própria participação do doente. O diagnóstico e tratamento da doença devem ser estabelecidos o mais precocemente possível uma vez que a fase inicial da doença constitui uma “janela de oportunidade” terapêutica. Cada vez mais o reumatologista tem ao seu dispor meios auxiliares que facilitam um diagnóstico mais precoce, como a ecografia com estudo doppler e a ressonância magnética. O controlo da doença deve ser feito de forma apertada e o objetivo do tratamento deverá ser a remissão da atividade de forma a evitar a progressão da doença. As terapêuticas biológicas revolucionaram o tratamento da Artrite Reumatóide e a sua utilização rege-se por guidelines nacionais e internacionais. Nos doentes em remissão mantida sob terapêutica biológica coloca-se agora a possibilidade de redução da dose do biológico ou mesmo da sua suspensão. Estudos publicados recentemente, como o estudo PRIZE e o estudo DRESS, parecem vir mostrar evidência neste sentido, sobretudo nos doentes com Artrite Reumatóide inicial em remissão mantida. O paradigma de tratamento da Artrite Reumatóide poderá mudar para uma forma mais custo-efetiva. Maria João Saavedra

Maria João Saavedra

António Vilar

A A.N.D.A.R. realizou em Novembro passado na Fundação Calouste Gulbenkian o seu 3º Colóquio Cientifico, com o objetivo de divulgar um novo conceito: a Medicina de Precisão. Apresentada em 2015 como uma iniciativa do presidente Obama, a medicina de precisão é uma abordagem recente para o tratamento e prevenção que tem em conta a variabilidade genética individual, o estilo de vida e o ambiente. O caminho para esta medicina de precisão pode definirse com 4 P's: Prevenção, Prognóstico, Personalização e Participação e foi sobre estes, que oito excelentes comunicações versaram. Abordada a possibilidade de um dia ser possível prevenir a artrite reumatóide.Quer a prevenção primária que tem como objetivo a promoção da saúde e a proteção especifica evitando a doença, quer a secundária que procura diminuir a prevalência, corrigindo e identificando

o mais precocemente possível os sintomas. Foram também discutidas as bases para o prognóstico assentes na avaliação da inflamação, dano estrutural, incapacidade e mortalidade. Os meios necessários para o fazer foram apresentados. Reconhecido que os avanços na investigação nas tecnologias e nas políticas de empoderamento dos doentes pode significar uma nova era na medicina, em que investigadores, profissionais de saúde e pacientes trabalhem em conjunto para cuidados médicos individualizados. Concluído com a visão do reumatologista do enfermeiro e do doente, este Colóquio trouxe para a discussão e debate alguns dos mais recentes avanços na investigação da artrite reumatóide e também na ciência médica em geral. António Vilar

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COLÓQUIO

SERÁ POSSÍVEL PREVENIR A ARTRITE REUMATÓIDE? Prevenir, derivado do latin praevenīre, «vir antes», significa acautelar, precaver, impedir ou evitar. A prevenção da ocorrência de uma determinada doença ou do seu impacto negativo na vida do doente é o objectivo de todo o profissional de saúde. A prevenção pode ser dividida em quatro tipos diferentes. A prevenção primária tem como objectivo a promoção da saúde e protecção específica. Corresponde a um conjunto de ações que visam evitar a doença na população, removendo os fatores causais, ou seja, a diminuição da incidência da doença. A prevenção secundária corresponde a um conjunto de acções que visam identificar e corrigir o mais precocemente possível a “alteração” levando à diminuição da prevalência da doença. A prevenção terciária visa reduzir a incapacidade de forma a permitir uma rápida e melhor reintegração, aproveitando as capacidades remanescentes, podendo ser encarada como reabilitação do indivíduo. A prevenção quaternária visa evitar danos associada às intervenções médicas e de outros profissionais da saúde como excesso de medicação ou cirurgias desnecessárias A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença crónica, auto-imune, de caráter inflamatório e progressivo, caracterizada por uma inflamação da sinovial, causando dor articular, rigidez matinal e tumefacção das articulações. Se não tratada de forma eficaz e precoce pode levar à destruição progressiva da articulação, pode causar grande incapacidade funcional ao doente e pobre qualidade de vida. Atualmente são definidos diversos estágios no desenvolvimento da AR, desde a fase pré-clínica na qual surgem alterações de auto-imunidade na ausência de manifestações clínicas até a fase de AR estabelecida com dano articular associado. Medidas preventivas e terapêuticas podem ser implementadas em qualquer uma das fases de forma a impedir a progressão da doença. Dado o impacto que tem na qualidade de vida dos doentes, a prevenção da AR, quer reduzindo a sua incidência quer minorando o dano que causa é o objetivo da Reumatologia. Contudo a prevenção da AR é, à luz dos conhecimentos atuais, sobretudo secundária e terciária centradas num diagnóstico precoce e intervenção terapêutica atempada, baseada numa estratégia treat-to-target com objectivo da remissão, permitindo assim reduzir o dano associado à AR e promover a integração do doente na sociedade. A prevenção primária, ainda que o objetivo ideal, não é possível na actualidade pois implica um conhecimento profundo de todos os agentes causais e que estes sejam passíveis de modificação, com consequente redução de risco de aparecimento da doença. Diversos estudos têm sido realizados nas últimas décadas para alcançar este objetivo, mas a etiologia da AR ainda está longe de ser esclarecida. O reconhecimento de que a AR tem uma causa genética advém da maior frequência de AR entre descendentes de doentes com AR e da maior concordância entre gémeos. Estudos com gémeos, e mais recentemente o estudo do genoma, permitiram já identificar alguns dos genes associados à AR. Contudo, a baixa taxa de concordância entre gémeos (apenas 12% em gémeos homozigóticos) reforça a ideia de que muitos factores ambientais e a interacção genes-fatores ambientais são cruciais no desenvolvimento de AR. Entre os factores ambientais associados à AR, o tabaco é o mais bem estudado. Associado à etiologia da AR pela primeira vez em 1987, resultados de estudos observacionais retrospetivos e prospetivos têm demonstrado um aumento do risco de AR, em particular com Anticorpos Anti-Proteínas Citrulinadas (ACPA) positivos, entre os fumadores, o qual parece ser dose dependente. Este risco é superior em homens e em indivíduos portadores do epitopo partilhado (SE). Diversos estudos têm estabelecido o papel do tabaco como fator de risco de AR ainda na fase pré-clínica, levando ao desenvolvimento de anticorpos relacionados com a AR ainda na ausência de sintomas. A sílica, associada a AR desde 1957 com a identificação do Síndrome de Caplan, é um fator ambiental que tem sido associado de forma consistente com a AR, sendo esta associação mais frequente em homens. Estudos mais recentes concluíram que a exposição à sílica esta associada a um risco acrescido de AR com ACPA positivos mas não a ACPA negativo. Nos doentes fumadores um risco é ainda superior. Os agentes poluentes têm sido associados ao desenvolvimento de diversas doenças. O Nurse´s Health Study (NHS), um estudo prospectivo que incluía mulheres enfermeiras, concluiu que mulheres que 1 residiam próximo de vias com intenso tráfego rodoviário tinham um risco

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COLÓQUIO

acrescido de AR. Outros poluentes, como os óleos minerais, poluentes orgânicos têm sido identificados como factores de risco para AR. Os factores dietéticos têm sido muito visados em diversos estudos. Contudo os dados não são conclusivos quanto ao papel de alguns factores como o glúten, a lactose, ácidos gordos ou carnes vermelhas. Apesar de vários estudos terem apontado para uma associação entre a défice de Vitamina D e uma maior actividade inflamatória na AR, os estudos não têm sido conclusivos quanto ao risco de AR ser superior em indivíduos deficitários de Vitamina D. A obesidade tem sido associada a um risco acrescido de AR. Diversos estudos têm evidenciado que um IMC superior a 30kg/m2 está associado a um maior risco de AR em mulheres e ACPA negativos. Diversos estudos têm associado periodontite e AR. Se por um lado os doentes com periodontite têm AR com actividade mais elevada, também tem sido verificado que os doentes com AR têm um risco acrescido de periodontite, por vezes numa forma mais grave. Esta associação entre periodontite e AR tem sido reforçada pela evidência de material genético de bactérias, como a Porphyromonas gingivalis, na sinovial. Quanto ao seu papel como fator etiopatogénico de AR tem sido controverso. Diversos estudos têm associado a periodontite ao aparecimento da AR, podendo resultar de uma interacção entre a infecção, os genes e os hábitos tabágicos. Contudo, esta conclusão não é partilhada por outros. Um estudo recente concluiu que a periodontite, mais especificamente a infecção por Porphyromonas gingivalis não está a associada ao desenvolvimento de auto-imunidade ligada à AR na fase precoce, pré-clínica, da AR. Em conclusão, a AR é uma doença mutifatorial e apesar de já terem sido identificados alguns factores de risco, não é possível fazer prevenção primária da AR. A adopção de um estilo de vida saudável, nomeadamente, a abstenção tabágica está indicada. O diagnóstico precoce, permitindo o tratamento atempado e adequado são as principais medidas actualmente para prevenir os danos da AR. Após o aparecimento da doença, a sua evolução não é previsível. Contudo, a maioria dos factores de risco modificáveis associados a uma doença mais ativa e com maior dado articular estão associados, na maioria dos casos, a estilos de vida pouco saudáveis. A aplicação de medidas que promovam um estilo de vida saudável estão indicadas. Estudos futuros, prospectivos, em fases precoces da doença, nomeadamente na fase pré-clínica (sem sintomas e idealmente ainda sem auto-imunidade associada) são necessários para identificação de factores etiológicos e consequente implementação de medidas preventivas específicas. Cátia Duarte 1. Ambiente Geral 2. Cátia Duarte

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COLÓQUIO

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Alguns dos momentos do Colóquio: 1. Mesa da Assembleia d Colóquio 2. Dr. Luís Graça 3. Cartão de convidado 4. Na hora da Confaternização 5. Pequeno descanso para um café e uma troca de impressões

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ENTREVISTA FEITA PELA A.N.D..A.R. AO Director-Geral da AbbVie

ENTREVISTA

"Penso que se existir um maior financiamento às associações de doentes estas terão possibilidade de adquirir os recursos capazes de as tornar mais profissionais e com isso garantir um melhor trabalho em prol dos doentes que representam." Renaud Decroix Director Geral da ABBVIE

Como vê a acessibilidade dos doentes reumáticos às terapêuticas inovadoras? Nos últimos anos, muito por causa da crise financeira do país, temos assistido a uma maior dificuldade no acesso dos doentes às terapêuticas inovadoras, não apenas no caso dos doentes reumáticos mas de uma forma geral e transversal a todas as áreas. Esta realidade prende-se com o facto de, num sector como o da saúde onde os recursos são demasiado escassos para as necessidades existentes, ser essencial dar prioridade a áreas onde as carências de investimento são maiores. De qualquer forma, e tendo em vista a sustentabilidade do SNS, entendemos que a inovação deve ser sempre encarada como um investimento e não um custo para a saúde porque ao favorece-la estamos a investir numa melhoria da saúde dos portugueses, que consequentemente resulta num aumento da produtividade e desenvolvimento económico do país. Um doente tratado é uma pessoa que falta menos ao trabalho, que é mais produtiva porque se sente melhor e que precisa de menos cuidados de saúde. Penso que estamos numa altura de mudança de ciclo económico e por isso é importante repensar o investimento em saúde por forma a reverter este cenário e assegurar, quer o incentivo à inovação, quer o acesso dos doentes às terapêuticas inovadoras.

Como vê a intervenção das Associações de Doentes? Sugestões para o futuro. As associações de doentes desempenham um papel fundamental na sociedade porque asseguram a defesa dos interesses e dos direitos dos doentes que representam junto do poder político e regulador. Um dos pilares da AbbVie é o compromisso com os doentes e é nesse sentido que apoiamos as associações, quer na organização dos seus eventos, quer no suporte à sua atividade, principalmente através da educação em saúde dos doentes e dos seus cuidadores. Desde a nossa criação enquanto companhia já doámos, só em Portugal, mais de 350.000,00 € a associações de doentes, traduzidos em dinheiro, em géneros ou através da promoção de formações capazes de as dotar enquanto entidade e de

as tornar mais profissionais e cientes dos seus principais objetivos. É neste último ponto que existe ainda algum caminho a percorrer uma vez que, por falta de formas de autofinanciamento eficaz, as associações de doentes acabam por exercer a sua atividade diária em regime de voluntariado o que, pela falta de tempo e de entrega dos seus voluntários, não permite uma execução tão perfeita dos projetos e iniciativas que ajudam a atingir os objetivos necessários à promoção da defesa dos interesses dos doentes. Penso que se existir um maior financiamento às associações de doentes estas terão possibilidade de adquirir os recursos capazes de as tornar mais profissionais e com isso garantir um melhor trabalho em prol dos doentes que representam. Como vê a responsabilidade social da AbbVie? A AbbVie é uma companhia focada no bem-estar dos doentes e em criar impacto positivo nas suas vidas e é por isso que trabalhamos todos os dias para disponibilizar os melhores e mais inovadores tratamentos, capazes de dar resposta a necessidades não preenchidas em algumas das doenças mais graves do mundo. Tendo em conta esta missão a nossa política de responsabilidade social tem muito peso na companhia. É por isso que procuramos envolver todos os colaboradores nas iniciativas que promovemos e que em comum apenas têm o objetivo: criar impacto na vida dos doentes. A AbbVie Portugal orgulha-se da sua longa relação com as organizações de doentes, que se baseiam na confiança, respeito e benefício mútuo, mas também pela transparência e por elevados padrões éticos. Mas a nossa política de responsabilidade social não se limita apenas ao trabalho com as associações de doentes. Também nos empenhamos em ajudar a capacitar o sistema de saúde e utilizamos o nosso conhecimento para dar respostas às necessidades globais de saúde e para promover a educação no mundo. Queremos continuar a ter um impacto notável na vida dos doentes e, por isso, vamos continuar a investir onde realmente interessa e a planear estrategicamente o futuro para assegurar que permanecemos fortes e competitivos.

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PROTOCOLOS

TRATAMENTOS TERMAIS

FARMÁCIAS

Hotel Monte Rio Termas de Alcafache S. Pedro do Sul Alcafache

Farmácia Aliança Tel. 222 073 500 Porto

Hotel Montemuro Termas Caldas da Felgueira Grande Hotel das Castro Daire Caldas da Felgueira Caldas da Felgueira Palace Hotel & SPA Termas São Miguel Fornos de Algodres Termas de Cró Rapoula do Cró Palace Hotel & SPA Termas São Tiago Termas do Estoril Penamacor Estoril

Pharmácia Scalabis Tel. 243. 357 521 Santarém

Parafarmácia Terra Verde Saúde Tel. 220 825 132 Paços de Brandão Farmácia Costa Cabral Tel. 225 020 780 Porto Farmácia Batista Tel. 243 329 244 Santarém

Farmácia Couto Tel. 223 743 841 Vila N. Gaia

Palace Hotel & SPA Termas de Longroiva Pinheiro-Penafiel Longroiva Farmácia Pinto Leal Tel. 217 111 072 Termas do Vimeiro Termas de Monção Massamá Hotel Bienestar Hotel Golf Mar Monção Hotel das Termas Farmácia Pombalina Vimeiro Tel. 281 543 064 Termas de Monfortinho Vila Real Stº António Hospital Termal Hotel Astória Caldas da Rainha Hotel Fonte Santa Caldas da Rainha Farmácia Salutar Monfortinho Tel. 213 533 411 Lisboa Termas de Monte Real Palace Hotel Monte Real Farmácia Santos Monteiro Leiria Tel. 265 809 160 Vendas Novas Termas de Sangemi Para utilização das termas deve Sangemil solicitar sempre Farmácia Sousa um mês antes Tel. 217 780 027 Termas de São Jorge declaração passada Lisboa Stª Maria da Feira pela a.N.D.A.R. E ter quotas em dia. Farmácia União Termas de São Pedro do Sul Hotel do Parque São Pedro do Sul Termas São Vicente Hotel Monte Rio Aguieira Almaça

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Tel. 217 111 072 Lisboa Farmácia Varela Tel. 263 852 411 Carregado

PARA BENEFICIAR DE PROTOCOLOS, SÓ COM AS QUOTAS EM DIA

LEVE SEMPRE CONSIGO O CARTÃO DA A.N.D.A.R., NA FALTA DESTE, LEVE O ÚLTIMO RECIBO DAS QUOTAS EM DIA


ESTABELICIMENTOS DE SAÚDE

ANÁLISES CLINICAS

Germano de Sousa Tel- 213 561 066 Lisboa

Hospital Stº Louis Sede-Rua Luz Soriano,182 Tel. 213216550 Lisboa

PISCINAS . TRATAMENTOS HIDROTERAPIA

Urologia Hospital Stº Louis Clinica Campo Grande, 54-A Tel. 210450500 Lisboa

Especialidades Especialidades Angiologia

Odivelas Rua Guilherme Gomes Fernandes Quinta da Memória Tel. 219 320 000

Thalasso Tel. 262 560 450 Av. Manuel Remígio Ed. Barra Nazaré

OUTROS SERVIÇOS

Cardiologia

Alergologia

Cirurgia Cardio-Torácica

Cirurgia Geral

Cirurgia Geral

Cirurgia Geral-Obesidade

Cirurgia Geral-C.Obesidade

Cirurgia-Cardio-Torácica

Cirurgia Plástica e

Dermo-Venerologia

Reconstrutiva

Endocrinologia-Nutrição

Dermo-Venerologia

Ginecologia

Endocrinologia-Nutrição

Med.Geral e Familiar

Gastroenterologia

Medicina Interna

Ginecologia-Obstetrícia

Neurocirurgia

Medicina Interna

Neurologia

Neurocirurgia

Ortopedia

Neurologia

Otorrinolaringologia

Oftalmología

Pediatria

Ortopedia

Pneumologia

Otorrinolaringologia

Psicologia

Pediatria

Radiologia

Psicologia

Reumatologia

Reumatologia

Urologia

Tratamento de emagrecimento Tratamento de estética Hospital da Luz Drª. Ana Oliveira Podologista Centro Clínico da Amadora Tel. 211 209 900 Psicologia em Lisboa Drª. Anabela Cid Tel. 217 958 312

GrandOptical Portugal, SA (Multiopticas) GrandVision Portugal, Lda Tel. 213 234 500 Lisboa Excelente Visão-Centro Avançado de Óptica Tel – 210 999 943 Alvalade - Lisboa

*NOTA O Protocolo com este Hospital, foi feito com todas as valências Internamentos, Cirurgias, Consultas e Tratamentos. 15


Saúde Prime Integral Med LAZER )Future Healthcare( Tel. 220 823 771 Tel - 213 173 900 Av. do Matoso Av. da República, 50-1º Paços de Brandão Lisboa Clinidor Vitaclinic Drª Elsa Soares Clinica e Reabilitação Tel. 256 392 862 Multidisciplinar Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, Tel. 226 094 201 57-r/c – Dtº Rua do Campo Alegre, 1236 Santa Maria da Feira Porto

AJUDAS TÉCNICAS Produtos Ortopedia e Reabilitação

Fundação Inatel Tel. 210 027 000 Lisboa

Viagens Ok Travel Telm. 916 631 446 Almada

OUTROS PROTOCOLOS

Loja das Ajudas Tel. 213 878 666 Lisboa Tel. 244 802 010 Leiria Medi Lisboa Apenas através da A.N.D.A.R

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Nestlé Alimentação Entérica

Melos Tradições Funerárias Tel. 219 136 432 Telm. 915 933 744 Universidade Lusofona Cacém - Lisboa Tel- 217 515 500 Lisboa

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DICA

Caros Associados, Sabia que lhe é possível decidir o destino de parte dos seus impostos? O Estado permite que 0,5% do imposto liquidado reverta a favor de uma instituição de apoio social e humanitário. Com esta indicação, é entregue à nossa instituição 0,5% do seu IRS, sem alterar em nada o seu IRS. Para isso na sua declaração de IRS basta preencher no anexo H, o campo referente a: CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI Nº 16/2001 DE 22 DE JUNHO)

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LOJA

PARA A ANGARIAÇÃO DE FUNDOS DE APOIO, TEMOS NA A.N.D.A.R., AO VOSSO DISPOR, ALGUNS ARTIGOS PARA VENDA.

T-SHIRT BRANCA

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T-SHIRT PRETA

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Artrite Reumatóide Uma experiência de vida

Exercícios Aquáticos com doentes com Artrite Uma experiência de vida

PIN ANDAR

€2,50

LIVRO €5,00

Exercícios Aquáticos com doentes com Artrite Uma experiência de vida

A A.N.D.A.R. foi criada em 5 de Abril de 1995 Em Julho de 1996, pelo despacho nº157/96, a A.N.D.A.R. passa a ser reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social. A ANDAR destina-se a doentes com Artrite Reumatóide, seus familiares, e a todos os que se identifiquem com os objectivos da Associação.

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RECEITA

Frango ao Vinho Tinto Bom proveito!

Ingredientes

Como fazer

. 1 frango do campo cortado em 4/6 pedaços . 150g de cogumelos pequenos inteiros . 200g de cebolinhas pequenas congeladas . 100g toucinho entremeado . 50g de manteiga . 1 colher de farinha . 4dl de vinho tinto . 1 dente de alho . Tomilho q.b. . Sal e pimenta q.b

Coloque ao lume um tacho bastante largo com a manteiga quando estiver derretida junte-lhe o toucinho cortado aos cubos, as cebolinhas, o dente de alho pisado e os cogumelos inteiros (se forem grandes cortados ao meio). Deixe refogar durante alguns minutos. Acrescente então o frango, o sal e a pimenta. Tape a panela e deixe suar em lume brando cerca de dez minutos. Tape e deixe cozinhar em lume brando cerca de 30 minutos ou até que o frango se apresente

tenro. Pode acompanhar-se com fatias de pão saloio torradas ou fritas em óleo bem quente.

Obs: Se preferir pode ainda acompanhar com arroz ou esparguete

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VAMOS A.N.D.A.R. JUNTOS!


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