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Capítulo Dezessete

Acordar uma segunda vez ao lado de Jax James foi como acordar pela primeira vez. Ele realmente era alguém que se aconchegava enquanto dormia.

Quando eu finalmente peguei no sono, suas coxas estavam contra a parte de trás das minhas, mas não desse jeito de agora. Toda a parte da frente do seu corpo estava encostada em minhas costas, e não somente isso, uma de suas pernas estava encaixada entre as minhas, seu braço segurando minha cintura. Nossas cabeças tinham de estar dividindo o mesmo travesseiro porque conseguia sentir seu hálito quente pelo meu cabelo, passando por minha cabeça até minha bochecha.

Nós estávamos de conchinha novamente.

E isso era algo bom e burro assim como da últimavez, mas um burro bom. Um burro que eu queria investigar mais, por que o calor do seu corpo criava um casulo que eu não queria sair, mas eu lembrava do que aconteceu da últimavez.

Inalando profundamente, eu tentei me afastar de Jax e a sair da cama, mas isso não aconteceu. No momento que me movi, o braço que estava na minha cintura apertou e, de repente, eu fui rolada de costas.

Jax passou sua perna sobre a minha e se moveu—não, ele seesgueirou. Quando ele falou, seus lábios passaram pela lateral do meu pescoço, mandando uma onda de arrepios pela minha pele. “O que você acha que está fazendo?”

Oh, wow. Sua voz era profunda e rouca de sono, e misturada com o fato que seus lábios acariciavam minha pele enquanto ele falava, era uma combinação alucinógena. Meu coração palpitava, acelerando minha pulsação.

“Eu... eu estava me levantando.”

“Mmm,” ele murmurou, deslizando uma de suas mãos para cima e para baixo em meu estômago, para que ela parasse logo abaixo dos meus seios. Eu mordi meu lábio inferior devido a sensação que se acumulava dentro de mim. Sua mão estava perto e, se

ele abrisse seus dedos, seu dedão iria, mais do que com certeza, encontrar ação. “Você não entende o conceito de horade dormir.”

Meus olhos estavam arregalados e fixos no teto. Eu sabia que deveria mover sua mão. Eu não queria pensar que ele pudesse sentir qualquer diferença na minha pele pela camiseta emprestada e o top que eu estava usando, mas uma energia se formou em meu estômago, misturando com um sentimento que eu reconhecia.

Eu nunca fui despertada, excitada ou que seja. Obviamente. Mas eu estava tão curiosa quanto qualquer outra menina que tinha passado pela puberdade e, por que não, então eu tinha me familiarizado com meu corpo mais de uma vez, e eu sabia o que era esse sentimento passando pelas minhas veias.

“Você sabe?”, ele perguntou.

“Eu...” minha língua parou de se mover porque foi nessa hora que sua mão se moveu um pouquinho e seus dedos se afastaram. Seu dedão passou pela parte de baixo dos meus seios e eu tremi, em reflexo. Eu não sabia se isso tinha algo a ver com as cicatrizes, mas meu seio esquerdo era sensível demais.

Sua mão ficou imóvel depois disso. Esperando. Instinto me disse que Jax sabia exatamente onde seu dedão tinha passado e agora estava esperando para ver como eu respondia. Ou, talvez, ele estava fingindo uma preguiça matinal e não sabia o que estava fazendo.

Os lábios de Jax passaram pelo ponto logo abaixo da minha orelha e eu fiqueisem ar. Wow. Okay. Ele não estava fingindo nada e sabia exatamente o que estava fazendo.

Eu precisava remover sua mão.

Eu precisava sair dessa cama.

Mas eu não me movi.

E qualquer que fosse a resposta que ele estava esperando, ele deve ter conseguido. Seu dedão passou novamente pelo meu seio, e minha garganta ficou seca. Puta merda, o que estávamos fazendo?

“Esqueça a hora de dormir,” ele disse, movendo seus lábios contra a pele da minha garganta novamente. “Eu acho que gosto do fato de você não saber o que isso é.”

“Gosta?”

Aquele dedão subiu meio centímetro e eu mordi meu lábio inferior. “Sim, eu gosto quando você acorda.”

Eu não tinha ideia de como responder isso, e meus cílios estavam vagarosamente, bem devagar mesmo, abaixando, meu coração acelerando e calor invadindo meu corpo, aliviando a tensão em meus músculos,mas, ao mesmo tempo, criando outra totalmente diferente.

“Você sabe o que está acontecendo aqui.” Sua afirmação fez meus olhos ficarem arregalados novamente. Silêncio. “Por favor me diga que você entende o que está acontecendo aqui.”

“Sim,” eu sussurrei, então disse, “Não.”

“Sim e não?” sua voz tinha ficado mais profunda, mais rouca. Arrepios dançavam pela ponta de meus seios até minha barriga e indo para baixo, bem para baixo. “Pode explicar?”

“Por quê?” era tudo que eu conseguia dizer.

Aqueles lábios ainda estavam passando pela lateral da minha garganta. “Por que

o que?”

Eu estava tendo problemas em formar pensamentos coerentes. Eu nunca fui tocada dessa maneira antes, e isso era malum toque, mas me deixava girando. “Por que isso está acontecendo?”

“Por que eu quero.” Seu dedão deslizou novamente.

Isso não era uma resposta. “Mas, por quê?”

“Eu já te disse.” Ele pressionou seus lábios contra meu pulso, me fazendo suspirar e, então elelevantou sua cabeça, apoiando seu peso no braço ao meu lado. Ele me encarou, seu olhar intenso. “É o mesmo motivo que eu quero te levar para jantar amanhã ànoite.”

Meus olhos estavam presos no dele e meu coração estava batendo como se estivesse preso em uma bateria. Aquele maldito dedão dele estava se movendo novamente, irradiando outra onda de arrepios.

“Eu gosto de você, Calla,” ele disse com a voz um pouco mais alta que um sussurro.

Eu passei para minha próxima pergunta. “Mas, como?”

Jax piscou.

A pequena mudança de palavra soava patética até nos meus próprios ouvidos, mas eu realmente não entendia. Metade do meu rosto estava bem. Metade não estava. Ele

nem tinha visto o resto de mim, e ele era o tipo de homem que você contaria tudo para sua mãe, seu pai, e cada pessoa que você conhecesse. E eu não tinha certeza se ele me conhecia por tempo suficiente para julgar minha personalidade ou—Deus, eu nem podia acreditar que estava pensando nisso—se eu tinha beleza interior suficiente ou não.

“O que?”ele disse, seus olhos estreitos.

Um calor diferente se formou em minhas bochechas. “Eu sou uma pessoa realista, okay? Eu sou há muito tempo. Eu preciso ser, e você gostando de mim —querendo me levar para sair e fazer...”

“Coisas realmente legais e interessantes com você,” ele interrompeu.

Eu corei. “Sim, isso.”

“Coisas safadas que irão te fazer se sentir tão bem,” Jax continuou, e suas palavras e o jeito que ele as falava me excitavam como nunca antes. “É isso o que quero fazer com você.”

e...” “Okay,” eu suspirei. “Eu entendi.”

Um lado de seus lábios se curvou para cima. “Bom.”

“Mas isso não faz sentido,” Eu segurei um punhado do lençol. “Você é todo quente

“Bem, obrigado.”

Eu ignorei e tentei desesperadamente ignorar como sua mão estava quase apalpando meu seio esquerdo. Eu não queria pensar sobre isso, porque isso me fazia pensar que se eu não fosse desse jeito, ele não estaria fazendo isso que está fazendo agora. Eu inalei profundamente. “Eu não sou bonita. Eu não...”

Minhas palavras morreram porque eleabaixou sua cabeça e seus lábios estavam tocando os meus. “Nós já tivemos essa conversa antes,” ele disse, movendo sua boca sobre a minha. “E eu já disse que eu não beijaria uma menina que não achasse atraente.”

“Mas você disse que não foi um beijo real.”

“Não foi. Esse é.”

E, então, Jax me beijou, realmente me beijou. Seus lábios estavam pressionados contra o meu, se movendo como se ele estivesse conhecendo o formato deles. Meus dedos soltaram o lençol e eu coloquei minha mão em seu peito, logo abaixo da sua garganta, para empurrá-lo. Sua pele estava quente, firme e áspera. Parecia diferente, mas antes que eu pudesse investigar isso, ele pegou meu lábio inferior entre seus dentes e sugou. Eu suspirei pela mordida inesperada e pelas sensações que estavam explodindo em mim. Ele usou isso como vantagem e aprofundou o beijo, se esgueirando dentro de mim e eu não estava mais pensando sobre afastá-lo.

O beijo... era molhado e profundo e não era bom ou agradável. Era ótimo e tudo que os livros de romance diziam ser. Jax me provou. Não haviam palavras para descrever esse tipo de beijo. Não quando ele apertou sua cabeça contra a minha, nossas línguas se tocando. Não quando ele passou sua língua contra o céu da minha boca, puxando um gemido vindo da minha garganta.

Jax se afastou para dizer, “Eu gosto desse Som. Merda. Eu amo esse som.”

Meus olhos permaneceram fechados enquanto meus lábios formigavam. “Eu... eu não sabia que você poderia beijar desse jeito.”

“Inferno,” ele gemeu.

Ele me beijou de novo, e foi tão bom quanto o primeiro, mas esse... esse beijo virou algo mais. A mão que estava quase apalpando meu seio estava agora, definitivamente, apalpando meu seio e meu corpo estava se movendo por conta própria. Minhas costas

arquearam e eu fiz aquele som novamente, e ele pareceu realmente gostar dele de novo, porque houve um rugido descente vindo dele. Então seus dedos se moveram pelo meu seio, e merda, aquele seu dedão habilidoso encontrou a ponta dele com uma precisão incrível. Minha cabeça voltou para o travesseiro e sua boca me seguiu, sugando e beijando enquanto seu dedão acariciava o pico enrijecido.

A parte de baixo do seu corpo se moveu debaixo das cobertas, se ajeitando sobre mim. Usando sua coxa, ele afastou um pouco minhas pernas e se encaixou entre elas. Eu suspirei em sua boca quando uma pontada de prazer passou por mim, concentrada em um ponto.

Meu cérebro se fechou. Eu não estava mais pensando sobre nada, e eu fiz isso. Eu o beijei de volta. Eu tirei uma de minhas mãos de seu peito e passei em volta de seu pescoço. Meus dedos se enrolaram em seu cabelo. Eu corri atrás dele, querendo provar ele e eu o fiz. Ele me deixou tomar tanto quanto ele tomava de mim, e ele me deixou aprender o formato de seus lábios e de sua boca. Meu quadril se movia sozinho, pressionando contra sua coxa só devido ao instinto.

“Deus, você é tão doce.” Ele se moveu levemente, se levantando para me dar espaço suficiente paraque sua mão pudesse passar pelo meu estômago. “Você sabe o que eu quero? Eu quero ver você ficar ainda mais doce.”

Mais doce? Eu estava respirando pesadamente, praticamente sem ar. Meus lábios estavam inchados, meus seios também. A tensão entre minhas pernas me deixava delirando.

“Você já gozou antes?” ele perguntou enquanto sua mão alcançava a barra da minha camiseta, que estava enrolava em volta do meu quadril.

Meus olhos voaram abertos. O que ele estava fazendo? Eu não poderia deixar sua mão chegar em baixo do meu top. Pânico se misturava com prazer quando eu abaixei minha mão e segurei seu pulso.

Seus olhos estavam abertos, e eles eram de uma cor de chocolate escuro. Eles me faziam tremer e aceitar fazer as coisas safadas que ele tinha falado. “Você já gozou?” Ele perguntou novamente.

Calor invadiu meu rosto e eu murmurei uma resposta. “S-sim. Meio que sim.”

“Meio?” Ele abaixou seu braço e, sendo bem mais forte que eu, eu não consegui pará-lo. Seus dedos estavam abaixo da barra, mas não sob ela. “Isso significa que ninguém nunca te fez gozar? Ninguém além de você mesma?”

Oh meu Deus, eu não podia acreditar que ele estava me perguntando isso—que essa conversa estava acontecendo. Meu coração estava batendo tão rápido que doía; meu corpo estava literalmente levantado.

Seus cílios baixaram até que seu olhar estivesse sombrio. “Sim, eu serei o primeiro a te dar um.”

Puta merda mais sagrada, ele não acabou de dizer isso. “Jax...”

E um instante depois, sua boca estava na minha novamente, e ele conseguiu mover sua mão ainda mais pra baixo, bem abaixo da barra da minha camiseta. A parte de trás de suas juntas passaram pela parte de dentro das minhas coxas e minhas costas quase saíram da cama. Sua mão estava se movendo para cima, e o leve toque na parte de dentro das minhas coxas me assustava. Eu tentei fechar minhas pernas, mas tudo que consegui fazer foi apertar suas pernas com as minhas.

“Eu vou tocar em você,” ele disse contra minha boca e meu estômago contraiu. Outras partes do meu corpo se contraíram e eu imaginava se era possível um cara me fazer gozar apenas com as palavras. “Isso é tudo que vou fazer, okay?”

Tudo? Antes que eu pudesse questionar isso, ele estava me beijando novamente e a parte de trás da sua mão passava sobre mim —a parte do meio de mim. Dessa vez minhas costas saíram da cama e ele fez um som profundo de aprovação. Meus dedos apertaram em seu cabelo e minha outra mão apertou seu pulso. Então a ponta de seus dedos passaram pela minha calcinha e eu pensei que teria um ataque cardíaco.

“Calla, babe...” ele beijou o canto de meus lábios. “Me deixe tocar em você.”

Eu não podia. Não tinha como. Deixar ele me tocar era algo estúpido.

“Deixe-me,” ele disse e sua voz era como seda sobre minha pele.

Meu coração estava a mil e minha mão em volta de seu pulso soltou, indo para seu braço, para seu bíceps flexionado.

“Essa é minha menina.”

Minha menina? Partes de mim ficaram animadas com o som disso, e meu sangue estava realmente gritando porque seus dedos tinham feito mais algumas passadas, um círculo sobre minha calcinha que se aproximava, e se aproximava até que movi meu quadril, e agora ele estava tocando um acumulo de nervos, pressionando com dois dedos. Girando. Pressionando. Girando.

“Oh Deus,” Eu suspirei contra sua boca.

Eu senti seus lábios se curvarem em um sorriso, e o beijo ficou ainda mais louco enquanto meu quadril se movia contra sua mão. “É isso,” ele disse, usando seus dedos para fazer mágica. “Me deixe ver você ficar ainda mais doce.”

Minha cabeça foi ainda mais para trás e sua boca passou pela minha bochecha enquanto eu gemia. Eu posso ter dito seu nome. Eu não tenho certeza. Eu estava focada demais no aperto profundo que estava se soltando dentro de mim, passando pelo meu corpo todo como um choque intenso.

Eu conseguia sentir ele me observando enquanto ondas de prazer aliviaram e meu pescoço ficava reto. Parte de mim se sentia envergonhada. Essa era a primeira vez que eu tinha tido essa experiência com alguém. E a nuvem de prazer tinham transformado meus músculos em geleia, e eu não sabia o que fazer além de ficar deitada ali. Eu soltei seu cabelo e minha mão passou para seu pescoço.

“Mais doce do que imaginei,” ele murmurou, beijando a lateral do meu pescoço, Então ele se virou, ficando de lado e sua mão vagarosamente saiu de entre minhas pernas, parando na minha pélvis. “Você ainda está viva?”

“Não tenho certeza. Eu não consigo sentir minhas pernas.”

Ele riu. “Apenas pense. Isso não é nada em comparação de como vai ser quando eu estiver dentro de você.”

Meus olhos arregalaram e eu estava encarando o teto. Suas palavras me assustaram e, quando eu pensei sobre o fato que eu tinha sido definitivamente aliviada,

ele não tinha, e eu olhei para ele, pronta para apontar o que poderia ser a coisa mais estranha da minha vida, mas tudo que consegui fazer foi encara-lo.

Jax estava deitado de lado, sua cabeça apoiada contra sua palma. As cobertas estavam na altura de seu quadril e sua calça estava baixa, mostrando aquelas cavidades mais que sexys ao lado de seu quadril e os músculos definidos de seu abdômen. Sim, ele tinha um ‘six-pack’, e Sim, enquanto eu passava meu olhar vagarosamente por eles, eu posso ter babado um pouco. Ou muito. Minha boca estava definitivamente aberta, mas por motivos diferentes.

Seu corpo estava marcado e definido e era só wow, mas sua pele... era outra história. Haviam marcas, dezenas delas, por todo seu peito e sobre seu abdômen, e eu entendi agora porque sua pele parecia áspera.

Me sentando, eu olhei para seu rosto" para sua expressão preguiçosa, o meio sorriso e a sobrancelha levantada" e para seu corpo. As marcas eram como crateras em algumas áreas, onde pedaços de pele tinham ou sido removidos ou afundado. Outras marcas eram leves, curadas.

Sem pensar, eu fui em sua direção, e sua mão livre disparou como um raio para segurar meu pulso. Eu engoli forte enquanto levantava meus olhos. “O que aconteceu?” Eu me ouvi perguntar e depois, xingar baixo, abaixando meu queixo. Cabelo caiu sobre meu ombro, ficando entre nós. “Me desculpe. Essa é uma pergunta rude. Eu deveria saber.”

“Tudo bem.” Ele trouxe minha mão e a ponta dos meus dedos tocaram uma cicatriz. “A mina terrestre,” ele me lembrou. “Estilhaços são uma merda.”

Oh meu...

Eu sabia que ele não tinha contato tudo ontem a noite. Eu levantei meu olhar. “Então você salvou Reece de lá, mas você ficou com os estilhaços?”

“Sim,” ele disse como se não fosse nada demais.

Mas tinha que ser, porque muitas dessas marcas estavam sobre seu coração e outros lugares vitais. Algumas eram profundas. Elas devem ter doido e sangrado muito. E ele ainda assim conseguiu salvar Reece? Deus, ele não era apenas corajoso. Ele era

loucamente corajoso. Nosso olhar se encontrou e eu não sabia que minha boca podia se mexer sozinha. “Foi um vidro explodindo que cortou meu rosto.”

Jax não respondeu enquanto ele deslizou sua mão para baixo, pressionando seus dedos sobre os meus, contra sua pele.

“Foi... um escape,” eu disse. “Houve um incêndio e a pressão aumentou no quarto...” meu olhar saiu do dele, mudando para seu corpo, para o mapa de cicatrizes no estilo ‘ligue os pontos’. Eu nunca disse isso a ninguém. Nunca. “Quando eu abri a porta, oxigênio entrou ou algo do tipo e foi isso que fez a janela explodir.”

“Você teve sorte.” Ele levantou até ficar sentado e seus joelhos estavam contra os meus. Ele abaixou sua cabeça e nós estávamos cara a cara. “Você poderia ter perdido um olho.”

Ou um mamilo, mas eu não iria compartilhar essa parte. “Você teve sorte também.”

“Com certeza.”

Nenhum de nós falou por um longo momento e, então, ele se levantou e saiu da cama em um nanosegundo. “Vamos tomar café da manhã. Talvez IHOP29 hoje,” ele anunciou enquanto eu continuava encarando ele. “Então vamos sair para procurar sua mãe. Combinado?”

Eu pisquei uma, então duas vezes. “Okay.”

Aquele meio sorriso apareceu denovo. “Você precisa sair da cama.”

Sim, ele tinha razão, mas...

“Espere.” Eu sai da cama, sentindo minhas bochechas esquentando enquanto as palavras saiam diretamente da minha língua. “E você?”

Ele parou no pé da cama, cabeça virada para o lado, suas calcas tão baixas que eu poderia ver seu ‘caminho feliz’. “O que tem eu?”

“Você sabe... eu, bem, eu gozei e você...”

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“Sim. Isso.”

Ele deixou sua cabeça cair para trás e riu.

O canto dos meu lábios viraram para baixo. “Oque tem de engraçado?”

“Você. Você é engraçada. Você é fofa.” Ele se aproximou e estava exatamente na minha frente. “E você é extremamente doce quando está gozando.”

Oh. Wow.

“Eu sei que eu não gozei, mas querida, você nunca teve nada além de suas mãos entre suas lindas pernas antes.” Seu olhar caiu para minhas pernas e eu tremi. “Essa foi a primeira vez que você teve isso e precisava ser sobre você. Não sobre mim.”

Oh. Duplamente wow.

Eu o encarei enquanto ele se virava, indo para o banheiro. Meu interiorcomeçou a derreter, como uma geleca.

Então, ele parou e se virou para mim, seus lábios curvados em um sorriso malicioso. “Eu cuido de mim mesmo durante o banho.”

Minha boca caiu no chão.

Jax sugou seu sábio entre seus dentes brancos. “E eu vou estar pensando em você enquanto fizer isso.”

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