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Capítulo Trinta e Dois

Meus olhos arregalaram até que pareciam que iriam pular do meu rosto. Puta merda. Esse era Isaiah? E ele estava na minha frente, na casa de Jax? E Jax tinha deixado ele entrar na casa?

Eu estava entrando em pânico enquanto virava minha cabeça na direção de Jax. Seu braço me apertou mais. “Está tudo bem,” Jax disse. “Isaiah nunca faz o próprio trabalho sujo.”

Meu olhar voltou a ele.

O sorriso de Isaiah aumentou e isso realmente me assustou muito. “Algumas vezes eu faço uma exceção. Raro, mas acontece.”

Uh, isso não me deixou nem um pouco melhor.

“Posso?” Isaiah apontou com seu queixo para velha poltrona e quando Jax concordou, ele se sentou.

Eu quase ri, porque ele parecia tão desconfortável sentado em uma cadeira que já tinha visto dias melhores, usando um terno que provavelmente custava mais que cada móvel dessa sala. Mas rir teria me feito parecer louca, e eu estava me sentindo meio assim. O cara que minha mãe devia milhões e que provavelmente tinha algo a ver com o novo buraco em meu corpo estava sentado na minha frente.

Jax me guiou para o sofá, mantendo seu braço em volta de mim. Ele foi direto ao ponto. “O que está acontecendo Isaiah?”

Ele virou sua cabeça para o lado e seu sorriso ainda estava lá, apesar de ser um sorriso falso. O lendário Isaiah era mais novo do que imaginei para o que imaginei ser o deus das drogas e sabe-se lá o que mais. Talvez estivesse com trinta e poucos? “Primeiro,” ele disse, desabotoando seu paletó, e eu pude sentir Jax ficando tenso ao meu lado, mas Isaiah cruzou suas mãos juntas. “Eu gostaria de me desculpar por Mo.”

Mo? Não era aquele...? “O cara que tentou me sequestrar?”

“Eu não sou fã da palavra sequestro, minha querida.”

Mesmo? Então do que ele gostaria de chamar isso?

“Meu sócio deveria te trazer a mim e não forçadamente, mas eu precisava falar com você. Infelizmente, ele foi um pouco enfático demais na sua tarefa.”

“Enfático?” eu repeti embasbacada.

“Ele bateu nela,” Jax disse com a voz seca. “Eu não chamaria isso de enfático.”

Ele balançou sua cabeça, concordando. “E isso já foi resolvido. Eu abomino violência contra mulheres inocentes.”

Minhas sobrancelhas foram jogadas para cima da minha testa. Contra mulheres inocentes...?

“Eu precisava falar com você sobre o que vem acontecendo. Ele deveria apenas te trazer a mim. Isso é tudo e eu sinceramente peço desculpas pelas suas ações naquela noite.” Isaiah disse. “Como falei, já tomei conta disso. Assim como outro problema seu foi... ou será... resolvido.”

Isaiah me observou por um momento e, então, se encostou na poltrona, cruzando as pernas enquanto colocava seu braço no da cadeira. “Eu tenho vários trabalhos, Senhorita Frits, alguns deles você pode não saber e outro que você pode especular, e eu tenho ainda mais responsabilidades. Além do mais, eu tenho uma imagem a manter e sempre que ela é ameaçada, bem, eu levo essas situações bem seriamente.”

Eu me encontrei balançando a cabeça mesmo que não soubesse exatamente onde isso iria. Eu entendi o que ele estava dizendo sem realmente colocar em palavras. Ou seja, ele tinha um negócio legal e ilegal, como eu já sabia.

“Um certo sócio meu era responsável por uma transação grande. Ele distribuiu um pouco dessa responsabilidade para pessoas que, francamente, não deveriam ser confiadas.” Ele explicou, seu olhar sombrio segurando o meu. Eu sabia totalmente de quem ele estava falando" Mack, Rooster e minha mãe" e eu também sabia que transação era. “No fim, quando essa transação não deu certo”" novamente, em outras palavras, frustrada e arruinada pelo Cara Gorduroso roubando a heroína" “meu sócio era o

responsável por isso e ele estava bem ciente de quanto eu repudio quando as coisas não dão certo.”

Eu tremi, sabendo que nunca queria estar perto do desapontamento de Isaiah.

“Não só meu sócio falhou em assegurar a transação, como ele também impactou minha imagem. Nem passam quarenta e oito horas sem que alguém da nossa estimada força policial esteja no meu pescoço.” Aquele sorriso fácil e frio saiu do seu rosto e sua expressão ficou gélida. “E uma vez que meu sócio percebeu isso, ele ficou razoavelmente incomunicável, e pelo que pude descobrir, imaginou que o melhor jeito de retificar a situação era te ameaçando, um inocente em tudo isso, e tomando decisões por si próprio. Aparentemente, ele pensou que lidando com aqueles a quem ele confiou a responsabilidade de alguma forma me deixaria feliz. Ele estava errado.”

Oh. Wow.

“Então você está dizendo que não teve nada a ver com Mack bagunçando com Calla ou com ela levanto um tiro a uns diasatrás?” Jax perguntou.

“Como eu disse, Jackson, eu abomino violência ou qualquer coisa contra mulheres inocentes. Meu sócio estava desesperado. Ele bagunçou tudo. Ele continuou bagunçando, deixando ainda mais difícil de continuar com meus negócios sem lidar com interferências e claro, seu impacto em você, Senhorita Fritz. Eu estou sinceramente aliviado de vê-la sentada aqui, hoje. Eu sei que poderia ter terminado de uma forma bem mais triste.”

Novamente, eu me encontrei concordando e imaginando se isso estava realmente acontecendo. Eu não tinha certeza do porque Isaiah iria se importar se algo acontecesse comigo e, honestamente, ele provavelmente não ligava e era mais sobre não ser arrastado junto pelo que Mack estava fazendo.

“Com isso dito,” Isaiah continuou, sorrindo daquele jeito assustador. “meu sócio não vai mais ser um problema.”

“O que?” eu pisquei.

O braço de Jax saiu dos meus ombros e sua mão terminou em volta da minha. “Você está dizendo o que acho que está?”

Ele inclinou sua cabeça. “O que estou dizendo é que ele não vai mais ser uma ameaça. Você não vai mais ter de se preocupar com alguém aparecendo no Mona’s, na sua casa ou em algum carro aleatório.”

Eu o encarei.

Jax apertou minha mão.

Eu sabia o que ele estava dizendo sem realmente falar. Mack não seria mais um problema para mim e desde que Isaiah, aparentemente, nunca foi um problema desde o início, o respingo do que minha mãe tinha feito finalmente sairia de mim e, pela maior parte, eu estaria livre.

Mas eu tinha de saber. “Isso significa queMack...”

“Nós entendemos,” Jax me cortou, apertando minha mão novamente, e eu atirei a ele um olhar, mas ele estava focado em Isaiah. “Isso é tudo?” O olhar de Isaiah foi para ele e um minuto se passou. “É.”

“Então, eu odeio ser rude, mas...”

Seus lábios se curvaram. “Eu sempre gostei do seu atrevimento, Jackson.”

“Eu estou presumindo que isso é uma coisa boa.”

Isaiah simplesmente sorriu enquanto se levantava, abotoando seu paletó. “Eu desejo a vocês dois sorte no futuro. Eu acho o caminho da saída.” Ele andou, passando pelo sofá, mas parou de frente a porta e olhou para nós. “Uma última coisa, Senhorita Fritz.”

Meu coração batia contra minhas costelas. “Sim?”

“Se você ver sua mãe ou ouvir falar dela, por favor, a deixe saber que ela não é bem vinda nesse estado ou nesse país,” ele disse suavemente. “Como eu disse, não gosto de pontas soltas.”

Então ele foi embora.

“Oh meu Deus,” eu sussurrei.

Jax se levantou, de repente, e beijou minha testa antes de correr para a porta da frente. Ele olhou o lado de fora antes de trancá-la. Se virando para mim, ele esticou seu pescoço e suspirou. “Quem diria.”

Eu balancei minha cabeça de vagar. “Eu não sei o que dizer. Basicamente, ele me disse que tudo iria ficar bem e ameaçou minha mãe, certo? Quero dizer, foi só isso que aconteceu?”

“Isso aí.” Jax andou para mim e se agachou um pouco, para que nossos olhares estivessem da mesma altura. “Eu não estava esperando por isso.”

Eu tossi, rindo, e tremi. “Eu também não. Quero dizer, wow. Isso pareceu com algo saído direto de um filme. Você...”

Seu telefone tocou em seu bolso. Se endireitando, ele o pegou, olhou para a tela e xingou antes de atender. “Sim?”

Eu o observei virar e andar em direção a janela da sala. “Sério?” Ele passou sua outra mão pelo cabelo e deixou cair seu braço. “Bem, não posso dizer que estou animado com isso.”

Franzi as sobrancelhas. O que poderia estar acontecendo agora? Eu peguei o cobertor, o enrolei em uma bola gigante e segurei contra meu peito.

“Okay. Sim, precisamos conversar. Amanhã é bom. Eu tenho que voltar para o bar amanhã a noite.” Ele se virou para mim. “Sim, Calla está indo bem. Ela vai ficar bem.” Outra pausa. “Tudo certo, falo com você depois cara.”

Jax desligou e eu esperei tão paciente quanto possível para que ele viesse na minha direção. “Bem, isso foi rápido. Realmente rápido.”

“O que?”

Ele se sentou, colocou seus braços em volta de mim e cuidadosamente me puxou contra seu peito, com o cobertor em formato de bola e tudo. Abaixando seu queixo, seus olhos encontraram o meu. “Era Reece. Provavelmente você vai receber uma visita amanhã

de manhã do seu irmão.”

Aquela ansiedade familiar corria pelas minhas veias. “Por que?”

Seus olhos procuraram os meus por um momento. “Eles acabaram de encontrar o corpo de Mack em uma estrada de terra. Uma bala na cabeça. No estilo de uma execução.”

“Puta...” eu parei para respirar. “Oh meu Deus.” Ele não disse nada enquanto tirava meu cabelo do meu rosto e nós ficamos quietos por vários minutos enquanto eu absorvia essas informações. Eu não sabia como me sentir. Mack tinha atirado contra mim" em mim. Ele tinha me ameaçado. E ele provavelmente não ligava se eu vivesse ou morresse enquanto ele tentava consertar sua relação com Isaiah, mas ainda assim, ele estava morto agora e eu não sabia se estava bem me sentirassim sobre isso. Então eu não sabia o que sentir. “Isso foi rápido,” eu disse, estupidamente.

“Sim.”

“Então Isaiah realmente...”

“Não termine isso.” Ele pressionou um dedo contra meus lábios. “Nós não queremos saber de tudo e não queremos levar isso conosco, Calla. Simples assim. Negação plausível e, merda, você não quer isso na sua consciência. Okay? Isso não é pra gente.”

Eu baixei meu olhar. “Eu sei que não é assunto nosso. Mack não está onde está por minha culpa. É pelo que ele fez. Eu só... eu não sei como me sentir sobre isso.”

Seus lábios encontraram minha testa. “Querida, você não precisa sentir nada a não ser um pouco de alívio. Você está segura. E merda, isso é tudo que importa.”

Eu concordei e finalmente percebi. Eu sussurrei. “Acabou.”

Seus braços se apertaram ainda mais em volta de mim enquanto seus lábios acariciavam minha bochecha. “Sim, querida, acabou.”

Eu acordei com a sensação mais prazerosa do mundo, tão boa que eu pensei que estava sonhando. Mas não estava. Oh não, isso era um sonho, mas o tipo vivo.

Eu pisquei, abrindo meus olhos, e mordi meu lábio inferior enquanto abaixava meu queixo e olhava para a extensão do meu corpo.

Olhos quentes, da cor de chocolate, cheios de uma perversão brincalhona encontraram os meus. “Bom dia,” ele disse em uma voz rouca que foi direto para meu ponto mais sensível.

Devia ser o meio da noite ou bem cedo, mas ainda estava escuro do outro lado da janela. A luz no criado mudo estava ligada e os lenços haviam sido tirados de mim e a barra da camiseta dele que estava usando" a mesma que eu havia roubado há uns dias atrás" estava levantada até minha cintura. A barra da minha calcinha estava baixa até meu

quadril, baixo o suficiente para que não houvesse nada entre sua boca e eu.

“Bom dia,” eu suspirei e antes que pudesse dizer outra palavra, ele se moveu para cima e me beijou docemente, tão carinhosamente que uma bola se formou em minha garganta. Ele levantou sua cabeça, me beijou novamente, mas dessa vez foi na ponta do meu nariz, e se moveu para baixo de mim.

Colocando seus dedos por dentro do elástico da minha calcinha, ele a puxou para baixo até que estivessem em algum lugar do desconhecido. Estando entre minhas coxas, ele me olhou pelo meio de seus cílios. “Você promete se comportar?”

“Eu? Você está me pedindo para prometer me comportar?”

Ele sugou seu lábio inferior entre seus dentes e disse. “Você precisa ficar imóvel, baby. Eu não quero estragar seus pontos.” Seu olhar caiu para a parte mais intima minha e ele lambeu seus lábios. Pela barrinha de granola mais sagrada, eu quase gozei ali. “Eu deveria esperar até você estar cem por cento, mas eu estou com fome por você e não consigo esperar.”

Arrepios passaram por mim.

Ele olhou para cima de novo. “Você vai ficar quieta?”

Eu realmente não podia fazer nenhuma promessa, mas concordei. Seus olhos seguraram os meus por um momento e, então ele se esticou e colocou um beijo acima do meu umbigo, na pele danificada.

Isso nem me assustou.

Ofegante, eu o observei fazer um caminho com sua boca em volta do meu umbigo até me lambeu, indo mais para baixo. Eu inalei bruscamente novamente enquanto ele

continuava, beijando e lambendo como se ele estivesse procurando provar cada curva ou cada elevação minha. Ele levou seu tempo no meu estômago e quando chegou na área entre minhas coxas, minha cabeça caiu de volta no travesseiro.

Ele primeiro me tocou, uma passada suave do seu dedo e eu me forcei a ficar parada, mas houve um leve movimento do meu quadril e isso não fez nada pro meu estômago. Seus dedos se moveram de novo, circulando e, então, entrando.

Eu gemia enquanto me agarrava no lençol, mas ele não tinha terminado enquanto vagarosamente se movia para dentro e para fora. Minha respiração acelerou quando eu senti sua boca contra a parte de dentro da minha coxa e, então, sua língua. Eu estava devagar" tão devagar que cada toque dos seus lábios ou passada de sua língua me consumia.

Um som reprimido escapou de mim quando sua língua se aprofundou, tomando o lugar de seus dedos e meu quadril se moveu mais uma vez. Antes de conhecer Jax, eu nunca pensei que gostaria de algo assim. Parecia muito estranho, muito intimo, mas por Deus, eu estava errada. Isso era incrível. Talvez fosse porque era Jax. Talvez todos os homens tivessem uma língua que era, literalmente, uma arma de sedução. De qualquer modo, ele tirava cada suspiro, cada gemido e me possuía até que eu estava além de conseguir respirar ou fazer qualquer som.

Ele se moveu, colocando um braço sobre meu quadril, me segurando no lugar. Ele parecia saber que eu estava próxima. Tensãoe calor se acumulavam em mim, explodindo como uma flash, uma combustão de sensações que atingiram cada nervo com uma onde quente de prazer. Espasmos pós o tremor passavam por mim enquanto ele levantava sua cabeça, beijando a parte de dentro da minha coxa e logo acima do meu umbigo. Enquanto ele se levantava, eu alcancei a borda dos shorts que ele usava. Ele suspirou enquanto meus dedos passavam pela parte dura através do nylon.

“Calla,” ele me alertou.

Eu lambi meus lábios. “Eu posso devolver o favor.”

“Não foi por isso que eu fiz.”

“Eu sei.” Eu me virei cuidadosamente para o lado não machucado e o encontrei ali, seu corpo apoiado em um de seus braços. Sua boca estava tão perto que eu fui em frente e o beijei, pega pelo gosto dele e de mim mesma misturados.

Jax gostava de beijar. Isso eu aprendi de cara. Ele gostava de fazer isso, aproveitava e era realmente bom. E enquanto estávamos nos beijando, eu alcancei entre nós novamente. Sexo talvez estivesse fora de questão pelos próximos dias, para ter certeza, mas isso não significava que eu não podia usar minha mão. Ou minha boca.

Eu alcancei seus shorts mas ele pegou meu pulso, falando contra meus lábios. “Calla, queri...”

“Eu não estou inválida, Jax. Eu quero fazer isso.”

Ele não se moveu pelo que pareceu umaeternidade e, então, pegou minha mão, a guiando por dentro de seu shorts. Bem, bom saber que ele estava a bordo.

Seu corpo tremeu quando minha mão envolveu sua grossura e ele soltou meu pulso, colocando seus dedos em seu shorts. Ele o abaixou até sua coxa enquanto beijava

meu pescoço.

Aliviando, eu o empurrei para baixo com minha outra mão enquanto ele me encarava da onde estava deitado de costas. Meu olhar vagou sobre ele, tão devagar como o movimento da minha mão. Deus, ele era incrível. Cada pedaço de pele, cada musculo e cada imperfeição.

Seu quadril se moveu enquanto meu dedão acariciava sua ponta, e eu sorri, lembrando dele me mostrando isso e o quanto ele gostava.

“Deus, Calla,” ele gemeu enquanto se movia, entrelaçando seus dedos em meu cabelo. “Você está me enlouquecendo.”

Eu sorri. “Eu nem fiz nada.”

“Oh, você está fazendo o suficiente. Você...” suas palavras terminaram em um gemido profundo, porque eu tinha me abaixado e colocado minha boca sobre ele. “Merda, Calla...”

Houve um pequeno desconfortovindo do machucado mas nada muito grande e com certeza não era isso que iria me parar do que queria fazer por ele. Minha boca deslizava sobre ele e a mão que estava no meu cabelo se moveu para meu pescoço. Seu dedão se movia na base do meu crânio enquantoeu levantava minha cabeça, lambendo e sugando até que seu quadril estivesse se movendo em pequenas e controladas investidas. Sua mão apertou meu pescoço e eu podia sentir os espasmos em sua base, pequenas pulsações. Sua respiração ficou mais rápida e, enquanto eu ia mais profundamente quanto podia, o que provavelmente não era muito, ele soltou um gemido alto.

No últimominuto, ele me tirou de si. Os pontos na minha lateral protestaram um pouco. Minha mão ainda estava em volta dele e eu pude sentir sua liberação enquanto suas costas se curvavam e suas mãos apertavam meus braços. Eu observei seus músculos flexionarem, veias saltando em seu pescoço e a tensão aliviando em seu rosto enquanto seu quadril parava e ele se acalmava, respirando pesadamente.

“Merda, Calla.” Ele me puxou para cima e colocou sua boca na minha, me beijando tão profundamente que eu senti o calor entre minhas coxas aumentando enquanto ele me colocava de costas. “Você é perfeita, sabia disso?”

“Não, não sou.” Apesar disso eu sorri, por que eu gostava de como isso soava.

“Que seja. Se eu disse então é verdade.” Eu ri suavemente enquanto ele se afastava. “Já volto,” ele disse e sumiu por um momento, voltando com um pano úmido. Ele nos limpou e quando terminou, ele colocou meu corpo contra o seu.

“Hora de dormir?” eu perguntei.

Sua risada me percorreu. “Uh-huh.”

Eu sorri para a escuridão. “Que horas são de qualquer modo?”

“Não sei,” ele respondeu, beijando meu ombro. “Não ligo.”

“Então você me acordou no meu da noite só para...”

“Com certeza.”

Rindo novamente, eu me aconcheguei contra seu calor. “Te amo.”

Seu peito levantou bruscamente contra minhas costas e ele colocou um beijo contra minha garganta e pescoço. “Também te amo.”

“Tem certeza que você vai ficar bem aqui?” Teresa perguntou enquanto ela se afastada do nosso abraço. “Nós podemos ficar. Jase não se incomoda.”

Eu olhei para Jase que estava apoiado contra a parede da casa de Jax. Pela última hora, ele estava observando Teresa como se quisesse tê-la para sobremesa. Então eu duvidava que ele não se incomodasse com isso. Sorri para ela. “Estou bem. Eu vou apenas relaxar e ver TV pelo resto da noite e eu não acho que Jax vai ficar para o turno todo. Eu acho que ele disse que voltava por volta da meia noite.”

“Bem, nós vamos ficar acordados até tarde,” Jase respondeu. “Então se precisar de qualquer coisa, é só ligar.”

“Aposto mesmo que vão ficar.” Eu respondi secamente.

Sorrindo, ele saiu da parede e abraçou a cintura de Teresa por trás. Ele piscou para mim enquanto abaixava sua cabeça, beijando sua testa. “Vamos, querida, vamos pegar a estrada.”

Teresa colocou suas mãos sobre seu braço enquanto ele começou a andar para trás, para a porta. “Não se esqueça de amanhã! Se você e Jax ainda quiserem, podemos todos sair antes de voltarmos. Tudo certo?”

“Não vou esquecer.” Eu segui um Jase que tinha um olhar desesperado até a porta. Eles estava aqui há horas depois que Cam e Avery tinham ido embora fazer qualquer coisa que casais adoráveis faziam em seu tempo livre. “Eu vou ficar bem. Vocês se divirtam.”

O sorriso de Jase virou maquiavélico. “Nós vamos.”

Teresa revirou os olhos enquanto ele a arrastava para fora da porta mas no último momento ela se soltou, correu de volta para onde eu estava e me abraçou de novo. “Eu estou feliz que tudo vai ficar bem,” ela sussurrou, se virando, usando a perna boa de apoio.

Teresa correu e pulou de cima dos pequenos degraus. Jase, que estava embaixo, xingou enquanto ele a pegava, dando um passo para trás. “Jesus, você ainda vai me matar do coração.”

Ela riu enquanto passava suas pernas em volta da sua cintura. Quando ele se virou para ir para o carro, ela me deu tchau por cima do seu ombro. Eu balancei meus dedos de volta pra ela, pensando que eles iriam dar uma disputa acirrada para Cam e Avery.

Eu fechei a porta e voltei para o sofá. Meio cansada depois de passar o dia todo com meus amigos e com Jax, eu me envolvi com o cobertor e me aconcheguei no sofá. Não demorou muito para que eu dormisse, e por mais que isso soasse bobo, eu dormi cercada por pensamentos felizes.

Hoje tinha sido um bom dia, talvez ótimo. Tinha sido normal" meu novo tipo de normal" cheio de risadas, sorrisos, conversas e beijos, muitos beijos doces e outros não tão doces. Eu podia me acostumar com isso e iria. Seria difícil voltar para Shepherd, mas nós faríamos isso funcionar. Aquela nuvem de felicidade iria manter tudo lindo e maravilhoso.

Eu não sabia quanto tempo dormi, mas eu fui tirada do sono por dedos gelados que passaram contra minha bochecha. Piscando meus olhos para se abrirem, euesperava ver Jax ao meu lado, pensando que eu tinha dormido mais do que deveria.

Mas não era Jax sentado do meu lado.

Meu coração foi parar na minha boca e eu me sentei tão rápido que repuxou a pele do meu estômago e eu me contraí. “Oh meu Deus.”

Minha mãe estava aqui.

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