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Mil e uma noites escuras
Era uma vez, no futuro...
Eu era uma estudante fascinada pelas estórias e pelo aprendizado. Eu estudei filosofia, poesia, história, ocultismo arte e a ciência do amor e mágica. Eu tinha uma vasta coleção de livros na casa do meu pai e colecionei milhares de volumes de contos fantásticos.
Eu aprendi sobre raças antigas e tempos muito passados. Sobre mitos, lendas e o sonhos de todas as pessoas por milênios. E quanto mais eu lia, mais forte minha imaginação ficava até que eu descobri que conseguia viajar pelas estórias... realmente me tornar parte delas.
Eu desejo poder dizer que eu ouvi meu professor e respeitei meu dom, apesar do que tinha. Se eu tivesse, eu não iria estar contando esse conto agora. Mas eu era boba e confusa, misturando isso com coragem.
Uma tarde, curiosa sobre o mito das Mil e Uma Noites, eu viajei para a Persa antiga para ver por mim mesma se era verdade que todo dia, Shahryar (Persa: را یرهش ,rei) casava com uma nova virgem, mandando sua esposa do dia anterior para decapitação. Estava escrito e eu tinha lido isso, mas quando encontrei Scheherazade, a filha do vidente, ele tinha matado mil e uma Mulheres.
Algo saiu errado apesar dos meus esforços. Quando cheguei no meio da estória e de algum modo troquei de lugar com Scheherazade – algo que nunca havia acontecido antes e, até esse dia ainda não consigo explicar.
Agora eu estava presa naquele passado antigo. Eu tomei o lugar de Scheherazade e a única forma que sabia para me proteger e ficar viva é fazer o que ela fez para se proteger e ficar viva.
Toda a noite o Rei chama por mim e pede para eu contar contos. E quando a tarde cai e a noite chega, eu paro num ponto que deixa ele sem ar, desejando por mais. Assim o Rei poupa minha vida para mais um dia, só para que ele possa ouvir o resto do meu conto.
Assim que eu termino essa estória... eu começo uma nova... como você, meu caro leitor, fez e vai fazer Agora.