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Capítulo Quinze
Perfeição era um tema que eu estava começando a me acostumar ou, pelo menos, não era algo difícil. Não quando Colton era excelente em fazer me sentir como se fosse perfeita.
Já tinha se passado um mês desde a noite que Charles invadiu minha casa. Ele ainda estava na prisão do condado e, pelo que ouvi, eu duvidava que haveria um julgamento onde eu tivesse que testemunhar. Charles assumiu a culpa pelo assassinato e pela tentativa de homicídio. Ele ficaria preso por um bom tempo.
A não ser que Isaiah chegasse a ele.
Mas isso não era algo que eu iria me focar. De vez em quando eu tinha... pesadelos. Às vezes, Colton estava lá para me ajudar a aliviar essas memórias. Outras noites, eu tinha de lidar com eles sozinha, e assim o fazia.
Eu não podia acreditar no quanto tudo havia mudado em tão pouco
tempo.
Enquanto Colton tinha participação nas mudanças, eu estava me esforçando, aumentando minha autoestima e segurança junto. Yeah, as coisas que eu tinha ao meu redor ajudaram, mas usar a atenção de um cara para aumentar sua autoestima não era algo que duraria. Eu ficaria dependente dele e essa força poderia não durar.
A força precisava vir de mim.
E o melhor jeito que eu encontrei para voltar a ser forte foi em realmente aproveitar a vida.
Eu não estava trabalhando tanto como antes. Ou seja, eu tinha os normais turnos de oito horas e me forçava a parar. Quem saberia quanto tempo extra havia quando você estava evitando... bem, realmente evitando viver?
Eu visitei os museus da cidade com Jillian, algo que eu não tinha feito em anos, e até comecei a sair com Roxy, a namorada do irmão mais novo de Colton. Por ela, fui apresentada a Calla, que estava namorando Jax, e a Katie, uma stripper... muito estranha que aparentemente tinha frequentado a mesma escola que Roxy e eu.
Pela primeira vez em anos, eu tinha um círculo de amigos e eu tinha me esquecido o quão importante isso era. Quando Kevin morreu e eu deixei New York, foi como se uma porta para uma vida que um dia existiu com ele, incluindo nossos amigos mútuos, tivesse sido fechada. Parecia meio tarde agora, quatro anos depois, para tentar reconstruir essas pontes, mas era algo que eu pensei muito sobre e que gostaria de tentar.
E eu gostei do que Katie disse domingo passado, enquanto nós quatro tomávamos café da manhã no IHOP22, “Qual a pior coisa que poderia acontecer? Eles te ignorarem ou acharem que você é algum tipo de mulher solitária procurando companhia?” Eu também pensava sobre começar aulas de culinária. Essa outra coisa que eu tinha esquecido que amava – cozinhar. Colton apoiava cem por cento essa ideia, principalmente porque ele só queria comer.
Falando do diabo...
Colton apareceu atrás de mim, seus dedos indo para pasta de amendoim caseira. Eu bati em sua mão. “Nem mesmo pense nisso.” “Eu só quero provar um pouco.” Ele passou seus braços em minha cintura.
Eu sorri enquanto colocava a tampa de plástico sobre o bolo de chocolate. “Você vai ter de esperar.”
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“Eu posso esperar pelo bolo mas...” ele abaixou sua boca para meu pescoço, colocando um beijo nele. “Mas tem outra coisa que quero provar que não sei se vou conseguir esperar.” Meu estomago revirou em resposta. Tudo que ele tinha de fazer era insinuar e meu sangue já fervia. Colton era assim tão bom. “Nós vamos chegar atrasados.” “É um churrasco com Jax, não uma festa de casamento.” Suas mãos passaram sobre minha barriga e desceram pelo meu quadril. Ele me beijou logo no espaço atrás da minha orelha.
Eu mordi meu lábio enquanto me inclinava para ele, sentindo sua ereção pressionada contra minhas costas. Ele era insaciável.
Eu amava isso.
“Nós realmente deveríamos tentar chegar na hora,” eu disse enquanto inclinava minha cabeça para o lado, dando mais acesso a ele.
Com suas mãos em meu quadril, ele me virou. “Nós podemos atrasar.” Colton me beijou enquanto deslizava suas mãos para baixo, levantando a barra do meu vestido e passando seus dedos pela pele nua das minhas coxas. Quando ele chegou a minha calcinha e efetivamente deslizou ela pelas minhas pernas, cada terminação nervosa minha estava em alerta. Ele me ajudou a sair delas.
Nós íamos nos atrasar tanto.
Nossos beijos ficaram mais intensos, sua língua entrando e saindo da minha boca e nossas mãos estavam necessitadas. Uma das suas estava em meu seio, provocando a ponta dolorida pelo tecido, sua outra firmemente colocava em minha bunda. Eu o apertei pelo seu jeans, amando como seu quadril se movia contra minha palma e o gemido profundo que ele fez contra meus lábios.
Ele quebrou o beijo e me virou de costas. Um tremor descendo pelas minhas costas enquanto ele afastava meu cabelo, colocando sua mão no centro das minhas costas e me inclinando um pouco.
zíper. “Se segure no balcão,” ele conseguiu dizer. E eu ouvi o som do seu
Oh meu Deus.
Eu fiz exatamente o que ele disse e quando ele levantou minha saia de novo, eu senti ele contra mim, quente e duro.
Sua mão se moveu, parando entre minhas coxas, e seus dedos imediatamente começaram a trabalhar, me testando. E ele não precisou testar por muito tempo, porque eu já estava pronta.
Com uma mão em meu quadril, me segurando no lugar, ele me penetrou por trás com uma longa e profunda investida. Eu gemi, segurando forte a borda do balcão. “Oh, Deus, Colton...” “Eu amo ouvir você dizer meu nome assim.” Ele começou a se moveu, suas investidas vagarosas e controladas. Meus músculos internos começaram a se contrair em volta dele. “Porra, isso é tão bom.” “Também acho,” eu disse. Suas investidas ficaram mais fortes e mais rápidas e gozei, uns momentos depois, gritando seu nome enquanto a liberação me percorria. Ele agarrava meu quadril agora, com ambas as mãos e eu fui levantada para a ponta dos meus pés. Quando ele gozou, ele gritou meu nome enquanto seu braço me envolvia, selando nossos corpos juntos e adivinha se isso quase não me fez gozar de novo.
Eu mal conseguia me mover quando Colton me virou, me segurando, minhas pernas fracas. Eu coloquei meus braços sobre seus ombros. Seu hálito quente dançando sobre meus lábios. “Agora eu realmente quero o bolo.” Eu ri enquanto deixava minha cabeça cair em seus ombros. “Eu nunca vou olhar do mesmo jeito para esse bolo.”
Roxy colocou suas mãos juntas sobre seu queixo. “Oh meu Deus, eu só queria enfiar meu rosto nele.” “Por favor não faça isso,” Calla disse enquanto passava por nós, seu longo cabelo loiro balançando em seu rabo de cavalo.
“Eu tenho algo que você pode enfiar seu rosto.” Reece andou atrás de Roxy, mexendo em sua mecha roxa.
“Por favor não faça isso na minha casa,” Jax respondeu, aparecendo no quintal com um engradado de cerveja em sua mão.
“Nós não estamos na sua casa.” Reece se sentou na espreguiçadeira, puxando Roxy para seu colo.
Jax mostrou o dedo para ele.
“Apenas apontando um fato, cara.” Reece sorriu. Meu bolo de chocolate com cobertura de pasta de amendoim tinha acabado, mas o cheiro de hambúrgueres sendo grelhados fez minha barriga gritar todos os tipos de coisa feliz.
Colton passou um braço sobre meus ombros enquanto levava o gargalo da garrafa até seus lábios. Quando ele desceu a garrafa, ele se abaixou e beijou minha testa.
“Vocês são extremamente adoráveis,” Roxy disse, esparramada sobre Reece como se ele fosse sua cadeira.
“Eu sei.” Colton sorriu. Ri enquanto revirava meus olhos. “Ele é incrivelmente modesto.” Reece bufou. “E eu não sei.” Calla passou por nós. “Eu vou pegar os pratos e outras coisas. Alguém quer algo?”
“Vou ajudar,” eu me voluntariei, me afastando de Colton. Ou, pelo menos, tentando. Ele era como um polvo. Eu só conseguia ir um pouco longe antes que ele me arrastasse de volta.
Ele sorriu para mim, revelando aquela covinha. “Você está se esquecendo de algo.” Não tinha como parar o sorriso enquanto eu me esticava e beijava ele. Alguém, provavelmente Reece, assoviou. Quando voltei a colocar meu pé todo sobre o chão e me virei, Colton bateu em minha bunda.
“Extremamente adorável!” Roxy gritou dessa vez. Com meu rosto ficando uns cinco tons de vermelho, eu corri para alcançar Calla. Ela estava segurando a porta aberta enquanto entrávamos. “Vocês são adoráveis,” ela disse enquanto ia para onde os condimentos e os pratos estavam colocados sobre o balcão.
dois.
Ela pegou uma bandeja grande. A luz do sol sobre a pia refletiu a cicatriz em sua bochecha. A primeira vez que eu tinha visto ela, eu não consegui evitar de notar o tamanho dela, mas agora era algo que eu mal registrava. Calla era linda, e era óbvio que ela e Jax estavam profundamente apaixonados.
Meu estomago revirou de um jeito bom. Amor? Deus, isso era algo que eu vivia pensando. Havia essa parte de mim que duvidava do quanto eu me importava com Colton. Eu estava simplesmente abraçando esse amor instantâneo e aproveitando.
“Obrigada.” Meu sorriso provavelmente ia fazer meu rosto quebrar em
“Você vai estar aqui no próximo final de semana?” Eu perguntei enquanto pegava os guardanapos e as colheres plásticas.
Calla estava dividindo seu tempo entre Shepherstown e Plymouth Meeting até janeiro, quando ela poderia se mudar para cá. “Não, mas Jax vai para lá.”
“Isso é bom. Eu adoro como vocês resolvem esse problema da distância.” “Eu também. E funciona, mas eu mal posso esperar quando não tiver que arrastar ele da sua casa, ou quando não precisar mais ir embora.” Ela pegou a bandeja, que agora estava carregada, enquanto eu pegava os inúmeros recipientes. Quem precisava de tantos tipos diferentes de mostarda? A campainha tocou e Calla suspirou enquanto ela começava a colocar a bandeja para baixo. “Provavelmente é Katie.” “Eu atendo,” eu ofereci desde que minhas mãos não estavam cheias. “Obrigada.” Ela sorriu, virando para a porta dos fundos. “Venha logo depois. Esses caras conseguem comer uma dúzia de hambúrgueres sozinhos.” “Wow.” Calla riu. “Yep.” Minhas sandálias tintilaram pelo chão enquanto eu corria para a porta da frente da casa. Imaginando que tipo de roupa Katie estaria usando, eu abri a porta e me preparei para ver algo rosa e brilhante.
O vestido de seda preto não era de Katie.
Parada na porta da frente estava a última pessoa que eu esperava ver. Era Nicole, a ex-noiva de Colton.