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Capítulo Dez
Apertando o botão de enviar no e-mail, eu sorri para a tela do meu computador. Eu tinha me esforçado desde que acordei, pulando o banho e nem troquei meu pijama até que eu chegasse à última página.
A vida glamorosa de um editor.
Terminando a edição, eu tinha levantado da cadeira e pego um canetão. Indo até a lousa branca perto da mesa, risquei uma linha por cima de Other Lives. Nada me deixava mais sorridente do que tirar algo da minha lista de coisas a fazer.
Bom, isso não era totalmente verdade.
agora. Colton estava no topo das coisas que me deixavam mais sorridentes
Essa ultima semana tinha sido... absolutamente incrível, quase como se eu fosse uma adolescente de novo ou tivesse nos meus vinte e poucos anos, toda entorpecida pela felicidade. Eu tinha me esquecido como era sentir... me sentir presa na felicidade e na ansiedade de ver alguém, de realmente sentir algo forte de novo porque se essa semana tinha me ensinado alguma coisa, era que meus últimos quatro anos tinha sido só sobre minha profissão e nada mais.
Mas essa semana eu tinha aprendido muitas coisas.
Desde que Colton trabalhava em turnos de dez horas, ele tinha três dias de folga – domingo, segunda e, estranhamente, a quarta-feira. Claro, ele estava de plantão nesses dias e não parecia como se fossem realmente dias de folga. Graças ao tiroteio semana passada, ele estava no escritório tanto na segunda quanto na quarta, atrás de pistas, mas em ambas as noites nós passamos um tempo juntos. Segunda foi no cinema, algo que eu realmente não tinha aproveitado desde Kevin. Na quarta, nós jantamos nesse restaurante na cidade, um que eu nunca tinha ido antes porque parecia o típico lugar para casais.
Ambas as noites tinham terminado como a de domingo, pelo menos de um jeito. Ele me beijava na porta, mas de algum modo terminávamos no sofá, seu corpo sobre o meu, sua boca possuindo a minha, suas mãos fazendo coisas insanas com meu corpo. Só de pensar nisso agora, rolando a canela em minhas mãos, fazia meu corpo reagir. Eu corei e meu corpo respondeu enquanto eu me lembrava de como era sentir sua mão entre minhas coxas e quão fácil ele fazia meu corpo entrar em combustão.
E ele sempre parava antes que algum de nós encontrasse algum tipo de liberação. Ele era um excelente provocador. Ou, talvez, ele apenas não quisesse ir tão longe e – eu interrompi essa linha de pensamento, afastando isso como se não fosse nada além de uma preocupação besta. Essa linha de pensamento não fazia sentido. Era estúpida.
Eu estava cansada de ser estúpida.
Além do mais, nós já estávamos indo rápido demais. Fazia sentido que uma parte do nosso relacionamento fosse devagar, o que basicamente foi o que ele disse. Eu podia e iria respeitar isso, e parte de mim estava agradecida que ele estava fazendo algo para nos desacelerar. Lá no fundo eu sabia que não estava pronta para isso. Bem, meu corpo estava. Eu imaginava que meu coração, que sempre batia forte, também estava, mas minha cabeça... minha cabeça estava tendo um trabalho em afastar os sussurros.
Eu nunca pensei que eu seria o tipo de pessoa que tinha complexo com minha autoestima. Eu tinha uns problemas com meu corpo, como uma mulher normal, mas a falta de intimidade e toda a redução disso tinha sombreado o jeito que eu me via, o quão desconectada eu estava com meu corpo.
O jeito que Colton olhava pra mim, como ele me tocava, isso trazia meu foco para mim mesma. Ele provavelmente não tinha ideia do que isso significava para mim... ou provavelmente o que isso estava fazendo comigo.
Coloquei a caneta de volta na caneca que um dos autores havia me mandado, meus batimentos acelerados e notáveis em todos os lugares
interessantes. Era domingo e nós tínhamos feito planos de nos ver essa noite, nada além e nada concreto, e eu estava totalmente ansiosa.
Sendo honesta, eu não tinha certeza se eu senti qualquer coisa assim com Kevin. Não porque meus sentimentos por ele eram mais fracos, porque não era, mas nós tínhamos ficado juntos tão novos. O que eu sentia nessa época não era nada comparado com o que eu sentia agora e, talvez, se eu tivesse conhecido Kevin mais velha, eu estaria experimentando isso com ele.
Toda essa oscilação de emoções era um pouco demais para se lidar. Era como ver em preto e branco e, de repente, tudo estava em cores vibrantes. Meu estomago revirou enquanto meus pensamentos eram invadidos por uma onda de percepção.
Será que o que eu estava sentido era mais poderoso do que apenas a luxuria e excitação que vinha junto de novos relacionamentos? Seria isso amor?
Eu engoli forte enquanto me virava, de costas para a lousa, meu olhar indo para a estante dos livros que eu havia editado em New York e do meu trabalho como freelancer, mas eu realmente não estava vendo os títulos.
Será que eu tinha me apaixonado por Colton?
Isso soava tão, mas tão ridículo. Nós só tínhamos voltado um para a vida do outro há uma semana, e realmente nunca estivemos na vida do outro antes. Não de verdade. Mas o que eu estava sentindo era muito poderoso, uma sobra do que eu sentia por Kevin.
Era estranho pensar nele enquanto eu estava pensando sobre a palavra de quatro letras e sobre Colton, tudo envolvido numa mesma frase. Não era uma coisa ruim de sentir, como se fosse algo errado, mas era apenas estranho.
Colocando meu cabelo atrás da orelha, eu pressionei meus lábios juntos. Não era como se eu não quisesse me apaixonar de novo. Eu esperava que eu fosse, mas era algo que eu realmente não tinha imaginado acontecendo tão rápido. Primeiro, eu realmente não tinha me aberto a ninguém, não tinha conhecido ninguém. Para fazer isso, eu teria que sair mais vezes.
Sentindo o que estava me pegou desprevenida por várias razões. Eu não estava esperando que ninguém entrasse assim na minha vida, especialmente Colton Anders. Eu não estava esperando esse sentimento ser tão forte e, por mais que vários livros que eu editei serem sobre personagem se apaixonando rápido e de um jeito forte, eu não acreditava que isso era possível. Amor à primeira vista não existia no mundo real.
Ou, talvez, existisse e eu que nunca havia experimentado isso.
A bola no meu estômago aumentou. Uma mistura de pensamentos e emoções me invadiu. Estar apaixonada era algo excitante. Era devastador e, possivelmente, a coisa mais afrodisíaca.
Mas também era assustador pra cacete.
Porque eu já estive apaixonada e havia perdido esse amor.
E sabendo o que sabia agora, agora que havia perdido Kevin, eu não voltaria e mudaria nada. Amar, não importando a quantidade de dor que poderia trazer, valia a pena.
Não importava o que fosse eu não iria esconder o que eu estava sentindo. O que aconteceu com Kevin e o que eu tinha visto sexta à noite provava que a vida era curta demais para não se viver.
Curta demais para ser covarde.
Andando até meu quarto, eu tirei meu chinelo e olhei para o vestido que eu planejava usar essa noite. Não era nada chique, apenas um vestido estampado de algodão, mas eu estava tentando ficar mais confortável na minha própria pele. Eu tirei minha camiseta, ar varrendo sobre meus seios e já deixando meus mamilos duros. Enquanto eu tirava minha calça, eu não consegui evitar imaginar Colton fazendo isso. Eu poderia facilmente ver ele de joelhos, olhando para mim com aqueles olhos da cor do oceano.
Meu estomago afundou enquanto eu me sentava na beira da cama. Eu precisava de um banho e precisava me arrumar, mas minha mão foi até a base do meu pescoço. Houve um momento de hesitação enquanto eu mordia meu
lábio. Eu sabia o que meu corpo queria – o que eu queria. A tensão estava acumulando há semana toda e eu me sentia como se fosse arrancar minha própria pele.
Me aliviar tinha sido uma necessidade quase clínica antes, quase como se fosse algo à parte do que estava fazendo e sentindo. Era só sobre ter uns momentos de prazer, mas isso, nesse momento, era muito mais potente. Minha mão tremia enquanto eu percebia que fazer isso, nessa hora, era muito diferente.
A onda de prazer aumentou enquanto eu levava minha mão para baixo. Meu braço passou pela ponta dos meus seios, me fazendo respirar mais forte. Eu não estava pensando enquanto trazia meus dedos para baixo, minhas unhas arranhando de leve meu mamilo. Colton consumia meus pensamentos enquanto minha mão passava pelo meu estômago, além do meu umbigo. O momento que meus dedos tocaram minha umidade, um leve gemido escapou de mim. Eu deslizei um dedo dentro enquanto minha palma pressionava minha bola de nervos.
O prazer estava aumentando, pesado e intenso. Eu me deixei cair contra a cama com minhas pernas abertas. Meus olhos estavam quase fechados. Eu podia ver a ponta dos meus seios, a curva do meu estômago e minha mão se movendo entre minhas coxas.
Eu nunca tinha me assistido fazer isso antes, mas eu não conseguia olhar para outro lugar dessa vez, meu coração acelerado enquanto eu levantava meu quadril e investia contra meu dedo. Havia algo totalmente erótico nisso – sobre assistir o que eu estava fazendo.
Minha respiração ficou falhada e nesse instante, eu vi a cabeça de Colton entre minhas coxas em vez da minha mão, e eram seus dedos em vez dos meus, sua boca. A tensão aumentou e se soltou em aviso, me devastando. Eu joguei minha cabeça para trás, gemendo no silêncio que meu quarto estava. A liberação foi mais intensa que qualquer outra vez que eu tinha feito isso, me assustando.
Fechando meus olhos, eu soltei um longo suspiro enquanto eu, vagarosamente, afastava minha mão, a deixando descansar em minha barriga. Deus, meus hormônios estavam fora de controle.
Na verdade, minhas emoções que estavam fora de controle, de um jeito bom. Meus lábios se curvaram, formando um pequeno e contido sorriso. Eu pisquei, abrindo meus olhos, meu olhar se focando no teto. Meus músculos não eram nada e sair dessa cama era a última coisa que eu queria mas eu...
Eu me senti viva.
Colton sabia mesmo como me conquistar.
Crab Rangoon17 .
Quando ele apareceu no domingo à noite, ele trouxe um pacote de comida para viagem, incluindo meu ponto fraco, o que consistia na mistura de caranguejo e cream cheese. Ele também tinha trazido um filme, já que eu tinha comprado uma TV nova a uns dias atrás. Não era tão boa nem tão grande quanto à outra, mas teria de servir enquanto eu não pudesse gastar tanto em uma TV nova. Ele tinha trazido o remake de um filme de terror antigo que tinha traumatizado minha infância e, quando terminamos de jantar, ele colocou o filme.
Nós começamos sentados um ao lado do outro, mas, antes mesmo de quinze minutos terem se passado, Colton tinha esticado seu grande corpo no sofá. Ele conseguiu me convencer a me deitar, assim eu estava deitada ao seu lado, minha cabeça em seu braço e sua mão no meu quadril.
E foi nessa hora que eu realmente parei de ver o filme.
17 Bolinho frito com uma massa de wonton (tradicional da culinária chinesa) e recheado de cream cheese e carne de caranguejo temperado com cebolinha e/ou alho.
Eu e Kevin tínhamos feito isso tantas vezes, preferindo ficar em casa aos sábados em vez de sair. Eu esperava que eu ficasse um pouco melancólica, mas o que senti foi uma sombra da dor que eu tinha vivido nos meses após sua morte. Eu tinha certeza que se Kevin pudesse ver o que eu estava fazendo agora com Colton, ele ficaria feliz. Saber disso tornava relaxar contra Colton mais fácil.
Mas estar relaxada se tornou em estar atenta. Com cada respiração de Colton, eu estava consciente do quão perto estávamos. A cena da menina gritando na TV se tornou nada além do barulho ao fundo enquanto eu estava focada em cada parte que nossos corpos estavam se tocando. A parte da frente das suas coxas pressionadas contra a parte de trás das minhas. Eu mordi meu lábio enquanto eu me movi um pouco, parando no momento que seus dedos que estavam no meu quadril me apertaram, enrugando o fino material do meu vestido.
Eu pensei sobre o que eu tinha feito essa tarde, me tocar enquanto pensava nele, e meu corpo ficou quente. Não de vergonha, mas de pura excitação.
rouca.
Eu tinha uma escolha. Eu poderia fingir que estava ou poderia confessar o fato que eu não estava nem um pouco interessada no filme, e que era ele que tinha toda a minha atenção. Não era... fácil começar isso. Minhas habilidades de sedução estavam abaixo do nível iniciante, mas eu já não tinha decidido isso? Não ser covarde. Viver apesar do risco de me machucar. Apenas... apenas deixar ir.
Antes que eu pudesse me dar tempo de pensar demais sobre isso, eu fiquei de costas e levantei meu olhar até o dele. Nos olhamos por um momento até que seu olhar caiu para minha boca. Eu sabia que qualquer coisa que eu falasse provavelmente seria idiota. Então decidi que ações eram melhores que palavras.
“Você está vendo o filme?” Colton perguntou, sua voz mais profunda,
Pois palavras poderiam ser difíceis.
Eu levantei minha mão e pressionei-a contra sua bochecha recémbarbeada. Meu coração palpitava enquanto ele se movia um pouco, colocando um beijo no centro da minha mão. Oh Deus, isso era tão doce, quase doce demais. Eu comecei a tirar minha mão, mas me parei enquanto seu olhar voltava para o meu. Tentado respirar, eu guiei sua boca para a minha.
Eu o beijei, e eu não sabia se ele podia ler pensamentos ou se ele era simplesmente um maldito unicórnio, mas ele me deixou colocar o ritmo, me deixou brincar. Eu mapeei sua boca, cobrindo cada centímetro e, quando eu quis mais, ele abriu a sua boca procurando meu beijo. Eu cuidadosamente o explorei, vivendo do seu gosto.
Totalmente imersa nas sensações que ele estava criando, eu aproveitei feliz o momento que ele tomou controle. Seus lábios pediam mais, e eu dei isso a ele, deixando um gemido contra sua boca quando sua mão, finalmente, se moveu do meu quadril, passando sobe meu seio. Minha respiração estava falha. O vestido tinha bojo e o algodão fino não era uma barreira poderosa contra sua mão.
Eu gemi em sua boca quando sua mão se fechou em meu seio e o apertou de leve. Seu peito reverberou contra minha lateral. “Deus, nós nem conseguimos ver vinte minutos do filme.” Uma pequena risada escapou de mim. “Isso é uma coisa ruim?” “Inferno, você precisa mesmo perguntar isso?” Seus dedos habilidosos encontraram meu mamilo pelo tecido do vestido. Meu sangue virando fogo líquido. “Eu gosto que isso é uma coisa boa.” Eu estava ofegante. “Eu... eu gosto de ouvir isso.” “Você gosta?” Ele se moveu para que estivesse apoiado em seu braço esquerdo enquanto o direito passava sobre a gola do meu vestido. Minhas costas arquearam. “Yeah, você gosta.” “Gosto,” eu admiti.
Ele trouxe sua boca para a minha mais uma vez, me beijando. “Eu não acho que consigo ser um cavalheiro por mais tempo. Eu quero te tocar.” Seus dedos beliscaram meu mamilo, extraindo um gemido de mim. “Mas eu realmente quero te tocar em outros lugares.” Meu corpo tremeu. Eu tinha uma boa ideia do que os ‘outros lugares’ eram. Eu fechei meus olhos e sussurrei. “Eu também quero isso.” “Graças a Deus.” Sua mão deixou meu seio e a perda era quase palpável, mas sua mão estava se movendo de novo, passando pelo meu estomago.
Eu abri meus olhos, observando enquanto ele deslizava sua mão pela minha barriga, sobre minha coxa. Perdi o fôlego quando ele passou sua mão para baixo da barra do meu vestido. Eu mordi meu lábio enquanto segurava seu braço. Seu olhar voltou para o meu. “Não pare,” eu disse. “Não?” Ele me beijou, sugando meu lábio enquanto ele levantava sua cabeça. Quando eu balancei minha cabeça, ele fundiu nossas bocas juntas. Sua mão passou sobre minha coxa nua até chegar à barra da minha calcinha de renda.
Eu segurei minha respiração, parcialmente por causa do prazer crescendo dentro de mim e eu sabia que ele podia sentir o quão suave eu era. Não havia nada duro nas minhas coxas ou no meu quadril. Ele não pareceu ligar, ou se importar, porque sua mão tinha feito seu caminho para dentro da minha calcinha.
Minha mão apertou mais seu braço enquanto seus dedos encontravam o pico entre minhas coxas. Ele passou seus lábios sobre os meus. “Abre para mim?”
Nunca, na minha vida toda, essas palavras tiverem um significado mais quente que agora. Minhas coxas se afastaram e seu dedo passou sobre minha pele úmida. O toque era suave, mas me fez tremer do mesmo jeito.
“Tão sensível,” ele murmurou. “Eu gosto disso.”
Meu coração estava acelerado enquanto ele deslizava um dedo sobre minha umidade até que seu dedo estivesse dentro. Um som baixo escapou de mim e, quando seu dedão pressionou contra o pico de nervos, eu ofeguei. “Colton.” Sua boca cobriu a minha enquanto o calor aumentava, crescendo e crescendo até que eu tivesse certeza que iria entrar em combustão. Meu quadril se movia contra sua mão e meu sangue fervia, criando um chiado em meu ouvido.
Não. Espere. Isso não era meu ouvido. Era um celular – o celular de Colton. Ele o ignorou – graças a Deus – enquanto seu dedo entrava e saia, me devorando com beijos. A tensão aumentou e, de repente, eu queria, não, eu precisava sentir sua pele contra a minha. Eu agarrei sua camiseta, puxando ela para cima. Seu corpo tremeu e ele fez um som rouco no segundo que minha mão tocou os picos duros do seu estômago.
Bom Deus, não havia um milímetro dele que fosse suave. Meus dedos traçaram o pico de cada parte do seu abdômen. Minha mão indo mais para baixo, passando sobre o botão de seu jeans.
O celular começou a tocar de novo, uns segundos depois que havia parado, e dessa vez a mão de Colton congelou entre minhas coxas. Eu quase rezei para ele não parar, mas ele parou.
Xingando, ele levantou sua cabeça e olhou para onde seu celular estava sobre a mesa de centro. Sua mão saiu de mim. “É trabalho. Me desculpe.” “Tudo bem,” eu murmurei, entorpecida pela confusão de sensações que passavam pelo meu corpo.
Me rolando em um movimento fluido, ele pegou seu celular e levantou. “Anders.” Houve uma pausa. “Yeah, eu não consegui pegar o telefone. O que aconteceu?” Eu olhei para ele, vendo claramente o monte da sua ereção empurrando contra seu jeans.
Merda, isso era um desperdício.
De repente, eu queria rir, exceto que Colton enrijeceu e eu tive um leve vislumbre de uma carranca enquanto ele se virava. Ele pegou o controle e pausou o filme. “Yeah, você sabe onde estou.” Minhas sobrancelhas franziram.
Colton olhou de volta para mim, sua expressão impossível de se ler. “Você está falando sério? Merda.” Ele balançou sua cabeça, olhando para a janela que agora estava arrumada. “Não estou surpreso, mas eu não achei que isso iria acontecer tão rápido.” Olhando para baixo, eu vi que a barra do meu vestido estava levantada, mostrando minha calcinha preta. Com meu rosto ficando vermelho, eu rapidamente a arrumei. Então, eu imaginei que deveria me sentar.
“Você precisa de mim hoje à noite?” ele perguntou, e eu mordi meu lábio inferior, esperando que nada de ruim tivesse acontecido, o que era estupidez. Colton era um detetive. Coisas ruins aconteciam o tempo todo. “Merda. Yeah, isso é bom e ruim.” Meu olhar foi para ele enquanto gelo se formava em meu estômago.
“Okay. Eu te vejo amanhã.” Colton desligou o celular e o colocou de volta na mesa. Se sentando ao meu lado, ele exalou. “Desculpe. Era meu parceiro – Hart.” Aquele gelo ainda estava lá. “Tudo bem. Seu trabalho é importante. Quando alguém te liga, você tem que atender.” “Eu tenho.” Ele colocou suas mãos em seu joelho. “Eu meio que tenho boas notícias.” “Meio?” Colton concordou. “Nós identificamos um dos homens que você viu sexta passada.” Ele pausou, seu maxilar ficando tenso. “Não tem um jeito fácil de dizer isso. Aparentemente ele foi retirado de Schuylkill River.”
Eu enrijeci, meus olhos arregalados. “O que?” “Um dos homens que você viu aquela noite está morto, Abby.”