.13 FEIRA JUBINALE Cracóvia 5 a 7 de Junho 2014
.17 IV JORNADAS DE OURIVESARIA Comunicar Ourivesaria Agir Global
.20 ENTREVISTA A CARLOS BRÁS Parque de Negócios de Ourivesaria de Gondomar
Para começar bem a Primavera ANÉIS PRADA EM PELE E CRISTAIS Os estampados florais voltaram para dar vida e encher de cor os nossos dias, com looks revestidos de energia e coleções que parecem jardins em flor.
CAROS COLEGAS, Temos que conquistar mercados. É este o desafio da nossa Ourivesaria. O papel de uma associação é constituir-se como o veículo que permite apoiar as empresas nos seus percursos negociais nos mercados. É isto que a AORP faz. Um grande trabalho organizativo é desenvolvido diariamente para oferecermos às nossas empresas e ao setor um leque de serviços úteis que lhes permitam posicionarem-se competitivamente no mercado, dentro e fora de portas.
AORP Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal geral@aorp.pt
Nos últimos tempos, a AORP foca a sua intervenção em dois campos de ação fulcrais. Por um lado o investimento na formação do setor, e por outro a criação de condições favoráveis à internacionalização das nossas empresas. Temos empresas competentes, com bons produtores, e com peças de qualidade. Reunimos boas condições para avançarmos no processo de internacionalização. São já muitas as empresas portuguesas que representam a Ourivesaria portuguesa no estrangeiro, mas queremos que mais empresas se motivem. A Ourivesaria portuguesa deve inspirar-se noutros setores de tradição, como o têxtil e o calçado com dinâmicas muito relevantes para a economia do país. Não podemos ficar parados.
AORP Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal
Em projetos individuais, ou de forma coletiva, através de participações organizadas pela AORP, Portugal começa a ser uma presença assídua dos certames mais importantes do setor a nível mundial. Temos que realçar e apoiar a capacidade inventiva e de risco das nossas empresas. Ao nível da aprendizagem o enfoque numa escola credível, sedutora, com formadores competentes e uma visão ambiciosa dos planos formativos que antecipe o que a Ourivesaria vai necessitar hoje e mais à frente, é o que pretendemos. O CINDOR, uma escola dedicada exclusivamente à Ourivesaria, a razão da sua constituição, terá que formar gente nova para o setor, dinâmica, ousada e competente, mas deverá não perder de vista a reciclagem dos actuais trabalhadores das empresas. É urgente criar novas dinâmicas nos cursos, trabalhar a imagem do que ali se aprende, mostrando a beleza da Ourivesaria, potenciar a aprendizagem em rede, investir nos intercâmbios internacionais com outras escolas e formadores, mas também com empresas portuguesas e estrangeiras.
Sílvia Silva Gabinete de Comunicação e Imagem da AORP silvia.silva@aorp.pt
Neste jornal, publicamos o que de mais importante aconteceu no último trimestre, destacando as feiras internacionais realizadas e as que iremos realizar em breve. As empresas têm que participar nestas ações de internacionalização. É um imperativo. Um destaque especial para a quarta edição das Jornadas de Ourivesaria, que se debruçou sobre a necessidade e importância da Comunicação. Um grande momento de aprendizagem que a AORP proporcionou aos mais de cem participantes. Sobre o trabalho deste primeiro trimestre do ano, quero deixar uma nota de satisfação e elogio para as empresas do setor, pelo esforço que sabemos que têm feito no sentido do desenvolvimento dos seus negócios.
(Presidente AORP)
Orlando Gonçalves Brincos: Eleuterio Jewels Anel: Gandras Jewellers
04 TENDÊNCIAS
OURO
ILEANA MAKRI Brincos Geométricos em ouro 18 quilates e diamantes
Escrava Folha em ouro 18 quilates
Brincos pavão em ouro 18 quilates, pérolas e diamante
ELEUTERIO JEWELS Anel em ouro 18 quilates e diamantes
BROOKE GREGSON Colar e brincos em ouro rosa de 18 quilates, labradorite e diamantes
05 DESIGNER INTERNACIONAL
Valerie Messika Longe da exuberância, os diamantes adaptam-se ao gLAmour urbano
A marca Messika foi lançada em 2004 por Valerie Messika. Com a aprovação do pai, Andre Messika um comerciante de diamantes parisiense respeitável, Valerie embarcou num novo empreendimento, para criar uma casa de joias verdadeiras. Depois de passar vários anos ao lado do pai, com quarenta anos de experiência de negociação de diamantes, Valerie inspirouse e lançou sua própria coleção de joias finas. Nove anos depois, Messika tem 180 lojas em 40 países e faz 60 milhões de euros de volume de negócios, capazes de preencher o nicho de mid-range, como Maje e Sandro dentro da moda. Através da associação de formas inovadoras e materiais delicados e a abordagem singular e despreocupada da Valerie, a linha de joias Messika nasceu. Messika
joias é um acessório chique com influência rock e por outro lado romântico, um excepcional must-have, que é sempre fashion, mas também atemporal. Valerie toma conta de poderosos e reconhecíveis temas aplicando a tudo uma identidade única e impondo uma assinatura inconfundível - com as cobras, pregos, armaduras e rendas, constrói joias renovadas, e suas peças atemporais oferecendo um novo estilo moderno, destinado a uma mulher urbana e sofisticada que não prescinde do valor emocional dos diamantes. As suas coleções dividem-se em várias linhas: Move (destacam-se os diamantes móveis), Promess (mais romântica) ou Skinny (com peças ultra ergonómicas que se fundem com a pele). Esta coleção, mais do que vista, deve ser experimentada, pois só assim se percebe a sua subtileza estética.
www.messika.com
Valerie Messika, fundadora da marca
06 MATCHMAKING EM AÇÃO
MATCHMAKING EM AÇÃO PROJETO RESPONSABILIDADE SOCIAL PROGRAMA FORMAÇÃO PME O setor da ourivesaria em Portugal é um pequeno setor que apresenta importantes condicionalismos que afetam o seu desenvolvimento, entre os quais é de destacar o uso quase exclusivo de metais preciosos como matéria-prima. Outros fatores não menos importantes derivam da subsistência de modelos de negócio pouco competitivos, fruto de um perfil e cultura empresariais ainda algo deficientes. Também é de assinalar a fraca propensão para a cooperação e a partilha dentro do setor o que obriga a redobrar os esforços para conseguir uma maior fluidez interna nas relações. Neste sentido surgiu a ideia de desenvolver uma iniciativa no âmbito do Programa Formação PME que permita encorajar as PME e, também, outros stakeholders do setor a desenvolver uma maior cooperação e mais parcerias funcionais. O objetivo prende-se com a aplicação de um projeto de responsabilidade social corporativa para o setor, denominado Matchmaking em Ação (OURIVESARIA), sendo o conceito de matchmaking entendido como um processo para fazer corresponder
as expectativas de duas (ou mais) pessoas ou entidades, com o objetivo de as juntar e compatibilizar. A utilização deste termo está estendida no âmbito do desporto, e cada vez mais também no âmbito da gestão empresarial. Trata-se de organizar uma ferramenta simples de “matchmaking” no seio da implementação do projeto de Responsabilidade Social do Programa Formação PME para potencializar o intercâmbio de informações estratégicas, produtivas, laborais, ..., entre as empresas do setor que permitam concretizar ações de cooperação e parcerias estratégicas e funcionais. A ferramenta funciona através do apoio ativo dos intervenientes no Programa, nomeadamente consultores de ligação, consultores especialistas, formadores e a própria estrutura de coordenação da AORP, que impulsionaram o intercâmbio de informações e pedidos expressos das empresas. As informações resultantes serão divulgadas através dos meios próprios da Associação. Em termos práticos, será desenvolvido um conjunto de ações de
matchmaking e de networking entre as empresas e outros stakeholders do setor (jovens profissionais, empresas auxiliares, etc.), que levarão à procura do “par” certo. Isto será implementado através de uma ferramenta simples, sistema de fichas e posterior divulgação entre os consultores do programa e as próprias empresas, que permite a junção entre a procura e a oferta ou capacidades existentes no seio da indústria. Pretende-se com esta ferramenta a concretização de acordos ou colaborações entre empresas e/ou outros stakeholders em âmbitos de interesse empresarial (produção, competências especifícas, …). Os âmbitos de atuação incluem a formação de parcerias estratégicas; a divulgação de capacidades produtivas excedentárias ou pedidos de cooperação, a divulgação de procuras específicas, em termos de competências etc. A primeira ação terá já lugar no próximo mês de Abril, na sede da AORP. Fique atento e participe.
07 MATCHMAKING EM AÇÃO
08 POPS 2013
VENCEDOR POPS 2013 Francisco Braga da Cruz vence prémio POPs 2013/14 Serralves O POPs – Projetos Originais Portugueses – é uma iniciativa promovida pela Fundação de Serralves que tem como missão apoiar o lançamento de novos projetos de autores portugueses incentivando, assim, a produção e comercialização de projetos nacionais originais. Dividida em seis categorias Acessórios Pessoais, Joalharia de Autor, Iluminação, Moda Vestuário, Mobiliário e Objetos de Decoração - a edição de 2013/14 do POPs contou com mais de 135 peças provenientes de 63 criadores nacionais pré-selecionados entre várias centenas de candidatos. Francisco Braga da Cruz venceu
a categoria de Joalharia de Autor com o projeto “Mute” constituído por anéis e botões de punho personalizáveis. O conceito por detrás de “Mute” foi inspirado na evolução emocional intrínseca à vida de cada ser humano como indivíduo ímpar que é. Para Francisco Braga da Cruz “A característica principal desta coleção é a possibilidade de personalização. Estas peças têm componentes que podem ser trocadas consoante o estado emocional do indivíduo que as adquire. Importa salientar que o cliente adquire uma peça que é evolutiva, assim, como a sua própria vida. Ao longo do tempo e das inevitáveis experiências que vive poderá adquirir elementos, com elevada carga simbólica, que irão transfor-
mar a peça inicial numa nova peça, única e talhada à medida das suas emoções.” - explicou o criador. Com este prémio Francisco Braga da Cruz reforça e consolida a sua posição no mercado da Ourivesaria e Joalharia contemporânea destacando-se como um autor detentor de uma enorme capacidade criativa que prima pelo uso de materiais nobres e acabamentos de qualidade superior. Impulsionado por este distinto prémio tenciona, no curto prazo, levar a Ourivesaria e Joalharia Portuguesa além fronteiras, promovendo a “Marca Portugal” e o melhor que cá se faz.
www.fbc-jewels.com
09 FEIRAS INTERNACIONAIS
PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA
iNHORGENTA MUNICH 2014 Entre os dias 14 e 17 de fevereiro, a AORP organizou uma nova ação de promoção no mercado internacional através da participação na Feira Inhorgenta, em Munique, na Alemanha. Para muitos uma das maiores feiras organizadas na Europa, é o maior evento organizado no Norte da Europa, com projeção para além das fronteiras da Alemanha e com um forte poder de recomendação numa vertente contemporânea da ourivesaria. Na sua 41ª edição a feira contou com cerca de 30.000 visitantes de 80 países, sendo as nações mais representadas a Áustria, Itália, Suíça, Holanda, República Checa e Inglaterra, notando-se um acréscimo de visitantes da Polónia, Austrália, Espanha, Índia e China. A Inhorgenta 2014 contou com 1.197 expositores divididos por 7 pavilhões (mais um do que na última edição), onde estiveram patentes os produtos de 581 empresas. Para além de congregar a mostra de joalharia, relojoaria, pedras preciosas, design, tecnologia, e equipamento técnico para a in-
dústria, contou também com um interessante programa de eventos e seminários, nomeadamente o Fórum Internacional de Pérolas e o Simpósio Laboratório de Inspiração. De destacar ainda a presença de inúmeros novos criadores e de novas inspirações e tendências. A AORP promoveu um espaço dedicado a mostrar a paixão de Portugal pelas joias. Numa localização de prestígio, presidida pela omnipresença da marca internacional da Ourivesaria portuguesa no internacional “Portuguese Jewellery Shaped with Love” foi apresentada uma amostra do que de melhor existe na produção nacional. Nesta ocasião o enfoque foi colocado na difusão do trabalho de marcas em ascensão, designers e em algumas das mais reputadas manufaturas nacionais. Portugal revela nestas iniciativas o fulgor da sua história e a projeção contemporânea das marcas atuais. Uma ourivesaria com carácter que surpreende em cada peça numa
explosão de cor, maestria técnica e saber-fazer. Cabe notar a visita de representantes do AICEP na Alemanha. Nesta edição da feira Inhorgenta estiveram representadas marcas de reconhecido valor pela sua técnica, precisão, apuramento de formas e projeção internacional. Assim, foi possível apreciar peças de rara excelência dos joalheiros Mimata, Rare Jewellery, Minúcias Joias, Eleuterio, Whitemans, Famiprata, António Pereira de Castro Godinho, Sucrs. e Rainbow Jewellery. Outras empresas portuguesas com participação na feira com iniciativas próprias foram VerdeGreen Jewellery, Astorga Jewels e Liliana Guerreiro. A participação na Feira Inhorgenta encontra-se enquadrada no projeto “What’s coming next?”, apoiado pelo SIAC (COMPETE).
www.inhorgenta.com www.portuguesejewellery.pt
10 FEIRAS INTERNACIONAIS
BONS EVENTOS! Durante quatro dias, de 24 a 27 de janeiro, a Bijorhca de Paris foi palco da campanha Legendary Destination, e da marca coletiva da ourivesaria portuguesa no internacional “Portuguese Jewellery Shaped with Love”. Esta participação da AORP, que contou com a presença de destacados representantes da ourivesaria nacional foi mais uma vez um sucesso em termos de contatos e de promoção. O salão Bijorhca, organizado na capital de França, é considerado o maior evento parisiense e francês. Apresenta uma oferta global de joias sendo o destino de compradores o mundo inteiro. A perceção geral de dinamismo e abertura internacional é reforçada pelos dados fornecidos pela organização que indicam uma progressão de mais de 22% nos visitantes, alcançando um valor próximo de 15.000 nesta edição. Para além disso, conta com a presença acrescida dos principais países da União Europeia (Alemanha, Bélgica, Espanha...) e de alguns países extracomunitários como países do Médio Oriente e a Rússia. O salão continua a fazer uma aposta significativa na descoberta do universo criativo, nomeadamente de criadores e de pequenas marcas, o que consolida o seu posicionamento como local de lançamento e apresentação de tendências. Esta edição marcou a aproximação definitiva das duas principais feiras do setor no território galo, a Bijorhca e a Print’or, organizada até 2013, em Lyon. Aliás, os exibidores da Print’or contaram com uma área dedicada na Bijorhca, que se posiciona como o primeiro evento comercial em França dedicado exclusivamente a joalharia,
ourivesaria e setores conexos. Neste enquadramento, Portugal encontra-se cada vez melhor representado, com um maior número de marcas apoiadas pela presença institucional e de prestígio da Portuguese Jewellery Shaped with Love. Nesta ocasião este esforço promocional concentrou-se numa promoção patente desde a entrada do Pavilhão (situado na Porte de Versailles), com um encaminhamento personalizado para o stand institucional. Este destacou-se pela localização num dos corredores principais e pela dimensão criativa do stand. Deu-se assim mais um passo qualitativo sustentado em novos valores tais como o sentimento e a cor, aos quais se juntaram outros utilizados em edições anteriores assentes na tradição, maestria técnica e no saber-fazer. Esteve patente na Feira uma seleção do que de melhor se faz na criação portuguesa atual, com a exposição de peças de designers independentes, marcas em ascensão e reputadas manufaturas nacionais: Razza Design, Rare Jewellery, Karakter Jewels, Rainbow Jewellery, Gabriel Ribeiro, Amag – Silvina Gama, Whiteman’s, Leonor Soares Carneiro, Bruno da Rocha e Marco Cruz Joalheiro. Os valores transmitidos e a cativante atmosfera criada permitiram congregar um nutrido e heterogéneo público, maioritariamente retalhista, mas também pessoas relacionadas com a área das artes, galeristas, designers e jornalistas franceses e internacionais. O evento contou com outros focos de atenção sobre a ourivesaria nacional que permitiram constatar a ascensão do Made in Portugal no panorama francês e internacional. A Precious Gallery contou com uma seleção de
peças da Rare Jewellery e de Nelson Gabriel. Foram destaque no Universo Precious a firma portuguesa Liliana Guerreiro. Também o espaço Cream contou com a presença de Carla Matos com a marca Materialab. Ainda confirmaram a participação nacional no Salão, as marcas Gabriela Styliano Jewellery, Eugénio Campos Jewels e Wings Of Feeling. Esta iniciativa é parte integrante do projeto “What’s coming next?”, apoiado pelo SIAC (COMPETE), cujas atividades pretendem avançar com os esforços de mobilização e melhoria das condições para aceder aos mercados internacionais da ourivesaria portuguesa. Outras iniciativas de promoção da oferta nacional verão a luz proximamente, pelo que recomendamos estar atentos às notícias da AORP. www.bijorhca.com www.portuguesejewellery.pt
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BIJORHCA PARIS
Esteve patente na Feira uma seleção do que de melhor se faz na criação portuguesa atual, com a exposição de peças de designers independentes, marcas em ascensão e reputadas manufaturas nacionais: Razza Design, Rare Jewellery, Karakter Jewells, Rainbow Jewellery, Gabriel Ribeiro, Amag – Silvina Gama, Whiteman’s, Leonor Soares Carneiro, Bruno da Rocha e Marco Cruz Joalheiro.
www.bijorhca.com
10 ARTIGO
ARTIGO
13 FEIRAS INTERNACIONAIS
JUBINALE 2014 CRACÓVIA 05 A 07 DE JUNHO
A AORP organiza, pela primeira vez, a Feira JUBINALE, a decorrer de 05 a 07 de junho de 2014, em Cracóvia. JUBINALE é o principal evento da indústria de joalharia na Europa Central. A feira oferece aos seus visitantes uma perspetiva única sobre as tendências de verão que na próxima temporada marcarão o mercado de joalharia polaco e europeu. A sétima edição da feira será realizada de 5 a 7.06.2014, pela primeira vez num moderno pavilhão das Feiras e Congressos Internacionais - Expo Center Cracóvia situado na Rua Centralna, 53 em Cracóvia. Os expositores da feira são empresas polacas e estrangeiras - fabricantes, importadores, grossistas, designers de joias e indústria de relógios. Todos os anos um grande grupo de compradores vem da Polónia e dos países da Europa Central, como a Eslováquia, a República Checa, Hungria, Ucrânia, Alemanha, Lituânia, Itália, Áustria e outros. Em 2013, mais de 110 expositores apresentaram a sua oferta a 2.156
visitantes profissionais, representantes de muitas empresas comerciais que com sucesso colocaram várias encomendas e realizaram compras diretas. A feira Jubinale promove as últimas novidades de todos os setores da joalharia e relojoaria: ouro e prata e joias, joias com âmbar e com outras pedras preciosas, criações de designers de joias e bijuterias, pedras, relógios, embalagens, ferramentas e equipamentos, associações, organizações, imprensa especializada e outros. Por isso, é o lugar perfeito para trocar experiências, marcar encontros com parceiros de negócios regulares, conhecer os novos e celebrar negócios rentáveis. Convidamo-los a virem a Cracóvia para conhecerem o parceiro ideal para o seu negócio, saberem mais sobre as últimas tendências, aproveitarem as melhores ofertas profissionais e visitarem uma das mais belas cidades da Europa. Caso esteja interessado em expôr na feira numa participação coletiva da AORP, agradecemos o contacto até ao final do mês de março para o email: geral@aorp.pt.
14 ARTIGO OPINIÃO
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO António Luis Moura CEO Olindo Moura
Uma reflexão sobre Comunicação em relação a marcas de Joalharia, (ou seja Luxo), dada a importância, que a Comunicação tem na criação de Valor e também, como suporte na expansão que o setor deseja, a nível internacional.
15 ARTIGO OPINIÃO
oje em dia… Que imagem é que o nosso setor está a comunicar, para o Público? Quando olho para várias ourivesarias portuguesas, ou para certames como a Portojóia, ou para editoriais de joias na nossa imprensa, vejo poucas Joias, vejo muitos produtos com nome de joia, mas que estão mais perto de ser bijuteria, do que ser Joalharia. Será que temos noção destes factos, quando pensamos no nosso setor? Não será que estamos demasiado rápido a degradar a imagem do setor, quando deixamos de usar ouro de 18k e 19k? Quando deixamos de usar diamantes e outras pedras preciosas? Vejo, o chamado ouro de 9k… Prata Dourada… Cristais… Aço… e outros materiais pouco nobres, para estar à venda em Ourivesarias e vejo, pouco Ouro e pouca Criatividade. Que imagem estamos a comunicar da joalharia portuguesa? Que público estamos a querer conquistar para o setor? Toda a Comunicação que se esqueça, que Joalharia é Luxo, vai originar uma degradação da mensagem que queremos passar para o consumidor. Falo com os fabricantes e dizem-me que quase não há lojas para vender bons produtos. Falo com as lojas e dizem-me que quase não há fornecedores a quem comprar bons produtos. Será que entrámos em círculo vicioso para o baixo valor, que a todos empobrece? Será que queremos continuar a afastarmo-nos, do consumidor de elevado potencial? Temos que ter sempre a noção do setor onde trabalhamos → Joias Uma joia é o topo do Luxo. Joalharia é Luxo, Luxo é Joalharia. Uma joia sempre foi um símbolo de poder. As joias mantiveram essa sua importância simbólica, ao longo de todos os tempos. As joias, sempre foram utilizadas pelos poderosos para mostrarem o seu estatuto, para mostrarem os seus sentimentos. As joias são objectos de paixão, que fazem sonhar homens e mulheres. As joias destinam-se a assinalar momentos importantes da vida das
pessoas. Ninguém é insensível a usar uma joia. É importante que não se tire os olhos desta realidade: • Trabalhamos com Joias. • Trabalhamos para proporcionar Momento de Sonho. • Trabalhamos para Clientes com Poder de Compra. Quando analiso os vários Joalheiros Mundiais que conheço, há pelo menos 3 aspetos que são comuns a todos: 1. Começaram como pequenas empresas e foram crescendo até se tornarem grandes marcas. 2. Só se afirmaram como marca, depois de terem aberto a sua própria loja. 3. Começaram por se tornar consistentes no seu mercado interno, só depois é que passaram para uma fase de internacionalização. Exportar, e Internacionalizar está na ordem do dia, quanto mais não seja, porque o nosso mercado interno é pequeno. Mas uma coisa, é ser um mercado pequeno, outra coisa, é esse mercado estar bem aproveitado. E temos várias razões, para acreditar no nosso mercado interno: • Os consumidores portugueses gostam de joias, precisam de joias. • O público português gosta de sonhar e merece que acreditemos no seu potencial. • Em Portugal, não faltam clientes com poder de compra para adquirir boas joias, sejam nacionais sejam estrangeiros. Faltam é boas joias, em boas lojas e com boa comunicação. • Ser joalheiro, sempre significou trabalhar para quem tem poder de compra, independentemente da sua posição social, raça, género, idade, ou nacionalidade. Temos uma associação - AORP, que faz um enorme esforço para ser ouvida e que necessita que todos nos unamos à sua volta, quer em ações positivas, como a presença em grandes feiras internacionais, ou a ligação à Vogue Gioiello, ou a organização de conferências, quer em ações reivindicativas, como acabar com
regras caducas e atentatórias do nosso futuro, que nos são impostas, por essa instituição, que está fechada sobre si mesma, e que muito prejudica o setor, que se chama Contrastaria. A Lei da Contrastaria e a forma como a Contrastaria atua, fragiliza os estabelecimentos de Ourivesaria e dificulta o acesso, dos jovens criadores ao mercado e sem Lojas Fortes, sem Ourivesarias Fortes, não há locais, para escoar a produção dos fabricantes. Sem Jovens Criadores, sem Inovação, a Criatividade da Indústria não se desenvolve. Em 2013, apesar do que se fala de crise no nosso setor, Portugal registou o maior volume de sempre de Importação de Relógios Suíços, com um valor que ultrapassou os 150 milhões de Francos Suiços. O Preço Médio de um relógio Suíço é elevado e não têm faltado no nosso País, consumidores para este tipo de produto, que muitas vezes, cumpre o papel de Joia do Homem. Por isso não me digam que não temos Mercado Interno. Estamos numa fase de mudança de paradigma. Há quem já esteja a aproveitar os tempos difíceis, para semear o futuro. Não tenhamos medo de avançar para as soluções. Há que quebrar rotinas, porque no mundo atual quem viver para a rotina, está condenado pela concorrência global. Para a nossa joalharia se afirmar no Mundo, tem que ser através da Excelência, do Luxo, duma ambição de querer acrescentar Valor, de pensar Qualidade em vez de Quantidade. Sonho com o dia em que todos vejamos as nossas Ourivesarias, cheias de propostas de joias portuguesas, modernas, inovadoras, competitivas, sofisticadas, a atrair uma clientela alargada. Nesse dia, seguramente que a internacionalização do nosso sector, já estará a ser um sucesso. Termino, agradecendo à AORP, tudo o que tem feito pelo nosso setor e pedindo à AORP, que invista em mais formas de aumentar a Comunicação, entre a nossa indústria e o Consumidor.
16 NOTÍCIAS
17 IV JORNADAS DE OURIVESARIA
COMUNICAR OURIVESARIA AGIR GLOBAL Fator crítico para os negócios de ourivesaria no séc. XXI O levantamento da informação sobre mercados e tendências no setor da ourivesaria e da fileira moda e a apresentação das conclusões anuais durante o evento Jornadas de Ourivesaria é uma das linhas de intervenção anual da AORP. A 18 de Dezembro passado decorreu a quarta edição do evento, sendo o tema abordado “Comunicar Ourivesaria. Atuar Global”.
entendida como uma das chaves principais para a criação de valor na ourivesaria que versaram os trabalhos do observatório e o conteúdo das Jornadas de Ourivesaria. Estas serviram de cenário para a validação da ideia da relação direta entre comunicação e a capacidade para vender mais e abranger cada vez mais e mais longínquos mercados. Com “Comunicar mais ourivesaria para atuar global” Francisca Bonet, da Quid Ideias, fez uma introdução à problemática setorial, referindo as perspetivas de desenvolvimento e os resultados positivos obtidos.
O evento é o principal fórum de encontro do setor, proporcionado oportunidades de aprendizagem e um fecundo espaço para networking. Esta edição contou com a presença de cerca de cem participantes.
A comunicação é considerada como um dos elementos fundamentais para impulsionar soluções para os problemas comuns do setor. Esta problemática enquadra-se na situação da ourivesaria em Portugal, sendo o resultado de mudanças no ambiente de mercado, e das especificidades da ourivesaria/joalharia em geral, a nível mundial.
Foi pois sobre “comunicação”
Comunicar apresenta-se como uma
função-chave na gestão empresarial e como garante do acesso a recursos estratégicos. Neste enquadramento a comunicação vai mais além da simples função de transmissão, da emissão de informação, interna ou externa. A comunicação no século XXI fundamenta-se em novos valores e práticas tais como fazer aderir, envolver, transmitir e motivar. Diz respeito à gestão do relacionamento com os stakeholders, entendidos como todas aquelas pessoas que estão envolvidas no desenvolvimento do modelo de negócio da organização. No novo paradigma, emitir não é suficiente, é preciso assegurar que a mensagem é bem recebida e que o efeito esperado é alcançado. A ourivesaria em geral está a viver um momento de mudanças acentuadas. Encontra-se numa encruzilhada, devendo recapturar o papel do empowerment, cativando novos grupos e aspirações societais e adoptando ferramentas para os novos usos e públicos/mercados. “Comunicar mais” tem sido uma
JORNADAS DE OURIVESARIA
18 IV JORNADAS DE OURIVESARIA
das vias adotadas pela AORP e por algumas empresas pioneiras para potenciar o crescimento sustentável. A estratégia consiste em transmitir, para fora e para dentro, um ambiente de abertura e de nivelação com o mainstreaming internacional da moda e do setor. Os resultados positivos resultam de um reconhecimento externo e do incremento nas exportações, o que vem contradizer a ideia generalizada de que os factores até agora considerados negativos, tais como a pequena dimensão, as singularidades tecnológicas, ou as derivadas da potente tradição, entre outras, podem constituir uma força – desde que devidamente comunicada. Entender a comunicação da ourivesaria sob múltiplas perspetivas Pretendeu-se alargar as perspetivas da comunicação para a ourivesaria, sendo tratados múltiplos enfoques. Foram convidados a participar especialistas e empresários para aprofundar a reflexão sobre a importância da reputação no âmbito dos negócios, onde saber relacionar-se ou comuni-car com os stakeholders é fundamental e o alinhamento com o universo do luxo resulta crucial. O professor espanhol Jorge Cachinero desenvolveu a vertente relativa ao posicionamento da reputação como sendo a mais estratégica das ferramentas diretivas no século XXI. A consultora McKinsey realiza todos os anos um estudo sobre o modelo de sustentabilidade dos negócios. Neste estudo pergunta a 3500 dos executivos máximos de grandes companhias do mundo, quais consideram ser os fatores de alavanca mais importantes para o futuro dos seus negócios nos próximos 5 anos. Dos resultados destacam-se alguns parâmetros, tais como o portfolio, entendido como oferta de produtos e serviços ao mercado. Para além deste, a inovação e os novos produtos são também muito importantes, e em alguns casos, decisivos. Mas só um dos parâmetros é unanimemente reconhecido como importante e decisivo por todos os participantes no inquérito – a reputação dos seus negócios. Embora relativamente recente, esta supremacia da reputação é o resultado de uma mudança
drástica acontecida na passagem de século que o professor resumiu em 6 mudanças de paradigma. A primeira diz respeito ao surgimento da quíntupla conta de resultados. O modelo de negócio das companhias que hoje em dia querem ter futuro, responde para além dos resultados económico–financeiros (que continuam a ser os mais importantes), também à ética e à governança (as coisas têm que estar bem feitas e de acordo com os princípios éticos aceites na sociedade). Têm também que oferecer um modelo de negócio sustentável para o meio ambiente, atrativo para as pessoas que nele trabalham. Deste modelo se deriva a importância de que as empresas não devem só preocupar-se com os seus donos, com os seus shareholders, mas devem começar a preocupar-se com os seus stakeholders. Em segundo lugar, surge o chamado valor da Reputação. No século passado as companhias
valiam o que valiam os seus bens tangíveis, isto é, as suas fábricas, os seus produtos, as suas cadeias de distribuição. Hoje em dia são os intangíveis do modelo de negócio, a marca e a reputação que representam cerca de 80% do valor do modelo de negócio. Em terceiro lugar, o relacionamento e ativismo. Esta alteração diz respeito à revolução das tecnologias de informação e de comunicação. Está relacionado com a passagem do B2B para o B2C. Os tablets, os telefones inteligentes, atribuem um nível de poder aos cidadãos considerável. No mundo dos negócios estão a transformar o modo como os empresários se relacionam com a envolvente. Neste século as empresas perderam a centralidade dentro do seu universo, e a relação já não é unidireccional. Perdeu-se o controlo, já não se é dono do que o que se diz sobre a empresa. Em quarto lugar, a mudança vem dos mercados, da oferta à procura. Está relacionado com a velocidade
vertiginosa a que se está a seguir para uma sociedade indiferenciada. Cada vez é mais difícil que as marcas se distingam umas das outras para o consumidor. Estamos num mercado de grande indiferenciação na oferta, portanto os empresários devem pensar seriamente quais são os atributos sobre os quais querem basear o seu modelo de negócio, de forma a serem relevantes para os seus consumidores. Em quinto lugar, apresenta-se uma questão polémica, na qual se evidencia o facto do marketing tradicional ficar obsoleto, devido em grande parte à revolução ocorrida nas tecnologias de comunicação e informação. Tem-se observado uma grande alteração de hábitos entre as gerações. O cidadão de hoje em dia já não está cativo do que as empresas lhe dizem que tem que fazer e o que tem que comprar. A novidade positiva é que as empresas têm a esperança de relacionarse com os seus consumidores se eles as aceitarem no seu ambiente conversacional no ambiente das redes sociais. Atualmente, o que se procura é informação relevante nas redes sociais. Em sexto e último, surge a problemática derivada da crise de confiança, fruto da recessão atual. Conforme o exposto duas são as coisas que vão mudar quando a recessão terminar, por um lado os hábitos e comportamentos de consumo dos consumidores no mercado e por outro a atitude de confiança dos cidadãos em relação a empresas, bancos, dirigentes… As pessoas estão muito cínicas e cépticas, não confiam. Pode encarar-se isto como um aspecto negativo ou pode aproveitar-se. Há um raio de esperança. Mas apenas para aqueles que mostrem que material e imaterialmente contribuem para o bem-estar dos demais. Fatores tais como transparência, confiança e credibilidade são fundamentais. Paralelamente, é também necessário refletir sobre o tipo de relações criadas com os stakeholders. Tem que se criar uma relação de ganhador-ganhador com os stakeholders. A primeira coisa a fazer é identificar os stakeholders críticos para
19 IV JORNADAS DE OURIVESARIA
atingir os objectivos de negócio. Observar de grande angular o vosso negócio e não se interessar apenas pelo grande accionista ou o cliente, é preciso olhar à volta e identificar também os stakeholders. E ainda, para ser mais sofisticado, classifica-los, decidir que se pretende deles e também que tipo de relação se pretende. Numa aproximação ao universo do luxo e das suas linguagens a especia-lista em marketing de luxo Mónica Seabra Mendes referiu a necessidade da ourivesaria se apropriar de valores simbólicos específicos para ativar as emoções e os sonhos. O luxo expressa-se através da linguagem do sonho e da emoção, tendo a ourivesaria todas as características para estar segmentada próxima do luxo. O mercado do luxo é um mercado pessoal, pequeno mas importante. É muito atrativo porque apresenta um crescimento muito superior ao do PIB mundial, é imune às crises, e representa um sector onde se pode ter margem e volume. Este mercado tem vindo a aumentar, devido à estratégia low cost implementada
noutros setores, e à emergência de novas classes nos países emergentes, ávidas de produtos de valor acrescentado e com poder económico. O luxo é uma realidade europeia, sendo 70% do mesmo produzido na Europa. Relativamente a Portugal, não existem verdadeiras marcas de luxo. Embora exista o savoir faire de alguns produtos, falta ao mercado uma certa maturidade. Falta também cultura geral e sensibilidade para a arte, algumas competências de gestão e de marketing, e de gestão da marca. As marcas de luxo procuram comunicar várias facetas: missão: paixão; produto; criação; serviço (diferenciador); distribuição (ponto crítico de sucesso); recursos humanos; ética e responsabilidade. Entre estes aspetos a criação destaca-se por estar na base do luxo. As marcas comunicam sobre os seus artesãos, ou sobre o atelier. O tempo é também um fator fundamental para o luxo. O luxo sem tempo não existe, pois as marcas demoram muito a ser construídas, mais de 100 anos em alguns casos. Para além disso, o tempo de desenvolvimento dos materiais, o
tempo para um artesão refinar um gesto e aperfeiçoar a técnica são essenciais. O luxo diferencia-se da moda pela intemporalidade. Peças de excelência são intemporais. Luxo e moda apresentam lógicas contrárias. No luxo tem que se introduzir tradição na modernidade. Além disso implica tempo de usufruto, tempo de cele-bração e por fim, tempo de inclusão. Diversas experiências foram partilhadas por empresários e especialistas relacionados com a ourivesaria e o mundo da comunicação em diferentes vertentes. Eugénio Campos, dirigente da marca Eugénio Campos transmitiu o seu empenho financeiro e pessoal para concretizar a existência de uma marca de referência no mercado. “As pessoas passam e as marcas ficam”. Eugénio Campos gostava de que daqui a 100 anos a sua marca tivesse uma grande abrangência mundial e isto só se consegue com muito esforço. António Moura, da Omoura, que representa marcas de alta joalharia e relógios internacionais em Portugal, referiu que é imperativo para a joalharia portuguesa se afirmar no
mundo através da excelência, do luxo e de uma ambição de querer acrescentar valor, de pensar qualidade em vez de quantidade. O especialista em novas tecnologias da informação e comércio digital, Nuno Miller, demonstrou através da sua experiência na Farfetch o elevado potencial do marketing na Web com a existência de uma procura crescente de experiências em diferentes canais pelos consumidores. Referiu ainda outras lições apreendidas no seu percurso como o forte interesse desde o ponto de vista de negócio dos canais digitais apesar do custo elevado e a importância do layout e da imagem nesta era digital. Para Luigi Pugliese, da Vogue Gioiello, cabe destacar o papel predominante para o sucesso do saber fazer, fazer e fazer saber. Para o representante da revista internacional, o talento é fundamental, mas também a experiência, a curiosidade, e a pesquisa. Referiu, ainda, como fundamental o produto ser visível, distribuível, para a comunicação acontecer. Concluindo, a comunicação afeta de forma critica os negócios de ourivesaria neste século XXI. A comunicação é um suporte incontornável para a mudança a que se assiste a nível de mercado, de públicos, e para a internacionalização. Esta iniciativa está enquadrada no Projeto Ourivesaria 3.0 apoiado pelo Sistema de Incentivos às Ações Coletivas (SIAC). por Francisca Bonet
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ENTREVISTA
ARLOS BRÁS O Vereador do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Gondomar Carlos Brás, reflete sobre a situação atual da ourivesaria. De que forma a conclusão do Parque Tecnológico e de Negócios irá colmatar as necessidades sentidas até ao momento pelos seus ourives? Quais os objetivos do presente executivo camarário em relação ao setor? Um novo projeto que reflete a estratégia do município rumo à internacionalização. AORP - Em que consiste a ideia do Parque Tecnológico de Negócios de Gondomar? Carlos Brás - O Parque consiste num projeto de apoio à fileira da ourivesaria construído ainda pelo anterior executivo. Foi lançado o projeto, lançada a candidatura e desenvolvida a obra que está agora em fase de conclusão e que se destina a ser um centro tecnológico e de apoio ao setor da ourivesaria em Gondomar.
O Parque Tecnológico e de Negócios pode e deve vir a ser uma montra para a ourivesaria em Gondomar e um local onde os ourives possam partilhar alguns equipamentos que até aqui têm tido, cada um por si, que custeálos e suporta-los. A partir deste momento irão dispor de uma plataforma onde poderão partilhar equipamentos e serviços.
AORP - Quais as necessidades que pretende colmatar e de que forma dinamizar tanto o setor como da região? CB – O setor da ourivesaria em Gondomar precisa de um impulso, não na qualidade do produto porque ela é já uma garantia, mas na qualidade da promoção. Precisa também partilhar algumas sinergias e equipamentos de forma a poder baixar o custo de produção. O Parque Tecnológico e de Negócios pode e deve vir a ser uma montra para a ourivesaria em Gondomar e um local onde os ourives possam partilhar alguns equipamentos que até aqui têm tido, cada um por si, que custeá-los e suportá-los. A partir deste momento irão dispor de uma plataforma onde poderão partilhar equipamentos e serviços. Refiro desde logo o apoio à internacionalização. Nós sentimos que os ourives têm feito alguns contactos e algum
esforço no sentido de captar mercados fora de Portugal. O mercado do luxo normalmente é indiferente às crises. Sobrevive, permanece, por isso há lugar para esse tipo de produtos no mercado internacional e os nossos ourives precisam de apoio para estarem presentes em montras de grande visibilidade dentro e fora do país. A câmara municipal (através do Parque Tecnológico) está disponível para ser esse agente facilitador e também uma montra do que se faz em Gondomar. AORP - O Parque Tecnológico e de Negócios irá atrair novos ourives, ou aqueles que já se encontram ativos e implementados também poderão usufruir de maior visibilidade e de uma nova dinâmica? CB - O Parque tem objetivos diferenciados e pretende também albergar uma incubadora de empresas que irá facilitar a vida empresarial para os jovens que tenham ambições na área da ourivesaria e se deparem com dificuldades ao nível das instalações, serviços de apoio administrativo, telecomunicações, tudo o que envolve o embrião de uma empresa. Nesta perspetiva o Parque Tecnológico e de Negócios poderá prestar uma excelente ajuda já que a na incubadora de empresas terão um custo muito reduzido e uma gama enorme de serviços ao dispor para fazerem o seu
“start up” dentro da ourivesaria. Para aqueles que estão já instalados e solidificados, o Parque pode e deve vir a ser um centro de apoio importante tanto na área da internacionalização como na área da investigação e do desenvolvimento. Há muitos setores que ainda causam alguns constrangimentos aos ourives nomeadamente nestas áreas. A ourivesaria tem de acompanhar o ritmo da evolução, baixar os custos e melhorar o produto naquilo que é a sua apresentação criando facilidade naquilo que é o trabalho das ligas e dos metais. Nesse aspeto o Parque pode ser uma excelente ajuda para aqueles que já estão instalados e que têm de procurar resposta face às necessidades que vão sentindo no âmbito da ciência, tecnologia, desenvolvimento. AORP - Quem será o “público-alvo”? Quem irá ao Parque procurar os ourives? CB - Nós pretendemos que o Parque seja em termos de procura um destino para os grossistas do mercado da ourivesaria mas também um destino turístico inserido numa rota que iremos dinamizar dentro da filigrana. Ser um local de visita para turistas. Temos alguns contactos já muito adiantados com operadores fluviais do Rio Douro. Sabemos que este é um mercado de alto poder aquisitivo, de pessoas que têm interesse por um
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turismo de maior densidade, que não procura sol e praia mas a nossa tradição e a nossa cultura. Nada melhor do que a filigrana para ser a marca identitária do concelho de Gondomar pelo que estamos convencidos de que para a filigrana o Parque Tecnológico e de Negócios irá ser uma excelente plataforma para a promoção e o desenvolvimento. AORP -Em que fase se encontra a construção? CB – Está praticamente concluído. No que diz respeito à obra em si falta finalizar apenas a portaria da entrada e estabelecer as ligações com as redes de eletricidade, água e telecomunicações. Presumimos que brevemente a obra será entregue. Estamos também a preparar uma melhoria significativa nas acessibilidades e estamos já na fase de lançamento da obra. O Parque é composto por 3 fases e está neste momento concluída a fase 1 que é o edifício central composto por 2700m acima do solo e cerca de 4000m abaixo do solo. Temos ainda uma vasta área para estacionamento, boas condições no que diz respeito a temperaturas e algumas inovações ao nível da construção. Tem uma ETAR própria e adequada ao tratamento dos afluentes que a ourivesaria produz, uma estação para recolha de resíduos sólidos urbanos, um conjunto de infraestruturas ao nível da exaustão e do gás que dão resposta a todas as necessidades que a ourivesaria sente. Por motivos de máxima segurança, a polícia municipal ficará instalada neste espaço de forma a assegurar vigilância permanente. Temos estado em contacto tanto com a AORP como com o CINDOR para estabelecer algumas parcerias e permitir que haja formação. Portanto, estamos na fase de conclusão no que diz respeito à
obra e ao equipamento. AORP - Quando pensa que estará finalizado e pronto a funcionar? CB - Não me é possível dar uma previsão em rigor já que a última que tinha não se concretizou em grande parte devido às condições climatéricas mas penso que dentro de um mês a obra estará entregue à Camara Municipal. Depois terminaremos as acessibilidades. AORP - De que forma é que a autarquia pretende ajudar tanto os novos empresários como aqueles que já se encontram ativos? CB - De uma forma mais lata e não apenas para o setor da ourivesaria pretendemos criar um ponto de apoio aos empresários no que diz respeito aos fundos comunitários. O próximo quadro comunitário de apoio será muito vocacionado para o apoio à economia e nessa medida estamos a preparar e fizemos recentemente um a revolução orgânica na câmara que nos permitisse acrescentar um gabinete de empreendedorismo. Estamos a prepará-lo e dotá-lo de meios para que possa fazer um acompanhamento a todos os empresários no geral mas em particular aos da ourivesaria, para que eles possam concorrer e ser acompanhados nos concursos no que diz respeito às normas ambientais, energéticas, certificação, a internacionalização…áreas em que o Parque vai ter serviços de apoio obviamente da responsabilidade da câmara municipal para a ourivesaria e a economia em geral. AORP - É importante que os ourives possam marcar presença e levar os seus trabalhos a feiras e exposições internacionais e muitas vezes toda a logística acaba por ser complicada …
CB - Para um ourives isolado ir a uma feira internacional é muito difícil e dispendioso, mas se forem três ou quatro ourives juntos, com o patrocínio da câmara municipal, é muito mais fácil acessível e é esse impulso que a câmara municipal quer dar no sentido de os pôr a partilhar sinergias, esforços e também no sentido de os incentivar a levar para fora o que de bom se faz em Gondomar. O problema que eu identifico no setor da ourivesaria é o de não haver um elo de ligação. De não haver um agente que possa pôr os ourives a conversar uns com os outros e a partilhar. Não faz sentido estarem cada um deles, fechados sobre si próprios. O que faz sentido é partilhar experiência, conhecimentos e aproveitarem agora esta vontade que a câmara municipal tem de os projetar para lá. Temos excelentes produtores, excelentes designers, um excelente centro de formação, bons produtos, só nos falta pegar nestes ingredientes todos e pô-los a trabalhar em conjunto e projetar tudo isto para fora. A ourivesaria em Gondomar tem de dar um salto qualitativo no sentido da promoção e da visibilidade. AORP - Este projeto pretende incluir tudo isso, potenciar tanto o desenvolvimento da região como do setor da ourivesaria. CB - Claro que sim, nós temos de justificar 9 milhões de euros investidos. O nosso objetivo para já é dinamizar e rentabilizar a primeira fase, a câmara municipal não pretende ter lucro, pretende ter um equipamento ao serviço dos ourives. Podemos vir a organizar desfiles de moda, ações de formação, exposições, mostras permanentes, há uma série de eventos que o Parque de Negócios pode vir a acolher e que serão de todo o interesse para os ourives. Numa fase posterior se vier a haver condições financeiras para isso, quer da autarquia que dos próprios fundos comunitários, é nossa ideia infraestruturara segunda e a terceira fase para que aqueles que queiram instalar-se ao nível das unidades fabris o possam fazer naquela área. A camara municipal é proprietária de terreno e tem todas as condições a nível de finan-
ciamento para concluir a segunda e terceira fase e permitir aos ourives que se constituam num “cluster” e possam também partilhar as unidades fabris. AORP – Quais os objetivos a curto, médio e longo prazo? CB - Eu imagino que este equipamento e o esforço que estamos a fazer possa vir a resultar na criação de uma marca muito forte ao nível internacional, de Gondomar. Que a câmara municipal e este executivo possam dar o contributo decisivo para que Gondomar se afirme como uma marca e um centro de produção de ourivesaria de qualidade. AORP – Poderia falar-nos de outras iniciativas que o executivo da câmara municipal de Gondomar esteja a promover neste sentido? CB - Estamos a fazer algum trabalho de levantamento da situação dos ourives de forma a perceber se têm ou não condições de receber visitas dentro das suas próprias unidades fabris. É meu objetivo promover em tudo o que sejam certames (já o fizemos no Sheraton, vamos fazê-lo na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa) o mais possível o que de bom se faz em Gondomar. A qualidade do produto é boa, só falta promovê-la e divulgá-la. Não basta a Sharon Stone usar um coração de filigrana, isso representa de facto uma enorme publicidade e uma mais-valia, mas são casos pontuais. Gondomar precisa de uma dinamização permanente, contínua, ao longo do tempo. Temos também a Ourindústria, um certame que tem muito espaço de crescimento e que pode também dar resposta a essa ambição de projetar a ourivesaria, que cá se faz, para fora. Os nossos objetivos a curto prazo serão então projetar a marca, a médio prazo contribuir para a empregabilidade e a longo prazo, criar um nome sonante nas maiores passerelles mundiais da ourivesaria do que é a marca Gondomar.
Por Inês Soares
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MODALISBOA Chamou à colecção Panteão mas foi na Praça do Comércio, em Lisboa, que Nuno Gama apresentou a sua proposta para o Outono/Inverno 2014. No último dia da 42.ª edição da ModaLisboa, o criador levou para fora do Páteo da Galé os seus convidados e fez de uma das zonas mais nobres da capital o palco do seu desfile.
ModaLisboa / Fotografia: Rui Vasco
Com um número recorde de 60 modelos, entre os quais Raquel Prates e muitas caras conhecidas, Nuno Gama tinha outra surpresa para o público do Terreiro do Paço. O criador que gosta de trabalhar com os símbolos nacionais, apresentou peças femininas. As propostas para mulher estiveram em minoria, mas tiveram mais destaque. Usando longos vestidos negros, as manequins de cabelos entrançados - para melhor se verem os brincos em filigrana tradicional de Viana -, eram escoltadas por um elemento da GNR em traje de gala. Numa coleção que “desafia a capacidade individual de reinvenção do arquétipo da moderna vida portuguesa”, não faltaram os clássicos da alfaiataria como o fato “Príncipe de Gales” ou o “Riscas de Giz”. Mas houve espaço para visuais onde os materiais nobres, como a pele, mostraram a sua exuberância. in Público
A ModaLisboa marchou pelo Terreiro do Paço com brincos de filigrana
criadora Olga Noronha baptizou a colecção Outono/Inverno 2014/2015 de Corpus in Claustrum. Esta colecção, unicamente feminina, simula um ambiente teatral, onde linhas interagem de forma bizarra, com o intuito de inquietar as mentes. A criadora celebra o casamento das estruturas metálicas robustas com os delicados e esvoaçantes vestidos compridos de cetim vermelho.
24 NOTÍCIAS
CIBJO
GARANTIA JOVEM
Congresso CIBJO EM MOSCOVO A edição de 2014 do congresso da CIBJO - Confederação de Ourivesaria Mundial, está a chegar. A CIBJO, entidade que representa os interesses de todos os indivíduos, organizações e empresas que trabalham a ourivesaria, gemas e metais preciosos, é a mais antiga organização internacional do setor e desenvolve as suas funções desde 1926. Atualmente, a CIBJO organiza um congresso que em 2014 ocorrerá em Moscovo, Rússia, de 19 a 21 de Maio de 2014, e será organizado pela Russian Jewellers Guild, cuja sede também servirá como o principal local do congresso. O prestigiado Hotel Kempinski Nikol’skaya de cinco estrelas é também um dos edifícios escolhidos, estando localizado num edifício histórico,
no coração de Moscovo. No Congresso da CIBJO estarão reunidos a Assembleia de Delegados CIBJO, os membros da ourivesaria nacionais, associações de 40 países e os representantes de muitas das mais importantes entidades comerciais do setor. O congresso também serve como um fórum para as comissões da CIBJO, e é o local em que os diamantes, pedras coloridas, perolas, metais preciosos e os Blue Books são discutidos e atualizados. As inscrições para o congresso estão abertas. Os delegados e outros participantes podem inscreverse para o congresso e consultar o programa social, assim como reservar quartos de hotel, através do site dedicado ao congresso: congress2014.cibjo.org.
Medida de combate e prevenção do desemprego jovem O Governo Português lançou, em dezembro de 2013, um ambicioso projeto, orientado pela Comissão Europeia, que visa contrariar a tendência do desemprego jovem. O número de jovens desempregados não inscritos nos centros de emprego é muito elevado, sendo um universo relativamente desconhecido para os poderes públicos. “Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), «no final do 3.º trimestre de 2013, existiam cerca de 273 mil jovens pertencentes a este grupo, tendo havido uma diminuição homóloga anual de aproximadamente 6%, relativamente ao valor do 3.º trimestre de 2012».” Este programa traduz uma tentativa de resposta a este complexo problema socioeconómico. «Em 2014 e 2015 o objetivo da Garantia Jovem é desenvolver cerca de 378 mil respostas de educação, formação, inserção e emprego para os jovens portugueses, o que envolverá um investimento de aproximadamente 1300 milhões de euros».
O programa “Garantia Jovem” contempla um conjunto de medidas que abrange indivíduos até aos 29 anos (inclusive) que não estejam a trabalhar ou estudar e que não se encontrem inscritos nos centros de emprego. O objetivo é que num prazo de 4 meses após sair do mercado de trabalho ou sistema de ensino, seja dada ao jovem uma proposta de participação em medidas de ensino, formação ou emprego. Para participar neste programa é apenas necessário aceder à página oficial e preencher um breve formulário. A proposta de participação nas medidas é feita através da identificação dos jovens e respetivas expetativas e necessidades. Uma das entidades parceiras do “Garantia Jovem” contata o jovem e encaminha-o para a oferta mais adequada. Para mais informações consulte www.garantiajovem.pt Fonte: Portal do Governo
25 NOTÍCIAS
RELATÓRIO ÚNICO rostos novos nos órgãos sociais Empenhada e muito motivada, assim é a equipa que agora compõe o Conselho de Administração e a Direção do Cindor – Centro de Formação Profissional da Indústria da Ourivesaria e Relojoaria.
que apostarão na criatividade e na inovação como desafios para o futuro daquele que é já o Centro de Formação Profissional de referência do setor.
Por Despacho do Secretário de Estado do Emprego publicado em Diário da República a 10 de março, foram nomeadas como Presidente do Conselho de Administração Fernanda Machado e como Vogal Sandra Guimarães, ambas do IEFP, que agora se juntam aos vogais indicados pela AORP e que já se encontravam em exercício de funções: Manuel Alcino e Manuel Ramos. Eunice Neves é a nova Diretora. Juntos, acreditam que o CINDOR tem tudo para estar na moda, pelo
AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DO TRABALHO Linha de Informações Telefónica A ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho facilitou o acesso à informação sobre legislação e esclarecimentos através do número de telefone: 707 228 448. O atendimento é feito diariamente das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
A entrega do Relatório Único, para dados referentes a 2013, vai decorrer entre 16 de Março e 15 de Abril de 2014. Para efetuar a entrega deve aceder a www.relatoriounico.pt/ru/login. seam e começar por efetuar a gestão e validação da Estrutura Empresarial. Tendo em conta a nova divisão administrativa, resultante da reorganização das freguesias, foi efetuada uma recodificação de todos os códigos DMF (Distrito/Município/ Freguesia) antigos para os novos códigos. Alertamos para a possibilidade de alteração do código. Esta informação poderá ser consultada na tabela de códigos disponível online. A resposta ao Anexo F - Prestadores de Serviço manterá o seu carácter opcional. Sugerimos que proceda à entrega da informação atempadamente, evitando os últimos dias do período de recolha, para evitar eventuais constrangimentos. Este relatório traduz-se numa importante fonte de informação estatística sobre as atividades sociais da empresa.
Este serviço informativo pode ser utilizado tanto por trabalhadores como por entidades empregadoras, será útil para a prestação de informações e resposta a dúvidas existentes. A ACT é um serviço do Estado que promove a melhoria das condições de trabalho através do controlo do cumprimento do normativo laboral (relações laborais, segurança e saúde no trabalho).
Todos os documentos e manuais de apoio ao preenchimento do relatório, assim como algumas situações de erro que deve tentar evitar podem ser encontrados em: www.gee.mineconomia.pt ou www. relatoriounico.pt. Para outros esclarecimentos adicionais pode usar o número de telefone 21 792 13 80 (ou 291 215 070 para as empresas com sede na Região Autónoma da Madeira) ou, a plataforma de pedidos de apoio (www.relatoriounico.pt/ru/support/reportIssue.seam).
26 SUGESTÕES
LIVRO
EXPOSIÇÃO
London’s Lost Jewels: The Cheapside Hoard de Hazel Forsyth
O CZAR E O ORIENTE 28 fev 2014 a 18 mai 2014 Museu Calouste Gulbenkian
Em 1912, os trabalhadores de um canteiro de obras em Cheapside na cidade de Londres descobriram um grande tesouro de pedras preciosas e joias que haviam permanecido em repouso por cerca de 300 anos. Conhecida e celebrada como a Cheapside Hoard ainda é o maior esconderijo conhecido deste tipo no mundo. Esses objetos, deslumbrantemente belos e surpreendentes, são emissários evocativos do passado de Londres. London’s best Jewels foi escrito para acompanhar uma nova exposição emocionante, que marca o 100 º aniversário da exibição pública original e, pela primeira vez revela a Cheapside Hoard brilhante na íntegra. O livro fornece muita informação nova sobre o papel da cidade na gemologia e ourivesaria no comércio internacional durante um dos períodos mais dinâmicos da história Inglesa. A riqueza de histórias fascinantes e ilustrações pródigas trazem esses tesouros requintados para a vida.
SITE
CINDOR COM SITE NOVO Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria
Organismo de excelência de formação e apoio ao desenvolvimento do setor da Ourivesaria e Relojoaria.
SITE
www.cindor.net
Esta exposição apresenta um notável conjunto de peças, oriundas essencialmente da Turquia otomana e do Irão, que constituíram presentes de prestígio oferecidos a czares russos ou preciosos produtos importados daquelas regiões, cuja criatividade e elevado nível artístico são assim bem documentados. Mostra ainda objetos e têxteis produzidos na Rússia, com influência nítida das criações persas e turcas da época. As peças selecionadas, do riquíssimo acervo do Kremlin: têxteis, armas, objetos pessoais, arreios e demais acessórios para cavalos, entre outras, constituíam produtos essenciais na vida da corte russa e eram exibidos com toda a pompa em cerimónias oficiais ou serviços religiosos. Conceção e orientação: Ana Patrícia Dias, Diana Pereira, Filipa Santos, Isabel Oliveira e Silva, Maria do Rosário Azevedo, Paula Ribeiro
CINDOR
OURINDUSTRIA