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IATA prevê receita recorde na carga aérea

O mercado mundial de carga aérea deverá atingir este ano um volume recorde de receitas, prevê a IATA. No ano passado, por força da pandemia, que deixou no chão a maioria dos aviões de passageiros, o negócio da carga aérea faturou cerca de 129 mil milhões de dólares e garantiu um terço das receitas das companhias aéreas. Este ano, a situação nas passagens continua incerta, mas a carga aérea deverá superar em 8% a procura de 2019. Para o final do exercício, a IATA projeta um volume de receitas recorde de 175 mil milhões de dólares, avançou Brendan Sullivan, o novo diretor global de carga da associação, intervindo no World Cargo Symposium, em Dublin. Como se um recorde não bastasse, os yields também estão em alta, a subir 15% face ao pré-Covid, acrescentou. Para 2022, as perspetivas são otimistas, com a procura a crescer 13% face a 2019. As receitas, essas cederão ligeiramente, para a casa dos 169 mil milhões de dólares, fruto de uma quebra esperada de 8% nos yields, sublinhou Branden Sullivan. “A carga aérea é uma indústria de uma importância crítica. A pandemia lembrou-nos disso”, disse o diretor global da IATA para o setor. “Precisamos de manter este “momentum” alcançado durante a crise e continuar a construir a resiliência pós-pandemia”, exortou.

ATUALIDADE RODOVIÁRIORODOVIÁRIO UE tem 100 milhões para parques seguros

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A Comissão Europeia lançou uma chamada, ao abrigo do CEF, para apoiar a criação de parques seguros ou a melhoria das áreas de descanso no transporte rodoviário de mercadorias. O orçamento disponível é de 100 milhões de euros. O objetivo último é estabelecer uma rede de parques seguros para os camiões e camionistas, um a cada 100 quilómetros, ao longo da rede rodoviária principal da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) Os apoios a conceder visarão, quer a criação de novos parques seguros, quer a melhoria da segurança (nas vertentes safety and security) e dos serviços prestados nas áreas de repouso existentes. O anúncio foi, naturalmente, bem recebido pela IRU e pela Federação Europeia dos Trabalhadores de Transportes (ETF). Num comunicado conjunto emitido a propósito, as duas organizações lembraram que existem apenas 300 mil lugares de estacionamento para camiões na UE, faltando mais cerca de 100 mil, só para atender às necessidades atuais. Como se isso não bastasse, dos lugares existentes, apenas sete mil, ou menos de 3% do total, se situam em instalações com segurança certificada, sublinharam a IRU e a ETF.

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