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Shipping de contentores lucrará 150 mil milhões APDL quer gerir terminais ferroviários

Shipping de contentores lucrará 150 mil milhões

A Drewry reviu em alta a previsão de lucros das companhias de shipping de contentores para 150 mil milhões de dólares, no ano corrente. Depois de, em julho, ter apontado para um lucro combinado de 100 mil milhões de dólares, este ano, para o setor do shipping de contentores, a Drewry reviu agora em alta a previsão para 150 mil milhões de dólares e com a expectativa de em 2022 os lucros serem ainda ligeiramente melhores. Só no segundo trimestre do ano corrente, calcula a Drewry, o EBIT combinado das operadoras de transporte marítimo de contentores terá atingido os 39,2 mil milhões de dólares, 11 vezes mais do que o registado no período homólogo de 2021. Uma performance que nem o aumento do preço do combustível, nem a subida dos custos dos fretamentos chegaram para contrariar, com a maioria das companhias a aumentar as margens operacionais face ao primeiro trimestre, com algumas a superarem mesmo os 50% de rendibilidade. Ao mesmo tempo, a Drewry reviu também em alta a previsão do aumento médio dos fretes, dos 46% estimados em junho, para 126%, agora, em consequência da subida maior do que o esperado do mercado spot no terceiro trimestre e do retardar da normalização das cadeias de abastecimento.

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APDL quer gerir terminais ferroviários

A APDL vai gerir o terminal ferroviário da IP em Leixões, mas pretende ter outros, em Portugal e em Espanha, vincou o presidente do Porto de Leixões, na PORTO MARITIME WEEK. No dia dedicado à Conferência Intermodal 2021, Nuno Araújo disse que a ferrovia é uma prioridade para Leixões e que o acordo realizado com a IP, para a passagem da gestão do terminal ferroviário para a responsabilidade da APDL, irá aumentar significativamente o volume de carga movimentada por via ferroviária. “Há uns anos lançámos um desafio à IP para ficarmos a gerir o terminal ferroviário do porto de Leixões (…), o acordo alcançado vai permitir a duplicação da capacidade do terrapleno, que ficará com cerca de 100 mil metros quadrados, e terá linhas com capacidade para receber comboios até 750 metros”, disse. Apesar de o acordo ainda não estar formalizado, uma vez que o processo ainda se encontra na AMT, Nuno Araújo adiantou que “vamos explorar diretamente o terminal e não temos a mínima intenção de concessionar aquele terminal a um operador privado. Se vamos duplicar a capacidade de carga contentorizada movimentada e temos novas cargas para vir, como por exemplo o minério de Moncorvo, não podemos duplicar o número de camiões que entram no porto, que hoje é de cerca de 1500 por dia. Isso é insustentável do ponto de vista ambiental”.

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