Órgão oficial de divulgação da Associação Paranaense de Supermercados | nº 177 | out nov | 2020
E-commerce Saiba Saiba quais quais os os principais principais erros erros cometidos cometidos ao ao entrar entrar para para o o e-commerce e-commerce ee como como solucioná-los solucioná-los
Programe-se para as vendas de
FINAL DE ANO Apesar do cenário incerto, a expectativa é de um consumidor mais caseiro e cauteloso
SUMÁRIO POR DENTRO DO SETOR (11)
DE OLHO NO VAREJO
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NOTÍCIAS
PONTO DE VISTA
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ENTREVISTA
RODRIGO CONSTANTINO EXPLICA O CONCEITO “ESQUERDA CAVIAR” E OPINA SOBRE O EMPRESARIADO BRASILEIRO
PERFIL
CONHEÇA OS LANÇAMENTOS E O PROJETO DE AMPLIAÇÃO DA GIRANDO SOL, MARCA LÍDER REGIONAL EM PRODUTOS DE LIMPEZA
WALTER LONGO EXPLICA A MUDANÇA PARA A ERA DA MÍDIA E A IMPORTÂNCIA DE CONHECER O CONSUMIDOR INDIVIDUALMENTE
ESPECIAL SUPERMIX
VEJA QUAIS OS PRIMEIROS PASSOS PARA UMA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL EFICIENTE E SAIBA COMO CORRIGIR OS ERROS
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APRAS EM AÇÃO
A APRAS VEM TRABALHANDO DE MANEIRA INTENSA NESTA PANDEMIA PARA DEFENDER OS INTERESSES DO SETOR E DA POPULAÇÃO
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ESPECIAL SUPERMIX
ACADEMIA APRAS
ACADEMIA APRAS
ASSOCIAÇÃO SE REINVENTOU PARA CONTINUAR PROMOVENDO A CAPACITAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DO SETOR SUPERMERCADISTA
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PALAVRA DO PRESIDENTE
Tradicionalmente realizada em abril, a Mercosuper 2020 precisou ser reagendada para setembro devido à pandemia da Covid-19. Novamente, estamos prorrogando a edição do evento para 13, 14 e 15 abril de 2021, garantindo a segurança de todos e seguindo as normas e protocolos das autoridades governamentais e de saúde.
Infelizmente, nos encontramos em um momento que inviabiliza a realização de grandes eventos. Além disso, todos os supermercadistas membros da diretoria da Apras decidiram, por unanimidade, que o mais sensato, prudente e correto para com os nossos expositores, fornecedores, patrocinadores, visitantes
e
congressistas
seria
optar
pela
prorrogação. Destaco que esta escolha foi pensando no melhor para todos e que estamos unidos e engajados para entregar uma Mercosuper 2021 de muita qualidade e com grande
PALAVRA DO PRESIDENTE
retorno financeiro e de imagem para todos os participantes. Gostaria ainda de destacar a importância da feira para a projeção e fortalecimento da Apras, politicamente, socialmente e financeiramente. É por este motivo, que nós supermercadistas atuantes da Apras, estamos nos reunindo semanalmente em reuniões online para discutir as estratégias e elaborar um planejamento assertivo para realizar em 2021 a maior e melhor Mercosuper de todos os tempos. Inclusive, a nossa previsão é de que a feira se torne uma importante ferramenta para a retomada econômica. Todos os empresários sabem que é nas crises que devemos nos reinventar e um evento como a Mercosuper será essencial para que as empresas possam se reafirmar no mercado, aumentar a visibilidade de suas marcas e fechar bons negócios. Nós, da Apras, estamos nos preparando para atender a todos e conseguir ajudar o setor a se fortalecer, se unir e se reinventar.
Esperamos que tudo isso acabe o mais rápido possível! Desejo, primeiramente muita saúde a todos e já deixo o meu convite para nos encontrarmos na Mercosuper em 2021! Devido às atuais circunstâncias e a este ano atípico, não tenho dúvidas de que a feira será um evento de presença obrigatória para todas as empresas e profissionais que quiserem iniciar um novo ciclo no lugar certo e na hora certa.
Até lá, continuaremos trabalhando para vencer esta pandemia e para garantir o abastecimento da população com a máxima segurança.
Pedro Joanir Zonta Presidente da Apras
DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2019/2021
EDITORIAL Neste cenário de turbulências e incertezas, esta edição da Revista Supermix foi pensada para trazer conteúdos práticos e atuais, que possam ser aplicados pelos supermercadistas a fim de melhorar suas receitas e se preparar para as tendências. Muitas empresas anteciparam seus projetos de transformação digital devido à pandemia, o que aumentou os desafios e dificultou este processo de mudança. Para ajudar estes empresários, um especialista levantou os principais erros cometidos e deu dicas para solucioná-los. Além disso, o especialista também deu algumas sugestões para quem quer iniciar no e-commerce e não sabe quais os primeiros passos que deve dar. Outra
matéria
pensada
especialmente
para
ajudar
os
supermercadistas é sobre as vendas de final de ano, que traz uma especialista sobre varejo e comportamento do consumidor para falar sobre as expectativas para a data e as tendências, principalmente por se tratar de um ano atípico e pandêmico. Os especialistas garantem que o foco deve estar no consumidor e, seguindo esta linha, Walter Longo também conversou com a Supermix e contou sobre o processo de mudança que o mundo está passando, saindo da Idade Média para a Era da Idade Mídia. Ele destaca que o consumidor está mais exigente e que anseia por um tratamento individualizado. Para atender a esta demanda,
Presidente Pedro Joanir Zonta (Condor Super Center LTDA) Primeiro Vice-Presidente Carlos Beal Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta Vice-Presidente Jurídico Cesar Moro Tozetto Vice-Presidente de Patrimônio Rodolfo Pankratz Vice-Presidente Eventos Carlos Alberto Tavares Cardoso Vice-Presidente de Expansão Roberto Bavaresco Vice-Presidente de Capacitação José Fernando Brecailo Junior Vice-Presidente de Segurança Luiz Alberto Leão Vice-Presidente de Relações Sindicais Luiz Mauricio Kurshaidt Hyczy Vice-Presidente de Segurança Alimentar Everton Muffato Vice-Presidente Relações Públicas Wanclei Said Vice-Presidente Regional Ponta Grossa Lilian Cristiane Cataneo Vice-Presidente Regional Irati Mateus Vinicius Bobato Vice-Presidente Regional Guarapuava Wilmar Millrath Vice-Presidente Regional Maringá Roberto Burci Vice-Presidente Norte Pioneiro José Carlos Molini Vice-Presidente Regional Londrina Marcelo Gasparoto Vice-Presidente Regional Pato Branco Fernando Delazeri Vice-Presidente Regional Cascavel Rudimar Erbert Diretor Adjunto Paulo Beal Diretor Adjunto Ademar Vedoato Diretor Adjunto Claudio Jose Tissi Diretor Adjunto Carlos Roberto do Vale Diretor Adjunto Jose Bruno Diretor Adjunto Helton Jorge Parizotto Diretor Adjunto Paulo César Ivasko Diretor Adjunto Álvaro Machado da Luz Diretor Adjunto Carlos Ely Diretor Adjunto Marco Antônio Michaelsen Conte Diretor Adjunto Noroli do Nascimento Conselhor Fiscal Efetivo Adailton Santos Conselhor Fiscal Efetivo Nelvir Rickli Junior Conselhor Fiscal Efetivo Eder Stedile Perboni Conselhor Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos Conselhor Fiscal Suplente Joraci Boza Conselhor Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos Diretor Assuntos Representante Comercial Ottilio Mônaco Diretor Relações Internacionais Celso Luiz Gusso
Superintendente Valmor Antônio Rovaris
os supermercadistas devem estar preparados com soluções que permitam que ele conheça o seu cliente, podendo oferecer ofertas individuais de acordo com o perfil de compra e de consumo de cada um. A Palavra do Presidente também merece atenção dos leitores, pois explica a prorrogação da feira para abril de 2021 e fala sobre as perspectivas e preparativos da Apras para a próxima edição do evento.
Boa leitura! Veronica Gavloski
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Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso e Rinaldo Dalaqua - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Diagramação Renata Toscano Pré-Impressão (CtP) e Impressão Tuicial Indústria Grafica Tiragem Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski E-mail : wbc.ai@terra.com.br
ENTREVISTA
Inovação no varejo é o que determina se a empresa terá condições de se manter no mercado O mundo não para de sofrer mudanças e quem não se adapta a elas acaba perecendo. Temos exemplos clássicos de modelos de negócios que não se reinventaram ao verem uma tecnologia, novidade ou solução se aproximando. O exemplo clássico é da Blockbuster, que ficou parada ao ver os serviços de streaming ganhando mercado. Mas e outros casos que nem temos conhecimento de empresas que tiveram que fechar as portas ao verem os seus clientes mudando a maneira de consumir determinado produto ou serviço? Temos também casos de gigantes do varejo que perderam valor de mercado e, hoje, valem menos do que as empresas recém-criadas com o propósito de entregar a mesma coisa, porém de um jeito diferente. Para não ter o mesmo desfecho, o varejo precisa entender as mudanças, seus reflexos e as possibilidades de se reinventar. Nesta entrevista, Rodrigo Constantino fala sobre como tornar o seu negócio mais inovador e competitivo, além de explicar o conceito da “esquerda caviar”. Supermix: Em sua palestra que seria realizada na Mercosuper deste ano, iria abordar o “Empreendedorismo e Inovação no varejo 2020”. Poderia falar um pouco a respeito do assunto? Rodrigo Constantino: Há grande importância do papel empreendedor na sociedade, do dinamismo e de certas características institucionais e culturais que fazem a diferença. Os Estados Unidos têm uma cultura empreendedora muito maior do que a brasileira e também instituições muito mais amigáveis ao empreendedorismo. Sobre o varejo, especificadamente, chamo a atenção que é um setor que está inserido em um contexto com muita mudança por conta da tecnologia. Basta dar o exemplo do Walmart e da Amazon. Quando
a Amazon começou, o Walmart era gigante e demorou muito a reagir a ameaça da Amazon. Agora que está reagindo mais forte. Hoje, a Amazon vale três vezes mais em valor de mercado do que o Walmart. Isso mostra a importância de estar antenado a todas as tendências e se adaptando de forma muito rápida ao novo environment (ambiente que você está inserido). SM: Qual a sua visão do empresariado brasileiro? RC: A minha visão sobre o empresário e o empreendedor brasileiro é favorável porque eu acho que quem é sobrevivente neste ambiente tão hostil, mostra uma capacidade de adaptação e evolutiva muito grande, é uma espécie de sobrevivência darwinista. 7 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
ENTREVISTA Então, eu acho que quem conseguiu prosperar nesse quadro, mostra um valor muito grande, se obviamente feito num ambiente de competição no mercado e não com base em amuletos estatais. Ou seja, quem conseguiu prosperar graças a subsídios, protecionismo comercial, empréstimos do BNDS, é uma outra conversa. E esse é o outro lado, eu acho que, infelizmente, no Brasil, até porque o empresário reage à realidade na qual está inserido, muitos empresários se tornaram dependentes da esmola estatal, do privilégio e passaram a investir muito mais em “lobby” em Brasília do que em seus próprios negócios, porque fazia toda diferença do mundo você ser amigo do rei ou não nesse modelo de capitalismo de estado, capitalismo de laços, onde as conexões políticas valem mais do que a sua competitividade no mercado. Infelizmente, eu acho que esses empresários se acostumaram mal e precisam de um choque de abertura para o mundo e isso vai fazer muito bem para a economia como um todo, só que nesse processo, que será doloroso, obviamente muitos vão perecer no caminho.
SM: Como conseguir gerir um negócio de sucesso no Brasil? RC: Gerir um negócio já é difícil em qualquer lugar do mundo, porque em primeiro lugar não existe um manual pronto, ciência misturado com arte e com capacidade de gestão humana ou conhecimento da natureza humana e as cinco forças de Porter. Você tem a influência da regulamentação, influência de clientes, de fornecedores, de competidores e de tecnologia, então têm vários desafios naturais impostos em qualquer negócio. Agora, o Brasil realmente tem dificuldades extras por conta dessa primeira questão que é a regulamentação. Como dizia Pedro Malan, “no Brasil até o passado é incerto”, porque muitas leis, regras e normas são arbitrárias e isso torna o empresário refém do governo e das interpretações do judiciário, que muitas vezes alteram as regras do jogo no meio do jogo, então é muito difícil você conseguir gerar um negócio no Brasil. Dou um exemplo do negócio de locação de veículos, que conversando com empresários do ramo, eles tinham inúmeros advogados focados apenas a
“A minha visão sobre o empresário e o empreendedor brasileiro é favorável porque eu acho que quem é sobrevivente neste ambiente tão hostil, mostra uma capacidade de adaptação e evolutiva muito grande, é uma espécie de sobrevivência darwinista”
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ENTREVISTA identificar potenciais projetos de lei que fossem afetar e impactar os seus negócios, o que representava um gasto de energia escassa e de recursos escassos que poderiam ser alocados para fins mais produtivos do que simplesmente para ficar alerta às bombas produzidas em Brasília. Então, é realmente desgastante você empreender em um país como o Brasil, que tem uma mentalidade muito anti-empreendedora e regras do jogo e concentração de poder arbitrárias no estado. SM: Vimos hoje no Brasil uma esquerda caviar, como descrita em seu livro. Poderia falar um pouco sobre esta descrição? RC: A esquerda caviar, infelizmente, é muito presente no Brasil. É uma elite, muitas vezes herdeira de quem de fato empreendeu e criou o patrimônio da família, e que se sente culpada, então tem uma sensibilidade mal calibrada ou é ignorante mesmo em relação ao funcionamento da economia e acaba endossando pautas que atacam o livre mercado e a própria criação de riqueza no país. É uma elite que acaba alimentando o monstro que pretende devorá-la porque acaba financiando causas de esquerda progressistas, anticapitalistas que de uma certa forma dificulta o ambiente de negócios no país. Claro que pra quem já tem negócio estabelecido e é amigo do rei, ou seja, bem conectado com a política, isso pode criar inclusive barreiras na entrada de novos competidores. Então há também um fator mais prosaico dessa elite que financia movimentos de esquerda que é derrubar a escada, ou seja, dificultar a ascensão de novas famílias, de novos empreendedores. Mas como via de regra, eu acho que está mais para um fator psicológico de gente que não entende muito bem como a riqueza é criada e fica apenas tentando comprar a sua paz de espírito ou sua aprovação perante certos grupos da sociedade, discursando sempre em prol de como distribuir mais a riqueza. SM: Após o governo do PT, você acredita que a esquerda tenha algum futuro no Brasil? RC: A esquerda está muito machucada no Brasil após a desgraça que foi o governo do PT, mas sempre haverá um futuro e um espaço para a esquerda, na minha opinião. Primeiro, porque realmente faz parte da democracia
“A Elite Caviar é uma elite que acaba alimentando o monstro que pretende devorá-la porque acaba financiando causas de esquerda progressistas, anticapitalistas que de uma certa forma dificulta o ambiente de negócios no país” você ter visões de mundo distintas e, segundo, porque infelizmente eu acho que o esquerdismo é uma espécie de idealização da inveja e a inveja é uma das paixões mais mesquinhas que existem na natureza humana, mas também é uma das mais comuns. Então, sempre haverá público disposto a comprar os discursos de que tem que tirar de José e dar para Pedro porque afinal de contas Pedro é pobre e porque José é rico. É uma mentalidade equivocada e ignorante em economia, porque a trata como um jogo de soma zero, não entende o papel criador de riqueza do empreendedor, mas que encontra eco em corações medíocres. Então, como eles existem aos montes em nosso pais sempre haverá espaço para a esquerda.
Rodrigo Constantino
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Consulte regulamento e número de autorização no site www.voceganhatododia.com.br Imagens meramente ilustrativas.
Promoção válida de outubro a dezembro de 2020.
POR DENTRO DO SETOR
ERP DA RP INFO
aumenta competitividade e rentabilidade dos supermercados Em um cenário tão competitivo como o do setor supermercadista, que registrou uma perda de R$ 6,7 bilhões e trabalha com uma ruptura média de 10,5%, a utilização de um ERP é essencial para realizar diagnósticos e aumentar a rentabilidade de uma loja. A RP INFO, presente no mercado há 29 anos, utiliza o que há de mais moderno em tecnologia para oferecer sistemas de gestão e automação comercial flexíveis, confiáveis e que possam atender a lojas de todos os tamanhos e formatos. Graças à automação dos processos de loja, os supermercadistas podem aumentar a sua produtividade em aproximadamente 30%. Isso faz com que os colaboradores trabalhem exatamente naquilo que precisam, com menos retrabalhos, ociosidade ou perda de tempo com atividades que podem ser realizadas automaticamente pelo próprio software. Mais do que ganhos de produtividade, os ERP’s da RP INFO também tornam as lojas mais rentáveis. Tudo isso graças ao olhar amplo e detalhado que o empresário passa a ter do seu negócio, afinal, não é possível gerenciar algo que não é mensurado. Com relatórios detalhados e segmentados, gerados em apenas um clique, o empresário consegue entender onde melhorar e o que é necessário mudar para aumentar os lucros. Assim, os planejamentos
se tornam muito mais assertivos e podem ser criados exatamente de acordo com a real necessidade da empresa. Outros diferenciais são a integração dos sistemas da RP e a utilização de uma base de dados única, que possibilitam a visualização de informações de frente de caixa, gestão financeira, contabilidade, escrita fiscal, logística, entre outras, de maneira rápida e clara. Isso também faz com que os estoques sejam reduzidos em aproximadamente 30%. Outro grande ganho é conhecer o comportamento de cada setor e produto, o que contribui para que seja comprado e estocado exatamente o necessário, diminuindo a ruptura nas gôndolas e oferecendo maior controle do estoque. Além de sistemas para supermercados, a RP também oferece self-checkouts, sistemas para centrais de negociação, panificadoras, postos de combustível e automação para centros de distribuição. Ciente que o negócio varejista lida com muitas variáveis que impactam nos resultados e que acabam, muitas vezes, criando um ciclo vicioso de erros, a RP Info oferece sistemas que solucionam cada problema e erro, proporcionando uma gestão completa de todo o negócio. O resultado é uma gama de informações concisas, essenciais para boas tomadas de decisões e a realização de planejamentos certeiros. 11 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
POR DENTRO DO SETOR
Mondelez Brasil
contribui em ações de enfrentamento ao covid-19 no Paraná Empresa já realizou doações de alimentos e agora contribui com EPIs, beneficiando milhares de pessoas na região.
A secretaria Estadual de Saúde do Paraná, recebeu da Mondelez Brasil, a doação de Equipamentos de Proteção Individual. Os materiais, já utilizados na rotina da empresa, foram colocados à disposição da secretaria. Ao todo são mais de 25 mil itens como mangotes, toucas, camisas descartáveis entre outros. Segundo o diretor-geral da secretaria da Saúde, Nestor Werner, os equipamentos poderão auxiliar pessoas que estão trabalhando diretamente no enfrentamento do covid-19. “São itens utilizados no dia a dia dos profissionais e que com certeza fazem a diferença quando falamos de proteção e cuidados no enfrentamento do vírus”, destacou. A Mondelez Brasil, é detentora de marcas conhecidas pelos brasileiros, como Bis, Lacta, Oreo, Club Social, Trident, Halls e outras, e desde o início da pandemia do novo coronavírus já realizou a doação de mais de 50 toneladas de alimentos para o Estado, para atender milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social. A empresa também é patrocinadora oficial do Movimente-se pelo Hospital Pequeno Príncipe. A iniciativa tem como objetivo alavancar a arrecadação de recursos financeiros ao hospital, que foi impactada pela pandemia. Marcas de renome como Club Social, Trident e Oreo, vão liderar desafios especiais para os participantes do evento. “Neste momento, mais do que nunca, precisamos contar com o apoio para continuar ofertando medicina de qualidade para todas as crianças e adolescentes que nos 12 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
procuram. Temos previsto um déficit de R$ 50 milhões para esse ano – parte desse valor deve-se à estruturação para atendimento do COVID-19 e por conta do cancelamento de cirurgias e consultas eletivas. Por isso, a contribuição das pessoas e empresas, como a Mondelez, é tão importante para nós”, ressalta Ety Cristina Forte Carneiro, diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe. “ A maior fábrica de chocolates da nossa empresa está localizada na Cidade Industrial de Curitiba. Temos como dever auxiliar os paranaenses nesse momento que tanto precisam das ações da iniciativa privada”, finalizou a diretora de Assuntos Corporativos e Governamentais da Mondelez no Brasil, Maria Claudia Souza.
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POR DENTRO DO SETOR
Senff completa 20 anos com novidades Em 2020 a Senff, provedora de soluções financeiras, está fazendo 20 anos. E a data vem com muitas transformações e lançamentos importantes. A empresa lança neste ano a Wallet, a carteira digital, que permite ao cliente pagar suas compras usando apenas o celular. O usuário do app Senff acessa a opção Carteira Digital, aproxima o celular do caixa ou da maquininha, e pronto! A transação é efetuada sem necessidade do cartão. A Senff também está trabalhando para possibilitar o pagamento de compras utilizando o reconhecimento facial. O lojista informa o valor da compra e o cliente direciona a face para a câmera do caixa. O cadastro é reconhecido, o cliente dá um ok e a compra é efetivada. Sem cartão, sem celular, sem maquininha, apenas com o reconhecimento da face. Além disso, a Senff vai oferecer a Conta Digital, para que os usuários realizem transferências, pagamento de contas, recarga de celular, depósitos remunerados e muitas outras opções. Mais um lançamento da empresa e que já está em funcionamento nas lojas é o envio de propostas via tablet. O varejista não precisa investir em computadores,
scanners e impressoras, a análise do crédito é imediata e o cliente recebe o cartão na hora. Nesse modelo, o cliente pode adiantar o pedido do cartão utilizando o seu próprio celular: escaneia o QR Code, preenche os campos, e o procedimento ainda fica bem mais fácil para o varejista. E está em funcionamento um projeto, que vale destacar! É a integração com os sistemas de CRM dos varejistas, que possibilita a ampliação da eficiência da análise de crédito. São 20 anos de soluções financeiras, de confiança e de credibilidade.
Neugebauer inaugura Centro de Distribuição em São José dos Pinhais (PR) Com o objetivo de reforçar a estrutura comercial local, empresa gaúcha inaugura CD para suportar o crescimento da marca no Paraná Sempre atenta às movimentações do mercado e às 115% na distribuição de nossas barras de chocolates exigências de seu público, a gaúcha Neugebauer, Neugebauer. Essa estrutura vai garantir um melhor primeira fábrica de chocolates do Brasil, acaba de atendimento aos clientes na região, reduzindo o tempo inaugurar um Centro de Distribuição em São José dos de entrega e evitando rupturas de produtos nas lojas. Pinhais, cidade da região metropolitana de Curitiba, Somos uma das principais marcas do segmento no Rio capital paranaense. Essa estrutura tem o objetivo Grande do Sul e com iniciativas como essa buscamos de atender à crescente demanda pelos produtos da a mesma posição de destaque em outras regiões do empresa, principalmente na linha de barras familiares Brasil”, destaca o Diretor Comercial da Neugebauer, Neugebauer de 90g, disponíveis em sete sabores: Ao Sérgio Roberto Copetti. Leite, Amendoim, Meio Amargo, Branco, Preto & Atualmente, a Neugebauer possui sua unidade fabril Branco, Cookies e Ao Leite com Flocos. na cidade de Arroio do Meio (RS). A instalação é uma O novo Centro de Distribuição da Neugebauer conta das mais modernas indústrias de chocolate da América com um estoque atual de 150 toneladas de chocolates, Latina, para a qual foram adquiridas as mais eficientes podendo chegar até 400 toneladas mensais. Além tecnologias de fabricação e embalagens do mercado disso, sua estrutura organizacional conta com um mundial. A empresa, que apresenta crescimento acima gerente, um supervisor, quatro executivos de vendas e de dois dígitos nos últimos anos, é a 3º marca de quatro distribuidores (em Curitiba, Londrina, Cascavel chocolates no RS e está presente em mais de 50 países. e Arapongas). Sua capacidade de produção de chocolates hoje passa “Hoje o Estado do Paraná representa 8% das vendas de 1,5 mil toneladas mensal, juntamente com mais de da Neugebauer no país e teve um crescimento de 500 toneladas de doce de leite. 14 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
POR DENTRO DO SETOR
Automação do cadastro da Simplus acelera expansão do e-commerce no Brasil O isolamento social mudou o comportamento de compra dos brasileiros e acelerou a transformação digital do varejo no país que, somente em maio, registrou crescimento de 126,9% no e-commerce, conforme pesquisa realizada pela Compre&Confie. Esse cenário exigiu ações rápidas das empresas e aquelas que já contavam com a tecnologia Simplus para automação do cadastro tiveram um diferencial competitivo. “O e-commerce é um canal de vendas que oferece muitas oportunidades e que chegou de vez para ficar. Mas, para obter bons resultados, é fundamental ter a base bem feita, ou seja, imagens corretas e descrições completas para divulgar os produtos e ganhar a confiança do consumidor. Sem isso não potencializamos os investimentos de mídia. Ter o cadastro atualizado e centralizado na Simplus nos ajudou muito nesse processo de expansão de marca no e-commerce”, explica Lilian Carelli - Head eCommerce | Pepsico Brasil. Líder global em alimentos e bebidas, a Pepsico ganhou agilidade ao automatizar a gestão do portfólio na Simplus, porque a empresa assegura a qualidade das informações e imagens ao capturá-las e validá-las a partir de amostras físicas dos produtos. Esse conteúdo fica centralizado em uma única plataforma que reúne dados de mais de 5 mil marcas e que, em abril, teve um crescimento de 300% no pico de acessos e mais de 5 milhões de buscas por imagens. A busca por essas informações está diretamente relacionada a dois objetivos importantes no contexto atual. O primeiro é a automação do cadastro, que proporciona a ativação ágil de novos produtos no e-commerce, acelerando o processo em até 99%, e, o segundo, é o enriquecimento de informações e imagens das mercadorias, fundamental para facilitar a jornada de compra e transmitir segurança aos consumidores.
“A Simplus entrega a agilidade que o e-commerce requer ao garantir a qualidade das informações e imagens que ficam centralizadas em nossa plataforma, que pode ser integrada aos sistemas dos varejos, e-commerce, aplicativos e marketplaces. Uma base pronta e gratuita para ser utilizada por qualquer varejo do país, sem custos adicionais para os fornecedores já participantes”, destaca Wellington Machado – CEO da Simplus. Dos 70 mil produtos cadastrados na Simplus, as principais categorias são de alimentos, higiene pessoal e limpeza, segmentos que mais cresceram nos últimos meses. Somente em maio, por exemplo, as vendas online de alimentos e bebidas foi 339% maior em relação ao mês anterior e, de materiais de limpeza, 4673% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme pesquisa divulgada pela Compre&Confie. Outro diferencial da Simplus é a qualidade das imagens e seus diferentes ângulos, que abastecem o e-commerce. Além do e-commerce, a plataforma Simplus é usada para levar informações para diferentes áreas, entre elas, comercial, logística, fiscal e marketing, que ganham eficiência em suas operações com a automação do cadastro. Foi justamente com esse propósito que a Simplus nasceu e se tornou uma ferramenta estratégica para centenas de empresas e varejos de todo o país. “A automação do cadastro oferece um dinamismo na ponta nunca antes visto, onde o vendedor deixa de perder tempo preenchendo uma ficha por produto para cada varejo e passa a fazer o download da mesma por meio do sistema. Com isso, ele consegue dedicar mais tempo no planejamento e atendimento ao cliente, visando exercer e maximizar sua principal atividade que é a venda”, fala Henrique Scattone De Luiz, Analista de Gerenciamento por Categoria da 3 Corações. 15 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
NOTÍCIAS
Varejo aposta no futuro do FFLV com demanda por saudabilidade e aumento do e-commerce A pandemia fez as pessoas se preocuparem mais com a saúde e assim, aumentando o consumo de alimentos saudáveis. A cadeia de Frutas, Legumes e Verduras (FFLV) teve um aumento médio de 20% no consumo e conseguiu manter o abastecimento desde o início do isolamento social. “O FFLV talvez seja um dos segmentos com maior potencial de transformação nas próximas décadas, o que torna o desafio de se preparar para o futuro ainda mais complexo e exige que as empresas revejam suas estratégias”, provoca Valeska de Oliveira, representante da PMA no Brasil, a entidade que representa a indústria de FFLV. De olho nesses desafios, a entidade reuniu três ícones do varejo, das regiões sudeste e centro-oeste, para discutir o futuro do FFLV: GPA, Hortifruti Natural da Terra e COMPER. Desde o início da pandemia, todos tiveram aumento nas vendas de FLV nas lojas e no e-commerce. Para Thiago Picollo, CEO do Hortifruti Natural da Terra, com 61 lojas no Sudeste e 40% de participação do segmento do FLV no faturamento, o momento é muito bom para o setor. “Tivemos um crescimento das vendas online de “10 anos em 10 semanas”, mas o desafio é a logística de entrega, que precisa corresponder ao produto que foi comprado no e-commerce. Só no segmento de orgânicos crescemos 25% ao mês. O consumidor mudou o comportamento: está mais exigente e atento à manipulação de produtos e temos que atender suas expectativas”, relata. Enquanto isso, Rafael Guinutzman, Gerente Comercial 16 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
do GPA, rede presente em todo Brasil, afirmou que a rápida adaptação que a pandemia impôs, resultou no aumento significativo de vendas online e no serviço de delivery do Grupo. “Foco na qualidade do produto e a segurança são essenciais e mantivemos as promoções de hortifruti em dias específicos nas bandeiras Extra e Pão de Açúcar, mas o impressionante foi o aumento nas vendas on line”. Qual o desafio do varejo em regiões de grande a distância dos centros produtores de FLV? A COMPER, uma das maiores redes supermercadista do CentroOeste, montou um modelo de operação ágil para garantir o abastecimento nas lojas. Maurício Costa Almada, Diretor comercial de perecíveis, contou que a rede superou a dificuldade de logística, manteve o abastecimento com parcerias com pequenos produtores da região e o consumidor continuou prestigiando a “quinta-feira verde”. “O momento nunca foi tão bom para o FLV como agora porque o consumidor quer saudabilidade, alimentação balanceada e sortimento”. De consenso, o varejo avalia que o futuro da indústria do FFLV é promissor, mantendo a produção e o abastecimento, garantindo que o consumidor encontre produtos de qualidade, com segurança alimentar e embalagens adequadas. Com a volta de frequência nas lojas, a experiência será um diferencial com degustação e áreas mais amplas para refeição rápida e circulação. “O e-commerce se manterá em crescimento, mas devese investir em planejamento para manter o sortimento e não ter ruptura na expectativa do cliente”, afirma Rafael Guinutzman, do GPA.
NOTÍCIAS
Engie lança produto para facilitar a migração ao mercado livre de energia Produto E-conomiza é voltado às empresas de pequeno e médio porte e garante a redução de até 15% na conta de energia todo mês
O mercado livre de energia cresce a cada ano no Brasil e fechou 2019 com um volume de operações 6% superior ao de 2018, movimentando R$ 134 bilhões. É um segmento que já representa 30% de toda energia elétrica consumida no País, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). No entanto, o potencial desse mercado é muito maior. A avaliação dos especialistas é de que muitos clientes ainda não ingressaram nesse segmento por considerarem a migração complexa e burocrática ou ainda por desconhecerem as vantagens que ele oferece: amplo poder de escolha, maior competitividade, flexibilidade na negociação e previsibilidade de custos. Para oferecer às empresas uma oportunidade de migração ao mercado livre de forma simples, sem burocracia e com todas as vantagens que a modalidade varejista oferece, a ENGIE Brasil Energia, maior produtora privada de energia elétrica do Brasil, lançou o produto E-conomiza, uma solução desenvolvida especialmente para o consumidor empresarial de pequeno e médio porte com consumo de energia até 1MWm e potencial mínimo para migração. O E-conomiza oferece a compra de energia incentivada, garantindo também que os clientes consumirão energia a partir de fontes renováveis. “É a solução ideal para empresas que não possuem
uma equipe ou estrutura interna robusta para realizar gestões complicadas de energia, e que querem reduzir as suas contas ao final de cada mês sem precisar fazer investimentos”, destaca o Diretor de Comercialização da ENGIE Brasil Energia, Gabriel Mann dos Santos. Vantagens da migração ao mercado livre A migração do mercado cativo para o ambiente livre de contratação de energia, por meio da solução desenvolvida pela ENGIE, pode resultar em uma série de vantagens, tais como: segurança, contrato simplificado, praticidade e redução estimada de até 15% na conta de energia todo mês. O E-conomiza elimina a necessidade de associação à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), uma vez que todo o processo operacional da migração e toda a gestão da conta de energia são feitas por profissionais especializados da própria Companhia, cabendo o cliente pagar apenas a fatura da distribuidora, relativa ao fio, e a fatura de energia para a ENGIE. “A nossa missão é simplificar a vida do empresário. Caso não possua consultoria ou não conheça as regras de ingresso ao mercado livre, nossos especialistas tomam a frente de todo o processo de migração, toda a parte burocrática e dos acordos direto com a CCEE, prestando toda a assessoria necessária”, explica Gabriel. 17 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
NOTÍCIAS
Quarentena: 61% dos brasileiros vão manter a maioria dos novos hábitos adquiridos Evitar aglomerações, intensificar boas práticas de higiene e comer melhor são alguns dos comportamentos adquiridos e que devem continuar A pandemia de COVID-19 fez com que a população adquirisse novos hábitos, em função das restrições impostas pelo isolamento social. A onda mais recente do Barômetro COVID-19, a principal pesquisa da Kantar que explora os comportamentos, atitudes e crenças dos brasileiros, mostra que as pessoas estão apegadas aos hábitos recémadquiridos durante a quarentena. Segundo estudo da UCL*, são necessários 66 dias em média para transformar um hábito em rotina. Há mais de 100 dias em isolamento social, brasileiros já afirmam gostar dos novos hábitos adquiridos e que pretendem mantê-los. Essa constatação é ainda mais forte entre as mulheres e pessoas com filhos.
Para a maioria, cuidar mais de si mesmo (higiene, saúde e desenvolvimento) é o principal hábito adquirido durante a quarentena que deve ser mantido.
“A necessidade de inovação nunca foi tão relevante para um cenário de recuperação pós-pandemia. As empresas precisam estar atentas a esses novos hábitos para acompanhá-los com novas soluções, produtos e serviços”, afirma Valkiria Garré, CEO de Insights da Kantar Brasil. Um hábito que acabou sendo forçado na rotina foi o do distanciamento social. Mesmo com o fim da quarentena, 74% dos brasileiros dizem que continuarão seguindo essa recomendação e evitarão lugares lotados.
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NOTÍCIAS
Confiança do consumidor aumenta, mas é preciso cautela Estudo da FGV aponta melhora nos ânimos, mas o economista Alessandro Azzoni recomenda cautela com consumo e investimentos O índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas, trouxe recentemente dados que mostram o movimento de recuperação no ânimo dos consumidores, que mantiveram a tendência de redução do pessimismo em relação ao futuro próximo. A projeção para os próximos meses, em relação à situação econômica, foi o que mais influenciou a alta no mês de junho, com crescimento de 12,5 pontos, para 103,8 pontos, retornando a um nível superior ao patamar de neutralidade, mas ainda inferior ao observado antes da pandemia. Existe uma expectativa em relação à economia diante da flexibilização das medidas de isolamento social e retomada econômica, porém ainda é cedo para se ter dados consistentes, de acordo com o indicador de ímpeto de compras de bens duráveis: “Enquanto o risco de contaminação for muito grande, não teremos um cenário positivo”, aponta o advogado e economista Alessandro Azzoni. “Mesmo com a abertura parcial dos comércios, a demanda ainda é muito baixa. É necessário cautela e organização com as finanças e não é o momento para investimentos”, afirma.
Azzoni ainda recomenda: - Se for investir em um bem durável, o faça somente se tiver uma reserva financeira; - Faça um diagnóstico de sua carreira e ou profissão; - Analise com clareza a situação da empresa em que trabalha ou para quem presta serviço, avaliando qual a perspectiva de crescimento e qual o risco de ficar desempregado ou perder o cliente.
“Mesmo com a abertura parcial dos comércios, a demanda ainda é muito baixa. É necessário cautela e organização com as finanças e não é o momento para investimentos” Alessandro Azzoni
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NOTÍCIAS
Setor supermercadista registra crescimento de 3,47% no primeiro semestre O primeiro semestre foi positivo para o setor supermercadista, que registrou crescimento real (deflacionado pelo IPCA/IBGE) de 3,47%, de janeiro a junho, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. O resultado foi o melhor para o semestre dos últimos 8 anos. No mês de junho, os supermercados apresentaram alta de 2,78% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com maio de 2020 houve queda real de -4,82% nas vendas. “O resultado do semestre foi influenciado por muitos fatores. Nos dois primeiros meses do ano tivemos números bem positivos e fevereiro contou com um dia a mais, por ser ano bissexto. Em março, veio a pandemia, e com o isolamento social o consumidor priorizou as compras de abastecimento, aumentou o tíquete médio para evitar as idas aos supermercados. A partir de junho esse movimento começou a se normalizar. Também tivemos os reflexos do aumento de crédito no país, que impacta diretamente no poder de compra da população, com o auxílio emergencial, liberação do FGTS, antecipação da primeira parcela do 13ª dos aposentados, entre outros”, declara Sanzovo. “Em relação ao resultado do mês de junho na comparação com maio, a queda já era esperada. Algumas cidades começaram a entrar na fase amarela da pandemia, e o consumidor tem normalizado suas compras, deixando de estocar, e indo mais vezes aos supermercados”, ressalta. Embora otimista, o presidente vê com cautela os próximos meses. “Ao contrário de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus, em muitas localidades do país a pandemia chegou com mais força em julho, e o setor também tem sofrido com restrições no horário de funcionamento em muitas cidades. E o fim do auxílio emergencial, previsto para setembro, terá um impacto importante no crédito”. A meta inicial da ABRAS, divulgada em fevereiro, é 20 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
de 3,9% de crescimento em 2020. Como acontece anualmente, a entidade nacional está avaliando se fará uma revisão na projeção do ano ou se manterá a estimativa.
Abrasmercado Em junho, o *Abrasmercado registrou alta de 1,46% na comparação com maio, passando de R$ 534,48 para R$ 542,27. No acumulado dos 12 meses (junho2019/ junho2020), o valor da cesta subiu 11,33%. As maiores quedas nos preços foram registradas nos produtos: tomate, -17,02%, frango congelado, -3,04%, extrato de tomate, -2,63%, cebola, -2,39%, e ovo -2,34%. As maiores altas foram nos itens: queijo mussarela, 10,93%, feijão, 9,44%, carne dianteiro (acém, cupim, paleta, músculo, entre outras.), 5,12%, queijo prata, 5,03%, e arroz, 4,01%.
Índice de Confiança O empresário supermercadista está mais otimista em relação aos próximos meses, de acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela ABRAS em parceria com a GfK. No mês de junho a pesquisa registrou 61,0 pontos (numa escala de 0 a 100). Na avaliação anterior, apurada em abril, o índice estava em 55,2 pontos.
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Supermercados e lojas se preparam para abastecer a adega com vinhos portugueses: vem aí o Festival Vinhos de Portugal Entre os dias 23 de outubro e 1 de novembro, os supermercados e lojas do Brasil vão dedicar suas atenções aos vinhos de Portugal! Com a pandemia do novo coronavírus, as pessoas estão consumindo vinhos em casa e o varejo despontou como o principal local de compra dos apreciadores para abastecerem suas adegas. O aumento nas vendas de vinhos em supermercados - 50% nas regiões Sul e Sudeste, e 35% nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste - motivou a realização do primeiro Festival Vinhos de Portugal, ação inédita promovida pela Vinhos de Portugal em parceria com a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados, que irá ativar seus 96 mil estabelecimentos associados, para, no período, ampliarem a oferta de vinhos portugueses em suas prateleiras. Os supermercados e lojas participantes vão contar com materiais exclusivos para os espaços reservados aos vinhos portugueses que participam da campanha, e os colaboradores vão receber treinamento sobre vinhos de Portugal com um dos mais experientes e respeitados profissionais do País, o consultor Carlos Cabral, que soma 40 anos de trabalho no mundo do vinho e mais de 23 anos atuando em uma grande rede de varejo. Ele explica que o vinho português é um vinho fácil de comprar e entender o que está em seu rótulo, pois tratase de um vinho que “fala a mesma língua dos brasileiros”. Os preços são atraentes em vinhos mais populares e há uma boa distribuição horizontal, atingindo todo o território nacional, e uma oferta diversificada para todos os segmentos. Durante o festival, mais de 1.500 novos vinhos serão apresentados por quase 200 vinícolas, que além de fornecerem suas já tradicionais marcas, querem apresentar novidades. Lojistas e supermercados que ainda não trabalham com rótulos portugueses ou querem ampliar o portfólio com novos rótulos, podem obter mais informações e
orientações de importação com Sandra Lebreiro: sandra.lebreiro@opalpublicidade.pt. - Portugal possui mais de 250 uvas nativas, cultivadas em suas 14 regiões vinícolas. - Portugal ocupa, desde 2016, a 2ª posição no ranking de importação de vinhos no Brasil; no primeiro semestre deste ano, registou crescimento de 16,8% em nosso mercado, com aumento de 17,2% em volume e de 18,6% em valor. - Hoje, o setor de supermercados representa quase 70% das vendas de vinhos no Brasil e foi responsável, em 2019, por 31% da importação e venda de vinhos portugueses no País.
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DE OLHO NO VEREJO
Superpão integra Suply Chain com ERP
Sempre antenado às tendências, o Superpão já está colhendo os frutos do Projeto Supply implantado na rede no final de 2018 e que une todos os elos da cadeia de abastecimento, desde os processos de compra e transporte até o armazenamento, distribuição e venda ao consumidor final. Entre os resultados está a redução da ruptura em 16%, o aumento no número de SKU’s centralizados em 11% e uma redução da cobertura de estoque em 34%. O grupo fez uma integração em suas lojas dos sistemas de ERP Flex da RP Info com o sistema de Supply Chain da Indikatore, que trabalham de maneira concomitante, potencializando os resultados. Para o diretor comercial da RP Info, Tiago Nascimento, o cenário competitivo do varejo exige que as empresas estejam cada vez mais eficientes e produtivas, principalmente pelo fato do setor trabalhar com margens muito pequenas. “Ter um ERP não é mais um diferencial, mas uma obrigatoriedade para que a empresa consiga ter resultado. Com a infinidade de informações obtidas pelo ERP, um programa de Supply Chain consegue otimizar o trabalho de gestão e fazer um gerenciamento da cadeia de suprimentos de forma assertiva, inteligente e integrada”. “O objetivo foi equacionar melhor a relação entre Estoque X Demanda, garantindo mais rentabilidade ao negócio e satisfação dos nossos clientes, destaco aqui o aumento do giro e redução da ruptura. Observamos também aumento da produtividade do CD, o que nos deu condições para aumentar em 11% o número de SKU’s centralizados”, disse o diretor comercial do Superpão, Daniel Hyczy. Segundo o responsável pelo projeto, Rodrigo Marçal, após dois meses de implantação, já foi percebido pelos gerentes das lojas que as mercadorias possuíam seus níveis de estoque melhores dimensionados, facilitando assim todo o fluxo de recebimento e exposição da mercadoria na gôndola. “Em contrapartida, as lojas devem estar com seus processos e controles bem ajustados, pois erros de estoque, por exemplo, aparecerão mais rapidamente. É um desafio diário, temos que atender as necessidades da operação do CD, comercial e lojas, porém sempre garantindo o melhor ganho global para a companhia. É comum buscar ajustes nos parâmetros para nos adequar a cada momento”, destaca.
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O gerente comercial da rede, Fábio Boscardim, comenta que eles buscam aprender com este novo modelo de negócio e que medem o resultado dos fornecedores pilotados. “Percebemos uma ótima performance da sugestão de compras quando o sistema da Indikatore estava bem parametrizado, por isso, fizemos ajustes nas agendas de compras e tempos de entrega para cada fornecedor”. Como exemplo, citou a Nestlé, onde acatou em torno de 90 a 95% da sugestão oferecida pela Indikatore, o que, segundo ele, liberou um tempo gigante. O diretor da Indikatore, Rodrigo Beleze, reuniu os três pilares fundamentais que exigem mais eficiência da empresa nesta nova filosofia do trabalho: 1. Operação de loja: deve garantir controle de estoque e que a mercadoria esteja exposta em gôndola; 2. Comercial: deve utilizar estatística fornecida pelo software, a visão sistêmica e os indicadores de performance, os quais, atrelados à visão de negócio e mercado, resultarão em compras mais assertivas e seguras; 3.Operação do Centro de Distribuição: deve garantir que todas as SKU’s solicitadas no DRP (reposição automática CD-loja) sejam abastecidas, além de buscar continuamente o aumento da produtividade e qualidade da separação. “Essa forma de atuar garante agilidade - para reagir rapidamente as variações da demanda; adaptabilidade - para mudanças de cenários no mercado ou estratégia da empresa; alinhamento - para garantir que todos os envolvidos nesta cadeia de valor estejam caminhando para a mesma direção, maximizando assim a performance do todo”, conclui Beleze. Sobre o Superpão Em 1924, Leonardo Valente Hyczy deu início às atividades comerciais com um pequeno comércio com o nome de “Ponto Chique”, na cidade de Guarapuava, dando início ao que hoje se chama Grupo Superpão. A empresa foi se diversificando e hoje trabalha com 4 bandeiras: Superpão, Superpão Compre Mais, Super Baratão e Oba, com lojas presentes nos estados do Paraná e Santa Catarina. Tudo isso faz com que o Grupo esteja entre as cinco maiores redes de supermercados e umas das que mais se desenvolvem no estado do Paraná.
DE OLHO NO VEREJO
Condor doou cerca de 400 toneladas de alimentos para população afetada pela pandemia Cerca de 400 toneladas de alimentos foram doados pelo Condor Super Center para as 20 cidades do Paraná e Santa Catarina. As doações são o resultado da Campanha Compra Solidária, que consistia em reverter um item de alimento a cada compra acima de R$ 100,00 realizada pelos clientes em qualquer uma das 54 lojas da rede. Entre os alimentos, estão: leite integral, óleo, macarrão, sardinha, trigo, fubá, arroz e açúcar. Segundo o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta, a rede faz parte de um setor essencial e, além de estar trabalhando desde o início da pandemia para garantir o abastecimento da população com a máxima segurança, também está atuando fortemente nos municípios em que atua para minimizar os efeitos desta crise atual. “Este é um momento muito difícil para o mundo todo e nas entregas que realizamos nos últimos
de alimentos para a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf); 1.500 kits de higiene para a Provopar Estadual; 5 mil máscaras de pano, 2 mil kits de higiene, 2.880 cremes dentais e 1.250 kg de alimentos para a Fundação de Ação Social - FAS de Curitiba; R$ 10 mil em vale-compras para a Associação de Celíacos do Paraná (Acelpar); 600 kg de alimentos para a Paraná Cultura.
tempos percebemos que todas as cidades, sem exceção, tiveram aumento na demanda por alimentos. Pessoas que não eram atendidas pelo Cadastro Único, agora se encontram em situação de vulnerabilidade social em função da pandemia, por isso, desenvolvemos esta ação com o intuito de fazer chegar o alimento na mesa dessas famílias”. Além das 400 toneladas, a rede também já entregou 6 toneladas de alimentos para a Prefeitura de Pinhais; 12 toneladas de alimentos para a Secretaria de Assistência Social de Joinville – SAS; 3 toneladas 23 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
PROGRAME-SE
NATAL E ANO NOVO Vendas de Natal e Ano Novo Consumidor caseiro mais cauteloso
As vendas para as festividades de final de ano representam o período mais importante para o varejo e, neste ano, apesar do cenário incerto, é fundamental que os varejistas se preparem para a data com um olhar mais voltado ao consumidor. A sócia fundadora da Connect Shopper e especialista em varejo e comportamento do consumidor, Fátima Merlin, ressalta que o segundo semestre será um pouco mais restritivo, com queda de renda e desemprego, o que deixará a população com um bolso mais apertado, tendo que equilibrar o seu orçamento. Isso irá afetar as vendas do Natal, mas, a especialista acrescenta que as vendas irão acontecer, mas com uma 24 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
tendência de um consumidor mais caseiro. “A gente tem pesquisado e avaliado o consumidor pela ótica de um Natal mais dentro do lar e, obviamente, dentro de um cenário de economia”. Fátima sugere que os varejistas olhem as tendências, avaliem o comportamento de consumidor e o que está fazendo parte da cesta para poder dar destaque àquilo que é relevante. “Ele precisa entender essa dinâmica do segundo semestre, que vai ser com uma procura maior por marcas próprias, marcas alternativas e embalagens mais econômicas, para que ele possa também entregar de maneira eficiente partindo das necessidades do cliente”.
PROGRAME-SE Como tendência, ela afirma que o que vem sendo percebido e avaliado é que a frequência ao ponto de venda está muito menor e o tíquete aumentou. Além disso, o consumidor estará mais atento à relação custo benefício do produto. Apesar de ser importante os supermercados estarem atentos a este cenário mais recessivo, é necessário não esquecer que a tendência para o entretenimento e educação dentro dos lares, além da gourmetização. “Vale explorar pratos diferenciados e pratos mais elaborados, mas tudo vai depender obviamente do perfil da sua estratégia enquanto varejista e do perfil do seu cliente”, explica. Gerenciamento por Categoria Fátima afirma que quando o GC é incorporado nas rotinas regulares das equipes, o cliente passa a estar no centro das decisões. Entender o cliente, as suas necessidades e os novos valores passa a ser crucial para a tomada de decisão, desde o layout da loja, as categorias e a definição dos papeis das categorias, que também mudam. “Algumas categorias que eram rotina passam a ser destino, e vice-versa, então reavaliar todas essas práticas é muito importante, além de entender toda essa dimensão e aplicar no ponto de venda e na definição do mix ideal, criando soluções cada vez mais efetivas para o cliente”. Esta questão de entregar soluções já era importante, mas ganha ainda mais relevância no cenário atual. Fátima destaca que o shopper quer uma compra rápida, prática e resolutiva, ele quer entrar e sair rapidamente
até pelo medo do contágio. “Então, o varejo precisa olhar para tudo isso e aplicar na prática para que ele permita maior facilidade no processo de compra, de decisão e da saída do caixa. Ele tem que explorar todas essas variáveis pensando nas necessidades do shopper, saindo de setorizar pelo olhar varejês e passando a incorporar as práticas da shoppercracia no seu dia a dia”, aconselha. Explorando a sazonalidade A categoria sazonal precisa estar muito visível, acessível e disponível, então o varejo precisa garantir um mix ideal e, com isso, buscar informações relevantes, olhando as tendências e o que se aplica ao negócio dele. Mais do que conhecer o seu cliente e buscar atender às necessidades dele, o varejista precisa conversar com as indústrias para conhecer as novidades e os lançamentos para a data, trabalhando de maneira efetiva para garantir o abastecimento adequado, sem ruptura e sem super estoques. “Além disso, ele tem que valorizar esses produtos, dar um espaço dedicado de maneira diferenciada, segmentar bem as categorias e sair de vender produto para entregar soluções para as diferentes necessidades”. Fátima sugere explorar materiais de ponto de venda, a comunicação e valorizar essas categorias neste momento de sazonalidade, muitas vezes, dando até mais espaço do que ela representa em termos de venda para aproveitar o momento. “O desafio é como eu inspiro o cliente a me desejar e a comprar”, finaliza.
1- Conheça seu shopper 2- Analise as tendências e o que há de novo 3- Aplique esse conhecimento na definição do mix, nas ações de comunicação, no mkt, nas promoções e no PdV 4- Produto precisa estar acessível, visível e disponível
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PERFIL
Cuidando de cada cantinho de sua casa A Girando Sol sabe que um ambiente saudável é mais feliz, impactando na qualidade de vida das pessoas. Por esse motivo contribui levando conforto e bem-estar, com o princípio de cuidar de cada cantinho dos lares dos consumidores. Neste período da pandemia do Coronavírus, isso tornou-se ainda mais importante, considerando o quão essenciais no combate são os itens fabricados pela empresa, como a água sanitária, sabão em barra, desinfetante, e detergente lava-louças. E, com um amplo trabalho de reposicionamento no mercado, a marca implementa novidades que criam uma conexão emocional, fruto das experiências e do valor percebido por quem usa Girando Sol. A marca se dedica a proporcionar ambientes limpos 26 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
e perfumados, deixar roupas cheirosas e macias, e muito mais. Para isso, agrega valor com fragrâncias exclusivas, produtos com qualidade sensorial e vários itens dermatologicamente testados, que possuem tensoativo biodegradável e que não são testados em animais. Sediada na cidade de Arroio do Meio (RS), a Girando Sol é a marca líder regional no segmento de produtos de limpeza. Operando num moderno e tecnológico parque fabril de 22 mil m², está no mercado há 29 anos e possui fabricação própria das 12 linhas de produtos de limpeza, que somam mais de 130 itens. A empresa tem presença expressiva na Região Sul do Brasil, além dos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e exportação.
PERFIL Lançamentos Entre as mais recentes novidades estão as novas embalagens do amaciante tradicional, produto esse que deu origem à Girando Sol. A linha está com nova embalagem e rótulo, numa apresentação mais moderna e prática para os consumidores. A mudança vem acompanhada de uma nova categoria, o Hipoalergênico, ideal para peles sensíveis e com benefícios comprovados em laboratório certificado. Com um perfume suave e duradouro, os amaciantes da Girando Sol proporcionam toque macio, facilitam a hora de passar as peças de roupas, além de serem dermatologicamente testados. E as novidades deste ano não param por aí. A Girando Sol também aprimorou a linha do Limpador Perfumado com a tecnologia que inibe maus odores, como por exemplo dos banheiros, pets e fritura - único na categoria que contem esta tecnologia. A linha é comercializada em cinco versões: Suave Magia (500mL, 1L e 2L); Encantos de Primavera (500mL, 1L e 2L); Manhãs de Orvalho (500mL, 1L e 2L); Pura Sedução (500mL e 1L); e os novos Poder do Oceano (500mL) e Energia das Flores (500mL). Além disso, o Amaciante Concentrado agora também pode ser encontrado nas versões Coco & Baunilha e Hipoalergênico; e o Detergente Lava Louças está disponível na fragrância coco.
Investimento O crescimento da Girando Sol no mercado acelera seus projetos de ampliação. Quatro anos após inaugurar o novo e atual complexo industrial, a moderna e sustentável estrutura física requer ser aumentada em cerca de 6 mil m², buscando o incremento da produtividade. Num investimento estimado em R$ 40 milhões, os recursos são aplicados em área física e maquinário. O projeto é feito por etapas e está em fase de implementação desde o ano passado, sendo que a conclusão está prevista para 2021, e o ritmo podendo sofrer alguma variação em função do Coronavírus. O principal aporte está previsto para o setor de Lava-Roupas em Pó, com a construção de uma torre para fabricação própria da principal matéria-prima do produto e total autonomia no processo que hoje ainda conta um parceiro industrial externo. Com isso, a Girando Sol vai dobrar a capacidade produtiva desta linha. Também são investidos recursos nas áreas de fabricação de embalagens, envase e rotulagem, na aquisição de novos tanques de armazenamento e na expedição, para maior capacidade de estocagem. Meio ambiente Considerado fundamental, tudo que diz respeito ao meio ambiente recebe atenção especial pela empresa. Além das várias frentes já efetuadas, a Girando Sol vai ampliar a filtragem e tratamento da água coletada da chuva para uso na formulação, assim diminuindo a utilização da matéria-prima do lençol freático. A medida está alinhada com a otimização dos demais processos, melhorando sua ecoeficiência com o maior reuso da água e redução da geração de efluentes. 27 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
PONTO DE VISTA
Primeiros passos para a transformação digital de uma empresa Em tempos de distanciamento social e aumento do trabalho remoto, buscar formas de otimizar operações e gastos é essencial para o futuro dos negócios. Pesquisas indicam que mais de 70% das companhias globais terão de rever seus custos e processos por conta da pandemia do coronavírus. Nesse sentido, claro, não há dúvidas de que a tecnologia será um fator determinante para o sucesso no mundo pós-pandemia. Mas o que fazer, por exemplo, no caso das empresas que ainda não começaram suas jornadas de transformação digital? A resposta para essa pergunta, evidentemente, não é fácil e nem segue um modelo único. Na prática, cada empresa tem de seguir suas próprias medidas, de acordo com suas características. Um bom começo é definir as reais prioridades da companhia, avaliando quais são as demandas urgentes, o que pode ser aprimorado de forma fácil e que iniciativas representam maior economia. Mapear a situação geral é uma etapa essencial para entender quais tecnologias são as mais adequadas para impulsionar os negócios. A dica é buscar soluções que sejam verdadeiramente úteis para o momento da operação, com recursos que permitam resolver ou mitigar ao máximo os desafios na prática. Por exemplo: uma empresa que planeja conquistar vendas on-line precisa preparar a infraestrutura de TI para atender aos novos padrões de tráfego e utilização do site, buscando uma experiência superior para seus consumidores. Já uma operação que está sendo desafiada a garantir máxima disponibilidade das informações para o trabalho remoto deverá concentrar seus esforços na contratação de ferramentas colaborativas e móveis. Em ambos os casos, a cibersegurança também merecerá atenção especial. De forma geral, as companhias terão que focar em iniciativas para automatizar processos, assim como para ampliar a adoção de recursos de gestão e controle empresarial. Essas são opções claras para reduzir os gastos e maximizar resultados. Com a inovação da indústria de TI, hoje já é possível eliminar tarefas manuais repetitivas e complexas, que muitas vezes são a origem de desperdícios e erros. Como destaque, podemos citar as ferramentas de RPA (Robotic Process Automation) e de automação de workflows que estão permitindo que líderes de diversos setores ganhem novas formas de ampliar a qualidade e eficiência.
Além deles, a utilização de sistemas Cloud e de serviços de gerenciamento também são caminhos para promover maior agilidade à gestão e para gerar autonomia e escalabilidade à companhia, garantindo que a linha de frente de tecnologia sempre terá recursos de ponta e atendimento completo em caso de qualquer urgência. Independentemente do cenário econômico, migrar a estrutura de TI para ambientes híbridos (parte local e parte em Nuvem) pode ser, portanto, um passo importante para responder rapidamente a momentos de adversidade e evitar problemas. Vale destacar que é recomendado ter sempre o apoio de parceiros especializados desde o início dessa jornada, durante a etapa de mapeamento. Isso porque eles poderão agregar know-how às implementações e diminuir a pressão sobre os times internos. Além do mais, é sempre válido destacar que a digitalização das companhias é um processo contínuo, que exige a troca de experiências, a análise de dados inteligente e, sobretudo, conhecimento prático para definir os melhores caminhos em todas as fases. Também é necessário que os líderes de negócios estejam prontos e dispostos a adicionar a inovação em suas rotinas – de forma real. Eles devem reconhecer e atuar como facilitadores da utilização da tecnologia para mitigar ameaças, contornar crises e para a retomada que está por vir. A boa notícia é que embora esse trabalho possa parecer difícil, iniciar a transformação digital é uma tarefa plenamente possível. É preciso dar o primeiro passo, apenas. O momento de começar a caminhada chegou, e as organizações devem começar agora. Por Sandra Maura, CEO da TOPMIND
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PONTO DE VISTA
A tecnologia como aliada nos processos de Recrutamento e Seleção de Supermercados e Atacadistas As empresas dos segmentos de Supermercado e Atacado, considerados essenciais para a sociedade, não pararam em nenhum momento da crise, gerada pelo coronavírus. Muito pelo contrário, foram essas organizações as primeiras a correrem para se adaptar ao isolamento social e ao risco de transmissão do vírus, que estão causando impactos gigantescos nos hábitos de consumo e de socialização da população. Mas para não parar, essas companhias tiveram de considerar diversos processos, internos e externos, com o objetivo de assegurarem que os locais por onde dezenas, às vezes centenas, de pessoas passam todos os dias, estejam devidamente preparados para evitar o contágio da Covid-19, seja através do uso de máscaras faciais, horários especiais para grupos de risco, treinamentos para todo o staff etc. Até mesmo procedimentos tradicionais, como as entrevistas de emprego presenciais, a entrega de currículos em mãos e as longas filas de candidatos se formando na frente dos estabelecimentos, estão tendo de ser adaptadas à essa nova realidade. Nesses casos, a tecnologia pode ser uma forte aliada das áreas de RH, ao permitir que seus profissionais possam receber dados dos candidatos e selecioná-los remotamente, sem nenhum contato e sem perder o toque humano. Por meio de ferramentas tecnológicas, como softwares de recrutamento e seleção (R&S), plataformas de vídeo e Inteligência Artificial (IA), somadas a metodologias de gestão de pessoas, os setores de RH de supermercados e atacados, desde os pequenos até as grandes redes, podem se transformar de maneira rápida, a fim de não deixarem parados os processos de contratação e reposição de mão de obra. Isso porque os softwares de R&S têm capacidade de organizar dados do candidatos com grande precisão, e ajudar a encontrar o profissional certo, na hora certa. Enquanto as plataformas de vídeo permitem realizar as entrevistas à distância, de maneira cômoda, ágil e o mais importante, segura. E com auxílio da IA é possível otimizar ainda mais os recursos dessas duas tecnologias, aumentando o processamento das
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informações e permitindo relatórios das entrevistas gravadas em vídeo, para ajudar os gestores de RH a terem insights das emoções dos candidatos (confuso, feliz, neutro calmo etc.), por meio de leitura de expressões faciais, a fim de avaliarem quem se encaixa melhor em cada vaga. Essas mesmas ferramentas também podem ajudar supermercadistas e atacadistas a resolverem desafios vividos pelas suas áreas de RH, desde antes da pandemia, como excessos e desorganização de currículos, já que todas as informações dos candidatos podem ser migradas para o âmbito digital, eliminando o uso do papel. A tecnologia é sem dúvida uma grande parceira dos negócios, ainda mais em tempos de adversidade, como a que estamos enfrentando, e sua aplicação nas áreas de RH veio para ficar. Por isso, você varejista, não perca mais tempo e comece a planejar a modernização da sua área de recursos humanos. Procure já parceiros e soluções capazes de suportar as demandas de recrutamento e seleção da sua empresa, para que ela não corra o risco de parar por falta de colaboradores. Faça sua parte nesse momento crítico para todo país, e boa sorte! Wagner Santos é COO do Compleo
PONTO DE VISTA
Lei n. 13.709/2018 – LGPD – Você está preparado? A Lei Geral de Proteção de Dados, promulgada em 08/2018, ainda durante a vigência do governo do expresidente Michel Temer, foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), aprovado na União Europeia em março de 2018. Ambas as normativas demonstram uma tendência mundial de proteção dos dados dos indivíduos, buscando privilegiar os direitos fundamentais de liberdade e privacidade, após diversos escândalos divulgados na mídia envolvendo o vazamento de dados pessoais. A MP 959/2020 previu que a entrada em vigor da LGPD se daria em 05/2021. Contudo, em 26/08/2020, esta previsão foi derrubada pelo Senado, aguardando a sanção presidencial para o início imediato da vigência da norma. Deste modo, a partir do início da vigência da norma, o proprietário dos dados, necessariamente pessoa física, deverá sinalizar seu consentimento de forma clara quanto ao uso e tratamento dos seus dados, e as pessoas jurídicas que ignorarem esta prerrogativa estarão sujeitas a multas de até 50 milhões de reais. Ressalta-se que as punições previstas na Lei (até 2% do faturamento, no limite de até R$ 50 milhões) foram adiadas para agosto de 2021, com a promulgação da Lei n. 14.010/2020, que ocorreu em junho de 2020. Ainda, poderá o consumidor a qualquer momento solicitar à empresa a sua exclusão do banco de dados. A LGPD dá poder ao consumidor, o qual terá controle sobre os seus dados, sendo certo que o desrespeito às normas será punido com a aplicação de multa, dentre outras sanções previstas na lei, dependendo da gravidade da conduta e da reincidência da infração. Diante da proximidade da entrada em vigor da LGPD, recomenda-se que as empresas iniciem as alterações necessárias para se adequarem às regras previstas na Lei. O primeiro passo é verificar de que forma hoje os dados pessoais são tratados e armazenados dentro da empresa e quais seriam os pontos que precisariam ser adequados para a realidade da LGPD. Saber para onde vão, onde ficam armazenados, quem tem acesso a estes dados e se são compartilhados com terceiros – no Brasil ou exterior. A partir do resultado dessa análise, será possível avaliar o nível de maturidade dos processos
dentro da empresa e quais seriam os riscos envolvidos. Com o mapeamento pronto, dependendo do porte da empresa e da complexidade das ações a serem tomadas, para maior segurança, recomenda-se a contratação de uma empresa especializada em proteção de dados, para que esta efetue todos os ajustes necessários no sistema da pessoa jurídica. Diversos profissionais estão se especializando para auxiliar as empresas na adaptação à LGPD. Trata-se de um trabalho a ser realizado em conjunto! Envolvendo ou não a necessidade de contratação de serviços terceirizados, importante que a empresa constitua um comitê multidisciplinar, envolvendo diversas áreas da empresa, sendo primordial a participação das áreas de tecnologia da informação, recursos humanos, jurídico e marketing. Certamente com a entrada em vigor da LGPD os cidadãos se sentirão muito mais seguros no que se refere a seus dados pessoais, cabendo às empresas se adequarem às novas regras, fazendo com que o Brasil trabalhe em posição de igualdade com muitos países que já possuem um tratamento bem definido sobre o tema. Flávia Condessa Capraro OAB/PR 42.113 Advogada Especialista em Processo Civil e Direito do Trabalho Coordenadora do Núcleo Cível do Escritório Nelson Willians e Advogados Associados
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PONTO DE VISTA
Importância da liderença em tempos de crise “Seja um líder de crise eficaz. O mundo precisa de liderança agora e precisa de você.” As mudanças fazem parte de toda a história, mas nunca estiveram ultrarrápidas como agora, neste momento de pandemia. A verdade é que a pandemia está transformando a vida das empresas e tirando o sono da maioria dos líderes empresariais. Seu ritmo alucinante não é um assunto recente, um ícone futurista chamado Alvin Toffler, que faleceu em 2016, aos 87 anos em Los Angeles, já falava sobre este tema na década de 60. Em seu primeiro livro sobre o assunto, “O choque do futuro de 1970”, ele afirmava que: “A mudança não é simplesmente necessária para a vida, ela é a vida”. Algumas das pérolas de Alvin Toffler: ” Ou você tem uma estratégia, ou é parte da estratégia de alguém.” ” Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender.” ” O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros.” ” Mudança é o processo no qual o futuro invade nossas vidas.” Estamos vivendo uma era de mudanças, em um ritmo tão acelerado que acaba atropelando a todos. O coronavírus (COVID-19) é um exemplo da mudança do mercado na velocidade que as empresas não esperavam. Estamos em um mercado que eu chamo de pista rápida ou mercado 4.0, em que a verdade se torna provisória e o processo do aprendizado deve ser contínuo. E isso é um desafio para as empresas e seus líderes. A pesquisa Carreira dos Sonhos, realizada em 2019, pela Companhia de Talentos e publicada em 13 de abril de 2020 na revista Exame, no artigo “Este é o traço essencial das lideranças que sabem enfrentar uma crise, revelou que apenas 37% dos profissionais brasileiros confiam em seus gestores”. E sem confiança, não há inovação, não há criatividade, não há progresso. Isto demostra que os profissionais estão em busca de ambientes corporativos mais transparentes e coerentes ao seu discurso. E diante dessa crise, isso ganha mais relevância. As pessoas, os valores, os governos, os mercados e as empresas estão como em um vórtice de um furacão, muitas vezes agarrados a fragmentos de um mundo que não existe mais. O chamado novo mercado, mais
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veloz, influenciado pela pandemia, apresenta um novo cenário mundial atual, os americanos usam uma sigla para isto, eles dizem que o mundo atual é VUCA (em inglês) ou VICA (em português). Volatility – Volátil - A realidade atual tem duração desconhecida e se transforma com muita rapidez, o que torna mais difícil prever cenários futuros. Uncertainty – Incerto - Apesar de termos muita informação disponível para tentar antecipar as mudanças que vão ocorrer, nunca poderemos ter total certeza. Complexity – Complexo - Dificuldade em prever cenários futuros por conta da complexidade do mundo atual. Ações isoladas, que parecem simples, mas na realidade fazem parte de um conjunto enorme de variáveis, tanto do mercado como da sociedade em geral, que impactam umas nas outras. Ambiguity – Ambíguo - Relacionado ao fato de que os contextos atuais, normalmente muito complexos, podem ser analisados de diversas formas e não apenas baseados em experiências passadas, até porque, muitas vezes, não existem precedentes que sirvam de referência. Então, nesse momento que estamos vivendo, para potencializar seus resultados, os líderes necessitam de características como: flexibilidade, resiliência, criatividade, intuição, alta performance de trabalho em equipe, e ainda se ocupar de constante aprendizado sobre a organização e sobre si mesmo. O líder que atinge melhores resultados é aquele que sabe obter e trabalhar o saber fazer dos membros da equipe. No dia a dia de um líder, a etapa desenvolver acontece na ação, uma vez que foram feitos contratos na etapa anterior do processo. As empresas necessitam de líderes capazes de trabalhar e de facilitar a resolução de problemas em equipe, motivando os colaboradores e contribuindo para uma melhor produtividade, ou seja, líderes com habilidades de gestor. A base do desenvolvimento das competências de um líder está na combinação entre o Conhecimento, Habilidades e Atitudes (CHA).
PONTO DE VISTA Conhecimento: O conhecimento se adquire estudando, seja em sala de aula, em casa, sozinho ou em grupo. Entende-se que o conhecimento é o elemento da competência de mais fácil acesso. Sua característica principal é estar relacionado aos processos conscientes do comportamento, ou seja, o indivíduo de acordo com suas convicções, possui relativo controle sobre ele. Quanto mais conhecimento adquirido maiores as possibilidades de ampliação da visão de mundo e consequente ganho em diversas outras competências como: ética, flexibilidade, criatividade, relação interpessoal, entre outras. Habilidades: “Se desenvolvem por meio de exercícios. Isto vale tanto para habilidades motoras (por exemplo, dirigir uma empilhadeira) como para intelectuais e afetivas (como negociar, atender um cliente etc.)” (Boog, 2001:40). Uma habilidade diz respeito mais ao saber fazer, isto é, ao se colocar em prática o conhecimento adquirido. Sua dinâmica é transformar equalizar as três instancias que a constituem: cognitiva, motora e afetiva. As habilidades se aprimoram com o exercício contínuo e há diversas maneiras de implementá-las, por meio de treinamentos específicos, tais como workshops, aprendizagem vivencial, jogos e simulações, que são com frequências os mais utilizados. Atitudes: São os comportamentos habituais, que podem ser verificados em circunstâncias diferentes. As atitudes são patenteadas através das reações repetidas de uma pessoa. Este termo tem particular aplicação no estudo do caráter, como indicação inata ou adquirida, relativamente estável, para sentir e atuar de uma forma determinada. Portanto, se colocarmos em ação os conhecimentos acumulados, as habilidades desenvolvidas e as necessárias mudanças de atitudes, teremos como resultado o surgimento de uma competência. Segundo Chiavenato (1999), “o líder capaz de reduzir as incertezas do trabalho é tido como um motivador porque aumenta a expectativa dos subordinados de que seus esforços levarão às recompensas procuradas”. Para entender melhor o que é motivação, podemos analisá-la derivada da palavra “motivo”, que significa necessidades ou desejos dos indivíduos. É, também, o processo de estimular as pessoas às ações para atingir os objetivos. Bernardinho (2006), reforça que “a motivação se baseia em dois pilares: o primeiro deles é a necessidade. Se você precisa, vai “correr atrás” e se dedicar. O segundo é a paixão. Se você gosta, ama o que faz, vai querer melhorar sempre”.
Os princípios de liderança que Dale Carnegie sugere batem com os de um outro livro bem-sucedido, este bem mais recente, chamado “O Monge e o Executivo”. A ideia é de que o líder mais eficaz é o líder servidor. Perceba como esse tipo de comportamento é muito diferente do observado por chefes carrascos que estão sempre cobrando resultados sem se importar com o lado humano de seus subordinados. De acordo com Brum (2017), atualmente se fala em líder colaborativo, que é aquele que “levanta a bola para a sua equipe bater”, que participa, que contribui e que coloca a sua opinião, mas não entrega o trabalho pronto, o que impediria o crescimento e o desenvolvimento das pessoas. Ainda, de acordo com Brum, o líder colaborativo é aquele que acredita o trabalho da equipe, deixando-a fazer e contribuindo quando necessário, ou seja, ser um líder colaborativo é ser alguém com quem a equipe pode contar. E as sete qualidades do novo líder, que o torna inesquecível são: 1- Acredita no impossível; 2- Enxerga oportunidades na crise; 3- Coloca paixão no que faz; 4- Protege a equipe; 5- É uma referência; 6- Age com ética; e 7- Inspira ser o melhor. Enfim, para ser um líder é preciso seguir algumas regrinhas simples, que, quando seguidas, fazem com que você seja mais admirado e capaz de saber como influenciar pessoas e fazer amigos. É importante cultivar a confiança em uma crise, mas a esperança é o que nos move. É preciso se transformar para ser um agente da transformação que sua empresa necessita e que o momento exige. Pense nisso! Prof. Dr. Claudio Shimoyama, CEO do Grupo Datacenso, Consultor em Marketing Estratégico e Mentor empresarial.
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Pandemia faz dobrar vendas online dos supermercados Com a pandemia, as pessoas estão buscando alternativas para evitar sair de casa e o hábito de fazer compras online está crescendo a cada dia. Segundo a Associação Paranaense de Supermercados (Apras), essa modalidade de vendas praticamente dobrou no Paraná desde março em relação ao ano anterior. O consumidor está cada vez mais habituado com essa transformação digital e as vendas online devem virar uma prática constante, mas no caso dos supermercados, não deve superar as lojas físicas. “O brasileiro é um povo que geralmente compra com os olhos, por isso, após este período de pandemia, o e-commerce estará mais consolidado, porém não irá substituir as lojas físicas”, afirma o superintendente da Apras, Valmor Rovaris. Segundo a Apras, a pandemia fez muitos supermercadistas anteciparam seus projetos de e-commerce, o que contribuiu para que as vendas online crescessem em um mês o que deveriam crescer em cinco anos. Por isso, a Apras destaca que é importante que as pessoas tenham um pouco de paciência e a consciência de que todos estão trabalhando da melhor maneira possível para garantir a segurança, agilidade e 34| SUPERMIX | EDIÇÃO 177
“É preciso que as empresas, independentemente do tamanho, estejam atentas a essa nova realidade e adaptem os seus negócios para atender o novo consumidor” comodidade aos seus clientes. “Adaptar as operações, a logística e a equipe para o e-commerce é um processo que demanda planejamento, estrutura e tempo, mas como muitos consumidores estavam solicitando este novo modelo de vendas para ficarem em casa, as redes supermercadistas tiveram que colocar em prática os projetos que estavam previstos para serem executados nos próximos anos”, salienta Rovaris. Essa nova realidade fez com que até mesmo os pequenos mercados incorporassem o e-commerce nos seus negócios. “É preciso que as empresas, independentemente do tamanho, estejam atentas a essa nova realidade e adaptem os seus negócios para atender o novo consumidor”, conclui.
ESPECIAL SUPERMIX
E-COMMERCE Neste cenário em que muitas empresas anteciparam seus projetos de transformação digital, o especialista Henrique Kogut conversou com a Supermix sobre os principais erros cometidos pelas empresas e os desafios do segmento. Ele também reuniu algumas dicas para solucionar os problemas e conseguir implantar um e-commerce de qualidade. Para as empresas que querem iniciar no e-commerce mas que se sentem perdidas, como começar, qual o primeiro passo e como se organizar? É sempre desafiador realizar essa transformação digital nas empresas. O primeiro passo e o mais importante é buscar um líder para esse projeto, envolver todas as áreas da empresa, criar um comitê e deixar claro desde o princípio qual é o objetivo e a meta a alcançar. A empresa desde o início deve estabelecer algumas fases do projeto, deixar claro qual será o investimento dedicado, tempo desejado e a qualidade esperada de cada fase. O e-commerce é extremamente dinâmico e exige que a empresa esteja preparada para suportar sua velocidade. Todos precisam estar envolvidos e comprometidos com o sucesso do projeto, isso porque geralmente o e-commerce quando é implantado em uma organização, ele costuma balançar as estruturas, exige
Henrique Riechel Kogut Founder da KOGUTT consultoria em E-commerce. Professor da disciplina de E-commerce na PUC-PR. Vice-presidente da associação de e-commerce E-núcleo - PR Vice-presidente do comitê de líderes de e-commerce de São Paulo - SP (ComEcomm)
ESPECIAL SUPERMIX mais organização nas áreas e nos processos para garantir a agilidade na experiência de compra do cliente. Quais os principais erros que as empresas cometem quando iniciam no e-commerce? - Negligenciar o planejamento, principalmente operacional e de marketing; - Buscar retorno a curto prazo; - Não deixar claro seus objetivos e metas; - Não estabelecer o quanto estão dispostas a investir para atingir os resultados; - Ficar 100% dependente de mídia paga; - Não monitorar e analisar o que estão fazendo seus concorrentes; - Focar muito seus investimentos em tecnologia, ferramentas e sistemas, e pouco em bons colaboradores. Como corrigir estes erros? Primeiro passo é buscar informação de qualidade, seja através de visitas técnicas a outras empresas do mesmo setor que já operacionalizam o canal e são referências, porém que não concorrem diretamente. Existem outros não menos importantes, como consultorias, associações especializadas e órgãos como por exemplo o SEBRAE,
todos eles podem auxiliar e muito nos primeiros passos. Desde o planejamento a execução. Já as empresas que ficam totalmente dependentes da mídia paga, para que isso não aconteça, é necessário ter uma estratégia bem definida de mídia, para curto, médio e longo prazo. Apostar em inbound marketing, através da criação de conteúdo originais em diversos formatos, texto (blog), vídeos e podcast com conteúdos de valor que façam sentido para sua audiência. Quais os maiores desafios que as empresas enfrentam no e-commerce? O setor supermercadista, possui algum desafio específico? O setor supermercadista possuí vários desafios. Dentre eles estão: - Garantir a acurácia dos estoques, isso porque a maioria dos e-commerce do varejo alimentar faz sua seleção de produtos a partir do estoque compartilhado com loja, encontrar um ponto de equilíbrio que evite a ruptura, estoque virtual que consequentemente gera a quebra de estoque é um dos maiores desafios. - A entrega, se for equipe própria, garantir uma alta produtividade para poder escalar.
“Durante a pandemia o e-commerce cresceu em 5 meses o que estava projetado para crescer em 5 anos, algumas categorias aumentaram exponencialmente”
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ESPECIAL SUPERMIX Se for terceirizado, encontrar bons fornecedores, que tenham uma boa estrutura e pensamento de médio e longo prazo, para ter um preço justo para que os supermercadistas possam equalizar os custos. Esse fornecedor também precisa se comprometer em dar treinamentos constantes para seus entregadores, a fim de garantir um bom atendimento ao cliente final. Até porque ele é o último e muitas vezes o único ponto de contato que o cliente terá com sua empresa. Outro ponto importante referente a entrega é encontrar o número de janelas suficientes para atender as necessidades dos clientes sem deixar de cumprir com os horários estabelecidos, gerando atrasos na entrega. - A margem - todos sabemos que a margem supermercadista é extremamente apertada, nesse sentido o e-commerce deve criar estratégias para garantir a venda de categorias que alavanque a margem. - A rotatividade dos colaboradores - todos sabemos o quão alto é a rotatividade no setor supermercadista, isso dificulta porque deve-se executar treinamentos com uma frequência bastante alta, a fim de garantir uma boa eficiência operacional e a qualidade na separação e seleção dos produtos na loja. - A plataforma e soluções complementares - nesse ponto o varejo alimentar ainda precisa melhorar significativamente, o ecossistema digital estabelecido não está apto a dar respostas e suporte ao modelo same day delivery, que é enviar e receber pedidos dentro de 24 horas imediatamente após ser solicitado. Um grande exemplo são as soluções antifraude, que dão suporte aos sistemas de pagamento online, essas soluções demoram muito para dar retorno de liberação, deixando operação e clientes frustrados. Como puderam observar acima, a meu ver o maior desafio para os supermercadistas é operacional, como escalar de forma eficaz, mantendo um padrão de excelência nas lojas que opera o e-commerce.
ganhando volume. Investindo em tecnologia e soluções que faça sentido para o momento da sua operação, sem subestimar e nem superestimar. Criar plano de carreira e PPR para seus colaboradores do canal, para engajá-los na busca do resultado esperado. Como foi o crescimento do e-commerce durante esta pandemia? Durante a pandemia o e-commerce cresceu em 5 meses o que estava projetado para crescer em 5 anos, algumas categorias aumentaram exponencialmente, já outros nem tanto. Produtos de necessidades básicas, aumentaram em média de 100 a 200%. Outras categorias consideradas supérfluos foram prejudicadas, onde suas vendas caíram em média entre 50 a 70%. O aumento se dá pelo fato que eu chamo de uma experimentação forçada, muito por conta da pandemia que estamos vivendo. Esse aumento repentino e exponencial será benéfico para os supermercadistas, desde que eles consigam entregar uma boa experiência para o consumidor final, o que não é tão fácil como parece. Isso porque envolvem muitos investimentos, variáveis controláveis e incontroláveis.
Como superar estes desafios? A chave do sucesso de qualquer e-commerce é a recorrência, portanto, essas empresas devem investir na entrega de uma experiência excelente, pensando em um relacionamento a longo prazo e não somente em uma única venda. Deve envolver todas as áreas da empresa em busca do sucesso desse novo canal. Acompanhar o custo e negociar constantemente com os parceiros operacionais para reduzir custo assim que vai
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ESPECIAL SUPERMIX
Fim da Idade Média e o início da Idade Mídia Muitas pessoas acreditam que a Idade Média acabou em 1453, com a invasão de Constantinopla, mas segundo o especialista em inovação e transformação digital, Walter Longo, o período está acabando apenas agora, pois, até hoje, tudo o que fizemos foi criado “na média”. Ele exemplifica com a educação, que era medida pela média, mas que agora passa a ser pela capacidade individual de cada aluno. Até mesmo os jornais costumavam criar matérias de acordo com o interesse médio dos leitores, mas 38| SUPERMIX | EDIÇÃO 177
que daqui para frente um assunto pode ser abordado profundamente e em qualquer momento. Longo afirma que a sociedade passa a entrar, agora, na Era da Idade Mídia, em que cada pessoa pode escrever e expor a própria opinião. “Cada um de nós virou uma mídia e passou a influenciar a sociedade. Temos uma nova sociedade mimada, pois antes fazíamos pelas médias e, agora, cada um é ciente e consciente do seu poder”, explica. No caso dos supermercados, isso também é muito
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evidente, pois os consumidores passaram a fazer exigências de acordo com a sua individualidade. “Não faz sentido eu ser cliente fiel a um supermercado e ser tratado como alguém que comprou alguma coisa em algum dia qualquer”. Por meio do Big Data e das ferramentas de inteligência artificial, o especialista diz que é possível conhecer o cliente individualmente e que, com uma gestão de todo este conteúdo, as empresas devem se concentrar em oferecer uma experiência única e exclusiva para cada um, pois existem diversos tipos de consumidores nesta nova Era. “Daqui para frente não são as pessoas que se adaptam às empresas, mas o contrário. Daqui para frente você tem que entender de indivíduos. O grande mantra na relação com seus clientes é que eles esperam mais simplicidade dos produtos e serviços, flexibilidade dos processos e mais individualidade na relação ou na comunicação”, destaca. E esta relação mais personalizada não é e nem deve ser uma exclusividade das grandes redes ou das empresas com grande capital de investimento. Longo explica
Walter Longo
Administrador de Empresas com MBA na Universidade da California, presidente do Grupo Abril
“Cada um de nós virou uma mídia e passou a influenciar a sociedade. Temos uma nova sociedade mimada, pois antes fazíamos pelas médias e, agora, cada um é ciente e consciente do seu poder” que a inovação é muito mais uma questão de ótica do que de fibra ótica, é mais a forma de se relacionar com as pessoas do que de investimentos em tecnologia. O especialista conta que com uma pequena mensalidade é possível adquirir um serviço de Big Data, além de diversas ferramentas que permitem ao pequeno empresário ter a mesma competência tecnológica que uma grande rede. “Daqui para frente o mundo vai querer o equilíbrio entre o High Tech e o High Touch. Esta facilidade e simplicidade, seja no tratamento pessoal e no tecnológico, é o que vai prevalecer. Os supermercados precisam entender que as empresas também morrem por fazerem as coisas certas por um período longo demais. Precisamos criar este desconforto saudável para todos e, cada vez mais, teremos que aceitar a mudança como único estado permanente”, sugere o especialista. Para incorporar esta tendência em sua empresa, Longo afirma que o primeiro passo é ter a consciência desta mudança e deste problema, já o segundo passo é se jogar de maneira entusiasmada no assunto. O terceiro passo é contratar empresas que coletem dados das pessoas e o quarto é começar a atuar em comunicações e em ofertas individualizadas. 39| SUPERMIX | EDIÇÃO 177
APRAS EM AÇÃO
A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) vem trabalhando intensamente para ajudar os supermercadistas nesta pandemia. Muitos foram os desafios nos últimos tempos, por isso, a Apras busca estar sempre um passo à frente para auxiliar seus associados a se adaptarem da melhor maneira possível. Como tudo muda em uma velocidade assombrosa, a Apras adotou como estratégia a criação de um Protocolo do Coronavírus. Além disso, a diretoria da Apras vem realizando reuniões online semanais para discutir sobre os problemas que estão sendo enfrentados pela categoria e para sugerir as melhores soluções para todo o setor. Com as definições destas reuniões, a Apras planeja e executa ações em todo o estado, estabelecendo uma comunicação próxima com
as prefeituras e com a população por meio da imprensa. Todas estas ações em conjunto garantem a segurança e conquistam a confiança dos consumidores e colaboradores dos supermercados.
PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DO CORONAVÍRUS NOS SUPERMERCADOS DO PARANÁ
Disponível no site da APRAS www.apras.org.br
Pesquisa aponta que consumidores consideram os supermercados como locais seguros na pandemia Por se tratar de atividade essencial, os supermercados vêm se reinventando e se ajustando desde o início da pandemia para combater o Coronavírus. Este cuidado com a segurança dos clientes e colaboradores foi comprovado em pesquisa realizada pelo Datacenso, em que 61% dos paranaenses afirmam que os supermercados são os locais mais seguros para se frequentar, superando inclusive os parques, com 48%. Segundo a pesquisa, 99% dos entrevistados disseram que os supermercados que frequentam estão tomando as medidas corretas de prevenção ao Coronavírus. Sobre esta percepção, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) destaca a rapidez na tomada de decisões e a implantação de medidas de segurança. “Criamos um protocolo para todo o setor com as medidas para evitar o contágio dentro dos supermercados do estado, além de materiais que incentivam as boas práticas por parte dos consumidores e clientes”, disse o superintendente da Apras, Valmor Rovaris.
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O estudo também aborda que com o isolamento social 63% reduziu a ida aos supermercados e 58% dos paranaenses têm ido às compras semanalmente. Além da frequência, muitos consumidores mudaram a forma de comprar. De acordo com a pesquisa, 22% dos paranaenses realizaram compras via aplicativos de supermercado, sendo que, deste percentual, 65% realizou este tipo de compra pela primeira vez por causa da pandemia. Para o CEO do Grupo Datacenso, Claudio Shimoyama, a pesquisa mostra o quanto a pandemia mudou o consumidor e o varejo alimentar. “Todos tiveram que se reinventar e o consumidor está atento em relação aos cuidados e medidas adotadas pelo supermercado que frequenta. A segurança e a higiene se tornaram os principais fatores para a escolha de onde realizar as compras e os supermercados estão se mostrando muito conscientes e atuantes neste momento de combate ao Coronavírus”, afirma.
APRAS EM AÇÃO
Apras participa de projeto de retomada econômica de Cascavel Com o objetivo de contribuir com a retomada econômica de Cascavel, a Apras aderiu a um projeto da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC) que criou um planejamento com estratégias para que os diversos setores da economia possam trabalhar em conjunto. Neste primeiro momento, as entidades parceiras estão trabalhando para fomentar e incentivar a compra do comércio local. Segundo o prefeito da cidade, Leonaldo Paranhos, a ideia é otimizar o comércio e fazer a economia girar dentro do município. “As entidades de Cascavel estão sintonizadas, é um momento de união e de necessidade de estarmos caminhando juntos em prol desta retomada”. “A Apras sempre é parceira das atividades que a
prefeitura desenvolve e não poderia ser diferente nesta retomada. Colocamos os supermercados à disposição para ajudarmos e participarmos desta retomada e deste progresso, gerando emprego e renda para a cidade”, disse o presidente da Regional Apras de Cascavel, Rudimar Erbert. Incentivando o comércio local, a Apras acredita que os fornecedores da região consigam se desenvolver ainda mais e criar novas oportunidades para a população superar esta crise atual e se recuperar economicamente. Rudimar Erbert Proprietário Supermercado Cisne Presidente Regional Apras Cascavel
APRAS EM AÇÃO
AS TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS NOS SUPERMERCASOS PARANAENSES Em uma palestra online gratuita e aberta ao público patrocinada pela Starbucks, a Apras apresentou diversos cases de transformação digital nos supermercados paranaenses. Além da mediação do especialista Osmar Dalquano Junior, sócio da Sei de Cor, o evento também contou com a participação do gerente de e-commerce dos Cafés Nestlé, João Kalil, que apresentou as principais mudanças adotadas pela empresa. Em um cenário em que 71% das pessoas estão conectadas, segundo pesquisa do PagBrasil, a transformação digital chegou para ficar, mas segundo Dalquano Junior, vai precisar de tempo para o amadurecimento dos consumidores. Para ele, a tendência é de um varejo com um relacionamento mais digital com seus clientes, mas com uma política de reeducação e de adaptação das empresas em relação aos seus clientes. “Mostramos para o universo supermercadista o quanto esses líderes estão se mobilizando e fazendo projetos de inovação digital, além de contar como foi esta construção, mostrar o que fizeram, quais habilidades tiveram que desenvolver e de qual maneira estão educando seus clientes a enxergarem este novo canal”. Alguns supermercadistas participaram contando as suas experiências, como o presidente do Verde Mais, Helton Parizotto, que contou a trajetória da digitalização de sua empresa, destacou que as lojas físicas e digitais irão se convergir e ter um time preparado é essencial. O gerente comercial da rede Verona, Marcelo Gasparoto, disse que a empresa tem diminuído o encarte e entrado cada vez mais no mundo digital, com uma plataforma, clubes de desconto e outros aplicativos. O proprietário do Super Bahniuk, Clemente Bahniuk, cotou sobre a utilização do Instagram e Facebook, com conteúdos importantes, lives explicativas e o cuidado com a imagem da empresa. “Temos que 42 | SUPERMIX | EDIÇÃO 177
cuidar do consumidor que, apesar de usar plataforma e aplicativos, é um ser humano e quer atenção e um carinho do empresário”. O representante das Centrais de Negócio, Olívio Janecke (Rede Top – SC), falou que tiveram que acelerar a digitalização e buscaram plataforma pronta, mas direcionaram primeiramente para organização interna, iniciando toda esta mudança em meio a pandemia. Patrocinadora do evento, a Nestlé também participou com a presença do seu gerente de e-commerce João Pedro Kalil, que falou sobre a aceleração digital da empresa iniciada em 2011. Segundo ele, o principal desafio do e-commerce foi a questão de dados, pois é um gestor de informações e para isto é importante entender como usá-las, visualizando as especificações de cada consumidor. O moderador encerrou perguntando a todos qual o grande desafio para os próximos anos e, de modo geral, todos responderam que é tornar o e-commerce uma experiência excelente para o consumidor, entregando produtos com rapidez e qualidade, além de conquistar a confiança do cliente na marca da empresa, ter grandes parcerias com fornecedores, mas que para isso é necessário deixar a comodidade. Dalquano concluiu ao lembrar a todos que “a segunda venda começa na primeira entrega”. Patrocínio:
APRAS EM AÇÃO
Webinar da Apras reuniu
MULHERES EMPREENDEDORAS para inspirarem o varejo
Patrocínio :
Hoje, existem aproximadamente 24 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil, sendo que 15% delas são do setor varejista. Com o objetivo de despertar o empreendedorismo feminino e trazer histórias reais de grandes gestoras, a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) realizou o Webinar “Mulheres Empreendedoras – Inspiração para o varejo”. O evento reuniu diversas empresárias, gestoras, líderes, gerentes e profissionais que buscam superar desafios e crescer profissionalmente. A ideia era inspirar outras mulheres a empreenderem e a buscarem crescimento profissional. “Queremos estimular o empreendedorismo nas empresárias e gestoras, trazendo apoio na idealização de novos negócios. Por isso, convidamos mulheres exemplos de empreendedorismo no nosso país e estado, que contaram suas histórias, erros e acertos, além de inspirar mulheres a pensarem fora da caixa”, afirma uma das sócias da Nelson Willians & Advogados Associados e idealizadora do evento, Dra Sandra Comodaro. O Webinar trouxe reflexões e apontamentos a respeito da ascensão feminina nos negócios e incentivou as mulheres a buscarem cada vez mais o seu espaço no mundo corporativo.
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APRAS EM AÇÃO Case de sucesso Um dos cases é da presidente da Apras Regional Ponta Grossa, Lílian Cristiane Cataneo, que está à frente do Supermercado Ponto Verde. Nas mãos de quatro mulheres – Lílian, suas irmãs Angelita e Angela, e a matriarca Leonor de Oliveira Cataneo – o Ponto Verde
Lílian Cristiane Cataneo Executiva do Supermercado Ponto Verde e vicepresidente da Apras Regional Ponta Grossa
possui uma gestão familiar, mas cada um possui uma função dentro da empresa. Todas as decisões são definidas por meio de reuniões familiares e nada é feito sem o conhecimento de todos e a aprovação da maioria.
“Todos se complementam e compactuam do mesmo sentimento pelo negócio: o amor. O mais importante é estarmos todas juntas. Sabemos quais os pontos fortes e fracos uma das outras e é aí que nos apoiamos para que todas tenham sucesso”, destaca Lílian.
Dra. Sandra Comodaro – uma “workalover” A sócia da Nelson Wilians & Advogados Associados, Dra. Sandra Comodaro, possui uma rotina bem intensa de trabalho, mas ao invés de se definir como uma “workaholic” (viciada em trabalho), prefere o termo “workalover” (amante do trabalho). Ela afirma que trabalha demais, mas o faz por ser apaixonada pela profissão. Em 2008, Sandra chegou em Curitiba para implementar a filial regional de um dos maiores escritórios de advocacia do Brasil. Dez anos depois, ela já estava criando o LIDE Mulher no estado. Curitiba se tornou o seu lar e, em 2017, recebeu o título de Cidadã Honorária do Paraná. Ela se tornou uma inspiração para muitas mulheres, mas afirma que isso é uma troca, pois se sente inspirada pelas mulheres empreendedoras, inovadoras e corajosas. Além disso, Sandra também encontra
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inspiração na Graça de Deus, que a inspira todos os dias a fazer o bem sem ver a quem, a viver em paz e a ajudar o próximo sem esperar nada em troca. As motivações para fazer tantas coisas em um dia só é saber que trabalha para resolver os conflitos dos seus clientes e que está na profissão que ama. Não é à toa que Sandra é uma das advogadas mais respeitadas do país e que se tornou um modelo de inspiração para tantas brasileiras. “A mulher, ainda mais do que o homem, precisa se planejar bem. Eis um dos principais desafios da vida moderna. Somos mães, funcionárias, líderes, esposas, namoradas, donas de casa e mais uma infinidade de possibilidades. No entanto, para uma vida saudável física e mentalmente, é preciso equilibrar tudo isso e não se tornar escrava da profissão, ou sentir culpa por momentos merecidos de lazer e zelo com sua vida pessoal”.
APRAS EM AÇÃO Sandra afirma que a participação das mulheres em cargos de comando ainda é lenta, mas que elas chegarão ao topo em pouco tempo. Segundo ela, a mulher precisa entender que é tão capaz quanto o homem em qualquer área de atuação, mas que algumas desconhecem a sua própria capacidade e seu talento. Mas a advogada diz que não basta a motivação para empreender.
“Ainda é preciso coragem e disposição para encarar barreiras sociais e econômicas. Além do desafio de abrir o próprio negócio, as mulheres empreendedoras precisam lidar com preconceito, desrespeito, desigualdade e desconfiança”.
Para as mulheres que se deparam com um ambiente de negócios majoritariamente masculino, ela aconselha conversar com outras líderes para buscar inspiração na história de luta delas, além de buscar conhecer as próprias habilidades, melhorandoas, encontrando as falhas e procurando corrigi-
Dra. Sandra Comodaro Sócia da Nelson Wilians & Advogados Associados
las, sempre se avaliando e executando suas funções da melhor maneira possível. “Não tema nunca a possibilidade de arriscar e inovar, principalmente se estiver ocupando ou almejando uma posição de liderança. Afinal de contas, o preconceito termina onde acha a competência”, finaliza.
Conheça as outras mulheres que participaram do evento: Lílian Cristiane Cataneo (Executiva do Supermercado Ponto Verde e vice-presidente da Apras Regional Ponta Grossa) Dra Sandra Marchini Comodaro (Sócia-diretora da Nelson Willians & Advogados Associados) Giselle Suardi (Empreendedora e Apresentadora) Ana Lúcia Fontes (Presidente da Rede Mulher Empreendedora -RME) Maria de Fátima de Jesus (Vice-presidente da ABRAS e proprietária da Rede Quartetto - Tocantins) Patrícia Tressoldi (Gerente da TopView) Andrea Duca (Diretora da Gregory Moda) NadirMoreno(Executiva Presidente da UPS Brasil do LIDE Mulheres e da ABRAEC)
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ACADEMIA APRAS Projeto Encadeamento Produtivo Base Tecnológica e Negócios Digitais 2019-2021 Parceria Apras Sebrae
Empresas que fazem parte de Central de Negócios Buscando a Tecnologia Disponível e a Inovação!!! O Projeto “Encadeamento Produtivo: Base Tecnológica propensos a quebra e apresentou soluções diferenciadas e Negócios Digitais” lançado em 2019 na cidade de para tratamento de produtos de alto risco. Falou das Francisco Beltrão se reinventou e passou a ser realizado perdas comerciais, administrativas, na produção, área financeira e operacional, apresentando as melhores online devido à pandemia. No mês de julho os trabalhos online deram continuidade soluções. Deu continuidade nas outras aulas falando nos dias 16, 21 e 22 com o professor Lourenço Silva. O das perdas por departamento e processos estratégicos professor tem uma experiência de mais de 25 anos no para prevenir e diminuir as perdas. setor e, com toda a sua bagagem, ministrou a matéria Com o curso, a Apras conseguiu auxiliar os empresários de Gestão de Prevenção de Perdas para um grupo de de pequenas empresas a ganharem eficiência na produtividade e gestão; capacitar mais gestores para mais de 60 empresários e seus colaboradores de loja. O professor Lourenço trabalhou assuntos básicos como trabalhar com competência e também a inovação nos as principais causas de quebras, os produtos mais negócios com a transformação digital.
Comitê de Recursos Humanos: A Apras – Associação de Supermercados do Paraná deu continuidade ao trabalho do Comitê de Recursos Humanos e realizou a 2ª Reunião online do Comitê, com o tema: “SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL DOS PROFISSIONAIS DO SETOR”. Com o objetivo de esclarecer sobre a saúde de profissionais que trabalham em linha de frente no setor comercial e seus líderes, a reunião abordou os problemas físicos e emocionais que têm prejudicado os profissionais no trabalho e que precisam ser conhecidos, além de fazer orientações sobre a transmissão do COVID-19 e os cuidados necessários. A reunião teve como moderadora a Gerente de RH da Rede Condor, Charmoniks Heuer, que intensificou a importância do RH neste tempo de crise. O evento contou também com o auxílio do Médico Perito Judicial Psiquiatra, Dr. Carlos Augusto de Loyola, que
Dr. Fernando Luiz Rodrigues (Advogado Trabalhista Supermercados)
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explanou sobre as doenças psíquicas e emocionais mais vivenciadas neste tempo de Pandemia, em especial a depressão e doenças mais comuns que surgiram com maior intensidade em época de pandemia. Outro participante foi o médico infectologista, Dr. Luiz Jorge Moreira Neto, que sanou as principais dúvidas sobre COVID-19 (transmissão e cuidados), além de esclarecer sobre o momento correto que o funcionário deve ser afastado e quando deve retornar. Ele também explicou sobre o tempo de afastamento e sobre os exames que têm de fato validade. Já o advogado trabalhista, Dr. Fernando Luiz Rodrigues apresentou os novos decretos e leis, mantendo os associados todos alertas. A gerente da Acadeia Apras fez o encerramento da reunião e colocou os professores à disposição dos associados para tirar dúvidas.
Dr. Luiz Jorge Moreira Neto (Médico Infectologista)
ACADEMIA APRAS O novo consumidor e os impactos no varejo Se a tendência nos últimos anos já trazia um consumidor mais empoderado, a pandemia acelerou este processo e fez os varejistas brasileiros se reinventarem para um modelo de negócio que coloca o consumidor no centro das suas decisões. Novos valores foram incorporados aos fatores de escolha de produtos e do ponto de venda. Mais do que preço baixo, a população exige segurança, higiene, limpeza e humanização da empresa, tanto no atendimento quanto no seu cuidado com a sociedade. Em palestra online realizada pela Apras (Associação Paranaense de Supermercados) no dia 17 de junho, a especialista em comportamento do consumidor, Fátima Merlin – sócia fundadora e diretora da Connect Shopper – destacou a necessidade de os varejistas conhecerem o seu consumidor para se manterem competitivos no mercado. “A pandemia trouxe outras necessidades, que vão se perpetuar por um bom tempo, e o varejista precisa colocar o shopper (comprador) no centro de suas decisões. Para isso, deve conhecer os valores, hábitos e comportamento do consumidor brasileiro e qual o impacto disso no varejo”. Esta mudança de cenário repentina fez os supermercados correrem contra o tempo para se adaptarem e tranquilizarem a população e os colaboradores. “Vivemos um momento diferente, mas estamos nos reinventando, buscando novas ferramentas e se arriscando. O varejista possui uma característica empreendedora e inovadora e, neste momento, mostrou coragem para fazer mais e diferente”, disse o diretor da Apras e do Condor Super Center, Maurício Bendixen. Muitas coisas mudaram, principalmente o comportamento do consumidor. Além de exigir medidas de prevenção ao Covid-19, ele também passou a buscar marcas e empresas que representassem os seus valores.
Palestrante: Fátima Merlin (Sócia Fundadora e Dir.Connect Shopper)
“Muitos varejistas passaram a explorar a colaboração, a segurança e o cuidado com a sociedade, pois são demandas do próprio consumidor. E esses valores vão se fortalecer ainda mais com o tempo, fazendo as empresas se tornarem mais humanizadas”, afirmou Fátima. Nesta busca pela humanização, as empresas tiveram ainda que aliar esta necessidade à tecnologia, que se tornou uma importante ferramenta para conhecer o cliente e criar ações personalizadas de acordo com o perfil de cada um. Segundo Fátima, a tecnologia unida à informação é a dica do momento. “Qualidade, atendimento e preço nos dias de hoje é commoditie. Já a informação é o novo petróleo. O segredo é utilizar a tecnologia como um meio para melhorar a experiência de compras do consumidor”. Em relação ao momento atual, Fátima acrescentou que não concorda com a utilização do termo o “novo normal”, pois o Brasil é diferente do restante dos países e é muito diversificado. “O novo normal no Brasil é muito subjetivo e não devemos generalizar, pois em cada lugar do país temos realidades e hábitos diferentes”, completou. Por isso, é necessário não achar que todos se comportam da mesma maneira. Cada um pode responder de uma forma, mas alguns pontos se tornaram consenso para a maioria dos brasileiros. Um destes pontos é a busca por uma experiência de compras mais rápida, prática e conveniente. Essas características estão moldando o varejo para um ambiente sem obstáculos, com corredores largos, comunicação visual mais eficiente e um design e exposição projetados de acordo com a maneira que o consumidor costuma comprar.
Moderador: Mauricio Bendixen (Dir. de Operações Rede Condor)
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APRAS EM AÇÃO
As Mudanças de Relacionamento com clientes e sua fidelização A mudança no comportamento de clientes é algo que está incomodando a todos os empresários e gestores do varejo, por isso, a APRAS realizou no dia 29 de julho uma palestra online com o diretor presidente da Prodeg, Marco Andrade, que ministrou a palestra. Como moderadora, o evento contou com a participação da consultora e mestre em comportamento do consumidor, Samanta Puglia. Também participaram da palestra os diretores da Apras e empresários do Arlei Luiz Camilo (proprietário dos Supermercados Camilo - Mandaguaçu), o Nelvir Rickli Jr. (proprietário do Supermercado Rickli - Carambeí) e o Bruno Marcos Radunz (diretor dos Supermercados Allmayer – Toledo). O palestrante Marco Andrade é administrador, consultor certificado em investigação, especialista e consultor de Sistemas de Compliance. Com experiência de 30 anos atuando junto à estrutura de gestão das empresas, apoiando o andamento dos projetos (governança e compliance), bem como junto às lideranças da empresa. Ele afirmou aos participantes que, a crise não é o início de todas as mudanças no comportamento dos clientes, pois muitos já não
Palestrante: Marco Andrade (Diretor Pres. Prodeg)
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estavam sendo cuidados devidamente e o fato é que clientes já estavam sendo perdidos pelo varejo. Ele complementou que “é imperdoável ter uma perda na imagem da empresa causada pela falta de boa operação nas lojas”. Samanta dirigiu as perguntas aos diretores da Apras, questionando sobre as ações que foram tomadas pelos empresários para não perder seus clientes neste momento de crise. Arlei Camilo, que possui 5 lojas na região, disse que uma das ações que fez com grande êxito foi trabalhar em cima das rupturas, pois o cliente precisa encontrar o que precisa. Bruno Marcos focou em ações que foram tomadas junto à equipe. “Preparamos a equipe para que houvesse agilidade”, lembrando que muitas ações tiveram que ser tomadas de forma muito rápida e em pouco tempo, mas que se tornaram ágeis com uma equipe bem preparada. Nelvir Rickli Jr. falou do grande cuidado com a segurança dos produtos e principalmente a segurança física para atender os clientes, que inclusive vêm diretamente da estrada e param na sua loja. Ele deixou muito claro que a responsabilidade com a saúde dos clientes foi seu grande diferencial.
Moderador: Samanta Puglia (Consultora e Mestre em Comport. Consumidor)
ACADEMIA APRAS
Cursos de Gestão: Curso Formação de Gestores do Varejo Turma Maringá – T50 O Curso de Formação de Gestores da Academia da Apras que deu início em 2019 na cidade de Maringá T50 concluiu seu curso no dia 25 junho de 2020 com as aulas de Gestão Operacional online, ministrada pelo professor Christian Nogarotto. Os alunos optaram por concluir o curso online e tiveram uma nova experiência, onde o professor não ministrou teoria, mas sim uma aula prática que envolvia controle e
cálculo de controladoria. Os alunos que se formaram são dos supermercados da região noroeste do estado e são de diversas cidades. Viajaram durante 1 ano para Maringá para assistir aula mensal o dia todo. A vontade de aprender e a troca com outros supermercadistas foi o que incentivou aos empresários a cumprir a carga horária do curso que é de 100 horas/aula.
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NOVIDADE NAS GONDOLAS
Pilão lança linha Cafeteria e leva novas experiências para dentro dos lares brasileiros Pilão inova mais uma vez com o lançamento de “Pilão Cafeteria”, a nova linha de café torrado e moído de qualidade superior que promove a experiência de degustar o café da cafeteria dentro da sua própria casa. A produção de Pilão Cafeteria se diferencia dos cafés tradicionais por ter uma torra mais lenta com nível de moagem média. Com embalagem moderna e empacotamento a vácuo que preserva ainda mais o sabor, a nova linha de Pilão está disponível em dois blends: Pilão Cafeteria Coado e Pilão Cafeteria Espresso. As duas apresentações trazem como principal diferencial a seleção de grãos especiais, com destaque para as peculiaridades do grão arábica, que predomina na mixagem com grãos robusta e promove aroma e doçura ainda mais intensos.
Pão de Queijo é a novidade Copacol que vai cooperar com a praticidade do seu dia a dia A Copacol está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. As refeições em família sempre têm um gostinho especial quando contam com a marca que Coopera Sempre. São mais de 160 produtos disponíveis nas gôndolas que agradam aos mais diversos paladares. Agora para fazer parte também do café ou do lanche dos consumidores, a Copacol lança uma novidade para lá de especial, o Pão de Queijo. “A ideia de oferecer o pão de queijo em nosso portfólio vai de encontro a um estudo realizado pelas equipes de Pesquisa e Desenvolvimento e Marketing, por meio de pesquisas qualitativas e quantitativas realizadas durante o projeto de reposicionamento da marca Copacol onde percebeu-se a oportunidade de ampliar o portifólio de produtos que ofereçam praticidade e muito sabor”, explica o gerente de marketing, Alessandro Guerra. Embora seja conhecido como uma iguaria mineira, o pão de queijo já se tornou uma paixão nacional e agora também terá a qualidade e o sabor da Copacol. Crocante por fora e macio por dentro, a novidade terá duas opções para os consumidores em embalagens de 375 gramas e 900 gramas na versão tradicional. “Este produto será inserido na nossa linha de produtos de revendas que hoje tem 45 itens disponíveis para venda. Além de saboroso, o pão de queijo é muito prático e fica pronto para consumo em questão de minutos tanto na air fryer, forno elétrico ou convencional, ideal para receber visitas que venham atrás de um bom papo e de um maravilhoso pão de queijo, sempre quentinho e macio! O pão de queijo é mais uma prova de que a Copacol coopera com a praticidade dos seus clientes todos os dias”, detalha Guerra.
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*Fonte: Monitor Global de Cooperativas, da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).
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